Revista Correio Filatélico (COFI) n 223

3Editor ia lAno 34 Edio 223

ECT / ISSN 0101 3114Revista produzida,editada e distribuda peloDepartamento de Filatelia eProdutos dos Correios

Editores ResponsveisMaria de Lourdes Torres de Almeida FonsecaAltemar Henrique de Oliveira

CoordenaoMaria Clara Marques Fagundes

Jornalista ResponsvelThales Alves da Silva - MG 069.557 JP

Assistente de Redao Raquel DominguesPedro Henrique Silva

RevisoSlvia Brina

Projeto Grfico e DiagramaoFazenda Comunicao & Marketing

ColaboraoEquipe Departamento de Filatelia e Produtos e Diretorias Regionais dos Correios

ProduoFazenda Comunicao & Marketing

CorrespondnciaEquipe Departamento deFilatelia e Produtos

Edifcio Sede da ECT12 andar [email protected]/revistacofiwww.twitter.com/revistacofihttp://blog.correios.com.br/correiosonlinewww.facebook.com/pages/Revista-COFI/238030072914664

A reproduo total ou parcial desta revista autorizada, desde que citada a fonte. As opinies emitidas em artigos assinados so de inteira responsabilidade dos seus autores, no refletindo, necessariamente, a posio dos editores.

Tiragem25.000 exemplares

Assinatura GratuitaJos Furian Filho

Vice-presidente de Negcios dos Correios

Outubro a Dezembro de 2011

Nesta edio, mostramos aos nossos leitores um pouco da grandiosa Exposio Filatlica Nacional Brapex 2011. Com o tema Em defesa das florestas, o evento reuniu 240 colees, transformando Recife na capital nacional do selo e integrando Filatelia, arte, cultura e ecologia, em am-bientes interativos.

A importncia de preservar o meio ambiente foi o tema do Concurso In-ternacional de Cartas da Unio Postal Universal (UPU), agncia da ONU, que congrega os Correios nacionais. No Dia Mundial dos Correios, o menino Lu-cas Pacheco, vencedor da etapa nacional, recebeu o prmio em Braslia, das mos do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.

Preservar o meio ambiente tambm preservar a vida... a nossa e a da-queles que amamos. Este o tema da emisso Campanha de Preveno Aids, composta de oito selos e uma cartilha intitulada Por toda a sua vida, alertando a populao para os riscos de contrair o HIV.

Sim, podemos! Neste trimestre to especial, quando o Natal e o Ano Novo nos convidam a ser solidrios, a equipe da revista COFI agradece aos amigos leitores pela participao na campanha Papai Noel dos Correios. E claro: trazemos, no Panorama Internacional desta edio, os tradicionais selos de Natal do Brasil e do mundo.

Ainda no Panorama Internacional, damos as boas-vindas ao Sudo do Sul, mais novo membro da Unio Postal Universal. Tambm celebramos a ami-zade do Brasil com a Itlia, a Srvia, o Qatar e a Blgica, homenageados em selos da srie Relaes Diplomticas.

Conclumos nossa viagem pelas grandes exposies filatlicas do Brasil, com a quarta e ltima reportagem da srie, chegando s Brasilianas, quando temos a satisfao de anunciar a Exposio Filatlica Luso-Brasileira Lubra-pex 2012 e mais uma edio da Brasiliana, em 2013.

Foi, sem dvida, um timo ano para a Filatelia brasileira. E, em 2012, esperamos que as nossas conquistas representem os nossos ideais. Boa leitura a todos!

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Selo em Movimento 46

Carimbos Comemorativos 48

Destaques 5

Panorama Internacional 16

Matrias Especiais 18

Selos do Perodo 27

Selomania 42

Mrio Lago:a multiplicidadedo artista

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Emisso Especial: Ziraldo na campanha de preveno da AIDS

28 Recife se transforma na capital dos selos com a Brapex 2011

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A literatura aos olhos de Rachel de Queiroz e Ivo Andric

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DestaquesDestaques

5So Sebastiodo Pass e Jequicelebram emancipao

Bahi

aLugar bonito, repleto de boas hist-rias e cheio de receptividade. Essa So Sebastio do Pass, cidade localizada h 58km da capital baiana, e que completou 85 anos em 2011. A cidade, famosa por ser um dos beros do Samba de Roda, j teve seu pequeno distrito rural, Maracangalha, homenageado na famosa msica do cantor e compositor Dorival Caymmi. A celebra-o contou com o lanamento de carimbo e selo personalizado em 12/10.

Outra comemorao do ms de outubro foi a da cidade de Jequi, distante 365km de Salvador, que completou 114 anos. Jequi cresceu s margens do Rio de Contas, tornan- Cerimnia de lanamento, em Jequi/BA.

do-se um importante polo regional de comr-cio e de produo mineral. Antigo distrito de Marac, se tornou independente em 1897 e, no incio do sculo XX, j era um dos maiores e mais ricos municpios do serto baiano.

A cidade chegou a ser declarada capi-tal da Bahia, em 1911. A mudana, jamais concretizada, ocasionou reao imediata do governo federal, que bombardeou Sal-vador, forando a renncia de Aurlio Ro-drigues Viana, responsvel pela medida. Nas peas lanadas, foram destacadas a pecuria e a agricultura local, bases do de-senvolvimento da regio. Na ocasio, tam-bm foi lanado o livro Sntese Histrica e

Informativa de Jequi, uma iniciativa conjunta das secretarias municipais de Educao e de Administrao.

Goi

sGois rene colecionadores de todo o Pas

De 14 a 16/10, Goinia se transformou na capital do colecionismo. A cidade sediou o 8 Encontro Nacional de Numismtica e Filatelia de Gois, maior evento do gnero na regio.

A abertura reuniu apaixonados pela hist-ria, pela cultura e pelo ato de colecionar selos, moedas e medalhas. Durante trs dias, cerca de 40 expositores de todo o pas divulgaram suas colees filatlicas e numismticas. Os Correios dispuseram no local um estande para apresen-tao e comercializao de cartes postais, blo-cos de selos, caixas de encomendas e broches.

Srgio Repolho, diretor da ECT em Gois (ao

centro), recebe com flores Conceio Figueiredo (esq),

gerente de Filatelia, e Maria de Lourdes Fonseca, chefe do Departamento de

Filatelia e Produtos da ECT.

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O municpio de Sucupi-ra do Riacho, no Maranho, est em festa! Em 10/11, a ci-dade comemorou 15 anos de emancipao poltica, um im-portante marco para a hist-ria da regio, que se destacou pela luta da populao rural. E recebeu um presente mui-

to especial: uma agncia dos Correios, a 204 do Estado.

A abertura da nova filial torna mais rpida e eficiente a comuni-cao na cidade, que tem cinco mil habitantes. Na festa de inaugura-o, foram lanados o selo perso-nalizado e o carimbo comemorati-vo em aluso data.

Sucupira do Riacho ganha agncia dos Correios


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Estudantes de So Lus, Pedreiras, Im-peratriz e Pinheiro, no Maranho, tiveram a oportunidade de conhecer o fascinan-te e ldico mundo dos selos postais. Por meio do projeto Correios nas Escolas,

Correios nas Escolas:Maranho, presente!

as crianas receberam, durante os meses de agosto e setembro, a visita de profis-sionais dos Correios, que falaram sobre a histria dos servios postais e de sua im-portncia para o desenvolvimento do pas.

O projeto utilizou o selo de maneira didtica, a fim de despertar o interesse dos alunos pela pesquisa. Nas visitas, os estudantes tiveram orientaes de como iniciar uma coleo de selos, como interpretar as informaes contidas ne-les e como enderear corretamente as correspondncias, alm de proporcionar a ilustrao de trabalhos e integrao social. O Correios nas Escolas uma iniciativa da ECT, que contempla instituies de ensino de todo o Brasil.

Com diversos trabalhos, entre cartes postais, frases e selos personalizados que homenageiam as primeiras locomotivas a vapor do pas, a mostra Selo Maria Fu-maa ofereceu aos visitantes um resgate afetivo das antigas e elegantes viagens de trem. O evento, que aconteceu no Espao Cultural Correios em Juiz de Fora, de 6/10 a 11/11/11, em parceria com o Museu Ferrovirio da cidade, teve como objetivo estimular o colecionismo, a pesquisa e a preservao de objetos.

As obras foram produzidas por cerca de 1.500 alunos do 4 ao 9 ano, de 38

escolas da rede pblica de Juiz de Fora, e escolhidas por meio do Concurso Cultural de Educao Patrimonial, promovido em 2010. A mostra, que possui um teor vol-tado para o mundo das fantasias infantis, relembra histrias e emoes a partir do olhar das crianas de hoje, que no ti-veram a oportunidade de viajar na loco-motiva. Alm dos desenhos dos alunos, o evento contou, tambm, com uma ma-quete representando um percurso ferro-virio imaginrio que sairia da Praa da Estao, sede do Museu Ferrovirio, at o Edifcio dos Correios, onde se encontra o Espao Cultural.

A Maria Fumaa sob o olhar das crianas

Vice-prefeito de Juiz de Fora, Eduardo Freitas, com alunos autores das obras expostas na mostra.

Com a misso de democratizar o acesso s informaes de interesse pblico, por meio da publicao dos atos oficiais; garantir a conser-vao de documentos, digitalizando-os; difun-dir a cultura mineira e oferecer solues em servios grficos de qualidade, a Imprensa Oficial mineira completou 120 anos em 2011. Intermediria no intercmbio de informaes entre poder pblico e sociedade, uma das

mais antigas e respeitadas instituies pbli-cas estaduais de comunicao.

Para comemorar a data, foram lanados selo e carimbo, em 7/11/11, em Belo Hori-zonte. As peas esto disposio na agn-cia dos Correios da Savassi (rua Pernambuco, 1322) e na agncia Juscelino Kubitschek, lo-calizada Avenida Afonso Pena, 1270, Cen-tro, ambas na capital mineira.

Imprensa Oficial: elo entre sociedade e Estado


7Destaques

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Para celebrar o restauro e a rea-bertura da Matriz de Nossa Senhora da Conceio populao de Conse-lheiro Lafaiete (MG), foram lanados, em 8/12/11, dois selos personalizados: um para a Matriz e outro para a praa Baro de Queluz, no entorno da igreja. Patrimnio artstico da cidade, o prdio estava interditado h quase dez anos por risco de desabamento do telhado.

Na igreja, construda em 1733, h elementos de decorao e arquitetura das trs classes barrocas do Brasil Co-lnia, representando mais de 250 anos de histria. So 34 imagens religiosas existentes, sendo 28 delas feitas em gesso dos sculos XIX e XX muitas vindas da Frana e as restantes enta-lhadas em madeira.

Patrimnio cultural reabre as portas

Par

Com importante papel na histria do desenvolvimento da Amaznia e na implantao da malha viria da regio, a Comisso de Aeroportos da Regio Amaznica (Comara) completa seu 55 aniversrio. A Comisso foi respons-vel por 203 obras de instalao e re-formas de instalaes aeroporturias e vias pblicas. Passado mais de meio sculo, a Comara se mantm funda-mental no processo de integrao na-

cional, dando apoio a diversos rgos federais, como quartis de fronteiras do Exrcito, Marinha, Fundao Na-cional do ndio (Funai) e Superinten-dncia do Desenvolvimento da Ama-znia (Sudam).

A importncia do rgo, vinculado Fora Area Brasileira, foi celebrada com o lanamento de um selo personalizado, em cerimnia em 12/10, em Belm, no Par.

Comara: desenvolvimentoa favor da Amaznia

Lanamento do selo Comara.

