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ARTIGO

O Nosso País Desgovernado*José Antonio Puppio

Vivemos em um país sor-tudo, sem intempéries da natureza como vulcões, climas gelados, tsunamis, entre outros fenômenos. Somos campeões em pro-dução agrícola, temos, hoje, 95% de todo nos-so território aproveitáveis para a agricultura e so-mente isso bastaria para sermos potência mundial.

O povo jamais deixou de pagar seus impostos, os mais altos do planeta, mas segue sem receber os servi-ços obrigatórios do gover-no. E mesmo com todas es-sas vantagens econômicas, os políticos incompetentes conseguiram arranjar uma crise de empobrecimento de toda a população. Em pouco mais de 15 anos o país foi derrotado por uma

quadrilha política que não existe em nenhum outro lugar do universo, mas que sobrevive aqui no Brasil.

Somos o único país do mun-do onde o sindicato recebe bilhões do governo e não precisa prestar contas do dinheiro recebido. Nossa democracia virou república sindicalista onde uma qua-drilha bem formada leva tudo o que o povo produz e o povo continua pobre, sem educação e sem saúde.

Não temos empresários bem-sucedidos, mas te-mos aos montes políticos milionários, que não tra-balham, mas recebem for-tunas inclusive para abas-tecer todos os parentes.

Somos o 5º país mais po-bre do mundo com mais de 13 milhões de desempre-gados e 60% das empresas

inadimplentes, mas cada político tem, minimamen-te, 32 assessores ganhan-do fortunas. O senado e a câmara viraram herança para os filhos e netos dos políticos incompetentes em administração pública.

Mas o que acontece de pior é que ninguém tem coragem de colocar na ca-deia os administradores das mega senas, que na realidade são lavagem de dinheiro público desvia-do, bem como outros tan-tos acusados que seguem livres enquanto espera-mos por uma justiça que está longe de acontecer.

*José Antonio Puppio é engenheiro, empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.

DISTINÇÃO PR e SC

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Mollificio Lombardo: 85 anos produzindo molas perfeitas para infinitas aplicações

Há 85 anos, sendo completados neste ano de 2017 (foi fundado em 1932), o Mollificio Lombardo, com sede em Milão, na Itália, é uma empresa de renome interna-cional que produz molas para quase todas as atividades humanas, englobando indústrias automotivas, de ele-vadores, metalúrgica, linha branca, etc. A empresa tem como lema “O movimento é o futuro de cada cidade”. Através do fornecimento a empresa Brembo, suas peças estão presentes, por exemplo, na Fórmula 1.

Com experiência comprovada há 85 anos na fabri-cação de molas e com tecnologia inovadora no mer-cado europeu, o Mollificio Lombardo, acreditando nas potencialidades do Brasil, se instalou em Apucarana em outubro de 2016 para atender e produzir molas de alta qualidade aos clientes brasileiros.

Na Cidade Alta, importante entroncamento rodo ferroviário do sul brasileiro, está implantada a unidade brasileira do Mollificio, o Mollificio Lombardo do Brasil. Dirigido pelo jovem Mateus Henrique Tonin, está ins-talado em área com 1.600 m2 na Av. Governador Ro-berto da Silveira 2173, Barra Funda, Parque Industrial Zona Oeste. Mateus informa que “começamos aqui do zero e a produção é crescente, hoje próximo de 3 mi-lhões de peças por mês”. A expectativa é dobrar a pro-dução já em 2018, assim como planeja-se a constru-ção de moderna sede própria no município. No início, conforme o diretor, houve dificuldade na obtenção de

mão de obra, que tem de ser especializada. Técnicos vieram da matriz, na Itália, para a formação dos cola-boradores. Com orgulho, Mateus diz que “hoje talvez tenhamos operários melhores que os da Itália”.

São produzidas em Apucarana molas de tração, de torção, dupla torção, compressão e especiais. Servem para inúmeros segmentos da atividade, estando pre-sentes na indústria automobilística, em cortadores de grama, elevadores, setor metal mecânico, camas elás-ticas, linha branca, motociclismo. Matérias primas uti-lizadas: aços de carbono, aços inoxidáveis, aços reves-tidos, ligas de aço CrSi-CRVA, aço, cobre e suas ligas.

História, QualidadeMollificio Lombardo foi fundado em 08 de março

de 1932 no centro histórico de Milão pelo Comendador Emilio Longoni. A produção especificamente artesanal era realizada numa pequena oficina equipada com as primeiras máquinas automáticas daquele tempo.

Por causa dos eventos de guerra, Mollificio se transferiu de Milão para Carvico (BG) em um antigo moinho descoberto pela Força Aérea Italiana, onde, em colaboração com os trabalhadores locais e alguns técnicos transferidos de Milão, ampliou a gama e au-mentou a capacidade de produção. Com a reconstru-ção pós-guerra da indústria italiana, a fim de alcançar níveis de produção de alta qualidade, decidiu-se pela construção de uma nova fábrica em 1960. Com o ad-vento da terceira geração, o objetivo continua sempre o de investir em tecnologia e serviços para atender as

MOLLIFICIO

unidade brasileira, instalada em Apucarana, apresenta aumento constante de produção e já pode dobrá-la a partir do próximo ano

As muitas molas MolleUnidade apucaranense

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COPEL

necessidades dos clientes mais exigentes com aten-ção especial aos recursos humanos que representam a continuidade para o futuro.

Já a Qualidade é uma característica desde a data de fundação: a partir de 1996 é garantida pelo SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade) de acordo com a ISO 9001. A partir de maio de 2008, foi alcançada tam-bém a ISO TS 16949 para a indústria automotiva. Num futuro próximo, é previsto o certificado em conformi-dade com a norma ISO 14000.

O conceito de qualidade é aplicado para:

A FABRICAÇÃO, para a garantia da conformida-de dos grandes, médios e pequenos lotes, através da aplicação de um processo de controle monitorado que permite a rastreabilidade e a duplicação.

O SERVIÇO COMERCIAL, com uma análise cuida-dosa e detalhada que vai do orçamento para executar a ordem, através dos conceitos de flexibilidade e res-posta rápida.

O SERVIÇO DE FORNECIMENTO, o compromisso com a pesquisa e a compra de materiais e componen-tes de fornecedores de confiança e certificados.

Na inauguraçãoA fita inaugural da unidade apucaranense, ocorrida

em outurbro de 2016 – há quase um ano - foi descer-rada pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto, e pelos só-cio-proprietários da empresa, Emilio Longoni e Matteo Vicari, que vieram da Itália para a inauguração. Também esteve presente Agostino Braschi, administrador da planta italiana que fica em Bérgamo, próximo a Milão. Na ocasião, o prefeito declarou que “quero parabenizar a empresa, que acreditou na cidade e trouxe para Apu-carana tecnologia diferenciada. Os produtos da Mollifi-cio Lombardo do Brasil entram em diversos nichos de mercado, não é apenas a mola automotiva mas também vários outros produtos, desde canetas esferográficas até

componentes para elevadores”. E destacou ainda: “Es-tamos falando de uma empresa que pode gerar bons empregos, conquistar novos mercados e alavancar o nome de Apucarana”, frisa Beto Preto.

