REVISTA DO ESTIVADOR
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Revista do Estivador SETEMS - SALVADOR
ANO I EDIÇÃO: ABR 2000 À MAR 2003
ABR 2003 À MAR 2006
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho objetiva dar aos associados e ao público
leitor em geral, uma visão genérica das atividades desenvolvidas
pelo Sindicato, divulgando fatos e procedimentos de interesses da
categoria.
Cumpre ressaltar que, sendo um trabalho experimental,
dúvidas não restam do que o sucesso do empreendimento
dependerá muito da colaboração de todos sendo bem vinda e bem
recebida qualquer colaboração que possa engrandecer a
iniciativa.
Com equilíbrio, imparcialidade, honestidade, sabedoria e
elegância, esta revista procurará levar à coletividade tudo o que
for de interesse de Classe, e mostrando situações, analisando
fatos, transmitindo informações, funcionando como instrumento
de ajuda e alerta aos profissionais avulsos e a sociedade.
Por fim, o trabalho é oportuno, necessário, esclarecedor e por
encarar problemas vivenciados pela realidade portuária, merece a
melhor acolhida.
01
Nesse estágio as negociações com as entidades
patronais eram feitas a nível nacional, através da
Federação e a escala era ministrada pelo Sindicato.
Com a instalação do OGMOSA em 1995,
começaram a surgir as divergências entre Patronal e
Laboral, em quase todos os portos do Brasil,
notadamente por não aceitarem os Sindicatos as
requisições de trabalhadores encaminhados pelos
Operadores Portuários com equipe reduzida à metade.
Em função da resistência do Sindicato em acatar as
equipes reduzidas, com prejuízos das funções de
Mestre e Contra-Mestre, foi ajuizado um primeiro
Dissídio Coletivo, em 1998, seguindo-se outro no ano
de 1999, dos quais advieram como conseqüência a
faculdade de os Operários Portuários definirem as
“equipes” resultando do art. 5º da Lei nº 9.719/98, a
competência do OGMOSA para promover a escalação,
pacificando a controvérsia.
Esses fatos, aliados à renúncia do então Presidente
do Sindicato, criaram na categoria apreensão e a
expectativa de perda do mercado de trabalho, gerando
antecipação de aposentadoria de muitos trabalhadores
capazes, experientes e em pleno vigor físico.
Na forma do estatuto, assumiu a Presidência do
Sindicato o então Secretário, que não terminou o
mandato por não contar com o apoio de coletividade,
tendo a gestão sido completada por uma Junta
Governativa provisória designada pela Assembléia
Geral, substituída por outra, quando a coletividade,
reunida em assembléia em outubro de 1999, indicou o
nome do associado Joaquim Pimentel Leal para
assumir a Presidência de Junta Governativa, e para os
cargos de Tesoureiro e Secretário, respectivamente, os
companheiros Carlos Alfredo Hupsel Silva e Antônio
Jorge dos Santos, formando assim um trio de corajosos
estivadores no comando de uma entidade à época
quase desacreditada e enfrentando graves dificuldades
financeiras.
NOVOS TEMPOS
O Sr. Joaquim Pimentel Leal assumiu
a presidência com o compromisso e a
responsabilidade estatuária de realizar
o processo de eleição, o que aconteceu
em março de 2000.
COMPROMISSO COM A
GARANTIA DO MERCADO
DE TRABALHO
Em continuidade, foram eleitos e
mantidos nos cargos de Presidente e
Tesoureiro do Sindicato os associados
Joaquim Pimentel Leal e Carlos Alfredo
Hupsel Silva, assumindo a secretaria o
companheiro Antônio Correia de
Santana. Equipe que assumindo a
mesma postura, com responsabilidade,
lealdade, honestidade, dedicação e
transparência, conduziu o destino do
Sindicato, buscando e obtendo, cada vez
mais, vantagens na remuneração e
melhorias nas condições de trabalho da
categoria, garantidas por via de acordos,
celebrados diretamente com operadores
portuários como o TECON e a
INTERMARÍTIMA.
Nessa mesma gestão, houve a
contratação do Plano de Saúde
(Previna).
O PASSADO
Entidade quase centenária seria demais cansativo relatar todos os episódios ocorridos ao longo
dos tempos, por mais gloriosos que fossem. Em razão disso serão abordados fatos a partir de
Fevereiro de 1993, data de edição da Lei nº 8.630, que criou o Órgão de Gestão de Mão-de-Obra.
Anteriormente a atividade de Estiva era disciplinada pela Superintendência Nacional da
Marinha Mercante – SUNAMAN, que normatizava, através da Resolução nº 8.179/84, a
definição das cargas, denominadas “Fainas”, a composição das equipes, a tabela de remuneração
e todas as demais relações entre trabalhadores avulsos portuários e os tomadores de serviços.
01 02
ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS
No dia 13 de Dezembro de 2003, dia em que se comemora a festa de Santa Luzia,
foram realizadas a eleição e posse dos dirigentes da Associação dos aposentados,
onde se fizeram presentes o Presidente e o Secretário Srs. Antônio Correia, Joaquim
Pimentel e demais diretores, participando com o seu voto para engrandecimento
daquela casa, onde sabemos que com a perseverança e a dedicação daqueles que
foram eleitos a Casa dos Aposentados continuará viva e forte.
A direção do Sindicato manterá a parceria, porque entendemos que a Associação
dos Aposentados Estivadores forma um elo com o Sindicato, no intuito de beneficiar
a todos os associados. Os estivadores aposentados podem ter certeza, se a Associação
é a sua casa, o Sindicato dos Estivadores é a casa da própria Associação.
