Revista Domingo nº618

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Revista semanal do Jornal de fato

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Jornal de Fato | DOMINGO, 25 de agosto de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Nara Andrade• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Tossir excessivamente, apesar de ser bastante comum, pode ter conseqüências graves para a saúde das pessoas, podendo inclusive provocar

lesões no cérebro. DOMINGO conversou com a médica clínica-geral Raquel Queiroz, que alertou sobre os prin-cipais cuidados que devem ser tomados para tentar evi-tar essas crises. Ela lembrou a importância de não se automedicar e de procurar um médico que indicará o tratamento correto para aliviar a crise e descobrir a suas causas.

Pacientes com quadros de tosse são os responsáveis pela maior parte da demanda de atendimentos nas Uni-dades de Pronto Atendimento (UPAs) de Mossoró.

Um projeto está mudando a rotina dos alunos da Es-cola Estadual Francisca Martins de Souza. Localizada nas dependências da Universidade Federal Rural do Semiá-rido (UFERSA), a escola foi contemplada com uma horta modelo, do projeto Horta Didática na Escola. Além do plantio e das hortaliças e manutenção da horta, o proje-to conta com palestras sobre meio ambiente e sustenta-bilidade, bons hábitos alimentares, aulas de laboratório e atividades interdisciplinares para o ensino de idiomas, Português, Matemática e outras disciplinas.

Outro assunto de destaque nesta edição é o primeiro ano do jovem padre Charles Lamartine, de apenas 30 anos, como vice-diretor do tradicional Colégio Diocesa-no de Santa Luzia (CSDL), em Mossoró. Ele falou sobre os desafios da educação religiosa, das ações que está realizando no colégio, o chamado para ser padre e tam-bém do trabalho como vigário da catedral.

Ainda nesta edição, uma entrevista com o gerente-executivo da agência em Mossoró do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), Francisco Osimar da Silva, que tirou algumas dúvidas sobre aposentadoria.

Boa leitura, Nara Andrade

editorial

Crise de tosse

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taHorta Didática

Colunista Davi Moura: Bolo de Brigadeiro

Muito além do incômodo, tosses excessivas podem ter consequências graves, como lesões no cérebro

Rafael Demetrius: Primeiro emprego: como conseguir um emprego sem experiência profissional

Adoro comer

Crise de Tosse

Sua carreira

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Projeto piloto, implantado na Escola Francisca Martins de Souza, movimenta dias da comunidade escolar

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JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Tomou o café que ele mesmo fizera, como era costume, acendeu o cigarro de fumo de

rolo, pôs às costas seus apetrechos de pescaria, saiu em direção à praia. Olhou para o céu, não viu a estrela, o céu tapa-do de escuridão. Mas tinha a certeza que eram três da madrugada, o costume de acordar àquela hora.

De repente começou a cair uma chu-vinha fina, de frente. Protegeu o rosto com a pala do chapéu de palha, meio esgarçada. Ainda teria de andar um bom pedaço, subindo e descendo morros. Escuro de meter dedo no olho.

A chuva começou a engrossar, gela-da, resolveu voltar para o alpendre de casa. Se segurasse, não iria pescar. Não gostava de pescar com chuva. Para dizer tudo, pescador desde menino, com o pai, no entanto não gostava de pescaria. Se-guira a profissão do pai porque ali na-quele morredouro não tinha outro jeito. O futuro de pescador era morrer na mi-séria.

Frio como se fosse bafo de geleira, entrou. Esperaria mais um tempo. Se a chuva não passasse, dormir. Foi à cozi-nha, que era um puxado, tomou mais uma caneca de café, já morno. Acendeu outro cigarro, feito há hora. E a chuva de cada vez mais grossa. Calculou a ho-ra: quatro da madrugada. Foi deitar-se. Costume de levantar de madrugadinha,

Talvez um aviso da chuva

não pôde dormir. Foi sentar no alpendre, olhar a chuva.

Pensamentos. O pai bem que o pode-ria ter dado, dias de nascido, a um casal sem filhos da cidade, que queria adota-lo. Um casal de posses. A mãe, mocinha, fora empregada na casa deles: saíra pa-ra casar. Não seria hoje pescador, vida ruim. O futuro de miséria de todo pes-cador. Pescava por necessidade, não ti-nha ali naquela beira de praia outro meio de vida.

Lembrou-se da garrafa de cachaça no embornal de pescaria, foi lá, tomou uma lapada pelo gargalo. Suportar a friagem

ali no alpendre. Mais duas ou três. .De repente, imperiosamente excitado pelo álcool, correu para o quarto do casal, procurar a mulher.

