REVISTA DE ORTOPEDIA GERIÁTRICA

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n.º 3 | edição anual | 26 de setembro de 2014 SAÚDE SANTA CASA Misericórdia de Lisboa Hospital Ortopédico de Sant`Ana

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FICHA TÉCNICA

Director: Carlos Evangelista · Direcção Editorial: Unidade Ortopedia Geriátrica · Concelho Científico: Dr. Gomes Peres, Dr. Carlos

Evangelista, Dr. Fernando Xavier, Dr. Gonçalo Viana, Enfª. Directora Antónia Fernandes, Enfª. Helena Soares , Enfª. Leonor Carvalho

Concepção e Design: Filipe Ferreira · Impressão: Plot | Design, Ideias e Traços · Tiragem 2.500 exemplares · Distribuição gratuita

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EDITORIAL

CENTRO ORTOPEDIA GERIÁTRICA

Director ClínicoDr. Gomes Peres

Unidade Ortopedia GeriátricaDr. Carlos Evangelista (coordenador)Dr. Fernando XavierDr. Gonçalo VianaDr. João Sarafana

AnestesiaDra. Leonor Galvão

Medicina InternaDr. Humberto BrancoDr. João Alberto

Reumatologia/Consulta OsteoporoseDr. Rui Figueiredo

ReabilitaçãoDr. Francisco Machado

FisioterapiaJoão Alves

Terap. OcupacionalAntonio Marques

Unidade de ColunaDr. Estanqueiro GuardaDr. Luis CardosoDr. Rui Domingues

Unidade de MãoDr. Sílvia Silvério

Psicologia GeriátricaDr. Valdemar Barbosa

EnfermagemEnfª. Helena SoaresEnfª. Isabel Alves

FarmáciaDrª. Cândida Barbosa

Assistência SocialDrª. Helena TorresDrª. Ana Sherley

Unidade de Prevenção de QuedasAntónio MarquesJoão AlvesEnfª. Leonor Gonçalves

ContactosHospital de Sant’Ana · Tel.: 214 585 600

A revista de Ortopedia Geriátrica pretende ser um espaço de conhecimento, informação e divulgação de uma nova dimensão da Ortopedia Nacional.

Acima de tudo pretendemos que todos sem excepção, sintam o pioneirismo na preocupação de oferecer qualidade de vida aos seniores, através de um atendimento ortopédico completo e diferenciado.

Poderão as patologias ser similares a outros grupos etários , mas a forma e o conteúdo de abordar as mesmas torna-se diferente.

A preocupação com o todo do indivíduo em detrimento das partes, o Ser acima de tudo.

A criação da Unidade de Ortopedia Geriátrica atesta a importância de nos mantermos saudáveis, activos e independentes à medida que os anos avançam. Queremos com isto relembrar que a idade por si só, não deverá ser um factor condicionante nas nossas atitudes médico/ cirúrgicas. Temos assim equipas multidisciplinares preocupadas e interessadas em oferecer os melhores cuidados a todos. A integração de várias subespe-cialidades, assim como vários departamentos pretende aumentar a nossa capacidade de bem tratar.

Neste número, oferecemos artigos e conhecimentos de algumas dos nossos colaboradores esperando que os mesmos sejam do vosso agrado. Carlos EvangelistaCoordenador e Responsável da Unidade Geriátrica

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Autor: Dr. Gonçalo Viana

A diminuição progressiva da resistência óssea com a idade (osteoporose) leva a uma fra-gilidade óssea aumentada e a um maior risco de fracturas, mesmo em quedas e acidentes de baixa energia. Um dos tipos de fracturas mais frequentes nos idosos são as fracturas da extremidade proximal do fémur. Apresentam uma morbilidade acrescida a partir dos 70 anos, quer no numero de mortes quer na incapacidade e impossibilidade de o doente recuperar a sua vida activa.

Existem dois tipos principais de fracturas da extremidade proximal do fémur: as fracturas do colo intertrocantéricas (Fig.1A) e as fracturas intertrocantéricas (Fig.1 B).

Fig. 1 – Tipo de fracturas mais frequentes

O valor do tratamento cirúrgico destas fracturas é inquestionável e permite ao doente uma rápida mobilização e recuperação funcional.

Nas fracturas do colo do fémur o tratamento passa por efectuar a sua fixação com pa-rafusos ou em situações mais graves pela substituição da articulação por uma prótese (total ou parcial) da anca, dependendo o método utilizado da idade do doente e da seu potencial de marcha.

