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Proteção vital Os adultos também precisam de vacinas para garantir a saúde Vida de homem Fatores hormonais explicam sintomas da andropausa Haja coração! Entre as inúmeras tarefas da mulher, a principal é evitar problemas cardíacos Família Schürmann Uma vida saudável em alto-mar fleury .com.você Uma publicação dirigida aos clientes do Fleury - Edição 2

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Revista Fleury.com.você 2 Publicação dirigida aos clientes e colaboradores dos laboratórios Fleury

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Proteção vitalOs adultos também precisam de vacinas para garantir a saúde

Vida de homemFatores hormonaisexplicam sintomasda andropausa

Haja coração!Entre as inúmerastarefas da mulher,a principal é evitar problemas cardíacos

FamíliaSchürmannUma vida saudávelem alto-mar

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Diretora Comercial, de Marketing e Novos Negócios: Vivien Navarro Rosso, Gerente de Marketing: Adriana Seixas Braga, Coordenação da Revista: Valéria Martins GoiaColaboração: Instituto Fleury

Editora Escala Presidente: Hercílio de Lourenzi, Vice-presidente: Mário Florêncio Cuesta, Diretor Comercial: André Blumberg, Diretor Editorial: Ruy Pereira e Diretor Financeiro: Jack Blumen • Divisão de Customizadas e Projetos Especiais • Diretora: Roberta Alves Palma, Edição: Eliane Oliveira, Redação: Alessandra Yuri Tanaka, Fernando Inocente, Jorge Mazieri e Solange Arruda, Edição de Arte: Tamira Abdou e Edimar Veloso, Assistente de Arte: Paulo J. Oliveira, Produção: Fabiana Ismael e Ieda Cury, Fotografi a: Luíz Ipólito, Marcio Lanzarini e Radamés Júnior, Marketing e Negócios: Evelin Müller e Antonella Trofa, Gerente Editorial: Sandro Aloisio, Supervisão Editorial: Maria Nazaré Baracho e Coordenadores de Produção Editorial: Priscilla Mara Ribeiro e Lígia Puosso www. escala.com.br Av. Profª Ida Kolb, 551 Casa Verde CEP 02518-000 São Paulo/SP Tel.: (11) 3855-2171 - Fax: (11) 3855-2112 Caixa Postal: 16.381 CEP 02599-970 São Paulo/SP

Edi tor ialSaúde em 2005. E sempre

Certamente, a grande maioria das pessoas incluiu, mais uma vez, a saúde e a qualidade de vida entre seus desejos para o ano que começa agora. Porém, sabemos que não basta apenas querer. É preciso adotar algumas atitudes. Mas por onde começar? Pensando nisso, a revista Fleury.com.você preparou uma série de reportagens para mostrar como as práticas de prevenção ajudam a obter uma vida mais saudável. Você vai saber um pouco mais como um adulto pode e deve se proteger de algumas doenças infecciosas, como hepatite, febre amarela, meningite e outras. A imunização por meio de vacinas, iniciativa tão comum ao público infantil, ainda é pouco disseminada entre os adultos. A matéria “Proteção para gente grande” mostra quais são as vacinas indicadas para cada grupo de pessoas e quando a imunização é necessária antes de uma viagem. Também perguntamos à família Schürmann qual a receita adotada para

assegurar uma boa saúde, durante os 20 anos de grandes desafi os, depois que decidiram trocar a terra pelo mar, percorrendo o mundo em um veleiro.E mais: mostramos como anda o coração da mulher nos dias de hoje. Com a vida cada vez mais cheia de atribuições, a população feminina precisa de alguns cuidados preventivos, já a partir dos 30 anos. Para os homens, Fleury.com.você preparou uma matéria sobre a síndrome conhecida como andropausa, cujos sintomas são semelhantes aos da menopausa na mulher. Além das orientações sobre prevenção, trazemos uma série de serviços e novidades implantados pelo Fleury. Afi nal, nosso maior compromisso é com o bem-estar e a vida saudável de cada cliente. Em 2005 e sempre!

Vivien Navarro RossoDiretora Comercial, de Marketing e Novos Negócios

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Nesta edição

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s u a s a ú d e4 VitalO coração da mulher tambémmerece cuidados especiais

8 Bem-estarComo o homem pode se prevenir contra a andropausa

20 Previna-seAdulto também pode (e deve) tomar vacina

e s p e c i a l12 Qualidade de vidaOs cuidados da família Schürmanngarantem uma vida saudável em alto-mar

a r q u i v o16 TransformaçõesAs décadas de 50 e 60 marcaram profundamente a história do Fleury

c i d a d a n i a e e d u c a ç ã o30 Instituto FleuryProduzindo e difundindo conhecimento

v e j a t a m b é m25 Serviços Exames de imagem em casa

33 Educação Cursos especialmente elaborados para você

34 Unidades O Fleury perto de você

Participe da revista Fleury.com.você enviando suas críticas e sugestões, ou seus dados para participar de bate-papos sobre as pautas, pelo e-mail atendimento.cliente@fl eury.com.br

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Ninguém precisa de estatística para constatar que a mulher compete

com o homem em condições de igualdade em muitas profi ssões que, há pouco tempo, eram predominantemente masculinas. A má notícia é que o grupo feminino até já ultrapassou o masculino em um ranking nada admirável. Levantamento do Ministério da Saúde em 2001 apontou que as doenças cardiovasculares foram a causa da morte em 123 mil mulheres no Brasil, contra 117 mil homens. Os dados ofi ciais não foram atualizados de lá para cá, mas os especialistas garantem que a (des)vantagem feminina se acentuou. Hoje as doenças do coração matam seis vezes mais as mulheres que o temido câncer de mama, alerta a Sociedade Brasileira de Cardiologia. “A mulher agora vive o estresse de cuidar da profi ssão, da casa e dos fi lhos, precisa vencer preconceitos no mercado de trabalho, não tem tempo para praticar exercícios e ainda come na rua”, enumera a médica da Cardiologia do Fleury, dra. Paola Smanio. E todos esses problemas da vida cotidiana estão relacionados com os riscos das doenças do coração. Sem falar no cigarro. Dos 30 milhões de fumantes brasileiros, 11,2 milhões são do sexo feminino, segundo o Instituto Nacional do Câncer.Assim, está mais do que evidente para os especialistas que a mulher

precisa de check-up preventivo do coração a partir dos 30 anos. Já existe até um consenso internacional para a investigação do risco cardiovascular na população feminina, que foi elaborado em 2003 por um grupo de médicos do qual a dra. Paola fez parte. Se na idade fértil a consulta ao cardiologista pode ser esporádica, depois da menopausa esse acompanhamento tem de ser anual e levado tão a sério quanto a visita ao ginecologista. Evidentemente, somente o acúmulo de funções não explica essa vulnerabilidade da mulher. De acordo com a dra. Paola, a mortalidade é grande no grupo feminino porque as doenças do coração atingem mulheres mais velhas, que já estão com a saúde abalada por outras enfermidades. Além disso, elas demoram mais para descobrir que têm um problema cardíaco. Com isso, quando o mal é detectado, costuma estar em um estágio avançado, tornando o prognóstico pior. Outra causa bombástica, mas em uma faixa etária menor, está na combinação de cigarro com anticoncepcional, que pode provocar um coágulo, o qual, ao obstruir os vasos sangüíneos, pode levar a conseqüências como trombose, infarto ou derrame.Há que se considerar que a preocupação dos médicos com as doenças cardiovasculares na

população feminina é recente. Afi nal, até pouco tempo atrás isso era coisa de homem. “Hoje, se uma paciente chega a um pronto-socorro com dores no peito, ela passa por uma avaliação cardiológica, com eletrocardiograma e coleta de sangue para dosar os marcadores de infarto. Mas não era assim há 16 anos”, conta a dra. Paola, que também é médica-chefe da seção de Medicina Nuclear do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e membro do Comitê Científi co da Sociedade Americana de Medicina Nuclear.

O vilão de sempreFazer uma avaliação cardiológica não necessariamente implica passar por uma infi nidade de exames de sangue e de imagem, embora alguns deles sejam indispensáveis. Atualmente, a maior preocupação dos médicos é a exposição dos pacientes aos riscos que os tornam mais vulneráveis aos males cardíacos. “Um amplo estudo internacional, o INTERHEART, feito com 30 mil pessoas em 52 países, mostrou que nove fatores são responsáveis por 90% do risco de doenças cardiovasculares e confi rmou que o principal deles é o colesterol elevado”, revela o médico do setor de Bioquímica do Fleury, dr. Rogério Rabelo. O colesterol tem tanta culpa no cartório que as Sociedades Americana e Brasileira de

COM UM ESTILO DE VIDA CADA VEZ MAIS CHEIO DE ATRIBULAÇÕES, A POPULAÇÃO

FEMININA CORRE MAIS RISCO DE ADOECER DO CORAÇÃO

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Cardiologia recomendam que todo jovem, faça sua primeira dosagem aos 20 anos, repetindo-a a cada cinco anos, se os resultados estiverem normais. “Sempre digo que, ao completar 20 anos, toda pessoa deveria ganhar de presente da família uma consulta a um médico para fazer seu primeiro perfi l lipídico”, brinca o dr. Rabelo. Esse perfi l inclui as frações do bom (HDL) e do mau colesterol (LDL), o colesterol total e a dosagem de triglicérides. Antes de sair fazendo exames, no entanto, é fundamental consultar um médico, que irá investigar seu histórico para saber como conduzir a avaliação, levantando dados sobre os antecedentes familiares de colesterol elevado e doenças do coração, hábitos de alimentação, tabagismo e prática de exercícios, além de sua situação em relação a condições como obesidade, diabetes e hipertensão. Apesar desses aspectos serem importantes para ambos os sexos, a pressão arterial elevada mostrou-se mais prevalente no sexo masculino enquanto o diabetes apresenta maior risco para doença cardiovascular nas mulheres. “E, para complicar, a diabética costuma ter infarto sem dor”, explica a dra. Paola.

