Revista Crescimento 25 anos

16
Construir valores Ensino Fundamental I: incenvo à leitura e pesquisa, trabalhos em grupo e experimentações auxiliam no desenvolvimento PÁG. 9 Dois lados da mesma moeda Educação Infanl: autonomia e aprendizagem são conceitos que devem caminhar juntos PÁG. 7 Escola Crescimento completa 25 anos com o reconhecimento da comunidade pelos serviços prestados na construção do futuro desta e de outras gerações PÁG. 5 Cleide Terzi do Amaral: a importância do acompanhamento dos pais no processo de aprendizagem PÁG.3 Uma escola que aprende Edição Especial • junho 2010

description

Edição comemorativa aos 25 anos da Escola Crescimento.

Transcript of Revista Crescimento 25 anos

Page 1: Revista Crescimento 25 anos

1

Construir valoresEnsino Fundamental I: incentivo

à leitura e pesquisa, trabalhos em grupo e experimentações auxiliam

no desenvolvimento PÁG. 9

Dois lados da mesma moedaEducação Infantil: autonomia e

aprendizagem são conceitos que devem caminhar juntos PÁG. 7

Escola Crescimento completa 25 anos com o reconhecimento da comunidade pelos serviços prestados na construção do futuro desta e de outras gerações PÁG. 5

Cleide Terzi do Amaral: a importância do acompanhamento dos pais no processo de aprendizagem PÁG.3

Uma escolaque aprende

Edição Especial • junho 2010

Page 2: Revista Crescimento 25 anos

2

e D i T o r i A l

desejo de transformar rea-lidades por meio da educa-ção é algo que deve permear

as mentes dos educadores. Nesse sen-tido, posso afirmar que o protagonis-mo e a imensa capacidade de ação de nosso time, além da consciência do valor da aprendizagem para mudança, sempre foram um foco de nossas ini-ciativas que se seguiriam para, enfim, fundarmos a Escola Crescimento que conhecemos hoje.

As bases em que foi construída a Escola se originaram nos ideais em que acreditamos. A coragem de abrir uma instituição inovadora – que ini-ciou com apenas 25 alunos – e uma proposta desafiadora e surpreendente para a época na organização, comu-nicação e atendimento individuali-zado fizeram da Crescimento uma escola singular.

Hoje, 25 anos depois, temos o desafio de reinventar a cada dia nossa insti-tuição, ao mesmo tempo em que nos mantemos fiéis aos valores e à proposta pedagógica raiz. Nada é mais impor-tante que o nosso aluno e o fato de ele estar verdadeiramente aprendendo.

No entanto, nesse momento de re-trospectiva, cabe colocarmos algumas questões: o que fazer para que, daqui a 25 anos, continuemos nos orgulhan-do desta instituição? Como manter vi-vos e renovados os princípios sobre os quais se ergueu a Escola Crescimento?

ex

pe

Die

nT

e

o

Utopianecessária

A maturidade da Escola nos traz no-vos dilemas e responsabilidades, que extrapolam os muros. Principalmente, quando nos encontramos em um País em que ainda existem crianças apren-dendo matemática embaixo de uma ca-bana de sapê. É preciso que a educação que chega a nossas crianças seja cada vez mais próxima de todos, inclusiva, e que as boas práticas e ideias sustentá-veis se multipliquem em rede.

Nossa iniciativa ainda é tímida no con-texto mais amplo da educação. Mas, hoje, temos a certeza do papel funda-mental da Escola Crescimento ao inse-rir-se e auxiliar nossos jovens a perce-berem a importância e a possibilidade das ações e pensamentos em rede para a melhoria de nossas cidades.

O desafio que se coloca para nós é este, o de formar jovens protagonistas e conscientes de que cada um tem o poder e a responsabilidade de introdu-zir mudanças positivas na comunidade em que vive, como estamos fazendo há quase três décadas. Assim, esperamos estar no futuro comemorando nosso jubileu de ouro em um momento em que a educação brasileira também es-teja celebrando suas conquistas e o re-flexo destas para o progresso da nação.