Emilio Longoni, com ajuda de uma tradutora, falou em nome da empresa. Antes de decidir pela implanta-ção da planta em Apucarana, ele analisou outros paí-ses, como a China, Índia e Vietnã. “Mas eu tive a intui-ção de que Apucarana era o lugar ideal, especialmente porque não havia empresas produtoras de molas nesta região do Brasil. As que existem estão situadas na re-gião de São Paulo e por isso aqui há um grande poten-cial de crescimento”, argumenta Longoni. O sócio-pro-prietário da Mollificio Lombardo afirmou que, assim que houver um reaquecimento da economia brasileira, a empresa pretende ampliar os investimentos na plan-ta de Apucarana. “A intenção é importar novos ma-quinários, aumentar o número de funcionários e cres-cer paulatinamente, sem pressa, para que a expansão ocorra de maneira sólida”, ressaltou Longoni.

A matriz, na Itália

Na inauguração, em Apucarana

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A CIDADE DO LEITE

Turismo, conhecimentos, negócios: tudo isso na Cidade do Leite

Grande atração turística, mas, especialmente, geradora de conhecimentos e negócios relaciona-dos ao leite, a Cidade do Leite, em Castrolanda, município de Castro, vive dias de intensa movi-mentação durante as exposições que ali são se-diadas. Todos os anos, por exemplo, é realizada a Agroleite, sempre em agosto e neste ano de 2017 realizou-se a 17ª. edição, de 15 a 19. Aconteceram recordes de público e volume de negócios.

O Diretor Presidente da Cooperativa Castro-landa, Frans Borg, demonstra satisfação com os resultados do evento considerado a vitrine do lei-te na maior bacia leiteira do Brasil. “É muito bom perceber que o Agroleite cresce com foco em seu principal propósito que é gerar conhecimento e negócios. Os visitantes, não só da região, mas de todo o Brasil, vem para o evento em busca de in-formação, crescimento e meios para melhorar seu rebanho, aumentar sua produtividade e tornar o seu negócio mais rentável. Podemos perceber isso através dos fóruns, que a cada edição reúnem um número maior de pessoas, e do número de negó-cios concretizados”, destaca.

No próximo ano o Agroleite será realizado de 14 a 18 de agosto.

A CidadeA Cidade do Leite é obra da Cooperativa Cas-

trolanda. Estão ali a Vila Holandesa, 21 sobrados de 200 m2, onde, ao longo do ano, são utiliza-dos como um centro comercial do agronegócio. Tem o bonito Portal da Cidade. A Praça Central, muito bem cuidada, tem projeto de paisagismo de autoria de Dorothi de Geus Bouwman, enge-nheira agrônoma e especialista em Paisagismo. Já o Pavilhão do Leite é destinado aos animais da Pista de Julgamento do Agroleite. O local tem in-fraestrutura de divisórias/argolas para abrigo de 700 animais . O espaço tem 7.000m² e permanen-temente pode ser locado para a população para sediar eventos de grande porte como exposições de máquinas, carros, caminhões, e encontros de

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RUDEGON

outras finalidades. A construção foi finalizada em 2014 para sediar a 47ª Expohol (Exposição Nacio-nal da Raça Holandesa e a 33ª Exposição Nacional da Raça Jersey). A inauguração foi realizada du-rante a abertura oficial do Agroleite 2014.

Castro, maior produtor

de leite do Brasil

O município de Castro amplia, anualmente, sua liderança nacio-nal na produção leiteira. Segundo o ranking da produção nacional de leite, por estado, divulgado pelo IBGE, a ‘Capital do Leite’ tem uma produção anual de 250 milhões de litros. A segunda colocada é a mineira Piracanjuba, com 154 mi-lhões litros. Patos de Minas produ-ziu 149,6 milhões de litros.

Outro grande destaque nacional no setor é o município de Caram-beí, vizinho de Castro, com uma produção de 140 milhões de litros.

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CONGRESSO TERMAL

O Estado do Paraná sediará no ano que vem, em Foz do Iguaçu, a Feira Internacional de Tu-rismo Termal, Saúde e Bem-Estar, a Termatalia 2018. A vice-governadora Cida Borghetti parti-cipou do ato oficial de entrega da sede da Feira para Foz do Iguaçu, no dia 22 de setembro, em Ourense, comunidade autônoma da Galícia, na Espanha.

“A Termatalia vai estabelecer novas opções turísticas no Paraná e no Brasil, estimulando a economia e criando oportunidades de negó-cios que podem gerar mais empregos e renda”, afirmou a vice-governadora, que foi uma das principais defensoras da candidatura de Foz. No fim de 2015, ela recebeu no Palácio Iguaçu o governador de Ourense, Manuel Baltar, para tratar do assunto.

A cerimônia de passagem da sede ocorreu dentro da programação da Termatalia 2017 e contou com a participação do diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Luiz Fernando Leone Vianna; do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e do secretário municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, Gilmar Piolla.

O evento é considerado o mais importan-

Paraná sediará maior eventode turismo termal do mundo

te do setor no mundo e deve reunir no Para-ná mais de três mil profissionais de turismo de cerca de 40 países. A Organização Mundial do Turismo aponta que o segmento de turismo de saúde e bem-estar deve crescer 9% nos próxi-mos cinco anos, o dobro do turismo conven-cional.

“Sediar este evento é uma conquista para o nosso Estado, que colocará o Paraná e Foz do Iguaçu - que hoje é o segundo destino interna-cional do Brasil - no mapa mundial do turismo termal. Estaremos preparados para receber os representantes de mais de 40 países com a ca-lorosa cordialidade brasileira”, disse Cida Bor-ghetti.

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DUAS EM UMA

O lançamento da Rede Nacional de Pro-dutividade e Inovação (Renapi) de Londrina será no dia 19 de outubro. A decisão foi to-mada em reunião do presidente da Agên-cia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira, com o prefeito de Lon-drina, Marcelo Belinati, e o deputado federal Alex Canziani (PTB- PR), em Brasília.

A Renapi de Londrina será a quarta a ser instalada e seu foco estará voltado para tec-nologia da informação e saúde, com cons-trução de um complexo industrial do setor, com hospitais e laboratórios inteligentes.

Esta é uma iniciativa da ABDI para apoiar estados, municípios e aglomerações produ-tivas em ações voltadas ao desenvolvimento da indústria local. Recife, em Pernambuco, e Cacoal, em Rondônia, já contam com nú-cleos instalados e trabalham nos planos de trabalho de setores específicos, apontados pelos parceiros locais como prioritários.

ABDI: complexo industrial de saúde para Londrina

Assim como Sorriso, no Mato Grosso, que teve uma unidade lan-çada, com foco na agregação de valor das cadeias agroindustriais, visando ao fortalecimento da competitividade do setor na região.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) foi criada pelo governo fe-deral em 2004 com o objetivo de promover a execução da política industrial, em conso-nância com as políticas de ciência, tecnologia, inovação e de comércio exterior (Lei 11.080).

Ligada ao Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), atua como elo entre o setor público e pri-vado, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País por meio de ações que ampliem a competitividade da indústria.

Centro de memória ferroviária é inaugurado na Lapa

Foi inaugurado na Lapa no dia 22 de setembro o Centro de Memória Ferroviá-ria, cuja sede está localizada na “Estação nova” (65 anos), ocupando um prédio re-cuperado pelo Exército Brasileiro em par-ceria com o município.

Segundo o Diretor de Turismo Marcio Assad, “este é um importante passo para a concretização do sonho da retomada do turismo férreo, e com ele em todo Paraná uma vez que inúmeros municípios da região metropolitana bem como do norte e noro-este do estado estão desenvolvendo proje-

tos nesse sentido e tem a Lapa como um modelo a ser seguido”.

