Revista Cearense de Cardiologia -...

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Uma publicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia Edição especial do XXI Congresso Cearense de Cardiologia ISSN 1678 – 040x Volume 16 – Nº 1 AGOSTO 2015 “Cardiologia no contexto multidisciplinar: coesão de conhecimentos” Cardiologia Revista Cearense de Tema do Congresso:

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  • Uma publicao da Sociedade Brasileira de CardiologiaEdio especial do XXI Congresso Cearense de Cardiologia

    ISSN 1678 040x Volume 16 N 1 AGOSTO 2015

    Cardiologia no contexto multidisciplinar: coeso de conhecimentos

    CardiologiaRevista Cearense de

    Tema do Congresso:

  • Rua Toms Acioly, 840 sala 703 - Joaquim Tvora - Fortaleza/Cear CEP: 60135-180 Fone: (85) 3246. 6990 - Fax: (85) 3246. 7709E-mail: [email protected]

    Periodicidade: Anual

    Editor:Almino Cavalcante Rocha Neto

    Conselho Cientfico:Cezario Antnio Martins Gomes

    Filadelfo Rodrigues Filho Roberto Lima Farias

    talo Martins de Oliveira Jos Sebastio de Abreu

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA / CEAR Diretoria Gesto 2014 / 2015

    Presidente:Ana Lcia S Leito Ramos

    Vice Presidente:Sandro Salgueiro Rodrigues

    Diretor Administrativo:Almino Cavalcante Rocha Neto

    Diretor Cientfico:Ana Acia Alexandrino de Oliveira

    Diretor FUNCOR:Maria Tereza de S Leito Ramos Borges

    Diretor de Qualidade Assistencial:Jos Ronaldo MontAlverne Filho

    Diretor de Comunicao:Almino Cavalcante Rocha Neto

    Diretor Financeiro:Emanuel Castelo Branco Mouro

    Conselheiros: Joo Lus de Alencar Araripe Falco

    Lcia de Sousa Belm

    Sociedade Brasileira de Cardiologia / Cear

    REVISTA CEARENSE DE CARDIOLOGIA

    ISSN 1678 040x Volume 16 N 1 AGOSTO 2015

  • Diretoria da SBC/Cear - Gesto 2016/2017A Diretoria da SBC-CE, binio 2016/17, est comprometida a dar continuidade ao valoroso trabalho de promoo da especialidade dentro da classe mdica e da sociedade civil. Entre os objetivos maiores da gesto estaro a difuso continua do conhecimento cientfico entre seus associados e a valorizao de honorrios compatvel com o elevado nvel de complexidade e compromisso profissional exigido no exerccio da especialidade.

    Presidente da SBC/CE - binio 2016/2017Dr. Sandro Salgueiro Rodrigues

  • SUMRIO

    Mensagens 813151822

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    Comisses

    PalestrantesInformaes Gerais

    Mapa do CongressoProgramao Cientca

    Temas Livres OraisE-Psteres

    Dia 06 de agosto Dia 07 de agosto

  • Mensagens

  • Mensagem da Presidente da Sociedade

    Prezados congressistas,

    com imensa satisfao que lhes apresento o XXI Congresso Cearense de Cardiologia. A comisso cientfica empenhou-se em proporcionar aos participantes um evento com temas atuais e de grande interesse cientifico.Assinalo a dedicao e o talento da Dra Ana Acia Alexandrino - Presidente do XXI Congresso Cearense de Cardiologia, da Dra Maria Tereza S Leito Ramos Borges - Presidente da Comisso Cientfica e da Dra Mrcia Sales Presidente da Comisso de Temas Livres. Sem o trabalho incansvel desse grupo, o Congresso no teria acontecido.Agradeo tambm, a participao dos renomados palestrantes locais e nacionais, que apesar dos percalos dirios, aceitaram o convite para abrilhantar o nosso congresso.Dessa forma, venham discutir, trocar ideias, propor inovaes, argumentar, participar, pois vocs so importantes para o sucesso desse evento.

    Almejo a todos um excelente congresso!

    Dra. Ana Lcia de S Leito Ramos

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  • Mensagem da Presidente do Congresso

    Prezados colegas,

    com imensa satisfao que agradeo a vossa participao no maior evento da cardiologia no nosso Estado. O XXI Congresso Cearense de Cardiologia ser uma tima oportunidade para debatermos, aprimorarmos e atualizarmos assuntos impactantes na nossa especialidade, habilitarmo-nos a caminharmos com passos largos e acertados em meio a um ambiente entremeado pela desesperana dentro contexto nacional em que nos deparamos; alm de ser uma atitude pr-ativa e disseminadora de conhecimento.

    Capacitarmo-nos constantemente interligados com uma equipe multidisciplinar, torna-nos detentores de discernimento norteador de diagnstico, conduta e seguimento necessrios para o resgate de numerosas vidas, reforando e ratificando a nossa vocao de salvarmos vidas.

    Sintam-se abraados!

    Dra. Ana Acia Alexandrino de Oliveira

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  • Mensagem da Presidente Comisso Cientca

    com grande alegria que os acolhemos no evento maior da cardiologia do Cear , o nosso Congresso Cearense de Cardiologia .Este nos traz a certeza do dever cumprido acerca da misso cientfica e educadora desta sociedade, que incentiva a cincia e a tecnologia.

    Desta forma, agregando saberes multidisciplinares, temos a certeza de que a presena dos senhores abrilhantar o nosso evento, acrescentando novos conhecimentos e experincias.

    Dra. Maria Tereza S Leito Ramos Borges

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  • Mensagem da Presidente da Comisso Julgadora dos Temas Livres

    Caros colegas,

    O maior evento da cardiologia cearense est prximo! Convido todos para prestigiar nossos temas livres orais e e-posters. Desta forma, poderemos incentivar ainda mais nossos pesquisadores, e quem sabe, ser invadido tambm pela vontade de produzir conhecimento.

    Esperamos por vocs!

    Dra. Marcia Maria Sales Gonalves

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  • Comisses

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  • Comisso GeralPresidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Seco CearAna Lcia de S Leito Ramos

    Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Seco CearSandro Salgueiro Rodrigues

    Presidente do XXI Congresso Cearense de CardiologiaAna Acia Alexandrino de Oliveira

    Almino Cavalcante Rocha NetoAna Lcia de S Leito RamosChristiane Rocha LiberatoEmanoel Castelo Branco Mouro

    Joo David de Souza Neto Lcia de Sousa Belm Mrcia Maria Sales Gonalves Sandro Salgueiro Rodrigues

    Ftima Rosane Almeida de OliveiraRochelle Pinheiro RibeiroJos Sebastio de AbreuAna Gardnia Liberato Ponte Farias Danielle LeopoldinoJos Carlos Pompeu FilhoRose Mary Nunes Albano de Meneses

    Mrcia Maria CarneiroJos Ronaldo Mont'Alverne Filho talo Martins de OliveiraRafael Nogueira de MacdoGlauber Gean de VasconcelosUlysses CabralStella Maria Vitorino Sampaio

    Comisso CientficaPresidenteMaria Tereza S Leito Ramos Borges

    Membros

    Comisso do Simpsio Multidisciplinar

    Comisso de Temas LivresPresidenteMrcia Maria Sales Gonalves

    Julgadores

    Educao FsicaAdriano Csar Carneiro LoureiroEnfermagemRodrigo Tavares DantasGlaziane da Silva Paiva BandeiraFisioterapiaMylza Carvalho Rosado de OliveiraEsther Studart da Fonseca HolandaDaniela Gardano Bucharles MontAlverneSocorro Quintino

    NutrioGlria Pinto CoelhoClarice Maria Arajo Chagas VergaraPsicologiaLuana LeoTerapia Ocupacional:Arismenia Maria Almeida Lima GoisMarilha FrotaLuzianne Feij Alexandre Paiva

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  • Informaes Gerais

  • LOCAL DO EVENTO Fbrica de Negcios - Hotel Praia Centro Av. Monsenhor Tabosa, 740 Fortaleza - Centro

    Telefone: (85) 3083-1122 SECRETARIA EXECUTIVA Arx Eventos Rua Jlio Siqueira, 970 - Dionisio Torres

    Tel.: (85) 4011-1572 Site: www.arxweb.com.br E-mail: [email protected] HORRIOS DA SECRETARIA LOCAL Dias 06 e 07 de agosto > 07h30 s 18h30 HORRIOS DO CONGRESSO Dia 06/08 - Quinta-feira > 08h00 s 18h30 Dia 07/08 - Sexta-feira > 07h30 s 18h00

    PROGRAMAO SOCIAL Solenidade de Abertura > 06 de agosto as 10h15 Coquetel de Encerramento > 07 de agosto as 18h00

    INCLUSO NA INSCRIO -Crachs de identificao, pasta e impressos. -Participao nas atividades cientficas.

    -Acesso a rea de exposio

    -Certificado de participao

    local depender de disponibilidade e somente o inscrito pode retirar o material do Vagas limitadas (O material de credenciamento para as inscries realizadas no

    congresso no local ).

    MEDIA DESK A sala de media desk funciona nos mesmos horrios da secretaria local. O material dos palestrantes dever ser entregue com antecedncia mnima de 2 (duas) horas visando o bom atendimento e adequada organizao no sistema de projeo.

    CEP.: 60165 - 010

    CEP 60130-090 - Fortaleza CE

    aneiro de 2016. Aps esse perodo, o link para emisso de certificados ser

    CERTIFICADOSTodos os certificados estaro disponveis no site sociedades.cardiol.br/ce/congressos/ccc15/ a partir de 22 de agosto de 2015 at dia 22 de jdesativado.

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  • Simpsio Multiprofissional (Sala 3)

    Curso SAVIC (Salas 4 e 5)

    XXI Congresso Cearense de Cardiologia (Salas 1 e 2)Simpsio de Arritmia Cardaca (Sala 3)

    CRACH obrigatrio o uso de crach para o ingresso nas salas, auditrio e rea de exposio.

    FUMO expressamente proibido fumar no local do evento, nos auditrios e salas. CELULAR Em respeito aos palestrantes, solicitamos que todos os celulares estejam desligados durante as sesses cientficas. ACHADOS E PERDIDOS Objetos localizados no local do evento devem ser entregues na Secretaria. Em caso de perdas, por favor dirigir-se secretria. O Congresso no se resposabilizapor objetos perdidos

    IDENTIFICAO PARA ACESSO AS SALASO acesso as salas do Congresso ser controlado mediante a identificao das etiquetas fixadas no crach, conforme legenda abaixo:

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  • Palestrantes

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    Antnio Carlos Pereira Barretto - SP

    Professor Associado da FMUSP

    Diretor do Servio de Preveno e Reabilitao do InCor

    Supervisor da Cardiologia do Hospital Santa Marcelina

    Jos Antnio Franchini Ramires - SP

    Graduao em medicina pela Universidade de So Paulo.

    Mestrado em Medicina Clinica Medica Cardiologia e Doutorado em Cardiologia pela Universidade de So Paulo

    servidor publico da Universidade de So Paulo e professor titular do Instituto do Corao do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina USP.

    Gilson Soares Feitosa - BA

    Professor Titular da Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica Diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Santa Izabel/Santa Casa de Misericrdia da Bahia

    Andrs Ricardo Prez-Riera - SP

    Doutor em Cincias da Sade

    Mestre em Cincias da Sade

    Orientador de mestrandos e doutorandos

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    Manoel Fernandes Canesin - PR

    Professor Adjunto de Cardiologia da Universidade Estadual de Londrina

    Diretor do Centro de Treinamento e Simulao Mdica da Fundao HUTEC do HU/UEL.

    Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Regional Paran

    Rodrigo Pinto Pedrosa - PE

    Coordenador do Laboratrio do Sono e Corao do Pronto Socorro Cardiolgico de Pernambuco PROCAPE UPE

    Doutor em Cincias pela Universidade de So Paulo

    Solange Guizilini - SP

    Especialista em Fisioterapia Respiratria. Escola Paulista de Medicina - Unifesp.

    Mestre e Doutora em Cincias da Sade - Disciplina de Cardiologia - Unifesp.

    Professora adjunta III do Curso de Graduao em Fisioterapia - Unifesp e do Programa de Ps Graduao Interdisciplinar em Cincias da Sade (Stricto sensu).

    Vice-Coordenadora da Comisso de Residncia Multiprofissional e do Programa de Residncia Multiprofissional em Cardiologia da Unifesp.