DIREITOS FORMALIZADOS
Durante muitos e longos anos os chamados Bagrinhos da Estiva não tinham direito
a votar nas assembléias, pois eram considerados extras. Mudando todo o processo e
postura, a direção (2000/2003) assumiu o compromisso com esses candidatos Estivador
de dar condições de votar nas assembléias, associando todos ao Sindicato, por
reconhecer a igualdade de direitos constitucionalmente prevista no principio da
isonomia, estando todos obrigados e correspondendo em igualdade de condições a uma
mesma contribuição em favor do Sindicato.
AS PRIMEIRAS NEGOCIAÇÕES
Como fato de notoriedade dessa época merece citação o esforço
coroado de êxito no que concerne ao convencimento dos
operadores portuários da mudança de postura administrativa na
gestão dos interesses da coletividade, calcada principalmente nos
princípios da transparência, parceria e honestidade, do que resultou
o encerramento dos conflitos geradores de dissídios e celebração de
Convenção Coletiva assegurando o mercado de trabalho da
categoria, o resgate da credibilidade do Sindicato, seguindo-se
Acordos Coletivos com outros operadores portuários, visando
sempre a garantia de melhores condições de trabalho e de
remuneração, fazendo com que os estivadores voltassem a desfrutar
da condição digna de serem respeitados por todo o segmento
portuário.
03
A VIDA FINANCEIRA DO SINDICATO
Não menos marcante foi o árduo trabalho dessa administração no sentido de normalizar a vida financeira do Sindicato,
liquidando onerosos compromissos inadimplidos e até mesmo judiciais, a exemplo da quitação de saldo devedor do plano
de saúde UNIMED, da Funerária Decorativa, prestadora de serviços ao Sindicato por longos anos, da dívida para com o
INSS, do débito oriundo da ação trabalhista ajuizada pelo aguadeiro Bento de Jesus Borges e do cumprimento da sentença
no processo ajuizado pelos associados Abinel, Evandro e Romenil, convindo ressaltar ainda, a regularização e baixa do
nome do Sindicato nos registros do Serasa e Cartório de Protesto.
DOCUMENTOS
Não menos difícil foi a organização administrativa e social do Sindicato, à feita de documentos, trabalho que com
habilidade e integração com a Intersindical foi paulatinamente sendo desenvolvido, possibilitando a criação de condições
para enfrentamento nivelado das situações e problemas a serem resolvidos.
REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
Nesse passo, foi reorganizado o setor de Assistência Social, com prestação de serviços médicos e odontológicos na sede
aos associados ativos e aposentados, implantação de atendimento médico-domiciliar semanal, prestado pelo Dr. Kleber
aos associados impossibilitados de se locomover para um atendimento normal, e de eventuais visitas a associados
enfermos residentes no interior e nas ilhas, serviços que são prestados por nossos Diretores Sociais.
No campo da Assistência Jurídica, o Dr. Ildefonso Brito, vem prestando efetivos e relevantes serviços não só à
Entidade como também aos associados, nas áreas trabalhista, cível e criminal.
Iniciando suas atividades em outubro de 1997 atuando na defesa dos interesses dos associados na Justiça Federal, em
ações ajuizadas contra a Caixa Econômica Federal, conseguiu recuperar mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)
expurgados das contas fundiárias por ocasião dos Plano Econômicos Verão e Collor, patrocinando 63 (sessenta e três)
ações envolvendo 242 (duzentos e quarenta e dois) associados, dos quais 19 (dezenove) processos, relativos a 46
(quarenta e seis) associados, ainda se encontram em tramitação, em fase de execução.
A vinculação do Dr. Ildefonso Brito ao Sindicado teve lugar em razão da sua oportuna intervenção no Dissídio
Coletivo 1998, quando elaborou a defesa da Intersindical, aprovada pelos profissionais do direito patrocinadores dos
demais Sindicatos, evitando que os direitos e vantagens dos trabalhadores, tais como adicional noturno, adicionais de
domingos e de feriados fossem reduzidos à “base CLT”, como pretendiam os operadores portuários, fazendo-se conhecido
e respeitado pelos dirigentes das demais entidades sindicais portuárias, o que lhe garantiu participação ativa também na
elaboração da defesa da Intersindical no Dissídio Coletivo de 1999.
De acordo com Relatório de Atividades encaminhado à Diretoria, defendeu com sucesso os interesses do Sindicato em
13 (treze) reclamações trabalhistas ajuizadas diretamente contra a entidade, estando atualmente acompanhando 29 (vinte e
nove) processos contra o OGMOSA e operadores portuários objetivando o pagamento do adicional de risco previsto no
art. 14 da lei nº 4.860/65, já tendo obtido 13 (treze) sentenças favoráveis, com interposição de 9 (nove) recursos pelas
reclamadas, dos quais 03 (três) já foi julgado pelo TRT, dando pela improcedência do recurso, mantendo a sentença, já
tendo sido interposto 01 (um) Recurso de Revista a ser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.
No âmbito criminal, abrangendo diversas delegacias da capital, interior e ilhas, Justiça Federal e Auditoria Militar, foi
promovida a defesa em 36 (trinta e seis) ocorrências e processos de interesse dos associados, 35 (trinta e cinco) já
solucionados, sendo o mais grave acusação de homicídio, apenas 01 (um) com sentença condenatória, interposto agravo
para o Superior Tribunal de Justiça.
A esfera cível soma um total de 73 (setenta e três) processos, em sua grande maioria na área de família, resolvidos em
sua quase totalidade.
Existem ainda processos com situações indefinidas, que o Sindicato responde na justiça, a exemplo do referente à
cobrança de saldo remanescente da construção do prédio sede, no qual o Sindicato foi condenado a pagar o principal
cumulado com “danos morais”, tendo sido interposto recurso pelo Dr. Ildefonso Brito, advogado do Sindicato.
