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1 Ilha do SOL Usina Solar Noronha II é destaque nas ações socioambientais da Neoenergia em 2015. Fonte solar fotovoltaica já responde por 10% do consumo de Fernando de Noronha REVISTA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO NEOENERGIA DEZEMBRO 2015 neoenergia.indd 1 04/01/2016 16:26:24

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Ilha do

solUsina Solar Noronha II é destaque nas ações socioambientais da Neoenergia em 2015. Fonte solar fotovoltaica já responde por 10% do consumo de Fernando de Noronha

REVISTA DE

SUSTENTABILIDADE DO

GRUPO NEOENERGIA

DEZEMBRO 2015

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sumário

A revista +Energia é uma publicação do Grupo Neoenergia com os destaques do Relatório de Sustentabilidade 2015

Diretoria Executiva: Solange Ribeiro (presidente), Alejandro Román Arroyo, Elvira Presta, Fernando Arronte Villegas, José Eduardo Tanure, Lady de Morais e Sandro José Franco

Superintendência de Comunicação Institucional e Sustentabilidade: Marcus de Barros Pinto – superintendenteCoordenação Geral: Alexandre Medeiros – gerente de Imprensa e Sustentabilidade

Produção: Link Comunicação Integrada Ltda. Edição: Claudia Bensimon/Textos: Elane Maciel/Revisão: Dayse Tavares/Desenho: João Carlos Guedes/Imagens: Banco de Imagens Neoenergia

Práticas

sustentáveis

permeiam relações

institucionais

Parcerias

para apoio a projetos

com foco em

educação e cidadania

arte, leitura,

teatro e cinema como

instrumentos de

inclusão social

sertão

nordestino

sai das trevas com o

luz para todos

06 10 12 14

a energia solar

é a grande aposta

da neoenergia como

fonte renovável

Fernando de

noronHa é um

laboratório de

sustentabilidade

estádio Pituaçu

gera energia para

abastecer prédios

públicos

geladeiras novas

são doadas à

população para

reduzir consumo

20 24 28 32

vale luz

pode zerar conta

de quem ajuda na

reciclagem de resíduos

ações de

Preservação

do meio ambiente

mobilizam comunidades

reciFes artiFiciais

recuperam

ecossistema na

costa de suape

Prevenção a

queimadas

muda rotina nas

plantações de cana

34 36 38 40

Praia do Flamengo 78 - 4º andarFlamengo - Rio de JaneiroCEP: 22210-904

Telefone: 55 21 3235-9800 www.neoenergia.com

Ecoteca Simões Filho

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A adoção de práticas sustentáveis não represen-ta apenas uma conduta empresarial responsá-vel, inclusiva e cidadã. Trata-se de uma questão chave para a redução de riscos operacionais, am-bientais e de imagem, além de ser fator determi-

nante para oferecer serviços de mais qualidade aos nossos clientes e melhores resultados aos nossos acionistas.

A revista +Energia vem mostrar um resumo do que construímos ao longo dos últimos anos no campo da Sus-tentabilidade, com destaque para as ações desenvolvidas em 2015. Aqui estão, por exemplo, as usinas solares Noro-nha I e Noronha II, que já respondem por 10% do consumo de energia em Fernando de Noronha. Elas simbolizam nos-sos investimentos em fontes renováveis e foram responsá-veis por termos conquistado o Prêmio Época Empresa Verde 2015, na categoria Melhor Solução para o Uso Sustentável de Recursos Naturais.

Fernando de Noronha é hoje para nós um laboratório de energia limpa. Além das usinas solares, estamos desenvol-vendo na ilha um projeto piloto de redes inteligentes (smart grids), e incorporamos à nossa frota de serviço um veículo elétrico. No momento em que o mundo inteiro discute propos-tas para reduzir emissões, estamos fazendo a nossa parte. As duas usinas solares de Noronha permitiram uma redução no consumo de 400 mil litros de óleo diesel por ano.

Em nossos projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e nos programas de Eficiência Energética e de Edu-

cação Ambiental, o foco é promover o desenvolvimento sus-tentável. No litoral de Suape (PE), nosso projeto de recifes artificiais vem colhendo ótimos resultados no repovoamento da fauna marinha nos arredores da Termope. O Estádio de Pituaçu, em Salvador, foi o primeiro da América Latina a re-ceber energia solar, logo seguido pela Arena Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife – ambos com energia excedente que abastece também prédios públicos.

Nos últimos anos abrimos muitas frentes no sentido de conscientizar as populações em nossas áreas de atuação so-bre o uso seguro e eficiente de energia e a preservação do meio ambiente. Escolas e comunidades acolhem programas como o Educação com Energia, que já atingiu mais de 50 mil alunos. Já o projeto Vale Luz permite aos nossos clientes de Coelba, Celpe e Cosern a troca de resíduos recicláveis por descontos na conta de luz. Com o projeto Logisverde, de re-ciclagem de bobinas de madeira usadas para enrolar cabos condutores, mais de 12 mil árvores foram preservadas.

Todo esse esforço vem reforçar o lema do Grupo Neoe-nergia – “acima de tudo, a vida”. É por ela que trabalha-mos para aprimorar nossos serviços e levar mais desenvol-vimento a milhões de brasileiros. É por ela também, como se verá nesta edição, que investimos em projetos sociais voltados à educação e ao desenvolvimento da cidadania, ao lado de parceiros como o Unicef, o Instituto Ayrton Senna e a Fundação Terra. Com isso, temos certeza, estamos ajudan-do a construir uma sociedade mais sustentável.

Juntos para uma vida mais

sustentável

nos últimos anos abrimos muitas frentes no sentido de conscientizar as populações em nossas áreas de atuação sobre o uso seguro e eficiente de energia e a preservação do meio ambiente

Carta aos leitores

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O Grupo Neoenergia se diferencia por ter uma estratégia de ne-gócios orientada para o desenvolvimento sustentável, o que se traduz no alinhamento de seus interesses empresariais aos da sociedade nas dimensões ambiental, social e econômica. O rela-cionamento com as comunidades influenciadas direta ou indire-

tamente por sua atuação recebe atenção especial. A Neoenergia adota no seu cotidiano programas e práticas sustentáveis

que permeiam todas as suas relações institucionais, envolvendo colaborado-res, fornecedores, comunidades, poder público, instituições acadêmicas, cul-turais e organizações não governamentais. Os valores que norteiam a atuação do Grupo estão na Política de Sustentabilidade aprovada em 2014, conside-rada um divisor de águas para a Neoenergia no campo socioambiental.

Signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que estimula a reponsabilidade corporativa, o Grupo, desde 2007, segue à risca os 10 princípios do acordo, que abrangem os segmentos direitos hu-manos, direitos do trabalho, preservação ambiental e combate à corrupção. Os projetos da Neoenergia são desenvolvidos alinhados a essas premissas e todos os avanços nessa direção são relatados anualmente no Relatório de Sustentabilidade (GRI).

VaLoriZaÇÃo DA VIDA

Alunos da rede pública de Simões Filho (BA) se entusiasmam com a apresentação de arte-educadores na Ecoteca, projeto que leva cultura a cidades da Bahia

alinhada ainteresses sociais

Uma visão empresarial

Os 10 princípiOs dO pactO GlObal da OnU:

Direitos Humanos

01 Apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência;

02 Certificar-se de que não são cúmplices em abusos e violações dos direitos humanos;

03 Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;

Direitos do Trabalho

04 Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;

05 Erradicar o trabalho infantil;

06 Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho;

Meio Ambiente

07 Adotar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;

08 Promover maior responsabilidade ambiental;

09 Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis;

Corrupção

10 Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

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segurança no trabalho como valor

A Neoenergia realizou um grande esforço em 2014 na busca da erradicação de acidentes operacionais. A segurança foi posicionada como o principal valor da companhia e um compromisso foi estabelecido pela saúde e integridade física de colaboradores, parceiros e consumidores. Por meio de uma parceria entre o Gru-po e a companhia americana Du Pont, referência em operações seguras, uma série de programas foi esta-belecida para, além de levar treinamento e informação, transformar a maneira como todos os colaboradores en-xergam a segurança no trabalho. As ações propostas pe-los programas aumentaram a responsabilidade de um colaborador para com a saúde do outro e estreitaram o relacionamento das empresas do Grupo com seus con-sumidores.