A ereção empinada, quase ejaculan-do, como foi na primeira vez. A mulher dormia emborcada, descoberta, as cos-tas nuas no rasgão da camisa de dormir. Tentou acordá-la, alisando-lhe as costas nuas. Sentiu a carne rígida, numa frial-dade esquisita, apesar da friagem da madrugada de chuva. Mexeu-lhe, forte, a cabeça: retesada. Desemborcou-a de uma vez, receoso.

Estava morta.

A chuva começou a engrossar, gelada, resolveu voltar para o alpendre de casa. Se segurasse, não iria pescar.

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entrevista

FRANCISCO OSIMAR

Por NaRa [email protected]

“Hoje, temos uma média de 2 contribuintes

para um aposentado”

No serviço público desde 1984, Francisco Osimar da Silva é gerente-executivo da agência

do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Mossoró. Natural do muni-cípio de Almino Afonso, situado no Médio Oeste potiguar, Francisco Osi-mar é formado em Matemática pela Universidade do Estado do Rio Gran-de do Norte (UERN). O gerente da agência de Mossoró fala de um assun-to que mexe com a vida das pessoas e sempre que é discutido no Congresso Nacional é acompanhado com bastan-te atenção pela população. Ele afirma que atualmente existem muitas ex-pectativas de mudanças que se pro-curam como alternativa para a extin-ção do fator previdenciário, mas frisa que o que existe são expectativas, e que ainda não tem nada de concreto, por isso não dá para falar se as mu-danças afetarão ou não a classe traba-lhadora, e que, como regra, sempre se resguarda os direitos adiquiridos.

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DOMINGO – Devido ao aumento da expectativa de vida dos brasilei-ros, hoje grande parte dos trabalha-dores que se aposentam por tempo de serviço, e até mesmo por idade, volta para o mercado de trabalho na mes-ma área de atuação ou em outras. É possível voltar a recolher o INSS?

FRANCISCO OSIMAR – Todo tra-balhador brasileiro é obrigado a reco-lher as contribuições previdenciárias. Mesmo os que já estão aposentados por tempo de contribuição ou idade, quando de sua formalização no mer-cado de trabalho, é obrigado a reco-lher para a Previdência Social.

COMO esse novo tempo de contri-buição pode incrementar na aposen-tadoria?

NÃO é possível utilizar esse novo tempo para incrementar a aposenta-doria já recebida. Esse novo tempo só pode ser utilizado para fins de progra-ma de reabilitação profissional.

HOJE, vemos pessoas muito jo-vens aposentadas, e toda hora se es-cuta que essas aposentadorias cau-sam um grande impacto no sistema previdenciário. Que impacto é esse?

A PREVIDÊNCIA é custeada pelo sistema de repartição simples, em que as gerações de trabalhadores atu-ais contribuem para o sistema, para pagar as aposentadorias das gerações anteriores. Quanto mais aquecido ou mais empregados existirem, maior a arrecadação e menor o impacto na fo-lha de pagamento. Hoje, temos uma média de dois contribuintes para um aposentado. Em se tratando de se-gurados contribuintes, estamos com suficiência orçamentaria entre con-tribuição e pagamento de benefícios/aposentadoria.

QUAIS são as principais mudanças que estão sendo discutidas hoje no Brasil para a aposentadoria?

EXISTEM muitas expectativas de mudanças, que se procuram como al-ternativa para a extinção do fator pre-videnciário.

AS MUDANÇAS previstas para a previdência afetarão os trabalhadores que já estão perto de atingir a idade mínima ou o tempo de contribuição para se aposentar? Esses trabalhado-res terão algum prejuízo?

O QUE existe são expectativas; não temos nada de concreto ainda para a discussão. Por isso, não podemos falar se afetarão ou não a classe trabalha-dora. Mas, como regra, sempre se res-guarda os direitos adiquiridos.

EXISTE idade mínima para se apo-sentar no Brasil e idade para parar de contribuir?

NÃO temos idade mínima para aposentadoria, pois o homem se apo-senta quando completa 35 anos de contribuição, e a mulher, 30 anos. A idade mínima de contribuição é de 16 anos de idade.

AS DISCUSSÕES de mudanças no sistema previdenciário sempre são acompanhadas de manifestações e protestos da população. Por que isso acontece?

TODAS as mudanças precisam ser bem discutidas com a sociedade, vi-sando resguardar os direitos adquiri-dos. É preciso deixar bem claro que a Previdência Social é uma instituição que está presente em todos os lares do Brasil, seja na forma de pagamento de um beneficio ou na forma de reco-lhimento, por isso de sua importância para a população, pois ela está ligada à vida das pessoas.

COMO se calcula a aposentadoria proporcional?