Outra situação indefinida é a do processo em que empreiteiras ingressaram em 1996 com ação contra o Sindicato tendo
obtido liminar que fixou multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia, para o caso de descumprimento. Os advogados da
época ingressaram com recursos, embargos, agravos, habeas-corpus, sem conseguirem revogar a liminar, que foi mantida
por sentença nesse ano de 2005. O Dr. Paulo Lobo, advogado integrante da junta de profissionais do direito que presta
serviços ao Sindicato está desenvolvendo procedimentos de defesa.
Registre-se, também, a existência de Execuções Fiscais ajuizadas pela Procuradoria da Fazenda Municipal contra o
Sindicato, em tramitação nas Varas da Fazenda Pública desta Capital.
04
COMPROMISSO COM OS
PAGAMENTOS
Com muita dedicação, esforço e lisura
de procedimentos a Entidade conseguiu se
sobrepor a todos os problemas, passando a
honrar rigorosamente em dias todos os
seus compromissos, estabilizando uma
situação de regularidade.
ÁGUA NO PORTO
Há muitos e muitos anos, os estivadores vinham
bebendo água servida em camburões de alumínio e
plástico. O Sindicato começou a fazer uma campanha
no Porto, no intuito de mudar a situação, chamando
até a Delegacia do Trabalho para comprovar a sujeira
que havia nos camburões. Depois de muita pressão
por parte do Sindicato dos Estivadores, conseguimos
mudar de camburões para copinhos de água mineral.
Houve mudança também no Porto de Aratu, onde após várias negociações, o pão com refresco
foi substituído por um lanche decente para todos os trabalhadores engajados, existindo
atualmente lanchonete e restaurante. Mais uma vitória para os trabalhadores...
Ainda na gestão 2000-2003, o Diretor Paulo Henrique e o Secretário Antônio Correia foram
a Recife tomar um curso de Formação de Formadores. Este curso fez com que os Dirigentes
Sindicais procurassem absolver táticas de negociação, conhecimentos gerais e promovessem
cursos com os trabalhadores de sua base, objetivo que foi satisfeito
O Sindicato financiou juntamente com o IOP o curso de Formação de Dirigentes Sindicais
dos Estivadores. Este curso foi realizado para capacitar Dirigentes e Trabalhadores da base para: 1. Aprofundar o debate sobre a unificação e suas formas de concretização;
2. Estabelecer o debate sobre uma proposta de porto socialmente sustentado;
3. Elaborar meios tendentes ao desenvolvimento de diálogos sobre organização sindical
portuária, visando ao rompimento do isolamento social de categoria;
4. Apropriação de uma metodologia de Formação de Dirigentes (FD), nos temas:
Negociação coletiva, intervenção nos conselhos do Sistema de gestão e desenvolvimento
sustentável solidário.
ANO 2004 - A CONFIANÇA DOS ASSOCIADOS
Nesse exercício social toda confiança foi depositada na Diretoria atual, composta com
aproveitamento da experiência e combatividade dos companheiros Antônio Correia de
Santana, Joaquim Pimentel Leal, Secretário e João Carlos de Oliveira Santos, Tesoureiro que,
fazendo jus aos seus comprovados méritos, vem demonstrando notória eficiência de condução
dos destinos da entidade, sempre imbuída no firme propósito de trazer benefícios e
tranqüilidade à categoria em todos os níveis, citando-se como exemplo a renovação do novo
Pano de Saúde (Golden Cross).
O Sindicato paga condomínio da antiga sede, situada na Av. Estados Unidos, Ed.
Cidade de Aracaju. Para compensar essa despesa foi alugado o 2º andar do prédio, que
se encontrava sem atividade.
Em 2004, logo no seu início, foi feita uma avaliação dos gastos do Sindicato para
supressão de eventuais despesas desnecessárias, razão pela qual a Diretoria adotou
imediatas providências, ajustando o funcionalismo, dando condições a que filhos de
sócios tivessem o seu primeiro emprego concorrendo em processo seletivo. (Seleção
administrada e avaliada por uma pessoa capacitada).
05
A empresa TECON demonstrou interesse em negociar equipe com o Sindicato. A
proposta inicial da empresa era 2 homens de porão, no portainer. Depois de muitos
debates, ficou demonstrada a necessidade e em final fixada equipe composta por 04
(quatro) homens e 01 (um) encarregado de bordo.
A Direção juntamente com a Comissão de Negociação, foi chamada no dia 11 de
Fevereiro de 2004 para assinar o Acordo, com quatro homens de porão e um
encarregado. Mais uma vitória para os trabalhadores da estiva. O mercado de
trabalho mais uma vez está garantido.
O empenho da Diretoria e da Comissão de negociação trouxe como benefício para
a categoria, através de Acordo Coletivo, o fornecimento de Vales Transporte e Ticket
Refeição para todos os trabalhadores vinculados ao SETEMS.
O Sindicato promoveu a contratação do Dr. Eduardo Alvarenga, um mestre em
Economia, que com responsabilidade técnica deu continuidade à garantia do mercado
de trabalho, assessorando a Diretoria nas negociações com o TECON e o
SINDOPSA, com benéficos resultados, apesar dos conflitos com outro mestre em
negociação, Dr. Ronald Garcia, que defende os interesses dos Operadores
ANO 2004 A CONFIANÇA DOS ASSOCIADOS continuação...
MAIS UM BENEFÍCIO
Mediante contrato com a operadora Oi, por iniciativa da Diretoria, os associados
desfrutam de plano facultativo de telefonia celular, operadora Oi, a baixíssimo custo.
ANO 2005
Garantindo mais uma vez o mercado de trabalho, o Sindicato renovou o Acordo
Coletivo com as empresas WILPORT E TECON, aumentando a remuneração dos
trabalhadores, o fundo de assistência social e mantendo o quantitativo das equipes de
trabalho, merecendo destaque e desempenho da Comissão de negociação e a atuação
do assessor técnico Dr. Eduardo Alvarenga.