Muitas famílias de ex ferroviários vem procurando o Departamento de Turismo para dis-ponibilizar peças de acervos pessoais, fotografias, documen-tos e até mesmo peças resgatadas da antiga Rede Viação Paraná-Santa Catarina.

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BRF EM LONDRINA

BRF vai se instalar em Londrina

No dia 14 de setembro, o prefeito de Londri-na, Marcelo Belinati, assinou a escritura de doação do terreno para a instalação da empresa BRF, de-tentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy. Com a formalização documental, o conglomerado poderá iniciar a construção de seu novo centro de distri-buição no Paraná, onde serão investidos R$ 80 mi-lhões. A intenção é que o centro esteja funcionando até o último trimestre de 2018.

O local movimentará mais de 15 mil toneladas de produtos por mês. A empresa deve gerar cerca de 350 empregos diretos e mais de 250 indiretos em Londrina, totalizando inicialmente 600 postos de trabalho, o que deve aumentar ao longo de 2019. Segundo o prefeito, para que fosse possível assinar a documentação, foram implementados processos de desburocratização da administração pública e realizadas diversas reuniões, ao longo deste ano, com os empresários da BRF.

“Hoje é um momento histórico para Londrina, com a vinda de uma grande empresa que vai gerar 600 empregos diretos e indiretos. Quando uma instituição dessas vem para a cidade, outras agregadas acabam vindo e chamam a atenção de diversas empresas. O que temos é que criar as condições para que mais empresas venham à nossa cidade, com infraestrutura, legislação moderna, criativa, inovadora e é isso que es-tamos criando”, explicou o prefeito.

O novo centro de distribuição vai operar direta-mente com os clientes, especialmente os paranaenses, recebendo os produtos das sete fábricas do Paraná e de outras do Brasil e distribuirá as mercadorias para os centros da BRF nos demais estados. De acordo com a gerente de Relações Institucionais, Ana Carolina Costa Carregaro, antes de se instalar em Londrina, a BRF fez um estudo de revisão e ampliação de sua malha logís-tica, dada a necessidade de ampliação da capacidade de distribuição e melhora de seus serviços. Para isso, levou em consideração dados como a disponibilidade de mão de obra, de instituições de ensino e logística.

“Londrina se mostrou um grande polo logístico e estratégico dada sua posição e considerando que te-mos um volume representativo de fábricas no Estado do Paraná. Só no Paraná tem sete fábricas de produto alimentício e frigoríficos, temos um volume considerá-

vel para a distribuição na região do estado do Paraná, oeste de São Paulo e no sul do Mato Grosso do Sul. Outro ponto que favoreceu muito o município foi a capacidade de possível contratação de mão de obra local, com várias universidades e centros de ensino que podem contribuir com essa parte de capacitação e qualificação da mão de obra”, explicou Ana Carolina.

Como atrativo para a instalação da empresa na cidade, a Prefeitura de Londrina doou um terreno de mais de 150 mil metros quadrados, pertencente ao Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). O espaço fica na Saul Elkind, próximo à empresa Wittur, zona norte da cidade. A Lei Municipal n° 12.477/2016 autorizou a doação. Neste espaço, a BRF inicialmente construirá 22 mil metros quadrados térreos e 551,62 metros quadrados em um pavimento único.

A expectativa é que as obras levem 12 meses para serem finalizadas, pois, espera-se colocar o espaço em funcionamento em outubro de 2018. A empresa tam-bém é responsável pela construção das vias marginais e pela pavimentação da via em frente a sua sede.

Além da doação do terreno, a Prefeitura já fez obras de infraestrutura do sistema viário como na ex-tensão da Avenida Saul Elkind no sentido a Cambé e Ibiporã, na conexão da mesma Avenida com o Pool de Combustíveis e também na duplicação da Avenida An-gelina Ricci Vezozzo. Elas foram necessárias, porque a empresa movimentará, diariamente, 80 carretas e ou-tros 70 veículos leves no transporte de produtos para o Paraná, Oeste Paulista e Sul do Mato Grosso do Sul.

Empresa detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy se instalará em Londrina e deve gerar cerca de 600 empregos diretos e indiretos

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Terminal de Contêineres de Paranaguá sob o comando da China Merchants Port

3 EM UMA

A China Merchants Port Holdings Company Limited (“CMPort”), a Advent International (“Advent”) e os acionistas fundadores da TCP Participações (“TCP”), anunciaram no dia 4 de setembro a assinatura de um contrato vinculante pelo qual a CMPort comprará 90% da TCP – empresa que opera o Terminal de Contêineres de Paranaguá (um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul) e a empresa de serviços logísticos TCP Log – por aproximadamente R$ 2,9 bilhões (US$ 925 milhões). Pelo acordo, a CMPort comprará 50% das ações da TCP que pertencem à Advent International e 40% das ações da empresa que pertencem aos acionistas fundadores da TCP – Galigrain S.A. (“Galigrain”), Grup Maritim TCB S.L. (“TCB”), Pattac Empreendimentos e Participações S.A. (“Pattac”), Soifer Participações Societárias S.A. (“Soifer”) e TUC Participações Portuárias S.A. (“TUC”). Advent, Galigrain e TCB venderão a totalidade de suas ações, enquanto Pattac, Soifer e TUC manterão, juntas, 10% do capital da empresa.

A transação envolvendo a TCP – empresa avaliada em aproximadamente R$ 3,2 bilhões (US$ 1 bilhão), é uma das maiores já realizadas no setor de terminais de con-têineres na América Latina e o primeiro investimento da CMPort na região. A conclusão da operação, prevista para acontecer até o fim de 2017, está sujeita a condições pre-cedentes usuais para esse tipo de negócio, incluindo a aprovação regulatória e por parte do Conselho Adminis-trativo de Defesa Econômica (CADE).

A CMPort é uma das maiores operadoras globais de ter-minais de contêineres, com movimentação total de mais de 95 milhões de TEUs em 2016. Na China, a empresa possui opera-ções em Hong Kong, Shenzhen, Shanghai, Ningbo, Qingdao, Dailian, Tianjin, Zhanjiang e Xiamen Bay, entre outras. A em-presa detém, ainda, terminais de contêineres em países como Estados Unidos, Sri Lanka, Nigéria, Djibouti, Togo e Turquia, bem como em diversos países na Ásia e na Europa.

Plaza Ecoresort Capivari terá mais 110 apartamentosQuem chega na portaria do Ecoresort Capivari, junto a

represa do Capivari, inserido na Mata Atlântica, em Campi-na Grande do Sul (próximo do grande viaduto na BR-101), pode apreciar um vídeo que mostra como vai ficar o hotel proximamente. O projeto, avaliado em R$ 120 milhões, deve acrescentar mais 110 apartamentos ao local. Atualmente, são 99 acomodações.

O resort, integrado a rede Plaza de Hotéis, tem infraes-trutura completa de lazer.

São diversas opções de entretenimento a cerca de 40 mi-nutos de Curitiba, em área de 25 mil metros quadrado de puro contato com a natureza. O local é, realmen te, perfeito para as férias em família com muita tranquilidade e confor-

to. O convite é tentador, para curtir a piscina inter-na e as hidromassagens com água aquecida, a piscina externa com To-boágua, a Minifazenda, o Rancho do Peão e ainda as diversões com cavalga-das, pedalinho, quadriciclos, trilhas ecológicas e muito mais!

