Revista CFL Mais

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mais ESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE VIDA | 1º SEMESTRE 2014 Cliente de sucesso Guilherme Paulus Decorados CFL Sofisticação sob medida Elisa Tramontina Simplicidade e design moderno Rita Lobo Das passarelas às caçarolas Guilherme Paulus ESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE VIDA MAIS 1º SEMESTRE | 2014 Nº 20 | ANO X

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A edição apresenta em sua capa o empresário Guilherme Paulus, responsável por marcas consagradas como CVC, GJP Hotéis, Webjet, Hotel Serrano e Saint Andrews. A publicação ainda tem um bate-papo descontraído com a designer Elisa Tramontina. A doçura da chef de cozinha Rita Lobo, bem como as obras do artista catarinense Walmor Corrêa.

Transcript of Revista CFL Mais

maisESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE V IDA | 1 º SEMESTRE 2014

Cliente de sucesso

Guilherme Paulus

Decorados CFLSofisticação sob medida

Elisa Tramontina Simplicidade e design moderno

Rita LoboDas passarelas às caçarolas

Guilherme PaulusES

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MAIS EditorialmaisESTILO | CULTURA | QUALIDADE DE VIDA

A revista Mais é uma publicação periódica da CFL, desenvolvida pela Fatto Comunicação, sobre estilo, cultura e qualidade de vida.

C O O R D E N A Ç Ã O G E R A LFátima Torri

E D i Ç Ã OCamila Dilélio, Cristiane Medeiros e Mariana D’Avila

T E X T O SCamila Dilélio e Cristiane Medeiros

E D i Ç Ã O D E A R T ECristina Pozzobon

f O T O D A C A p AEmmanuel Denaui

E D i T O R A Ç Ã OLavoro Comunicação e Marketing

R E V i S Ã OSandro Andretta

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Histórias de sucesso merecem ser compartilhadas. Depois do êxito da úl-

tima edição – comemorativa dos 20 anos da CFL –, resolvemos manter a mesma

linha e trazer aos leitores um pouco mais da vida de pessoas que foram atrás de

seus sonhos. Nesta 20ª edição da CFL Mais, personificamos o brilhantismo nos

negócios com a história do empresário Guilherme Paulus. Empreendedor nato

e verdadeiro democrata do turismo, o filho de imigrantes alemães carrega nas

costas nomes de marcas consagradas, como CVC, GJP Hotéis, Webjet, Hotel Ser-

rano e Saint Andrews. Mais do que falar de uma carreira de sucesso, Paulus abre

a porta do escritório em Porto Alegre para revelar como conquistou cada canto

do país. Tudo isso em entrevista exclusiva para a CFL Mais.

A revista ainda traz um bate-papo descontraído com a designer Elisa Tra-

montina. Com a simplicidade de uma jovem comum, a filha de um dos maiores

empresários do Brasil, com ramificações em outros 120 países, traça detalhes de

sua trajetória profissional, sua história de vida e as dores e delícias de carregar o

sobrenome do pai, Clovis Tramontina.

A doçura da chef de cozinha Rita Lobo também ganha espaço nesta edi-

ção. A paulistana fala com maestria sobre a arte de cozinhar e de como vem con-

quistando cada vez mais espaço no cenário gastronômico nacional.

Anatomia de super-heróis? Bichos com corpos de seres humanos? O estra-

nhamento proposital das obras do artista catarinense Walmor Correa é reprodu-

zido em oito páginas desta publicação. Ele, que brinca de ser Deus e sabe como

ninguém mexer com o imaginário das pessoas, mostra à CFL Mais a destreza de

recriar vidas em suas obras contemporâneas. A revista ainda destaca o espírito

aventureiro da arquiteta Betina Gomes, idealizadora do projeto Casa do Futuro –

residência portátil que acompanha o morador para onde quer que ele vá.

Fique à vontade para ler e reler cada história. Uma boa leitura!

MAIS índice

MAIS achadosMAIS acabamentos

MAIS gastronomia

MAIS social

MAIS decoradosMAIS negócio

MAIS tendência

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Sob medida Identidade restaurada

#ficadicaMistura urbanaPiquenique à italianaRefúgio Cult

Da sapatilha ao compasso

Doce Rita

MAIS design32

Simplesmente Elisa

Música e arte | Ao som de Ed MottaLançamento Multiuso | Motivação em foco

6

62Arquitetura móvel

Guilherme Paulus, destino certo

MAIS contemporâneo

(Re)criando a vida

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Guilherme Paulus

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DestinoCerto

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Filho mais novo do casal de imigrantes alemães Mar-garida e Clementino, Paulus sempre teve sede de viver. Morador da cidade de São Paulo, aos 13 anos decidiu tra-balhar e conseguiu emprego em uma loja de zíperes. “Fica-va limpando e encerando cada um deles”, recorda.

No ano de 1970, uma pau-sa não programada para um café fez com que conhecesse o diretor de vendas da Casa Faro na época, Luiz Eduardo Silvado. Ao ver o empresário descendo de um Aero Willys vestindo um legítimo terno tropical inglês, o jovem so-nhador enxergou seu futuro e decidiu: “Quero ser como ele”. E foi a partir desse momento que seu futuro começou a se definir. “Eu me lembro como se fosse hoje daquele homem elegante e imponente che-gando. Dei um jeito de me aproximar e puxar conversa. Ele perguntou o que eu fazia e, quando disse que estudava Direito à noite, sugeriu que eu não fosse à aula para assistir ao consórcio que ele realizaria mais tarde. Eram consórcios de viagens que sorteavam e leiloavam destinos. Achei toda aquela agitação eletrizante”, conta. Aquele momento mu-dou sua vida.

MAIS

“O segredo é ter 95% de transpiração e 5% de inspiração, acreditar nos seus sonhos e ouvir conselhos.”

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Em 15 dias, Paulus esta-va entrosado com a equipe e, depois de três meses, vendeu viagens até em cemitério. “Um dia, procurando o endereço de um cliente, parei em um cemi-tério. Na hora fiquei confuso, mas percebi que poderia ofe-recer viagens para o gerente do local. E deu certo”, comemora.

Mais tarde, recebeu uma proposta para estagiar na IBM, onde realizou uma pesquisa pa-ra o Governo de São Paulo, na qual colhia dados de empresas como o Banco do Estado de São Paulo e a Caixa Econômica Es-tadual, entre outros. “Tínhamos um prazo de seis meses para en-tregar esse relatório. Finalizei o processo em cinco, com um pouco de sorte. Mas, mesmo assim, creio que devemos ser dedicados. O segredo é ter 95% de transpiração e 5% de inspira-ção, acreditar nos seus sonhos e ouvir conselhos”, ensina.