Nos casos de acidentes no trabalho o Sindicato assumiu o compromisso de custear
os medicamentos e dar auxílio ao acidentado, com base no valor da contribuição do
mês anterior ao infortúnio, até que a situação junto ao INSS seja regularizada.
O Sindicato firmou parceria co a funerária PAX DOMINI, e vem cumprindo com
responsabilidade o auxílio funeral.
Insuficiente o quantitativo de trabalhadores para atender a demanda dos serviços de
Estiva, a Diretoria do Sindicato entabulou negociação com o OGMOSA com fins à
incorporação de 100 (cem) homens, conseguindo 84 (oitenta e quatro) para
complementar o quadro, os quais vem desempenhando dignamente as funções de
estivador, suprindo assim as carências relativas à mão-de-obra.
Com habilidade administrativa a Diretoria reduziu o percentual da contribuição dos
associados de 13,66% para 10% beneficiando os trabalhadores.
06
ANO 2006
Como reminiscência do ano de 2005 o ano de 2006
foi iniciado registrando controvérsias no que tange ao critério de
escalação para os serviços de estiva, em função da
multifuncionalidade prevista pela Lei nº 8.630/93.
Por iniciativa da Diretoria do Sindicato foi realizada
uma reunião no dia 11 de janeiro, na sede do SINDOPSA, com
participação da Sra. Dulce Corsetti, Presidente do OGMOSA, e
dos Assessores Jurídicos Drs; Osman Bagdêde e Ildefonso Brito,
participando também, como convidados, a Srta. Daniela Pinheiro
e o TPA Ramon Ribeiro, cuja pauta foi a análise, discussão e
esclarecimento do 1º da Cláusula Sétima da Convenção
Coletiva de Trabalho 2003/2006.
Explicitados entendimentos vários, o posicionamento
do SETEMS, declinado pelo Dr. Ildefonso Brito, deixou claro que
o art. 57 da Lei nº 8.630/93 trata da multifuncionalidade, porém
sem estabelecer regramento quanto à sua implantação, em
razão do que calcado no 1º do citado art. 57, bem assim nos
artigos 22 e 29 da mencionada Lei nº 8.630/93, como também no
art. 4º e 8º da Lei nº 9.719/98, e salientando que está garantido
por lei o direito do trabalhador portuário avulso cadastrado
concorrer à escala diária complementando a equipe de trabalho
dos registrados, na sua atividade de origem, foi apresentada à
Mesa uma Proposta de escalação para os serviços de estiva, a
qual foi acatada e registrada em Ata devidamente assinada por
todos os participantes da Reunião, para aplicação imediata, ter
efeito legal e integrar, como Termo Aditivo, a Convenção Coletiva
de Trabalho vigente.
Essa, a primeira das conquistas das muitas que
esperamos venham a se concretizar nesse ano de 2006.
Reunião de Líderes Sindicais, na Federação Nacional dos Estivadores, em Brasília, em
defesa da Unicidade Sindical. Salvador esteve presente.
- Depois de muitos debates, o governo cai na realidade e desiste da Emenda Constitucional
do Artigo 8º (PEC 369/05), mas faz circular um projeto com apenas 153 artigos, mantendo a
inconstitucionalidade.
- O governo insiste no plurativismo, tentando quebrar a Unicidade Sindical.
- Nós trabalhadores de todos segmentos, não podemos deixar de maneira ou hipótese
alguma, essa Reforma Sindical, ser do jeito dos patrões, que na sua maioria são do governo
Pretende empurrar goela abaixo, não aceitamos.
- Se necessário for voltaremos a Brasília, protestando contra o Pluralismo Sindical, numa
manifestação superior à manifestação passada.
07
O Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador, Sr. Antônio Correia e o Diretor
Secretário, Sr. Joaquim Pimentel, juntos em Brasília, na caminhada em defesa da
Unicidade Sindical, do emprego e dos direitos trabalhistas.
Joaquim Pimentel, com o Deputado Federal Paulo Paim em Brasília, juntos contra o
Pluralismo Sindical.
08
A manifestação de mais de 20 mil trabalhadores em Brasília, pela Unicidade Sindical
A Estiva de Salvador, esteve presente nesta manifestação. 09
Antônio Correia, Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador, junto com mais de
20 mil trabalhadores pela Unicidade Sindical em Brasília.
Representantes das Federações, Confederações e Sindicatos, todos contra o Pluralismo
Sindical.
10
PROJETOS EM PERSPECTIVA
Asfalto no Sindicato (em andamento);
Fiscalização da Estiva no Porto (em andamento);
Alojamento para os associados;
Uma academia no Sindicato;
Contratação de uma Assistente Social (já houve contato);
Convênio com um Clube Social (Sítio Projeto);
Terceirização do ambulatório com Pediatra, Dentista, Clínico e
Ginecologista (em andamento);
Conserto da quadra de esportes;
Instalação de uma lanchonete para todos os associados (em andamento);
Alojamento em Aratu (caboto) (em andamento).
Esta revista trimestral (concluído)
Curso de Negociação com um mestre em economia (Dr. Eduardo Alvarenga)
(Concluído);
Contratação de uma pessoa para fazer Imposto de Renda dos associados do
Sindicato (concluído).
A LEI E O OGMO
Sabemos que a Lei 8.630 dá competência do Órgão de Gestão de Mão-de-obra do
trabalho portuário avulso para aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas
na própria LEI, Contrato, Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho, inclusive no
caso de transgressão disciplinar, as seguintes penalidades:
a) Repreensão verbal por escrito;
b) Suspensão do registro pelo período de 10 á 30 dias;
c) Cancelamento do registro.