A 65 km do Aeroporto Internacional Afonso Pena e a 55 km do Centro de Curitiba, o Plaza Ecoresort Capivari conta com salões, restaurante e áreas externas tornando-se ideal para a realização de eventos empresariais.

Empresas pagam multa de até 30% na conta de energia e nem sabem! Muita gente paga a energia elétrica sem analisar a dis-

criminação da fatura vinda da concessionária. É aí que sem perceber, muitos empresários arcam com uma multa bem comum que onera em até 30% a conta no final de cada mês.

O especialista em eficiência energética Paulo César dos Santos explica que o boleto não discrimina a penalidade como multa e sim traz a informação de “Energia Reativa Exce-dente”, que confunde o consumidor e o distancia de soluções que reduzem o valor da conta de 5 a 30%. Em um cálculo simples: se a conta de energia for de R$30 mil, a multa pode representar R$9 mil, ou R$108 mil ao final de um ano. “Dos casos que temos acesso, 80% desconhecem a multa e não sabem como devem proceder para eliminá-la”, conta.

A multa intitulada Energia Reativa Excedente é a penali-dade dada pelas concessionárias às empresas que possuem um baixo fator de potência, reflexo do mau aproveitamento da energia elétrica.

O fator de potência (normalmente expresso em porcen-tagem) é a relação entre as três potências existentes: reativa,

aparente e a ativa. O que acontece é que enquanto a potência ativa é consumida para a realização de um trabalho, a potên-cia reativa, que não produz trabalho, mas é essencial para o funcionamento de máquinas elétricas como motores de in-dução, circula entre um equipamento e a fonte de alimen-tação, ocupando um espaço no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa. Um alto fator de potência indica eficiência do uso da energia (energia ativa e reativa estão em conformidade) e um fator de potência abai-xo de 92% indica baixa eficiência energética (há desperdício de energia).

Segundo Fábio Amaral, diretor da Engerey Painéis Elé-tricos, todos os empreendimentos ligados em média ou alta tensão, ou seja, de lojas a grandes industriais que não estejam utilizando de modo eficiente a energia podem corrigir o fator de potência de sua instalação elétrica. Para isso basta realizar um estudo que inclui medições em campo da real necessida-de capacitiva da empresa. A partir dai é necessário dimensio-nar corretamente cada equipamento utilizado pela empresa ou instalar um Bancos de Capacitores no sistema elétrico do empreendimento.

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Paranaguá ganha novo Mercado de Peixe,Estação Náutica e obras de urbanização

Uma das principais obras previstas no contrato de obras e melho-rias no entorno do Aquário de Paranaguá, as frentes de trabalho que operam na construção do novo mercado de peixe avançaram em mais uma importante etapa neste mês de agosto. De acordo com a equipe de engenharia da Paraná Edificações, responsável pela fiscalização e acompanhamento da obra, foram concluídas as construções dos pila-res, vigas e das lajes da estrutura.

Com investimentos de R$ 9 milhões do Governo do Paraná, via-bilizados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), as obras no entor-no do aquário prevêm uma série de melhorias na infraestrutura de apoio e também de acesso ao local. “Precisamos oferecer melhores condições para a comunidade local e os comerciantes da região. As obras no mercado de peixe vão proporcionar espaços mais adequa-dos para manipulação e comercialização dos pescados, promovendo integração com o comércio existente no Mercado Municipal”, destaca o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Nas próximas semanas os serviços estarão concentrados na im-permeabilização das lajes e a instalação da infraestrutura elétrica, sen-do executada a escavação para passagem da tubulação.

Estação náuticaO projeto contempla também a execução da Estação Náutica

onde funciona atualmente o Mercado de Ostras. Será feita a reforma completa da edificação, que irá contar com a instalação de lancho-nete, guichê de venda de passagens, sanitários, sala de espera para o embarque, além de espaço para informações turísticas. Já o mercado de ostras será inserido junto ao novo mercado de peixe.

“É um conjunto de obras significativo e que deve contribuir para o turismo na região. No momento, os principais trabalhos estão con-centrados no mercado e nas melhorias de acesso do aquário”, explica o diretor-geral da Paraná Edificações, Roberto Marangon.

MERCADO DO PEIXE

AcessosO projeto prevê também a revitalização das áreas do estaciona-

mento, calçadas, jardim e da Praça 29 de Julho. A iluminação do aquá-rio será modernizada e todo o calçamento será substituído por paver (blocos de concreto), com rampas de acesso para pessoas com difi-culdades de locomoção. A previsão é que todos os serviços previstos sejam concluídos no primeiro semestre de 2019.

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PORTO , TOMBADORES

Com investimentos de R$ 22,2 milhões, o Porto de Paranaguá passa a dispor dos primeiros tombadores em silos públicos no Brasil – e os primeiros com 30 metros. O di-nheiro foi para a instalação de dois tomba-dores e uma nova moega, espécie de funil utilizado para o escoamento de grãos. Com a novidade, o descarregamento de grãos de caminhões fica mais rápido, pois o processo dos tombadores é automatizado, portando, quando o caminhão chega para ser descar-regado, abre-se uma porta e o veículo fica empinado para a queda da carga. Os novos equipamentos devem aumentar em qua-se 100% o fluxo de caminhões por dia no descarregamento do porto. “São dois tom-badores zero quilômetro que vão trazer um ganho de descargas em quase 400 veículos por dia”, estima o diretor-presidente da Ad-ministração dos Portos de Paranaguá e An-tonina, Luiz Henrique Dividino. Cerca de 400

Porto recebe tombadores para descarga de caminhõesNovos equipamentos aumentam em quase 100% o fluxo de caminhões para serem descarregados

veículos pesados são descarregados por dia, e com a nova operação pode passar de 800, segundo Dividino. Outra vantagem dos tom-badores é relativa à segurança do trabalho, já que há menos riscos de acidente e me-nos “poeira levantada” durante o processo automatizado. Antes, o serviço era realizado exclusivamente por meio de duas moegas, e que continuarão em operação.

“São dois tombadores zero quilômetro que vão trazer um ganho de descargas em quase 400 caminhões por dia”, estima o di-retor-presidente da Administração dos Por-tos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. Cerca de 400 caminhões são des-

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Certificação ambiental internacional

O Porto de Paranaguá passou a inte-grar, nesta semana, o Ecoport - sistema de certificação e gestão ambiental global e internacional desenvolvido especial-mente para autoridades e terminais por-tuários. O Porto paranaense é o primeiro do Brasil a fazer parte do sistema, devido à sua evolução na área ambiental.

carregados por dia, e com a nova operação pode passar de 800, segundo Dividino. Atu-almente, menos de dez veículos são descar-regados por hora. “Agora poderemos des-carregar até 20 caminhões por hora”, afirma o presidente.

Para Marcia Pili, diretora financeira da Pili Industrial, de Erechim (RS), fabricante dos equipamentos, “tem sido positivo e gratifi-cante para a Pili receber esta repercussão positiva, uma vez que são nossos produtos que estão sendo elogiados e que estão pos-sibilitando que o porto descarregue grãos de forma mais rápida e segura, além de aumen-tar em quase 100% o fluxo de caminhões por dia no descarregamento do porto”.