Boa leitura e um grande abraço,

Maria Ariadine Bacelar de CastroFundadora e Diretora Geralda Escola Crescimento

Crescimento 25 Anos - Edição Especial • Direção Geral: Maria Ariadine Bacelar de Castro • Conselho Editorial: Ingrid Gastal Grill (Diretora Pedagógica), Adrianne Bacelar de Castro (Vice-diretora), Luiza Bacelar (Gerente Pedagógica Educação Infantil), Andréa Mendonça (Gerente Pedagógica Educação Infantil), Izabelle Queiróz Alves (Coordenadora do EF1), Letícia Nogueira (Gerente Pedagógica do EF1), Helen Batista (Gerente Pedagógica do EF2), Patrícia Debus (Gerente de Relacionamento do EF2), Verônica Monteiro (Gerente Pedagógica do EM), Christiane Cruz (Geren-te de Relacionamento do EM), Josania Nery (Gerente do Centro de Línguas Crescimento - CLC), Caroline Longo (Gerente de Comunicação e Gestão) • Projeto Editorial: Trama Comunicação • Diretora de Redação: Leila Gasparindo (MTb 23.449) • Editora-chefe: Helen Garcia (MTb 28.969) • Editor: Adriano Zanni (MTb 34.799) • Redação: Adriano Zanni • Projeto gráfico e diagramação: Arthur Siqueira • Fotos: Gustavo Mendonça • Impressão: UNIGRAF • Tiragem: 4 mil exemplares • EscolaCrescimento | Fone: (98) 2109-5000 | Rua Mitra, 21, Renascença II - São Luís (MA) | CEP: 65075-770. E-mail: [email protected] | Site: www.crescimento.com.br

s u m á r i o

3

5

7

9

10

12

14

16

entrevista

História viva

Educação Infantil

ensino Fundamental i

ensino Fundamental ii

ensino médio

Centro de línguas

Artigo

Cleide do Amaral Terzi

Escola Crescimento - 25 anos

Autonomia e aprendizagem: dois lados da mesma moeda

Construir valores é fundamental

Intercâmbio de experiências e conhecimento

Ensino Médio com foco

Diversos caminhos, o mesmo objetivo

Luís Antonio Laurelli

Page 3: Revista Crescimento 25 anos

3

EntrEvIstA • CLEIDE Do AMARAL TERZI

uando o assunto é educação de qualidade, a lição de casa está mais do que na ponta

da língua dos pais: não basta apenas pagar a mensalidade de uma ótima escola, comprar livros e cadernos do agrado do filho, contratar o transporte escolar, dar à criança o melhor tênis e a melhor mochila.

Para diversos educadores, a atenção e o acompanhamento de perto por parte dos pais ou responsáveis quanto à traje-tória do aluno alavancam o processo de aprendizagem, além de colaborar para a construção de papéis fundamentais na identificação de direitos e deveres peculiares aos três lados do triângulo escola-família-aluno.

Em entrevista exclusiva, a especialista em educação e consultora Cleide do Amaral Terzi afirma que “é nas diferen-ças entre os papéis da família e da es-cola que se torna possível criar espaços de acordos, aconselhamentos, direções e ações conjuntas e integradas no sentido de fortalecer nas crianças e jovens alguns valores que os identifiquem como pesso-as e cidadãos”.

Não é de hoje que o trinômio escola-família-alunos desperta a atenção quando o assunto é acompanhamento do processo de aprendizagem. Até onde os papéis das instituições de ensino e dos pais se entrelaçam?

q

Além do “visto”no caderno

Como a senhora analisa a importância da relação entre pais, filhos e escola na contemporaneidade?Pensar a formação integral de crianças e jovens é olhar, com atenção, demandas, movimentos, matizes desses nossos tem-pos. Neles, considerar os silêncios, ruídos, temores, acertos e erros, que, intensamen-te, borbulham, inquietando os anseios das escolas, das famílias e de outras institui-ções educadoras. As velozes transforma-ções atropelam as instituições sociais, es-borrifam respingos, atingem a todos nós. Nas famílias e nas escolas habitam dúvi-das e temores do que, até algum tempo, considerava-se consolidado e inabalável. Alguns autores dizem que vivemos numa “sociedade líquida” em constante incerte-za. Os valores se alteraram. Perdem-se as sintonias. Manifestam-se situações e rela-cionamentos sociais cada vez mais distan-tes de parâmetros éticos, comprometendo a vida e o sentido do humano.

Desafiadora é essa tarefa de nossos tempos. Nesse sentido, é preciso tornar as questões da educação, tanto na Escola como na fa-mília, objeto de debates e diálogos. Abra-çar a comunidade escolar e familiar como um todo em suas concepções, interesses e

Page 4: Revista Crescimento 25 anos

4

desejos educadores, firmando alguns propósitos que integrem o cotidiano da escola e da família. Identificar as especificidades que pertencem à res-ponsabilidade familiar e aquelas que pertencem ao universo da escola.

Existe um caminho a ser seguido pelos três entes quando o assunto é acompanhamento do processo de aprendizagem?Os novos cenários sociais solicitam das famílias e da escola novas consi-derações, diretrizes e parâmetros para discutir a formação dos filhos e dos alunos em outras perspectivas e refe-renciais. Nas diferenças dos papéis da família e da escola que é possível criar espaços de acordos, aconselhamentos, direções e ações conjuntas e integradas no sentido de fortalecer nas crianças e jovens alguns valores que os identifi-quem como pessoas e cidadãos.

