Revista de Domingo nº 612

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Revista semanal do Jornal de Fato

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Jornal de Fato | DOMINGO, 14 de julho de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Nara Andrade• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Pesquisas mostram que a amizade turbina car-reiras, melhora a saúde e até prolonga a vida. No entanto, quem tem amigos verdadeiros sa-

be que não seria preciso realizar um estudo científico para descobrir a importância da amizade na nossa vi-da.

Em comemoração ao Dia Internacional da Amizade, dia 20 de julho, DOMINGO traz nesta edição a história de uma amizade que resistiu ao tempo e à distância. Também conversamos com uma psicóloga que explicou a importância da companhia de amigos na vida das pes-soas.

Esta edição traz também um pouco do trabalho de-senvolvido pelo Desafio Jovem, a entidade que busca a recuperação de dependentes químicos, que está sendo investigada pelo Ministério Público, após denúncia de falta de condições para funcionamento.

O Grupo de Dança Diocecena, se destaca no Festival Internacional de Dança de Fortaleza (FENDAFOR), con-quistando prêmios, e o reconhecimento que rendeu con-vites para se apresentar em diferentes estados brasilei-ros.

Várias cidades do país estão realizando a Semana Missionária, que marca os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ/Rio 2013). Em entrevista, padre Augusto Lívio fala da expectativa para os even-tos.

Boa leitura, Nara Andrade.

editorial

Para toda vida

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taDesafio Jovem

Colunista Davi Moura: Caldinho de canjiquinha e de feijão

Psicóloga fala da importância da companhia de amigos para a saúde das pessoas

Rafael Demetrius:Como abordar os clientes

Adoro comer

Para toda a vida

Sua carreira

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Entidade que luta pela recuperação de dependentes químicos é investigada por Ministério Público

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JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Aruazinha de casebres de palha de coqueiro parou naquele do-mingo, com a morte da vende-

dora de sururu. Fora encontrada morta boiando nas águas do rio João da Rocha, que levava à salina do mesmo nome. De nome Maria, era chamada de Mulatinha ali no seu pequeno mundo sempre chei-rando a maresia. Rua da Tarrafa, indica-ção pelo meio de vida dos seus habitan-tes. Pescadores de tarrafa.

Trazido numa rede, o corpo de Mu-latinha foi depositado numa esteira de carnaúba no meio da sala, de cada lado da cabeça uma vela acesa dentro de pi-res velhos de beiços quebrados, forrados de areia. Parecia dormindo. Fez-se uma cota na vizinhança, para a mortalha imi-tando o hábito de Santa Teresinha. “Fi-cou ver a Santa” – diziam. Também, ainda em vida, Mulatinha, aos olhos dos moradores da ruazinha, era um rostinho parecido com o da Santa. Falavam.

Conta a lenda que, à hora do enterro, uma roseira seca ao fundo do quintal da casa de Mulatinha de repente reverde-ceu, cobrindo-se de perfumosas flores brancas. Milagre! Milagre! Queriam os habitantes da Rua da Tarrafa, todos com os olhos alagados. E quase não sai o en-terro com o povo, dali e redondezas, contemplando a roseira, alguns ajoelha-dos, em prece. .

A dúvida: se deviam colher aquelas

O milagre da roseira

rosas, milagrosas, para enfeitar o caixão, ou se elas deviam ficar ali na roseira, como sinal das bênçãos de Santa Teresi-nha. Ainda se pensou em consultar o padre, que seria chamado a testemunhar o milagre. Mas Dona Bastinha, com o respeito de todos, pela sua vida de oração e missas toda de manhã, logo resolveu a questão.

– As rosas vão ser, sim, levadas com a minha menina, que foi para ela que Santa Teresinha mandou as rosas – sen-tenciou, ajoelhando-se ao pé do caixão, não sem antes beijar as mãos arroxeadas

da menina morta. E em todo o percurso do enterro, o

pranto erguia ao céu as mãos postas. Em todas as bocas, trêmulas, “vivas” a San-ta Teresinha. E contam, também, que depois do enterro, pelas cinco da tarde, embora não sendo a hora do florir das rosas, de novo a roseira se enfeitou delas, agora espalhando um perfume de santi-dade.

Não havia dúvida nos corações da-quela gente simples, à margem da vida – Mulatinha estava no céu, ao lado do Menino Jesus e de Santa Teresinha.

