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PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas o programa A Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas resultados Os resultados alcançados em 2016 ISSN 2317-2126

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PROFESSORrevista do

>>> AREAL 2016Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

MATEMÁTICA

entrevista

Desafi os e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas

o programa

A Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

resultados

Os resultados alcançados em 2016

ISSN 2317-2126

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ISSN 2317-2126

PROFESSORrevista do

>>> AREAL 2016Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

MATEMÁTICA

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FICHA CATALOGRÁFICA

ALAGOAS. Secretaria de Estado da Educação.

AREAL – 2016/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.

Conteúdo: Revista do Professor - Matemática.

ISSN 2317-2126

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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Secretaria de Estadoda Educação

José Renan Calheiros FilhoGOVERNADOR DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

José Luciano Barbosa da SilvaSecretário de Estado da Educação

Laura Cristiane de SouzaSecretária Executiva de Educação

Sérgio Paulo Caldas Newton Secretário Executivo de Gestão Interna

Ricardo Lisboa MartinsSuperintendência de Políticas Educacionais

Wilany Felix BarbosaSuperintendência de Gestão do Sistema Estadual de Educação

Maridalva Campos PassosSuperintendência da Rede Estadual de Ensino

Maria José Alves CostaGerência de Apoio ao Desenvolvimento do Sistema Estadual de Educação

Ademir da Silva OliveiraSupervisor de Estatística e Avaliação Educacional

EQUIPE DA SUPERVISÃO DE ESTATÍSTICA E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Henrique José Lima da Silva Maria Betânia de Melo LeiteWilson Jacinto da Silva Ivandelma Gabriel da SilvaMaria de Fátima Accioly Laranjeira

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Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaMarcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEdLina Kátia Mesquita de Oliveira

Coordenação da Unidade de PesquisaTufi Machado Soares

Coordenação de Análises e PublicaçõesWagner Silveira Rezende

Coordenação de Design da ComunicaçãoRômulo Oliveira de Farias

Coordenação de Gestão da InformaçãoRoberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo

Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoRenato Carnaúba Macedo

Coordenação de Medidas EducacionaisWellington Silva

Coordenação de Monitoramento e IndicadoresLeonardo Augusto Campos

Coordenação de Operações de AvaliaçãoRafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de DocumentosBenito Delage

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sumário

resultados23 Os resultados alcançados em 2016

25 Resultados da escola

27 Roteiros de leitura e análise de resultados

39 Resultados por turma

padrões e níveis44 Padrões e níveis de desempenho

45 8º ano do Ensino Fundamental

66 2ª Série do Ensino Médio

sugestões pedagógicas88 Sugestões para a prática pedagógica

5 apresentação

o programa12 Avaliação de Aprendizagem da Rede

Estadual de Ensino de Alagoas (AREAL)

entrevista9 Desafios e estratégias para o desen-

volvimento da educação em Alagoas

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P rofessor, esta revista é para você. Pensada

e feita para possibilitar seu uso no cotidiano

pedagógico. Nela, você encontra os resultados da

sua escola no AREAL 2016. Com esses resultados,

você obtém um diagnóstico do desempenho de

seus estudantes nos testes de proficiência. A par-

tir disso, potencialidades e fragilidades podem ser

identificadas no processo de ensino-aprendiza-

gem, permitindo uma ampla reflexão sobre as prá-

ticas pedagógicas.

Inicialmente, apresentamos o AREAL e as infor-

mações que o constituem: os dados fornecidos

pela avaliação, bem como os dados da realidade

escolar, os quais compõem esse grande cenário

que é a Avaliação de Aprendizagem da Rede Esta-

dual de Ensino de Alagoas.

A partir de uma análise do panorama do sistema

de avaliação, desde sua criação, no ano 2012, até

seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apre-

sentamos os dados do programa, dando ênfase

aos ganhos experimentados pela rede estadual de

ensino no que diz respeito aos resultados.

Em seguida, trazemos os resultados da avalia-

ção de 2016. Junto às informações pertinentes aos

resultados – participação, proficiência média, per-

centual de estudantes pelos padrões de desempe-

nho, percentual de acerto por habilidade avaliada –,

oferecemos a você um roteiro que pode ajudá-lo

a ler e a compreender as informações produzidas

pelo AREAL, de modo que você possa utilizá-las

para sistematizar estratégias para a melhora do

desempenho dos estudantes. Esse roteiro propõe

algumas atividades, cujo objetivo é fornecer ferra-

mentas que permitam a interpretação pedagógica

dos resultados.

Além dos resultados obtidos nos testes realiza-

dos pelos estudantes, você tem acesso a algumas

informações sobre o contexto da sua escola, como

o Índice Socioeconômico (ISE), e indicadores de

qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da

Educação de Alagoas (Ideal).

Por fim, apresentamos sugestões para a prática

pedagógica, com o objetivo de auxiliá-lo na utili-

zação dos resultados da avaliação, para que ações

pedagógicas sejam planejadas e executadas em

sua escola. Trata-se de uma sugestão de ação. Seu

intuito não é outro senão incentivá-lo a tratar os

dados da avaliação como parte do projeto político-

pedagógico da escola.

Nosso compromisso é oferecer a você uma

visão geral da avaliação externa e dos resultados

obtidos por sua escola no AREAL. Esses resultados

devem ser amplamente debatidos, com o envolvi-

mento de toda a comunidade escolar. Esperamos

que este material atinja esse propósito.

Boa leitura!

apresentação

Revista do Professor - Matemática 7

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José Luciano Barbosa da Silva (Arapi-

raca, 1958), mais conhecido como Lucia-

no Barbosa, é um político brasileiro. Foi

ministro da Integração Nacional de 5 de

junho de 2002 a 1º de janeiro de 2003 e

prefeito do município alagoano de Arapi-

raca, o segundo maior do estado de Ala-

goas, cargo para o qual foi eleito em 2004

e reeleito em 2008.

Engenheiro civil com mestrado em

Economia pela Universidade Columbia,

nos EUA, Luciano Barbosa foi secretário

de Educação da Prefeitura de Arapiraca

no governo Severino Leão (1993/1996),

secretário de Finanças e de Saúde da Pre-

feitura de Arapiraca na administração da

prefeita Célia Rocha (1997/2004), secre-

tário estadual dos Transportes e Obras e

de Administração do governo de Divaldo

Suruagy (1995/1997).

Foi secretário de Planejamento e Or-

çamento do Ministério da Justiça na ges-

tão do senador Renan Calheiros em 1999,

como ministro da Justiça do governo do

presidente Fernando Henrique Cardoso

(1995/2002).

No dia 26 de janeiro de 2009, foi eleito

em chapa única presidente da Associação

dos Municípios Alagoanos (AMA), em vo-

tação que reuniu a maioria dos prefeitos

do estado de Alagoas.

Atualmente, Luciano Barbosa exerce o

mandato de vice-governador de Alagoas e

de secretário estadual de Educação (SEE).

José Luciano Barbosa da Silva

Vice-governador de Alagoas e

secretário estadual de Educação (SEE)

entrevista

Osecretário de Estado da Educação de Alagoas, José Luciano Barbosa da

Silva, fala sobre os desafi os e as estratégias para o desenvolvimento da

educação em Alagoas.

Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas

Quais são os atuais desafi os para

o desenvolvimento da educação em

Alagoas?

A melhora da profi ciência dos es-

tudantes e o decréscimo das taxas de

reprovação.

Em que medida o AREAL tem

contribuído para superá-los?

O AREAL tem contribuído subs-

tancialmente nesse processo, para a

melhoria dos índices de aprovação e

otimização da profi ciência dos nossos

estudantes. O processo de avaliação

se encaixa perfeitamente no senti-

do do diagnóstico das difi culdades

de cada estudante. Dessa forma, o

AREAL oferece ao professor um painel

daquilo que deve ser trabalhado.

No histórico do AREAL, há uma

preocupação em avaliar as três séries

do ensino médio. Qual é a motivação

para esse desenho de avaliação e o

que a rede espera para a educação

estadual com essa política?

Construir indicadores que permi-

tam melhor planejamento e acom-

panhamento do processo de ensi-

no-aprendizagem desses alunos. O

processo será realizado através da

análise individualizada dos descritores

indicados pelo Saeb. O AREAL deverá

fornecer uma comparação de rendi-

mento de aprendizagem relacionada

com os descritores das avaliações em

larga escala nacionais.

8 AREAL 2016

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José Luciano Barbosa da Silva (Arapi-

raca, 1958), mais conhecido como Lucia-

no Barbosa, é um político brasileiro. Foi

ministro da Integração Nacional de 5 de

junho de 2002 a 1º de janeiro de 2003 e

prefeito do município alagoano de Arapi-

raca, o segundo maior do estado de Ala-

goas, cargo para o qual foi eleito em 2004

e reeleito em 2008.

Engenheiro civil com mestrado em

Economia pela Universidade Columbia,

nos EUA, Luciano Barbosa foi secretário

de Educação da Prefeitura de Arapiraca

no governo Severino Leão (1993/1996),

secretário de Finanças e de Saúde da Pre-

feitura de Arapiraca na administração da

prefeita Célia Rocha (1997/2004), secre-

tário estadual dos Transportes e Obras e

de Administração do governo de Divaldo

Suruagy (1995/1997).

Foi secretário de Planejamento e Or-

çamento do Ministério da Justiça na ges-

tão do senador Renan Calheiros em 1999,

como ministro da Justiça do governo do

presidente Fernando Henrique Cardoso

(1995/2002).

No dia 26 de janeiro de 2009, foi eleito

em chapa única presidente da Associação

dos Municípios Alagoanos (AMA), em vo-

tação que reuniu a maioria dos prefeitos

do estado de Alagoas.

Atualmente, Luciano Barbosa exerce o

mandato de vice-governador de Alagoas e

de secretário estadual de Educação (SEE).

José Luciano Barbosa da Silva

Vice-governador de Alagoas e

secretário estadual de Educação (SEE)

entrevista

Osecretário de Estado da Educação de Alagoas, José Luciano Barbosa da

Silva, fala sobre os desafi os e as estratégias para o desenvolvimento da

educação em Alagoas.

Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas

Quais são os atuais desafi os para

o desenvolvimento da educação em

Alagoas?

A melhora da profi ciência dos es-

tudantes e o decréscimo das taxas de

reprovação.

Em que medida o AREAL tem

contribuído para superá-los?

O AREAL tem contribuído subs-

tancialmente nesse processo, para a

melhoria dos índices de aprovação e

otimização da profi ciência dos nossos

estudantes. O processo de avaliação

se encaixa perfeitamente no senti-

do do diagnóstico das difi culdades

de cada estudante. Dessa forma, o

AREAL oferece ao professor um painel

daquilo que deve ser trabalhado.

No histórico do AREAL, há uma

preocupação em avaliar as três séries

do ensino médio. Qual é a motivação

para esse desenho de avaliação e o

que a rede espera para a educação

estadual com essa política?

Construir indicadores que permi-

tam melhor planejamento e acom-

panhamento do processo de ensi-

no-aprendizagem desses alunos. O

processo será realizado através da

análise individualizada dos descritores

indicados pelo Saeb. O AREAL deverá

fornecer uma comparação de rendi-

mento de aprendizagem relacionada

com os descritores das avaliações em

larga escala nacionais.

Revista do Professor - Matemática 9

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Outra característica do AREAL é

a avaliação da produção textual dos

estudantes. Na sua opinião, qual é a

importância de se avaliar o domínio

linguístico e textual dos estudantes?

O domínio da leitura e interpre-

tação de texto é condição essencial

para o processo de perspectiva so-

bre o mundo. A língua é a porta de

entrada para o desenvolvimento do

conhecimento. O AREAL diagnostica

as difi culdades para que os estudan-

tes tenham acesso aos processos de

construção e desenvolvimento da

escrita.

E de que forma esse diagnóstico

pode contribuir para a formação dos

jovens no ensino médio?

A Seduc poderá traçar metas e

estratégias para dirimir os défi cits

de aprendizagem identifi cados, ge-

rando ações diretas e racionalmente

planejadas para as unidades esco-

lares de Alagoas. Nesse sentido, a

consolidação da avaliação de quali-

dade, cujos resultados tenham signi-

fi cado para os atores envolvidos no

processo, é de fundamental impor-

tância, pois revela de maneira técni-

ca e ofi cial a realidade trazida pela

análise dos dados educacionais.

Ainda falando em ensino médio,

na sua opinião, qual o maior desafi o

para essa etapa da Educação Básica,

sobretudo para alcançar as metas

educacionais propostas, como as do

Ideb e do Ideal?

Os desafi os são a qualidade da

profi ciência dos estudantes e o com-

bate à evasão, principalmente no que

tange às demandas profi ssionais pró-

prias da idade. O Ideal é importante

no sentido da análise, não apenas das

difi culdades da profi ciência, mas dos

problemas inerentes aos fatores so-

cioeconômicos.

A rede estadual de Alagoas pos-

sui um indicador próprio da qualida-

de da educação, o Ideal. Como esse

indicador tem ajudado as escolas na

melhoria das suas ações e no cum-

primento das metas estipuladas?

No acompanhamento do ingresso

dos estudantes na rede estadual e na

verifi cação do nível de habilidades e

competências inerentes ao ensino

médio, nos componentes curriculares

de língua portuguesa e matemática,

comparando com o nível de desem-

penho do estado em edições anterio-

res do AREAL da educação básica.

Aprender é um direito de todos. A materialização

desse direito é um enorme desafi o para professores,

gestores e toda a comunidade escolar.

O direito à aprendizagem está relacionado com

objetivos que trabalham os aspectos cognitivos, que

são fundamentais e, portanto, devem ser atingidos.

Entretanto, cabe à escola, para que esse direito seja,

de fato, uma realidade, trabalhar também com valo-

res que estão relacionados à formação do ser huma-

no e à construção de uma sociedade justa, demo-

crática e solidária. Essa é a complexidade da ação

pedagógica que desafi a o dia a dia dos profi ssionais

da educação. Nesse sentido, a defi nição das orien-

tações curriculares, e a implementação do projeto

político-pedagógico no interior de cada escola são

elementos essenciais para garantir o êxito do pro-

cesso educativo.

A avaliação em larga escala se situa no interior de

cada escola, em particular, e na rede de ensino, de

modo geral, como uma linha auxiliar ou uma ferra-

menta para que o direito de aprender seja garantido

a todos os estudantes.

A igualdade de oportunidades educacionais é

um dos pilares para a construção de uma escola

democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse

olhar que professores e gestores devem analisar e se

apropriar dos resultados da avaliação em larga esca-

la, dando vida e signifi cado pedagógico aos núme-

ros, aos gráfi cos, aos dados estatísticos.

Os dados não falam por si. Eles devem ser con-

textualizados, considerando vários fatores que estão

relacionados com os resultados obtidos pela escola

no processo de avaliação em larga escala. São um

ponto de partida, um convite à análise e ao plane-

jamento para promover a equidade e melhorar a

qualidade do ensino ofertado. As avaliações externas

complementam o trabalho diário da escola e suas

avaliações internas, jamais as substituem.

Além do perfi l socioeconômico, que já vem sen-

do estudado pelas avaliações como um fator que

pode interferir nos resultados, é importante destacar

aqueles internos à vida da escola: as características

da gestão, as práticas pedagógicas, o clima escolar

etc.

O clima escolar está relacionado a vários aspec-

tos característicos do processo educativo e que são

importantes para um bom desenvolvimento das ati-

vidades curriculares: convivência, cuidado, discipli-

na, interesse e motivação, organização e seguran-

ça; uma gestão democrática comprometida com a

qualidade da educação; professores comprometi-

dos com o sucesso escolar e com a viabilização do

direito dos seus alunos aprenderem etc. Todos esses

aspectos refl etem uma concepção de escola e de

educação, perpassando toda a dinâmica da escola,

inclusive na forma como a avaliação é concebida e

apropriada pelos agentes que a constituem. Logo,

tudo isso deve estar contido no projeto político-pe-

dagógico da escola, a partir de um marco referencial

que trabalha a formação de valores e, portanto, a

importância da educação na vida dos estudantes.

É nesse sentido que os resultados do AREAL 2016

devem ser apropriados pela comunidade escolar,

como um diagnóstico importante para as revisões

necessárias ao processo pedagógico desenvolvido.

Devem ser analisados em conjunto com as ativida-

des curriculares e com os processos de avaliação

interna previstos no cotidiano da escola.

Sabemos que são muitos os desafi os da escola

no mundo atual: ela deve ser um espaço de conhe-

cimento, de liberdade, de criação, de cidadania e de

busca permanente pela equidade, além de transmi-

tir os conhecimentos historicamente acumulados.

E é com o olhar de educador que enfrenta esses

desafi os e mantém a esperança e a capacidade de

luta que convidamos você a acompanhar as análises

apresentadas nesta revista.

Aprender - Direito de Todos

10 AREAL 2016

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Outra característica do AREAL é

a avaliação da produção textual dos

estudantes. Na sua opinião, qual é a

importância de se avaliar o domínio

linguístico e textual dos estudantes?

O domínio da leitura e interpre-

tação de texto é condição essencial

para o processo de perspectiva so-

bre o mundo. A língua é a porta de

entrada para o desenvolvimento do

conhecimento. O AREAL diagnostica

as difi culdades para que os estudan-

tes tenham acesso aos processos de

construção e desenvolvimento da

escrita.

E de que forma esse diagnóstico

pode contribuir para a formação dos

jovens no ensino médio?

A Seduc poderá traçar metas e

estratégias para dirimir os défi cits

de aprendizagem identifi cados, ge-

rando ações diretas e racionalmente

planejadas para as unidades esco-

lares de Alagoas. Nesse sentido, a

consolidação da avaliação de quali-

dade, cujos resultados tenham signi-

fi cado para os atores envolvidos no

processo, é de fundamental impor-

tância, pois revela de maneira técni-

ca e ofi cial a realidade trazida pela

análise dos dados educacionais.

Ainda falando em ensino médio,

na sua opinião, qual o maior desafi o

para essa etapa da Educação Básica,

sobretudo para alcançar as metas

educacionais propostas, como as do

Ideb e do Ideal?

Os desafi os são a qualidade da

profi ciência dos estudantes e o com-

bate à evasão, principalmente no que

tange às demandas profi ssionais pró-

prias da idade. O Ideal é importante

no sentido da análise, não apenas das

difi culdades da profi ciência, mas dos

problemas inerentes aos fatores so-

cioeconômicos.

