Revista CASA campo e cia nº1

68
estação 1 JARDINAGEM Saiba como cuidar de seu jardim ORQUÍDEAS Tenha uma linda coleção em casa PET Qual o cão ideal para você? Queijos e Vinhos Faça dessa noite um sucesso Correção de solos Hortas & Pomares Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS Tecnologia 3G: internet em qualquer lugar outono | inverno 2009 Âncora Pet & Garden Edição 01

description

Âncora 3G: internet em qualquer lugar Saiba como cuidar de seu jardim Faça dessa noite um sucesso • Correção de solos • Hortas & Pomares • Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS Qual o cão ideal para você? Tenha uma linda coleção em casa outono | inverno Edição 01 2009 Pet & Garden 1

Transcript of Revista CASA campo e cia nº1

Page 1: Revista CASA campo e cia nº1

esta

ção

1

JARDINAGEMSaiba como cuidar de seu jardim

ORQUÍDEASTenha uma linda coleção em casa

PETQual o cão idealpara você?

Queijose VinhosFaça dessa noiteum sucesso

•Correção de solos•Hortas & Pomares•Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS

Tecnologia3G: internetem qualquer lugar

outo

no |

inve

rno

200

9

ÂncoraPet & Garden

Edição 01

Page 2: Revista CASA campo e cia nº1
Page 3: Revista CASA campo e cia nº1
Page 4: Revista CASA campo e cia nº1

Bianca AlvesFotos: Ricardo

Rodrigueses

taçã

o

índice

O poder das ervas. Uma verdadeira farmácia natural ao alcance das mãos.

Como garantir que a combinação seja um sucesso.

Banda larga 3G.Internet a qualquer hora,em qualquer lugar.

50

6446

outonoinverno

viver bem

tecnologia

Noite deQueijos e Vinhos

Planta da Estação

Seu jardim

Hortas & Pomares

Orquídeas

Conheça um pouco mais sobre a camélia

tudo o que você precisa saber sobre solos

Tenha em casa uma coleção que vai lhe proporcionar belas floradas o ano todo.

12

1814

26 O prazer de colher os alimentos em uma horta toda sua. Passo a passo para a construção de um canteiro.

Page 5: Revista CASA campo e cia nº1

esta

ção

arquitetura

gastronomia

jardinagemSeu jardim merece cuidados especiais. Saiba como prepará-lo para estar em perfeitas condições quando a primavera chegar.

Mármores e Granitos -

Prepare-se para o prazer de viver em um

espaço único, revestido com esses nobres materiais. Sua casa em

clima de Bistrô - Aproveite a atmosfera aconchegante do inverno para

receber amigos, bater um bom papo e

brindar a vida.

08

54

60

Os cães estão cada vez mais parecidos conosco. Mas, e suas

necessidades nutricionais? 34

PETRaça em Destaque

Cane Corso, um guardião que mantém afastados os intrusos, deixando à vontade a família e as visitas.

42

PETVeterinária

Leishmaniose – Seu cão pode estar em risco.Saiba como protegê-lo. 30

Pet EspecialNutrição

Planta da Estação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12Seu jardim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Orquídeas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18Hortas & Pomares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Veterinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Especial - Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Guia de Raças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Raça em destaque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Viver bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50Arquitetura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Gastronomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60Colunas

Paisagismo - Luiz Carlos Orsini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Viver bem - Paulo Noleto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Arquitetura - Ana Carolina Matos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

Seções

PETGuia de Raças

Descubra qual o cão ideal para você.36

Page 6: Revista CASA campo e cia nº1

Queridos amigos, clientes e leitores,

É com enorme prazer que apresentamos a você a Revista Casa, Campo & Cia. Um guia para os apreciadores do estilo de vida em sítios, casas e casas de campo e para todos aqueles interessados em Jardinagem, Orquidofilia,

Animais de Companhia, Piscinas, Arquitetura, Decoração, Bem-Estar, Gastronomia. Uma revista trimestral que será distribuída gratuitamente nos condomínios da MG-030 e BR-040 e para os leitores cadastrados em nosso mailing.

Nesta primeira edição, que sai em pleno outono-inverno, abordamos tudo de bom que essa estação pode trazer: desde lareiras, camélias, seu jardim bem cuidado no frio até um guia de queijos e vinhos, que combinam com essa época do ano. Também apresentamos a você o Cane Corso, um inteligente e sociável cão de raça recém-trazido para o Brasil, além de um guia de como escolher a raça de cão ideal para você. Aos amantes da jardinagem, um manual sobre como iniciar uma coleção de orquídeas e reportagens sobre ervas medicinais, solos e hortas. Ainda falamos sobre a leishmaniose, uma epidemia que aterroriza a nossa região, e muito mais!A Casa, Campo & Cia é feita para você! Esperamos que ela lhe seja útil e contamos com sua colaboração. Suas opiniões, sugestões e experiências no dia a dia de seu jardim e de sua casa serão muito bem-vindos e nos ajudarão a melhorar. Sinta-se a vontade, a Casa é sua!

01EdiçãoA Revista CASA, CAMPO & CIAé uma publicação da

ÂncoraAv. Toronto, 44 - Jardim CanadáNova Lima - MGFone: (31) 3581-3801e-mail: [email protected]

A Âncora Pet & Center não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.

Diretor e EditorAlexandre Bacelar SmithConsultoria VeterináriaDr. Alexandre Pimenta

ColaboradoresAna Carolina MatosLuiz Carlos OrsiniPaulo Noleto

Projeto Gráfico e DTPVero Brasil ComunicaçãoTextosAlexandre Bacelar Smith RevisãoRosaura MacedoDireção de ArtePablo T. QuezadaProdução GráficaRaquel PachecoFotos/imagensStockxpert e iStockimageroyalty freeImpressãoGráfica Lastro EditoraQuantidade5.000 exemplares

Publicidade/[email protected]: (31) 3581-3801

Gente de CASA Luis Carlos Orsini Paisagista Ana Carolina Matos Arquiteta e Urbanista Paulo Noleto Especialista em medicina chinesa

R$12,50•abril/junho•2009

6

edito

rial

esta

ção

1

JARDINAGEMSaiba como cuidar de seu jardim

ORQUÍDEASTenha uma linda coleção em casa

PETQual o cão idealpara você?

Queijose VinhosFaça dessa noiteum sucesso

•Correção de solos•Hortas & Pomares•Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS

Tecnologia3G: internetem qualquer lugar

outo

no |

inve

rno

200

9

ÂncoraPet & Garden

Edição 01

Se você se interessa pelos assuntos da Casa, Campo & Cia e gostaria de passar a recebê-la gratuitamente, entre em contato conosco, será um prazer incluí-lo em nosso cadastro: [email protected]

Alexandre Bacelar Smith editor [email protected]

Page 7: Revista CASA campo e cia nº1

Brasilc o m u n i c a ç ã o

.verobrasil.com.br

wwwBelo Horizonte: Av. Prudente de Morais, 44 - 3º andarCidade Jardim - 30380-000 - Tel.: 55 31 3344-2844Milão: Via Maurizio Gonzaga, 5 - 20123 - Tel.: 39 0289 09 88 [email protected]

Por isso,a Vero Brasil Comunicaçãotrabalha 100% para você curtir os seus momentos de lazer.

criatividadeé 99% transpiração

e 1% inspiração“ ”Thomas Edison

Page 8: Revista CASA campo e cia nº1

8

Sempre que pensa-mos no outono-inverno, imaginamos que os jar-dins se tornam inativos e sem vida e que as árvores começam gradualmen-te a perder suas folhas, formando belos tapetes amarelados. Uma imagem muito comum em alguns países, mas completa-mente diferente do que ocorre no Brasil. Graças ao nosso clima, as esta-ções não se apresentam bem definidas, principal-mente o outono, quando é comum nos depararmos

com ricas florações de plantas como a camélia, a bela-emília, o gerânio, o antúrio, as dálias e muitas outras que escolhem esta época de poucas chuvas e dias frescos para desa-brochar.

Com a chegada do outono, os jardins e as plantas que certamen-te passaram maus boca-dos com o calor do verão precisam de cuidados para recuperar a forma e enfrentar as transfor-mações que chegarão com a nova estação. Por

isso, esse período passou a ser considerado pelos floricultores como o ideal para recuperar plantas cansadas, fazer podas e enxertias, além de ser o momento certo de prepa-rar o solo onde serão plan-tadas as novas sementes e mudas que irão flores-cer na primavera.

FAXINA GERALO primeiro passo para

cuidar do jardim nessa época do ano é fazer uma boa limpeza. Elimine inse-tos e ervas daninhas que

outono inverno

espe

cial

jard

inag

em

Saiba quais cuidados devem ser tomados no outono-inverno para que seu jardim esteja em perfeitas condições quando a primavera chegar:

Page 9: Revista CASA campo e cia nº1

espe

cial

jard

inag

em

9

provavelmente invadiram canteiros e vasos durante o verão.

Folhas e galhos secos devem ser eliminados com uma poda de limpe-za. Nada de podar plantas que vão florir no inverno ou no início da primave-ra, pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas agora. O certo é fazer apenas a limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetra-

ção dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é espe-cialmente indicada para as cercas vivas.

Com tesouras de pon-tas finas, é pos-sível alcançar áreas de aces-so mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas para has-tes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda ade-quada, para não “mastigar” os caules. Use ferramentas sempre muito bem afiadas, evitando dani-ficar as plantas. Para podar folhas mortas, faça um corte limpo, na extremida-de do pecíolo, exatamen-te onde a haste da folha encontra o ramo.

PREPARANDO O TERRENO

Após a limpeza, é necessário revolver a terra, arejando o solo e arrancando as plantas mortas e ervas daninhas. Faça uma boa adubação com compostos orgânicos ou fertilizantes químicos (veja a diferença entre eles na reportagem espe-cial sobre solos na pág 14). No caso de haver bulbos ou tubérculos (batatas) enterrados, retire-os e pulverize-os com fungicida antes de guardá-los num local seco, onde ficarão até o plantio. Anêmonas, jun-quilhos, lírios e ranúnculos, por exemplo, serão planta-dos em setembro.

Como as plantas esta-rão entrando num período no qual as chuvas prati-

camente cessam e o solo passa a ficar mais resse-cado, aproveite para incor-porar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e

mantêm a umi-dade na quan-tidade certa. O mais recomen-dado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas.

HORA DE PLANTAR

Em algu-mas regiões, geralmente no

sul do país, algumas árvo-res até chegam a perder algumas folhas amareleci-das. Aqui no Sudeste, no entanto, é comum obser-varmos espécies como as acácias-mimosas, os ipês

O outono-inverno é

considerado pelos

floricultores o período para fazer podas, enxertias e recuperar

plantas cansadas.

Page 10: Revista CASA campo e cia nº1

espe

cial

jard

inag

em

10

amarelo e rosa e as aza-leias cobertas de flores. Os canteiros ficam repletos de ixórias, begônias, gazânias e hortências. É a época certa de semear amores-perfei-tos, bocas-de-leão, cravos, miosótis e sempre-vivas. Paralelamente, faça o plan-tio de estacas de algumas coníferas como junípe-ros, pinheiros e críptomé-rias japônicas. No final do

outono, cuide da poda das roseiras que irão florescer no inverno e transplante aquelas que costumam flo-rir na primavera.

INVERNO, UM PERÍODO DE DESCANSO

O inverno já está bem próximo e as atividades do jardim diminuem um pouco. Mas ainda é tempo de plantar íris, jasmins-do-cabo (gardênia) e roseiras.