PARA os segurados inscritos em 1998, data da emenda constitucional n.º 20, o tempo que faltava para a apo-sentadoria será acrescido de 40% e, nesse caso, o segurado precisa ter 53 anos de idade, se homem, e 48 anos, se mulher. A renda mensal da apo-sentadoria será de 70% do valor apu-rado para o homem que já estiver 30 anos de contribuição ou para a mulher que tiver 25 anos de contribuição. Es-ses valores são acrescidos de 5% para cada ano que ultrapassar os valores

mínimos. É preciso esclarecer aos se-gurados que sempre se procure fazer uma simulação dos cálculos antes de se decidir por uma aposentadoria.

É POSSÍVEL aumentar o valor que será recebido na aposentadoria? O que é preciso fazer?

NÃO.

QUAL o valor máximo da aposen-tadoria?

R$ 4.159,00.

UMA pessoa que se aposenta por idade ou tempo de serviço, pode con-tinuar pagando uma previdência pri-vada?

SIM, pois a opção pela previdência privada é sempre para os contribuin-tes que são autônomos ou aqueles que queiram complementar uma apo-sentadoria do Regime Geral de Previ-dência Social.

QUAL a idade média de aposenta-doria no Brasil? E em Mossoró?

ESSES dados não temos.

O SENHOR tem dados sobre o nú-mero de aposentados cadastrados no INSS em Mossoró?

NO ÂMBITO da gerência execu-tiva de Mossoró, pagamos mensal-mente a 213.595 beneficiários. Nossa abrangência é de 90 municípios, en-volvendo 15 agências da Previdência Social. Na cidade de Mossoró, que é atendida pela agência de Mossoró, te-mos 53.231 pessoas que recebem be-nefícios da Previdência Social, sendo 27.758 aposentadorias.

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entrevista

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Mais que umincômodo

Encontrar pessoas tossindo é comum, no entanto o que muita gente desconhece são os riscos de crises

excessivas de tosse, que vão desde fraturas nas costelas até lesões mais graves no cérebro

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Crise de tosse

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Crise de tosse

)) Nas unidades de Pronto atendimento (uPas) é alta a demanda de pacientes com quadros de tosse

Em qualquer lugar que o ser hu-mano vá, é comum encontrar pessoas tossindo, seja em filas

de bancos, lojas, supermercados, igrejas, hospitais ou escolas. E a tosse não atinge um determinado grupo de pessoas; ela pode acometer pessoas de diferentes fai-xas etárias, sexo ou classe social. Quem sofre desse mal ou conhece alguém que sofra, sabe o quanto é incômodo.

Apesar de ser um problema tão co-mum, o que muita gente não sabe é que as crises de tosses têm consequências muito mais graves do que o incômodo de deixá-lo a noite inteira acordado, que é o que geralmente acontece.

DOMINGO conversou com a clínica-geral Raquel Queiroz, da Hapclínica, so-bre o assunto e ela explicou que as tosses podem ser bastante perigosas, principal-mente para pessoas mais frágeis, como crianças e idosos. Segundo a médica, os riscos provocados pelas tosses excessivas

vão desde fraturas de costelas até lesões no cérebro.

A reportagem também foi até a Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel e falou com pacientes e profissionais responsáveis pela triagem dos atendimentos e foi informada pela enfermeira de plantão Kaliana Kamala que pacientes com quadros de tosse são os responsáveis pela maior parte da de-manda de atendimentos na unidade.

“Todos os dias, o que mais recebemos aqui são pacientes que chegam dizendo que estão tossindo muito. Às vezes, eles dizem que não têm outro sintoma além da tosse, e principalmente tosses secas, que estão associadas ao tempo mais seco e com bastante poeira”, explicou.

A enfermeira disse que ela mesma às vezes procura a unidade para tomar uma injeção de corticoide para poder aliviar suas crises de tosse alérgica.

Também na UPA do Alto de São Ma-

noel, DOMINGO encontrou a usuária Fer-nanda Monique de Lima Ferreira, de 17 anos. Ela contou que também sofre bas-tante com problemas respiratórios quan-do o tempo fica muito seco. No entanto, no seu caso, em vez das crises interminá-veis de tosse, ela apresenta espirros cons-tantes.

Mas, a mãe de Fernanda, professora Márcia da Saúde Lima, é uma dessas pa-cientes que frequentemente apresentam crise de tosse, daquelas de acordar toda a família de madrugada.

“Ela já está acostumada, já tem o xa-rope próprio para isso. Quando não resol-ve é que ela vem à UPA, para fazer um tratamento mais intensivo”, disse.

o QuE É a toSSE?Mas por que as pessoas tossem? De

acordo com informações passadas pela médica Raquel Queiroz, além de ser um sinal de uma possível doença das vias

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Crise de tosse

respiratórias, a tosse também é um vital mecanismo de defesa das vias aéreas. Por ser um sintoma freqüente de várias do-enças, grande parte da população se en-contra vulnerável a esse tipo de mecanis-mo. A tosse apresenta como principal causa o tabagismo e, segundo a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), estima-se que um terço da população mundial adul-ta – cerca de 1,2 bilhão de pessoas – seja fumante, o que a torna um dos sintomas mais comuns da prática médica.