A rede estadual de Alagoas pos-

sui um indicador próprio da qualida-

de da educação, o Ideal. Como esse

indicador tem ajudado as escolas na

melhoria das suas ações e no cum-

primento das metas estipuladas?

No acompanhamento do ingresso

dos estudantes na rede estadual e na

verifi cação do nível de habilidades e

competências inerentes ao ensino

médio, nos componentes curriculares

de língua portuguesa e matemática,

comparando com o nível de desem-

penho do estado em edições anterio-

res do AREAL da educação básica.

Aprender é um direito de todos. A materialização

desse direito é um enorme desafi o para professores,

gestores e toda a comunidade escolar.

O direito à aprendizagem está relacionado com

objetivos que trabalham os aspectos cognitivos, que

são fundamentais e, portanto, devem ser atingidos.

Entretanto, cabe à escola, para que esse direito seja,

de fato, uma realidade, trabalhar também com valo-

res que estão relacionados à formação do ser huma-

no e à construção de uma sociedade justa, demo-

crática e solidária. Essa é a complexidade da ação

pedagógica que desafi a o dia a dia dos profi ssionais

da educação. Nesse sentido, a defi nição das orien-

tações curriculares, e a implementação do projeto

político-pedagógico no interior de cada escola são

elementos essenciais para garantir o êxito do pro-

cesso educativo.

A avaliação em larga escala se situa no interior de

cada escola, em particular, e na rede de ensino, de

modo geral, como uma linha auxiliar ou uma ferra-

menta para que o direito de aprender seja garantido

a todos os estudantes.

A igualdade de oportunidades educacionais é

um dos pilares para a construção de uma escola

democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse

olhar que professores e gestores devem analisar e se

apropriar dos resultados da avaliação em larga esca-

la, dando vida e signifi cado pedagógico aos núme-

ros, aos gráfi cos, aos dados estatísticos.

Os dados não falam por si. Eles devem ser con-

textualizados, considerando vários fatores que estão

relacionados com os resultados obtidos pela escola

no processo de avaliação em larga escala. São um

ponto de partida, um convite à análise e ao plane-

jamento para promover a equidade e melhorar a

qualidade do ensino ofertado. As avaliações externas

complementam o trabalho diário da escola e suas

avaliações internas, jamais as substituem.

Além do perfi l socioeconômico, que já vem sen-

do estudado pelas avaliações como um fator que

pode interferir nos resultados, é importante destacar

aqueles internos à vida da escola: as características

da gestão, as práticas pedagógicas, o clima escolar

etc.

O clima escolar está relacionado a vários aspec-

tos característicos do processo educativo e que são

importantes para um bom desenvolvimento das ati-

vidades curriculares: convivência, cuidado, discipli-

na, interesse e motivação, organização e seguran-

ça; uma gestão democrática comprometida com a

qualidade da educação; professores comprometi-

dos com o sucesso escolar e com a viabilização do

direito dos seus alunos aprenderem etc. Todos esses

aspectos refl etem uma concepção de escola e de

educação, perpassando toda a dinâmica da escola,

inclusive na forma como a avaliação é concebida e

apropriada pelos agentes que a constituem. Logo,

tudo isso deve estar contido no projeto político-pe-

dagógico da escola, a partir de um marco referencial

que trabalha a formação de valores e, portanto, a

importância da educação na vida dos estudantes.

É nesse sentido que os resultados do AREAL 2016

devem ser apropriados pela comunidade escolar,

como um diagnóstico importante para as revisões

necessárias ao processo pedagógico desenvolvido.

Devem ser analisados em conjunto com as ativida-

des curriculares e com os processos de avaliação

interna previstos no cotidiano da escola.

Sabemos que são muitos os desafi os da escola

no mundo atual: ela deve ser um espaço de conhe-

cimento, de liberdade, de criação, de cidadania e de

busca permanente pela equidade, além de transmi-

tir os conhecimentos historicamente acumulados.

E é com o olhar de educador que enfrenta esses

desafi os e mantém a esperança e a capacidade de

luta que convidamos você a acompanhar as análises

apresentadas nesta revista.

Aprender - Direito de Todos

Revista do Professor - Matemática 11

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Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas (AREAL)

o programa

N esta seção, você conhecerá a trajetória da Avaliação de Aprendizagem

da Rede Estadual de Ensino de Alagoas (AREAL). Começando por sua

implementação e passando por cada uma das suas três edições, você com-

preenderá as especifi cidades da avaliação e poderá, juntamente com seus

pares, realizar uma análise contextualizada dos resultados apresentados por

essa avaliação.

Implantado em 2012, o AREAL objetiva fornecer um diagnóstico do desempenho dos alunos e, por conseguinte, da rede estadual de ensino de Alagoas, em relação aos conteúdos essenciais da educação básica, nas disciplinas de língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática. Em sua primeira edição, foram avaliados 29.471 alunos matriculados nos anos/séries fi nais de cada etapa de ensino, a saber: 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio.

Em 2015, o desenho da avaliação foi ajustado e o programa passou a concentrar esforços na avaliação do desempenho do ensino médio. Com isso, excepcionalmente em 2015, esse sistema de avaliação foi denominado AREAL Médio.Nele, foi avaliado o desempenho de 61.467 alunos nos componentes curriculares de língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática, da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, da rede estadual de ensino de Alagoas.

Novamente ajustado, em 2016, o desenho do AREAL voltou a contemplar a avaliação do desempenho do ensino fundamental. Para essa edição, estava prevista a avaliação de 10.855 alunos do 8º ano do ensino fundamental e de 28.860 alunos da 2ª série do ensino médio, totalizando 39.715 alunos avaliados em língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática. A adequação do desenho do programa é uma das vantagens dos sistemas próprios de avaliação, que podem elaborar um modelo específi co, assim como realizar ajustes de acordo com as necessidades da rede avaliada.

2012

2015

2016

E afi nal, o que apontam os resultados do AREAL, em suas primeiras edições?

Em um primeiro momento, observa-se que a edição de 2015 do AREAL, se comparada

à edição de 2012, apresenta um ligeiro aumento do percentual de participação da 3ª série

do ensino médio, 4,4 pontos percentuais. Contudo, faz-se necessário destacar que, nessa

etapa, a maior participação das edições de 2012 e 2015 foi de 60,4%, em 2015, merecendo

especial atenção, uma vez que, quanto maior a participação, mais representativos serão

os resultados apresentados pela avaliação. Diante disso, um desafi o que se coloca para a

rede estadual de ensino de Alagoas é o de elaborar estratégias e congregar esforços para

aumentar continuamente o percentual de participação dos seus estudantes nas próximas

edições do AREAL, a fi m de obter um diagnóstico mais preciso sobre o desempenho dos

estudantes de sua rede.

Gráfi co 1:

Participação da 3ª série do ensino médioGráfico 1 – Participação da 3ª série do ensino médio

56,060,4

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Participação (%)

2012 2015

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

Com relação ao desempenho dos alunos, ainda na 3ª série do ensino médio, etapa avaliada tanto em

2012 quanto em 2015, observa-se um aumento de 5,7 pontos na profi ciência de língua portuguesa.

12 AREAL 2016

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Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas (AREAL)

o programa

N esta seção, você conhecerá a trajetória da Avaliação de Aprendizagem

da Rede Estadual de Ensino de Alagoas (AREAL). Começando por sua

implementação e passando por cada uma das suas três edições, você com-

preenderá as especifi cidades da avaliação e poderá, juntamente com seus

pares, realizar uma análise contextualizada dos resultados apresentados por

essa avaliação.

Implantado em 2012, o AREAL objetiva fornecer um diagnóstico do desempenho dos alunos e, por conseguinte, da rede estadual de ensino de Alagoas, em relação aos conteúdos essenciais da educação básica, nas disciplinas de língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática. Em sua primeira edição, foram avaliados 29.471 alunos matriculados nos anos/séries fi nais de cada etapa de ensino, a saber: 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio.

Em 2015, o desenho da avaliação foi ajustado e o programa passou a concentrar esforços na avaliação do desempenho do ensino médio. Com isso, excepcionalmente em 2015, esse sistema de avaliação foi denominado AREAL Médio.Nele, foi avaliado o desempenho de 61.467 alunos nos componentes curriculares de língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática, da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, da rede estadual de ensino de Alagoas.

Novamente ajustado, em 2016, o desenho do AREAL voltou a contemplar a avaliação do desempenho do ensino fundamental. Para essa edição, estava prevista a avaliação de 10.855 alunos do 8º ano do ensino fundamental e de 28.860 alunos da 2ª série do ensino médio, totalizando 39.715 alunos avaliados em língua portuguesa (leitura e produção de texto) e matemática. A adequação do desenho do programa é uma das vantagens dos sistemas próprios de avaliação, que podem elaborar um modelo específi co, assim como realizar ajustes de acordo com as necessidades da rede avaliada.

2012

2015

2016

E afi nal, o que apontam os resultados do AREAL, em suas primeiras edições?

Em um primeiro momento, observa-se que a edição de 2015 do AREAL, se comparada

à edição de 2012, apresenta um ligeiro aumento do percentual de participação da 3ª série

do ensino médio, 4,4 pontos percentuais. Contudo, faz-se necessário destacar que, nessa

etapa, a maior participação das edições de 2012 e 2015 foi de 60,4%, em 2015, merecendo

especial atenção, uma vez que, quanto maior a participação, mais representativos serão

os resultados apresentados pela avaliação. Diante disso, um desafi o que se coloca para a

rede estadual de ensino de Alagoas é o de elaborar estratégias e congregar esforços para

aumentar continuamente o percentual de participação dos seus estudantes nas próximas

edições do AREAL, a fi m de obter um diagnóstico mais preciso sobre o desempenho dos

estudantes de sua rede.

Gráfi co 1:

Participação da 3ª série do ensino médioGráfico 1 – Participação da 3ª série do ensino médio

56,060,4

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Participação (%)

2012 2015

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

Com relação ao desempenho dos alunos, ainda na 3ª série do ensino médio, etapa avaliada tanto em

2012 quanto em 2015, observa-se um aumento de 5,7 pontos na profi ciência de língua portuguesa.

Revista do Professor - Matemática 13

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Gráfi co 2

Profi ciência da 3ª série do ensino médio – língua portuguesaGráfico 2 – Proficiência da 3ª série do ensino médio – língua portuguesa

240,1245,8

150,0

170,0

190,0

210,0

230,0

250,0

270,0

290,0

2012 2015

Proficiência Média

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

Embora tenha aumentado, entre as edições de 2012 e 2015, a média da profi ciência dos alunos perma-

nece alocada no padrão abaixo do básico e a mudança não compreende um nível (intervalo de 25 pontos).

É importante destacar que a distribuição dos percentuais de alunos pelos padrões de desempenho também

apresenta melhora, possível de ser observada na redução de 6,5% do percentual de alunos alocados no pa-

drão mais baixo, assim como no aumento de 4,9% do percentual de alunos alocados no padrão profi ciente.

Gráfi co 3

Percentual de alunos por padrão de desempenho – língua portuguesa – 3ª série do ensino médio

Gráfico 3 – Percentual de alunos por padrão de desempenho – língua portuguesa – 3ª série do ensino médio

59,8

53,3

31,4

33,1

8,7

13,6

0,0

0,1

2012

2015

Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado

Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado

Até 250] [250 a 300] [300 a 375] [Acima de 375

Abaixo do Básico Básico Profi ciente Avançado

Até 250] [250 a 300] [300 a 375] [Acima de 375

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

Apesar de sua importância, os resultados de desempenho não são os únicos que devem ser considera-

dos para a compreensão de uma determinada realidade escolar. Para uma análise consistente do perfi l da

unidade avaliada (escola, regional, rede), é fundamental que sejam analisados outros indicadores, como, por

exemplo, os indicadores de fl uxo e rendimento.

Os gráfi cos 4, 5, 6 e 7 apresentam o número de matrículas em Alagoas no período de 2010 a 2015. No es-

tado de Alagoas, o número de matrículas da rede estadual de ensino apresentou queda em todas as etapas

da educação básica. Considerando os extremos do intervalo apresentado no gráfi co 4, a rede estadual apre-

senta queda de 18.192 matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental, de 32.035 matrículas nos anos

fi nais do ensino fundamental e de 8.920 matrículas no ensino médio. Com exceção dessa última etapa, que

em 2011 teve um aumento de 2.910 matrículas, observa-se, ano a ano, o gradual decréscimo do número de

matrículas na rede estadual de Alagoas.

Gráfi co 4

Número de matrículas na rede estadual de Alagoas Gráfico 4 – Número de matrículas na rede estadual de Alagoas

29.304 25.073 18.193 15.615 14.005 11.112

80.679 79.253 70.095

62.400 57.38348.644

107.468 110.378 107.120 105.370 103.222 98.548

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais

Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Nas matrículas das redes municipais, apresentadas no gráfi co 5, mantém-se a queda observada na rede

estadual e no total das dependências administrativas de Alagoas. Ressalta-se, contudo, no intervalo obser-

vado, a quase extinção das matrículas no ensino médio. Nessa etapa, o número de matriculados passa de

1.604 em 2010 para 19 em 2015. Essa substantiva redução pode ser explicada pela divisão das responsabi-

lidades sobre a oferta de ensino - preconizada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9394/96, que

dispõe, em seu artigo décimo, do título quatro: caberá ao estado “[...] oferecer com prioridade, o ensino

médio, a todos que o demandarem [...]” - que gradualmente vem se consolidando tanto na rede estadual

quanto nas redes municipais de ensino.

14 AREAL 2016

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Apesar de sua importância, os resultados de desempenho não são os únicos que devem ser considera-

dos para a compreensão de uma determinada realidade escolar. Para uma análise consistente do perfi l da

unidade avaliada (escola, regional, rede), é fundamental que sejam analisados outros indicadores, como, por

exemplo, os indicadores de fl uxo e rendimento.

Os gráfi cos 4, 5, 6 e 7 apresentam o número de matrículas em Alagoas no período de 2010 a 2015. No es-

tado de Alagoas, o número de matrículas da rede estadual de ensino apresentou queda em todas as etapas

da educação básica. Considerando os extremos do intervalo apresentado no gráfi co 4, a rede estadual apre-

senta queda de 18.192 matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental, de 32.035 matrículas nos anos

fi nais do ensino fundamental e de 8.920 matrículas no ensino médio. Com exceção dessa última etapa, que

em 2011 teve um aumento de 2.910 matrículas, observa-se, ano a ano, o gradual decréscimo do número de

matrículas na rede estadual de Alagoas.

Gráfi co 4

Número de matrículas na rede estadual de Alagoas Gráfico 4 – Número de matrículas na rede estadual de Alagoas

29.304 25.073 18.193 15.615 14.005 11.112

80.679 79.253 70.095

62.400 57.38348.644

107.468 110.378 107.120 105.370 103.222 98.548

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais

Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Nas matrículas das redes municipais, apresentadas no gráfi co 5, mantém-se a queda observada na rede

estadual e no total das dependências administrativas de Alagoas. Ressalta-se, contudo, no intervalo obser-

vado, a quase extinção das matrículas no ensino médio. Nessa etapa, o número de matriculados passa de

1.604 em 2010 para 19 em 2015. Essa substantiva redução pode ser explicada pela divisão das responsabi-

lidades sobre a oferta de ensino - preconizada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9394/96, que

dispõe, em seu artigo décimo, do título quatro: caberá ao estado “[...] oferecer com prioridade, o ensino

médio, a todos que o demandarem [...]” - que gradualmente vem se consolidando tanto na rede estadual

quanto nas redes municipais de ensino.

Revista do Professor - Matemática 15

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Gráfi co 5

Número de matrículas nas redes municipais de Alagoas Gráfico 5 – Número de matrículas nas redes municipais de Alagoas

269.500 259.063 251.871 245.551 237.123 231.883

182.831 175.997 171.651 163.799 153.523 149.241

1.604 652 691 164 87 190

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

180.000

210.000

240.000

270.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais

Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Na contramão do observado na rede pública de ensino, o número de matrículas da rede particular, exi-

bido no gráfi co 6, aumentou signifi cativamente entre 2010 e 2015. A ampliação desse número é especial-

mente relevante nos anos iniciais do ensino fundamental. O referido segmento apresentou um acréscimo

de 11.417 matrículas entre os anos de 2010 e 2015. O aumento das matrículas também é signifi cativo nos

anos iniciais, 2.789 matrículas, e no ensino médio. Em 2015, essa última etapa teve 396 matrículas a mais do

que em 2010.

Gráfi co 6

Número de matrículas na rede particular de ensino de Alagoas Gráfico 6 - Número de matrículas na rede particular de ensino de Alagoas

38.849 42.056

45.319 45.224 46.548 50.266

29.477 31.322 32.518 31.780 30533

32.266

18.121 18.425 19.100 18.751 18.481 18.517

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

No período de 2010 a 2015, a rede federal ofertou em Alagoas, apenas, o ensino médio, aumentando

a cada ano o número de matrículas. A diferença observada entre os extremos desse intervalo foi de 3.143

matrículas, conforme observamos no gráfi co 7.

Gráfi co 7

Número de matrículas na rede federal em AlagoasGráfico 7 – Número de matriculas na rede federal em Alagoas

3.054

4.590 4.890

5.711 6.191 6.197

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

O próximo bloco de gráfi cos apresenta as taxas de aprovação, reprovação e abandono do estado de

Alagoas, ou seja, o rendimento nos anos de 2012 e 2015 (período no qual foram realizadas as duas primeiras

edições do AREAL).

As taxas apresentadas nos gráfi cos de 2012 referem-se à terminalidade do segmento ou etapa de ensino

de cada ano/série avaliado pelo AREAL, a saber: 5º ano do ensino fundamental, 9º ano do ensino funda-

mental e 3ª série do ensino médio.

Esses gráfi cos apresentam a totalidade das dependências administrativas, assim como o rendimento da

rede pública e das redes estadual e municipais separadamente.

Analisando o gráfi co 8, é possível observar que a taxa de aprovação da rede pública, em todas as etapas e

segmentos apresentados, é menor que a taxa de aprovação da totalidade das dependências administrativas.

Esses dados sugerem que a rede particular (nos ensinos fundamental e médio) e a rede federal (apenas no

ensino médio) contribuíram com o aumento da taxa de aprovação total.

Verifi cando, especifi camente, a aprovação nas redes estadual e municipais, percebe-se que a taxa de

aprovação das primeiras foi superior à taxa de aprovação da rede estadual.