Com o dinheiro que recebeu pelo trabalho, Paulus alçou voo para a Europa. Lá, visitou Portu-gal, Espanha, Itália e Inglaterra. “Essa viagem foi determinante. Percebi que o mundo é muito diferente e ficamos com a cabe-ça mais aberta. Ficou claro, para mim, o quanto o Brasil estava atrasado em vários setores. Vol-tei para casa diferente.”

À frente da CVC, Guilherme

Paulus também Comanda a

emPresa GJP hotéis

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novo rumo

Já atuando como vendedor de consórcios, Paulus conhe-ceu, durante um cruzeiro, o de-putado Carlos Vicente Cerchia-ri. O político se encantou com o comportamento do jovem, que animava os passageiros do navio após o jantar. “Brasileiro é feliz, não gosta de ir para a cama cedo. Inventei jeitos de distrair a todos promovendo bingos e gincanas”, conta.

Cerchiari contou a Paulus que desejava abrir uma agên-cia de turismo em Santo André (SP) e o convidou para traba-lhar. “Expliquei que gostaria de ter um negócio próprio. Então montamos uma sociedade, em que ele entrou com o capital e eu com o trabalho”, destaca. Na segunda metade dos anos 1970, Cerchiari perdeu as elei-ções para deputado e acabou se desfazendo de seus negócios, para atuar somente com seu escritório de advocacia. Nes-ta época, resolveu vender sua parte da empresa para Paulus. Aos 27 anos, o jovem se viu so-zinho no comando da CVC (o nome da agência ficou como homenagem ao empresário, que acreditou no seu poten-cial). “Perguntam-me como democratizei o turismo e res-pondo que na vida nada se cria, tudo se copia e aperfeiçoa. Fui visitar várias indústrias pa-ra ter ideias e aprimorar meus serviços. Quando fui na Ford,

questionaram se eu tinha um calendário de viagens e, como não tinha, me mostraram um da empresa em que se destaca-vam passeios de um dia, finais de semana, feriados e férias co-letivas dos empregados. Fiquei surpreso e, dessa experiência, surgiu uma grande ideia. Pas-sei, então, a fazer viagens de confraternizações dos funcio-nários: passeios de um dia, fins de semana. Tudo programado.”

No final da década de 1980, Paulus ampliou seus ne-gócios ao emplacar um acordo inédito com a Vasp. Comprou 100 mil lugares em voos da companhia para serem uti-lizados ao longo do ano. “As passagens aéreas eram muito caras na época. Inclusive para viagens dentro do Brasil. Ir pa-ra a Bahia era mais caro do que para Miami”, lembra.

De lá para cá, construiu um verdadeiro império. Levou milhares de turistas para todos os cantos do Brasil e do mundo. Chegou a ter sua própria com-panhia aérea, a Webjet, que pos-teriormente foi vendida para a GOL. Encontrou em Gramado, na Serra Gaúcha, uma nova oportunidade de expandir os negócios. Em 2005, comprou o Hotel Serrano e o transformou no único Hotel Resort de Serra e Montanha cinco estrelas do Brasil. Vendeu, em 2009, parte da CVC para a Carlyle (fundo americano, o segundo maior de private equity do mundo).

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Com vista deslumbrante para o Vale do Quilombo, em 2011, montou o Saint An-drews, um exclusive house que se tornou o destino preferido de turistas que buscam luxo e ambientes com personalidade em suas viagens. Atualmente, divide-se entre as atribuições de presidente do conselho da CVC e de sua outra empresa, a GJP Hotéis. “Quero fazer da GJP Administradora a maior rede de hotéis do Brasil e, quem sabe, do mundo”, projeta.

fé e família

Mesmo vivendo na ponte aérea, vai à missa todos os do-mingos, na Igreja de São Ju-das Tadeu, na capital paulista. “Acho que a minha fé vem de família: meus pais iam à missa e eu herdei o hábito. Acho que Deus me ajudou muito. Se você não tem Deus no coração, não consegue nada na vida”, afirma.

Foi essa crença que o aju-dou a superar a morte do filho Fábio, há 14 anos. “Eu tinha 50 anos e, depois disso, me apeguei mais ao trabalho e a Deus. É uma fuga dessa triste-za. Tem que fazer alguma coi-sa, não pode parar. Se eu paro, penso; se eu penso, choro. É uma ferida que está aí. Tem horas que ela abre, tem horas que fica fechada.”

Apesar desse episódio tris-te, ao falar das netas Marcelle, 2 anos, e Natalli, 9 meses, o em-presário é só alegria. “A Marcel-le pediu para eu fazer um bar-co (risos). Entrei no Google e aprendi a fazer barquinhos de papel. Ela adorou. As duas são filhas do Gustavo, que tem uma empresa de investimentos”.

Sobre Luiza, atribui a ela o sucesso de seus negócios. “Nós nos conhecemos em um dia 28. Por coincidência, nos casamos no dia 28, quando eu tinha 25 anos. Depois que casamos, ela passou a traba-lhar comigo e acabou ficando. Acho que quem construiu a CVC foi ela”, elogia.

Sobre parar de trabalhar, afirma ainda ser cedo. “Acho que é difícil parar, pois o dia que você parar de sonhar, sua vida acaba. Além do mais, penso muito no que posso fa-zer pelo meu país, pela gera-ção de empregos, e em como dar boas condições para os que colaboram comigo. É isso que eu sempre peço nas mi-nhas orações”, finaliza.

não se cresce

sozinho, mesmo com

caPital 100% da

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“Penso muito no que posso fazer pelo meu país, pela geração de empregos e em como dar boas condições para os

que colaboram comigo”

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Perfeita integração de ideias e espaços. Esse é o conceito aplicado ao projeto do escritório HB Interiores para uma das salas decoradas do SC401 Square Corporate, complexo multiuso da CFL na capital catarinense. Já na entrada, palavras em alto--relevo na parede revelam a tendência de escritórios ca-da vez mais descontraídos e estimulantes. Para passar a sensação de amplitude de seus 67 m², a recepção conta com uma mesa com detalhes em espelho, além de painéis

Já o espaço contíguo fun-ciona como um verdadeiro con-vite ao cafezinho. É a sala do diretor, lugar ideal para reuniões com clientes ou até mesmo com os próprios funcionários da em-presa. E se a proposta é quebrar as barreiras visuais e ampliar ainda mais os espaços, o painel de LED que divide os ambientes é ideal para isso. Tanto na sala de reuniões, quanto na estação de trabalho, é possível acompa-nhar as atividades e os projetos específicos de cada marca.

O jogo de cores entra em evidência na copa, onde o na-

vazados circundando o am-biente – da bancada até a co-pa. Um sofá curvo também conversa em linhas harmô-nicas com a decoração.