  • Adriano Csar Carneiro Loureiro Alexandre de Melo KarbageAlexandre Mont'AlverneAline Alves Braga Almino Cavalcante Rocha NetoAlusio Cruz JniorAna Acia Alexandrino de OliveiraAna Lcia de S Leito RamosAndressa Alencar Gondim Angelo Roncalli Ramalho SampaioAntnio Elivan Maciel de S. JniorAntnio Thomz de AndradeAntnio Wilon SoaresAriclcio Cunha de Oliveira Arismenia Maria Almeida Lima Gois Arnbio Dias de Ponte FilhoAstrid Rocha Meireles SantosAntnio Augusto Guimares LimaBreitner Gomes ChavesBruno Andrade CardiCamila Fernandes Mendes Camilla Arajo Lopes VieiraCarlos Augusto Lima G. dos SantosCarlos Bellini Gondim GomesCarlos Clayton Torres AguiarClia Maria Flix CirinoCezrio Antnio Martins GomesChristiane Bezerra Rocha LiberatoClarice Maria Arao Chagas VergaraDaniela Gardano B. Mont'AlverneDanielle Gurgel AstolfiEduardo Arrais Rocharika Gondim Gurgel Ramalho LimaJos Erirtnio Faanha BarretoEsther Studart da F. HolandaEvandro Rodrigues de FariaEvilsio Leobino da Silva JniorFabrcio Andr Martins da Costa Ftima Maria Coelho Bezerra Bastos Ftima Rosane de Almeida OliveiraFernando Pinheiro RamosFernando Soares de MedeirosFiladelfo Rodrigues FilhoFrancisco Daniel de SousaGermana Porto Linhares de AlmeidaGlauber Gean de VasconcelosGlaziane da Silva Paiva Bandeira Glria Pinto CoelhoHelena GadelhaHumberto Moror XerezIeda Prata Costatalo Martins de OliveiraJoana Anglica Marques Pinheiro Joo David de Souza NetoJoo Ilo Coelho BarbosaJoo Luis Falco FilhoJoo Macedo Coelho Filho

    Joo Martins de Souza TorresJorgiane Alice da Silva BarbosaJos Augusto ArajoJos Carlos Juc Pompeu FilhoJos Eldon Barros de AlencarJos Lindemberg Costa LimaJos Milad Siqueira KarbageJos Nogueira Paes JniorJos Ribamar de Andrade JniorJos Sebastio de AbreuJosu Viana Castro NetoJuliana Rolim FernandesKlbia M. Pereira Castello BrancoLia Belchior Mendes BezerraLuana LeoLcia de Sousa BelmLuciana OliveiraLuzianne Feij Alexandre Paiva Manoel Alves Sobreira NetoMarcelo de PaulaMrcia Maria Sales GonalvesMrcia P. de Holanda Roque PiresMarcos Antnio Gadelha MaiaMaria Cludia de Azevedo LeitoMaria do Socorro Quintino Farias Maria Helane Costa GurgelMarilha FrotaMateus Juc PinheiroMatheus AguiarMylza Carvaho Rosado de OliveiraNeiberg Alcntara LimaNilson Moura FOscar Aires de Queiroz NetoPaulo Henrique de Moura ReisPaulo Marconi Linhares MendonaRaimundo Barbosa BarrosRaquel Cristina de Sousa Lima LandimRaquel Felipe de VasconcelosRaquel Gondim MoreiraRegina Coeli Marques de CarvalhoRicardo Lessa de Castro JniorRicardo MartinsRicardo Pereira SilvaRicardo Paulo de Sousa RochaRiver de AlencarRoberto Lima FariasRochelle Pinheiro RibeiroRodrigo Tavares DantasRonaldo Vasconcelos TvoraSandra Nivea dos Reis Saraiva FalcoSandro Salgueiro RodriguesSanlio Cirne de Oliveira FilhoSara Maria Moreira Lima VerdeSilvana Braga Ribeiro Tatiana PereiraVera MarquesWeiber Silva Xavier

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  • Mapa do Congresso

  • 2 ANDAR

    Rua

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    Cor

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    SALA VIP

    E-POSTER

    ELEVADORES

    ESCADAS

    LOUNGE

    SALA 3 SALA 2

    SALA 1

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    SECRETARIAS

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    MEDIA DESK

    REA DE EXPOSIOLI

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    SALA 5SALA 4

    SBC

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  • Programao Cientca

  • 08h00-08h30 - SESSO DE TEMA LIVRE ORAL 08h00 08h15 - [TL 1] Transplante cardaco no Cear: panorama nacional e regional, 2008 2014. Transplante Cardaco Autores: Cleide de Sousa Arajo, Barbara de Abreu Vasconcelos, Monica de Sousa Araujo, Marlene Aparecida Rodrigues, Dbora Rabelo Magalhes, Josineide Francisco Sampaio. Universidade Federal de Alagoas; Universidade Federal do Cear; Centro Universitrio Christus

    08h15 08h30 - [TL 2] Estudo do sono em hipertensos, no domicilio, atravs da tonometria arterial: experincia inicial no Cear. Hipertenso Arterial Autores: Ricardo Pereira Silva, Sergio Tadeu Pereira, Renata Botelho Frota, Joao Cateb Melo Clnica Cateb Melo-Hospital So Mateus

    08h30-09h30 - MESA REDONDA Discutindo as Diretrizes Presidente: Jos Antnio Franchini Ramires (SP) Moderador: Ana Lcia de S Leito Ramos (CE) 08h30 08h45 - Hipertenso Arterial: aps o VIII Joint e o Consenso Europeu Palestrante: Ana Lcia de S Leito Ramos (CE) 08h45 09h00 - Viso do diabetes : aps a diretriz de diabetes e cardiologia da SBC Palestrante: Maria Helane Costa Gurgel (CE) 09h00 09h15 - Dislipidemia: aps o Consenso Brasileiro e Americano Palestrante: Alexandre Melo Karbage (CE) 09h15 09h30 - Discusso

    09h30-10h00 - CONFERNCIA Fibrilao atrial: um desafio para o cardiologista Presidente: Roberto Lima Farias (CE) Conferencista: Almino Cavalcante Rocha Neto (CE)

    10h00-10h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES

    10h30-11h15 - ABERTURA DO CONGRESSO

    11h15-12h00 - PALESTRA MAGNA Destaques dos principais estudos internacionais Presidente: Ana Lcia de S Leito Ramos (CE) Palestrante: Jos Antnio Franchini Ramires (SP)

    06 de agosto de 2015 (Quinta-feira)

    Sala 1

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  • 12h30-13h30 - SIMPSIO SATLITE - MSD Diabetes e Doena Cardiovascular Palestrante: Saulo Cavalcante (MG) Apresentao do Estudo TECOS Estudo de Segurana Cardiovascular com a Sitagliptina Palestrante: Renan Montenegro Junior (CE)

    14h00-15h00 - MESA REDONDA Insuficincia cardaca aguda: o manejo da gravidade e alta mortalidade Moderadores: Joo David de Souza Neto (CE) e Glauber Gean de Vasconcelos (CE) 14h00 14h12 - Diagnstico clnico somente ou com ajuda de biomarcadores? Palestrante: Manoel Canesin (PR) 14h12 14h24 - Quando usar inotrpicos e/ou vasodilatadores ou associaes? Palestrante: Germana Porto Linhares de Almeida (CE) 14h24 14h36 - Diurtico: em bolus ou em infuso contnua? Palestrante: Antnio Carlos Pereira Barretto (SP) 14h36 14h48 - Transplante cardaco: j devemos chamar os transplantadores ou temos algo mais a fazer antes? Palestrante: Juliana Rolim Fernandes (CE) 14h48 15h00 - Discusso 15h00-16h00 - SIMPSIO MASTER - ASTRAZENECA Tratamento Medicamentoso do DM2: Porque Combinar Drogas? Como Combinar? Palestrante: Mauro Cunha Lima (CE) 16h00-16h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES 16h30-17h30 - MESA REDONDA Dilemas do Consultrio Presidente: talo Martins de Oliveira (CE) Moderadora: Maria Cludia Azevedo Leito (CE) 16h30 16h45 - Avaliao de cardiotoxidade ps-quimioterapia Palestrante: Christiane Bezerra Rocha Liberato (CE) 16h45 17h00 - Avaliao de pr-atividade fsica no consultrio Palestrante: Cezrio Antnio Martins Gomes (CE) 17h00 17h15 - Novos anticoagulantes orais em situaes conflitantes: insuficincia renal, cirurgia de emergncia e paciente em uso de dupla inibio Palestrante: Evilsio Leobino da Silva Junior (CE) 17h15 17h30 - Discusso 17h30-18h30 - MESA REDONDA Apneia do sono Presidente: Ricardo Pereira Silva (CE) Moderador: Fabrcio Andr Martins da Costa (CE) 17h30 17h45 - Pneumologista: diagnstico e tratamento da apneia do sono Palestrante: Lia Belchior Mendes Bezerra (CE) 17h45 18h00 - Cardiologista: implicaes cardiovasculares da apneia do sono Palestrante: Rodrigo Pinto Pedrosa (PE) 18h00 18h15 - Neurologista: apneia do sono e o crebro Palestrante: Manoel Sobreira (CE) 18h15 18h30 - Discusso

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  • Sala 2 08h00-08h30 - SESSO DE TEMA LIVRE ORAL 08h00 08h15 [TL 3] Avaliao clnica e laboratorial de pacientes com arritmias cardacas associadas leso renal aguda nas formas graves de leptospirose Arritmias Cardacas Autores: Bruna Custodio Rodrigues, Douglas de Sousa Soares, Maria Gabriela Motta Guimaraes, Tiago Francisco dos Santos Miranda, Mateus Henrique Mendes, Elizabeth de Francesco Daher Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Cear 08h15 08h30 [TL 4] Adeso medicamentosa em hipertensos atendidos na ateno primria: um estudo transversal utilizando o teste de Morisky-green. Hipertenso Arterial Autores: Raul Alexandre Vasconcelos, Manoel Aurlio Soares Jnior, Yure Emanuel Parente Carneiro, Janine De S Carneiro, Antnio Igor Taumaturgo Dias Soares, Joaquim David Carneiro Neto, Jos Antonio de Lima Neto, Luis Henrique Correia Lima de Oliveira, Augusto Luiz Lira Souza Hospital do Corao Padre Jos Linhares; Universidade Federal do Cear; Liga Mdico Acadmica de Cardiologia de Sobral 08h30-09h30 - MESA REDONDA A situao atual da abordagem da Sndrome Coronariana Aguda ps-UPA Presidente: Raimundo Barbosa Barros (CE) Moderadora: Lcia de Sousa Belm (CE) 08h30 08h45 - O impacto no atendimento dos pacientes do Hospital de Messejana Palestrante: Breitner Gomes Chaves (CE) 08h45 09h30 - Estratgias para otimizar o atendimento: viso dos especialistas Palestrantes: 08h45 09h00 - Francisco Daniel de Sousa (CE) 09h00 09h15 - Ricardo Lessa de Castro Jnior (CE) 09h15 09h30 - Alexandre Montalverne (CE) 09h30-10h00 - CONFERNCIA Doenas sistmicas e cardiopatias Presidente: Jos Milad Siqueira Karbage (CE) Conferencista: Angelo Roncalli Ramalho Sampaio (CE) 10h00-10h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES 10h30-11h15 - ABERTURA DO CONGRESSO (SALA 1) 11h15-12h00 - PALESTRA MAGNA (SALA 1)

    12h30-13h30 - SIMPSIO SATLITE MSD (SALA 1)

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  • Sala 3

    SIMPSIO MULTIPROFISSIONAL

    08h00-08h30 - CONFERNCIA Cardiologia intervencionista e seus avanos Presidente: Rodrigo Tavares Dantas (CE) Conferencista: rika Gondim Gurgel Ramalho Lima (CE) 08h30-09h30 - MESA REDONDA Padro de Beleza e Sade Coordenadora: Glria Pinto Coelho (CE) Moderadora: Clarice Maria Arajo Chagas Vergara (CE) 08h30 08h50 - Dietas da Moda Palestrante: Nutricionista Sara Maria Moreira Lima Verde (CE) 08h50 09h10 - Distoro da Imagem Corporal Palestrante: Psicloga Camilla Arajo Lopes Vieira (CE) 09h10 09h30 - Vigorexia Palestrante: Antnio Elivan Maciel de S. Jnior (CE) 09h30-10h00 - CONFERNCIA Marcadores Funcionais na Unidade de Terapia Intensiva Presidente: Mylza Carvalho Rosado de Oliveira (CE) Conferencista: Solange Guizilini (SP) 10h00-10h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E E-PSTERES 10h30-11h15 - ABERTURA DO CONGRESSO (SALA 1) 11h15-12h00 - PALESTRA MAGNA (SALA 1) 12h30-13h30 - SIMPSIO SATLITE MSD (SALA 1)

