Revista FIEAM Notícias ed. 82

32
Ano VIII • nº 82 • set/out • 2014 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Gestão tipo Diamante PQA 2014

description

 

Transcript of Revista FIEAM Notícias ed. 82

Page 1: Revista FIEAM Notícias ed. 82

Ano VIII • nº 82 •set/out • 2014

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Gestão tipoDiamante

PQA 2014

Page 2: Revista FIEAM Notícias ed. 82

2

Mig

uel Â

ngel

o/C

NI

14Presidente da FIEAM recebe homenagem do TRT-11ª Região

10FIEAM lança proposta de MBA para atender necessidades do

Polo Industrial de Manaus

12Conselho Nacional do SESI sensibiliza indústrias do PIM

para o Programa ViraVida

28 Delegação amazonense conquista 13 medalhas nos

Jogos Nacionais do SESI em Belém

6Diretoria da CNI é reeleita e assume novo mandato, com

Robson Andrade e Antonio Silva

Índice

Page 3: Revista FIEAM Notícias ed. 82

3

Miguel Ângelo/CNI

No início de novembro, tivemos mais um Encontro Nacional da Indústria, o 9º ENAI, vislum-brando o futuro e refletindo

sobre o que deve ser feito para que a eco-nomia brasileira cresça com consistência. A partir do tema "A Indústria e os Próximos Quatro Anos", foram discutidos os desafios que o setor industrial e o Brasil deverão en-frentar e quais as condicionantes para me-lhorar a competitividade do setor produti-vo e o crescimento sustentável da economia brasileira. Para isso, torna-se imperativo o planejamento de um programa crível com um conjunto de medidas que deverá ser co-locado em prática o mais rápido possível, objetivando o retorno do crescimento da nossa economia, com ênfase na priorização de uma política fiscal, salarial, cambial e monetária. Um programa bem planejado, com começo, meio e fim, com transparên-cia e propostas concretas de medidas, que

acelere o crescimento, combata a inflação e observe rigorosamente a responsabilidade fiscal.Com o propósito de contribuir para que o Brasil volte a acelerar o crescimento, foram apresentadas 42 propostas pela Confede-ração Nacional da Indústria ao Governo Federal, com enfoque principal no au-mento da competitividade da produção, eliminação dos gargalos que impedem o avanço e a penetração dos nossos produ-tos no mercado internacional. Deveremos investir em infraestrutura, educação de qualidade e inovação. Avançar sem perder o que foi conquistado na área socioeconô-mica e, principalmente, recuperar a com-petitividade da indústria, aumentando a produtividade das empresas e adequando a política tributária e fiscal às necessidades do crescimento com segurança jurídica, a fim de que os empreendedores tenham a confiança necessária para investir e criar

mais empregos, gerando riqueza e distri-buição de renda. O compromisso firmado pelo ministro Aloízio Mercadante para discutir essas 42 propostas e avançar nos entendimentos que abrirão oportunidades para o desenvolvimento e crescimento do país e em particular da indústria brasileira, é um bom sinal. O Modelo Zona Franca de Manaus também se insere neste contexto, por representar importante polo de produ-ção industrial capaz de fazer a diferença na substituição de importações e no desenvol-vimento de tecnologia de ponta. Por isso, é imprescindível a inclusão da ZFM no pla-nejamento de desenvolvimento do país.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FIEAM

Editorial

Presidente:

ANTONIO CARLOS DA SILVA

1º Vice-Presidente:

ATHAYDES MARIANO FÉLIX

2º Vice-Presidente:

AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

Vice-Presidentes:

NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO

1º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO

2º Secretário:

FRANK BENZECRY

1º Tesoureiro:

JONAS MARTINS NEVES

2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA

Diretores: AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:

Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER

Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI

Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX

Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AMCristiane Jardim

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta - MTE 111/AM

PUBLICIDADES Alessandra Cordeiro, Andrea Ribeiro

FOTOGRAFIASComunicação

CAPAAndrea Ribeiro

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919, CentroCEP 69020-031 Manaus/AMFone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

Acesse:

/sistemafieam

@fieam

/user/fieam

Tiragem desta edição: 2.300 exemplaresImpressão: Grafisa

ExpedienteDiretoria

Ano VIII • nº 82 •set/out • 2014

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Gestão tipoDiamante

PQA 2014

Page 4: Revista FIEAM Notícias ed. 82

4

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico (CNPq), começa em dezembro deste ano a nova edição do Inova Ta-lentos. O programa busca estimular a execução de projetos de inovação em empresas e institutos de pesquisa, de-senvolvimento e inovação (PD&I).

O projeto de inovação aprovado pelo IEL e pelo CNPq poderá solicitar

até três bolsistas, que deverão estar no penúltimo ano da graduação ou ter até três anos de formado. Eles traba-lharão no desenvolvimento do proje-to, ao lado de um tutor designado pela empresa participante, pelo período de um ano. As bolsas, no valor de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil, serão pagas pelo CNPq.

A avaliação dos projetos será reali-zada em janeiro de 2015, com resulta-do no dia 19 de janeiro.

Programa Inova Talentos terá avaliação de projetos em janeiro

Entre 2013 e 2014, a Rede Centro Inter-nacional de Negócios, da Confederação Nacional da Indústria, realizou 72 mis-sões empresariais fora do Brasil, com es-timativa de negócios, através do comércio exterior, superior a US$ 96 milhões para este ano. Os números foram apresenta-dos no 1º Seminário Difusão da Cultura Exportadora do Estado do Amazonas pro-movido pela FIEAM em parceria com o Sebrae-AM.

Responsável atualmente por 75% de todas as emissões dos Certificados de Origem, documento exigido pela maioria dos importadores, a Rede CIN e seus pro-dutos de internacionalização foram apre-sentados pela especialista da Unidade de Comércio Exter ior (Comex), da Confede-ração Nacional da Indústria (CNI), Sarah Saldanha Oliveira. O Seminário contou

ainda com participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), dos Correios, Secretaria de Esta-do de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan).

Ao apresentar o Plano Nacional da Cultura Exportadora, o coordenador de Programas de Apoio à Exportação, do MDIC, Flávio Martins Pimentel, disse que o ministério disponibiliza uma série de ferramentas de acesso livre para apoiar os exportadores, como os treinamentos da Rede Agentes e o curso multimídia do programa Aprendendo a Exportar. Segun-do ele, a Rede Agentes já formou mais de 20 mil agentes para o comércio exterior em todo o país. Pimentel disse que o Pla-no Nacional da Cultura Exportadora é um grande acordo entre os Estados e as enti-dades que desenvolvem o comércio exte-

rior no país.Apresentado como “uma porta aberta

para as exportações” do Brasil, os Correios ganharam destaque no seminário com o Exporta Fácil, serviço que oferece facili-dades aos exportadores e o suporte de ór-gãos como Secex, Receita Federal, Banco Central e Anvisa, conforme a assistente de Comércio Exterior do órgão, Eudija Ferrei-ra. O serviço, segundo ela, foi responsável pelo envio de mais de 120 mil produtos para mais de 217 países.

O Seminário também abriu espaço para apresentação de pelo menos dois ca-sos de sucesso de empresas exportadoras que recebem apoio da Rede CIN, a Pro-natus do Amazonas, em nível regional, e a Enerbrás Materiais Elétricos Ltda, de Campo Largo (PR), apresentado pela es-pecialista Sarah Saldanha.

Rede CIN divulga cultura exportadora Destaques

Consultor Salvio Rizzato irá acompa-nhar o desenvolvi-mento dos projetos

Page 5: Revista FIEAM Notícias ed. 82

5

O Núcleo Integrado de Educação Continuada (NIEC), do SESI Amazonas, realizou entre setembro e outubro, em caráter experimental, o curso de Idiomas para a Indústria – Inglês Básico, compos-to por três módulos, com certificação de 14 alunos ao final do terceiro módulo.

Com carga horária total de 108 horas (36 horas por módulo), o curso foi minis-trado no Centro de Atividades Dr. Dioc-lécio de Miranda Corrêa. De acordo com

a pedagoga Simone Regina Queiroz, o curso poderá ser oferecido ao longo de 2015, nas próprias indústrias, dependen-do do interesse das empresas.

Mais informações sobre os cursos de Educação Continuada oferecidos pelo SESI Amazonas podem ser obtidas pelo telefone (92) 3239-1101 ou 3238-9706 e, e-mail: [email protected] ou [email protected].

SESI oferece inglês básicopara industriários

Com o laço simbólico do ‘Outubro Rosa’, feito pelas próprias funcionárias, a empresa Midea Carrier do Brasil, no Taru-mã, recebeu, em 8 de outubro, a equipe do Programa SESI Saúde da Mulher. A cam-panha pela prevenção do câncer de mama, representada por um laço cor-de-rosa, foi intensificada nas empresas do Polo Indus-trial de Manaus (PIM). Pelo menos 100 funcionárias foram atendidas com dicas de prevenção e ações sobre a doença.

O câncer de mama ainda não pode ser prevenido, mas pode ser tratado se diag-nosticado o mais cedo possível. Sendo assim, a enfermeira Dagmar da Silva, do SESI, alertou as mulheres para a necessi-dade de realizar corretamente o autoexa-me de mama. Segundo ela, ao encontrar algo fora do normal, deve-se procurar imediatamente um profissional da área de mastologia.