Par

Em outubro de 2001, era criada a Fundao Aquarela, brao social da Rede Energia, um dos maiores grupos energticos brasileiros. Tendo a educa-o e os esportes como ferramentas, a fundao contribui para formar jovens cidados. Alm de atuar em parceria com escolas pblicas em vrias regies do pas, a Fundao Aquarela idealizou e mantm a Escola Nuremberg Borja de Brito Filho, no bairro de Terra Firme, um dos mais pobres de Belm (PA). Em Bragana Paulista (SP), patrocinou o Ci-dadania no Campo e a Rede Atletismo. Os 10 anos de sucesso da fundao fo-ram comemorados com lanamento de selo personalizado, em Belm.

Fundao Aquarela: educao para a cidadania

Escola Fundao Aquarela. Obliterao de Selo.


Piau

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DestaquesDestaques

Izael Francisco de Arajo, 14, ficou famoso ao se tornar o grande campeo do quadro So-letrando de 2011, do programa Caldeiro do Huck, da TV Globo. Natural de Cocal dos Alves (PI) distante 262km de Teresina , o adolescente t-mido viveu um dia de heri e foi recebido com festa em sua cidade.

O governo do Piau homenageou o estu-dante com selo personalizado para celebrar sua conquista. A pea, com tiragem de 3.600 exem-plares, foi lanada na presena do ministro da Educao, Fernando Haddad, e do governador, Wilson Martins. Eles inauguraram o prdio do ensino mdio Augustinho Brando, onde Izael vai estudar com cerca de 140 alunos, a partir de 2012, em regime de tempo integral.

Soletrando E-D-U-C-A---O

Piau

Cores e mgicas aproximam crianas da Filatelia

A alegria das pessoas que visitaram, no estande dos Correios, o Projeto Criana Feliz, em Teresina, mostrou que a Filatelia pode encantar crianas e adultos. Mais de 500 crianas fizeram pinturas com tema fila-tlico e assistiram ao show do mgico Zaron personagem do atendente comercial dos Correios Jos Lus Ferreira de Sousa, do CDD Centro. Enquanto os pequenos participavam das atividades, os adultos assistiam a docu-mentrios sobre selos e Correios.

Promovido pela TV Clube, o projeto Criana Feliz atraiu a populao para um

dia divertido de brincadeiras e servios gratuitos, em 29/10, na Praa da Bandeira, no centro de Teresina. A presena dos Cor-reios despertou o interesse de pais e filhos, levando conhecimentos sobre literatura fi-latlica. No fim do evento, os participantes foram presenteados com kits de literatura filatlica infantojuvenil, que inclua selos, revista, marcadores de texto com motivo filatlico e pinas para manusear as peas. O sucesso foi grande, e os Correios j con-firmaram participao na edio 2012!

Apresentao do mgico Zaron, no Teatro de Arena.

Crianas colorindo as gravuras no

Pintando com o Selinho.

Para

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A criao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pouco depois da Revoluo de 1930, coincide com o fim da chamada Re-pblica dos Coronis. Com atuao histri-ca na defesa do Estado de Direito, a Ordem aliou-se sociedade em movimentos como a luta pela redemocratizao, que culmi-nou no fim do Regime Militar (1964-1985), no combate corrupo e ao nepotismo.

tambm responsvel pela regulamen-tao da advocacia nacional. Aps sua cria-

o, passou-se a exigir formao universit-ria para o exerccio da profisso. Hoje, alm do diploma, todo advogado precisa passar no exame da OAB, nica entidade de classe explicitamente citada na constituio.

Na Paraba, a comemorao de 80 anos de fundao da seco estadual da OAB foi registrada em selo personalizado. O lana-mento da pea ocorreu em 22/10/11, no auditrio do Tribunal de Justia da Paraba, em Joo Pessoa.

Selo de qualidade: 80 anos da OAB-PB


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O quadricentenrio da Cmara Mu-nicipal de Natal (RN) foi festejado com lanamento de selo personalizado, em 6/12/11. Estamos garantindo atravs do selo a disseminao desse momento his-trico, quando a Cmara completa 400 anos de existncia. Os Correios assumem a importante misso de contribuir para a preservao da nossa histria e da nossa cultura, afirmou o vereador Edvan Mar-tins, presidente da Casa.

Aps a cerimnia de obliterao, os pre-sentes puderam visitar uma exposio foto-grfica sobre os prdios histricos que, ao longo de quatro sculos, abrigaram a Cma-ra, hoje instalada no Palcio Padre Miguelito.

Os selos estampam, na vinheta, a nova marca da Cmara, ao lado da srie Imagens do Rio Grande do Norte, que mostra atra-es tursticas do estado. Os selos iro circu-lar por todo pas e ficaro expostos no Museu dos Correios em Braslia.

400 anos da Cmara Municipal de NatalPa

ran

Com a participao expressiva de alunos de vrias escolas do munic-pio e cidades vizinhas, alm da populao em geral, o Museu Histrico da cidade de So Jernimo da Serra, no norte do Paran, comemorou seus nove anos com uma mostra filatlica, entre 15/8 e 16/9/11. A ocasio es-pecial foi oportunidade para que crianas conhecessem um pouco sobre o mundo da Filatelia.

O evento contou com o acervo do antigo chefe dos Correios local e filatelista h mais de 45 anos, Clio de Oliveira Marcondes, que dispe de mais de dez mil selos de vrios pases, inclusive um exem-plar do pioneiro Olho-de-Boi. Paralelamente mostra, que atraiu um pblico de aproximadamente 600 visitantes, foi montada uma estrutura para apresentaes e palestras, para mais de mil alunos, abordando diversos assuntos relacionados Filatelia.

Exposio encanta cidade paranaense


A entrega do navio Celso Furtado, pri-meiro petroleiro produzido por um esta-leiro nacional em 14 anos, foi considera-da um marco na retomada da indstria Naval no Brasil. O batismo do navio, em 25/11/11, teve lanamento de selo per-sonalizado, obliterado pela presidente da Repblica, Dilma Rousseff, no estaleiro Mau, em Niteri/RJ.

A cerimnia reuniu 4.500 pessoas, incluindo tcnicos e operrios que traba-lharam para a construo do petroleiro e autoridades, como os ministros Edison Lo-bo (Minas e Energia), Pedro Brito (Portos)

e Helena Chagas (Comunicao Social), os governadores Srgio Cabral (Rio de Janeiro) e Teotnio Vilela Filho (Alagoas), e o presi-dente dos Correios, Wagner Pinheiro.

Com capacidade para 56 mil m, o na-vio foi construdo no mbito do Programa de Modernizao e Expanso da Frota da Transpetro (Promef), que prev a entrega de 49 embarcaes de origem nacional at 2016. Na virada do sculo, os poucos esta-leiros brasileiros que resistiram crise em-pregavam cerca de 2 mil pessoas. O setor emprega atualmente quase 60 mil pessoas, segundo dados da Transpetro.

Petroleiro Celso Furtado marcaretomada da indstria naval brasileira

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores do Estaleiro Mau.

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DestaquesDestaques

10 Outubro a Dezembro de 2011

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Gerente da ECT, ClementeKrechowiecki, entrega cpia do selo diretora da escola, Simone Weber.

Educao e cidadania lado a lado

Durante oito dcadas, o Centro Sino-dal de Ensino Mdio Dorothea Schfke dedicou-se ao ensino e formao de ci-dados de Taquaral, no Rio Grande do Sul. A instituio, uma das mais antigas da re-gio, contempla diversos nveis de educa-o (infantil, fundamental, mdio e tcni-co). referncia em qualidade de ensino, estimulando a criana a desenvolver suas capacidades de forma integrada vida na comunidade.

A comemorao do aniversrio da en-tidade reuniu alunos, pais e educadores, no dia 18/10 data em que foi fundada em solenidade especial, marcada pelo lan-amento de um carimbo comemorativo e selo personalizado.

Cesar Henrique Becker, gerente de atendimento da ECT, ao lado de Rose Marie

Schfke, filha da fundadora da escola.

Rond

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A Escola da Magistratura do Estado de Rondnia (Emeron) comemorou, em novembro, 25 anos de ati-vidades na formao de magistrados, servidores e na qualificao dos bacharis em Direito. Ao criar oportu-nidades de atualizao e especializao, a Emeron aper-feioa o funcionamento da Justia no estado, distante dos grandes centros.

O lanamento de selo personalizado, carto e carim-bo comemorativo do aniversrio da entidade reuniu, em 28/11/11, importantes nomes que participaram da hist-ria da Emeron, no auditrio do Tribunal Pleno do TJ/RO. O carimbo foi usado em todas as cartas postadas na agncia central dos correios de Porto Velho, no ms de dezembro.

Emeron: formando juristas na Amaznia

Vice-presidente do TJ, Marcos Grangeia; o diretor adjunto dos Correios, Lucindo da Silva; o diretor da Emeron, Valter de Oliveira e o presidente do TJ, Cssio Sbarzi.

Serg

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Joarez Vrubel (D) com a medalha de prata recebida do vice-presidente da AFINSE, Luiz Barreto de Mendona.

Sergipe homenageia filatelista

A Agncia Central dos Correios em Sergipe promoveu mais uma edio do Cantinho Cultural. Esse espao tem como objetivo reunir peas (quadros, selos, esculturas) de artistas sergipanos, como escri-tores, desenhistas plsticos e can-tores, e foi criado para incentivar a arte na regio. No dia 20/10/11, foi a vez do filatelista Joarez Vrubel, que conquistou a medalha de pra-

ta na 11 BRAPEX, em Recife (PE), participar do evento. A iniciativa pretende prestigiar os filatelistas do Estado e tornar a prtica de colecio-nar selos mais acessvel.

A solenidade contou com a par-ticipao da Associao Filatlica e Numismtica de Sergipe (AFINSE), filatelistas da Associao de Artistas Plsticos de Sergipe (AAPLASE) e de clientes dos Correios.

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Destaques

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Cisne Negro: Florianpolishomenageia poeta do simbolismo

Filho de ex-escravos, o poeta Cruz e Sousa teve que enfrentar o preconceito para terminar seus estudos. Apesar das dificuldades, dedicou-se ao aprendizado de v-rias lnguas, alm de matemtica e cincias naturais. Em 1893, lan-ou o livrou que o marcaria para sempre, Broquis, dando incio ao Simbolismo no Brasil. O poeta fa-leceu em 19 de maro de 1898, no municpio de Antnio Carlos, Mi-nas Gerais, vtima da tuberculose.

Florianpolis, cidade onde nasceu o poeta, prestou um

tributo a Cruz e Sousa, em 24/11/11, quando ele completa-ria 150 anos. Caracterizado como o poeta, o ator J. B. Costa circulou durante o dia pelas ruas centrais da capital catarinense, onde o Coletivo Nega apresentou a per-formance Um Abrao Negro. O ponto alto das comemoraes foi o lanamento do selo e do carim-bo comemorativo, s 18h30, no Palcio Cruz e Sousa. O pblico ouviu poemas declamados pelo ator-personagem.

Prefeito Drio Berger (centro) e coordenadora municipal de Polticas para a Igualdade Racial, Ana Paula Cardoso, exibem selo junto ao diretor regional da ECT, Mrcio Vieira da Rosa.

Governador Marcelo Deda oblitera o selo, acompanhadopelo diretor adjunto da ECT, Washington Bonfim.

Defensoria Pblica: o direito de ter direitosFundamental para assegurar o direito de ter di-

reitos, a Defensoria Pblica presta assistncia jurdica para quem no pode pagar por um advogado. A enti-dade atua ainda na defesa coletiva de grupos como consumidores, idosos, crianas, adolescentes, mulheres vtimas de violncia , e de rus que, independente-mente da condio financeira, possam ter seus direitos prejudicados pela ausncia de advogado.