Como parte desse esforço, merece desta-que o projeto Jornada Comportamento Segu-ro, baseado em cinco pi-lares: Diálogo de Segu-rança; Capacitação de Líderes; Inspeções de Segurança pelos Líde-res; Padrinho da Segu-rança; e Diagnóstico de Saúde e Segurança. O fortalecimento dessa cultura se dá por meio de seis gru-pos de ação, responsáveis, entre outros, pela preparação de lideranças locais, gestão de contratadas e seguran-ça das comunidades. Também foram criados comitês e subcomitês que deliberam, estudam, padronizam e im-plantam práticas de saúde e segurança nas distribuido-ras do Grupo. Para avaliar o grau de conformidade des-sas práticas pelas Empresas Prestadoras de Serviços (EPS), as distribuidoras do Grupo realizam regularmente auditorias e inspeções. O Padrinho da Segurança é uma ação em que cada colaborador é padrinho de seu colega de trabalho e vice-versa, criando uma teia de proteção na qual todos são responsáveis por todos.

Padrinho da Segurança: todos são responsáveis por todos, criando uma teia de proteção

responsáveis por 10% do fornecimento de energia da ilha, reduzindo o consumo de óleo diesel em 400 mil litros por ano, o que representa economia anual de R$ 1,17 milhão. As inovações tecnológicas no sistema elétrico de Fernando de Noronha, com a implantação das Redes Elétricas Inteli-gentes (smart grid), que entre outros aspectos permitem ao cliente monitorar e planejar seu consumo de energia, tam-bém contribuíram para a Neoenergia ser premiada.

Figurar no Anuário Inovação Brasil significa um atesta-do de adesão ao desenvolvimento com responsabilidade. Tanto que para fazer parte da lista das maiores empresas inovadoras do país, a Strategy&, que há dez anos pesqui-sa no mundo o tema inovação e publica no The Global In-novation 1000, usa nos seus estudos critérios rígidos di-vididos em três níveis: intenção de investir, esforços dos colaboradores para que isso ocorra e os resultados dos aportes de recursos financeiros e humanos. Nesse con-texto, é levado em conta o desempenho da companhia, por meio da análise de dados como percentual da receita direcionado à inovação; criação de novos produtos, pro-cessos e estruturas; lançamentos bem-sucedidos, matu-ridade dos processos de inovação; e implantação de cul-tura voltada para essa área.

Ao canalizar recursos e esforços para as áreas de Pes-quisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética (EE), visando aprimorar seus negócios com base na sus-tentabilidade do planeta, a Neoenergia mostrou ter feito a opção certa. Os investimentos realizados no arquipélago de Fernando de Noronha no uso de fontes renováveis de energia renderam economia e reconhecimento em 2015. O Grupo conquistou o Prêmio Época Empresa Verde, na categoria Melhor Solução para o Uso Sustentável de Re-cursos Naturais, concedido desde 2008 pela Revista Épo-ca em parceria com a PricewaterhouseCoppers (PwC). Outra boa notícia foi a inclusão da Neoenergia entre as 100 maiores companhias inovadoras do país, classificada em 88º lugar, do conceituado Anuário Inovação Brasil, ini-ciativa do Jornal Valor Econômico em parceria com a con-sultoria Strategy&, do grupo PwC. Para figurar na publica-ção, foram avaliados os desempenhos de companhias de quase todos os segmentos econômicos, com faturamento anual superior a R$ 750 milhões e participação de capital privado no mínimo de 5%.

A conquista do Prêmio Época Empresa Verde se deu graças à implantação das usinas Noronha I e II, de ener-gia solar, que juntas produzem 900 KWp (quilowatt-pico),

Aposta em fontes

renováveisde energia: reconhecimento

do mercado

VaLoriZaÇÃo DA VIDA

Inclusão no grupo das 100 empresas mais inovadoras do Brasil

Prêmio na categoria Solução para o Uso Sustentável de Recursos Naturais

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A parceria entre a Neoenergia e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem por objetivo reduzir a desigualdade nos 459 municípios do semiárido da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A ideia é auxiliar os municípios no desenvol-vimento de políticas públicas voltadas para a melhoria da qua-lidade de vida na infância e adolescência. A meta é beneficiar quatro milhões de crianças e adolescentes dos três estados, envolvendo 3,4 milhões de pessoas. Entre outras medidas, a parceria visa desenvolver ações conjuntas de educação asso-ciando a disseminação dos modelos de eficiência energética às práticas de sustentabilidade ambiental e de convivência com o semiárido.

A realização da Mostra Ilumanidade – Luz para cada vida. Luz para toda a vida –, realizada em 2014, na Bahia, Pernam-buco, Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, faz parte dessa estratégia. Mais de 12 mil pessoas visitaram a exposição nas quatro capitais e puderam sentir a realidade de crianças e ado-lescentes vulneráveis de todo o mundo. Segurando bonecos e suportando galões de água pesados, os visitantes tiveram a oportunidade de vivenciar a situação de uma criança desnu-trida, a mesma que carrega um galão de água por seis ou oito quilômetros, descalça. A exposição emocionou os visitantes.

Reduzindo desigualdades no semiárido

cência. No mesmo caminho, vai o apoio ao Instituto Ayr-ton Senna, que visa reduzir o número de crianças com dificuldade de alfabetização e diminuir a evasão esco-lar. Outro exemplo importante se dá na atuação junto à Fundação Terra, que se dedica a melhorar a vida das pessoas implantando projetos nas áreas de educação, saúde e assistência social no semiárido pernambucano. Outras ações merecem destaque, como a Casa das Pa-lavras, que leva arte e leitura às cidades do Rio Grande do Norte, e o Celpe nas Escolas. O projeto Ecoteca, bi-blioteca itinerante, serve como chamariz para atrair as crianças e formar novos leitores. Assim, a Neoenergia vai cumprindo a sua missão: “Ser a energia que movimenta e ilumina a vida para o bem-estar e o desenvolvimen-to da sociedade, com eficiência, qualidade, segurança, sustentabilidade e respeito ao indivíduo”.

DEsENVoLVimENto SOCIAL

A Neoenergia, por meio de suas distribuidoras, vem desenvolvendo projetos voltados para a redução das desigualdades e resgate da cidadania. O trabalho tem como eixo a for-mação de parcerias. “Isso simplesmente ex-

plica como a nossa forma de pensar e agir está alinhada. Nossa missão é iluminar a vidas das pessoas e acho que não tem maneira melhor do que fazer esse trabalho em conjunto com instituições que se dedicam a cuidar das nossas crianças e adolescentes em situação de risco”, assinala a presidente do Grupo, Solange Ribeiro. Mais de quatro milhões de pessoas foram beneficiadas no último ano pelos projetos sociais apoiados pela Neoenergia. A parceria com o Unicef aposta em ações conjuntas como forma de influenciar políticas públicas que garantam a melhoria da qualidade de vida na infância e na adoles-

Por meio do apoio a projetos sociais e educacionais, a neoenergia contribui para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade

A missão de

iluminara vida das pessoas

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Biblioteca ambulante,teatro e cinema

Quando se pensa numa biblioteca, a primeira imagem que vem à cabeça é um prédio formal, com uma sala de caracterís-tica idêntica. O projeto Ecoteca, a biblioteca ecológica da Com-panhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), direcionado a crianças de 6 a 12 anos, acaba com esse conceito levando às escolas e praças públicas das cidades baianas uma biblioteca ambulante diferente, revestida de placas de resíduos de caixi-nhas de leite e suco, além de tubos laminados de creme dental.

Além de proporcionar acesso ao acervo de cerca de 300 livros de literatura infantil, infantojuvenil e livros-brinquedos, o projeto, desenvolvido em parceria com a Rede Educare, organização que cria e implementa projetos educacionais, culturais e socioam-bientais, também promove manifestações artísticas, apresenta-ção de teatro de fantoches, saraus musicais e literários e exibi-ção de filmes infantis, para jovens e adultos, selecionados entre 100 títulos disponíveis. A Ecoteca é apresentada pela persona-gem “Fada da Boa Energia”, que interage com o público. A ini-ciativa reduz lacunas educacionais existentes em boa parte das cidades brasileiras. Segundo dados da Rede Educare, existem

mais de 125 mil escolas sem biblioteca no Brasil, 70% da popu-lação nunca leram um livro e 83% dos municípios não possuem salas de cinema. Por essa razão, após a realização dos eventos, que atraem milhares de pessoas, a Neoenergia tem doado a es-trutura da Ecoteca, livros e filmes às escolas. A Coelba também aproveita o evento para distribuir a cartilha “É Hora de Se Ligar”, que traz dicas de segurança para o público infantojuvenil.