Já nas fracturas intertrocantéricas, o tratamento é efectuado com dispositivos especiais para fixar e estabilizar os fragmentos ósseos. Desses dispositivos, os mais frequentemente utilizados são a placa e parafuso dinâmico (tipo DHS®) e as cavilhas (de que são exemplo a cavilha Gamma3® e a PFNa® - fig 2).

FRACTURAS PROXIMAIS DO FÉMUROptimização do tratamento na população geriátrica

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Temos privilegiado nos últimos anos a utilização das cavilhas, que podem ser introduzidas por técnicas minimamente invasivas (com incisões inferiores a 3 cm) e permitem reduzir significativamente o tempo cirúrgico e anestésico do doente, fundamental num paciente idoso. Este tipo de implante apresenta também vantagens mecânicas, funcionando como barreira de suporte da fractura (facto relevante em fracturas instáveis) e permite a utilização de uma lâmina anti-rotacional perfurada para cimentação da cabeça femoral, que dá uma estabilização adicional à fractura.

Através desta técnica minimamente invasiva os doentes podem iniciar treino de marcha com carga total imediata no membro operado às 24-48h do pós-operatório, diminuindo a atrofia muscular e co-morbi-lidades associadas a um repouso prolongado no leito. A recuperação é então mais rápida, permitindo a alta clínica e um regresso mais precoce do doente ao seu lar e á sua vida activa. Chegámos então a uma era em que a consolidação óssea por si só já não é consideradaum sucesso, mas em que a função e a qualidade de vida são também fundamentais.

Fig. 2 – Implantes ortopédicos mais utilizados

Fig. 3 - Cavilha PFNa com cimentação da cabeça femoral

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“A cama nunca deu saúde a ninguém”, esta é uma frase que ouvimos muitas vezes, e é verdade. Estar deitado por longos períodos, seja no hospital, ou em casa, só é necessário em algumas situações muito específicas, caso contrário irá provocar alterações nefastas no organismo. Alterações, estas, que são de variada ordem, e chegam a afectar todas as partes do corpo.

Com a imobilidade no leito, há enfraquecimento muscular, diminuição do movimento ar-ticular e consequente aumento do risco de osteoporose. Além do mais, a permanência no leito diminui o fluxo sanguíneo aumentando o risco do denominado trombo-embolismo. Pode verificar-se também diminuição do trabalho respiratório ficando a respiração mais superficial com a consequente estase de secreções.

A deambulação (o levantar e andar) precoce após a cirurgia acelera a recuperação e previne complicações.

Após uma cirurgia ortopédica, os doentes devem movimentar-se e iniciar a marcha, logo que possível. Contudo, estes devem ser realizados mediante regras e limites, posiciona-mentos e posturas corretas, de forças e apoios apropriados a novas realidades de vida, que as correções ortopédicas assim o exigem.

A Direcção Geral de saúde em 2003, definiu algumas orientações técnicas para os doentes que eram operados após fractura proximal do fémur no idoso. Essas orientações referiam:

- “ A melhor prevenção para as complicações da imobilização é a mobilização e o levante, efectuado o mais precocemente possível”;

- “ Iniciar mobilização da anca operada e treino da marcha 24-48h após a cirurgia, apenas com as restrições impostas pela tolerância e capacidade funcional do doente, na grande maioria das intervenções cirúrgicas”.

Foram realizados estudos na área da ortopedia, os quais revelaram que – Quanto mais cedo a pessoa for competente para a marcha, mais cedo recupera a independencia para outras actividades de vida.

Um instituto muito conceituado, “BONE e JOINT”, fez um estudo na area da cirurgia da anca e do joelho e chegaram á seguinte conclusão -“ A mobilização precoce após a cirur-

O Levante Precoce Após Uma Cirurgia

Autor: Enfª. Teresa Gonçalves

O LEVANTE PRECOCE APÓS UMA CIRURGIA

Autor: Enfª. Teresa Gonçalves

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gia está associada a um retorno mais rápido da mobilidade dos membros inferiores e um risco reduzido de complicações, incluindo trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar e retenção urinária”.

Além disso, outros estudos revelaram que “ A reabilitação- mobilização e marcha- do doente a par-tir do 1º dia da cirurgia resultou num menor tempo médio de internamento e num maior ganho de qualidade de vida”.

