Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha€¦ · do atualizada neste contexto do trabalho...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Evento discute acidentes em
Brumadinho e Mariana
O Grupo de Trabalho Saúde Men-
tal, Direitos Humanos e Trabalho
- GTSMDHT, do Sedes Sapien-
tiae, e as docentes do curso Saú-
de Mental Relacionada ao Traba-
lho - SRMT realizam o evento
“Mariana e Brumadinho: Mortes
Anunciadas! Denúncia e Resis-
tências”, neste sábado, 23 de
março, das 9h30 às 12h30.
Inscrições: www.sedes.org.br
ou no local do evento, auditório
do Instituto Sedes Sapientiae, na
Rua Ministro de Godoi, 1484, em
Perdizes, São Paulo.
Presença da coordenadora do
GTSMDHT, Edith Seligmann Sil-
va; da representante do Núcleo de
Estudos Pesquisas e Extensão em
Saúde Socioambiental da Uni-
fesp, Silvia Maria Tagé Thomaz;
da Coordenação do Movimento
dos Atingidos por Barragens –
MAB, Luiz Alencar da Costa; e a
integrante do MAB e atingida pela
barragem de Fundão-Mariana, Si-
mone Maria da Silva. N
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 511 - 21/03/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
ma e entrega-la o mais breve pos-
sível”, afirma o analista em ciên-
cia e tecnologia da Fundacentro,
Swylmar Ferreira, que é enge-
nheiro de segurança e mestre em
Engenharia Elétrica.
“Esta norma é transversal. É
fundamental para governo, traba-
lhadores e empresários. Está sen-
do atualizada neste contexto do
trabalho moderno”, completa Fer-
reira.
A reunião contou com a pre-
sença dos representantes do Go-
verno - Rafael Giguer, Swylmar
Ferreira, Silvio Andrade da Silva e
Valdir Oliveira Silva; dos Traba-
lhadores - Renato Santos; e dos
Empresários - Danielle Bernardes
e Reinaldo Damascena. Também
houve a participação do represen-
tante da Bancada dos Trabalha-
dores na Comissão Tripartite Pa-
ritária Permanente -CTPP, Robin-
son Leme. N
Ministra do TST fará abertura da campanha
Abril Verde na Paraíba Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes também receberá Comenda Cidadã Pessoense
Norma regulamentadora aborda
condições sanitárias e de
conforto nos locais de trabalho
Por Fundacentro - ACS/ Cristiane
Reimberg
O Grupo de Trabalho da NR 24 -
Condições Sanitárias e de Con-
forto nos Locais de Trabalho se
reuniu na Fundacentro, em São
Paulo/SP, nos dias 12 e 13 de
março. O objetivo foi discutir os
últimos quatro itens da norma re-
gulamentadora, de forma mais a-
profundada, para concretizar a re-
visão.
Representantes do Governo,
Trabalhadores e Empregadores
debatem os itens sobre instalação
sanitária, limitação chuveiros sem
água quente, programa de ali-
mentação dos trabalhadores e nú-
mero máximo de trabalhadores
por quarto.
“As bancadas estão fazendo
grande esforço para finalizar a nor
ST na TV
O entrevistado do programa
Segurança do Trabalho na TV é o
Dr. Rodrigo Dalbone (Presidente
da Comissão da Justiça do Traba-
lho da OAB-Paraíba), onde fare-
mos fazer uma avaliação da Re-
forma Trabalhista e debater a pro-
posta governo federal sobre a Re-
forma da Previdência, o programa
vai ao ar, neste Sábado 23/03 as
10:30 no canal 39.1 e 23 na NET,
em outros estados através do ca-
nal do YouTube.
No Rádio SESMT1
A partir de 26/03/2019 o áudio
do programa SSTNATV estará to-
cando na Rádio SESMT1.
Será exibido em todas as Ter-
ças às 11hs e às Quintas as 16hs.
Acesse a Rádio SESMT1 no
seu computador:
http://radiosesmt1.agoranoar.com.br
/ N
São Paulo terá Curso sobre a
Norma NHO 11 O Curso Procedimentos de
Avaliação dos Níveis de Ilumina-
mento em Ambientes Internos de
Trabalho Conforme a NHO 11 da
Fundacentro será ministrado pela
Advogada e Engenheira eletricista
especialista em segurança do tra-
balho e Ergonomia Laura Moraes.
Especialista Laura Moraes
O evento será realizado no dia
06 de abril de 2019, das 8 às 18
horas, na Casa Coworking, Rua
Flórida 1738 - 12º Andar, Con-
junto 121 - Cidade Monções, pró-
ximo da estação de trem Berrini e
a 15 minutos da estação de metrô
Brooklin na Capital Paulista.
Dúvidas, informações e inscri-
ções:
WhatsApp.: (31) 99133 – 3755
ou (31) 99910 – 5990 ou acesse
www.cogergs.com.br/curso N
tal que vai resultar na elaboração
do plano de ação da campanha
para ser desenvolvido durante o
mês de abril. Na abertura oficial da
campanha será divulgada a pro-
gramação completa das ativida-
des.
As entidades interessadas em
participar da campanha deverão
encaminhar requerimento para o
e-mail [email protected], infor-
mando a razão social, o número
de inscrição no CNPJ e o plano de
ação da campanha, que deverá
contemplar uma palestra educati-
va a ser ministrada pelos mem-
bros do GETRIN e, pelo menos,
uma ação de divulgação da cam-
panha, a exemplo de: iluminação
da fachada de verde, realização de
postagens sobre a campanha nas
redes sociais com a respectiva
hashtag (#chegadeacidentes) ou
distribuição de laços verdes.
N
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 21 de março de 2019 - Nº 511
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Grupo tripartite discute alterações da NR 24
SINTEST-MG
promove bate
papo sobre a
atuação do TST
nas empresas
O Sindicato dos Técnicos de
Segurança do Trabalho do Estado
de Minas Gerais, (SINTEST-MG)
realiza no dia 30 de Março de
2019 das 13 às 17 horas, o bate
papo: “A ATUAÇÃO DO TST NAS
EMPRESAS E SUA INTERAÇÃO
COM OS ÓRGÃOS DE SST”
A proposta visa debater o pa-
pel do Técnico de Segurança do
Trabalho nas empresas: Suas difi-
culdades, seus desafios e suas
aspirações.
O bate papo será conduzido
pelo presidente do SINTEST-MG,
Claudio Ferreira Santos.
Investimentos: filiados (as) do
SINTEST/MG: Gratuito; não filia-
dos: R$30,00; alunos de curso de
TST: R$50,00. Outras profissões:
R$ 100,00.
Público-alvo:
Destinado para TST, professo-
res de cursos de SST.
INFORMAÇÕES:
(31) 3213-2279
N
eSocial no
SINTEST-MG No dia 06 de Abril de 2019,
sábado, o SINTEST-MG e a ABRA
TEST, realizam o curso de E-SO-
CIAL – Carga horária 8 horas.
O curso será ministrado pelo
Instrutor Weverton Fortunato, vol-
tado - atua como Engenheiro de
Segurança do Trabalho; Gradua-
do em Engenharia de Produção;
atuou por 14 anos como Técnico
em Segurança do Trabalho; atuou
como Perito para o Tribunal Regi-
onal do Trabalho da 3ª Região
(Betim-MG).
O curso será realizado na sede
do SINTEST-MG, na AV. Augusto
de lima, 233, Sala 1329 - BLOCO
1 - Centro – Belo Horizonte/MG.
As inscrições encerram-se no
dia 04 de Abril de 2019. Inscri-
ções serão feitas apenas pelo e-
mail [email protected]
ou pela Sede da SINTEST-MG,
sendo aprovadas somente após o
pagamento.
INFORMAÇÕES:
(31) 3213-2279
A ministra do Tribunal Superior
do Trabalho (TST), Delaíde Alves
Miranda Arantes, estará em João
Pessoa no próximo dia 29 de mar-
ço de 2019, às 9h, para a abertura
da campanha Abril Verde na Pa-
raíba.
A ministra é a coordenadora do
Comitê Gestor Nacional do Pro-
grama Trabalho Seguro, do Con-
selho Superior da Justiça do Tra-
balho (CSJT) e TST.
Na Paraíba, os gestores são os
juízes Adriano Dantas e André
Wilson Avellar de Aquino. A sole-
nidade acontecerá na sede do
TRT.
No dia 18 de março de 2019 o
Gestão em Saúde,
Segurança e Meio Ambiente
é tema de palestra no MS
Débora Maria Santos
Com o objetivo de oportunizar
as estratégias para um bom de-
sempenho na Gestão de Seguran-
ça e Saúde no Trabalho (GSST)
dos profissionais que atuam na á-
rea de segurança, saúde e meio
ambiente, a Fundacentro - Escri-
tório de Representação do Mato
Grosso do Sul, no dia 27 de mar-
ço, realizará palestra sobre “A
importância da Gestão em Saúde,
Segurança e Meio Ambiente”, das
17h30 às 19h30.
Para falar sobre o tema, o ER
MS convidou o perito trabalhista
e ambiental Edson Pereira de
Souza, o qual é coordenador do
evento juntamente com Hemerson
da Mota e Pedro Rodrigues, am-
bos da Fundacentro (ERMS).
Ficha de inscrição.
Informações das 8 às 12h e 13
às 17h, pelo telefone: (67) 3321-
6910 ou Fax: (67) 3321-2486, ou
Local do evento: Auditório da
instituição situado à rua Geraldo
Vasques, 66 – Vila Costa Lima,
Campo Grande – MS. N
Grupo de Trabalho Interinstitucio-
nal (Getrin), formado a partir de
parceria entre o Tribunal Regional
do Trabalho da 13ª Região, enti-
dades governamentais e de socie-
dade civil e empresas, lançou edi-
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Curso de Instrutor NR-20
Presidente Prudente (SP)
10 a 12 de abril
Araçatuba (SP)
24 a 26 de abril
Com Carlos Alberto
Franco
Curso NR-12 Completo
Presidente Prudente (SP)
24 a 26 de abril
Com Marcos Lima
Curso de Laudos/LTCAT
para eSocial Araçatuba (SP)
20 a 22 de maio
Com Jorge Gimenez
Berruezo
Curso de Higiene Ocupacional na
prática Vitória (ES)
29 a 31 de maio
Com Dr. José Luiz
Navarro
Todas informações na página 11 dessa edição
com tabela de descontos para
inscrições/pagamentos antecipados!
Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 511 - 21/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Prazo para cumprimento de
obrigações legais ambientais
está acabando – Parte 2/3
OBRIGAÇÕES ESTADUAIS
MINAS GERAIS
1. Deliberação Normativa COPAM 90/05.
Apresentar o Inventário de Resíduos Sólidos para a FEAM (Fundação
Estadual do Meio Ambiente).
2.Deliberação Normativa Conjunta COPAM-CERH 01/08.
Apresentar, para a FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), ex-
clusivamente em formato digital, por meio do preenchimento e envio do
formulário disponível no Banco de Declarações Ambientais (BDA), a De-
claração de Carga Poluidora de efluentes lançados em cursos hídricos
referente ao ano civil anterior.
Legislação aplicável: Deliberação Normativa Conjunta COPAM-
CERH 01/08.
3. Deliberação Normativa COPAM 117/08.
Apresentar o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos do Setor Mine-
rário para a FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente).
4. Deliberação Normativa COPAM 171/11.
Apresentar a Declaração da Gestão de Resíduos de Serviços de Saú-
de relativa ao exercício de 2018 para a FEAM (Fundação Estadual do
Meio Ambiente).
Obs.: obrigação aplicável para unidade de tratamento e de disposição
final que recebe Resíduos de Serviços de Saúde (RSS).
SÃO PAULO
5. Decreto Estadual 12.660/78.
Renovar o alvará de funcionamento das instalações radioativas junto
ao órgão estadual competente.
6. Decisão CETESB 76/18.
Preencher o Relatório Anual de Sistema de Logística Reversa no SI-
GOR – Módulo Logística Reversa, considerando o período de 1º de ja-
neiro a 31 de dezembro do ano anterior.
RIO DE JANEIRO
7. Lei Estadual 5.438/09.
Apresentar o relatório das atividades ambientais exercidas em 2018
para o órgão ambiental competente.
8. Lei Estadual 5.438/09.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-RJ – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do Estado do Rio de Janeiro.
9. Resolução SSP-RJ 474/82.
Renovar a licença policial junto à Divisão de Fiscalização de Armas
e Explosivos (DFAE) / DPPS, para depósito ou emprego de explosivos
e acessórios em pedreiras, desmontes de pedras, aberturas de estradas
ou túneis, em empresas de mineração e outras atividades correlatas e
para o comércio de armas, munições, explosivos e acessórios e o fun-
cionamento de oficinas de conserto de armas.
10. Resolução SEDEC 142/94.
Renovar o credenciamento (Carteira de Registro), junto ao CBERJ
(Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro), de profissionais e
de firmas habilitadas que exercem atividades relativas a sistemas de
segurança contra incêndio e pânico.
11.Deliberação CECA 307/82
Enviar o relatório RDD (Resíduos Disponíveis ou Desejados) para o
INEA referente ao mês de março para empreendimento que participa do
Programa Bolsa de Resíduos.
ESPÍRITO SANTO
12. Lei Estadual 10.098/13.
Apresentar, para o órgão ambiental competente, o relatório das ativi-
dades ambientais exercidas em 2018, caso o órgão tenha estabelecido
modelo para o relatório.
13. Lei 10.098/13.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-ES – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do Estado do Espírito Santo.
14. Decreto Estadual 608/01.
Renovar o registro, junto ao IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária
e Florestal do Espírito Santo), da atividade de exploração, beneficiamen-
to, consumo, transformação, industrialização, utilização e comercializa-
ção, sob qualquer forma, de produtos e/ou subprodutos da flora, inde-
pendentemente de notificação prévia do IDAF.
GOIÁS
15. Lei Estadual 14.384/02.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TFA-GO – Taxa de Fiscalização Am
caso o órgão tenha estabelecido modelo para o relatório.
34. Portaria IGARN 10/17.
Apresentar, para o IGARN, o Resumo Executivo da RPSB – Revisão
Periódica de Segurança de Barragem, via meio digital, até 31 de março
do ano subsequente de sua realização, juntamente com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica.