O que fazer para aproximar os pais do processo de aprendizagem?A instituição, ao concretizar este de-sejo de aproximação com as famílias, o faz através do processo de comuni-cação das intenções defendidas pela escola e das práticas realizadas no cotidiano escolar dos diferentes seg-mentos. A instituição escolar quando vivencia uma rede de comunicação família/escola, escola/família, em torno do aprendizado de crianças e jovens, exercita aprofundamentos e reflexões sobre as necessidades e ta-refas que são próprias da escola, dife-

E n t r E v I s tA • CLEIDE Do AMARAL TERZI

renciadas das tarefas familiares. Essas diferenciações não podem se cons-tituir em distanciamentos, mas são ótimas oportunidades para integrar esses papéis que têm diferenças, mas têm objetivos comuns.

Atendimentos individuais, reuniões pedagógicas, participação em eventos da escola, leituras de trabalhos, interes-se por aprendizagens de alunos e filhos, pesquisas realizadas junto às famílias são alguns dos instrumentos que ofe-recem caminhos integradores entre a vivência escolar e a vida familiar.

Muitas vezes, os sistemas de valores, virtudes, expectativas de resultados e atitudes de rigor na aprendizagem nem sempre são consensos entre fa-mílias e escolas. Como minimizar as diferenças entre esses consensos, em benefício da formação moral e ética das gerações mais jovens?Ao pensarmos a família e a escola como sistemas, onde pessoas estão em relações, começamos a enten-der a complexidade que existe neste conviver. Cada sistema é constituído por um conjunto de crenças e valo-res que foram sendo construídos em relações sociais, num dado tempo e lugar. Cada família, cada escola tem

uma história e as diferenças fazem parte deste conviver. Valores, procedi-mentos éticos, atitudes de estudantes precisam ser pensados como aprendi-zagens que devem ser construídas ao longo da convivência das crianças e adolescentes com os adultos e entre si, aprendendo as exigências disciplinares próprias da pesquisa e do estudo.

Ninguém nasce com essas atitudes e valores prontos. Portanto, os edu-cadores, ou seja, pais e professores têm a responsabilidade de serem os “construtores” destas aprendizagens. Acredito que pais e a equipe da escola precisam construir a sua própria re-lação e, para isso, devem ser criados contextos de colaboração com os fi-lhos e os alunos, para viverem rela-ções claramente constituídas, onde as diferenças possam ser negociadas, direcionadas e avaliadas. A escola e a família não são as mesmas de dé-cadas atrás e têm formatos próprios, cuja diversidade deve ser considerada como relações transculturais e inte-gradas. Na família e na escola, reco-nhecer o valor do esforço e das con-quistas tanto do aprendizado, quanto das manifestações dos alunos revela apreço pelo conhecimento e pelo pa-trimônio cultural.

A escola e a família não são as mesmas de décadas atrás e têm formatos próprios,

cuja diversidade deve ser considerada

Cleide do Amaral Terzi: os novos cenários sociais solicitam das famílias e escolas novas diretrizes

Div

ulga

ção

Page 5: Revista Crescimento 25 anos

5

hIstórIA vIvA • ESCoLA CRESCIMENTo - 25 ANoS

mbora a distância rodoviária que separa a capital maranhense da “Cidade Maravilhosa” possa ser

mensurada em extensos 3.015 km, São Luís e Rio de Janeiro conservam parti-cularidades em comum. As cidades abri-gam histórias de pessoas e instituições que são capazes de atravessar fronteiras e que se entrelaçam.

O ano era 1980. Naquela época, a in-ternet sequer existia. Não havia telefone celular, o Google, entre outras tantas invenções às quais se tem acesso hoje. O Brasil era governado por um regime ditatorial e convivia com o fantasma da inflação galopante.

Esse cenário, no entanto, não desestimulou a jovem educadora Maria Ariadine Bace-lar de Castro, que sonhava em dar início a uma pequena escola na capital fluminense.

e

Escola Crescimento comemora jubileu de prata com o reconhecimento da comunidade pelos serviços prestados

O bairro escolhido seria o condomínio Novo Leblon, na Barra da Tijuca. Estava fundada a “Escolinha das Artes”.

Em 1984, a oportunidade de mudança da família para a cidade de São Luís fez que o sonho de edificar uma escola ainda maior se concretizasse. “Lembro como se fosse hoje, o Jardim Escola Crescimento abriu suas portas, em uma casa alugada no bairro do Olho d’Água, com três tur-mas e apenas 25 alunos. Tudo era motivo de muito orgulho”, diz a fundadora.

Segundo Maria Ariadine, a escolha do nome da escola denotava o cultivo de um valor muito forte que é o de evolução contínua. O empreendedorismo era um dos pilares. “Na década de 1980, quan-do a maior parte das escolas de São Luís se localizava no centro da cidade, em locais de difícil acesso e inadequados, a

Somos tambémuma escola queaprende

Crescimento instalou-se em uma área ampla e arborizada que propiciava um espaço agradável para as crianças. Foi um desafio”, diz.