A Ecoteca é apresentada pela “Fada da Boa Energia”

DEsENVoLVimENto SOCIAL

A Casa das Palavras, projeto itinerante que tem entre seus patrocinadores a Companhia Energética do Rio Grande do Nor-te (Cosern), percorre municípios do estado levando ao público arte e estímulo à leitura como instrumento de cidadania. Nes-se contexto, oferece uma programação lúdica dirigida à cultura potiguar que envolve palestras, oficinas de coral, xilogravura, cordel, contação de histórias, mamulengo, teatro, lançamento de livros, entre outras atividades. Entre 2014 e 2015, a Cosern investiu R$ 246 mil no projeto, sendo R$ 49,2 mil de recursos próprios e o restante oriundo de isenção fiscal, relativa ao Im-posto de Circulação de Mercadoria (ICMS), por meio da Lei Câ-mara Cascudo. O projeto percorreu 12 cidades – Assu, Pau dos Ferros, Currais Novos, Ceará-Mirim, Macaíba, Angicos, São Paulo do Potengi, Caicó, Mossoró, Jardim de Piranhas, Parnamirim e Na-tal – nas quais foram promovidas 25 noites de espetáculos, com apresentação de mais de 100 artistas e grupos culturais, contabili-zando a participação de cerca de cinco mil pessoas, das quais em torno de mil fizeram oficinas para crianças, jovens e adultos. É im-portante destacar que o projeto já distribuiu 15 pequenas bibliote-cas nos municípios contemplados na programação.

leitura e arte como instrumentos de inclusão social

Formando ‘parceirinhos da energia’

Formar consumidores conscientes quanto ao uso seguro e eficiente da energia elétrica faz parte do co-tidiano da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A empresa criou o projeto Espaço Celpe nas Escolas para alunos do 3º e do 4º anos do Ensino Fun-damental de instituições públicas e privadas, a fim de criar uma cultura sobre conceitos e cuidados de segu-rança que seja difundida às famílias. Em 2015, oito mil crianças participaram do projeto, em 40 apresentações em escolas pernambucanas.

Para atrair a atenção da garotada, atividades lúdi-cas como o espetáculo infantil “Parceiros da Energia”, encenado pela Companhia Superegos, na qual os per-sonagens são quatro super-heróis – Visor, Enérgica, Elétrica e Watt – que interagem com as crianças e fina-lizam a encenação transformando todos os participan-tes em Parceirinhos da Energia. O texto de cordel infan-til ajuda as crianças a aprender e fixar as dicas de uso seguro da energia.

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Reforço escolar combate evasão na rede pública

A Neoenergia está empenhada em contribuir com o setor pú-blico no combate à evasão escolar. Em parceria com o BNDES, apoia os programas Se Liga e Acelera Brasil, do Instituto Ayr-ton Senna. Eles visam à redução do passivo de crianças com dificuldades de alfabetização e à diminuição da evasão escolar, que atinge mais de 5,5 milhões de estudantes da rede pública de Ensino Fundamental. Os números não deixam dúvida sobre a abrangência das ações do Instituto nos estados em que o Grupo é responsável pela distribuição de energia: Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. No primeiro semestre de 2015, foram be-neficiados 4.183 alunos, de 146 escolas públicas, nos muníci-pios de Juazeiro (BA), Recife (PE) e Natal (RN).

Para o próximo biênio, a Neoenergia planeja investir cerca de

R$ 5,4 milhões no Instituto Ayrton Senna, reforçando seu apoio aos programas nas cidades de Salvador, Recife e Natal.

O programa Se Liga, que no primeiro semestre atingiu 2.987 alunos, prevê alfabetizar, no período de um ano, as crianças do Ensino Fundamental (matriculadas do 3º ao 5º ano) que ainda não aprenderam a ler e a escrever, embora já frequentem a es-cola. A metodologia abrange aspectos cognitivos e socioemo-cionais, dando grande ênfase ao desenvolvimento da autoestima das crianças. Os alunos passam a integrar classes específicas e, ao serem alfabetizados, podem retornar às turmas regulares ou frequentar o Acelera Brasil, voltado para agilizar o aprendizado.

O foco do Acelera Brasil é combater os baixos níveis de apren-dizagem, que causam a repetência de alunos matriculados do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Durante 12 meses, também em classe específica, os alunos repetentes adquirem os conheci-mentos necessários para seguir a trajetória escolar, podendo re-cuperar até dois anos perdidos em reprovação.

Segundo dados de 2013 do Instituto Nacional de Ensino e Pes-quisa (INEP), 23,7% dos estudantes do Ensino Fundamental ma-triculados na rede pública de ensino estão dois ou três anos defa-sados em seus estudos, ou seja, não estão na série adequada em relação aos conhecimentos que já deveriam ter para a idade.

DEsENVoLVimENto SOCIAL

“Gosto muito de ler. Já li muitos livros de Monteiro Lobato e Ana Maria Rocha, entre outros autores, na biblioteca da esco-la”, orgulha-se a pequena Anny Cecília Leal Gomes, de 11 anos, aluna do 5º ano do Fundamental na Pax Christi Schola, da Fun-dação Terra dos Servos de Deus, uma das instituições parceiras da Neoenergia. O trabalho realizado há 31 anos pela Fundação, que beneficia milhares de pessoas no semiárido pernambucano, conta com o apoio decisivo da Companhia Energética de Per-nambuco (Celpe). Os clientes da distribuidora podem fazer doa-ções a partir de R$ 2 pela conta de energia elétrica, e assim ajudar a manter os 29 projetos desenvolvidos em Arcoverde e região, no sertão de Pernambuco. O padre Airton Freire, que fun-dou a instituição, em 1984, é categórico: “O programa marcará a Fundação Terra para sempre. É antes e depois da Celpe”.

A Fundação Terra atua em três frentes: educação, saúde e as-sistência social. Mais de 2.400 famílias são beneficiadas mensal-mente pelos projetos da área de assistência social; diariamente são servidas 900 refeições, por exemplo. No eixo educação, a Fun-dação oferece aprendizado infantil (creches em período integral e ensino fundamental até o 5º ano); formação profissional para jo-vens e adultos (marcenaria, informática, soldagem naval, eletrici-dade de alta e baixa tensão); e alfabetização de jovens e adultos. Sem contar o acesso da comunidade a duas bibliotecas e ativi-dades complementares: música, artes cênicas, dança, esportes e artes marciais. Na saúde, a Fundação dispõe do Centro de Rea-bilitação Mens Sana, referência em Pernambuco, que atende gratuitamente pacientes de 35 municípios, nas especialidades de reabilitação intelectual, física, auditiva e visual. “Aqui tem trata-mento neurológico, psicólogico e nutrição. É uma série de tratamen-tos, não é só a fisioterapia, tem um acompanhamento completo”, diz Pedro Cassio, paciente de fisioterapia do Mens Sana. No segmento social, as prioridades visam à segurança alimentar, à proteção de crianças, adolescentes e idosos em situação de risco pessoal e social e ao apoio a programas de geração de trabalho e renda. A pessoa idosa assistida encontra apoio no Lar dos Idosos Domus Christi (Arcoverde) e na Casa Sant’Anna (Sertânia), onde recebe acolhimento humanizado e proteção.

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Mais saúde, educação e cidadania

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DEsENVoLVimENto SOCIAL

Em plena era dos avanços tecnológicos, uma parcela da popu-lação brasileira ainda vive sem energia elétrica, situação que pe-naliza principalmente os moradores da Zona Rural do país. Diante desse fato, o governo federal lançou, em 2003, o Programa Nacio-nal de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica, o Luz para Todos, que é o maior de eletrificação rural da América Latina.

O Grupo Neoenergia acreditou e investe pesado no Luz para Todos por meio de suas concessionárias Coelba, Celpe e Cosern. Juntas, elas desembolsaram R$ 4,4 bilhões, dos quais R$ 2,7 bi-lhões de repasse do governo federal, para fazer mais de 700 mil ligações elétricas nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Gran-de do Norte. Essas ligações são gratuitas e as famílias ainda rece-bem lâmpadas e tomadas.

O programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobras e realizado em parceria com os governos estaduais, concessionárias de energia elétrica e coope-rativas de eletrificação. Até maio de 2015, as obras do Luz para Todos no Brasil atenderam 3,2 milhões de famílias, beneficiando 15,5 milhões de moradores. Os investimentos contratados pelo programa totalizam R$ 22,7 bilhões. Desse total, R$ 17 bilhões são recursos do governo federal, que já liberou R$ 13,3 bilhões para as concessionárias de energia elétrica. Em 2014, a Neoener-gia investiu R$ 237,3 milhões em projetos de eletrificação rural, garantindo que a empresa praticamente atingisse as metas esta-belecidas pelo governo bem antes do previsto.

Sertão nordestino:

das trevas à luz

Investimentos da Neoenergia no programa Luz para todos transformaram a realidade de famílias como a de Maria José (com a criança no colo)

As pessoas tinham desistido

da comunidade, muitos até abandonaram a terra por conta da escuridão. Agora, estão voltando animados

Maria JOsé da MOta Ferreira

“Parece um sonho, é uma bênção. Antes era à base de candeeiro, agora a casa é ilu-minada, a água é gelada e tem ventilador”. As frases podem soar estranhas em pleno sécu-lo XXI, mas a declaração emocionada vem de Maria José da Mota Ferreira, 51 anos, presi-dente da Associação Fazenda Santa Paz, que cuida dos interesses dos povoados Lagoa do Ferreiro, Baixa do Umbuzeiro, Jaicó, Serrote Branco, Morrão e Fazenda Santa Paz, todos no município de Juazeiro, região semiárida baiana, a 500 km de Salvador. Ela se refere à recém-inaugurada obra de eletrificação rural, fruto do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica à região, em outubro.

A novidade beneficiou cerca de 80 peque-nos agricultores e criadores de bodes, gali-nhas e vacas. “As pessoas tinham desistido da comunidade, muitos até abandonaram a terra por conta da escuridão. Agora, estão voltando animados, satisfeitos”, conta Maria José, pontuando que a terra valorizou mui-to depois da eletrificação. A situação ainda é precária pela seca enfrentada pelos morado-res locais, mas nada se compara à falta de luz. “Água se consegue cavando um poço, mas a falta de energia, não. É horrível”, diz a presidente da Associação, revelando que a novidade trouxe uma nova cultura para os moradores da área rural, como sair à noite para passear no Centro da cidade, Juazeiro, a 3 km de distância.

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Pela chance de recomeçar e empreender

O comprometimento socioambiental da Usina Hidrelé-trica de Teles Pires (UHTP), em construção na divisa de Mato Grosso com o Pará, na qual o Grupo Neoenergia de-tém 50,1% do capital, foi reconhecido pelo mercado: o em-preendimento foi contemplado com o Prêmio Chico Mendes 2014, na categoria Gestão Socioambiental Responsável, e o Prêmio HydroVision Brasil, no segmento Melhor Projeto Am-biental 2014 de geração hidrelétrica.

O Selo Verde do Prêmio Chico Mendes é concedido pelo Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade So-cioambiental Chico Mendes (Inpra), como forma de incen-tivar e disseminar a aplicação de novos conceitos de de-senvolvimento sustentável. O título reconhece que a UHTP contribui para a melhoria de vida da população nos muni-cípios que estão em sua área de abrangência. O Institu-

to avaliou quesitos como a políti-ca socioambiental implementada, atendimento à legislação vigente, educação ambiental, ação social, gestão de resíduos, conservação da biodiversidade, emissões de gases de efeito estufa, eficiência energética, gestão da água e logís-tica reversa.

O Prêmio HydroVision, concedi-do pela Power Brasil a Teles Pires, se deu pela implantação de 44 programas socioambientais, envolvendo o meio bióti-co (fauna e flora), físico (ar, água e solo) e socioeconômico, na área de abrangência direta e indireta, nos municípios de Paranaíta e Alta Floresta (MT) e Jacareacanga (PA). O obje-tivo do prêmio é reconhecer e incentivar projetos de cará-ter inovador e conteúdo relevante, com potencial para gerar transformações significativas para o setor.

Em relação às comunidades indígenas que habitam a re-gião, o Grupo Neoenergia criou o Programa de Fortalecimento das Organizações Indígenas, que abrange 14 aldeias de três etnias – Kayabi, Munduruku e Apiaká – localizadas na área do empreendimento. Dentre os 20 programas oferecidos, há cursos de capacitação em ofícios como marcenaria, elétrica e hidráulica que contribuem para geração de trabalho e renda.

Por meio da Companhia Energética do Rio Grande do Nor-te (Cosern), a Neoenergia apoia o Transforme-se, programa voltado para mulheres que cumprem pena no Complexo Pe-nal Dr. João Chaves, que promove cursos e oficinas gratuitos de capacitação em artesanato, com material reciclável; cus-tomização; corte e costura; bordados e crochês, entre outros. As ações visam ao desenvolvimento empreendedor, educa-cional e profissional das apenadas.

Em dez anos, a Neoenergia investiu R$ 1,4 milhão no Trans-forme-se, sendo R$ 284,9 mil de recursos próprios e o restan-te por meio de isenção fiscal do ICMS (Lei Câmara Cascudo). Em 2015, as apenadas desenvolveram uma linha de ecobags utilizando banners descartados pela própria Cosern.

O ponto alto do programa é a realização da João Cha-ves Fashion Week, cuja primeira edição aconteceu em 2005, quando as reeducandas desfilam mostrando os trabalhos realizados nas oficinas de arte em retalho, customização, bordados e crochê. Elas esbanjam charme, beleza e elegân-cia para uma plateia atenta formada por parentes e amigos, além dos convidados e representantes das instituições par-ceiras envolvidas no projeto.

MONITORAMENTO DA FLORAForam amostrados 6.232 indivíduos de 63 famílias, 204 gêneros e 311 espécies florestais nativas

RESGATE E SALVAMENTO CIENTíFICO DA FAUNA11.172 animais resgatados de 270 espécies florestais nativas

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA campanhas realizadas a cada três meses, com dez pontos de amostragem. registradas 365 espécies, 38 famílias e dez ordens

MONITORAMENTO DE PRIMATAS391 registros de 11 espécies, sendo quatro ameaçadas de extinção

IMPLANTAçãO DO VIVEIRO DE MUDASForam produzidas 570 mil mudas de 270 espécies florestais nativas

Teles Piresé referência em gestão ambiental

Ações de Gestão Ambiental

DEsENVoLVimENto SOCIAL

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reconhecida pela unesco como Patrimônio natural, a ilha de Fernando de noronha se transformou em laboratório de sustentabilidade da neoenergia. com investimentos de r$ 30 milhões, ganharam forma duas usinas solares fotovoltaicas e um sistema de redes inteligentes, que contribuem para a redução de emissões e também para o uso racional da energia.

ENErgia solar

O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernam-buco, composto de 21 ilhas em 27 km², é um ver-dadeiro laboratório de energia sustentável para a Neoenergia. O Grupo está investindo em torno de R$ 30 milhões na busca de soluções alternativas para gerar energia sem comprometer o meio am-

biente. Em 2015, a Neoenergia inaugurou lá a sua segunda usi-na solar, Noronha II. Ao lado de Noronha I, que entrou em ope-ração em 2014, elas têm capacidade de geração estimada em 1.400 MW/ano, que já respondem por 10% do abastecimento da ilha, reduzindo o consumo de 400 mil litros de óleo diesel e em mais de 100 toneladas a emissão de dióxido de carbono (CO

2) ao ano. As novidades incluem ainda o projeto-piloto das re-

des elétricas inteligentes (smart grid), em implantação, que reú-nem as principais tecnologias nas áreas de medição, telecomu-nicações, tecnologia da informação e automação em um único sistema. A iniciativa também contempla a utilização de um carro elétrico movido a energia solar e o eletroposto para abastecê-lo.

Energialimpa

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O projeto-piloto da Neoenergia que mira na sustentabilidade da ilha, prevê o primeiro carro elétrico movido exclusivamente a energia solar fotovoltaica. O objetivo é avaliar o desempenho operacional do automóvel numa área de preservação ambiental e reduzir a utilização de combustíveis fósseis.

Para abastecer o veículo com energia solar, modelo utilitário da Renault (Kangoo Z.E), que tem autonomia de 130 quilômetros, está sendo instalado um elotroposto solar, na área da Usina de Tubarão, equipado com painéis fotovoltaicos com capacidade para gerar 20,1 KWh/dia, o suficiente para permitir que o veículo circule durante todo o dia. Um banco de baterias armazenará toda a energia gerada, possibilitando recarregar o veículo elétrico qualquer hora, mesmo na ausência da radiação solar, como no período da noite ou em dias de chuva. O carro vai ser incorporado à frota da Celpe a fim de ser utilizado de forma experimental em serviços de pequeno porte.