Mas com a postura dessa Diretoria, preocupada com a possibilidade de os
trabalhadores serem prejudicados com a aplicação dessas normas, o Sindicato
entrou em parceria com o OGMOSA, dividindo assim a responsabilidade na
disciplina, encontrando-se em via de discussão as normas disciplinares a serem
praticadas.
11
ENTREVISTA
Nesta página a Revista SETEMS entrevista o Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador,
Sr Antônio Correia.
Revista: Quantos anos você tem na
administração do Sindicato dos
Estivadores?
Antônio Correia – Em 31 de março eu
completo 6 anos.
Revista: O que foi que você aprendeu
neste período?
Antônio Correia – Aprendi a ser
observador, e cauteloso nas decisões.
Revista: Você acha que já sabe tudo sobre
Sindicato?
Antônio Correia – Não ninguém sabe
tudo, pois a vida sempre oferece novas
oportunidades para aprender a conviver
com glórias ou dificuldades. Eu mesmo,
em particular, me dediquei, mas estou
longe demais de saber o pouco, imagine o
tudo.
Revista: O que mudou da sua
administração para a anterior?
Antônio Correia – Talvez a maneira de
ver a evolução do Porto e a necessidade de
se adequar ao sistema conscientizando
trabalhadores de que a melhor maneira de
ser respeitado é respeitar os outros
principalmente em uma mesa de
negociação.
Revista: Você tem uma boa relação com
os operadores portuários?
Antônio Correia – Claro, é através deles
que nós trabalhadores levamos o pão para
a nossa família.
Revista: Durante a sua administração você
fez alguma paralisação no Porto?
Antônio Correia – Eu não trabalho com
greve, para isto existe o diálogo,
entendimento na mesa de negociação. E
sempre deu certo.
Revista: E se algum dia precisar fazer
greve?
Antônio Correia – Talvez eu não
aprendesse tudo que me foi ensinado pelo
Ex-Presidente da Federação, Sr. Abelardo,
de saudosa memória, mas aprendi o mais
importante que é negociar, negociar e
negociar. Na remota hipótese de absoluto
conflito de interesses, não havendo jeito,
poderá haver uma paralisação.
Revista: Você já precisou dos operadores
portuários para assuntos particulares?
Antônio Correia – Sim! De dez currículos
que mandei alguns foram aproveitados pela
empresa. E só isso.
Revista: Como tem sido o relacionamento
entre SETEMS e OGMOSA?
Antônio Correia – O Sindicato procura
parceria com todos, com o Órgão Gestor,
não é diferente, temos sim um bom
relacionamento.
Revista: E a sua direção?
Antônio Correia – Todos tem capacidade,
são competentes e inteligentes, mas quem
absorve os maiores problemas do Sindicato,
além da Presidência, é o Secretário
Pimentel e o Tesoureiro João Carlos. 12
Revista: Algum associado já duvidou da
sua honestidade na administração do
Sindicato?
Antônio Correia – Se duvidou eu não sei,
mas a parte financeira é totalmente
transparente, o Sindicato tem um Conselho
Fiscal atuante e as pastas podem ser vistas
por qualquer associado que desejar.
Revista: Você acha que tem inimigos no
Sindicato?
Antônio Correia – Se tenho é oculto, pois
trato todos com respeito.
Revista: De todas as direções, quem você
identificaria como pior?
Antônio Correia – Nós temos que
procurar os defeitos em nós, tentar corrigí-
los e aprender com eles para sermos
melhores no futuro..
Revista: Por que Toinho Canário?
Antônio Correia – Pois bem! Antes de ser
sindicalista, eu cantava nos blocos
carnavalescos. Participava de festivais de
música que, modéstia à parte, em todos
que participei sempre consegui as
melhores posições, inclusive no Araketu,
onde fui campeão, em seu primeiro
festival de música, além de integrar,
naquele ano, da sua ala de canto.
Existiram outros blocos na minha vida,
como o Ilê Ayê, Estudantes e Apaches. Foi
desse modo que ganhei o apelido Toinho
Canário.
Revista: Em 2006, você continuará
dirigente, ou vai voltar a cantar ?
Antônio Correia – Ontem fui um
compositor e cantor com muito orgulho,
hoje sou Dirigente Sindical, me orgulho de
ser, o amanhã eu entrego a Deus.
Revista: Para finalizar esta entrevista,
deixe um pensamento.
Antônio Correia – Todo ser humano
acredita na imortalidade, até quando chega
a idade da descrença.
Revista: Ok! Muito obrigado pela
entrevista e sucesso!
Antônio Correia – Agradeço a vocês,
quando precisarem estarei à disposição.
Entrevista continuação...
O AGRADECIMENTO
A direção do Sindicato, agradece a
todos os associados, que diretamente
ou indiretamente colaboraram para o
engrandecimento da instituição. E em
destaque aqueles que acompanharam a
vida financeira e negocial da entidade
como os Srs. Paulo Henrique, Ricardo
Silva, Salustiano, Israel Alves dos
Santos e outros.
Antônio Correia
Presidente
13
PASSATEMPO
Dois Estivadores recém-casados
conversando:
- Cara, você já viu uma cobra
voadora?
O outro diz:
- Não
E ele de pronto responde:
- Então jogue sua sogra no
Elevador Lacerda e comece a
observa-la.
Um português, um mexicano e um
brasileiro saíram em uma aventura.
Primeiro visitaram Portugal, passando
por um prédio de 30 andares, o
português disse aos outros dois:
- Esse prédio foi feito em 10 dias.
Depois eles visitaram o México. E o
mexicano para não ficar por baixo,
mostrou um bairro e disse aos dois:
- Este bairro aqui no México foi
construído em 10 dias.