Manter a equipe integrada e facilitar a comunicação entre as áreas faz parte das preocupações do projeto. Na estação de traba-lho, uma mesa coletiva retan-gular permite a troca de ideias entre colegas e incentiva a par-ticipação criativa de cada um. A peça em cores neutras contrasta com o rasgo colorido sobre ela, transmitindo leveza, sem abrir mão da identidade comercial.

tural da madeira e o marrom dos armários contrastam com o vidro esverdeado da cuba e do painel na parede. Um frigo-bar e uma cafeteira colaboram para um espaço ainda mais atrativo. No lavabo, a bancada esculpida em pedra compro-va o cuidado com os detalhes em todos os ambientes do escritório. “O decorado prima pelo conceito de amplitude e integração. Nossa ideia foi dar um toque despojado e moder-no aos tradicionais ambientes corporativos”, completa a ar-quiteta Juliana Carvalho.

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Quem também assina um dos espaços decorados do novo empreendimento da CFL em Santa Catarina é o escritório Pinheiro e Serrano Fonseca Ar-quitetura. Mais do que manter a identidade corporativa, a sala de 46 m² sugere a composição ideal para um grupo de advo-gados. A mistura de preto e púrpura vibrante propõe uma decoração arrojada, fugindo da tradicional cartela de cores empresariais. O cuidado com o conforto também é prioridade na decoração do ambiente: ca-deiras ergonômicas foram esco-lhidas para tornar a jornada de

trabalho mais prazerosa. Já os modelos Le Corbusier são mais do que um convite ao descanso: são peças que con-ferem requinte ao decorado.

O PSF Arquitetura ain-da é responsável pelo espaço reservado para o Plantão de Vendas. Neste ambiente, a ousadia em cores e texturas dá lugar à sobriedade. Tons neutros, como o branco e o natural, se misturam à paisa-gem ao fundo do empreendi-mento. Nos detalhes, é nítido o toque de requinte por meio de espelhos e materiais em inox cromado.

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No coração econômico e financeiro de Caxias do Sul, o antigo e o contemporâneo dialogam com leveza. O apar-tamento decorado do Reserva Casa Rosa, empreendimento da CFL na Serra Gaúcha, não resgata apenas a simplicidade da cultura italiana – tão pre-sente na história da cidade –, mas traz à tona o charme de uma das mais tradicionais residências da região. Assina-

do pelo escritório Raul Pêgas Arquitetos, o projeto também faz referência ao forte polo metal-mecânico do municí-pio: materiais como metal e aço inox conferem contempo-raneidade aos detalhes.

No espaço de 333 m², três suítes, gabinete, living, espaço gourmet, cozinha, adega, área de serviço e lavabo entram em sintonia. Como forma de valorizar os tons quentes dos

o mármore branCo

é a aPosta em áreas

Comuns do deCorado

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acessórios que compõem o apartamento, como quadros e almofadas, as paredes e os tapetes ganham nuances sua-ves. Nas áreas comuns do de-corado, o mármore branco é a aposta. Já nos dormitórios, o piso em madeira evidencia a sensação de aconchego. Além da laca colorida e dos móveis madeirados, revestimentos ce-râmicos harmonizam-se com a decoração. “Montamos os

ambientes para atender com elegância e conforto seus mo-radores, hóspedes e amigos, tanto no cotidiano, quanto em ocasiões festivas. Costumo dizer que, antes de tudo, de-vemos ter um bom lugar para morar. Essa é a preocupação do projeto: mostrar às pessoas que elas podem voltar para casa e se sentir bem, sem abrir mão do requinte e do toque acolhedor”, finaliza o arquiteto.

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Contrastam Com as

Cores fortes dos

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Cenário Para Cenas

do filme “o Quatrilho”

(1995), de fábio barreto

Principal residência da antiga Chácara Eberle, a Casa Rosa se confunde com a histó-ria de Caxias do Sul. Mais do que palco para festas e janta-res de presidentes e artistas, a mansão serviu de cenário para cenas do filme “O Quatrilho” (1995), dirigido por Fábio Bar-reto. A inspiração para tama-nha imponência vem do Palácio de Petrópolis, no Rio de Janei-ro. Agora, a CFL reacende essa história por meio do projeto do escritório HB Arquitetas As-sociadas. A morada de 1,1 mil m² será preservada como área

de convívio comum para os fu-turos moradores do empreen-dimento de alto padrão. Com a revitalização, os cômodos dão espaço a jardim de inverno, sa-la de carteado, cinema, sala de jogos e espaço gourmet com terraço e adega. Em nome da tradição, a cor que lhe rendeu nome será mantida, mas os tons serão renovados. Já ao lado da tradicional residência, é notória a composição entre o passado e o presente. São 38 apartamentos de plantas in-tegradas, com áreas úteis que vão de 333 a 666 m².

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Aos 16 anos, deixou para trás o conforto da casa dos pais em Carlos Barbosa (RS) e mu-dou-se para Porto Alegre. Com os medos e anseios da adoles-cência à flor da pele, encarou a vida solitária de uma estudante do interior na capital gaúcha. Ingressou no primeiro semes-tre da faculdade de Design, na Universidade Luterana do Bra-sil (Ulbra), incentivada pelo pai.

“Não tinha certeza se o design era minha paixão. De-cidi pelo curso um pouco no susto. Fui à Feira das Profis-sões na Ulbra para conhecer a Universidade, pois minha intenção era fazer arquite-tura. Foi quando me deparei com os encantos do design. Voltando para casa, pensei: meu pai e minha mãe vão me matar. Há dois anos di-

go que serei arquiteta e agora mudo de ideia”, lembra. Ao comunicar a decisão, recebeu todo o apoio e descobriu que dentro da própria empresa da família, a Tramontina, existia uma grande oportunidade de trabalho na área. A partir daí, iniciou sua caminhada no uni-verso do design. Um mês após assistir à primeira aula da fa-culdade, já conquistava seu crachá de estagiária na Zon Design, da empresária Beatris Scomazzon, onde trabalhou por três anos.

Depois de formada, atuou na Tramontina TUSA, nos Es-tados Unidos, e desenvolveu uma chaleira que até hoje é co-mercializada. Em 2005, par-tiu para um novo desafio na Scuola Politecnica di Design, em Milão, onde morou por um ano. “Durante esse ano na Itália, eu e minha amiga Marina Metz construímos a ideia de abrir um espaço onde poderíamos oferecer serviços de Design de Produto e Grá-fico, já que a Marina tem seu foco nesta área. Retornamos em 2006 e começamos a tra-balhar juntas, porém virtual-mente, ela em Estrela e eu em Carlos Barbosa, cidades gaú-chas em que residíamos na época”, conta.

ao lado do marido,

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As amigas deram s t a r t n o s n e g ó c i o s atendendo a fábrica da Tramontina em F a r r o u p i l h a (RS), onde de-senvolv iam produtos. Na área de de-sign gráfico, criavam para as empresas Movesco, Bebi-das Chiamulera e algumas outras de pequeno porte. Após um ano, fundaram a Design Único, hoje respon-sável pela criação de diversas linhas da Tramontina, além de atender outros clientes nacionais e regionais de diferentes segmentos.