O sol como combustível

A ilha de Fernando de Noronha, reconhecida pela Unes-co como Patrimônio Natural, foi contemplada, em julho de 2014, com a sua primeira usina solar fotovoltaica, que vem contribuindo para manter a sustentabilidade da exuberante natureza do local. A Usina Solar Noronha I, cujo investimento chegou a R$ 5 milhões, é composta de 1.644 painéis de si-lício policristalino, tem potência instalada de 400 KWp (qui-lowatt-pico), com capacidade para gerar 600 MWh/ano. O empreendimento é uma iniciativa da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), como parte do Programa Eficiência Energética do Grupo.

A usina se localiza na área do Comando da Aeronáutica, ocupando um terreno de 5 mil m². Aquisição, transporte e ins-talação dos módulos ficaram a cargo da WEG Equipamentos Elétricos, uma das referências mundiais no setor de energia, que no primeiro ano monitorou a operação e foi responsável pela manutenção.

Arquipélago de origem vulcânica no meio do Oceano Atlântico, distante 545 quilômetros do Recife, Fernando de Noronha, até a entrada em operação da usina solar, tinha todo o seu abastecimento proveniente da Usina Termelétrica Tu-barão. Após o período de maturação do projeto, a usina solar será doada ao governo federal, que terá uma economia supe-rior a R$ 100 mil/ano referente ao consumo de energia.

Obstinada pelo cumprimento da meta de aumentar a ofer-ta de energia limpa na ilha, a Neoenergia, um ano depois, inaugurou a Usina Solar Noronha II, em julho de 2015, que exigiu recursos em torno de R$ 6,4 milhões para desenvolver e implantar o sistema fotovoltaico. Instalados sob uma área de concreto de 8 mil m², do governo de Pernambuco, utilizada para captação de águas pluviais, os 1.836 módulos de silício policristalino, sistema que converte a radiação solar em ener-gia elétrica, têm capacidade instalada para gerar 800 MW/ano, com potência de 550 KWp (quilowatt-pico), o que cor-responde a 5% do consumo da ilha. A Usina Solar Noronha II, resultado da parceria entre o governo de Pernambuco, a Ad-ministração da ilha e a Celpe, foi viabilizada pelo Programa de Eficiência Energética do Grupo.

expectativa de vida útil noronha ii, que abastece os prédios públicos da ilha, tem vida útil estimada em

As usinas solares Noronha I e Noronha II são ‘a menina dos olhos’ do Programa de Eficiência Energética da Neoenergia

a implantação de redes inteligentes, que será concluída em 2016, traz mais confiabilidade e eficiência ao sistema, permitindo reduzir o gasto de energia e a tarifa para o consumidor

ENErgia solar

sOb O sOl de nOrOnhaa energia solar já responde por 10% da necessidade de consumo da ilha

10%

70%

25 anos

prédiOs públicOs beneFiciadOscerca de 70% da energia utilizada pela estrutura administrativa da ilha é solar

labOratóriO de sUstentabilidade

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A energia gerada nessa unidade solar, que tem expecta-tiva de vida útil de 25 anos, é injetada na rede de distribui-ção da concessionária Celpe e enviada aos prédios públicos da administração da ilha representando aproximadamente 70% da eletricidade utilizada. Após o período de implanta-ção, a segunda unidade será de propriedade do governo de Pernambuco. Com essa unidade, a Neoenergia completa a instalação da quarta usina solar em operação. A pioneira foi no Estádio de Pituaçu, em Salvador, em 2012; a segunda entrou em operação no ano seguinte, ao lado da Arena Per-

nambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife.

As duas usinas instaladas em Fernando de Noronha, que tem em torno de 3,5 mil habitantes, contaram com apoio técnico de agências de fomento internacionais. O governo norte-americano, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), participou da primeira usina e a Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ) contribuiu com os dois empreendimentos. Entre as inovações no sistema elé-trico de Fernando de Noronha estão as Redes Elétricas Inteli-

Capacidade: 600 mWh/ano

área: 5 mil m²

No de painéis: 1.644

Custo (r$): 5 milhões

ENErgia solar

usiNa soLar NoroNha i

gentes (REIs), projeto-piloto da Celpe, integrante do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que trarão uma série de facilidades para controle dos serviços oferecidos. Entre os benefícios estão o monitoramento remoto de praticamente to-dos os processos, como leitura e religação, além da identifi-cação e correção mais rápida de falhas no sistema de energia solar. As vantagens proporcionadas são: confiabilidade; re-dução de consumo; eficiência, que implica consumir menos energia da concessionária; redução de custos e de emissão de carbono. Como o consumidor poderá controlar os gastos

de energia, terá condições de economizar na conta, modu-lando o consumo com base nas informações fornecidas. Isso permite avaliar se é interessante ou não aderir à Tarifa Branca da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cujo preço é diferenciado em função da hora e dos dias da semana do con-sumo – mais barata fora do horário de pico nos dias úteis e durante todo o fim de semana.

O investimento programado para o desenvolvimento e im-plantação do smart grid gira em torno de R$ 18 milhões, de-sembolsados ao longo de quatro anos, até 2016.

Capacidade: 800 mWh/ano

área: 8 mil m²

No de painéis: 1.836

Custo (r$): 6,4 milhões

usiNa soLar NoroNha ii

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O Programa Educação com Energia, criado pela Neoenergia em 2010, já atingiu mais de 50 mil alunos, de 220 instituições de ensino da rede pública, localizadas nas áreas das concessio-nárias Coelba, Celpe e Cosern. A iniciativa abrange capacitação de educadores, aulas em unidades móveis para estudantes so-bre uso eficiente e seguro de energia, e promoção de atividades socioeducativas e de conscientização ambiental para alunos de escolas públicas e particulares de ensino.

A capacitação de educadores utiliza a metodologia do Ener-gia que Transforma, parceria da Eletrobras Procel com a Fun-dação Roberto Marinho, cujo objetivo é mobilizar os alunos na aprendizagem do combate ao desperdício de energia como for-ma de preservar o meio ambiente. Os professores que partici-pam do curso desenvolvem um projeto usando exemplos práti-cos do cotidiano, a fim de facilitar o aprendizado dos alunos em sala de aula. Além de orientação, os educadores recebem um kit e cartilhas sobre o uso eficiente da energia para distribuir aos estudantes.

O Energia que Transforma, que integra o Programa Eficiência Energética, formou 681 professores em oficinas com duração de 20 horas nas capitais e nos municípios atendidos pelas três concessionárias. O caminhão Educação com Energia, adaptado para o desenvolvimento de ações pedagógicas, dissemina co-nhecimento sobre consumo eficiente e seguro em escolas e pra-ças públicas de municípios distantes. Funciona como uma sala de aula climatizada, com iluminação cênica, vídeos e maquetes.

Entusiasta do Programa Energia que Transforma de ca-pacitação de educadores, o professor de matemática Pedro Alves Filho, 52 anos, que leciona em duas escolas da rede pública de Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries), no município de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal (RN), acredi-ta numa forma diferente de ensinar. “Trabalhar com projetos em sala de aula, mostrando exemplo do dia a dia aos alunos, é a melhor maneira deles aprenderem”, afirma, categórico, o professor, que participou pela segunda vez do curso pro-movido pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), em setembro de 2015.

Alves Filho também mobilizou duas professoras da sua escola para que fizessem com ele a formação e utilizassem nas aulas a metodologia e o material do Energia que Trans-forma. Na primeira versão, em 2013, o professor trabalhou o projeto “Transformando Energia e Praticando Matemáti-ca”, sobre a utilização de energia solar para ajudar a econo-mizar gás na cozinha da escola, que incluiu até a criação de um aquecedor solar de baixo custo. Trocando o projeto em miúdos: com a água previamente aquecida por energia so-lar, o tempo de cozimento dos alimentos é reduzido e, con-sequentemente, cai o consumo de gás. “Os alunos apren-deram na prática como a matemática pode ser aplicada no dia a dia, não é uma matéria abstrata”, afirma, contando que o projeto ficou em terceiro lugar na Feira de Culinária pro-movida pela Neoenergia, em parceria com o Canal Futura e realizada em Parnamirim. Ele considera o programa muito importante para a reciclagem de conhecimentos dos pro-fessores. “O programa é ótimo e estimulante porque mos-tra que em quase todas as disciplinas se pode usar energia, tanto de forma prática como educativa”, diz.