PERNAMBUCO
35. Lei Estadual 13.361/07.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TFA-PE – Taxa de Controle e Fisca-
lização Ambiental do Estado de Pernambuco.
Entregar, para o órgão ambiental competente, o relatório das ativida-
des ambientais exercidas em 2018, caso o órgão tenha estabelecido mo-
delo para o relatório.
PIAUÍ
58. Lei Estadual 5.959/09.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-PI – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do.
Entregar, para o órgão ambiental competente, o relatório das ativida-
des ambientais exercidas em 2018, caso o órgão tenha estabelecido mo-
delo para o relatório.
CEARÁ
59. Portaria SRH 2.747/17.
Apresentar, para a SRH, o Resumo Executivo da RPSB – Revisão Pe-
riódica de Segurança de Barragem, via meio digital, até 31 de março do
ano subsequente de sua realização, juntamente com a respectiva Ano-
tação de Responsabilidade Técnica, emitida pelo CREA/CONFEA.
TOCANTINS
60. Lei Estadual 2.778/13.
Apresentar, para o órgão competente, o relatório das atividades exer-
cidas durante o ano de 2018, pelo contribuinte da TCFA-TO.
61. Portaria NATURATINS 483/17.
Apresentar, ao NATURATINS, o Resumo Executivo da RPSB (Revisão
Periódica de Segurança de Barragem), via meio digital, até 31 de março
do ano subsequente de sua realização, juntamente com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica. Próxima edição Parte 3/3
Auditório da Fundacentro em Vitória
(ES) fica lotado para palestra sobre
eSocial na gestão da SST
Foto: Bruno Lopes de Araújo - Técnico de Segurança do Trabalho
Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho participaram da
palesta, a qual permitiu melhores informações sobre o eSocial
A palestra “Implicações do eSocial na Gestão de Segurança e Saúde
do Trabalho”, proferida por Luiz Carlos do Carmo, sob a coordenação
de Antonio Carlos Garcia Junior teve participação máxima de profissio-
nais, lotando o auditório.
O evento serviu para alinhar informações e esclarecimentos sobre dú-
vidas das informações relativas a área de SST aplicadas a serem eviden-
ciadas para o atendimento do eSocial. N
biental do Estado de Goiás.
16. Lei Estadual 16.140/07 e Decreto Estadual 8.252/14.
Renovar, até 31 de março, o alvará sanitário para o exercício da ativi-
dade de serviço de saúde.
16.Instrução Normativa SEMARH 07/11.
Apresentar, para a SEMARH, a Declaração Anual de Resíduos
Sólidos referente ao ano de 2018, no período compreendido entre janei-
ro a março.
17. Instrução Normativa SEMARH 11/16.
Efetuar inventário online de resíduos sólidos referentes ao ano de
2018, no período compreendido entre janeiro a março.
18. Instrução Normativa SEMARH 12/16.
Efetuar inventário online de resíduos sólidos referentes ao ano de
2018, no período compreendido entre janeiro a março.
MATO GROSSO
19. Instrução Normativa SEMA 06/08.
Apresentar o Inventário de Resíduos Sólidos Industriais relativo ao
ano de 2018 para a SEMA.
20. Decreto Estadual 2.063/09 e Portaria SEFAZ 153/09.
Recolher a TACIN de 2019 – Taxa de Segurança contra Incêndio Es-
tadual do Mato Grosso.
MATO GROSSO DO SUL
21. Lei Estadual 3.480/07.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TFAE – Taxa de Controle e Fisca-
lização Ambiental Estadual do Mato Grosso do Sul.
22. Resolução SEMAC 21/07 e Decreto Estadual 13.442/12.
Renovar o Cadastro Eletrônico de Pessoas Físicas e Jurídicas que
Desempenham Atividade Florestal (CAF) junto à SEMAC (Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e
Tecnologia), aplicável para as pessoas físicas ou jurídicas que extraem,
exploram, comercializam, utilizam, industrializam, transformam, consu-
mam ou transportem produtos ou subprodutos da flora ou matéria-pri-
ma florestal no Estado de Mato Grosso do Sul.
23. Resolução SEMAC 29/11.
Apresentar, para a SEMAC, a Declaração de Carga Poluidora, refe-
rente ao ano civil anterior, dos efluentes lançados em cursos hídricos.
24. Resolução IMASUL 09/15.
Apresentar, para o IMASUL, até 30 de março, relatório sobre a movi-
mentação do plantel (nascimentos, óbitos, vendas, compras, fugas,
etc.) para todas as categorias de manejo de fauna silvestre “ex situ”.
PARANÁ
25.Portaria IAP 256/13.
Apresentar, para o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), a Declaração
de Carga Poluidora, referente ao ano anterior, de efluentes lançados em
cursos hídricos.
26. Portaria IAP 259/14.
Apresentar, para o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e para o
Instituto das Águas (ÁguasParaná), no período de 1º a 31 de março, o
Relatório de Automonitoramento do Aterro Sanitário, referente ao ano
anterior, de operação do aterro, suas estruturas, águas subterrâneas e
sistemas de tratamento de efluentes líquidos (chorume).
RIO GRANDE DO SUL
27. Lei Estadual 13.761/11.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-RS – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul.
BAHIA
28. Lei Estadual 11.631/09 e no Decreto Estadual 14.024/12.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TFA-BA – Taxa de Controle e Fisca-
lização Ambiental do Estado da Bahia.
29. Decreto Estadual 14.024/12.
Apresentar, para o órgão ambiental licenciador, o Relatório Técnico
de Garantia Ambiental.
30. Portaria IMA 11.340/09.
Renovar, até o último dia útil do mês de março, o Registro de Pes-
soas Físicas e Jurídicas que exercem atividade relacionadas a cadeia
produtiva florestal (RAF) junto ao IMA.
ALAGOAS
31. Lei Estadual 7.827/16.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-AL – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do Estado de Alagoas.
Entregar, para o órgão ambiental competente, o relatório das ativida-
des ambientais exercidas em 2018, para o fim de controle e fiscalização,
caso o órgão tenha estabelecido modelo para o relatório.
32. Lei Estadual 7.841/16.
Protocolar, no IMA, o Relatório anual do plantel, emitido no Sistema
de Gestão e Controle de Fauna adotado pelo IMA, ou alternativamente,
o Relatório anual referente à situação que se encontrava o plantel em 31
de dezembro do ano anterior.
RIO GRANDE DO NORTE
33. Lei Estadual 323/06.
Recolher a 1ª parcela de 2019 da TCFA-RN – Taxa de Controle e Fis-
calização Ambiental do Estado do Rio Grande do Norte.
Entregar, para o órgão ambiental competente, o relatório das ativida-
des ambientais exercidas em 2018, para o fim de controle e fiscalização,
Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 511 - 21/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 511 - 21/03/2019 - Fim da Página 03/11
Na ocasião, Rogério Marinho reforçou o papel da instituição em dar
embasamento técnico para as normas voltadas à segurança e saúde do
trabalhador
Por Fundacentro/ACS - Cristiane
Reimberg
O secretário Especial de Previ-
dência e Trabalho, Rogério Mari-
nho, teve reunião com represen-
tantes da Central Brasileira do Se-
tor de Serviços – Cebrasse na
Fundacentro, em São Paulo/SP. A
presidente da Fundacentro, Mari-
na Battilani, participou do encon-
tro, que incluiu pautas de Segu-
rança e Saúde no Trabalho – SST.
O setor de serviços emprega
cerca de 7 milhões de trabalha-
dores em 62 mil empresas, se-
gundo dados da Pesquisa Anual
de Serviços do Instituto Brasileiro
de Geografia Econômica – IBGE.
A reunião contou com a parti-
cipação do presidente da Cebras-
se, João Diniz.
Após a reunião, o secretário
falou sobre a importância da SST
e da Fundacentro. “Este órgão é
relevante e essencial no embasa-
mento técnico das nossas nor- mas, que regem a segurança e a
Ex-empregado perde ação na justiça e terá que pagar R$750mil à empresa
A juíza condenou a empresa ao
pagamento de R$ 10 mil de
indenização pelo cancelamento
da viagem à cidade de Roma,
prêmio que havia sido prometido
ao empregado.
Uma ação trabalhista movida
contra uma concessionária de ca-
minhões no interior de Mato
Grosso transformou-se em dor de
cabeça inesperada para o vende-
dor Maurício Rother Cardoso, ex-
funcionário da empresa e autor do
processo. Ele ingressou na Justi-
ça em 2016 queixando-se, entre
outras coisas, de reduções sala-
riais irregulares e do cancelamen-
to de uma viagem prometida pela
concessionária como prêmio para
os melhores funcionários. No fim,
quase todos os pedidos foram ne-
gados pela Justiça e, de quebra,
foi condenado a pagar R$ 750 mil
em honorários para o advogado
do ex-empregador.
Na sentença, assinada em 7 de
fevereiro de 2018, a juíza do Tra-
saúde do trabalhador”, afirma
Marinho. “A uniformização des-
sas ações nos dá segurança de
que estamos sintonizados com o
que acontece de forma moderna
em todo o mundo do trabalho”,
completa.
A presidente da Fundacentro,
Marina Battilani, também tem re-
forçado o papel da instituição em
subsidiar tecnicamente a revisão
das normas regulamentadoras e
toda legislação voltada à SST.
Outro aspecto ressaltado é o tra-
balho conjunto e interdisciplinar a
ser realizado com áreas afins do
Ministério da Economia, o que vai
ao encontro da visão do secretário
especial.
“A Fundacentro é esse órgão
de assessoramento técnico e so-
cial no sentido de fortalecer e em-
basar tecnicamente todas as ins-
truções normativas, decretos e
portarias ligadas à nossa fiscali- zação”, concorda Rogério Mari-
nho.
balho Adenir Alves da Silva Car-
ruesco, da 1ª Vara de Trabalho de
Rondonópolis (MT), fundamen-
tou sua decisão com base na nova
regra de sucumbência, prevista
no artigo 791-A da reforma traba-
lhista, que passou a vigorar em
novembro do ano passado. Se-
gundo a nova lei, quem obtiver vi-
tória parcial na Justiça do Tra-
balho deve pagar os honorários
advocatícios da outra parte, rela-
tivos aos pedidos que foram ne-
gados dentro do processo. O va-
lor da sucumbência pode variar
de 5% a 15% do valor total soli-
citado.
Entre descontos indevidos em
comissões de venda, benefícios
não pagos e compensações por
danos morais, o vendedor pedia
pouco mais de R$ 15 milhões. A
juíza condenou a empresa ao pa-
gamento de R$ 10 mil de inde-
nização pelo cancelamento da
viagem à cidade de Roma, prêmio
que havia sido prometido ao em-
pregado. No demais, inocentou a
concessionária Mônaco Diesel de
todos os outros questionamentos
e fixou o valor da sucumbência
em 5% do valor atribuído à causa.
Secretário Especial de Previdência e Trabalho realiza
reunião com Setor de Serviços na Fundacentro
Na sentença, a magistrada jus-
tifica sua decisão afirmando que a
reforma trabalhista foi publicada
em 14 de julho de 2017 e apenas
passou a vigorar em novembro.
Segundo ela, tempo suficiente pa-
ra que os envolvidos no processo,
tanto o ex-funcionário quanto o
ex-empregador, reavaliassem os
riscos do processo. "Esse período
(da aprovação da nova CLT até
sua implementação) foi de inten-
sas discussões, vários seminá-
rios, cursos e publicações de o-
bras jurídicas. Portanto, houve
tempo mais que suficientes para
os litigantes, não sendo razoável
alegar efeito surpresa", escreve a
juíza.
Futuro. Procurado, Maurício
Rother Cardoso prefere não falar.
Segundo seu advogado, João A-
cássio Muniz Júnior, o vendedor
está "desolado, e muito preocu-
pado com o futuro". Ele afirma
que não tem como pagar os R$
750 mil e tem receio de que a
repercussão negativa do caso te-
nha impactos na carreira profissi-
onal. "Ele está desempregado
desde setembro de 2016, quando
foi demitido da concessionária, e
trabalhador tem por hábito pedir
alto pela indenizações, sabendo
que lá para frente pode ter um a-
cordo entre as partes e até ter a
cifra reduzida nas instâncias su-
periores", afirma o especialista.
Cunha aponta que, quando o
empregado entra no processo pe-
la Justiça gratuita, sem condições
de arcar com os cursos do pro-
cesso, o magistrado pode definir
até quanto o autor do processo
consegue pagar em sucumbência.
"Nesse caso de Mato Grosso, o
que o funcionário ganhou da em-
presa como indenização pela via-
gem será destinada para o hono-
rário de sucumbência. Mas se o
reclamante entrar pela Justiça co-
mum, sem o benefício da gratui-
dade, o advogado da outra parte
passa a ser credor dele e, no úl-
timo caso, o nome da pessoa po-
de ir parar no Cadin (Cadastro In-
formativo de Créditos não Quita-
dos do Setor Público Federal). N
Meionorte
Colaborou:
Heitor Domingues de Oliveira
TST- Consultor em Segurança e
Saúde no Trabalho
tacou que os outros tribunais se
basearam na lei sobre direitos au-
torais.
"É por essa razão – ausência
de conflito imediato com o texto
da Constituição - que a jurispru-
dência desta Corte vem enfati-
zando que a boa ou má interpreta-
ção de norma infraconstitucional
não enseja o recurso extraordiná-
rio, sob color de ofensa ao princí-
pio da legalidade", decidiu o de-
cano no tribunal. Ele ainda au-
mento multa imposta à entidade
como verbas honorárias.
O escritório Caputo, Barbosa
& Zveiter, que atuou no caso em
defesa da empresa de engenharia,
afirmou em nota que a ABNT deve
cumprir a lei. "Se a lei exclui da
proteção dos direitos autorais os
procedimentos normativos e atos
oficiais, o fato de serem proveni-
entes da ABNT não importa na
conclusão de que nesse caso te-
nha havido criação de espírito na
atividade estatal de normaliza-
ção", afirmou o advogado Terence
Zveiter. N
G1
Entregador será indenizado em R$ 10 mil por
agravamento de doença
bidas em um mercado começou a
sentir fortes dores e inchaço no
joelho. A perícia realizada consi-
derou o quadro como degenera-
ção meniscal, incompatível com
uma situação de trauma ou torção,
motivo pelo qual o pedido foi jul-
gado improcedente pela 1ª Vara
do Trabalho.