Com uma proposta inovadora, que en-volvia alunos e famílias em um relacio-namento participativo e democrático – o que não era muito comum na época – a concepção de ensino priorizou a experi-mentação, a vivência e a compreensão das diferenças e necessidades de cada criança. Tudo isso permeou o próprio modo de gerir a instituição.

“Quando só se falava em qualidade to-tal para as indústrias, já estudávamos e implantávamos ferramentas adaptadas à realidade da escola. Iniciava-se um pro-cesso de gerir a Crescimento como uma empresa, visando atender melhor às fa-mílias”, comenta a fundadora.

Adrianne Bacelar de Castro, Maria Ariadine Bacelar de Castro e Ingrid Gastal Grill:

dedicação integral à frente da Escola Crescimento

Page 6: Revista Crescimento 25 anos

6

Qualidade certificadaCom o passar dos anos, a Escola cres-ceu consideravelmente e passou a abri-gar turmas do Ensino Fundamental, uma vez que diversos pais queriam que os filhos tivessem continuidade nos estudos nas mesmas metodologias da Educação Infantil. A expansão foi pla-nejada e gradativa.

A unidade Renascença foi inaugurada com o ciclo de maternal e Educação Infantil completo, em 1993. Um ano mais tarde, deu-se início ao Ensino Fun-damental, com uma turma de primeira e outra de segunda série. Nesse período, o Jardim Escola Crescimento tornara-se Escola Crescimento.

Outro grande salto, segundo Maria Aria-dine, foi quando a Crescimento aliou-se ao Pueri Domus Escolas Associadas (PDEA), antecipando-se à reforma edu-cacional desencadeada pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

O Ensino Médio chegou em 2002, mo-mento que coincidiu com a certificação de qualidade recebida na norma ISO 9001:2000. Em 2009, a Escola foi recer-tificada com base na revisão mais atual da mesma norma, a ISO 9001:2008. “Os funcionários já adotaram essa cul-tura empresarial e sabem que analisar criticamente dados e planejar iniciativas são coisas que devem rondar o cotidiano deles”, avalia Maria Ariadine.

Responsabilidade socialA implementação do Ensino Médio teve a perspectiva de dar seguimento ao tra-balho realizado no Ensino Fundamental. Com o amadurecimento da proposta pedagógica e os excelentes resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estabeleceu-se uma imagem na comunidade de escola forte e que prepara cidadãos para os vários desafios que en-contrarão pela vida.

Em 2006, a escola associou-se ao Institu-to de Cidadania Empresarial (ICE-MA), iniciando um novo foco na gestão, o da

1991Jardim Escola Crescimento bairro Olho d’Água São Luís (MA)

1993Construção da Unidade Renascença São Luís (MA)

1985Jardim Escola Crescimento

bairro Olho d’Água São Luís (MA)

1985Jardim Escola Crescimento bairro Olho d’Água São Luís (MA)

1994Inauguração da

Unidade Renascença São Luís (MA)

2010Escola Crescimento

responsabilidade social. “Ao propiciar em nosso universo a aprendizagem da con-vivência saudável, cumprimos nossa fun-ção maior, que é, por um lado, abordar conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pes-soas a tomar consciência sobre as seme-lhanças e a interdependência entre todos. Somos uma escola que aprende e uma equipe de profissionais que sempre busca fazer mais e melhor”, acrescenta Ingrid Gastal Grill, diretora pedagógica.

hIstórIA vIvA • ESCoLA CRESCIMENTo - 25 ANoS

1983 Escolinha das Artes Rio de Janeiro (RJ)

Page 7: Revista Crescimento 25 anos

7

eDuCAção inFAnTil

omar decisões na vida profissio-nal, sobretudo diante de situa-ções adversas ou sobre as quais

pairam incertezas, é tarefa que precisa ser feita com competência e segurança. As habilidades que levam um indivíduo a desenvolver aspectos como liderança e autonomia devem ser trabalhadas desde os primeiros passos na escola, é o que de-fendem muitos educadores.

Com base nesse pressuposto, a Escola Crescimento decidiu investir na elabora-ção de espaços dentro das próprias salas de aula da Educação Infantil, conhecidos como “Cantinhos Produtivos”. A ideia é criar diferentes momentos de aprendiza-gem por meio de materiais estimulantes em diversas áreas do conhecimento (por-tuguês, linguagem, artes, leitura e jogos) para que os alunos tenham a possibili-dade de vencer suas dificuldades, mani-festar habilidades e interesses, além de desenvolver estratégias que os ajudem a conquistar autonomia.

“As propostas diversificadas destes es-paços proporcionam desafios às crian-ças para que, em grupo e de forma diferenciada, possam evoluir de acordo com seu nível de desenvolvimento”, diz Luiza Bacelar de Castro Silva, ge-rente pedagógica de Educação Infantil da Escola Crescimento.