Com o passar dos anos, a Design Único foi conquistando mais es-paço no mercado e, atu-almente, conta com sete funcionários e mais um sócio: Gustavo Giorgi, ma-rido de Elisa. Eles se conhe-ceram na faculdade, apaixo-naram-se e casaram. Dividem, além do mesmo teto, os afaze-res e responsabilidades da De-sign Único. “É muito tranquilo trabalhar com o Gustavo. Pen-samos parecido e, por isso, tu-do funciona bem”, derrete-se.

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Para elisa

Mesmo tendo a Tramon-tina como principal fonte de receita da empresa, Elisa sem-pre buscou a independência profissional. Das dificuldades de carregar um sobrenome com tanto reconhecimento, ela destaca o fato de as pes-soas questionarem se o seu trabalho é realmente bom ou se as conquistas são decorren-tes da influência do pai. “Uma das principais questões para eu não ter aberto meu estú-dio dentro da Tramontina foi exatamente essa. Com a De-sign Único, desvinculo meu sobrenome. Como não aten-demos apenas a Tramontina, os outros clientes também são resultado do nosso próprio es-forço e trabalho”, destaca.

Para a Tramontina, a de-signer imprime cores, for-

mas e texturas em linhas de talheres, panelas, baixelas e cadeiras, entre outros produ-tos, conferindo jovialidade e refresco à marca centenária. “Antes design era forma e fun-ção, hoje isso é o básico. Para mim, design é um gerador de novas experiências em vários âmbitos: olfativo, tátil, gusta-tivo. É um conjunto de fato-res: arte, estética, engenharia, industrialização, sentidos.”

Mãe da pequena Rafaela, de 2 anos, ela conta que o universo infantil é seu mais novo foco. “Penso em trabalhar no mun-do kids desde a faculdade. Criar para as crianças sempre me chamou a atenção. Já estamos com uma linha muito bacana na Tramontina e teremos lança-mentos para o Dia das Crianças e para o Natal”, adianta.

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Falando em filhos, co-mo mãe zelosa que é, Elisa se emociona ao lembrar da pequena. Ela afirma que não existe experiência maior que a maternidade. “Nunca tinha imaginado a grandiosidade disso. Não consigo nem expli-car o que senti no dia do nas-cimento da Rafaela. Digo para as minhas amigas que ainda não são mães que o amor de verdade surge quando o bebê nasce”, comenta. “Meu me-lhor e mais perfeito projeto de design, com certeza, foi a Rafaela.”

Para o futuro, ela projeta novos clientes de todos os cantos do Brasil e, “por que não?”, do mundo. “Até hoje, felizmente, nunca precisamos buscar novos clientes. Todos que chegaram até a Design Único vieram por meio de indicações de outros clientes, o que significa uma boa apro-vação dos nossos trabalhos. Espero que isso continue por muito tempo, mas é claro que hoje, com a estrutura maior, temos capacidade de ampliar a cartela de clientes e vamos em busca disso, com certeza”, completa.

Clientes de todos os

Cantos do brasil e, Quem

sabe, do mundo é o deseJo

de elisa Para o futuro

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ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

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Me pareço com...Segundo o Gustavo, sou a

miniatura do Clovis Tramonti-na. O estilo do meu pai, a ques-tão da liderança, querer estar, fazer o negócio acontecer, assu-mir, dar a cara a tapa. E também tem o modo de lidar com as pes-soas, conversar. Meu pai adora e, realmente, puxei muito a ele.

Minhas boas lembranças da infância são...

Lembro-me de morar no interior e de ter uma liberda-de incrível. Não me recordo de brincar em casa. Brincávamos (Elisa tem dois irmãos mais novos) na calçada, na rua mes-mo. Gostava de tomar banho de mangueira, correr, pular corda e bambolê.

Nas horas vagas eu...Uma das minhas paixões,

além do design e da Rafaela, é a gastronomia. Adoro cozi-nhar e frequentar bons res-taurantes. Viajar também está na minha lista de preferências. Quando quero algo mais casei-ro, adoro curtir um sofá com a família e minhas cachorras.

mais sobre elisa

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dasapatilhaaocompassoForam sete anos dançando so-

bre as tradicionais sapatilhas, par-te deles na escola “Madame”, em Santana do Livramento (RS). “Eu tinha talento, sabe? Sempre que algum bailarino profissional visita-va a cidade, me apontavam como uma promessa”, revela. Mas Luiza deixou a vida simples da fronteira, em 1977, para cursar Arquitetu-ra na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). A formação veio cinco anos depois. Para dar o pontapé na carreira, apostou no ni-cho de pisos e revestimentos para o público de alto padrão. E deu certo. Há mais de 20 anos no mercado, o Estúdio de Revestimentos Luiza Pilau é hoje uma das principais refe-rências em decoração no Brasil.

No espaço, localizado no cora-ção do bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, pisos vinílicos, ti-jolos do tipo inglês e italiano, carpe-tes, tapetes, painéis digitais, madei-ras de reflorestamento e demolição e pisos cimentícios harmonizam-se com os detalhes do ambiente. São padrões de marcas consagradas, como Amazonic e Santa Monica, que primam não apenas pelo belo e pelo conforto do lar, mas também dialogam com o meio ambiente.

“Antes de escolher o revesti-mento, é importante que o cliente verifique se o produto segue uma linha sustentável, como os de re-florestamento. As pessoas estão preocupadas em saber se o piso de madeira vai marcar com saltinho de sapato, quando deveriam estar atentas em quantas árvores foram cortadas para fabricá-lo. Por isso, o Estúdio busca alternativas viá-veis, de modo a criar novas pro-postas, socialmente aceitáveis, sem abrir mão da beleza do pro-duto”, comenta Luiza.

A inspiração para produtos tão originais e ecologicamente corretos vem das principais feiras e mostras do setor, como a Domotex Hanno-ver, na Alemanha. “As tendências já se globalizaram. É possível encon-trar imediatamente no Brasil aquilo que é novidade em Milão. Mas não posso negar que a Meca do design e da decoração está na Itália”, afirma.