Conta a lenda que, à hora do enterro, uma roseira seca ao fundo do quintal da casa de Mulatinha de repente reverdeceu

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entrevista

PADRE AUGUSTO LÍVIO

Por Nara [email protected]

“O desejo de viver essa experiência aquece o coração dos nossos jovens brasileiros”

Formado em Teologia e Filosofia pelo Instituto Imaculada Conceição da Paraíba, no ano de 2006, o padre Augus-to Lívio Nogueira de Morais, de 37 anos, é vice-reitor do Seminário de Santa Teresinha e assessor do Setor Diocesano de Juventude. Padre Augusto é o responsável, na Diocese de Mossoró, por animar e articular a ju-

ventude nas diversas paróquias para vivenciar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 23 e 28 deste mês. Em entrevista à revista DOMINGO, o religioso falou sobre a expecta-tiva da comunidade católica para a realização do evento no País. Segundo o sacerdote, a expectativa é maior porque o Brasil vai receber pela primeira vez o papa Francisco. Nas semanas que antecedem a JMJ/Rio 2013, municípios de todo o País estão promovendo semanas missionárias, pensadas dentro da programação oficial da JMJ, como prepa-ração para o evento.

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entrevista

DOMINGO – Entre os dias 23 e 28 deste mês, será realizada a Jorna-da Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Como está a expectativa da comunidade católica brasileira para o evento?

AUGUSTO LÍVIO – É grande a ex-pectativa, pois, além de ser o maior encontro de jovens católicos e cristãos do mundo em nosso País, também ire-mos receber pela primeira vez o papa Francisco, eleito no último conclave, em março. O desejo de viver essa ex-periência aquece o coração dos nossos jovens brasileiros.

EXISTE uma estimativa do número de pessoas que participarão do even-to?

O COMITÊ Organizador Local (COL), no Rio de Janeiro, está traba-lhando com o número de 2 milhões de pessoas para esses cinco dias da Jorna-da Mundial da Juventude (JMJ).

MUITOS jovens da Diocese de Mossoró vão participar do evento?

NA ÚLTIMA estimativa que fizemos, estamos contando aproximadamente 500 jovens, mas conheço pessoas que estão se organizando para ir ao Rio de Janeiro por conta própria, por isso acredito que teremos mais pessoas de nossa diocese na JMJ.

O QUE representa para o País rece-ber um evento desse porte, inclusive com a presença do papa Francisco?

PARA o País, esse evento é uma oportunidade, em primeiro lugar, de estabelecer com a juventude um con-tato saudável que comunica valores e experiência de fé, o que permite esti-mular um saudável desenvolvimento de nossa juventude. Esse evento es-timula também a dimensão solidária dos participantes, o que contribui com a formação de valores cidadãos. Ofe-rece ao País a oportunidade de refletir sobre a importância da juventude para a promoção da vida e de sua dignidade desde a concepção até o seu declínio.

O SENHOR já viveu a experiên-cia de participar de alguma edição da JMJ? Como foi?

SIM. Fui com um grupo de 45 jo-vens de nossa diocese para a JMJ de Madri, em 2011. Foi uma experiência fantástica. É difícil descrever com pa-lavras, mas o que posso dizer é que vi-vemos em um ambiente de universali-dade da Igreja, sentimos como é bom e belo ser cristão e testemunhar isso ao mundo.

NA SEMANA que antecede a Jor-nada acontece em vários lugares do País a Semana Missionária. Qual o ob-jetivo da programação?

A SEMANA Missionária foi pensada dentro da programação oficial da JMJ, pois nos dias que antecedem a jorna-da, vários peregrinos são convidados a vir ao país-sede para viver experiên-cias de espiritualidade, cultura e parti-lha com as comunidades locais. Nesse espírito, animados pela Conferência de Aparecida, a Igreja do Brasil pensou em fazer desses dias um tempo forte de missão, por meio do qual os jovens e adultos possam viver o mandato de Jesus “Ide e fazei discípulos entre to-das as nações” (cf. Mt 28,19).

TODAS as semanas missionárias seguem uma mesma programação, abordando um tema específico?

AS SEMANAS missionárias têm três diretrizes: favorecer aos jovens uma experiência de espiritualidade, de par-tilha cultural e de missão solidária. Se-guindo essas diretrizes, cada paróquia organizou a sua programação a partir da sua realidade. O tema que orienta esses dias é o tema oficial da JMJ.

QUANDO será a Semana Missioná-ria de Mossoró? Todos os municípios da Diocese de Santa Luzia vão realizar semanas missionárias?

EM NOSSA diocese, cada paróquia está procurando organizar, da melhor forma possível, a semana missionária a partir da sua realidade local. Por isso, algumas já começaram e outras estão começando nestes dias. Todas deverão estar terminando, no máximo, dia 21 de julho, pois em seguida estaremos todos na JMJ no Rio de Janeiro.