As espécies que desabro-cham nesta estação são as prímulas, angélicas e viole-tas-cheirosas.

Nesse período, as chu-vas costumam ser ainda mais escassas, fazendo com que as pragas ata-quem vorazmente as plan-tas. Por isso, faça vistorias frequentes para detectá-las a tempo. No final do outono muitas plantas já

entram em seu “descanso de inverno”. É preciso podar as árvores, os arbustos e as h o r t ê n c i a s . Aproveite os galhos corta-dos para fazer novas estacas.

Essa poda, além de eliminar galhos, folhas e flores secos, serve para dar uma forma mais harmoniosa à planta. Faça também um corte nas cer-cas-vivas, mas evite fazer cortes e podas mais drás-ticos, eliminando apenas os ramos que apresenta-rem algum problema sério, como quebra, ataque maci-ço de insetos ou pragas. As flores do inverno são a aza-leia índica, a euphorbia ful-

gens, o jequitibá-de-manta, o ipê-roxo.

Aproveite também essa época para verificar as con-dições das plantas que pre-cisam de suporte, tutores e treliças. Verifique as condi-ções gerais desses apoios e aproveite para corrigir a condução dos ramos que cresceram durante o verão.

Com essas sugestões e um pouco de dedicação, seu jardim estará pronto para atravessar, cheio de vida, o outono-Inverno e preparado para se desen-volver ao máximo quando a primavera chegar.

No inverno as chuvas costumam ser ainda mais escassas, fazendo com que as pragas ataquem vorazmente as plantas. Por isso, faça vistorias frequentes para detectá-las a tempo.

Page 11: Revista CASA campo e cia nº1

espe

cial

jard

inag

em

11

Gramados:um capítulo à parte

1. Limpeza: Deve começar com a retirada das ervas daninhas, de preferência manual-mente para que sejam extirpadas as raízes. Depois disso, a grama pode ser aparada. Evite fazer podas muito drásticas nesse período.

2. Aeração: Após o corte, é recomendável recolher o excesso de aparas, pois durante o inverno é preciso garantir que o gramado respire, a tarefa vai melhorar a aeração e a luminosida-de e, ainda, diminuir a temperatura e umidade junto à grama, fatores que facilitam o surgimento de doenças, principalmente as causados por fungos como a Rhizoctoniose. Outra medida que contribui para aumentar a circulação de ar entre as raízes da grama é fazer perfurações finas e profundas no solo, manualmente, usando uma ferramenta apropriada.

3.Cobertura: Em algumas regiões onde o inverno não é muito rigoroso, costuma-se dispensar a cobertura do gramado. Entretanto, a prática não é indicada apenas como proteção contra o frio e geadas. A cobertura com substrato próprio para gramados incorpora ao solo alguns nutrientes e também ajuda a nivelar o grama-do, cobrindo eventuais buracos. A utilização de areia lavada média, na proporção de um para um, misturada ao substrato proporciona ainda uma melhora na capacidade de drenagem do solo. Mas, atenção, não é preciso “soterrar” a grama: nunca cubra completamente as folhas, uma camada de no máximo 3 cm de altura é suficiente para cumprir a fun-ção. Caso o gramado apresente falhas, aproveite para corrigi-las antes da cobertura, completando as áreas com pedaços de placas de grama da mesma espécie. Após a cobertura, regue o gramado para ajudar a incorporar a terra.

4. Irrigação: Durante o outono-inverno a irrigação passa a ter um papel especial na saúde das plantas. Devido ao frio, que diminui a evaporação, a grama corre o riso de passar várias horas molhada, o que aumenta sensivelmente o risco da proliferação de fungos. Para diminuir esse risco, concentre a irrigação no período da manhã, evitando molhar a grama no fim tarde para que ela não passe a noite encharcada.

Muita gente fica preocupada com o gramado durante o inverno. Nos meses frios a grama merece realmente atenção, mas nada que alguns cuidados com limpeza, aeração, cobertura e irrigação não resolvam.

Page 12: Revista CASA campo e cia nº1

Características: Arbusto que conserva sua folhagem verde durante todo o ano. Produz flores isoladas de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.Época de floração: outono e inverno.Reprodução: Por sementes, por estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e por alporquia.Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de substrato para flores, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de com-posto orgânico ou húmus de minhoca.Cultivo: Clima ameno, não se adapta bem a temperaturas elevadas, sendo bem resistente ao frio, inclusive a geadas. Pode ser cultivada a meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser frequentes, mas evitando-se o encharcamento do solo.Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona ou um adubo completo para floração na dosagem indicada pelo fabricante.

plan

ta d

a es

taçã

o

Conhecida pelas folhagens brilhantes que se mantêm firmes o ano inteiro e pela espetacular floração que a cobre nos meses de outono e inverno, a camélia é utilizada tanto para enfeitar jardins quanto para decorar ambientes internos.

12

conheçaum pouco mais sobre a

camélia

Page 13: Revista CASA campo e cia nº1

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultiva-da em jardim, recomenda-se uma poda de formação após o término de cada floração.Pragas e doenças: Apesar de serem bem rústicas e resistentes, em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas. Quanto às doenças, quando há excesso de água nas regas, podem surgir doen-ças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.Dicas: Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia se cobrem de manchas amarronzadas que comprometem o visual. As folhas são muito deco-rativas e acompanham muito bem em arranjos até para outras flores. Para que durem bastante, deixe os galhos com as folhas imersos profundamente em água durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores.

plan

ta d

a es

taçã

o

13

Nome científico:

Camellia japônica

Família:

Teáceas.

Origem:

Asiática, principalmente

Japão e Coréia.

Page 14: Revista CASA campo e cia nº1

O solo é, sem dúvida, um dos aspectos determinantes para se ter um jardim bonito e saudável. Existem três aspectos principais que devem ser observados quando falamos sobre solo: a textura, o pH e a fertilidade.

Bianca AlvesFotos: Ricardo Rodrigues

seu

jard

im

SE VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU POR QUE O JARDIM DO VIZINHO É MAIS BONITO QUE O SEU, SAIBA QUE A RESPOSTA PODE ESTAR EMBAIXO DELE

14

tudo o que você precisa saber sobre solos

Textura: No que diz respeito à textura, os solos se dividem, basicamente, em dois tipos: argilo-

so e arenoso. O simples toque na terra poderá ajudá-lo a diferenciar um do outro. O solo argiloso é liso e pegajoso. Rico em argila, ele retém muito bem a umidade,

tornando-se pesado e viscoso. Em épocas de seca, no entanto, pode rachar com facilidade devido à perda de umidade, variação que pode prejudicar as plantas. Embora difícil de ser trabalhado e com grande propensão à compactação, ele costuma ser fértil. As plantas que melhor se adaptam aos solos argilosos são samambaias, avencas, antúrios e filodendros.

O solo arenoso é seco, solto, leve e de fácil drenagem. Devido à grande quantidade de areia e cascalho, seca rapidamente e não retém muito bem os nutrientes. Precisa de maiores cuidados que o argiloso, mas inicialmente é mais fácil de ser trabalhado. Cactáceas, suculentas e palmáceas são boas opções de plantas para esse tipo de solo.

Como corrigir: Argiloso: use sempre um garfo. A pá, ao ser introduzida no solo argiloso, pode vedar

as laterais do buraco, tornando mais difícil a aeração. Misture cascalho miúdo ou areia grossa e húmus até uma profundidade de pelo menos 30 cm para aumentar a drenagem e melhorar a fertilidade.

Page 15: Revista CASA campo e cia nº1

Arenoso: adicione composto ou outro tipo de matéria orgânica para melhorar as características do solo arenoso. Faça isso em um dia seco e comece pelas extremidades, sempre recuando para não pisar no solo recém-trabalhado.

pH O ph é o índice que aponta se o solo é neutro (pH igual a 7,0), ácido (menor que 7,0)

ou básico (maior que 7,0). É um dos fatores que mais influencia no crescimento da planta e pode determinar sua morte caso esteja inadequado.

0 pH ligeiramente ácido (entre 6 e 6,5) é o ideal para jardins, porque cria excelentes condições para o armazenamento de nutrientes no solo. Algumas espécies, no entanto, preferem solos mais ácidos (por volta de pH 6,0): alamanda, azaleia, caméIia, prímula, petúnia, begônia, samambaia, magnólia.

Poucas plantas se desenvolvem bem em solos básicos, acima de 7,0, dentre elas estão as tulipas, alyssum, rosas e fuchsias.

Para verificar o pH do solo, existem kits próprios à venda em casas de jardinagem. O teste é muito simples. Basta colocar uma pequena quantidade de terra de onde vai ser feita a plantação dentro da solução química que vem no kit. Depois de um tempo, a mistura se estabiliza e aparece uma das cores sinalizadoras:

Amarelo alaranjado - Solo ácido Verde claro - Solo neutro Verde escuro - Solo alcalino

seu

jard

im

15

O solo ideal é uma mistura dos solos arenoso e argiloso e apresenta um aspecto barrento. É conseguido combinando-se a capacidade de drenagem da areia e do cascalho, com a facilidade de retenção de água e nutrientes da argila. A maior parte das plantas ornamentais desenvolve-se bem nessas condições e, por isso, ele é o mais indicado para jardins.

Page 16: Revista CASA campo e cia nº1

Como Corrigir:Para deixar o solo mais ácido, basta acrescentar matéria orgânica e fazer regas

frequentes ou adicionar um pouco de sulfato de amônia ou enxofre. Para torná-lo mais básico, é preciso acrescentar calcário. Para se calcular a quantidade exata a ser utilizada desses produtos, consulte um agrônomo.

FertilidadeMuitas pessoas acham que pelo fato de suas

plantas estarem indo bem sem fertilizante, elas continuarão assim indefinidamente. Porém, não é tão simples assim. Mesmo que suas plantas sobre-vivam sem você fertilizá-las, você não conseguirá o melhor delas. Plantas fertilizadas adequadamente serão mais saudáveis e mais resistentes a doenças e a ataques de pestes além de visualmente mais bonitas.

É do solo que as plantas retiram os nutrientes fundamentais para sua sobrevivência. Cada sal mineral, por menor que seja a quantidade consumi-da pela planta, exerce função indispensável para sua saúde, desenvolvimento e manu-tenção. A seguir, um resumo das principais funções de cada elemento:

Macronutrientes Primários:Nitrogênio (N) - Essencial para formação das folhas e caules, é fundamental para a fabri-cação de clorofila, pigmento verde das plantas responsável pela fotossíntese.Fósforo (P) - Para a formação das raízes e flores. Fortalece os tecidos das plantas e contribui com o vigor da planta, tamanho das folhas, intensidade do florescimento e formação de sementes.Potássio (K) - Responsável pela hidratação da planta. Aumenta a resistência a seca e a diversas doenças, além de evitar a queda precoce de frutos. Também é essencial para a síntese da clorofila.

Macronutrinetes Secundários:Cálcio (C) - Resistência das paredes celulares.Magnésio (Mg) - Componente da clorofila, sem ele a planta não pratica a fotossíntese.Enxofre (S) - Componente dos aminoácidos e das vitaminas, sem ele a planta não trans-forma glicose em proteínas.