Ao completar 40 anos, as mulheres contam com o exame de mamografia para detecção da doença, recomendado pelo menos uma vez por ano a partir daí.

Na “Roda de Conversa”, uma palestra apresentada de forma interativa, as mu-lheres esclareceram suas dúvidas e ainda praticaram o conhecimento adquirido em protótipos mamários.

Indústrias aderem ao laço cor-de-rosa

Page 6: Revista FIEAM Notícias ed. 82

6

O empresário Robson Braga de Andrade e os demais membros da diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

assumiram, em 28 de outubro, um novo mandato à frente da entidade. O presiden-te da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, permanece na 2ª vice-presidência, ao lado do presidente da Federação de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, na 1ª vice-presidência. A eleição, com a participação dos 27 pre-sidentes de federações dos Estados e do Distrito Federal, aconteceu em maio deste ano no edifício-sede da CNI, em Brasília.

Para os próximos quatro anos, o de-safio, conforme o presidente Robson An-drade, é tornar a indústria brasileira ainda mais moderna e competitiva: enfrentar as carências crônicas que emperram o cresci-mento do setor, combater a elevada buro-cracia e promover a qualificação para os jovens e trabalhadores brasileiros.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, chamou atenção para problemas como o câmbio e a burocracia aduaneira que afe-tam o comércio exterior, além da necessi-dade de mais investimento em inovação. Ele refletiu o sentimento geral de otimis-mo em relação aos próximos quatro anos. Reconheceu as dificuldades pelas quais passa a economia brasileira, mas disse que o momento é de união dos setores produ-tivos para que o país volte a crescer. Silva disse que a indústria será uma aliada não só do governo federal, mas também do estadual na busca por alternativas para o

CNI

Diretoria assume novo mandato

crescimento do país.A chapa única da diretoria, aclamada

por unanimidade, tem como diretor finan-ceiro, o presidente da Federação da Para-íba (FIEP), Francisco Gadelha; e como di-retor secretário, o presidente da Federação de Pernambuco (FIEPE), Jorge Côrte Real.

Andrade é o 13º presidente

Eleito em 2010 para o primeiro manda-to como presidente da CNI, Robson Braga de Andrade foi presidente da Federação

das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Ele é o 13º a ocupar o mais alto posto do Sistema Indústria. Mineiro de São João Del Rey, 64 anos, Robson é en-genheiro mecânico formado pela Univer-sidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e industrial do setor de equipamentos.

No discurso de posse, o presidente da CNI se disse satisfeito com o trabalho re-alizado nos últimos quatro anos. E ressal-tou que mesmo com a indústria passando por grandes dificuldades, ainda assim foi mantido um diálogo importante com o

Eleita em 2010, diretoria da CNI, com Robson Braga à frente, assumiu, em outubro, o segundo mandato na entidade, depois da reeleição por unanimidade

Membros da diretoria reeleita, na CNI, posa para o registro oficial da posse, em outubro

Page 7: Revista FIEAM Notícias ed. 82

7

Congresso Nacional e o governo em de-fesa das propostas para o crescimento do Brasil. Andrade falou ainda sobre a importância do Fórum Nacional da Indústria, com mais de 60 associações setoriais, fortale-cendo a união entre os empresários e apoiando propostas da CNI.

Para Andrade, o desafio para os pró-ximos anos é fazer o Brasil voltar a cres-

cer. “Reconheço as dificuldades que nós e os governos teremos pela frente, mas tenho certeza que a CNI será uma gran-de aliada na busca por alternativas para o crescimento do país. Precisamos de mais competitividade e vamos trabalhar muito com o Congresso em busca do desenvolvi-mento”, finalizou.

Silva conquista espaço

Eleito presidente da FIEAM em 2007 e reeleito em 2011, Antonio Silva se mantém na 2ª vice-presidência da CNI, cargo que assumiu em 2010. O empresário é bacha-rel em administração de empresas e ini-ciou sua carreira profissional no comércio. Atualmente, é membro do Conselho Ad-ministrativo do Grupo Simões, empresa onde ingressou como acionista no início da década de 1970. Esteve à frente da cria-ção da primeira fábrica da Coca-Cola na região Norte.

Atuante desde 1995 no movimento sindicalista patronal, Silva responde pela presidência dos sindicatos da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus e das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus.•

Diretoria assume novo mandato

Robson Andrade (centro) e Antonio Silva (esquerda), com outros membros da diretoria

Reconheço as

dificuldades que nós e os governos teremos pela frente, mas a CNI será uma grande aliada na busca por alternativas para o crescimentodo país

ROBSON ANDRADE

Page 8: Revista FIEAM Notícias ed. 82

Por uma boa causaCNI promove, em Manaus, curso intensivo em Políticas Públicas e Defesa de Interesses da Indústria, na sede da FIEAM

A defesa de interesses pra-ticada pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas sempre que a

indústria local se vê ameaçada, como nas questões envolvendo os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus, ga-nhou foro privilegiado, em setembro, com a realização do curso intensivo em Políticas Públicas e Defesa de Interes-ses da Indústria, realizado na sede da FIEAM pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A ideia é dar o mesmo

tratamento à defesa de interesses do semento industrial em todo o país.

Confundida, muitas vezes - e não por acaso - com o lobby, a defesa de interesses, como foi passado no curso pelo professor doutor Ricardo Caldas, é praticada por um grupo legítimo jun-to ao setor público. “No Sistema Indús-tria as ações desse grupo são exercidas dentro da lei e da ética, na busca de um ambiente favorável à competitividade da economia e da indústria nacional”, ensinou o professor.

De acordo com o presidente da FIE-AM, Antonio Silva, primeiro é preciso admitir a importância da ação dos lo-bistas e grupos de pressão para ajudar a construir um ambiente de negócios favorável ao crescimento da economia brasileira.

“Como organizações autônomas, a CNI e as Federações das Indústrias já

acompanham há algum tempo a for-mulação de políticas públicas, ofere-cendo inclusive estudos e posiciona-mentos para auxiliar na construção de leis modernas, que reduzam a burocra-cia e garantam segurança jurídica ao investidor”, disse Silva.

Para o presidente da FIEAM, o lobby nada mais é do que o uso de informa-ções qualificadas para influenciar uma decisão. “Quanto mais transparente, responsável e ética, maior a credibi-lidade de quem o pratica, como nos ensina o modelo de acompanhamento das campanhas pela CNI”. Ele lembrou as vezes em que o Sistema FIEAM pre-cisou levantar subsídios técnicos para auxiliar parlamentares do Amazonas na defesa – “com mais veemência” – da Zona Franca de Manaus e de outros projetos de igual interesse da indústria do Amazonas.

8

Lobby

Page 9: Revista FIEAM Notícias ed. 82

Brasil precisa de cursos especializados no assunto

Para falar sobre sua experiência jun-to aos governantes e na elaboração de políticas públicas, o vice-presidente de Assuntos Governamentais da Coca-Cola, Jack Corrêa, apresentou as dificuldades no trato desse assunto, principalmente pela falta de profissionais da área. Com 30 anos de experiência como lobista, na defesa dos interesses da indústria, Cor-rêa disse que a primeira iniciativa é re-conhecer que a área é importante. Em segundo, é preciso preparar pessoas para atuar nessa área. “Infelizmente, há uma miopia das universidades que não oferecem nenhuma formação, nem cur-sos de extensão, e muito menos MBAs”. Segundo ele, o Brasil necessita de cursos especializados no assunto, para que a re-lação indústria e políticas públicas deem resultados.

O professor doutor e PHD em Po-líticas Públicas do Instituto de Ciência Política (Ipol) e Universidade de Brasí-lia (UnB), Ricardo Caldas, apresentou o ciclo das políticas públicas, sendo es-sencial para todo e qualquer defensor de interesses. Caldas explicou que os atores das tomadas de decisão podem vir do

O professor Ricardo Caldas, especialista no assunto, esteve à fren-te do curso promovido pela CNI e FIEAM

estado (funcionários, políticos ou de carreira) ou mesmo da sociedade (grupos de interesse ou pressão, or-ganizações de pesquisa e imprensa), participando das tomadas de decisão junto com o governo, no qual os ins-trumentos utilizados para tais ações são os voluntários (família, comuni-dades e ONGs), involuntários (leis) e mistos (subsídios) e todos funcio-nam com planejamento, por meio de agendas, na quais são selecionados os temas a serem discutidos em grau de importância.

Ricardo Caldas dividiu o conte-údo do curso em quatro palestras, abordando a diferença entre lobby e a defesa de interesses, o ciclo de políticas públicas, e a defesa de inte-resses tanto no Legislativo quanto no Executivo, além da diferença da ação entre os dois poderes. Ele também apresentou o modelo de acompanha-mento das “campanhas” pela CNI.

Participaram do curso, além da FIEAM, representantes das Federa-ções das Indústrias do Pará, Rondô-nia, Roraima e Acre.•

No trabalho “Lobby no Brasil: Uma Análise Sobre o Caso Brasileiro e as Tentativas de Regulamentação da Atividade”, os pesquisadores Gabriel Coelho e Ana Cláudia Junqueira le-vantam a origem da prática, quando os Estados Unidos regulamentaram, em 1946, a primeira legislação sobre o tema no mundo, o Federal Regulation of Lobbying Act.