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Fatores de risco para o infarto do miocárdio Colesterol elevado; Tabagismo; Fatores psicossociais, como estresse; Diabetes; Pressão alta; Obesidade abdominal

Fatores de proteção contra o infarto do miocárdio Atividade física regular; Consumo diário de frutas

e verduras

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Consumo de verduras e frutas contribui para manter o coração saudável

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Já existem exames de sangue desenvolvidos especialmente para ajudar o médico a avaliar o risco cardiovascular nos pacientes. Apesar de todo o alarde em torno deles, esses recursos, no entender do dr. Rogério Rabelo, do Fleury, devem ser encarados como auxiliares em casos especiais, sobretudo em quem já tem algum problema, uma vez que “os grandes fatores de risco de doenças cardiovasculares são mesmo os clássicos”, frisa. Mas vale conhecer um pouco as novidades.

coração como resposta à sobrecarga de pressão que ele recebe e ao aumento de seu volume. Isso os torna excelentes exames para diagnosticar a insufi ciência cardíaca.

HomocisteínaA homocisteína é um aminoácido encontrado no sangue que pode estar associado a maior risco de trombose e doenças cardiovasculares quando seus níveis estão aumentados. Sua elevação crônica, entretanto, pode decorrer da falta de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo.

O que há de novo em laboratório

Pirâmide alimentarA professora Semíramis Fernandes Prado de Toledo, 42, faz o acompanhamento clínico e laboratorial desde os 33 anos. Em todo esse tempo, colesterol e glicemia vêm permanecendo nos níveis normais, mas Semíramis jamais deixou de voltar ao consultório por se sentir confortável com os resultados. “Pela experiência que eu tive com meus pais, que foram diabéticos, sei o que pode acontecer”, diz. Apesar de admitir

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Está mais do que evidente, para os especialistas, que a mulher precisa de um check-up preventivo do coração a partir dos 30 anos

uma certa indisposição para exercícios físicos, a professora conta que procura adotar uma dieta saudável, preocupação que estende para os dois fi lhos e o marido. “Desde que conheceu a pirâmide alimentar, na escola, minha fi lha Júlia faz questão de manter uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes”, conta.O exemplo da professora mostra também que tanto as mulheres quanto os homens devem ter

consciência de que, sozinho, o acompanhamento periódico não faz milagres. “A prevenção passa por aquilo que pouca gente quer fazer, que é a mudança de estilo de vida”, resume o dr. Rabelo. Na prática, a guinada pede a associação de alimentação saudável, prática regular de exercícios e perda de peso. Nada muito complicado, sobretudo em relação às privações a que muitas mulheres se submetem em nome da estética.

Proteína C-Reativa (PCR) de alta sensibilidadeA PCR, na verdade, é um marcador de infl amação e infecção. Na avaliação do risco cardiovascular, o exame serve para indicar se as placas de colesterol que se formam na parede das artérias estão infl amadas – pois é a infl amação que desencadeia seu rompimento e o conseqüente entupimento da artéria.

BNP e NT-proBNPO peptídeo natriurético tipo B (BNP) e o fragmento N-terminal do proBNP (NT-proBNP) são substâncias produzidas pelo

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A DEFICIÊNCIA DESSE HORMÔNIO MASCULINO PODE SER A RESPOSTA PARA UM

QUADRO DE SINTOMAS SEMELHANTE AO DA MULHER NA MENOPAUSA. ESSE

PROCESSO, CONHECIDO COMO ANDROPAUSA, TAMBÉM INCLUI PROBLEMAS

SEXUAIS E MUITAS VEZES É IGNORADO PELOS HOMENS EM GERAL

A mulher sabe bem quando começa sua idade reprodutiva, com a primeira

menstruação, e quando ela termina, com a menopausa. Já o homem não recebe um sinal tão claro. Quando a gente se dá conta, o menino já virou rapaz. Da mesma forma, nada marca seu período de transição na meia-idade. Mas ele também passa por um declínio na produção dos hormônios sexuais e pode apresentar, por volta dos 60 anos, sintomas semelhantes aos da mulher na menopausa, embora esse processo, conhecido como andropausa, possa começar a partir dos 40. Não dá para dizer, contudo, que menopausa e andropausa sejam equivalentes. “A síndrome guarda algumas semelhanças clínicas e laboratoriais com a menopausa, mas, se a ovulação cessa na mulher, não ocorre o mesmo com a produção de espermatozóides no homem”, explica o médico do Setor de Urologia do Centro Diagnóstico do Fleury e urologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), dr. Homero Guidi. Assim, o nome técnico mais adequado para defi nir o processo é hipogonadismo masculino, síndrome que tem um quadro de sintomas característicos (veja quadro), acompanhado da queda nos níveis

de testosterona. Esse hormônio é responsável pelos caracteres sexuais do homem, como o crescimento do pênis e dos testículos, e por sua virilidade, a exemplo da distribuição dos pêlos, do aumento da massa muscular e da mudança na voz.

SexualidadeSe a testosterona cumpre esse papel, claro que sua defi ciência vai acabar mexendo com a sexualidade dos indivíduos. E quando se fala em questões sexuais, há uma série de outras variáveis relacionadas com a saúde física e mental do homem a investigar, de acordo com o dr. Guidi. “Percorremos desde doenças vasculares, diabetes e doenças neurológicas até problemas de relacionamento e existência de parceira saudável, que contribua para a continuidade da vida sexual do casal”, enumera. Como tudo ocorre em uma época em que muitos questionam seus valores, realizações e objetivos, é natural que exista difi culdade em perceber que as mudanças são mais ligadas

a fatores hormonais do que a condições externas ou psicológicas. Assim, em paralelo com o urologista, a ajuda psiquiátrica pode ser necessária para investigar, por exemplo, a depressão. “Embora existam sinais comuns à depressão e à andropausa, as manifestações depressivas têm sintomas próprios”, sustenta o psiquiatra-assistente do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP, dr. Sérgio Campanella, também psicoterapeuta e supervisor de Psicoterapia do Projeto Sexualidade da USP. A avaliação do psiquiatra igualmente colabora para excluir outras doenças que “imitam” o hipogonadismo e a depressão, e a diferenciar daquilo que os especialistas chamam de reação depressiva situacional: as mudanças que acontecem no corpo masculino depois de determinada idade podem ir contra o estereótipo de homem viril e causar no indivíduo uma insegurança, esclarece o dr. Campanella. E isso não é considerado depressão nem sintoma de andropausa.

O nome técnico para defi nir o processoé hipogonadismo masculino, síndrome que tem um quadro de sintomas característicos, acompanhado

da queda nos níveis de testosterona

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Faixa amplaAfastadas as inúmeras possibilidades, a culpa vai ser mesmo do hormônio. O diagnóstico, porém, exige habilidade do médico, já que a faixa de normalidade da testosterona no corpo do homem é muito ampla – vai de 300 a 1.000 ng/dL. Se o resultado do exame der 750 ng/dL, vai ser normal; se der 500 ng/dL, também, diz o assessor médico do Setor de Endocrinologia do Fleury e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), dr. Omar Magid Hauache. “O ideal seria que todo homem fi zesse uma dosagem de testosterona antes de se iniciarem os sintomas de hipogonadismo, o que, na maioria dos homens, começa a aparecer a partir dos 40 anos, para que fosse possível comparar os resultados”, sugere. Como isso não acontece na prática, a avaliação clínica é decisiva para o diagnóstico. Havendo mesmo um quadro característico, o próximo passo é descobrir a causa, pois, segundo o endocrinologista do Fleury, ela

pode ser fi siológica, provocada pelo envelhecimento ou por problemas na glândula que controla a produção de testosterona pelos testículos – a hipófi se – ou, então, ser decorrente de doenças do fígado e diabetes, entre outras, assim como do uso de alguns medicamentos e tratamentos, caso da quimioterapia. Uma vez confi rmado o hipogonadismo, o médico vai investigar se o homem tem sinal verde para repor artifi cialmente a quantidade defi ciente de testosterona. “Nenhuma reposição pode ser indicada a pacientes que não tenham sua próstata adequadamente avaliada”, afi rma dr. Guidi, categórico.O motivo do cuidado é que existe a possibilidade de o hormônio causar

Sintomas e conseqüências da andropausa

um aumento do volume prostático, fato que, segundo o dr. Hauache, representa uma preocupação para os homens com risco de adquirir câncer de próstata. Nesse grupo estão os que têm história familiar da doença, os que apresentam níveis anormais do antígeno prostático específi co (PSA), um exame de sangue que pode indicar a presença de alterações de natureza maligna na próstata, e os que possuem um aumento prostático benigno, a hiperplasia prostática benigna. Esse efeito, aliás, faz com que o usuário da terapia de reposição hormonal precise visitar periodicamente o urologista para um cuidadoso acompanhamento clínico e laboratorial.