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Amizade

Em comemoração ao Dia Internacional da Amizade, DOMINGO conversou com

uma psicóloga sobre a importância da amizade para a vida das pessoas

a vidaa vidaPara todaPara toda

)) Para as amigas Jemima e Ana, a vida não seria a mesma coisa se

não tivessem se encontrado

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Amizade

)) Jemima Moura: “Sabemos que podemos contar uma com a outra, seja qual for a circunstância”

)) Jemima Moura: “Sabemos que podemos contar uma com a outra, seja qual for a circunstância”

Amigas desde o tempo da facul-dade, elas sabem bem o signi-ficado da palavra amizade. Há

oito anos, Jemima Moura e Ana Jóis se conheceram no início do curso de Letras da Universidade do Estado do Rio Gran-de do Norte (UERN). Elas contam que a empatia não foi instantânea; levou um tempo para as duas começarem a se co-nhecer e só depois se tornaram melhores amigas.

“Como a turma no primeiro período era muito grande, a gente demorou a se aproximar, nos conhecíamos apenas de vista. Um dia nos encontramos no centro de convivência da faculdade e ela per-guntou alguma coisa sobre a aula e eu respondi. Mas nossa amizade só come-çou mesmo no dia que terminamos uma prova bem tarde e não tinha mais ônibus; ela percebeu que eu estava preocupada sem saber como iria para casa, e mesmo tendo carona para ela, decidiu ligar pa-ra o pai dela vir buscá-la para poder me dar carona. Foi nesse dia que nossa ami-zade começou”, conta Ana Jóis.

As amigas afirmam que a amizade foi começando naturalmente e quando per-ceberam já eram as melhores amigas.

Durante o período de faculdade, as amigas não se desgrudavam; sempre faziam os trabalhos juntas. Agora, al-guns anos depois da formatura, devido à rotina corrida das duas, não se encon-tram mais com tanta freqüência, mas garantem que o elo entre as duas é tão forte que o tempo e a distância não foram suficientes para enfraquecer a amiza-de.

“Somos tão ligadas que, mesmo que a gente passe muitos dias sem se falar, quando a gente se encontra parece que continuamos nos vendo todos os dias. Eu sei que posso contar com ela, seja qual for a situação, que posso confiar”, frisa Jemima Moura.

Ana Jóis afirma que quando Jemima disse que ia casar, muita gente veio lhe perguntar se ela já tinha sido convidada para ser madrinha, e a resposta era sim-ples: “Ela não precisa convidar. A gente nunca pensou na possibilidade de eu não ser a madrinha dela.”

Perguntado às duas se havia algum momento da vida delas que seria dife-rente se não houvesse a companhia uma da outra, elas foram enfáticas e afirma-ram que a vida das duas seria outra coi-

sa completamente diferente.“Não dá para falar de um único mo-

mento; ela me ajudou a ser quem eu sou hoje. A gente se encontrou no momen-to certo, para que pudéssemos crescer juntas como pessoa. É uma identificação de alma mesmo”, frisa Ana.

Já Jemima conta que Ana é a amiga que sempre procurou, desde os tempos de infância, quando se sentia meio iso-lada, sem tantos amigos.

“Quando encontrei Aninha, percebi que não precisava mais procurar novos amigos. Se eu não conhecesse mais nin-guém, eu já tinha o essencial”, diz.

E não é porque elas têm tanta afini-dade que não brigam. Segundo as ami-gas, a amizade é tão forte e verdadeira que as duas têm intimidade para dizer quando não gostam de uma coisa que a outra fez ou disse.

“A gente se critica, mas se aceita; não passa a mão nos defeitos da outra. Mes-mo que a gente não concorde com algu-mas atitudes, a gente sempre tem uma a outra para juntar os cacos. A gente briga muito, mas nunca existiu uma bri-ga que a gente pensou que a amizade vá acabar. É preciso ser humilde para re-

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Amizade

Companhia de amigos reduz bastante

Por que isso acontece? FraseFamília e amigos estimulam a comer melhor, beber e fumar me-nos, exercitar-se mais e procurar médicos com mais frequência. Além disso, o círculo social eleva a autoestima, melhora o bem-estar e reforça os mecanismos de defesa em tempos difíceis.

A presença de um amigo dimi-nui o estresse psicológico na hora de resolver questões que requeriam maior habilidade mental.

• o risco de depressão

• Ansiedade

• Estresse

• Sintomas degenerativos de doenças graves, como Alzheimer

"Amizade é quando você encontra uma pessoa que olha na mesma direção que você, compartilha a vida contigo e te respeita como vo-cê é. Uma pessoa com a qual você não precisa ter segredos e que gos-te até dos seus defeitos. Basicamen-te, é aquela pessoa com quem você quer compartilhar os bons momen-tos e os maus, também."

RENATo RUSSo

conhecer o erro e pedir perdão”, ressal-ta Jemima.