Appa investe para receber embarcações cada vez maiores

Investimentos de R$ 624 milhões feitos desde 2011 pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estão atraindo mais importadores e exportadores e permi-tindo receber embarcações cada vez maiores e mais potentes. “Terminamos o primeiro se-mestre de 2017 com duas importantes mar-cas para o Porto de Paranaguá - o aumento no número de navios atracados no período, se comparado com o mesmo período do ano passado, e a passagem da maior embarcação de transporte de contêineres de toda a sua história”, diz o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Nos seis primeiros meses deste ano, 1.154 navios atracaram no local, enquanto em 2016 esse número foi de 1.125 no mesmo período. Entre os veículos de carga que passaram pelo Porto, está o navio Hyunday Loyalty, de Cin-gapura, que tem quase 340 metros de compri-mento, com capacidade para transportar até 8,6 mil contêineres de cargas variadas. Este é o maior já atracado na costa brasileira e che-gou ao Porto em 17 de abril 2017, seguindo depois para o Uruguai.

O Porto de Paranaguá é preparado para receber navios que movimentam diferentes tipos de cargas. Existem 20 berços de atra-cação e um dolphing – estrutura de concreto para atracação de navios RO-RO, usados para o transporte de veículos – em todo o cais pú-blico, que mede 4.232 metros. No Porto há berços específicos para descarga de fertili-zantes, de carros, de líquidos, de cargas ge-rais, contêineres e para o carregamento de soja, farelo, milho, açúcar, celulose e, ainda, para carregamento de contêineres, cargas ge-rais e líquidos.

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CONDOR

Aconteceu em Curitiba o 1º Simpósio de combate ao assédio moral e sexual.O evento foi promovido pelo Sindimercados e pela APRAS – Associação Paranaense de Supermercados - e contou com a participação do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR e de representantes das principais redes de supermercados da cidade e região metropolitana.

O objetivo principal do evento foi unir for-ças, junto as principais instituições ligadas ao varejo, para conscientizar lideranças sobre a importância da atenção aos reflexos do assédio moral sobre os colaboradores.

De acordo com o coordenador do Simpó-sio e advogado do Sindimercados, João Gra-ça, 95% de todas as reclamações trabalhistas registradas do setor do comercio varejista, em Curitiba, são ligadas ao assédio moral. Desse total de reclamações, cerca de 60% geram ga-nho de causa para o colaborador.

Simpósio de combate ao assédio moral e sexual

“Esse é um tema que merece a atenção e colaboração, principalmente das pessoas que ocupam cargos de liderança. Nosso intuito é instruir para prevenir. É necessário criar regras e capacitação”, afirmou Graça.

O Sistema Fecomércio Sesc Senac foi repre-sentado pelo coordenador geral do Núcleo de Comunicação e Marketing, César Luiz Gonçal-ves e pelo diretor sindical da Fecomércio PR, Alberto Samways. Colaboradores da entidade também participaram das palestras.

“Nosso intuito é trazer todo o conteúdo para dentro da instituição e procurar informar ao máximo os colaboradores sobre esse assun-to, declarou o coordenador.

O Simpósio contou com seis palestras abor-dando diferentes aspectos do assédio, desde saúde física e psíquica, até os aspectos jurídi-cos ligados ao tema.

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A idealização do simpósio surgiu com o in-tuito de prevenir o assédio moral e sexual e também fortalecer os relacionamentos entre os profissionais do setor. “Gerar este debate con-tribui para a conscientização das pessoas, além de mostrar também maneiras de lidar com situ-ações como estas e suas consequências”, afir-ma o presidente da Apras e do Sindimercados, Pedro Joanir Zonta.

Uma série de recomendações pode ser utilizada para se evitar

um assédio:- Não usar expressões depreciativas da imagem profissional do empregado no ambiente de trabalho;

- Não usar expressões preconceituosas;

- Não isolar o trabalhador;

- Não dar apelidos pejorativos;

- Não perseguir o trabalhador;

- Não punir de maneira vexatória;

- Não fazer ataques negativos ao rendi-mento profissional. Isso deve ser conversa-do;

- Não fazer fofoca do empregado ou falar pelas costas;

- Não criticar com persistência;

- Não aplicar tarefas e objetivos impossí-veis;

- Ter cuidado com os convites para sair e aceitar ouvir um não;

- Ter cuidado ao elogiar o aspecto físico das pessoas;

- Evitar piadas ou cantadas com cunhos sexuais;

- Nunca se favorecer da sua posição para obter uma vantagem sexual.

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Uninter inaugura mais 21 polos no BrasilO Centro Universitário Internacional Uninter já está pre-

sente em todos os estados, inclusive no Distrito Federal. Em constante expansão, a instituição, que e a segunda maior do país na modalidade a distância, acaba de inaugurar mais 21 polos pelo Brasil, completando quase 500 unidades de apoio presencial. Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) aprovou uma nova regulamentação para os cursos de Ensino a Distância (EaD), permitindo a criação de novos polos sem a vistoria do órgão, desde que respeitados os limites quantita-tivos e qualitativos de cada faculdade.

“Esse decreto nos deu mais força e facilitou alcançarmos nossos objetivos antes do esperado. A EaD é esperança para milhares de pessoas que querem estudar mas ainda não con-seguem pois estão longe dos grandes centros ou não pos-suem instituições que ofereçam a modalidade”, explica Al-

fredo Pires, diretor de negócios da Uninter.

Espalhados em nove estados, as novas unidades já estão em funcio-namento em São Paulo, nas cidades de Araraquara, Araçatuba, Franca, Ribeirão Preto, Mogi Mirim e Várzea Paulista; em Santa Catarina, nos mu-nicípios de Palhoça e Joinville; em Minas Gerais, chegaram a Patos de Minas, Teófilo Otoni, Conselheiro Lafaiete e Betim; em Ron-dônia, nas cidades de Ariquemes e Cacoal; no Rio de Janeiro, já tem polo na capital e em Cabo Frio; em Goiás, Anápolis; no Paraná, em Pontal do Paraná; no Rio Grande do Sul, em Santana do Livramento; e no Maranhão, na capital São Luis.

DUAS EM UMA

Porto Pontal tem novo CEOCom grande expertise na implantação, consolidação e

administração de terminais portuários em todo o mundo, o carioca Patrício Júnior assume, a partir de setembro, a pre-sidência do Porto Pontal – o mais novo e moderno terminal portuário privado da América Latina. “Embarco neste proje-to com o compromisso de auxiliar no desenvolvimento e na qualidade portuária do Paraná. Nosso objetivo é proporcio-nar mais competitividade e transformar o estado em um im-portante polo importador e exportador da região”, revela o executivo. O engenheiro civil Ricardo Bueno Salcedo também segue na direção institucional do Porto Pontal.

Formado pela Escola de Oficiais da Marinha Mercante do Rio de Janeiro em 1983 e com MBA em Logística Por-tuária pela Universidade de São Paulo, Liderança e Estraté-gia para Executivos pelo IMD, na Suiça, e Gerenciamento de Terminais pela Lloyds Maritime Academy, em Londres, Pa-trício Júnior já ocupou cargos em empresas como Sealand, Maersk Line, além de ter atuado no CTO-Ceará Terminal Operator, no Aqaba Container Terminal (Jordânia), no APM Terminals Jordânia e Panamá e no Porto Itapoá. O executivo foi também conselheiro da ABRATEC - Associação Brasilei-ra dos Terminais de Contêineres de Uso Público, da ABTP - Associação Brasileira dos Terminais Portuários, presidente e vice-presidente da ATP - Associação de Terminais Portuá-rios Privados, sendo ainda o único brasileiro que já esteve à frente de um terminal de contêineres no exterior.