Fadiga física e mental; Falta de vigor, de vontade e de iniciativa para

atividades físicas; Indisposição sexual ou diminuição da libido; Tendência para estados depressivos e melancólicos; Distúrbios do sono, como excesso ou insônia; Sensação de envelhecimento acelerado; Irritabilidade fácil ou gratuita;

Preguiça mental e para atividades do cotidiano; Diminuição das massas óssea e muscular; Aumento de peso e de fl acidez; Aumento das glândulas mamárias; Redução da potência sexual ou mesmo disfunção

erétil; Queda na produção de espermatozóides; Anemia;

“O ideal seria que todo homem fi zesse uma dosagem de testosterona antes de se iniciarem os sintomas de hipogonadismo, para que fosse

possível comparar os resultados”Dr. Omar Magid Hauache

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Quando um homem faz o exame de sangue para verifi car os níveis totais de testosterona no organismo, qualquer resultado entre 300 e 1.000 ng/dL vai ser considerado normal. Mas é possível que, no pedido médico, o urologista especifi que que quer a dosagem de testosterona livre. O dr. Omar

Panorama de evoluçãoApesar de o uso da reposição hormonal no homem ter triplicado nos últimos dez anos – só nos Estados Unidos foram dois milhões de prescrições em 2002 –, sobretudo depois da criação de formas mais graduais de liberação da testosterona no corpo, como géis e adesivos, a terapia ainda é controversa. Isso tem feito os especialistas estudar mais e mais seus efeitos colaterais. “Além do aumento da próstata, outra conseqüência é a elevação do número de hemácias, as células vermelhas do sangue”, lembra o dr. Hauache. Em síntese, os especialistas recomendam cautela nesse capítulo. “Existe um conhecimento muito menor dos vários derivados da testosterona em comparação com o que se sabe sobre os hormônios sexuais femininos”, justifi ca o dr. Guidi.O desconhecimento, no entanto, pode trazer novas possibilidades. Afi nal, há homens que passam por essa queda hormonal sem sentir nada que os incomode demais. “Os pesquisadores têm se debruçado sobre o assunto em busca de fatores que predisponham à manifestação plena da síndrome ou que, ao contrário, protejam determinado indivíduo de seus sintomas”, conta o urologista do Fleury. O panorama, portanto, é de evolução.

A testosterona dentro do laboratórioMagid Hauache, do Fleury, explica que isso é muito comum porque a testosterona pode ser encontrada em associação com uma substância, a proteína ligadora de hormônios sexuais, mas também circula no sangue de uma forma independente, que serve melhor ao diagnóstico do hipogonadismo. Contudo,

os métodos laboratoriais hoje disponíveis para esse tipo de teste ainda são pouco efetivos. Por esse motivo, no Fleury, quando os médicos pedem um exame de testosterona livre “dosamos a testosterona total e a fração ligada às proteínas e fazemos o cálculo: o que sobra é a livre”, revela o dr. Hauache.

A queda do nível hormonal não altera a rotina da maioria dos homens

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ida Navegar é preciso,

viver tambémOS CUIDADOS DA FAMÍLIA SCHÜRMANN COM A SAÚDE GARANTIRAM

UMA VIAGEM TRANQÜILA E UMA AVENTURA FASCINANTE

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20 anos depois: Pierre, Heloísa, Wilhelm, Vilfredo, David e a caçula Kat, nova tripulante da segunda viagem

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Não é um desafi o simples. Navegar a bordo de um veleiro com a

família, por tempo indeterminado, requer coragem, organização e planejamento. Assim, o casal Vilfredo e Heloísa Schürmann e os quatro fi lhos trocaram literalmente a terra pelo mar. Deram duas vezes a volta ao mundo, em 20 anos, e podem dizer, sem medo de errar, que conhecem, como poucos, o oceano e os desafi os para manter a saúde e o bem-estar no mar. Eles têm muito para contar: a preparação para agüentar o ritmo e o prazer de conhecer outros povos, novas línguas e, claro, desvendar mistérios. O capitão-mor Vilfredo Schürmann relata, também, os momentos de sustos e outros que fi zeram da viagem uma aventura fascinante.

Realização de um sonhoTudo pela realização de um sonho. Assim começou a história da família catarinense Schürmann. Vilfredo, economista e consultor fi nanceiro, e Heloísa, professora de inglês, abandonaram casa, carro, trabalho e escola para cumprir seu objetivo: dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. Em 1984, eles e os fi lhos Wilhelm, David e Pierre, à época com 7, 10 e 15 anos de idade, partiram

de Florianópolis com destino à imensidão do mar. Para tornar o sonho possível, dedicaram um ano de planejamento para cada ano passado no mar.A primeira viagem durou dez anos, de 1984 a 1994. Mais três anos de planejamento e, em 1997, eles partiram novamente, para outra aventura, dessa vez com mais uma tripulante a bordo: a fi lha Kat, de apenas cinco anos. E assim, os

Schürmann conheceram povos diferentes e culturas exóticas e aprenderam novas línguas.Foram 70 mil milhas, algo equivalente a 130 mil km. Entre os 45 países visitados, Vilfredo destaca a Polinésia Francesa: “Tenho um xodó especial pelo lugar. Uma família local nos adotou e, quando partimos, foi uma choradeira. Recebemos fl ores e fomos orientados a jogá-las ao

Família na primeira viagem em 1984: Pierre, Vilfredo, Heloísa, David e Wilhelm Schürmann

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mar. Se voltassem à praia era um sinal de que voltaríamos às ilhas. Voltamos duas vezes e ainda voltaremos”.

Saúde em primeiro lugarMas não bastou apenas traçar rotas e calcular coordenadas para ter uma viagem tranqüila. A família também se pautou pela manutenção de uma saúde perfeita, tomando diversas medidas para evitar doenças e aprender a lidar com emergências. Antes de colocar o veleiro Aysso no mar, Heloísa, que tem um irmão médico, aproveitou para conhecer de perto algumas técnicas de primeiros socorros. Aprendeu a

fazer curativos e suturas. Vilfredo aprendeu algumas técnicas odontológicas com seu dentista, que foram bem úteis. “Cheguei a fazer um curativo em um dente de Heloísa, facilitando o trabalho para o profi ssional”, brinca. Os navegadores também montaram, no barco, uma ampla farmácia. Para evitar doenças locais, os Schürmann sempre mantiveram a carteira de vacinação em ordem, tomando as vacinas obrigatórias para quem deve viajar. A preocupação com a saúde e o bem-estar também incluiu um check-up anual da família. Dessa forma, eles conheceram um pouco o atendimento à saúde em países

distintos, como Equador, Venezuela, Polinésia, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul. A malhação diária também é um componente obrigatório nas viagens da “família aventura”, como são chamados. Quando estão no mar, fazem exercícios religiosamente às quatro da tarde, principalmente para o tórax, as pernas e os braços. Segundo Vilfredo, há um “batismo” para navegar no Aysso. O tripulante tem que mergulhar no mar e depois subir no veleiro usando apenas a força das mãos. A tarefa tem como objetivo dar força extra para mãos e braços, uma vez que é muito comum cair na água.

Heloísa Schürmann em seu “escritório”

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Um sustoEntre 1986 e 1987, quando realizava um check-up no Equador, Vilfredo descobriu que havia contraído amebíase, uma infestação provocada por um parasita, causada pela ingestão de água, frutas ou legumes contaminados e que pode levar a uma diarréia intensa, com perda de sangue nas fezes. “Foi um susto, mas a tripulação foi medicada e não aconteceu nada de grave”.Na segunda viagem, a Rota de Magalhães, Heloísa sentiu fortes dores quando passava por Punta Arenas, na Patagônia Chilena. A suspeita era de que ela estivesse com apendicite. Diversos médicos os acompanhavam pela internet e deram várias dicas de como proceder. “No hospital, o médico quis extrair o apêndice de Heloísa e nós o convencemos do contrário, com base nas informações de outros profi ssionais. Feito um exame mais rigoroso, realmente Heloísa não tinha nada”, conta Vilfredo.

Paixão por aventurasSó assim, com tanta preparação, eles puderam curtir o que mais gostam de fazer: mergulhar. Conhecer a fauna marinha, nadar ao lado de tubarões, enfrentar os perigosos mares de corais, com seus venenos escondidos, são,

segundo o capitão, “momentos inesquecíveis”. O mergulho é também uma forma de trabalho para David, um dos quatro fi lhos de Vilfredo, que é especialista em fi lmagens submarinas e já produziu vários programas para televisão e escolas. De acordo com o Ibope, mais de 40 milhões de pessoas já assistiram aos trabalhos realizados por David. Vilfredo alerta ainda que, apesar de instigante, o mergulho deve ser feito com muita cautela, sempre seguindo as orientações de especialistas, para evitar surpresas desagradáveis.A aventura, que começou há 20 anos, vai continuar em 2005.

A família não adianta qual o percurso, mas é certo que, por idéia da fi lha caçula Katherine, hoje com 11 anos, os Schürmann estão preparando uma nova expedição. Eles também pretendem incrementar ainda mais o Parque Ambiental Família Schürmann, inaugurado em dezembro de 2004, que tem como objetivos disseminar a importância da preservação do “planeta água” e proporcionar, por meio da Escola de Informática e Cidadania, a inclusão digital de crianças carentes, além de demonstrar toda a experiência adquirida ao longo dos 20 anos de mar.