IMPORtÂNCIA DA AMIZADEDOMINGO conversou com a psicólo-

ga Ana Laura Câmara Marques, da Hap-clínica Mossoró, para saber qual o bene-fício que a companhia de amigos tem na vida das pessoas.

Segundo a psicóloga, a amizade é es-sencial na vida das pessoas, já que o ser humano é de uma natureza extrema-mente social, nasce para viver em socie-dade. E é em sociedade que ele aprende a ser um humano de fato, é a vida em sociedade (humana) que o diferencia dos demais animais. É na amizade que as pessoas encontram algo para se basear e construir seu modo de pensar e agir.

A depressão e outros distúrbios psi-cológicos afetam cada vez mais um nú-mero maior de pessoas, e a especialista afirma que de certa forma a ausência de relações sociais pode ser um dos fatores desencadeantes de um distúrbio (não a causa), já que sentimentos de isolamen-to podem ser devastadores na autoesti-ma e, de certo modo, no sentido da vi-da.

“A falta de amizade, de certo modo, tem relação com a depressão e outros distúrbios psicológicos, já que ter amigos eleva a autoestima”, explica Ana Laura.

Ainda de acordo com a psicóloga, o advento da internet pode ser uma ‘faca de dois gumes’, já que, ao mesmo tem-po que é favorável na rapidez da disse-minação de informação (comunicação), também pode ser um risco, já que tudo que se dissemina pode não ser positivo socialmente.

“A internet facilita marcar um encon-tro entre antigos amigos de escola, de forma rápida e prática, mas pode ser a ‘desculpa’ (ou, pode-se ler: preguiça) para não ir à casa de um vizinho conver-sar, saber das novidades, já que o ‘cole-ga’ Facebook nos mantém informado de tudo que ocorre de mais ‘importante’ na vida de todos. Cada vez mais difunde os amigos virtuais, que não mantêm con-tatos no mundo real. Em alguns casos, os amigos virtuais se tornam reais, mas ocorre também o inverso, onde os ami-gos reais passam a se falar apenas pela internet”, comenta.

Para Ana Laura, se a internet é posi-tiva ou negativa na questão da amizade, ainda há muito a ser discutido; o que pode ser afirmado é que ela vem inter-ferindo no modo de se relacionar, afinal ela tem o poder de aproximar quem es-tá longe e distanciar quem está perto, ou seja, a internet tornou a distância física uma questão relativa.

)) Como símbolo da amizade, amigas têm tornozeleiras iguais

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Entidade que luta pela recuperação de dependentes químicos é investigada por Ministério Público

Desafio Jovem

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)) Desafio Jovem funciona em um sítio no Distrito Industrial de Mossoró

)) Desafio Jovem funciona em um sítio no Distrito Industrial de Mossoró

Investigação

Funcionando desde 2005, em Mossoró, pela iniciativa de Laudelino Martins de Olivei-

ra Neto, o Centro de Reabilitação para Dependentes Químicos Desafio Jo-vem, está sendo investigado pelo Mi-nistério Público do Rio Grande do Nor-te (MPRN), através da Promotoria de Justiça da Saúde da Comarca de Mos-soró.

O inquérito civil para investigar o funcionamento do Desafio Jovem foi aberto após denúncias de que a enti-dade terapêutica não teria condições de funcionamento.

Segundo a denúncia, o centro de reabilitação funciona em um local que se encontra em péssimas condições, com instalações físicas inapropriadas, ausência de segurança, falta de higie-

ne e de manutenção. Além de não dis-por de uma equipe técnica sem orien-tação nutricional, psicológica ou mé-dica.

De acordo com informações repas-sadas pelo Ministério Público, o 1º pro-motor de Justiça, Flávio Côrte, está aguardando relatórios sobre as condi-ções do prédio onde funciona o Centro de Reabilitação e, consequentemente, do serviço prestado no local.

Os relatórios serão produzidos com base nas fiscalizações solicitadas a ór-gãos como: Vigilância Sanitária Muni-cipal, Corpo de Bombeiros, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Secretaria de Ação Social do Município, Conselho Tutelar e Conse-lho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e devem ser entregues

nos próximos dias.DOMINGO tentou contato com o

promotor Flávio Côrte para saber o que deve acontecer com a instituição, caso seja confirmada a falta de condições de funcionamento. No entanto, foi in-formada, pela assessoria de imprensa do Ministério Público, que o promotor estaria viajando.

DESAFIO JOvEMA reportagem da Revista DOMIN-

GO também procurou o coordenador do Centro de Reabilitação, Laudelino Martins, para conversar sobre a situ-ação da entidade terapêutica.