Micronutrientes:Ferro (Fe) - Fundamental para a síntese da clorofila.Manganês (Mn) - Ativador de enzimas, acelera os processos químicos.Zinco (Zn) – Atua no crescimento da planta.Cobre (Cu) - Componente de enzimas, responsável pelo metabolismo.Molibdênio (Mo) - Essencial para a assimilação do nitrogênio.

seu

jard

im

16

Page 17: Revista CASA campo e cia nº1

seu

jard

im

17

Quem tem animais em casa deve tomar um cuidado especial ao utilizar fer-tilizantes em vasos, canteiros e jardins, uma vez que alguns produtos podem ser tóxicos se ingeridos. É o caso da torta de mamona, um adubo orgânico nitrogenado feito a partir da prensagem da mamona. Embora excelente para as plantas, ela é extremamente venenosa para os animais, podendo levá-los a morte. Em sua fórmula, além dos componentes da mamona, que é uma plan-ta tóxica, há boas concentrações de elementos químicos como o cádmio e o chumbo. Consulte um especialista antes de utilizar qualquer adubo em locais que tenham acesso de crianças e animais.

Para aumentar a fertilidade do solo, utilizam-se adubos químicos e orgâ-nicos.

Adubos químicos Os adubos químicos, também

conhecidos como sintéticos, são vendidos em forma de sais simples -como o salitre do chile, o sulfato de amônia, o superfosfato simples - ou em misturas químicas já pron-tas, que podem ser facilmente encontrados em lojas especia-lizadas. Repare que na emba-lagem estará inscrita uma série de números, como 10-10-10 ou 4-14-8. Esses números indicam a pro-porção de nitrogênio (N), fósforo (P) e potás-sio (K) que os adubos contêm – é o famoso NPK. As formas mais completas con-têm, além de NPK, todos os macro e micronutrientes importantes para o desenvolvimento da planta.

Os adubos químicos libe-ram nutrien-tes de forma direta, rápida

e por um perí-

odo curto de tempo.

Siga sem-pre as orienta-

ções de aplicação e dosagem fornecidas

pelos fabricantes. A utiliza-ção incorreta pode intoxicar e até

matar a planta.

Adubos orgânicosOs adubos orgânicos são compostos

de resíduos de origem animal e vegetal. Dentre os mais conhecidos estão a farinha de ossos, a torta de mamona, o esterco e o húmus, além de compostos resultantes da decomposição de plantas ou mesmo de lixos orgânicos. Esses compostos cos-tumam conter todos os macros e micro-nutrientes que as plantas precisam, porém só devem ser aplicados se já estiverem ”curtidos”, ou seja, após a sua completa fermentação.

Os aditivos orgânicos não liberam todos os nutrientes de uma só vez, como acontece com os químicos. O resultado, no entan-to, é mais duradouro. Escolha compostos orgânicos de procedência conhecida ou de fabricantes regulamentados. Evite utilizar resíduos, principalmente de animais, sem a devida orientação, eles podem conter microorganismos patogênicos que podem fazer mal a você ou a suas plantas.

Como melhorara fertilidadedo solo

Fertilizantes X Animais

Page 18: Revista CASA campo e cia nº1

Entre para o maravilhoso mundo da orquidofilia!

orqu

ídea

s

A aparência frágil e delicada das orquídeas muitas vezes chega a inibir aqueles que gostariam de cultivá-las. Apesar dessa aparente fragilidade, as orquídeas são muito mais rústicas e fáceis de cultivar do que parece. Resistentes e ótimas para o nosso clima, com alguns conhecimentos e um pouco de dedicação, a arte de colecioná-las pode se transformar em um agradável hobby.

18

Page 19: Revista CASA campo e cia nº1

Primeiro passo:Consiga boas mudas.

O primeiro passo para se iniciar uma coleção de sucesso é escolher boas mudas, de preferência aos poucos. Não se apres-se, lembre-se de que, qualquer que seja a época do ano, sempre haverá inúmeras espécies em floração. Assim, se você adquirir algumas orquí-deas por mês, conseguirá formar uma coleção que vai lhe garantir flores o ano inteiro.

Se você optar por coletar as mudas na natu-reza, o que sem dúvida é uma tarefa deliciosa, tome muito cuidado para não estragar nenhuma planta. Retire apenas três ou qua-tro bulbos da parte fron-tal, para que a planta-mãe possa continuar a crescer. Após a retirada, remova as partes secas, doentes ou quebradas e limpe toda a muda com um pano macio e úmido. Fique atento para a presença de pragas ou doenças que possam con-taminar a sua coleção.

Segundo passo:O lugar ideal.

O principal fator que determina o bom flores-cimento e desenvolvimen-to das orquídeas é o local onde elas são cultivadas.

Na natureza, as orquí-deas podem ser encon-tradas em quase todos os tipos de ambientes, em florestas, montanhas, vales, pântanos e até em rochas. Por isso, fica difícil

generalizar qual o melhor ambiente para cultivá-las. A epífitas, por exemplo, nascem em árvores e gos-tam de iluminação intensa e difusa, enquanto as ter-restres podem tanto viver sob densas florestas, com baixa luminosidade, como em campos abertos, onde a luz é farta. Já as rupículas nascem fixadas em rochas, expostas ao sol pleno.

Quando levar para casa uma muda de orquí-dea com o intento de cul-tivá-la, procure dar-lhe um ambiente com as condi-ções parecidas às do local de onde ela veio, de seu nicho ecológico.

Em geral, as orquíde-as se dão bem em locais em meia-sombra. Em casa, elas podem ser mantidas em locais onde o sol incida apenas em algum perío-do do dia, de preferência pela manhã, podendo ser sob os beirais do telha-do, varandas ou sacadas. Esses locais, no entanto, quando não apresentam problemas com relação à luminosidade, expõem em demasia as orquídeas ao vento e à chuva. Deixá-las sob a copa de árvores é uma boa opção, apesar de nem sempre isso ser pos-sível.

Para solucionar com-pletamente o problema, o ideal é criar um ambiente para que suas orquídeas se desenvolvam e floresçam bem por anos seguidos. A construção básica para este ambiente é o orqui-dário.

Terceiro passo:Muito carinho na hora de plantar.

Na hora de plantar ou replantar suas orquíde-as, um pouco de cuidado e carinho garantirá uma pega mais rápida e o retor-no do seu ciclo de cresci-mento.Em que vaso plantar?

Existem várias opções de casos disponíveis no mercado, os mais indica-dos são os de cerâmica ou barro cozido, prefe-rencialmente furados nas laterais, para garantir boa drenagem e aeração.

Embora os vasos de barro sejam ótimos para essas plantas, elas podem também ser cultivadas

orqu

ídea

s

19

Experimente! Afinal, assistir ao florescimento de uma orquídea cultivada em casa é uma das maiores recompensas que um orquidófilo amador pode ter. Ao contrário do que se imagina, isso pode acontecer sem grandes dificuldades. Com certos cuidados básicos de cultivo e algumas mudas de boa qualidade, você poderá ter em casa uma coleção que vai lhe proporcionar, além de momentos de muito prazer, belas floradas durante todo o ano.

Page 20: Revista CASA campo e cia nº1

em placas de xaxins e de fibra de coco, troncos ou pranchas de madeira. Para plantar em vasos, escolha recipientes novos, a fim de evitar contágio de pos-síveis doenças. Outra opção é fixar as orquídeas em placas ou troncos de árvo-res. Envolva as raízes em um pouco de substrato e fixe-as, amarrando-as com um fio de cobre ou com um barbante no local desejado.

Em que substrato plantar? Substrato é todo o material utili-

zado como meio de crescimento para plantas, que não seja o solo. Pode ser constituído por um único material ou por uma mistura balanceada de materiais orgânicos, minerais ou sin-téticos. Na hora de escolher o substra-to, lembre-se de que ele deve conter boa aeração, boa drenagem, forne-cer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, sendo semelhante ao que ela encontra em seu habitat natural. Uma boa opção é misturar diversos tipos, aproveitando as qualidades de cada um.

Alguns dos materiais mais usados para substrato são:

Xaxim - Seu uso é proibido por ser extraído de uma samambaia, em extin-ção, da mata nativa brasileira.

Fibra de coco - É um excelente mate-rial, com bom custo benefício. Ajuda na fixação da planta, fornece alguns nutrientes e permite boa aeração. Como absorve pouca água, deve-se aumentar a freqüência das regas. Antes do uso, deixe de molho por 1 dia na água.

Casca de pinus - Material de custo um pouco mais elevado, mas com carac-terísticas muito boas. Permite boa aera-ção, ajuda na fixação da planta devi-do à sua rugosidade e fornece alguns nutrientes. Também seca muito rápido, exigindo regas frequentes.

Esfagno - É obtido de mus-gos importa-dos, sendo um mate-rial de custo eleva-do. Sua principal característica é a grande retenção de água, que possibili-ta reduzir o núme-ro de regas. Além disso, fornece grande quantidade de nutrientes.

Carvão - É o mesmo carvão utilizado no pre-paro de churrascos. Com excelente custo e fácil de ser encontrado, s u a principal função é a de reter a umidade e garantir boa aeração.

Dica - A mistura de casca de pinus com fibra de coco, nas mesmas propor-ções, e um pouco de carvão triturado tem dado bons resultados em diversos cultivos.

Como plantar?Primeiramente, lave bem o vaso.

Depois, tampe o furo de drenagem com cacos de cerâmica, coloque uma cama-da de substrato e, logo em seguida, a muda já com as raízes envoltas em um pouco de fibra de coco. Para terminar, preencha o vaso com o restante do substrato, compactando bem nas late-rais, mas deixando as raízes da frente mais soltas para elas se fixarem à von-tade no novo meio.

Quarto passo:Cuidando das orquídeas.

Além de um ambiente adequado, as orquídeas precisam de alguns cuidados para se desenvolver. Não há grandes segredos. Algumas das principais dicas se encontram a seguir:

Limpeza:Conserve o ambiente limpo, livre de

mato e de resíduos que possam atrair e desenvolver pragas e fungos. Lave as pra-teleiras ou bancadas com produtos a base de cloro e limpe periodicamente as folhas com uma flanela macia para remover o pó. De seis em seis meses, lave todas as plantas com uma esponja embebida em

orqu

ídea

s

20

Page 21: Revista CASA campo e cia nº1

A Âncora é a mais bem-equipada loja em acessórios e suprimentos de jardinagem. Vasos, cachepôs, ferramentas, adubos, fertilizantes, sementes, plantas, gramas e muito mais.Seu jardim mereceos melhores cuidados.

Quando elas aparecem assim, é sinal que o jardim está bem-cuidado.

Âncora: tudo para o seu jardim.

Av. Toronto, nº 44 • Jardim Canadá • Nova Lima - MG • [email protected]

(31) 3581-3801

VERO

Bra

sil C

omun

icaç

ão

Page 22: Revista CASA campo e cia nº1

esta

ção

22

Uma boa forma de avaliar as condições de cultivo das orquídeas é observar o tamanho dos bulbos dianteiros. Se o bulbo da frente estiver do mesmo tamanho ou um pouco maior que o imediatamente anterior, é sinal de que o cultivo está adequado. Caso contrário, se o bulbo mais novo, dianteiro, estiver menor que o anterior, a planta está avisando que seu cultivo está inadequado, ou na rega ou na adubação.

água e sabão neutro. Assim elas vão ficar com todos os poros desobstruídos para respirarem livremente.

Regas:O modo mais fácil de prejudicar uma

orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e os fungos se proliferam de forma descontrolada. Portanto, a umidade na medida certa é um dos fatores mais importantes no cultivo.