Garantir o acesso Justia, s liberdades fundamen-tais e igualdade jurdica a misso constitucional da entidade, que tem autonomia administrativa. Em home-nagem aos servios prestados pela Defensoria Pblica do Estado de Sergipe, foi lanado selo alusivo aos 30 anos da entidade, em 24/10, no auditrio do TJ-SE.


Diretor regional dos Correios, Ary Martins Filho (D), e

desembargador Jos Trindade dos Santos, presidente do TJ-SC.

TJ-SC: mais autonomia, mais agilidade

O Tribunal de Justia de Santa Catarina, instncia mxima do Poder Judicirio no estado, comemorou 120 anos em 2011. A criao do rgo, em 1 de outubro de 1891, remete pri-meira constituio republicana do Brasil. Descentralizadora, a nova Carta garantiu maior autonomia s antigas provncias, que passaram a ser denominadas Estados e a adotar legisla-o prpria, desde que respeitados os princpios constitucio-nais da Unio.

A comemorao de aniversrio ocorreu em 5/10/11, no auditrio do Tribunal Pleno, e contou com a emisso de carim-bo comemorativo e selo personalizado.

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DestaquesDestaquesS

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Cata

rina Capital incontestvel

da erva-mateA cidade de Canoinhas (SC), epicentro da Guerra do Con-

testado (1912-1916), completou 100 anos em 2011. Hoje, j bastante desenvolvida e sem as marcas das batalhas, lembrada por ser a capital da erva-mate, alm de abrigar uma das cervejarias mais antigas do pas, fundada em 1908.

Para celebrar o primeiro centenrio em grande estilo, foram lanados, na Cmara de Vereadores, em 9/11/11, selos personalizados. Durante a festa, tambm foi apresen-tado o livro Canoinhas - homem, espao e memria, de autoria de Fernando Tokarski, Maria de Lourdes Brehmer e Viviane Bueno.

O Prefeito de Canoinhas,

Leoberto Weinert (E), mostrando

a pea filatlica recm obliterada,

orientado pelo assessor tcnico

dos Correios, Jos Manoel de Aguiar.

Com notveis servios prestados a antigos funcio-nrios da ECT e seus familiares, a Associao Repre-sentativa dos Aposentados, Aposentveis e Pensionis-tas dos Correios de So Paulo (Aract-SP) completou 18 anos em dezembro. O aniversrio foi comemorado no 21 Encontro Nacional dos Aposentados dos Cor-reios (ENAC), na noite de 2/12/11. Cerca de 300 pes-soas participaram do evento, no Salo de Convenes da Estao Santos, no centro histrico da cidade.

Um dos destaques da programao foi o lanamen-to do carimbo comemorativo e do selo personalizado, alm da entrega da medalha Paulo Bregaro, que home-nageia personalidades que desenvolveram aes em benefcio dos aposentados e pensionistas brasileiros.

Homenagem aos veteranos dos Correios

A Editora Europa, fundada em 1986, completou 25 anos como uma das maiores do Brasil. So 21 revistas mensais em diversas reas, cinco bimestrais e mui-tas edies especiais ao longo do ano, alm de livros, guias e outros produtos. Natureza, Viaje Mais, Fo-tografe Melhor, Mundo dos Super-Heris, Vegeta-rianos so alguns dos sucessos da editora.

Destaque pelo pioneirismo nas novas mdias no Brasil, a companhia foi, na dcada de 1990, a primeira a lanar CD-ROM, DVD e a ter site e loja virtual in-dependente na internet. Os 25 anos da editora foram marcados pelo lanamento de selo personalizado e ca-rimbo comemorativo, em 30/11.

Editora Europa:1 na internet e nas prateleiras


O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e Dcio Falcone, presidente da Aract-SP.

Cerimnia de lanamento.

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A diabetes afeta hoje 250 milhes de

pessoas em todo o mundo e uma das

doenas que mais mata no planeta. S no

Brasil, h cerca de 11 milhes de portado-

res, de acordo com dados do Ministrio da

Sade. Por isso, pela segunda vez, a Socie-

dade Brasileira de Diabetes est realizando

diversas atividades pelo pas para chamar a

ateno dos brasileiros quanto importn-

cia dos cuidados na alimentao e da prtica

de atividades fsicas, capazes de prevenir e

controlar o diabetes tipo 2, responsvel por

mais de 90% dos casos da doena.

Como parte das atividades do Dia Mundial do Combate ao Diabetes, foram lanados, pela ADJ Diabetes Brasil, na ca-pital paulista, carimbo postal e selo perso-nalizado. O evento ocorreu no Shopping Metr Boulevard Tatuap, em frente ao Espao Cultural Boulevard das Artes, onde tambm ficou em cartaz a exposio Sem Acar, com Afeto, que apresenta obras de artistas inspiradas no crculo azul, smbolo da luta mundial contra o diabetes.

Sem Acar, com Afeto: a luta contra o diabetes

O gerente regional de vendas, Joo Batista da Silva, e a assessora do Ministrio da Sade, Patrcia Sampaio Chueri.

O j tradicional Encontro Internacional de Filatelia chegou a sua 9 edio com grande participao de colecionadores. Organizado pela Associao Brasileira dos Comerciantes Filatlicos (ABCF), o evento atraiu cerca de duas mil pessoas entre os dias 4 e 5/11/11, no salo do Novotel Ja-ragu, em So Paulo. Estiveram presentes cerca de 50 comerciantes do Distrito Fede-ral, So Paulo, Minas Gerais, Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro,

alm de colecionadores de pases como Ar-gentina e Estados Unidos.

O encontro teve carimbo comemorati-vo e selo personalizado, emitidos pela ECT. Contou ainda com homenagem dos Cor-reios de Portugal, que emitiram carimbo alusivo ao evento. A ECT marcou presena com um estande de produtos filatlicos e exps , em parceria com a Sociedade Phi-latlica Paulista, uma srie de colees da classe Um quadro.

Colecionadores e comerciantesfilatlicos se renem em So Paulo

Maior mercado filatlico brasileiro, So Paulo destaque pela qualidade de eventos e articulao dos colecionadores. O sucesso dos mais recentes En-contros Paulistanos de Filatelia confirma a tradio.

A 20 edio do evento, consagrado no calend-rio filatlico brasileiro, aconteceu em 29/10/11, no Prdio Histrico dos Correios. Foi iniciado, na oca-sio, o Curso Bsico de Filatelia da Associao Bra-sileira de Filatelia Temtica (Abrafite). O curso se estendeu at 26/11, com sua aula conclusiva na 21 edio do encontro. Os Encontros Paulistanos de Fi-latelia retornam a partir de maro, sempre no ltimo sbado de cada ms.

Encontros Paulistanos de Filatelia

O presidente da Abrafite, Geraldo de Andrade Ribeiro Jr., e grupo de alunos.


Jlio C. R. Castro (esq.) e Peter Meyer, presidente da ABCF, no momento da obliterao do selo.

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Escritor, historiador marxista, militar e crtico literrio, Nelson Werneck Sodr foi um dos intelectuais brasileiros mais produtivos e influentes da segunda me-tade do sculo XX. Carioca de nascena, adotou Itu como segunda casa e l viveu at os ltimos dias de sua vida, sempre rodeado de livros.

Politicamente ativo, Werneck Sodr contrariou os ministros militares ao de-fender, em 1961, a posse de Joo Goulart, sucessor legal do presidente Jnio Qua-dros. Preso, interrogado e removido para o norte, pediu afastamento do Exrcito em 1962. Teve os direitos polticos cassa-

dos aps o golpe de 1964. Foi proibido de lecionar, mas continuou a escrever.

Para festejar os 100 anos de seu nasci-mento, a Secretaria de Cultura da Estncia Turstica de Itu promoveu, dia 12/10, no Espao Cultural Almeida Jnior, o Dia da Leitura, com os lanamentos da reedio do livro Memrias de um Escritor e de carimbo comemorativo e selo personali-zado em homenagem a Werneck Sodr. O evento contou com a participao da filha do homenageado, Olga Sodr (que ao final autografou os livros), alm de autoridades municipais, funcionrios dos Correios e ci-dados ituanos.

100 anos deNelson Werneck Sodr

Participantes do Dia da Leitura exibem moldura de vidro com selos personalizados.

O diretor regional dos Correios de So Paulo Interior, Joseph de Faro Valena; a reitora da PUC-Campinas, Angela de

Mendona Engelbrecht e o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.

PUC-Campinas: Pionerismo e incluso

Primeira universidade do interior pau-lista, a PUC-Campinas completou, em 2011, 70 anos como uma das maiores e mais con-ceituadas universidades privadas do pas. A qualidade acadmica vinculada preocu-pao social caracterizam a instituio, cria-da em 1941, a partir da unio da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de So Bento e da Faculdade Paulista de Direito.

Em reconhecimento ao trabalho e ao esforo daqueles que passaram pela uni-


Um dos principais santurios da f ca-tlica no Brasil, referncia para os devo-tos, o municpio paulista de Aparecida foi sede, em novembro passado, da Exposi-o Nacional de Filatelia Religiosa Gabriel 2011. Entre 5 e 27/11/11, milhares de peas filatlicas de temtica religiosa fica-ram expostas no Hall da Rdio e TV Apare-cida. So Gabriel o patrono dos Correios e dos filatelistas.

O evento, no-competitivo, realizado pela Associao Cultural FILACAP, com apoio

dos Correios, e pela Associao Brasileira de Filatelia Religiosa Gabriel (ABRAFIRGA), que se dedica ao estudo, aplicao e divul-gao da prtica de colecionar selos, parti-cularmente da Filatelia temtica religiosa, em todo o pas, coordenando e divulgando informaes, promovendo intercmbio de ideias e estudos e cooperando com os seus associados. Em poucos anos, o encontro vem consolidando seu espao no calendrio da Filatelia brasileira. Na abertura oficial do evento, no dia 5/11/11, foi lanado carimbo comemorativo.

Religio e f na Exposio Gabriel 2011

versidade, foram lanados em 10/11, em Campinas, carimbo comemora-tivo e selo personalizado alusivos ao aniversrio. Ao longo dos 70 anos, a PUC-Campinas formou cerca de 155 mil profissionais em praticamente to-das as reas do conhecimento. Conta hoje com 18 mil alunos em 45 cursos de graduao, 6 programas de mestrado, 19 cursos de ps-graduao lato sensu e mais de 200 cursos de extenso.

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DestaquesDestaques

Destaques do Blog da Filateliahttp://blog.correios.com.br/correiosonline/


O que rolou no Twitter!

@revistacofi

Nascimento de uma Nao: Su-do do Sul o 192 membro da UPU (15/12/11)

Obras de Oscar Niemeyer, que com-pleta hoje 104 anos, j foram tema de selo. Confiram! (15/12/11)

Washington Olivetto, autor do selo momento Itlia Brasil fala sobre a pea fila-tlica, em lanamento de livro: (09/12/11)

Hungria emite selo e carto em ho-menagem a Steve Jobs (01/12/11)

Brazilian stamps join HIV prevention (24/11/11)

Melhor selo do ano: Quem votou tambm premiado (14/11/11)

Rede Vida transmite lanamento dos selos do Natal 2011 (18/10/11)

Arte filatlica: Braslia - Sonho e Re-alidade eleito o melhor selo do ano por jri de especialistas :.: (11/10/11)

Comea o mais tradicional evento fi-latlico do Brasil BRAPEX. Voc tambm est convidado! (3/10/11)

Federao Brasileira de Filatelia fes-teja 35 anos com lanamento de carimbo comemorativo na #BRAPEX. (3/10/11)

Poos de Caldas recebeexposio de Arte Postal(25/11/11)

O Clube Filatli-co e Numismtico de Poos de Caldas, com o apoio dos Correios, realiza, at 30/3/12, a Exposio de Arte Postal. O Movimento Fluxus, lanado nos Estados Unidos h 50 anos, inspirou o artista plstico Ray Johnson na criao de uma nova expresso artstica. John-son enviava cartas e desenhos a artistas e ce-lebridades, como presente ou com instrues para acrescentar algo e devolver a ele. Foi a ori-gem da chamada Arte Postal.