Laudelino afirma que decidiu ini-ciar o trabalho com dependentes quí-micos depois que se afastou do vício.

“Eu fui usuário de drogas e com a

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Investigação

)) tarefas de manutenção do sítio, como cuidar dos animais, funcionam como terapia ocupacional

)) laudelino Martins é o coordenador da entidade terapêutica

ajuda de um projeto como esse conse-gui me afastar do vício, então quando voltei para Mossoró decidi realizar es-se trabalho para ajudar as pessoas que estão passando pela situação que eu passei”, comenta.

Sobre a denúncia e as investigações em relação à falta de condições de fun-cionamento da entidade, Laudelino afirma que ficou sabendo ao ser pro-curado pela equipe do Jornal DE FA-TO.

“Eu não estava sabendo de nada, ainda não fomos comunicados oficial-mente. Estou surpreso, porque sempre recebemos pessoas encaminhadas pe-la prefeitura, pela justiça, pelo conse-lho tutelar, para se tratarem aqui no Centro. Na hora de ajudar, ninguém aparece, só querem criticar o nosso trabalho feito sem o apoio de nin-guém”, ressalta.

Convidada pelo coordenador do centro de reabilitação, a revista DO-MINGO foi até o sítio onde o Desafio Jovem funciona, próximo ao Distrito Industrial de Mossoró.

A reportagem conversou com al-guns dos internos que disseram que as informações repassadas na denún-cia feita ao Ministério Público não con-dizem com a realidade do local.

A rotina dos 14 homens que atual-mente estão em tratamento no Desafio Jovem é composta basicamente por terapia ocupacional e por estudos da bíblia.

“A gente divide todas as tarefas de manutenção da casa e do sítio. Um co-zinha, outro lava a roupa, alguém lim-pa a casa. Entre as tarefas está também o cuidado com as plantas, a horta e com os animais. A gente acredita que para vencer o vício é preciso manter a men-te ocupada”, comenta o interno M.S.F,

que preferiu ter sua identidade pre-servada.

No local, além de pessoas de Mos-soró, têm internos vindos de Alxan-dria, Caicó, Natal, Severiano Melo, Pau dos Ferros e Baraúna.

“A gente fica preocupado com esse tipo de notícia, porque é muito nega-tivo para a entidade. As poucas pesso-as que fazem doações podem desistir de nos ajudar, vendo que a gente está sendo investigado”, frisa Laudelino.

# Rotina do desafio jovem6h - Acordar

6h30 - Devocional (Estudar a palavra de Deus com uma mensagem para o dia)

7h30 - Café da manhã.

8h – Terapia (limpeza da casa, limpe-za do terreno, fazer refeições, limpar cozinha, cuidar dos animais, cuidar das plantas, lavar roupas e outros)

10h50 - Encerrar, banho e TV

11h30 - Almoço

12h - Descanso

14h - Lanche.

14h30 - Programação da casa ou terapia.

16 - Encerrar, banho e TV

18h - Jantar

19h - Programação da casa ou livre

21h - Lanche e dormir.

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Com coreografia inspirada nas tribos africanas, grupo de dança Diocecena se destaca em Festival Internacional de Dança de Fortaleza

SelvagemSelvagem

OGrupo de Dança Diocecena, do Colégio Diocesano Santa Luzia (CSDL), foi um dos destaques

da 14ª edição da Feira Itinerante de Dan-ça de Fortaleza (FENDAFOR). Além de ter ficado entre os finalistas de várias categorias, o Diocecena conquistou o 1º lugar da Categoria Livre Adulto, com a Coreografia Selvagens, inspirada nas

tribos africanas. Essa é a segunda vez que o Diocecena participa do festival.

Além da coreografia assinada por Ro-berta Schumara, coreógrafa do grupo, merecem destaque o figurino produzido por artista Marcos Leonardo e a maquia-gem criada pelos próprios integrantes do grupo.

Segundo a professora e coreógrafa do

grupo de dança, Roberta Schumara, além do 1º lugar na categoria Livre Adulto, a coreografia Selvagens rendeu ao grupo o prêmio de melhor grupo do festival, e indicações ao prêmio de melhor coreo-grafia, e ainda convites para se apresen-tar em outros estados do país, como Mi-nas Gerais e Goiás.

“A gente está estudando as propostas, já que precisamos primeiro correr atrás de patrocínio para podermos viajar com o grupo”, comenta a coreógrafa.

Roberta Schumara afirma que o gru-po foi para o festival acima de tudo para mostrar o seu trabalho, mas que voltou

)) Diocecena durante apresentação da

coreografia Selvagem no Fendafor

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Reconhecimento

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Reconhecimento

)) Maquiagem e figurino também são destaques na apresentação

)) Coreógrafa Roberta Schumara exibe

com o sentimento de dever cumprido, e muito grato a todos pelo reconhecimen-to.