Kits para multiplicação do conhecimento

pedrO alves FilhO

EFICIÊNCIA ENErgÉtiCa E P&D

Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Ener-gética (EE) são pilares da gestão da Neoenergia. O investimento em fontes alternativas e a promoção do consumo consciente, eficiente e seguro de energia estão no centro da estratégia de atuação do Grupo.

Iniciativas das distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern resulta-ram, em média, na redução do consumo de 227 GWh anuais, o que equivale à operação de uma usina com capacidade de geação de 48 MW. O Grupo destinou, de 1998 a 2015, R$ 436 milhões para mais de 350 projetos de Eficiência Ener-gética (EE), sendo R$ 335,7 milhões para programas volta-dos para a população de baixa renda, como Nova Geladeira, Vale Luz, Troca Econômica, Energia com Cidadania, Lâmpa-das Eficientes e Educação com Energia, entre outros. Mere-cem destaque a inauguração, em 2012, da usina de geração

solar dentro do estádio de futebol Governador Roberto San-tos, mais conhecido como Estádio de Pituaçu, em Salvador, e a implantação das usinas de energia solar Noronha I (2014) e II (2015), em Fernando de Noronha. No pilar Pesquisa e De-senvolvimento (P&D), a Neoenergia aportou R$ 223 milhões nos últimos dez anos, em projetos para geração de energias alternativas e otimização do consumo. Nesse período, ganha-ram forma projetos como a instalação das Redes Elétricas Inteligentes (smart grid) e o eletroposto para abastecimento do primeiro carro elétrico movido a energia solar fotovoltai-ca, ambos em Fernando de Noronha; a instalação da usina de energia solar Arena Pernambuco, na região Metropolitana do Recife; a geração de energia a partir do biogás e a recupera-ção do ecossistema marinho no litoral de Suape, com a insta-lação de recifes artificiais, entre outros.

Energia para a

O centro vizinho ao parque eólico Arizona I (RN) já capacitou 6.500 alunos e professores desde 2014

vida ‘Os alunos aprenderam na prática’

Museu de Eficiência Energética, em Salvador, recebe cerca de 5 mil visitantes ao ano

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emprego, renda e esporte, localizada no centro administrativo da Bahia, na capital do estado.

o projeto Pituaçu solar, integrante do Programa eficiência energética da neoenergia, usou duas tecnologias distintas: uma com módulos de silício monocristalino apoiados em estrutura metálica (no estacionamento e nos vestiários) e a outra de painéis flexíveis, sem vidro, compostos de filme fino de silício, mais leves e impermeabilizantes, colados sobre as coberturas metálicas. numa área de 5,5 mil m², foram instalados 2.294 módulos e 50 inversores, utilizando mais de 20 km de cabos de energia. o projeto contou com o apoio técnico da agência de cooperação alemã para o desenvolvimento (giz), coordenação técnica da universidade Federal de santa catarina e execução da gehrlicher ecoluz.

Um ano depois de inaugurado o Estádio de Pituaçu, foi a vez da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, aderir ao uso de energia solar com painéis fotovoltaicos, gerada pela Usina Solar São Lourenço da Mata, responsável por cerca de 30% do consumo do estádio.

Com investimento em torno de R$ 10 milhões, a usina solar gera 1MWp de potência e capacidade para gerar 1.500 MWh, o equivalente ao consumo médio de 6 mil pessoas, por meio de 3.963 painéis. O projeto faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Neoenergia e foi realizado pela Celpe, com o apoio do governo do estado de Pernambuco.

Para consumodentro e fora de campo

Arena Pernambuco: 30% de energia solar

Sistema fotovoltaico abastece painéis luminosos em Pituaçu

atento ao binômio economia e proteção ambiental, o grupo neoenergia foi pioneiro na américa latina ao instalar o sistema de energia solar fotovoltaico a fim de iluminar um estádio esportivo. trata-se do estádio de futebol governador roberto santos, mais conhecido como estádio de Pituaçu, em salvador, propriedade do estado da Bahia, parceiro na mudança da iluminação inaugurada em 2012. o investimento total foi de r$ 5,5 milhões, dos quais r$ 3,8 milhões oriundos da companhia de eletricidade do estado da Bahia (coelba) e o restante do governo baiano. o resultado da bem-sucedida iniciativa pode ser avaliado pela expressiva economia alcançada em menos de três anos: r$ 440 mil. com a produção de 1.600 gWh, acima do consumo do estádio, o excedente de energia está sendo destinado ao prédio da secretaria do trabalho,

Primeiro estádio esportivo da américa latina a utilizar a anergia solar fotovoltaica, o estádio de Pituaçu, em três anos, já gerou uma economia de r$ 440 mil. o excedente de energia abastece prédios públicos

Estádio de Pituaçu: pioneirismo no uso da energia solar

EFICIÊNCIA ENErgÉtiCa E P&D

futebolEnergia do sol no templo do

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Geração por meio de biogásA Neoenergia está investindo R$ 7,7 milhões em pro-

jetos de geração de energia por biogás, captado em es-tações de tratamento de esgoto. No projeto da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Jacuípe II, em Feira de Santana (BA), foram investidos R$ 3,8 milhões e a obra está em andamento. Uma vez concluído, o sistema permitirá à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Em-basa), parceira na empreitada, suprir boa parte da deman-

da por energia elétrica da estação e diminuir a emissão de gás metano na atmosfera. Ainda sem data para entrar em operação, as estações de Caruaru e Camaragibe, em Pernambuco, estão sendo construídas em conjunto com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Os projetos contam com a participação das universidades pú-blicas locais e da agência de Cooperação Alemã para o De-senvolvimento (GIZ).

O programa Lâmpadas Eficientes prevê a troca de lâm-padas incandescentes por fluorescentes compactas e de LED em vias públicas. Desde o início do programa, o Gru-po Neonergia já promoveu a substituição de 2,3 milhões de lâmpadas. Um bom exemplo é o caso da Coelba, que substituiu a iluminação da Avenida Luís Vianna, conheci-da como Paralela, em Salvador, resultando em 58% de economia de energia, com 48% a mais de iluminância. A ação contemplou a troca de 2.196 luminárias compostas de lâmpadas a vapor de sódio, de 400 W, por 1.098 lumi-nárias LED, de 306 W. As luminárias LED foram adquiridas pela Coelba, por meio de recursos do Programa de Eficiên-cia Energética, cabendo à Prefeitura Municipal de Salvador a instalação e manutenção das luminárias, bem como a aquisição e instalação dos demais materiais necessários, como braços de iluminação pública e postes metálicos.

Mais luz, menos gastos

Em tempos de economia de energia, a Companhia Energética de Pernambu-co (Celpe) está tornando mais eficiente o abastecimento de energia de oito pré-dios públicos em Pernambuco. Com in-vestimentos da ordem de R$ 4 milhões, provenientes do Programa de Eficiência Energética, a empresa trabalha na im-plantação de novos sistemas de ar-con-dicionado e iluminação em hospitais,

Parcerias pelacidadania

O programa Energia com Cidadania é desenvolvido em bairros populares, em parceria com empresas públicas e priva-das, e tem o intuito de facilitar o acesso a serviços de utilidade pública, sem a ne-cessidade de grandes deslocamentos. A iniciativa acontece durante duas sema-nas em cada localidade e as concessio-nárias Celpe, Coelba e Cosern promo-vem palestras sobre segurança e uso racional de energia, além de oferecerem a possibilidade de o cliente renegociar débitos da conta de energia e fazer ins-crição nos programas de doação de re-frigeradores e lâmpadas eficientes. Nes-ses encontros, o cidadão também pode retirar o cartão Bolsa Família, carteira de identidade, carteira de trabalho, receber orientação jurídica, de saúde, entre ou-tros serviços.

EFICIÊNCIA ENErgÉtiCa E P&D

escolas e centros de convenções, pro-porcionando uma redução significati-va no consumo de energia. Até o fim de 2015, todas as edificações estarão com os novos sistemas implantados. A ex-pectativa da Celpe é reduzir o consumo em 5.600 MWh/ano, o equivalente ao gasto com energia de 20 mil habitantes.