Ser operado, pode não significar necessáriamente estar gravemente doente. Muitas vezes, existir receio por parte dos doentes que são operados, em fazer levante no dia seguinte à cirurgia, pois socialmente e culturalmente, está concebido, que uma pessoa quando está doente ou em convalescença, deve estar na cama. Isto não é necessáriamente verdade, porque o doente apenas deve estar deitado ou impedido de algum movimento ou posicionamento, quando existe indicações médicas especificas para tal.

No hospital Ortopédico de Sant´Ana promovemos o levante precoce. Assim geralmente 24 horas após a cirurgia, embora os doentes ainda apresentam drenos inseridos perto do local da ferida operatória, soros, algália e cateter para analgesia continua, é efectuado um trabalho em reabilitação, de forma a promover e incentivar o levante do operado. Desta forma pretende-se a recuperar ou adquirir um grau de autonomia que lhe permita realizar as actividades de vida diárias.

É de salientar que são poucas as situações em que o levante vinte e quatro horas após a cirurgia não é permitido. Estas situações podem estar relacionadas com a anestesia ou com algumas situações ortopé-dicas em que não é recomendado o levante.

Pela nossa experiencia e pelos resultados de alguns estudos efectuados, podemos constatar, que os doentes toleram bem o levante precoce. São raros os casos de intolerância ao levante e que se podem manifestar sob a forma de tonturas, suores, vomitos, entre outros.

É notório que os doentes que fazem o levante precoce após a cirurgia apresentam uma recuperação e independencia mais rápida assim como menos dolorosa, pois encontram-se sob o feito da anal-gesia, tal possibilita maiores graus de movimento e subsequentemente um aumento da confiança nos levantes seguintes.

Considerações Finais:

Com a nossa intervenção de forma a capacitar as pessoas tendo em vista o mair grau de autonomia possivel“ A reabilitação do doente a partir do 1º dia da cirurgia resulta num menor tempo médio de internamento e num maior ganho de qualidade de vida”.

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EXERCÍCIO E PREVENÇÃO DE QUEDA NO IDOSO

Autor: Dr. Francisco Machado

A Queda no Idoso é um problema multifactorial, relacionável com diferentes factores de risco, habitualmente sistematizados em factores intrínsecos e extrínsecos.

Nos factores intrínsecos ao indivíduo, são habitualmente incluídos, a capacidade ou efici-ência muscular, alterações da visão, alterações cognitivas e emocionais, medicação, verti-gem/tonturas, alterações do sono-vigília, osteoartrose e deformidades articulares.

Várias meta-análises publicadas incluem estudos sobre riscos de queda, que associam sis-tematicamente, a fraqueza muscular (OR4.4), alterações da marcha (OR2.9), alterações da visão (OD2.9) e uso de psicofármacos (OR1.7).

Além de a perda da “performance” muscular constituir um risco para a queda, é uma con-dicionante, para a degradação do nível de independência funcional.

Embora existam múltiplas e complexas causas para a Queda no Idoso, um factor crítico na queda é, a incapacidade de reagir á perturbação do equilíbrio, sendo que essa reacção ao desequilíbrio pressupõe um funcionamento neuromuscular adequado. Á alteração do movimento subjacente ao desequilíbrio, segue-se uma reacção igualmente volitiva, co-ordenada pelo sistema nervoso e efectivada pelas estruturas músculo-esqueléticas. Esta efectivação no entanto, encontra-se degradada no idoso, sendo expressão dessa degra-dação, o aumento do tempo de reacção e da latência da activação muscular, e a redução da actividade das unidades motoras, assim como, da híper-co-activação dos antagonistas.

A manutenção de um sistema neuromuscular e articular eficaz é um pressuposto neces-sário á manutenção do equilíbrio, quer na sua componente estática, quer na dinâmica, estando hoje comprovado o contributo da actividade física nessa manutenção.

Esta actividade física, devido ás características fisiológicas da população alvo, deverá ser estruturada, de acordo com o perfil fisiológico e funcional do indivíduo em causa, no-meadamente com a idade, sexo, morbilidades associadas, medicação habitual, hábitos e gostos, necessidades funcionais específicas e outros antecedentes relevantes.