    14h00-16h00 - CURSO DE ELETROCARDIOGRAFIA BSICA PARA CLNICO EMERGENCISTA (ECG) Ministrantes: Andrs Ricardo Prez-Riera (SP) e Raimundo Barbosa Barros (CE)

    16h00-16h30 VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES

    16h30-17h30 - CURSO DE ELETROCARDIOGRAFIA BSICA PARA CLNICO EMERGENCISTA (ECG)Ministrantes: Andrs Ricardo Prez-Riera (SP) e Raimundo Barbosa Barros (CE)

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  • 14h00-14h30 - CONFERNCIA Hipertrofia Muscular: qual o melhor caminho Presidente: Raquel Cristina de Sousa Lima Landim (CE) Conferencista: Paulo Marconi Linhares Mendona (CE) 14h30 -15h30 - MESA REDONDA A terapia interdisciplinar e a atuao interdisciplinar dos profissionais de sade na Unidade de Cardio-Pediatria (Hospital de Messejana) Coordenadora: Arismenia Maria Almeida Lima Gois (CE) Moderadora: Marilha Frota (CE) Participantes: 14h30 14h40 - Terapeuta Ocupacional - Jorgiane Alice da Silva Barbosa (CE) 14h40 14h50 - Fisioterapeuta - Camila Fernandes Mendes (CE) 14h50 15h00 - Fonoaudiloga - Joana Anglica Marques Pinheiro (CE) 15h00 15h10 - Assistente Social - Ftima Maria Coelho Bezerra Bastos (CE) 15h10 15h20 - Psicloga - Andressa Alencar Gondim (CE)15h20 15h30 - Discusso 15h30-16h00 - CONFERNCIA Sndrome do Pnico Presidente: Luana Leo (CE) Conferencista: Joo Ilo Coelho Barbosa (CE) 16h00-16h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E E-PSTERES 16h30 -17h30 - MESA REDONDA ICC, ECMO e TX Cardaco: um panorama local Coordenadora: Glaziane da Silva Paiva Bandeira (CE) 16h30 16h50 - ICC Palestrante: Rodrigo Tavares Dantas (CE) 16h50 17h10 - ECMO Palestrante: Silvana Braga Ribeiro (CE) 17h10 17h30 - TX Cardaco Palestrante: Aline Alves Braga (CE) 17h30-18h00 - CONFERNCIA Esteroides anabolizantes e sua relao com as cardiopatias Presidente: Adriano Csar Carneiro Loureiro (CE) Conferencista: Ariclcio Cunha de Oliveira (CE)

    Salas 4 e 5

    07h00 - 12h40 - Curso SAVIC (Suporte Avanado de Vida em Insuficincia Cardaca)

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  • 08h00-09h00 - MESA REDONDA Aspectos da doena cardiovascular na mulher Presidente: Mrcia Pereira de Holanda Roque Pires (CE) Moderadora: Raquel Gondim Moreira (CE) 08h00 08h15 - O que fundamental no tratamento da hipertenso arterial no ciclo gravdico puerperal? Palestrante: Regina Coeli Marques de Carvalho (CE) 08h15 08h30 - Particularidades da doena arterial coronariana na mulher Palestrante: Augusto Guimares (CE) 08h30 08h45 - Arritmias no climatrio Palestrante: Antonio Thomz de Andrade (CE) 08h45 09h00 - Discusso 09h00-10h00 - SIMPSIO MASTER BAYER O que h de novo na terapia com os novos anticoagulantes e seus aspectos prticos Palestrante: Almino Cavalcante Rocha Neto (CE) e Marcela Espnola (PE)

    10h00-10h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES 10h30-11h00 - CONFERNCIA Doena Arterial Coronariana Crnica Presidente: Sandro Salgueiro Rodrigues (CE) Conferencista: Gilson Soares Feitosa (BA) 11h00-12h00 - MESA REDONDA Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) Presidente: Carlos Augusto Lima Gomes dos Santos (CE) Moderadora: Astrid Rocha Meireles Santos (CE) 11h00 11h15 - Aplicabilidade da presso arterial central Palestrante: Jos Carlos Juc Pompeu Filho (CE)

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    11h15 11h30 - Como diagnosticar e qual o tratamento na hipertenso renovascular Palestrante: Evandro Rodrigues de Faria (CE) 11h30 11h45 - O que h de novo na terapia da HAS Palestrante: Rochelle Pinheiro Ribeiro (CE) 11h45 12h00 - Discusso 12h30-13h30 - SIMPSIO SATLITE - MEDICICOR Tendncias Atuais em Dispositivos Implantveis MEDTRONIC Palestrante: Eduardo Arrais (CE) e Tatiana Pereira (CE) 14h00-15h00 - MESA REDONDA Cardiopatias Congnitas Presidente: Fernando Pinheiro Ramos (CE) Moderadora: Klbia Magalhes Pereira Castello Branco (CE)

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  • 14h00 14h15 Fechamento de CIA: prtese ou cirurgia? Palestrante: Alusio Cruz Jnior (CE) 14h15 14h30 Aneurisma de septo interatrial: como conduzir? Palestrante: Clia Maria Flix Cirino (CE) 14h30 14h45 - Avaliao funcional ventricular direita na pratica clnica, no pr e no ps-operatrio de diversas patologias Palestrante: Danielle Gurgel Astolfi (CE) 14h45 15h00 - Discusso 15h00-16h00 - MESA REDONDA Valvopatias Presidente: Joo Martins de Souza Torres (CE) Moderador: Humberto Moror Xerez (CE) 15h00 15h15 - Critrios de indicao de TAV Palestrante: Sandra Nivea Dos Reis Saraiva Falco (CE) 15h15 15h30 - Conduta nas valvopatias aps guideline de 2014 Palestrante: Jos Eldon Barros de Alencar (CE) 15h30 15h45 - Interveno mitral minimamente invasiva Palestrante: Josu Viana Castro Neto (CE) 15h45 16h00 - Discusso 16h00-16h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES 16h30-17h30 - SESSO PINGA-FOGO Presidente: Marcos Gadelha (CE) Moderadora: Ftima Rosane de Almeida Oliveira (CE) Convidados: Erirtnio Faanha (CE) Gilson Feitosa (BA) Ieda Prata (CE) Jos Augusto Arajo (CE) Jos Lindemberg Costa Lima (CE) Luciana Oliveira (CE) Ronaldo Tvora (CE) 1- H espao para todos os antiagregantes? 2- Qual a durao da dupla inibio aps stents de ltima gerao? 3- Devo estratificar todo diabtico assintomtico? 4- Quando tratar extrassstoles ventriculares no assintomtico? 5- Como manusear o paciente com indicao de anticoagulante em uso de inibio dupla? 6- Sndrome Coronariana Aguda com supra do segmento ST em multiarterial: quando tratar

    alm da artria culpada? 7- Quando no administrar amiodarona em arritmia ventricular com disfuno ventricular? 8- Como conduzir dor torcica com coronrias normais? 17h30-18h00 - SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO 18h00 - COQUETEL DE ENCERRAMENTO

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  • 08h00-08h30 - SESSO DE TEMA LIVRE ORAL 08h00 08h15 [TL 5] Melhora da insuficincia mitral aps implante transcateter de bioprtese artica por via transapical. Valvopatias Autores: Heraldo Guedis Lobo Filho, Jose Glauco Lobo Filho, Marco Aurelio Barroso Aguiar, Diego Gaia, Matheus Duarte Pimentel, Camylla Santos de Souza, Herbet Almeida Magalhes, Elcias Camurca Junior, Maria Claudia de Azevedo Leito Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Cear 08h15 08h30 [TL 6] Ectopias ventriculares frequentes em pacientes sem cardiopatia estrutural. O que fazer? Arritmias Cardacas Autores: Ronaldo Vasconcelos Tavora, Ieda Prata Costa, Arnbio Dias da Ponte Filho, Ricardo Martins Freitas, Vera Marques Hospital Regional da Unimed 08h30-09h30 - MESA REDONDA Doena Arterial Coronariana Aguda Presidente: Jos Nogueira Paes Jnior (CE) Moderador: Filadelfo Rodrigues Filho (CE) 08h30 08h45 - Papel do ECG na Sndrome Coronariana Aguda Palestrante: Raimundo Barbosa Barros (CE) 08h45 09h00 - O papel da imagem na Sndrome Coronariana Aguda Palestrante: Ricardo Rocha (CE) 09h00 09h15 - Viso do hemodinamicista Palestrante: Fernando Soares de Medeiros (CE) 09h15 09h30 - Discusso 09h30-10h00 - CONFERNCIA Tratamento Endovascular das Doenas da Aorta Presidente: Nilson Moura F (CE) Conferencista: Antnio Wilon Soares (CE) 10h00-10h30 - VISITAO AOS EXPOSITORES E AOS E-PSTERES

    10h30-11h30 - MESA REDONDA Testes No Invasivos Presidente: Jos Sebastio de Abreu (CE) Moderador: Carlos Bellini Gondim Gomes (CE) 10h30 10h45 - Aplicabilidade do Strain nos dias atuais

    Palestrante: Ana Acia Alexandrino de Oliveira (CE)

    10h45 11h00 - Importncia da ngio TC de coronrias

    Palestrante: Joo Falco Filho (CE) 11h00 11h15 - Papel da ngio- ressonncia Palestrante: Oscar Aires de Queiroz Neto (CE) 11h15 11h30 - Quando solicitar teste cardiopulmonar

    Palestrante: Mrcia Maria Sales Gonalves (CE)

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  • 11h30-12h30 - ASSEMBLEIA DA SBC/CE 12h30-13h30 - SIMPSIO SATLITE - MEDICICOR (Sala 1)

    14h00-15h00 - MESA REDONDA Ligas do Corao Presidente: Sandra Nivea Dos Reis Saraiva Falco (CE) 14h00-14h10 - As ligas do corao no Cear Palestrante: Matheus Aguiar (CE) 14h10-14h20 - As dificuldades enfrentadas Palestrante: River de Alencar (CE) 14h20-14h30 - A unio como soluo Palestrante: Mateus Juc (CE) 14h30-15h00 - Debate 15h00-16h00 - MESA REDONDA Mesa Multiespecialidade Presidente: Weiber Xavier (CE) Moderador: Sanlio Cirne de Oliveira Filho 15h00 15h15 - Disfuno ertil e risco cardiovascular Palestrante: Paulo Henrique de Moura Reis (CE) 15h15 15h30 - Sndrome de Bournout Palestrante: Carlos Clayton Torres Aguiar (CE) 15h30 15h45 - O idoso cardiopata polimedicado Palestrante: Joo Macedo Coelho Filho (CE) 15h45 16h00 - Discusso

    16h00-16h30

    VISITA AOS EXPOSITORES

    16h30-17h30 - GINCANA DE CONHECIMENTOS Interligas do Corao Coordenador: Almino Cavalcante Rocha Neto (CE)

    SIMPSIO MULTIPROFISSIONAL 08h00-09h00 - MESA REDONDA Reabilitao Cardaca no Cardiomiopata Coordenadora: Esther Studart (CE) Moderadora: Daniela Gardano Bucharles MontAlverne (CE) 08h00 08h15 - Reabilitao cardaca no paciente cardiomiopata Palestrante: Solange Guizilini (SP) 08h15 Palestrante: Socorro Quintino (CE)08h30 09h00 - Discusso

    08h30 - Reabilitao cardaca no perodo ps-transplante

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  • TL 1 - TRANSPLANTE CARDACO NO CEAR: PANORAMA NACIONAL E REGIONAL, 2008 - 2014

    CLEIDE DE SOUSA ARAJO, BARBARA DE ABREU VASCONCELOS, MONICA DE SOUSA ARAUJO, MARLENE APARECIDA RODRIGUES, DBORA RABELO MAGALHES E JOSINEIDE FRANCISCO SAMPAIO.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, MACEI, AL, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL - CENTRO UNIVERSITRIO CHRISTUS, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: O transplante cardaco o tratamento de escolha para a insuficincia cardaca refratria, ainda que a expectativa de vida tenha aumentado graas ao manejo clnico dos pacientes. A regio Nordeste e em especial, o Cear, tem destaque no campo nacional. Por isso, objetiva-se caracterizar os custos com transplante cardaco no Cear. MTODOS: Estudo transversal do tipo descritivo com levantamento em banco de dados. Os dados foram coletados no Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) utilizando as variveis: nmero de Autorizaes de Internao Hospitalar (AIH) aprovadas, valor total gasto com transplante cardaco, perodo 2008 a 2014, local regio Nordeste por estado, natureza da operao, regime pblico ou privado, bitos e taxa de mortalidade. RESULTADOS: No perodo de 2008 a 2014 foram gastos R$ 55.328.234,58 com transplante cardaco no Brasil. Destes, R$ 10.282.908,46 na regio Nordeste, equivalendo a 18,59% do total nacional, empatado com a regio Sul e atrs apenas do Sudeste que investiu R$ 31.556.853,00 no mesmo perodo. O nmero de AIH aprovadas no Brasil no referido perodo foi de 1.287 e os cinco estados com maiores nmeros foram So Paulo (512), Paran (171), Minas gerais (164), Cear (133) e Pernambuco (90). O Cear teve os maiores custos na regio com R$5.097.260,30 (49,57%), seguido por Pernambuco com R$ 4.568.619,26 (44,42%). Os demais estados do Nordeste somaram juntos R$ 617.028,90 (6,01%). Quanto natureza dos gastos, R$ 5.097.260,30 (49,57%) na esfera estadual, R$ 4.977.726,90 (48,40%) de natureza filantrpica e R$ 207.921,26 (2,03%) contratado. No que diz respeito ao regime, no registro dos dados no SIH/SUS, apenas o Cear tem seus custos com transplante cardaco vinculados ao servio pblico; nos demais estados da regio, os valores so registrados como sendo de natureza privada. Neste perodo, 37 bitos foram registrados na regio, sendo 19 deles em Pernambuco, 17 no Cear e 1 no Rio Grande do Norte, com taxa de mortalidade regional de 15,29% e no Cear de 12,78%. CONCLUSES: H registros de transplantes cardacos em 16 Estados, sendo seis deles no Nordeste e nenhum no Norte. Maranho, Piau, Sergipe e Mato Grosso no tem registros no SIH/SUS. No Nordeste, o Cear ocupa o 1 lugar em nmero de transplantes e custos com o procedimento, com a totalidade financiada pelo servio pblico. A taxa de mortalidade estadual inferior regional e nacional.