Saiba mais: http://goo.gl/jiZp7

HIVida: Ziraldo desenha selose cartilha de preveno

(24/11/11)

Divulgar a mensagem da preveno, sem rtulos e preconceitos, objetivo de emisso especial dos Correios. Uma cartilha educativa e oito selos, criados pelo cartunista Ziraldo, fo-calizam os riscos de se contrair o HIV e as for-mas corretas de preveno contra o vrus, em todas as fases da vida.Saiba mais: http://goo.gl/9PBc5

Adeus...Flix Eugenio Reichert

Faleceu, em So Paulo, na madrugada do dia 12/11/11, o advogado e presidente da Federao Filatlica e Numismtica de Santa Catarina, Flix Eugenio Reichert. O filatelista estava em viagem de trabalho na cidade paulistana quando passou mal era hipertenso e no resistiu. Flix Eugnio Reichert enaltecia o conhecimento que cultivou com o colecionismo e era convidado a falar de improviso em eventos diversos, pois tinha o dom da palavra. Alm da presidncia da FEFINUSC, ocu-pava tambm o cargo de presidente da Comisso de Cultura do Lions Clube, sempre procurando incentivar os eventos beneficentes e as atividades culturais. Para ele, as suas reas do colecionismo eram grandes fontes de conhecimentos sobre a histria, a geografia, a poltica e a economia do mundo. A Filatelia e a Numismtica foram seu lazer e segundo trabalho.

O filatelista Jos talo Souza Lima, presidente da Sociedade Numismtica e Filatlica Cea-rense de 2004 a 2006, faleceu em 15/11/2011. Formado em Agronomia pela Universidade Federal do Cear (UFC), talo era conhecido pelo jeito simples de viver. Como colecionador, comerciante e avaliador de peas filatlicas, teve relevante atuao no cenrio da filatelia cearen-se, sendo o nico fornecedor local de material prprio para colecionadores. Foi premiado em exposies nacionais e binacio-nais por sua coleo temtica sobre astronomia.

Jos talo Souza Lima

Ops... Cofi 222A imagem que ilustra o box da pg. 31, da COFI 222, de uma emisso especial e, portanto, no utiliza o novo picote de segurana, adotado para selos regulares. Agradecemos aos leitores Renata Torres, Jlio C. R. Castro e Roberto A. Moreira pela observao. Nosso leitor George Marinho tambm estava atento: sobre a mesma edio, ele informa que a 1 srie de selos comemorativos nacional celebrou os 400 anos do descobrimento do Brasil e no sua independncia, como divulgado no artigo da pg. 20.

Papai Noel dos Correios fazlanamento simblico de selos de Natal

(11/11/11)

A emisso de Natal 2011 ter lanamento simblico hoje, na abertura da Campanha Papai Noel dos Correios. A campanha, que chega sua 22 edio, estimula a solidariedade e o esprito natalino. Funcionrios dos Correios e voluntrios de todo o pas respondem s cartas enviadas a Papai Noel e realizam sonhos. Os selos foram lan-ados oficialmente em 21/10, com transmisso em cadeia nacional pela Rede Vida, e em 23/10, em culto da Igreja Batista.

Saiba mais: http://goo.gl/FJGUZ

Exposio apresenta a Filateliaem cartes postais

(03/11/11)

A Agncia Central Filatlica, no edifcio-sede dos Correios, em Braslia, exibe at 25/11 a co-

leo A Filatelia na Cartofilia. A mostra apresenta cartes postais com ilustraes de selos, incluindo temas histricos, cultu-rais e sociais. O repertrio pertence ao co-lecionador Jorge Lara, de Braslia.Saiba mais: http://goo.gl/OS5HD

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Panorama InternacionalPanorama Internacional

16Nascimento de uma Nao:

Sudo do Sul o 192 membro da Unio Postal Universal

O Sudo do Sul tornou-se, em outubro, o 192 membro da Unio Postal Universal (UPU). Os primeiros selos do mais jovem pas do mundo foram lanados na capital, Juba, dias aps a independncia, em julho, e estampam a bandeira, o emblema nacional e a imagem do lder poltico John Garang.

O reconhecimento pelas Naes Unidas pr-requisito para a entrada na entidade postal, fundada em 1874 e atualmente in-tegrada ao Sistema ONU. Quase todos os eleitores do Sudo do Sul (98.83%) votaram pela independncia, em referendo realiza-do em janeiro. A votao estava prevista no acordo que ps fim guerra civil, em 2005.

A Unio Postal Universal est feliz em dar boas-vindas ao Sudo do Sul como membro da famlia postal. A rede postal uma infraestrutura importante e ajuda a responder s necessidades de comunicao dos habitantes, bem como [promover] o de-senvolvimento, afirmou o diretor geral da UPU, Edouard Dayan, aps a adeso oficial.

Petrleo e agriculturaA agricultura de subsistncia a prin-

cipal atividade econmica do Sudo do Sul. Estima-se que o territrio, corres-pondente a cerca de 1/3 do antigo Sudo unificado, concentre 75% das reservas de petrleo sudanesas. No conta, porm, com refinarias, pois a estrutura existente concentrava-se no norte.

HistricoAs relaes entre o norte e o sul do Su-

do eram tensas desde a independncia, em 1956. O sul rebelou-se j na dcada de 1950, acusando as autoridades do norte de centralizar recursos e de impor sua lngua (rabe), sua religio e seus costumes. O conflito cessou em 1972, com garantia de relativa autonomia ao sul. Novo levante, em 1983, levou suspenso da autonomia e deflagrou guerra civil que matou pelo menos 1,5 milho de pessoas em 22 anos.

Eleitora vota em referendo no Sudo do Sul: 98,83% optaram pela independncia.

Foto: Naes Unidas

Sud

o do

Sul

Mun

do


pelo mundoUma das mais representativas mani-

festaes culturais do mundo tema de homenagens todos os anos. O Natal pode ter diferentes contextualizaes, de acordo com o pas que o comemora, mas indica sempre uma data de renovao, esperan-a, agradecimento e bondade. tempo de mostrar parte da histria pag e crist e de instigar o sentimento de compartilhar com o outro aquilo que temos de melhor.

Para as religies crists, o Natal re-presenta o nascimento de Jesus Cristo, e manter a comemorao implica em tornar viva a histria em que acreditam. Por outro

O encanto do Natal

Let

nia

Arg

enti

na

ustria

www.pasts.lv/en - www.correoargentino.com.ar - www.auspost.com.auwww.posta.hr - www.correos.es - www.usps.com

www.posten.ax - www.posten.no

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Panorama Internacional

Nascido em So Francisco, Califrnia (EUA), em 24/2/1955, Steve Paul Jobs ganhou notoriedade por revolucionar seis indstrias: computadores pessoais, filmes de animao, msica, telefones, tablets e publicao digital. Participou da criao de cones tecnolgicos, incluindo os desktops e laptops Mac, o iPod, o iTu-nes, o iPhone e o iPad.

Co-fundador da Apple, afastou-se da empresa em 1985, aps brigas com a di-retoria, e fundou a NeXT,. Onze anos mais tarde, a Apple comprou a empresa de Jobs e ele voltou companhia que ajudara a fundar, como diretor executivo, com a mis-so de tirar a Apple, focada em produtos de alta performance e custo elevado, da crise. Enxugou o portflio da companhia, reduzido a quatro mquinas. Catorze anos e vrios produtos depois, com a Apple res-tabelecida como gigante da informtica, Jobs renunciou por motivos de sade, in-dicando Tim Cook como sucessor.

Steve Jobs tambm comprou, em 1986, um pequeno estdio de animao, o Pi-xar, que reinventaria os desenhos anima-dos com seus projetos em 3D. O sucesso de filmes como Toy Story, Procurando

Nemo, Ratatouille, Up, Altas Aventu-ras e Carros levou a Disney a comprar a Pixar. Jobs manteve-se como acionista individual mximo da companhia.

Morreu em 5/10/11, aos 56 anos, devido a um cncer no pncreas. Sua fortuna foi avaliada em US$ 7 bilhes, em 2011. Deixou mulher e quatro filhos: Eve, Erin and Reed, do casamento com Laurene Powell Jobs, e Lisa Brennan--Jobs, de um relacionamento anterior.

Homenagem filatlicaO servio postal da Hungria emitiu

uma folha comemorativa em homena-gem a Steve Jobs. Foram impressas 5 mil exemplares, vendidas a cerca de R$8 cada. A folha mostra o retrato de Jobs, acompanhado de silhuetas de algumas de suas poses caractersticas, alm de uma citao de Erno Rubik, o arquiteto hngaro que inventou o cubo mgico. A folha filatlica, apesar de no ter valor de franquia postal, uma grandiosa ho-menagem a um dos maiores cones da tecnologia digital em todos os tempos.

Steve Jobs

Hun

gria


lado, a prpria troca de presentes uma herana das religies pags, que incentiva-vam o oferecimento de presentes s divin-dades, visando a obteno de graas para os fieis. Hoje, essa prtica tornou-se co-mum. Figuras como o Papai Noel, o pinhei-ro, os sinos e as guirlandas foram adotadas como smbolos do Natal e as homenagens a tudo que envolve a data passaram a ser feitas das mais diversas maneiras.

No de hoje que a Filatelia vem contem-plando essa festa milenar. Acredita-se que o primeiro selo de Natal do mundo foi emitido no Canad, em 1898, que traz apenas a ins-crio XMAS 1898. J no Brasil, esse fato s teria acontecido em 1939, em forma de

folhinha, e a prtica de emitir selos natalinos generalizou-se a partir da dcada de 1960.

Em 2011, vrios pases como Letnia, Argentina, Austrlia, ustria, Canad, Cro-cia, Espanha, Estados Unidos, Finlndia, Hungria, Noruega, Sua e Uruguai entra-ram no clima natalino e homenagearam a data com lanamento de selos.

Nor

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Crocia

Espa

nha

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Finl

ndi

a

e seu legado

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18

Matrias EspeciaisMatrias Especiais

Srie Especial BRAPEX-LUBRAPEX-BRASILIANA

A SAGA DAS GRANDES EXPOSIES DO BRASIL

Fechamos nossa srie de artigos sobre as grandes exposies filatlicas do Brasil com a Exposio Filatlica Mundial BRASILIANA. Terceira exposio temtica do mundo com reconhecimento da Federao Internacional de Filatelia (FIP), a BRASILIANA foi realizada pela primeira vez no final dos anos 1970, pouco depois dos Correios do Brasil se reestruturarem como empresa e experimentarem um momento de grande avano em gesto e tecnologia.

Parte Final

Idealizada com o objetivo de promover o estreitamento das relaes entre os co-lecionadores e desenvolver a Filatelia do Brasil, projetando-a no cenrio mundial,

a primeira Exposio Filatlica Mundial BRASILIANA foi realizada de 15

a 23/9/1979, nas depen-dncias do Hotel Hor-

sa Nacional, no Rio de Janeiro.