Além do tabagismo, que é apontado atualmente como o principal fator desen-cadeador da tosse, outros fatores contri-buem de forma primordial para o seu aparecimento, a exemplo de doenças co-mo tuberculose, asma, bronquite, sinusi-te, pneumonia, doença pulmonar obstru-tiva crônica, doença do refluxo gastroe-sofágico, além de fatores como reações alérgicas, presença de corpo estranho nas vias aéreas, inalação de substâncias tóxi-cas ou uso de medicamentos para hiper-tensão arterial sistêmica.

A médica afirmou que a tosse seca e a produtiva são os principais tipos de tos-se. O que as diferencia é a presença, ou não, de muco. Na tosse seca não há secre-ção ou, caso exista, esta não é expelida, enquanto na tosse produtiva é evidente a presença e eliminação do muco.

Raquel Queiroz ressaltou que o exces-so de tosse pode desencadear problemas mais graves. “A força exercida nos mús-culos responsáveis pelo ato de tossir pode trazer complicações que afetam, princi-palmente, crianças e idosos, como: fratu-ra de costelas, ruptura e colapso dos te-cidos pulmonares, hemorragia nos olhos, nas membranas mucosas e, por vezes, na pele ou no cérebro”, disse.

A médica deu algumas dicas de como tentar evitar essas crises de tosses. Ela disse que é necessário realizar cuidados domiciliares, tais como: evitar a poeira

# Fatores que levam à tosseTabagismo

Tuberculose

Asma

Bronquite

Sinusite

Pneumonia

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Doença do refluxo gastroesofágico

Reações alérgicas

Presença de corpo estranho nas vias aéreas

inalação de substâncias tóxicas

Uso de medicamentos para hiperten-são arterial sistêmica.

Evitar poeira doméstica, contato com animais, plantas e têxteis, cobertores pe-sados, livros, tapetes e cortinas, especial-mente dentro do quarto do indivíduo.

ingerir bastante água, uma vez que esta facilita a movimentação do muco sobre a camada de cílios.

Manter os ambientes bem ventilados.

Não tomar remédios por conta própria.

Procurar assistência médica para diag-nóstico e tratamento da tosse.

cuidados para evitar a tosse

doméstica, o contato com animais, plan-tas e têxteis, cobertores pesados, livros, tapetes e cortinas, especialmente dentro do quarto do indivíduo; ingerir bastante água, uma vez que esta facilita a movi-

mentação do muco sobre a camada de cílios; manter os ambientes bem ventila-dos; não tomar remédios por conta própria e procurar assistência médica para diag-nóstico e tratamento da tosse.

)) Médica Raquel Queiroz, da hapclínica, dá dicas de como evitar a tosse

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Educação

)) Estudantes durante visita a uma empresa de

venda de plantas e sementes

)) Estudantes durante visita a uma empresa de

venda de plantas e sementes

Um projeto está mudando a ro-tina da comunidade da Escola Estadual Francisca Martins de

Souza, que funciona dentro da Universi-dade Federal Rural do Semiárido (UFER-SA). O projeto piloto denominado Horta Didática na Escola é financiado pela uni-versidade, através da Pró-reitoria de Extensão e Cultura.

Apesar de o projeto contemplar com

a horta modelo a Escola Francisca Mar-tins de Souza, outras ações promovidas pela equipe estão beneficiando outras unidades educacionais de Mossoró e, segundo o idealizador, agrônomo e au-xiliar administrativo da Ufersa Giorgio Mendes, também despertaram o interes-se de escolas, inclusive de outros muni-cípios, que já procuraram a universidade para solicitar a realização das ações.

Giorgio Mendes explica que o projeto tem como público alvo professores e crianças do ensino fundamental de en-sino e já atendeu a cerca de 450 crianças com suas ações, entre elas palestras na própria escola sobre a importância de uma alimentação saudável, visitas aos laboratórios da universidade para ver os micro-organismos encontrados nos ali-mentos e nas mãos e alertar para a im-

HortaDidática

Projeto desenvolvido pela Ufersa prevê implantação de horta modelo em escola estadual para aulas de diferentes disciplinas da

grade curricular, além de empreendedorismo, bons hábitos alimentares e meio ambiente e sustentabilidade

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Educação

portância da higienização. “Com a Horta Didática, trabalhamos

quatro áreas. São elas: empreendedoris-mo, meio ambiente e sustentabilidade, bons hábitos alimentares e interdiscipli-naridade”, explica o idealizador.

Giorgio Mendes explica que, dentro da esfera do empreendedorismo, os alu-nos terão a oportunidade de vender par-te das hortaliças produzidas na horta modelo, como forma de garantir a sus-tentabilidade do espaço quando encerrar o período de um ano de duração do pro-jeto.

