Revista Foto Mais1

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Fotomais Ed. 1 - R$ 8,90 FOTO mais! para fotografar melhor Primeiros passos Aprenda tudo sobre enquadramento, composição, foco e profundidade de campo Saiba para que servem os principais botões da câmera semiprofissional Como escolher Conheça as diferenças entre câmeras analógicas, compactas, semi e profissionais dicas • truques • técnicas • equipamentos Modo de usar 50 dicas e tirar o máximo proveito de sua câmera digital revista de fotografia prática, divertida e sem complicação! Empreendedorismo Como ganhar dinheiro com fotografia Edição de lançamento FOTO mais!

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para fotografar melhor

Primeiros passosAprenda tudo sobre enquadramento, composição, foco e profundidade de campo

Saiba para que servem os principais

botões da câmera semiprofissional

Como escolher

Conheça as diferenças entre

câmeras analógicas, compactas, semi e

profissionais

dicas • truques • técnicas • equipamentos

Modo de usar

50 dicas e tirar o máximo proveito de sua câmera digital

revista de fotografia prática, divertida e sem complicação!

Empreendedorismo Como ganhar dinheiro com fotografia

Edição de lançamento

foto

mais!

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Editorial

sumário

O que é Conheça os principais conceitos que norteiam a técnica fotográfica

Raio x Saiba o que é e para que servem os principais botões da câmera

Tipos de câmeras Compacta, analógica, semiprofissional ou profissional? Qual a mais indicada para você?

50 dicas Confira as sugestões de especialistas para fotografar melhor

Guia de compras: câmeras Veja os principais modelos de câmeras disponíveis no mercado

Guia de compras: acessórios Fique por dentro dos lançamentos de acessórios

Lente empreendedora Como ganhar dinheiro com fotografia

Ensaio Câmeras compactas também rendem belas fotos

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Revista desenvolvida porwww.ecoeditorial.com.br

Diretora de Redação: Ana VasconcelosRedação: Juliana Lanzuolo, Olívia Freitas e Vanessa PrataDesign e Diagramação: Patrícia Andrioli

A ECO Editorial, CNPJ 04.146.546/0001-06, que criou e produziu esta publicação, tem inteira responsabilidade sobre seu conteúdo. E-mail: [email protected]

Tiragem: 15.000 exemplaresimpressos na gráfica Vox

Araken Perez e Cecília Bari

Você gosta de fotografia, mas ainda se sente meio

perdido em meio a tantas informações como megapixels, velo-

cidade do obturador, abertura do diafragma, profundidade de

campo e outros conceitos? Então esta edição de lançamento de

Fotomais é para você, que utiliza câmera compactas digitais ou

está migrando para semiprofissionais.

Entrevistamos diversos profissionais da área de fotografia para

trazer até você 50 dicas para melhorar suas fotos, além de explicar,

de forma clara e didática, os principais conceitos que norteiam a

técnica fotográfica e as diferenças entre os tipos de câmera. Con-

fira também as seções Guia de Compras, com sugestões de equi-

pamentos e acessórios fotográficos, e Raio x, em que dissecamos

os principais botões de uma câmera semiprofissional. E se você

já é um fotógrafo amador e quer começar a ganhar dinheiro com

fotografia, não deixe de ler o artigo Lente Empreendedora.

Boa leitura e boas fotos!

A redação

[email protected]

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o quE é

Fotografia sem segredosConheça os principais conceitos por trás da técnica fotográfica

fotografar não é só sair por aí cli-cando, sem imaginar como ficará a foto. “Há uma grande diferença entre o fotó-grafo que clica apostando em ‘acidentes fotográficos’ e o fotografo consciente, que pensa, raciocina, planeja sua foto e consegue pré-visualizar seu resultado”, comenta Enio Leite, diretor da Focus Es-cola de Fotografia e autor do livro Foto-grafia Digital – Aprendendo a Fotografar com Qualidade (Ed. Viena, R$ 13,90).

Além de dominar as principais técnicas, é importante que o fotógra-fo tenha em mente o quer transmitir com a imagem: “A fotografia informa e evoca lembranças, consegue provo-car sensações e comunicar pontos de vista. É isso que deve ser explorado

por quem está fotografando, pois aí reside o ‘segredo’ para uma fotografia forte, memorável, impactante”, afir-ma Sylvia Sanchez, professora na Es-cola Panamericana de Arte e sócia da empresa Aiye Design e Fotografia.

Os conceitos referentes à técnica fotográfica são os mesmos tanto para câmeras compactas como para câme-ras semiprofissionais ou profissionais. A diferença é que a maioria das câme-ras compactas não dispõe de meios para ajustar manualmente a abertura do diafragma e a velocidade do obtura-dor nem permite a troca de lentes, mas mesmo com elas é possível fazer belas fotos. Conheça os principais conceitos e fotografe cada vez melhor!

Linha do tempo da fotografiaO inventor e artista italiano Leonardo da Vinci comprova cientificamente o princípio da câmera escura, precursora das câmeras fotográficas, a partir das observações feitas por Platão em 375 a.C.

O professor alemão Johann Heinrich Schulze constata acidentalmente que a luz provoca o escurecimento do nitrato de prata. Em meados do século seguinte, associada à câmera escura, essa descoberta fornece a tecnologia básica para o desenvolvimento da fotografia.

O físico francês Joseph Nicéphore Niépce produz a primeira imagem fotográfica, colocando uma placa sensibilizada com betume da judeia dentro de uma câmara escura com orifício para exposição à luz, processo que levou, na época, oito horas.

O pintor francês Louis Daguerre utiliza placas de cobre cobertas com sais de prata para captar imagens, que podem se tornar visíveis ao serem expostas ao vapor de mercúrio. Isso o leva a inventar, em 1839, o daguerreótipo, câmera que produz imagens com 30 minutos de exposição.

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Vocêsabia?O termo fotografia vem das palavras gregas phos – que significa luz – e graphein – que significa desenhar, sulcar, registrar. Fotografia é a técnica de criação de imagens através do registro da incidência da luz sobre as superfícies e da fixação desse registro num suporte físico (filme, papel, sensor).

O físico britânico William Henry Fox Talbot cria uma base de papel emulsionada com sais de prata que registra uma imagem em negativo. A partir dela é possível produzir cópias positivas. Esse processo, chamado de calótipo e patenteado em 1841, é mais barato do que o de Daguerre, tornando a fotografia mais acessível e mais presente na vida das pessoas.

Chega ao Rio de Janeiro o primeiro daguerreótipo trazido por Abade Compte. Segundo o Jornal carioca “Diário do Comércio” de 16/01/1840, a primeira imagem do Largo do Paço foi registrada em menos de 9 minutos.

1839 - 1840 1840 1851O escultor britânico Frederick Scott Archer desenvolve o processo chamado de colódio úmido, negativo feito sobre placas de vidro sensibilizadas com uma solução de nitrocelulose com álcool e éter. O processo é 20 vezes mais rápido que os anteriores.

1851O médico britânico Richard Maddox cria as chapas secas de gelatina com sais de prata em substituição ao colódio úmido. Fabricadas em larga escala a partir de 1878, marcam o início da fotografia moderna.

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o quE é O que é abertura do diafragma?O diafragma é o dispositivo pelo qual a luz entra na câmera. Ele tem funcionamento similar à pupila humana: pode abrir ou fechar. Quando o diafragma está bastante aberto, tem-se pouca profundidade de campo – ou seja, apenas uma pequena parte da imagem fica nítida (lembre-se de quando você vai ao oftalmologista e dilata a pupila: seu olho faz foco num ponto e tudo ao redor fica desfocado – é o mesmo que acontece quando o diafragma da câmera está bem aberto). É desse modo que é possível desfocar o fundo da foto, porém nem todas as câmeras compactas permitem abrir muito o diafragma. A abertura do diafragma é medida em números f, que são escritos desta forma: f/2.1, f/5.6, f/22 etc., sendo que, quanto maior a abertura, menor é o número.

Luz e sombraComo a fotografia é a “escrita com a luz”, dependendo do

tipo de luz que é usado numa foto, pode-se ter um clima mais dramático ou mais suave, mais alegre ou mais triste.

A sombra é fundamental para dar contorno e volume para uma imagem e trabalhar com efeitos de contraste, além de poder ser usada para “esconder” coisas que não se quer que apareçam na foto.

Relacionado ao conceito de luz e sombra está o conceito de fotometria, que é a medição e o controle da quantidade de luz que irá entrar na câmera para registrar uma determinada imagem. Por meio da fotometria pode-se decidir se a imagem ficará mais clara ou mais escura – alterando assim a sensação transmitida por cada foto (por exemplo: é possível escurecer uma imagem feita durante o dia, de modo que pareça fim de tarde, assim como é possível clarear uma foto feita num fim de tarde, fazendo parecer que a foto foi feita num momento em que havia muita luz).

Para trabalhar em situações com mais ou menos luz no ambiente, podemos usar recursos como abertura do diafrag-ma (que permite mais ou menos entrada de luz) e velocidade do obturador (que faz com que o sensor fique exposto à luz por mais ou menos tempo), nas câmeras semiprofissionais e profissionais, ajuste do ISO (sensibilidade do sensor, sendo que um ISO mais alto permite registrar cenas mesmo em con-dições de pouca luz), disponível mesmo nas compactas, além do uso do flash e da seleção das cenas já programadas das câmeras, como o modo crepúsculo ou noite, por exemplo.

A foto da esquerda foi feita com ISO 200, produzindo uma imagem sem ruído (a qualidade da imagem é boa). Porém, com o ISO baixo, a câmera precisa de muita luz, abrindo o diafragma o máximo possível e diminuindo a velocidade do obturador. Assim, a câmera registra o leve movimento das mãos – o que provoca a sensação de borrado presente na foto. A imagem da direita foi feita com ISO 1200 e está congelada, mas a qualidade não é tão boa (a aparência é mais grosseira). Numa situação de pouca

luz, para conseguir uma imagem com boa qualidade (ISO mais baixo) e sem nada borrado, o ideal é apoiar a câmera num tripé ou em qualquer outro suporte fixo, desde que o assunto também esteja parado.

Publicada a primeira fotografia pela imprensa, na capa do jornal Daily Herald, de Nova York (EUA). Início da utilização da emulsão à base de gelatina, que mantinha sua sensibilidade mesmo depois de seca, podendo ser aplicada em suportes flexíveis. Com isso, o advento do filme em rolo revolucionou a fotografia, tornado-as simples e acessíveis a milhões de amadores.

O norte-americano George Eastman desenvolve a primeira câmera portátil, a Kodak, vendida com um filme em rolo de papel para tirar 100 fotografias. O lema da Eastman é “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”.