O ideal é que o substrato dos vasos seja conservado sempre ligeiramente

úmido, mas nunca encharcado. Uma rega abundante pela manhã é o bastante para mantê-lo úmido por vários dias. Somente

se a temperatura estiver muito elevada será neces-sário regar diariamente. Na dúvida, sempre verifique o substrato e só regue nova-mente quando estiver bem seco.

No verão, as regas deverão ser mais frequen-tes por causa da evapora-ção causada pelo calor. Já no inverno, as regas devem ser bem espaçadas, prova-velmente uma por semana. Atente-se, no entanto, ao fato de que, em algumas regiões onde os dias são muito secos, com ventos gelados que também desi-

dratam sobremaneira as plantas, as regas devem ser mais frequentes, mesmo no inverno.

Além disso, é importante levar em consideração as características de cada lugar, uma vez que dentro da região metropolitana de Belo Horizonte pode-se encontrar situações climáticas com-pletamente opostas. Nova Lima, por

Page 23: Revista CASA campo e cia nº1

Quem tem faro pra qualidade, vai correndo à Âncora.

Av. Toronto, nº 44 • Jardim Canadá • Nova Lima - MG • [email protected]

(31) 3581-3801

VERO

Bra

sil C

omun

icaç

ão

Âncora: tudo para o seu Pet.

Seu animal de estimação merece os melhores cuidados. A Âncora sabe disso e preparou uma linha pet completa, com rações, medicamentos e acessórios para cães, gatos, aves e peixes. Além disso, oferecemos o serviço de banho, tosa e consulta veterinária, buscando e levando o seu bichinho em casa.

Page 24: Revista CASA campo e cia nº1

esta

ção

24

Algumas dicas: •Apósafloração,corteasfloresmur-chas na junção das folhas. Isso é muito importante, pois as hastes das flores

são ocas e, se forem mantidas, vão acumular água e poderão apo-

drecer, prejudicando toda a planta. • Sempre utilize facas, tesouras e alicates pre-

viamente esterilizados com álcool, a fim de evitar transmissão de doenças de uma planta para

outra.•Quandoaplantaestiverexcessivamen-

te perfilhada ou com as raízes ocupando todo o vaso, efetue a divisão da planta ou

a transfira para um vaso maior, pois suas raízes já não pos-

suem espaço suficiente para seu bom desenvol-vimento.

exemplo, conta com um clima de ameno para frio durante pratica-

mente 10 meses do ano e umidade relativa média

anual em torno de 65%, o que reduz a necessidade de rega. Já em Lagoa Santa, encontra-se o oposto, com

10 meses de clima quente ao ano e umidade relativa do ar média anual de 45%, o que já

requer regas mais constantes.Outro aspecto importante é

a condição da planta. No período de brotação, ela necessita de mais água. No período de repouso vegetativo, após a floração, convém reduzir as regas ao mínimo, apenas para evitar que o subs-trato fique inteiramente seco. Lembre-se de que o substrato e as próprias folhas absorvem sempre alguma umi-dade do ar, o que dificulta que as orquí-deas morram de desidratação.

Fique atento, pois o acerto na rega é o sucesso de todo cultivo. No momento em que você dominar completamente as necessidades de seu “micro clima”, adequando corretamente a sua rega, o sucesso será garantido.

AdubaçãoA adubação pode ser aplicada nas

folhas ou diretamente no vaso, o mais importante em ambos os casos é a fre-quência.

A adubação foliar pode ser feita a cada quinze dias, com adubo mineral dissolvido em água. Procure em casas especializadas, há diversas formulações.

No caso da adubação feita no vaso, você pode escolher entre duas alterna-tivas: aplicar um fertilizante químico a cada quinze dias ou um adubo orgânico natural a cada seis meses. Neste últi-mo caso, uma boa recomen-dação é mis-turar 30% de farinha de osso, 50% de torta de mamona, 15% de esterco de aves e 5% de cin-zas (de carvão, por exemplo). Aplique os fer-tilizantes longe dos rizomas das plantas, para não queimá-los.

Page 25: Revista CASA campo e cia nº1

Quando a piscina é boa, todo mundo quer nadar.

Av. Toronto, nº 44 • Jardim Canadá • Nova Lima - MG • [email protected]

(31) 3581-3801

VERO

Bra

sil C

omun

icaç

ão

Âncora: tudo para a sua Piscina.

A piscina é a melhor atração da casa,por isso, exige uma manutenção correta.Na Âncora, você encontra todos os produtos para limpeza e conservação de piscinas, além de contar com o suporte de uma equipe especializadapara dar dicas e tiraras suas dúvidas sobre o assunto.

Page 26: Revista CASA campo e cia nº1

hort

a &

po

mar

es

Construa uma horta em sua casa e descubra o prazer de colher alimentos plantados por você.

26

Page 27: Revista CASA campo e cia nº1

Comer verduras e legumes colhidos na hora não é privilégio de quem mora na ”roça”. Com um pouco de criatividade e cui-dado, é possível ter uma horta toda sua em qualquer lugar. Afinal, não há quem resista ao charme de exibir uma dessas em casa. Para quem gosta de cozinhar, ver todas aquelas ervas fresquinhas enfileiradas é um convite para colocar a mão na massa.

Para quem pode dispor de espaço, o ideal é montar sua horta em canteiros no jardim. Para pequenas áreas, as jardineiras

de cimento ou de madeira são mais ade-quadas.

Em geral, as hortas podem ser feitas em qualquer lugar, de pequenos vasos a grandes canteiros. O que muda são as espécies a serem utilizadas. Em canteiros, você pode plantar de tudo, já em jardinei-ras e vasos dê preferência para: agrião, alface, almeirão, capim-limão, cebolinha, coentro, endro, estragão, hortelã, manjeri-cão, manjerona, orégano, rabanete, rúcula, salsinha e tomilho.

Tamanho ideal: 1,20m x 3,00m = 3,6m2

Capacidade (Nº de plantas): 10 por canteiroSolo: Deve ser neutro e rico em matéria orgânica – misture substrato ou terra adubada com matéria orgânica na proporção de 5kg por m2 de canteiro, misturados a 30cm do solo original

Regras básicas: O local escolhido deve receber sol pleno por pelo menos 6 horas diárias, ter ventos barrados com muros e árvores e ponto de água potável próximo ao local.

hort

a &

po

mar

es

27

1 - Escolha do local:Na escolha do local, o mais importante é a insolação. Seu canteiro

deve receber, no mínimo, 6 horas de sol direto diariamente.

2 - Demarcação: meça e demarque o canteiro. (1,20m x 3,00m). Para facilitar, use estacas de madeira e cordas para determinar os limites. Depois de demarcado, revolva a terra com um enxadão

3 - Contenção: com troncos de eucalipto, estacas de bambu ou tijolos, faça as bordas do canteiro, esse procedimento se faz

necessário para conter o substrato.

4 – O Solo: veja como corrigir corretamente seu solo em nossa reportagem da pág 14. Após corrigido o solo base, adicione a mistura feita com substrato e matéria substrato e matéria orgânica, revolvendo até cerca de 30 cm de profundidade.

Parabéns, seu canteiro está pronto, agora é só plantar! Logo após o plantio, faça uma rega generosa. Nos primeiros 10 dias,

deve-se regar pela manhã e à tarde. Para conservar a umidade e manter a temperatura do solo, é aconselhável cobri-lo com uma camada

de palha ou outro material vegetal. Depois de plantadas, as mudas devem ser adubadas a cada 15 dias.

SUGESTÃO PARA CONSTRUÇÃO DE UM CANTEIRO

Passo a passo

Page 28: Revista CASA campo e cia nº1

Nesta primeira edição vamos falar do paisa-gismo da fazenda Engenho da Rainha, situada na Zona da Mata em Minas Gerais, no município de Guarará, exatamente no meio do caminho entre BH e o RJ.

O paisagismo em questão é um “grande formato”, visto sua dimensão e seus limites sem demarcação definidos.

Foram 20 meses de obras ininterruptos. Essencialmente tropical, o paisagismo abrange as 02 casas na fazenda e seus entornos, circula o lago e segue até área industrial, onde a criação de gado holandês de primeira linha e o leite são as princi-pais atividades econômicas da fazenda.

Os números do paisagismo chegam a impres-sionar. Desde a porteira da entrada até a casa principal, passando pela área industrial, foram plantadas cerca de 100 palmeiras imperiais de 10 a 12 metros de altura (foto), em forma de alameda. Outras 70 de 06 a 07 metros estão pontuadas no meio do jardim. A iluminação das palmeiras foi feita com uma lâmpada que reproduz a luz irradiada

pela lua cheia (moon light).Isso sem contar mais de 100 ipês variados,

50 eritrinas, 50 ravenalas, 40 butiás grandes, 30 tamareiras (10 metros), 180 jerivás, 50 neodypsys, 70 phoenix roebelines, 20 phoenix rupícolas, 100 cycas, bambusas, heliconias, alpinias, pitosporus, clusias, jasmins manga, crotons, philodendrons, arundinas, vriesias, bromélias ponto seguro, ixoras, entre outras, além dos 50.000 m2 de grama esme-ralda que foram plantados e 2.000 m² de lajões irre-gulares de quartzito para a confecção dos caminhos.

Os trabalhos de reorganização da topografia foram muito complicados, foi necessário contratar uma empreiteira de Juiz de Fora que utilizou esca-

vadeiras enormes para a configuração dos taludes e uma draga para o desassoreamento do lago em toda a sua borda.

Hoje, após 06 anos da sua conclusão, tira-mos esta foto que comprova toda essa grandiosa história. Mais informações no www.lcorsini.com.br ou no livro “Luiz Carlos Orsini – 30 anos de Paisagismo”.

Luiz Carlos OrsiniFotos: Pedro David

conceito do paisagismo fazenda engenho da rainha

colu

na

28

Luiz Carlos OrsiniPaisagista formado pela Escuela de Jardineria y Paisajismo “Castillo de Batres” em Madrid, na Espanha. Sócio da fábrica de substratos agrícolas Solu Bonu e autor do livro “Luiz Carlos Orsini - 30 anos de Paisagismo”.

Page 29: Revista CASA campo e cia nº1

MELHOR AMIGO DELEAmizade é via de mão dupla. Com o seu animal de estimação não seria diferente. Ele te dá alegria e você cuida dele. Por isso, consulte um veterinário e proteja o seu melhor amigo com os vermifugos da Agener União.

Mais qualidade de vida para o seu pet.

VOCÊ É O

DIVISÃO SAÚDE ANIMAL DA UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A

WWW.AGENER.COM.BR | SAC 0800 701 1799

VERO

Bra

sil

Page 30: Revista CASA campo e cia nº1

alerta!

vete

riná

ria

A Leishmaniose Visceral, doença que acomete tanto o homem quanto o cão, comprometendo fígado, baço e medula, preocupa. Os números são alarmantes: atinge cerca de 3.500 pessoas por ano no Brasil, matando em média 200, mais do que a malária e a dengue juntas. Se não for tratada, a leishmaniose é fatal em mais de90%doscasos.