O entregador recorreu e, na 3ª
Turma, a desembargadora relato-
ra, Léa Nunes, observou que a pe-
rita médica não considerou o a-
gravamento dos sintomas (inten-
sificação da dor) pelas circuns-
tâncias da prestação de serviço.
De acordo com a magistrada, a
empresa admitiu que o trabalho é
feito de forma braçal, o que cons-
titui nítido fator de agravamento
das dores, e por isso ela reco-
nheceu a concausalidade.
O entendimento da relatora foi
seguido de forma unânime pelos
desembargadores Luiz Tadeu Vi-
eira e Humberto Machado, que
decidiram pela indenização por
danos morais no valor de R$ 10
mil. N
Fonte: Tribunal Regional do
Trabalho 5ª Região – Bahia
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
EDP Consultoria – Ergonomia e Higiene
Ocupacional
www.edpconsultoria.com.br
“Mas isso deve ser feito em
conjunto com a Secretaria de Tra-
balho, com a Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho, com o Ins-
tituto Nacional de Seguridade So-
cial, com entidades ligadas ao se-
tor, com representação de empre-
gadores e trabalhadores, que de-
vem nos ajudar na construção
dessas normas e nessas condi-
ções de regulamentação que vão
dar tranquilidade àqueles que tra-
balham e, ao mesmo tempo, res-
paldo à legislação para que os fis-
cais possam fazer adequadamente
o seu trabalho”, defende o secre-
tario especial.
Para Marinho, a presidente da
Fundacentro tem a tarefa de de-
volver à Fundacentro toda a im-
portância que a instituição tem, de
forma revigorada e fortalecida.
“Há uma responsabilidade muito
grande nesta atividade, que é es-
sencial para o mundo do trabalho.
Nós somos parceiros, incentiva-
dores e apoiadores desta ação,
que certamente vai redundar em
benefícios para a sociedade brasi-
leira”, conclui.
Uma das medidas que Batillani
pretende expandir é a transmissão
em tempo real dos eventos da
Fundacentro e o oferecimento de
vagas em cursos na forma de EaD
(Ensino a Distância). A disponibi-
lização de vídeos no YouTube
Institucional também deve ser in-
tensificada. N
O ministro Celso de Mello, do
Supremo Tribunal Federal (STF),
rejeitou pedido da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (A
BNT), que tentava cobrar direitos
autorais pela impressão, por ou-
tras empresas, de materiais com
normas técnicas da entidade.
Segundo o ministro, em deci-
são publicada na última sexta-fei-
ra (15), não cabe ao STF analisar
o recurso por não envolver ques-
tão constitucional.
A ABNT acionou o Supremo
diante de decisões das instâncias
inferiores que negaram o direito
da cobrança por conta de im-
pressos com normas técnicas. No
caso específico, a ABNT tentou
cobrar R$ 109 mil de uma em-
presa de engenharia que usou as
regras em impressos.
A entidade alegou que a defi-
nição de normas técnicas exige
estudos técnicos e e acadêmicos
para fixação das regras corretas. E
que, nas atividades intelectuais,
são garantidos direitos autorais.
Primeira e segunda instâncias,
além do Superior Tribunal de Jus-
tiça (STJ), consideraram que as
normas técnicas são debatidas em
comissões de especialistas e são
normas de abrangência coletiva,
que afetam toda a sociedade. E
que não se questiona a presteza
do serviço da ABNT, mas que isso
não autoriza a cobrança de direi-
tos autorais.
O principal ponto das decisões
foi de que a lei que delimita regras
sobre o tema não permite direito
autoral para ideias, procedimen-
tos normativos, métodos ou con-
ceitos matemáticos.
Questão constitucional
Ao analisar o recurso da ABNT,
Celso de Mello considerou que o
Supremo só poderia atuar se as
decisões das instâncias inferiores
afrontassem a Constituição. E des
com problemas financeiros para
as contas do dia a dia", diz o ad-
vogado.
Muniz explica que foi contra-
tado pelo vendedor "para tentar
salvar o processo", uma vez que
Maurício Cardoso já tinha cons-
ciência de que perderia na Justi-
ça. "Ele entrou com processo an-
tes da reforma trabalhista, que
instituiu a regra da sucumbência
na Justiça Trabalhista. E é nisso
que vamos trabalhar para reverter
a decisão da juíza", afirma o ad-
vogado, que ainda tem esperança
de derrubar a sentença contrária
da Justiça Trabalhista em segun-
da instância. "Houve um erro em
pedir tanto dinheiro. Esse era um
processo de R$ 3 milhões, R$ 4
milhões. Mas R$ 15 milhões foi
demais", resume.
Para o advogado trabalhista
Sólon Cunha, sócio do escritório
Mattos Filho e professor da Fun-
dação Getúlio Vargas, o caso re-
sume o espírito da nova lei tra- balhista, que segundo ele tenta
contornar algumas imperfeições
na relação entre funcionários e
empregadores. "Não é por má fé,
mas o advogado que representa o
Ministro do STF nega pedido da ABNT para cobrar
direitos autorais por normas técnicas
Instâncias inferiores consideraram que lei impede direito autoral em normas gerais. Para o relator, não cabe
ao STF analisar o recurso por não envolver questão constitucional.
Um auxiliar de entrega obteve o
direito a indenização por danos
morais no valor de R$ 10 mil pelo
agravamento de doença degene-
rativa no joelho enquanto traba-
lhava para distribuidora de refrige
rantes. A sua atividade foi consi-
derada responsável pela 3ª Turma
do Tribunal Regional do Trabalho
(TRT5-BA).
O funcionário alegou que ao
descarregar um caminhão de be-
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Por Fundacentro/ACS - Débora
Maria Santos
A Fundacentro de São Paulo
recebe os especialistas Otto Gör-
neman, da Sick AG - Espanha; e
Dietrich Warmbier, da Ross Con-
trols - Estados Unidos, para trata-
rem da norma ISO nº 13849 – Se-
gurança de Máquinas. O sistema
de comando e a segurança fun-
cional em sistemas pneumáticos
estão entre as questões aborda-
das.
Dietrich Warmbier, da empresa
Ross Control, dos Estados
Unidos.
As palestras ocorreram nos
dias 13 e 14 de março, no Centro
Técnico Nacional (CTN), partici-
pam servidores da Fundacentro e
auditores fiscais do Trabalho da
Subsecretaria de Inspeção do Tra-
balho (SIT). A participação dos
auditores fiscais do Trabalho foi
uma solicitação do coordenador-
geral de Segurança e Saúde no
Trabalho, Kleber Pereira de Araú-
jo e Silva, por meio de ofício en-
viado à presidência da Fundacen-
tro, Marina Brito Battilani.
Na abertura estiveram presen-
tes a presidente da instituição; o
diretor técnico, Robson Spinelli
Gomes, da Diretoria Técnica
(DTe) e o auditor fiscal do Traba-
lho, Hildeberto Bezerra Nobre Ju-
nior.
A presidente ressalta que a
questão das máquinas está na
pauta da SIT e da Fundacentro.
“Tenho como missão institucio-
nal um grande desafio e vamos a-
tuar de forma interdisciplinar com
a Fundacentro, podendo, assim,
subsidiar a SIT e trabalhar de for-
ma articulada”, salienta Marina
Battilani.
Já Robson Spinelli informa
que “a experiência em outros paí-
ses no processo de informatiza-
ção será muito importante para o
Brasil”. Para o auditor fiscal e es-
pecialista em segurança em má-
quinas e equipamentos, Hildeber-
to Nobre Júnior, do ponto de vista
industrial, o mundo está evoluin-
do cada vez mais e de forma rá-
pida.
Para ele, as empresas precisam
Presidente da Fundacentro,
Marina Battilani
comprar máquinas que dêem uma
qualidade de competitividade e
sobrevivam no mercado. “As má-
quinas de hoje necessitam traba-
lhar com produtividade, mas com
segurança, obedecendo às nor-
mativas internacionais. É neces-
sário que a produção de má- quinas atenda tanto o mercado
nacional quanto o internacional.
Para isso, as diretrizes das nor-
mas ISO são integradas com as
normas técnicas brasileiras”, in-
forma Hildeberto.
movimento de proteção de má-
quinas e normatização de segu-
rança de máquina é fomentado há
muito tempo. “No Brasil, aos pou-
cos, essa iniciativa tem sido in-
corporada. Portanto, a palestra
dos especialistas vem ao encon-
tro dos trabalhos que estão sendo
desenvolvidos aqui. No contexto
mundial, o país não tem que a-
companhar o restante do mundo.
A Fundacentro é um berço da
segurança do trabalho. A relação
com a SIT é muito importante e
precisamos aproximar cada vez
mais”, frisa Nobre.
Para Anildo Passos Júnior, a
importância da palestra para
quem trabalha com a inspeção e
segurança no trabalho é funda-
mental, principalmente, por ser
ministrada por um especialista de
referência internacional no que se
refere à segurança funcional da
ISO 13.849. “Essa norma está em
vias finais de tradução para ser
uma Norma Brasileira (NBR/
ISO)”, comenta o auditor fiscal do
trabalho.
O especialista em normas e
regulamentações da Sick Sensor
Intelligence, Marcio Liron Dame-
lio, comenta que a norma ISO 13.
849, de 2006, traz em seu escopo
o dimensionamento de coman-
dos de segurança orientados na
segurança de máquinas.
O benefício de auxílio-doença é
destinado aos segurados que es-
tejam temporariamente incapazes
de realizar o seu trabalho devido a
uma doença ou acidente.
Você pode requerer o benefício
pelo telefone 135.
Caso o segurado esteja traba-
lhando em alguma empresa, o
mesmo deve solicitar ao seu pa-
trão o atestado de afastamento.
Caso este seja autônomo/con-
tribuinte individual ou facultativo,
a própria pessoa pode fazer o a-
gendamento sem o atestado de a-
fastamento.
Quem tem direito?
Terá direito ao benefício o se-
gurado que ficar incapacitado pa-
ra o trabalho ou atividade habitual
por mais de 15 (quinze) dias com-
secutivos. Entretanto, deverá tam-
bém cumprir 3 (três) requisitos:
- Ter qualidade de segurado
- Cumprimento da carência
- Incapacidade para o trabalho
habitual
Quem tem qualidade de segu-
rado?
São as pessoas que contri-
buem para a previdência e tem di-
reito à cobertura previdenciária,
podendo usufruir dos benefícios e
serviços oferecidos.
Qual é a carência?
É necessário o mínimo de 12
contribuições ao sistema da pre-
vidência para ter direito. Caso o
infortúnio tenha sido um acidente
profissional, não há período míni-
mo de contribuição.
Valor do benefício
O valor do benefício será de
91% de seu salário-de-benefício.
Esta é uma média aritmética sim-
ples dos maiores salários-de-
contribuição, que correspondem a
80% (oitenta por cento) de seu
período contributivo.
Documentos necessários
No dia da perícia é necessário
comparecer ao local na data e ho-
rário marcado (recomenda-se
com 30 minutos de antecedência)
e estar portando os seguintes do-
cumentos:
- Laudos médicos, receituários
e atestados ATUALIZADOS, entre
outros que comprovem a doença
- Documento de identificação
(RG e CPF)
- Carteira de Trabalho (CTPS)
e/ou carnês de contribuição ao
INSS (carnê laranja)
- Caso tenha ocorrido acidente
de trabalho, levar o CAT (Comu-
nicação de Acidente de Trabalho)
- Caso seja segurado especial
(pescador, trabalhador rural, la-
vrador), levar documentos que
comprovem a situação, tais como
declaração de sindicato, contratos
de arrendamento, entre outros.
OBS: Enquanto vigente a Me-
dida Provisória 871/19, a decla-
ração de sindicato foi substituída
por autodeclaração do segurado,
devendo esta ser homologado em
órgão público.
Meu benefício foi indeferido/
cessado, e agora?
Neste caso, é possível realizar
um recurso diretamente ao INSS
no prazo de 30 dias após a ciência
do resultado.
Ainda que possível a realização
de um recurso administrativo, tal
atitude não é recomendada pois o
entendimento, geralmente, costu-
ma ser o mesmo do resultado da
perícia.
Recomendamos o ingresso de
uma ação judicial para implanta-
ção/reimplantação do benefício
pois os peritos do poder judiciário
costumam ter um entendimento
mais flexível na análise da inca-
pacidade do segurado, ou seja, a
chance é mais elevada no sentido
do restabelecimento do auxílio-
doença. N
Bruno Delomodarme - Advogado
Otto Görneman da Sick AG e Dietrich Warmbier da Ross Controls informaram sobre a importância e a
aplicação da norma EN ISO 13849
Da esq.p/dir., Dietrich Warmbier, Otto Görneman, Roberto Giuliano, Anildo Passos Junior, José Damásio de
Aquino, Marcio Damelio, Antonio Pereira, Hildeberto Nobre e Ricardo de Souza
Especialistas internacionais apresentam segurança em máquinas
Diretor Técnico da Fundacentro,
Robson Spinelli.
“Com a implantação dessa
norma, ocorreu uma mudança
conceitual de como estabelecer
uma solução de segurança na Eu-
ropa. A ISO parte 1 e 2 está em
consulta nacional e tem previsão
de ser publicada pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (A
BNT) para os próximos meses.
Com essa publicação temos uma
chancela adicional para o uso
dessa norma, além disso, a com-
plementação da norma regula-
mentadora nº 12 é feita pelas nor-
mas técnicas”, informa Damelio.
O engenheiro mecânico e tec-
nologista da Fundacentro, Rober-
to do Valle Giuliano, também
membro do Grupo de Trabalho
Tripartite (GTT da norma regula-
mentadora nº 12 – Segurança de
máquinas e equipamento), foi o
coordenador do evento.