Os franceses Auguste e Louis Lumière, pais do cinema, introduzem o autochrome, o primeiro processo fotográfico colorido.

A Kodak introduz o Kodacolor, negativo colorido que permite a confecção de cópias em cores. Em 20 anos, torna-se o filme mais popular entre os fotógrafos amadores.

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Foco e profundidade de campoFoco é o ponto mais nítido de uma imagem. Quando se

ajusta o foco num determinado ponto do quadro, tudo o que estiver no mesmo plano desse ponto também estará focali-zado (muito nítido).

Associado à noção de foco está o conceito de profundi-dade de campo – que é a área nítida numa imagem. O foco existe apenas em um único plano. Porém, pode haver niti-dez em uma parte da imagem para frente e para trás do pla-no onde está o foco. Essa área nítida pode ser maior (quando tudo o que está na imagem parece nítido) ou pode ser me-nor (quando o fundo ou a frente fica desfocado). Nesses ca-sos temos, respectivamente, muita profundidade de campo e pouca profundidade de campo.

Ao produzir uma foto, o fotógrafo pode escolher se quer tudo nítido ou uma parte nítida e outra desfocada, contro-lando isso por meio da abertura do diafragma. As câmeras compactas, nas quais não é possível ajustar manualmente o diafragma, trazem alguns modos programados que prio-rizam uma maior ou menor abertura. O modo retrato ten-de a desfocar o fundo, já o modo paisagem mantém tudo em foco. O modo macro permite foco num objeto que está muito próximo de você, resultando numa profundidade de campo muito pequena.

O modo macro permite foco num objeto muito próximo do fotógrafo, dando a sensação de ampliação desse objeto. Porém, esse modo tem uma profundidade de campo muito pequena. Assim, quase tudo o que estiver para frente e para trás do plano de foco não ficará nítido.

ComposiçãoComposição é a organização dos elemen-

tos dentro do quadro. É a decisão, por exem-plo, sobre colocar um determinado objeto ou pessoa no centro da foto, no canto ou na parte superior. Envolve também outros conceitos como diagonais, formas geométricas, pers-pectiva, texturas e equilíbrio. A composição é fundamental para uma fotografia: é por meio dela que o fotógrafo consegue organizar o olhar de quem vai ver a imagem, destacando os elementos mais importantes e conduzindo o olho pelos vários elementos presentes na imagem, provocando sensações.

A diagonal formada pela ponte conduz o olho até o sol, cujo reflexo na água se estende até a extremidade inferior. É uma composição que leva o olho a

percorrer a imagem, o que a torna interessante. Valeria a pena ter esperado um pouco mais para

que o barquinho chegasse bem no meio, entre o sol e a ponte, onde ganharia mais destaque,

e o horizonte poderia estar um pouco mais para baixo, de modo

a agregar tensão visual à imagem (a força que uma imagem tem de

atrair o olhar e reter seu interesse).

O norte-americano Edwin Land desenvolve a câmera Polaroid, que tira fotos instantâneas em preto e branco.

Em janeiro, a Kodak pede concordata. O império de seu fundador George Eastman, apesar de ter inventado a primeira câmera digital em 1957, não acreditou que a corrida pela fotografia digital seria rápida e que dizimaria aqueles que não estivessem tecnologicamente atualizados.

Steve Sasson, em seu laboratório na Eastman Kodak Company, cria o que se considera hoje a primeira câmera digital do mundo. Porém, a ideia não vingou, pois provavelmente a possibilidade de se fazer fotografia sem filme não deve ter animado os executivos da maior fabricante de filmes, papéis e produtos químicos para fotografia da época.

1948 1975 Década de 90Intensifica-se o uso das câmeras digitais, principalmente no fotojornalismo e na publicidade. Aparecimentos de diversos modelos avançados de câmeras digitais: SinarScitex, PhaseOne, Dicomed, Kodak/Nikon, Canon, Epson etc.

2012

Foto

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O que é velocidade do obturador?O obturador é uma espécie de cortina que fica na frente do sensor. Quando o disparador é acionado, essa cortina se abre, para que a luz que entra pela lente chegue até o sensor, e depois é automaticamente fechada. A velocidade do obturador, medida em segundos ou frações de segundos, corresponde ao tempo que o obturador fica aberto para que a luz da cena chegue até o sensor e o sensibilize, registrando assim a imagem.

Dica de leituraFotografia Digital – Aprendendo a fotografar com qualidadeAutor: Enio Leite. Editora: Viena. Preço médio: R$ 13,90Onde encontrar: www.editoraviena.com.br

MovimentoMais um conceito é o de movimento

(borrado x congelado). O fotógrafo pode escolher se quer congelar uma cena ou se quer incorporar à imagem certo movimen-to traduzido visualmente com o borrado. É possível ter uma imagem inteira conge-lada ou inteira borrada (quando o fotógra-fo mexe a câmera enquanto fotografa ou quando todos os assuntos fotografados estão em movimento) ou ainda parte da imagem congelada e parte borrada (quan-do, por exemplo, alguns assuntos estão parados e outros estão em movimento).

Geralmente esses efeitos são obtidos controlando-se a velocidade do obturador (velocidades mais baixas, como 1/30, bor-ram o movimento e velocidades mais al-tas, como 1/250, congelam), mas algumas câmeras compactas podem oferecer recur-sos como o modo “esporte”, que congela o assunto fotografado .

o quE é

Velocidades mais baixas do obturador borram a imagem, dando a ideia de movimento

Enquadramento Enquadramento é a escolha do que se vai

colocar dentro do quadro, ou seja, dentro do retângulo que é a fotografia. Podemos ter en-quadramentos abertos – quando o fotógrafo escolhe mostrar muito da cena – ou enquadra-mentos mais fechados – quando o fotógrafo de-cide mostrar apenas um detalhe da cena.

Se você vai fotografar alguém num parque, por exemplo, pode optar por mostrar a pessoa relativamente pequena e um pedaço grande do parque (enquadramento aberto, que serve para mostrar o lugar onde a pessoa estava), ou pode optar por preencher o quadro principalmente com a pessoa, mostrando pouco do parque (en-quadramento fechado, que mostra bem o rosto, mas que pouco fala sobre o lugar). Esses enqua-dramentos são obtidos aproximando ou afas-tando a câmera do assunto fotografado e com os recursos de zoom.

A pessoa está bem encaixada no fundo: entre a rocha e as árvores (e não na frente de uma ou de outra) e sua cabeça não coincide com a linha da água. Porém, na foto de cima há muito espaço na frente preenchido apenas com areia, sem nenhuma informação relevante. O enquadramento da foto abaixo é mais interessante, com o corte logo depois dos pés.

Foto

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raio x

Botão verdeReinicia os valores de Program, Shift, Assistente de Imagem, Equilíbrio do Branco, Temperatura da Cor, Cor da Tela, Temporizador, Flash EV, Seleção de AF (quando acionada, a área do foco é novamente movida para o centro) ou compensação da exposição em funções individuais do menu.

Disco de seleçãoAjusta o valor de abertura ou velocidade do obturador em alguns modos de fotografia e altera o tamanho da área do foco.

Tampa para suporte de flash

Suporte de flash

Flash embutido

Alto-falante

Botão para ejetar o flash

PARE de se perguntar para que servem tantos botões e o que acontece se apertar aqui ou mexer ali. Escolhemos o mo-delo semiprofissional da Sam-sung (NX11) para detalhar cada função da câmera. Assim, você pode conhecer melhor esse tipo de equipamento e extrair o me-lhor dele em suas fotos.

Microfone

Botão de acionamento

de lente

Luz de auxílio do AF timer

Chave liga/desliga

Obturador

Lente

Anel de zoom

Anel de foco

Para que serve esse botão?

Disco de seleção de modo A câmera reconhece as condições ambientais e ajusta automaticamente os fatores que contribuem para exposição, como velocidade do obturador, valor da abertura, medição, equilíbrio do branco e compensação da exposição.p Modo Programa - A câmera ajusta automaticamente a velocidade do obturador A Modo Prioridade de AberturaS Modo Prioridade do Obturadorm Modo Manual Modo Prioridade da Lente Modo som e imagem Modo Panorama Modo Cena Modo Filme

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tipos dE câmEras

os preços variam muito e os re-cursos também são capazes de confundir na hora comprar uma câmera fotográ-fica. “Antes de bater o martelo é preci-so ter clareza de seus objetivos com o equipamento. Que tipo de imagem você pretende obter para, então, estabelecer quais recursos serão imprescindíveis ao seu equipamento. Em seguida, alinhe es-ses fatores também ao quanto você pre-tende investir”, alerta Leonardo Botelho, especialista de produto da Nikkon.

Ao migrar do modelo compacto para o semiprofissional, por exemplo, há uma série de ganhos. “A velocidade do dispa-ro aumenta, assim você pode capturar mais de uma imagem por segundo. A faixa de ISO também aumenta e é pos-

Faça a escolha certaAntes de comprar a sua câmera, fique atento aos valores e, sobretudo, procure adequar a sua necessidade ao produto que procura

sível fotografar em baixa luminosidade. Você poderá ainda usar acessórios como lentes e filtros, além de capturar imagens em movimento”, explica Wagner Battis-tel, gerente de vendas do mercado cor-porativo da Nikkon.

Já com a câmera profissional, am-bos explicam que a capacidade de pro-cessamento aumenta, o que influencia diretamente na qualidade de imagem e de vídeos produzidos. “O fotógrafo que atua em jornal ou revista consegue, por exemplo, alinhar o perfil de cor da câmera com o da publicação”, comple-menta Leonardo.

Sobre os modelos analógicos, os especialistas quebram a crença de que sejam defasados. “Pelo contrário, o apa-

relho não limita a tecnologia a ser em-pregada e ela pode ter até mais recursos do que algumas digitais. O digital passou na frente por conta da necessidade de mercado em que muitos profissionais têm demandas quase que instantâneas, quando as fotos precisam chegar rapi-damente ao jornal, à revista. No entan-to, há fotógrafos que preferem o tom artístico que a analógica permite, desde a nostalgia da revelação até a saturação de cor, que é peculiar do equipamento e que funciona muito bem para fotos de arquitetura ou de vegetação, nas quais os tons têm mesmo que se destacar”, comenta Leonardo.