“Parte do que for produzido será des-tinada para a merenda da própria unida-de; a outra parte da produção, os alunos comercializarão para comprar sementes, adubo, para garantir a sustentabilidade do espaço. Já no que diz respeito às ques-tões ambientais, o projeto está desenvol-vendo palestras e cursos relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade. A horta também servirá para aulas de Por-tuguês, Biologia, idiomas, Matemática e outras disciplinas”, comenta.

Além da Escola Estadual Francisca Martins de Souza, já participaram do pro-jeto as Escolas Municipais Antônio da Graça Machado e Professor Manoel de Assis e o colégio particular Santa Maria Goretti.

O projeto, que foi iniciado no último dia 5 de julho, tem duração de 12 meses. Giorgio Mendes explica que conta com um recurso de R$ 4 mil para a compra de sementes e equipamentos para a horta e mais uma bolsa mensal de R$ 360,00 para três estudantes da Ufersa selecio-nados para participar do projeto.

“O projeto tem duas linhas de ação. Vamos até as escolas fazer palestras e tam-bém abrimos as portas da universidade para os estudantes, como forma de esti-mular a continuidade dos estudos”, frisa.

EXPERIÊNcIa ENRIQuEcEDoRaUma das turmas da Escola Estadual

Francisca Martins de Souza que está bas-tante empolgada com as ações do Horta Didática na Escola é a da professora po-livalente Débora Aparecida Fernandes, do 5.º ano do ensino fundamental.

Ela diz que a experiência está sendo bastante rica, porque está despertando o interesse dos alunos para várias áreas do conhecimento.

“Nossa turma está produzindo um diário de bordo, com textos dos alunos sobre as visitas nos laboratórios, por exemplo. Eles estão adorando”, afirma.

Giorgio Mendes fala que está tudo

pronto para levantar os canteiros e dar início ao plantio das hortaliças.

“Nessa fase inicial, os alunos estão conhecendo outros tipos de hortas, atra-vés da parceria com as empresas. A Pre-feitura de Mossoró também já demons-trou interesse em adotar ações do pro-jeto, que inclusive tem como proposta a implantação de uma disciplina sobre téc-nicas agrícolas na grade curricular do ensino fundamental”, lembra.

As escolas que estiverem interessa-das em solicitar a realização de palestras ou agendar visitas à universidade podem entrar em contato com o responsável, na Pró-reitoria de Extensão e Cultura.

)) Equipe da ufersa realizou palestra em escolas das redes pública e particular de Mossoró

)) agrônomo Giorgio Mendes é idealizador do projeto

# Algumas ações do Horta Didática

Dia 14/08 – Cerca de 20 crianças participaram de uma aula prática na em-presa Platimix, do empresário Distéfano Pinto, na qual os alunos conheceram uma horta suspensa, além de conhecerem uma diversidade de plantas e receberem explicação de plantio.

Dia 15/08 – Pais e alunos participaram de uma palestra sobre alimentação equilibrada na promoção da saúde ministrada pela nutricionista e servidora da Ufersa Débora Cristina. o objetivo foi conscientizar pais e alunos da alimentação saudável utilizando alimentação com inclusão de hortaliças.

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Ensinando

valoresvaloresHá um ano na vice-diretoria do Colégio

Diocesano, o jovem padre Charles Lamartine fala da importância de construir pontes de

diálogo com o mundo contemporâneo

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Missão

)) Na vice-diretoria do colégio Diocesano, padre diz que prioridade é elevar qualidade do ensino

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Missão

O jovem padre Charles Lamarti-ne já conta com um rico currí-culo. Com apenas 30 anos, ele

é formado em Serviço Social pela Uni-versidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na qual também cursou dois anos de Filosofia, faculdade de que concluiu durante temporada em Roma, onde se formou também em Teologia e também fez mestrado. Sua ida a Roma fez parte dos preparativos para assumir o cargo de vice-diretor do centenário Colégio Diocesano Santa Luzia (CSDL), em Mossoró.

“O bispo dom Mariano Manzana me escolheu para ir para Roma me preparar para voltar e assumir esse cargo no colégio. Lá, estudei na mesma universidade que o padre Sátiro estudou; ele mesmo fez ques-tão que eu passasse por lá”, frisa.

Além de ter completado, no dia 28 de julho, um ano de atuação no colégio, Pe. Charles Lamartine completa no próximo mês um ano como vigário da Catedral de Santa Luzia.

“Quando voltei para Mossoró, tam-bém assumi o posto de capelão de São Vicente, sucedendo o padre Sátiro. Como vigário, sou colaborador do pároco da Catedral de Santa Luzia, que é Pe. Walter Collini. Sou responsável pela missa do-minical das 7h na Capela de São Vicente, e das 9h na catedral, e ajudo nas demais necessidades”, afirma.