16 AREAL 2016

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Gráfi co 5

Número de matrículas nas redes municipais de Alagoas Gráfico 5 – Número de matrículas nas redes municipais de Alagoas

269.500 259.063 251.871 245.551 237.123 231.883

182.831 175.997 171.651 163.799 153.523 149.241

1.604 652 691 164 87 190

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

180.000

210.000

240.000

270.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais

Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Na contramão do observado na rede pública de ensino, o número de matrículas da rede particular, exi-

bido no gráfi co 6, aumentou signifi cativamente entre 2010 e 2015. A ampliação desse número é especial-

mente relevante nos anos iniciais do ensino fundamental. O referido segmento apresentou um acréscimo

de 11.417 matrículas entre os anos de 2010 e 2015. O aumento das matrículas também é signifi cativo nos

anos iniciais, 2.789 matrículas, e no ensino médio. Em 2015, essa última etapa teve 396 matrículas a mais do

que em 2010.

Gráfi co 6

Número de matrículas na rede particular de ensino de Alagoas Gráfico 6 - Número de matrículas na rede particular de ensino de Alagoas

38.849 42.056

45.319 45.224 46.548 50.266

29.477 31.322 32.518 31.780 30533

32.266

18.121 18.425 19.100 18.751 18.481 18.517

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

No período de 2010 a 2015, a rede federal ofertou em Alagoas, apenas, o ensino médio, aumentando

a cada ano o número de matrículas. A diferença observada entre os extremos desse intervalo foi de 3.143

matrículas, conforme observamos no gráfi co 7.

Gráfi co 7

Número de matrículas na rede federal em AlagoasGráfico 7 – Número de matriculas na rede federal em Alagoas

3.054

4.590 4.890

5.711 6.191 6.197

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

O próximo bloco de gráfi cos apresenta as taxas de aprovação, reprovação e abandono do estado de

Alagoas, ou seja, o rendimento nos anos de 2012 e 2015 (período no qual foram realizadas as duas primeiras

edições do AREAL).

As taxas apresentadas nos gráfi cos de 2012 referem-se à terminalidade do segmento ou etapa de ensino

de cada ano/série avaliado pelo AREAL, a saber: 5º ano do ensino fundamental, 9º ano do ensino funda-

mental e 3ª série do ensino médio.

Esses gráfi cos apresentam a totalidade das dependências administrativas, assim como o rendimento da

rede pública e das redes estadual e municipais separadamente.

Analisando o gráfi co 8, é possível observar que a taxa de aprovação da rede pública, em todas as etapas e

segmentos apresentados, é menor que a taxa de aprovação da totalidade das dependências administrativas.

Esses dados sugerem que a rede particular (nos ensinos fundamental e médio) e a rede federal (apenas no

ensino médio) contribuíram com o aumento da taxa de aprovação total.

Verifi cando, especifi camente, a aprovação nas redes estadual e municipais, percebe-se que a taxa de

aprovação das primeiras foi superior à taxa de aprovação da rede estadual.

Revista do Professor - Matemática 17

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Gráfi co 8

Taxa de aprovação – 2012Gráfico 8 - Taxa de aprovação – 2012

85,3

69,072,7

83,4

65,9 69,3

83,5

66,073,4

81,5

65,5 69,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Aprovação - Anos Iniciais Aprovação - Anos Finais Total Aprovação no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

A análise do gráfi co 9 permite observar que, na edição e etapas destacadas, a taxa de aprovação aumen-

ta de acordo com a progressão das séries escolares. Observa-se ainda que as taxas de aprovação da rede

pública e da rede estadual de ensino são praticamente as mesmas. Esse fato se justifi ca, uma vez que a de-

pendência estadual de ensino concentra o maior número de matrículas do ensino médio.

Gráfi co 9

Taxa de aprovação do ensino médio - 2015

Gráfico 9 – Taxa de aprovação do ensino médio - 2015

75,0

66,1

78,184,5

71,6

62,4

74,881,6

71,5

62,5

74,781,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Aprovação no Ens. Médio Aprovação na 1ª série Aprovação na 2ª série Aprovação na 3ª série

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

O gráfi co 10 mostra que, no ano de 2012, as maiores taxas de reprovação concentram-se nos anos fi nais

do ensino fundamental. Nesse segmento, a rede estadual é a que possui o menor percentual de reprovação.

Por sua vez, as redes municipais respondem pela maior taxa de reprovação. Vale, contudo, ressaltar que

é nessa dependência administrativa que está concentrado o maior número de matrículas do segmento, a

saber: 171.651. Número esse correspondente a 62,59% do total de matrículas ofertadas em Alagoas, para

os anos fi nais do ensino fundamental. No ensino médio, etapa que possui os menores percentuais de taxa

de reprovação, a rede estadual, responsável por mais de 80% das matrículas, concentra a menor taxa de

reprovação.

Gráfi co 10

Taxa de reprovação – 2012Gráfico 10 – Taxa de reprovação – 2012

11,5

18,5

9,1

13,1

20,1

9,6

13,1

21,1

5,1

12,1

17,3

9,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Reprovação - Anos Iniciais Reprovação - Anos Finais Total Reprovação no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Em 2015 a taxa de reprovação do ensino médio esteve ligeiramente acima da apresentada em 2012. Especi-

fi camente, na rede estadual, o aumento foi de 2,7%. A análise do gráfi co 11 destaca que as taxas de reprova-

ção estabelecem um movimento inversamente proporcional ao avanço nessa etapa de ensino, em outras

palavras, a taxa de reprovação é signifi cativamente maior na série inicial dessa etapa de ensino. Utilizando

mais uma vez como exemplo a rede estadual, temos uma diferença de 9,4% entre a taxa de reprovação da

1ª e da 3ª série do ensino médio.

18 AREAL 2016

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Gráfi co 8

Taxa de aprovação – 2012Gráfico 8 - Taxa de aprovação – 2012

85,3

69,072,7

83,4

65,9 69,3

83,5

66,073,4

81,5

65,5 69,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Aprovação - Anos Iniciais Aprovação - Anos Finais Total Aprovação no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

A análise do gráfi co 9 permite observar que, na edição e etapas destacadas, a taxa de aprovação aumen-

ta de acordo com a progressão das séries escolares. Observa-se ainda que as taxas de aprovação da rede

pública e da rede estadual de ensino são praticamente as mesmas. Esse fato se justifi ca, uma vez que a de-

pendência estadual de ensino concentra o maior número de matrículas do ensino médio.

Gráfi co 9

Taxa de aprovação do ensino médio - 2015

Gráfico 9 – Taxa de aprovação do ensino médio - 2015

75,0

66,1

78,184,5

71,6

62,4

74,881,6

71,5

62,5

74,781,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Aprovação no Ens. Médio Aprovação na 1ª série Aprovação na 2ª série Aprovação na 3ª série

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

O gráfi co 10 mostra que, no ano de 2012, as maiores taxas de reprovação concentram-se nos anos fi nais

do ensino fundamental. Nesse segmento, a rede estadual é a que possui o menor percentual de reprovação.

Por sua vez, as redes municipais respondem pela maior taxa de reprovação. Vale, contudo, ressaltar que

é nessa dependência administrativa que está concentrado o maior número de matrículas do segmento, a

saber: 171.651. Número esse correspondente a 62,59% do total de matrículas ofertadas em Alagoas, para

os anos fi nais do ensino fundamental. No ensino médio, etapa que possui os menores percentuais de taxa

de reprovação, a rede estadual, responsável por mais de 80% das matrículas, concentra a menor taxa de

reprovação.

Gráfi co 10

Taxa de reprovação – 2012Gráfico 10 – Taxa de reprovação – 2012

11,5

18,5

9,1

13,1

20,1

9,6

13,1

21,1

5,1

12,1

17,3

9,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Reprovação - Anos Iniciais Reprovação - Anos Finais Total Reprovação no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Em 2015 a taxa de reprovação do ensino médio esteve ligeiramente acima da apresentada em 2012. Especi-

fi camente, na rede estadual, o aumento foi de 2,7%. A análise do gráfi co 11 destaca que as taxas de reprova-

ção estabelecem um movimento inversamente proporcional ao avanço nessa etapa de ensino, em outras

palavras, a taxa de reprovação é signifi cativamente maior na série inicial dessa etapa de ensino. Utilizando

mais uma vez como exemplo a rede estadual, temos uma diferença de 9,4% entre a taxa de reprovação da

1ª e da 3ª série do ensino médio.

Revista do Professor - Matemática 19

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Gráfi co 11

Taxa de reprovação - 2015Gráfico 11 – Taxa de reprovação - 2015

11,2

15,9

9,2

6,4

12,4

17,1

10,3

7,5

11,9

16,5

9,8

7,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Reprovação no Ens.Médio

Reprovação na 1ª série Reprovação na 2ª série Reprovação na 3ª série

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

A análise do gráfi co 12 indica que os maiores percentuais de taxa de abandono estão concentrados no en-

sino médio, cabendo à rede estadual o maior percentual. Para essa dependência administrativa, a diferença

entre a taxa de abandono dos anos fi nais do ensino fundamental e do ensino médio foi de 4,6%.

Gráfi co 12

Taxa de abandono – 2012Gráfico 12 – Taxa de abandono – 2012

3,2

12,5

18,2

3,5

14,0

21,1

3,4

12,9

21,5

6,4

17,2

21,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Abandono - Anos Iniciais Abandono - Anos Finais Total Abandono no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Assim como observado na análise da taxa de reprovação de 2015 (gráfi co 11), a análise do gráfi co 13 mostra

que a série na qual está concentrada a maior taxa de abandono do ensino médio é a 1ª série. Embora, seja

necessária uma análise especifi ca do cenário educacional de Alagoas, pode-se depreender que essa infor-

mação corrobora com a relação, estabelecida pela literatura, entre a reprovação e o abandono dos alunos.

Gráfi co 13

Taxa de abandono – 2015Gráfico 13 – Taxa de abandono – 2015

13,8

18,0

12,7

9,1

16,0

20,5

14,9

10,9

16,6

21,0

15,5

11,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Ensino Médio 1ª série EM 2ª série EM 3ª série EM

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Os gráfi cos a seguir retratam algumas informações socioeconômicas dos professores da rede estadual de

ensino do estado de Alagoas.

É possível notar, no gráfi co 14, a existência de um grande percentual de professores com pós-graduação,

na modalidade de especialização, entretanto, nos níveis de mestrado e, mais ainda, de doutorado, esse

percentual é substancialmente menor. É importante, contudo, notar que a quase totalidade dos professores

da rede, 98,8%, possuem no mínimo o ensino superior.

Gráfi co 14

Escolaridade dos professores da rede estadualGráfico 14 – Escolaridade dos professores da rede estadual

1,2%

1,0%

38,3%

3,7%

52,1%

3,4%

0,3%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Ensino Médio – Magistério.

Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior.

Ensino Superior – Licenciatura.

Ensino Superior – Outros.

Especialização (mínimo de 360 horas).

Mestrado.

Doutorado ou posterior.

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

20 AREAL 2016

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Gráfi co 11

Taxa de reprovação - 2015Gráfico 11 – Taxa de reprovação - 2015

11,2

15,9

9,2

6,4

12,4

17,1

10,3

7,5

11,9

16,5

9,8

7,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Reprovação no Ens.Médio

Reprovação na 1ª série Reprovação na 2ª série Reprovação na 3ª série

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

A análise do gráfi co 12 indica que os maiores percentuais de taxa de abandono estão concentrados no en-

sino médio, cabendo à rede estadual o maior percentual. Para essa dependência administrativa, a diferença

entre a taxa de abandono dos anos fi nais do ensino fundamental e do ensino médio foi de 4,6%.

Gráfi co 12

Taxa de abandono – 2012Gráfico 12 – Taxa de abandono – 2012

3,2

12,5

18,2

3,5

14,0

21,1

3,4

12,9

21,5

6,4

17,2

21,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Abandono - Anos Iniciais Abandono - Anos Finais Total Abandono no Ens. Médio

Total Pública Municipal Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Assim como observado na análise da taxa de reprovação de 2015 (gráfi co 11), a análise do gráfi co 13 mostra

que a série na qual está concentrada a maior taxa de abandono do ensino médio é a 1ª série. Embora, seja

necessária uma análise especifi ca do cenário educacional de Alagoas, pode-se depreender que essa infor-

mação corrobora com a relação, estabelecida pela literatura, entre a reprovação e o abandono dos alunos.

Gráfi co 13

Taxa de abandono – 2015Gráfico 13 – Taxa de abandono – 2015

13,8

18,0

12,7

9,1

16,0

20,5

14,9

10,9

16,6

21,0

15,5

11,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Ensino Médio 1ª série EM 2ª série EM 3ª série EM

Total Pública Estadual

Fonte: Brasília: Inep, 2016.

Os gráfi cos a seguir retratam algumas informações socioeconômicas dos professores da rede estadual de

ensino do estado de Alagoas.

É possível notar, no gráfi co 14, a existência de um grande percentual de professores com pós-graduação,

na modalidade de especialização, entretanto, nos níveis de mestrado e, mais ainda, de doutorado, esse

percentual é substancialmente menor. É importante, contudo, notar que a quase totalidade dos professores

da rede, 98,8%, possuem no mínimo o ensino superior.

Gráfi co 14

Escolaridade dos professores da rede estadualGráfico 14 – Escolaridade dos professores da rede estadual

1,2%

1,0%

38,3%

3,7%

52,1%

3,4%

0,3%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Ensino Médio – Magistério.

Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior.

Ensino Superior – Licenciatura.

Ensino Superior – Outros.

Especialização (mínimo de 360 horas).

Mestrado.

Doutorado ou posterior.

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

Revista do Professor - Matemática 21

Page 24: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Sobre a experiência dos professores, o gráfi co 15 mostra que 34,8% dos docentes da rede estadual pos-

suem mais de 16 anos de experiência em sala de aula. Se considerarmos os professores com mais de 11

anos de experiência, esse percentual torna-se ainda mais expressivo, 57,9% do corpo docente.

Gráfi co 15

Experiência dos professores

Gráfico 15 - Experiência dos professores

2,6%

17,1%

22,4%

23,1%

18,8%

16,0%

Há menos de 1 ano.

Entre 1 e 5 anos.

Entre 6 e 10 anos.

Entre 11 e 15 anos.

Entre 16 e 20 anos.

Há mais de 21 anos.

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

A amostra de dados apresentada não pretende de forma alguma esgotar as inúmeras

possibilidades de análise do contexto educacional do estado de Alagoas. Antes, pretende

sugerir possibilidades e enfatizar a importância de uma refl exão que vá além da simples

análise dos resultados de desempenho apresentados pelo AREAL.

A refl exão proposta não se confi gura como um exercício individual, ao contrário, é

uma atividade que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a educação no estado de

Alagoas. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de refl e-

xões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no

interior de cada escola, uma vez que os resultados do AREAL são, um dos muitos, aspectos

que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre os resulta-

dos e analisá-los é uma ação essencial para que esses cumpram um importante papel na

garantia do direito de todos à aprendizagem.

22 AREAL 2016

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Sobre a experiência dos professores, o gráfi co 15 mostra que 34,8% dos docentes da rede estadual pos-

suem mais de 16 anos de experiência em sala de aula. Se considerarmos os professores com mais de 11

anos de experiência, esse percentual torna-se ainda mais expressivo, 57,9% do corpo docente.

Gráfi co 15

Experiência dos professores

Gráfico 15 - Experiência dos professores

2,6%

17,1%

22,4%

23,1%

18,8%

16,0%

Há menos de 1 ano.

Entre 1 e 5 anos.

Entre 6 e 10 anos.

Entre 11 e 15 anos.

Entre 16 e 20 anos.

Há mais de 21 anos.

Fonte: CAEd/UFJF, 2016.

A amostra de dados apresentada não pretende de forma alguma esgotar as inúmeras

possibilidades de análise do contexto educacional do estado de Alagoas. Antes, pretende

sugerir possibilidades e enfatizar a importância de uma refl exão que vá além da simples

análise dos resultados de desempenho apresentados pelo AREAL.

A refl exão proposta não se confi gura como um exercício individual, ao contrário, é

uma atividade que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a educação no estado de

Alagoas. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de refl e-

xões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no

interior de cada escola, uma vez que os resultados do AREAL são, um dos muitos, aspectos

que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre os resulta-

dos e analisá-los é uma ação essencial para que esses cumpram um importante papel na

garantia do direito de todos à aprendizagem.

Os resultados alcançados em 2016resultados

Professor, apresentamos os resultados alcança-

dos pela sua escola na avaliação de matemática

do AREAL 2016. É importante que você leia, analise

e compreenda as informações.

Entretanto, você não deve parar por aqui. É im-

prescindível que toda a escola seja envolvida na

discussão desses dados. Acreditamos que a escola

capaz de fazer a diferença é, também, aquela que

consegue garantir a aprendizagem dos seus estu-

dantes, interpretando, analisando e utilizando as

informações da avaliação educacional – externa e

interna –, com vistas à melhoria permanente dos re-

sultados.

Nesta seção você encontra os resultados de cada

etapa de escolaridade avaliada, seguidos de um ro-

teiro de leitura e interpretação das informações dis-

poníveis. Em primeiro lugar, são apresentados os

resultados de proficiência média, a distribuição dos

estudantes pelos padrões de desempenho e a parti-

cipação. Em seguida, estão dispostos os percentuais

de acerto em relação às habilidades avaliadas nos

testes. Cada tipo de resultado conta com roteiro es-

pecífico.

Além disso, são apresentadas informações acer-

ca do contexto de sua escola, como o Índice So-

cioeconômico (ISE), e indicadores de qualidade, no

caso, o Índice de Desenvolvimento da Educação de

Alagoas (Ideal).

O que é o Ideal?

O Índice de Desenvolvimento da Educação de Alagoas (Ideal)

é um indicador que reúne dois elementos importantes para a

qualidade da educação: o fluxo escolar e o desempenho nas

avaliações em larga escala. O índice é calculado com base nos

dados sobre aprovação, obtidos através do Censo Escolar, e nos

dados de desempenho, obtidos através dos testes padronizados

do AREAL. Dessa forma, o Ideal apresenta resultados sintéticos,

permitindo traçar metas de qualidade para o sistema de ensino.

Revista do Professor - Matemática 23

Page 26: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

O que é o ISE – Índice Socioeconômico?

O Índice Socioeconômico (ISE) reúne infor-

mações sobre as condições sociais, culturais e

econômicas dos estudantes e de suas famílias.