Compare alguns modelos e o que eles oferecem:

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fM10

14 x 8,6 x 5,1 cm

417 g

câmera sLr analógica 35 mm versátil e robusta.sistema de fotometria com medidor de ponderação central para fotos com excelente exposição. Visor Led embutido, fotômetro +, 0 e -

Não possui sensor de af.Não compatível com as lentes da série g (mais recentes)

aplicável à lente

sim

sim

n/a

r$ 1.399 - kit: fM10 (corpo) + lente Nikkor 35-70mm f/3.5-4.8

MV 800

92 x 56,2 x 18,3 mm

120 g

Visor flip touchscreen Lcd de 3” e lente de 26 mm. gravação de vídeo Hd (720p) com ZNr (redução do ruído de zoom), que ajusta e otimiza o som automaticamente. Zoom óptico de 5x e zoom digital de 3x. disparo automático no momento do sorriso. filtro inteligente (permite tornar a foto mais “divertida”. exemplo: o filtro de desenho animado torna a imagem parecida com a de uma cena de filme). Funny Face (permite dobrar, esticar ou deformar as imagens da foto). Quadro Mágico (12 opções que permitem criar imagens que expressam o humor ou a personalidade do usuário. Exemplos: arte na parede, filme antigo, lua cheia, entre outros). smart auto (reconhecimento inteligente de cenas, que identifica as condições do ambiente e ajusta a imagem automaticamente a um dos modos pré-configurados - paisagem a retrato)duplo estabilizador digital de imagem (proporciona imagens mais nítidas, independentemente da condição de luz)BeautyShot (permite que o usuário “retoque” a face da pessoa fotografada) editor de fotos (permite que as imagens sejam alteradas ou corrigidas no próprio visor da câmera)Memória interna: 10 MBcompatível com cartão microsd (até 2 gB) e cartão microsdHc (até 32 gB) câmeras compactas não permitem troca de lentes nem oferecem controles manuais de abertura e velocidade

Não

Não

Não

16.1

r$ 1099

d 7000

13,2 x 10,3 x 7,7 cm

690 g

câmera d-sLr de sensor cMos formato dX, 39 pontos de af, corpo construído em liga de magnésio, disparo contínuo de 6 qps, grava vídeos em full Hd e entrada para microfone estéreo externo, duplo compartimento para cartão sd. flash embutido e suporte de comando sem fio para Speedlight remotos

indicador de histograma ou exposição não disponível em exibição ao vivo (live view) / gravação de filme

aplicável à lente

sim

sim

16.2

r$ 6.499d300s (corpo)

d4

16 x 15,6 x 9 cm

1,180 kg

câmera d-sLr de sensor cMos formato fX (full frame), 51 pontos de af sendo 15 tipo cruz e 11 compatível com f/8, corpo construído em liga de magnésio, disparo contínuo de 11qps, grava vídeos em full Hd, entrada estéreo para microfone e fone de ouvido independentes, duplo compartimento para cartão (cf + XQd)

aplicável à lente

sim

sim

16.2

sob consulta d4 (corpo)

ModeLo:

dimensões (L x a x p) (corpo):

peso (somente corpo, sem bateria):

fUNçÕes:

LiMitaçÕes:

perMite o Uso de fiLtro?

perMite troca de LeNte?

perMite Uso de acessÓrios?

defiNiçÃo eM piXeLs LiMite:

preço:

samsung MV 800

(compacta)

sLr analógica Nikon

d-sLrProfissional Nikon

d-sLrSemiprofissional Nikon

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50 dicas

Acerte no clique!Confira 50 dicas para fotografar melhor

seLecioNaMos UM tiMe de especialistas para tirar as principais dú-vidas dos iniciantes em fotografia e dar dicas para que você melhore cada vez mais sua técnica. Os profissionais convi-dados foram Enio Leite, diretor da Fo-cus Escola de Fotografia e autor do livro Fotografia Digital – Aprendendo a Foto-grafar com Qualidade, Sylvia Sanchez, professora da Escola Panamericana de

Arte e sócia da empresa Aiye Design e Fotografia, Wagner Battistel, gerente de vendas da Nikon, Fernando Santos, repórter fotográfico, Angelo Dimitre, fotógrafo e mestre em Educação, Arte e História da Cultura, Juca Rodrigues, fo-tógrafo e editor de fotografia da agên-cia IstoÉ, e Alex Mantesso, professor do IIF – Instituto Internacional de Fotogra-fia. Aprenda com eles!

Foto: Ana Vasconcelos

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PARA COMEÇAR

referênciasCONHECER FOtóGRAFOS CLáSSICOS, como Henri Cartier Bresson, Edward Weston, Enrst Haas, Man Ray,

Paul Strand, Ansel Adams, e brasileiros como Sebastião Sal-gado e Araquém Alcantara, é o primeiro passo que fará com que você enxergue a fotografia com outros olhos.

conteúdoCom relação à técnica, o fotógrafo pode controlar me-lhor o resultado das fotos selecionando o ISO, a aber-

tura e a velocidade mais adequados para cada situação. Mas nada disso terá efeito se o fotógrafo não tiver um BOM RE-CADO PARA tRANSMItIR com suas fotos. As informações contidas na imagem, como um gesto, um sorriso, a relação entre o primeiro plano e o fundo e o sincronismo de seus ele-mentos são tão importantes quanto a técnica.

Mais para o lado tIRE O ASSuNtO PRINCIPAL DO CENtRO DA FOtO. Ao colocá-lo mais para o canto (late-

rais, em cima e embaixo), ganhamos interesse visual, pois o olho tem que percorrer toda a imagem para chegar ao elemento mais destacado. Ou seja: quem está olhando a foto acaba dedicando mais tempo a ela. Quando o assun-to principal está no meio, o olho bate na foto, já “entende” do que se trata e deixa de dedicar atenção à imagem.

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olho no fundo!CuIDADO COM O FuNDO DA SuA FOtO. É pela fal-ta de atenção em relação ao fundo e como isso se rela-

ciona com o que está na frente que, por exemplo, as pessoas ganham “chifres” (troncos de árvores que dão a impressão de estar saindo da cabeça), narizes compridos etc.

sem confusãoENCAIXE O ASSuNtO PRINCIPAL NuMA PARtE MAIS NEutRA DO FuNDO. Se você tem um fundo

com muitas informações e coloca seu assunto principal na frente desse “amontoado de informações”, a imagem fica muito confusa. Para resolver isso, há duas opções: uma delas é desfocar o fundo. A outra é buscar uma parte que seja mais neutra, com menos informações, e posicionar o assunto prin-cipal na frente dessa parte mais limpa do fundo.

cuidado com as articulaçõesQuando fotografar pessoas, CuIDADO COM O Lu-GAR EM QuE CORtA A IMAGEM. Se fizer o corte nas

articulações, irá provocar a sensação de que as pessoas não têm uma parte do membro que não aparece na foto. Ex.: se você cortar a foto exatamente no cotovelo da pessoa, dará a sensação de que ela não tem o restante do braço. Se cortar a foto no meio do pescoço, dará a sensação de que fotografou apenas uma cabeça, arrancada de seu corpo. O ideal, nesse caso, é deixar aparecer pelo menos um pouquinho do ombro.

Modos programadosSe sua câmera possui os modos P, Av (ou A), tv (ou S), dê preferência para eles ao invés do modo automático

(normalmente o “quadradinho verde”) ou das cenas pré-pro-gramadas. Nesses modos, você tem MAIS AutONOMIA SO-

BRE AS CONFIGuRAçõES DA CâMERA, conseguindo escolher se vai deixar o fundo mais ou menos focado, se vai deixar a foto mais clara ou mais escura, se vai usar flash ou não etc. O modo Av ou A dá prioridade à abertura do diafragma, o modo tv ou S prioriza a velocidade, e o P é o modo Programado Automático, no qual a câmera mostra qual é a combinação de velocidade e de aber-tura do diafragma que ela está usando. Al-gumas câmeras permitem que o fotógrafo mude essa configuração até chegar à velo-cidade ou à abertura que deseja.

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olha a postura!Para obter boas fotos É PRECISO ADOtAR uMA

POStuRA ADEQuADA, A FIM DE EStABILIzAR A CâME-RA. Mesmo que você segure a câmera corretamente, a postura incorreta pode fazer com que o equipamento trepide. Então, permaneça ereto e firme para constituir uma boa base para a câmera. Ao fotografar com uma velocidade de obturador lenta, prenda a respiração para minimizar o movimento corporal.

armazenagem segura EVItE ARMAzENAR SuAS FOtOS NO SEu CAR-tãO DE MEMóRIA. Ele pode dar algum problema e

você perderá tudo. Ou, depois de um tempo, você terá tantas fotos no cartão que não conseguirá organizá-las de jeito ne-nhum. O ideal é: toda vez que fotografar, descarregue as fotos do cartão para o computador. Depois, coloque o cartão nova-mente na câmera e faça sua formatação (normalmente você encontra o comando de “formatar” no menu da câmera).

em focoPara fazer o foco, em primeiro lugar AJuStE O MODO DE FOCAGEM para: “no retângulo

central” (fuja dos modos de “foco múltiplo”, por exemplo). Escolha o assunto em que você quer o foco, aponte o meio da câmera para esse assunto e pressione o botão disparador até metade (sem apertá-lo até o final). Mantenha esse botão pressionado e mude a posição da câmera para, por exemplo, tirar o assunto principal do centro. Enquanto o botão dispa-rador estiver pressionado até a metade, o foco continuará no assunto em que você o havia colocado mesmo que ele não esteja mais no centro do quadro. Depois que a foto já estiver com o enquadramento que você deseja, aí sim, termine de pressionar o botão disparador para fazer a foto.

50 dicas

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10

FLASHflash de dia utilize o flash da câmera durante o dia quando for fo-tografar alguém que está com sombras inadequadas

no rosto (ex. sombras nos olhos, que deixam a pessoa “monstruo-sa”). O FLASH AJuDA A MAtAR SOMBRAS INDESEJADAS.

flash de noiteÀ noite, ou em situações de pouca luz, utILIzE O FLASH DA CâMERA PARA CONGELAR O MO-

VIMENtO DO QuE EStIVER NO PRIMEIRO PLANO (na frente) e para borrar o fundo – isso produz resultados visuais interessantes e fora do comum. Para fazer isso, você deve co-locar a câmera em algum modo noturno e colocar o flash no modo “on”. Quando fotografar, o que estiver mais próximo da câmera ficará congelado (ou quase) e o restante do quadro ficará em movimento. Isso funciona melhor ainda quando as coisas ou pessoas estão em movimento.

curto alcanceOS FLASHES DAS CâMERAS COMPAC-tAS GERALMENtE têM BAIXO ALCANCE

(cerca de 2 a 4 metros em média). Assim, não adianta usar o flash para fotografar shows ou paisagens noturnas. O assunto a ser fotografado deve estar próximo da câmera, aproximadamente a 1 m ou 1,5 m.