    TL 2 - ESTUDO DO SONO EM HIPERTENSOS, NO DOMICILIO, ATRAVS DA TONOMETRIA ARTERIAL: EXPERINCIA INICIAL NO CEAR

    RICARDO PEREIRA SILVA, SERGIO TADEU PEREIRA, RENATA BOTELHO FROTA e JOAO CATEB MELO

    CLNICA CATEB MELO-HOSPITAL SO MATEUS, FORTALEZA,BRASIL.

    INTRODUO: A sndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) uma das principais causas de hipertenso secundria. O exame de escolha para se diagnosticar a SAOS a polissonografia. No entanto, a polissonografia convencional, pela complexidade do aparato que necessita utilizar e pelo fato de ter que ser realizada fora do domiclio do paciente, muitas vezes rejeitada por este. A tonometrial arterial perifrica (PAT) um novo mtodo proposto para o diagnstico da SAOS. Esta tecnologia usa um sensor que mede continuamente as mudanas do volume arterial no dedo. Eventos de apneia ou hipopneia levam a despertares e ao aumento da atividade simptica e vasoconstrico perifrica, o que resulta em atenuao do sinal da PAT. (Bar et al, 2003)MATERIAL E MTODO: Entre novembro de 2014 e abril de 2015 realizamos 14 estudos do sono domiciliares em hipertensos. Todos os pacientes foram encaminhados para estudo do sono por apresentarem alta probabilidade de SAOS por pelo menos uma das duas escalas clssica de sonolncia: Epworth e escala de Berlim. A tcnica utilizada foi a da tonometria arterial perifrica (PAT). Oito pacientes eram do sexo feminino e seis pacientes do sexo masculino. A idade variou de 34 a 82 anos, com idade mdia de 61 anos. Questionamos sobre a presena das seguintes comorbidades: diabete (DM), dislipidemia, doena arterial coronariana (DAC), arritmia e doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP). A dislipidemia esteve presente em 10 pacientes, o DM em 5 pacientes, a arritmia em 3 pacientes, a DAC em 2 pacientes e a DAOP em um paciente.RESULTADOS: O estudo do sono foi normal em dois pacientes (14%) e anormal em 12 pacientes (86%). Os estudos de sono anormais foram compatveis com SAOS do sono de grau severo em 3 pacientes, de grau moderado em 5 pacientes e de grau leve em 4 pacientes.CONCLUSES: A maioria dos pacientes hipertensos com alta probabilidade de apresentar SAOS atravs das escalas de sonolncia, apresentou estudo do sono alterado pela tcnica de tonometria arterial perifrica.

    TL 3 - AVALIAO CLNICA E LABORATORIAL DE PACIENTES COM ARRITMIAS CARDACAS ASSOCIADAS LESO RENAL AGUDA NAS FORMAS GRAVES DE LEPTOSPIROSE

    BRUNA CUSTODIO RODRIGUES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, MARIA GABRIELA MOTTA GUIMARAES, TIAGO FRANCISCO DOS SANTOS MIRANDA, MATEUS HENRIQUE MENDES e ELIZABETH DE FRANCESCO DAHER.

    FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A leptospirose uma das zoonoses mais importantes do mundo. Arritmias cardacas, sobretudo fibrilao atrial, flutter e bloqueio atrioventricular (BAV) de 1 grau ocorrem em cerca de 5 a 10% dos casos graves (Sndrome de Weil). A associao de arritmias com oligria relaciona-se a um pior prognstico. O objetivo do trabalho investigar dados clnicos, demogrficos e laboratoriais em pacientes com arritmias e leptospirose grave. MTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com leptospirose grave que apresentaram arritmias cardacas. Todos os pacientes estavam internados em hospitais tercirios de Fortaleza, Cear, no perodo de maio de 1985 a dezembro de 2014. RESULTADOS: De um total de 512 pacientes com leptospirose, 23 (4,5%) apresentaram arritmias (fibrilao atrial, flutter e BAV de 1 grau). A idade mdia foi 46,213,7 anos, sendo 69,6 % do sexo masculino. O tempo mdio de internao foi 116,1 dias. Os principais sintomas foram febre (100%), mialgia (100%), ictercia (95,7%) e dor nas panturrilhas (95,7%). Crepitaes pulmonares foram observadas em 43,5%. admisso, os pacientes apresentaram elevados nveis de ureia (182,364,4 mg/dL), creatinina (6,12,5 mg/dL), leuccitos (148735714/mm), lactato desidrogenase (674,9237,7 UI/L), creatina fosfoquinase (418,3545,1 UI/L), TGO (113,370,3 UI/L), TGP (64,530 UI/L), bilirrubinas direta e indireta (14,97,5 e 6,415,44 mg/dL, respectivamente), bem como baixos nveis de hemoglobina (10,31,6 g/dL), plaquetas (5780243475/mm), pH (7,330,13) e bicarbonato (18,64,7 mEq/L). A mdia de potssio da admisso foi 3,60,9 mEq/L. Todos os pacientes apresentaram leso renal aguda (LRA) grave, 100% classificados como Failure na classificao RIFLE. Dezessete (73,9%) pacientes realizaram hemodilise, com uma mdia de 4,33,4 sesses. Oligria foi observada em 30,4%. Oito (34,8%) pacientes foram a bito, tendo como principal causa insuficincia respiratria. A comparao entre os pacientes que evoluram com bito e os que sobreviveram mostrou que o primeiro grupo teve mais crepitaes (75% vs. 40%, p=0,0031) e maior frequncia de oligria (50% vs. 30,4%, p=0,0024). CONCLUSO: Os pacientes com arritmias cardacas que foram a bito apresentaram maior frequncia de oligria e crepitaes de causa no infecciosa, podendo corresponder a hemorragia pulmonar, que a maior causa de morte na Leptospirose.

    TL 4 - ADESO MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS ATENDIDOS NA ATENO PRIMRIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL UTILIZANDO O TESTE DE MORISKY-GREEN.

    RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS, MANOEL AURLIO SOARES JNIOR, YURE EMANUEL PARENTE CARNEIRO, JANINE DE S CARNEIRO, ANTNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOS ANTONIO DE LIMA NETO, LUIS HENRIQUE CORREIA LIMA DE OLIVEIRA, 00186076320 e AUGUSTO LUIZ LIRA SOUZA

    HOSPITAL DO CORAO PADRE JOS LINHARES , SOBRAL, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, SOBRAL, CE, BRASIL - LIGA MDICO ACADMICA DE CARDIOLOGIA DE SOBRAL, SOBRAL, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A adeso ao tratamento, definida como a correta execuo a prescrio do mdico, incluindo alteraes em medicamentos e/ou no estilo de vida, um fator significativo no sucesso do tratamento. A no adeso identificada como a causa principal da Presso Arterial no controlada, representando assim um risco significativo de eventos cardiovasculares, como Doena Cerebrovascular, Insuficincia Renal Crnica e Doena Vascular Perifrica, que so potenciais comprometedores da qualidade de vida. O objetivo foi avaliar as taxas de adeso ao tratamento em hipertensos atendidos na Ateno Primria Sade utilizando o Teste de Morisky-Green (TMG).METODOLOGIA: Estudo transversal realizado atravs da aplicao do TMG composto de oito itens (MMAS-8) para avaliar a adeso teraputica dos pacientes hipertensos atendidos na ateno primria, considerando os seguintes pontos de corte: Aderente, nenhuma resposta positiva; moderada adeso, 1 ou 2 respostas positivas; baixa adeso, mais que 2 respostas positivas. Foram analisados os dados de 78 pacientes durante campanha Eu sou 12por8 em 6 unidades de Sade da Famlia durante a espera para o atendimento mdico.RESULTADOS: Na anlise dos dados, encontramos que 20(25,6%) pacientes eram do sexo masculino e 58 (74,4%) eram do sexo feminino. Do total de pacientes, 6 (12,5%) enquadraram-se na faixa de adeso ao tratamento, 30 (38,5%) apresentaram moderada adeso e 42 (49%) apresentaram baixa adeso teraputica. Em relao a o sexo, tivemos que, a porcentagem de pacientes aderentes foi maior no sexo feminino, 10,3%, em relao ao sexo masculino, 0%. A taxa de hipertensos com moderada adeso foi de 30,8 % no sexo masculino e 41,3% no sexo feminino. Na classe de baixa adeso teraputica, a porcentagem de homens, 70% foi bem mais expressiva que a porcentagem de mulheres, 48,2%.CONCLUSO: A adeso medicamentosa em hipertensos atendidos na ateno primria baixa e apresenta maior prevalncia no sexo masculino. Este estudo pode proporcionar subsdios para intervenes aos pacientes com Hipertenso Arterial Sistmica, com a finalidade de aumentar as taxas de adeso teraputica.

    TL 5 - MELHORA DA INSUFICINCIA MITRAL APS IMPLANTE TRANSCATETER DE BIOPRTESE ARTICA POR VIA TRANSAPICAL.

    HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, DIEGO GAIA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, CAMYLLA SANTOS DE SOUZA, HERBET ALMEIDA MAGALHES, ELCIAS CAMURCA JUNIOR e MARIA CLAUDIA DE AZEVEDO LEITAO

    DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Implante transcateter de bioprtese artica tem sido procedimento cada vez mais relevante na prtica mdica para o tratamento da estenose artica, sobretudo em pacientes com risco cirrgico muito elevado ou proibitivo para cirurgia tradicional. A presena de insuficincia mitral (IM) pode estar associada a maior morbi-mortalidade, no entanto, alguns trabalhos demonstram reduo do grau de insuficincia desta valva aps o tratamento da valva artica. O objetivo deste trabalho avaliar evoluo de IM de trs pacientes portadores de IM moderada a importante que foram submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical, por estenose artica grave. MTODOS: Dados foram coletados de pronturios e bancos de dados. Dos 22 pacientes submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical por estenose artica grave, em nosso servio, de maio de 2012 a maio de 2015, quatro eram portadores de IM de moderada a importante. Em um destes casos no obtivemos acesso ao ecocardiograma ps-operatrio. Em relao ao grupo de trs pacientes estudados, dois eram do sexo feminino, idade mdia era de 80,33 7,63 anos, Euroscore II mdio de 11,25 3,1, STS-score mdio de 15,06 9,26. RESULTADOS: Nenhum dos trs pacientes apresentou intercorrncias no procedimento nem no perodo ps-operatrio, encontrando-se vivos e em seguimento ambulatorial at o momento, com follow-up mdio de 19,33 14,84 meses. Ecocardiograma antes da alta hospitalar e no seguimento ambulatorial mostrou prtese valvar artica normofuncionante, gradiente transprottico mdio menor que 10mmHg e insuficincia mitral leve. Apenas um dos pacientes (33%) apresentou discreto refluxo paravalvar. CONCLUSES: Nesse estudo, os pacientes submetidos a implante valvar artico por via transapical por estenose artica grave, que apresentavam IM de moderada a importante no pr-operatrio, demonstraram boa evoluo no perodo ps-operatrio e no seguimento ambulatorial, bem como significativa reduo da insuficincia valvar mitral.