A lei, já na época, foi incluída como parte do Legislative Reorganization Act, e aprovada com sua justificativa na Primeira Emenda da Constitui-ção norte-americana, que estabelece o direito de criação de associações e o direito de petição, o que contempla a atividade do lobista. As limitações da lei foram corrigidas em 1995, com o Lobbying Disclosure Act (LDA), que além de correções das falhas, fez a adequação das novas práticas de lobby que evoluíram ao longo de 50 anos.

Prática antiga e regulamentada

9

Page 10: Revista FIEAM Notícias ed. 82

10

Um 'MBA Caboclinho' para atender a indústriaCRTE propõe a criação de especialização em nível de MBA voltada a atender 48 demandas mapeadas no Polo Industrial de Manaus, com início a partir de maio de 2015 e duração de 16 meses

Especialização

A Coordenadoria de Rela-ções do Trabalho e Em-prego (CRTE) da Fede-ração das Indústrias do

Estado do Amazonas (FIEAM) apre-sentou na reunião de diretoria da enti-dade, em 29 de outubro, uma proposta para a oferta de cursos de especializa-ção voltados a atender 48 demandas mapeadas no Polo Industrial de Ma-naus (PIM). O subcoordenador da CRTE, Ocimar Melloni, explicou que a

proposta faz parte de um planejamento estratégico que vem sendo trabalhado desde maio deste ano com o objetivo de melhorar o nível de qualificação da indústria e provocar as boas práticas dos recursos humanos.

“Propomos o aperfeiçoamento da li-derança empresarial com a criação de um ‘MBA Caboclinho’ para ver como poderemos melhorar, priorizando os nossos problemas regionais, nossas di-ficuldades e atendendo as nossas con-

O SENAI Amazonas tem sido parceiro da indústria na qualificação de pessoal para todos os segmentos do Polo Industrial de Manaus

Page 11: Revista FIEAM Notícias ed. 82

dições”, disse Melloni na reunião.O subcoordenador da CRTE infor-

mou que o curso proposto será de es-pecialização, com carga horária de 360 horas e enfoque prático nas demandas levantadas pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) em diversas fábricas do PIM.

“Foram definidas cinco ciências para serem abordadas nesta especia-lização que terá menos teoria e mais prática, abrangendo conteúdos geren-ciais, humanos, inovação, jurídicos e relações”, detalhou Melloni.

O conteúdo do curso, de acordo com a proposta, será desenvolvido em cin-co blocos, por professores locais, co-nhecedores do diferencial vivido pelos setores de Recursos Humanos do PIM. O IEL coordenará a especialização, que terá seu primeiro ciclo voltado à alta administração da indústria.

“Vamos direcionar essa primeira turma à massa crítica de liderança, pois elas se tornarão exemplo aos alunos que vão integrar as turmas seguintes, incentivando o aperfeiçoamento das li-deranças industriais”, explica Melloni, revelando que está previsto para maio de 2015 o início da primeira turma.

Ainda de acordo com a proposta, os módulos serão de 12 horas, realizados duas vezes por mês, nas sextas-feiras à noite e nos sába-dos pela manhã e à tarde. A duração média deve ser de 16 meses, o equi-valente a um ano e meio, porém os certificados se-rão entregues por módulo e quem terminar toda a grade curricular receberá o certifi-cado final de espe-cialização. O valor do curso ainda não foi fechado, mas deve ficar na média de R$ 600 por mês.• O subcoordenador da CRTE, Ocimar Melloni, apresentou a

proposta do 'MBA Caboclinho' em reunião na FIEAM

11

PIM busca alternativa de pessoal qualificado no SENAI

No ano passado, a CRTE/FIEAM, em parceria com o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), reali-zou o Projeto Manutenção Industrial, a partir de uma série de visitas às escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Manaus, em busca de alternativas para a falta de pes-soal qualificado no Polo Industrial de Manaus. As visitas foram acompanha-das por gestores da área de Recursos Humanos das empresas do PIM, num

esforço para alinhar conteúdos progra-máticos às necessidades da indústria amazonense.

O projeto envolveu 100 empresas de grande porte - Moto Honda, Sho-wa, Sony, Panasonic, Dafra, Whirlpool e Masa, entre outras -que representam cerca de 50 mil postos de trabalho em diversos segmentos.

Em suas quatro unidades de Manaus, o SENAI Amazonas oferece mais de 200 cursos em 21 segmentos industriais.

Page 12: Revista FIEAM Notícias ed. 82

12

“Defino o projeto Vira Vida como uma ação para salvar vidas de jovens que foram ex-

postos à exploração sexual”, disse o pre-sidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), Jair Mene-guelli, em visita a duas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), nos dias 9 e 10 de outubro, a Springer Carrier e a Im-pram Indústria Gráfica. A definião foi re-afirmada para empresários da indústria, na reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIE-AM). E voltou à carga como palestrante convidado do 14º Congresso Amazônico de Gestão de Pessoas, no Tropical Hotel,

evento marcado pela emoção.“Meu sonho é tornar o ViraVida uma

política pública para que tenha maior abrangência de atendimento no Brasil. Temos uma dívida para com esses jovens a quem, diferente de nós, falta família es-

truturada e pais que possam encaminhá--los para uma escola e apoiá-los na con-quista de um bom trabalho”, comparou o presidente do CNS.

Na visita à Springer Carrier, empresa parceira do Projeto Vira Vida, a primeira que visitou na quinta-feira, Jair Mene-guelli disse que a instituição vem atu-ando com parceiros públicos e privados para mudar a vida de 80% de crianças que são exploradas sexualmente, que ga-nham as ruas, que se iniciam nas drogas e na violência muito cedo e que morrem precocemente. “De 2008 até 2014, o Vira Vida transformou a situação de abusos e de poucas perspectivas de futuro para 6 mil jovens", enfatizou.

ViraVida

Presidente do Conselho Nacional do SESI visita indústrias do PIM e faz palestra sobre projeto desenvolvido pela instituição na 14ª Expo ABRH-AM

Sensibilização na Indústria

Diretor da Springer, Orlem Pinheiro, com o presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, e comitiva do Sistema FIEAM

Page 13: Revista FIEAM Notícias ed. 82

13

Mayk Souza (nome fictício), de 21 anos, é um desses jovens. Atualmente, ele ganha um salário de cerca de R$ 1 mil como au-xiliar de produção da Springer. A oportu-nidade para largar uma vida desregrada veio com o projeto Vira Vida em 2013. Mayk passou por cursos de qualificação profissional de auxiliar administrativo, almoxarifado, entre outros, ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas). Na Sprin-ger, ele ingressou como profissional ini-ciante do Primeiro Emprego.

“A partir do ViraVida consegui minha independência e minha cidadania, me tor-nei um verdadeiro cidadão porque até en-tão não sabia quem eu era, andava largado e sem saber para onde ir. Agora eu tenho uma noção de vida e eu sei o que quero para mim”, declarou o ex-aluno do Vira-Vida do SESI Amazonas, Mayk Souza.

Para o diretor superintendente da Springer Carrier, Orlem Pinheiro, o Vira Vida é um projeto campeão que tem obje-tivos nobres por melhorar a vida de jovens imersos na prostituição e abusos. A em-presa pretende receber outros cinco alu-nos do projeto ainda este ano, na condição de menor aprendiz.

Na Impram, segunda empresa visi-tada, a apresentação feita por Jair Mene-guelli deixou a diretora da empresa, Régia Moreira, entusiasmada com o projeto. Ré-gia anunciou que firmará parceria com o SESI para também contribuir com a mu-dança da vida de jovens expostos à explo-ração sexual.

“Vamos centrar forças da indústria, SESI, Sistema S e outras organizações nes-ta parceira que além de salvar esses jovens de abusos sexuais, também nos permite cumprir com as cotas de aprendizagem e, principalmente, de fazer o trabalho de responsabilidade social dentro da nossa empresa”, disse a diretora da Impram.

Rompendo barreiras

Meneguelli não mede esforços para di-vulgar o projeto nos Estados, junto ao go-verno, nas instituições parceiras. Entusias-ta do projeto, ele lembra que o ViraVida rompeu barreiras e hoje é uma realidade em El Salvador, onde participaria, ainda

em outubro, da for-matura da primeira turma naquele país.

A Organização das Nações Unidas (ONU) percebeu a importância do pro-jeto e sua estratégia de coordenação na integração de jo-vens traumatizados pela exploração sexual no merca-do de trabalho, a partir da educação profissional, do

acompanhamento psicossocial e do apoio de organizações públicas e privadas que contribuem com a empregabilidade des-

ses alunos e oportunizam a efetiva trans-formação de suas vidas. Com essa missão de disseminar o ViraVida, Meneguelli iria expor o projeto, na segunda quinzena de outubro, no México, seguindo para Índia, Coreia, Colômbia, Turquia, entre outros países.

