REVISTA CONSTRUIR E DECORAR 2ª EDIÇÃO

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Outubro / 2012 - diariodosul.com.br 2 ILUMINAÇÃO EM LED Dicas para quem quer ter um jardim dos sonhos CHEGA A PRIMAVERA Economia e modernidade dentro de casa CHEGA A PRIMAVERA Aumenta o investimento no mercado imobiliário IMÓVEL LUCRATIVO IMÓVEL LUCRATIVO Aumenta o investimento no mercado imobiliário Dicas para quem quer ter um jardim dos sonhos Segurança é fundamental para executar obras REFORMAS EM APARTAMENTOS REFORMAS EM APARTAMENTOS Segurança é fundamental para executar obras

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A revista...

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Outubro / 2012 - diariodosul.com.br 2

ILUMINAÇÃO EM LED

Dicas para quem querter um jardim dos sonhos

chEgAA prIMAvErA

Economia e modernidade dentro de casa

chEgAA prIMAvErA

Aumenta o investimentono mercado imobiliário

IMÓvELLUcrATIvOIMÓvELLUcrATIvOAumenta o investimentono mercado imobiliário

Dicas para quem querter um jardim dos sonhos

Segurança é fundamental para executar obras

rEFOrMAS EMApArTAMENTOS

rEFOrMAS EMApArTAMENTOS

Segurança é fundamental para executar obras

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Para os momentos

de relaxPara relaxar ou ter mais

emoção na hora do cinema ca-seiro, o sofá da marca Herval tem

equipamento de massagem e também um dispositivo que pode ser ligado à TV, e faz o sofá vibrar conforme o som. Com o

controle remoto é possível controlar o mas-sageador, a intensidade da vibração e também a posição do sofá, que pode ficar na horizontal. O

móvel pode ser comprado por módulos (poltronas). O preço é R$ 3.589 por cada módulo, na Loja Suely Bianco.

Caixa reduz juros do Construcard A Caixa Econômica Federal estipulou novas condições para o Construcard, car-

tão destinado à aquisição de materiais de construção. Com as novas regras são permitidos juros de 0,9% ao mês mais Taxa Referencial (TR) e prazo de até 72 meses para pagar, atendendo à parcela da população com menor renda. A taxa de juros está valendo desde 1º de outubro. As regras são válidas para clientes com renda individual mensal de até R$ 1,6 mil. Para usar o cartão, é preciso ir a uma loja credenciada. O valor máximo do financiamento depende da capacidade de pagamento mensal do cliente, que tem até seis meses para utilizar o limite e começar a amortizar o crédito.

Financiamento de móveis e eletrodomésticosQuem precisava de um recurso para a compra de artigos para casa tem uma

nova opção. A Caixa também anunciou a criação do Moveiscard, cartão para fi-nanciamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O novo cartão está sendo comercializado desde 1º de outubro. Com o cartão podem ser financiados até 100% do bem, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,9% a 1,8% ao mês. A menor taxa é destinada aos clientes do Programa Minha Casa, Minha Vida – Fai-xa 1, com renda familiar de até R$ 1,6 mil. Nesse caso, o percentual é 0,9% ao mês.

EditorialNesta segunda edição de

Construir & Decorar o leitor já conta com novidades. Lançado pelo DS em setembro, o suple-

mento especial mereceu muitos elogios por parte de leitores e anunciantes de toda a região.

Devido à grande repercus-são, a partir deste número ele

passa a circular em formato re-vista, o que possibilita ampliar

o número de páginas e fornecer uma maior quantidade de in-

formações úteis para quem vai construir, reformar ou decorar.

O novo formato confere mais praticidade à publicação, que

traz em suas 48 páginas muitas dicas e novidades.

Como investir em imóveis, por exemplo. Você já pensou

nisso? Pois esta opção tem atraído pela rentabilidade e segurança do investimento.

Também compõem essa edição matérias sobre segurança na

hora de comprar imóveis e so-bre o crescimento do mercado

imobiliário em Tubarão.Para quem já comprou seu

imóvel, porém, e está agora focado na decoração, a revista

traz diversas ideias. A eco-nomia e sustentabilidade da

iluminação em LED, a evolução dos papéis de parede e a alegria

do artesanato são alguns dos temas abordados.

Mas não paramos por aí – com a chegada da primavera,

nada mais alegre do que ter um jardim dentro de casa. O leitor

vai conhecer algumas maneiras de fazer isso, até mesmo dentro

de um apartamento. Já para quem está pensando em reformar o apartamento, a revista tem boas dicas para

fazer isso com segurança. Essas e várias outras ma-

térias foram preparadas para levar ao leitor o que há de mais

interessante e atual no merca-do da construção e decoração.

Mais segurança nas portasEm tempos nos quais a busca pela segurança é cada vez

mais essencial, é preciso ter um cuidado especial com as fe-chaduras. Alguns modelos da marca Mul-T-lock prometem um

diferencial. É o caso da Fechadura Multiponto, que foi desen-volvida com a finalidade de proporcionar o máximo de prote-

ção num único produto. O sistema integrado de fechaduras com até 12 pontos de travamento é ideal para quem deseja segurança, mas não abre mão da praticidade. Uma opção é também a fechadura adicional Tri Lock, com três pontos de

travamento e bolts de travamento produzidos em aço. Os pro-dutos estão à venda na loja Perfetto, em Braço do Norte.

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a evolução do PaPel de Parede

cuidados Para comPra de imóvel

reforma Precisa de segurança

investimento certeiro

mercado aquecido

cortinas diferenciam ambientes

aProveitando o sol

o charme das Prateleiras

o Poder do led

obras em condomínios

um Paraíso Para você

jardins verticais

novidades na cozinha

inovação no escritório

ideias Para Pequenos ambientes

detalhes que fazem a diferença

um toque de alegria

Edição e textos: Litiane Klein, Amanda Menger e assessorias de imprensa.Fotos: Lougans Duarte e divulgaçãoProjetos 3D: Arquitetos Ramon Lima, Helen Costa e Marlana Marcon CachoeiraFoto de capa: Lougans DuarteDiagramação: Adriano Fernandes da SilvaComercial: Evanir Ramos, Flávia Coelho, Giovani Dal-Bó e Jorge Albuquerque

[email protected]. 3631-5024

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mais cor e SOFISTIcAÇÃO dentro de casa

Com desenhos diferenciados, texturas, efeitos diversos e uma

gama de vantagens – como isolamento acústico e térmico -

os papéis de parede são um show à parte na decoração de interiores.

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6 outubro/2012diariodosul.com.br

Novidade é o que não falta nos modelos de revestimen-tos de parede. As cores, texturas, desenhos e efeitos podem fazer toda a diferença em um ambiente, dando um toque de modernidade e beleza ao imóvel.

Os produtos da coleção Marrakech, da Arte, por exem-plo, são produzidos com papel proveniente de fontes reci-cláveis, com selo FSC e com cobertura non-wouven, que tem propriedade anti-chamas, ou seja, não propaga o fogo. O produto ainda tem alta resistência à luz e à lava-gem, aumentando a durabilidade.

A coleção Nantucket Stripes, da Wallquest, também

conta com boa resistência à luz, é lavável, além de ter a propriedade anti-chamas. A linha aposta nas listras, que alongam o ambiente e conferem cor e elegância, e além disso estão sempre na moda. A diversidade de cores e op-ções de estampas contemporâneas dão um toque casual à coleção e tornam a casa mais alegre.

O efeito 3D aparece na coleção Club, da Eijffinger, cujos papéis também são laváveis e com ótima resistência à luz. A coleção é uma combinação bem eclética, que une um ar dramático com um design super dinâmico, com padrões sofisticados. A inspiração vem dos efeitos holográficos, espelhos e bolhas, dando um toque de glamour aos inte-riores.