O catálogo inclui ainda reves-timentos e pisos feitos em bambu, uma fonte renovável e que surge como alternativa à madeira. “O con-sumidor está começando a priorizar o conceito e a origem de cada item de decoração. Materiais sustentáveis já são vistos como um ótimo argumen-to de venda”, explica.

Mais do que ampliar o con-ceito da marca, Luiza prevê para o futuro um novo espaço para aco-modar suas ideias: “Quero cons-truir um estúdio que seja modelo de contemporaneidade e inovação, com materiais absolutamente inu-sitados, cuja arquitetura esteja em sintonia com as melhores do mun-do”, comenta.

Apesar de ser apaixonada pelo trabalho, é uma grande entu-siasta dos bons momentos ao lado dos amigos e da família. Por sinal, ela não abre mão de almoçar com os filhos, o coach João Pedro e o publicitário Jonas. “Esse é o me-lhor momento do dia. É quando recarrego minhas energias”, con-fessa. Quem também tem lugar garantido na vida da arquiteta é a cadelinha shitsu Lady. “Para mim, o importante é a vida, conhecer pessoas, abraçar quem a gente gosta. Precisamos pensar em um mundo melhor. O resto é con-versa fiada”, inspira-se Luiza, em frase do grande mestre da arqui-tetura Oscar Niemeyer.

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O primeiro contato com o trabalho de Walmor causa certo estranhamen-to, mas nada que não seja proposital. O artista catarinense, radicado no Rio Grande do Sul, mexe com o imaginário de seus espectadores ao mesclar caracte-rísticas de animais reais, ilustrar a ana-tomia de bichos, super-heróis e ainda dar vida a personagens lendários, como a sereia Ondina e a Salamanca do Jarau.

Passado o impacto inicial, é possí-vel se apaixonar perdidamente por cada pedacinho de suas obras. A riqueza de detalhes e a forma como busca embasa-mento para suas criações impressionam quem se aproxima de seu trabalho. O artista não dá vida à sereia sem antes certificar-se de que a mulher-peixe re-sistiria fora d’água, com o oxigênio ter-restre. Para isso, pesquisa e busca na ci-ência respostas para seus trabalhos. “Há dezenas de registros escritos e verbais de pessoas que afirmam já terem visto a Ondina. Então, se há esses testemu-nhos, por que tais seres não existiriam? A minha intenção foi de, ao realizar essa dissecação, apontar como determinados órgãos funcionariam, permitindo vida a essas criaturas. Realizei pesquisas e en-trevistas com médicos e inseri na parte textual do trabalho essas informações. Imagem e texto, portanto, definem o meu discurso.”

E o caminho escolhido por Wal-mor no universo artístico iniciou-se naturalmente. Nutrido de carinho pe-los animais e boas doses de curiosidade infantil, ele desenhava tudo o que via e estudava em sala de aula. O hábito chamou a atenção de um professor de ciências, que o convidou para ser ajudante nas disciplinas de laborató-rio. Nas aulas, Walmor acompanhava o processo de dissecação dos bichos e depois ilustrava suas anatomias inter-nas. “Recordo-me bem do fascínio que aquele ambiente me trazia. Essa expe-riência, de forma embrionária, alinha-vou meu futuro como artista”, conta.

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Quando adulto, passou a questio-nar suas impressões sobre a natureza, a evolução e as inúmeras possibilidades de criação que a arte oferece. “Resol-vi dar forma aos meus próprios seres. Comecei criando pequenos insetos, atribuindo-lhes não somente uma mor-fologia especial, como nomes em latim ou em alemão, como é comum no meio. Desenhados sobre tela e coloridos sua-vemente, esses insetos também foram fixados ao suporte por meio de alfine-tes e apresentados em um móvel ento-mológico, de acordo com a tradição dos museus de História Natural. Chamei es-se trabalho de Catalogações/Coleções.”

A inocência do menino que ama-va os animais e queria saber como eles eram por dentro está impressa nas instalações de Walmor. Essa atmosfera lúdica atrai aqueles que buscam na arte algo mais profundo, que transcenda o valor agregado das obras. “Não vendo minhas peças para quem deseja apenas enfeitar a casa, embora não veja nada de mal nisso. Meu trabalho é feito para, de alguma forma, transformar e deco-rar a vida de quem compra”, comenta.

E ele instiga mesmo. Em uma de suas mais belas instalações, Momento Mori, Walmor faz uma alusão ao limi-te tênue entre a vida e a morte, dando forma escultural aos seus híbridos, todos mistos de pássaros com as mais variadas, inusitadas e sutis conforma-ções. Partindo de esqueletos reais de aves mortas em laboratórios de uni-versidades, dá forma tridimensional a seres que antes estavam apenas em sua imaginação. “Coloquei-os para dançar, fixados a máquinas de caixas de mú-sica, num estranhamento proposital entre a rudeza do esqueleto e de tudo a que ele remete e a suavidade e fres-cor da música.” Não à toa, o trabalho foi agraciado com dois importantes prêmios Açorianos, concedidos pela Prefeitura de Porto Alegre: Melhor Ex-posição e Artista do Ano (2008).

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Para 2015, o artista lançará o liVro “Walmor

Corrêa, “um estranho assimilado” e o ProJeto

sobre a lenda GaÚCha “a salamanCa do Jarau”.

a ideia é aPresentar em Primeira mão em Porto

aleGre, Cidade do Coração do artista.

Conheça mais a obra de Walmor Corrêa em

WWW.WalmorCorrea.Com.br.

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Rita é daquelas mulheres que fazemos um esforço enorme para acreditar que são de verdade. Com olhos azuis hipnotizantes e sorriso perfeito, ela explica com maestria o passo a passo de suas receitas em li-vros, programas de rádio e TV, site e blog, tornando o preparo dos pratos ainda mais saboroso. Do simples bolo de limão ao incrementado cor-deiro assado, Rita descomplica a ar-te de cozinhar, deixando até os que têm medo das panelas com vontade de se aventurar.

A paixão pela cozinha nasceu há mais de 20 anos, quando ainda trabalhava como modelo. Em uma das muitas viagens que fez pelo mundo, enxergou na culinária um universo de possibilidades. Foi aí que trocou as passarelas pelas ca-çarolas, como costuma dizer. For-mou-se em gastronomia em Nova Iorque, e de lá para cá testou milha-res de receitas, vendeu mais de 100 mil livros e liderou uma infinidade de projetos voltados à culinária. Ho-je, Rita apresenta um programa se-manal na rádio Estadão, comanda o site Panelinha, o blog Pitadas e atua como publisher do selo Panelinha, da Companhia das Letras.