O projeto foi lançado em 2008 com a proposta de reduzir os casos de abusos sexuais com meninos e meninas em ida-de entre 14 e 21 anos. O Sistema S entra no programa com a educação profissional gratuita e a preparação de alunos para a indústria e serviços após pesquisa de mer-cado sobre a demanda local. A parceria de indústrias e do segmento comercial é a parte final do projeto, pois atua na inclu-são social desses jovens num emprego que lhes permitirá ter sua própria renda.•

No ViraVida consegui

independência e minha cidadania, me tornei um verdadeiro cidadão, porque até então eu não sabia quem eu era

MAYK SOUZA

Ao lado, Jair Me-neguelli apresenta Projeto ViraVida no Congresso da ABRH-AM; no alto, na reunião de sensi-bilização na Impram Indústria Gráfica

Page 14: Revista FIEAM Notícias ed. 82

Antonio Silva recebe a condecoração das mãos do presidente do TRT, David Mello

Antonio Silva foi um dos 35 homegeados pelo TRT por "relevantes serviços prestados"

Homenagem

Antonio Silva recebeMérito Judiciário O presidente da FIEAM, Antonio Silva, foi agraciado com o Grau Oficial concedido pelo TRT da 11ª Região

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ama-zonas, Antonio Silva, recebeu a Medalha da Ordem do Mé-

rito Judiciário, em solenidade realizada em 15 de agosto, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 11ª Região, no Te-atro Amazonas, junto com outras autori-dades.

“Antonio Silva recebe essa Medalha em reconhecimento à sua ação como parceiro, amigo e presidente de uma instituição que trabalha para o fortalecimento e enrique-cimento da Justiça do Trabalho do Ama-zonas”, discursou o presidente do TRT do Amazonas e Roraima, desembargador Da-vid Alves de Mello Júnior.

Ao lado de outras 35 personalidades que se destacaram “por relevantes serviços prestados ao País, à sociedade e à Justiça do Trabalho”, Antonio Silva foi agraciado com um dos seis graus concedidos pelo Tribu-nal, o Grau Oficial. Ao receber a medalha, ele se disse honrado e destacou que sua missão como pessoa e como representante de uma entidade de classe é apoiar o cres-cimento industrial, defendendo os direitos conquistados pelo Modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), e lutando pela qualidade de vida dos trabalhadores do segmento.

“Estamos sempre unidos na luta pelos direitos da indústria amazonense, pelo seu fortalecimento e pela sustentabilidade da nossa maior riqueza, a floresta amazônica, a fauna e flora da Região”, disse Silva.•

14

Page 15: Revista FIEAM Notícias ed. 82

15

À frente o 4º Centro de Telemá-tica de Área (CTA), detentor do Troféu Diamante, as 33 organizações premiadas na

Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade foram as protagonistas do “Qualishow 2014”, a cerimônia de en-trega dos troféus do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA), realizada no início de novembro, no Diamond Convention Center. A festa, com o tema “O Brasil Tem Norte”, foi prestigiada por cerca de mil convidados, teve como mestre de cerimônia o ídolo do vôlei, Giba, e a par-ticipação dos cantores Márcia Siqueira, Fátima Silva e Wilson Nobre, que apre-sentaram uma diversidade de ritmos, re-presentando a cultura nortista.

“O PQA é uma oportunidade para que a sociedade tenha uma visão do que há de mais moderno na utilização de métodos e ferramentas para alcançar a excelência da qualidade em gestão e nos processos das organizações do Amazo-nas”, disse o presidente da FIEAM, An-tonio Silva, ressaltando a importância do

Presidente da FIEAM, Antonio Silva, discursa na abertura da grande noite do Qualishow 2014, no Diamond Convention Center

Qualishow

Neste ano, 43 organizações seguiram o Modelo de Excelência da Gestão; 11 foram premiadas na modalidade Gestão e 22 na modalidade Processo

Grande noite da Qualidade

programa para o crescimento produtivo e social da região no que diz respeito à sensibilização da cultura de melhoria contínua da qualidade. Silva parabeni-zou as organizações finalistas do Prêmio, destacando a participação intensa de oito organizações militares na solenidade de premiação.

Para o comandante Militar da Ama-zônia, general Guilherme Theóphilo, as organizações militares estão no Progra-ma Qualidade porque também precisam de gestão. “A nossa engenharia, as nossas brigadas de infantaria de selva, o Coman-do Militar da Amazônia, a 12ª Região Mi-litar, integradas com a sociedade, com o empresariado do Amazonas, vamos de-senvolver este Estado com toda certeza”, declarou o comandante do CMA.

Premiação inédita

Depois de cinco participações no PQA, o 4º CTA recebeu o Troféu Dia-mante na modalidade Gestão, premiação inédita, nunca antes entregue a nenhu-ma organização desde o lançamento des-sa categoria em 2012.

“Fizemos o trabalho de lapidação da nossa gestão, assim como se faz com o

Page 16: Revista FIEAM Notícias ed. 82

16

Processos industriais

As grandes indústrias detentoras do Ouro em Processo mostraram que pe-quenas mudanças na rotina de trabalho podem representar economia de tempo, de matéria-prima e dinheiro. O processo da Brasil Norte Bebidas, que garantiu à

empresa a maior pontuação na Mostra da Qua-lidade, trouxe, além de retorno econômico da ordem de R$ 1,6 milhão, um ga-nho para o meio ambiente. Com o novo fluxo in-dustrial, a em-presa deixou de utilizar milhares de folhas de cha-

Fizemos o trabalho de lapidação

da nossa gestão, assim como se faz com o diamante, para chegar até aqui e ter esse retorno

MARCELO NOGUEIRA

diamante, para chegar até aqui e ter esse retorno de organização de excelência em nossas práticas”, comparou o tenente--coronel Marcelo Nogueira. O 4º CTA já foi premiado com troféus Ouro, Prata e Bronze e, este ano, mereceu o Diamante após a implantação de um sistema de registro de boas práticas e também de falhas cometidas na rotina do trabalho, o Siswiki, que recebeu nota máxima da banca avaliadora.

“O trabalho principal desenvolvido desde a implantação do Siswiki foi a

sensibilização de todos para adotarem a cultura de registrar o que se faz, trans-formando esse sistema em um banco de conhecimentos do 4º CTA”, explicou o tenente-coronel.

Na modalidade Gestão, além do Dia-mante, foram concedidos os troféus Ouro (Recofarma Indústria da Amazônia e Co-mando da 12ª Região Militar) e Bronze (Hospital Militar de Área de Manaus e Serviço Social da Indústria (SESI), além dos troféus Destaque (ver lista na página 17).

No palco, a cantora Márcia Siqueira comanda o show acompanhada de dançarinos

General Theóphilo (direita, com Antonio Silva e Giba) comemora o troféu do 4º CTA

Roney Peixoto, da Seplan, entrega troféu a Ge-noir Pierosan, da Yamaha Motor da Amazônia

Page 17: Revista FIEAM Notícias ed. 82

17

patex, feitas de madeira, uma economia equivalente a 1.014 árvores preservadas por ano. No total, 22 organizações foram premiadas na modalidade Processo.

Um dos destaques no ciclo de premia-ção do PQA, em 2014, foi o relatório do Restaurante Shin Suzuran, merecedor do ouro na modalidade Processo, categoria Micro e Pequena Indústria, em sua pri-meira participação no Prêmio. O restau-rante, especializado em comida japonesa, apresentou o prato Sushi Amazônico, fei-to à base de peixes regionais. O prato foi lançado em 2006 e já faturou vários prê-mios na área da gastronomia.

Outro destaque foi o relatório do Tri-bunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE), contemplado com o Ouro na ca-tegoria Governamental. O projeto apre-sentado na mostra tem como ponto alto a digitalização dos processos que trouxe celeridade e confiabilidade aos trâmites processuais do tribunal.

MODALIDADE GESTÃO

TROFÉU DIAMANTE

4º CENTRO DE TELEMÁTICA DE ÁREA – 4º CTA

TROFÉU OURO

MÉDIA INDÚSTRIARECOFARMA INDÚSTRIA DA AMAZÔNIA

ADMINISTRAÇÃO DIRETACOMANDO DA 12ª REGIÃO MILITAR

TROFÉU BRONZE

ADMINISTRAÇÃO DIRETAHOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE MANAUS

SEM FINS LUCRATIVOSSERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA – SESI/AM

TROFÉU DESTAQUE

ADMINISTRAÇÃO DIRETACOMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA2ª BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA – BRIGADA ARARIBÓIA12ª COMPANHIA DE GUARDASPARQUE REGIONAL DE MANUTENÇÃO DA 12ª RM29ª CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR

ADMINISTRAÇÃO INDIRETAFUNDAÇÃO AMAZONPREV

MODALIDADE PROCESSO

TROFÉU OURO

GRANDE INDÚSTRIABRASIL NORTE BEBIDASYAMAHA MOTOR DA AMAZÔNIAMOTO HONDA DA AMAZÔNIAHONDA COMPONENTES DA AMAZÔNIA PANASONIC DO BRASIL LIMITADA

MÉDIA INDÚSTRIAHTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO SODECIA DA AMAZÔNIAREXAM DA AMAZÔNIA

MICRO E PEQUENA INDÚSTRIARESTAURANTE SHIN SUZURAN

SERVIÇOS/COMÉRCIORESTAURANTE VILLAGEMOVELARIA RODRIGUES

GOVERNAMENTALTRIBUNAL DE CONTAS DO AMAZONAS

TROFÉU PRATA

GRANDE INDÚSTRIASHOWA DO BRASILPETROBRASTECHNICOLOR BRASIL MIDIA TUTIPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIOWHIRLPOOL LATIN AMERICA