De acordo com Suely Bianco, proprietária da loja que vende com exclusividade os produtos em Tubarão, os pa-péis de parede mais procurados hoje são os com efeito 3D, os flocados (que possuem desenhos com texturas) e os re-vestidos com fio de seda. “O papel de parede evoluiu mui-to. Hoje é possível encontrar produtos com propriedades de isolamento acústico e térmico, por exemplo”, detalha.

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De acordo com André Sihle, gerente de marke-ting da Orlean, empresa que comercializa diversos produtos de decoração, entre eles papéis de parede, este produto aconchega o ambiente e cria cenários distintos, dando dinâmica à decoração. “Devido à diversidade de cores, texturas e materiais que com-põem hoje o produto, ele proporciona sensações que transcendem o limite da parede, definindo uma nova proposta que podemos chamar de design de

paredes”, opina.Conforme André, o papel de parede já ultrapas-

sou o termo e hoje é conhecido como revestimento de parede, pois é composto de diferentes materiais como seda, camurça, palha e couro. “A tecnologia está cada vez mais presente, com características como tridimensionalidade, como o Club, e a pro-teção acústica, além da fácil instalação e limpeza”, completa o gerente de marketing.

Além da parede

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cOMprA do imóvel exige

cuidados Um dos maiores sonhos do brasileiro é ter a casa própria. Muitos preferem comprar o terreno para depois cons-truir. Na hora de investir é preciso observar alguns pontos, para que o so-nho não se torne uma dor de cabeça.

Os cuidados começam na hora de procurar o ter-reno. Dê preferência por fazer isso através de uma imobiliária. Elas intermediam o negócio e oferece-rem consultoria ao comprador. Mas verifique as credenciais da imobiliária. Mantenha contato com amigos que já tenham feito compras ou negócios com a empresa, procure informações junto ao Pro-con e exija o atendimento por parte de um cor-retor que tenha credenciamento no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).

Antes de fechar o negócio, verifique o terreno. Vá até o local mais de uma vez, se for possível. Verifique se há rede elétrica, de água,

telefonia e o tipo de calçamento das ruas. É respon-sabilidade do loteador entregar a infraestrutura completa do empreendimento. Em muitos casos, o loteamento é irregular e, assim, os órgãos públi-cos não farão as ligações dos serviços básicos.

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É importante também verificar a situação do imóvel em si, como a existência de escri-tura. Com o número da matrícula você pode conferir junto aos cartórios de registro de imóveis a situação legal da propriedade. Com o número de registro junto à prefeitura, pode-se verificar a quitação dos impostos e se o lo-teamento é regular. Ainda junto à prefeitura, verifique as regras para a construção confor-me o plano diretor. É importante conferir as informações sobre o proprietário.

Analise também as suas condições finan-ceiras e as formas de pagamento. Se for

financiar, observe as regras de cada modalidade e em mais

de uma instituição bancá-ria, pois pode haver gran-

des diferenças, espe-cialmente no que se

refere às taxas de juros.

Procon dá outras dicas para a hora da compraPromessa de compra: Antes do contrato de compra e venda, é assinada a promessa de compra. Nela devem constar dados referen-tes ao imóvel e ao negócio, além de cláusula de desistência. Uma cópia desta proposta assinada pertence ao comprador.

Contrato: Ao substituir a proposta pelo contrato, o consumidor deve ler com aten-ção todas as cláusulas e não deixar espaços em branco. Todas as vias deste documento precisam ser assinadas e datadas, ficando uma via com o consumidor para ser regis-trada no Cartório de Registro de Imóveis da região.

Registro: Guarde todos os recibos referen-tes ao pagamento do lote até sua quitação total, pois eles serão necessários na hora de providenciar a escritura. Lavrada a escritura no Tabelionato, registre-a imediatamente no Cartório de Registro de Imóveis da região.

Impostos: O último passo é o comprador pedir na prefeitura um documento por escrito referente à alteração do Imposto Territorial para seu nome e endereço.

Situação do imóvel

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rEFOrMA também Precisa de segurança

Desde danos no encanamento e sistema elétrico até mesmo o abalo da estrutura da construção. Sem os cuidados necessários, uma obra em

um apartamento pode ter sérias consequências.

Reformar o apartamento pode ser um motivo de alegria quando se pensa no resultado final – um quarto novo, uma sala mais es-paçosa, uma cozinha mais bonita e funcional. No entanto, quem já encarou uma obra sabe bem que o caminho até se chegar ao obje-tivo pode ser uma tortura. Sem tomar os devidos cuidados, além do transtorno, a obra pode acarre-tar também graves problemas de segurança, até mesmo o abalo da estrutura do prédio.

O mais aconselhável para quem vai reformar o apartamen-to é procurar o engenheiro da construtora que edificou o prédio, expondo-lhe a intenção da refor-ma. Este profissional conhece a estrutura do prédio - como vigas, pilares e lajes - bem como a insta-lação hidráulica, sanitária, elétri-ca e prevenção contra incêndio.

Dessa forma, saberá orientar o in-quilino, permitindo ou proibindo as interferências da reforma.

O engenheiro civil Richard Rodrigues Alexandre afirma que os cuidados exigidos na hora de reformar são proporcionais à amplitude da reforma. Se for simples como uma pintura, por exemplo, valem as regras defi-nidas no estatuto do condomínio referente ao trânsito dos profissio-nais e de materiais. “Seguir estas regras significará segurança e har-monia na convivência de todos os moradores do condomínio. Por outro lado, diante de uma mudan-ça maior, além de seguir o estatu-to deve-se buscar a orientação de um engenheiro de segurança do trabalho. Este, em sintonia com o tamanho da reforma, organizará todos os trabalhos de forma segu-ra e racional”, opina.

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Qual o tipo de edificação?Esta é uma pergunta de extrema importância para

quem tem a intenção de reformar o apartamento. Isso por-que, conforme explica o engenheiro Richard, o modelo sob o qual o prédio foi construído conduz a cuidados específi-cos. Um prédio edificado com lajes maciças em concreto armado permite a mudança de paredes, enquanto que um edificado com lajes pré-moldadas não. “Outro exemplo é do prédio edificado com alvenaria estrutural. Como suas paredes são a estrutura do edifício, mexer nelas significará abalá-la”, detalha. Há ainda os danos silenciosos: o vaza-mento de um cano de água oriundo de uma reforma mal feita, se não detectado, pode, ao longo do tempo, conduzir a danos irreparáveis na edificação. “Por estes motivos reitero a importância de contar sempre com a orientação do responsá-vel pela execução da obra e de um engenheiro de segurança do trabalho”, conclui Richard.

ResponsabilidadesO morador que vai reformar deve saber que tem respon-

sabilidades em relação a possíveis danos em outros aparta-mentos ou no prédio. Ele deve ressarcir os estragos causados, quer seja ao condomínio ou a outro morador, conforme o caso. De acordo com Richard, se durante a reforma houve a quebra de uma tubulação vertical (coluna) que conduz água e esgoto entre andares e a rua, o condomínio deve ser ressarci-do. Já se o dano foi numa rede horizontal, que liga a coluna à unidade, de uso particular, o proprietário desta unidade deve-rá ser ressarcido. A segurança da edificação diante de uma re-forma é diretamente proporcional à informação que se possui do edifício. “Manter informado o engenheiro responsável pela construção, contratar um engenheiro de segurança do traba-lho e seguir o estatuto do condomínio é sinal de obra segura”, sublinha Richard.

A difícil tarefa de contratar

Um dos desafios na hora de realizar uma obra é a contrata-ção da mão de obra. Em um ce-nário de mercado de construção aquecido, como ocorre hoje em Tubarão, pode se tornar difícil conseguir trabalhador de ime-diato, sobretudo qualificados.