    TL 6 - ECTOPIAS VENTRICULARES FREQUENTES EM PACIENTES SEM CARDIOPATIA ESTRUTURAL. O QUE FAZER?

    RONALDO VASCONCELOS TAVORA, IEDA PRATA COSTA, ARNBIO DIAS DA PONTE FILHO, RICARDO MARTINS FREITAS e VERA MARQUES

    HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Ectopias ventriculares (EV) so muito prevalentes em pacientes com cardiopatia estrutural embora sejam encontradas de forma ubqua mesmo entre pacientes com corao normal. Nestes ltimos, sempre foram vistas como achados sem importncia e com carter benigno sendo tratadas apenas em casos muito sintomticos. Na ltima dcada, uma entidade conhecida como "miocardiopatia induzida por EV" vem ganhando importncia e a benignidade dessas ectopias vem sendo revista. OBJETIVO: Ilustrar, atravs do relato de dois casos de pacientes com EV frequentes e de etiologias diferentes, a excelente resposta teraputica obtida pela ablao por catter.DESCRIO DOS CASOS: Tratam-se de dois pacientes do sexo masculino, com idades de 35 e 45 anos com ectopias de via de sada ventricular direita (EVSVD) e ectopias de Purkinje (EP) respectivamente. Ambos com holter mostrando >10% de EV em 24h e com pouca resposta ao tratamento clnico com anti-arrtmicos. O primeiro paciente, extremamente sintomtico, apresentava ecocardiograma normal e foi submetido a estudo eletrofisiolgico com mapeamento 3D com localizao de foco arrtmico em regio anterior da via de sada do ventrculo direito, confirmados por manobras de "pace mapping", sinal unipolar e precocidade (35ms). Desaparecimento imediato das ectopias (

  • 12h45 13h00 [TL 10] Aspectos do tratamento medicamentoso para hipertenso adotado por mulheres que fazem atividade fsica Hipertenso Arterial Autores: Natana de Morais Ramos, Anglica Isabely de Morais Almeida, Felice Teles de Lira, Emilio Sousa Albuquerque, Kenya Waleria de Siqueira Coelho Lisboa, Nuno Damacio de Carvalho Felix, Mria Conceio Lavinas Santos, Clida Juliana de Oliveira Universidade Regional do Cariri; Universidade Federal do Cear; Instituto Superior de Tecnologia Aplicada 13h00 13h15 [TL 11] Educao em sade e os transtornos mentais relacionados ao diagnstico de hipertenso arterial sistmica Enfermagem em Cardiologia Autores: Maria Naiane Rolim Nascimento, Ana Paula ee Sousa, Bruna Larisse Pereira Lima, Jos Mardnio de Arajo de Oliveira, Vanessa Vieira Serafim, Izabel Cristina Santiago Lemos Universidade Regional Do Cariri 13h15 13h30 Premiao do Melhor Trabalho

    SIMPSIO DE ARRITMIAS CARDACAS Coordenador: Dr. Eduardo Arrais Rocha Moderadores: Vera Marques / Dr. Ricardo Martins/ Dr. Antnio Thomaz de Andrade Organizao: Centro de Arritmia do Cear CACE Em comemorao aos 15 anos. Apoio: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC-CE

    MDULO 1 13h30-13h50 - Entendendo o funcionamento e a programao dos marca passos. Quando noindicar marca passo. Equvocos mais comuns na prtica clnica. Palestrante: Tatiana Pereira (CE) MDULO 2 14h00-14h20 - Entendendo o estudo eletrofisiolgico invasivo, suas aplicaes e indicaes. Quando no compensa indicar? Palestrante: Almino Cavalcante Rocha Neto (CE) MDULO 3 14h30-14h50 - Desfibriladores Como funcionam, quais indicaes, como program-los? Palestrante: Marcelo de Paula (CE)

    TL 1 - TRANSPLANTE CARDACO NO CEAR: PANORAMA NACIONAL E REGIONAL, 2008 - 2014

    CLEIDE DE SOUSA ARAJO, BARBARA DE ABREU VASCONCELOS, MONICA DE SOUSA ARAUJO, MARLENE APARECIDA RODRIGUES, DBORA RABELO MAGALHES E JOSINEIDE FRANCISCO SAMPAIO.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, MACEI, AL, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL - CENTRO UNIVERSITRIO CHRISTUS, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: O transplante cardaco o tratamento de escolha para a insuficincia cardaca refratria, ainda que a expectativa de vida tenha aumentado graas ao manejo clnico dos pacientes. A regio Nordeste e em especial, o Cear, tem destaque no campo nacional. Por isso, objetiva-se caracterizar os custos com transplante cardaco no Cear. MTODOS: Estudo transversal do tipo descritivo com levantamento em banco de dados. Os dados foram coletados no Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) utilizando as variveis: nmero de Autorizaes de Internao Hospitalar (AIH) aprovadas, valor total gasto com transplante cardaco, perodo 2008 a 2014, local regio Nordeste por estado, natureza da operao, regime pblico ou privado, bitos e taxa de mortalidade. RESULTADOS: No perodo de 2008 a 2014 foram gastos R$ 55.328.234,58 com transplante cardaco no Brasil. Destes, R$ 10.282.908,46 na regio Nordeste, equivalendo a 18,59% do total nacional, empatado com a regio Sul e atrs apenas do Sudeste que investiu R$ 31.556.853,00 no mesmo perodo. O nmero de AIH aprovadas no Brasil no referido perodo foi de 1.287 e os cinco estados com maiores nmeros foram So Paulo (512), Paran (171), Minas gerais (164), Cear (133) e Pernambuco (90). O Cear teve os maiores custos na regio com R$5.097.260,30 (49,57%), seguido por Pernambuco com R$ 4.568.619,26 (44,42%). Os demais estados do Nordeste somaram juntos R$ 617.028,90 (6,01%). Quanto natureza dos gastos, R$ 5.097.260,30 (49,57%) na esfera estadual, R$ 4.977.726,90 (48,40%) de natureza filantrpica e R$ 207.921,26 (2,03%) contratado. No que diz respeito ao regime, no registro dos dados no SIH/SUS, apenas o Cear tem seus custos com transplante cardaco vinculados ao servio pblico; nos demais estados da regio, os valores so registrados como sendo de natureza privada. Neste perodo, 37 bitos foram registrados na regio, sendo 19 deles em Pernambuco, 17 no Cear e 1 no Rio Grande do Norte, com taxa de mortalidade regional de 15,29% e no Cear de 12,78%. CONCLUSES: H registros de transplantes cardacos em 16 Estados, sendo seis deles no Nordeste e nenhum no Norte. Maranho, Piau, Sergipe e Mato Grosso no tem registros no SIH/SUS. No Nordeste, o Cear ocupa o 1 lugar em nmero de transplantes e custos com o procedimento, com a totalidade financiada pelo servio pblico. A taxa de mortalidade estadual inferior regional e nacional.

    TL 2 - ESTUDO DO SONO EM HIPERTENSOS, NO DOMICILIO, ATRAVS DA TONOMETRIA ARTERIAL: EXPERINCIA INICIAL NO CEAR

    RICARDO PEREIRA SILVA, SERGIO TADEU PEREIRA, RENATA BOTELHO FROTA e JOAO CATEB MELO

    CLNICA CATEB MELO-HOSPITAL SO MATEUS, FORTALEZA,BRASIL.

    INTRODUO: A sndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) uma das principais causas de hipertenso secundria. O exame de escolha para se diagnosticar a SAOS a polissonografia. No entanto, a polissonografia convencional, pela complexidade do aparato que necessita utilizar e pelo fato de ter que ser realizada fora do domiclio do paciente, muitas vezes rejeitada por este. A tonometrial arterial perifrica (PAT) um novo mtodo proposto para o diagnstico da SAOS. Esta tecnologia usa um sensor que mede continuamente as mudanas do volume arterial no dedo. Eventos de apneia ou hipopneia levam a despertares e ao aumento da atividade simptica e vasoconstrico perifrica, o que resulta em atenuao do sinal da PAT. (Bar et al, 2003)MATERIAL E MTODO: Entre novembro de 2014 e abril de 2015 realizamos 14 estudos do sono domiciliares em hipertensos. Todos os pacientes foram encaminhados para estudo do sono por apresentarem alta probabilidade de SAOS por pelo menos uma das duas escalas clssica de sonolncia: Epworth e escala de Berlim. A tcnica utilizada foi a da tonometria arterial perifrica (PAT). Oito pacientes eram do sexo feminino e seis pacientes do sexo masculino. A idade variou de 34 a 82 anos, com idade mdia de 61 anos. Questionamos sobre a presena das seguintes comorbidades: diabete (DM), dislipidemia, doena arterial coronariana (DAC), arritmia e doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP). A dislipidemia esteve presente em 10 pacientes, o DM em 5 pacientes, a arritmia em 3 pacientes, a DAC em 2 pacientes e a DAOP em um paciente.RESULTADOS: O estudo do sono foi normal em dois pacientes (14%) e anormal em 12 pacientes (86%). Os estudos de sono anormais foram compatveis com SAOS do sono de grau severo em 3 pacientes, de grau moderado em 5 pacientes e de grau leve em 4 pacientes.CONCLUSES: A maioria dos pacientes hipertensos com alta probabilidade de apresentar SAOS atravs das escalas de sonolncia, apresentou estudo do sono alterado pela tcnica de tonometria arterial perifrica.

    TL 3 - AVALIAO CLNICA E LABORATORIAL DE PACIENTES COM ARRITMIAS CARDACAS ASSOCIADAS LESO RENAL AGUDA NAS FORMAS GRAVES DE LEPTOSPIROSE

    BRUNA CUSTODIO RODRIGUES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, MARIA GABRIELA MOTTA GUIMARAES, TIAGO FRANCISCO DOS SANTOS MIRANDA, MATEUS HENRIQUE MENDES e ELIZABETH DE FRANCESCO DAHER.

    FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A leptospirose uma das zoonoses mais importantes do mundo. Arritmias cardacas, sobretudo fibrilao atrial, flutter e bloqueio atrioventricular (BAV) de 1 grau ocorrem em cerca de 5 a 10% dos casos graves (Sndrome de Weil). A associao de arritmias com oligria relaciona-se a um pior prognstico. O objetivo do trabalho investigar dados clnicos, demogrficos e laboratoriais em pacientes com arritmias e leptospirose grave. MTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com leptospirose grave que apresentaram arritmias cardacas. Todos os pacientes estavam internados em hospitais tercirios de Fortaleza, Cear, no perodo de maio de 1985 a dezembro de 2014. RESULTADOS: De um total de 512 pacientes com leptospirose, 23 (4,5%) apresentaram arritmias (fibrilao atrial, flutter e BAV de 1 grau). A idade mdia foi 46,213,7 anos, sendo 69,6 % do sexo masculino. O tempo mdio de internao foi 116,1 dias. Os principais sintomas foram febre (100%), mialgia (100%), ictercia (95,7%) e dor nas panturrilhas (95,7%). Crepitaes pulmonares foram observadas em 43,5%. admisso, os pacientes apresentaram elevados nveis de ureia (182,364,4 mg/dL), creatinina (6,12,5 mg/dL), leuccitos (148735714/mm), lactato desidrogenase (674,9237,7 UI/L), creatina fosfoquinase (418,3545,1 UI/L), TGO (113,370,3 UI/L), TGP (64,530 UI/L), bilirrubinas direta e indireta (14,97,5 e 6,415,44 mg/dL, respectivamente), bem como baixos nveis de hemoglobina (10,31,6 g/dL), plaquetas (5780243475/mm), pH (7,330,13) e bicarbonato (18,64,7 mEq/L). A mdia de potssio da admisso foi 3,60,9 mEq/L. Todos os pacientes apresentaram leso renal aguda (LRA) grave, 100% classificados como Failure na classificao RIFLE. Dezessete (73,9%) pacientes realizaram hemodilise, com uma mdia de 4,33,4 sesses. Oligria foi observada em 30,4%. Oito (34,8%) pacientes foram a bito, tendo como principal causa insuficincia respiratria. A comparao entre os pacientes que evoluram com bito e os que sobreviveram mostrou que o primeiro grupo teve mais crepitaes (75% vs. 40%, p=0,0031) e maior frequncia de oligria (50% vs. 30,4%, p=0,0024). CONCLUSO: Os pacientes com arritmias cardacas que foram a bito apresentaram maior frequncia de oligria e crepitaes de causa no infecciosa, podendo corresponder a hemorragia pulmonar, que a maior causa de morte na Leptospirose.