MÉDIA INDÚSTRIAYAMAHA MOTOR COMPONENTES LTDA

MICRO E PEQUENA INDÚSTRIAOIRAM SABORES

SERVIÇO/COMÉRCIOCOMPANHIA DE NAVEGAÇÃO DA AMAZÔNIATAMBAQUI DE BANDAACADEMIA PERSONAL CLINIC

Tradição em qualidade

O diretor da Divisão Administrativa Financeira da Yamaha Motor da Amazô-nia, Genoir Pierosan, disse que a cultura da qualidade é uma prática contínua da com-panhia e a prova da busca pela excelência nos processos industriais do segmento de duas rodas e de motores de popa é a con-quista de troféus no PQA. Nesta edição do Prêmio, a organização levou o troféu ouro na categoria Grande Indústria, e prata na

categoria Média Indústria.“Temos o nosso próprio PQA interno

na Yamaha, envolvendo vários grupos de trabalho que apresentam projetos de me-lhorias e os melhores eleitos participam do PQA, sendo um da Yamaha Motor e o outro da Yamaha Componentes”, explicou Pierosan, ressaltando que essa iniciativa da empresa estimula a força de trabalho de 2.200 funcionários a vivenciarem a qualida-de e a proporem melhorias nos processos da empresa.•

Diretora do SESI/AM, Rosana Vasconcelos, comemora o bronze com Giba e colaboradores

LISTA DAS ORGANIZAÇõES PREMIADAS

Page 18: Revista FIEAM Notícias ed. 82

18

O que um monge budista, mais precisamente uma monja, tem a ensinar sobre desenvolvi-mento empresarial? Muito,

a julgar pelo resultado do “Meeting In-terser”, promovido em 29 de outubro, pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazo-nas), com a Monja Coen Sensei. Como a própria monja esclareceu, interser pode significar a interdependência que existe entre todas as coisas.

A partir dessa percepção de que o mundo funciona em rede, a Monja Coen Sensei apresentou a um público selecio-nado, no Auditório Dr. Gilberto Mendes de Azevedo, na sede do SESI Amazonas, seus conhecimentos sobre liderança e um perfil corporativo, colaborativo e in-tegrado no ambiente de trabalho.

O líder, segundo Coen, é aquele que serve, cuida e compreende as pessoas com quem está trabalhando. Quando o líder perde a capacidade de liderança, geralmente a equipe começa a se des-membrar. Porém, depende da gestão coordenada deste grupo de trabalho que vive em rede e que por viver em plena integração pode contribuir para que o lí-der retorne ao seu equilíbrio ou espere a chegada de um novo dirigente.

“Não é só o líder que faz com que a equipe esteja unida. O maestro tem que fazer com que todos os instrumentos to-quem, tem que compreender o som de cada um, a importância de cada instru-mento na orquestra e qual o momento

Lideranças corporativasem busca de equilíbrio 'zen'

Oficina

Coen Sensei trocou experiência sobre equilíbrio no ambiente de trabalho a convite do IEL

Monja Coen Sensei fez o treinamento em Manaus vestida a caráter

18

Page 19: Revista FIEAM Notícias ed. 82

19

Lideranças corporativasem busca de equilíbrio 'zen'

Monja Coen Sensei em ação fala sobre o equilíbrio da liderança

Kátia festejou com os participantes os 44 anos do IEL no inicio da palestra de Coen

em que cada um entra na melodia para ser harmoniosa, mas ele também é vul-nerável às crises. Podemos mudar para construir equipes vencedoras que pos-sam tocar suas atividades até que o líder retorne, até que o maestro possa reger a orquestra novamente”, comparou a pa-lestrante.

De acordo com Coen, que é monja da religião budista, todo ser humano vive em rede, daí a necessidade de trabalhar uma cultura de comunicação e compre-ensão com as partes de constante con-tato. “Essas habilidades visam alcançar equilíbrio nos relacionamentos pessoais e profissionais. Somos a própria rede da vida. Estamos conectados uns aos outros. Pertencemos a um único corpo, o corpo vida do planeta Terra. E é por isso que não podemos existir sozinhos”.

A proposta da monja foi estimular

preender a realidade que está vivendo e não impor a sua própria realidade. Mas o início desta nova forma de agir se dá com a mudança da maneira de como se relacionar.

Coen citou estudos científicos sobre o livre arbítrio nos quais os cientistas apon-tam que o homem possui apenas 5% de autonomia para mudar o modo de ser e que os outros 95% são determinados pela genética e pela experiência de vida.

“Herança genética e experiências de vida influenciam 95% no modo como vou responder ao mundo, determinam minha maneira de agir, mas temos 5% de possibilidade de mudança e é neste per-centual que temos que trabalhar”, disse a monja.

Para atender às mudanças necessá-rias na busca de uma produção melhor é fundamental o conhecimento próprio, bem como o conhecimento da capacida-de do parceiro ao redor. As mudanças de paradigmas, de ver a realidade, é que fazem as grandes transformações nas or-ganizações e nos relacionamentos.

Programas de inovação

A superintendente do IEL Amazo-nas, Kátia Meirielle, abriu a programação celebrando os 44 anos do IEL, transcor-ridos no dia 18 de setembro. Kátia desta-cou alguns programas de inovação, está-gio e carreira, e educação para o mundo e para o mercado, sendo todos eles de-senvolvidos com foco no empreendedor, executivo e estudante.

“Temos trazido nomes de excelência que rompem paradigmas da capacidade e conhecimento de nossos clientes. Esco-lhemos a Monja Coen por sua experiên-cia, serenidade e forma de trabalhar.•

o cérebro com pensamentos positivos para alcançar o sucesso, o que levará a uma produção melhor. Neste processo, segundo Coen, é importante a capacida-de de entender a outra pessoa, de com-

Page 20: Revista FIEAM Notícias ed. 82

20

Projeto

Melhorar a gestão e aumentar o faturamento das micro e pequenas empresas do seg-mento oleiro localizadas

nos municípios de Iranduba e Manaca-puru são objetivos do projeto “Desen-volvimento do Segmento de Cerâmica Vermelha na Região Metropolitana de Manaus”, anunciado pelo Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Ama-zonas (Sindcer/AM). O projeto será de-senvolvido nos próximos quatro anos por meio de parceria da entidade com o Sebrae Amazonas.

Ao anunciar o projeto, em reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em setem-bro, a presidente do Sindcer/AM, Hyrlene Batalha Ferreira, disse que a proposta é fazer crescer o faturamento bruto dessas empresas em pelo menos 20%.

“Temos quatro anos para desenvol-ver o projeto e iremos correr com as em-presas que estão sinalizadas em medidas de urgência com autuações do Ministério do Trabalho e Emprego, e seguir com as demais adequações às normas regulado-ras”, disse Hyrlene Ferreira, que também é vice-presidente da FIEAM.

Cursos, consultoria, palestras, ofici-nas, seminários, promoções e acessos a eventos do Sebrae-AM são ações a serem realizadas para adequar as normas de segurança e trabalho que os órgãos de fiscalização exigem do setor.

O projeto contará com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem In-

dustrial (SENAI Amazonas) e Serviço So-cial da Indústria (SESI Amazonas), com o objetivo de melhorar a gestão empre-sarial com foco no mercado e adoção de práticas sustentáveis, baseadas em estu-do sobre as necessidades do polo oleiro de adequações à legislação.

Na apresentação do projeto, o su-perintendente Regional do Trabalho e Emprego, Edson Rebouças, disse estar lutando por um ambiente mais humano

e de acordo com as normas regulado-ras para os traba-lhadores do setor. “Nossa intenção é colaborar e apoiar toda e qualquer prevenção no am-biente de trabalho e, acima de tudo, com o compromisso de tentar equilibrar o segmento buscan-do a regularização, p r i n c i p a l m e n t e daquele ambiente

de trabalho que se encontra em situação mais degradante”, frisa Rebouças.

O SENAI Amazonas será chamado para dar treinamentos ‘in company’ e consultorias direcionadas às necessida-des existentes, principalmente em cima das Normas Reguladoras (NR) exigidas por lei nos ambientes de trabalho. Os treinamentos serão seguidos de consul-torias que vão de 30 a 80 horas no total.•

Empresas do polo oleiro de Manacapuru e Iranduba vão receber incentivos do Sindcer/AM

Incentivo para crescer

20%Essa é a previsão de crescimento do faturamento bruto das empresas beneficiadas com o projeto apresentado pelo Sindcer no Amazonas

Consultor do Sebrae, João

Carvalho, fala sobre os pontos analisados

nos diagnósticos

Projeto do Sindcer-AM vai beneficiar empresas dosegmento oleiro em Iranduba e Manacapuru

Page 21: Revista FIEAM Notícias ed. 82

21

Esporte

Diagnósticos individuais De acordo com a coordenadora do

projeto “Desenvolvimento do Segmento de Cerâmica Vermelha na Região Metro-politana de Manaus”, Fabíola Almeida, serão entregues a cada empresa analisa-da no período de quatro meses os diag-nósticos individuais, com as propostas de soluções a serem implementadas. As empresas também serão monitoradas através da metodologia de gestão da qualidade PDCA, com duração total de quatro anos.

Foram apresentados pelo Sebrae--AM três diagnósticos: de competitivi-dade empresarial, de construção civil no segmento cerâmico e grau de inovação, por meio dos quais cada empresa ana-lisada receberá suas oportunidades de melhorias de acordo com suas necessi-dades.