30

Setenta anos depois de ter sido descrito pela primeira vez, o parasita Leishmania chagasi, cau-sador da Leishmaniose Visceral, continua desafian-do pesquisadores e auto-ridades de saúde pública brasileiros. Todos os meca-nismos de controle tenta-dos até agora pelo poder público têm se mostrado incapazes de conter o avan-

ço da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, haviam sido contabilizados 8.959 casos de leishmanio-se humana desde sua iden-tificação,em1932,até1985.Esse número saltou para 53.480 no período de 1990a 2007. Para piorar a situ-ação, a doença está mais agressiva: se antes mata-va três em cada 100 pes-soas infectadas, hoje esse

número pode ultrapassar os 12%. Diante desse quadro, é difícil entender o desco-nhecimento da população a seu respeito e o pequeno espaço ocupado por ela nos meios de comunicação.

Ainda mais preocupan-te é o fato de estarmos numa das áreas de maior risco. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de

você, sua família e seu cãopodem estar correndo risco

Page 31: Revista CASA campo e cia nº1

vete

riná

ria

31

Minas Gerais, a leishma-niose está presente em 66 cidades mineiras e já foi confirmada em 23 dos 37 municípios que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), contribuindo para que a capital mineira seja um dos centros urbanos de maior incidência de casos huma-nos no país. Com taxa de letalidade local média de 10% a 15% nos últimos cinco anos, só nos quatro pri-meiro meses deste ano a leishmaniose matou quatro vezes mais que a dengue no Estado: foram 110 casos con-firmados de Leishmaniose, com 12mortes sendo9 nacapital, enquanto a dengue, no mesmo período, matou três pessoas.

Uma das maiores difi-culdades encontradas no combate à doença e talvez um dos fatores que mais colaboram para o grande número de casos em nossa região é a capacidade de adaptação do inseto trans-missor, que com a redu-ção das áreas de vegetação se adaptou aos parques e aos quintais das casas. Diferentemente do mos-quito da dengue (Aedes aegypti), que precisa da água para se reproduzir, o transmissor da leishmanio-se, a fêmea do Mosquito Palha (Lutzomyia longi-palpis), põe seus ovos em superfícies úmidas, como pedras e folhas em con-tato com a terra, fazendo com que todo o jardim ou quintal seja um foco em potencial. Além disso, par-ques e áreas de preserva-ção ambiental, onde não se pode utilizar inseticidas como forma de controle, servem de criatório para o transmissor.

Além disso, a chega-

da do Mosquito Palha às regiões metropolitanas foi acompanhada de um gran-de complicador – nelas, além dos jardins e quintais ideais para sua reprodução, o mosquito encontrou uma formidável fonte de san-gue: o cão, que assumiu o papel de principal reserva-tório da Leishmania e fonte de contaminação para o vetor.

Para tentar controlar a doença, o Ministério da Saúde recomenda a elimi-nação dos cães infectados. Essa medida, além de des-pertar a indignação dos grupos de proteção aos animais, e de toda a polê-mica envolvida na determi-nação do diagnóstico, uma vez que os testes aplicados podem falhar em algumas situações, tem-se mos-trado claramente ineficaz no combate à doença. Só no período de 1990 a 1994,80 mil cães foram sacrifi-cados e isso não impediu que a doença em huma-nos aumentasse em quase 100% no mesmo período. Resultados como esse levam a comunidade cien-tífica a considerar como sendo limitado o impac-to da eliminação dos cães soropositivos no combate à doença.

Já que eliminar os cães não traz resultados, o que pode ser feito para tentar minimizar os riscos a que estamos expostos?

Especialistas garan-tem que prevenir a con-taminação dos cães é a única alternativa, uma vez que o Ministério da Saúde, por meio da Portaria Interministerial Nº 1.426, de 11 de julho de 2008, proi-biu o tratamento da leish-maniose visceral canina

estabelecendo multa para o proprietário, no valor de R$ 4.000,00 e penalida-des que podem chegar à cassação do registro pro-fissional para os veteriná-rios que desrespeitarem a determinação. E há real-mente motivos para a pre-caução. Embora melhorem clinicamente, os cães não são curados com o trata-mento e podem voltar a ser transmissores. Além disso, teme-se que o uso de medicamentos huma-nos utilizados no tratamen-to dos cães possa tornar o parasita resistente.

Os especialistas do Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR), unidade da Fiocruz em Minas Gerais e referência nacional no estudo dos vetores, des-tacam que as ações mais importantes para comba-ter o inseto transmissor da leishmaniose são a distri-buição de material infor-mativo para a população, a aplicação de inseticidas em áreas de maior incidência e, principalmente, as medidas de prevenção como o uso de coleiras inseticidas a base de deltametrina e repe-lentes a insetos em cães a partir dos três meses de idade. Aconselham, ainda, o fechamento de canis com telas finas e a eliminação de matéria orgânica, de lixos e entulhos dos quintais propí-cios à proliferação do inse-to transmissor.

Page 32: Revista CASA campo e cia nº1

saúd

e

32

conheça um pouco mais sobre as principais formas de prevenção utilizadas nos cães

Apesar da complexidade do assunto, todos os especialistas são unânimes em afirmar que seja através da vacinação, do uso de coleira, de inseticidas tópicos, ou da utilização de mais de um método em conjunto, é fundamental que comecemos a nos preocupar em proteger nossos cães. É de longe a melhor forma de proteger nossas famílias e vizinhos dessa grave doença.

Coleira

Inseticidas tópicos

VacinaEm 2004, a Fiocruz em Minas estudou o uso da coleira antiparasitária e concluiu que, desde que usada corretamente, é uma alternativa viá-vel para a prevenção da doença. Segundo pes-quisas, a coleira ofere-ce proteção em mais de 80% dos casos. As prin-cipais críticas ao seu uso se referem ao tempo de espalhe do princípio ativo pelo corpo do ani-mal, que pode chegar a três semanas, e à facili-dade com que os animas a retiram, principalmente em situações que envol-vam mais de um cão. A coleira deve ser trocada a cada quatro meses.

Tendo como base diver-sos princípios ativos, os inseticidas de uso tópi-co também demonstram grande eficácia na repe-lência ao inseto e podem ser aplicados em cães a partir dos três meses de idade. A principal crítica ao seu uso é a peque-na duração, uma vez que os produtos que ofere-cem maior durabilidade, disponíveis no mercado, precisam ser aplicados mensalmente, o que difi-culta o controle a longo prazo e aumenta os cus-tos envolvidos.

Fontes: Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR) - http://www.cpqrr.fiocruz.br/pt-br/search/node/leish-manioseRevista Pesquisa Fapesp – Edição 151 de novembro de 2008Revista Clinica Veterinária, Ano XIV, n. 78, Janeiro/Fevereiro de 2009.Jornal O Tempo - http://www.otempo.com.brPrefeitura Municipal de Belo Horizonte - http://portalpbh.pbh.gov.br

Desenvolvida na UFRJ após 24 anos de pesquisa pela equi-pe da Dra. Clarisa Palatnik, a Leishmune, primeira vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) do mundo, recebeu, em 2003, a liberação do Ministério da Agricultura para ser comercializada e utilizada em cães. Apesar da liberação, o Ministério da Saúde, responsável pelas polí-ticas de controle da zoonose, ainda não adotou seu uso como medida de controle em saúde pública, alegando o fato de a vacina ter sido testada em apenas um grupo pequeno de animais, o que dificultaria uma avaliação do impacto da vacinação canina na redução da incidência de leishmaniose humana. Em agosto de 2008, no entanto, foram publicados resul-tados de testes recentes com a vacina. A equipe da Dra Clarisa acompanhou por dois anos dois grupos de cães (550 vacinados e 588 não vacinados) na região de Araçatuba, Bauru (SP) e Belo Horizonte (MG), locais onde a LVC é endêmica. A vacina protegeu os animais em 99% dos casos. Atualmente, sabe-se que mais de 70 mil cães foram vacinados em mais de 258 municípios do país. O Ministério da Saúde argumenta, também, a possibili-dade de que, uma vez vacinados, os cães passem a apre-sentar resultado sorológico reagente nos testes aplicados, dificultando a identificação dos cães realmente infecta-dos. Segundo o Dr. Afonso Álvares Perez Junior, Diretor Executivo do TECSA, um dos maiores laboratórios espe-cializados em sanidade animal de Belo Horizonte, o temor é injustificado: “Até o momento, na nossa experiência acu-mulada de milhares de exames em animais vacinados com até quatro doses, observamos que somente aqueles cães que apresentaram sorologia Reagente estavam realmente infectados com a Leishmania. Ou seja, ao contrário do que se supunha, cães vacinados e protegidos não apresenta-rão resultado positivo nos testes atualmente utilizados de diagnóstico para leishmaniose. Dessa forma, continua sendo válido solicitar a sorologia para o diagnóstico de doença mesmo em animal vacinado”. Com base nessas novas informações, especialistas têm visto na vacinação preventiva uma poderosa ferramenta. O programa de vacinação, indicado para cães a partir dos quatro meses de idade, compreende a aplicação de três doses iniciais e uma dose nos reforços anuais. Somente animais com resultado negativo para Leishmania podem ser vacinados e os cães estarão protegidos 21 dias após a aplicação da terceira dose das aplicações iniciais.

Page 33: Revista CASA campo e cia nº1

Leishmune

Leishmune

é a única vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina

utilizada com sucesso por mais de 70.000 cães de áreas endêmicas. E agora,

estudos comprovam que cães vacinados com apresentam

resultado negativo em testes sorológicos ELISA realizados pelos

laboratórios particulares e nos inquéritos epidemiológicos.

®

®

Leishmune Ética, é Legal e Protege.®. É

4

Agora em todo o Brasil

A Fort Dodge tem compromisso com a qualidade e veracidade das

informações transmitidas à classe veterinária, foco do nosso trabalho.

foi aprovada e registrada pelo Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento em 11/06/2003, sob a licença nº 8627.

Desde 2004, mais de 70 mil cães de áreas endêmicas foram vacinados

com a e a proteção observada a campo é de 97%.

Leishmune

Leishmune

Leishmune

LeishmuneLeishmune

®

®

®

®

®

é Ética.

é Legal.

Protege.

Penta

gono

14853

cantos

podefalar

para os

EXCLUSIVAMENTE EM

CLÍNICAS VETERINÁRIAS

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

14853an01_Leish_ 4Cantos.psG:\Clientes\Fortdodge\Corel Draw\14853an01.cdrterça-feira, 16 de junho de 2009 14:41:38

Perfil de cores: Perfil genérico de impressora CMYKComposição Tela padrão

Page 34: Revista CASA campo e cia nº1

nutriçãope

tes

peci

al

Os cães estão cada vez mais parecidos com seus donos, mas suas necessidades nutricionais são completamente diferentes das nossas. Ignorar essa diferença pode trazer prejuízos financeiros, problemas de saúde para nossos amigos e até dificuldades de relacionamento conosco.

Nossos cães descen-dem de canídeos selva-gens, como os lobos. Na natureza, estes animais alimentam-se principal-mente da caça. Quando um canídeo se alimenta, come carne, pelo, pele, ossos, vísceras e até o conteúdo intestinal das presas. Por isso é tão difícil reproduzir em casa uma dieta ideal com a nutrição adequada e balanceada para as neces-sidades do nosso compa-nheiro.

A enorme variedade de

rações existentes no mer-cado pode deixar confuso até o mais interessado dos donos. A escolha errada do alimento, além de tra-zer prejuízos à saúde de nossos amigos, pode nos afetar diretamente, tanto no bolso quanto no relacio-namento que temos com eles. Você sabia que o volu-me, a consistência e o odor das fezes, os pelos que caem e até a disposição do cão podem ser reflexo da alimentação?