    TL 4 - ADESO MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS ATENDIDOS NA ATENO PRIMRIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL UTILIZANDO O TESTE DE MORISKY-GREEN.

    RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS, MANOEL AURLIO SOARES JNIOR, YURE EMANUEL PARENTE CARNEIRO, JANINE DE S CARNEIRO, ANTNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOS ANTONIO DE LIMA NETO, LUIS HENRIQUE CORREIA LIMA DE OLIVEIRA, 00186076320 e AUGUSTO LUIZ LIRA SOUZA

    HOSPITAL DO CORAO PADRE JOS LINHARES , SOBRAL, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, SOBRAL, CE, BRASIL - LIGA MDICO ACADMICA DE CARDIOLOGIA DE SOBRAL, SOBRAL, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A adeso ao tratamento, definida como a correta execuo a prescrio do mdico, incluindo alteraes em medicamentos e/ou no estilo de vida, um fator significativo no sucesso do tratamento. A no adeso identificada como a causa principal da Presso Arterial no controlada, representando assim um risco significativo de eventos cardiovasculares, como Doena Cerebrovascular, Insuficincia Renal Crnica e Doena Vascular Perifrica, que so potenciais comprometedores da qualidade de vida. O objetivo foi avaliar as taxas de adeso ao tratamento em hipertensos atendidos na Ateno Primria Sade utilizando o Teste de Morisky-Green (TMG).METODOLOGIA: Estudo transversal realizado atravs da aplicao do TMG composto de oito itens (MMAS-8) para avaliar a adeso teraputica dos pacientes hipertensos atendidos na ateno primria, considerando os seguintes pontos de corte: Aderente, nenhuma resposta positiva; moderada adeso, 1 ou 2 respostas positivas; baixa adeso, mais que 2 respostas positivas. Foram analisados os dados de 78 pacientes durante campanha Eu sou 12por8 em 6 unidades de Sade da Famlia durante a espera para o atendimento mdico.RESULTADOS: Na anlise dos dados, encontramos que 20(25,6%) pacientes eram do sexo masculino e 58 (74,4%) eram do sexo feminino. Do total de pacientes, 6 (12,5%) enquadraram-se na faixa de adeso ao tratamento, 30 (38,5%) apresentaram moderada adeso e 42 (49%) apresentaram baixa adeso teraputica. Em relao a o sexo, tivemos que, a porcentagem de pacientes aderentes foi maior no sexo feminino, 10,3%, em relao ao sexo masculino, 0%. A taxa de hipertensos com moderada adeso foi de 30,8 % no sexo masculino e 41,3% no sexo feminino. Na classe de baixa adeso teraputica, a porcentagem de homens, 70% foi bem mais expressiva que a porcentagem de mulheres, 48,2%.CONCLUSO: A adeso medicamentosa em hipertensos atendidos na ateno primria baixa e apresenta maior prevalncia no sexo masculino. Este estudo pode proporcionar subsdios para intervenes aos pacientes com Hipertenso Arterial Sistmica, com a finalidade de aumentar as taxas de adeso teraputica.

    TL 5 - MELHORA DA INSUFICINCIA MITRAL APS IMPLANTE TRANSCATETER DE BIOPRTESE ARTICA POR VIA TRANSAPICAL.

    HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, DIEGO GAIA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, CAMYLLA SANTOS DE SOUZA, HERBET ALMEIDA MAGALHES, ELCIAS CAMURCA JUNIOR e MARIA CLAUDIA DE AZEVEDO LEITAO

    DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Implante transcateter de bioprtese artica tem sido procedimento cada vez mais relevante na prtica mdica para o tratamento da estenose artica, sobretudo em pacientes com risco cirrgico muito elevado ou proibitivo para cirurgia tradicional. A presena de insuficincia mitral (IM) pode estar associada a maior morbi-mortalidade, no entanto, alguns trabalhos demonstram reduo do grau de insuficincia desta valva aps o tratamento da valva artica. O objetivo deste trabalho avaliar evoluo de IM de trs pacientes portadores de IM moderada a importante que foram submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical, por estenose artica grave. MTODOS: Dados foram coletados de pronturios e bancos de dados. Dos 22 pacientes submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical por estenose artica grave, em nosso servio, de maio de 2012 a maio de 2015, quatro eram portadores de IM de moderada a importante. Em um destes casos no obtivemos acesso ao ecocardiograma ps-operatrio. Em relao ao grupo de trs pacientes estudados, dois eram do sexo feminino, idade mdia era de 80,33 7,63 anos, Euroscore II mdio de 11,25 3,1, STS-score mdio de 15,06 9,26. RESULTADOS: Nenhum dos trs pacientes apresentou intercorrncias no procedimento nem no perodo ps-operatrio, encontrando-se vivos e em seguimento ambulatorial at o momento, com follow-up mdio de 19,33 14,84 meses. Ecocardiograma antes da alta hospitalar e no seguimento ambulatorial mostrou prtese valvar artica normofuncionante, gradiente transprottico mdio menor que 10mmHg e insuficincia mitral leve. Apenas um dos pacientes (33%) apresentou discreto refluxo paravalvar. CONCLUSES: Nesse estudo, os pacientes submetidos a implante valvar artico por via transapical por estenose artica grave, que apresentavam IM de moderada a importante no pr-operatrio, demonstraram boa evoluo no perodo ps-operatrio e no seguimento ambulatorial, bem como significativa reduo da insuficincia valvar mitral.

    TL 6 - ECTOPIAS VENTRICULARES FREQUENTES EM PACIENTES SEM CARDIOPATIA ESTRUTURAL. O QUE FAZER?

    RONALDO VASCONCELOS TAVORA, IEDA PRATA COSTA, ARNBIO DIAS DA PONTE FILHO, RICARDO MARTINS FREITAS e VERA MARQUES

    HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Ectopias ventriculares (EV) so muito prevalentes em pacientes com cardiopatia estrutural embora sejam encontradas de forma ubqua mesmo entre pacientes com corao normal. Nestes ltimos, sempre foram vistas como achados sem importncia e com carter benigno sendo tratadas apenas em casos muito sintomticos. Na ltima dcada, uma entidade conhecida como "miocardiopatia induzida por EV" vem ganhando importncia e a benignidade dessas ectopias vem sendo revista. OBJETIVO: Ilustrar, atravs do relato de dois casos de pacientes com EV frequentes e de etiologias diferentes, a excelente resposta teraputica obtida pela ablao por catter.DESCRIO DOS CASOS: Tratam-se de dois pacientes do sexo masculino, com idades de 35 e 45 anos com ectopias de via de sada ventricular direita (EVSVD) e ectopias de Purkinje (EP) respectivamente. Ambos com holter mostrando >10% de EV em 24h e com pouca resposta ao tratamento clnico com anti-arrtmicos. O primeiro paciente, extremamente sintomtico, apresentava ecocardiograma normal e foi submetido a estudo eletrofisiolgico com mapeamento 3D com localizao de foco arrtmico em regio anterior da via de sada do ventrculo direito, confirmados por manobras de "pace mapping", sinal unipolar e precocidade (35ms). Desaparecimento imediato das ectopias (

  • TL 1 - TRANSPLANTE CARDACO NO CEAR: PANORAMA NACIONAL E REGIONAL, 2008 - 2014

    CLEIDE DE SOUSA ARAJO, BARBARA DE ABREU VASCONCELOS, MONICA DE SOUSA ARAUJO, MARLENE APARECIDA RODRIGUES, DBORA RABELO MAGALHES E JOSINEIDE FRANCISCO SAMPAIO.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, MACEI, AL, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL - CENTRO UNIVERSITRIO CHRISTUS, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: O transplante cardaco o tratamento de escolha para a insuficincia cardaca refratria, ainda que a expectativa de vida tenha aumentado graas ao manejo clnico dos pacientes. A regio Nordeste e em especial, o Cear, tem destaque no campo nacional. Por isso, objetiva-se caracterizar os custos com transplante cardaco no Cear. MTODOS: Estudo transversal do tipo descritivo com levantamento em banco de dados. Os dados foram coletados no Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) utilizando as variveis: nmero de Autorizaes de Internao Hospitalar (AIH) aprovadas, valor total gasto com transplante cardaco, perodo 2008 a 2014, local regio Nordeste por estado, natureza da operao, regime pblico ou privado, bitos e taxa de mortalidade. RESULTADOS: No perodo de 2008 a 2014 foram gastos R$ 55.328.234,58 com transplante cardaco no Brasil. Destes, R$ 10.282.908,46 na regio Nordeste, equivalendo a 18,59% do total nacional, empatado com a regio Sul e atrs apenas do Sudeste que investiu R$ 31.556.853,00 no mesmo perodo. O nmero de AIH aprovadas no Brasil no referido perodo foi de 1.287 e os cinco estados com maiores nmeros foram So Paulo (512), Paran (171), Minas gerais (164), Cear (133) e Pernambuco (90). O Cear teve os maiores custos na regio com R$5.097.260,30 (49,57%), seguido por Pernambuco com R$ 4.568.619,26 (44,42%). Os demais estados do Nordeste somaram juntos R$ 617.028,90 (6,01%). Quanto natureza dos gastos, R$ 5.097.260,30 (49,57%) na esfera estadual, R$ 4.977.726,90 (48,40%) de natureza filantrpica e R$ 207.921,26 (2,03%) contratado. No que diz respeito ao regime, no registro dos dados no SIH/SUS, apenas o Cear tem seus custos com transplante cardaco vinculados ao servio pblico; nos demais estados da regio, os valores so registrados como sendo de natureza privada. Neste perodo, 37 bitos foram registrados na regio, sendo 19 deles em Pernambuco, 17 no Cear e 1 no Rio Grande do Norte, com taxa de mortalidade regional de 15,29% e no Cear de 12,78%. CONCLUSES: H registros de transplantes cardacos em 16 Estados, sendo seis deles no Nordeste e nenhum no Norte. Maranho, Piau, Sergipe e Mato Grosso no tem registros no SIH/SUS. No Nordeste, o Cear ocupa o 1 lugar em nmero de transplantes e custos com o procedimento, com a totalidade financiada pelo servio pblico. A taxa de mortalidade estadual inferior regional e nacional.

    TL 2 - ESTUDO DO SONO EM HIPERTENSOS, NO DOMICILIO, ATRAVS DA TONOMETRIA ARTERIAL: EXPERINCIA INICIAL NO CEAR

    RICARDO PEREIRA SILVA, SERGIO TADEU PEREIRA, RENATA BOTELHO FROTA e JOAO CATEB MELO

    CLNICA CATEB MELO-HOSPITAL SO MATEUS, FORTALEZA,BRASIL.

    INTRODUO: A sndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) uma das principais causas de hipertenso secundria. O exame de escolha para se diagnosticar a SAOS a polissonografia. No entanto, a polissonografia convencional, pela complexidade do aparato que necessita utilizar e pelo fato de ter que ser realizada fora do domiclio do paciente, muitas vezes rejeitada por este. A tonometrial arterial perifrica (PAT) um novo mtodo proposto para o diagnstico da SAOS. Esta tecnologia usa um sensor que mede continuamente as mudanas do volume arterial no dedo. Eventos de apneia ou hipopneia levam a despertares e ao aumento da atividade simptica e vasoconstrico perifrica, o que resulta em atenuao do sinal da PAT. (Bar et al, 2003)MATERIAL E MTODO: Entre novembro de 2014 e abril de 2015 realizamos 14 estudos do sono domiciliares em hipertensos. Todos os pacientes foram encaminhados para estudo do sono por apresentarem alta probabilidade de SAOS por pelo menos uma das duas escalas clssica de sonolncia: Epworth e escala de Berlim. A tcnica utilizada foi a da tonometria arterial perifrica (PAT). Oito pacientes eram do sexo feminino e seis pacientes do sexo masculino. A idade variou de 34 a 82 anos, com idade mdia de 61 anos. Questionamos sobre a presena das seguintes comorbidades: diabete (DM), dislipidemia, doena arterial coronariana (DAC), arritmia e doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP). A dislipidemia esteve presente em 10 pacientes, o DM em 5 pacientes, a arritmia em 3 pacientes, a DAC em 2 pacientes e a DAOP em um paciente.RESULTADOS: O estudo do sono foi normal em dois pacientes (14%) e anormal em 12 pacientes (86%). Os estudos de sono anormais foram compatveis com SAOS do sono de grau severo em 3 pacientes, de grau moderado em 5 pacientes e de grau leve em 4 pacientes.CONCLUSES: A maioria dos pacientes hipertensos com alta probabilidade de apresentar SAOS atravs das escalas de sonolncia, apresentou estudo do sono alterado pela tcnica de tonometria arterial perifrica.