Luiza ressalta que o lúdico faz parte da proposta pedagógica da instituição em todas as frentes de ensino. “Com um currículo baseado em atividades com in-tencionalidade pedagógica, proporciona-mos às crianças uma aprendizagem sig-nificativa com projetos interdisciplinares, trabalho de linguagem na perspectiva do letramento, entre outros”, destaca.

Os alunos realizam estudos e pesquisas sobre a natureza e a sociedade, explo-rando diferentes formas de registros gráficos e plásticos. “A expressão do co-nhecimento elaborado, dos sentimen-tos e das percepções é favorecida e di-

t

Quando se fala em educação infantil, ambos os conceitos devem caminhar juntos. Experiências adotadas pela Escola Crescimento, como os “Cantinhos Produtivos”, levam os alunos a desenvolverem melhores competências e estratégias que auxiliam na construção da maturidade e a superar obstáculos

Autonomia eaprendizagem:

dois lados da mesma moeda

Page 8: Revista Crescimento 25 anos

8

versificada. No ato de brincar, a criança apropria-se da realidade atribuindo significados, desenvolvendo assim sua imaginação”, diz a gerente pedagógica de Educação Infantil.

A educadora ressalta a importância do estreitamento de laços entre família e escola, outra característica marcante da proposta pedagógica. Segundo Luíza, é preciso proporcionar aos pais momen-tos de formação, reuniões coletivas e individuais e, principalmente, um con-tato constante com os docentes, geren-tes e os que fazem parte da equipe que interage com seus filhos. “Esse conjun-to de iniciativas é que irá desenvolver crianças com senso crítico, questiona-doras, capazes de transformar sua reali-dade e agir sobre o mundo, exercendo sua cidadania”, diz.

Estímulo à leituraConsiderando que, atualmente, o ci-dadão vive em uma sociedade letra-da e também tecnológica, a Escola

eDuCAção inFAnTil

Crescimento concebe o processo de letramento como uma habilidade de leitura e escrita no contexto real de seu uso. Desde o maternal, as crianças en-tram em contato com a leitura dentro das atividades de rotina e também dos projetos de trabalho.

“O principal objetivo é despertar o prazer, desenvolvendo um comporta-mento leitor, base necessária para que possam se comunicar, produzir co-nhecimentos e acessar informações”, afirma Andréa Mendonça, também gerente pedagógica de Educação In-fantil da Escola Crescimento.

Nas turmas, a função social da leitura e da escrita é apresentada também de for-ma lúdica e bastante participativa. “Nes-se contexto, desenvolvemos um traba-lho para que as crianças identifiquem e diferenciem as tipologias textuais, ampliem seu vocabulário e desenvolvam habilidades para o início do processo de alfabetização”, conclui a gerente.

Estímulo à leitura, desde os primeiros anos, é um dos dife-

renciais da proposta pedagógica da Educação Infantil

Page 9: Revista Crescimento 25 anos

9

ensino FunDAmenTAl i

om o uso em larga escala da tecnologia e a velocidade com que acontecem as trans-formações atualmente, a escola reafirma-se

como espaço de integração não apenas de conheci-mentos nas mais variadas áreas, mas também tendo em vista o desenvolvimento do aluno nos campos afe-tivo, social e ético.

Para impulsionar a aprendizagem, existem iniciativas muito eficientes que vão desde o estímulo à pesquisa como prática educacional, passando pela construção do conhecimento por meio da experimentação, pelo esti-mulo à leitura e à escrita, até o incentivo ao trabalho em grupo.

Na Escola Crescimento, o Ensino Fundamental I tem como um de seus pilares a realização de pesquisas que

Construir valoresé fundamental

CA escola deve servir como um espaço para o intercâmbio de experiências rumo ao desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e ético. Incentivo à leitura e pesquisa, trabalho em grupo e experimentações são fatores que auxiliam

Page 10: Revista Crescimento 25 anos

10

favorecem a integração do trabalho entre todas as disciplinas. “Os procedimentos de pesquisa (problematização, organiza-ção de informações, análise, elaboração de sínteses) são pertinentes às várias áreas do conhecimento”, complementa Izabel-le Queiróz Alves, coordenadora pedagó-gica do Fundamental I.

A construção do saber por meio da expe-rimentação é outra vertente da proposta pedagógica. A educadora detalha que as turmas são incentivadas a trabalhar com situações em que vivenciam a elaboração e a sistematização do conhecimento por meio de recursos como: utilização de material concreto, dramatização, simula-ções, visitas, entrevistas, diferenciação de estratégias didáticas, entre outros.

“Tais situações são o centro de nossas atividades. Realizamos as vivências em pequenos grupos, possibilitando a inter-venção do professor no processo e uma atenção maior aos alunos que apresen-tam necessidades de estimulação parale-la”, pontua a coordenadora.