No projeto total, haverá troca de aproximadamente 16 mil pontos de ilu-

minação por tecnologias mais eficien-tes, com o uso de LED (Light Emitting Diode). Também serão substituídos cer-ca de 350 condicionadores de ar an-tigos por modelos novos, com o Selo Procel. Além de oferecer equipamen-tos eficientes, a Celpe se responsabiliza pelo descarte adequado de todo o mate-rial recolhido, evitando, assim, impacto ao meio ambiente.

Eficientização de prédios públicos

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O objetivo do programa Troca Econômica, lançado em julho de 2015, é conscientizar a po-pulação sobre o uso eficiente de eletrodomés-ticos – geladeira, ar-condicionado, máquina de lavar –, estimulando a troca de aparelhos usa-dos por equipamentos novos, com Selo Procel. As distribuidoras de energia da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe) e Rio Grande do Norte (Co-sern) concedem bônus, que variam de R$ 285 a R$ 585, para aquisição de novos eletrodomésti-cos nas grandes redes de varejo locais.

Os participantes do Troca Econômica, obri-gatoriamente, têm que adquirir três lâmpadas LED (Light Emitting Diode), de 10W, com pre-ço subsidiado pelo programa e já embutido no bônus. A opção por esse tipo de lâmpada se jus-tifica por ser mais eficiente, mais durável e por proporcionar economia de até 83% em relação à lâmpada incandescente, além de iluminar me-lhor que as do tipo fluorescentes tradicionais.

Para participar do projeto, que faz parte do Programa Eficiência Energética da Neoenergia, o consumidor residencial deve ter fornecimen-to de energia regular, estar em dia com o pa-gamento da conta e apresentar média dos três maiores consumos dos últimos 12 meses igual ou maior que 80KWh/mês. O eletrodomésti-co trocado deve ser entregue à concessionária para reciclagem.

A substituição de uma geladeira usada por outra com o Selo Procel, com a mesma capa-cidade, pode gerar economia de 30% na conta mensal de luz; no caso do freezer chega-se a 35%; da lavadora de roupas, 10%; e do ar-con-dicionado, 23%.

Bônus para trocar de eletrodoméstico

Pelo consumo conscientePor meio do projeto Nova Geladeira, as distribuidoras Coel-

ba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) já trocaram 264 mil refrige-radores, a maior parte doação para famílias de baixa renda beneficiadas com a Tarifa Social (1,9 milhão, na Coelba). São produtos novos, mais eficientes e econômicos no consumo de energia, chancelados com o Selo Procel.

O Nova Geladeira, que integra o Programa Eficiência Ener-gética da Neoenergia, reduz a demanda por eletricidade na rede e presta orientação para o consumo consciente, auxi-liando os moradores, entre outras coisas, a adequar o uso da energia à sua capacidade de pagamento da conta.

Além do forte cunho social, o programa contribui para a preservação do meio ambiente, pois retira de circulação gela-deiras em péssimo estado de conservação, dando destinação adequada no descarte, evitando assim que o gás CFC-R12 seja lançado na atmosfera.

EFICIÊNCIA ENErgÉtiCa E P&D

R$ 220

milhões eminvestimentos

264

mil refrigeradores já foram trocados

A substituição de uma geladeira usada por outra com o Selo Procel, com a mesma capacidade, pode gerar economia de 30% na conta mensal; no caso do freezer chega-se a 35%

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O Vale Luz, realizado na área das concessionárias da Bahia (Coelba), de Pernambuco (Celpe) e Rio Grande do Norte (Cosern), tem por objetivo a preservação do meio ambiente e a geração de renda. O projeto permite a troca de resíduos sólidos – como gar-rafas pet, caixas de papelão, metais, entre outros – por descontos na fatura de energia elétrica, beneficiando moradores das comu-nidades a fim de promover melhoria na condição de vida. Em sete anos, o Vale Luz, que faz parte do Programa Eficiência Energética da Neoenergia, arrecadou 1.450 toneladas de materiais sólidos e concedeu descontos de R$ 290 mil nas contas de energia de 7,3 mil clientes, dados contabilizados até outubro de 2015.

No âmbito social, o foco do projeto é oferecer aos moradores de comunidades de baixa renda uma alternativa para pagamento das faturas de energia elétrica e para geração de renda; no ambiental, estimular a coleta seletiva e contribuir para a destinação adequa-da dos resíduos coletados. As sucatas são recolhidas por um ca-minhão do projeto, de quinze em quinze dias, em local previamente determinado. A destinação dos materiais depende de cada conces-sionária. No caso da Coelba, por exemplo, boa parte do que é reco-lhido ajuda o projeto Ecoteca, de bibliotecas itinerantes produzidas com material reciclado.

Maria dO carMO bispO dOs santOs (d. carminha)

Conta zerada todo mêsEla é praticamente uma garota-propaganda do

Programa Vale Luz, que troca material reciclável de resíduos sólidos por desconto na conta de ener-gia. Estamos falando de Maria do Carmo Bispo dos Santos, 59 anos, dona de uma barraquinha na pró-pria casa, que vende de tudo um pouco, de bol-sa a salgadinhos e bebidas. Dona Carminha, como é conhecida, participa do programa desde que foi criado, em 2007, e de lá para cá recebe a conta ze-rada todo mês ficando, às vezes, com crédito para o mês seguinte. “O programa é maravilhoso! É dez”, elogia, entusiasmada, a moradora da comunidade Santa Rosa, no bairro Costa Azul, em Salvador.

Dona Carminha e outros moradores da comu-nidade participantes do Vale Luz recolhem latas, garrafas pet, jornais, revistas, papelão, vidro, me-tais e estocam tudo num depósito construído para esse fim na associação de moradores. De quinze em quinze dias, o caminhão da Coelba recolhe os recicláveis, pesa e emite um recibo em nome do as-sinante da conta de energia, a fim de obter o des-conto. “O valor do vale depende da quantidade de material entregue”, explica.

A estratégia de dona Carminha rende bons fru-tos. Para se ter uma ideia, na última vez que ela pa-gou uma conta de luz, há oito anos, gastou R$ 70,00. “A economia é boa. Sem precisar pagar conta de luz e aluguel, porque tenho casa própria, sempre sobra um dinheirinho que uso para comprar comida, rou-pas e fazer outras coisas”, revela a matriarca da fa-mília, que tem uma filha e dois netos.

Resíduos que valem descontos

EFICIÊNCIA ENErgÉtiCa E P&D

ana rita de Oliveira braGa I Geladeira nova em quatro dias

silMara pereira de sOUza I ‘Funciona que é uma beleza’

Há nove anos, Ana Rita de Oliveira Braga, 34 anos, dona de casa, casada, quatro filhos, moradora da comunidade Fazenda Couto III, subúrbio de Salvador, se cadastrou na Coelba e ga-nhou uma geladeira.

Na época, a conta de energia vinha tão alta que ela não tinha condição de quitá-la. “Cheguei a ter a luz cortada, não podia pagar por mês entre R$ 120 e 150,00”, lembra. Quando con-seguiu a geladeira nova, o valor da conta caiu para R$ 30,00.Ao longo do tempo, essa geladeira se deteriorou, a porta que-

brou e o consumo de energia começou a subir novamente, alcan-çando R$ 70,00 em setembro último. “A vizinha passou dizendo que no Paripe (subúrbio) estavam cadastrando, fui lá. Consegui uma nova geladeira em quatro dias”, comemora o recebimento do eletrodoméstico no fim de outubro. “O programa é ótimo. Eu não tinha condição financeira de trocar a geladeira. A despesa é muito alta, todos os filhos estudam, comem e bebem aqui”, revela Ana Rita, que tem filhos com idades que variam de 5 a 20 anos e, ape-sar da pouca idade, será avó em breve.

A conjugação conta de energia cara e geladeira enferru-jada funcionando precariamente encorajou Silmara Pereira Souza, 31 anos, doméstica, solteira, com uma filha de 13 anos, a buscar uma solução para aliviar o orçamento aper-tado. “Não tinha mais jeito, a minha geladeira era antiga, ganhei usada da minha patroa há 15 anos”, conta.

Por um anúncio na televisão, ela tomou conhecimento do Programa Nova Geladeira, da Coelba, e resolveu agir. Se inscreveu e em poucos dias ganhou um refrigerador

novinho, de uma porta, e só precisou pagar o carreto da loja para casa, que fica na Ribeira, na Cidade Baixa, em Salvador. Segundo ela, ainda não deu para sentir a diferen-ça na conta de luz, porque se beneficiou do programa há pouco mais de um mês.