    TL 3 - AVALIAO CLNICA E LABORATORIAL DE PACIENTES COM ARRITMIAS CARDACAS ASSOCIADAS LESO RENAL AGUDA NAS FORMAS GRAVES DE LEPTOSPIROSE

    BRUNA CUSTODIO RODRIGUES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, MARIA GABRIELA MOTTA GUIMARAES, TIAGO FRANCISCO DOS SANTOS MIRANDA, MATEUS HENRIQUE MENDES e ELIZABETH DE FRANCESCO DAHER.

    FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A leptospirose uma das zoonoses mais importantes do mundo. Arritmias cardacas, sobretudo fibrilao atrial, flutter e bloqueio atrioventricular (BAV) de 1 grau ocorrem em cerca de 5 a 10% dos casos graves (Sndrome de Weil). A associao de arritmias com oligria relaciona-se a um pior prognstico. O objetivo do trabalho investigar dados clnicos, demogrficos e laboratoriais em pacientes com arritmias e leptospirose grave. MTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com leptospirose grave que apresentaram arritmias cardacas. Todos os pacientes estavam internados em hospitais tercirios de Fortaleza, Cear, no perodo de maio de 1985 a dezembro de 2014. RESULTADOS: De um total de 512 pacientes com leptospirose, 23 (4,5%) apresentaram arritmias (fibrilao atrial, flutter e BAV de 1 grau). A idade mdia foi 46,213,7 anos, sendo 69,6 % do sexo masculino. O tempo mdio de internao foi 116,1 dias. Os principais sintomas foram febre (100%), mialgia (100%), ictercia (95,7%) e dor nas panturrilhas (95,7%). Crepitaes pulmonares foram observadas em 43,5%. admisso, os pacientes apresentaram elevados nveis de ureia (182,364,4 mg/dL), creatinina (6,12,5 mg/dL), leuccitos (148735714/mm), lactato desidrogenase (674,9237,7 UI/L), creatina fosfoquinase (418,3545,1 UI/L), TGO (113,370,3 UI/L), TGP (64,530 UI/L), bilirrubinas direta e indireta (14,97,5 e 6,415,44 mg/dL, respectivamente), bem como baixos nveis de hemoglobina (10,31,6 g/dL), plaquetas (5780243475/mm), pH (7,330,13) e bicarbonato (18,64,7 mEq/L). A mdia de potssio da admisso foi 3,60,9 mEq/L. Todos os pacientes apresentaram leso renal aguda (LRA) grave, 100% classificados como Failure na classificao RIFLE. Dezessete (73,9%) pacientes realizaram hemodilise, com uma mdia de 4,33,4 sesses. Oligria foi observada em 30,4%. Oito (34,8%) pacientes foram a bito, tendo como principal causa insuficincia respiratria. A comparao entre os pacientes que evoluram com bito e os que sobreviveram mostrou que o primeiro grupo teve mais crepitaes (75% vs. 40%, p=0,0031) e maior frequncia de oligria (50% vs. 30,4%, p=0,0024). CONCLUSO: Os pacientes com arritmias cardacas que foram a bito apresentaram maior frequncia de oligria e crepitaes de causa no infecciosa, podendo corresponder a hemorragia pulmonar, que a maior causa de morte na Leptospirose.

    TL 4 - ADESO MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS ATENDIDOS NA ATENO PRIMRIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL UTILIZANDO O TESTE DE MORISKY-GREEN.

    RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS, MANOEL AURLIO SOARES JNIOR, YURE EMANUEL PARENTE CARNEIRO, JANINE DE S CARNEIRO, ANTNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOS ANTONIO DE LIMA NETO, LUIS HENRIQUE CORREIA LIMA DE OLIVEIRA, 00186076320 e AUGUSTO LUIZ LIRA SOUZA

    HOSPITAL DO CORAO PADRE JOS LINHARES , SOBRAL, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, SOBRAL, CE, BRASIL - LIGA MDICO ACADMICA DE CARDIOLOGIA DE SOBRAL, SOBRAL, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A adeso ao tratamento, definida como a correta execuo a prescrio do mdico, incluindo alteraes em medicamentos e/ou no estilo de vida, um fator significativo no sucesso do tratamento. A no adeso identificada como a causa principal da Presso Arterial no controlada, representando assim um risco significativo de eventos cardiovasculares, como Doena Cerebrovascular, Insuficincia Renal Crnica e Doena Vascular Perifrica, que so potenciais comprometedores da qualidade de vida. O objetivo foi avaliar as taxas de adeso ao tratamento em hipertensos atendidos na Ateno Primria Sade utilizando o Teste de Morisky-Green (TMG).METODOLOGIA: Estudo transversal realizado atravs da aplicao do TMG composto de oito itens (MMAS-8) para avaliar a adeso teraputica dos pacientes hipertensos atendidos na ateno primria, considerando os seguintes pontos de corte: Aderente, nenhuma resposta positiva; moderada adeso, 1 ou 2 respostas positivas; baixa adeso, mais que 2 respostas positivas. Foram analisados os dados de 78 pacientes durante campanha Eu sou 12por8 em 6 unidades de Sade da Famlia durante a espera para o atendimento mdico.RESULTADOS: Na anlise dos dados, encontramos que 20(25,6%) pacientes eram do sexo masculino e 58 (74,4%) eram do sexo feminino. Do total de pacientes, 6 (12,5%) enquadraram-se na faixa de adeso ao tratamento, 30 (38,5%) apresentaram moderada adeso e 42 (49%) apresentaram baixa adeso teraputica. Em relao a o sexo, tivemos que, a porcentagem de pacientes aderentes foi maior no sexo feminino, 10,3%, em relao ao sexo masculino, 0%. A taxa de hipertensos com moderada adeso foi de 30,8 % no sexo masculino e 41,3% no sexo feminino. Na classe de baixa adeso teraputica, a porcentagem de homens, 70% foi bem mais expressiva que a porcentagem de mulheres, 48,2%.CONCLUSO: A adeso medicamentosa em hipertensos atendidos na ateno primria baixa e apresenta maior prevalncia no sexo masculino. Este estudo pode proporcionar subsdios para intervenes aos pacientes com Hipertenso Arterial Sistmica, com a finalidade de aumentar as taxas de adeso teraputica.

    TL 5 - MELHORA DA INSUFICINCIA MITRAL APS IMPLANTE TRANSCATETER DE BIOPRTESE ARTICA POR VIA TRANSAPICAL.

    HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, DIEGO GAIA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, CAMYLLA SANTOS DE SOUZA, HERBET ALMEIDA MAGALHES, ELCIAS CAMURCA JUNIOR e MARIA CLAUDIA DE AZEVEDO LEITAO

    DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Implante transcateter de bioprtese artica tem sido procedimento cada vez mais relevante na prtica mdica para o tratamento da estenose artica, sobretudo em pacientes com risco cirrgico muito elevado ou proibitivo para cirurgia tradicional. A presena de insuficincia mitral (IM) pode estar associada a maior morbi-mortalidade, no entanto, alguns trabalhos demonstram reduo do grau de insuficincia desta valva aps o tratamento da valva artica. O objetivo deste trabalho avaliar evoluo de IM de trs pacientes portadores de IM moderada a importante que foram submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical, por estenose artica grave. MTODOS: Dados foram coletados de pronturios e bancos de dados. Dos 22 pacientes submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical por estenose artica grave, em nosso servio, de maio de 2012 a maio de 2015, quatro eram portadores de IM de moderada a importante. Em um destes casos no obtivemos acesso ao ecocardiograma ps-operatrio. Em relao ao grupo de trs pacientes estudados, dois eram do sexo feminino, idade mdia era de 80,33 7,63 anos, Euroscore II mdio de 11,25 3,1, STS-score mdio de 15,06 9,26. RESULTADOS: Nenhum dos trs pacientes apresentou intercorrncias no procedimento nem no perodo ps-operatrio, encontrando-se vivos e em seguimento ambulatorial at o momento, com follow-up mdio de 19,33 14,84 meses. Ecocardiograma antes da alta hospitalar e no seguimento ambulatorial mostrou prtese valvar artica normofuncionante, gradiente transprottico mdio menor que 10mmHg e insuficincia mitral leve. Apenas um dos pacientes (33%) apresentou discreto refluxo paravalvar. CONCLUSES: Nesse estudo, os pacientes submetidos a implante valvar artico por via transapical por estenose artica grave, que apresentavam IM de moderada a importante no pr-operatrio, demonstraram boa evoluo no perodo ps-operatrio e no seguimento ambulatorial, bem como significativa reduo da insuficincia valvar mitral.

    TL 6 - ECTOPIAS VENTRICULARES FREQUENTES EM PACIENTES SEM CARDIOPATIA ESTRUTURAL. O QUE FAZER?

    RONALDO VASCONCELOS TAVORA, IEDA PRATA COSTA, ARNBIO DIAS DA PONTE FILHO, RICARDO MARTINS FREITAS e VERA MARQUES

    HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Ectopias ventriculares (EV) so muito prevalentes em pacientes com cardiopatia estrutural embora sejam encontradas de forma ubqua mesmo entre pacientes com corao normal. Nestes ltimos, sempre foram vistas como achados sem importncia e com carter benigno sendo tratadas apenas em casos muito sintomticos. Na ltima dcada, uma entidade conhecida como "miocardiopatia induzida por EV" vem ganhando importncia e a benignidade dessas ectopias vem sendo revista. OBJETIVO: Ilustrar, atravs do relato de dois casos de pacientes com EV frequentes e de etiologias diferentes, a excelente resposta teraputica obtida pela ablao por catter.DESCRIO DOS CASOS: Tratam-se de dois pacientes do sexo masculino, com idades de 35 e 45 anos com ectopias de via de sada ventricular direita (EVSVD) e ectopias de Purkinje (EP) respectivamente. Ambos com holter mostrando >10% de EV em 24h e com pouca resposta ao tratamento clnico com anti-arrtmicos. O primeiro paciente, extremamente sintomtico, apresentava ecocardiograma normal e foi submetido a estudo eletrofisiolgico com mapeamento 3D com localizao de foco arrtmico em regio anterior da via de sada do ventrculo direito, confirmados por manobras de "pace mapping", sinal unipolar e precocidade (35ms). Desaparecimento imediato das ectopias (

  • Tema Livres Orais

    TL 1 - TRANSPLANTE CARDACO NO CEAR: PANORAMA NACIONAL E REGIONAL, 2008 - 2014

    CLEIDE DE SOUSA ARAJO, BARBARA DE ABREU VASCONCELOS, MONICA DE SOUSA ARAUJO, MARLENE APARECIDA RODRIGUES, DBORA RABELO MAGALHES E JOSINEIDE FRANCISCO SAMPAIO.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, MACEI, AL, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL - CENTRO UNIVERSITRIO CHRISTUS, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: O transplante cardaco o tratamento de escolha para a insuficincia cardaca refratria, ainda que a expectativa de vida tenha aumentado graas ao manejo clnico dos pacientes. A regio Nordeste e em especial, o Cear, tem destaque no campo nacional. Por isso, objetiva-se caracterizar os custos com transplante cardaco no Cear. MTODOS: Estudo transversal do tipo descritivo com levantamento em banco de dados. Os dados foram coletados no Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) utilizando as variveis: nmero de Autorizaes de Internao Hospitalar (AIH) aprovadas, valor total gasto com transplante cardaco, perodo 2008 a 2014, local regio Nordeste por estado, natureza da operao, regime pblico ou privado, bitos e taxa de mortalidade. RESULTADOS: No perodo de 2008 a 2014 foram gastos R$ 55.328.234,58 com transplante cardaco no Brasil. Destes, R$ 10.282.908,46 na regio Nordeste, equivalendo a 18,59% do total nacional, empatado com a regio Sul e atrs apenas do Sudeste que investiu R$ 31.556.853,00 no mesmo perodo. O nmero de AIH aprovadas no Brasil no referido perodo foi de 1.287 e os cinco estados com maiores nmeros foram So Paulo (512), Paran (171), Minas gerais (164), Cear (133) e Pernambuco (90). O Cear teve os maiores custos na regio com R$5.097.260,30 (49,57%), seguido por Pernambuco com R$ 4.568.619,26 (44,42%). Os demais estados do Nordeste somaram juntos R$ 617.028,90 (6,01%). Quanto natureza dos gastos, R$ 5.097.260,30 (49,57%) na esfera estadual, R$ 4.977.726,90 (48,40%) de natureza filantrpica e R$ 207.921,26 (2,03%) contratado. No que diz respeito ao regime, no registro dos dados no SIH/SUS, apenas o Cear tem seus custos com transplante cardaco vinculados ao servio pblico; nos demais estados da regio, os valores so registrados como sendo de natureza privada. Neste perodo, 37 bitos foram registrados na regio, sendo 19 deles em Pernambuco, 17 no Cear e 1 no Rio Grande do Norte, com taxa de mortalidade regional de 15,29% e no Cear de 12,78%. CONCLUSES: H registros de transplantes cardacos em 16 Estados, sendo seis deles no Nordeste e nenhum no Norte. Maranho, Piau, Sergipe e Mato Grosso no tem registros no SIH/SUS. No Nordeste, o Cear ocupa o 1 lugar em nmero de transplantes e custos com o procedimento, com a totalidade financiada pelo servio pblico. A taxa de mortalidade estadual inferior regional e nacional.