Norma ISO e segurança funci-
onal
“Uma máquina segura é aque-
la que não apresenta riscos into-
leráveis”. Com essa frase, Otto
Görneman, especialista da em-
presa Sick AG da Espanha e pre-
sidente do Comitê Técnico 199 –
Segurança de máquinas, da Orga-
nização Internacional de Normali-
zação (ISO) e do Comitê Técnico
114 – Segurança de máquinas, do
Comitê Europeu de Normalização
(CEN), descreve que não existe
uma máquina totalmente segura,
porém, quanto maior o risco, as
exigências a sistemas de coman-
do também são elevadas.
O especialista alemão informa
que a norma EN ISO 13.849 exige
procedimentos para a construção
de máquinas, o que envolve a
configuração das partes de co-
mandos que atende a determina-
ção de segurança no processo in-
terativo de várias etapas.
“É possível quantificar e dar
valores a qualidade e viabilidade
de sistema de comando, isso per-
mite aos projetistas uma liberda-
de mais ampla para os tipos de
desenhos para que possam che-
gar ao mesmo produto final e via-
Auditor Fiscal do Trabalho,
Hildeberto Nobre Junior.
biliza aos inspetores e autorida-
des a controlar corretamente. Isto
é praticável quando as regras ge-
rais foram usadas de forma cor-
reta, bem como a de segurança.
Cada vez mais estamos nos har-
monizando para que as regras de
proteção de máquinas sejam si-
milares entre os diferentes paí-
ses”, frisa Otto.
Especialistas internacionais
apresentam segurança em
máquinas
De forma geral, os requisitos
essenciais de segurança estabe-
lecem a garantia de que a má-
quina desde a sua projeção for-
neça garantias e medidas que
possibilitem que durante a sua
utilização, ajuste e conservação
sejam permanecidas durante os
seus anos de vida e, com isso, a
saúde e segurança dos trabalha-
dores são preservadas.
Segurança funcional em siste-
mas pneumáticos
Em uma segunda parte, o ge-
rente Global de Segurança de
Produtos, Dietrich Warmbier, da
empresa Ross Control, dos Esta-
dos Unidos, relata que a seguran-
ça funcional engloba uma ampli-
tude significativa de dispositivos
utilizados para a criação de siste-
mas de segurança.
Otto Görneman, especialista da
empresa Sick AG
Warmbier ainda descreve que
o sistema de controle elétrico é
extremamente essencial para
controlar os perigos que possam
surgir durante o desempenho da
máquina.
O especialista destaca que to-
dos os países precisam adotar a
obrigatoriedade de máquinas se-
guras, ou seja, os fabricantes de
máquinas e as indústrias são res-
ponsáveis por garantir a lei de
proteção das pessoas e do ambi-
ente.
Durante a sua explicação so-
bre o tema, Dietrich comenta que
nas máquinas fornecidas de um
país para o outro se faz necessária
a aplicação de segurança, sejam
elas novas, modificadas ou até
mesmo antigas.
Görneman e Warmbier está no
no Seminário Internacional de
Segurança de Máquinas. N
Estou doente e não consigo
trabalhar, como pedir o auxílio-
doença no INSS ?
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Toledo (PR) comemora “Abril Verde”
balho.
O Movimento Abril Verde é de
nível nacional, tem como intuito
mobilizar a sociedade de modo
geral para alertar sobre a impor-
tância do tema Prevenção de Aci-
dentes e Doenças do Trabalho,
com o objetivo maior de reduzir
os acidentes de trabalho e os a-
gravos à saúde dos trabalhadores.
Em Toledo, no Paraná, o even-
to é uma realização da AMAT -
Associação de Moradores e Ami-
gos de Toledo.
Idealizador: Treinaset - Cursos
Apoio: Proteoeste Equipamen-
tos de Proteção Individual.
A sociedade de Toledo está
convidada a participar do evento e
ajudar a promover a prevenção no
trabalho. N
conhecimentos aprofundados nos
temas previdenciários. Este mês
fizemos um evento temático em
homenagem à mulher e ficamos
felizes com as presenças não só
das mulheres advogadas, mas de
advogados presentes”.
Na programação, os partici-
pantes puderam ampliar seus co-
nhecimentos com os seguintes
temas:
Feminização da Advocacia: mer-
cado de trabalho, desafios, ex-
pectativas. Palestrante: Dra. Lore-
na Alves Alvarenga, doutoranda
da FDV;
Por que as mulheres se apo-
sentam mais cedo se vivem mais?
Análise da Previdência Social co-
mo instrumento para efetivação
da igualdade de gênero. Pales-
trante: Dra. Mônica Regina Men-
des Costa, psicanalista;
Atividades são desenvolvidas de
forma tripartite e buscam
melhores condições de trabalho
Por Fundacentro - ACS/
Cristiane Reimberg
A Fundacentro (Centro Estadual
do Rio de Janeiro - Cerj) parti-
cipou da última reunião do CPR/
RJ (Comitê Permanente Regional
sobre Condições e Meio Ambien-
te do Trabalho na Indústria da
Construção) para planejar ações.
Também se reuniu com o Sindi-
cato dos Metalúrgicos de Nova
Friburgo/RJ para elaborar um
cronograma de visitas técnicas às
empresas metalúrgicas com gal-
vanoplastia.
Indústria da construção
A reunião do CPR/RJ, realiza-
Primeiro encontro das Mulheres Advogadas Realizado no dia 14/03 no
auditório da OAB/ES com debates sobre a previdência social e a
Feminização da Advocacia foi um sucesso total com 120 inscritos.
Auditório lotado. A organização ficou por conta da Dra Simone Malek ,
representando a ESA e Dra Valéria Gaurink Dias Fundão Presidente da
Comissão de Direito Previdenciário
Fundacentro tem ações em SST na indústria da construção e na
galvanoplastia no Rio de Janeiro
da em 13 de fevereiro na Funda-
centro, no Rio de Janeiro/RJ,
contou com a presença de mem-
bros das bancadas de Emprega-
dores, Trabalhadores e Governo.
Pela instituição, participaram as
engenheiras e tecnologistas Ma-
ria Christina Felix e Maria de Fa-
tima Fuste dos Santos Sousa.
“Estamos agendando algumas
palestras importantes para que
possamos embasar uma série de
discussões da NR 18 [Norma Re-
gulamentadora Nº 18 - Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção]”, conta
Felix. São temas como linha de
vida, equipamento de proteção
contra queda em altura e insta-
lações elétricas.
“Pegamos os maiores riscos e
chamamos grandes empresas,
instituições ou universidades pa-
ra falar do assunto para termos
base técnica para solicitar alguma
alteração de norma para o CPN
No encontro, os participantes
ainda compreenderão a importân-
cia da atuação da brigada de in-
cêndio para proteger a vida e o pa-
trimônio e reduzir os danos ao
meio ambiente.
O Senac fica na Av. João Arru-
da Brasil, 500 - Araçatuba – Tele-
fone: 18 3117-1000.
Clique aqui e faça sua inscri-
ção. Para Bombeiro civil, estu-
dante ou profissional da área de
segurança e saúde do trabalho. N
lúrgicos de Nova Friburgo/RJ para
definir um cronograma de visitas
técnicas em empresas desse setor
que contam com o processo de
galvanoplastia.
Cursos de Instrutor NR20 em
Araçatuba e Presidente Prudente
(SP); Higiene Ocupacional na
prática em Vitória (ES);
Elaboração de Laudos/LTCAT em
Araçatuba e Curso completo NR-
12 em Presidente Prudente.
A galvanoplastia é um proces-
so eletrolítico para recobrimento
metálico de objetos. Com as visi-
tas técnicas, pretende-se conhecer
os riscos inerentes à área. Dessa
forma, será possível intervir na
melhoria das condições de traba-
lho dessas empresas por meio de
relatórios técnicos, que trarão me-
didas de prevenção e de proteção
coletiva. A ideia é atuar em 23 em-
presas com efetivo de 30 a 1200
trabalhadores.
N
A cidade de Toledo, que fica no
oeste do Paraná, irá comemorar o
“Abril Verde” em evento que pre-
tende abrigar toda socidade.
O evento será realizado no dia
10 de abril de 2019, a partir das
19 horas no Auditório da Prefei-
tura Municipal, com entrada gra-
tuita e vagas limitadas.
Será proferida a palestra “A-
nálise e percepção de riscos no
ambiente de trabalho”.
Confirme sua presença até o
dia 1º de abril, efetuando sua ins-
crição no:
Sua presença é grande impor-
tância, pois é momento de apren-
dizado para prevenção de aciden-
tes de trabalho e portanto melho-
rar a qualidade do seu local de tra
A feminização da advocacia. Esse
e outros temas foram debatidos
no Encontro das Advogadas Capi-
xabas, realizado na noite da últi-
ma quinta-feira, 14 de março de
2019, na sede da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil - Seccional Es-
pírito Santo (OAB-ES), em home-
nagem ao mês da mulher.
Durante a programação, as
participantes puderam apreciar
uma programação cultural que
contou com apresentação musical
e de dança.
Na abertura, o presidente da
OAB-ES, José Carlos Rizk Filho,
parabenizou a organização e falou
sobre a importância da mulher a-
dvogada. “Eu sou de filho advo-
gada e tenho o exemplo dentro de
casa, de mulheres que vão à luta.
Por isso, um ponto importante é
não deixar de ver os problemas
que vocês enfrentam. É fato que
as mulheres recebem menos que
os homens e trabalham mais”, de-
clarou.
Dras. Simone Malek e Valéria
Gaurink Dias Fundão, organizadoras
A presidente da Comissão de
Direito Previdenciário, Valéria
Gaurink Dias Fundão, ressaltou a
importância de debater o assunto
entre as advogadas, especialmen-
te no mês da mulher. “O evento foi
uma parceria com ESA, sendo su-
cesso total, com todas as inscri-
ções esgotadas. Isso prova que os
advogados que militam na área
previdenciária estão sempre na
busca de conhecimentos, procu-
rando fazer uma advocacia cada
vez mais especializada. O direito
previdenciário está sempre em
constante mudança, portanto é
necessário, a cada dia, estudar e
estudar. E nossa preocupação é
sempre trazer palestrantes com
No Espírito Santo, Encontro das Advogadas debate sobre
previdência e feminização da advocacia
O Impacto da Síndrome de
Bournout nas Mulheres, a Lei
13467/17 e os reflexos no INSS.
Palestrante: Dra. Ana Paula Silva
de Araújo, presidente da Comis-
são Previdenciário e ESA Itaboraí/
RJ, Conselheira da Subseção
Itaboraí/RJ;
Violência (in) visível e as mu-
lheres x as ações regressivas pre-
videnciárias. Palestrante: Dra. Ta-
tiana Conceição Fiore de Almei-
da, doutorando em Direito Cons-
titucional pela UBA e Membro E-
fetivo da Comissão de Direito
Previdenciário da OAB/SP.
N OABES
O Senac Araçatuba (SP) promove
o workshop Interpretação de IT
17/2018 - brigada de incêndio no
próximo dia 23 de março.
O evento apresenta, de forma
prática, as atualizações dessa ins-
trução técnica realizadas em 2018,
visando qualificar o profissional
da área para correta interpretação
da norma e os requisitos mínimos
para obtenção do Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiro do Estado
de São Paulo (AVCB).
(Comitê Permanente Nacional so-
bre Condições e Meio Ambiente
do Trabalho na Indústria da Cons-
trução)”, completa Christina Felix,
que chefia a área técnica da Fun-
dacentro no Rio de Janeiro.
Em abril, pretende-se fechar o
cronograma de ações. Serão reali-
zadas reuniões mensais do CPR/
RJ, precedidas por uma palestra
técnica. O Comitê também definiu
a participação em eventos em 28
de abril – Dia Internacional em
Memória das Vítimas de Aciden-
tes e Doenças do Trabalho, 27 de
julho – Dia Nacional de Prevenção
de Acidente do Trabalho e 27 de
novembro - Dia do técnico de se-
gurança do trabalho e do enge-
nheiro de segurança.
Galvanoplastia
No dia 20 de fevereiro, os tec-
nologistas da Fundacentro – Mar-
co Aurélio Madruga, João Apoli-
nário e Maria Christina Felix – se
reuniram no Sindicato dos Meta-
Araçatuba (SP) terá Workshop
para Interpretação de IT 17/2018
- Brigada de Incêndio
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Quando os termos são parecidos,
é muito fácil se confundir e acabar
se expressando erroneamente. No
ambiente de trabalho, temos jar-
gões que por sua similaridade de
origem e grafia acabam gerando
dúvida quanto ao significado.
É o caso de “acidente” e “inci-
dente”. Você sabe o significado
real dessas palavras quando se
trata de segurança no trabalho?
Embora parecidas, elas dizem
respeito a ocorrências diferentes.
Para saber mais, continue a
leitura. Traremos a explicação pa-
ra cada termo, além de exemplos
práticos da diferença entre aci-
dente e incidente. Vamos lá?
O que caracteriza o acidente de
trabalho?
Conforme prega a legislação
trabalhista brasileira, o que carac-
teriza um acidente de trabalho é a
ocorrência de eventos durante a
execução de trabalho a serviço de
uma empresa – seja fora ou den-
tro dela - que provoquem lesão fí-
sica ou qualquer tipo de pertur-
bação imprevista.
Ou seja, o acidente de trabalho
é aquele acontecimento inespera-
do que interrompe a rotina pro-
fissional, levando a lesões corpo-
rais por parte do empregado ou
até prejuízo material para a em-
presa.
O que é um incidente de tra-
balho?
Já o incidente de trabalho, por
outro lado, tem uma natureza
mais amena. Assim como o aci-
dente, o incidente também ocorre
de maneira inesperada. No entan-
to, seu diferencial é que ele não
chega a ser totalmente prejudicial.
Ou seja, se trata do evento que
não causa lesão ou dano, mas po-
deria vir a causar. Por isso, o in-
cidente é considerado como um
quase acidente.
Acidente x Incidente: um e-
xemplo prático
nagens criados pela famosa dupla
Hanna-Barbera viviam se meten-
do em confusões.
Para quem não se lembra do
desenho ou é novo demais para já
ter assistido (até parece!), Tom é
um gato doméstico e Jerry é um
rato esperto e oportunista. Na
grande maioria das vezes, Tom
acaba bolando alguma armadilha
mirabolante e termina o episódio
derrotado e machucado (cadê
seus EPIs, hein gatinho?).