“Estamos imensamente felizes com o resultado, pois é fruto de talento, es-forço e dedicação. Apesar de todos esses prêmios, o mais gratificante é saber que superamos os nossos próprios limites e vencemos barreiras”, ressalta.

O Diocecena conta com 70 integran-tes, dos 12 aos 20 anos. No entanto, 22 bailarinos participaram do festival.

O grupo também se destacou na ca-tegoria solo moderno/contemporâneo, conquistando o 2º lugar com a coreogra-fia Se eu quiser falar com Deus, da bai-larina Ana Caroline.

Outro prêmio foi o 2º lugar na cate-goria trio moderno/contemporâneo adulto, com a coreografia Lembranças, dos bailarinos Ana Caroline, Renata So-raia e Fabiana Felix.

Já a coreografia Espumas ao Vento, na categoria moderno/contemporâneo juvenil levou o 3º lugar.

Uma das integrantes mais antigas do grupo é a bailarina Letícia Néo, de 16 anos, que já dança há sete anos, e pre-tende continuar dançando, inclusive profissionalmente.

FEStIvAl ItINERANtEO Fendafor foi criado em 2000 pela

professora e coreógrafa Janne Ruth, jun-tamente com outras três Professoras cearenses. O Festival é realizado pela Instituição Grupo Bailarinos de Cristo Amor e Doações – BCAD fundada em 1994 também por Janne Ruth, que há mais de três décadas trabalha com dan-ça, em sua companhia homônima que completa 22 anos de estrada, 43 tour-nées nacionais e seis internacionais, com a Escola de Ballet Janne Ruth que tem como direção artística sua filha Atenita Kaira e com a ONG citada acima que é referência no Brasil e em outros países do mundo, protagonista de mais de 240 prêmios.

O Festival tem palcos para todos os ritmos, seja amador ou profissional de qualquer modalidade e categoria e orgu-lha-se de receber grupos principiantes.

A proposta do festival é refletir sobre a Dança através do exercício teórico e prático, as relações entre formação con-tinuada, formação acadêmica e formação informal, tendo como cenário a experi-ência intercultural de intercâmbio en-volvendo professores, pesquisadores e estudiosos do Brasil e do exterior. Res-saltando a Dança como área de conheci-mento, comparando o ensino e a forma-

ção de professores e bailarinos. Explici-tando a relação entre criar, executar e observar como meta para apreciação da

dança, discutindo o uso de diversos re-cursos metodológicos como estratégia para ensino da dança.

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sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

xA abordagem ou recepção do consumidor é pri-meiro momento de interação do cliente com a empresa. É a oportunidade de ouro que a

empresa tem para causar uma ótima primeira impres-são. É hora em que ficam frente a frente vendedor e comprador, e qualquer deslize nesse primeiro contato poderá colocar a perder uma ótima oportunidade de negócio. Essa interação entre o cliente e a empresa é chamada de momento de verdade. Momento de ver-dade é todo e qualquer episódio no qual o cliente entra em contato com a empresa e obtém uma impressão de seus serviços. Essa impressão pode ser positiva ou negativa dependendo da imagem que o cliente terá de você e de sua empresa. A abordagem é um momento tão delicado e importante no atendimento, que sepa-ramos nossa coluna de hoje apenas para ajudar você atendente ou vendedor a fazê-la da forma adequada. Esteja de olhos bem abertos às dicas desta semana e coloque-as em prática no seu dia a dia.

Cuide da aparência – Tenha uma aparência de sucesso. Vista-se bem e use roupas que combinem com seu ramo de negócio. Aparente a realidade de seu cliente. Não adianta se vestir socialmente para vender produtos de praia, nem se vestir de forma casual para trabalhar em um banco. Verifique se a empresa disponibiliza fardamen-to. Mantenha-o limpo e bem engomado. Procure usar o crachá de identificação, e tenha sempre seu cartão de vi-sitas à mão. Cuidado com os excessos de maquiagem para as mulheres e barba sempre feita para os homens. Tenha ainda cuidado com o cabelo, que deverá estar sempre lim-po, arrumado e penteado.

Postura de campeão – Tenha uma postura de vencedor. Alegre, disposto, feliz por ter um trabalho que mantém a sua casa e sua família. Seja sempre acessí-vel, não se esconda na loja, fique sempre em um lugar visível aos olhos do cliente. Procure receber o seu cliente na porta da empresa, muitas vezes ele andou quilômetros para visitá-lo, nada mais justo que dar pequenos passos para recepcioná-lo. O Sorriso e a postura corporal repre-sentam mais que palavras. Por isso, use gestos simples, agradáveis, educados e sinceros.