“Cabe ao morador uma pesquisa criteriosa do mercado na busca de bons profissionais, e aguardar por sua agenda. Vale mais planejar-se aguardando por um bom profissional do que contratar um duvidoso por estar disponível”, opina o engenheiro.

Richard ainda aponta que a separação por matéria também é significativa. “Se a reforma en-volverá trabalhos com alvenaria, elétrica, piso e hidráulica, por exemplo, procure um profissio-nal para cada etapa. Na maioria das vezes, contratar um faz tudo trará dor de cabeça”, alerta.

A compra dos materiais deve também ser orientada por um profissional da área, especial-mente tendo em vista o grande leque de produtos disponíveis hoje no mercado de construção.

11outubro/2012diariodosul.com.br

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12 outubro/2012diariodosul.com.br

INvESTIMENTO certeiro

Realizar o sonho da casa própria é sem dúvida uma das metas de grande parte da população. No entanto, há quem veja a compra de um imóvel como um investimento muito lucrativo e, acima de tudo, seguro. Em Tubarão, o investimen-to em imóveis de aluguel se torna cada vez mais uma opção atrativa.

De acordo com Fernando Matos, corretor de imóveis e proprietário da Imobiliária Vendelar, a ampliação do leque de financiamentos para imó-veis, bem como a estabilidade econô-mica, foram, em Tubarão, o propulsor para que o investimento em imóveis se popularizasse. “Não é preciso ter muito dinheiro para ser um inves-tidor no ramo imobiliário, como às vezes se pensa. Muitas pessoas co-meçam comprando um imóvel finan-ciado e, com o dinheiro do aluguel, pagam pelo menos parte da parcela. Depois de pagar, compram mais um imóvel”, conta.

Fernando salienta que uma das van-tagens do investimento é a segurança. “Já tivemos um governo que confiscou a poupança, mas nunca ocorre de se confiscar um imóvel. Além disso, a taxa média de rendimentos é confiável. Te-mos em alguns momentos aplicações que rendem mais, mas isso é sazonal”, aponta, completando que o imóvel também pode ser vendido em um mo-mento de necessidade.

O diretor de operações da Athena Construções, Edson Martins Antônio, analisa que, historicamente, os imó-veis sempre contam com valorização

patrimonial que vai além dos ganhos financeiros em aplicações de baixo ris-co, como poupança e CDI. “Além disso, a segurança da propriedade do imóvel, garantida pelo registro de imóveis, não pode ser facilmente tomada por ou-trem ou pelo próprio governo.”

Edson pontua que a atual situação econômica do mercado brasileiro pos-sibilitou a diversificação de investimen-tos, e o imóvel sempre foi e sempre será um investimento seguro. “Em uma pesquisa publicada no início do ano pela Associação de Investidores Estran-geiros no Setor Imobiliário, hoje 18,6% dos entrevistados indicam que o Brasil oferece as melhores oportunidades de retorno de investimentos no setor”, ar-gumenta.

Eraldo Tadeu da Rosa, proprietário da Eraldo Construções, afirma que a valorização que o imóvel tende a so-frer, especialmente em áreas de forte crescimento, é a maior vantagem, mas também existe a certeza de uma renda estável, que pode ser proporcionada pelo aluguel deste imóvel”, completa o empresário.

Os maiores riscos que um investidor imobiliário enfrenta são referentes à degradação do bem e aos contratos de locação. Estes problemas podem ser minimizados, lembra Fernando, com a escolha de uma imobiliária confiável para administração. “A legislação que trata do inquilinato é ampla, por isso é preciso ter uma boa assessoria jurídica especializada nessa área, como temos na Vendelar”, afirma.

O mercado imobiliário tem atraído cada vez mais a atenção dos investidores, que aplicam seus recursos de olho na valorização dos imóveis, retorno rentável e segurança.

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Valorização e segurança

O investidor Sílvio Nicoladelli (foto) descobriu cedo que a aplica-ção no mercado de imóveis poderia garantir seu futuro. Atuando como jogador de futebol, Sílvio consta-tou que precisava direcionar seus ganhos para algo que pudesse lhe assegurar o padrão de vida quando o esporte deixasse de ser seu prin-cipal rendimento.

Há 15 anos, o atleta investiu em um conjunto de dezesseis quitine-tes localizadas entre a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e a rodoviária nova. “Foi uma aplicação pensada para atingir os estudantes que vinham cursar universidade em Tubarão. A região, na época, era pouco desenvolvida, mas cresceu muito e os meus imóveis se valori-zaram junto com o local”, conta.

Para atingir outros públicos, Sílvio também adquiriu alguns apartamentos maiores no centro da cidade, de dois e três quartos. “Na época em que comecei a investir, o rendimento com imóveis repre-sentava um terço do meu salário. Hoje, ele é mais que o dobro do que recebo”, revela. “Atuando no futebol, eu sabia que meu salário iria diminuir, por isso procurei algo que pudesse assegurar meu futuro com segurança”, conclui.

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O imóvel certoBaseado na sua experiência no merca-

do imobiliário, Fernando Matos, da Vendelar, aponta que os imóveis mais procurados para investimento são os apartamentos de um e dois quartos. Como um dos fatores que desen-cadeou o crescimento da procura de aluguel em Tubarão foi a vinda de estudantes para a universidade, a busca por imóveis mobiliados é grande. “O investidor tem que avaliar o cus-to/benefício. Se mobiliar for valorizar mais o imóvel, pode valer a pena”, coloca Fernando. Outro fator a ponderar é a conservação do prédio. “As pessoas dão mais valor à identi-dade visual e buscam prédios bonitos”, acen-tua o corretor.

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Cenário nacional

“É preciso analisar ainda se o projeto

é sustentável, pen-sando também no

valor agregado às despesas de

condomínio posteriormente,

pois isso interfere no valor do aluguel.”

O mercado imobiliário bra-sileiro registrou, segundo Edson Antônio, da Athena Construções, um crescimento significativo nos últimos anos, sendo que especia-listas apontaram um grande boom no setor. “Os números comprovam o aumento nas construções, lança-mentos e negociações imobiliárias, o que tornou o Brasil o segundo lugar mais atraente para investido-res estrangeiros.” De acordo com dados da Associação de Investido-res Estrangeiros no Setor Imobili-ário, o país superou a China e os países europeus e passou a ser uma novidade para o mercado mundial no que diz respeito a aplicações em imóveis.

O interesse global no setor imobiliário brasileiro se deve a fa-tores como a realização de eventos esportivos – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016 -, cres-cimento econômico e as garantias legais, opina Edson. Além disso, ele aponta fatores como a valorização do capital, a segurança para investir no Brasil e as boas oportunidades de retorno do investimento no mercado de imóveis que contribu-íram para intensificar o interesse dos investidores. O bom momento do setor de imóveis se reflete em outros segmentos, como o de ser-viços e contratação de mão de obra qualificada.

Segundo Eraldo, uma dos pontos que o investi-dor deve analisar é a localização, bem como a qua-lidade do imóvel e a conservação. Fatores como ga-ragem e estacionamento também são necessários observar. Se o imóvel estiver na planta, deve ser le-vado em conta o histórico da empresa construtora como, por exemplo, o prazo acordado de entrega de obras anteriores e o registro de incorporação da mesma. “É preciso analisar ainda se o projeto é sus-tentável, pensando também no valor agregado às despesas de condomínio posteriormente, pois isso interfere no valor do aluguel”, acrescenta Eraldo.

Edson Antônio, da Athena Construções, acentua que a rentabilidade de retorno sobre o capital inves-tido, a oferta de imóveis do mesmo padrão, região valorizada e baixo custo de manutenção são fatores que determinam a decisão de compra de um imó-vel para locação. “Em Tubarão mais especificamente este mercado é valorizado devido ao fluxo de estu-dantes que estão em busca de apartamentos para morar durante o período em que fazem o ensino superior.”