4 – Pernalonga e sua turma
O famoso coelho Pernalonga
também gosta muito de colocar
seus amigos em encrencas, não é
raro ver o Patolino, o Frajola ou o
Gaginho metidos em alguma en-
rascada ao tentar pegar o esper-
tinho. Nada que um bom TST não
resolvesse indicando os melhores
EPIs e locais para essa galera a-
prontar das suas.
5 – Pateta
Segundo os próprios criado-
res, o Pateta “era alguém que nun-
ca soube o quão estúpido ele era.
Ele pensou longa e cuidadosa-
mente antes de tentar fazer alguma
coisa, e então ele fez errado”.
É, Pateta! Pra área de SST você
não servia mesmo. Mas na década
de 40, foi lançada uma série de e-
pisódios do personagem no estilo
de tutoriais, nos quais ele ensina-
va de tudo, ou tentava, inclusive
construir casas.
Entretanto, sempre atrapalha-
do, sem orientação de um Técnico
em SST e sem equipamentos ade-
quados, o final é o mais provável,
inclusive para empresas que a-
gem como o Pateta, acidentes ter-
ríveis sempre acabam acontecen-
do.
Brincadeiras à parte, se você
reparou, a maioria desses dese-
nhos é de décadas anteriores ao
surgimento das Normas Regula-
mentadoras. Logo, era realmente
comum acontecerem graves aci-
dentes trabalhistas.
Hoje, as empresas estão mais
conscientes da importância de um
Profissional de Segurança e Saú-
de do Trabalho e buscam cada vez
mais investir em EPIs de qualida-
de. Uffaaa! N
Pedro Bezerra - SUPREMA
O que seria dos Desenhos se tivessem contratado Técnico em SST?
Incidente e acidente é a mesma coisa? A seguir, explicamos as
diferenças entre essas expressões e suas aplicações dentro do
ambiente de trabalho.
Qual a diferença entre incidente e acidente de trabalho?
Para deixar mais clara a dife-
rença entre acidente e incidente
dentro do ambiente do trabalho,
considere o exemplo:
Imagine que um funcionário
carrega uma caixa de um depar-
tamento até outro. No meio do ca-
minho, ele deixa a caixa cair, sem
querer, de maneira imprevista.
Se esse evento não causar ne-
nhum dano físico ao funcionário
ou de material para a empresa, se
trata de um incidente.
Por outro lado, se esse aconte-
cimento acarretar em lesão física
ao trabalhador – se a caixa cair
em seu pé e o machucar, por e-
xemplo – ou prejuízo no ambiente
de trabalho (inutilização de mate-
rial é uma das possibilidades), se
trata de um acidente.
A questão de Brumadinho
Falando em acidente e inci-
dente de trabalho, vale pontuar
que a tragédia de Brumadinho se
relaciona a esses termos. No en-
tanto, o que aconteceu na barra-
gem assume proporções ainda
maiores.
Por sua dimensão, o aconteci-
mento já está sendo considerado
o maior acidente de trabalho da
história do país.
Enquanto o país e as autorida- des se mobilizam em apoiar as ví-
timas, vale lembrar da importân-
cia da segurança no trabalho, que
tange não apenas ao uso de EPIs,
mas na garantia de um ambiente
seguro para seus trabalhadores.
Acidente não é incidente!
Para concluir, acidente e inci-
dente são mesmo palavras pare-
cidas. Porém, a diferença entre
um e outro é crucial.
Assim, o acidente fala de e-
ventos imprevistos que podem
gerar lesões corporais ou danos
materiais para funcionário ou em-
presa.
Cursos de formação de Instrutor
NR-20; Completo NR12;
Elaboração de Laudos/LTCAT e
Higiene Ocupacional em
Araçatuba (SP), Presidente
Prudente (SP) e Vitória (ES)
Já o incidente é quando esses
eventos imprevistos acontecem,
mas não chegam a gerar dano.
Para todos os casos, a segu-
rança no trabalho é fundamental,
principalmente na forma do uso
correto de EPIs, que pode ajudar
a evitar tais transtornos.
Ficou mais claro agora?
N
Falando de Proteção
By DuPont
Tá, vamos combinar que o de-
senho não se passa dentro de uma
fábrica, mas no meio do de-serto
recortado por inúmeras ro-dovias,
o Coiote tenta de todas as formas
capturar o Papa-léguas com ajuda
dos produtos da AC ME (sigla de
American Company “Making Eve-
rything”, que pode ser traduzido
como Companhia Americana “Faz
Tudo”).
Certamente, as indústrias AC
ME também não possuem um
Profissional de SST para supervi-
sionar suas operações. Afinal, a
grande maioria dos produtos
comprados pelo Coiote ou são ex-
tremamente perigosos ou vêm
com defeito de fabricação, fazen-
do com que o personagem muitas
vezes seja esmagado, caia num
precipício ou acabe explodindo.
Pobre Coiote! Pegar o Papalé-
guas a gente não garante, afinal o
personagem é super veloz, mas se
o Coiote usasse um EPI para Altas
Temperaturas, pelo menos não a-
cabaria queimado no final dos e-
pisódios.
2 – Os Simpsons
É um Profissional de SST den-
tro de uma fábrica que você pro-
cura? Certamente, o Sr. Burns está
precisando contratar algum! O
mesquinho chefe do atrapalhado
Homer Simpson é pão duro de-
mais para contratar alguém capaz
de proteger seus próprios funcio-
nários.
Homer Simpson é pai de uma
família tipicamente americana e
trabalha numa usina nuclear, em-
bora constantemente chegue bê-
bado ao serviço e cause inúmeros
acidentes de trabalho. A própria a-
bertura do desenho animado mos-
tra o operário causando mais um
acidente desastroso na compa-
nhia. Tá, vamos dar um desconto,
às vezes, ele até aparece usando
um EPI. Mas se fosse da SU-
PREMA, a gente dava um descon-
tinho maior!
Outros membros, entretanto,
do famoso desenho animado se-
quer usam qualquer EPI, como o
filho Bart Simpson que vive a-
prontando travessuras ou os per-
sonagens do seu desenho predi-
leto: Comichão e Coçadinha, que
vivem se digladiando com as mais
terríveis ferramentas.
3 – Tom e Jerry
Não dá pra falar de Comichão
e Coçadinha e não associar rapi-
damente a Tom e Jerry. Os perso-
O papel do Técnico ou Engenhei-
ro de Segurança e Saúde do Tra-
balho é fundamental para o dia a
dia das empresas. É esse profis-
sional o responsável por minimi-
zar os riscos de acidentes no local
de trabalho, ao sugerir, executar e
avaliar medidas preventivas. Cabe
a ele orientar a execução das ati-
vidades laborais de forma ade-
quada e com os EPIs indicados
para a sua proteção.
Mas você já parou para pensar
que alguns desenhos animados
precisam urgentemente de um
profissional como esse? Anali-
sando alguns episódios, percebe-
mos que um Profissional de SST
poderia ajudar não só empresá-
rios e colaboradores, mas muitos
personagens de animações. Con-
fira nossa lista e se divirta com
eles enquanto nenhuma Norma
Regulamentadora exige esse pro-
fissional por lá!
5 desenhos animados repletos
de acidentes de trabalho
Em meio à crise econômica,
um mercado realmente tem sofri-
do a falta de um Técnico ou Enge- nheiro em SST, o ramo das ani-
mações. Não raro, é comum ver
personagens desavisados subin-
do em vigas metálicas que são e-
levadas sem a proteção de um ta-
labarte ou sendo esmagados por
bigornas que insistem em cair na
cabeça de outros sem capacete
(se é que serviriam nesse caso).
Para dar uma mãozinha a es-
ses personagens, separamos 5
desenhos animados que preci-
sam urgentemente de um Técnico
em SST.
1 – O Papa-léguas
Certamente, Chuck Jon, cria-
dor do famoso desenho dos es-
túdios Warner Bros, desconhecia
a importância de um Técnico em
SST ao dar vida aos personagens
inspirados em animais nativos do
deserto americano.
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Conheça o Manual de
Fiscalização de
Engenharia de Segurança do Trabalho
O Manual de Fiscalização de
Engenharia de Segurança do Tra-
balho é instrumento capaz de faci-
litar e disciplinar o cumprimento
da fiscalização, além de permitir
uma atuação mais efetiva dos a-
gentes dessa prerrogativa. O Ma-
nual é destinado a todos os pro-
fissionais de Engenharia e Agro-
nomia vinculados ao Crea-ES, es-
pecialmente aos Engenheiros de
Segurança do Trabalho.
CLIQUE AQUI e acesse o Ma-
nual de Fiscalização da Engenha-
ria de Segurança do Trabalho.
Constituído ao Ato Normativo
056/2013, o conteúdo padroniza
e otimiza as ações dos agentes de
fiscalização com o Manual de Fis-
calização da área de Engenharia
de Segurança, a organização tem
o propósito de reforçar a impor-
tância deste instrumento e atuali-
zá-lo sempre que necessário.
O Manual de Fiscalização foi
elaborado pela Câmara Especiali-
zada de Engenharia de Segurança
do Trabalho (CEEST) do Crea-ES.
O conteúdo foi aprovado na 84ª
Reunião da CEEST, realizada no
dia 26 de outubro de 2018. N
CREAES
1º Congresso Sul-Brasileiro de Segurança e Saúde do Trabalho
No último dia 13 de março, o
Crea-ES realizou, junto com ou-
tros Conselhos Profissionais, o
evento “Elas nas Profissões 3.0”
em homenagem ao Dia Internaci-
onal da Mulher. O encontro acon-
teceu no auditório do Conselho
Regional De Contabilidade (CRC-
ES), em Bento Ferreira, Vitória.
Na ocasião, foram abordadas
questões sobre a participação das
mulheres no mercado de traba-
lho, como conquistas alcança-
das, construções de mudanças
com inovações, além do fortaleci-
mento da presença feminina nas
profissões. A temática desse ano
estava relacionada à Sororidade
entre as mulheres, isto é, a união
e o companheirismo em busca de
atingir objetivos em comum.
A presidente do Crea-ES, en-
genheira civil Lúcia Vilarinho,
participou do evento. “Atualmen-
Na sexta-feira (27), as atrações
serão o pesquisador da Funda-
centro nas áreas de higiente ocu-
pacional, segurança química e
gestão da SST Gilmar Trivelato,
que falará sobre “Gestão e Geren-
ciamento de Riscos”, e o pesqui-
sador da Universidade de Brasília
(UnB), Paulo Rogério de Oliveira,
que tratará da questão do SST no
eSocial. Após as palestras dos
dias 26 e 27 ocorrerão debates
sobre o tema abordado com con-
vidados especiais e com o públi-
co.
A programação também conta-
rá com a apresentação de traba-
lhos científicos. O regulamento já
está disponível no site
www.sulsst.com e as inscrições
podem ser feitas até o dia 31 de
março. As propostas serão avalia-
das por uma comissão julgadora
para posterior exibição em forma-
to de pôster ou oral ao longo do
SulSST. Confira a programação
completa e mais informações so-
bre o SulSST em www.sulsst.com
N
Elas nas Profissões 3.0: evento debate
fortalecimento da presença feminina nas profissões
de cafés especiais das montanhas
do Espírito Santo, Joseane de
Souza Lima Bissoli, além da for-
mada em Marketing Katiane Viei-
ra.
As convidadas a participarem
do bate-papo representaram as
mulheres nos campos da enge-
nharia, agronomia e comunica-
ção. No entanto, há áreas profis-
sionais que não são suficiente-
mente representadas.
Pensando nisso, Katiane Vieira
lançou o livro "Mulher - Desperte
O Poder Que Há Em Você" sobre
a força do empoderamento femi-
nino e para a defesa das mulheres
desempenharem papéis ativos e
eficientes no ramo profissional.
Ela também faz parte do Grupo
Mulheres do Brasil, o qual tem o
intuito de engajar a sociedade ci-
vil na conquista de melhorias para
o país. N
CREAES
Temática discutiu a união e o companheirismo em busca de atingir
objetivos em comum
Contribuição sindical não poderá ser descontada em folha do empregado
A fim de esclarecer eventuais
dúvidas advindas da recente pu-
blicação da Medida Provisória nº
873, de 1° de março de 2019, in-
forma-se:
A referida Medida Provisória
nº 873/2019, publicada pelo Go-
verno Federal no último dia 1° de
março do corrente ano, que trata
das contribuições sindicais da ca-
tegoria profissional e econômica,
altera os artigos 545, 578, 579,
579-A e 582 da CLT, estabele-
cendo que a contribuição sindical
só será devida nas seguintes con-
dições:
Curso Instrutor NR20 em
Araçatuba e Presidente Prudente
e HO em Vitória (ES)
•O empregado deverá reque-
rer o pagamento da contribuição
sindical, autorizando de forma
prévia, voluntária, individual e ex-
pressa (por escrito), conforme
dispõe o artigo 579 da CLT;
• A autorização deverá ser fei-
ta de forma individual e direta-
mente para o sindicato, ou seja,
não existe mais qualquer ingerên-
cia da empresa no desconto e re-
passe das contribuições dos tra-
balhadores em favor do sindicato
profissional;
A contribuição dos emprega-
dos que autorizarem, prévia e ex-
pressamente, o recolhimento da
contribuição sindical será feita
exclusivamente por meio de bole-
to bancário ou equivalente eletrô-
nico, que será encaminhado obri-
gatoriamente à residência do em-
pregado ou, na hipótese de im-
possibilidade de recebimento, à
sede da empresa.