A família também se pautou pela manutenção de uma saúde perfeita, tomando diversas medidas para

evitar doenças e aprender a lidar com emergências

O capitão-mor Vilfredo Schürmann

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POR JORGE MAZIERI

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dr. Walter Leser, quem teve a idéia de convidá-los para uma parceria, porque sabia da competência de todos, e que eles realizavam exames que o Fleury ainda não fazia. O Fleury já era o maior de São Paulo, mas os novos médicos trouxerem novas idéias, novos exames, e um novo pique ao laboratório.A parceria foi “ofi cializada” em 1° de agosto de 1951. A sociedade manteve um princípio: em um período de sete a dez anos, haveria uma participação proporcional até que se chegasse à igualdade de lucros entre os sócios. Mas, na

prática nenhum contrato chegou a ser assinado pelas partes. Tudo foi efetivado com base na amizade e na convivência acadêmica, já que os novos integrantes tinham sido alunos dos doutores Gastão Fleury e Walter Leser.Na mesma época, juntaram-se aos dois grupos os médicos José Mário Taques Bittencourt, José Henrique Ferreira Brandão e Paulo Mello. O movimento, que naturalmente agregaria clientes dos dois

laboratórios, cresceu muito mais do que o previsto. “Foi a injeção de sangue novo e ânimo que o Fleury precisava”, comenta o dr. Luiz Augusto Nora Antunes, de 80 anos, que chegou ao Fleury em 1950, um ano antes da união dos laboratórios. A partir da sociedade fi rmada, o Fleury se transformou no único centro de diagnósticos de São Paulo e do Brasil a oferecer a possibilidade de exames em todas as áreas da patologia clínica.

A mudança defi nitivaEm pouco tempo, o laboratório

não tinha mais condições de continuar naquele endereço. Todas as salas disponíveis do prédio já tinham sido alugadas e os elevadores eram insufi cientes. Acreditem ou não, a Rua Sete de Abril, em São Paulo, já tinha trânsito caótico em meados dos anos 50. As pessoas tinham que parar os carros longe do local de atendimento, na Praça da República ou nos arredores. Além disso, “o movimento era tão grande que chegavam a se formar fi las imensas, que se estendiam até o começo

da Rua Conselheiro Crispiniano, uma distância de aproximadamente 100 metros”, lembra o dr. Fernando Mendes, médico hematologista e sócio do Fleury.“Como o Fleury sempre privilegiou o conforto, achamos que era hora de mudar”, conta o dr. Fernando. Segundo o dr. Antunes, o prédio sofria, às vezes, com o racionamento de energia da época, o que propiciava descontentamento entre os clientes. ”Imagine uma mulher grávida

Se nos anos 50 o presidente Juscelino Kubitscheck anunciava que o Brasil

cresceria “cinqüenta anos em cinco” e os anos 60 fi caram marcados pela inauguração da nova capital, Brasília, no Fleury a evolução não foi diferente. As décadas de 50 e 60 foram profundamente marcantes na história da empresa. A reportagem da Fleury.com.você conversou com os médicos Fernando Teixeira Mendes e Luis Augusto Nora Antunes, remanescentes desse período e que acompanharam essa evolução.

O crescimentoNo fi nal da década de 40, a cidade de São Paulo crescia em ritmo acelerado e uma nova área central nascia, nos arredores da Praça da República e das ruas Barão de Itapetininga, Marconi, Sete de Abril e Xavier de Toledo. A demanda por exames laboratoriais também crescia. As instalações do antigo prédio do Fleury, na rua Benjamin Constant, onde tudo começou em 1926, já não comportavam mais a quantidade de serviços. Em 1949, a sede mudou-se para a Rua Sete de Abril, ocupando um espaço de 200 m2. Nesse mesmo período, um outro laboratório crescia naquela região, na Rua Marconi, 53, criado pelos médicos Álvaro Cardoso, Fernando Teixeira Mendes, Mário Camargo e Octávio Armínio Germek. Como o dr. Gastão Fleury era professor na Universidade de São Paulo e chefe do Laboratório Central do Hospital das Clínicas, conhecia muito bem essa equipe, mas foi o seu sócio, o

Gastão Fleury Silveira e Fernando Teixeira Mendes, em um congresso em 1956

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“As pessoas tinham que parar os carros longe do local de atendimento, na Praça da República ou nos arredores. Como o Fleury sempre privilegiou o conforto, achamos que era hora de mudar”.Dr. Fernando Mendes

Sócios do Fleury com esposas em uma confraternização (1962)

ter que subir até o sétimo andar pelas escadas para fazer um exame. Era um transtorno”, complementa.Em 1962 os médicos, cientes da necessidade de buscar um novo espaço, adquiriram um terreno no bairro do Paraíso, na Rua Cincinato Braga, que foi a primeira sede própria do Fleury. “Passava um carro a cada meia hora nessa rua, mas o ponto era bom, fi cava próximo a hospitais como o Santa Catarina e a Benefi cência Portuguesa. Daí o nosso interesse”, relembra o dr. Antunes.

Os médicos que tinham laboratórios no centro da cidade achavam que essa investida seria a derrocada do Fleury. Ledo engano. No local, uma área de 1.200 m2, foi construído um prédio de dois andares, com uma confortável sala de espera e várias salas de coleta. Todos os detalhes foram pensados tendo em vista o bem-estar do cliente. Além das amplas instalações, o local era de fácil acesso e ainda contava com um amplo estacionamento. Muitos médicos que pediam exames ao Fleury iam buscar os resultados pessoalmente e trocavam informações sobre diagnósticos e experiências. “Aproveitavam a oportunidade para tomar café conosco, uma tradição criada pelo dr. Fleury, que preparava, ele próprio, a bebida”, conta o dr. Fernando. “Era uma época em que não havia planos de

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saúde. Os médicos indicavam o laboratório para seus pacientes e se encarregavam de fazer propaganda do local”, relata o dr. Antunes. Mas o período teve também um outro fato marcante: a morte, em 1963, do dr. Gastão Fleury. Depois do falecimento, os médicos que levaram à frente o projeto pediram à família autorização para usar o nome Fleury. “Não havia nada registrado. Trabalhávamos todos sem esse tipo de preocupação. Com o crescimento da empresa, tivemos que registrá-lo”, diz o dr. Antunes.Seu legado, no entanto, não fi cou apenas no nome do laboratório, mas infl uenciou (e ainda hoje infl uencia) toda a conduta da equipe da empresa.

Contribuição acadêmicaUma tradição no Fleury, o relacionamento com o meio acadêmico, acompanhou todo esse crescimento, estendendo-se

até os dias de hoje. O dr. Gastão Fleury foi aluno de medicina do professor Antônio de Almeida Prado e seu assistente. Depois disso, foi o primeiro professor a dar aulas de laboratório na USP. Todos os demais integrantes da fusão que impulsionou o crescimento da empresa foram alunos ou professores da USP, casos do dr. Leser, dr. Fernando e outros tantos. “Mantemos contato permanente com os acadêmicos e procuramos os melhores, que nos tragam inovações. Esse trabalho é constante”, afi rma o dr. Antunes.“Nossa maior contribuição com a saúde pública foi na

Dr. Fernando Teixeira Mendes em atividade nos anos 60

“Mantemos contato permanente com os

acadêmicos e procuramos os melhores, que nos

tragam inovações. Esse trabalho é constante”.

Dr. Luiz Augusto Nora Antunes

formação de novos profi ssionais. Não trabalhávamos diretamente com o poder público, mas, como ministrávamos aulas, muitos profi ssionais de hospitais públicos foram nossos alunos”, relata o dr. Fernando.Ainda na saúde pública, é de grande contribuição o trabalho deixado pelo dr. Walter Leser, falecido em julho de 2004, cujo exemplo relatamos na edição número 1 da revista Fleury.com.você. Ele se dedicou à universidade, desde a morte do parceiro Fleury, empregando toda sua capacidade intelectual à vida acadêmica e também à medicina preventiva. Como se vê, a história da medicina paulista, e brasileira, tem laços fortes com todos aqueles, vivos ou não, que ajudaram a criar e que continuam à frente do Fleury. Para conhecer um pouco da trajetória do dr. Walter Leser e da história do Fleury, acesse a primeira edição da revista, que encontra-se disponível no endereço eletrônico www.fl eury.com.br, em Publicações e Aulas.

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VACINAÇÃO TAMBÉM É COISA DE ADULTO, A PONTO DE O PRÓPRIO MINISTÉRIO

DA SAÚDE TER UMA POLÍTICA DE IMUNIZAÇÃO QUE COMEÇA

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Criança e vacina estão ligados como pipoca e cinema. Na fase adulta,

contudo, carteirinha de vacinação costuma ser relíquia guardada no baú de mães e avós. “Mas a concepção de que vacinas são feitas somente para crianças é errada”, alerta o responsável pelo Serviço de Vacinação do Fleury, o dr. Jessé Reis Alves. “O adulto saudável de qualquer idade também está suscetível a doenças infecciosas graves que só podem ser prevenidas por imunização”, prossegue o infectologista, que também é médico-assistente do Núcleo de Medicina do Viajante do Hospital Emílio Ribas. Qualquer pessoa que tenha um ferimento corriqueiro, por exemplo, está exposta ao tétano se recebeu a vacina antitetânica há mais de dez anos.Depois da adolescência, portanto, a vulnerabilidade continua existindo e ganha tanta ou mais importância na terceira idade e em pessoas que podem estar mais vulneráveis, tanto por doenças quanto por situações especiais, como as viagens (veja quadro). “O próprio Ministério da Saúde tem uma política de imunização que foca todas as faixas etárias”, lembra a infectologista Tânia S. Chaves, que atua no ambulatório do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas.Apesar da fl agrante necessidade, os esquemas de imunização fazem mais sucesso com as crianças, e não só por causa das campanhas

e dos alertas dos pediatras, mas também porque seu enfoque foi inicialmente mais voltado para a população infantil. “Dentro da medicina, a preocupação com a vacinação sistemática do adulto é mais recente, dos anos 80”, assinala a professora do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a dra. Marta Heloísa Lopes. Ainda convive com esse cenário a falta de importância para a prevenção de uma forma geral, que, no entender da professora, é disseminada em nosso meio por problemas culturais e econômicos, estes mais acentuados nos países subdesenvolvidos, observa ela, que também é a médica responsável pelo Centro de Imunização do Hospital das Clínicas da FMUSP.