“Às vezes, as pessoas têm a sen-sação de que as coisas acontecem da noite para o dia, mas há quase duas décadas escrevo receitas, conver-so com esse público, fico sabendo sobre os hábitos alimentares de gente de toda parte do país. Não é à toa que as receitas do meu ‘li-

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100 mil liVros e liderou diVersos ProJetos Voltados À Culinária

gastronomiaMAIS

vro Panelinha’, sejam elas minhas ou de outros autores, funcionam. Criamos um método para testar e ensinar receitas de uma forma que até quem nunca ferveu água para o café consiga cozinhar. E isso me dá muito orgulho”, conta.

E uma nova combinação deli-ciosa de Rita acaba de sair do forno. O livro ‘Pitadas da Rita’, lançado no início de maio, reúne em mais de 300 páginas conteúdos do blog e do programa de rádio comandado por ela. Entre os diferenciais da obra, uma trilha sonora para cada prato. “Não queria fazer capítulos organi-zados de maneira tradicional, com todas as entradas agrupadas, de-pois os pratos principais, etc. Fiquei imaginando que seria legal a pessoa folhear o livro e, de repente, dar de cara com uma picanha assada logo depois do bolo de laranja.”

Ela explica que colocou todas as fotos dos pratos em uma tela gigan-te, na qual enxergou um arco-íris, o que a fez organizar as receitas pelo tom predominante da foto e dividir o livro em quatro capítulos, cada um de uma cor. “O azul é para via-jar na cozinha, receitas com inspira-ções internacionais. Depois vem o verde, todo consciente, sustentável, saudável, preparações na medida. O amarelo é da cozinha ensolarada, generosa, receitas com jeitão de casa de mãe. E, por último, o vermelho, que propõe preparações com mais intensidade – e um pouquinho de insanidade!”, detalha.

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Rapa do tacho

CFL Mais: Provando tanta comida, como faz para manter a forma?

Rita Lobo: Quando estou em fase de testes de receitas, minha alimentação fica uma verdadeira bagunça e como muito mesmo. Depois volto a comer moderadamente. Meu lema é comer de tudo um pou-co, sem abusar.

CFL Mais: Além de co-mer moderadamente, pra-tica algum exercício?

Rita Lobo: Vou à academia duas ou três vezes por sema-na, por considerar atividades físicas fundamentais para uma vida saudável. Mas não abro mão de um programa com meus filhos, por exem-plo, para malhar.

em mais de 300 PáGinas,

o liVro “Pitadas da rita”

reÚne ConteÚdos do

bloG e do ProGrama

de rádio Comandado

Pela Chef

Rita diz ainda que durante dois anos testou e publicou receitas práti-cas, pensadas para dar uma solução possível para um almoço de família no fim de semana. “Fomos atrás de jeitos, truques, tudo para deixar o dia a dia mais saboroso.” Segundo ela, o objetivo é levar o leitor quase pela mão à boca do fogão.

Até o fim deste ano, ela deve lançar pelo menos três novas pu-

blicações: um livro de Paloma Jorge Amado, recheado de receitas baia-nas, que garante estar amando fa-zer; a obra “Sabores de Jerusalém”, de Yotam Ottolenghi; e uma coletâ-nea da cronista Nina Horta. “Nina é sempre uma inspiração para mim. Estou superorgulhosa de participar deste trabalho.” Ainda na pauta, Rita administra a vida familiar, cuidando dos filhos de 9 e 12 anos.

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#ficadica

Bistrô e barbearia em um mesmo lugar? Impossível quem não ficasse encantado com a integração da tradi-cional Barbearia Elegante com o Del Barbiere, no centro de Porto Alegre. Ainda que a combinação tão inusitada já fizesse parte da história da cidade, a Elegante fechou as portas em 2013, dando cara nova ao restaurante. A mis-tura segue preservada pela decoração. Desta vez, apenas como inspiração. O projeto, que leva a assinatura dos arqui-tetos Marcela Schneider Ferreira e Gus-tavo Redlich, está totalmente focado na estrutura da cozinha: é na área ocupada pela antiga barbearia que o chef Marce-lo Schambeck, entusiasta dos negócios da família, dá vida aos seus pratos. O espaço ainda foi transformado na des-pensa e na recepção, que mantém uma cadeira do antigo estabelecimento. Os banheiros para clientes, decorados com muito charme e cuidado especial, fo-ram instalados no ambiente onde fun-cionava a cozinha. O salão ganhou mais duas mesas e um “museu da barbearia”, tornando-se o cantinho mais disputa-do do restaurante. As cores escolhidas para a nova decoração remetem aos an-tigos “globos de barbearia”, em tons de vermelho e azul. A brasilidade, que está na essência da cozinha do chef e valori-za os produtos locais, fica evidente nos cobogós, nas estampas dos azulejos, nas luminárias e nos detalhes. As pare-des estão repletas de quadros-negros e outros acessórios, que trazem a temáti-ca do antigo negócio e da Capital.

“O Del Barbiere é um ambien-te superaconchegante. Sabe aquele lugar com cheirinho de comida feita em casa? Lá, os pratos têm um gosto caseiro, um sabor de infância.” Ma-ria Eduarda Bastos, Gerente de Ma-rketing da Panvel Farmácias.

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e f u G i r d o c o n v e n c i o n a l .

Mistura urbana

Del Barbiere

www.delbarbiere.com.brRua Jerônimo Coelho, 188 – Porto Alegre (RS)(51) 3019-4202

Rua Jerônimo Coelho

Rua Riachuelo

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O distrito de Santo Antô-nio de Lisboa, em Florianó-polis, esconde um lugarzinho despretensioso, rústico e su-percharmoso. É a risoteria Coi-sas de Maria João. Com uma cozinha simples e saborosa, o restaurante encanta à primeira vista. Só a varanda, com mó-veis bem rústicos, já é um con-vite a uma boa prosa. Além de gastronômico, o local também funciona como um espaço de incentivo à cultura local. Peças de artesanato, livros e CDs se

misturam à decoração. Expe-rimente acrescentar uma boa música ao vivo. A resposta é um ambiente daqueles que dá gosto de perder a hora.

“O local é um refúgio eno--gastro-culto-musical único na ilha. Vá sem frescuras, sem fricotes. Peça um risoto de ca-marão com abóbora, um vinho branco gelado, recoste-se para curtir uma viola, um bandolim. A boa brisa de Santo Antônio vai enfeitiçar você.” Mário Paravisi, publicitário.