Levando em conta uma série de aspectos, como

a escolaridade dos pais e a posse de bens (ma-

teriais e culturais), o ISE é uma importante infor-

mação para a compreensão do desempenho es-

colar, tendo em vista que ele é influenciado por

diversos fatores, entre eles, o contexto social da

escola e as condições econômicas e sociais das

famílias dos alunos.

Os níveis de ISE calculados para o AREAL são:

» Ter um banheiro » Ter pai com os anos iniciais do

ensino fundamental completo » Ter mãe com os anos iniciais do

ensino fundamental completo » Ter coleta de lixo no domicílio » Ter um automóvel » Ter um computador » Ter calçamento » Ter um ar-condicionado

» Ter acesso à internet » Ter um smartphone » Ter pai com os anos finais do

ensino fundamental completo » Ter mãe com os anos finais do

ensino fundamental completo » Ter uma ou mais máquinas de

lavar roupa

» Ter um ou mais micro-ondas » Ter um quarto próprio » Ter mãe com ensino médio

completo » Ter pai com ensino médio

completo » Ter dois ou mais smartphones

» Não ter pessoa na família que receba Bolsa Família

» Ter dois ou mais ares-condicionados

» Ter dois ou mais computadores » Ter dois ou mais automóveis » Ter mãe com ensino superior

completo » Ter pai com ensino superior

completo » Ter dois ou mais banheiros

Nível Nível

Nível 1

+Nível 2

+Nível 3

+

Nível Nível1 2 3 4

24 AREAL 2016

Page 27: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Resu

ltado

s da

esc

ola

Resultados da escola

Page 28: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Resu

ltado

s da

esc

ola

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Roteiros de leitura e análise de resultados

Com o intuito de ajudá-lo no processo de leitu-

ra e análise dos resultados, sugerimos dois roteiros

com orientações, passo a passo, de como deve ser

feita a leitura e a interpretação dos resultados do

AREAL 2016, em cada etapa de escolaridade ava-

liada. Para isso, você deve reproduzir as atividades

para cada uma das etapas.

Para aprofundar as reflexões acerca dos resul-

tados da avaliação em larga escala, é importante,

ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Larga

Escala, disponível em www.areal.caedufjf.net, bem

como os padrões e níveis de desempenho estu-

dantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o

significado das médias alcançadas pelos estudan-

tes da rede estadual de Alagoas que participaram

do AREAL 2016. Essas descrições estão disponíveis

na seção Padrões e níveis de desempenho desta

revista e ilustradas com itens representativos de

cada nível.

Revista do Professor - Matemática 27

Page 30: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Proficiência alcançada pela escola nas duas últimas edições do AREAL em matemática.

Esta é a primeira informação sobre o desempe-

nho dos estudantes de sua escola: a média de pro-

ficiência1 alcançada pela escola nas duas últimas

edições do AREAL, na disciplina matemática, em

cada etapa avaliada. A observação da média nos

ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educa-

ção ofertada, a partir da evolução do desempenho

da escola ao longo do tempo.

1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste.

O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os

alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina

avaliada pelos testes cognitivos.

Este primeiro roteiro orienta a leitura e interpretação dos resultados gerais da sua escola: proficiência, distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho e participação.

1

28 AREAL 2016

Page 31: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas duas últimas

edições do AREAL, em uma determinada etapa, e preencha o quadro a seguir.

EDIÇÃO PROFICIÊNCIA ANÁLISE

2015Qual é o comportamento da média de proficiência da sua escola, ao longo dos anos?

( ) Está aumentando

( ) Está estável

( ) Está diminuindo

OBS.:

2016

Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a

evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso

pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do AREAL.

Repita o processo para todas as etapas avaliadas.

ATIVIDADE 1

Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho nas duas últimas edições do AREAL.

Depois de observar a proficiência da escola,

vamos verificar como os estudantes estão distri-

buídos pelos padrões de desempenho. De acordo

com a proficiência alcançada no teste, o estudan-

te demonstra um determinado perfil ou padrão de

desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência

do estudante, mais elevado é o seu padrão de de-

sempenho.

Entretanto, em uma turma ou em uma escola,

os estudantes apresentam diferentes padrões de

desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar

para que haja menos estudantes nos padrões mais

baixos, aumentando o percentual nos padrões

mais elevados, pois almejamos uma educação que

seja de qualidade e para todos. Por isso, essa aná-

lise é tão importante, professor. Ela lhe dará infor-

mações fundamentais para o seu planejamento,

para a construção permanente do projeto políti-

co-pedagógico e para a definição de metas, estra-

tégias e metodologias adequadas às necessidades

dos seus alunos.

Revista do Professor - Matemática 29

Page 32: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Observe o segundo gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o per-

centual de estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida,

acrescente o número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão2.

EDIÇÃO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO

2015

2016% de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos

C Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou man-

tiveram-se estáveis ao longo do tempo?

C Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes?

C Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer

que os estudantes da sua escola apresentaram:

( ) Melhora gradativa

( ) Estabilidade no desempenho

( ) Queda no desempenho

C Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resul-

tados.

C Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais

baixos?

Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os

estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito à

aprendizagem garantido.

2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste. Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no padrão básico: 20%; total de alunos nesse padrão: 16.

ATIVIDADE 2

30 AREAL 2016

Page 33: revista do PROFESSOR - areal.caedufjf.net · PROFESSOR revista do >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas MATEMÁTICA entrevista Desafi os

Dados de participação nas avaliações do AREAL nas duas últimas edições.

Depois de observar o desempenho alcançado

pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar

como foi a participação no teste. O indicador de

participação revela o nível de adesão à avaliação e

é uma informação muito importante para que os

resultados alcançados possam ser generalizados.

Ou seja, quanto maior for a participação dos estu-

dantes nos testes, mais consistente é o resultado

de desempenho alcançado. Consideramos como

percentual mínimo para a generalização dos resul-

tados da escola uma participação acima de 75%.

Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola,

para a etapa de escolaridade que você está analisando.

EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO ANÁLISE

2015

Ao longo do tempo a participação

( ) cresceu;

( ) ficou estável;

( ) diminuiu.

Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores.

Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do AREAL?

Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste com a sua frequência às aulas.

2016

Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua

escola, é hora de transportá-los para a escala de proficiência e interpretá-los, pedagogica-

mente.

ATIVIDADE 3

Revista do Professor - Matemática 31

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Escala de Proficiência de Matemática

* As habilidades relativas a essas competências não são avaliadas nessa etapa de escolaridade.

A gradação das cores indica a complexidade da tarefa.

Abaixo do Básico

Básico

Proficiente

Avançado

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8EF 2EM

Localizar objetos em representações do

espaço* D10

Identificar figuras geométricas e suas

propriedadesD1 e D2 *

Reconhecer transformações no plano * * Aplicar relações e propriedades D3

D8, D12, D13, D17, D74, D75 e D76

Utilizar sistemas de medidas D4 D21 Medir grandezas D5, D6 e D7 D25, D26 e D28 Estimar e comparar grandezas * * Conhecer e utilizar números D8 * Realizar e aplicar operações D9, D10 e D11 D54 Utilizar procedimentos algébricos

D12, D13, D14, D15, D16, D17 e D18

D46, D51, D55, D60, D63, D64, D65, D66, D77, D78, D79 e D80

Ler, utilizar e interpretar informações

apresentadas em tabelas e gráficos.D19 e D20 D71

Utilizar procedimentos de combinatória,

probabilidade e estatísticaD21 *

PADRÕES DE DESEMPENHO - 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PADRÕES DE DESEMPENHO - 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Espaço e forma

Grandezas e medidas

Números e operações / Álgebra e

funções

Tratamento da informação

32 AREAL 2016

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DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8EF 2EM

Localizar objetos em representações do

espaço* D10

Identificar figuras geométricas e suas

propriedadesD1 e D2 *

Reconhecer transformações no plano * * Aplicar relações e propriedades D3

D8, D12, D13, D17, D74, D75 e D76

Utilizar sistemas de medidas D4 D21 Medir grandezas D5, D6 e D7 D25, D26 e D28 Estimar e comparar grandezas * * Conhecer e utilizar números D8 * Realizar e aplicar operações D9, D10 e D11 D54 Utilizar procedimentos algébricos

D12, D13, D14, D15, D16, D17 e D18

D46, D51, D55, D60, D63, D64, D65, D66, D77, D78, D79 e D80

Ler, utilizar e interpretar informações

apresentadas em tabelas e gráficos.D19 e D20 D71

Utilizar procedimentos de combinatória,

probabilidade e estatísticaD21 *

PADRÕES DE DESEMPENHO - 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PADRÕES DE DESEMPENHO - 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Espaço e forma

Grandezas e medidas

Números e operações / Álgebra e

funções

Tratamento da informação

Como o desempenho é apresentado em ordem crescente e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só as habilidades do nível em que se encontram, mas também, provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho

– também nos indica o grau de complexidade e o nível de desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente falando, cada nível da escala corresponde a diferentes características de aprendizagem: quanto maior o nível (posição) na escala, maior a probabilidade de desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.

A escala de proficiência é uma espécie de régua na qual os resultados alcançados nas avaliações em larga escala são apresentados. Os valores obtidos nos testes são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.

Revista do Professor - Matemática 33

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Trace uma linha correspondente à proficiência da sua escola sobre a escala, no ponto em que

está localizada a média de 2016. Depois de traçar essa linha, responda:

C Em qual padrão de desempenho se encontra a média da sua escola nesse ano?

C De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou

houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu?

C Observe as competências relacionadas à esquerda da escala de proficiência. De acordo

com a média da sua escola, registre sobre o desenvolvimento de cada uma das competên-

cias avaliadas – é importante observar o que já foi consolidado, o que ainda não foi e o que

está em processo de desenvolvimento. Para isso, observe a explicação sobre as caracterís-

ticas da escala de proficiência, em destaque.

Você encontra a escala de proficiência interativa no endereço www.areal.caedufjf.net.

Nela você pode fazer vários exercícios com diferentes resultados e verificar os padrões de

desempenho, de acordo com cada resultado. Além disso, estão disponíveis exemplos de

itens de acordo com cada nível.

ATIVIDADE 4

Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou

não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram.

Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Pa-

drões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada

grupo de estudantes.

ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO

Nº de estudantes

Habilidades desenvolvidas

C Quais são as diferenças significativas no desenvolvimento das habilidades entre os estudantes

desta etapa de escolaridade? Para responder a essa pergunta, você precisa comparar o que

os estudantes de padrões mais avançados desenvolveram em relação aos estudantes aloca-

dos nos padrões mais baixos. Registre e discuta com seus colegas sobre suas constatações.

ATIVIDADE 5

34 AREAL 2016

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ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS

Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados

longitudinais.

Comparar os resultados dos diferentes componentes curriculares.

Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a

ajuda da escala.

Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada.

Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências.

O QUE FAZER COM OS DADOS

O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS

MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA

Revista do Professor - Matemática 35

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Identificar, em cada uma disciplina avaliada e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem.

Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico.

Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina avaliada.

Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos

padrões de desempenho.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não

são capazes de aprender.

Entender que os alunos que se encontram em um padrão de

desempenho em uma disciplina avaliada se encontram no mesmo

padrão em outra.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte

do professor e da escola.

Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para

todas as etapas e componentes curriculares avaliados.

PADRÕES DE DESEMPENHO

36 AREAL 2016

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Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível.

Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender.

Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para

que o percentual aumente ainda mais.

PARTICIPAÇÃO

Revista do Professor - Matemática 37

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DADOS CONTEXTUAIS

Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar.

Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados.

Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais.

Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas.

Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores.

Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto.

Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da

aprendizagem dos alunos.

METAS

ISE

38 AREAL 2016

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Resu

ltado

s po

r tur

ma

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Resu

ltado

s po

r tur

ma

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Este é o segundo roteiro que completa as orientações para leitura e interpretação dos resultados da sua escola. Além dos resultados gerais vistos até agora, você tem acesso aos resultados de cada turma da escola.

2

Revista do Professor - Matemática 41

Proficiência alcançada por cada turma na avaliação do AREAL 2016, em matemática.

Para cada turma, apresentamos os resultados

de proficiência, padrão de desempenho e parti-

cipação com base na Teoria da Resposta ao Item

(TRI) e o percentual de acerto por habilidade com

base na Teoria Clássica dos Testes (TCT). É impor-

tante conhecer e refletir sobre cada um.

C Analise a proficiência média das turmas e o padrão em que elas estão localizadas. Há gran-

des diferenças de desempenho entre as turmas?

C E entre os turnos, há diferenças?

C Como foi a participação das turmas?

C Dialogue com seus pares e levante possíveis hipóteses para esses resultados.

TURMA3 PROFICIÊNCIA MÉDIA

PADRÃO DE DESEMPENHO (DE ACORDO COM A MÉDIA) PARTICIPAÇÃO

3 Caso haja mais turmas avaliadas, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todas as turmas.

ATIVIDADE 1

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42 AREAL 2016

Percentual de acerto nas habilidades avaliadas pelo AREAL 2016.

Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação

das turmas, é hora de analisar as habilidades avaliadas no AREAL 2016 e verificar quais apresenta-

ram maiores dificuldades para os alunos. Analise a proficiência média das turmas e o padrão em

que elas estão localizadas. Há grandes diferenças de desempenho entre as turmas?

C Identifique, em cada turma, as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto.

C Relacione a habilidade descrita e escreva, na frente de cada turma, o percentual de acerto

referente a ela4 .

C No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada

descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto.

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

4 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto.

ATIVIDADE 2

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Revista do Professor - Matemática 43

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

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Padrões e níveis de desempenho

Para caracterizar o desenvolvimento de habilida-

des e competências, são definidos padrões de

desempenho estudantil. A partir deles, você, profes-

sor, pode enriquecer sua prática docente e organi-

zar melhor as intervenções pedagógicas, seja de re-

cuperação, reforço ou aprofundamento, de acordo

com o perfil cognitivo dos estudantes identificado

pela avaliação.

Esta seção contém informações sobre os níveis

de proficiência e as habilidades e competências alo-

cadas em intervalos menores da escala. Um conjun-

to de níveis constitui um padrão de desempenho.

Esses níveis fornecem mais detalhamento so-

bre a aprendizagem. Além disso, apresentamos um

item exemplar para cada nível. Esse item correspon-

de à avaliação de uma das habilidades compreen-

didas nesse intervalo. As descrições das habilidades

relativas aos níveis de desempenho de matemática

estão de acordo com a descrição pedagógica apre-

sentada pelo Inep, nas Devolutivas Pedagógicas da

Prova Brasil, e pelo CAEd, na análise dos resultados

do AREAL 2016.

/// Abaixo do Básico

Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

/// Proficiente

Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do

conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram

ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de escolaridade em que

se encontram.

/// Avançado

Padrão de desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas.

Os alunos que se encontram neste padrão demonstram desempenho além do

esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram.

/// Básico

Padrão de desempenho considerado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão caracterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados.

44 AREAL 2016

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Abaixo do Básico8º ano do Ensino Fundamental

ATÉ 225 PONTOS

NÍVEL 1 /// ATÉ 225 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

C Determinar a área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas por meio de contagem.

C Localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de duas coordenadas

ou referências, ou vice-versa.

C Associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus respectivos nomes.

C Reconhecer retângulos em meio a outros quadriláteros.

C Reconhecer a planificação de uma pirâmide entre um conjunto de planificações.

C Reconhecer, entre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número de ângulos.

C Converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente em moedas.

C Determinar o total de uma quantia a partir da quantidade de moedas de 25 e/ou 50 centavos que a

compõe, ou vice-versa.

C Determinar o horário final de um evento, a partir de seu horário de início, e de um intervalo de tempo

dado, todos no formato de horas inteiras.

C Determinar a duração de um evento cujos horários inicial e final acontecem em minutos diferentes

de uma mesma hora dada.

C Converter uma hora em minutos.

C Converter mais de uma semana inteira em dias.

C Interpretar horas em relógios de ponteiros.

C Corresponder pontos dados em uma reta numérica, graduada de dois em dois ou de cinco em cinco

unidades, ao número natural composto por até 3 algarismos que eles representam.

Revista do Professor - Matemática 45

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C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos números naturais

consecutivos e uma subdivisão equivalente à metade do intervalo entre eles.

C Determinar os termos desconhecidos em uma sequência numérica de múltiplos de cinco.

C Resolver problemas do cotidiano envolvendo adição de pequenas quantias de dinheiro.

C Reconhecer o princípio do valor posicional do Sistema de Numeração Decimal.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com o apoio de um conjunto

de até cinco figuras.

C Associar um número natural à sua decomposição expressa por extenso.

C Associar a fração 1

4 a uma de suas representações gráficas.

C Reconhecer o maior ou o menor número em uma coleção de números racionais, representados na

forma decimal.

C Determinar o resultado da subtração de números racionais representados na forma decimal, tendo

como contexto o Sistema Monetário Brasileiro.

C Determinar a adição, com reserva, de até 3 números naturais com até quatro ordens.

C Resolver problemas simples utilizando a soma de 2 números racionais em sua representação deci-

mal, formados por 1 algarismo na parte inteira e 1 algarismo na parte decimal.

C Determinar a subtração de números naturais usando a noção de completar.

C Utilizar a multiplicação de 2 números naturais, com multiplicador formado por 1 algarismo e multi-

plicando formado por até três algarismos, com até dois reagrupamentos, na resolução de problemas

do campo multiplicativo envolvendo a ideia de soma de parcelas iguais.

C Determinar o resultado da multiplicação de números naturais por valores do sistema monetário na-

cional, expressos em números de até duas ordens, e posterior adição.

C Determinar a divisão exata de número formados por 2 algarismos por números de 1 algarismo.

C Associar a metade de um total ao seu equivalente em porcentagem.

C Interpretar dados apresentados em tabela ou em gráfico de colunas.

C Localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.

C Reconhecer informações em um gráfico de colunas duplas.

46 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resol-

verem problemas envolvendo dados apresentados em

tabelas simples.

Para resolvê-lo, eles devem fazer uma leitura dos da-

dos da tabela e identificar que a quantidade total de pães

de sal e de pães doces vendidos é dada pela soma de

suas respectivas quantidades informadas na tabela. Eles

devem efetuar 400 + 250 e encontrar como resultado

650 pães. Portanto, aqueles que assinalaram a alternativa

C, provavelmente, desenvolveram a habilidade avaliada

pelo item.

(M080375E4) Na tabela abaixo está representada a quantidade de pães vendidos em uma padaria durante uma semana.