Mas a geladeira “funciona que é uma beleza”, elogia. Silmara reconhece a utilidade da iniciativa: “acho o progra-ma ótimo, ajuda muita gente como eu. Ainda mais em tem-pos de crise, quando o dinheiro está curto”, conclui.

Programa Nova Geladeira, da Coelba, beneficia a população de pequeno pode aquisitivo, contribuindo para reduzir o consumo

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diferença

Práticas adotadas no cotidiano da neoenergia para preservação do meio ambiente também vêm sendo incorporadas pela cadeia de valor envolvida nas suas operações, incluindo fornecedores, o consumidor final e as

comunidades afetadas direta ou indiretamente por sua atuação. clientes das distribuidoras trocam resíduos sólidos por descontos na conta de consumo, o que contribui para que esse material seja descartado corretamente; fornecedores reciclam materiais, como as bobinas de madeira que servem para transporte de cabos de energia, posteriormente reutilizadas; crianças, jovens e adultos participam de programas de educação ambiental e uso eficiente da energia; as distribuidoras celpe, coelba e cosern criam alternativas para estimular a economia de energia e a redução nas contas de consumo. esses são apenas alguns exemplos do que vem sendo feito no âmbito do grupo. Hoje, são dezenas de projetos desenvolvidos internamente ou em parceria com o setor público, instituições sociais e a sociedade, cuja finalidade é uma só: preservar a vida e o futuro do planeta.

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Iniciativas que visam à proteção do meio ambiente já estão presentes em toda a cadeia de valor que integra as operações do Grupo Neoenergia. Fornecedores e clientes têm papel fundamental nesse processo

Ações que

fazem toda a

diferença

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Depois de constatar que o canal de captação de água para resfriamento dos equipamentos da Usina Termelétrica de Per-nambuco (Termope), no Porto de Suape, exigia manutenção acima do previsto por conta da proliferação de crustáceos na parede do sistema de captação de água do mar, a Neoenergia, sócia majoritária da usina, iniciou uma série de estudos sobre o ecossistema local em busca de uma solução.

Quem apontou a saída foi Múcio Banja, doutor em Oceano-grafia Biológica e professor do Programa de Mestrado em Ges-tão do Desenvolvimento Local Sustentável, da Universidade de Pernambuco.

A pesquisa foi financiada com recursos do Programa P&D da Termope, que é a detentora da patente. Depois de dois anos de muitos testes, o professor encontrou um meio sustentável de re-solver o impasse: instalou recifes artificiais metálicos como alter-nativa para atrair peixes e crustáceos.

O ecossistema marinho na região foi recuperado, a população de peixes aumentou e até tartarugas começaram a surgir nas praias a fim de usar os recifes artificiais para descanso e alimen-tação. Com resultados tão positivos, a empresa já estuda a pos-sibilidade de atender a reivindicação dos pescadores locais, que propõem a instalação de outros conjuntos de recifes artificiais.

Recifes artificiais ajudam a recuperar ecossistema marinho na região de Suape

l Investimento l espécies que voltaram a habitar a região

colônias de algas; crustáceos, como camarões e lagostas; tartarugas e várias espécies de peixes

O projeto Raízes do Cerrado foi concebido visando não só à trans-missão de conhecimento sobre geração de energia, como também à conscientização ambiental, contribuindo para o desenvolvimento social e cultural das crianças da região. As ações são promovidas pelas geradoras de energia Pequena Central Hidrelétrica Sítio Gran-de (PCHI), situada no Rio das Fêmeas, no município de São Desidé-

rio; e Afluente G, que opera as Usinas Hidrelétricas (UHEs) Presidente Goulart e Alto Fêmeas, todas localizadas no extremo oeste da Bahia, na divisa com Goiás.

Como parte do projeto, foi realizada a exposição Raízes do Cerrado, visitada por mais de 700 pessoas da região de São De-sidério. O evento mostrou trabalhos de 450 alunos e colabora-dores que participaram do concurso de desenho, poesia e foto-grafia. Uma comissão julgadora avaliou os trabalhos e os autores premiados receberam tablets e kits de pintura.

A programação incluiu também palestra sobre geração de energia hidrelétrica e dinâmicas com o apoio de jogos, músicas, vídeos e atividades interativas.

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Raízes do Cerrado, energia e cultura

5 escolas 700 448 r$ 31 milrealizaram concursos de crianças participaram entregaram trabalhos foi o investimento realizadodesenhos, poesias e fotografias

A exposição Raízes do Cerrado apresentou trabalhos de fotografia, desenho e poesia desenvolvidos pelos 450 alunos que participaram do projeto de mesmo nome, cujo objetivo é a conscientização sobre questões ambientais e outras relacionadas à geração de energia

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Em sete anos de criação do projeto Logisver-de, 36 mil bobinas de madeira usadas para enrolar os cabos condutores de energia voltaram ao fabri-cante para reutilização. A natureza agradece: 12 mil árvores foram preservadas. Até setembro de 2015, das 9.063 bobinas adquiridas pelas distri-buidoras Celpe, Coelba e Cosern, 3.046 foram de-volvidas ao fabricante, garantindo que 1.015 árvo-res deixassem de ser derrubadas.

Após o uso, os carretéis são desmontados, em-balados e revendidos ao fornecedor. Trata-se de um movimento da área de logística reversa, que busca soluções que conciliem desenvolvimento econômico com respeito ao meio ambiente, mo-nitorando o fluxo de retorno de produtos, embala-gens e materiais ao seu centro produtivo. Assim, é possível reduzir a geração de resíduos e garantir um melhor aproveitamento dos recursos naturais.

O negócio exigiu uma adequação nos contra-tos da Neoenergia, pois os fornecedores passaram a ter que apresentar propostas de preço também para a aquisição das bobinas usadas. Os recursos arrecadados com a venda do material, cerca de 1% do valor da aquisição dos condutores, servem para custear os gastos do Logisverde.

Participam dessa empreitada, além das distri-buidoras, as empresas prestadoras de serviços, o operador logístico Amarabrasil, a Madem S/A, pro-dutora de carretéis de madeira, e os fabricantes de condutores do Grupo Neoenergia.

Reciclagem de bobinas

para

preservar florestas

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Trinta alunos do 5º ano do Ensino Fun-damental da Escola Municipal Realino Caixeta, localizada em Luziânia, Goiás, se mobilizaram para proteger o meio am-biente. Durante duas horas, os estudan-tes, com o apoio da Guarda Municipal, abordaram os motoristas no trânsito e dis-

tribuíram 500 mudas de árvores e pan-fletos com orientações que devem adotar para ajudar na preservação ambiental. O objetivo é estimular moradores que vivem no entorno da Usina Hidrelétrica Corumbá III, do Grupo Neoenergia, a adotarem prá-ticas sustentáveis no dia a dia e a replica-rem a corrente de proteção dos recursos da natureza.

A blitz ecológica faz parte do Programa Educação Ambiental da usina, que inclui também visitas de moradores à unidade, e atingiu cerca de mil pessoas do muni-cípio. A ação foi feita em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Luziânia.

Campanha da Celpe contra queimadas inclui a realização de palestras em escolas

Distribuição de mudas a motoristas

Prevenção é a palavra de ordem na Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A empresa já iniciou as ações da campanha Combate a Queimadas, sob linhas de transmissão de energia nos canaviais, para a safra de cana-de-açúcar 2015/2016.

Os alertas e orientações de seguran-ça estão sendo veiculados em emisso-ras de rádio para 54 municípios da Mata Norte e Sul do estado de Pernambuco. Equipes de campo também realizarão visitas técnicas nas usinas e nas insta-lações de fornecedores para verificar se as atividades estão respeitando os limi-tes de segurança da rede elétrica, em cumprimento à legislação.

O trabalho se estenderá até fevereiro de 2016 e inclui a realização de palestras

Prevençãoa queimadas no cultivo da cana

educativas em escolas e comunidades. Os resultados obtidos com as ações do Com-bate a Queimadas, em Pernambuco, são animadores. Quando a Celpe iniciou essa cruzada, na safra 2008/2009, registrou 15 ocorrências. Na última (2014/2015) houve apenas uma. Além dos produto-

res rurais e indústrias agrícolas, a cam-panha sobre o uso seguro e eficiente de energia é dirigida a estudantes, profes-sores, lideranças comunitárias e à popu-lação residente nos vilarejos, distritos e municípios próximos às áreas de cultivo da cana-de-açúcar.

‘Blitz’ em favor da natureza

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Painéis Solares - Noronha II

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