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Na foto acima, o flash iluminou apenas o que estava próximo da câmera, e o restante da imagem ficou mais escuro

Foto: Vanessa Prata

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Page 15: Revista Foto Mais1

CÂMERAS

• As câmeras coMpactas são mais portáteis (leves e peque-nas), menos resistentes, produzem imagens com qualidade um pouco inferior, têm o processamento um pouco mais len-to (você tem que esperar um pouco entre uma foto e outra) e possuem certo “atraso” entre o momento em que se aperta o botão disparador e o momento em que a foto é feita. Algumas compactas possuem poucas opções de ajustes, outras permi-tem uma gama maior.

• As câmeras seMiprofissioNais em geral permitem praticamente os mesmos tipos de ajustes que as câmeras profissionais, porém têm o corpo um pouco menos resis-tente e processamento de imagens um pouco mais lento (você tem que esperar um pouco mais entre uma foto e ou-tra). Em termos de qualidade de imagem, as câmeras semi-profissionais apresentam qualidade próxima à das câmeras profissionais – e bem superior à das compactas (principal-mente em situações de pouca luz).

• As câmeras profissioNais são mais resistentes, têm processamento mais rápido (a foto é feita no mesmo instante em que se aperta o botão disparador) e a qualidade da ima-gem gerada é bastante boa. tanto as câmeras semiprofissio-nais quanto as profissionais são DSLRs, ou seja, permitem a troca de lentes (o que agrega versatilidade, pois o fotógra-fo não fica preso ao “zoom” da câmera, como acontece nas compactas) e mostram no visor exatamente a mesma ima-gem que a lente está captando.

Compactas ou profissionais?CONHEçA OS tIPOS DE CâMERAS para comprar a que melhor se adapta ao que você precisa ou quer fotografar.

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Page 16: Revista Foto Mais1

a analógica ainda tem vez?A câmera de filme (analógica) é AINDA uSADA PARA tRABALHOS tÉCNICOS QuE REQuE-

REM QuALIDADE ELEVADA. O fotógrafo brasileiro Se-bastião Salgado, por exemplo, conhecido mundialmente, continua fotografando com câmera Leica analógica. A ana-lógica pode ser melhor em alguns aspectos, por apresentar um processo mais puro. Quanto à praticidade, a digital leva vantagem, pois não há filme a ser revelado nem cópias em papel, e o ISO pode ser trocado com um botão, ao passo que na analógica precisamos trocar o filme.

ZoomAs câmeras compactas não permitem a troca de lentes. Para se afastar ou se aproximar de um as-

sunto, o fotografo depende da capacidade de zoom da câme-ra. Nesse caso, é importante diferenciar o zOOM ótICO do zOOM DIGItAL. zoom ótico é aquele que é feito por meio de lentes dentro da própria câmera – é o zoom “bom”, que se pode usar sem medo. zoom digital é aquele que é feito por meio de um corte na imagem: a própria câmera “corta fora” um pedaço da foto, para provocar a sensação de aproxima-ção. Esse tipo de zoom deve ser evitado, pois compromete a qualidade final da imagem.

Rumo à semiprofissionalAntes de migrar da câmera compacta para a semi-profissional, considere não apenas o tipo de equi-

pamento, mas também o PORtFóLIO DE LENtES. O aces-sório determina a qualidade óptica da captura de imagem e a estabilidade.

VersatilidadeHá MODELOS DE LENtES QuE SE ENCAIXAM tANtO NA SEMIPROFISSIONAL COMO NA

PROFISSIONAL. Se você trocar de equipamento, poderá manter o acessório. Confira antes de comprar.

50 dicas

resoluçãoA resolução não está ligada à qualidade de ima-gem e sim ao tamanho (físico) que poderá dar sa-

ída de impressão. LEMBRE-SE DE AJuStAR O tAMANHO DOS ARQuIVOS DA CâMERA DIGItAL para o que você precisa. Se for só mandar as imagens por e-mail ou visuali-zar na tela do computador, elas podem estar em resolução mais baixa (VGA ou 1 megapixel, por exemplo). Para impri-mir as fotos, 2 MP é suficiente para uma foto 10 x 15 cm com qualidade fotográfica (300 dpi). Para imprimir acima desse tamanho, é necessário ajustar a câmera para tamanho e qualidade maiores. Se sua câmera faz fotos com até 12 me-gapixels, por exemplo, coloque nesse tamanho e a qualida-de em “máxima”. Caberão menos fotos no cartão, mas você terá a certeza de que conseguirá imprimir qualquer uma das imagens em diversos tamanhos.

a tabela abaixo mostra a relação entre resolução x tama-nhos de impressão*.

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MODOS DE CENA

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*tamanho padrão minilab no Brasil com resolução de 300 dpi.

2 Mp (1200 x 1600)3 Mp (1536 x 2048)5 Mp (1944 x 2592)8 Mp (2448 x 3264)12 Mp (3000 x 4000)14 Mp (3240 x 4320)16 Mp (3456 x 4608)

10 x 15 cm13 x 18 cm15 x 21 cm20 x 30 cm24 x 30 cm30 x 45 cm40 x 50 cm

ouse!O mais importante nas “cenas” é saber o que elas fazem e NãO SE PRENDER à utILIzAçãO RECOMENDADA PELA CâMERA. Por

exemplo: se você quer uma imagem com tudo nítido, utilize o modo paisa-gem mesmo que não esteja fotografando uma paisagem. Se quer aumentar o “avermelhado” de uma imagem, utilize o modo pôr do sol, mesmo que você esteja dentro de casa, durante o dia.

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Page 17: Revista Foto Mais1

acerte na escolhaConheça os modos de cena disponíveis mesmo nas câmeras compactas para saber escolher a melhor opção:

• paisageM: a prioridade é colocar foco em tudo (deixar tudo nítido). Se houver pouca luz, é sempre necessário utilizar um tripé ou apoiar a câmera em algum lugar. Nesses casos, utilize o timer para que você não aperte o botão disparador no momento exato do clique. Em situa-ções de pouca luz, é comum, quando apertamos o botão disparador, que nossa mão provoque um certo tremor na câmera.

• retrato: a prioridade é desfocar o fundo (mas a quantidade desse desfoque depende de cada câmera).

• Modos NotUrNos: a câmera automaticamente aumenta o ISO, que é a sensibilidade da câmera. Quanto mais alto o ISO, mais a câmera consegue registrar uma cena com pouca luz. Porém, quanto mais alto o ISO, menor a qualidade da imagem.

• CRiaNçaS (E aNimaiS): a prioridade é congelar o movimento.

• PôR do Sol (CREPúSCulo): a câmera intensifica um pouco a quantidade de vermelho e de amarelo presente na foto, para que o pôr do sol fique ainda mais vivo.

• Nascer do soL: a câmera intensifica um pouco a quantidade de azul presente na foto, para ressaltar a coloração azulada do na-scer do sol.

• LUZ de fUNdo/coNtraLUZ: a câmera ativa o flash automati-camente (o fotógrafo não tem a opção de desligar o flash) para ilumi-nar o primeiro plano, já que o fundo está muito claro.

A primeira foto foi feita no modo normal, a segunda no modo crepúsculo, com uma Cyber-shot Sony

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experiências FAçA A MESMA FOtO utILIzANDO CADA uMA DAS CENAS, assim você conseguirá entender vi-

sualmente a diferença entre elas.

fotos-testePara fazer essas fotos-teste, monte uma situação em que você tenha um objeto na frente, um objeto

no meio e outro atrás. FAçA OS tEStES DAS CENAS/MO-DOS DA CâMERA COLOCANDO O FOCO EM CADA uM DOS OBJEtOS para ver as diferenças.

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ABUSE DA CRIATIVIDADE

photoshop naturalINOVE SuAS FOtOS utILIzANDO “PHOtO-SHOP NAtuRAL” NELAS. O que isso significa?

Busque objetos que provoquem algum tipo de distorção na imagem, por exemplo: copos ou qualquer outro objeto de vidro que não seja liso, panos, correntes ou outro objeto com furos. Coloque-os na frente da câmera na hora de fotografar. Você vai conseguir efeitos bem diferentes. Mas atenção! Provavelmente você precisará fazer o foco da sua foto sem o objeto na frente da câmera. Faça o foco e man-tenha o botão disparador pressionado até a metade (para manter o foco no lugar colocado). Depois coloque o objeto na frente da lente (sem soltar o botão disparador). Só então termine de pressionar o disparador, para fazer a foto propria-mente dita.

Foto

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Page 18: Revista Foto Mais1

Brinque com as imagensAo fotografar, brinque com as imagens tam-bém para CRIAR FOtOS INuSItADAS Ou

CuRIOSAS. Na imagem ao lado, bastou colocar o dedo na frente da câmera compacta para dar a impressão de que a famosa torre de Pisa estava apoiada e não estava mais prestes a cair.

2550 dicas

simetriaO REFLEXO DOS ASSuNtOS FOtOGRAFA-DOS EM RIOS, LAGOS E ESPELHOS D´áGuA

CRIA IMAGENS INtERESSANtES, com o conceito de simetria (conformidade, em medida, forma e posição rela-tiva, entre as partes dispostas em cada lado de uma linha divisória, um plano médio, um centro ou eixo). Aproveite esses recursos naturais em suas fotos!

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Manipule suas imagens Aprenda o básico do Photoshop (programa para tratamento de imagens) e melhore suas

fotos. Você pode aplicar cor e contraste automáticos, por exemplo, cortar a imagem para ter melhor en-quadramento, eliminar “sujeiras” indesejadas, entre outras funções. Na segunda foto, foi aplicado maior saturação nas cores, para realçá-las.

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Fotos: Vanessa Prata

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Page 19: Revista Foto Mais1

APRENDA COM OS ERROSBraço a mais

O enquadramento da foto abaixo está er-rado, não tem porque o braço aparecer.

Para qualquer fotografia, É SEMPRE IMPORtANtE MOStRAR APENAS AQuILO QuE IRá CONtRIBuIR PARA O CLIMA e para a história de cada cena/situação. E tudo aquilo que for excesso deve ser deixado de fora, pois serve apenas para distrair a atenção.

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Ângulo certoAinda na foto acima, seria mais interessante se o fotógrafo tivesse se abaixado: QuANDO FOtO-

GRAFAMOS uMA CENA DE BAIXO PARA CIMA, AuMEN-tAMOS O tAMANHO PERCEBIDO DAQuILO QuE É FO-tOGRAFADO, ou seja, a montanha iria parecer ainda maior e mais “poderosa”, aumentando a percepção do desafio a

ser enfrentado por quem estava descendo de ra-pel. Além disso, como o foco é o rapel – e conse-quentemente a rocha – seria mais interessante fazer a foto na vertical, como nesta foto, pois seria possí-vel mostrar mais da rocha e de sua dimensão.