Tipos de Pães Quantidade

Pão de batata 200

Pão de cachorro-quente 150

Pão de sal 400

Pão doce 250

Qual foi a quantidade total de pães de sal e pães doces vendidos nessa padaria durante essa semana?A) 350B) 450C) 650D) 1 000

Revista do Professor - Matemática 47

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Básico8º ano do Ensino Fundamental

DE 225 A 300 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 2 /// DE 225 A 250 PONTOS

C Localizar um ponto entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários ou-

tros pontos.

C Reconhecer a planificação de um cubo entre um conjunto de planificações apresentadas.

C Determinar a área de um terreno retangular representado em uma malha quadriculada.

C Determinar o horário final de um evento, a partir do horário de início, dado em horas e minutos, e de

um intervalo dado em quantidade de minutos superior a uma hora.

C Resolver problemas envolvendo conversão entre litro e mililitro.

C Converter mais de uma hora inteira em minutos.

C Converter uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real.

C Estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos por uma régua

graduada em centímetros.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos o primeiro e o último

número representando um intervalo de tempo de dez anos, com dez subdivisões entre eles.

C Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada na qual

estão expressos diversos números naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles.

C Reconhecer o valor posicional do algarismo localizado na quarta ordem de um número natural.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio de um polígono

dividido em oito partes ou mais.

48 AREAL 2016

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C Associar um número natural às suas ordens, ou vice-versa.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por três.

C Reconhecer a fração que corresponde à relação parte-todo entre uma figura e suas partes hachura-

das.

C Associar um número racional que representa uma quantia monetária, escrito por extenso, à sua re-

presentação decimal.

C Resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de 2 números naturais.

C Determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de até

cinco ordens, utilizando as ideias de retirar e comparar.

C Determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número representado na

forma decimal, em contexto envolvendo o sistema monetário.

C Resolver problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais.

C Determinar o resultado da multiplicação de 1 número natural de um algarismo por outro de 2 alga-

rismos, em contexto de soma de parcelas iguais.

C Determinar o resultado da divisão de números naturais formados por 3 algarismos, por um número

de uma ordem, usando noção de agrupamento.

C Resolver problemas, no Sistema Monetário Nacional, envolvendo adição e subtração de cédulas e

moedas.

C Determinar a divisão exata de uma quantia monetária formada por 3 algarismos na parte inteira e 2 al-

garismos na parte decimal, por um número natural formado por 1 algarismo, com 2 divisões parciais

não exatas, na resolução de problemas com a ideia de partilha.

C Interpretar dados apresentados em um gráfico de linha simples.

C Associar dados apresentados em gráfico de colunas a uma tabela.

Revista do Professor - Matemática 49

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes associarem infor-

mações apresentadas em uma tabela ao gráfico que as representam.

Para isso, os estudantes devem observar que cada linha da tabela

representa um jogo do torneio e que o primeiro número de cada

linha está associado à quantidade de cestas que Mário marcou no

respectivo jogo e o segundo número, associado às cestas de Luís.

Em seguida, devem encontrar o gráfico que relaciona corretamen-

te essas informações. Dessa forma, os estudantes que assinalaram

a alternativa D, possivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada

pelo item.

(M060174B1) A tabela abaixo apresenta o número de cestas marcadas por Mário e Luís em um torneio de basquete.

Jogos Mário Luís

1º 10 6

2º 8 9

3º 7 7

4º 9 5

Qual é o gráfi co que apresenta as informações contidas nessa tabela?

A) B)

C) D)

50 AREAL 2016

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NÍVEL 3 /// DE 250 A 275 PONTOS

C Reconhecer polígonos presentes em um mosaico composto por diversas formas geométricas.

C Reconhecer o ângulo de giro que representa a mudança de direção na movimentação de pessoas/

objetos.

C Reconhecer a planificação de um sólido simples, dado através de um desenho em perspectiva.

C Localizar um objeto em representação gráfica do tipo planta baixa, utilizando dois critérios: estar mais

longe de um referencial e mais perto de outro.

C Determinar a duração de um evento a partir dos horários de início, informado em horas e minutos,

e de término, também informado em horas e minutos, sem coincidência nas horas ou nos minutos

dos dois horários informados.

C Converter a duração de um intervalo de tempo, dado em horas e minutos, para minutos e dado em

anos e meses para meses.

C Resolver problemas envolvendo intervalos de tempo em meses, inclusive passando pelo fim do ano

(outubro a janeiro).

C Reconhecer que, entre quatro ladrilhos apresentados, quanto maior o ladrilho,3 menor a quantidade

necessária para cobrir uma dada região.

C Reconhecer o m² como unidade de medida de área.

C Determinar porcentagens simples (25%, 50% e 100%).

C Resolver problemas que envolvam a composição e a decomposição polinomial de números naturais

de até cinco ordens.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos de 1 000.

C Associar a metade de um total a algum equivalente, apresentado como fração ou porcentagem.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, sem apoio de figuras.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por sete.

Revista do Professor - Matemática 51

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C Localizar números em uma reta numérica graduada na qual estão expressos diversos números natu-

rais não consecutivos e crescentes, com uma subdivisão entre eles.

C Identificar, em uma coleção de pontos de uma reta numérica, os números inteiros positivos ou ne-

gativos, que correspondem a pontos destacados na reta.

C Determinar o resultado da soma ou da diferença entre 2 números racionais representados na forma

decimal.

C Resolver problemas envolvendo adição ou subtração de números inteiros com sinais opostos forma-

dos por até 2 algarismos.

C Resolver problemas que envolvam soma e subtração de valores monetários.

C Resolver problemas por meio da realização de subtrações e divisões, para determinar o valor das

prestações de uma compra a prazo (sem incidência de juros).

C Resolver problemas que utilizam a multiplicação envolvendo a noção de proporcionalidade.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por números

inteiros.

C Determinar o resultado da divisão exata entre dois números naturais, com divisor até quatro e divi-

dendo com até quatro ordens.

C Reconhecer a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é alterado.

C Analisar e interpretar dados dispostos em uma tabela simples.

C Associar dados apresentados em tabela a gráfico de setores.

C Comparar dados representados pelas alturas de colunas presentes em um gráfico.

C Analisar dados apresentados em um gráfico de linha com mais de uma grandeza representada.

52 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problemas que en-

volvem grandezas diretamente proporcionais, representadas por números natu-

rais.

Para resolver esse item, inicialmente os estudantes devem perceber a pro-

porção apresentada, ou seja, devem notar que o tempo que Daniela leva para

percorrer uma determinada distância é diretamente proporcional à quantidade

de quilômetros percorridos. Em uma possível resolução desse item, os estudan-

tes devem determinar o tempo gasto por Daniela para percorrer 1 quilômetro,

dividindo 80 minutos por 4 quilômetros, obtendo 20 minutos. A partir daí, devem

multiplicar esse tempo por 10, que é a quantidade de quilômetros informada no

comando. Outra estratégia para resolução seria o uso de uma regra de 3 simples,

em que os estudantes devem organizar os dados de forma correta e aplicar pro-

cedimento algébrico para determinar um tempo desconhecido em uma propor-

ção, como exemplificado abaixo:

Quil etros Tempo

xx

x4 80

10

4

10

80 10 80

4200⇒ = ⇒ =

⋅=

ô

Os estudantes que assinalaram a alternativa D, provavelmente, desenvolveram

a habilidade avaliada nesse item.

(M090221H6) Daniela percorre diariamente 4 km em 80 minutos, mantendo sempre a velocidade constante.Quanto tempo ela levará para percorrer 10 km mantendo sempre a mesma velocidade constante?A) 20 minutos.B) 32 minutos.C) 160 minutos.D) 200 minutos.

Revista do Professor - Matemática 53

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NÍVEL 4 /// DE 275 A 300 PONTOS

C Interpretar a movimentação de um objeto

utilizando referencial diferente do seu.

C Localizar um ponto em um plano cartesiano

com o apoio de malha quadriculada, a partir

de suas coordenadas ou vice-versa.

C Reconhecer um cubo a partir de uma de suas

planificações desenhadas em uma malha

quadriculada.

C Converter medidas dadas em toneladas para

quilogramas.

C Converter unidades de medidas de compri-

mento, de metros para centímetros, na reso-

lução de situação-problema.

C Determinar o perímetro de um retângulo

desenhado em malha quadriculada, com as

medidas de comprimento e largura explici-

tadas.

C Reconhecer que a medida do perímetro de

um retângulo, em uma malha quadriculada,

dobra ou se reduz à metade quando os lados

dobram ou são reduzidos à metade.

C Determinar o volume através da contagem

de blocos.

C Resolver problemas envolvendo conversão

de quilograma para grama.

C Converter uma quantia, dada na ordem das

dezenas de real, em moedas de 50 centavos.

C Estimar o comprimento de um objeto a par-

tir de outro, dado como unidade padrão de

medida.

C Resolver problemas sobre intervalos de tem-

po envolvendo adição e subtração e com in-

tervalo de tempo passando pela meia-noite.

C Associar números naturais à quantidade de

agrupamentos menos usuais, como 300 de-

zenas.

C Determinar a quantidade de dezenas presen-

tes em um número de quatro ordens.

C Localizar números racionais em sua repre-

sentação decimal na reta numérica.

C Determinar a soma de números racionais em

contextos de sistema monetário.

C Resolver problemas que envolvem mais de

duas operações com números naturais de

até 3 algarismos.

C Resolver problemas que envolvem a divisão

exata ou a multiplicação de números natu-

rais.

C Resolver problemas envolvendo adição e/ou

subtração entre até 3 números inteiros posi-

tivos e negativos formados por até 3 algaris-

mos.

C Determinar o valor numérico de uma expres-

são algébrica de 1º grau, envolvendo núme-

ros naturais, em situação-problema.

C Interpretar dados em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de

dupla entrada.

54 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problema envolvendo a conversão de unidades de

medida de massa: tonelada e quilograma.

Para encontrar a carga máxima, em quilogramas, que

o caminhão pode transportar em uma viagem, os estu-

dantes devem estabelecer a relação entre tonelada e qui-

lograma, percebendo que 1 t é igual a 1 000 kg, portanto,

3,8 t é igual a 3 800 kg. Provavelmente, os estudantes que

marcaram a alternativa C desenvolveram essa habilidade.

(M050030C2) Observe no caminhão abaixo quantas toneladas de mercadorias ele pode transportar por viagem.

Carga máxima permitida

3,8 t

No máximo, quantos quilogramas de mercadorias esse caminhão pode transportar em uma viagem?A) 38 kgB) 380 kgC) 3 800 kgD) 38 000 kg

Revista do Professor - Matemática 55

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Proficiente8º ano do Ensino Fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 5 /// DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer uma linha paralela a outra dada como referência em um mapa.

C Reconhecer os lados paralelos de um trapézio expressos em forma de segmentos de retas.

C Reconhecer objetos com a forma esférica entre uma lista de objetos do cotidiano.

C Reconhecer que o ângulo não se altera em figuras obtidas por ampliação/redução.

C Localizar dois ou mais pontos em um sistema de coordenadas cartesianas.

C Calcular o perímetro de uma figura poligonal irregular desenhada sobre uma malha quadriculada, na

resolução de problemas.

C Determinar o perímetro de uma figura poligonal regular, com o apoio de figura, na resolução de uma

situação-problema.

C Determinar a área de um retângulo desenhado em uma malha quadriculada, após a modificação de

uma de suas dimensões.

C Determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma malha quadriculada.

C Estimar a diferença de altura entre dois objetos, a partir da altura de um deles.

C Converter medidas lineares de comprimento (m/cm, km/m).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de medida de massa.

DE 300 A 350 PONTOS

56 AREAL 2016

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C Associar um número natural de seis ordens à sua forma polinomial.

C Determinar, em situação-problema, a adição e a subtração entre números racionais, representados

na forma decimal, com até 3 algarismos na parte decimal.

C Resolver problemas envolvendo o cálculo da variação entre duas temperaturas representadas por

números inteiros com sinais opostos.

C Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente proporcionais requerendo mais de uma

operação.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por números

racionais na forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo divisão de números naturais com resto.

C Associar a fração 1

2 à sua representação na forma decimal.

C Associar uma fração com denominador 10 à sua representação decimal.

C Associar 50% à sua representação na forma de fração.

C Determinar a porcentagem envolvendo números inteiros em problemas contextualizados.

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de equações do 1º grau ou

sistemas lineares.

C Determinar a probabilidade da ocorrência de um evento simples.

C Interpretar dados em um gráfico de colunas duplas.

Revista do Professor - Matemática 57

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problemas envolvendo porcentagem.

Para resolvê-lo, os estudantes devem compreender que o valor do desconto oferecido pela loja equivale

a 25% do preço de um produto que custa R$ 400,00. Os estudantes que compreendem que 25% equivalem

à quarta parte do inteiro facilmente obtêm R$ 100,00 como o valor do desconto dado, ao executarem o

cálculo R$ 400,00 ÷ 4. Outra estratégia para encontrar o desconto fornecido pela loja é utilizar uma regra

de três simples, fazendo o seguinte cálculo:

Porcentagem Valor

x

100 400

25

x R=×

=25 400

100100 00$ ,

Após encontrar o valor do desconto dado pela loja, o valor a ser pago por essa mesa corresponde a R$

400,00 – R$ 100,00 = R$ 300,00. Os estudantes que assinalaram a alternativa B, provavelmente, desenvol-

veram a habilidade avaliada nesse item.

(M052245E4) Observe abaixo o anúncio de uma loja de móveis.

Mesa para EscritórioR$ 400,00

E nas compras à vista:Desconto de 25%

Ao efetuar o pagamento à vista, o valor que o cliente pagará por essa mesa de escritório será deA) R$ 375,00.B) R$ 300,00.C) R$ 100,00.D) R$ 25,00.

58 AREAL 2016

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NÍVEL 6 /// DE 325 A 350 PONTOS

C Reconhecer a planificação de uma caixa ci-

líndrica.

C Reconhecer a medida do ângulo determina-

do entre dois deslocamentos, descritos por

meio de orientações dadas por pontos car-

deais.

C Reconhecer as coordenadas de pontos re-

presentados no primeiro quadrante de um

plano cartesiano.

C Comparar as medidas dos lados de um triân-

gulo a partir das medidas de seus respectivos

ângulos opostos.

C Resolver problemas que envolvem a conver-

são entre unidades de medida de tempo (mi-

nutos em horas, meses em anos).

C Resolver problemas que envolvem a conver-

são entre unidades de medida de compri-

mento (metros em centímetros).

C Converter unidades de medida de massa, de

quilograma para grama, na resolução de si-

tuação-problema.

C Determinar o perímetro de um polígono não

convexo desenhado sobre as linhas de uma

malha quadriculada.

C Resolver problema envolvendo o volume de

um cubo ou de um paralelepípedo retângulo

com o apoio de figura.

C Estimar o valor da raiz quadrada de um nú-

mero inteiro aproximando-o de um número

racional em sua representação decimal.

C Determinar o minuendo de uma subtração

entre números naturais, de três ordens, a

partir do conhecimento do subtraendo e da

diferença.

C Determinar o resultado da multiplicação en-

tre o número 8 e um número de quatro or-

dens com reserva.

C Resolver problemas envolvendo grandezas

diretamente proporcionais com constante

de proporcionalidade não inteira.

C Resolver problemas envolvendo multiplica-

ção com significado de combinatória.

C Associar a fração 1

10 à sua representação per-

centual.

C Determinar um valor monetário obtido por

meio de um desconto ou um acréscimo per-

centual.

C Associar um número racional, escrito por ex-

tenso, à sua representação decimal, ou vice-

-versa.

C Reconhecer frações equivalentes.

C Determinar o valor de uma expressão numé-

rica, com números irracionais, fazendo uso

de uma aproximação racional fornecida, ou

não.

C Comparar números racionais com quantida-

des diferentes de casas decimais.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de

juros simples.

C Determinar o valor numérico de uma expres-

são algébrica que contenha parênteses, en-

volvendo números naturais.

C Determinar a solução de um sistema de duas

equações lineares.

C Reconhecer o gráfico de linhas correspon-

dente a uma sequência de valores ao longo

do tempo (com valores positivos e negati-

vos).

C Resolver problemas que requerem a compa-

ração de dois gráficos de colunas.

Revista do Professor - Matemática 59

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo o volume de um paralelepí-

pedo retângulo com o apoio de imagem.

Para resolvê-lo, eles devem calcular o volume por

meio do produto das dimensões internas do reservatório

(12 m x 8 m x 4 m = 384 m³), ou seja, multiplicar a área da

base pela altura do reservatório. Os estudantes que op-

taram pela alternativa D, possivelmente, desenvolveram a

habilidade avaliada pelo item.

(M090461E4) Observe abaixo as dimensões internas de um reservatório de água, que possui formato de paralelepípedo retângulo.

4 m

8 m

12 m

Qual é a quantidade máxima de água que esse reservatório suporta?A) 24 m³B) 56 m³ C) 100 m³D) 384 m³

60 AREAL 2016

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Avançado8º ano do Ensino Fundamental

ACIMA DE 350 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 7 /// DE 350 A 375 PONTOS

C Reconhecer ângulos agudos, retos ou obtusos de acordo com sua medida em graus.

C Reconhecer, entre um conjunto de quadriláteros, aquele que possui lados perpendiculares e com a

mesma medida.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados em um plano cartesiano localizados em qua-

drantes diferentes do primeiro.

C Determinar a posição final de um objeto, após a realização de rotações em torno de um ponto, de

diferentes ângulos, em sentido horário e anti-horário.

C Resolver problemas envolvendo as propriedades de ângulos internos e externos de triângulos e qua-

driláteros, com ou sem justaposição ou sobreposição de figuras.

C Determinar a medida do ângulo interno de um pentágono regular, em uma situação-problema, sem

o apoio de imagem.

C Converter uma medida de comprimento, expressando decímetros e centímetros, para milímetros.

C Determinar o perímetro de uma região retangular, obtida pela justaposição de dois retângulos, des-

critos sem o apoio de figuras.

C Determinar a área de um retângulo em situações-problema.

C Determinar a área de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas.

C Determinar a razão entre as áreas de duas figuras desenhadas em uma malha quadriculada.

C Reconhecer a relação entre as áreas de figuras semelhantes.

Revista do Professor - Matemática 61

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C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo sem o

apoio de figura.

C Determinar a soma de números racionais dados na forma fracionária e com denominadores diferen-

tes.

C Determinar o quociente entre números racionais, representados na forma decimal ou fracionária, em

situações-problema.