Os três vieram para o Brasil, chegando
ao Rio de Janeiro, o português e o
mexicano visitaram o estádio de
Maracanã e perguntaram:
- Que monumento é este:
E o brasileiro respondeu:
- Passei por aqui há 10 minutos e
não tinha isto aqui.
PIADAS
Uma bicha entrou no ônibus e
perguntou ao motorista:
- Motorista este ônibus passa no Pau
Miúdo?
O motorista respondeu:
- Não
A bicha continua...
- E no Bate-estaca?
O motorista já retado diz:
- Também não
- Então passa no Pau da Lima não é?
O motorista levanta do volante e diz:
- Se você não parar de me perturbar
eu meto o pau em você!
A bicha `fica alegre e diz:
- Então me diga onde fica o Bairro
do Pau Serrado, Pau Grande e a Rua da
Chouriça. Agora que eu te perturbei
você vai ter que cumprir com o que
você falou.
Toinho Canário
Autor desconhecido
Toinho Canário
14
1- Nome de um afoxé criado pelos Estivadores em 18/02/1949
2- Nome do Presidente da Federação falecido em 2004
3- Santo Padroeiro dos portuários de Salvador
4- Facultado
5- Fadiga
6- Twist Lock
7- Time criado pelos estivadores de Salvador, que chegou a 2ª divisão do Campeonato Bahiano
8- Estivador que marcou o 1º gol jogando no botafogo na 1ª inauguração da Fonte Nova .
9- Como são chamadas as empilhadeiras de até 42 toneladas .
10- Tirante (popular)
11- Fisher (atriz da Rede Globo)
12- Ave de bela plumagem e carne apreciada
13 Estabelecimento onde se compram artigos escolares
14 Tratamento dado aos magistrados
15 Setor de liberação de bagagens em aeroportos .
16 Documento que permite exercer a cidadania
17 Aparelho instalado no porto de Salvador em 2001 que chega a movimentar 30 conteineres por hora .
18 Pessoa jurídica pré-qualificada para execução de operação portuária .
19 Diretor da Empresa Intermaritima (Salvador)
20 Atual presidente do SINDOPSA Diretor Operacional da Internacional Serviços Marítimos Ltda
21 Diretor da Empresa TECON (Salvador) desde o início da sua implantação
22 Ex Presidente do SINDOPSA-OGMOSA, assessor técnico da CABOTO MARITIMA
23 Diretor Executivo da Empresa Caboto Comercial Maritima
24 Atual Presidente da Federação Nacional dos Estivadores
25 Atual Diretora Presidente do OGMOSA
26 Diretor Executivo do OGMOSA desde a sua fundação
27 Apelido dado ao Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador Antonio Correia
28 Gerente Operacional da empresa TECON desde a sua fundação em Salvador
29 Lideranças Sindicais unidas
30 Sigla Conselho de Autoridade Portuária
31 Diretor Executivo da empresa Internacional Serviços Marítimos
32 Atual Diretor Presidente da CODEBA
33 Analista de Sistema da CODEBA e Presidente da Comissão de Festejos de São Nicodemus em 2005 .
BANCO DE PALAVRAS
" OS NOMES DOS OPERADORES PORTUÁRIOS NESTE DESAFIO, É COMO FORMA DE AGRADECIMENTO,
PELA POSTURA, TRANSPARÊNCIA, NAS NEGOCIAÇÕES FEITAS COM A ESTIVA DE SALVADOR 2000-2006 "
PASSATEMPO - DESAFIO SETEMS
CAP VERA VARÃO ALVES DULCE CORSETTI ALCIR SAPATA FAISÃO
CANSAÇO OCEANIA ITAMAR TRINDADE RICHARD PAPELARIA PORTEINER
ALFÂNDEGA SÃO NICODEMUS ANTÔNIO BRITO MERITÍSSIMO
ABELARDO OPCIONAL FERNANDO BILL CADY DEMIR LOURENÇO
TOINHO CANÁRIO INTERSINDICAL TÍTULO DE ELEITOR ANTÔNIO BOTAFOGO
FILHOS DE GHANDY ALBERTO SCHIMDT OPERADOR PORTUÁRIO
GERALDO SIMÕES GILBERTO MOURA COSTA GRANDE PORTE
15
1 - * *
2 -
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4 -
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10 -
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33 - *
PASSATEMPO - DESAFIO SETEMS
16
A SAGA DE JOÃO PORTO
Doutor, eu só vim aqui conversar com o senhor, porque eu já não sei mais o que fazer. É
sobre o meu marido, doutor. O nome dele é João Porto. Não quero me queixar dele não, viu
doutor? Ele é um bom homem; bom marido; bom pai; bom filho e bom amigo. Mas as
esquisitices dele é que me preocupa, doutor. Imagine o senhor que ele só fala do porto, só pensa
no porto e só vive para o porto. E isso já vai mais de 30 anos. O tempo que a gente tem de
casado. Logo que a gente se casou, ele foi ser estivador, seguindo os passos do pai, o seu Zé
Porto. No início eu não liguei muito não porque pensei que ele ia tomar jeito. Mas ele ficou
“MAIS VÉIO” e ficou pior, doutor. Quando ele briga comigo, diz que o porto é que é a mulher
dele. E os navios, seus filhos. É mole, doutor?
Às vezes eu nem vejo a hora que ele chega de madrugada e nem a hora que sai antes do
amanhecer. Só sei que ele teve na cama, porque conheço o cheiro do danado. Isso sem falar nos
dias e dias que fica embarcado, doutor, é quando atende escala pra trabalha, entende? Alias,
doutor, essa escala é um negócio sério. Ele responde a ela pela manhã, pela tarde, pela noite...
Nunca vi um negócio desse. Às vezes eu falo, falo e ele não me responde nada. Mas a essa tal
de escala...