Mais divulgaçãoMesmo com esses obstáculos, a dra. Marta não acha difícil levar o adulto para tomar vacina. “Em 2001, fi zemos uma campanha de vacinação contra rubéola, aberta a toda a população, e contra a catapora, para os funcionários do

Hospital das Clínicas, e tivemos difi culdades técnicas para atender o grande número de interessados, que realmente não esperávamos”, conta. Em 2004, a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso conseguiu imunizar contra a gripe mais de 12,6 milhões de brasileiros acima de 60 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Ou seja, o que falta para o adulto incorporar essa necessidade com a mesma preocupação com que ele encara a vacinação de seus fi lhos é uma maior divulgação da importância desse tipo de prevenção. “Fazendo campanha, esclarecendo, o adulto comparece”, diz.O acesso é tão simples quanto o infantil. As vacinas indicadas para o adulto estão disponíveis em postos de saúde e centros de imunização de hospitais públicos e, de acordo com a dra. Tânia, do Emílio Ribas, são aplicados sem custo quando fazem parte do calendário básico. As clínicas particulares igualmente dispõem de todo o arsenal de proteção, com exceção das vacinas contra a febre amarela e a febre tifóide, só encontradas na rede pública.

O que falta para o adulto incorporar essa necessidade com a mesma preocupação

com que ele encara a vacinação de seus fi lhos é uma maior divulgação da

importância desse tipo de prevenção

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Não pense que a imunização se aplica somente a viajantes que fazem um turismo, digamos, mais exótico. Dentro do Brasil, explica o dr. Jessé Reis Alves, do Fleury, existem regiões endêmicas de febre amarela, como o Norte e o Centro-Oeste, e uma vasta área de transição, que só não pega as cidades litorâneas. “Alguns países exigem o comprovante de vacinação do turista proveniente de áreas endêmicas”, alerta o médico. A imunização indicada para o viajante, portanto, depende muito do destino da viagem e passa pela atualização das vacinas que ele deixou de receber. Para orientar e atender seus clientes, a partir de fevereiro, o Fleury oferece um novo serviço: o Check-up do Viajante. Enquanto isso, conheça as principais recomendações dos especialistas para alguns roteiros:

Para completar, a tolerância do adulto às vacinas é maior que a das crianças, o que quer dizer que, se houver reações, elas tendem a aparecer apenas no local da aplicação, informa o dr. Jessé Alves, do Fleury. As contra-indicações, por sua vez, só existem em casos muito específi cos, como para os portadores de HIV e outros imunodeprimidos, que não devem receber vacinas elaboradas com bactérias ou vírus vivos atenuados. “Como o sistema imunológico dessas pessoas está comprometido, mesmo atenuado o agente pode escapar e produzir a doença”, esclarece o infectologista do Fleury. Assim, cada caso precisa de uma análise profunda. “Na população em geral, só não

pode ser imunizado quem tem alergia conhecida a alguns dos componentes das vacinas”, sublinha o dr. Jessé.

Métodos de investigaçãoCom tantos detalhes e o desconhecimento que cerca o assunto, parece meio complicado voltar a um posto ou a uma clínica depois de tanto tempo. Por isso mesmo, a entrevista inicial com o interessado é fundamental. Evidentemente, ninguém precisa resgatar sua carteira de vacinação. Os especialistas usam métodos de investigação bastante efetivos. Quer ver? “Procuramos saber se a pessoa sofreu algum acidente com ferimento nos últimos anos”, exemplifi ca a dra. Tânia. “Se

a ocorrência foi leve e ocorreu há cerca de cinco anos, ela provavelmente tomou apenas uma dose da antitetânica e já tem indicação para o reforço”.Se ainda não parece tarefa simples arrastar um adulto saudável para se vacinar, o advento dos serviços para viajantes vem colaborando bastante. “A medicina do viajante ajuda as pessoas a saber que precisam de vacinas e desperta o interesse e a curiosidade pelo assunto”, percebe a infectologista do Emílio Ribas. Foi um pouco desse despertar que sentiu a arquiteta Renata Zamataro de Aguiar Pupo, que descobriu, em 2003, o Núcleo de Medicina do Viajante do Emílio Ribas, antes de partir para uma viagem de

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cinco meses pela Europa e pela Ásia, em maio de 2004. “Achei esse serviço fantástico, mas o processo é meio trabalhoso”, diz ela, referindo-se à obrigação de retornar ao hospital e aos postos para receber todas as doses, assim como aos testes sorológicos que precisou realizar.Para ela, que teve de tomar seis vacinas diferentes, o ideal seria que todos os produtos estivessem disponíveis em um só local. “Mas era necessário e, afi nal, voltei da viagem ótima”, prossegue a arqui-teta que, depois da experiência, fi cou mais atenta para a impor-tância da vacinação em adultos e, o que é melhor, tem espalhado a idéia para amigos e familiares. “E é esse mesmo o objetivo,

de ramifi car, de pulverizar esse conceito”, arremata a dra. Tânia.

Quem precisa de vacina?Se você leu a matéria até aqui, já descobriu que toda pessoa precisa ser vacinada, independentemente da idade. Cada grupo, porém, pode requerer algumas picadas a mais, outras a menos. O adulto saudável, por exemplo, deve receber a dupla de tétano e difteria a cada dez anos. Segundo o dr. Jessé Reis Alves, do Fleury, já existe uma versão tríplice, que também previne a coqueluche. A imunização contra a hepatite B, por sua vez, é recomendada para quem não a tomou na infância, para profi ssionais de saúde e para aqueles que convivem com algum

Existem vacinas importantes que não estão disponíveis no Brasil, como as de encefalite japonesa (indicada para países da Ásia e Timor Leste) e encefalite do carrapato (para áreas rurais da Europa Ocidental)

Roteiro Nº de doses PeriodicidadePaíses da Ásia, cidades litorâneas e outras Duas doses (0/6 meses, ou seja, Uma vez na vidaem que não haja saneamento básico adequado a segunda depois de seis meses)

la Países da América do Sul, incluindo o Brasil, e da África, além de destinos que exigem a Uma dose A cada dez anoscomprovação da vacina, como a Índia

Índia Três doses (0/7/28 dias) Fazer uma avaliação a cada viagem

Países da África e da Ásia, cidades litorâneas Uma dose A cada três anose outras sem saneamento básico adequado

Sul do Saara, em uma região conhecida comoca cinturão da meningite. Para quem vai fazer Uma dose A cada três anos

peregrinação em Meca, na Arábia Saudita, a vacina é obrigatória

Índia e Paquistão Uma dose de reforço Fazer uma avaliação a cada viagem

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portador da doença, além de ser essencial para quem não pratica sexo seguro (com camisinha), no entender do infectologista.Entre as mulheres, pesa ainda o fator fertilidade nas recomendações. Portanto, quem está em idade de engravidar e não teve rubéola precisa se imunizar contra a doença, que, se adquirida durante a gravidez, pode provocar malformações no feto. De acordo com o dr. Jessé, o produto está disponível em uma combinação tripla, a MMR, que igualmente confere proteção contra o sarampo e a caxumba. As grávidas, por sua vez, devem receber o reforço da antitetânica e a vacina antigripe no trimestre fi nal da gestação. Além de proteger a mãe, outro objetivo

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Serviço dá orientações, vacinas e até avisosEm janeiro de 2004, o Fleury criou o seu Serviço de Vacinação, na Unidade Paraíso, que, além de aplicar as vacinas, mantém uma equipe médica capacitada para fornecer orientações sobre as imunizações para pessoas de todas as idades, incluindo crianças, tanto em situações normais, quanto em viagens. O Fleury faz o registro dos produtos aplicados em uma carteira, como de praxe, mas também em um sistema informatizado, que pode ser acessado pela internet

de forma totalmente segura e sigilosa, como já acontece com os resultados de exames. Além disso, em breve possuirá um serviço de alerta, por e-mail ou por telefone, para avisar os usuários da necessidade de receber novos reforços.