Ele diz que não enfrentou nenhum problema por ser um padre jovem; ao contrário. Pe. Charles Lamartine diz que hoje, no Brasil, existe um grande núme-ro de padres jovens e que eles são bem acolhidos pela comunidade católica, re-cebendo amor e carinho do povo.

Neste momento vivido pela Igreja Católica, desde a escolha do papa Fran-cisco como sucessor de Bento XVI, em que a Igreja está procurando se aproxi-mar do povo, ele afirma que um dos maio-res desafios é ter a capacidade de cons-truir pontes de diálogo, principalmente diálogo com o mundo contemporâneo.

“O mundo mudou muito, e não é só a economia que está diferente ou a litera-tura. Os valores mudaram, e esse é tam-bém o nosso desafio como Colégio Cató-lico. Buscamos ensinar valores humanos do respeito, da compreensão, a preven-ção de muitas coisas. E, apesar de ser um colégio católico, por termos alunos de outras denominações, a gente procura falar do contato com Deus de forma mais ampla”, enfatiza.

Neste ano como vice-diretor do Dio-cesano, ele afirma que o que mais tem priorizado é o setor pedagógico, com a elevação da qualidade do ensino, com a

qualificação de professores e contratação de professores especialistas, além de investimentos de recursos multimí-dias.

“O Colégio Diocesano é tradicional, tem uma rica história, e por aqui já pas-sou muita gente ilustre. Essa missão enobrece a minha vida de padre, aumen-ta a responsabilidade”, ressalta.

VocaçãoNatural de Pau dos Ferros, Pe. Charles

Lamartine conta que, diferentemente de outros padres, a vocação para o ministé-

rio não foi percebida desde cedo. “Minha família é muito religiosa e eu

sempre freqüentava as missas, mas pen-sava em seguir outra profissão. Fui mo-rar em Natal para estudar, como muitos jovens do interior fazem, e a saudade da família me aproximou da Igreja. Eu fre-qüentava muitas missas e foi assim que despertou minha vocação. Procurei o se-minário lá, depois, ao vir para Mossoró cursar Serviço Social, ingressei no Se-minário de Santa Teresinha. Ouvi o cha-mado aos 23 anos. Algumas pessoas sentem desde a infância”, lembra.

)) com apenas 30 anos, padre charles diz que não enfrenta problemas por ser jovem

)) Padre charles é vigário da catedral de Santa luzia e capelão da Igreja de São Vicente

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sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

xSe você está em busca de um emprego mas nunca trabalhou antes, já deve ter passado pela frustra-ção de não poder se candidatar a uma vaga por

falta de experiência. É claro que isso não vai tirar de você a oportunidade de trabalhar, porém vai dificultar o processo, dependendo do tipo de emprego que você procura. Todo mundo um dia teve o seu primeiro emprego. Alguns demo-raram mais, outros menos. O tempo de espera pelo primei-ro emprego vai depender do mercado, mas principalmente de você. Por isso, é importante verificar se as suas ações em busca do primeiro emprego estão corretas. Confira na nos-sa coluna de hoje valiosas dicas para conseguir seu primei-ro emprego, mesmo sem experiência.

Decida – Decida primeiro o que quer fazer, em que área quer trabalhar. Não adianta ficar distribuindo currí-culos em empresas que não combinam com o seu perfil e com a vaga que você deseja, direcione seus esforços para aquelas empresas que possuem vagas em sua área. Depois disso, aproxime-se do ciclo de pessoas que podem te dar um empurrãozinho nesse quesito. Às vezes pode ser seu professor, sua tia, seu amigo, ou um grupo de discussão que você faz parte na Internet. E uma coisa importante: deixe-os saberem que você está procurando emprego; es-sa informação faz muita diferença.

Currículo – Por conta da situação, você deve focar seu currículo em suas habilidades e aptidões, mais do que em sua experiência (ainda que seja mínima). Ao invés de colocar “histórico profissional”, escreva “experiência aca-dêmica e profissional”. Escolha uma formato funcional e não cronológico para não dar espaço para que o recrutador note a falta de experiência.

Estágio e trainee – Se você está estudando cursos técnicos, profissionalizantes e/ou graduação, você pode procurar por um estágio ou vaga de trainee. Algumas empresas usam isso só para ter mão de obra barata, outras realmente oferecem a oportunidade para o jovem entrar no mercado de trabalho. Independente da sua situação deixe-se ser explorado um pouco e busque aprender o má-ximo possível. Depois disso, oportunidades de trabalhos irão aparecer gradativamente.