“O objetivo do primeiro diagnóstico é relacionado diretamente com o tra-

tamento de pessoas, de processos e de resultados. Não há como fazer uma em-presa ser competitiva se ela não mede seus resultados. Quem não controla, não gerencia”, disse o consultor do Sebrae Amazonas, João Renato de Carvalho.

O segundo diagnóstico foi tratado de acordo com suas especificações, como formalização da empresa, regularização fiscal e comercial, regularização traba-lhista e técnica, qualidade, saúde e segu-rança. E o terceiro medindo suas ofertas, plataformas, marcas, clientes, soluções, relacionamento e valores agregados.

De acordo com o consultor do Se-brae, todas as empresas devem se sub-meter ao projeto, por precisarem de uma ou mais ações oferecidas. O SESI Amazonas será o responsável pela im-plantação e elaboração das NRs 5, 7 e 9, todas relacionadas à Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

A presidente do Sindcer-AM, Hyrlene Batalha Ferreira (no alto), apresentou o projeto para o segmento de cerâmica vermelha em reunião na FIEAM; ao lado, o superintendente da SRTE, Edson Rebouças

Page 22: Revista FIEAM Notícias ed. 82

22

Produtos cerâmicos com certificação SENAICom o SENAI Amazonas, a indústria

cerâmica do Estado do Amazonas passou a receber consultoria, análise, ensaios ce-râmicos e certificação do produto, tudo de acordo com as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em agosto, as cerâmicas Monte-mar, Gisenara, Amazônia e Praiana, ins-taladas entre Iranduba e Manacapuru, na região metropolitana de Manaus foram be-neficiadas com a certificação de produtos.

O coordenador do Laboratório de En-saios Cerâmicos do SENAI, Francis Aqui-no, explica que todos os procedimentos seguem as exigências dos órgãos compe-tentes para avaliação dimensional, retilinei-dade, esquadro, planeza, índice de absor-ção de água e resistência a compressão dos produtos cerâmicos.

“A cada 100 mil peças são executados exames de laboratório em 26 para atestar sua conformidade dentro das normas NBR 15.270. A garantia de entregar cerâmicas de qualidade traz ao consumidor final a tranquilidade de receber produtos que es-tão dentro dos padrões estabelecidos em normas de segurança e qualidade”, disse Aquino.

O coordenador lembra que a certifi-cação da cerâmica traz benefícios que im-pactam na economia, segurança, diminui-ção de resíduos, dando maior qualidade à obra que empregará os blocos certificados. “Atestamos conformidade de segurança do produto. Essa qualificação evita desperdí-cio de argila, diminui a agressão ao meio ambiente, reduz o custo de fabricação e

melhora a qualidade das obras, agregan-do maior valor ao empreendimento”, diz Aquino.

Diferencial de excelência

A Cerâmica Amazônia possui tradição de 17 anos no ramo e é uma das maiores do Polo Cerâmico-Oleiro de Iranduba e Mana-capuru. Para a encarregada administrativa da empresa, Ana Paula Lopes, a certificação dos seus produtos é um diferencial de exce-lência para o mercado da construção civil.

“Prezamos pela excelência e qualida-de tanto do produto quanto dos procedi-mentos realizados na Cerâmica Ama-zônia, por isso, o SE-NAI tem papel im-portante em nossa produção, nos aju-dando a ser referên-cia no ramo cerâmi-co do Amazonas em qualidade de produ-tos e serviços”, disse Ana Paula.

O empresário Sandro Santos, proprie-tário da Cerâmica Montemar, diz que a indústria do Amazonas vem cumprindo o dever de fornecer produto de qualidade, porém falta a cobrança efetiva do poder público de exigir a certificação da produção de cerâmicas.

“A parceria com o SENAI ajuda a in-

dústria cerâmica a estar em conformidade com as Normas Brasileiras. Os empresários que implementam as certificações são os mais comprometidos em atender as nor-mas, garantindo a qualidade do que pro-duzem”, ressaltou Santos.

Francisco Carlos Marques, proprietário da Cerâmica Gisenara, revela que a certifi-cação dos blocos de tijolos confeccionados em sua empresa é o fator que leva o cliente de outras praças a se deslocar até Mana-capuru. Segundo o proprietário, o cliente precisa ter certeza de que o produto é de qualidade e que tem uniformidade e será mais resistente para sua construção.

“Essas garantias são fundamentais para a fidelização do nosso cliente que percorrer uma distância maior para comprar o nosso produto, sabendo que ele tem a certificação da qualidade”, disse Marques.

Na avaliação da presidente do Sindi-cato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas, Hyrlene Ferreira, o laboratório do SENAI diminui os gastos dos empresá-rios da indústria na avaliação de seu pro-duto. Antes, eles tinham uma logística cara, deficiente e difícil para mandar amostra aos laboratórios de São Paulo e Minas Gerais.

“Os ensaios cerâmicos realizados em Manaus são um passo importante para a melhoria dos nossos produtos. Com a avaliação mais acessível poderemos cobrar mais qualidade dos tijolos e telhas fabri-cadas no Amazonas, bem como corrigir e adotar procedimentos de melhorias no pro-cesso produtivo utilizado no Estado”, disse Hyrlene.

Os ensaios cerâmicos

reallizados em Manaus são um passo importante para a melhoria dos nossos produtos (...) e cobrar mais qualidade

HYRLENE FERREIRA

Rodson Barros (centro), e Francis Aquino, do SENAI, com o empresário Sandro Santos (esquerda)Ana Paula Lopes, da Cerâmica Amazônia

Page 23: Revista FIEAM Notícias ed. 82

23

A Epson do Brasil investiu cer-ca de US$ 3 milhões para dar início à produção de 3 mil unidades ano de projetores

no Polo Industrial de Manaus (PIM). A empresa, subsidiária do grupo japonês Seiko-Epson Corporation, fabricará dois tipos de projetores, modelos PowerLite X21 e PowerLite S17.

O lançamento oficial de mais um cen-tro de produção no Brasil da Epson, que conta com uma fábrica em São Paulo, foi realizado em 15 de outubro, no Comfort Hotel Manaus, no Distrito Industrial.

Após a apresentação do diretor de operações e finanças, André Vaz, e do di-retor da Epson do Brasil, Paulo Ferraz, a impressa e convidados fizeram visitação da área produtiva de projetores na Jabil, que alcançou a produção de 85 unidades com 120 trabalhadores.

A produção no PIM representará 40% do volume de vendas de projetores e será realizada numa área de 2 mil metros quadrados nas instalações da empresa americana Jabil do Brasil. A proposta da Epson é atender com agilidade a deman-da de clientes nacionais.

“Prevemos o aumento da produção de 3 mil projetores para 4 mil unidades a partir de abril de 2015, demandando mão de obra adicional. A médio prazo, almejamos atingir até 10 mil unidades ano, o que deverá triplicar a oferta de emprego em Manaus”, revelou Vaz.

De acordo com o diretor responsável

Linha de montagem da Epson já está funcionando na planta da Jabil no Distrito Industrial

pela produção da empresa no PIM, os projetores de modelo PowerLite X21 e PowerLite S17 são vendidos por R$ 2.099 e R$ 1.599, respectivamente, para o mer-cado brasileiro do varejo e de distribui-ção voltada à educação, órgãos públicos e repartições.

Há três anos, a diretoria da Epson vem negociando com a Jabil para insta-lar a planta fabril no PIM. Além de en-contrarem o consenso das negociações, a Epson também levou em consideração

os benefícios fiscais e a atuação das en-tidades de classe em prol da susten-tabilidade do pro-cesso produtivo industrial no Ama-zonas.

“Manaus tem a vantagem de atuar em unidade, todas as entidades pos-suem o propósito único da luta e pre-servação do Mode-lo Zona Franca, de

forma que ocorre a sustentabilidade dos negócios aqui implantados, do meio am-biente, da qualificação e capacitação de profissionais, enfim, de tudo que possa atrair as empresas com competitividade.

O PIM é um pólo industrial desenvolvi-do e integrado, por isso a Epson come-ça a fazer parte deste parque”, declarou André Vaz.

O presidente da Jabil no Brasil, Celso Piacentini explica o sistema atrativo da empresa americana. “Temos contrato de serviços de montagens eletrônicas com cinco empresas do segmento de set box e de câmeras fotográficas digitais, agre-gando agora neste leque a Epson com a produção de projetores. Nosso negócio é crescer e por isso estamos sempre pre-parados para atender novas demandas industriais”, disse Piacentini.

Segundo o presidente da Jabil no Brasil, os projetores da Epson estão sen-do produzidos com a mesma qualidade internacional e com uma competitivida-de ainda maior, pois as despesas com a implantação de uma nova fábrica estão sendo rateadas com os demais clientes da Jabil que utilizam a área fabril, loca-lizada no bairro Distrito Industrial, zona Sul de Manaus.