C Comparar números racionais com diferentes números de casas decimais, usando arredondamento.

C Determinar o valor de uma expressão numérica com números racionais (inteiros ou não).

C Localizar na reta numérica um número racional, representado na forma de uma fração imprópria.

C Associar uma fração (com denominador diferente de 10) à sua representação decimal.

C Determinar a média aritmética de um conjunto de valores.

C Estimar quantidades em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de três ou mais entradas.

C Interpretar dados fornecidos em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano.

C Interpretar gráficos de linhas com duas sequências de valores.

62 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo o volume de um cubo sem o

apoio de imagem.

Para resolvê-lo, os estudantes devem perceber que a

quantidade mínima de areia que deve ser utilizada para

preencher totalmente essa caixa equivale à medida do

volume do paralelepípedo cujas arestas medem 0,3 m,

1,5 m e 1,2 m. A partir desse raciocínio, os estudantes po-

dem calcular o volume desse paralelepípedo ao efetua-

rem a operação do produto das suas dimensões, 0,3 m x

1,5 m x 1,2 m = 0,54 m³. Os estudantes que assinalaram a

alternativa D, possivelmente, desenvolveram a habilidade

avaliada nesse item.

(M090102H6) Márcia encomendou de um marceneiro uma caixa de madeira com tampa, em formato de paralelepípedo retângulo para usar como caixa de areia para seus fi lhos. Ela solicitou que essa caixa tivesse internamente 0,3 m de altura; 1,5 m de comprimento e 1,2 m de largura.Quantos metros cúbicos de areia, no máximo, Márcia poderá colocar dentro dessa caixa?A) 5,22B) 3,00C) 2,10D) 0,54

Revista do Professor - Matemática 63

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NÍVEL 8 /// ACIMA DE 375 PONTOS

C Resolver problemas utilizando as propriedades das cevianas (altura, mediana e bissetriz) de um triân-

gulo isósceles com o apoio de figura.

C Reconhecer que a área de um retângulo ou de um trapézio quadruplica quando seus lados dobram.

C Resolver problemas utilizando a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono.

C Determinar a área de figuras formadas pela composição/decomposição de triângulos, paralelogra-

mos, trapézios e círculos.

C Determinar o valor de uma expressão numérica envolvendo adição, subtração, multiplicação e po-

tenciação entre números racionais representados na forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente proporcionais.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica do 1° grau, com coeficientes racionais,

representados na forma decimal.

C Reconhecer a expressão algébrica que expressa uma regularidade existente em uma sequência de

números ou de figuras geométricas.

C Executar a simplificação de uma expressão algébrica, envolvendo a divisão de um polinômio de grau

um, por um polinômio de grau dois incompleto.

C Executar o algoritmo de resolução de uma equação polinomial do 1° grau, da forma ax + b = 0.

64 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes executarem a resolução da equação polinomial do 1° grau.

Para resolver esse item, os estudantes devem reconhecer que é necessário isolar a variável x em um

dos membros, encontrando, assim, o valor que satisfaz a equação. Dessa forma, a raiz da equação é obtida

executando-se o cálculo:

0 3 8 3 8 3 1 8 1 3 88

3= − ⇒ − = − ⇒ −( )× −( )= −( )× −( ) ⇒ = ⇒ =x x x x x

Os estudantes que assinalaram a alternativa C possivelmente desenvolveram a habilidade avaliada pelo

item.

(M070579E4) Observe a equação do 1° grau no quadro abaixo.

0 = 3x – 8 Qual é a solução dessa equação?

A) – 11

B) – 3

8

C)38

D) 5

Revista do Professor - Matemática 65

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Abaixo do Básico2ª Série do Ensino Médio

ATÉ 275 PONTOS

NÍVEL 1 /// ATÉ 250 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

C Reconhecer a planificação usual do cubo a

partir de seu nome.

C Reconhecer um retângulo semelhante a ou-

tro, por meio da razão de seus lados.

C Resolver problemas envolvendo conversão

de litro para mililitro.

C Determinar uma fração irredutível, equivalen-

te a uma fração dada, a partir da simplificação

por três.

C Associar um número racional que representa

uma quantia monetária, escrito por extenso,

à sua representação decimal.

C Reconhecer o maior ou o menor número

em uma coleção de números racionais, re-

presentados na forma decimal.

C Reconhecer a fração que corresponde à rela-

ção parte-todo entre uma figura e suas partes

hachuradas.

C Determinar a divisão exata de uma quantia

monetária formada por 3 algarismos na parte

inteira e 2 algarismos na parte decimal, por

um número natural formado por 1 algarismo,

com 2 divisões parciais não exatas, na reso-

lução de problemas com a ideia de partilha.

C Resolver problemas simples utilizando a

soma de 2 números racionais em sua repre-

sentação decimal, formados por 1 algarismo

na parte inteira e 1 algarismo na parte deci-

mal.

C Interpretar dados apresentados em um gráfi-

co de linha simples.

C Interpretar dados apresentados em tabela e

gráfico de colunas.

C Associar dados apresentados em gráfico de

colunas a uma tabela.

C Associar uma tabela de até duas entradas a

informações apresentadas textualmente ou

em um gráfico de barras ou de linhas.

C Associar um gráfico de setores a uma tabela

que apresenta a mesma relação entre seus

dados.

66 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problemas

utilizando dados apresentados em um gráfico de colunas.

Inicialmente, os respondentes devem compreender que o gráfico re-

laciona os valores, em bilhões de reais, que a indústria brasileira de hi-

giene pessoal, perfumaria e cosméticos movimentou de 2004 a 2014.

É necessário que eles compreendam que o movimento financeiro em

cada ano desse período está associado a uma coluna. Para resolver o

item, eles devem identificar o valor , em bilhões de reais, movimentado

em 2014 e em 2004 e calcular a diferença entre eles, executando 43,2

– 13,5 = 29,7. Logo, devem concluir que ocorreu uma variação de 29,7

bilhões de reais de 2004 para 2014 nessa indústria. Portanto, aqueles que

assinalaram a alternativa B, possivelmente, desenvolveram a habilidade

avaliada pelo item.

(M110113H6) Observe, no gráfico abaixo, os valores, em bilhões de reais, que a indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos têm movimentado ao longo dos anos.

13,515,4

17,519,6

21,324,4

27,329,9

34,6

38,2

43,2

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

50

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

R$

Bil

es

Crescimento médio da Indústria Brasileira de HigienePessoal, Perfumaria e Cosméticos

Fonte: ABIHPEC

De acordo com os dados apresentados, qual foi a variação, em bilhões de reais, dos valores movimentados por essa indústria de 2004 para 2014?A) 5,0B) 29,7 C) 43,2D) 56,7E) 81,4

Revista do Professor - Matemática 67

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C Reconhecer o ângulo de giro que representa

a mudança de direção na movimentação de

pessoas/objetos.

C Reconhecer a planificação de um sólido sim-

ples, dado através de um desenho em pers-

pectiva.

C Localizar um objeto em representação grá-

fica do tipo planta baixa, utilizando dois cri-

térios: estar mais longe de um referencial e

mais perto de outro.

C Reconhecer as coordenadas de pontos re-

presentados em um plano cartesiano loca-

lizados no primeiro ou segundo quadrante.

C Identificar, em uma coleção de pontos de

uma reta numérica, os números inteiros po-

sitivos ou negativos, que correspondem a

pontos destacados na reta.

C Determinar uma fração irredutível, equivalen-

te a uma fração dada, a partir da simplifica-

ção por sete.

C Resolver problemas envolvendo adição ou

subtração de números inteiros com sinais

opostos formados por até 2 algarismos.

C Localizar o valor que representa um número

inteiro positivo associado a um ponto indica-

do em uma reta numérica.

C Resolver problemas envolvendo grandezas

diretamente proporcionais, representadas

por números inteiros.

C Reconhecer os zeros de uma função dada

graficamente.

C Determinar o valor de uma função afim, dada

sua lei de formação.

C Determinar um resultado utilizando o con-

ceito de progressão aritmética.

C Resolver problemas cuja modelagem recaia

em uma função do 1° grau.

C Resolver problemas que envolvem a compa-

ração entre dados de duas colunas de uma

tabela de colunas duplas.

C Associar um gráfico de setores a dados per-

centuais apresentados textualmente.

C Associar dados apresentados em tabela a

gráfico de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela sim-

ples.

C Analisar dados apresentados em um gráfico

de linha com mais de uma grandeza repre-

sentada.

C Interpretar dados apresentados em gráfico

de múltiplas colunas.

NÍVEL 2 /// DE 250 A 275 PONTOS

68 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reco-

nhecerem os zeros de uma função representada grafi-

camente.

Para resolvê-lo, eles precisam reconhecer que os ze-

ros ou raízes de uma função correspondem aos valores

de x que tornam essa função nula, o que, graficamente,

corresponde à abscissa dos pontos de intersecção do

gráfico com o eixo Ox. Nesse caso, os estudantes devem

observar que o gráfico intercepta o eixo x nos pontos (0,

0) e (3, 0), ou seja, 0 e 3 são os valores que tornam a fun-

ção nula. A escolha da alternativa D indica que esses es-

tudantes desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.

(M100100H6) Observe abaixo o gráfi co de uma função real defi nida no intervalo [– 1, 4].

Quais são os zeros dessa função?A) – 4 e 16.B) – 1, 0 e 4.C) – 1 e 4.D ) 0 e 3.E) 4 e 16.

Revista do Professor - Matemática 69

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Básico2ª Série do Ensino Médio

DE 275 A 350 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 3 /// DE 275 A 300 PONTOS

C Associar uma planificação usual dada de um prisma hexagonal ao seu nome.

C Localizar pontos em um plano cartesiano com o apoio de malha quadriculada, a partir de suas coor-

denadas ou vice-versa.

C Reconhecer as coordenadas de um ponto dado em um plano cartesiano com o apoio de malha

quadriculada.

C Interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu.

C Reconhecer que a medida do perímetro de um retângulo, em uma malha quadriculada, dobra ou se

reduz à metade quando os lados dobram ou são reduzidos à metade.

C Converter unidades de medidas de comprimento, de metros para centímetros, na resolução de si-

tuação-problema.

C Determinar o volume através da contagem de blocos.

C Localizar números inteiros negativos na reta numérica.

C Localizar números racionais em sua representação decimal na reta numérica.

C Determinar a soma de números racionais em contextos de sistema monetário.

C Resolver problemas envolvendo adição e/ou subtração entre até 3 números inteiros positivos e ne-

gativos formados por até 3 algarismos.

C Determinar o quarto valor em uma relação de proporcionalidade direta a partir de três valores forne-

cidos em uma situação do cotidiano.

C Resolver problemas utilizando operações fundamentais com números naturais.

C Determinar um valor reajustado de uma quantia a partir de seu valor inicial e do percentual de rea-

juste.

70 AREAL 2016

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C Determinar o número de termos de uma progressão aritmética, dados o primeiro, o último termo e

a razão, em uma situação-problema.

C Reconhecer que a solução de um sistema de equações dado equivale ao ponto de interseção entre

as duas retas que o compõem.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 1º grau, envolvendo números naturais,

em situação-problema.

C Reconhecer o valor máximo de uma função quadrática representada graficamente.

C Reconhecer, em um gráfico, o intervalo no qual a função assume valor máximo.

C Determinar a moda de um conjunto de valores.

C Associar a fração 1

2 a 50% de um todo.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de dupla entrada.

C Determinar, por meio de proporcionalidade, o gráfico de setores que representa uma situação com

dados fornecidos textualmente.

Revista do Professor - Matemática 71

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resol-

verem problemas envolvendo cálculo de porcentagens.

Para resolvê-lo, eles devem atentar ao enunciado do

item, a fim de perceber as condições da promoção para

novos alunos dessa academia. Como Gabriela efetuou o

pagamento da mensalidade de 11 a 30 dias após a matrí-

cula, há previsão de um acréscimo de 10% sobre o seu

valor. Assim, o valor pago por ela corresponde ao valor da

mensalidade acrescido de 10%, ou seja, R$ 150,00 + 10%

de R$ 150,00, equivalente a R$ 150,00 + R$ 15,00, totali-

zando, assim, R$ 165,00. Os estudantes que assinalaram

a alternativa E, possivelmente, consolidaram a habilidade

avaliada nesse item.

(M120281H6) Em uma academia de ginástica, há uma promoção para novos alunos: 10% de desconto na primeira mensalidade se ela for paga juntamente com a matrícula. Se a primeira mensalidade for paga até 10 dias depois da matrícula, deverá ser pago o valor integral de R$ 150,00. Já no caso de o pagamento da primeira mensalidade ser feito de 11 a 30 dias após a matrícula, há um acréscimo de 10% nesse valor. Gabriela se matriculou nessa academia e efetuou o pagamento da primeira mensalidade 15 dias após a matrícula. Qual é o valor da primeira mensalidade que Gabriela pagou?A) R$ 135,00B) R$ 140,00C) R$ 150,00 D) R$ 160,00E) R$ 165,00

72 AREAL 2016

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NÍVEL 4 /// DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer que o ângulo não se altera em

figuras obtidas por ampliação/redução.

C Localizar pontos em um sistema de coorde-

nadas cartesianas.

C Determinar o perímetro de uma região retan-

gular, com o apoio de figura, na resolução de

uma situação-problema.

C Determinar a área de um retângulo em situa-

ções-problema.

C Resolver problemas envolvendo área de uma

região composta por retângulos a partir de

medidas fornecidas em texto e figura.

C Identificar, em uma coleção de pontos na

reta numérica, aquele que melhor representa

a localização de um número irracional dado

na forma de um radical.

C Associar uma fração com denominador 10 à

sua representação decimal ou vice-versa.

C Associar uma situação-problema à sua lin-

guagem algébrica, por meio de equações do

1º grau ou sistemas lineares.

C Resolver problemas envolvendo o cálculo da

variação entre duas temperaturas representa-

das por números inteiros com sinais opostos.

C Determinar, em situação-problema, a adição

e a subtração entre números racionais, repre-

sentados na forma decimal, com até 3 alga-

rismos na parte decimal.

C Resolver problemas utilizando proporcionali-

dade direta ou inversa, cujos valores devem

ser obtidos a partir de operações simples.

C Determinar, em situação-problema, a adição

e a multiplicação entre números racionais,

envolvendo divisão por números inteiros.

C Determinar porcentagens envolvendo nú-

meros inteiros.

C Determinar o percentual que representa um

valor em relação a outro.

C Resolver problemas envolvendo grandezas

diretamente proporcionais, representadas

por números racionais na forma decimal.

C Reconhecer o gráfico de função a partir de

valores fornecidos em um texto.

C Determinar em uma situação problema, a

abscissa de um ponto de máximo de uma

função quadrática com base em seu gráfico.

C Determinar um termo de progressão aritmé-

tica, dada sua forma geral.

C Determinar a probabilidade da ocorrência de

um evento simples.

C Resolver problemas de contagem usando

princípio multiplicativo.

Revista do Professor - Matemática 73

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo a área de figuras geométricas

planas sem o apoio de figuras.

Para resolvê-lo, eles devem reconhecer que a região

mencionada no enunciado do item é um retângulo de

dimensões 110m por 70m e que a quantidade de metros

quadrados de grama necessária para cobrir esse campo

equivale ao cálculo da área desse campo, que é determi-

nada pelo produto de suas dimensões. Logo, devem cal-

cular 110x70=7 700m2 para concluir que essa é a quan-

tidade de grama necessária. A escolha pela alternativa C

indica que os estudantes, provavelmente, desenvolveram

a habilidade avaliada pelo item.

(M110035CE) O diretor de um clube vai gramar um campo retangular de 110 m de comprimento por 70 m de largura.Quantos metros quadrados de grama são necessários para cobrir todo esse campo?A) 180B) 360C) 7 700D) 17 000E) 32 400

74 AREAL 2016

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NÍVEL 5 /// DE 325 A 350 PONTOS

C Reconhecer a medida do ângulo determinado entre dois deslocamentos, descritos por meio de

orientações dadas por pontos cardeais.

C Associar os pontos que representam os vértices de um quadrilátero representado em cada um dos

quadrantes do plano cartesiano às suas respectivas coordenadas.

C Reconhecer a relação entre as medidas de raio e diâmetro de uma circunferência com o apoio de

figura.

C Reconhecer a corda de uma circunferência e as faces opostas de um cubo, a partir de uma de suas

planificações.

C Comparar as medidas dos lados de um triângulo a partir das medidas de seus respectivos ângulos

opostos.

C Resolver problemas utilizando o Teorema de Pitágoras no cálculo da medida da hipotenusa, dadas

as medidas dos catetos.

C Resolver problemas fazendo uso de semelhança de triângulos com apoio de figuras.

C Determinar medidas de segmentos por meio da semelhança entre dois polígonos.

C Determinar o perímetro de uma região formada pela justaposição de retângulos, sendo todas as me-

didas fornecidas com o apoio de imagem.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo com o

apoio de figura.

C Converter unidades de medida de massa, de quilograma para grama, na resolução de situação-pro-

blema.

C Reconhecer frações equivalentes.

C Associar um número racional, escrito por extenso, à sua representação decimal, ou vice-versa.

C Estimar o valor da raiz quadrada de um número inteiro aproximando-o de um número racional em

sua representação decimal.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais com constante de proporcio-

nalidade não inteira.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica que contenha parênteses, envolvendo

números naturais.

Revista do Professor - Matemática 75

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C Determinar um valor monetário obtido por meio de um desconto ou um acréscimo percentual.

C Determinar o valor de uma expressão numérica, com números irracionais, fazendo uso de uma apro-

ximação racional fornecida ou não.

C Determinar a solução de um sistema de duas equações lineares.

C Determinar o valor de variável dependente ou independente de uma função exponencial com ex-

poente inteiro dado.

C Determinar o valor de uma expressão algébrica.

C Determinar a solução de um sistema de três equações sendo uma com uma incógnita, outra com

duas e a terceira com três incógnitas.

C Resolver problemas envolvendo divisão proporcional do lucro em relação a dois investimentos ini-

ciais diferentes.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de juros simples.

C Resolver problemas envolvendo operações, além das fundamentais, com números naturais.

C Resolver problemas envolvendo a relação linear entre duas variáveis para a determinação de uma

delas.

C Resolver problemas envolvendo probabilidade de união de eventos.

C Avaliar o comportamento de uma função representada graficamente, quanto ao seu crescimento ou

decrescimento.