Teve um dia, doutor, quer dizer, uma madrugada, ele tava sonhando e falou várias vezes o nome
de uma certa Joana Darc. Fiquei morrendo de raiva. Então eu disse comigo mesma:
- - Eu ainda pego essa Joana. Vou ensinar a ela a não se meter com o marido dos outros.
Depois eu vim saber, doutor, que Joana Darc, é o nome de um navio. Que vergonha passei É
tanta coisa, doutor...
Olha, o João não fez nenhum curso de língua estrangeira. Mas ele sabe até falar inglês, doutor,
acredita? Um dia ele chegou em casa, me abraçou, me beijou e me disse “ I LOVE YOU”.
Ultimamente, doutor, ele anda muito contente. É que chegou lá no porto uma turma de novos
estivadores. O João os chama de “BAGRINHOS”. É bagrinhos pra lá, bagrinhos pra cá. Ele
falou que vai ensinar a eles tudo que aprendeu. Porque agora eles não sabem nada. Mas ele
lembra de que quando começou, também nada sabia. Disse que tem até duas bagrinhas. Eu acho
bom. Nós mulheres, estamos cada vez mais mostrando que não servimos apenas para lavar,
passar, cozinhar. Qualquer dia desses, a gente vai estar é no palácio do planalto. Nos aguardem·
Não estou me queixando do porto não, viu doutor? Dou até graças a Deus. Todos os dias eu oro
pelos estivadores. Peço a Deus e São Nicodemus que proteja o meu João e a todos os portuários
para que nada de mau lhes aconteça. Para que eles sempre voltem para casa, voltem pra gente.
Sabe, doutor? O porto faz João feliz, nossa família feliz. Somos desapertados. Temos nossa
casa, nosso carro. Nossos filhos estão formados e seguiram seus caminhos. Menos o Portinho.
Ele quis seguir o caminho do pai e do avô. Quando junta os dois pra conversar imagine qual é o
assunto, doutor? Isso mesmo As visitas até vão embora mais cedo. Me desculpe estar chorando
assim. Mas já que eu estou aqui, o senhor também pode me dar uns conselhos. É que eu também
acabei gostando do danado do porto, doutor...
FRANCISCO PIEDADE
17
HISTÓRIA DE ESTIVADOR
O Jogo
Um dia desses, convidei Franfran para jogar bola, junto com ele apareceram, Pé de
coentro, Pé de chumbo, Peito de Pombo, Paulo Detran, Corujinha, Corta Madeira,
Cabelinho, Zé Mecânico, Sereia, Ratinho, Manchinha, Homem Fera, Bigu, Zé Negão,
Cabeça de Cágado, Cabeça de Repolho e Jorge Crente.
Os dois times eram da própria Estiva, o outro time era formado por: Bolinha, Olho de
Vidro, Kaiser Book, Bigode, Enterro, Quatrocentos, Kikito, Bobo, Kebinho, Testa,
Tabaréu, Timbalada, Perninha, Tubarão, Seu Boneco, Moqueca de Osso, Seu Creisson,
Bandeira Russa, que trouxe o seu filho Bandeirinha como torcedor.
Falando em torcida, as arquibancadas estavam lotadas com: Pé de Revólver, Pescoço,
Mulher Aranha, Boca de Mero, Boca Nervosa, Gago de Ilhéus, Dedéo, Cabo Ronaldo,
Touro China, Touro do Sertão, Homem Cem, Mike Tison, Boca de Bagre, Picolé,
Alvinho, Dedo Elétrico, Miragaia, Atum, Peixe Frito, Enfermeiro, Cacau do Amor,
Cabeção, Bilu Tetéia, Neném, Espanta Boiada, Ninguém Diz, Macaco, Lambão, Pepeta,
Dorme Sujo, Alarme Falso, Grilo, Regi Pelanca, Barba de Arame, Dentinho, Marrom,
Matador, Tornado, Belas Coxas, Urso, Da Bala, Burro Inchado, Jacaré, Pingüim,
Periquito, Arara, Caga Cebo, Seis Milhões de Dólares, Urubu, Platinado, Hélio Grande,
To Loco, Biro-Biro, Zoinho, Boca de Cachorro, Rabo Fino, Cachaça Mansa, Do Refresco,
Maluco, Rasta, Dez Mil, Cuba, Zé Pretinho, Incendiário, Professor, Martelinho, Seu
Altão, Dedinho, Ligeirinho, Corredor, Camburão, Maragogipe, Pai de Santo, Valentão,
Ouvidinho, Engole Cobra, Besouro, Cara de Gato, Clarea, Bacana, Alimba, Vanusa, Tiro
no Dedo, Milton Âmbar, Boxel, Maré e Merengue.
O Juiz da partida era Lobisomem e os dois bandeirinhas eram Juju e Jóia Falsa que
deram início ao jogo. A primeira falta foi cometida por um torcedor que saiu da
arquibancada, mas até hoje o juiz não sabe de que time ele era. Aconteceu no jogo dois
pênaltis, um para cada lado, o jogador Sereia deu um peixinho, passando a bola para Pé de
Coentro que perdeu a bola para enterro, que passou para Perninha que voltou para o
goleiro Bolinha, que deu um chute alcançando Testa, que deixa bola para Olho de Vidro,
Seu Boneco gritou: Passa a bola, passa a bola para mim e foi o que aconteceu, passaram,
mas ele perdeu a bola para Peito de Pombo, que logo logo entregou a Corujinha, que deu
um chute para alcançar Paulo Detran, que fez tabelinha com Manchinha e Bigú, mas Seu
Creisson estava esperto e logo tomou a bola, passando imediatamente para Kikito, que fez
um gol contra, todos ficaram irritados inclusive o meio campista Kebinho, mas tudo era
festa e se conformaram com o acontecido, reiniciando o jogo com um pontapé de Bigode
para o Seu Boneco, que não chegou ao meio de campo, foi interceptado por Pé de
Chumbo, que passou a bola para Corta Madeira, que entregou a Ratinho, que passou para
Cabeça de Repolho, que conseguiu fazer um gol contra. O jogo terminou empatado em
2 x 2, chamamos o Atum, Miragaia, Tubarão, Peixe Frito e Kaiser Book para festejar o
empate; foi bacana, até o Louro José apareceu, e como as crianças não podiam ficar de
fora, chamamos também: O Picolé, o Mulher Aranha para animar a criançada dançando
junto com Timbalada, Salgueiro e Portela. Os Sungas deram um Show.