Toalha xadrez sobre o gramado, cesta com guloseimas e espumantes para harmonizar. Agora acrescente ao cenário os tradicionais vinhedos de Bento Gonçalves, na Serra Gaú-cha. O resultado? Um piquenique como manda o figurino. O clima romântico e tipicamente italiano faz parte da programação da Lovara Vinhas e Vinhos, refúgio ideal para quem pensa em fugir da cidade e curtir as delícias do campo. Entre os serviços de enoturismo, a vinícola oferece sequência especial de Fon-due Harmonizado e degustação de rótulos da marca. Para quem pensa em colocar a mão na massa, a dica é

o programa Pasta e Vino, no qual o visitante elabora diferentes opções de massas, como espaguete e talha-rim. A Colheita ao Luar também é um convite aos apaixonados. Além da tradicional experimentação de vinhos e espumantes, a atividade inclui colheita de uvas e, claro, mui-ta música.

“A vinícola possui uma fotogra-fia extraordinária, com paisagem bem europeia. Sem contar que o lu-gar é aconchegante e de fácil acesso, já que está inserido no roteiro turís-tico do Caminhos de Pedra.” Henri-que Tecchio, presidente do Sindmó-veis e diretor da Móveis Bentec.

Refúgio cult

Piquenique à italiana

Vinícola Lovara

www.vinicolalovara.com.brRua José Benedetti, nº 222Bento Gonçalves (RS)(54) 2102-9005

Coisas de Maria João

Rua Cônego Serpa, 57Santo Antônio de LisboaFlorianópolis (SC)(48) 3338-1937

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O espírito aventureiro de Beti-na está impresso em suas criações. Não foi à toa que projetou a Casa do Futuro – residência portátil que acompanha o morador para onde quer que ele vá. “Atualmente, as pessoas compram um imóvel e gas-tam o valor de outro para deixá-lo com suas características. Por isso pensei em algo versátil, que pode ser customizado”, explica.

Em 32 m², Betina criou am-bientes que integram cozinha, sala de jantar, home theater, dor-mitório, home office, banheiro e espaços Zen, balada e lounge. Multifuncional, o lar viabiliza a mudança de layout com o toque de um botão. “É um projeto cria-tivo, no qual mobilidade, susten-tabilidade e tecnologia se encon-tram”, destaca. A arquiteta, que preza pela sustentabilidade em seus trabalhos, acrescenta que utilizou matéria-prima certifica-da, iluminação LED, placas foto-voltaicas para geração de energia e eletroeletrônicos de baixo con-sumo. “Se existem formas de con-tribuir com o ambiente, por que não fazer?”, pondera.

A versatilidade da Casa do Futuro e o conceito de mobili-dade aliado à sustentabilidade foram o start para Betina pensar novamente “fora da caixa”. Com as ideias borbulhando e a certeza de que é possível fazer diferente em um cenário onde “quase tudo é mais do mesmo”, a arquiteta lançou, em 2013, a Haus On – Nomad Spaces.

mmobilidade,

sustentabilidade

e teCnoloGia

enContram-se no

ProJeto Casa do

futuro, residênCia

Portátil Que

aComPanha o

morador aonde

Quer Que ele Vá

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tendênciaMAIS

Ao lado da irmã, Luiza Gomes, ex-executiva de multinacionais do segmento de bens de consumo, fundou a empresa, que conta ainda com a Itinerant Structures. Trata--se de uma linha completa de mó-dulos portáteis, incluindo a linha residencial, com soluções como a Casa do Futuro e Home+Office, prontos para uso e com diferen-ciação em design e tecnologia. As estruturas podem ser alugadas e atendem ainda aos segmentos de construção civil, comercial, hote-laria e eventos. “Hoje, 50% dos re-síduos sólidos gerados no mundo

são decorrentes da construção civil, em grande parte na forma de entulho. Além disso, as cons-trutoras gastam fortunas para montar seus plantões de venda. Com nosso sistema, entregamos um espaço funcional completo para o plantão de vendas, com piso, revestimentos, banheiro, mobiliário e a identidade visual do cliente. Tudo em 24 horas. Com essa opção, mais econô-mica e sustentável, os custos se reduzem drasticamente e os resí-duos gerados passam a ser zero.” De acordo com Betina, ao longo

o esPaço multifunCional

inteGra ambientes Como

Cozinha, sala de Jantar, home

theater, dormitório, home

offiCe, banheiro e esPaço zen

o

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tendênciaMAIS

desiGn e teCnoloGia

são elementos

inCorPorados aos

ProJetos de betina

Gomes

d Sistema Convencional Tenda – R$ 2 mil Tempo – 1 semana

Stand 01 – 17,5 m²R$ 26,250 milTempo: 6 semanasDesmontagem: R$ 6,5 milResíduos: 32,4 m³Total: R$ 32,750 mil

plantão de vendasSistema Inovador

Stand Itinerante – 17,5 m²R$ 86,779 milTransporte: R$ 5 milTotal para um empreendimento, mais três remoções: R$ 91,779 milUso: Seis empreendimentos, sem manutençãoCusto por empreendimento: R$ 15,463 milResíduos gerados: 0 m³Tempo: 24 horas

Stand 02 – 17,5 m²R$ 26,250 milTempo: 6 semanasDesmontagem: R$ 6,5 milResíduos: 32,4 m³Total: R$ 32,750 mil Custo por empreendimento: R$ 67,5 milResíduos gerados: 62,8 m³Tempo: 13 semanas

da obra ainda é possível realocar o módulo no terreno, com rapidez e sem a necessidade de desmontar. Sem mencionar o potencial de re-aproveitamento futuro em outros empreendimentos.

“Montamos esses espaços portáteis por meio de um sistema modular próprio e patenteado, mais eficiente e sustentável que o método tradicional de constru-ção em alvenaria. Através dessa tecnologia, as estruturas ganham mobilidade, tornando-se fáceis de mover e transportar. O pro-cesso construtivo da Haus On é de baixo impacto ambiental, com uso de matéria-prima certificada e material selecionado. As estru-turas produzidas pela empresa são 100% reutilizáveis”, explica empolgada. Casada há menos de um ano com o engenheiro civil Fabiano Kretiska Araújo, Betina

planeja ter um filho em breve. A arquiteta, que vive na pon-

te aérea Porto Alegre/São Paulo, admite não pensar duas vezes antes de se jogar em um novo projeto. “Fui para a Itália fazer meu mestrado e especialização em Design de Interiores e, um ano depois, voltei ao Brasil com um novo olhar sobre arquitetura e as oportunidades que nós, ar-quitetos, temos de influenciar a maneira como vivemos e habita-mos os espaços”, lembra.