C Determinar a probabilidade, em percentual, de ocorrência de um evento simples na resolução de

problemas.

C Resolver problemas que requerem a comparação de dois gráficos de colunas.

76 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problemas envolvendo semelhança de triân-

gulos com apoio de figuras.

Para resolver esse item, os estudantes devem encontrar a altura de um segundo para-raios, consideran-

do-o como semelhante ao primeiro, apresentado no suporte. Eles devem perceber o triângulo retângulo

apresentado no suporte, em que o cateto maior é o para-raios e o menor, o raio da base circular do cone.

Em seguida, eles podem, por exemplo, esboçar um triângulo semelhante ao primeiro apresentado, em que

o cateto menor terá medida igual a 42,5 metros, conforme o desenho abaixo.

De acordo com o enunciado, os triângulos apresentados são semelhantes, então, as medidas de seus

lados homólogos são proporcionais. Por isso, temos que:

170 100

42 5100 7225

7225

10072 25

HH H H m= ⇒ ⋅ = ⇒ = ⇒ =

,, .

Logo, os estudantes que assinalaram a alternativa C, provavelmente, desenvolveram a habilidade avaliada

pelo item.

(M100250C2) Um para-raios com altura de 170 m protege uma região em forma de um cone com vértice na ponta do para-raio e base circular no solo com 100 metros de raio.

Um segundo para-raios, semelhante a esse, cuja zona de proteção forma um cone com base circular no solo com 42,5 m de raio, foi instalado próximo a uma estação de televisão.Qual é a medida da altura desse segundo para-raios?A) 25,00 mB) 27,50 mC) 72,25 mD) 127,5 mE) 400,0 m

Revista do Professor - Matemática 77

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NÍVEL 6 /// DE 350 A 375 PONTOS

C Reconhecer ângulos agudos, retos ou obtusos de acordo com sua medida em graus.

C Associar um sólido geométrico simples a uma planificação usual dada.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados em um plano cartesiano localizados no ter-

ceiro ou quarto quadrantes.

C Determinar a posição final de um objeto, após a realização de rotações em torno de um ponto, de

diferentes ângulos, em sentido horário e anti-horário.

C Resolver problemas envolvendo ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales sobre a soma dos

ângulos internos de um triângulo.

C Resolver problemas envolvendo as propriedades de ângulos internos e externos de triângulos, qua-

driláteros e pentágonos, com ou sem justaposição ou sobreposição de figuras.

C Determinar a medida do ângulo interno de um pentágono regular, em uma situação-problema, sem

o apoio de imagem.

C Resolver problemas utilizando o Teorema de Pitágoras.

C Determinar a razão de semelhança entre as imagens de um mesmo objeto em escalas diferentes.

C Determinar o perímetro de uma região retangular, obtida pela justaposição de dois retângulos, des-

critos sem o apoio de figuras.

C Determinar a área de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas.

C Reconhecer a relação entre as áreas de figuras semelhantes.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo sem o

apoio de figura.

Proficiente2ª Série do Ensino Médio

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

DE 350 A 400 PONTOS

78 AREAL 2016

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C Converter unidades de medida de volume, de m3 para litro, em situações-problema.

C Determinar o quociente entre números racionais, representados na forma decimal ou fracionária, em

situações-problema.

C Determinar a soma de números racionais dados na forma fracionária e com denominadores diferen-

tes.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 2º grau, com coeficientes naturais,

envolvendo números inteiros.

C Determinar o valor de uma expressão numérica com números racionais (inteiros ou não).

C Comparar números racionais com diferentes números de casas decimais, usando arredondamento.

C Localizar na reta numérica um número racional, representado na forma de uma fração.

C Associar uma fração à sua representação na forma decimal.

C Utilizar o cálculo de porcentagens na resolução de problemas envolvendo números racionais (não

inteiros).

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de inequações do 1º grau.

C Determinar a solução de um sistema de equações lineares compostos por três equações com três

incógnitas.

C Associar a representação gráfica de duas retas no plano cartesiano à solução de um sistema de duas

equações lineares, ou vice-versa.

C Resolver problemas envolvendo equação do 2º grau.

C Determinar a média aritmética de um conjunto de valores.

C Determinar os zeros de uma função quadrática, a partir de sua lei de formação.

C Determinar o valor de variável dependente ou independente de uma função exponencial com ex-

poente fracionário dado.

C Estimar quantidades em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de múltiplas entradas.

C Interpretar dados fornecidos em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano.

C Interpretar gráficos de linhas com duas sequências de valores.

Revista do Professor - Matemática 79

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo a interpretação de informa-

ções apresentadas em uma tabela de múltiplas entradas.

Para resolvê-lo, eles devem compreender a distribui-

ção dos dados na tabela, isto é, que as crianças matri-

culadas nas instituições estaduais de ensino desse esta-

do estão divididas por sub-região e por faixa etária. Para

encontrar a resposta, então, esses estudantes devem

calcular o total de crianças matriculadas em cada sub-

-região, nas três faixas etárias e comparar os resultados,

considerando as duas regiões que apresentaram o maior

somatório. Os estudantes que assinalaram a alternativa E,

possivelmente, consolidaram a habilidade avaliada.

(M100109H6) A tabela abaixo relaciona as matrículas das crianças de 0 a 7 anos nas instituições estaduais de ensino nas 5 sub-regiões de um determinado estado, no ano de 2010.

RegiõesMatrículas por idade

6 a 7 anos 4 a 5 anos 0 a 3 anos

I 1 004 1 224 1 188

II 259 301 334

III 1 410 1 615 1 674

IV 1 617 3 993 2 802

V 1 561 1 884 1 267Disponível em: <https://goo.gl/2IA7vu>. Acesso em: 5 jul. 2015. *Adaptado para fi ns didáticos.

De acordo com os dados dessa tabela, as duas regiões que apresentaram a maior quantidade de crianças de 0 a 7 anos matriculadas em instituições estaduais de ensino foramA) I e II.B) II e IV.C) III e IV.D) III e V.E) IV e V.

80 AREAL 2016

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NÍVEL 7 /// DE 375 A 400 PONTOS

C Resolver problemas utilizando as propriedades das cevianas (altura, mediana e bissetriz) de um triân-

gulo isósceles com o apoio de figura.

C Determinar a medida de um dos lados de um triângulo retângulo, por meio de razões trigonométri-

cas, na resolução de problemas com apoio de figuras, dados os valores do seno, cosseno e tangente

do ângulo na forma fracionária.

C Determinar o seno, o cosseno ou a tangente de um ângulo no ciclo trigonométrico ou como razão

entre lados de um triângulo retângulo.

C Determinar, com o uso do Teorema de Pitágoras, a medida de um dos catetos de um triângulo re-

tângulo não pitagórico.

C Resolver problemas por meio de semelhança de triângulos sem apoio de figura.

C Determinar o ponto de interseção de duas retas.

C Resolver problemas envolvendo perímetros de triângulos equiláteros que compõem uma figura.

C Reconhecer que a área de um retângulo quadruplica quando seus lados dobram.

C Determinar a área de figuras simples (triângulo, paralelogramo, trapézio), inclusive utilizando compo-

sição/decomposição.

C Determinar a área de um polígono não convexo composto por retângulos e triângulos, a partir de

informações fornecidas na figura.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica do 1° grau, com coeficientes racionais,

representados na forma decimal.

C Determinar o valor de uma expressão numérica envolvendo adição, subtração e potenciação entre

números racionais, representados na forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente proporcionais.

C Executar a simplificação de uma expressão algébrica, envolvendo a divisão de um polinômio de grau

um, por um polinômio de grau dois incompleto.

C Reconhecer gráfico de função a partir de informações sobre sua variação descritas em um texto.

Revista do Professor - Matemática 81

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C Reconhecer gráfico de função afim a partir de sua representação algébrica.

C Reconhecer a lei de formação de uma função afim dada sua representação gráfica.

C Corresponder um polinômio na forma fatorada às suas raízes.

C Determinar os pontos de máximo ou de mínimo a partir do gráfico de uma função.

C Determinar o valor de uma expressão algébrica, envolvendo módulo.

C Determinar a expressão algébrica que relaciona duas variáveis com valores dados em tabela ou grá-

fico.

C Resolver problemas que envolvam uma equação de 1º grau que requeira manipulação algébrica.

C Determinar a maior raiz de um polinômio de 2º grau.

C Resolver problemas para obter valor de variável dependente ou independente de uma função expo-

nencial do tipo f(x) = ax + b, com a>0 e não inteiro.

C Resolver problemas envolvendo um sistema linear com duas equações e duas incógnitas.

C Resolver problemas usando permutação.

C Resolver problemas utilizando probabilidade, envolvendo eventos independentes.

82 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problemas envolvendo razões trigonométricas

no triângulo retângulo.

Para resolvê-lo, os estudantes devem reconhecer a razão trigonométrica mais adequada para a resolução

desse item. Como foi dada a medida do cateto oposto ao ângulo de 30o e é necessário determinar a medida

do cateto adjacente a esse ângulo, a razão trigonométrica mais adequada para resolvê-lo é a tangente de

30°, fazendo: tgx x

x m3020° 0 3

3

200200 3= ⇒ = ⇒ =

. Logo, os estudantes que assinalaram a alternativa A, cor-

respondente ao deslocamento horizontal de 200 3 m, provavelmente, desenvolveram a habilidade avaliada

pelo item.

(M110141E4) Um pacote é lançado de um helicóptero em voo. Devido à ação do vento, esse pacote cai a uma distância horizontal x do helicóptero. No instante em que esse pacote atinge o solo, o helicóptero dista 200 metros do chão, conforme ilustra o desenho abaixo.

Dados:

:sen30 210 =

cos30 230 =

tg30 330 =

Quantos metros esse pacote foi deslocado horizontalmente em relação ao helicóptero devido a ação do vento?A) 200 3mB) 200 mC) 100 3m

D) 3200 3 m

E) 100 m

Revista do Professor - Matemática 83

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Avançado2ª Série do Ensino Médio

ACIMA DE 400 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 8 /// DE 400 A 425 PONTOS

C Determinar a medida de um dos lados de um

triângulo retângulo, por meio de razões trigo-

nométricas, na resolução de problemas com

apoio de figuras, dados as aproximações dos

valores do seno, cosseno e tangente do ân-

gulo na representação decimal.

C Resolver problemas utilizando a soma das

medidas dos ângulos internos de um polígo-

no.

C Associar um prisma a uma planificação usual

dada.

C Determinar a quantidade de faces, vértices e

arestas de um poliedro por meio da aplica-

ção direta da relação de Euler.

C Reconhecer a proporcionalidade dos ele-

mentos lineares de figuras semelhantes.

C Determinar uma das medidas de uma figura

tridimensional, utilizando o Teorema de Pitá-

goras.

C Determinar o perímetro de uma região cir-

cular na resolução de problemas sem apoio

de figuras.

C Determinar o perímetro de uma região for-

mada pela composição de um retângulo e

dois semicírculos na resolução de problemas.

C Determinar a área da superfície de uma pirâ-

mide regular.

C Determinar o volume de um paralelepípedo,

dadas suas dimensões em unidades diferen-

tes.

C Determinar o volume de cilindros.

C Determinar o volume de um cone reto a par-

tir das medidas do diâmetro da base e da al-

tura na resolução de problemas sem apoio

de imagem.

C Reconhecer a expressão algébrica que ex-

pressa uma regularidade existente em uma

sequência de números ou de figuras geomé-

tricas.

C Reconhecer o gráfico de uma função trigo-

nométrica da forma f(x) = a.sen(x).

C Reconhecer um sistema de equações asso-

ciado a uma matriz.

C Determinar o valor de uma função quadráti-

ca a partir de sua expressão algébrica e das

expressões que determinam as coordenadas

do vértice.

C Resolver problemas envolvendo a resolução

de uma equação do 2º grau, sendo dados

seus coeficientes.

C Resolver problemas usando arranjo.

84 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o gráfico de uma função trigonométrica a

partir de sua lei de formação.

Para resolvê-lo, os estudantes precisam reconhecer o gráfico da função seno como uma senoide com

período igual a 2π e amplitude igual a 1. Além disso, devem considerar o fato de que a função seno é uma

função ímpar, assim, sen( )− = −x senx. Utilizando essas propriedades, os estudantes devem concluir que

a função f x sen x( ) )= (- possui o mesmo domínio, período e amplitude da função g x senx( ) = , porém os

valores de suas imagens têm sinais opostos. Portanto, os estudantes que assinalaram a alternativa E, possi-

velmente, demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item.

(M120528A9) O gráfico de uma função f: [0, 2 ] → [– 1, 1] definida por f(x) = sen (– x) foi representado em um plano cartesiano.O plano cartesiano que contém a representação dessa função éA) B)

C) D)

E)

Revista do Professor - Matemática 85

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NÍVEL 9 /// ACIMA DE 425 PONTOS

C Utilizar as razões trigonométricas na resolução de problemas sem apoio de imagem.

C Resolver problemas envolvendo relações métricas em um triângulo retângulo que compõe uma

figura plana dada.

C Determinar a quantidade de faces, vértices e/ou arestas de um poliedro por meio da relação de Euler

em um problema que necessite de manipulação algébrica.

C Determinar o volume de pirâmides regulares.

C Resolver problemas envolvendo áreas de círculos e polígonos.

C Resolver problemas envolvendo semelhança de triângulos com apoio de figura na qual os dois triân-

gulos apresentam ângulos opostos pelos vértices.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de volume de cilindro.

C Resolver problemas envolvendo cálculo da área lateral ou total de um cilindro, com ou sem apoio

de figuras.

C Reconhecer o gráfico de uma função exponencial do tipo f(x) = 10x+1.

C Reconhecer a lei de formação ou o gráfico de uma função logarítmica dada a expressão algébrica da

sua função inversa e seu gráfico.

C Determinar a lei de formação de uma função exponencial, a partir de dados fornecidos em texto ou

de representação gráfica.

C Determinar a inversa de uma função exponencial dada, representativa de uma situação do cotidiano.

C Determinar a solução de um sistema de três equações lineares e três incógnitas apresentado na for-

ma matricial escalonada.

C Reconhecer o gráfico de uma função trigonométrica da forma f(x) = a.sen(x) + b.

C Resolver problemas de análise combinatória utilizando o Princípio Fundamental da Contagem ou

Combinação simples.

86 AREAL 2016

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem problema envolvendo o cálculo da área de uma

região, composta por um trapézio e um semicírculo justapostos, com o apoio de figura.

Para resolvê-lo, os estudantes devem atentar para as características e dimensões da figura que representa

o palco citado no enunciado. Eles devem reconhecer que o procedimento para o cálculo da medida dessa

área equivale ao cálculo das áreas de um trapézio e de um semicírculo. Dessa forma, em relação ao trapé-

zio, cuja área é calculada pela fórmula Abase maior base menor x altura

T =+( )

2, devem realizar os seguintes

cálculos:

Ax

mT =+

=( )8 6 8

256 2

Para o cálculo da região circular, os estudantes devem acionar a relação do cálculo de área de um círcu-

lo, , e considerarem apenas a metade dessa medida, uma vez que o palco é composto por um semicír-

culo, para tanto devem executar os cálculos:

AmC

2

3 1 3

2

27 9

2

2

13 95 2= = =, .

,

Ao final do cálculo dessas duas regiões, eles devem concluir somando os resultados encontrados, 56 m2

+ 13,95 m2, e constatar que a medida da área desse palco é 69,95 m2. A escolha da alternativa C indica que,

possivelmente, esses estudantes desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.

(M120184C2) O desenho abaixo representa a vista superior de um palco montado para um show na praia. A forma desse palco é composta por um trapézio e um semicírculo justapostos.

6 m

8 m

8 m

A medida da área destinada a esse palco, em metros quadrados, é igual a

A) 45,95. B) 65,30.C) 69,95.D) 47,60.E) 83,90.

Dado: 3,1

Revista do Professor - Matemática 87

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5

4

3

2

1

Sugestões para a prática pedagógica

Comparar descritores/habilidades avaliadas nos testes do AREAL 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula.

Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso.

Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano.

Comparar os resultados das avaliações internas com os resultados das avaliações externas.

Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula.

Depois de conhecer e analisar os resultados da

sua escola e de suas turmas, é hora de pensar em

metas e estratégias que visem à melhoria dos resul-

tados alcançados, tendo como referência o projeto

político-pedagógico da escola.

Esta seção apresenta algumas sugestões pe-

dagógicas que podem contribuir para aprimorar a

qualidade do trabalho docente.

Antes de iniciar um planejamento escolar, inde-

pendente da fase em que estamos, devemos estar

sempre atentos a uma perspectiva formativa, cujo

foco é o processo e a aprendizagem dos estudan-

tes. Além disso, temos que considerar a flexibilidade

do projeto político-pedagógico e a possibilidade de

mudanças no planejamento escolar sempre que for

necessário.

88 AREAL 2016

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D1

D2

D3

D4

D5

D6

D7

D8

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula.1

Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do AREAL 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula.2

Vamos reunir os materiais de orientação do trabalho escolar:

Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações cur-

riculares de seu estado:

É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho peda-

gógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes da

avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho em

sala de aula.

Orientações curriculares

Livros e outros materiais didáticos

Matriz(es) de referência

da avaliação

ORIENTAÇÕES CURRICULARES

1. Operações com números racionais fracionários e decimais.

M Efetuar operações de adição e subtração de frações, em situações-problema, com denominadores iguais e diferentes.

M Efetuar operações de multiplicação e divisão de frações utilizando cancelamento, em situações-problema.

M Calcular as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais, em situações-problema.

2. Porcentagem.

M Aplicar noções de porcentagem na resolução de problemas.

3. Juros simples e compostos.

M Utilizar noções de juros simples em situações-problema.

M Utilizar noções de juros compostos em situações-problema.

...

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO

Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

Identificar frações equivalentes.

Resolver problema que envolva porcentagem.

...

Revista do Professor - Matemática 89

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Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Essa organização deve seguir o planejamento (p. ex.: bimestral, trimestral...)3

Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, notas de provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto por habilidade).4

Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abordados

em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteúdos considera-

dos importantes para o desenvolvimento das habilidades em foco:

C Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de aula?

C Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor desenvol-

vimento dos estudantes em relação a esses conteúdos?

C Para isso, recorra aos resultados das avaliações.

PLANO DE CURSO

1º Bimestre:

1. Operações com números racionais fracionários e decimais

• Efetuar operações de adição e subtração de frações, em situações-problema, com denominadores iguais e diferentes.