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Tubarão vive um momento de alta no mercado imobiliário. Uma das provas disso é que

muitos dos empreendimentos realizados pelas construtoras na

cidade estão sendo totalmente comercializados ainda na planta.

MErcADO aquecido

Um mercado em crescimento com clientes mais exigentes, buscando empresas idôneas, produto de quali-dade e novas tecnologias. Dessa for-ma empreendedores do setor imobi-liário percebem a cidade de Tubarão, que vem cada vez se desenvolvendo mais neste segmento.

“Acredito que não só em Tubarão, mas em todo mercado brasileiro, há um déficit habitacional e também não podemos deixar de lembrar do aumento da renda per capita e o de-sejo do cliente em adquirir uma nova moradia, com mais conforto, tecno-logia, design inovador e boa locali-zação”, observa o gerente adminis-trativo da Nova Construtora, Felipe Esmeraldino.

Um exemplo do aumento da de-manda por imóveis na Cidade Azul é o Residencial Manhattan, da Nova Construtora, que está 100% comer-cializado desde março de 2012. O em-preendimento será entregue em de-zembro, antes do prazo contratual de entrega, que seria fevereiro de 2013.

Localizado na Vila Moema, o residencial é voltado para as classes A e B, tendo dois aparta-mentos por andar e dois ou três quartos. O valor da unidade é

R$ 280.000,00. A Nova Construtora também ini-

ciou recentemente as obras do Moriá Premium Residence. Localizado no bairro Recife, próximo à catedral de Tubarão, o empreendimento terá 24 apartamentos, além de quatro cober-turas duplex.

Construído em menos de dois anos, o Residencial Santorini, localizado na Vila Moema, também já estava com 100% dos apartamentos comercializa-dos antes da entrega das chaves, que ocorreu no último dia 28 de setembro. De acordo com o sócio-proprietário da Qualienge Construções, responsá-vel pelo projeto, Thiago de Aguiar, um imóvel bem projetado e com a garantia de uma empresa conceituada no mer-cado tem hoje fácil comercialização em Tubarão.

Outro empreendimento, da Athe-na Construções, o Residencial Luís de Camões, que tem previsão de entrega para outubro de 2013, já está com 91% das unidades comercializadas.

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cOrTINAS diferenciam

ambientes

O mercado atualmente oferece opções tanto sob medida quanto produtos prontos. De qualquer for-ma é preciso estar atento ao tama-nho das peças. O recomendado é que a cortina seja longa, vindo do teto até o chão e tenha pelo menos 15cm além da largura das janelas. Se o espaço for comprometido com algum obstáculo, como um móvel, a sugestão é trocar a cortina de tecido por persianas ou então por uma cor-tina romana (com abertura horizon-tal). Anda no caso das persianas há diversos materiais, incluindo fibras naturais que podem ser um diferen-cial para a decoração.

A função da cortina no ambiente é fundamental para escolher o tecido. Se o objetivo é ter luminosidade, opte por tecidos claros ou transparentes,

como gaze de linho, organdi, voal e chiffon. Ao contrário, quando é neces-sário proteger o ambiente da luz ex-cessiva, os cortineiros recomendam tecidos encorpados - linho puro, seda rústica, brim e lona. Também é possí-vel compor um tecido mais leve com um forro (blecaute, tergal, náilon, ga-bardine e microfibra) para controlar a intensidade da luz no ambiente. O recurso também é usado para dar volume e bom caimento a um tecido nobre, como a seda.

A escolha também deve levar em conta o mobiliário do ambiente. Ela não precisa ser idêntica, mas é im-portante harmonizar. Assim, pode ser utilizado, por exemplo, uma cor que se relacione com as demais, dentro da cartela de cores utilizada naquele cômodo.

Mais do que um complemento para o ambiente, as cortinas protegem os móveis da entrada do sol e dos olhares indiscretos, mas acima de tudo,

dão charme e valorizam a decoração. Em meio a tantas opções é preciso estar atento a algumas recomendações na hora de escolher a cortina

que combina melhor com o cômodo em que se quer colocá-la.

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Trilho ou varão?Tetos rebaixados ou com cortineiros de gesso escondem os trilhos e possibilitam a aplicação de muitos recursos, como barra-dos, faixas e bordados. Se desejar manter o pé-direito, os varões são uma boa opção, além de oferecer uma vasta oferta de aces-sórios para aperfeiçoar a cortina, como as alças, que se movimentam de forma lenta,e as argolas, que deslizam melhor.

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diariodosul.com.br

aProveitando o

solNa hora de comprar um imóvel, um item

que deve ser verificado é a iluminação do ambiente. Aproveitar a iluminação natural do espaço é uma medida que traz benefícios à saúde, além de realçar os móveis e a deco-ração, e dar uma impressão de que o local é mais amplo.

Algumas dicas podem fazer com que a ilu-minação natural de um imóvel seja melhor aproveitada. Utilizar janelas grandes é a pri-meira delas. Se a casa ou apartamento tem janelas pequenas ou feitas de forma que não

gerem boa circulação de ar, elas podem ser substituídas, mas, para quem mora em apartamento, a facha-da do prédio deve ser respeitada.

Utilizar materiais transparentes é uma boa solução para aumentar a iluminação do ambiente. Se o imóvel for uma casa, em um corredor, por exemplo, pode ser utilizado um teto de estrutura metálica transparente, mas é importante sempre contar com a aju-da de um profissional de engenharia, que vai avaliar se esse recurso pode ser empregado.

A iluminação natural torna os ambientes mais produtivos, alegres e leves, além de representar economia para os moradores do local. Alguns cuidados podem colaborar para um melhor aproveitamento da luz solar.

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21outubro/2012diariodosul.com.br

Paisagismo pode evitar aquecimento

Para imóveis que têm boa iluminação, mas ficam muito aquecidos, especialmente du-rante o verão, uma saída para não precisar fechar as janelas e cortinas e aproveitar a luz natural é utilizar as plantas, como acon-selha o arquiteto Ramon Lima. “Com um projeto de paisagismo adequado, pode-se instalar plan-tas que vão filtrar a luz e reduzir o calor no ambiente, funcionando como um filtro, sem privar o local da luz natural”, afirma.

Embora a orientação de um profissional de arquitetura ou engenharia para definir estratégias de aproveitamento da iluminação natural possa representar um au-mento no custo da obra, é preciso lembrar que este valor deve ser re-cuperado, ao longo do tempo, com a economia na conta de energia elétrica. Além disso, a luz natural e a ventilação garantem melhor qua-lidade de vida, conforto e saúde para os moradores do local.

As paredes de vidro têm sido cada vez mais utilizadas para melhorar o aproveitamento da luz. Outro recurso são as claraboias, que deixam o ambiente bem iluminado, mas é preciso ter cuidado com o aumento da temperatura do lo-cal, já que elas não proporcionam ventilação.

As cores claras refletem a luz e podem ajudar o imóvel a ficar mais iluminado, evitando acender lâmpadas duran-te o dia. Por isso, utilizar cores claras nas paredes e móveis pode ser uma opção, especialmente para pequenos espaços.

A iluminação natural tem limitações relacionadas às ho-ras do dia – existem locais mais iluminados pela manhã e outros, pela tarde – e também se altera conforme a estação do ano, por isso é importante considerar essas mudanças na hora de definir os elementos que serão utilizados para aumentar a luz do ambiente. Analisar o percurso do sol durante o dia, antes de fazer um projeto para aumentar a iluminação natural, é fundamental.

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22 outubro/2012diariodosul.com.br

Se você está em busca de mais espaço e prati-cidade para encontrar e utilizar objetos o recurso ideal pode ser a utilização de prateleiras. Menos profundas que um armário aéreo, elas facilitam o manuseio dos objetos, e ainda não ocupam muito espaço, se ajustando à necessidade.