Com a bagagem carregada de referências, a profissional ganha cada vez mais espaço no merca-do. Hoje, acumula 11 prêmios nacionais e internacionais e mais de 20 participações em mostras de arquitetura, design e decora-ção. Betina Gomes é pura inspira-ção e seus projetos são totalmen-te trends.

tendênciaMAIS

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Arte sobre tela e música experi-mental ganharam espaço no coquetel de lançamento do apartamento deco-rado do Reserva Casa Rosa, em Caxias do Sul. Assinado pelo escritório Raul Pêgas Arquitetos, o projeto de 333 m² revela o contraste entre a história e o contemporâneo do novo empreen-dimento da CFL na Serra Gaúcha. O evento também apresentou uma mos-tra do artista gaúcho Fábio Balen. Os mais de 300 convidados ainda foram embalados pela envolvente apresenta-ção do duo de jazz Projeto CCOMA.

Música e arte

soci

alM

AIS

Ruy Reinert Jr, Lúcia Reinert e Almir Alves Neto

Clóvis Drago, Maria Inês Basso, Marília Drago e Loni Bonalume

Salete e Raul Tessari Heloisa Bocorny e Fabiano Corrêa

Daniela Eberle, Alice, Elisa e Julio Eberle

Arquiteto Raul Pêgas e equipe

Equipe do escritório de arquitetura Heloísa Bocorny

Luciano Bocorny Corrêa e Raul Randon

fO

TO

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EiR

A

Kalil Sehbe, Maria Isabel Eberle e Matheus Sehbe Désirée Balen, Almir Alves Neto e Fábio Balen

Rafael Concatto e Raimundo Concatto

Luciano Bado e Viviane Bado

Luciano Bocorny Corrêa e Heloísa Bocorny

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Um pocket show com o cantor Ed Motta marcou a abertura oficial da temporada de 2014 do Quay Lu-xury Home Design, da CFL. Além de grandes sucessos da carreira, o artista compartilhou com os convi-dados sua paixão por vinhos e deu dicas sobre as melhores safras da bebida. O evento reuniu empresá-rios do setor, clientes da marca e futuros moradores do maior lança-mento imobiliário de Jurerê Inter-nacional.

Ao som de Ed Motta

soci

alM

AIS

Rosmarie e Ede Gasperim

Priscila Prade, Priscila Coli e Alessandra Camillo

Fernando, Simara, Lúcia e Luiz Fernando Di Vincenzi André Prade e Priscila Prade

Paulo Cordeiro e Cláudia Wendhausen

Maria Teresa Fasolo, Silvana Toniolo Freire e Juliane Rudnick

Lucia Helena, Gabriela Dantas, Simara Di Vincenzi e Lucia Di Vincenzi

Gilberto Kleinubing, Pedro Luiz vargas, José Neto e Vicente Vasconcelos

Alessandra Camillo e Wilson Mendonça Neto

Ricardo Saldanha e Gilberto Kleinubing

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DiN

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Anúncio Reflex_Edição 20_CFLMais

quarta-feira, 9 de julho de 2014 22:28:36

soci

alM

AIS

Monah Abichequer, Cecília Schiavon, Renata Costa e Mirella Havir

Raul Tessari, Péricles Pretto Corrêa e Ede Gasperim

Cida e Gastão da Rosa

Alexandre Kras e Ruti Berwaldt

Osman Lemos e Juliane de Bastiani

Lucia Helena e Andréa Druck

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Gabriela e Marcelo Dantas

Silvia e Moacir Marafon

Cecília Schiavon e Marcelo Schiavon

Paulo Cordeiro e Beto Barreiros

Priscila Coli e Beto Barreiros

Jeff Machado, Eunice Schlieck e Paulo Gaco

Monah Abichequer, Larissa Arruy, Rodrigo Arruy e a filha Júlia

Margareth Garret e Arthur Moreira Lima

Pedro Luiz de Vargas, Romeu Schneider e Marcelo Schiavon

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soci

alM

AIS

Mais de 300 convidados, entre clientes da CFL e empresários do setor, participaram do coquetel de lançamento do showroom de vendas do primeiro complexo multiuso de Santa Catarina, o SC401 Square Corporate, em Jurerê Internacional. O stand, com mais de 500 m² de área construída, conta com dois ambientes de trabalho decorados e a maior maquete em exposição na ilha. Resul-tado de uma parceria com a família Kuerten, o SC401 combina escritórios com áreas de conveniências e serviços, como restauran-tes, cafés, academia e bancos.

Lançamento multiuso

Luciano Bocorny Corrêa

Luciano Bocorny Corrêa e Ricardo Saldanha

Camila Sanguiné e Juliana Carvalho

José Neto e Marcelo Petreli

Marcelo Froner e Andréa

Thaiz Londero, Mariana Bertuol e Adriana Althoff

Luciano Bocorny Corrêa, Ricardo Saldanha, Rafael Kuerten e Almir Alves Neto

Helio Chevarria, Luiz Antonio Callegaro, Luciana Detoni, Ricardo Saldanha, Cesar Luis Storck, Norberto Volkmer e Louredir Xavier

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DiN

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AIS

Sob o comando do palestrante Carlos Júlio, a CFL promoveu, em janeiro deste ano, a Convenção de Vendas do primeiro complexo multiuso de Santa Catarina, o SC401 Square Corporate. Mais de 200 con-vidados de empresas parceiras participaram do evento motivacional, que aconteceu na ACM de Florianópolis.

Motivação em foco

Palestrante Carlos Júlio

Rodrigo Stabile Macedo, Luis Gustavo Silva, Geysa Maria Leite Barreiros Reyes e Edmilson Moraes de Souza

Luciano Bocorny Corrêa e Carlos Júlio

cronogramaMAIS

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Evolução das obras | Empreendimentos CFLPeríodo: junho de 2014

é muito imPortante Para nós da Cfl Que os

Clientes aComPanhem Cada etaPa da Construção

de seu emPreendimento. VeJa abaixo em Que

fase está o seu. também é PossíVel manter-se

atualizado Pelo site WWW.cfl.com.br

SC 401, km 5Florianópolis/SC

Rua Ferdinand Kisslinger, Parque Germânia, Porto Alegre/RS

Av. dos BúziosFlorianópolis, Jurerê Internacional/SC

Rua Lobélia, 101 Porto Alegre/RS

Rua Dr. Helmuth Weinmann, Parque Germânia, Porto Alegre/RS

Av. dos Búzios com o Passeio dos RoncadoresJurerê Internacional/SC

Rua Eng. Ary de Abreu Lima, Parque Germânia, Porto Alegre/RS

cronogramaMAIS

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Evolução das obras | Empreendimentos CFLPeríodo: junho de 2014

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Rua Santos Dumont, 1332 Caxias do Sul/RS

Rua Alfredo Chaves, 1208 Caxias do Sul/RS

Avenida Lageado, 1240 Porto Alegre/RS

cronogramaMAIS

90 mais

Autorizadas:Porto Alegre Av. Nilo Peçanha, 1851 | 51 3321-1000

FlorianópolisAv. Rio Branco, 198 | 48 3223-0038