Com isso, a partir de agora, o
controle das contribuições profis-
sionais fica a cargo exclusiva-
mente do sindicato da categoria
laboral, que deverá manter con-
trole rígido da autorização prévia,
voluntária, individual e expressa
do empregado. N
Fonte: Sincopetro
Colaborou:
Heitor Domingues de Oliveira
TST- Consultor em Segurança e Saúde
no Trabalho - [email protected]
Mesa-redonda
sobre farmácia
clínica e
hospitalar é
destaque no
Senac
Presidente
Prudente
Com foco nos profissionais e
estudantes da área da saúde e in-
teressados pelo segmento, o Se-
nac Presidente Prudente (SP)
promove, em 26 de março, com
participação gratuita, a mesa-re-
donda Farmácia Clínica e Hospi-
talar: principais desafios. Tendo
como mediador o farmacêutico
Mauro Raul Beloni Neto, o evento
pretende debater o cenário atual
da farmácia hospitalar no Brasil,
as atribuições necessárias para
quem deseja atuar na área e os
principais desafios para que far-
macêuticos hospitalares desen-
volvam uma visão estratégica
dentro de suas organizações –
trabalho que vem sendo conside-
rado imprescindível para a exce-
lência da atividade nas mais di-
versas instituições de saúde.
Graduado pela faculdade de
farmácia e bioquímica da Univer-
sidade do Oeste Paulista (UNO-
ESTE) e ex-bolsista de graduação
pelo programa Ciência sem Fron-
teiras da Universidade de New-
castle, na Austrália, Mauro Beloni
também é pós-graduado em ges-
tão da qualidade e segurança do
paciente pelo IQG/Senac e atua
como farmacêutico no departa-
mento de compras da Santa Casa
de Presidente Prudente. Para par-
ticipar da mesa-redonda, basta se
inscrever no Portal Senac:
www.senac.sp.br/prudente.
Vale ressaltar que a atividade é
gratuita, mas as vagas são limi-
tadas.
Quem também tem interesse
na área, pode aproveitar: os cur-
sos de pós-graduação em Farmá-
cia Clínica e Hospitalar e Gestão
de Saúde têm início em 30 de
março e ainda estão com inscri-
ções abertas. Outras informações
sobre esses cursos também estão
no Portal Senac:
www.sp.senac.br/posgraduacao.
Serviço
Mesa-redonda Farmácia Clínica e
Hospitalar: principais desafios
Data: 26 de março de 2019
Horário: terça-feira, das 19h30 às
21h30 - Participação gratuita e
Vagas limitadas N
Estão abertas as inscrições para
os minicursos, palestras e deba-
tes do 1º Congresso Sul-Brasi-
leiro de Segurança e Saúde do
Trabalho (SulSST), que ocorrerá
de 24 a 27 de abril, no Maria Mar
Hotel, em Florianópolis. O evento
é uma promoção da Associação
Catarinense de Engenharia de Se-
gurança do Trabalho (Acest),
Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia (Crea-SC) e Funda-
centro. “Nossa expectativa é que o
SulSST seja um evento de refe-
rência para o setor no Sul do
país”, diz a presidente da Acest e
integrante da comissão organiza-
dora, Karla Zavaleta.
As inscrições podem ser feitas
por meio do site oficial do evento
www.sulsst.com. Os valores do s
ingressos variam entre R$ 50 e
R$ 80 para os minicursos e R$
150 a R$ 250 para as palestras e
debates. O SulSST terá dois dias
(24 e 25) de pré-congresso, com
minicursos de quatro e de oito
horas, e dois dias (26 e 27) de
congresso, além da abertura ofi-
cial (25 à noite), com palestras
seguidas de debates com convi-
dados especiais. No total serão
10 minicursos, sendo dois de oito
horas e oito de quatro horas. E
serão cinco palestras seguidas de
mesas-redondas: a de abertura do
evento, na noite do dia 25, e uma
a cada turno dos dias 26 (manhã e
tarde) e 27 (manhã e tarde).
O congresso contará com pa-
lestrantes reconhecidos no país
na área de segurança e saúde do
trabalho. No dia 25 à noite, o pro-
tagonista será Gil Giardelli, um
estudioso de inovação e economia
digital. Difusor de conceitos e ati-
vidades ligadas à sociedade em
rede, colaboração humana, eco-
nomia criativa, empreendedoris-
mo social, ele vai falar sobre a re-
lação entre a indústria 4.0 e a se-
gurança e saúde do trabalho.
Na quinta-feira, as estrelas se-
rão o médico sanitarista e do tra-
balho José Carlos do Carmo, que
abordará a questão da “Pessoa
com deficiência e a SST”, e o te-
nente-coronel dos Corpo de Bom-
beiros Militar de SC, Deivid Nival-
do Vidal, que falará sobre a ope-
racionalização da lei 13.425, mais
conhecida como Lei Kiss.
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina
(Crea/SC). Abertas as inscrições para o 1º Congresso Sul-Brasileiro
de Segurança e Saúde do Trabalho
te o Crea-ES possui 3.868 mulhe-
res da área tecnológica ativas no
Conselho. Estamos aqui para de-
bater ações que fortaleçam a pre-
sença feminina no mundo do tra-
balho”, disse.
Bate-papo
A terceira edição do evento
“Elas nas Profissões”, promovida
pelo Fórum dos Conselhos Pro-
fissionais teve a presença da En-
genheira Civil Flavia Giacomin Pi-
mentel de Almeida, da produtora
Evento reuniu profissionais de vários Conselhos Profissionais
do Espírito Santo.
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Luís Cláudio Dallier Saldanha*
Ter uma percepção adequada das
próprias fragilidades e virtudes
pode ser um dos segredos para a
aprendizagem. Autoconhecimen-
to é tão ou mais importante que o
conhecimento que se busca nos
bancos escolares.
Lembro de muitas vezes enco-
rajar meus alunos a ter uma medi-
da correta de suas limitações e
possibilidades. Valia-me dos ver-
sos de Fernando Pessoa em que
se recomenda: “Para ser grande,
sê inteiro: nada teu exagera ou ex-
clui”.
Não exagerar ou não excluir o
que somos e o que temos é um
bom caminho para calibrar nos-
sas percepções.
Uma visão realista das dificul-
dades de aprendizagem pode aju-
dar a encontrar estratégias e mé-
todos de estudo adequados, que
contribuam para a superação dos
desafios educacionais.
A consciência dos pontos for-
tes, por sua vez, pode orientar o
investimento em esforços e proje-
tos que mais seguramente condu-
zem a conquistas na escola ou na
universidade.
Mas a tomada de consciência
de nossas fraquezas e fortalezas
depende, em parte, de evitar os
exageros e as exclusões.
Não exagerar nada que nos di-
ga respeito chega a ser um ato de
rebeldia em meio à cultura do ex-
cesso, nesta chamada “era da a-
bundância”, em que os meios di-
gitais favorecem o inflacionamen-
to da informação, do ego e do
consumo.
Por Fundacentro - ACS/ Cristiane
Reimberg
A Fundacentro (Centro Regional
da Bahia) realizou na última sex-
ta-feira, 15 de março, a palestra
Como formar uma Brigada de In-
cêndio no auditório da instituição.
O palestrante foi o engenheiro ci-
vil e de segurança, Antônio Caval-
cante Lins e Silva.
Segundo o Decreto n° 16.302,
de 2015, a brigada de incêndio é
uma das medidas de segurança
contra incêndio e pânico das edi-
ficações, estruturas e áreas de ris-
co. É seu papel atuar na preven-
ção e no combate a princípio de
incêndio, no abandono de área e
nos primeiros socorros. Todas as
edificações necessitam de briga-
distas.
“Quando a população fixa de
um pavimento, compartimento ou
setor for maior que 10 pessoas,
será acrescido mais um brigadista
para cada grupo de até 20 pes-
soas para risco baixo, mais um
brigadista para cada grupo de até
15 pessoas para risco médio e
mais um brigadista para cada gru-
po de até 10 pessoas para risco
alto”, explica Lins e Silva. O en-
genheiro usa como referência a
Instrução Técnica do Corpo de
Bombeiros Militar da Bahia - IT
17/2016 CBMBA.
A instrução técnica apresenta
os critérios básicos para seleção
de candidatos a brigadista: perma
Fundacentro realiza palestra sobre brigada de incêndio na Bahia
necer na edificação durante seu
turno de trabalho; experiência an-
terior como brigadista; possuir
boa condição física e boa saúde;
possuir bom conhecimento das
instalações, devendo ser escolhi-
do preferencialmente os funcio-
nários da área de utilidades, hi-
dráulica e manutenção geral; ter
responsabilidade legal; e ser alfa-
betizado.
O palestrante também falou
sobre algumas legislações como
a Lei n° 13.425, de 30 de março
de 2017, que estabelece diretrizes
gerais sobre medidas de preven-
ção e combate a incêndio e a de-
65 profissionais participaram do
evento de capacitação
O palestrante também falou
sobre algumas legislações como
a Lei n° 13.425, de 30 de março
de 2017, que estabelece diretrizes
gerais sobre medidas de preven-
ção e combate a incêndio e a de-
sastres em estabelecimentos, e-
dificações e áreas de reunião de
público, e a Lei n° 11.901, de 12
de janeiro de 2009, que dispõe
sobre a profissão de bombeiro ci-
vil. A NR 23, norma regulamen-
tadora sobre proteção contra in-
cêndio, também foi abordada.
O evento reuniu 65 participan-
tes, entre engenheiros, estudan-
tes da área de SST, trabalhadores
e gestores. Arrecadou-se 35 Kg
de alimentos, que serão destina-
dos a entidades de assistência
social.
N
Porto de Suape apoia V Congresso
Portuário e Aquaviário
Morreu não! Só perdeu os
oito dedos das mãos!! Onde? -Itaperuna, Rio de Janeiro.
Qual a função? –Operador de máquina.
Qual o nome dele? –João.
Quais eram as suas atividades? –Alimentador de linha de produção.
Quando começou a trabalhar na empresa? – 18.07.2018.
E a carga horária? –Segunda a sexta das 07:00 às 18:00.
Quanto ganhava? – R$ 1.080,00.
Fazia horas extras? - Segunda-feira a quinta-feira ia até as 21:20.
A carteira de trabalho foi assinada em tempo hábil? – Não. Somente
após três meses depois de iniciado no trabalho.
Equipamento de Proteção Individual foi entregue? – Sim. Par de lu-
vas de raspa de couro simples.
Teve alguma alteração na sua função? – Em novembro de 2018, foi
promovido para operador de máquina dobradeira, sem qualquer altera-
ção na carteira de trabalho ou de remuneração.
Esta máquina, a dobradeira já havia acidentado algum trabalhador? –
Sim. Vítima com amputação parcial de membro superior.
Havia qualquer tipo de treinamento para a função? –Não. Mesmo
após a ocorrência do acidente anterior.
Havia dispositivo de proteção na máquina? –Não. Mesmo após a
ocorrência do acidente anterior.
Qual foi a lesão sofrida? –Perdeu por amputação total o segundo, ter-
ceiro, quarto e quinto quirodáctilos da mão direita e da mão esquerda,
perdeu por amputação total o segundo, terceiro, quarto e quinto quiro-
dáctilos da mão esquerda.
Como ocorreu o acidente? -Na data de 10.01.2019, no período da
manhã, logo após iniciar atividades de trabalho, ao colocar a chapa so-
bre o equipamento, quando alinhava a chapa para dobrar, a parte supe-
rior desceu sobre as duas mãos do operador, amputando os oito dedos
das mãos, quando gritou por socorro, mas não havia ninguém próximo,
quando correu até o galpão administrativo, sem encontrar qualquer for-
ma de pronto socorro, sendo levado de carro particular até o Hospital
mais próximo. ( fato real julgado no Rio de Janeiro)
Empresas que contribuíam para a ocorrência de acidentes de trabalho
por negligência ou por descumprir as Normas Regulamentadoras (NR),
como este caso aqui explicito e, pela segunda vez, estão sendo conde-
nadas a devolver o valor pago pelo INSS como benefícios a trabalha-
dores vítimas de acidentes e seus familiares. E que se divulgue para os
gestores incompetentes do Rio de Janeiro que, desde 1994, a Advocacia
Geral da União (AGU) ajuizou mais de 3.940 Ações Regressivas Aci-
dentárias. A Procuradoria Geral Federal (PGF), órgão da AGU, respon-
sável pelas Ações, tem obtido decisões favoráveis em 89% dos casos,
quando desde 2010, mais de R$ 10 milhões já foram devolvidos aos co-
fres do INSS como resultado da atuação da Procuradoria.
Lembrando que o Chefe da Divisão de Gerenciamento de Ações Re-
gressivas e Execução Fiscal Trabalhista, o Procurador Federal Nicolas
Francesco Calheiros vê muito mais do que o ressarcimento pecuniário.
Para ele, quando a Ação Regressiva começa a pesar no bolso de quem
teve culpa, surge o fator pedagógico. É quando as organizações come-
çam a perceber dos custos dos acidentes de trabalho e tendem a evita-
los, obedecendo as Normas Regulamentadoras (NR) e Normas Técnicas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Processos como o da Frangosul, condenada o ano passado pelo Tri-
bunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4) obrigou a ressarcir em mais
de R$ 1 milhão ao INSS pelos gastos com benefícios previdenciários pa-
go a 111 trabalhadores que sofreram lesões e desenvolveram doenças
enquanto trabalhavam na empresa.
• Com o eSocial em pleno funcionamento, os cruzamentos de infor-
mações serão bem mais fáceis de diagnosticar fraudes administrativas
das organizações. Isto é fato.
Jorge Gomes
Professor Freelance
Diretor do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho
Consultor na área de engenharia de segurança e medicina do trabalho
Exagerar nossas virtudes ou
mesmo nossas mazelas cria uma
visão distorcida de nós mesmos e
uma grande barreira para o auto-
conhecimento.
Por outro lado, excluir ou ig-
norar alguma parte do que somos,
omitindo atributos positivos ou
negativos, pode nos levar a uma
avaliação enganosa de nossas ca-
pacidades ou fragilidades.
Nem superestimar nem subes-
timar o que somos, o que temos e
o que podemos.
Eis o desafio a todos que dese-
jam construir uma autoimagem
mais próxima das suas possibili-
dades e potencialidades! Eis a li-
ção para quem busca desenvolver
habilidades socioemocionais in-
dispensáveis ao aprendizado e à
formação integral na vida escolar
ou mesmo na escola da vida! N
*Luís Cláudio Dallier Saldanha é
Doutor em Educação e Diretor de
Serviços Pedagógicos do Grupo
Estácio. [email protected]
zado em 2 de abril, no auditório-
sede do Complexo Industrial Por-
tuário de Suape, localizado a 40
km do Recife. Certinho também
participará da abertura solene e
da conferência de encerramento
do V Congresso.