Vacinas disponíveis Do calendário ofi cial de imunizações Tuberculose (BCG); Difteria, coqueluche e tétano; Sarampo, rubéola e caxumba

(MMR); Poliomielite (no Fleury, disponível

é impedir que o bebê se exponha ao risco do tétano, por causa da cicatrização do umbigo, e evitar que pegue uma eventual gripe da mãe em seus primeiros meses de vida.Se nos adultos saudáveis a imunização é importante, ela pode ser decisiva para a qualidade de vida de indivíduos que já têm alguma enfermidade – como diabetes, aids e alguns tipos de anemias – e daqueles que receberam transplantes. Assim, além das vacinas de tétano/difteria e hepatite B, é fundamental que esse grupo permaneça protegido do vírus da gripe e do pneumococo, uma bactéria que causa infecções nos pulmões. Isso porque, explica o dr. Jessé, nesses pacientes, uma gripe ou uma pneumonia podem acarretar maiores complicações que,

não raro, resultam em hospitalização. Os idosos também merecem cuidados diferenciados. A idéia de usar a imunização contra a gripe e o pneumococo para essa população também é reduzir a descompensação causada pelas infecções e as conseqüências que daí se originam, como a pneumonia e a meningite. “A freqüência de complicações da gripe nas pessoas com mais de 70 anos é de 80%”, justifi ca o infectologista do Fleury.

somente a forma injetável); Haemophilus b; Hepatite B; Tétano e difteria; Gripe (infl uenza); Pneumococo 23

De uso aprovado no Brasil Varicela (catapora); Meningococo conjugada; Pneumococo conjugada; Hepatite A; Raiva; Tríplice acelular do adulto; Meningococo A e C; Hepatites A e B combinadas

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Em nome do bem-estar

Se ninguém hoje imagina a remota hipótese de fazer uma cirurgia sem anestesia, o mesmo já vale para exames doloridos ou incômodos. Com o desenvolvimento de anestésicos de curta duração e a evolução da medicina diagnóstica por imagem, a anestesia se tornou também uma aliada das pessoas para aumentar o conforto e facilitar alguns procedimentos, sempre com a máxima segurança. Não é de hoje que o Fleury oferece anestesia para exames desconfortáveis, como a biópsia de próstata, e outros que requerem imobilidade, caso da ressonância magnética. Neste último, aliás, o recurso ajuda a tranqüilizar indivíduos

no Fleury, já tem início logo depois do agendamento. “Isso nos permite um planejamento adequado da anestesia, por meio da interação com outros médicos, incluindo o do cliente”, assinala o dr. Takaoka. O indivíduo é monitorado durante todo o procedimento quanto aos batimentos cardíacos, pressão arterial, respiração e oxigenação. Claro que o processo todo fi ca um pouco mais demorado, já que o preparo toma mais tempo e o cliente só é liberado após uma hora do término do exame, sempre com acompanhante. Mas o benefício é inestimável. Afi nal, cinco minutos de dor ou desconforto podem parecer uma eternidade...

Exames podem ser feitos com anestesia, para evitar dor e desconforto

que têm medo de fi car em ambientes fechados. Segundo o coordenador da equipe médica de Anestesia do Fleury, dr. Flavio Takaoka, cerca de 65% das anestesias aplicadas no laboratório se destinam a tais casos. O restante é ocupado pelos exames realizados em crianças, sobretudo endoscopias, tomografi as e, claro, ressonâncias magnéticas. A equipe do Fleury, composta por sete médicos, usa medicações de rápida recuperação e segue todos os passos de um procedimento anestésico efetuado em hospitais. Tudo começa com uma entrevista para saber se a pessoa tem alergia a medicamentos, pressão alta ou problemas cardíacos, avaliação que,

Agora o cliente Fleury também pode realizar, em casa, exames de imagem, como ultra-sonografi a, doppler colorido e ecocardiograma. Por enquanto, tais procedimentos, que são realizados por médicos especializados do Fleury, estão disponíveis somente na cidade de São Paulo, para aquelas pessoas que não têm condições de se dirigir a uma unidade de atendimento ou para gestantes. O resultado é informado ao médico do cliente logo após o término do procedimento, e o relatório com as imagens fi ca disponível na internet (www.fl eury.com.br) em até

12 horas e entregues em casa em, no máximo, 36 horas.Os demais exames já oferecidos pelo Atendimento Móvel - análises clínicas, eletrocardiograma, monitorização ambulatorial da pressão arterial e holter -, são realizados em São Paulo, Osasco, Barueri, Granja Viana, Grande ABC, Diadema, Guarulhos, Mauá, Sorocaba, Santos, São Vicente, São José dos Campos,

Novos exames sem sair de casaJacareí, Guarujá, Campinas, Rio de Janeiro e Brasília. Mais informações: 3179-0822 (São Paulo e localidades com DDD 11) ou 0800-7040822 (outras localidades).

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PARA VOCÊserviços

Garantia do melhor ALTO GRAU DE CONHECIMENTO HUMANO, ALIADO À TECNOLOGIA E A UMA

ESTRUTURA DE PRIMEIRO MUNDO, ASSEGURAM A CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS

Responda rápido: quantas vezes você já fez um exame de sangue? Certamente a

resposta é imprecisa, pois não é fácil se recordar de todas as “visitas” ao laboratório. Porém, algumas dúvidas, e muitas curiosidades, surgem à mente das pessoas com relação à análise dos exames. Como os resultados não são trocados? Para que tirar mais de um tubo na hora da coleta se o sangue é o mesmo? De acordo com a diretora técnica do Fleury, Izabel Emi Ono, esse tipo de dúvida é bastante freqüente. Para garantir a total confi abilidade e a qualidade de seus resultados, o

Fleury desenvolve diversos sistemas que vão desde o cadastramento do cliente até a entrega do resultado. No entanto, para a empresa, o que mais conta é a qualifi cação de todos os colaboradores e médicos que, direta ou indiretamente, estão envolvidos na realização de cada exame.

Identifi cação garantidaO conceito “erro zero” no Fleury entra em ação antes mesmo da coleta do sangue, mais precisamente quando o cliente agenda seus exames. É nesse momento que são inseridos, no computador central, todos os dados

pessoais e os exames que o cliente vai realizar. Mesmo nos casos de pessoas homônimas, a segurança é garantida por meio da conferência do RG e do CPF. Na unidade, antes da coleta, o sistema emite o número certo de etiquetas, com um código de barras que contém os dados do cliente e quais os exames que ele está realizando. O enfermeiro cola uma etiqueta em cada tubo de sangue colhido. “O preparo do sangue para a dosagem é diferente dependendo do tipo de exame realizado. É por essa razão que é coletado mais de um tubo”, explica Izabel.

Vista geral da área técnica do Fleury, com equipamentos de última geração

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Os tubos, então, são transportados à Sede Técnico-administrativa do Fleury (no bairro do Jabaquara, em São Paulo), onde são processados todos os exames. No momento em que o código de barras é lido pela máquina, ele busca no computador central a confi rmação dos dados pessoais e das análises que serão feitas. Esse procedimento acontece em todos os exames, garantindo assim a total confi abilidade. Se por ventura for detectada qualquer dúvida nos dados, a própria máquina automaticamente separa o tubo, para que o perito possa resolver o problema. “Cerca de

99% das análises são feitas por equipamentos automatizados, sem que se mexa no material coletado. Os poucos exames que utilizam procedimentos manuais passam por uma checagem minuciosa, para que não ocorra nenhum erro”, relata Izabel.

Controle de qualidade extremamente rigorosoSegundo o dr. Rogério Rabelo, gestor de produtos do laboratório central e um dos especialistas do Fleury em controle de qualidade, todos os modernos equipamentos que fazem parte da área técnica do Fleury passam por controles rigorosos, que asseguram a total confi abilidade dos resultados. Para isso, diariamente, são realizados diversos controles internos de qualidade e calibrações nas máquinas, com amostras de soro cujos valores são conhecidos. “Analisamos essa amostra como se fosse a primeira vez que ela estivesse sendo testada e o resultado deve ser igual ao que já conhecemos”, explica o médico. Ele salienta que esse procedimento garante que a máquina está dosando o valor exato do exame, estando assim apta para realizar a dosagem na amostra dos pacientes, sem nenhum risco de erro.Para se ter uma idéia do reconheci-mento não só nacional como

POR FERNANDO INOCENTE

também internacional da sua excelência em qualidade, e sua busca incessante pela perfeição (erro zero), há três anos consecutivos o Fleury apresenta no maior congresso mundial de laboratórios, realizado nos Estados Unidos, o seu Sistema de Gestão Integrada de Qualidade, que é considerado como modelo para os laboratórios americanos. Além disso, em abril desse ano, o famoso Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos vai realizar uma conferência sobre como reconhecer a excelência na prática laboratorial, e o Fleury é o único laboratório fora dos EUA que foi convidado a participar e apresentar seu Sistema de Qualidade como um exemplo disso. “Nosso sistema de gestão de qualidade está servindo de parâmetro para laboratórios mundiais, fato que nos deixa muito orgulhosos”, conta o dr. Rogério.