Com residência fixa em Pontal do Paraná, o CEO já deu início a uma série de estudos de viabilidade para a implantação de projetos na área social em prol da população de Pontal, como campanhas de saúde e programas de capacitação profissional. “Vamos investir em gente, em educação e profissionalização a fim de garantir oportunidades para os pontalenses. Estamos mapeando as demandas e necessidades da região para então desenvolver ações que proporcionem benefícios e qualidade de vida para a comunidade”, explica Patrício Júnior.

Previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2020, o Terminal Portuário Porto Pontal irá ocupar um espaço de mais de 625 mil m², o que constituirá a maior área para armazenamento de contêineres do país. Com in-vestimento aproximado de R$1,5 bilhão, Porto Pontal será o primeiro terminal do país a operar 100% com equipamentos sobre trilhos. Situado na entrada da Baía de Paranaguá, re-gião conhecida como Ponta do Poço, o porto de Pontal fica a uma distância de 23 quilômetros do alto-mar. Sua locali-zação é privilegiada e estratégica para o Mercosul. Com cais de mil metros e três berços para atracação simultânea de navios, sua profundidade permanente é de 16 metros, mais do que o suficiente para abrigar grandes embarcações.

Grupo JCRAcionista majoritário do Porto Pontal, o Grupo JCR atua há

mais de 50 anos no Brasil investindo em infraestrutura (energia e portuária), real state e tecnologia.

Patrício Júnior, ex presidente do Porto Itapoá, é o novo CEO do terminal portuário Porto Pontal

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Elizio é o novo presidente da Adjori BrAconteceu durante a realização do 25º Congresso

da Adjori Pr – Associação de Jornais e Revistas do In-terior do Paraná – a posse da nova diretoria da Adjori Br – Associação de Jornais e Revistas do Interior do Brasil, que passa a ser presidida por Elizio Siqueira Jr, proprietário do jornal União, de Campina Grande do Sul. O mandato vai de 2017 a 2020.

O conselho da Associação Nacional dos Jornais do Interior do Brasil (Adjori Brasil) havia eleito Elízio por acla-mação, em assembléia geral ordinária, realizada no dia 30 de junho, em Florianópolis.Ele sucede Miguel Ângelo Gobbi, presidente da Adjori/SC, que ficou à frente da as-sociação por seis anos e, a partir de agora, é presidente de honra da Adjori-BR e foi homenageado no Paraná.

Estiveram presentes no evento os representantes da Adjori dos Estados do Paraná, de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e outros; o governador do Paraná, Beto Richa; o prefeito de Campina Grande do Sul, Bihl Zanetti; o vice-prefei-to, Nilson Falavinha; o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande do Sul, Sergio Cavagni

O governador do Estado do Paraná, Beto Richa, aproveitou a ocasião para parabenizar e incentivar a nova gestão, destacando a seriedade dos trabalhos da Adjori “levando a informação isenta e de qualidade”.

Diretoria da Adjori Brasil 2017-2020

Presidente: Elízio Jacy Siqueira Junior (PR) Vice-presidente: Paulo César Caldeira (RJ) Secretário Geral: Valmoci de Souza (SC) 2º Secretário: Rubens Carlos da Silva Filho (SE) Tesoureiro: Marcelo Cavalo (PR)2º Tesoureiro: Renato César de Carvalho (RS) Secretário Executivo: Evaldo Augusto Vicente (SP)

PalestrasAs palestras foram muito concorridas no 25º

Congresso da Adjori Pr. O jornalista Guilherme Voi-tch destacou que a fofoca faz parte do jornal do in-terior “porque é importante retratar o que acontecia na comunidade, reforçar os laços daquela comuni-dade”. O grande trunfo deste jornalismo é a proxi-midade e capacidade de se alinhar com a identidade cultural dos seus leitores e anunciantes.

Aline Lúcia Deparis, CEO da Maven (empresa espe-cializada em tecnologia para conteúdo web e mobile) falou sobre Conteúdo Digital - Novas Experiências e Estratégias. Segundo ela, “o conteúdo é rei”.

O especialista em marketing de web, Gilberto José Pacheco, mostrou como os jornais precisam “conver-sar” com as facilidades do Google no mundo digital e extrair o melhor para a sua empresa.

Lyn Jannuzzi, designer gráfico, palestrou sobre os projetos gráficos dos jornais. “Se as pessoas do design gráfico não trabalharem desde a concepção da pauta, não funciona. O design começa quando a matéria é pensada. Com essa integração a forma de apurar a matéria muda, a forma de se pensar o ma-terial que precisa ser feito muda”.

O doutor em comunicação, Carlos Alberto Di Franco, abordou a importância da valorização dos jornais locais e da informação com credibilidade. Se-gundo ele, “a credibilidade é uma conquista diária, não sendo fruto de apenas um momento”. Di Franco destacou que os jornais locais devem ser os grandes editores de informações e entregar ao leitor um con-teúdo diferente, bem elaborado e imparcial. “O leitor percebe quando há contrabando opinativo de infor-mação. Além disso, ele quer encontrar em nossos jor-nais aquilo que a internet não o oferece”.

“Jornalismo é a busca do essencial, sem enfeite; um jornalismo transformador é substantivo. O jornalismo está mais vivo do que nunca”, finalizou.

ADJORI

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TACO AR

A Taco-Ar desenvolve, produz e comercializa siste-mas automotivos, sendo hoje a maior provedora de so-luções do segmento e disponibilizando ao mercado uma ampla linha de produtos, dentre eles Calibradores Em-barcados de Pneus, Climatizadores, Refrigeradores Au-tomotivos, Balanceamento Automático de Pneus, Aces-sórios e Componentes Automotivos.

Para chegar nesse estágio, a empresa tem no currículo 30 anos de história, de realizações, de conquistas, de ousadias.

Tudo começou em 1987, quando os srs. Irineu de Lima e Marcelo Demogalski abriam as portas da loja de acessórios Ta-co-ar em Curitiba. Em 1991 iniciava-se a fabricação dos calibra-dores de pneus. No ano de 1997 começavam as exportações dos produtos, e em 2005 ocorreu a mudança para a nova sede na Cidade Industrial de Curitiba (Rua Ilnah Pacheco S. Olivei-ra, 325 Cidade Industrial - Curitiba, PR), onde permanece até hoje. Em 2008 acontecia a aquisição da linha de montagem de calibradores VDO (Rodoar®). Em 2012 houve a consolidação da base de revendedores, atingindo 2.000 pontos de vendas e assistência técnica a nível nacional e internacional.

A empresaA Taco-Ar tem em estoque uma média de 2 mil produ-

tos, entre os de fabricação própria e acessórios para cami-nhões. Entre seus produtos estão Kits para balanceamento, calotas, cinemáticos, climatizadores, componentes de pai-néis, conexões da rede, ferramentas, flanges e prisioneiros, painéis de controle, rede de ar, válvulas de retenção, supor-tes, alongadoras, juntas, disco de tacógrafos, além de novi-dades do setor automotivo voltado para caminhões.