Outra vantagem das prateleiras é o fato de que elas são fáceis de encontrar no mercado, têm custo reduzido, e podem até mesmo ser feitas em casa. Além disso, possuem uma diversidade de modelos, que pode se adaptar a todos os gostos, bem como em todos os espaços.

Seja na sala, na cozinha, no banheiro, no es-critório, na área de serviço ou nos quartos, elas são um recurso inteligente para dispor objetos, e podem ser empregadas como decoração. Utilizar prateleiras para dispor os brinquedos no quarto das crianças, por exemplo, pode ser uma opção

inteligente para evitar a bagunça e economizar espaço.

No banheiro, elas podem servir para guar-dar toalhas e objetos de higiene, mantendo tudo sempre à mão e bem organizado. Já na sala ou no escritório, este móvel é ideal para armazenar CDs, livros, DVDs, além de objetos de decoração, como porta-retratos, vasos e ou-tros.

Saber empregar as prateleiras, porém, é fun-damental. Elas devem ser usadas com espaços adequados e em tamanhos que se adaptem à parede, pois, se forem mal empregadas, podem entulhar o ambiente. As prateleiras precisam estar adequadas aos espaço, respeitando pro-porções. As cores escolhidas devem ser prefe-rencialmente claras, dando mais leveza e uma sensação de maior amplitude ao local.

As prateleiras são um recurso cada vez mais empregado, especialmente no caso de imóveis com área reduzida. Bem aplicadas, além de muito funcionais, emprestam elegância ao ambiente.

prATELEIrASdão charme e funcionalidade

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Cozinha práticaDentro da cozinha, utilizar prateleiras pode deixar os itens mais usa-

dos à mão, abrindo espaço dentro dos armários e facilitando o manu-seio, já que são mais estreitas em profundidade. No entanto é preciso lembrar que, como tudo na cozinha, elas podem acumular gordura, e devem ser limpas com frequência. Dessa forma, é preciso tomar cuida-do com a quantidade de itens que serão expostos, e com a localização também - quanto mais próximas do fogão, maior o acúmulo de gordu-ra. Como são abertas, as prateleiras juntam mais poeira e precisam de limpeza mais constante que os armários. Para que a cozinha não fique com aspecto de bagunça é preciso também ter cuidados com o tipo de produto que ficará exposto e com a organização da prateleira – por isso é melhor não exagerar na quantidade de objetos.

Com as próprias mãos

Uma boa dica para quem quer aproveitar o charme e a pratici-dade das prateleiras é soltar a criatividade para fazê-las em casa. As caixas de madeira usadas para guardar frutas são uma possibilidade de material para fazer pra-teleiras bem diferenciadas. Elas podem ser moduladas ou usadas como nicho, na horizontal para abrigar objetos menores, como livros e CDs, ou na vertical, para elementos como vasos, utensílios de cozinha e outros. As caixas podem ser pintadas, envernizadas ou até mesmo lixadas e utilizadas em estado natural. Elas podem ser pre-sas à parede com buchas e parafusos. Em qualquer caso, porém, é preciso atenção especial à segurança. Garantir que a prateleira seja afixada corretamente é fundamental.

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o Poder doO pOder dO

ledLED Longa vida útil, baixo consumo de energia, au-sência de radiações infravermelhas e ultravio-letas, além de menos danos ao meio ambiente. São muitas as vantagens do LED, cada vez mais utilizado na iluminação.

Se em um passado recente esta tecnologia foi em-pregada apenas para efeitos decorativos, porém, o avanço do LED propicia que, cada vez mais, ele seja uma alternativa para todos os fins e ambientes. A arquiteta e urbanista Fernanda Tonon, especialista em LEDs, destaca que esta tecnologia vem ganhan-do mercado pelo fato de que, além das vantagens de durabilidade e economia de energia, trata-se de uma lâmpada ecologicamente correta. “Todas as lâmpadas fluorescentes possuem em seu interior mercúrio, que, se não descartado corretamente,

pode trazer sérios danos ao meio ambiente. Além disso, por consumir menos, a iluminação de LED colabora mais uma vez com o meio ambiente, pois quanto menor o consumo menor o impacto am-biental”, analisa.

Fernanda salienta que a situação das lâmpadas baseadas em LEDs melhorou significativamente com os grandes fabricantes mundiais de lâmpadas oferecendo produtos de qualidade, com especifi-cações técnicas realistas e soquetes variados para integração com as luminárias tradicionais.

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O proprietário da Luz Própria, João Luiz Angelo Gomes, confirma que as lâmpadas

de LED têm sido cada vez mais procuradas para a iluminação residencial. “O produto

evoluiu muito e se adaptou a diversos ti-pos de luminárias e lustres. Muitas pesso-as têm buscado o LED como uma alterna-

tiva sustentável, que economiza energia e tem muita durabilidade, reduzindo

também os custos de manutenção.

Economia em altaA redução de custos com o uso do LED pode

ser bastante significativa. Segundo João Luiz, as lâmpadas em LED possuem, conforme dados do fabricante, uma durabilidade até 25 vezes maior

que as lâmpadas convencionais equivalentes, com até 90% de economia no consumo de

energia. Alguns tipos de LED podem durar até 16 anos sem haver necessidade de troca. Uma

lâmpada dicróica normal tem vida útil média de 2 mil horas. A equivalente em LED tem vida

útil média de 35 mil horas. Além disso, a LED de 6w corresponde a uma dicróica de 50w, o que

significa uma economia de 88% de energia.

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DesafiosApesar da economia e outras vantagens que o LED representa, um dos desafios para que ele seja mais amplamen-

te empregado está no preço das lâmpadas. “O valor, que é bem mais alto do que o das correspondentes convencio-nais, assusta alguns clientes no primeiro momento”, conta o proprietário da Luz Própria. João Luiz também observa que os preços das lâmpadas de LED, apesar de ainda distantes das convencionais, vêm apresentando redução. “Como a oferta de produtos aumentou muito nos últimos tempos, o preço ficou menor, e creio que deve se reduzir ainda mais, com a popularização do LED”, analisa.

A arquiteta Fernanda Tonon também aponta o custo do LED como um dos fatores que leva a tecnologia a ser empregada ainda de forma modesta na iluminação resi-dencial. “O LED é mais empregado em efeitos decorativos bastante interessantes, mas ainda não se popularizou,

principalmente pelo alto custo de uma lâmpada”, avalia. Fernanda exemplifica que uma lâmpada de LED equivalen-te a 100 Watts custa em torno de R$ 120,00. “Mas já é pos-sível comprar lâmpadas LED que substituem as dicróicas por menos de R$ 50,00, o que é um bom sinal”, comenta.

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Com o aumento da oferta de produtos de qualidade pelos grandes fabricantes mundiais de lâmpadas, com especifica-ções técnicas realistas e soquetes variados para integração com as luminárias tradicionais, comenta Fernanda, a utili-zação de LED vem se expandindo.

Os balizadores foram as primeiras aplicações de for-ma profissional dos LEDs na arquitetura. “Eles são usados como indicadores de caminho e sinalização, podem ter emissão difusa, além de evitar o ofuscamento. Na versão de piso, os LEDs levam alguma vantagem pelo tamanho, com uma profundidade de embutimento menor, facilitando sua instalação em pisos residenciais, onde o contra-piso e o re-vestimento não excedem os cinco centímetros”, detalha.

Luminárias com LEDs em tetos podem ser empregadas de forma decorativa, com utilização de cores, por exemplo, ou para iluminar uma obra de arte, como um quadro. “A distância entre a luminária e a parede é pequena e o calor e as radiações ultravioletas seriam evitados”, justifica Fernan-da. Recentemente, com a queda nos preços dos produtos e a crescente preocupação com as questões ambientais, as lu-minárias de teto que utilizam LEDs têm sido usadas como alternativa às tecnologias tradicionais.