Toinho Canário
Funcionários e amigos do SETEMS em uma Ação Social distribuindo sopa e agasalhos nos
abrigos de Salvador.
Galeria de Fotos
Margarida, Cláudio e Deise – Funcionários do Sindicato
Setor Jurídico - SETEMS
Dr. Ildefonso Benedito de Brito
André Luis Santos da Silva (Dino)
1º Barbearia instalada no SETEMS
Aldemar P. Moura, João Mário Alves, Antônio Correia e João Carlos
1 - F I L H O S * D E * G H A N D Y
2 - A B E L A R D O
3 - S Ã O * N I C O D E M U S
4 - O P C I O N A L
5 - C A N S A Ç O
6- S A P A T A
7 - O C E A N I A
8 - A N T O N I O * B O T A F O G O
9 - G R A N D E * P O R T E
10 - V A R Ã O
11 - V E R A
12 - F A I S Ã O
13 - P A P E L A R I A
14 - M E R I T Í S S I M O
15 - A L F A N D E G A
16 - T Í T U L O * D E * E L E I T O R
17 - P O R T E I N E R
18 - O P E R A D O R * P O R T U Á R I O
19 - A L B E R T O * S C H M I D T
20 - G I L B E R T O * M O U R A * C O S T A
21 - D E M I R * L O U R E N Ç O
22 - B I L L * C A D Y
23 - R I C H A R D
24 - F E R N A N D O
25 - D U L C E * C O R S E T T I
26 - A N T O N I O * B R I T O
27 - T O I N H O * C A N Á R I O
28 - A L V E S
29 - I N T E R S I N D I C A L
30 - C A P
31 - A L C I R
32 - G E R A L D O * S I M Õ E S
33 - I T A M A R * T R I N D A D E
PASSATEMPO
DESAFIO SETEMS RESPOSTAS
19
SÓ PRA RECORDAR
1999
1º SIPATP, realizado em 1999, com presença de Trabalhadores, Engenheiros
e Técnicos de Segurança no salão da Codeba.
2000/2003
DIRETORIA EFETIVA
JOAQUIM PIMENTEL LEAL
ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA
CARLOS ALFREDO HUPSEL SILVA
SUPLENTES
ATANAGILDO EVARISTO BONFIM
JOÃO MÁRIO ALVES
ADILTON PAULO DOS REIS
CONSELHO FISCAL
IVAN PEDRO BISPO DOS SANTOS
JOSÉ CARLOS BRITO DOS SANTOS
CLAUDINO OLIVEIRA
SUPLENTES
MANOEL NICANOR DAS VIRGENS
HIPÓLITO BRITO DOS SANTOS
ROSALVO CIRILO COSTA
DELEGADOS REPRESENTANTES
JOAQUIM PIMENTEL LEAL
PAULO HENRIQUE DOS SANTOS LIMA
SUPLENTES
RAIMUNDO CONCEIÇÃO ALMEIDA
ISRAEL DOS SANTOS
2003/2006
DIRETORIA EFETIVA
ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA
JOAQUIM PIMENTEL LEAL
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA SANTOS
SUPLENTES
ALDEMAR PEREIRA DE MOURA
JOÃO MÁRIO ALVES
ITABAJARA AUGUSTO SANTIAGO
CONSELHO FISCAL
CLAUDINO OLIVEIRA
REINALDO SALGUEIRO DOS SANTOS
FRANCISCO DE ASSIS COSTA FRAGA
SUPLENTES
GILMAR ARAÚJO NEPONUCENO
MARIVALDO SANTANA GUEDES
ADILTON PAULO DOS REIS
DELEGADOS REPRESENTANTES
ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA
ANTÔNIO ALVES DOS SANTOS
SUPLENTES
OLIVAL PINTO SOARES
HÉLIO DÓREA DE SANTANA FILHO
A Revista agradece e ressalta o importante papel que desempenharam as funcionárias do
Sindicato dos Estivadores Adriana Roque dos Anjos, Cristiane Quirino Alves e Deise
Carinne (foto), pois com seu talento, dedicação e empenho contribuíram de forma valorosa
para que este projeto se tornasse realidade . 18
Antônio Correia, Adriana Roque, Cristiane Quirino e Deise Carinne
GALERIA DOS ESTIVADORES
Uma homenagem aos veteranos da Estiva
Em pé
José Santana Santos ( Paulinho)
Osvaldo Cláudio Braga (Belas Coxas)
Lázaro Florêncio dos Santos ( Garrafa)
Alcides Ribeiro dos Santos
Vivaldo Gomes da Costa (Siri)
Anativaldo Ferreira Santos (Natinho)
Jaime da Silva Júnior (Jaime Júnior)
Hipólito Brito dos Santos (Carangugi)
Sentados
Florisvaldo Souza Pereira (Flor)
Florisvaldo Evangelista França (Dudu Grande)
Argemiro Ribeiro de Moura Filho (Laginho)
Walme Marinho de Souza (Marinho)
Jaime Silva Maciel (Presidente na época)
Carmelita Santos
Atamazio Miguel dos Santos ( Tatá)
Antônio Ailton Querino
Zaqueu Jonas da Silva Filho (Zaquezinho)