Para facilitar o entendi-

mento e acabar de vez com as duvidas, elaboramos um pequeno guia com as prin-cipais diferenças entre os diversos tipos de ração dis-poníveis no mercado.

RAÇÕES ECONÔMICASSão os produtos mais

baratos que existem no mercado e foram os pri-meiros alimentos indus-trializados a surgirem no Brasil, na década de 70. Embora já existam há bas-tante tempo, ainda con-servam as mesmas carac-

FORMULAÇÃO VARIÁVEL:a formulação variável, que nos rótulos pode ser identificada através da frase “eventuais substitutivos”, significa que o fabricante pode alterar os componentes da ração, substi-tuindo as fontes de nutrientes descritas por outras conforme as condições do mercado. Sendo assim, mesmo que a embalagem apresente ingredientes como carne fresca ou óleo de peixe, esses produtos podem ser substituídos na fabricação por outros mais baratos.

34

Page 35: Revista CASA campo e cia nº1

pet

espe

cial

35

terísticas. São produtos com níveis nutricionais mínimos, ingredientes de baixo custo e qualidade, formulação variável e fon-tes vegetais de proteína e gordura. Normalmente são formulados com sub-produtos de milho, soja e farelo de algodão. Tais ingredientes não são bem assimilados pelos cães. Por isso cães alimentados com rações econômicas preci-sam ingerir grandes quanti-dades para se satisfazerem. Devido à baixa digestibili-dade, apenas 60% do que é ingerido é aproveitado, ou seja, para cada quiilo de ração ingerido cerca de 400 gramas retornam na forma de fezes. Além da grande quantidade, as fezes pro-duzidas apresentam forte odor e consistência pastosa.

DIGESTIBILIDADEA digestibilidade corres-ponde à parte dos nutrien-tes que é absorvida pelo organismo, em relação ao total que é ingerido, e à facilidade com que é absorvida. Essa taxa podevariarde60%a98%nos alimentos para cães e gatos. Se a ração não possuir boa digestibilida-de, altos teores de prote-ína podem trazer sérios danos à saúde do animal.

DICASCadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Cães de raças grandes e gigantes devem rece-ber dieta adequada e sem exageros, principalmente quando filhotes. Uma dieta reforçada demais pode tra-zer problemas de “calcifica-ções indesejadas” no futuro.Petiscos humanos como biscoitos, pães e doces estão frequentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, por isso não devem ser oferecidos.

RAÇÕES PREMIUMSurgiram no Brasil na

década de 80, com níveis nutricionais superiores aos produtos econômicos, mais atraentes para os cães e com controle de qualidade de matérias-primas mais rigoroso. Os produtos pre-mium apresentam uma formulação balanceada, ou seja, dão ao cão aqui-lo que ele precisa em ter-mos nutricionais. Seguem, entretanto, a mesma filoso-fia de formulação variável, utilização de ingredientes de origem vegetal, e adição de corantes e conservantes. Apresentam digestibilidade entre 70 e 80%, o que reduz um pouco o volume neces-sário para nutrir o animal e, consequentemente, dimi-nui o volume das fezes.

RAÇÕES SUPER PREMIUMOs alimentos Super

Premium começaram a ser desenvolvidos na década de 90. Apresentam alto valornutricional e ingredientes selecionados. Estas rações são balanceadas de acordo com o tamanho e a fase de vida do cão. Algumas empresas têm formula-ções específicas até para necessidades especiais de determinadas raças, nível de atividade dos animais ou tratamentos de problemas

de saúde. Utilizam proteína de origem animal de fácil absorção e digestão e con-servantes naturais, alem de não conterem corantes e palatabilizantes artifi-ciais. Por proporcionarem alta densidade energética e digestibilidade acima de 90%, o volume ingeridocai significativamente, o mesmo ocorrendo com o volume e o odor das fezes, que passam a apresentar uma consistência firme e seca.

Geralmente os preços destas rações são mais ele-vados, entretanto o volu-me ingerido necessário para a manutenção do cão é pequeno.

Page 36: Revista CASA campo e cia nº1

guia

de

raça

s

36

O primeiro e mais importante critério para a escolha é o espaço que você dispõe: ter um cão em apartamento é bem dife-rente do que tê-lo em uma casa com quintal, em um sítio ou em uma fazenda.

Um cão de porte gran-de criado em uma área pequena poderá se tornar um problema para o dono, expressando sua inade-quação através de latidos, agressividade, destruição de móveis, e um sofri-mento para o animal que precisa de espaço e ativi-dades físicas compatíveis com seu tamanho e com as características de sua raça.

O segundo critério a ser observado é a utilida-de que o cão terá. Você deseja um cão que faça companhia à sua família, um cão para guardar a sua casa, um companhei-

ro para a corrida? Cada raça tem características e aptidões específicas que a tornam mais indi-cada para determinadas tarefas. Escolher a raça adequada ajuda a evitar transtornos e aborreci-mentos para você e para o cão.

Terceiro critério, a pelagem: cães de pelos curtos exigem menos cui-dados, como escovações diárias e tosas frequentes, do que os de pelos longos. Cães de pelagem muito longa necessitam que os banhos sejam dados em petshops devido à dificul-dade de secagem.

Lembre-se ainda de alguns detalhes:

Raças muito grandes ou muito pequenas não devem ser dadas às crian-ças. Os filhotes de raças muito grandes crescem rapidamente e o perigo

de a criança ser machuca-da em uma brincadeira é maior. No caso de cães de raças muito pequenas, os animais são extremamen-te frágeis e não são raros os casos de fraturas cau-sadas por pisões ou brin-cadeiras mais violentas.

Não compre um cão baseado em modismos. A escolha do cão é algo muito importante, pois ele viverá em média 12 anos.

Não se deixe levar pelo tamanho do filhote. Filhotes crescem rápi-do, e um pequeno Dogue Alemão pode ficar maior que você em alguns pou-cos meses.

A cada edição trare-mos as principais caracte-rísticas de algumas raças além de uma matéria abordando com mais profundidade uma raça em destaque.

guia de raçasA primeira dúvida que surge quando começamos a pensar em adquirir um cachorro é qual raça devemos escolher. São inúmeras opções e a escolha errada pode nos levar a problemas e frustrações.

Page 37: Revista CASA campo e cia nº1

37

guia

de

raça

s

SHIH TZU Porte: pequeno.Altura: até 26 cm.Peso: de 4,5 a 8 Kg.

Resultado do cruzamento entre o Lhassa Apso tibetano e o Pequinês chinês, exempla-res da raça foram dados, pelo Dalai Lama, em 1643, como um presente aos soberanos chineses da dinastia Manchu, onde receberam a denominação de “Cães leões” (Shih Tzu). Durante muito tempo foi apreciado como o cão da corte chinesa. Foi levado à Inglaterra pela nobreza em 1930 e de lá se espalhou pelo mundo. Sua população é menor que a do Lhassa, mas pode ser facilmente encontrado em todo o Brasil.

Características: Vivo e muito ativo é um cão independente e alegre que necessita de muita afeição e ternura. É o mais extrovertido dos cães asiáticos. Indiferente com relação a estranhos, late para avisar sua presença. Sua educação precisa ser firme porém suave.

Conselhos: É destinado a viver na cidade, mas, passeios diários são indispensáveis. Não gosta de solidão, deve ser penteado diaria-mente e tomar banhos freqüentes. Não gosta de altas temperaturas. É recomendado man-ter amarrado os pelos sobre a cabeça e acom-panhar constantemente o estado dos olhos.

Utilização: Companhia e Guarda

BULLDOG FRANCÊS Porte: pequeno.Altura: de 25 a 35 cm.Peso: de 8 a 14 Kg.

Descendente do Dogue do Tibet surgiu na França por volta de 1850 onde teve seu tama-nho gradualmente diminuído pelo cruzamen-to de raças indeterminadas. Era muito utiliza-do na caça a ratos e como guarda-costas. O padrão da raça foi fixado em 1998, após um período de declínio no número de registros, assiste-se hoje a um retorno da raça e já não é raro encontrá-la em parques e praças de Belo Horizonte.

Características: Ativo, corajoso e perse-verante esse cão de caráter enérgico é um bom guardião. Muito afetuoso e sensível, de natureza fortemente agradável é um com-panheiro que exige muita atenção e afeto. É meigo com as crianças mas agressivo com outros cães. Sua educação deve ser firme e precoce mas com suavidade e persuasão.

Conselhos: Cão de cidade por excelência, adapta-se bem a vida em apartamentos. Não suporta separar-se do seu dono. Detesta o calor, que lhe causa dificuldades respiratórias. Escovar todos os dias e vigiar o estado dos olhos e das dobras da face.

Utilização: Companhia e Guarda.

Page 38: Revista CASA campo e cia nº1

SHAR PEI Porte: médio.Altura: de 40 a 58 cm.Peso: aproximadamente 20 Kg.

Raça chinesa extremamente antiga, é possível que tenha surgido inicialmente no Tibet ou no Norte da China há cerca de 2000 anos. Inicialmente utilizado como caçador de javalis e guardião de templos era também utilizado para combates entre cães. Com a revolução comunista os cães foram proibidos na China em 1947, com exceção daqueles com-provadamente utilizados na caça, os poucos Shar Peis sobreviventes tiveram que enfren-tar o problema da desnutrição e começa-ram a diminuir gradativamente em número e tamanho, chegando quase à extinção. Em 1968 alguns criadores de Hong Kong se uniram na tentativa de salvar a raça e em 1970 exporta-ram alguns indivíduos para os Estados Unidos onde sua sobrevivência foi garantida.

Características: Sua principal caracterís-tica é a pele macia e pendente em largas rugas. Quando filhote, as rugas são mais acentuadas e vão diminuindo conforme o cão vai atingindo a fase adulta. De um tem-peramento dominador, pode ser agressivo com outros cães. Equilibrado, calmo e afetuoso com seu dono, se dá muito bem com as crianças. Sua educação deve ser firme, mas suave.

Utilização: Guarda e companhia

CÃO D’ÁGUA PORTUGUÊS Porte: médio.Altura: de 46 a 54 cm.Peso: de 16 a 25 Kg.

Esse Terra-Nova miniatura seria uma raça portuguesa autóctone originária da pro-víncia de Algarves. Era tradicionalmente o cão dos pescadores ajudando em navios e portos. Relativamente desconhecido, tornou-se ins-tantaneamente famoso no mundo inteiro ao ser escolhido pela família Obama como novo mascote presidencial. O simpático animal teria chegado ao Brasil em 1808, juntamente com a Família Real Portuguesa. No acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, exis-te, inclusive, uma pintura que retrata o cão d´água português pertencente a D. João VI.

Características: Muito perseverante, enérgico, impetuoso e robusto esse cão de bom faro é um nadador e mergulhador excep-cional. Pode ser um cão de guarda fiel e um agradável companheiro. Deve receber uma educação firme.

Conselhos: Precisa de espaço e de muitos exercícios. Deve ser penteado e escovado com freqüência.

Utilização: Companhia, guarda e caça.

guia

de

raça

s

38

Page 39: Revista CASA campo e cia nº1
Page 40: Revista CASA campo e cia nº1

BERNESE MOUNTAIN DOGPorte: gigante.Altura: de 58 a 70 cm.Peso: de 40 a 50 Kg.

Raça suíça muito antiga, cuja origem se situa na região de Berna. O Bernese descende dos Molossos utilizados pelas legiões roma-nas para combate. Com o passar dos anos, a raça adaptou-se muito bem ao pastoreio e guarda de rebanhos.