Seus ante-cedentes esto na I Exposio Mundial de Filatelia Te-mtica FIP, a THEMABEL-GA 1975, re a l i za d a em Bru-xelas, na B l g i c a , por obra de Frans

de Troyer, ento presidente da Comisso Temtica da FIP e um dos grandes incenti-vadores dessa classe filatlica.

A BRASILIANA surgiu de uma propos-ta de Heitor Fencio (posteriormente, o Comissrio Geral da 1 edio do evento) durante a II Exposio Mundial de Filatelia Temtica FIP PORTUCALE 1977, realizada na cidade do Porto, em Portugal.

Organizada pelo Clube Filatlico do Brasil (CFB) e pela Associao Brasileira de Filatelia Temtica (ABRAFITE), com o apoio e o patrocnio dos Correios do Brasil, a BRA-SILIANA 79 foi, portanto, a primeira exposi-o mundial de Filatelia Temtica das Am-ricas oficialmente reconhecida pela FIP, e a terceira do mundo com esta chancela.

A BRASILIANA 79 contou com a par-ticipao de cerca de 70 pases, ocupan-do uma rea de 6 mil me-


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Matrias Especiais

tros quadrados, em que foram monta-dos 250 estandes comerciais e expostos, aproximadamente, 3.800 quadros, mon-tados em 1.500 painis expositores de dupla face. O Palmars, evento de pre-miao dos colecionadores, foi realizado no Salo Gvea do Sheraton Hotel.

Simultaneamente ao evento princi-pal, ocorreu a I Exposio Interamericana de Filatelia Clssica da FIAF, o XVIII Con-gresso Mundial da Unio Postal Universal (UPU) e o Congresso da FEBRAF, em que foi definido que a Exposio passaria a ser realizada a cada decnio, sempre nos anos com final 3, associando-o ao ano de emisso do selo Olho-de-Boi (1843). O compromisso no se cumpriu apenas no ano de 2003, mas, de qualquer forma, trs edies foram realizadas, nos anos de 1983, 1989 e 1993, mostrando a fora da Filatelia no Brasil.

A comisso organizadora das duas pri-meiras edies da BRASILIANA teve como presidente Euclydes Pontes, um dos maio-res filatelistas do Brasil, tendo ocupado o posto de presidente da Federao Brasi-leira de Filatelia (FEBRAF) e da Federao Interamericana de Filatelia (FIAF).

A 2 BRASILIANA foi realizada de 29/7 a 7/8/1983, nas dependncias do Edifcio Sede da Diretoria Regional dos Correios no Rio de Janeiro, ocasio em que se comemo-raram os 140 anos do selo Olho-de-Boi. O evento contou com cerca de 800 expositores de 42 pases, sendo expostos cerca de 5 mil quadros competitivos e, aproximadamente, 2.500 painis expositores de dupla face. O Palmars foi marcado por jantar realizado no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. Na ocasio, tambm foram reali-zados o 52 Congresso da FIP, a 18 Assem-

blia Anual da FIAF (que elegeu Euclydes Pontes como presidente para o binio

1984-85) e a Assembleia Mundial de Comerciantes de Selos. A

pompa do evento foi refor-ada com a realizao, no

dia 30/7/1983, de dois preos no Jockey Clube

Brasileiro homena-geando o Congres-

so da UPU e a Exposio.

Uma ter-ceira edi-

o da

BRASILIANA, com a participao apenas de pases da Amrica, da Espanha e de Portugal, ocorreu de 28/7 a 6/8/1989, durante as comemoraes do Centen-rio da Proclamao da Repblica. Nes-sa ocasio, o local do evento foi o Pao Imperial, no Rio de Janeiro, e foi lana-do um Bloco Comemorativo com edio limitada, cujos estoques remanescentes foram incinerados to logo ocorreu o fi-nal da Exposio.

A BRASILIANA 93, 4 edio, se de-senrolou de 30/7 a 8/8/1993, coincidin-do com a comemorao dos 150 anos do Olho-de-Boi. Apesar de tambm se res-tringir a um evento interamericano (com participao de Espanha e Portugal), por sua grandiosidade, a BRASILIANA 93 ocu-pou quatro edifcios do chamado Corre-dor Cultural da cidade do Rio. O conjunto inclui o Espao Cultural dos Correios, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Correio Central e a Casa Frana-Brasil, espaos que totalizaram uma rea de cerca de seis mil metros quadrados, para a exposio de 2.600 quadros de 600 concorrentes.

Diversos produtos foram lanados: alm dos selos e blocos focalizando o Olho-de-Boi e os personagens da Turma da Mnica, de Maurcio de Souza, foram disponibilizados modelos de relgios e ca-misetas. Um concurso de desenhos ten-do como tema a Campanha de Combate Misria e Fome envolveu as crianas nas atividades da Exposio.

A ausncia de uma BRASILIANA em 2003 suscitou questionamentos da comu-nidade filatlica internacional sobre a im-portncia de resgatar uma das mais tra-dicionais exposies filatlicas do mundo. Diante disto, a FEBRAF e os Correios ma-nifestaram publicamente seu interesse em novamente realizar o evento, sendo definido, conjuntamente, que 2013 era o ano ideal para a realizao tendo em vista os dois grandes marcos: os 350 anos dos Correios do Brasil e os 170 anos de lana-mento do selo Olho-de-Boi.

O reconhecimento da FIP foi con-cedido, em carter provisrio, durante a Exposio Filatlica Mundial PORTU-GAL 2010 e, em definitivo, a partir de evento de lanamento oficial na cidade de Yokohama, Japo, no dia 29/10/11, durante a PHILANIPPON 2011.

A BRASILIANA 2013 (quinto even-to a receber a franquia BRASILIANA e terceiro a ter o reconhecimento como mundial) est prevista para ocorrer de 11 a 17/11/2013, no Rio de Janeiro, e, juntamente com a Copa do Mundo e as Olimpadas, far com que os olhares do mundo estejam voltados para o Brasil. Quem vai ficar de fora desta festa?


vendeu cerca de 50 milhes de exemplares de livros em 11 lnguas diferentes. Conside-rado uma das mais importantes figuras do espiritismo no Brasil e no mundo, era guia-do por Emmanuel, seu mentor espiritual, e teve expressiva participao da divulgao da doutrina esprita no pas. O mdium fa-leceu aos 92 anos de idade, em 30/6/2002, em Uberaba (MG), em detrimento de uma parada cardiorrespiratria.

O selo eleito homenageia o centenrio de nascimento de Chico Xavier, e utiliza imagem registrada pelo fotgrafo Rmulo Fernando Fialdini, com arte-finalizao de Miriam Guimares. Foi lanado na aber-tura do 3 Congresso Esprita, em Braslia (DF), em 2/4/10.

A emisso teve tambm lanamento simblico em Pedro Leopoldo (MG), cida-de natal do mdium esprita. Em 13/12/11, a Cmara de Vereadores de Uberaba (MG) comemorou o ttulo de Melhor Selo. Mais de seis mil pessoas participaram da votao.

Braslia: sonhotransformado em realidade

Capital brasileira e patrimnio Cultural da Humanidade reconhecido pela Unesco, Braslia foi homenageada, nos seus 50 anos, com o bloco Braslia Sonho e Realidade. Com o formato de uma ave de asas abertas, a pea remete ao traado original da cida-de e apresenta alguns dos mais tradicionais monumentos e construes da capital.

Por seu formato inovador, o bloco, cria-do pela designer Mriam Guimares, do Departamento de Filatelia e Produtos dos Correios, foi eleito o Melhor Selo do Ano 2010 na categoria Arte Filatlica. O jri de especialistas reuniu-se em Recife, durante a BRAPEX (3 a 9/10/11), o mais tradicio-nal evento filatlico do Brasil. A comisso julgadora foi formada por Gilberto Henry William, jurado da Federao Brasileira de Filatelia (FEBRAF); pelo diretor da ABRAJOF, Reinaldo Jacob; pelo tcnico em Filatelia, Carlos Roberto Favaro, da ECT; pela gesto-ra do Centro Cultural Correios, Lcia Mou-ra; pelo artista plstico Svio Arajo, res-ponsvel pela ambientao da Brapex; por Anselmo Costa, presidente do Associao Brasileira de Filatelia Manica (ABFM); por Jlio Castro, da Associao Brasileira dos Comerciantes Filatlicos (ABCF) e pelo filatelista Ruben Matos Ferreira.

20



O concurso Melhor Selo do Ano, pro-movido desde 1978, chega sua 33 edi-o e elege dois novos vencedores: o selo Centenrio do Nascimento de Francisco Cndido Xavier (categoria Popular), e o bloco Braslia Sonho e Realidade (cate-goria Arte Filatlica).

Na categoria Popular, o melhor selo eleito por votao, realizada em cdulas e na pgina dos Correios na Internet. J o vencedor da categoria Arte Filatlica escolhido por um jri especial composto por filatelistas, artistas e colecionadores. Em 2011, os jurados se reuniram durante a 11 Exposio Filatlica Nacional BRA-PEX 2011, em Recife.

Chico Xavier entrea vida e o dom

De origem humilde e vida simples, Fran-cisco de Paula Cndido Xavier era catlico devoto e comeou a ter vises aos 4 anos de idade. Embora a ligao ao Espiritismo tenha comeado cedo, s em 1927, aos 17 anos, iniciou o estudo da doutrina, lendo obras de Allan Kardec. Foi tambm neste perodo que teria comeado a psicografar. Indicado ao Prmio Nobel da Paz, em 1981, Chico Xa-vier psicografou 451 livros e dez mil cartas de mortos, destinadas s suas famlias, e

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010:

Designer Mriam Guimares e seu selo premiado.Cmara de Uberaba homenageia Chico Xavier.

Foto: Rozileia dos Anjos (Correios/MG)

21

Matrias Especiais

Avenida de Footing, Cine & Folia do Carioca

Entregue ao pblico no final da gesto de Pereira Passos, em novembro de 1904, a Avenida Central atual Rio Branco desbancava a rua do Ouvidor como via do footing do carioca. E, cerca de dois anos depois, o l-cus da dernier cri: a fruio da stima arte o cinema. O cronista da revista mundana Fon-fon assiste, deslumbra-do, a uma sesso no cine Path, aberto em setembro, e, vivamente impressionado, o recomenda ao pblico elegante como uma diverso digna do Rio modernizado, to ntidas so as fitas [filmes] vistas na citada sala.

Estamos em plena Belle poque, ento, e o carioca vai se envolver com outra mania: a de enviar e colecio-nar cartes-postais fotogrficos e ilustrados, nacionais e europeus, sobretudo, que apresentam uma srie nu-merosa de temas. E, muitssimo bem fotografada por experts Malta e Marc Ferraz, entre outros a Avenida circula universalmente.

Com a aparncia de um boulevard parisiense, a avenida ser, tambm, o palco da folia carnavalesca: belas folias, sentadas nas capotas dos autos, a percor-rem, animadamente, o corso, que Malta e Guilherme Santos este com sofisticada cmera de estereoscopia registram para a posteridade.

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Rio BrancoFernando CamposCartofilista e professor de comunicao da UFRJ


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Um dos maiores desafios das grandes redes postais adequar tradio e tec-nologia, em um ambiente cada vez mais competitivo. Os meios de comunicao digitais vm ganhando espao na vida das pessoas, mas os servios postais continu-am indispensveis. pelos Correios que trafega a maior parte dos objetos comer-cializados online. O envio de correspon-dncias e objetos no estancou. Pelo con-trrio, cresce. So, em mdia, 35 milhes de entregas dirias.

Como forma de manter viva a tradi-o e lembrar a importncia dos servi-os postais em todo o mundo, o dia 9 de outubro foi institudo como Dia Mundial dos Correios, celebrado por todos os 192 pases-membros da Unio Postal Universal (UPU). A data relembra a criao, em 1874, da UPU, segunda mais antiga agncia do sistema ONU.