• Efetuar operações de multiplicação e divisão de frações utilizando cancelamento, em situações-problema.

• Calcular as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais, em situações-problema..

2º Bimestre:

2. Porcentagem

• Aplicar noções de porcentagem na resolução de problemas.

3. Juros simples e compostos.

• Utilizar noções de juros simples em situações-problema.

• Utilizar noções de juros compostos em situações-problema.

...

90 AREAL 2016

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AVALIAÇÃO EXTERNA

RESULTADOS DA ESCOLA NO AREAL 2016

Retome a coleta e a análise que você fez sobre os resultados da sua escola e de cada turma na seção Resultados alcançados em 2016. Consulte também os resultados dos seus estudantes no portal da avaliação.A seguir, faça o que se propõe na Etapa 5.

QUAIS RESULTADOS?

QUAIS AVALIAÇÕES?

AVALIAÇÃO INTERNA Frequência, provas, testes, observação

Por etapa e turma

Matemática – 9º ano EF Turma A5

Nota/Avaliação/Parecer sobre os estudantes:

• Estudante 1: 6,4

• Estudante 2: 8,1

• ...

Relatório geral da turma:

• Os estudantes, em sua maioria, conseguem realizar operações envolvendo frações, mas têm dificuldade de calcular porcentagens diferentes de 25%, 50% e 75%.

• ...

Relatório por estudante:

• Estudante 1: dificuldade em realizar operações de multiplicação e divisão de frações

• Estudante 2: ...

DADOS DA AVALIAÇÃO

INTERNA

ESCOLA

DADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

AREAL

5 Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade.

Revista do Professor - Matemática 91

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Plano de ação da EscolaOs conteúdos podem ser relacionados às habilidades não desenvolvidas?

SIM! Então vamos pensar em planos de ação para o desenvolvimento conjunto desses conteúdos, competências e habilidades.

NÃO! Os planos de ação devem ser elaborados para cada conteúdo. Vamos ficar atentos para não desenvolver planos de ação para uma única habilidade, mas para um conjunto delas, relacionadas a um determinado conteúdo proposto nas orientações curriculares.

Lembre-se de que todo o planejamento da escola é coletivo e tem como refe-rência o projeto político-pedagógico!

É importante compreender a relação entre as orientações curriculares e as habilidades avaliadas pelo AREAL. As hipóteses levantadas no diagnós-tico poderão ajudá-lo nessa tarefa.

Parecer da Escola. Escola e Turmas .

Com base nos resultados das avalia-ções internas, identifique, junto com seus pares, as principais dificuldades apresentadas pelos estudantes em relação aos conteúdos desenvolvidos durante o ano letivo. Para isso, utilize as notas e relatórios.

De acordo com a proficência média da escola e o percentual de acerto por descritor/habilidade das turmas, identifique em quais habilidades os estudantes demonstraram maiores dificuldades.

Relacione as informações coletadas nas duas avaliações:

M São resultados similares? M As dificuldades apresentadas em

sala de aula são as mesmas que aquelas apresentadas na avaliação do AREAL 2016?

M Junto com os seus colegas, levante hipóteses para o que vocês identificaram.

Retome o Plano de curso e relacione conteúdos e habilidades que não foram desenvolvidos de modo apropriado:- Conteúdo 1 Habilidade A - resultados Habilidade B - resultados ...- Conteúdo 2 ...

/// PARTE A C Resultados da Escola

Observe as competências e as habilidades desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes,

com base na proficiência média da escola, percentual de acerto das habilidades (da escola) e diagnóstico

interno (escola e turmas).

UM OLHAR PARA OS DIFERENTES DADOS

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso.5

92 AREAL 2016

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Agora é possível elaborar um planeja-mento pedagógico com base no Plano de Ação da Escola e no PPP, obser-vando as competências e habilidades ainda não desenvolvidas pelos estu-dantes.

Apresentaremos, a seguir, alguns exemplos de habilidades, relacionadas às respectivas competências, acom-panhadas por atividades pedagógicas e itens de avaliações em larga escala que abordam essas habilidades. É im-portante ressaltar que o trabalho com os conteúdos curriculares pode ser reformulado durante o ano letivo, com vistas ao desenvolvimento pleno das habilidades esperadas para cada eta-pa de escolaridade.

O próximo passo será elaborar um pla-no de ação de acordo com o desem-penho dos estudantes. Para isso, uti-lize o diagnóstico já realizado por você nas Atividades 1 e 2 dos resultados das turmas.

De acordo com o padrão de desem-penho em que se encontram, os es-tudantes apresentam dificuldades que requerem intervenções de Recupera-ção, Reforço ou Aprofundamento.

Ao pensar na sua sala de aula, você deve propor um plano de ação que contemple intervenções orientadas para estudantes com diferentes níveis de desenvolvimento de habilidades e competências.

/// PARTE B C Resultados dos estudantes

Observe as habilidades e as competências desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes da

escola, com base na distribuição desses estudantes por padrão de desempenho, no percentual de acerto

dos itens de cada estudante e no diagnóstico interno dos estudantes.

EXEMPLODIAGNÓSTICO DOS ESTUDANTES

PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR

Esses dados já estão

prontos. Basta você

consultar as atividades

propostas nos roteiros de leitura

e interpretação dos resultados

alcançados.

Revista do Professor - Matemática 93

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Porcentagem:

C O assunto porcentagem é recorrente em toda a matemática e surge nas mais diversas si-

tuações. Por sua importância e centralidade, deve ser trabalhado ao longo do ensino funda-

mental para que possa ser devidamente compreendido, pois está presente em problemas di-

versos, relacionados a diferentes saberes matemáticos, além de ser amplamente empregado

em outras disciplinas, bem como na vida cotidiana. Basta abrir um jornal e observar o quão

frequente é o uso de porcentagens. Pela sua abrangência e utilidade, esse é um assunto que

deve ser permanentemente reforçado também ao longo de todo o ensino médio.

Objetivamente falando, uma porcentagem é uma fração de denominador 100

Por exemplo, “dez por cento” escreve-se como “10%” e significa “dez centésimos”, isto é, .

Assim, sempre que se diz “dez por cento”, está se pensando em 10% de uma determinada gran-

deza. Nesse caso, está se pensando em dez centésimos dessa grandeza, ou seja, um décimo.

Como porcentagens surgem a todo instante, é conveniente ter em mente os significados fracio-

nários daquelas mais frequentemente utilizadas.

PORCENTAGEM 10% 20% 25% 50% 75% 100%

SIGNIFICADO FRACIONÁRIO

EXEMPLO 1

É importante observar que, em vários contex-

tos, porcentagens superiores a 100% não fazem

sentido. Por exemplo, quando se trata de des-

contos, não faz sentido falar em um desconto de

150%, já que não há como dar um desconto su-

perior ao preço da referida mercadoria. Esse tipo

de reflexão deve ser feita com os alunos.

Entretanto, quando se fala em acréscimo, faz

sentido falar em 150% de aumento no preço de

uma mercadoria. Mas deve-se ter cuidado, pois

um erro muito frequente é considerar que, se

uma mercadoria custava 100 reais e passou a

custar 400 reais, então o preço dessa mercado-

ria foi reajustado em 400%, já que o preço atual

é o quádruplo do preço original. De fato, o pre-

ço atual é o quádruplo do preço original; porém,

o aumento foi de R$ 400,00 – R$ 100,00 = R$

300,00 = 3 × R$ 100,00, que corresponde a um

aumento de 300% em relação ao preço original,

e não de 400%. Esses equívocos devem ser des-

construídos junto aos alunos, e essa é uma tarefa

nossa, professores.

Os problemas de porcentagem envolvem,

em geral, três elementos fundamentais: o valor

básico, a taxa de porcentagem e a porcentagem

do valor básico. Os problemas mais simples de

porcentagem consistem em, dados dois desses

elementos, calcular o terceiro.

Apresentaremos, a seguir, um conjunto de ati-

vidades a serem propostas em sala de aula para

subsidiar discussões relacionadas a uso de por-

centagens na resolução de problemas. Você irá

notar que buscamos apresentar dois métodos

para resolver cada tarefa proposta, e é claro que

outros métodos são possíveis. Estimulamos que

todas as soluções que surjam sejam apresenta-

das e debatidas com os alunos, além dos comen-

tários que se seguem às tarefas. Não deixe de

explorar os erros que os alunos eventualmente

cometerão, buscando desconstruir os raciocí-

nios e procedimentos equivocados, por meio de

discussões coletivas com a turma

94 AREAL 2016

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I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA

Problema 1:

O salário mensal de um trabalhador é R$ 980,00. Ao receber um aumento salarial de 5%, quanto

passou a ser seu novo salário?

Solução:

1º método: Tem-se que 5% de R$ 980,00 é 5 centésimos de 980, ou seja:

Logo, o valor do aumento foi de R$ 49,00. Com isso, o novo salário desse trabalhador será:

R$ 980,00 + R$ 49,00 = R$ 1 029,00

2º método: Considerar o salário original como 100% e, somado aos 5% de reajuste, conclui-se que o

salário reajustado corresponde a 105% do salário original. Assim, o salário com aumento vale

ou seja, R$ 1 029,00.

Problema 2:

O preço do ingresso para a entrada do cinema foi reajustado em 25% e, com isso, passou a valer

R$ 11,25. Qual era o preço do ingresso antes desse reajuste?

Solução:

1º método: Seja x o preço do ingresso da entrada do cinema antes do reajuste. Com o reajuste de

25%, passou a custar:

+

Resolvendo essa equação obtém-se:

++

ou seja, o preço do ingresso para a entrada do cinema custava R$ 9,00 antes do reajuste.

2º método: Seja x o preço da entrada do cinema antes do reajuste. Empregando proporção, tem-se:

Preço do ingresso (em real) Porcentagem

x 100%

11,25 125%

Daí se tem:

ou seja, o preço do ingresso para a entrada do cinema custava R$ 9,00 antes do reajuste.

Revista do Professor - Matemática 95

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Problema 3:

Numa empresa há 620 funcionários. Desse total, 341 são homens. Qual é a porcentagem de mu-

lheres dentre os funcionários dessa empresa?

Solução:

1º método: Nessa empresa há 620 – 341 = 279 funcionárias. Indicando por x% o percentual de mu-

lheres nessa empresa tem-se:

Resolvendo essa equação obtém-se:

Logo, 45% do total dos funcionários dessa empresa são mulheres.

2º método: Nessa empresa há 620 – 341 = 279 funcionárias. Indicando por x% o percentual de mulhe-

res nessa empresa tem-se:

Porcentagem No de funcionários

x% 279

100% 620

Daí se tem:

Logo, 45% do total dos funcionários dessa empresa são mulheres.

96 AREAL 2016

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Problema 4:

Em uma liquidação, um lojista diminuiu em 20% o preço de todas as mercadorias. Terminado o

período da liquidação, o lojista resolveu reajustar todos os preços de forma a restaurá-los aos preços

praticados antes da liquidação. Qual deverá ser o percentual de aumento?

I Solução:

1º método: Seja p o preço original de uma mercadoria, antes da liquidação. Se com a liquidação

houve uma diminuição de 20% em seu preço, seu novo preço passou a ser:

Sendo x% o reajuste a ser aplicado em todas as mercadorias de forma a que seu preço retorne ao

valor anterior à liquidação, deve-se ter:

+

Resolvendo essa equação na variável x obtém-se:

+ ( (

Logo, para que os preços praticados durante a liquidação retornem ao patamar praticado originalmen-

te, estes devem ser aumentados em 25%.

Observação: Em tarefas nas quais só são envolvidas porcentagens, incidências de acréscimos ou decréscimos conse-

cutivos, ou ainda acréscimos seguidos de decréscimos, todos descritos em forma de porcentagens, sem envolver quanti-

dades absolutas, nas quais o que se deseja é conhecer a porcentagem resultante, é possível se atribuir um valor absoluto

arbitrário para a grandeza em tela para se lidar com valores absolutos em lugar de porcentagens, o que em geral acaba

por tornar a resolução mais simples.

2º método: Basta acompanhar o que deveria acontecer com uma mercadoria cujo preço original era

100 reais. Ao ter seu preço reduzido em 20%, por conta da liquidação, seu preço passou a ser:

Para que seu preço retorne ao preço praticado antes da liquidação (100 reais), esse deve ser aumen-

tado em 20 reais. Se o preço dessa mercadoria durante a liquidação era 80 reais, deve-se descobrir

quanto 20 reais representam de 80 reais, em porcentagem. Para isso:

Porcentagem Valor absoluto

100% 80

X% 20

Daí se tem:

Logo, para que os preços praticados durante a liquidação retornem ao patamar praticado originalmen-

te, esses devem ser aumentados em 25%.

Observação: Um erro muito comum é o aluno avaliar que, se foi dado um desconto de 20%, para “anulá-lo”, bas-

taria dar um aumento também de 20%. Ou, equivalentemente, ao se conferir um aumento de 20%, para “anulá-lo”,

bastaria conceder um desconto de também 20%. O exemplo acima ilustra que esse raciocínio é falacioso. Ou seja,

o aumento que “anula” um desconto de 20% é o de 25%.

Revista do Professor - Matemática 97

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Veja a seguir exemplos de itens que foram

aplicados em avaliações em larga escala que bus-

caram avaliar a habilidade de resolver problemas

envolvendo porcentagens, nas diferentes séries e

anos escolares.

Por se tratar de um conhecimento ampla-

mente utilizado no cotidiano, deve-se buscar

sempre fazer uso de notícias atuais, obtidas em

jornais e revistas, nas quais, invariavelmente, se

encontrará o uso de porcentagem. Este tipo de

expediente permitirá lidar com contextos sem-

pre atuais e significativos para trabalhar com por-

centagens.

98 AREAL 2016

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II. ITENS RELACIONADOS ÀS HABILIDADES

No 5º ano do Ensino Fundamental, a habilidade está associada ao Tema Números e operações / Álgebra

e funções e, particularmente na matriz de referência de matemática do Saeb, figura como o descritor:

D26: Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).

(M050122G5) Durante um campeonato de futebol, um time pode conquistar, no máximo, 88 pontos. O time que fi cou em último lugar nesse campeonato fez apenas 25% desse total de pontos.Qual foi a pontuação desse time no campeonato?A) 22B) 25C) 63D) 66

(M050165G5) Em uma loja, um tapete que custa R$ 40,00 está com a seguinte promoção.

EU RIO

Promoção: Tapete

Com 25% de desconto à vista!

Pedro comprou esse tapete à vista.Quanto ele pagou por essa compra?A) R$ 10,00B) R$ 15,00C) R$ 25,00D) R$ 30,00

Dessa forma, no 5º ano do ensino fundamental, deve-se propor atividades envolvendo somente as por-

centagens: 25%, 50% e 100%, conforme descritas em D26.

É importante observar que muitos alunos tendem a considerar uma porcentagem como um valor ab-

soluto, considerando 25% de 88 ponto como sendo 25 pontos e, 25% de 40 reais como sendo 25 reais,

levando-os, assim, a marcarem as alternativas B ou C nos exemplos acima.

Revista do Professor - Matemática 99

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No 9º ano do ensino fundamental, essa habilidade também está associada ao Tema Números e opera-

ções / Álgebra e funções e, na matriz de referência de matemática do Saeb, figura como o descritor:

D28: Resolver problema envolvendo porcentagem.

(M070103G5) No início de um determinado mês, uma distribuidora de bebidas possuía, em seu estoque, 60 galões de água mineral. No decorrer desse mês, foram vendidos 45 desses galões.A quantidade de galões vendidos nesse mês representa que porcentagem do estoque inicial de galões dessa distribuidora?A) 25%B) 45%C) 60%D) 75%

(M080044G5) Um programa de computador para compactar arquivos reduz o tamanho do arquivo de uma imagem em 40%. Mauro utilizou esse programa para compactar uma imagem cujo tamanho original era 800 kb.Após a compactação desse programa, o tamanho do arquivo dessa imagem passou a ser A) 320 kb.B) 400 kb.C) 480 kb.D) 760 kb.

No 9º ano do ensino fundamental, deve-se propor atividades envolvendo diferentes porcentagens.

Nessa etapa de escolarização, ainda é comum encontrarmos alunos tratando porcentagem como um

valor absoluto, considerando 45 galões como 45% no primeiro dos exemplos acima, levando, assim, muitos

deles a marcarem a alternativa B.

100 AREAL 2016

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Na 3ª série do ensino médio a habilidade em foco está associada ao Tema Números e operações / Álge-

bra e funções e, na matriz de referência de matemática do Saeb, figura como o descritor:

D16: Resolver problema que envolva porcentagem.

(M110203G5) As ações de uma empresa na bolsa de valores iniciaram o dia valendo R$ 68,10 e, após o fechamento da movimentação fi nanceira, cada uma das ações dessa empresa passou a ser cotada a R$ 74,36.Qual foi, aproximadamente, o percentual de aumento no valor das ações dessa empresa ao fi m desse dia?A) 6,26%B) 8,42%C) 9,19%D) 91,58%E) 109,19%

(M120298G5) Nas turmas de Cálculo em uma universidade, no primeiro semestre de 2014, 30% dos alunos matriculados foram reprovados. No segundo semestre desse mesmo ano, o número de matriculados em Cálculo aumentou 20% em relação ao semestre anterior, enquanto que a quantidade absoluta de alunos reprovados foi a mesma do primeiro semestre de 2014.Dentre os alunos matriculados em Cálculo no segundo semestre de 2014, o percentual de reprovados foiA) 10%B) 25%C) 30%D) 36%E) 50%

(M120299G5) Uma impressora está anunciada em uma loja virtual pelo valor de R$ 670,00 para pagamento em quatro parcelas iguais. Em caso de pagamento à vista, é concedido um desconto de 15% sobre o valor anunciado.O valor dessa impressora, no caso de pagamento à vista, éA) R$ 268,00B) R$ 569,50C) R$ 610,00D) R$ 644,87E) R$ 655,00

Note que, nessa etapa de escolaridade, já se lida com contextos um pouco mais complexos, envolvendo

tanto valores absolutos quanto porcentagens mais “quebradas”, conforme os dois primeiros exemplos, e

ainda tarefas que tratam da incidência sucessiva de porcentagens.

Revista do Professor - Matemática 101

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PROFESSORrevista do

>>> AREAL 2016Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

MATEMÁTICA

entrevista

Desafi os e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas

o programa

A Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

resultados

Os resultados alcançados em 2016

ISSN 2317-2126