Para participar do Fórum Pre-
paratório, é preciso se inscrever
por:
enviando nome completo, fun-
ção, empresa e telefone. O evento
terá a palestra Navegando sobre a
História e Aplicabilidade da NR-
29 e NR-30, que será ministrada
pelo tecnologista da Fundacentro
(Centro Estadual do Espírito San-
to – CEES) e mestre em Saúde
Coletiva, Antonio Carlos Garcia.
Mais detalhes no folder.
Também no dia 14 de março o
engenheiro Luiz Antônio de Melo,
chefe de Serviços Técnicos da
Fundacentro em Pernambuco,
participou de reunião do P2R2
(Plano Nacional de Prevenção,
Preparação e Respostas Rápidas
a Emergências Ambientais com
Produtos Químicos Perigosos).
Na ocasião, divulgou o V Con-
gresso Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho Portuário e A-
quaviário aos representantes das
várias instituições presentes.
N
Essa é uma das medidas de segurança contra incêndio e pânico das edificações, estruturas e áreas de risco
Autoconhecimento e aprendizagem
Evento, coordenado pela
Fundacentro, terá fórum
preparatório em abril e será
realizado em junho
Por Fundacentro/ACS - Cristiane
Reimberg
O Porto de Suape confirmou o
apoio e a participação no V Con-
gresso Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho Portuário e A-
quaviário, que será realizado pela
Fundacentro e parceiros no Reci-
fe/PE, entre os dias 11 e 13 de ju-
nho de 2019.
Para fechar o acordo, os tec-
nologistas da Fundacentro (Cen-
tro Regional de Pernambuco – CR
PE), Maurício Viana e José Hélio
Lopes, reuniram-se com o presi-
dente, o diretor administrativo e a
engenheira de segurança do Porto
de Suape, Leonardo Cerquinho,
Dilermano Brito e Peônia Senna,
respectivamente, em 14 de março.
O presidente Leonardo Cer-
quinho também confirmou a pre-
sença no Fórum Preparatório para
o V Congresso Nacional de Segu-
rança e Saúde no Trabalho Por-
tuário e Aquaviário, que será reali
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Melhor idade é agora?
Quais são os direitos dos idosos?
ARMANDO HENRIQUE - Presidente da Federação
fala sobre avanços, divergências e desafios aos
técnicos de segurança do trabalho
al e Territorial Urbana (IPTU).
Cumpre esclarecer que, o IPTU é
um imposto municipal, portanto,
cabe a cada município legislar so-
bre o tema.
Assim, o município do Rio de
Janeiro garante a isenção, desde
que preenchidos os seguintes re-
quisitos:
1. Ter mais de sessenta anos;
2. Aposentado ou pensionista;
3. Renda mensal total de até
três salários mínimo;
4. Titular exclusivo do imóvel;
5. Propriedade de um único
imóvel;
6. Residência no imóvel;
7. Área de até 80 (oitenta) me-
tros quadrados.
Neste sentido, para solicitar a
isenção é necessário abrir um
processo administrativo em qual-
quer um dos Postos de Atendi-
mento. Portanto, para saber se o
seu município garante direito à
isenção tributária, pesquise no si-
te ou vá diretamente à prefeitura.
Do Direito à Pensão Alimentí-
cia para o Idoso
Ponto contínuo, os idosos que
não têm condições de se sustentar
têm direito a pensão alimentícia. É
que, a lei não estabelece trata-
mento diferenciado para membros
da família em relação ao paga-
mento de alimentos ao idoso, no
entanto, artigo 12 do Estatuto do
Idoso determina que a obrigação
alimentar é solidária, ou seja, a-
pesar de todos os filhos terem a o-
brigação, a ação pode ser promo-
vida somente contra um deles.
Em outra linha, caso os paren-
tes não tenham condições finan-
ceiras em ajudar, o idoso tem di-
reito ao benefício assistencial de
prestação continuada mensal. Pa-
ra tanto, tem que ter mais de 65
anos, provando não possuir mei-
os de prover a própria subsis-
tência, assim, a renda da família
não pode ultrapassar 1/4 do salá-
rio mínimo. Caso preencha os re-
quisitos para receber o LOAS –
Lei Orgânica da Assistência So-
cial, pode agendar o serviço pelo
telefone 135, ou, pelo site do Ins-
tituto Nacional de Seguridade So-
cial (INSS) - www.inss.gov.br.
Do Direito ao Plano de Saúde
e da Reserva de Unidades Resi-
dencias
Outrossim, tema bastante con-
troverso é o plano de saúde, acer-
ca dos percentuais de variação,
pois, além de estar expressos no
contrato, o valor fixado para a úl-
tima faixa etária, que pode ter re-
ajuste (59 anos), não pode ser su-
perior à 06 (seis) vezes o valor da
primeira faixa (0 a 18 anos).
Na prática não funciona assim,
atualmente o judiciário está "a-
barrotado" de ações contra as a-
gências de plano de saúde. Em
2018 o TJSP julgou procedente a
ação de uma consumidora com
59 anos que sofreu um reajuste de
107,51%, o valor passou de R$
1.172,29 para R$ 1.758,43. Além
de ganhar, a juíza determinou a
devolução do que foi pago no pe-
ríodo de quatro meses pela autora
do processo.
Em outra seara, outro excelen-
te programa de política públicas,
é o direito do idoso a reserva de
3% das unidades residenciais de
programas habitacionais públi-
cos, dando-lhe prioridade na a-
quisição da casa própria.
Ou seja, o programa habitacio-
nal deve atender as necessidades
do idoso, como mobilidade, im-
plantando equipamentos urbanos
comunitários e eliminando barrei-
ras arquitetônicas e urbanísticas,
para garantia de acessibilidade ao
idoso.
De conhecimento mais abran-
gente o Estatuto garante, ainda, a-
tendimento preferencial a quem
tem mais de 60 anos em trata-
mentos no Sistema Único de Saú-
de (SUS), além do fornecimento
gratuito de remédios. No âmbito
da Justiça, pode ser requerida pri-
oridade na tramitação de proces-
sos judiciais.
Outros Direitos
Idosos também tem direito à
meia-entrada em eventos artísti-
cos, culturais, de lazer e esporti-
vos, independentemente da con-
dição social.
Na questão do trabalho, o Es-
tatuto do Idoso também veda a
discriminação e a fixação de limi-
te máximo de idade na admissão
de empregados, mesmo em con-
cursos públicos, salvo se a natu-
reza do cargo exigir, inclusive,
idade é critério de desempate em
concurso público dando-se prefe-
rência ao de idade mais elevada.
No intuito de levar qualidade
de vida aos idosos e promover o
envelhecimento saudável e ativo
da população, o governo federal
lançou o programa Estratégia Bra-
sil Amigo da Pessoa Idosa. O pro-
jeto tem foco nos maiores de 60
anos, inscritos no Cadastro Único
para Programas Sociais do Go-
verno Federal. N
OBS: Este artigo foi escrito com a
colabo-ração da colunista Juliana
Marchiote, Saibam um pouco mais
sobre a escritora:
Juliana é advogada, especialista em
Direito de Família e Sucessão e Pós-
gra-duanda em Direito Digital.
Instagram da Autora: @direitoportatil
Conhecido por seu papel conci-
liador, o técnico de segurança Ar-
mando Henrique foi indicado, no
final de 2012, para assumir a pre-
sidência da Fenatest (Federação
Nacional dos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho). O momento
era delicado, havia um clima de
conflito entre representantes da
categoria. Argumentando inope-
rância da Federação diante de
bandeiras importantes para os
TSTs, como a criação de um Con-
selho Federal, alguns sindicatos
tinham se desfiliado da entidade -
entre eles, o Sintesp (Sindicato
dos Técnicos de Segurança do
Estado de São Paulo), maior sin-
dicato da categoria no Brasil. Um
grupo de 10 representantes sindi-
cais criou, inclusive, o Fórum In-
terestadual Permanente dos Téc-
nicos de Segurança do Trabalho,
buscando mobilização e novas
conquistas.
Meses depois, Armando Hen-
rique (ex-presidente do Sintesp)
passou de vice para presidente da
Fenatest, com a incumbência de
repatriar o Sintesp e garantir a
unidade e o fortalecimento dos
TSTs. Ele garante que sua missão
inicial foi cumprida, e traça novos
planos para a Federação, como a
criação de uma frente parlamentar
em prol da SST, que poderá for-
talecer argumentos e culminar na
criação do Conselho. Comenta,
ainda, sobre as dificuldades na
qualificação dos técnicos de se-
gurança e também no cumpri-
mento da Política Nacional de
Saúde e Segurança do Trabalho.
Revista Proteção - Como o se-
nhor percebe a atuação e as atri-
buições dos técnicos de seguran-
ça?
Armando Henrique - Vejo com
muito otimismo, mas também
com preocupação. Sou da gera-
ção pioneira nessa área, tivemos
que criar nossas próprias formas
de trabalhar. Por isso, muita gente
acabou desistindo. Os que conti-
nuaram se deram bem, porque es-
se grupo de persistentes se tor-
nou referencial. Hoje, o jovem
técnico de segurança tem tudo na
mão, através da tecnologia, inter-
net, redes sociais, literatura. Há
vários livros didáticos, cases, tra-
balhos, evidências. Então, o téc-
nico de Segurança do Trabalho
tem agora muito mais facilidade
do que eu tive na época. Só que
há um complicador: isso também
induz à acomodação, as pessoas
acabam ficando isoladas. A pró-
pria profissão já isola os TSTs,
somos poucos em cada empresa.
Com a facilidade da tecnologia, as
pessoas ficam mais estimuladas a
buscar soluções online ou à dis-
tância, e isso tem certo prejuízo
no desempenho do profissional.
O grande ganho é percebermos
que a SST é a bola da vez. A mai-
oria dos empresários incorpora a
importância da Saúde e Seguran-
ça do Trabalho. Isso é positivo
para o novo profissional, cabe a
ele aproveitar esse momento. Os
jovens têm que ser um pouco
mais presentes, mais proativos,
sair um pouco do isolamento é
fundamental.
Proteção - Em 2012 o senhor
assumiu a presidência da Fena-
test com a missão de unir os TSTs
e refiliar os sindicatos que tinham
se distanciado da Federação. Co-
mo está esta questão atualmente?
Armando Henrique - O com-
promisso que assumi - de me es-
forçar para que o Sintesp se refi-
liasse à Federação - foi cumprido.
A Federação, sem o Sintesp, fica-
ria muito comprometida em cer-
tos aspectos. Este sindicato re-
tornou, assim como o sindicato
do Amazonas, que também estava
fora. O único sindicato que ainda
não voltou é o do Ceará, por
questões regionais, não por di-
vergência com a Fenatest. Esta-
mos negociando esse retorno, pa-
ra então atingirmos 100% do ter-
ritório nacional. Temos sindicatos
em todos os estados. Uns mais
atuantes e outros com mais difi-
culdades. A grande missão da Fe-
deração é trabalhar para fortalecer
esses sindicatos nas suas bases.
O Sintesp, hoje, é o sindicato
mais respeitado do Brasil, não só
na área de SST, mas em todo o
meio sindical. Porém, não adianta
ele ser forte se temos a grande
maioria dos sindicatos agonizan-
do.
Proteção - Como está a luta
pela criação do Conselho? Há a-
nos que vocês estão com este ob-
jetivo sem conseguir alcançá-lo.
Quais as vantagens desta inicia-
tiva?
Armando Henrique - O Conse-
lho, para mim, é uma bandeira de
quase 30 anos. Realmente tive-
mos muitas ações e trabalhos de
vários companheiros, que não
convergiram em um resultado fi-
nal. Hoje, tenho certeza de que, se
o Conselho não saiu, um pouco
da culpa é nossa. Fomos incapa-
zes de uma mobilização à altura
de convencer os políticos, porque
essa questão é 100% política.
Também entendo que, se a Fede-
ração não tiver convergência,
nunca vai sair o Conselho. Não a-
dianta um puxar para um lado,
outro para o outro lado. Hoje es-
tamos retomando a luta pelo Con-
selho, que já esteve muito próxi-
mo de ser aprovado - realizamos
audiência com o presidente da
República, com todos os minis-
tros do Trabalho que passaram
nos últimos 15 anos, e todos fo-
ram favoráveis. Mas para eles fal-
ta mais força política.
O Conselho continua sendo a
bandeira número um da Federa-
ção. Visando conquistá-lo, esta-
mos criando uma Frente Parla-
mentar em prol da SST. Porque
entendemos que, se formos de-
fender só o interesse do Conse-
lho, o nível de adesão política será
uma coisa. Outra coisa será você
inserir dentro desse objetivo um
pacote, especialmente benefician-
do os trabalhadores. Percebemos
que, com nosso projeto de cria-
ção da Frente Parlamentar, com-
posta por 11 objetivos - dentre os
11, o número um é o Conselho -
temos muita chance de uma ade-
são maciça de parlamentares, se-
nadores, deputados federais, etc.
Primeiro estamos montando a
Frente, esta é a nossa meta para
este ano. Estou inclusive preven-
do, para o dia 28 de abril, que é o
Dia em Memória às Vítimas de
Acidentes do Trabalho, a realiza-
ção da primeira audiência pública
no Congresso Nacional com essa
Frente Parlamentar. Também te-
mos como objetivo a promoção
de aplicação dos princípios da
Política Nacional de SST, a valo-
rização das CIPAs e da gestão,
além de incentivos fiscais para os
investimentos em Saúde e Segu-
rança do Trabalho. Até hoje, nun-
ca houve esse incentivo. O cu-
rioso é que há incentivo fiscal até
para produtos que matam.
Entrevista à jornalista Priscilla
Nery Rocha - Foto: Alécio César
Confira a entrevista completa
na edição 256 da Revista Proteção
N
Instrutor NR-20
Curso de formação em Araçatuba
e Presidente Prudente
Publicado por BLOG JURÍDICO de
Lorena Lucena DIREITO SEM APERREIO
Introdução
De acordo com a nossa legis-
lação, o idoso é toda pessoa com
60 anos ou mais. Já a Organiza-
ção Mundial da Saúde (OMS) uti-
liza alguns critérios para definir o
idoso, onde, idosa é aquela pes-
soa com 60 anos ou mais, em
países em desenvolvimento, e,
com 65 anos ou mais, em países
desenvolvidos.
Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatísticas (IBGE),
o Brasil tem aproximadamente
30,2 milhões de idosos. Com ba-
se nos dados do Ministério da
Saúde, em 2016, o Brasil tinha a
quinta maior população idosa do
mundo, já em 2030, o número de
idosos ultrapassará o total de cri-
anças, entre zero e 14 anos.
Assim, visando implantar po-
líticas públicas para garantir dig-
nidade em todos os aspectos na
vida da pessoa idosa, foi insti-
tuído a Lei nº 8.842/94, que dis-
põem sobre a Política Nacional
do Idoso (PNI) e o Estatuto do
Idoso, Lei nº 10.741/2003.
Assegurando ao idoso, a efeti-
vação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultu-
ra, ao esporte, ao lazer, ao traba-
lho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convi-
vência familiar e comunitária.
Não obstante, o Estatuto do
Idoso garante a gratuidade nas
passagens de ônibus, inclusive, o
transporte coletivo interestadual
garante a reserva de 2 (duas) va-
gas gratuitas por veículo para
idosos, com renda igual ou infe-
rior a 2 (dois) salários-mínimos.
Além de desconto de 50% (cin-
quenta por cento), no valor das
passagens, para os idosos que
excederem as vagas gratuitas,
com renda igual ou inferior a 2
(dois) salários-mínimos.
No entanto, na prática são mi-
lhares de relatos de descaso, ten-
do como um caso famoso o do fi-
lho que tentou adquirir a gratui-
dade para mãe, porém, a empresa
alegou que não tinha mais lugar,
obrigando a senhora a comprar a
passagem, onde, no momento do
embarque o ônibus estava prati-
camente vazio.
Sendo assim, caso tenha seu
direito negado, peça que a em-
presa justifique, por escrito, a ra-
zão de não conceder a gratuidade.
Desta forma, caso a empresa ne-
gue, procurem os núcleos de fis-
calização da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT),
localizados nos terminais rodo-
viários.
Outra opção é entrar em con-
tato com a agência reguladora,
pelo telefone 166, ou, pelo e-mail
Do Direito à Isenção do IPTU
Outro direito pouco conhecido
é a isenção do pagamento do Im-
posto sobre a Propriedade Predi-
Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 511 - 21/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
mesma seja acolhida pelo sistema
Confea/Crea”, afirma José Hélio
Lopes, educador, coordenador do
CPR-PB e tecnologista da Funda-
centro.
NR 18
As discussões dos CPRs sub-
sidiam o CPN (Comitê Permanen-
te Nacional), que discute as alte-
rações da NR 18 - Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na In-
dústria da Construção), de forma
tripartite, com representantes do
Governo, Trabalhadores e Empre-
gadores.
A NR 18 “estabelece diretrizes
de ordem administrativa, de pla-
nejamento e de organização” para
a “implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos
de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Constru-
ção”. N
Pouco mais de três anos se
passaram após a tragédia socio-
ambiental de Mariana e outra bar-
ragem de rejeitos de minério de
ferro se rompeu no Estado de Mi-
nas Gerais, em Brumadinho. Des-
ta vez, levando mais vidas huma-
nas, a maior parte trabalhadores
em serviço, caracterizando este
como o maior acidente de traba-
lho da história do Brasil. Até o fe-
chamento desta edição, as causas
da tragédia ainda eram investi-
gadas, no entanto, assim como na
anterior, indicavam liquefação da
estrutura. Mas a pergunta que não
quer calar é por que continuam a
acontecer desastres como esses,
denominados acidentes indus-
triais ampliados, graves, envol-
vendo, também, comunidades
próximas e meio ambiente, com
impactos que se prolongarão por
décadas?
Embora a barragem de Maria-
na ainda estivesse ativa na época
do rompimento e a de Brumadi-
nho não recebesse rejeitos desde
2016 e as consequências tenham
números diferentes do ponto de
vista humano e ambiental, há vá- rios aspectos em comum nas
duas ocorrências. Por exemplo,
ambas barreiras eram construídas
pelo método de alteamento a
montante, considerado menos se-
Comitê é coordenado por Fundacentro de Pernambuco, e documento
é fruto de ação quadripartite
O Brasil registra um acidente de
trabalho a cada 48 segundos, se-
gundo o Observatório Digital de
Saúde e Segurança do Trabalho
do Ministério Público do Traba-
lho.
O índice mostra a importância
da atualização constante dos pro-
fissionais que atuam na área, a-
companhando as medidas mais
recentes relacionadas à legislação
para garantir a saúde e bem-estar
dos trabalhadores em seus am-
bientes de trabalho.
Pensando nisso, o Senac Ara-
çatuba promove o workshop Se-
gurança na Construção - PCMAT,
eSocial e ISO 45001. Será nos
dias 27 e 28 de março de 2019,
das 13h30 às 17h30.
O Senac fica na Av. João Arru-
da Brasil, 500 - Araçatuba – Tele-
fone: 18 3117-1000 - E-mail:
Clique aqui e faça sua inscri-
ção.
O encontro abordará as novas
orientações e realidades que im-
pactam o setor da construção, co-
mo o Programa de Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na In-
dústria de Construção (PCMAT),
desde a sua elaboração e recebi-
mento até a implementação e ma-
CPR-PB solicita inclusão de nota sobre SST ao Crea-PB
Evento será realizado no Senac Araçatuba (SP) nos próximos dias 27
e 28 de março de 2019, das 13h30 às 17h30
nutenção.
Os participantes também co-
nhecerão a relação do eSocial,
plataforma do governo federal
voltada a empregadores que uni-
fica o envio de informações sobre
funcionários, e da ISO 45001, do-
cumento publicado em 2018 que
fornece orientações sobre siste-
mas de gestão de segurança e
saúde ocupacional.
O evento é voltado para Profis-
sionais e estudantes da área de
saúde e segurança no trabalho e
engenharia.
A apresentação será feita por
Vilmar Mendes Santana - Técnico
em segurança do trabalho. For-
mação em Economia e pós-gra-
duado em Gerenciamento de Pro-
jeto - Práticas do Project Mana-
gement Institute (PMI). Auditor
Líder SGQ. Coordenou SESMT e
Qualidade na Lomy Engenharia.
Docente do Senac São Paulo.
Confira algumas das ativida-
des práticas que serão realizadas:
- Elaboração de Termo de Aber
Workshop: Segurança na Construção - PCMAT, eSocial e ISO 45001
lha de interação de requisitos PC
MAT, eSocial e ISO 45001;
- Estudo de casos por meio de
pesquisa e apresentação de mo-
delos digitais de PCMAT (reais ou
simulados);
- Análise e tratamento na ela-
boração, recebimento e imple-
mentação do PCMAT, com abor-
dagem do eSocial e ISO 45001. N
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Segurança de Barragens de
Mineração: lições ignoradas
Em outra tragédia anunciada, Brumadinho é o maior acidente
ocupacional até hoje registrado no Brasil e, mais uma vez, escancara
descaso com a gestão
guro; em ambos os casos, houve
falhas nos sistemas de monitora-
mento e alerta de rompimento,
assim como de respostas às e-
mergências. Prevencionistas a-
pontam uma série de fatores que
contribuiu para que a história se
repetisse. Entre eles, cultura de
segurança precária em prol de
interesses econômicos dos dife-
rentes atores envolvidos; des-
cumprimento de leis, normas e
convenções; fiscalização inade-
quada e impunidade. Pelo que tu-
do indica, as tristes lições do pas-
sado foram novamente ignoradas.
Confira a reportagem comple-
ta na edição de março da Revista
Proteção. N
Por Fundacentro/ACS - Cristiane
Reimberg
O Comitê Permanente Regional
sobre Condições e Meio Ambien-
te do Trabalho na Indústria da
Construção da Paraíba (CPR-PB)
solicitou a inclusão de nota sobre
a responsabilidade dos profissio-
nais da Engenharia em relação à
prevenção de acidentes do traba-
lho no Sistema de Informações
Técnicas e Administrativas (Sitac)
do Conselho Regional de Enge-
nharia e Arquitetura da Paraíba
(Crea-PB).
A ideia é que a prática seja a-
dotada no preenchimento da ART
(Anotação de Responsabilidade
Técnica) para todo e qualquer ser-
viço. A solicitação ocorreu em 12
de março por meio de ofício. O
documento foi assinado por re-
presentantes das bancadas de
Trabalhadores, Empregadores,
Governo e Apoio Técnico, já que o
Comitê da Paraíba é o único com-
posto por 4 representações da so-
ciedade civil organizada. O CPR-
PB é coordenado pela Fundacen-
tro (Centro Regional de Pernam-
buco – CRPE).
“Esta discussão vem sendo fei-
ta desde o ano passado e foi con-
cretizada com o protocolo do do-
cumento junto ao Crea-PB. Trata-
se de iniciativa inédita no país e, a
partir de agora, esperamos que a
tura de Projeto para o PCMAT,
com principais definições bási-
cas;
- Acesso e compreensão da
importância de dispositivos técni-
cos, legais e de gestão atualiza-
dos;
- Criação de painel sobre prin-
cipais requisitos técnicos, legais e
de gestão aplicáveis;
- Estudo e elaboração de plani-
Instrutor NR-20
Curso em
Araçatuba e
Presidente
Prudente
Curso
Higiene
Ocupacional na
prática em Vitória
(ES)
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Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 511 - 21/03/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Com o objetivo de promover polí-
ticas de emprego voltadas à popu-
lação LGBT, a Superintendência
Regional do Trabalho da Bahia
(SRT-BA), em parceria com a Fá-
brica Cultural, está coordenando a
realização da I Feira de Empreen-
dedorismo LGBT, que será reali-
zada na segunda quinzena de a-
bril, no espaço do Mercado Iaô,
no bairro da Ribeira, em Salvador.
Uma reunião realizada na terça
(19/03) na sede da SRT-BA defi-
niu que o órgão oferecerá os ser-
viços de emissão de carteira de
trabalho, solicitações de seguro-
desemprego e intermediação de
mão de obra no local do evento.
Participaram da reunião o ana-
lista de Políticas Públicas de Em-
prego da SRT-BA, Antônio de Pá-
dua, o representante da Fábrica,
Israel Campos, e a pedagoga Thif-
fany Odara, integrante do projeto
Corre LGBT e coordenadora do
Centro de Promoção e Defesa dos
Direitos LGBT (Casarão da Diver-
sidade).
"A integração dessas ações é
fundamental para a construção da
igualdade de oportunidades em
um mercado de trabalho que pre-
cisa ser mais aberto ao respeito
às diferenças", afirma o analista
An-tônio de Pádua.
O Mercado Iaô já é parceiro da
SRT-BA na implementação do
projeto Aprendizes em Cena, na
área de aprendizagem profissio-
nal. O projeto Corre LGBT é reali-
zado pelo Centro de Promoção e
Defesa dos Direitos LGBT (Casa-
rão da Diversidade) e seu foco é a
promoção da empregabilidade e
do acolhimento social para a po-
pulação LGBT. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e
Trabalho - Assessoria de Imprensa
Aposentadoria especial
A aposentadoria especial é um
benefício que muitos desconhe-
cem, tanto na aplicação da lei co-
mo a comprovação do tempo es-
pecial, pois é direcionado para
um grupo de trabalhadores e que
desde 1960 houve alterações le-
gislativas.
Aposentadoria do profissional
da enfermagem
Os enfermeiros, técnico de en-
fermagem e o pessoal de apoio da
área da saúde tem contato diário e
permanente com os mais múlti-
plos tipos de agentes biológicos,
como sangue e secreção das vias
áreas superiores.
Assim como, há contato tam-
bém com resíduos, produtos quí-
micos ou infectados.
Portanto, como as infecções
hospitalares trazem riscos tanto
para os pacientes como para os
enfermeiros que atuam em hospi-
tais, ambulatórios e clínicas, por
meio do código 1.3.2 do Quadro
Anexo ao Decreto 53.831/1964
(até 28.04.1995) e mais previsões
legais, é assegurado a contagem
do tempo de trabalho de forma di-
ferenciada.
Significa que um enfermeiro
pode se aposentar com 25 anos
de tempo de contribuição quando
comprovar por meio da carteira de
trabalho (até 28.04.1995) e por
meio do PPP ou outro formulário
previsto em Lei.
Elaboramos um vídeo sobre as
formas de comprovação, assista
aqui.
Diferença de aposentadorias
Uma trabalhadora com 45 a-
nos de idade exerceu a atividade
de enfermagem por 25 anos e seu
último salário é de R$ 2.590,00, o
cálculo do INSS leva em conta os
80% maiores salários desde 07/
1994 até o requerimento da apo-
sentadoria. Portanto, será anali-
sado a média e não será aplicado
o fator previdenciário.
Mas digamos que o INSS não
concedeu a aposentadoria espe-
cial do enfermeiro, com isso, a
trabalhadora ficou mais 5 anos no
mercado e se aposentou pela a-
posentadoria por tempo de con-
tribuição.
No caso da aposentadoria por
tempo de contribuição, se não for
atingido os 86/96 pontos, será a-
plicado o fator previdenciário,
com a idade da enfermeira é de 50
anos, o resultado do fator previ-
denciário será de 0,58. Então, se
a média salarial da enfermeira for
de R$ 2.400,00, aplicando-se o
fator previdenciário, o valor de a-
posentadoria será de R$ 1.392,
00.
Comprovando o tempo como
enfermeiro
O caminho inicial para alcançar
aposentadoria especial para en-
fermeiros é realizar o requerimen-
to ao INSS ou regime próprio dos
servidores públicos apresentando
os documentos pessoais, carteira
de trabalho (até 28.04.1995) e o
PPP/LTCAT, para os dias atuais.
N
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Salvador sedia em abril feira de
empreendedorismo dirigida à
população LGBT
Coordenadora do evento em parceria com a Fábrica Cultural, SRT-BA
oferecerá emissão de carteiras de trabalho e outros serviços
Aposentadoria especial do
profissional da enfermagem