Como abordar os clientes

Fuja do “posso ajudar” – Fuja do conven-cional, não aborde o cliente com palavras negativas dos tipos “pois não”, “posso ajudar”. Saiba que quem precisa de ajuda, procura a polícia, bombeiros, hospital etc.. Cum-primente o cliente com um caloroso “bom dia, boa tarde ou boa noite”, e diga: “Seja bem-vindo a...” Apresente-se, diga seu nome e função, entregue seu cartão de visitas se for o caso, e pergunte o nome do cliente. Se a sua em-presa disponibilizar, ofereça água, café e similares. O próximo passo é iniciar o diagnóstico, que será o tema que abordaremos no próximo domingo, 21, e que mos-trará como identificar o que o cliente deseja comprar.

Esteja em harmonia – Demonstre harmonia, melodia e ritmo. Como em uma música, na venda tudo tem de estar em sincronia. Sua aparência precisa estar em har-monia com o que está falando e vendendo. Você deve es-colher as palavras certas para dizer ao cliente (isso é me-lodia). E o ritmo da abordagem é o que dará o tom da venda – não acelere demais nem seja lento na frente dele, procure andar no ritmo do cliente. Não seja um “vendedor chiclete” que anda “pregado” ao cliente durante todo o atendimento. Não é preciso ficar tocando no cliente, dan-do tapinhas, abraços ou empurrando-o para dentro da lo-ja. Lembre-se de que algumas pessoas odeiam ser tocadas. Muitas vezes, um sorriso agradável com um movimento de corpo gera mais resultado que um aperto de mão.

Você é a sua marca – O cuidado com a apa-rência e a maneira como você aborda o cliente são essen-ciais. Aos olhos de seus clientes, você deve ser uma pes-soa atualizada e conhecedora do seu ramo de trabalho. Além do cuidado com a aparência física, o seu marketing pessoal deve ser estendido ao mundo virtual, por isso, cuidado com o que você revela na Internet. Quem con-fiaria, por exemplo, no serviço de um médico que coloca fotos no Facebook em que está passando mal de tão em-briagado? Cuide da sua imagem, e de como as pessoas falam de você, ela é a sua melhor marca.

Acompanhe seu cliente – Pergunte ao cliente se ele foi bem atendido por você, e se gostou do seu produto/serviço. Isso dará ao cliente a confiança pa-ra continuar comprando com você. Se a experiência foi agradável, exponha publicamente as respostas positivas. Se for ruim, também aprenda com as críticas, assim você identificará pontos de melhoria e aperfeiçoará seu traba-lho. Encare os erros como oportunidades de aprendizado. Toda ação gera um resultado, que às vezes é ruim e mui-tas vezes até desagradável, mas não encare isso como o fim do mundo, sim como uma chance de melhorar sua forma de atender.

Decisão – Agora é com você. Escolha entre recep-cionar profissionalmente ou de forma amadora os seus clientes. Essa decisão fará toda a diferença para a sua imagem e a de sua empresa.

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO,14 de julho de 2013

adoro comer

Festival de Fondue de Martins

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

No último final de semana, eu e uma turminha fomos a Martins, para participar do 13.º Festival de Fondue. Tradicional nas terras potiguares, é sempre marcado por uma solenidade na qual várias pessoas são homenageadas, assim como a equipe de funcionários da rede Sabino Palace. Primeiro tivemos um “aquecimento” para o festival. Saímos de Mossoró por volta das 14h da tarde. A demora toda foi para que pudéssemos almoçar antes de sair. Meus compan-heiros de viagem foram Assis (pra variar), Lílian França (assessora da Rede Sabino) e Anne Talyne (que também trabalha na Elevare, agência do Sabino). A escolha das companhias não foi à toa: eu e as meninas somos amigos de longa data, então é sempre bom encon-trar um tempinho assim para pôr as novidades em dia. De Mossoró a Martins, a distância é de 140km. A pista está boa, com poucos buracos aqui e ali. A aventura mesmo foi para subir a serra, já que a pista é estreita e as curvas extremamente perigosas. O clima já foi melhorando na medida em que saíamos de Mossoró. O clima em Martins chegou a 18º à noite, perfeito para provar as delícias do fondue em ritmo sulista.