Referência nacional e internacional em medicina diagnósticaGraças a tanta tecnologia, ao rigoroso controle de qualidade e ao incomparável número de exames realizados, muitos deles oferecidos no Brasil apenas pelo Fleury, é possível assegurar que a empresa é um dos mais conceituados centros de medicina diagnóstica do mundo.O gestor de produtos do laboratório especializado, dr. Omar Magid

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Hauache, explica que grande parte desse reconhecimento deve-se, principalmente, à formação dos profi ssionais que trabalham no Fleury. “No laboratório central, onde é processada boa parte dos exames realizados pelo Fleury, as amostras são analisadas por métodos automatizados, mas sempre com a supervisão de técnicos e médicos altamente capacitados. Já a área especializada, onde são executados os exames mais complexos, como o de DNA, por exemplo, além de equipamentos de última geração, exige-se muito conhecimento técnico e humano. E isso só é possível graças à capacitação profi ssional de nossos colaboradores.”De acordo com ele, o Fleury tem a tradição de ser pioneiro e está sempre envolvido no desenvolvimento de novos exames. “Mais uma vez o diferencial humano deve ser destacado, pois

temos os melhores especialistas para as mais diferentes áreas da medicina laboratorial. É por isso que somos bem conceituados nos quesitos qualifi cação e certifi cação de resultados de exames”, conta.O Fleury tem também parceria com renomados centros de análises clínicas no exterior, como a Clínica Mayo e a Myriad Genetics, nos Estados Unidos. Entre as tecnologias e os exames exclusivos que só o Fleury coloca à disposição de seus clientes, destaca-se o emprego pioneiro da PCR em tempo real para um grande número de exames, como a avaliação da expressão de genes importantes em câncer, a pesquisa de mutações envolvidas com o risco de doenças como tromboses e para detectar vários agentes infecciosos, entre eles o da dengue. A espectrometria de massas é outra tecnologia de ponta que só o Fleury oferece para a dosagem de diversos hormônios e aminoácidos (como a homocisteína).

Grandes cabeças por trás das máquinas“De nada adianta ter equipamentos de última geração se você não tiver profi ssionais capazes de extrair o que eles oferecem de melhor. Posso estar dirigindo o Ferrari do heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, mas com certeza não baterei nenhum recorde”, lembra o dr. Rui Maciel, diretor médico do Fleury. A preocupação com a altíssima capacidade profi ssional de sua equipe já não é de hoje. Desde a sua fundação, há quase 80 anos, o Fleury sempre teve uma política agressiva de buscar no mercado os profi ssionais mais qualifi cados. “Vamos atrás dos médicos (e demais profi ssionais, sejam técnicos ou administradores) que se formaram em universidades de ponta e que fi zeram (ou fazem) mestrado, doutorado e pós-graduação fora do País. Quando você contrata pessoas capacitadas, elas trazem soluções e idéias, o que faz a empresa melhorar cada dia mais”, ressalta o dr. Rui.O diretor comenta também que o Fleury costuma repatriar profi ssionais que estavam atuando no exterior para compor o seu corpo médico. Segundo ele, o grande diferencial da empresa é o fato de seus profi ssionais terem dupla formação, ou seja, serem especialistas tanto em laboratório quanto em diversas áreas da medicina e, por conseqüência, conseguirem contribuir mais profundamente com cada diagnóstico.

Médico do Fleury assessorando um colega na interpretação dos resultados do cliente

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PARA VOCÊserviços

Incrementar e potencializar cada equipamento ou tecnologia com a experiência de cada um de seus profi ssionais. Foi com esse intuito que o Fleury criou uma série de sistemas inteligentes, que são capazes de analisar mais precisamente cada resultado. Com isso, suas máquinas e tecnologias se tornam ainda melhores e mais sofi sticadas, diferenciando-se das demais, o que é outro pioneirismo mundial e exclusivo do Fleury. “Desenvolvemos um padrão do que é normal e anormal, a partir de consensos internacionais, referências regionais e da experiência de cada um dos nossos assessores médicos, e inserimos em nossas máquinas”, explica o dr. José Gilberto Vieira, um dos médicos responsáveis pelo desenvolvimento técnico-científi co do Fleury. “Uma das vantagens dessa ‘inteligência’ inserida nos equipamentos é que conseguimos tratar cada cliente como se fosse único”, afi rma o médico. “Como o sistema não trabalha com limites fi xos, conseguimos determinar variações que são normais para cada indivíduo, levando em consideração seu sexo, sua idade, sua condição clínica e seus exames anteriores. Assim, é possível individualizar cada análise, mesmo com um volume de 10 mil exames por dia”, complementa.

Máquinas “inteligentes”

Médicos disponíveis 24 horas por diaContribuir para aprimorar cada diagnóstico e assessorar o médico na interpretação dos resultados são alguns dos objetivos da assessoria médica desenvolvida pelo Fleury. Essa é mais uma característica que diferencia a empresa no mercado. “Caso o médico ou o cliente tenham alguma dúvida sobre qualquer tipo de exame, podem ligar 24 horas por dia para os nossos assessores médicos”, garante o dr. Rendrik Franco, responsável por esse serviço na empresa. Muitas vezes um médico precisa ouvir uma segunda ou até terceira opinião de outros profi ssionais. Por ser uma referência na área, o Fleury costumeiramente é procurado por médicos de todo o País. Isso se confi rmou em um levantamento feito recentemente pelo Ibope na cidade de São Paulo, que mostra que o Fleury é o melhor laboratório clínico para 87% dos médicos.De acordo com o dr. Rendrik, a assessoria médica se divide em duas frentes. Uma delas é a assessoria ativa, que ocorre quando o Fleury entra em contato diretamente com o médico que solicitou o exame, quando o resultado do seu cliente acusa alguma alteração ou mesmo necessita de alguma intervenção imediata. Outra ocorre quando o médico entra em contato com o Fleury, seja para tirar dúvidas do exame, discutir o caso clínico ou verifi car a necessidade de novos exames. “Na verdade, o Fleury se coloca à disposição de médicos e clientes antes, durante e depois da

realização dos exames, a qualquer hora do dia. E isso é um dos nossos grandes diferenciais.”A iniciativa de colaborar cada vez mais com o dia-a-dia do médico não pára por aí. “Em algumas áreas, montamos e enviamos relatórios bem detalhados, com o resultado, o diagnóstico e as recomendações de acompanhamento”, conta. Esses relatórios integrados, como são chamados, não se restringem apenas aos exames de sangue, mas também a exames de imagem, como tomografi a e ultra-sonografi a.Cada vez que o cliente realiza um exame no Fleury suas informações e seus resultados anteriores fi cam arquivados em uma espécie de prontuário eletrônico, e o novo resultado é sempre acompanhado do histórico daquele exame, formando um laudo evolutivo. Além de ser enviado ao médico, facilitando a comparação dos valores (muito útil em doenças crônicas ou em acompanhamentos de tratamentos), o prontuário também auxilia na realização dos próximos exames. “O cliente não precisa mais carregar aquele monte de envelopes quando vier fazer algum exame relacionado”, ratifi ca. A integração perfeita de equipamentos de última geração, profi ssionais altamente qualifi cados e tecnologia de ponta só foi e é possível com os investimentos contínuos feitos pelo Fleury nessas áreas ao longo de seus quase 80 anos de história. Tudo para garantir a você, cliente, total confi abilidade e a excelência nos resultados apresentados.

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O INSTITUTO FLEURY CRIA DIFERENTES ALTERNATIVAS PARA REPASSAR O SEU

CONHECIMENTO À COMUNIDADE EM GERAL

Encontro Científi co Fleury

conhecimento

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OFleury, desde a sua fundação em 1926, tem um profundo

compromisso com a geração e a difusão do conhecimento. Mantém um corpo médico e profi ssionais técnicos altamente capacitados, grande parte deles ligada às mais renomadas universidades. Investe constantemente em alta tecnologia, ciência e inovação, incentivando a participação desses profi ssionais em congressos, seminários de atualização e intercâmbios científi cos no exterior, divulgando o que produzem internamente e se inteirando do que há de mais recente na medicina.Para organizar e passar adiante o “mundo” de informações gerado internamente foi criado, em 2003, o Instituto Fleury, que também tem a responsabilidade de implementar projetos sociais e de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Com a intenção de auxiliar a comunidade médica a trocar informações e manter um aperfeiçoamento constante, o Instituto promove cursos, palestras e diversas publicações. Só em 2004, para se ter uma idéia, realizou 31 eventos científi cos destinados às mais variadas áreas da saúde.Para os profi ssionais de medicina, além dos eventos científi cos, o Instituto Fleury oferece manuais diagnósticos em diferentes especialidades, sobre novos procedimentos, as principais indicações e limitações dos exames

disponíveis em medicina diagnóstica, além de roteiros diagnósticos que são verdadeiras referências para os médicos. Outra publicação voltada a esse público é o boletim mensal Fleury.com.br, que completou cinco anos de circulação e é distribuído para 15 mil médicos em todo o Brasil. “O objetivo para 2005 é que sejam entregues 25 mil exemplares. Além disso, estamos implementando algumas mudanças para torná-lo mais regionalizado”, explica Fernando Kok, médico editor do boletim. Aulas multimídia, abordando as novidades da medicina diagnóstica, também estão à disposição dos interessados, por meio do site www.institutofl eury.org.br.Mas não é apenas para os profi ssionais da saúde que o

Instituto Fleury fornece informações e compartilha seu conhecimento. Para os seus clientes, também dispõe de um verdadeiro “arsenal” de conteúdo. Bons exemplos são os cursos de secretárias, que enfocam temas como humanização no atendimento, e os cursos “Atendendo uma parada cardíaca” e “Socorrista Mirim”, que ensinam respectivamente adultos e crianças a reconhecer e dar o primeiro atendimento às principais emergências médicas. Palestras em empresas e nas próprias unidades do Fleury, que abordam temas atuais e da área da saúde, também são ministradas pelos mais conceituados profi ssionais. Detecção precoce do câncer de mama; importância da atividade física, tabagismo e suas complicações são alguns dos temas oferecidos.