Características: Resistente, bem equili-brado e sossegado. É um grande companhei-ro, de temperamento dócil e de uma grande bondade natural. Muito leal, fiel e afetuoso com seus familiares. Na guarda, é vigilante e corajoso sem ser agressivo. É um cão de porte gigante, que gosta e precisa de companhia. Muito inteligente, o Bernese precisa de uma educação firme, sem brutalidade e paciente, pois só atinge a maturidade comportamental por volta dos dois anos.

Conselhos: Não suporta ficar confina-do em apartamentos. Precisa de espaço e exercícios, sendo um excelente companheiro para atividades físicas. Rústico, não requer grandes cuidados, basta uma escovação semanal.

Utilização: Pastoreio, guarda, cão poli-cial e de companhia.

DOGUE DE BORDEAUX Porte: gigante.Altura: de 58 a 68 cm.Peso: de 45 a 50 Kg.

O único Dogue francês e uma das raças mais antigas da França, descenderia dos molossos romanos e dos dogues espanhóis. Utilizado no combate e na caça, é conhecido no sudoeste da França desde a idade média. Após quase ter desaparecido em função da proibição das lutas entre cães, foi lentamente recuperando espaço e sua criação se popula-rizou na década de 80 depois da participação em filmes e comerciais.

Características: Antigo cão de combate é excelente para a guarda, função que assume com vigilância e coragem mas sem agressi-vidade. É anti-social com outros cães, mas extremamente manso, calmo, sensível e afe-tuoso com seu dono e sua família, inclusive as crianças. Late pouco, detesta a solidão e a inatividade. Deve ser educado perfeitamente para se manter controlável.

Conselhos:Não é um cão de apartamento. Precisa de espaço e de exercício.

Rústico, não requer cui-dados especiais.

Utilização: Guarda e companhia.

guia

de

raça

s

Font

e: E

ncic

lopé

dia

Roy

al C

anin

40

Page 41: Revista CASA campo e cia nº1
Page 42: Revista CASA campo e cia nº1

cane corso:nossa raça em destaque

raça

em

de

staq

ue

42

Page 43: Revista CASA campo e cia nº1

Inteligente, enérgico, equilibrado, dócil, afetuoso. Acostumado há séculos à parceria com o homem, o Cane Corso é ideal para quem valoriza um guardião que mantém afastados os intrusos, mas deixa bem a vontade a família e as visitas.

Dentre as diversas raças que aportaram recentemente em nosso país, uma em especial atrai a atenção pela diversida-de de utilizações a que se presta. Da guarda à com-panhia, da caça ao pasto-reio, o Cane Corso Italiano vem se destacando de forma impressionante no Brasil e no mundo. O equi-líbrio, a devoção ao dono e a versatilidade para adap-tar-se às necessidades do homem são a razão de seu sucesso e a explicação do uso tão eclético.

Adaptável, discreto e de fácil adestrabilidade, é um guardião espetacu-lar e, ao mesmo tempo, uma grande companhia. Seu temperamento equi-librado e o estilo sociável o tornam muito confiável no convívio com a família. Não há notícias de algum país que inclua a raça na lista daquelas sujeitas à legislação restritiva. Dócil e afetuoso com o dono, amante das crianças e da família, é um cão atento, inteligente e fiel.

No Brasil, a raça foi popularizada pelo apre-sentador Fausto Silva, um dos primeiros proprietá-rios a importá-la da Itália, e hoje conta com uma legião de fãs que inclui o Presidente Lula, dono de Estrela, uma fêmea da raça.

Em Minas, ainda é pequeno o número de

exemplares, em sua maioria trazidos do sul do país e da Europa. Cláudio Gontijo que possui cinco cães de raça, é um dos poucos criadores da raça no Estado. Para ele, o Cane Corso é um cão único, com qualidades difíceis de serem reuni-das em um mesmo ani-mal. “Um cão ágil e poten-te para a guarda mas de uma confiabilidade única, que permite ao seu pro-prietário receber visitas sem a preocupação que outras raças de guarda trazem”, comenta.

Na guarda, sua presen-ça física, aparência intimi-dadora, porte e solidez asseguram ao Corso gran-de eficácia. A desenvoltu-ra com que o Cane Corso patrulha a propriedade o coloca entre as raças que marcam mais presença entre os passantes, fator psicológico muito valori-zado. Porém, apesar da presença marcante, ele apenas se impõe em seu território, não represen-tando perigo à sociedade em geral, como acontece com outros cães.

O relacionamento do Cane Corso com os mem-bros da família de seus donos, principalmente com as crianças, é surpre-endente. É um cão dócil e sociável, particularmente tolerante com as crian-ças, mesmo quando estas abusam nas brincadeiras.

Consciente de sua força, é muito delicado no trato com os pequenos.

É um cão muito ativo, que precisa de exercício e espaço e aprecia o contato com o dono, preservando ao mesmo tempo, um alto nível de iniciativa. Rústico e vigoroso, não precisa de muitos cuidados. Uma boa alimentação e uma escovação semanal são suficientes para mantê-lo bem. É fácil de adestrar, orgulhoso e intrépido. Quando filhote, precisa de uma educação firme mas sem excessos. Muito afe-tuoso, não gosta de soli-dão nem suporta bem lon-gos períodos preso.

Breve História Descendente direto do

canis pugnax, que acom-panhava as legiões roma-

raça

em

de

staq

ue

43

Page 44: Revista CASA campo e cia nº1

raça

em

de

staq

ue

44

nas nas guerras, o Corso Italiano (ou Cane Corso) é uma raça muito antiga, desenvolvida na região meridional da Itália, há mais de 2.000 anos.

Com o passar dos anos, desempenhou diferentes atividades nas proprieda-des rurais italianas, sendo utilizado no pastoreio de boiadas, em caçadas a grandes animais e até mesmo na guerra.

A vocação para a defe-sa sempre foi uma carac-terística marcante da raça, tanto que a principal hipótese para a origem do nome é que ele descen-da do latim cohors, que significa guarda, protetor. Apesar de milenar, a raça quase desapareceu após a II Guerra Mundial, sendo recuperada na década de 1980 graças aos esforçosde um pequeno grupo de apaixonados criadores. O padrão moderno da raça foi reconhecido oficial-mentenaItáliaem1994.

CaracterísticasÉ um animal de gran-

de porte, com musculatura muito bem desenvolvida, que lhe dá um aspecto sóli-do e compacto, com tama-nho variando de 62 a 68 cm para os machos e de 58 a 64 cm paras as fêmeas e peso variando de 40 a 50 kg.

Possui cabeça bem proporcional ao corpo, olhar expressivo, morde-dura levemente prognata (os incisivos inferiores se sobrepõe aos superiores), pescoço possante, tórax bem aberto e alto.

A pelagem é curta, forte e abundante, garan-

tindo uma perfeita imper-meabilidade. No inverno surge um subpelo que faz com que o cão se sinta bem, mesmo nas regiões mais frias. As cores pre-vistas são: preto, tigrado, fulvo (um marrom claro) e cinza.

Para mais informações:CANE CLUB KENNEL(41)3364-9995Contato: Eduardowww.caneclub.com.brCanil Domini Cane(31)9191-9282Contato: Alexandre

Page 45: Revista CASA campo e cia nº1
Page 46: Revista CASA campo e cia nº1

Banda larga 3G? Sim, é que, além dos aparelhos celulares, existem as placas e os modems 3G que permi-

tem que qualquer computador (notebook ou desktop) se conecte à Internet com banda larga 3G através de uma simples cone-

xão USB (hoje presente em prat icamente

todos compu-tadores).

Este ser-viço passa a ser uma

e x c e l e n t e alternativa de

acesso Banda Larga à Internet, competindo com o ADSL das opera-doras de telefonia fixa (por exemplo Velox ou Speedy) e o Cable Modem das operadoras de TV a Cabo.

Mobilidade e segurançaA principal vantagem deste modelo de

acesso é a mobilidade. Afinal, você pode levar sua banda larga no “bolso” e usar em qualquer computador, por exemplo, em casa, no escritório, na casa de amigos... Algo impensável na antiga tecnologia fixa.

Outro ponto forte é a ausência da obri-gação de assinar um provedor de acesso ou o telefone fixo (ainda obrigatórios na banda larga fixa), o que reduz considera-velmente o custo.

Mais uma vantagem é que, escolhendo bem a operadora de serviços, de acordo com seu perfil de uso, você terá acesso a internet em seu notebook onde você estiver, seja em viagem, em um café ou em uma sala de espera. Diferentemente do modelo de acesso “Wi-Fi”, os atuais “hotspots” que se multiplicam em bares, aeroportos, que também promete entre-gar esse tipo de acesso, o modem 3G é bem mais seguro para trafegar suas

banda larga 3G, a internet em qualquer lugar.

tecn

olog

ia

A 3ª Geração de telefonia celular já é uma realidade que veio para ficar. No Brasil é uma das principais forças motivadoras para o contínuo crescimento das vendas de celulares e agora também de banda larga

46

Page 47: Revista CASA campo e cia nº1

informações. Praticidade e segurança são, sem dúvi-das, pontos de forte apelo da banda larga 3G.

Única opçãoPara os brasileiros loca-

lizados em áreas que não são atendidas pela banda larga fixa, o serviço móvel tem sido cada vez mais adotado. Os “excluídos digi-talmente” normalmente habitam fora dos grandes centros e necessitam de banda larga, mas são igno-rados pelas operadoras fixas. “Verificamos que o volume de novos clientes de banda larga cresceu de 31% em janeiro de 2008 para 52% em janeiro deste ano” compara Fernando Lúcio,

tecn

olog

ia

47

Diretor Comercial da Rede Aqui (Distribuidora Nacional da Claro sediada em BH). “Sem dúvida esse cresci-mento está concentrado nas pessoas que residem em novos bairros de gran-des cidades ou em cidades que não são atendidas por outros serviços de banda larga. Este público necessi-tava de internet e era uma demanda reprimida ignora-da pelas operadoras fixas de banda larga. Agora elas têm uma opção”.

O que você precisa?Basicamente o que você

precisa para ter acesso a esta tecnologia é de um computador (que pode ser notebook ou PC de mesa), um modem ou placa 3G e um plano de acesso de uma operadora. Hoje, em Minas Gerais, existem 4 operado-ras - Claro, Vivo, Tim e Oi - que ofertam estes tipos de planos, cada uma com seus pontos fortes e fracos. O ideal é que você encontre as condições que mais se ade-quem ao seu perfil de uso.

Alguns cuidadosAntes de conectar seu

modem 3G ao seu compu-tador para acessar a banda larga móvel, fique de olho no contrato e nas condições oferecidas pela operadora. Não são poucos os casos que a operadora lhe ofe-rece um desconto válido somente para os primei-ros meses – neste caso se oriente sobre qual será o preço depois da oferta, uma degustação grátis temporá-ria para depois cobrar altas mensalidades, ou ainda esconde em seus contratos a cobrança de excedentes pelo uso. Procure sempre se informar dos detalhes na hora da compra, para que

você utilize seu modem 3G com toda a liberdade que a tecnologia oferece! Para acesso com total despreo-cupação, é ideal um plano de acesso ilimitado, prefe-rencialmente sem cobrança de excedentes.