Além de atender todo o mercado brasileiro, exporta para países como Estados Unidos, Chile, Peru, Argentina, República Dominicana, Bolívia, México, Panamá, Paraguai, Uruguai, Co-

TACO-AR: 30 ANOS DEOUSADIA E TECNOLOGIA

lômbia. O setor de comércio exterior da Taco Ar atende dis-tribuidores que buscam inovação e segurança para oferecer ao seu cliente final. Os produtos comercializados no mercado internacional são produzidos de forma exclusiva de acordo com a necessidade do cliente, o clima do país onde o equi-pamento será comercializado e os diversos tipos de trabalho que serão realizados com o veículo pesado. Desta forma, a venda para o mercado externo vem crescendo e ganhando cada vez mais notoriedade, fazendo com que a empresa Taco Ar seja reconhecida internacionalmente entre os concorren-tes do setor de autopeças e equipamentos pesados.

Em sua fábrica, na CIC, em Curitiba, com uma área de 775 m² voltada para produção e estoque e uma área de 200 m² destinada ao seu setor administrativo, gera atu-almente 45 empregos diretos. Fabrica ali equipamentos como o Rodo Ar (rodo calibrador de pneu, para cami-nhões), Rodo Calibrador Interno (patenteado), Climati-zador, Cinemático (peça utilizada no Rodo Calibrador) e distribui Disco de Tacógrafo.

A aceitação dos produtos Taco-Ar extrapola limites. A empresa, por exemplo, está fechando com a Volvo asiática o fornecimento de máquina asfáltica. Há pouco tempo, equi-

Taco-Ar, o melhor para caminhões Irineu de Lima

Marcelo Demogalski

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pou os caminhões dos cantores Daniel, Guilherme e Santia-go, Bruno e Marrone e Eduardo Costa. Além do fornecimen-to de equipamentos de rodo-ar para as usinas tais como Bunge em Ponta Porã-MS, Usina Jacarezinho em Andirá-PR e BP em Itumbiara-GO.

E, conforme Jessica Cristina de Lima, neta do fundador Irineu, e Gestora de Recursos Humanos da empresa, a Taco--ar mantem um funcionário dentro da empresa de ônibus Auto Viação Catarinense, em Florianópolis, para a manuten-ção de toda a frota. Como recompensa pelo uso do Calibra-dor Taco-Ar a Catarinense tem obtido excelentes resultados financeiros, oriundos de ganhos em pneus e em combustí-vel, uma parceria que dura mais de 20 anos.

Ainda segundo Jessica, a Taco-Ar participou em Maio de 2017 de uma feira internacional em Dubai, a Brasil Auto Parts - Automechanika Dubai 2017 -, apresentando sua linha de produtos a muitos empresários do mundo inteiro juntamente com grandes nomes do mercado bra-sileiro. E em Novembro de 2017 estará presente em uma feira no México na cidade de Guadalajara, junto a um distribuidor Taco Ar daquele país.

Balanceamento AutomáticoO balanceamento automático de pneus da Taco-ar é

uma tecnologia revolucionária. Com esse sistema o chumbo é substituído pela micro-esfera, tendo em vista que o chum-bo se tornou proíbido em várias partes do mundo.

Buscando uma melhoria continua este produto pas-sou a ser comercializado em 2011 pela Taco-ar. Com ele,o conjunto de roda e pneus é balanceado automaticamente, eliminando vibrações. Suas vantagens e ganhos estão na economia de combustível, maior vida útil do pneu evitando desgastes, além de rápida, fácil e prática instalação. E pen-sando na sustentabilidade o balanceamento é um produto reciclável. Atualmente a rede Dpaschoal é a maior distribui-dora do produto em território nacional.

Disco de TacógrafosLançamento de 2015, o Disco de Tacógrafos Taco-ar é

fabricado com materiais de excelente qualidade e com rigo-roso teste de qualidade. Com um dos mais modernos pro-cessos de produção e com canais de rede de distribuição em todo o Brasil, o Disco de Tacógrafo Taco-ar chega a toda frota brasileira de pesados com excelente custo benefício. O produto registra continua e instantaneamente a viagem

do veículo, permitindo toda a reconstituição de viagem. Os dados podem ser visualizados em qualquer lugar e hora de-sejados. A leitura dos dados é simples e pode tanto ser rea-lizada sem o uso de aparelhos, quanto por scanners padrões do mercado, sem restrições de marcas. É um produto uni-versal homologado pelo INMETRO, podendo ser utilizado em qualquer modelo de Tacógrafo Brasileiro.

ETS (Soluções para Frota)Em 2014, buscando a satisfação total de seus con-

sumidores, a Taco-Ar desenvolveu a ETS – Economy Tire Systems, um novo conceito de produtos e serviços, onde a economia é tratada como benefício e não como redu-ção de custos na fabricação de seus produtos. Através do sistema interno de pesquisa denominado “Best Pressure” (melhor pressão), a empresa passou a desenvolver proje-tos especiais moldados às particularidades de cada cliente, auxiliando-o a obter o melhor rendimento e economia em pneus e combustíveis, através de produtos exclusivos com baixíssimo custo de manutenção, instalação personaliza-da e um ótimo serviço de pós-vendas. A ETS foi pensada para desenvolver soluções do tamanho que os clientes ne-cessitam, desde a compra até a instalação, com garantia e suporte direto do fabricante. O diretor industrial Marcelo Demogalski afirma que “oferecemos economia, segurança e conforto de maneira especial para empresas especiais. Seja qual for o segmento, nosso corpo de engenharia e desenvolvimento terá a solução para que nossos clientes obtenham o máximo de rendimento em sua frota”.

Interior da fábrica

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TACO AR

Calibrador interno para carretasMuito diferente do que há hoje no mercado, a Taco-Ar

desenvolveu um sistema de calibração interna para carretas considerando o modelo, a quantidade de equipamentos e o segmento de cada cliente. Desde o desenvolvimento até a instalação, a empresa oferece suporte e assistência técnica. Sendo responsável por todo o projeto, não há atravessado-res, garantindo-se excelência no serviço prestado e econo-mia ao cliente. Além da experiência de mais de 27 anos em calibradores embarcados de pneus, a Taco-Ar proporciona um sistema de baixíssima manutenção, já que as maiores re-clamações dos frotistas são de que os gastos em consertos de calibradores em carretas eram demasiadamente altos, ocasionados pelas constantes quebras dos sistemas conven-cionais. Economiza-se até 5% de combustível e há aumento da vida útil dos pneus, atingindo o máximo de performance.

Calibrador autônomo para carretasDestinado aos frotistas de carretas, a Taco-Ar desenvol-

veu um sistema autônomo que calibra e monitora a pressão dos pneus. O Calibrador Autônomo consiste em um painel de controle fixado abaixo da carreta, ligado a um sistema de calibrador embarcado (interno ou convencional), aplicável em qualquer semi-reboque. Seu funcionamento independe se o cavalo mecânico possui ou não calibrador. Além de ca-librar os pneus, assim que ocorre queda de pressão, o con-dutor será alertado através de um LED de alta luminosidade que será visualizado pelo retrovisor esquerdo.

Calibrador interno para transbordoO Calibrador Interno para Transbordo foi pensado

pela Taco-Ar exclusivamente para atender às necessida-des dos produtores de cana de açúcar, tornando-se um item indispensável no processo logístico, já que elimina diversos fatores que prejudicam direta ou indiretamente o resultado da produção. Por utilizar o eixo como passa-gem do ar do calibrador aos pneus, elimina consideravel-mente as chances de manutenções, pois não há exposição de conexões no lado externo do veículo.