Correios sem fronteirasO primeiro servio organizado, ainda

que no institucionalizado, de difuso de documentos remonta a 2.400 anos a.C., no Antigo Egito. Na poca, os fa-ras usavam mensageiros para difundir decretos pelo Estado. Desde ento, o envio fsico de cartas e mensagens evo-luiu conforme o desenvolvimento das civilizaes. Hoje, so mais de 600 mil estaes de correios, que atendem a bi-lhes de pessoas a cada dia, e tratam, anualmente, mais de 438 bilhes de car-tas e seis bilhes de encomendas.

No Brasil, o servio surgiu oficialmen-te com a nomeao, em 25/1/1663, de Luiz Gomes da Matta Neto, que j ocupa-va esse cargo no Reino, em Portugal. Em

19/12 do mesmo ano, foi nomeado para o cargo de assistente do Correio-Mor, na Capitania do Rio de Janeiro, o alferes Joo Cavaleiro Cardoso.

Apesar das nomeaes, o servio de carteiro, como conhecemos hoje, teve incio apenas no sculo XIX. Antes da criao do selo postal, quem deveria pagar pela entrega de correspondncias era o destinatrio. Os poucos privilegiados que mandavam e rece-biam cartas preferiam, muitas vezes, utilizar mo-de-obra escrava ou de viajantes.

Os servios postais expandiram-se nos sculos XIX e XX, e, em grande parte do mundo, alcanaram a universalizao. Com os avanos das tecnologias de informao, os Correios passam por uma fase de adapta-o s novas demandas e de modernizao.

Confrontados, como outros setores, com as crises econmicas e uma concor-rncia acirrada, nesta era onde as tecno-logias da informao se desenvolvem com uma velocidade fulgurante, os Correios conseguem, no entanto, se sair muito bem. Eles continuam a assegurar uma li-gao de comunicao vital para os habi-tantes e empresas do planeta, no dia a dia, mas tambm durante as catstrofes natu-rais, afirmou o presidente da UPU, Edou-ard Dayan. No Dia Mundial dos Correios, Dayan destacou a multiplicidade dos ser-vios oferecidos e o papel da logstica pos-tal na resposta a grandes crises, como o terremoto seguido de tsunami no Japo.

ComemoraesCriado em 1972 pela Unio Postal Uni-

versal (UPU), o Concurso de Cartas chega a sua 40 edio com o tema Imagine que voc uma rvore em uma floresta. Escre-

Dia Mundialdos Correios:

23

Matrias Especiais


servios postaisde gerao a gerao

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, abraa Lucas Pacheco, vencedor do concurso,

ao lado dos vice-presidentes (esq.): Jos Fu-rian Filho, Larry Almeira e Jos Eduardo Xavier.

Revista Cofi: Foi difcil paravoc se colocar no lugar de uma rvore?Lucas Pacheco: No, porque a carta no foi escrita de

uma hora para outra. Primeiro eu pensei, pesquisei bastan-te na internet, em livros. S depois escrevi. Era um trabalho da escola, valendo nota. Eu nem pensava que podia ganhar o concurso de cartas, parecia to distante!

RC: O concurso mudou sua perceposobre meio ambiente?LP: Eu no sabia tantas coisas sobre meio ambiente. Foi

fazendo a carta que eu pesquisei e descobri sobre as condi-es do planeta, desertificao, muita coisa que no sabia. Cada ao de uma pessoa muda o mundo um pouquinho e provoca tambm mudanas em outras pessoas, cria cons-cincia. Muita gente pensa que uma pessoa sozinha no muda nada, mas eu acho que pode mudar sim.

RC: Quais os seus planos para o futuro? LP: Queria ser jogador de futebol, mas pensei bem e o

melhor mesmo estudar, me formar em alguma coisa. Eu tenho um sonho que passar no IFBA (Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia), estudar inform-tica. Acho que eu s vou jogar bola por diverso. Fiz a prova nesse ano, s para ver como era [ele cursa a stima srie]. Eu pensava que era uma coisa do outro mundo, mas at que no foi to difcil.

RC: Que dicas voc daria para alunos interessadosno prximo Concurso de Cartas?LP: Acho que o meu conselho estudar bastante, pes-

quisar, escrever com cuidado, reler. Muita gente faz os tra-balhos da escola de qualquer jeito. Um concurso como esse abre muitas portas, coisas que a gente nem imagina. Mu-dou muito o meu jeito de ver as coisas. Eu mesmo estudava para as provas, mas no estudava para valer, como agora, pensando no futuro.

Fazendo a carta, pesquisei e descobri sobre a situao do Planeta

va uma carta a algum para explicar-lhe porque importante proteger as flores-tas. O Brasil participou de todas as edies do projeto e recebeu trs medalhas de ouro (1972, 1988 e 2006), duas medalhas de prata (1978 e 1980) e uma medalha de bronze (1992). Na classificao internacio-nal, s superado pela China (quatro me-dalhas de ouro: 1981, 1983, 1994 e 1999). Aluno do 7 ano da Escola Municipal Pingo de Gente, de Licnio de Almeida (BA), a 700 km de Salvador, Lucas Pacheco Freire, de 12 anos, vencedor da etapa nacional, foi entrevistado para esta edio.

24



A mais tradicional exposio filatlica brasileira chega a sua 11 edio. Reali-zada desde 1938, a BRAPEX, aps sete anos de intervalo, volta com fora total, reunindo no Centro Cultural dos Cor-reios, na capital pernambucana, Recife, mais de 3.500 pessoas. De 3 a 9/10/11, 211 colees e 26 publicaes filatli-cas, distribudas em mais de 280 painis, competiram nas classes Tradicional, His-tria Postal, Inteiros Postais, Temtica, Maximafilia, Juvenil, Selos Fiscais, Um Quadro e Literatura Filatlica.

Primeira de uma sequncia de gran-des eventos filatlicos que sero sedia-dos no Brasil nos prximos anos, a BRA-PEX 2011 foi realizada numa parceria dos Correios com a Federao Brasileira de Filatelia (FEBRAF) e contou com partici-pantes de 17 estados e do Distrito Fede-ral, alm de colecionadores do Uruguai e de Portugal.

O evento foi aberto oficialmente com cerimnia no centenrio palco do Teatro

de Santa Isabel, contando com a presen-a de Dcio Braga de Oliveira, superin-tendente executivo da vice-presidncia de Negcios da ECT; Pedro L. Mota Soa-res, diretor regional da ECT em Pernam-buco; Maria de Lourdes T. de A. Fonseca, chefe do Departamento de Filatelia e Produtos da ECT; Jurandir Liberal, presi-dente da Cmara de Vereadores do Reci-fe; Marcelo G. Studart, presidente da FE-BRAF e Antnio Llado, representante da Federao Uruguaia de Filatelia. O pbli-co presente pode apreciar solo de saxo-fone do artista pernambucano Manasss e espetculo do grupo O Papanguarte - bal popular de Bezerros. Formado, sob a coordenao do arte-educador Carlos Marques, com estudantes e pro-fessores da cidade de Bezerros, o grupo tem como propsito resgatar e valorizar as danas e folguedos populares da terra do papangu.

Ainda durante a cerimnia, o carim-bo comemorativo da BRAPEX 2011 foi

obliterado na minifolha Lendas do Fol-clore Brasileiro, emisso filatlica cujo design de autoria do ilustrador e artista plstico pernambucano, J Oliveira, que tambm exps toda a riqueza do seu tra-balho durante a exposio.

Nos dias seguintes, os visitantes, sem-pre animados pela presena dos bonecos Carteirinho, Selinho e Lendas do Folclore, tiveram a oportunidade de conhecer, no Centro Cultural dos Correios, colees de selos postais das mais variadas temticas, alm de participar de inmeras ativida-des interativas, como palestras, mostras de animao e outros curtas, lanamen-tos de livros e emisses filatlicas, happy hour no espao gourmet, com poesia e msica de artistas, como Eduardo Chian-ca e Julinho do Acordeon. Com tantas opes, a BRAPEX foi diverso garantida para todas as idades.

As palestras ministradas durante a se-mana foram Colees de Um Quadro, por Reinaldo Jacob; Filatelia como Ins-

A Filatelia brasileira se encontra em Recife

BRAPEX 2011

A fachada do Centro Cultural dos Correios em Pernambuco, onde ocorreu a BRAPEX. Visitantes observam os painis expositores.

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Matrias Especiais


trumento Pedaggico, por Altemar Hen-rique de Oliveira; Filatelia Temtica, por Geraldo de Andrade Ribeiro Jnior e Selos de Pernambuco, por Diego Salcedo.

Foram disponibilizados 10 estandes para o Comrcio Filatlico, sendo que a Associao Brasileira do Comrcio Filat-lico (ABCF) viabilizou a participao de 08 comerciantes no local, dentre eles, o CTT de Portugal, que tambm homenageou a 11 BRAPEX com o lanamento de um ca-rimbo comemorativo.

Com o tema Em Defesa das Flores-tas, o espao contou com ambientao idealizada pelo renomado artista pls-tico pernambucano, Svio Arajo. Con-vidando o pblico reflexo ambiental, foram distribudas cerca de 2.500 mu-das de rvores aos visitantes, iniciativa do projeto Um milho de rvores, do Centro de Desenvolvimento Agroecol-gico Sabi, de Pernambuco. Outra ao alinhada ao tema foi a Vitrine Ecopostal, espao em que estiveram expostos os produtos de projeto desenvolvido pelos Correios para a reciclagem de malotes e uniformes usados, reaproveitados para a confeco de brinquedos, bolsas, san-dlias e outros objetos.

O encerramento oficial ocorreu no dia 8/10, com a cerimnia de Palmars, em que os colecionadores foram premiados. Realizado no Salo da Arcdia, na praia da Boa Viagem, a entrega de medalhas foi seguida de jantar danante, momento de confraternizao entre filatelistas e a equi-pe de profissionais dos Correios, tcnicos em Filatelia de 13 estados que, durante 15 dias, puderam disseminar a riqueza social e cultural que a arte de colecionar selos proporciona.

O diretor regional, Pedro Mota, agra-deceu a participao de todos e destacou a importncia cultural do evento, no s para o Recife, mas para todo o pas.