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Horizonte torto Na primeira foto abaixo, o horizonte está levemente torto, o que é ruim. Para se

conseguir uma boa organização e força visual para a imagem, O HORIzONtE DEVE EStAR REtO (paralelo com as linhas horizontais do retângulo da foto) ou bastante inclinado – deixando claro que a sua inclinação foi proposital, e não apenas um “aci-dente” ou erro. Além disso, o pedaço de rocha que aparece no canto inferior esquerdo não acrescenta informação nenhuma, funcionando apenas como “sujeira”. O que aparece da pedra é muito pouco para nos contar sobre a rocha. Seria mais interes-sante não mostrar a pedra e colocar o horizonte mais para baixo, como na segunda imagem.

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Page 20: Revista Foto Mais1

cadê as mãos? A foto acima também apresenta PROBLEMAS

DE ENQuADRAMENtO: o topo da torre e as mãos da pessoa foram corta-das. Além disso, a imagem é “chapada”, achatada, sem planos. uma solução se-ria afastar a pessoa da torre e aproximá-la da câmera. Com isso, seria possível mostrar a torre inteira, e a pessoa, mais próxima da câmera, funcionaria como um primeiro plano, criando camadas para a imagem (o que a torna mais rica visual-mente). Outra coisa que poderia tornar a imagem mais interessante seria colocar, por exemplo, a pessoa do lado direito e a torre do lado esquerdo da foto – ao invés de concentrar todas as informações no centro. Fazendo isso, a imagem levaria o olho a passear por ela, aumentando seu interesse. A árvore do lado esquerdo, cortada, também não agrega informa-ção relevante e poderia ter sido excluída na hora do enquadramento.

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50 dicas

como fotografar cachoeira apli-cando o efeito véu de noiva? É primordial ter equipamento adequado e co-

nhecimentos básicos operacionais. Você precisará de um bom tripé e uma máquina fotográfica que possua o modo manual de exposição (M) ou o modo de prioridade de velo-cidade (tv ou S). O efeito véu de noiva é ocasionado por um tEMPO DE EXPOSIçãO MAIOR (VELOCIDADE DE EX-

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TÉCNICA FOTOGRÁFICA

Foto

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Page 21: Revista Foto Mais1

resultados diferentestEStE VáRIOS tEMPOS DE EX-POSIçãO PARA FOtOGRAFAR CA-

CHOEIRAS. Cada configuração proporcionará um efeito diferente do outro. Claro que, após modificar o tempo de exposição, você deve com-pensar o nível de luz que será registrada na con-figuração dos outros elementos.

filtro de densidade neutraEm dias ensolarados, PARA CON-SEGuIR O EFEItO VÉu DE NOIVA, É

INDICADO uSAR uM FILtRO DE DENSIDADE NEutRA (ND), capaz de reduzir a entrada de luz por meio da objetiva, possibilitando maior tempo de exposição.

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POSIçãO MAIS LENtA), capaz de registrar o rastro do movimento da água. Entretanto, o tempo de ex-posição necessário pode registrar, além do movimen-to da água, o movimento da própria mão do fotógra-fo, resultando em imagens tremidas. Exatamente por isso, o tripé deve ser utilizado. Dessa forma, apenas os objetos que estiverem em movimento terão os seus rastros registrados, enquanto o restante da ima-gem (todos os elementos que tiverem estáticos) será congelada. Acompanhe o passo a passo:

a) Fixe sua máquina em um tripé adequado para sua máquina.

b) Faça a composição da imagem.

c) Focalize a imagem como desejar.

d) Durante o dia, você pode começar utilizando o ISO 100 e alterá-lo posteriormente, se necessário.

e) Sua prioridade deve ser um tempo de exposição maior. Portanto, você deve escolher uma velocidade de exposição lenta, como, por exemplo, 1 segundo.

f) Fotometre a cena.

g) Escolha a abertura do diafragma de modo a equi-librar o nível de luz que será registrada, tendo em vista a leitura do fotômetro. Havendo necessidade, modifique também a configuração dos outros ele-mentos (ISO e velocidade de exposição). Contudo, lembre-se que a prioridade de exposição para esse tipo de imagem é a velocidade de exposição. Por-tanto, ao aumentá-la, você perderá, aos poucos, o efeito pretendido.

RETRATOScomo fazer um retrato com o fundo desfocado ?O assunto que rege a produção de um re-

trato com fundo desfocado é profundidade de campo. Nesse caso, DEVEMOS ESCOLHER uMA ABERtuRA DO DIAFRAGMA MAIOR, como por exemplo f.1.8. Esse é um importante recurso para evitar que o fundo desvie a atenção do elemento principal. Ao desfocar e suavizar o fundo, o elemento que estiver focalizado ganha ainda mais destaque. Para produzir esse tipo de imagem, você irá precisar de uma máquina fotográfica que possua o modo manual de exposição (M) ou de pri-oridade de abertura (Av).Veja o passo a passo:a) Faça a composição da imagem.b) Focalize a imagem conforme desejado.c) Durante o dia, você pode começar utilizando o ISO 100 e alterá-lo posteriormente, se necessário.d) Sua prioridade deve ser uma abertura de diafragma maior, designada por um número menor, como, por ex-emplo, f.1.8.e) Fotometre a cena.f) Escolha a velocidade de exposição de modo a equili-brar o nível de luz que será registrado, tendo em vista a leitura do fotômetro. Havendo necessidade, altere a configuração dos outros elementos (ISO e abertura do diafragma). Contudo, lembre-se de que a prioridade de exposição para esse tipo de imagem é a abertura do diafragma. Portanto, ao diminuí-la (aumentando o número f.1.8, f.2.0, f.2.8... f.16 etc.) você perderá, aos poucos, o efeito pretendido.

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Foto: divulgação/IIF/Alex Mantesso

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Page 22: Revista Foto Mais1

50 dicas

fotografando criançasO retrato de crianças tem muitas peculiaridades, e uma delas é a maior dificuldade em dirigi-las. Com

elas É FuNDAMENtAL SER PACIENtE E CRIAR uM AMBI-ENtE DE CONFIANçA. Porém existe uma contrapartida ótima: a emoção. Crianças são verdadeiros turbilhões de emoção, com poses e expressões a cada segundo. Esteja sempre pronto para clicar, com o olh0 na câmera. Elas não repetem uma expressão, nem sabem ao certo o que fizeram. Então esteja sempre atento e clique bastante. Outra dica importante é lembrar-se de “dobrar os joelhos”. É muito comum ver adultos fotografando crianças sem se abaixar, o que deixará de fundo o chão do ambiente, e o retratado em posição de submissão. Abaixe-se e fotografe as crianças na mesma altura que elas, até mais baixo, isso faz muita diferença na percepção final da foto.

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Foto

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38 fotos pB ou sépiaA SELEçãO DE uM EFEItO DE COR, COMO O PB, SÉPIA Ou QuALQuER OutRO DEVE

SER uMA ESCOLHA CRItERIOSA. um erro comum é prender-se a um efeito e usá-lo indiscriminadamente diversas vezes, o que fará com que observador da foto “canse” daquela tonalidade. Por outro lado é impensável trocar de efeito a cada foto.

eventos sociaisEventos sociais são repletos de momentos de emoção. Apesar de alguns acontecerem de

forma inesperada, a maior parte podemos prever. Em um casamento é muito provável que os pais e padrinho chorem nos comprimentos, em uma festa infantil isso certamente ocorrerá na retrospectiva. FICAR MuItO AtENtO A ESSAS OPORtuNIDADES É QuE FAz A DIFERENçA ENtRE tER A FOtO DA EMOçãO E NãO tER. um detalhe importante é pensar que as coisas não acontecem em uma velocidade muito grande. uma lágri-ma leva alguns segundos para escorrer, então fotografe cada um deles e escolha o melhor depois. Não se contente com apenas um clique.

NaturalidadeNo retrato de pessoas comuns É MuItO IM-PORtANtE DEIXAR A PESSOA REtRAtADA

à VONtADE. Geralmente isso é mais fácil de conseguir em um ambiente conhecido pela pessoa. Fazer as fotos na casa dela ou no jardim do prédio onde mora acaba tornando o trabalho mais natural e espontâneo, ao contrário de um am-biente de estúdio, normalmente mais frio e sem aconchego. Porém precisamos estar preparados para situações inusita-das, pois controlaremos menos o ambiente e a própria luz. O importante é escolher bem o local onde fotografar, nunca se esquecendo do enquadramento e do fundo da foto. Para retratar a emoção nas fotos é muito importante ter sinto-nia com o retratado, por meio da conversa e do bom humor. Mas esteja sempre atento e com o dedo no disparador, sem tirar os olhos da câmera. Cenas de emoção duram frações de segundos, ou você capta ou não.

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Page 23: Revista Foto Mais1

PERGUNTAS E RESPOSTASVale a pena comprar uma câmera

usada? Comprar câmeras usadas Só VALE A PENA SE

VOCê Já tIVER ALGuM CONHECIMENtO. Se o modelo estiver fora de linha, você terá muita dificuldade em um even-tual conserto, por exemplo. É preciso verificar se as partes móveis funcionam, se não há barulhos estranhos, oxidação de componentes, partes quebradas ou rachadas, lentes riscadas ou com fungos, mau contato dos componentes eletrônicos e, principalmente, saber quantos “cliques” o obturador já deu. Os obturadores têm vida útil e ao final dela eles funcionam muito mal, prejudicando o registro das imagens. Eles não são baratos e os preços dependem do modelo e marca da câmera.

ao utilizar o flash da própria câmera em ambientes escuros, apenas o motivo fica ilumina-

do. como fazer para também ilumi-nar o fundo? VOCê PODE utILIzAR O FLASH DIREtO COM uMA VE-LOCIDADE MAIS BAIXA PARA CAPtAR A Luz AMBIENtE. Agora, se não houver luz ambiente, a luz vai ficar muito dura mesmo. Se o seu flash for profissional você poderá movimen-tar a cabeça dele e rebater a luz em alguma superfície branca, teto etc., e deixar a luz um pouco mais suave, amenizando o fundo preto.

Que tipo de lente é mais recomen-dado para fotografar shows ?Em shows É FuNDAMENtAL tER uMA PEQuENA

tELEOBJEtIVA, CHAMADA DE “MEIA-tELE”, E OutRA tE-LEOBJEtIVA DE MAIOR ALCANCE, já que geralmente o fo-tógrafo fica afastado e de frente para o palco. Se quiser mostrar bem os músicos ou fazer um detalhe de um músico, precisará de uma objetiva dessas. Além das lentes normal e grande angu-lar, o ideal é ter pelo menos uma lente 100 mm e outra 200 mm, mas você pode comprar objetivas zoom que contenham essas distâncias focais, só que as zoom são mais caras.