Projeto PNAEO Calibrador embarcado de Pneus Taco-Ar é o único

homologado para os veículos do Programa Nacional de Ali-mentação Escolar – PNAE -, financiado pelo FNDE, atestando sua credibilidade de produto sério e de real confiança.

Projetos EspeciaisTambém através do sistema “Best Pressure”, a Taco-Ar

desenvolve projetos especiais para todos os tipos de veí-culos e máquinas que utilizam pneus, ou que necessitam estar com a calibragem do ar correta e monitorada, pois os custos de manutenção e hora parada são um grande problema comumente enfrentado pelos empresários. In-dependente do segmento, a empresa desenvolve, instala e oferece suporte integral a todo o projeto, gerando con-trole e economia aos clientes.

TCR8400O TCR8400 é outro projeto exclusivo no mercado bra-

sileiro. Desenvolvido pela Taco-Ar, foi especialmente con-cebido para utilização em compactadores pneumáticos de asfalto. Além de monitorar, altera a calibragem dos pneus de acordo com a necessidade do trabalho a ser desenvolvido, sem precisar parar o veículo para recalibrar os pneus. Basta selecionar a pressão desejada que o TCR8400 faz o seu tra-balho de forma rápida e precisa.

30 anosJessica Cristina de Lima diz que “a Taco-ar nestes 30

anos tem a certeza de trilhar um caminho ético, com clientes e fornecedores, levando o compromisso em primeiro lugar, com o produto e com as pessoas. A empresa se orgulha da satisfação dos seus clientes, pois sabe que são empresas como ela que defende o produto, sua funcionalidade e a ética no mercado, pois o sucesso do negócio depende da confiança do cliente”.

Na feira em Dubai A fábrica, em Curitiba

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Empresas & EmpreendimentosC-Vale constrói frigorífico

para industrializar tilápiasOs cem operários que atuam na construção do abatedouro de peixes da C.Vale estão mantendo as obras dentro do cronograma previsto para inaugu-ração da indústria no dia 20 de Outubro. As obras tiveram início em novembro de 2016 e o custo estimado do empreendimento é de R$ 110 milhões. O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, confirma que o plano é inaugurar o novo abatedouro no mês em que se com-pletam 20 anos de atividades do complexo avícola da cooperativa. A previsão é de que sejam abatidos inicialmente 75 m Il tilápias por dia, gerando-se 400 empregos. Ele explica que a decisão de investir no frigorífico para tilápias leva em conta a vocação do oeste para-naense para a diversificação de atividades. A região é o maior polo de produção de peixes do estado. Lang revela que, inicialmente, a C.Vale vai produzir filés de tilápia, mas a cooperativa tem planos de produzir produtos prontos para o consumo. A fábrica de rações que vai fornecer o alimento aos peixes entrou em operação em agosto. A indústria foi construída com tecnologia suíça e norte-americana, e terá capacidade de produção de 200 toneladas/dia. A estrutu-ra física foi construída para permitir a triplicação da produção.

Mais 18 hidrelétricas A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de

lei 209/2017, que autoriza a construção de 18 empreendimentos hidrelétricos de geração de energia no Estado. Trata-se de Peque-nas Centrais Hidrelétricas – PCHs -, Usina Hidrelétrica de Energia – UHE – e Central Geração Hidrelétrica – CGH. Segundo o projeto de lei, as unidades serão construídas nos municípios de Itapejara do Oeste, Coronel Vivida, Cruzeiro do Sul, Lobato, Jaguariaíva, Turvo, Tibagi, Carambeí, Rio Branco do Ivaí, Laranjeiras do Sul, Marquinhos, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Mangueirinha, Campo Mourão, Marechal Cândido Rondon, São Jorge do Oeste, Cleve-lândia, Araucária e Prudentópolis. Na justificativa, o Poder Execu-tivo ressalta que os empreendimentos previstos na matéria estão sujeitos ao cumprimento das normas ambientais, observadas as legislações municipal, estadual e federal. A proposta foi aprova-da com uma emenda de plenário que condiciona “para antes da concessão de Licença de Operação pelo órgão ambiental com-petente ao empreendimento hidrelétrico de geração de energia, a comprovação do efetivo pagamento da justa indenização das terras e dos benefícios dos proprietários diretamente atingidos pelo empreendimento”.

Comércio atacadista

é o terceiro do Brasil O comércio atacadista do Paraná é o terceiro maior do

País, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. O setor movi-menta R$ 123,6 bilhões em receita bruta por ano, reúne 20,9 mil unidades de revenda e emprega 148,3 mil pessoas no Estado. O setor vem crescendo nos últimos anos no Estado,

mesmo na crise econômica. A receita bruta de 2015 repre-senta crescimento de 82% em relação a de 2010, que foi de R$ 67,8 bilhões. O avanço significou um crescimento real - já descontada a inflação medida pelo IPCA no período – de 32%. Os dados são da última Pesquisa Anual do Comércio, refe-rente a 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na semana passada e que traça um panora-ma do setor de comércio no País. “O atacado é estruturalmen-te grande no Paraná porque o Estado é um grande produtor de alimentos e tem uma posição geográfica privilegiada, com facilidade de distribuição para outros Estados”, diz Julio Su-zuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de De-senvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O quarto maior exportadorO Paraná exportou US$ 12,41 bilhões de janeiro a agosto de

2017, o que representou um aumento de 17,1% sobre o mesmo período do ano passado. Com isso, o Estado superou o Rio Grande do Sul (US$ 11,63 bilhões), foi o que mais exportou na região Sul e passou a ocupar a quarta colocação no ranking do Brasil. Ficou atrás apenas de São Paulo (US$ 33,5 bilhões), Minas Gerais (US$ 16,9 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 15,4 bilhões). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio (MDIC). “Boa parte desse resultado se deve à diversificação da pauta de exportações, com crescimento dos embarques de automóveis, autopeças e celulose”, diz Julio Su-zuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desen-volvimento Econômico Social (Ipardes). “Com isso, o Paraná passou de quinto para quarto maior exportador do País, posição que deve ser mantida até o fim do ano”, afirma Suzuki.

Cooperativa de catadores tem

3 centrais de triagem em Londrina No dia 13 de setembro, o prefeito Marcelo Belinati e o diretor-

-presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), de Londrina, Moacir Sgarioni, participaram de um café da manhã especial organizado pela Cooper Região. O evento foi em comemoração ao 8º aniversário da entidade. A Cooper Região foi formada em setembro de 2009 a partir do decreto municipal que instituiu o “Londrina Recicla” – nome do programa municipal de coleta seletiva. Nascida da organização de 20 lideranças da recicla-gem, a cooperativa atende hoje, através do contrato com a CMTU, 84 mil domicílios em todas as regiões da cidade. A entidade con-ta com 3 centrais de triagem e 7 caminhões próprios, adquiridos por meio de inscrições em editais de concursos. Atualmente, conta com cerca de 160 cooperados cuja renda mensal gira em torno de R$ 1.040. Além do aluguel dos barracões e do pagamento do INSS dos cooperados, a companhia repassa à Cooper Região R$ 1,39 por residência atendida semanalmente. Todos os meses, a cooperativa é responsável pela comercialização de aproximadamente 350 to-neladas de materiais recicláveis, o que contribui para manter Lon-drina em posição de destaque no cenário nacional da reciclagem.

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