Primeiro emprego: como conseguir um

emprego sem experiência profissional

Faça contatos – Algumas das melhores opor-tunidades de emprego surgem de contatos que você faz, seja na faculdade ou em reuniões casuais. Além dos cír-culos sociais tradicionais você também pode buscar por contatos em grupos on-line e redes sociais especializadas nesse tipo de atividade. Identifique organizações profis-sionais que estejam em sua área de atuação e podem auxiliar você na procure pelo emprego.

Emprego sazonal – Natal, Páscoa, carnaval… para profissionais sem experiência, essa pode ser a opor-tunidade ideal.Abra mão dos seus feriados e aproveite as vagas de em-prego temporário.Muitos profissionais acabam estendendo o tempo de con-trato. Além disso, você conhece pessoas (networking), aprende bastante e dependendo do desempenho tem grandes chances de ser efetivado.

Freelance – Em algumas áreas profissionais vo-cê ainda pode fazer freelances, assim você ganha do seu próprio jeito a experiência que precisa e constrói seu portfólio. Procure áreas ou empresas que usam esse tipo de contratação rápida e esporádica e candidate-se ao tra-balho. É uma ótima forma de socializar com novas pes-soas e descobrir outras oportunidades.

Seja voluntário – Aproveite o tempo que tiver e seja voluntário, tanto em causas sociais em sua comu-nidade, quanto empresas que estão abertas para esse tipo de oportunidade. Esse tipo de experiência ajuda vo-cê a desenvolver-se como pessoa e a aprender novas habilidades que podem servir de coringa em seu currí-culo.

Estude mais – Outra forma de se desenvolver na carreira é apostar nos estudos. Faça atividades extra-curriculares, aprenda novos idiomas e aproveite cursos on-line oferecidos gratuitamente por universidades de destaque. Cada tentativa servirá de aprendizado e amos-tra de seu esforço para os recrutadores.

Certificações – Toda área tem suas próprias certificações e apesar de custar dinheiro e muito tempo de dedicação, certificações vão dar aquele diferencial no seu currículo e pode “disfarçar” a sua falta de experiên-cia.Além disso, nos grupos de estudos para certificações vo-cê, com certeza, vai conhecer muita gente, aí voltamos para o tópico anterior.

Page 14: Revista Domingo nº618

DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 25 de agosto de 2013

adoro comer

A Society Cafeteria e Restaurante, desde que abriu, já sentiu como é o público consumidor mossoroense. Após algumas modificações – inclusive de alguns itens que já mostrei aqui pra vocês – Márcia Xavier e Altevir Paula resolveram refor-mular as suas opções de almoço e inovar, mesmo que dentro de um leque de opções mais tradicional. O velho buffet self-service deixou de existir e os investimentos foram voltados aos pratos executivos. Os executivos são opções à la carte já montadas e na medida certa para o consumidor. O precinho também cabe no bolso, com comidinhas que se iniciam nos seus R$ 12,90 e jamais ultrapassam R$ 20,00. As opções são inúmeras, sempre estrelando como carro-chefe a carne, o frango ou o camarão – que é de fácil acesso na nossa região. Os opcionais ficam entre o arroz e o espaguete (ou o penne), legumes cozidos (ou batatinhas) e a velha e boa salada para ninguém fugir da dieta. Delícia!

Nada mais apropriado para o nome deste bar e restau-rante, que fica junto ao Parque Itaimbé, no centro de Santa Maria. Ele está no térreo do Itaimbé Palace Hotel, outro local tradicional da gastronomia e noite da cidade, onde já estiveram ótimos estabelecimentos nas Últimas décadas. O diferente do The Park é que você encontra num só lugar um excelente ambiente, boa e variada gas-tronomia, boa música e o local perfeito tanto para um happy hour como para um jantar. Além do atendimento simpático e agradável, você pode escolher um dos 3 am-bientes: no estilo mais bar, próximo aos músicos; outro mais restaurante, onde ainda se pode ouvir a música ao vivo; e o deck, no lado externo, com vista para o parque. As opções gastronômicas são imensas e vale a pena pro-var desde os filés e bebidas até o brownie na chapa. Acesse: http://www.facebook.com/TheParkBrasil. (Dica do Eduardo Diaz, colunista do Adoro Comer).

Os pratos executivos da Society

The Park Bar e Restaurante em Santa Maria-RS

Bon Odori 2013

Controle o seu colesterol

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aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

A 13ª edição do Festival de Fondue chega aos seus últimos finais de semana. O evento está reunindo centenas de turistas e apreciadores da gastronomia suíça e clima frio das serras durante os meses de julho e agosto. A partici-pação ao festival pode ser feita pelo pacote do fim de semana no estabelecimento ou o jantar de Fondue na noite de sábado. A direção da Rede Sabino informa que restam poucas vagas para as próximas semanas. Os pa-cotes para o Festival de Fondue apresentam duas diárias com refeições completas, da noite de sexta ao almoço do domingo. O jantar do Fondue acontece na noite do sába-do, com entrada de frios, fondues de queijo, carnes – ca-marão, frango e carne vermelha, e chocolates com frutos. A cada dois participantes ganham uma garrafa de vinho para degustação junto ao jantar. Informe-se: (84) 3323-0800 ou (84) 3391-2299.