Quando não há tempo de con-figurar a câmera manualmente, é mais indicado o Modo p (pro-

grama) ou o Modo automático? Sempre dá para se ajustar a câmera manualmente. Em situa-ções rápidas o segredo é fazê-lo antes de se começar a fo-tografar e já chegar ao local com a câmera ajustada. O modo automático é rápido, mas você não tem controle sobre a câmera, ela é que decide qual o melhor ajuste para a cena que

você quer fotografar. O MODO P Dá uM POuCO MAIS DE OPçõES AutOMátICAS AO FOtóGRAFO, listando ce-nas possíveis como esportes (velocidade alta), noturnas (ve-locidade baixa) e assim por diante. Escolha a que melhor se adapte à situação e fotografe. Se você gostar do resultado, continue no automático. Mas é só com o manual que apren-demos a ter controle sobre o equipamento.

como deve ser feita a limpeza da câmera, tanto do corpo quanto da objetiva?

Com muito cuidado! Câmeras são equipamentos de precisão, então não podemos forçar nada, nem utilizar componentes inapropriados para a limpeza. utILIzE PINCÉIS MACIOS PARA REMOVER A SuJEIRA E A POEIRA DA OBJEtIVAS E DEPOIS APENAS LíQuIDOS PRóPRIOS PARA LIMPAR LENtES. Nunca use álcool comum ou água. Para passar esses líquidos na objetiva e para secá-las, use delicadamente lenços de papel, que são macios e não vão riscá-la. Não utilize nenhum tipo de pano ou tecido. use um pincel diferente para tirar a po-eira de outras partes da câmera. Se for uma câmera de lentes intercambiáveis, nunca toque com os dedos qualquer conexão de metal, não assopre nem borrife líquidos dentro do corpo da câmera. Há sprays de ar comprimidos feitos especialmente para isso. Esses sprays podem ser utilizados também para lim-par as lentes, mas não aproxime muito o jato de ar da câmera se estiver muito calor, pois o ar pode se condensar dentro da objetiva e ela ficará completamente embaçada.

Quais as dicas para boas imagens em jogos de futebol e esportes em geral ?

É muito difícil fazer boas fotos com câmeras compactas em jogos de futebol. A distância é o principal fator nesse caso. Já COM A SEMIPROFISSIONAL, SE O EQuIPAMENtO POS-SuIR A REGuLAGEM PRÉ-PROGRAMADA “ESPORtES”, É Só CAPRICHAR NO ENQuADRAMENtO e boas fotos.

o que é iso?ISO É A SENSIBILIDADE DO SENSOR. Ele serve para que sua câmera consiga registrar cenas mes-

mo em condições de pouca luz. O ISO pode ser comparado à pele: uma pele bem clarinha é muito sensível ao sol – ou seja, mesmo se houver pouca luz, ela “se queima”. Isso seria o equivalente a um ISO alto, bastante sensível, que consegue

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50 dicas

registrar uma imagem mesmo que haja pouca luz no ambi-ente. uma pele negra é menos sensível ao sol – ou seja, ela precisa de mais luz para se queimar. Isso seria o equivalente a um ISO baixo, quando o sensor da câmera tem menos sensi-bilidade à luz, precisando de uma situação bem luminosa para conseguir registrar a imagem. Quanto mais alto o ISO é (ou seja, quanto mais sensível), menor a qualidade da imagem. Porém, em situações de pou-ca luz, vale a pena utilizar um ISO mais alto, ainda que em detrimento da qualidade da imagem, pois só com o ISO alto é que será possível fazer a foto.

o que é profundidade de campo?De maneira simples, PODEMOS CONSIDERAR PROFuNDIDADE DE CAMPO COMO A áREA

NítIDA DENtRO DOS PLANOS DE uMA FOtOGRAFIA. O principal fator que aumenta ou restringe a profundidade de campo é a abertura do diafragma. Aberturas maiores, desig-nadas por números menores (f.1.8, f.2.8 e outros), oferecem pouca profundidade de campo. Já aberturas menores, desig-nadas por números maiores (f.16, f.22), resultam em maior profundidade de campo. Existem outros fatores que influen-ciam na profundidade de campo, como a distância da câmera com o assunto a ser fotografado. A profundidade de campo será menor se o assunto estiver mais perto da câmera e maior com o assunto mais longe. Outro fator é a distância focal da lente. Quanto maior (teleobjetiva de 100 mm, por exemplo), menos profundidade de campo a imagem possuirá.

existe alguma fórmula para ajuste da velocidade x abertura do diafragma?

ANtES DE AJuStAR ABERtuRA E VELOCIDADE VOCê PRECISA MEDIR A Luz. Ao aumentar uma, terá de diminuir a outra na mesma proporção. Se você abrir o diafragma em um ponto, precisará aumentar a velocidade em um ponto; se diminuir a velocidade em um ponto, precisará fechar o dia-fragma também em um ponto e assim por diante.

como uso e para que servem os filtros?FILtROS SãO ACESSóRIOS QuE POSSIBILI-

tAM FILtRAR A Luz ADEQuANDO-A àS CARACtERíS-tICAS DO FILME Ou SENSOR DE IMAGEM. Eles podem reduzir a presença de reflexos indesejáveis e dar melhores resultados, ou resultados diferentes do que se teria sem os filtros. Experimente tirar fotos com e sem filtro para analisar e notar a diferença.

Confira alguns sites soBre fotografia:

www.revistafotomania.com.br Galeria de fotos, dicas e conteúdo extra das edições impressas da revista.

www.iif.com.br Cursos, artigos e agenda cultural sobre mostras fotográficas.

www.1000imagens.com Seleção de fotos de assuntos variados.

www.dicasdefotografia.com.br Artigos, dicas e tutoriais sobre fotografia.

www.ufrgs.br/fotografia/port/index.htm Cursos, artigos e galeria de fotos.

http://atelliefotografia.com.br Dicas de cursos, exposições e livros, galeria de imagens e entrevistas.

www.abaf.art.br Associação Brasileira de Arte Fotográfica – cursos e oficinas no Rio de Janeiro (RJ).

http://focusfoto.com.br Cursos em São Paulo (SP) e cursos online.

www.escola-panamericana.com.br Cursos de formação e de curta duração, em São Paulo (SP).

www.senac.com.br Cursos livres e de formação profissional em fotografia em vários Estados.

PARA IR ALÉM

Sites e cursos

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Page 25: Revista Foto Mais1

Guia dE compras: câmEras

Acerte na escolha 15 dicas para

você comprar uma câmera compacta ou semiprofissional

QUaNdo QUereMos coMprar UMa cÂMera, seja compacta ou semiprofissional, percebemos a grande variedade de produtos. É nesse momento que surgem “mil” dúvidas de qual é a melhor opção. O professor de fotografia e editor de núcleo de fotografia da revista IstoÉ Gente Juca Rodrigues nos dá algumas dicas de como acertar na compra.

1. tenha um controle para não comprar itens caros e des-necessários.2. Saiba quanto tem ou está disposto a gastar. Depois de decidir isso, procure os modelos que se enquadrem nessas condições.3. Para comprar um modelo compacto, a dica são os grandes hipermercados, que oferecem boa variedade de modelos e preços. Faça uma comparação de preços primeiro. Para com-prar uma semiprofissional, as lojas especializadas em fotogra-fia têm muito mais opções do que as grandes redes de varejo.4. Compre equipamentos de fabricantes tradicionais no ramo de fotografia e eletroeletrônicos. Se for comprar online, con-sulte o site no Procon para ver se a loja não tem reclamações.5. Compre a câmera com a maior qualidade de imagem possí-vel, ou seja, com a maior resolução em megapixels.6. Preste atenção nos recursos que a câmera oferece, como fo-tos panorâmicas, flash, fotos 3D, zoom ótico etc. Quanto mais houver, mais possibilidades de fazer fotos diferentes e criativas.7. A câmera semiprofissional tem de permitir o uso mais varia-do possível de objetivas, flashes e acessórios. 8. zoom digital prejudica muito a imagem, não confie em fa-bricantes que o destaquem. Dê preferência ao maior número do zoom ótico. 9. Escolha uma câmera que grave vídeo pelo menos em alta definição (HD).

10. todos os fabricantes tradicionais oferecem serviços de ga-rantia, desde que o produto seja comprado legalmente com nota fiscal. Atente-se! 11. Preste atenção nas promoções e verifique se a câmera não está mais barata porque não acompanha algum item, como o cartão de memória.12. Prefira pegar a câmera na mão e manuseá-la antes de com-prar. Veja se tem uma boa resolução.13. Só vale a pena comprar no exterior se você for viajar. 14. tanto para comprar uma compacta como semiprofissional, não se esqueça de fazer essas perguntas:• Qual a resolução?• Qual o tipo do cartão de memória? • Que acessórios vêm com a câmera?• Como carregar a bateria?• Como ligar e desligar o flash? • Como transferir as fotos do cartão para o computador?• Como fazer para imprimir as fotos nas lojas?• Como limpar a câmera?• Qual o tempo da garantia?• E depois de tudo isso, qual o preço?15. Peça também para ver outras marcas semelhantes e faça comparações. Pergunte ao vendedor qual câmera é melhor de cada modelo.Confira agora algumas opções de câmeras compactas, semi-profissionais e analógicas.

“A fotografia está na cabeça, no olhar. Da mesma maneira que uma Ferrari não vai melhorar um mau motorista, uma câmera cara e top de linha não fará um mau fotógrafo tirar fotos sensacionais. Mas o fotógrafo com olhar apurado fará boas fotos com qualquer câmera” - Juca Rodrigues