Nas luminárias de mesa, os LEDs podem ser a melhor opção por conta da baixa incidência de calor e da menor distância entre o emissor de luz e o usuário. O LED ainda é aplicado em luminárias de jardim e piscinas. “As luminá-rias tradicionais usam lâmpadas dicróicas e filtros de cor, enquanto as versões a LED são mais versáteis, oferecendo a tecnologia de troca de cores (color changing), permitindo até uma programação com controle de cenas para cada oca-sião”, diz Fernanda.

Para efeitos especiais em móveis, como espelhos, bal-cões e prateleiras, é possível utilizar as luminárias do tipo “string” e LEDs em fita que são autoadesivas, flexíveis e im-permeáveis.

Vantagens do LEDLonga vida útil, sendo que uma lâmpada de LED pode durar até 16 anos sem troca;

Baixo consumo de energia, economizando até 90% no consumo, em relação a uma lâmpada similar;

Ausência de radiações de infravermelho, não alterando as cores dos pigmentos dos objetos iluminados;

Ausência de radiações ultravioletas;

Custos de manutenção reduzidos, devido à sua vida útil elevada;

Controle de cores, proporcionando efeitos dinâmicos de cor e movimento. Quando se utiliza LED, as luminárias com este efeito têm fontes dimerizáveis incorporadas, controladas por hardware e software, permitindo milhares de combinações;

Luminárias mais eficientes, pois são fontes de luz pontuais, com uma perda menor que as lâmpadas tradicionais;

Pequenas dimensões que permitem o design de luminárias menores que as tradicionais;

Sustentabilidade, já que as lâmpadas de LED não utilizam mercúrio, chumbo e outros materiais considerados como potencialmente danosos ao meio ambiente.

Aplicações em expansão

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ObrA cOLETIvAConstruir ou reformar espaços no condomínio pode não ser fácil, mas adotando algumas medidas o trabalho

pode ser feito sem dor de cabeça e garantir melhorias para o prédio e para a vida dos condôminos.

Fazer uma obra é uma decisão que envolve muitos fatores – mão de obra, segurança, compra de material e prazo são algumas delas. Quando a obra é de responsabilidade apenas do contratante, já é difícil, muitas vezes, lidar com todos os detalhes. Imagine então quando as definições sobre o projeto devem ser de comum acordo entre as diversas pessoas que compartilham um condomínio. Uma tarefa árdua, mas que pode ser facili-tada por alguns cuidados.

De acordo com o gerente do Gru-

po Lema, que atua na área de ad-ministração de condomínios, Enio Gonçalves, o primeiro ponto é veri-ficar a real necessidade e urgência da obra, e elaborar uma planilha de orçamentos e prazos. “O condomí-nio precisa se organizar para a obra, verificando os recursos disponíveis e aprovando-a em assembleia, para definir a arrecadação, se necessário, do valor restante para o pagamento”, sublinha. Na hora de definir o orça-mento, porém, é importante contar com imprevistos e possíveis inadim-

plentes, o que acaba fazendo com que o custo da obra aumente.

Avisar todos os condôminos so-bre o início das obras, horário dos serviços, riscos e, caso necessário, isolar a área com demarcação bem visível também são cuidados neces-sários. “O condomínio deve exigir da empresa que irá prestar os serviços cópia das guias de recolhimento dos encargos trabalhistas de seus colabo-radores, bem como a identificação dos funcionários que irão trabalhar na obra”, enfatiza Enio.

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Além de verificar a qualifi-cação dos profissionais que vão executar a obra, através de refe-rências e de trabalhos já realiza-dos, é importante sempre fazer um contrato entre as partes, por menor que seja a obra.

Em casos de acidentes de trabalho ou danos aos vizinhos e moradores, tanto o condo-mínio quanto o síndico podem responder judicialmente. Por isso, é importante exigir o uso de equipamentos de segurança e seguro de vida para os fun-cionários. “Não se pode esque-

cer de solicitar à empresa que irá prestar os serviços a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)”, enfatiza o gerente do Grupo Lema.

Nas obras de extrema com vizinhos é importante comunicá-los e sempre executar a limpe-za pós-obra, além de reparar al-gum dano provocado durante a execução dos serviços, manten-do assim uma boa convivência. Os materiais e entulhos devem ser descartados corretamente, evitando possíveis multas pelos órgãos fiscalizadores.

Acertando as contas

A ARRECADAçãO DOS RECuRSOS

para uma obra no condomínio deve ser compatível com o pagamento da obra, por isso a importância de se fazer uma planilha detalhada de custos, considerando a possibilidade de inadimplência;

OS VALORES

devem ser aprovados em assembleia, e todos os con-dôminos devem ser avisados do início e do período desta arrecadação;

PARA ObRAS DE MELhORIAS E EMERgEnCIAIS

não é necessário a aprovação de todos os condôminos, mas sim da maioria dos presentes em assembleia;

ObRAS QuE IRãO VALORIzAR O PATRIMônIO

ou manter o condomínio em condições de uso devem ser pagas por todos, mesmo a mi-noria contrária, porém devem ser aprovadas em assembleias.

Cuidados com os trabalhadores

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UM pArAíSO Para você

Com escolha adequada dos elementos, o jardim pode ser transformado em um lugar de relaxamento e beleza. Até mesmo em um apartamento é possível ter um espaço para deixar sua vida mais verde.

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Quem não quer ter um jardim de sonhos den-tro de casa? O primeiro fator que se deve consi-derar é a escolha das plantas. De acordo com o arquiteto Ramon Lima, o ideal é buscar plantas nativas, que sejam adaptadas ao clima, e também lembrar que, nas áreas externas, as plantas ficam expostas ao sol e a chuva, e devem ser resistentes.

Além disso, é importante fazer um jardim adaptado à realidade do morador. Ou seja, não vai dar certo uma pessoa que não para em casa ter plantas que demandam muita manutenção como podas e adubação frequentes. “Quem quer ter um jardim tem que ter em mente que, no mí-nimo, vai precisar molhar as plantas, adubar de vez em quando, ou seja, precisa estar disposto a cuidar”, lembra Ramon.

Mas nem somente de plantas se faz um jardim. O arquiteto enfatiza que existem outros elemen-tos que podem dar muita graça e leveza ao am-biente, como utilizar a água, através de fontes e espelhos d´água. “É agradável e muito bonito. Um elemento que gosto muito de usar é a madeira, para fazer decks, painéis decorativos, divisórias e bancos”, sugere.

Para os apartamentos, Ramon destaca que uma dica é não utilizar muitas plantas, mas sim saber dosá-las com outros elementos. “Fizemos um pro-jeto para um casal que adorava objetos indianos e utilizamos essa temática no jardim. Ficou muito bonito”, exemplifica.

Muitas flores, plantas e um ambiente aconche-gante para descansar e confraternizar com a fa-mília foi a opção de Maria José Jung para o seu jardim. “Decidi investir num projeto de paisagis-mo porque um arquiteto tem ideias e opções para cada espaço e cliente”, afirma. Com um jardim tão grande, a demanda por manutenção é alta, mas Maria José não se importa. “Ter contato com as flores, com as plantas é se energizar”, acredita.

O jardim conta com uma iluminação especial que destaca as plantas, deck com área de lazer, horta, tudo dividido com os vizinhos através de um muro com vidro.