Dessa forma, a criação de grupos pro-dutivos faz que os professores possam interagir não apenas com sua classe, mas com outros pequenos grupos coletivos e

individualmente. “A diversidade de estra-tégias e recursos é muito importante para que os estudantes, com suas diferentes habilidades, aprendam”, complementa Letícia Nogueira, gerente pedagógica do Ensino Fundamental I.

O estudo da Língua Portuguesa, compre-endendo todos os seus focos de análise (or-tografia, leitura, interpretação e produção) também desperta a atenção na pedagogia da Escola. A partir do trabalho com gê-neros discursivos em sala de aula, o aluno amplia sua competência leitora e escritora e, assim, vai construindo o conhecimento sobre o funcionamento da língua.

“Para que ele elabore esse conhecimento, são necessárias inúmeras oportunidades de ler e escrever individualmente, ou de forma coletiva, utilizando os diferentes textos que circulam socialmente. Isso ajuda a formar o hábito de leitura como fonte de informação e prazer”, finaliza a gerente pedagógica.

ensino FunDAmenTAl i ensino FunDAmenTAl ii

a adolescência, muitas ideias e incertezas costumam rondar a cabeça dos alunos. Eles que-

rem falar e ser ouvidos. São os primeiros passos rumo à construção da autonomia e da capacidade argumentativa.

No Ensino Fundamental II, vêm à tona os principais anseios deste jovem, integrante da chamada geração “Y”: um ser ágil, antenado às transforma-ções, multimídia, capaz de realizar di-versas tarefas simultaneamente. “É o momento de aprofundar e fundamen-tar conhecimentos e habilidades essen-ciais para sua vida acadêmica, social e profissional”, reforça Helen Batista,

Intercâmbio de experiências e conhecimento

n

Alunos do Ensino Fundamental II desenvolvem a criatividade e a postura de investigação científica em atividades que vão além da sala de aula

Page 11: Revista Crescimento 25 anos

11

ensino FunDAmenTAl ii

Intercâmbio de experiências e conhecimentogerente pedagógica do Fundamental II da Escola Crescimento.

Além do foco na aprendizagem, a proposta pedagógica da Crescimento preocupa-se com a formação indivi-dual e também coletiva dos alunos. Os professores-tutores desenvolvem ações que vão além da atividade docente na disciplina que ministram.

Dentre as atividades vivenciadas no ambiente escolar, uma das principais é o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes, que envolve análises constantes dos resultados de avaliações, orientação sobre bons hábitos de estu-do, planejamento semanal, escuta das dificuldades que o aluno vivencia, faci-litando o direcionamento de ações in-dividualizadas de acordo com as neces-sidades específicas de cada um. “Tudo isso oportuniza a percepção bilateral dos sujeitos envolvidos nesse processo, tan-to do docente, quanto do estudante”, complementa a gerente pedagógica.

Os professores-tutores também são responsáveis por auxiliar no desenvol-

vimento de projetos como a Feira da Cultura, na qual os alunos são insti-gados a aprender sobre como elaborar uma verdadeira pesquisa acadêmico-científica, desde a escolha do tema, até os debates em torno dele. Os professo-res ensinam a importância de respeitar as divergências de opiniões e como potencializar as habilidades de cada integrante do grupo de modo que o trabalho renda melhor.

O incentivo à leitura e à escrita também é uma tônica da proposta pedagógica da Escola por entender que, dessa forma, prepara os alunos de maneira autônoma para interagir em um mundo letrado. Sendo assim, os alunos são estimulados a identifi-car os gêneros que estão lendo, suas principais características, para, em seguida, partirem para produções si-milares. “Eles são orientados a desen-volver produções parciais que depois evoluem para totais. Ao concluírem, realizam autoavaliação e revisitam seus próprios materiais. Isso os ajuda a desenvolver uma escrita conscien-te”, diz Helen.

O aluno: um ser políticoVivenciar o próprio espaço escolar como local de participação demo-crática, ativa e, ao mesmo tempo, de legitimação dos fundamentos que regem o modo de vida propicia o ge-renciamento de inúmeros conflitos. Para otimizar ainda mais esse cená-rio, a Escola Crescimento criou as Assembleias de Classe que se tradu-zem em momentos de autorreflexão, nos quais os estudantes tomam cons-ciência sobre si mesmos e enquanto integrantes de um grupo maior.

“Atitudes humanas básicas como o respeito para com o semelhante, a capacidade para acolher a diversi-dade de opiniões e o compromisso irredutível com certos valores de-mocráticos são requisitos para que ocorra a resolução de conflitos den-tro do ambiente escolar e firmem-se acordos que interessam ao senso comum. Isso reforça o diálogo, a cooperação e a própria autonomia dos estudantes”, diz Patrícia Debus, gerente de Relacionamento do Fun-damental II.