“Imagine uma fábrica começar do zero, isso obviamente iria custar bem mais caro do que usar a estrutura que a Jabil tem. Pretendemos conquistar uma fatia ainda maior do mercado de projeto-res, sabendo que a Epson já tem mais de 50% do mercado brasileiro”, informou Celso Piacentini.•

Manaus tem a vantagem

de atuar em unidade, todas as entidades possuem o propósito único da luta e preservação do modelo Zona Franca

ANDRÉ VAZ

Epson agora também no PIM

Indústria

Page 24: Revista FIEAM Notícias ed. 82

24

Comemoração

deveria. Daí a ne-cessidade de apre-sentar à população os nutrientes e as vantagens do pão para a saúde, um alimento que pode ser ingerido até por quem está de dieta e que reduz doen-ças degenerativas”, explicou.

No Brasil, o segmento de pani-ficação representa 1,6% do Produ-to Interno Bruto (PIB), indústria que fez circular R$ 76

bilhões em 2013, nos 65 mil estabeleci-mentos de venda de pães, empregando 570 mil trabalhadores no país, sendo 19 mil no Amazonas.

O presidente do Sindpam lembra que

A sedução do pão de cada diaA indústria da panificação

recorreu ao velho e irresis-tível “café com pão” para chamar a atenção do con-

sumidor sobre seu principal produto. Com uma mesa farta e diversificada, o Sindicato das Indústrias de Panifica-ção e Confeitaria do Amazonas (Sin-dpam), promoveu, em 15 de outubro, na Panificadora Conde do Pão, no con-junto D. Pedro I, uma confraternização com a imprensa de Manaus para cele-brar o Dia Mundial do Pão.

Empresários do segmento da pa-nificação se reuniram para divulgar a importância deste alimento na mesa de todos, visando sensibilizar a popu-lação para o consumo do pão. A indús-tria de panificação de todo o país está em campanha com o slogan “Divida o pão. Multiplique sorrisos”, com o objeti-vo de aumentar o consumo do pão pelos brasileiros.

De acordo com o presidente do Sin-dpam, Williams Barbosa, o consumo de pão no Estado ainda é pequeno se com-parado ao restante do Brasil, e está lon-ge do índice indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Nos últimos cinco anos, o consumo médio de pão pelo brasileiro cresceu de 27kg para 33kg, enquanto no Amazonas é de 27kg per capita. O ideal seria atin-girmos o teto mínimo recomendado pela OMS, de chegar ao consumo per capita de 60kg por ano”, declarou o presidente do Sindpam.

Barbosa lembra que a particularidade da Região Norte de ter mais opções no café da manhã, como tapioca, cuscuz e pupunha, diminui o consumo de pão pe-los amazonenses. “Temos uma varieda-de grande de produtos em nossa mesa, por isso o pão não sobressai tanto quanto

o custo do pão no Estado é bem menor que no restante do país. “Em média, o quilo do pão em Manaus é vendido por R$ 8, enquanto no Sul e Sudeste é de R$ 11. Mesmo com uma logística bem mais difícil, tentamos enxugar nossa margem de lucro para que o consumo do pão au-mente”, disse Barbosa.•

Sindpam faz campanha para comemorar o Dia Mundial do Pão e aumentar a presença do produto na mesa dos amazonenses

Café da manhã com pães tradicionais e com ingredientes regionais foram oferecido pelo Sindpam aos convidados da imprensa

Page 25: Revista FIEAM Notícias ed. 82

25

Dando continuidade à programação do Dia Mundial do Pão, a diretoria do Sindpam realizou, no dia 16, uma ex-posição sobre a história, o poder nutri-cional e o mix de novos ingredientes do pão francês. A atividade foi realizada no Manauara Shopping, no bairro Adrianó-polis, das 10h às 20h.

Foram entregues folhetos informati-vos, apresentações de receitas de pães e degustação de produtos de panificação e confeitaria no espaço montado em fren-te à loja Centauros, no piso Tucumã, do Manauara.

A grande vaeriedade de pães, na mesa da exposição do Sindpam, no Manauara Shopping, foi produzida no laboratório de panificação do SENAI Amazonas, sob a coordenação do instrutor Francijander Oliveira, coordenador da área de alimen-tos do SENAI

Pão em exposição no shopping

Williams Teixeira, presidente do Sindpam, fala sobre programação em comemoração ao Dia Mundial do Pão, em café da manhã com a imprensa

Francijander mostra a mesa de pães feita pelos instrutores do SENAI para o Dia Mundial do Pão

PANIFICAÇÃO EM MANAUS

EMPRESAS 1.300

EMPREGADOS DIRETOS 14.000

EMPREGADOS INDIRETOS 32.000

FONTE: SINDPAM

COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS

GASTOS COM PESSOAL 42%

ENERGIA 11%

IMPOSTOS 15%

EMBALAGENS 7%

OUTROS 25%

35%Quanto cresceu o faturamento das empresas de panificação e confeitaria de Manaus entre 2010 e 2013, ante um aumento de 37% dos custos

Page 26: Revista FIEAM Notícias ed. 82

26

O Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI Amazonas) entregou mais um Atestado de Conformida-

de do Programa Alimento Seguro (PAS), desta vez, à Panificadora Barcelona, loca-lizada no bairro Coroado, zona Leste. A empresa recebeu consultoria da equipe técnica do programa durante três meses.

Junto com o Sebrae-AM, o SENAI de-senvolve as ações do PAS para sensibili-zar o segmento de alimentação, visando aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos para a população amazonense.

O empresário José Orlando de Souza destacou que o título conquistado atra-vés da consultoria realizada pelo SENAI trouxe um processo de melhoria às ati-vidades desenvolvidas na Panificadora Barcelona, incluindo adequação desde a infraestrutura para a fabricação de pães, doces e salgados até os processos admi-

nistrativos e de atendimento ao cliente.“Este atestado será anexado em lo-

cal estratégico para que todos os nossos clientes vejam e saibam que a Panificado-ra Barcelona tem padrão de qualidade e segue os regulamentos de boas práticas no serviço de alimentação. Vamos conti-nuar cumprindo o nosso papel de buscar melhorias e trabalhar para manter a ges-tão e produtos em conformidade”, disse o empresário Orlando.

A consultora do SENAI e do PAS, Le-andra Mendonça, lembra que a Resolu-ção de nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Ali-mentação, é uma norma que incentiva procedimentos seguros, higiênicos e de qualidade no fornecimento de alimentos. A Resolução verifica todo o segmento da cadeia de produção de alimentos, abran-gendo obtenção das matérias-primas, fa-bricação e a venda de alimentos.

Programa visa aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos e comercializados

Panificadorarecebe consultoria do Alimento Seguro

Programa

“Os procedimentos avaliados no es-tabelecimento incluem a manipulação dos alimentos e os processos de gestão, trabalhando além do que é requisitado nas fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na Resolução 216”, explicou a nutricionista Leandra, referindo-se à norma de 2004, que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Ali-mentação.

O trabalho desenvolvido pelo SENAI contempla visita técnica à empresa, ca-pacitação dos colaboradores e orientação sobre comportamentos e mudanças para que o estabelecimento conquiste a exce-lência de seus produtos e serviços.

O projeto PAS agrega inúmeros be-nefícios ao empresário, bem como ao consumidor ao ter satisfação de estar comprando alimento seguro que não irá prejudicar sua saúde.

“As indústrias que aderem ao PAS elevam a qualidade de sua produção, tornam-se mais competitivas e contam com uma força de trabalho informada sobre as boas práticas que devem ser se-guidas”, explicou o coordenador do PAS e de Relações com o Mercado do SENAI, Sérgio Furtado.

Os interessados em implantar o PAS em sua empresa devem procurar a coordenação do Programa no Amazo-nas, na sede do SENAI, na Avenida Ro-drigo Otávio 2394, Distrito Industrial. Mais informações pelos telefones (92) 3182-9937 e 3182-9947 ou pelos e-mails [email protected] [email protected] e [email protected].•

Empresário José Orlando de Souza exibe o Atestado de Conformidade recebido do SENAI

O empresário José Orlando de Souza com a nutricionista do SENAI/PAS, Leandra Mendonça

Page 27: Revista FIEAM Notícias ed. 82

27

SENAI, fomos a campo para enten-der melhor como o cliente se comporta na compra do pro-duto, preço e pro-moção”, explica o instrutor.Silvinho revela que a turma teve um bom aproveitamen-to e que todos estão cientes da profissão, tanto que desmis-tificaram a idéia de que o marketing é

apenas propaganda, obtendo agora uma visão mais ampla do mercado, cliente, fidelização e satisfação do consumidor.A aluna Hannah Barnabé, de 16 anos, participou do projeto Full Power Gua-raná, e destacou que sempre foi comuni-cativa, mas com essa sua primeira expe-riência com o marketing teve motivação para ser mais aplicada visando o ingres-so no mercado de trabalho com o domí-nio das ferramentas que essa profissão disponibiliza.Segundo a aluna, a equipe aperfeiçoou

o guaraná, fazen-do uma mistura saudável, com in-gredientes secretos e outros como a catuaba que é um produto da região amazônica e que faz bem para a cir-culação e os bati-mentos cardíacos.Para a aluna Hel-lena Albuquerque, de 17 anos, a ino-vação do projeto da equipe Garnet

Alunos docurso de marketing e vendasmontam feirade produtos e marcas, no SENAI, com base nos 4 Psdo Marketing