Diverso e culturapara as crianas

Crianas de todas as idades participa-ram ativamente da BRAPEX 2011. J na

abertura, houve a premiao dos partici-pantes do Concurso de Desenho de Selo (ver seo Selomania desta edio da COFI), uma das atividades trabalhadas na rede de ensino da capital pernambucana,

EXPOSITOR PARTICIPAO ESTADO PONTUAO PREMIAO

FILATELIA TEMTICA

ROGRIO APARECIDO DEDIVITIS

THE LIFE BEAT SP 92Ouro Grande + Grande Prmio

11Brapex

MIGUEL GARCIALIGHTHOUSES,A LIGHT ON THE HORIZON

UR 91Ouro Grande +

Prmio Temtico

FILATELIA TRADICIONAL

ANTONIO PEREZ PEIXOTO

CRUZEIRO DO SUL-1 EMISSO REPUBLICANA - 1898

RJ 85Ouro + Prmio

Tradicional

JOS MARIA GOTTI ALVARENGA

CASA DA MOEDA 1881 A 1888 SP 85Ouro + Prmio

Especial 14

HISTRIA POSTAL

WILLIAM YINGDAO CHEN

BRAZIL - PORTUGAL -MARITIME MAIL

SP 85Ouro + Prmio Histria Postal

INTEIROS POSTAIS

WILLIAM YINGDAO CHEN

GREAT BRITAINVICTORIAN POSTAL STATIONERY

SP 75Vermeil + Prmio Inteiros Postais

MAXIMAFILIA

AGNALDO DESOUZA GABRIEL

MEU BRASIL O MXIMO SP 67 Prata

JUVENIL

CAROLINESANTOS MATOS

ARQUITETURA BRASILEIRANA FILATELIA

RO 65Prata + Prmio Filatelia Juvenil

SELOS FISCAIS

JOS ANIZIODE ARAJO

SELOS FISCAIS CONSUMO NO BRASIL

CE 82Vermeil Grande +

Prmio Fiscais

UM QUADRO

MARCIO HAMILTONDE OLIVEIRA

AS CABEAS TROCADAS DE 200,500E 700 REIS NO SELO DE 100 REIS DAEMISSO 1894 -1906

MG 75Vermeil + Prmio

Especial 9

LITERATURA FILATLICA

HENRIQUE UNSELMEY-ER FERREIRA

CATLOGO ILUSTRADO DOSCARIMBOS DOS OLHOS DE BOI

RS 75Vermeil + Prmio

Literatura

Os Filatelistas mais bem pontuados em cada classe

Os Correios lanaram, na Bra-pex (PE) e no santurio ecolgico de Bonito (MS), a emisso especial rvores Brasileiras Tesouros Na-turais, com foco na preservao das florestas. Os quatro selos, criados pelas artistas plsticas Dayse Ramos e Millie Britto em colaborao com o IBAMA, apresentam o tronco de uma mesma rvore, em diferentes estgios de crescimento. Microletras formam as palavras vida, preser-vao e nomes de diversas rvores

brasileiras no gramado, no tronco, na copa da rvore.

A emisso estimula uma cultura de valorizao e conscincia ambiental, em harmonia com a proposta do Ano Inter-nacional das Florestas, institudo pela Organizao das Naes Unidas. Os selos esto disponveis em folha de 24 peas e em minifolha. Com a minifolha, que utiliza os mesmos elementos dos selos, exceto pelos troncos vazados, possvel fazer uma dobradura, tendo como base uma finssima lmina de cedro.


Sobre a minifolha Sobre a quadra

Composta por quatro selos, dispostos em formato de cruz, tem como elemento comum troncos de uma mesma rvore, em diferentes es-tgios de formao, e a palavra preservao, inscrita vrias vezes, formando um solo gramado. O primeiro selo mostra a rvore adul-ta e os demais representam as fases do crescimento da planta. Foi utilizada a tcnica de computao grfica na criao dos selos, faca especial no corte dos troncos e aplicao de cor especial verde.

a reproduo dos selos em forma de quadra, mantendo os mesmos elementos da minifolha na composio da imagem dos selos, exceto os troncos vazados. Foi utiliza-da a aplicao de verniz no processo de impresso.

rvores brasileiras:Tesouro Nacional

Selo

s do

Per

odo


nas semanas anteriores Exposio. Nos sete dias de evento, cerca de 2 mil estu-dantes percorreram um roteiro em que podiam apreciar as colees expostas, in-teragir com animais e plantas na mostra Natureza em Selos, escorregar pela casa da rvore, participar de oficina filatlica e disputar divertido jogo interativo de per-guntas e respostas sobre Filatelia.

Das 75 oficinas filatlicas realizadas com crianas de 27 escolas de Recife, sa-ram os participantes do Concurso Mi-nha 1 Coleo. Os vencedores foram premiados com trofus, medalhas e kits filatlicos durante o Palmars infantil, que se realizou em 8/10, com a parti-cipao dos pais e professores. Os trs primeiros lugares ficaram, respectiva-mente, com Gabrielle Beltro Marquezi-ne Lemos, Amanda Baltar e Luiz Felipe Martins Dantas.

O presidente da Cmara Municipal de Bonito, Reginaldo Rocha (D), exibe o selo obliterado, ao lado de Joo Rocha, Diretor Regional dos

Correios no Mato Grosso do Sul.

O diretor da ECT em Pernambuco, Pedro Mota (E), premia o filatelista Ruben Ferreira na

cerimnia de Palmars.

O Carteirinho anima as oficinas infantis.

26

27

27

Selos do PerodoSelos do Perodo

Emisso ComemorativaCentenrio da Sociedade Filatlica Brasileira

Homenagem aospioneiros da Filatelia

O dia 18 de novembro de 2011 marca um acontecimento de extremo significado para a Filatelia no Brasil: os 100 anos da Sociedade Filatlica Brasileira. A organi-zao foi fundada em 1911, no Rio de Ja-neiro, por um grupo de dez idealistas que anteviram a importncia da associao em agremiaes especializadas. A iniciativa revelava, naquele incio de sculo, o cres-cente interesse da sociedade em pesqui-sas relacionadas s emisses e ao trfego postal. Dentre os fundadores da SOFIBRA est Manoel Pereira de Mesquita, que veio a ser o seu primeiro presidente.

A Filatelia, uma prtica apaixonante, j se figurava como relevante atividade cultu-ral e de lazer. Desde a criao do selo postal na Inglaterra, em 1840, surgiram inmeros interessados no colecionismo. A criao de associaes foi o prximo passo, uma vez que possibilitavam a racionalizao do in-tercmbio desses produtos.

O Brasil foi o segundo pas a adotar se-los postais para o franqueamento de cartas. A primeira emisso brasileira foi o famoso Olho-de- Boi, lanado em 1 de agosto de 1843. Os interessados no colecionismo e a criao da Sociedade Filatlica Brasilei-ra contriburam para o desenvolvimento e crescimento da Filatelia mundialmente.

Sobre os selos

Passados cem anos, o bem-sucedido ide-al que uniu os dez fundadores da SOFIBRA considerado a base de toda uma estrutura em que se desenvolveu e se apoia a Filatelia organizada no Brasil: os Clubes Filatlicos.

Desde sua fundao, a SOFIBRA traba-lha para o crescimento da Filatelia, parti-cipando de inmeros eventos. A Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos home-nageia a Sociedade Filatlica Brasileira por seu centenrio, uma escolha que re-presenta o inestimvel papel das agremia-es para a Filatelia brasileira.

Na parte superior tem-se o ttulo da

emisso: Centenrio da Sociedade Fila-

tlica Brasileira. A arte traz a represen-

tao do selo Olho-de-Boi em sua verso

de 30 ris, onde foi aplicada uma ima-

gem latente do numeral 100, que pode

ser vista ao observar-se o selo inclinado,

sob uma fonte de luz. Esta a primeira

emisso que focaliza um dos valores da

srie Olho-de-Boi. Os valores de 60 e 90

ris sero destacados, respectivamente,

em 2012 e 2013. Foram utilizadas as tc-

nicas de calcografia e aplicao da cor

bronze especial.Frederico Mendes de Moraes Presidente da SOFIBRA


O vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz (esquerda) e Frederico Mendes de Moraes efetuaram obliteraes ao lado de Maria de Lourdes Fonseca, chefe do Departamento de Filatelia da ECT.

A SOFIBRA tambm foi homenageada em Vitria/ES, durante evento que reuniu, de 25/11 a 3/12, crianas e filatelistas capixabas.

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Criador de personagens inesquecveis, como o Menino Maluquinho e a Turma do Perer, o cartunista e escritor Ziraldo as-sumiu uma importante misso: a de divul-gar a mensagem da preveno ao vrus da Aids pelo pas. dele a pea composta por oito selos da emisso especial Campanha de Preveno da Aids e os desenhos da cartilha educativa Por toda a sua vida, que acompanha a emisso.

As peas foram lanadas em 1 de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, durante a XIV Conferncia Nacional de Sade, em Braslia. A data, instituda em 1988 pela Organizao Mundial da Sade (OMS), parte de uma estratgia de mobilizao e preveno em escala global. A iniciativa tem o apoio da UPU (Unio Postal Universal), que, como a OMS, integra o sistema ONU.

Com temas especficos, o Dia Mun-dial da Luta Contra a Aids difunde, a cada ano, informaes fundamentais de sade

pblica, desconstruindo esteretipos que dificultam a preveno. Em 1990, quan-do a Aids era vista como doena restrita a homossexuais masculinos, a campanha alertou sobre o crescimento da epidemia entre as mulheres. Em 1997, as crianas soropositivas foram lembradas. A impor-tncia da famlia e da unio de foras tam-bm j foram destaque.

30 anos daluta contra a AIDS

Os relatos recorrentes sobre uma nova e misteriosa doena comearam a ser sistematizados em 1981, quando jovens, antes saudveis, passaram a apresen-tar pneumonias graves e feridas na pele. Inicialmente, o quadro atingia principal-mente homossexuais masculinos, o que reforou preconceitos. Hoje se sabe que a doena no est restrita a um grupo de risco especfico: no mundo, o nmero de

Nos traos de Ziraldo, a luta contra a Aids

Emisso Especial Campanha de Preveno da AIDS

Sobre os selos

Os selos apresentam em sua composio smbolos e chama-das sobre os riscos de se con-trair o HIV e as formas corretas de preveno contra o vrus, em todas as fases da vida. A tcnica utilizada para a cria-o dos selos foi ilustrao manual pelo inconfundvel trao do cartunista Ziraldo e arte-finalizao por meio de computao grfica.

29

Selos do Perodo


mulheres vivendo com o vrus da Aids, o HIV, supera o de homens.

Os primeiros diagnsticos de Aids no Brasil foram feitos em 1983. Quase que imediatamente, surgiram as primeiras organizaes no-governamentais dedi-cadas Aids e o primeiro programa ofi-cial de controle da doena foi implantado em So Paulo. A reao epidemia fez do Brasil uma referncia internacional na preveno e no tratamento.

O pas tem hoje cerca de 600 mil pes-soas soropositivas. O nmero alto, mas corresponde metade dos 1,2 milhes que, segundo previses do Banco Mun-dial, o Brasil atingiria em 2000.

Sobre o artista

Um dos mais populares cartunistas e autores infantis do Brasil, Ziraldo nasceu em Caratinga/MG, em 1932, e iniciou sua carreira em 1954, com uma coluna dedi-cada ao humor, no jornal Folha de Minas. Em 1960, lanou a revista em quadrinhos Turma do Perer.

Ziraldo foi um dos fundadores do Pas-quim, tablide humorstico de oposio ao regime militar. Em 1980, publicou O Meni-no Maluquinho. Em 1999, lanou a revista Bundas, pardia de uma conhecida publi-cao de celebridades. Mantm o humor colaborando com diversas publicaes.

Presidente dos Correios, Wagner Pinhei-ro; Ziraldo; ministro da Sade, Alexandre Padilha e Jos Rayan, coordenador da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS.

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Quem no queria ter uma mulher como Amlia? Personagem do famoso samba brasileiro, por muito tempo ela habitou o imaginrio dos homens e deu vida msica do compositor, ator, radia-lista, escritor e poeta Mrio Lago, que, apesar de ter se formado em Direito, logo percebeu que havia nascido para seguir carreira artstica.

Consagrado como ator, Mrio Lago foi um artista mltiplo. Teve contato com a msica ainda na infncia, durante as au-las de piano com Luclia Villa-Lobos. Na adolescncia, abandonou os instrumen-tos clssicos para se dedicar ao samba. Aos 15 anos, publicou o primeiro poema. Mas a profissionalizao do artista viria mais tarde, aps se formar, quando se envolveu com o teatro de revista.