Page 12: Revista Crescimento 25 anos

12

ensino méDio

om a mudança no sistema de ingresso para muitas universidades do País, que

passaram a adotar as notas obtidas pelos candidatos no Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) para compor a pontuação rumo à con-quista da tão sonhada vaga, diversas instituições tiveram de aperfeiçoar suas propostas pedagógicas, dei-xando de lado uma formação mera-mente conteudista para investir em uma filosofia de aprendizagem que estimule a capacidade de reflexão crítica dos alunos.

Não é de hoje que a Escola Cres-cimento adota uma postura van-guardista quanto à formação de seus estudantes, o que reflete na-turalmente na conquista de bons resultados em exames muito exi-gentes, tais como o Enem. Desde o 1º ano do Ensino Médio, os alunos possuem acompanhamento e orien-

CA partir do 1º ano, alunos já podem contar com orientação individualizada com o objetivo de direcionar os estudos segundo suas aspirações e prioridades. A iniciativa ajuda a conquistar bons resultados em exames como o Enem

tação individualizados, definindo foco para seus estudos a partir de aspirações e prioridades.

A Gerência de Relacionamento dis-ponibiliza diversos horários para atendimento aos estudantes, orga-nizando uma agenda semanal, além de utilizar como estratégia um pla-

com

ensinoMédiofoco

Page 13: Revista Crescimento 25 anos

13

no direcionado onde é considerada a rotina do estudante, até mesmo fora dos muros da escola.

“Além da realização da agenda se-manal, o aluno acompanha o re-sultado de seu desempenho a cada avaliação, podendo verificar suas dificuldades e se reorganizar em busca de eficiência para melhores resultados”, afirma Christiane Cruz Neves, gerente de Relacionamento do Ensino Médio.

Atenção especialOutra estratégia eficiente é a imple-mentação de atividades complemen-tares conforme as prioridades de cada estudante. Plantões de dúvidas, es-tímulo à participação em concursos educativos – como as Olimpíadas de Física, Química, Matemática e Bio-logia – e a boa formação do quadro docente são fatores que auxiliam.

Tudo isso faz parte da rotina dos alunos da Escola Crescimento, explica Verônica Luna Monteiro, gerente pedagógica. “Nas Olimpía-das, já conquistamos mais de 200 medalhas, o que nos orgulha em de-masia. São atividades que rondam o cotidiano dos alunos e que farão a diferença lá na frente”, acrescenta.

Iniciativas como a Feira da Cultura, o Ensino Médio Leitor, o Balcão de Redação e as Pontes de Macarrão também são diferenciais da Escola. Nesta última, por exemplo, são tra-balhados conteúdos como as Leis de Newton, entre outros relaciona-dos à disciplina de Física, com os alunos do 1º ano, que constroem maquetes de pontes feitas de ma-carrão, trazendo a prática para o universo da sala de aula. No Balcão de Redação, o aluno deve elaborar um texto baseado em uma proposta sugerida. No mo-mento da entrega, automaticamen-te trocará a redação feita por outra nova proposta a ser desenvolvida e, assim por diante, o que estimula a leitura e a pesquisa de temas.

Page 14: Revista Crescimento 25 anos

14

CenTro De línguAs

m um ambiente cada vez mais competitivo, no qual as barreiras culturais e étnicas

tendem a ficar mais tênues, a busca pelo desenvolvimento linguístico di-ferenciado e pelo acúmulo de expe-riências bem-sucedidas deve ser uma constante não apenas por parte dos profissionais de mercado, mas tam-bém pelos próprios estudantes desde o início de sua formação.

Instituições consideradas vanguardis-tas apostam firme na implementação de Centros de Línguas que ofereçam uma abordagem comunicativa ca-paz de unir as atividades ligadas ao aprendizado de idiomas e as tarefas de real interesse ou necessidade dos alunos de modo que eles se sintam capacitados a utilizar a língua tratada como objeto de estudo na interação

eAprendizagem de idiomas, como o inglês e o espanhol, pode ser potencializada por intermédio de programas de nivelamento e atividades de intercâmbio cultural

Diversos caminhos, o mesmo objetivo

com outros estudantes, dentro ou fora da sala de aula.

A Escola Crescimento foi além e in-vestiu na adoção de métodos para o alcance desses objetivos como o siste-ma de nivelamento de seus estudan-tes no aprendizado da língua inglesa, que busca proporcionar um equilí-brio nas variadas áreas de aprendiza-gem propostas por seus cursos.

Segundo Josania Nery, gerente do Centro de Língua Crescimento (CLC), a partir do Ensino Fundamen-tal II, os estudantes assistem às aulas em seus respectivos níveis de profici-ência. “Por isso, aplicamos testes de nivelamento, compostos por questões que envolvem conhecimentos linguís-ticos e de compreensão textual. Estas questões são voltadas à avaliação do

Div

ulga

ção

Page 15: Revista Crescimento 25 anos

15

conhecimento específico para efeito de distribuição dos alunos em níveis, de acordo com o curso vigente a que se destinam e com o percentual atingi-do por cada um”, complementa.