A estruturação de um programa de exercício para a prevenção da queda deve ter em consideração a força muscular exercida pelos membros inferiores, bem como a coordena-

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ção lombo-pélvica e o chamado “core”. Particular atenção deverá ser dada a certos grupos musculares nomeadamente os abdutores das coxo-femurais e os dorsiflexores e flexores tornozelo/pé, cujos “peak torque” e “rate of torque development” se encontram sistematicamente deficitários, neste grupo etário; foi evidenciado em estudos, que estes grupos musculares são os primeiros a ser recrutados no momento de desequilíbrio, antecedendo os extensores das coxo-femurais e dos joelhos.

A referida actividade, deverá pelo menos inicialmente, decorrer num ambiente protegido, onde o refe-rido programa, possa ser desenvolvido após uma avaliação clínica, em que sejam considerados todos os contributos, para o estabelecimento de um diagnóstico funcional e dos objectivos a ter em conta na elaboração de um Programa de Exercício adequado. Existem hoje em dia, uma série de equipamentos, que podem ser utilizados na monitorização da eficácia destes programas, nomeadamente sistemas de avaliação das pressões plantares (estudo estático e dinâmico), avaliação do recrutamento muscular por EMG de Superfície, Posturografia e Análise Tridimensional do Movimento. Estes sistemas não só forne-cem dados sobre a eficiência da execução de determinado exercício, como quantificam o seu beneficio e contributo para o nível funcional do indivíduo.

Nasce assim, de forma natural um novo conceito – o ginásio medicalizado

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PEQUENOS GESTOS, GRANDES BENEFÍCIOS

Cuidados tão simples, como a realização de um banho geral diário estimula a circulação sanguínea e promove o relaxamento muscular e a função articular, contribuindo para uma posterior mobilidade e equilíbrio adequados. Por outro lado, o banho permite a limpeza da pele e a remoção de odores corporais, concorrendo desta forma para o aumento do bem-estar do idoso, melhorando a sua auto-imagem e consequentemente aumentando a sua auto-estima. Assim, estará mais desperto e atento, evitando os factores de risco potenciadores de queda.

Outros cuidados de higiene que o idoso não deverá esquecer reportam-se à manutenção da limpeza adequada e saúde do ouvido interno, cujo seu papel é muito importante na manutenção do equilíbrio.

A higiene correcta da região genito-urinária é fundamental para a prevenção das infec-ções urinárias, mais frequentes nos idosos de sexo feminino, as quais apresentam por vezes como sintomatologia polaquiuria.

A higiene dos pés no idoso é essencial para a manutenção adequada da sua mobilidade, autonomia e conforto. Por conseguinte, o idoso deve ter presente como cuidado diário a manutenção da higiene dos seus pés prevenindo e despistando lesões (micoses, calos, bolhas, feridas, unhas encravadas) e/ou malformações (dedos em garra, dedos em martelo, joanetes) que prejudicam a sua locomoção e subsequente manutenção do equilíbrio ade-quado, constituindo um factor potenciador de queda.

Apresentamos como principais cuidados de higiene dos pés lavar e remover calosidades diariamente, cortar as unhas respeitando a anatomia dos dedos, observar diariamente os pés com o auxílio de um espelho, e utilizar calçado confortável e adequado.

Cuidar para prevenir, prevenir cuidando

Autor: Maria Leonor Gonçalves de Carvalho (Mestre em Ciências de Enfermagem)

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SUPLEMENTOS ALIMENTARES

São substâncias produzidas quimicamente que complementam os benefícios oferecidos pe-los alimentos. São compostos naturais que podem fornecer proteínas, carboidratos, vita-minas e sais minerais. Devem ser tomados principalmente junto com as refeições porque esse é o horário ideal, pois o corpo absorve os nutrientes de forma eficaz graças ao sistema digestivo que é estimulado pela comida. As pessoas que desejam iniciar o uso de suplementos alimentares devem verificar os nu-trientes que o constituem e quais são as doses diárias . Os suplementos deveriam ser utilizados somente por aqueles com deficiência nutritiva que não são supridos pela alimentação. Porém, como se tornou uma prática comum, deve ser consumido de forma moderada com produtos que sejam adequados ao seu tipo físico.