    TL 2 - ESTUDO DO SONO EM HIPERTENSOS, NO DOMICILIO, ATRAVS DA TONOMETRIA ARTERIAL: EXPERINCIA INICIAL NO CEAR

    RICARDO PEREIRA SILVA, SERGIO TADEU PEREIRA, RENATA BOTELHO FROTA e JOAO CATEB MELO

    CLNICA CATEB MELO-HOSPITAL SO MATEUS, FORTALEZA,BRASIL.

    INTRODUO: A sndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) uma das principais causas de hipertenso secundria. O exame de escolha para se diagnosticar a SAOS a polissonografia. No entanto, a polissonografia convencional, pela complexidade do aparato que necessita utilizar e pelo fato de ter que ser realizada fora do domiclio do paciente, muitas vezes rejeitada por este. A tonometrial arterial perifrica (PAT) um novo mtodo proposto para o diagnstico da SAOS. Esta tecnologia usa um sensor que mede continuamente as mudanas do volume arterial no dedo. Eventos de apneia ou hipopneia levam a despertares e ao aumento da atividade simptica e vasoconstrico perifrica, o que resulta em atenuao do sinal da PAT. (Bar et al, 2003)MATERIAL E MTODO: Entre novembro de 2014 e abril de 2015 realizamos 14 estudos do sono domiciliares em hipertensos. Todos os pacientes foram encaminhados para estudo do sono por apresentarem alta probabilidade de SAOS por pelo menos uma das duas escalas clssica de sonolncia: Epworth e escala de Berlim. A tcnica utilizada foi a da tonometria arterial perifrica (PAT). Oito pacientes eram do sexo feminino e seis pacientes do sexo masculino. A idade variou de 34 a 82 anos, com idade mdia de 61 anos. Questionamos sobre a presena das seguintes comorbidades: diabete (DM), dislipidemia, doena arterial coronariana (DAC), arritmia e doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP). A dislipidemia esteve presente em 10 pacientes, o DM em 5 pacientes, a arritmia em 3 pacientes, a DAC em 2 pacientes e a DAOP em um paciente.RESULTADOS: O estudo do sono foi normal em dois pacientes (14%) e anormal em 12 pacientes (86%). Os estudos de sono anormais foram compatveis com SAOS do sono de grau severo em 3 pacientes, de grau moderado em 5 pacientes e de grau leve em 4 pacientes.CONCLUSES: A maioria dos pacientes hipertensos com alta probabilidade de apresentar SAOS atravs das escalas de sonolncia, apresentou estudo do sono alterado pela tcnica de tonometria arterial perifrica.

    TL 3 - AVALIAO CLNICA E LABORATORIAL DE PACIENTES COM ARRITMIAS CARDACAS ASSOCIADAS LESO RENAL AGUDA NAS FORMAS GRAVES DE LEPTOSPIROSE

    BRUNA CUSTODIO RODRIGUES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, MARIA GABRIELA MOTTA GUIMARAES, TIAGO FRANCISCO DOS SANTOS MIRANDA, MATEUS HENRIQUE MENDES e ELIZABETH DE FRANCESCO DAHER.

    FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A leptospirose uma das zoonoses mais importantes do mundo. Arritmias cardacas, sobretudo fibrilao atrial, flutter e bloqueio atrioventricular (BAV) de 1 grau ocorrem em cerca de 5 a 10% dos casos graves (Sndrome de Weil). A associao de arritmias com oligria relaciona-se a um pior prognstico. O objetivo do trabalho investigar dados clnicos, demogrficos e laboratoriais em pacientes com arritmias e leptospirose grave. MTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com leptospirose grave que apresentaram arritmias cardacas. Todos os pacientes estavam internados em hospitais tercirios de Fortaleza, Cear, no perodo de maio de 1985 a dezembro de 2014. RESULTADOS: De um total de 512 pacientes com leptospirose, 23 (4,5%) apresentaram arritmias (fibrilao atrial, flutter e BAV de 1 grau). A idade mdia foi 46,213,7 anos, sendo 69,6 % do sexo masculino. O tempo mdio de internao foi 116,1 dias. Os principais sintomas foram febre (100%), mialgia (100%), ictercia (95,7%) e dor nas panturrilhas (95,7%). Crepitaes pulmonares foram observadas em 43,5%. admisso, os pacientes apresentaram elevados nveis de ureia (182,364,4 mg/dL), creatinina (6,12,5 mg/dL), leuccitos (148735714/mm), lactato desidrogenase (674,9237,7 UI/L), creatina fosfoquinase (418,3545,1 UI/L), TGO (113,370,3 UI/L), TGP (64,530 UI/L), bilirrubinas direta e indireta (14,97,5 e 6,415,44 mg/dL, respectivamente), bem como baixos nveis de hemoglobina (10,31,6 g/dL), plaquetas (5780243475/mm), pH (7,330,13) e bicarbonato (18,64,7 mEq/L). A mdia de potssio da admisso foi 3,60,9 mEq/L. Todos os pacientes apresentaram leso renal aguda (LRA) grave, 100% classificados como Failure na classificao RIFLE. Dezessete (73,9%) pacientes realizaram hemodilise, com uma mdia de 4,33,4 sesses. Oligria foi observada em 30,4%. Oito (34,8%) pacientes foram a bito, tendo como principal causa insuficincia respiratria. A comparao entre os pacientes que evoluram com bito e os que sobreviveram mostrou que o primeiro grupo teve mais crepitaes (75% vs. 40%, p=0,0031) e maior frequncia de oligria (50% vs. 30,4%, p=0,0024). CONCLUSO: Os pacientes com arritmias cardacas que foram a bito apresentaram maior frequncia de oligria e crepitaes de causa no infecciosa, podendo corresponder a hemorragia pulmonar, que a maior causa de morte na Leptospirose.

    TL 4 - ADESO MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSOS ATENDIDOS NA ATENO PRIMRIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL UTILIZANDO O TESTE DE MORISKY-GREEN.

    RAUL ALEXANDRE VASCONCELOS, MANOEL AURLIO SOARES JNIOR, YURE EMANUEL PARENTE CARNEIRO, JANINE DE S CARNEIRO, ANTNIO IGOR TAUMATURGO DIAS SOARES, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOS ANTONIO DE LIMA NETO, LUIS HENRIQUE CORREIA LIMA DE OLIVEIRA, 00186076320 e AUGUSTO LUIZ LIRA SOUZA

    HOSPITAL DO CORAO PADRE JOS LINHARES , SOBRAL, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, SOBRAL, CE, BRASIL - LIGA MDICO ACADMICA DE CARDIOLOGIA DE SOBRAL, SOBRAL, CE, BRASIL.

    INTRODUO: A adeso ao tratamento, definida como a correta execuo a prescrio do mdico, incluindo alteraes em medicamentos e/ou no estilo de vida, um fator significativo no sucesso do tratamento. A no adeso identificada como a causa principal da Presso Arterial no controlada, representando assim um risco significativo de eventos cardiovasculares, como Doena Cerebrovascular, Insuficincia Renal Crnica e Doena Vascular Perifrica, que so potenciais comprometedores da qualidade de vida. O objetivo foi avaliar as taxas de adeso ao tratamento em hipertensos atendidos na Ateno Primria Sade utilizando o Teste de Morisky-Green (TMG).METODOLOGIA: Estudo transversal realizado atravs da aplicao do TMG composto de oito itens (MMAS-8) para avaliar a adeso teraputica dos pacientes hipertensos atendidos na ateno primria, considerando os seguintes pontos de corte: Aderente, nenhuma resposta positiva; moderada adeso, 1 ou 2 respostas positivas; baixa adeso, mais que 2 respostas positivas. Foram analisados os dados de 78 pacientes durante campanha Eu sou 12por8 em 6 unidades de Sade da Famlia durante a espera para o atendimento mdico.RESULTADOS: Na anlise dos dados, encontramos que 20(25,6%) pacientes eram do sexo masculino e 58 (74,4%) eram do sexo feminino. Do total de pacientes, 6 (12,5%) enquadraram-se na faixa de adeso ao tratamento, 30 (38,5%) apresentaram moderada adeso e 42 (49%) apresentaram baixa adeso teraputica. Em relao a o sexo, tivemos que, a porcentagem de pacientes aderentes foi maior no sexo feminino, 10,3%, em relao ao sexo masculino, 0%. A taxa de hipertensos com moderada adeso foi de 30,8 % no sexo masculino e 41,3% no sexo feminino. Na classe de baixa adeso teraputica, a porcentagem de homens, 70% foi bem mais expressiva que a porcentagem de mulheres, 48,2%.CONCLUSO: A adeso medicamentosa em hipertensos atendidos na ateno primria baixa e apresenta maior prevalncia no sexo masculino. Este estudo pode proporcionar subsdios para intervenes aos pacientes com Hipertenso Arterial Sistmica, com a finalidade de aumentar as taxas de adeso teraputica.

    TL 5 - MELHORA DA INSUFICINCIA MITRAL APS IMPLANTE TRANSCATETER DE BIOPRTESE ARTICA POR VIA TRANSAPICAL.

    HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, DIEGO GAIA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, CAMYLLA SANTOS DE SOUZA, HERBET ALMEIDA MAGALHES, ELCIAS CAMURCA JUNIOR e MARIA CLAUDIA DE AZEVEDO LEITAO

    DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Implante transcateter de bioprtese artica tem sido procedimento cada vez mais relevante na prtica mdica para o tratamento da estenose artica, sobretudo em pacientes com risco cirrgico muito elevado ou proibitivo para cirurgia tradicional. A presena de insuficincia mitral (IM) pode estar associada a maior morbi-mortalidade, no entanto, alguns trabalhos demonstram reduo do grau de insuficincia desta valva aps o tratamento da valva artica. O objetivo deste trabalho avaliar evoluo de IM de trs pacientes portadores de IM moderada a importante que foram submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical, por estenose artica grave. MTODOS: Dados foram coletados de pronturios e bancos de dados. Dos 22 pacientes submetidos ao implante transcateter de bioprtese artica por via transapical por estenose artica grave, em nosso servio, de maio de 2012 a maio de 2015, quatro eram portadores de IM de moderada a importante. Em um destes casos no obtivemos acesso ao ecocardiograma ps-operatrio. Em relao ao grupo de trs pacientes estudados, dois eram do sexo feminino, idade mdia era de 80,33 7,63 anos, Euroscore II mdio de 11,25 3,1, STS-score mdio de 15,06 9,26. RESULTADOS: Nenhum dos trs pacientes apresentou intercorrncias no procedimento nem no perodo ps-operatrio, encontrando-se vivos e em seguimento ambulatorial at o momento, com follow-up mdio de 19,33 14,84 meses. Ecocardiograma antes da alta hospitalar e no seguimento ambulatorial mostrou prtese valvar artica normofuncionante, gradiente transprottico mdio menor que 10mmHg e insuficincia mitral leve. Apenas um dos pacientes (33%) apresentou discreto refluxo paravalvar. CONCLUSES: Nesse estudo, os pacientes submetidos a implante valvar artico por via transapical por estenose artica grave, que apresentavam IM de moderada a importante no pr-operatrio, demonstraram boa evoluo no perodo ps-operatrio e no seguimento ambulatorial, bem como significativa reduo da insuficincia valvar mitral.

    TL 6 - ECTOPIAS VENTRICULARES FREQUENTES EM PACIENTES SEM CARDIOPATIA ESTRUTURAL. O QUE FAZER?

    RONALDO VASCONCELOS TAVORA, IEDA PRATA COSTA, ARNBIO DIAS DA PONTE FILHO, RICARDO MARTINS FREITAS e VERA MARQUES

    HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, FORTALEZA, CE, BRASIL.

    INTRODUO: Ectopias ventriculares (EV) so muito prevalentes em pacientes com cardiopatia estrutural embora sejam encontradas de forma ubqua mesmo entre pacientes com corao normal. Nes