A educadora ressalta a importância da busca pelo equilíbrio da turma, baseada no conhecimento linguístico prévio, aproveitando a bagagem dos alunos e a vivência na língua estran-geira. Tudo para que o rendimento esteja dentro dos parâmetros propos-tos pela Escola e para que a motiva-ção esteja sempre presente em sala”, diz Josania.

O inglês para crianças em séries ini-ciais é outro caminho virtuoso se-guido pela Crescimento. Desde sua introdução, em 2008, o ensino do idioma na Educação Infantil tem

Incluir legenda

obtido bons resultados tanto com os alunos, que se mostraram bastante entusiasmados e motivados, quanto com os pais, que veem o reflexo das lições aprendidas na Escola em outras situações no dia a dia dos filhos.

Um terceiro idiomaAté o ano de 2009, o curso de espa-nhol era oferecido como disciplina optativa para os alunos de 8ª série do Ensino Fundamental que tivessem interesse em conhecer outra língua estrangeira. Já no Ensino Médio, os alunos teriam de escolher entre o in-glês e a língua espanhola.

A partir de 2010, alunos da 5ª sé-rie do Fundamental II ao 3º ano do Ensino Médio passaram a cursar as duas disciplinas conjuntamente. A proposta é que eles concluam os es-

tudos dominando os dois idiomas, preparando-se adequadamente para os processos seletivos das universida-des ou para o mercado de trabalho.

Além das fronteirasVivenciar uma nova cultura faz par-te do aprendizado de muitos alunos. A Escola Crescimento participa de programas de intercâmbio para bra-sileiros no exterior, assim como para estrangeiros que desejam ter essa ex-periência durante férias ou mesmo por um período mais longo.

“Nestes programas, os alunos moram em casa de família e podem apren-der mais sobre a cultura local, di-vulgando o nosso país no exterior e interagindo com os alunos de outros locais”, complementa Josania Nery, gerente do CLC.

Div

ulga

ção

Div

ulga

ção

Page 16: Revista Crescimento 25 anos

16

ArtIgo • LUíS ANToNIo LAURELLI

ecentemente, tenho observado uma verdadeira banalização da forma pela qual alguns “educado-

res” reproduzem, sem qualquer espécie de cuidado, conhecidos discursos pedagógi-cos. Há algumas semanas, fiz um peque-no exercício ao avaliar sites de diferentes escolas e pude perceber que os enuncia-dos são praticamente os mesmos: em seus adjetivos, missões, objetivos, enfim, são muitos os chavões.

Escolas com perspectivas pedagógicas completamente distintas utilizam os mes-mos conceitos para “venderem” sua pro-posta e, ao fazê-lo, descaracterizam e es-vaziam uma produção valiosa de teóricos importantes que nos precederam.

Imagino o que deve se passar na cabeça dos pais que procuram uma escola para “entregar” seu bem mais valioso, o futu-ro de seus filhos. O que eles avaliam no momento de decidir por esta ou aquela instituição? Em que discurso podem ou devem acreditar?

É evidente que muitas instituições querem fazer um trabalho de qualidade, mas so-mente os verdadeiros centros de referência podem comprovar, em sua prática peda-gógica cotidiana, aquilo que de fato em-basa seus discursos. É aí que se encontra a grande diferenciação.

r

não apenas um ponto,mas o centrode referência

Voltando ao passado, em 1994 mais pre-cisamente, tive o privilégio de conhecer a educadora Maria Ariadine Bacelar de Cas-tro, grande responsável pela construção de uma escola que vê a educação como um processo contínuo, que educa alunos, pais e seus próprios profissionais. Mais do que isso: que se autoeduca, tornando-se capaz de rever conceitos a todo instante para aprimorar-se e inovar.

Sem dúvida, uma escola criativa que acre-dita no rigor acadêmico, busca os melho-res resultados sem deixar de contemplar as diferenças e que, em momento algum, deixa de conectar-se à realidade, pois en-tende que é do significado que nascem as possibilidades de aprendizagem. Uma ins-tituição que coloca no centro de suas pre-ocupações a preparação dos educadores, ensinando as novas gerações a aprenderem mais e melhor.

Essa é a Escola Crescimento e é por esse mo-tivo que festejamos os 25 anos de existên-cia de uma instituição que soube, ao longo desse tempo, consolidar-se como um centro de referência, feito de propostas e valores. Uma escola que, desde a sua fundação, foi orquestrada com base nos princípios de uma docente que, verdadeiramente, é pela educa-ção, assim como todos nós. Que a trajetória amplie-se por longos anos e que o desejo de crescimento seja infinito.

Luís Antonio Laurellié Diretor Geral

do Pueri Domus