Porque a esperança de vida aumenta, porque a ONU prevê que em 2050 as pessoas com mais de 65 anos , sejam 34% da população, a suplementação alimentar apresenta cada vez mais um vetor importante no reequilibro diário . O organismo apresenta com o evoluir dos tempos alterações diminutivas, como seja o en-fraquecimento da massa muscular, óssea e fibras nervosas, associado habitualmente a um aumento da gordura corporal, entre outras. Nesta faixa etária a os riscos nutricionista são muitos e também eles muitas vezes ligados à dependência e a solidão . A apresentação do CEREGUMIL, que não é mais que uma combinação de extratos naturais de cereais e legumes, feito artesanalmente com trigo, cevada, milho, aveia, lentilhas e feijão .Complementado com glicerofostato de cálcio , mel e açúcar de cana.Os constituintes são elementos com alto valor nutritivo e energético .O seu perfeito estado de solubilidade, permite a fácil assimilação.

Para a recuperação dos pacientes geriatrica, quer sejam cirúrgicos ou não , o cergumil,

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apresenta-se como uma mais valia, nas situações de cansaço, convalescença, falta de animo, dificuldade em deglutir ( pois pode ser diluído em água ou tomado sobre a forma pura), alimentação inadequada ou insuficiente ou mesmo casos de desnutrição. Apesar dos açúcares presentes serem naturais, recomenda-se atenção e vigilância nos caos diabéticos.

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SABIA QUE...

· A deficiência de vitamina D é mundialmente reconhecida como uma pandemia

· Constitui um importante factor de risco na osteopénia, osteoporose e síndrome de fra- gilidade, levando a maior risco de quedas e fracturas.

· Efeito preventivo em várias neoplasias (próstrata, colorrectal), doenças autoimunes, risco cardiovascular e diabético, doenças infecciosas (tuberculose).

· A prevenção faz-se através da exposição solar moderada, suplementação farmacológi- ca e alimentar.

· Na população geriátrica recomenda-se suplementação com 800 UI diárias vitamina D para obtenção de concentrações fisiológicas > 20 ng/mL.

· A suplementação apresenta em estudos preliminares uma relação custo-beneficio fa- vorável na prevenção de fracturas da anca.

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CONSELHOS E DICAS

O EXERCÍCIO FÍSICO

· Melhora a sua circulação e reduz tensão arterial

· Protege o coração

· Preserva a função do aparelho locomotor

· Melhora o equilíbrio e reduz o risco de queda

· Previne a Osteoporose

· Ajuda a controlar a diabetes e as suas complicações

· Reduz excesso peso e obesidade

· Alivia os três

· É uma fonte de prazer e motivação paraíba sua vida

PREVENÇÃO DE QUEDAS

· Se toma medicamentos para dormir, atenção porque estes podem causar tonturas e confusão.

· Cuidado com os tapetes soltos ou passadeiras, utilize forros anti-derrapantes.

· Entre o quarto e a casa de banho coloque luzes nocturnas são úteis a iluminar o cami- nho durante a noite.

· As fracturas por Osteoporose podem ocorrer em qualquer osso, são mais frequentes no punho, nas vértebras e na anca .É uma doença silenciosa e progride lentamente.

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1. Huang, Tom Hsun-Wei et al. Harpagoside suppresses lipopolysaccharide-induced iNOS and COX-2 expression through inhibition of NF-kB activation. Journal of Ethnopharmacology, 104 (2006): 149-155.2. Michel, Beat A. et al. Chondroitins 4 and 6 Sulfate in Osteoarthritis of the Knee. A Randomized, Controlled Trial. Arthritis & Rheumatism; Vol. 52, No. 3, March 2005, pp 779–786.3. Folheto informatico de Structomax®.

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GOLF, ESSE DESPORTO

Esse denominado desporto, onde uns senhores e umas senhoras por vezes, andam atrás de uma bolinha, batendo-lhe para tentar introduzi-la num buraquinho que alguém fez no meio de um grande relvado. Relvado este, habitualmente bem cuidado, bonito, relaxante, rodeado de paisagens variadas e onde a natureza por vezes mostra os seus recônditos esconderijos. Um jogo de golf é um desporto sem idade, permite ao pai jogar com os filhos e os avós com os netos, permite o jogo, a toda a família, se assim se quiser. Quantos mais existem que associem o exercício, à comunhão das gerações? Caminhar e desfrutar será o lema. Desafiar o indivíduo a superar as dificuldades do campo, a sublimação da mente. Jogar o par do campo.......... Um dia quando for grande. Já agora, sabem que saíram uns tacos novos. A bola vai mais loooooooooonnge.

Sejam felizes divirtam-se, apreciem a vida e aquilo que ela vos dá.

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