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NoVa coMpacta powersHot A nova câmera da Canon, a PowerShot Elph 520 HS, chega ao mercado cheia de novos recursos e com uma aparência moderna. O modelo tem um sensor CMOS de alta sensi-bilidade e 10.1 megapixels. A lente tem um zoom ótico de 12x e o ISO vai até 3200. A PoweShot Elph 520 HS também filma em Full HD 1080p e possui uma tela de 3 polegadas. O modelo aparece em três cores: preto, prata e vermelho. O novo modelo da Canon tem previsão de lançamento no Brasil ainda neste semestre. Preço: sob consulta

traNsforMe sUa fotoA EX-zR100, compacta da Casio, tem como um de seus diferenciais a função HDR Art, que permite transformar a foto em arte, dando à imagem um aspecto de pintura, por exemplo. A câmera tem como destaque também a combinação de CS (disparador contínuo) de alta velocidade e sensor CMOS de alta sensibilidade. A EX-zR100 tam-bém grava filmes em câmera lenta em velocidades que ainda não estavam disponíveis em modelos compactos. A previsão de lança-mento no Brasil é no final do mês de abril. Preço: R$1.231,20

faciLidade para iNiciaNtesA JX420, da Fujifilm, apresenta novo design em formato slim. O mo-delo é indicado para iniciantes na fotografia e possui o recurso Es-tabilização Digital de Imagem, que evita e reduz as imagens tremi-das. traz também a tecnologia de Sorriso e Disparo, que é acionada quando há um sorriso e a opção de Detecção de Piscada, que alerta quando uma pessoa pisca. O equipamento grava vídeos em HD e possibilita fazer uploads diretos para a web, conectado a um PC. A JX420 tem uma grande angular de 28 mm, zoom óptico de 5x, reso-lução de 16 megapixels, zoom digital de 7,2x, LCD de 2,7 polegadas e ISO de até 3200. Preço: R$ 379,00

iNoVadora e cLeaNO modelo Nikon 1 J1 está disponível nas cores branca, rosa, verme-lha, prata e preta e conta com um monitor de LCD de 3 polegadas. um dos destaques é o sensor de formato CX, de 10,1 megapixels e de autofoco de alta velocidade capaz de fotografar 60 quadros por segundo. O mecanismo que comanda o processamento de imagem é o Expeed 3, responsável pela rapidez do equipamento, enquanto o processador dual-core Expeed 3 trabalha para maximi-zar a capacidade da bateria. Com o software Short Movie Creator, o usuário pode dar vários efeitos às fotografias. A lente que acom-panha a câmera é a Nikkor VR 10-30 mm. Preço: R$ 3.499,00

para graNdes aVeNtUrasA Panasonic desenvolveu uma câmera especialmente para os aman-tes dos esportes radicais, a Lumix tS3. O equipamento é resistente à água, choque, poeira e congelamento. Além disso, ela dá a possi-bilidade ao aventureiro de visualizar suas fotos em 3D, possui GPS embutido, bússola altímetro e barômetro. A tS3 é revestida de bor-racha e resinas reforçadas de vidro e carbono no seu interior, o que a torna resistente à queda de até 2 metros e a uma profundidade de até 12 metros, possibilitando fotografar debaixo d’água. A Lumix tS3 tem 12.1 megapixels, grava vídeos em Full HD e possui Dolby Digital Creator, que grava áudio em alta qualidade. Preço: R$ 1.999,00

aLto poder de graVaçÃoA EX-FH20 é uma compacta mais avançada e de alta velocidade da Casio, que tem como características a gravação de filmes em câ-mera lenta, até então só disponíveis em modelos profissionais. A câmera dá a possibilidade de gravar momentos não visíveis a olho nu com ótima clareza, com o High Speed Exilim. Somente o áudio dos filmes não é gravado em alta velocidade. Com um toque no botão do obturador é possível capturar 40 quadros por segundo. O modelo possui zoom óptico de 20x, identificação de face, lente de 26 mm grande angular e 9.1 megapixels. Preço: R$ 1.400,00

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eLegÂNcia coM praticidadeA Canon apresenta o novo modelo semipro-fissional da PowerShot, com 14.3 megapixels e sensor CMOS de 1,5 polegada, o maior já usado pela linha, que tem nove vezes mais sensibilidade à luz e ajudará a criar imagens com alta qualidade e uma incrível profundi-dade, mesmo em ambientes com baixa lu-minosidade. A G1X incorporou o processador de imagens DIGIC 5, que dá maior qualidade na imagem em caso de baixa iluminosidade, operação mais rápida e grande poder de re-produção das cores. O processador também permite utilizar o High-Speed Burst HQ2, para que você tire fotos em grande velocida-de com resolução máxima para capturar ima-gem em movimento. O ISO vai até 12800, a lente possui zoom óptico de 4x e a a abertura vai de f/2.8 a f/16. A previsão de lançamento da G1 X no Brasil é neste primeiro semestre. Preço: sob consulta

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aLta VeLocidadeA Nikon 1 V1 é marcada pela modernidade, pela leveza e por ser compacta. Nesse modelo é possível fotogra-far até 60 quadros por segundo ao toque do botão do obturador, desenvolvido para que o usuário não perca nenhum detalhe da cena. Com essa mesma função é possível captar uma imagem enquanto se está gravan-do um vídeo em Full HD. O modo Foto em Movimento permite a junção dessas duas imagens, a fotografada e a gravada, para criar uma fotografia que se move. Esse modelo da Nikon vem com lentes intercambiáveis, novo autofoco contínuo que proporciona ao fotógrafo velocidade máxima na captura das imagens e lente Ni-kkor VR 10-30 mm. Preço: R$ 4.799,00

para os apaiXoNados por LoMo A câmera La Sardina - Beluga é o destaque da linha Metal Editions da Lomografy. toda feita em bronze e cheia de estilo, essa lomo tem seu formato inspirado nas formas de uma lata de sardinha. Ela pos-sui lente grande angular, dois botões para avançar e rebobinar o fil-me, que facilita a dupla exposição, e também o modo bulb, indicada para longa exposição e fotos noturnas. A Beluga vem acompanhada do livro “the Caviar Diaries”, que narra uma jornada pelos mares eu-ropeus na busca pelos principais pontos de produção de caviar, nar-rada pelo famoso Lomógrafo Wil6ka, com sua câmera lomográfica. O foco dela é fácil de configurar, pois tem apenas duas posições sim-ples, o filme usado é padrão de 35 mm, a abertura do diafragma é fixa em f/8 e a distância focal da lente é de 21 mm. Preço: R$ 429,00

MaNteNdo as tradiçÕes Há quem prefira os modelos analógicos por hobby ou simplesmente pela paixão de relevar um filme e se surpreender em cada foto. Para esses fins, o modelo indicado da Nikkon é a FM10, que tem compatibilidade com o sistema de lentes Nikkor. Seu sistema de fotometria é preciso e versátil, que guia o fotógrafo a tirar excelentes fotos. Ela possui visor embutido de LED e seu flash é de método con-trolado não ttL de Speedlight, foco manual de 35 mm com obturador de plano focal e inclui lente Nikkor 35-70 mm. A FM10 tem modo de exposição manual, com velocidade de obturador de 1 s a 1/ 2000 e o ISO deve ser selecionado ma-nualmente, numa faixa que vai de 25 a 3200. Preço: sob consulta

cLássicaO modelo M7 da Leica é uma câmera profissional analógica de 35 mm, disponí-vel nas cores prata e preta, com obturador controlado eletronicamente e duas velocidades de obturador controladas mecanicamente. traz visor grande com compensação automática de paralaxe. Escolha de ajuste automático de ISO 25 a 5000 para filmes DX codificados ou ajuste manual de ISO 6 a 6400. Como al-ternativa ao método manual de ajuste de exposição – que, é claro, ainda pode ser usado – a Leica M7 oferece um conveniente e continuamente variável modo de prioridade de abertura com uma trava de exposição liberada pelo obturador. Isso permite que você foque mais facilmente, componha rapidamente e, assim, dedique toda a sua atenção para tirar a fotografia. Preço: sob consulta

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Guia dE compras: acEssórios

Um leque de opções para você Nem só da câmera vive um fotógrafo. Confira outros itens que podem fazer a diferença na hora de fotografar

MocHiLa prática e acoLcHoada A mochila Deluxe Bag Pack 200EG da Canon é toda feita em nylon, o que torna mais durável, além de re-sistente à poeira. Suas alças são destacáveis e todas as divisões são acolchoadas. A Deluxe Bag possui dois compartimentos laterais externos, um frontal externo e dois compartimentos principais, ideal para armaze-nar câmeras, lentes e demais acessórios de pequeno porte. Preço: R$ 249,99

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coLete 962 da BaLLyHooFeito 100% em poliamida e de fácil secagem, esse colete possui oito bolsos externos, sendo dois com zíperes, ideais para o fotógrafo guardar desde a tampa de sua câmera aos mais va-riados assessórios, facilitando seu dia a dia. O acabamento é feito com zíperes YKK especiais e envelhecidos (estilo vintage), todos forrados. Preço: R$ 148,80

Mais iLUMiNaçÃo O flash externo para câmeras NEX - HVL-F20S da Sony amplia o alcance da iluminação do flash já incluso na câmera. Ele permite imagens sem sombras da iluminação indireta e possui um difusor embutido, indicado para fotogra-far imagens amplas ou telefoto. Sua cobertura tem a distância focal de 50 mm na posição tELE e 24 milímetros na posição StANDARD. Não necessita de pilha, a energia é fornecida no corpo da câmera. Preço: R$ 599,00

fiLMe LoMograpHy tUNgsteN iso 64 Esse é o novo filme da linha X-Pro de 35 mm da Lomografy. Com qualidade profissional e ISO 64, é um filme color-slide que vai dar uma cara totalmente diferente às suas fotos. Fotografando nas con-dições corretas, você terá um efeito de tons azuis e vibrantes em suas imagens. O tungsten é ideal para puxar ou baixar os pontos de luz na hora da revelação. Cada embalagem vem com três roles de filmes. Preço: R$ 69,00

fáciL MaNUseioA EF 24 mm f/2.8 da Canon é uma grande angular, indicada para iniciantes na fotografia ultragrande angular. Essa objetiva é extre-mamente nítida e oferece uma boa correção superior de distorção linear. Sua abertura de f/2.8 torna-a fácil de manusear com câme-ras com ISO elevado ou com pouca luminosidade. A lente tem dis-tância mínima de foco de 25 cm, proporcionando a combinação de um “olhar” grande angular sem distorção excessiva da perspecti-va.Preço: R$ 1.799,99

praticidade e iNoVaçÃo O Party-Shot IPt-DS1da Sony transforma sua Cyber-shot no seu fotógrafo particular. Esse novo acessório capta automaticamente fotografias des-contraídas, com uma disposição natural de todos os presentes na imagem, inclusive você. É ideal para aqueles momentos em família, nos quais sem-pre alguém acaba ficando de fora.Possui compatibilidade com as câmeras Cyber-shot DSC-tX1 e DSC-WX1, reconhece até oito rostos numa mesma composição e pode ser colocado numa mesa ou tripé. Preço: R$499,00