Comps Menina, eu sei de uma coisa, criada com Custdio Mesquita e gravada por Mrio Reis, em 1935. Depois vieram Nada Alm, gravada por Orlando Silva, Ai que saudades da Amlia e Atire a primei-ra pedra, ambas em parceria com Ataulfo Alves; e a marcha carnavalesca Aurora, consagrada na voz de Carmem Miranda. A letra de Amlia, ao contrrio da expresso popular, no fala em submisso feminina, interpretao incmoda para o autor, que sempre defendeu a igualdade.

Comunista, foi perseguido durante o Estado Novo (1930-1947) e o Regime Mili-tar (1964-1985), fato que nunca o fez per-

No fiquei vendo a

vida passar, sempre

acompanhei o desfile.

Mrio Lago:


Na composio da imagem do selo, que tem

como fundo a cor bran-

ca, encontra-se a representao da express

o do artista Mrio Lago, ainda

viva na lembrana do pblico, como elemento

principal. Ao lado, uma com-

posio feita a partir de cones como caneta

tinteiro, mscaras, televiso,

violo, pelcula cinematogrfica com a inscr

io do nome do artista, e ou-

tros, que representam a sua intensa atividad

e cultural, como a literatura, o

teatro, a televiso, o rdio e o cinema. O bairr

o da Lapa, onde Mrio Lago

nasceu e iniciou sua carreira, tambm est re

produzido na parte inferior

da composio, por meio de seus famosos arco

s. No canto inferior direito,

a logomarca do Mercosul, por tratar-se de um

a emisso comum aos seus

pases membros. Foram utilizadas as tcnic

as de retcula estocstica em

tons de cinza e calcografia nas cores preto e

dourado.

Sobre o selo

31

Selos do Perodo

Emisso Mercosul Atores NacionaisCentenrio do Nascimento de Mrio Lago

arte, boemia e polticader seu alto astral. Acompanhou com bom humor as mudanas do mundo no ps-Guerra Fria ele se comparava cantora francesa Edith Piaf e repetia seu famoso refro, Je ne regrette rien (No lamento nada, em traduo livre).

Recebeu, em vida, vrias homenagens por sua carreira, sendo, inclusive, tema da Escola de Samba Acadmicos de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, em 2001. Foi premiado com o trofu da Rede Globo para grandes talentos da teledramaturgia nacional, que mais tarde receberia o seu nome.

Na televiso, se destacou em novelas como Nina e Dancing Days, e filmes que marcaram o Cinema Novo, como O Padre e a Moa e Terra em Transe. Dizia ter feito um acordo com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia, se encon-trariam. Sua ltima cena em novelas, uma partici-pao especial em O Clone, foi gravada aos 89 anos, em 2001, seis meses antes da morte do ator.

Homenagem ao atorSe estivesse vivo, Mrio Lago teria completado

100 anos em dezembro de 2011. No centenrio de seu nascimento, a Filatelia nacional homenageou o artista com o lanamento de uma emisso conjunta da srie Mercosul Atores Nacionais.

O selo foi lanado nacionalmente no dia 26/11, na Biblioteca Municipal de Londrina, no Paran, com pr-lanamento um dia antes, durante as ho-menagens aos 100 anos do artista, no Rio de Janei-ro. Eventos regionais tambm marcaram a emisso comemorativa. No Mato Grosso do Sul, o selo foi lanado em 30/12, no Teatro Aracy Balabanian, du-rante a abertura da 4 Erudita.


O lanamento no FILO - Festival Internacional de Teatro de Londrina/PR: Areovaldo Figueiredo, diretor regional da ECT no Paran, Nitis Jacon, fundadora do FILO, Andr Vargas, deputado federal, e Mrcia Lopes, ex-ministra do Desenvol-vimento Social e Combate a Fome.

Rio de Janeiro/RJ: o diretor adjunto do Rio de Janeiro, Marcello Ganin Vasconcellos, o compositor Mario Lago Filho e o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.

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Natal poca de perdoar, praticar ainda mais a generosidade e repensar os velhos erros. A data marcada pela f e pela esperana em todo o mundo. Mais que um momento de presentear, ela des-perta um potencial de solidariedade e compaixo nas pessoas, renovando, den-tro de ns, a esperana na humanidade e em sua bondade.

Desde a infncia, esse dia nos remete fantasia do Papai Noel, e, quando atin-gimos a maioridade, a data passa a repre-sentar a unio da famlia e um recomeo. Pessoas perdoam-se, desentendimentos so desfeitos, compartilha-se a emoo e a alegria que envolve a histria do Natal. Tudo isso inspirado na figura de Jesus, que simboliza a capacidade humana de ser humilde, de compartilhar, de preocupar--se com o outro e, principalmente, de res-peitar as pessoas, independente da classe social ou mesmo das prprias crenas. Originalmente, as comemoraes do ci-clo natalino que se iniciam na vspera do Natal, 24 de dezembro, e vai at o dia de Reis, 6 de janeiro vm da Idade M-dia. A data 25 de dezembro foi fixada para cristianizar grandes festas pags que eram

realizadas neste dia, outras festividades decorrentes do solstcio do inverno e os cultos solares, entre celtas e germnicos.

Essa importncia faz do aniversrio do Menino Jesus o tema filatlico mais popu-lar em todo o mundo. Os envelopes, car-tes e encomendas que espalham a magia do natal esto presentes nos selos de mais de 150 pases, costume que se populari-zou a partir da dcada de 1960. Nos dias de hoje, os selos natalinos so considera-dos uma tradio, aguardada com muita expectativa entre os filatelistas.

E em 2011...Para o Natal de 2011, foram lana-

dos um bloco com dois selos Fundamen-to da F Crist, seis selos Bolas e um selo Vela, no dia 21/12, em So Jos do Rio Preto (SP). As emisses mesclaram tradio, arte, religiosidade, arquitetura e diversidade. As peas filatlicas foram apresentadas durante a abertura oficial da campanha Papai Noel dos Correios de 2011, que tambm contou com eventos regionais em todo o pas.

Natal: EmissoComemorativaNatal 2011

So Paulo - o vice-presidente de negcios dos Correios, Jos Furian Filho, conduziu ato de obliterao, que contou com a ilustre presena de uma

grande autoridade em assuntos natalinos: Papai-Noel.

So Jos do Rio Preto - Joo Monteiro de Barros Filho, diretor pre-sidente da Rede Vida de Televiso, entre Jos Furian (E) e Joseph

de Faro Valena, diretor da ECT no interior paulista.

33

Selos do Perodo


cultura, tradioe religiosidade

Os selos apresentam dois

cones clssicos do clima n

atalino: a bola e a vela. Fo

ram criados

diversos selos, cada um ret

ratando uma bola de cor di

ferente, representando os f

rutos da

rvore: alegrias, boas a

es, amor, sabedoria, confr

aternizao e outros. H t

ambm um

selo com a ilustrao de um

a vela, j que a mesma lev

a reflexo e aos sentimen

tos bons

que so despertados nessa

poca do ano, sendo suas ch

amas uma representao da

luz do

mundo. Todas as peas po

ssuem a inscrio Boas Fe

stas e o desenho de um la

o colorido

sobre um pequeno festo, e

stando na parte superior no

s selos das bolas e na parte

inferior

no selo da vela. O corte es

pecial auto-adesivo diferenc

ia os selos para embelezar

os pre-

sentes e os cartes de Nata

l. As tcnicas utilizadas for

am a ilustrao em program

a vetorial

e a aplicao de cor especia

l dourada.

Sobre os selos

Como imagem de fundo do bloco, a representao do universo, apresen-

tado como smbolo do poder criador de Deus. Nas margens, desenhos

de smbolos cristos com significados especficos: a pomba (smbolo do

Esprito Santo), o trigo e a uva (representando o po e o vinho, o cor-

po e o sangue de Jesus), o cordeiro (simbolizando Cristo, citado na Bblia

como o Cordeiro de Deus), a cruz (representando a Santssima Trindade)

e o peixe, tambm conhecido como Ichthys (peixe em grego, sendo tam-

bm um acrnimo da frase Iesus Christus Theou Yicus Soter, que significa

Jesus Cristo Filho de Deus Salvador), smbolo utilizado para identificao e

comunicao entre os cristos. O selo superior possui a imagem da Bblia

aberta e, ao fundo, o Planeta Terra. J no selo inferior, a Bblia fechada

sobre um feixe de luz, representando a Palavra de Deus. A tcnica utilizada

foi a computao grfica.

Sobre o Bloco

34



Selo eterniza maratona cultural

Encurtar distncias e celebrar a longa amizade en-tre dois pases, em uma maratona cultural de nove me-ses: com essa proposta que o Momento Itlia-Brasil, aberto em outubro, idealizou centenas de eventos, entre aes culturais, artsticas e gastronmicas e iniciativas empresariais, fruto de acordo entre as chancelarias.

uma grande festa para celebrarmos aquilo que temos em comum, resumiu o embaixador da Itlia, Gherardo La Francesca. Trinta milhes de brasileiros tm ascendncia italiana. A Itlia influenciou o paladar, a indstria, a cultura brasileira.

O Momento Itlia-Brasil foi o tema escolhido para emisso especial da srie Relaes Diplomticas. O selo, lanado em outubro, traz a logomarca desenvol-vida pelo publicitrio Washington Olivetto, que mescla elementos nacionais dos dois pases (Coliseu e Cristo Redentor) para captar a profunda ligao que os une.

Do provisrio ao eternoPara Olivetto, a publicao da logomarca criada

para o Momento Itlia-Brasil em selo significa a transformao de algo provisrio em algo eterno.

O prazer de criar para os Correios ainda maior porque o selo o grande representante da minha maior paixo: a comunicao transformada em cul-tura popular, afirmou o publicitrio em entrevista ao BR Press, no lanamento de seu livro S os Pate-tas Jantam Mal na Disney, em dezembro.

Em Braslia, o lanamento do selo aconteceu em 12/10, na abertura da mostra da artista plstica ta-lo-brasileira Maria Bonomi, que abriu oficialmente a programao do Momento Itlia-Brasil. O selo teve mais dois lanamentos oficiais. No dia 18/10 foi a vez de Jundia (SP), evento abrilhantado pela pre-sena da clebre cantora italiana Mafalda Minnozzi. No dia seguinte, houve cerimnia na capital paulis-ta, ocasio em que tambm foi lanado selo perso-nalizado e carimbo comemorativo em homenagem ao centenrio do Crculo Italiano de So Paulo, prin-cipal polo de imigrao italiana no Brasil.

Srie Relaes Diplomticas: Momento Itlia-Brasil

Momento Itlia-Brasil:

A estampa deste selo traz a logomarca do Momento Itlia-Brasil, criada pelo pu-blicitrio Washington Olivetto, desenvolvida somando dois cones, um de cada pas, inscritos na lista das sete Maravilhas do Mundo: o Coliseu e o Cristo Reden-tor. A cor verde, usada como fundo, est presente nas bandeiras dos dois pases; as cores vermelho, amarelo e branco, compondo a imagem do selo, tambm aludem s bandeiras. Foi utilizada a tcnica de computao grfica.

Sobre o selo

Washington Olivetto

Cerimnia no Crculo Italiano de So Paulo: da esquerda para direita, Giuseppe Capellano, presidente da entidade; Marco Leone, cnsul adjunto; Glria Guimares, vice-presidente de rede e relacionamento da ECT; Lvia Raponi, diretora do Instituto

Italiano de Cultura e Giovanni Manassero, diretor do Crculo Italiano.

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Selos do Perodo


Sobre o bloco

O Festival Internacional de Cultura da Europa Europlia mostrou, de 4 outubro de 2011 a 15 janeiro de 2012, vrias faces do Brasil. A arte e o pensamento nacionais estiveram presentes em cerca de 500 eventos culturais. So

Revista Correio Filatélico (COFI) n 223

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