Final do Festival de Fondue em Martins

Na semana passada aconteceu o Bon Odori 2013 em Goiânia. Trata-se de um festival criado para homenagear os antepas-sados falecidos e a falta que fazem. Eles celebram de forma alegre com dança e comida. Já de cara, seu ingresso te dá direito a um yakissoba repleto de legumes diversos, molho shoyu na medida e carne. Pra quem adora docinhos, balinhas, chicletes e tudo mais que os odontologistas dizem ser peca-do, recomendo ao máximo que experimentem os doces japon-eses. Fazem você querer esquecer qualquer outra guloseima que já tenha conhecido! Participei de danças japonesas tradi-cionais e modernas, comi um bocado, passei uma noite num clima muito agradável – tanto pelo clima quanto pela energia do festival – e me diverti bastante. Procure saber se tal fes-tival acontece próximo de onde você mora e faça de tudo pra comparecer e comer. (Dica do Gustavo Borges, colunista do Adoro Comer).

Atualmente as altas taxas do colesterol vêm sendo as vilãs na vida de muitos brasileiros pela má ingestão de alimentos durante o dia-dia. Seu tipo LDL, por mais temido que seja, é indispensável no organismo humano, participando de diversas funções importantes. Porém, este nutriente se transforma em perigo quando seus níveis estão acima do indicado ou quando existe um fator de risco genético. Por isso, o restaurante Trattoria apresenta uma nova dica nu-tricional para orientar no controle do colesterol com a re-alização de refeições mais saudáveis. A nutricionista Her-ika Rocha, que atua no departamento nutricional do res-taurante Trattoria, traz informações importantes sobre o assunto. Saiba o que pode ser feito para reorganizar sua alimentação ingerindo alguns alimentos que irão controlar seu colesterol:

café da Manhã: Queijos e leite são alimentos, geralmente, consumidos no café da manhã. Porém, são ricos em coles-terol e o indicado é utilizar em menor quantidade, ou in-gerir suas versões com menor teor de gordura, como leite desnatado, queijo cottage ou ricota.

No almoço: As carnes são itens quase obrigatórios nos pratos de muita gente, mas é preciso ter cuidado quanto à quan-tidade e ao seu modo de preparo. As vermelhas, como a picanha, devem ser preparadas sem a capa de gordura. Outra opção é consumir carnes mais magras, como peixes e frango, de preferência sem pele.

A prática de exercícios físicos também é um dos fatores que ajudam na melhora do nível do colesterol. “É fundamental fazer exercícios, pois além de controlar o LDL, contribui consideravelmente na sua qualidade de vida. Una essa prática ao consumo de alimentos ricos em fibras e verduras, assim terás grandes resultados. Mas para ter um melhor acompanhamento, consulte seu nutricionista”, finalizou a profissional.

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 25 de julho de 2013

adoro comer adoro comer adoro comer adoro comer

Bolo de Brigadeiro

INGREDIENTES MODO DE FAZER

• Bata os ovos, o óleo e o leite no liquidificador e reserve;• Peneire os demais ingredientes secos todos juntos, duas vezes, para que fiquem bem envolvidos;• Coloque em uma vasilha os ingredientes já batidos do liquidi-ficador;• Sobre o líquido, acrescente vagarosamente os ingredientes secos já peneirados todos juntos, mexendo suavemente;• Asse em forma untada e enfarinhada.

• Para fazer o recheio, misture tudo (menos o creme de leite) e leve ao fogo, até o ponto de brigadeiro (o ponto de brigadeiro é quando desgrudar do fundo da panela);• Quando tirar do fogo, acrescente mais 1 lata de creme de leite sem soro e misture bem.

• Para fazer a calda, misture o leite com o chocolate.

• Na montagem, corte o bolo ao meio, umedeça a massa com a calda e recheie. Coloque a outra metade da massa, umedeça-a e a decore com granulado ou raspas de chocolate.

• 3 ovos• 1 xícara de óleo• 1 xícara de leite• 2 xícaras de trigo• 1 xícara de açúcar• 1 xícara de Nescau• 1 colher de sopa de fermento

REchEIo E cobERtuRa:• 3 colheres de manteiga sem sal• 1 lata de leite condensado• 5 colheres de Nescau• 1 lata de creme de leite

calDa:• 1 copo de leite• 2 colheres de chocolate• Essência de rum (opcional)

DEcoRação:• Granulado ou raspas de chocolate

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