O Hotel Serrano é uma fofura. A cidade é pequena e ele fica bem no alto da cidade. O local é coberto de muito verde, favorecido pelo clima. Quando chegamos, fomos logo atrás dos quartos, para nos desfazer das malas e colocar roupas de banho: a piscina era o destino! Algo bonitinho sobre o hotel: os quartos têm nomes de vegetais. Nós ficamos no “azeitona” e as meninas ficaram no “cere-ja”. Outro ponto interessante: tudo muito limpinho, sem nenhum papelzinho no chão ou folhinha seca jogada. Adorei a limpeza e a organização! Apesar de não ser gigantesco, o hotel tem recantos a serem explorados. A piscina superlimpa e convidativa, se não fosse por sua temperatura geladíssima – o que nos fez desistir de tomar banho por lá. Resolvemos ficar tranquilos conversando em um dos espaços/chalés com cadeirinhas. Ou seja: você junta uma turma legal e fica de boa por lá, só aproveitando.

Pedimos o cardápio e a escolhida foi a caipirinha. Barata, bem feita e bem gelada, foi uma pedida excelente, mesmo com o clima agradável. A primeira escolha de petisquinho foi o queijo à mil-anesa. Mais uma fez fui surpreendido por uma porção imensa, que deu tranquilamente para quatro pessoas, além do precinho lá em-baixo. Excelente escolha pra acompanhar a caipira. Os meninos já estavam satisfeitos, mas eu e Anne fomos dispostos e escolhemos um segundo prato, a macaxeira frita, também fácil e prático para comer rapidinho e sem encher muito a barriga. Retornamos aos quartos por volta das 19h, para dar um cochilo rápido antes de

voltarmos ao salão principal do restaurante, para o festival.

Depois de descansarmos um pouco, todo mundo se arrumou, ficou bonitinho e pronto para o evento. Pegamos o cantinho da mesa e dominamos logo nosso espaço. Assim que chegamos, tudo já estava arrumadinho e posicionado, incluindo o local de se colocar a chapa para o fondue. Pouco tempo depois começaram as soleni-dades e um garçom começou a preparar o fogo. Uma estratégia interessante para iniciar a comilança enquanto a solenidade estava acontecendo, foi disponibilizar uma mesa com vários frios. Geral-mente esses eventos demoram um pouquinho e a fome acaba ba-tendo antes dos discursos terminarem. Nesse caso o pessoal foi bastante inteligente. Ponto positivo. Após os frios, o primeiro fondue servido foi o de queijo. Espetávamos o garfinho no pão e afundáva-mos no queijo, cobrindo-o inteiro. Só cuidado para não queimar a boca!

Logo após foram servidas as carnes. De cara, duas diferenças do fondue do sul: a primeira é que os cortes de carne são acompan-hados por arroz, para quem quiser. A segunda é que há opção de camarão, fazendo jus ao nosso privilégio de comprar esta iguaria facilmente por aqui. E aqui o processo é assim: escolhe-se a carne de sua preferência e a coloca na chapa para ir se preparando. O fazer a própria comida é a graça desta etapa, só deve-se tomar cuidado para não queimar nada. Após muitas taças de vinho, ficava difícil distinguir o quente do frio. Tome cuidado para não fazer o que fiz: queimar a língua várias vezes e só sentir no outro dia. Por último, o de chocolate, acompanhado por leite condensado para quem quisesse. Eram kiwis, bananas, morangos, uvas, tudo pront-inho para fazer a festa e coroar a noite glutona.

E aí? Deu vontade? O Festival de Fondue ainda vai até o final de agosto, dá tempo de se programar para curtir um fds friozinho e comendo bem.

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 14 de julho de 2013

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Caldinho de canjiquinha e de feijão

INGREDIENTES

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

MODO DE PREPARO

• Cozinhe a canjiquinha em água pura. Quando estiver macia, reserve;• Refogue um fio de azeite, não deixe que queime. Coloque a cebola e o alho;• Frite rapidamente, coloque o urucum e em seguida a canjiquinha;• Acrescente água quanto baste, deixe ferver e pegar gosto;• Sirva nos copinhos com alho crocante por cima.

• Bata o feijão, a cebola e o alho no liquidificador e reserve;• Frite o bacon em cubinhos bem picados;• Refogue o feijão sobre este bacon aproveitando sua gordura;• Acerte o sal, coloque a folha de louro e pimenta a gosto.• Sirva com cheiro verde.

Caldinho de Canjiquinha – rende 10 caldinhos• 2 xícaras das de chá de canjiquinha cozida em água• 1 cebola média ralada• 5 dentes de alho amassados• 1 colher (sobremesa) de urucum• Sal a gosto• Alho crocante para decoração• Pimenta a gosto

Caldinho de Feijão – rende 10 porções• 2 xícaras das de chá de feijão cozido (sobra)• 100g de bacon em tiras• 1 cebola média ralada• 5 dentes de alho amassados• Sal a gosto• 1 folha de louro• Cheiro verde a gosto• Pimenta a gosto

da chef paulista Elzinha Nunes, do Dona Lucinha

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