Um tipo de guaraná ainda mais energético, um condo-mínio residencial inspirado no estilo parisiense, um

relógio “diferente” ou uma simples camiseta personalizada. Estes foram alguns dos projetos apresentados por alunos do SENAI Amazonas numa exposição de trabalhos do curso de as-sistente de marketing e vendas, com o módulo Mix de Marketing. A propos-ta era criar um produto e marca com base nos quatro P’s do marketing (pro-duto, praça, preço e promoção).Os 20 alunos do curso de aprendiza-gem, com idades entre 15 e 18 anos, além de apresentar seus produtos, como o Full Power Guaraná ou o residencial da Garnet Engenharia, trocaram ideias com o público visitante da mostra, exer-citando as técnicas aprendidas em sala de aula, conquistando eventuais com-pradores. À frente da disciplina Mix Marketing, de 60 horas, o instrutor Silvinho Cruz, que coordenou os cinco projetos, disse que no decorrer de três semanas, os alunos estudaram como o mercado reage aos 4 P’s do marketing. “Além das aulas no

Alunos do SENAI 'vendem' produtos inovadores

O instrutor Silvinho Cruz coordenou os cinco projetos apresentados pelos alunos na feira

A aluna Hannah Barnabé apresentou o projeto Full Power Guaraná

Engenharia foi trazer para Manaus um pouco de Paris. “Fomos até uma gran-de construtora para entender o plano de divulgação e criação de um projeto resi-dencial e a partir daí, desenvolvemos o Residencial La France que é um condo-mínio que proporciona conforto e inú-meras vantagens, como segurança, cen-tro de lazer, supermercados e compras num espaço com ar parisiense”, explica Hellena, que conhece Paris dos filmes e de fotografias.De acordo com a aluna, os pontos prin-cipais de estudo do projeto voltado às classes A e B foram localização, preço e atrativos de um residencial.•

Educação

Page 28: Revista FIEAM Notícias ed. 82

28

Por mais qualidade de vida

Jogos Nacionais

O Amazonas marcou sua parti-cipação nos Jogos Nacionais do SESI, de 10 a 14 de setem-bro, em Belém do Pará, com

13 medalhas conquistadas, sendo duas de ouro, quatro de prata e sete de bron-ze. O Estado levou para a competição 82 trabalhadores-atletas de pelo menos nove empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). O veterano atleta Leonardo Sena, da Universal Fitness, conquistou ouro na prova dos 800m, com o tempo de 2min02. A segunda medalha de ouro foi

conquistada pela atleta da Nokia, Suza-na Kamimura, que venceu, na final, a representante de Santa Catarina, Jéssica Formagari, por 3 a 0, com parciais de 11 a 6, 12 a 10 e 11 a 6. Suzana é detentora da medalha de ouro de 2012 nessa mo-dalidade.Das quatro medalhas de prata, três fo-ram conquistadas pelo atletismo: José Gemison de Souza, da Amazon Aço, venceu as provas de 100 e 200 metros rasos, e Luciele Souza, da Salcomp, a prova de salto em altura.O atleta Rafael Souza, da Manaus Am-

SESI AMAZONAS/JOGOS NACIONAIS 2014SETEMBRO 2014 - BELÉM - PA

OUROLeonardo Sena, da Universal Fitness - 800m rasos masculinoSuzana Kamimura, da Nokia do Brasil - Tênis de mesa feminino

PRATAJosé Gemison de Souza, da Amazon Aço, nos 100m rasos masculinoJosé Gemison de Souza, da Amazon Aço, nos 200m rasos masculinoLuciele Souza, da Salcomp, no salto em altura femininoRafael Souza, da Manaus Ambiental, no tênis de quadra masculino, categoria Absoluto

BRONZERosane Patrício, da Salcomp – Salto em distância femininoFlaviana Monteiro, da Salcomp – 200m femininoSérgio Montenegro, da Manaus Ambiental, 50m borboleta masculinoSalcomp, revezamento 4x100m femininoSalcomp – Futsal femininoSalcomp – Vôlei de quadra femininoMoto Honda – Vôlei de quadra masculino

Suzana Kamimura, da Nokia, faturou mais um ouro no tênis de mesa

Page 29: Revista FIEAM Notícias ed. 82

29

biental, foi à final na modalidade tênis de quadra, categoria Absoluto, com o atleta Felipe Raw, do Distrito Federal, e acabou ficando com a medalha de prata.Das sete medalhas de bronze, a Sal-comp conquistou cinco: na prova de re-vezamento 4x100, com as atletas Érica, Luciele, Rosana e Flaviana; no salto em distância, com Rosane Patrício; na pro-va de 200m, com Flaviana Monteiro; e no futsal feminino, ao vencer a Serprati, do Paraná, por 2 a 0, com gols de Érica e Valssíria. O vôlei feminino deu a última medalha de bronze ao Amazonas, com a Salcomp vencendo a Eletrobrás, de Ala-goas, por 3 a 1, com parciais de 25 a 12, 25 a 17, 24 a 26 e 25 a 11.As outras medalhas de bronze foram conquistadas na natação, pelo atleta Sér-gio Montenegro, da Manaus Ambiental, na prova de 50m borboleta, e pela equi-pe da Moto Honda, que venceu por 3 sets a 0 a representação da Mitsubishi, de Goiânia (GO) no voleibol masculino, com parciais de 25 a 23, 25 a 18 e 25 a 20.

O Amazonas competiu em nove das dez modalidades esportivas dos Jo-gos Nacionais do SESI: futebol, fu-tebol sete máster, futsal, vôlei de quadra, natação, atletismo, tênis de campo, tênis de mesa e xadrez. Os jo-

A Salcomp conquistou medalhas no futsal, no vôlei e quatro no atletismo; ao lado, José Gemison

gos reuniram mais de 1,2 mil traba-lhadores atletas representando 250 empresas industriais brasileiras. As competições foram realizadas no SESI Belém e SESI Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.•

O supervisor de Esportes do SESI Amazonas, Antonio Alberto Soares Júnior, disse que a avaliação dos Jogos de Belém foi muito positiva, tanto pelas medalhas conquistadas pela delegação amazonense quanto pela estrutura oferecida pela Fede-ração das Indústrias do Estado do Pará, a FIEPA. "Conquistamos várias medalhas no atletismo, no futsal e no vôlei de quadra, que foi uma surpresa por-que enfrentamos equipes de maio-res estaturas, como Rio Grande do Sul e São Paulo e ainda consegui-mos o 3º lugar tanto no masculi-

no quanto no feminino. Resultado muito expressivo", disse Júnior.Medalhas, segundo ele, são impor-tantes, mas o fundamental é que mais uma vez o objetivo que o SESI coloca para os jogos foi cumprido, que é estimular o trabalhador a praticar um estilo de vida saudá-vel, por meio do esporte. "Assim, se consegue a melhoria das suas con-dições de saúde, diminuindo o se-dentarismo e, consequentemente, o absenteísmo, fazendo com que ele tenha um melhor resultado não só no trabalho, mas na sua vida", disse Júnior.

SESI faz avaliação positiva dos Jogos

Page 30: Revista FIEAM Notícias ed. 82

30

Sob o olhar dos amigosA Federação das Indústrias do

Estado do Amazonas (FIEAM) lançou, em 26 de setembro, o livro “Moacir Andrade - Sob

o Olhar dos Amigos” (Edições Fieam, 358pg), coletânea de depoimentos sobre o artista amazonense, colhidos por ele, ao longo de mais de 70 anos de carreira como artista plástico, escritor e professor. O livro reúne depoimentos que vão de Clarice Lispector a Raquel de Queiroz, de Álvaro Maia a Samuel Benchimol.

Intelectuais, professores, políticos e amigos reconhecem, nos depoimentos, a importância da obra de Moacir Andrade, considerado um artista de muitas dimensões, como poeta, pintor, pesquisador, historiador, conferencista e professor. Moacir é membro da Academia Amazonense de Letras desde 2010.

Em seu depoimento, o escritor amazonense Alencar e Silva (1930-2011)diz que a poesia de Andrade se manifesta não somente em seus versos, mas na pintura, na prosa, na oratória e na própria vivência, de

um homem que sabe viver intensamente e conviver com uma sociedade de muitos níveis intelectuais.

Dentre os depoimentos brasileiros reunidos no livro, constam intelectuais, como Sérgio Buarque de Holanda, Cosme Ferreira e Gilberto Freyre; poetas, como Carlos Drummond de Andrade, e políticos, como Henock Reis e José Lindoso.

No lançamento do livro, na sede da FIEAM, o escritor Max Carphentier disse que a homenagem da Federação é muito importante porque preserva a memória de um dos maiores literatos amazonenses.

Na solenidade, Andrade disse que a convivência com a intelectualidade o incentivou a entrar no mundo das artes, mas que é professor concursado, tendo lecionado matemática, língua portuguesa e desenho em vários colégios e faculdades. Ele tem 87 anos de idade e realizou sua 1ª mostra oficial em 1941. Segundo ele, das atividades que desenvolve, a de pintor é a que o deixa mais realizado.•

Moacir Andrade cercado por amigos, entre eles, Arlindo Porto (direita), Max Carphentier, Geraldo dos Anjos e Marilene Correa

Livro

FIEAM lança livro que reúne depoimentos de amigos, colegas, fãs e algumas celebridades sobre o trabalho e a pessoa do artista e escritor amazonense Moacir Andrade

Page 31: Revista FIEAM Notícias ed. 82
Page 32: Revista FIEAM Notícias ed. 82