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Para a decoração de ambientes externos, é importante utilizar o mo-biliário de um material que não tenha deterioração rápida, já que, muitas ve-zes, a peça ficará exposta ao sol, a chu-va e outras intempéries. Ramon suge-re materiais como o concreto, o ferro e a madeira com tratamento adequado. “Temos muitas opções hoje, como o plástico reciclado que imita madeira, ou fibra sintética que se assemelha ao ratã”, observa. A iluminação é outro fa-tor que pode fazer toda a diferença na decoração externa. De acordo com o arquiteto, o pátio pode ter uma ilumi-nação geral e focal. “A iluminação focal

Móveis para durar

Jardim dentrodo apartamento

Quem mora em apartamen-to também pode ter seu espaço verde. O primeiro passo é escolher um lugar para montar o jardim, avaliando o tipo de planta que pode se adaptar. Alguns lugares, por exemplo, são bem iluminados e comportam plantas que preci-sam de sol.

No entanto, se o local não tem muita luminosidade, existem plantas que podem se adaptar bem, como bromélias, alguns tipos de cactus e sa-mambaias. O importante é es-colher as chamadas “plantas de sombra”, como a Costela-de-a-dão, a Schefflera, o Asplenium, o Lírio da Paz e alguns tipos de palmeirinhas. É possível tam-bém misturar folhagens com o plantio de frutas, verduras e ervas, tendo a vantagem de ter uma horta dentro de casa.

O jardim vertical é uma opção, técnica na qual se utilizam vasinhos encaixados uns nos outros e colados na parede. No entanto, é preciso estar atento à manutenção e ao tipo de planta usado. As orquídeas são uma boa opção.

é feita para destacar uma planta ou objeto. A luz utilizada de baixo para cima, por exemplo, pode dar um efeito na copa de uma árvore. Temos também o olho de gato, que é muito utilizado para marcar um caminho”, detalha. Ramon completa que a ilu-minação geral pode ser programada para acender quando a focal é desli-gada, através de um timer.

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prIMAvErA em casa

Para fazer o seu há vá-rios modelos e todos têm em comum o fato de utilizarem paredes. Podem ser utilizados blocos de concreto com dife-rentes formatos. Eles podem ser colocados diretamente no muro ou empilhados na altura que você desejar. Podem ser até pendurados com alguns pi-lares de sustentação. Também podem ser utilizadas treliças feitas com arame ou madeira. Paletes podem se transformar em painéis com prateleiras para receber pequenos vasos. Já as garrafas pet também po-dem ser colocadas diretamente em paredes e receberem as mudas. Outra opção é utilizar os bolsos das sapateiras como vasos.

Depois de definir como será o modelo de seu jardim vertical é hora de escolher o que plan-tar. É importante consultar um profissional que possa reco-mendar as melhores espécies porque é necessário observar as condições existentes de luz, sombra, umidade, temperatura e vento.

Estamos em plena primavera, que teve início às 11h49 do dia 22 de setembro. É o momento mais adequado para trazer um pouco mais de verde para a sua casa.

Atualmente não é necessário ter grandes espaços para ter o seu próprio jardim ou horta. A natureza pode ser

bem-vinda em seu lar mesmo em varandas,com os chamados jardins verticais.

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Jogo de Jantar 30 peças, da Oxford6 pratos fundos, 6 pratos rasos, 6 xícaras de chá, 6

pires, 6 pratos de sobremesa. Preço: R$ 299,00Conjunto de taças de cristal, 18 peças

Taças para vinho, água e champanhe. Preço: R$ 299,90

* Produtos à venda na loja Havan localizada no Farol Shopping

NOvIDADESna cozinha

Cada vez mais bonitas, variadas e acessíveis as louças e objetos de cozinha podem fazer a diferença na decoração.

Deixar a casa linda não significa apenas decorar e mo-biliar. O que é usado no dia a dia, como louças, talheres e outros objetos de cozinha faz parte do conjunto e deve estar em harmonia com o restante da casa.

Escolher bem os utensílios de mesa e cozinha também é fundamental para quem gosta de receber os amigos, ou quer fazer bonito naquele jantar com a família.

O mercado oferece uma ampla gama de opções de pro-dutos na linha de bazar. São tantas linhas ou objetos avulsos que encantam que pode ficar difícil escolher o que comprar. A dica é escolher bem as peças para que elas se harmonizem, mas não precisa necessariamente estar tudo combinando.

O mix de elementos também faz parte do charme da mon-tagem de uma mesa. Ou seja, pode misturar diferentes estam-pas, estilos e formas. O importante é escolher uma cor para servir de base para a decoração. Outras cores podem ser agregadas ao conjunto, mas sempre combi-nando com a base.

Por isso, na hora de comprar louças para a cozinha, é preciso pensar naquilo que já se tem em casa e verificar se as peças podem se harmonizar no conjunto.

Porém, nem só de louça vive a cozinha. Não faltam opções de utensílios práticos e bonitos para o dia a dia da família. Conheça alguns lan-çamentos*:

Copos e bow de times de futebol.Preço: R$ 24,90 (copo) e R$ 29,90 (bow)Caneca em alto-relevoPreço: R$ 29,90

Conjunto de chá, da Fine Bone China, 15 peças6 xícaras - 1 bule - 1 açucareiro - 1 leiteira - 6 piresPreço: R$ 149,90

Jogo de acessórios para vinho, da Concepts.Preço: R$ 29,90

Chaleira Big Cow, esmaltada, das marcas Tetera e Casambiente.

Preço: R$ 179,90 a unidade

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beleza e resistência no AMbIENTE DE TrAbALhO

Para quem quer dar uma cara nova para o escritório, com qualidade e durabilidade, a linha Miraggio, da Arte-sano, pode ser uma opção. Afinal de contas, o ambiente no qual se passa grande parte do dia tem que ser boni-to, agradável e, claro, com móveis que sejam resistentes. Composta por mesas, armários e balcões para escritório com pintura em laca, a linha tem como diferencial o pro-cesso de fabricação.

“A Artesano utiliza um processo todo automatizado, que permite que os produtos dessa linha sejam cobertos com seis camadas de verniz, com proteção UV, produzin-do móveis sem imperfeições e mais resistentes”, frisa o re-presentante comercial da empresa, Paulo Ricardo Androsi Fontoura. O processo assegura que os produtos tenham maior durabilidade, gerando assim um custo/benefício

melhor. Os móveis da linha Miraggio são mais resistentes a ris-

cos, devido ao processo de fabricação e ao acabamento BP, que torna o produto mais durável. A linha é vendida com exclusividade em Tubarão pela Farol Móveis.

“As mesas têm tampo com 60mm de espessura, o que torna o móvel mais bonito, aliado à pintura em laca. Além disso, o fabricante oferece cinco anos de garantia”, destaca Marciano Michels, da Farol Móveis. “É uma novidade no mercado”, completa.

Paulo acrescenta que os produtos também possuem aca-bamento em linho, que imita o tecido, tornando o contato mais macio e agradável. A linha é produzida com MDF anti-bacteriano, que evita mofo e cupim. Além disso, a pintura em laca garante a elegância e requinte dos móveis.

Durabilidade, conforto, qualidade e, por que não, beleza. Estes são alguns dos quesitos que devem ser levados em conta na hora de mobiliar um escritório.Um novo produto que está sendo oferecido em Tubarão promete aliar esses atributos.

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ApArTAMENTOPequeno sim,

aPertado nãoAmbientes pequenos podem ser melhor aproveitados com as escolhas certas na hora de distribuir os móveis e decorar.