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Guia dE compras: acEssórios

PaRa o CamPo ou EStúdioO flash Speedlight AF SB-910 da Nikon foi projetado para os formatos FX e DX das câmeras das séries D-SLRs e COOLPIX P7000. Esse flash é indicado tanto para uso no campo quanto em estúdio, com desempenho de iluminação eficiente para os dois casos. Por meio do versátil i-ttL (intelligent through-the-lens) da Nikon, que controla o flash da câmera, o SB-910 funciona como um speelight independente montada na sapata hot-shoe, unidade remota ou comando sem fio. Esse flash ainda inclui botões iluminados para uso em locais de baixa luminosidade e melhor proteção de corte tér-mico. Preço: R$ 2.599,00

fLasH para LoMo Agora o flash para lomo também é vendido separadamente, podendo ser usado com os modelos LC-A+, Diana F+ ou qual-quer outro que tenha encaixe para tripé e adaptadora para sa-pata de flash. O Fritz the Blitz também acompanha as câme-ras La Sardina El Capitan e Fischers Fritze. Preço: R$ 169,00

para ViageNs e paisageNs A lente AF-S zoom - Nikkor 17-35mm f/2.8D IF-ED da Nikon é padrão para o fotojornalismo, indicada para viagens e paisagens. O ele-mento de cristal de Dispersão Extrabaixa (ED) desse modelo reduz as aberrações cromáticas, proporcionado elemento ótico superior, mesmo se utilizada a abertura máxima dessa objetiva. Possui inter-ruptor M/A, que permite ao fotógrafo mudar mais rapidamente en-tre o foco manual e automático. Preço: R$ 7.799,00

teNHa iMageNs iNcríVeis A AF DX Fisheye-Nikkor 10.5mm f/2.8G ED da Nikon é uma objetiva olho de peixe ultragrande angular de preenchimento de quadro. É feita exclusivamente para o formato de DX da Nikon, sendo capaz de produzir imagens com ângulo de visão de 180º graus. A Corre-ção de Faixa Próxima proporciona alto desempenho para imagens mais nítidas ao fotografar em close-up. O diafragma arredondado faz com que os elementos que estão fora de foco pareçam mais na-turais. Preço: R$ 3.499,00

para o dia a dia A objetiva (lente) AF-S Nikkor 50 mm F/1.8G da Nikon é clássica, po-rém moderna e ideal para fotografias do dia a dia, com situações de baixa luminosidade. Permite imagens com desfoques de fundo com seu diafragma de sete lâminas arredondadas. É indicada para câme-ras DSLR de formato FX, mas também é compatível com os modelos DSLR de formato DX, ambas da Nikon. Preço: R$ 549,00

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PRotEção PaRa Sua CyBER-ShotA LCS-tHS é uma bolsa para transporte de Cyber-shot, feita de poliu-retano com fecho de ímã e acabamento interno de camurça. A Sony a disponibiliza em duas cores: dourada ou branca e com uma alça de mão. A bolsa é compatível com os seguintes modelos da Sony: DSC-J10 e DSC-t110D. Preço: R$119,00

graNde poder de iLUMiNaçÃo O Flash Speedlite 320EX da Canon dá aos fotógrafos a possibilidade de um alcance de até cinco metros, com cabeça giratória com defi-nições de zoom de 24 e 50 mm e disparo remoto. O Speedlite 320EX tem como características ser leve e portátil, além de grande poder de iluminação. O produto da Canon também possui luz de vídeo incorpo-rada, flash externo sem fios para flash ttL a distância, botão de con-trole remoto e reciclagem rápida e silenciosa. Preço: R$ 1.299,99

para Vários MoMeNtos Essa teleobjetiva da Canon, a EF 75-300 mm f/4-5.6 uSM, possui zoom de 4x e é ideal para fotografar esportes, retratos e vida selvagem. Leve e compacta, seu sistema de foco silencioso uSM permite ao fotógrafo uma focagem muito mais rápida que as demais. A teleobjetiva tam-bém possui ângulo de visão diagonal 32° 11 - 8° 15 e sistema de zoom tipo giratório. O tamanho do filtro é 58 mm e seu diâmetro x compri-mento máximo é de 71 mm x 122 mm. Preço: R$ 999,99

aparêNcia NatUraL A tS-E45 f/2.8 da Canon é uma objetiva que possui movimentos de inclinação e desvio. Seu sistema de flutuação e focagem posterior fornece delineação nítida e estável a partir de 0,4 m até o infinito. A distância focal de 45 mm permite ao fotógrafo obter uma perspectiva com aparência natural. Suas características principais são: ângulo de visão diagonal 51° (sem inclinação ou desvio), diâmetro do círculo da imagem 58,6 mm, ajuste do foco manual e sistema de focagem pos-terior. Sua menor distância focal é de 0,4 m, o tamanho do filtro é de 72 mm e seu diâmetro x comprimento máximo é de 81,0 x 90,1 mm. Preço: R$ 6.599,99

fotos sUBaQUáticas A caixa de proteção impermeável para mergulho MPK-WG da Sony Cyber-shot é para fotos subaquáticas, em profundidade de até 40 metros. Seu design elegante e resistente oferece manuseio e utiliza-ção confortável mesmo debaixo d’água. Feita com plástico (PC, ABS) e vidro, suporta de 0 a 40ºC e possui compatibilidade para câmeras digitais Cyber-shot DSC-W570. Preço: R$749,00

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Você já feZ cUrsos de fotografia, aperfeiçoou sua técnica, comprou um bom equipamento, mas ainda não sabe muito bem como começar a trabalhar como fotógrafo? Saiba que há várias opções para os iniciantes.

Além de trabalhar com fotógrafo assistente em estúdios, ser freelance em veículos de comunicação ou até montar seu próprio estúdio, você também pode pensar em outras áreas que vão além da fotografia, como montagem de álbuns, tra-tamento de imagens, diagramação e criação de layouts. Isso não significa que é você quem precisa fazer tudo isso, basta ter parceiros profissionais de outras áreas e oferecer o traba-lho deles, ganhando uma porcentagem em cima. Claro que é fundamental conhecer a qualidade do trabalho desses profis-sionais e negociar valores com eles.

Para se lançar no mercado de fotografia, é importante ainda saber o que você gosta de fotografar. Você pode querer fotografar produtos, por exemplo, por acreditar que há um bom mercado, já que muitas empresas precisam de um site com fotos e de catálogos, mas pode perceber que isso exige uma técnica e paciência que talvez você não tenha, e se saia melhor fotografando pessoas. Ou pode achar que fotografar eventos sociais é o melhor caminho, mas perceber que não quer trabalhar quase todo de fim de semana, o que seria ine-vitável nesse caso.

Lente empreendedoraSaiba como ganhar dinheiro com fotografiaPor Alex Mantesso*

Quanto cobrar?uma dúvida comum de muitos fotógrafos iniciantes que

trabalham por conta própria é quanto cobrar. Os valores po-dem variar muito e dependem de diversos fatores, como o tipo de fotografia que você fará, o público que vai atender, a região em que está etc. Pesquise o mercado em que você quer atuar e cobre dentro dessa faixa. Não é porque você está começan-do que deve desvalorizar seu trabalho. Senão, depois que tiver uma clientela já “acostumada” a um valor mais baixo será difícil aumentar para os preços de mercado.

Ainda na questão financeira, principalmente se você for freelance, é fundamental saber separar a vida profissional da vida pessoal. Seu trabalho como fotógrafo precisa cobrir seus custos profissionais (equipamentos, deslocamentos, alimen-tação durante o horário de trabalho, manutenção e/ou seguro de câmera, entre outros itens), sendo dissociado do que você precisa para viver. Como autônomo, lembre-se ainda de pen-sar no futuro, quando pretender se aposentar, investindo numa previdência privada.

É importante também desenvolver o marketing de relacio-namento com seus clientes, ou seja, entrar em contato após um trabalho para saber o que eles acharam, saber a data de aniversário para mandar uma mensagem e conhecer o “volu-me de compras” para poder oferecer mais serviços, isto é, se perceber que um cliente faz um novo catálogo a cada seis me-ses, programa-se para ligar a cada cinco meses. Ou, ainda, se fizer fotos de uma festa de criança, por exemplo, lembre-se de ligar para os pais no ano seguinte, alguns meses antes da data.

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Lente empreendedora

*Alex Mantesso é fotógrafo e atua há mais de 14 anos em marketing, gerenciamento de produtos, consultoria administrativa e desenvolvimento para web, além de

ministrar cursos de gerenciamento e administração de estúdio para fotógrafos, atualmente no IIF – Instituto Internacional de Fotografia, em São Paulo (SP).

Ao começar a trabalhar, provavelmente você atenderá seus clientes como pessoa física e isso não costuma ser um problema ao atender outras pessoas físicas também. Porém, quando trabalhar mais para empresas, pode ser necessário tornar-se pessoa jurídica.

Confira as formas como você pode atuar, destacadas pela consultora do Sebrae-SP Sandra Fiorentini:

O profissional da área de fotografia poderá atuar como:• PESSoa FíSiCaAutônoma, devendo solicitar seu registro na prefeitura de seu município, a fim de obter o Cadastro de Contribuinte Mobiliário – CCM.

• PESSoa JuRídiCaEmpresário Individual (não tem sócio), com registro na Jun-ta Comercial, Receita Federal (CNPJ) e Prefeitura (serviços).

• SoCiEdadE EmPRESáRia tiPo ltda. (duas ou mais pessoas)Necessário Registro na Junta Comercial, Receita Federal (CNPJ) e Prefeitura (serviços)

• eQUiparado à pessoa jUrídicaEmpreendedor Individual – EI, formalizando-se por meio do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreende-dor.gov.br), onde irá obter CNPJ e inscrição municipal.

Para começar a atuar, o profissional de fotografia deverá escolher umas das formas acima mencionadas, e como critérios para sua decisão deve levar em conta quem são seus clientes, pessoas físicas ou jurídicas, se exigem Nota Fiscal, expectativa de faturamento etc.

Se prestar serviços somente para pessoas físicas, poderá optar por se constituir como Autônomo e emitir Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA), ou como Em-preendedor Individual – EI, desde que seu faturamento bruto anual não ultrapasse R$ 60.000,00.

Caso preste serviços para pessoas físicas e jurídicas, poderá optar por se constituir como Empresário Indivi-dual, Sociedade Empresária ou Empreendedor Individual (faturamento bruto anual de até R$ 60.000,00), sendo que nessas três possibilidades terá CNPJ e poderá emitir Nota Fiscal.

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Autora: Vanessa PrataData: 27/12/2011Local: Salvador (BA), ao lado do Elevador Lacerda Câmera: Cyber-shot Sony, 7 megapixels, ISO 200

Ensaio

Pôr do solCâmeras compactas também podem render belas fotos, como deste entardecer em Salvador

“A composição se encaixa na regra dos terços: a parede e a lâmpada ocupam o terço esquerdo da imagem, e a lâmpada se encontra num dos “pontos de ouro”. A grade funciona como uma espécie de diagonal, dando movimento à imagem, conduzindo o olho pela foto (do canto superior esquerdo até o canto inferior direito). O fato de ter um formato circular e ter várias linhas diagonais aumenta ainda mais a noção de movimento”, comenta Sylvia Sanches, professora da Escola Panamericana de Arte.

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Tudo sobre

fotografia

digital para

iniciantes

50 diCas Para MElhorar sua

téCniCa, inClusivE CoM CâMEras

CoMPaCtas

aPrEnda o quE é EnquadraMEnto,

CoMPosição, foCo, abErtura do diafragMa

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