Crianças em ação no Curso de Socorrista Mirim

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Com o intuito de reunir todo o conhecimento gerado internamente e difundi-lo entre todos os colaboradores, surgiu, em 1991, o Encontro Científi co Fleury, por iniciativa dos médicos José Gilberto Vieira e Aparecido Pereira, que sempre estiveram voltados para a questão da organização e da divulgação do conhecimento. De acordo com a presidente do Instituto, dra. Maria Lúcia G. Ferraz, o encontro

DiversidadeBuscando ampliar ainda mais a troca de experiências, o Instituto desenvolveu um programa de visitas à sede técnico-administrativa do Fleury. A iniciativa é voltada a universidades, institutos, colégios, cursos de pós-graduação, instituições privadas, profi ssionais de saúde e outros. O programa consiste de uma abordagem institucional, aulas teóricas e troca de experiências, encerrando com um tour guiado às instalações técnicas. Mas não é só isso. Para incentivar novos talentos, o Instituto Fleury oferece estágios curriculares, destinados aos alunos da área de saúde, que visam a colaborar com a formação de profi ssionais.

O programa é realizado em parceria com universidades que têm propostas acadêmicas alinhadas à visão do Instituto. A divulgação e o encaminhamento dos candidatos são feitos pela Universidade e o processo seletivo realizado, semestralmente, pelo Instituto. “Alguns até continuam trabalhando com a gente após concluírem a graduação”, revela a diretora do Instituto, Rita Braghetti. Ela explica que durante o estágio os alunos passam por todas as áreas do Fleury e são acompanhados por tutores, que orientam todo o trabalho desenvolvido. “Essa é mais uma forma de passarmos todo o nosso conhecimento, adquirido ao longo desses anos.”Outro público que tem sido

lembrado pelo Instituto são os profi ssionais da imprensa. Em dezembro de 2004, o Instituto promoveu o II Workshop de Atualização, que tem como objetivo auxiliar o jornalista que atua ou tem interesse pela área da saúde, abordando assuntos que estão gerando uma grande repercussão na mídia. O evento discorreu sobre os riscos cardiovasculares na mulher, as novidades no diagnóstico das doenças cardíacas, a morte súbita em atletas e a importância da capacitação do leigo no atendimento a emergências. Na ocasião, ocorreu uma demonstração prática, para que os jornalistas pudessem aprender a maneira correta de aplicar esse atendimento.

Encontro Científi cotradicionalmente ocorre no segundo semestre de cada ano e serve como uma preparação interna para a apresentação dos trabalhos em congressos externos. “No início, participavam apenas os médicos e os profi ssionais técnicos do Fleury. Com o tempo e com a tradição interna que o evento conquistou, outras áreas administrativas fi caram motivadas e começaram a participar, como atendimento, marketing e informática. Na 14ª edição do evento, realizada em

2004, foram apresentados cerca de 100 trabalhos, avaliados por uma comissão, e os melhores receberam uma premiação. “O nível de qualidade dos trabalhos é muito alto e pode ser comparado a muitos congressos, inclusive internacionais”, enfatiza a presidente. O evento é uma atividade interna do Fleury mas, segundo a dra. Maria Lúcia, existe a intenção de abri-lo para o público externo nos próximos anos.

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Veja os endereços das unidades na página 34

Cursos em 2005O INSTITUTO FLEURY OFERECE UMA SÉRIE DE PALESTRAS COM TEMAS QUE

PODEM AJUDÁ-LO A OBTER UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA. PARTICIPE!

Data Horário Unidade Palestra Palestrante

16 - Quarta 19 horas Shopping Jardim Sul Atividade física Dr. Wilson L. Pedreira Jr.

Pneumologista

23 - Quarta 15 horas Grande ABC Obesidade Dr. Omar Magid HauacheEndocrinologista

5 - Sábado 11 horas ShoppingAnália Franco Check-up Dr. Nelson Carvalhaes Neto

Endocrinologista e Geriatra

9 - Quarta 19 horas Paraíso Colesterol Dr. Rogério RabeloEspecialista em Bioquímica Clínica

16 - Quarta 19 horas Shopping Jardim Sul Obesidade Dr. Omar Magid Hauache

Endocrinologista

23 - Quarta 15 horas Grande ABC Osteoporose Dra. Cynthia M. A. BrandãoEndocrinologista

2 - Sábado 11 horas ShoppingAnália Franco Colesterol Dr. Rogério Rabelo

Especialista em Bioquímica Clínica

6 - Quarta 19 horas Paraíso Check-up Dr. Nelson Carvalhaes NetoEndocrinologista e Geriatra

13 - Quarta 19 horas Shopping Jardim Sul Tabagismo Dr. Rogério de Souza

Pneumologista

20 - Quarta 15 horas Grande ABC Prevenção de câncer de mama

Dra. Giselle G. N. MelloRadiologista, especialista em Mamografi a

30 - Sábado 11 horas ShoppingAnália Franco Atividade física Dr. Wilson L. Pedreira Jr.

Pneumologista

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O Instituto Fleury também está preparando um curso de Cuidados com a Saúde da Mamãe e do Bebê, que abordará temas importantes como exames necessários durante o pré-natal e no recém-nascido, cuidados com a saúde da gestante, preparação da mama para a amamentação e situações corriqueiras como choro, soluços, icterícia fi siológica, febre nos primeiros dias de vida e vacinação. Datas, horários, locais e outros detalhes encontram-se no site www.institutofl eury.org.br

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Unidade Adolfo PinheiroAv. Adolfo Pinheiro, 2.065 - Alto da Boa Vista* Entre a R. Américo Brasiliense e a R. Alexandre Dumas

* Paralela à Av. Santo Amaro

Unidade Braz LemeAv. Braz Leme, 201 - Casa Verde* Acesso pela Ponte Casa Verde* Sentido Bairro/Centro: lado direito

Unidade Brigadeiro Luís AntônioAv. Brigadeiro Luís Antônio, 4.312 - Jardim Paulista* Em frente à Praça Dia do Senhor* Sentido Centro: terceira quadra após a Escola Panamericana de Artes

* Sentido Bairro: terceira quadra após a Av. Brasil (sentido permitido apenas para ônibus)

* A quadra fi ca entre a R. Antonio Bento e a R. Cons. Torres Homem

Unidade IbirapueraAv. República do Líbano, 635 - Moema* Próxima ao Monumento às Bandeiras e ao Parque do Ibirapuera

* Sentido Bairro/Centro: lado direito

Unidade Jardim AméricaAv. Brasil, 1.891 - Jardim América* Sentido Pinheiros/Ibirapuera: lado direito

* Próxima à R. Gabriel Monteiro da Silva

Unidade ParaísoRua Cincinato Braga, 232 e 282 - Paraíso* Paralela à Av. Paulista, altura do número 200 (Hospital Santa Catarina)

* Próxima à estação de metrô Brigadeiro (Linha 2 - Verde)

Unidade PerdizesRua Caiubi, 181 - Perdizes* Em frente à Igreja São Domingos * Altura do número 1.300 da R. Cardoso de Almeida

* Próxima ao Colégio Pentágono

Unidade Shopping Jardim SulShopping Jardim Sul - lj. 317 - Piso 2 Av. Giovanni Gronchi, 5.819* Shopping Jardim Sul: em frente ao BIG

Unidade Shopping Anália FrancoShopping Anália Franco - lj. 37E - Piso AcáciaAv. Regente Feijó, 1.739* Até as 10 horas, entrada somente pela Av. Regente Feijó

* Ao lado do CERET (Centro Esportivo e Recreativo do Trabalhador);

* Próxima ao início da Av. Eduardo Cotching;

* A Av. Regente Feijó começa na Av. Salim Farah Maluf (na altura do Cemitério da Quarta Parada).

Unidade Villa-LobosRua Castro Delgado, 188 - Alto de Pinheiros* Marginal Pinheiros, pista local da Avenida Nações Unidas, sentido Santo Amaro-CEAGESP

* Entre as pontes Cidade Universitária e Jaguaré

* Quinta travessa à direita após a Ponte Cidade Universitária

Unidade AlphavilleAv. Copacabana, 574 - 18 do Forte Empresarial* Entre o Residencial 2 e 3* Ao lado do Colégio Internacional

Unidade CampinasAv. Aquidabã, 747 - Centro* Em frente à Microcamp, próxima ao Bosque dos Jequitibás

Unidade Grande ABCAv. D. Pedro II, 1.313 - JardimSanto André * Próxima ao Parque Celso Daniel (antigo Parque Duque de Caxias)

* Entrada lateral pela R. das Aroeiras

Unidade JundiaíAv. Antônio Segre, 447 - Jardim Brasil* Próxima ao Shopping Paineiras* Na rua do SESI* Anhanguera sentido Interior/Capital: acesso pela Av. Jundiaí

Unidade Botafogo - RJR. Voluntários da Pátria, 423 - Botafogo* Próxima ao COBAL* Entre a R. Conde de Irajá e a R. Capitão Salomão

Unidade Brasília - DFSEPS Q 715/915 Conjunto A - Bloco D - Sala 501Edifício Pacini - Asa Sul* Próximo ao Setor Hospitalar Sul

São Paulo - Capital

Outros municípios

Outros Estados

Atendimento Móvel

Atende as cidades acima e também: Guarulhos, Osasco, Granja Viana, Mauá, Diadema, Santos, São Vicente, Guarujá, Jacareí, São José dos Campos e Sorocaba

Central de Atendimento ao Cliente 24 horas

São Paulo e localidades com DDD (11):3179-0822

Outras localidades:0800-7040822

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