Um apartamento pequeno não precisa ser sinôni-mo de aperto. A utilização de espaços para diversas finalidades e a escolha correta dos móveis pode aju-

dar muito para que o local fique confortável e atenda todas as necessidades do proprietário. Além disso,

algumas dicas de decoração podem ajudar os ambien-tes a parecerem mais amplos. A arquiteta Helen Costa

afirma que uma possibilidade é integrar os espaços, como cozinha e sala, e considerar a flexibilidade de uso dos móveis e investir nos espaços multiuso. “Os

ambientes podem ser divididos com móveis vazados ou que possam ser utilizados os dois lados”. Mesas e

cadeiras dobráveis também são uma opção. Utilizar o ambiente para mais de uma finalidade pode garantir que não falte espaço para um escritório ou para rece-ber um hóspede. “Pode-se usar um sofá-cama e fazer um ambiente que seja sala de TV e, ao mesmo tempo, quarto de hóspedes. Neste mesmo lugar, utilizando os

móveis corretos, é possível ainda fazer um ambiente para o escritório”, detalha.

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Marlana Marcon Cachoeira, também arquiteta, des-taca que é aconselhável não misturar diferentes pisos e texturas, e dar preferência às cores claras, utilizando o máximo de iluminação natural possível. “As cores claras dão impressão de amplitude, por isso o melhor é deixar o colorido apenas para os objetos de decoração. Investir em faixas horizontais, que podem ser papel de parede ou pintura, é um bom artifício para alongar o ambiente. Se o problema for pé direito baixo, a dica é escolher listras verticais”, aconselha.

Para a decoração, menos quer dizer mais, ou seja, quanto mais carregado estiver o ambiente, menor o espa-ço vai parecer. “Nada de muitos tapetes, quadros e enfei-

tes”, salienta Marlana. O alinhamento de móveis e objetos também é importante, pois a simetria ajuda a evitar a im-pressão de ambiente bagunçado.

No banheiro, os revestimentos pequenos, como as pas-tilhas, chamam menos atenção e não carregam o ambien-te. Na hora de escolher as cortinas, o ideal são as de menor volume, pois elas são ideais para economizar espaço.

Os vidros, metais e materiais transparentes ajudam o local a ficar mais leve. Para economizar espaço, as portas de correr devem ser sempre preferidas, até mesmo nos armários e guarda-roupas. As prateleiras também são funcionais e podem ajudar a ter mais lugar para guardar objetos, sem ocupar espaço.

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Móveis sob medidaNa hora de escolher os móveis, é preciso avaliar bem o espaço

que se tem. Uma boa alternativa é aderir aos móveis sob medida, de acordo com a arquiteta Helen. “Dessa forma pode-se aproveitar bem o local, e não se corre o risco dos móveis não se encaixarem no espa-ço depois de comprados”, pontua. Marlana complementa que o ideal é que os móveis sejam baixos e de cor clara, pois isso traz leveza visu-

al, o que é muito importante quando se trata de ambientes pequenos. “Além disso, deve-se distribuir os móveis de forma linear”, ensina.

Diversas funçõesOs móveis também podem ter mais de uma função, como os pu-

fes, por exemplo. Eles ocupam menos espaço que poltronas, e podem ser usados de várias formas - para apoiar os pés, como mesinha de centro ou revisteiro. Móveis que embutem ou são empilháveis são outra opção, assim como aqueles com rodízio. “Eles são multiuso, além de fáceis de transportar e se adaptam a qualquer situação”,

opina Marlana. Uma solução é uma estante com nichos abertos e fechados, ocupando toda a parede. Ela pode ser usada como armário,

apoio para TV e som, mesa de trabalho. Os nichos também podem ser soltos. “Eles cabem em qualquer lugar e abrigam qualquer coisa,

como livros, porta-retratos e objetos do dia a dia. Os baús também são ótimos aliados, pois podem ser usados como banco além de

armazenar a roupa de cama ou revistas”, completa a arquiteta.

Espelho, espelho meuEles fazem o ambiente parecer maior, estão sempre na moda,

e, bem empregados, dão um toque de sofisticação ao ambiente. Os espelhos podem ser aplicados em espaços reduzidos para dar ideia de amplitude, como afirma a arquiteta Marlana. “Abuse dos espelhos, eles funcionam como difusores de luz e, assim, ajudam

a aumentar o ambiente”, acentua.

Em espaços reduzidos:Prefira sempre os tons clarosUtilize móveis maiores e em menor quantidade ou dê preferência aos sob medida

Utilize espelhos para dar ideia de amplitude Não carregue na decoraçãoMantenha móveis e objetos alinhadosUtilize móveis multiuso ou embutidosAproveite o mesmo ambiente para mais de uma função.

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rODApé ganha

destaquePara escolher o produto o consumidor deve

ficar atento ao tamanho do pé direito, o tipo de piso e o estilo da decoração. Em geral, o ta-manho padrão é 7cm de altura, mas isso pode variar e bastante. Os modelos acima de 15 cm são utilizados para delimitar a parede e prati-camente viram uma espécie de moldura. São recomendados para ambientes amplos e com pé direito alto.

As opções mais comuns de rodapé são de MDF, madeira, cerâmica (como o porcelanato), PVC (muitos deles com a possibilidade de em-butir a fiação e de acrescentar mais pontos de energia elétrica) e poliestireno expandido (EPS). Também podem ser feitos com gesso e cimento. O primeiro é mais recomendado, no entanto, para o rodateto, pois pode lascar com batidas de vassouras e aspirador de pós. A combinação entre piso e rodapé pode variar e não precisar seguir uma regra, como piso cerâmico e rodapé também de cerâmica. Em geral, o rodapé é ven-dido em barras, com o preço em metro ou por peça, especialmente os de porcelanato.

Mais do que um acabamento para o piso e a pintura, o roda-pé deixou o anonimato para se transformar em um ponto importante para a construção e decoração de casas e aparta-mentos. Hoje o mercado ofe-rece diversas opções de cores, materiais e tamanhos e chega a ser difícil escolher o que fica melhor em cada ambiente.

Cor O rodapé não precisa ser branco. Ele pode ser de outra cor, mas observe se não irá contrastar muito com a cor escolhida para parede, piso e móveis. A não ser que o contraste seja a intenção do projeto.

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Ter uma casa mais alegre e bonita pode ser resultado da combinação de peças simples, mas que fazem toda a diferença. Utilizar o artesanato na decoração deixa o ambiente mais divertido e colorido.

A artesã e proprietária da loja Art entre Irmãs, loca-lizada em Tubarão, Maristela Souza, tem várias opções para dar um toque de alegria no ambiente. Comemo-rando a inauguração de sua loja, aberta há cerca de um mês, Maristela destaca que as matérias-primas utiliza-das são tecido, fibra siliconada e lã. A produção é toda artesanal. “Já trabalho com isso há mais de 10 anos, mas agora resolvemos apostar na loja”, conta. Maristela tem como sócia no empreendimento a irmã, Luciana.

As bonecas de pano, por exemplo, podem enfeitar o quarto das crianças, seja em cima da cama ou em pratelei-ras. Os arranjos de flores caem bem na sala ou na cozinha, deixando o ambiente mais colorido, especialmente para quem optou por usar móveis de uma única cor. Para a co-zinha, Maristela sugere os panos de prato diferenciados e potes de vidro com aplicações em tecido.

Os móbiles feitos de tecido com formas de flores ou bichinhos podem ser usados nas cortinas, diferencian-do o espaço. A loja ainda oferece pesos de porta em for-ma de bonecas, almofadas e outros produtos. “Estamos investindo bastante na decoração natalina, que começa a ser procurada agora no final do ano”, diz Maristela. Bonecos que podem ser pendurados na árvore de Natal, elementos de presépio, bonecos de neve e Papai Noel de pano são algumas das peças que já estão nas prateleiras.

ArTESANATOdá um toque de alegriaPeças artesanais deixam a casa mais colorida e leve, e podem ser empregadas em todas os ambientes, se integrando à decoração.

Art entre IrmãsRua Manoel Miguel Bittencourt, 1448, Sala 1, Humaitá de Cimahorário de funcionamento: Segunda a sexta-feira: das 8h30 às 12h, das 13h30 às 18hSábados: das 8h30 às 12h

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