Tecnologia 3G e suas características

A tecnologia HSDPA, que permite a transmissão de dados móveis em alta velocidade nas redes 3G, é sensível a diversos fato-res. “O serviço está sujeito a condições topográficas, distância do usuário em relação à antena, número de pessoas que comparti-lham o serviço na mesma região e até condições cli-máticas”, explica Fiamma Zarife, Diretora de Serviços de Valor Agregado da Claro.

Em resumo, o meio de transporte é o ar e a existência de uma gama de obstáculos pode afetar a qualidade do acesso. Em alguns casos, isso pode ser resolvido com confi-gurações corretas em seu computador ou na rede da operadora, mas em outros casos o local escolhido real-mente pode não ter cober-tura disponível. A saída, então, é mudar de lugar, ficar mais próximo de uma janela ou outro local.

Diante desse cenário, algumas operadoras (Oi, TIM e Vivo) optam por não garantir nenhum mínimo de velocidade para a banda larga 3G em contrato. Já operadoras como Claro e CTBC trabalham com a garantia mínima de 10% da velocidade contrata – prá-tica idêntica à adotada nos contratos de serviços de banda larga fixa como o Velox, por exemplo (ADSL e cabo).

Page 48: Revista CASA campo e cia nº1

Seja para quem busca uma opção móvel à antiga banda larga fixa, ou para quem anseia por sair do acesso discado, o Brasil conta com uma oferta ampla de serviços de acesso 3G para todos os bolsos e perfis de acesso. Fizemos uma pesquisa para os planos hoje disponíveis para os mineiros e colocamos na tabela abaixo. É uma simples pesquisa de referência, ou seja, na hora de comprar, confirme todas as condições com a operadora que você escolher!

tecn

olog

ia

48

MODEM GRÁTISClaro e Tim

SEM EXCEDENTEClaro e Tim

MAIOR COBERTURAClaro e Vivo

GARANTE VELOCIDADEClaro e CTBC

Guia de Compra Rápida

Comparativode planos e ofertas

•Informações obtidas, em 12/05/2009, no site Info Online e entre 1 e 12 de maio de 2009, no site de cada operadora citada.

Page 49: Revista CASA campo e cia nº1

1G - Primeira GeraçãoBaseada na tecnologia analógica, as redes sem fio 1G foram criadas visando apenas ao tráfego de voz. Lançadas comercialmente nos anos 80, hoje praticamente não existem mais redes, sendo substituídas pelas tecnologias digitais.

2G - Segunda GeraçãoBaseada em tecnologias digitais, as redes 2G oferecem melhor qualidade e capacidade de voz que os sistemas 1G. Os sistemas 2G suportam voz e serviços de dados comuta-dos por circuito e pacotes. O GSM, TDMA e o cdmaOne são algumas das tecnologias de segunda geração.

2.5G - Geração 2,5Baseadas em tecnologias digitais, a adição de padrões 2,5G às redes 2G GSM permitem serviços de dados por pacotes e melhores taxas de transmissão. Já é possível navegar na Internet, embora um pouco lenta.

3G - Terceira GeraçãoBaseadas em padrões digitais, as redes 3G oferecem aumento na capacidade de voz e maiores taxas de transmissão de dados que as redes 2G e 2,5G, além de banda larga móvel para serviços multimídia e internet. A experiência de navegação na web é real, multimídia e interessante!

tecn

olog

ia

49

Entenda os “G”s:

Page 50: Revista CASA campo e cia nº1

O poderdas ervas

vive

r be

m

Durante séculos, a sabedoria popular utilizou-se de plantas para curar as mais diversas doenças. Seu poder curativo foi passado de geração a geração e resgatado no mundo moderno por fitoterapeutas e farmacêuticos. Hoje, as últimas pesquisas científicas confirmam a eficácia das ervas medicinais. Elas são muito fáceis de achar, estão em qualquer feira ou mercado e podem ser cultivadas em casa. Uma verdadeira farmácia natural ao alcance das mãos.

50

Page 51: Revista CASA campo e cia nº1

As ervas são realmente poderosas. Tanto é verda-de que, antes de consu-mi-las, é preciso levar em consideração seus benefí-cios e malefícios. Muitas pessoas pensam que, por serem naturais, podem ser consumias à vontade, acre-ditando no antigo ditado popular: “se não fizer bem, mal não vai fazer”. Apesar dos efeitos benéficos para determinados problemas, é preciso ficar atento às rea-ções maléficas em outras partes do corpo. Pesquisas recentes já apontaram, por exemplo, que em deter-minadas regiões onde havia consumo exagerado de graviola, era grande o número de portadores de Mal de Parkinson. Também foi constatado que o sene (planta originária da Índia e Somália) e a aloe-vera (babosa), quando chegam ao intestino, podem liberar substâncias cancerígenas.

Também é importante destacar que o mercado está cheio de ervas que prometem falsos efeitos milagrosos - principalmen-te quanto ao emagreci-mento. Para obter um bom resultado, os especialistas orientam o uso moderado e a aquisição de ervas de procedência conhecida. Além disso, ressaltam que a fitoterapia não substitui os tratamentos convencio-nais, agindo como uma alia-da da medicina tradicional.

Com esses cuidados em mente, você já pode começar a desfrutar dos enormes benefícios do consumo consciente de plantas, ervas e temperos medicinais.

Uma das principais for-mas de consumo das plan-tas medicinais em todo o mundo é através dos chás. Desintoxicantes, calman-tes, digestivos, diuréticos e emagrecedores - vários

são os motivos que levam as pessoas a saborearem uma xícara de chá. Além dos tradicionais hortelã, camomila, boldo, cáscara-sagrada e espinheira-santa, volta e meia surgem novas descobertas. Umas das vedetes do momento é o chá verde, que, com diver-sas funções, que vão do emagrecimento ao reforço do sistema imunológico e ao combate ao câncer, é hoje um dos mais consumi-dos no mundo.

vive

r be

m

51

alguns tipos de

chás

DesintoxicantesErvas: Alfafa, salsaparrilha, zedoaria, chá verde, espinheira-santa e bar-

dana.Como agem: Limpam e mantêm equilibrado o organismo, o que ajuda a perder peso. As toxinas são captadas pelas substâncias e eliminadas por meio da urina, fezes e suor.

EmagrecedoresErvas: alfafa, cavalinha, cana-do-brejo, graviola, cabelo-de-milho, carqueja

e capim-limão.Como agem: Dissolvem a gordura com princípios ativos que agem nos rins,

fígado e intestino.

DiuréticosErvas: Agrião, alfavaca, cavalinha, dente-de-leão, cabelo-de-milho, sabugueiro, abacateiro, quebra-pedra e salsa.Como agem: Diminuem a retenção hídrica, atuando nos rins e no córtex da glândula supra-renal. Reduz a produção do hormônio cortisona

Page 52: Revista CASA campo e cia nº1

Chá de limão desintoxicante:Ingredientes:1/4 molho de salsa 5 folhas de aipo 1 colher de sobremesa de sementes de erva-doce 10 gramas de flores secas de camomila 1 folha de dente-de-leão 1 punhado de barba de milho 1 folha de amoraModo de preparo:Aqueça 1 litro de água. Antes que inicie fervura acrescente todas as ervas e desligue o fogo. Deixe em infusão por 10 minutos. Beber ao longo do dia.

Suco antioxidanteIngredientes:1/2 maçã 1/2 kiwi

1 colher de sopa de polpa de acerola1 punhado de alfafa fresca1 punhado de folhas de trigo frescas 1 copo de águaModo de preparo:Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome imedia-tamente. Adoce com mel e beba duas vezes ao dia.

Combate ao envelhecimentoIngredientes:Chá verdeMaçã desidratadaAlcaçuz raizGinkobilobaGinsengÁguaModo de preparo:Colocar 1 colher de sopa de cada erva em 1 litro de água fervente. Deixe no fogo por três minutos, espere esfriar e coe. Tome diariamente uma xícara, de três a quatro vezes ao dia.

Alívio nos sintomas da TPMIngredientes:FunchoErva de São JoãoMil homensAnis estreladoFolha de louroAgoniadaAbutuaModo de preparo:

Ferva uma colher de sopa de cada erva em 1 litro de água. Tome uma xícara de chá qua-tro vezes ao dia.

Sintomas da menopausaIngredientes:Anis estreladoAquileiaJoão da costaMelissaNogueiraCimicifugaAmoraMuluguModo de preparo:Adicione uma colher de sopa de cada erva em 1 litro de água fervente. Tome uma xícara de chá quatro vezes ao dia.

Queima gorduras, melhora o metabolismo e ainda acalma:Ingredientes:1 xícara de chá de água1 colher de camomila seca1 colher de melissa seca1 maracujá1 cubo de geloModo de preparo:Coloque a água no fogo e quando começar a ferver, retire do fogo e acrescente a camomila e a melissa;Deixe em infusão por aproxi-madamente 5 minutos e coe.Bata no liquidificador com os outros ingredientes e coe.

vive

r be

m

Algumas receitas de chás:

52

DigestivosErvas: Alecrim, hibisco, cáscara- sagrada, camomila, erva-cidreira, zedoária, psilium, boldo do Chile e fucus.Como atuam: Deixam o intestino regulado e a barriga “lisinha” por conterem substâncias que atuam no fígado (produtor da bílis que dissolve a gordura em moléculas menores e facilita a absorção pelo intestino).

CalmantesErvas: Alecrim, hortelã, erva-cidreira, capim-limão, camomila, melissa, jasmim, mulungu e aniz.Como agem: Atuam no sistema nervoso central, reduzindo a ansiedade que desencadeia a compulsão pela comida. Como preparar o cháPara cada litro de água, use quatro colheres de sopa de folhas secas ou oito colheres de sopa de folhas verdes. Antes de iniciar a fervura, acrescente a erva na água. Desligue e deixe descansar para que a substância ativa se solte na água. Prepare e guarde os chás em recipientes de vidro, porcelana ou barro.

Page 53: Revista CASA campo e cia nº1

A Camellia sinensis (L.) Kuntze é uma árvore originária do Sudeste Asiático, China e Índia, sendo muito cultivada em países com clima ameno e úmido. Apesar de ser ampla-mente encontrada em países como Índia, Sri Lanka, Geórgia e Japão, a Camellia sinensis (L.) Kuntze de melhor qualidade é a cultiva-da na China. Alguns países tentaram adaptar essa espécie a seus climas e solos, mas o resul-tado não foi positivo.

A primeira colheita das folhas e caules utilizados para a preparação dos chás origi-nados da árvore de Camellia sinensis ocorre após 3-5 anos depois da plantação da mesma. Quando a árvore atinge 20 anos, a produção alcança um alto nível de quantidade e quali-dade. As colheitas são realizadas três vezes ao ano, iniciam-se pelo “Chá da Primavera”, logo após o “Chá de Verão” e para finalizar o “Chá de Outono”. A vida útil da árvore dura aproximadamente 50 anos.

Atualmente, existem cinco principais tipos diferentes de chás provenientes da Camellia sinensis: Chá Verde (Green Tea), Chá Branco (White Tea), Banchá, Chá Vermelho (Red Tea / Dark Tea / Pu-erh) e o Chá Preto (Black Tea). Uma das principais diferenças entre esses chás é o grau de fer-mentação.

O chá vermelho também é conhecido como “o devorador de gorduras”. Na verda-de, o chá vermelho é uma variedade de chá verde que adquire determinadas características após ser fermentado. O processo de matura-

ção demora cerca de 60 anos. As folhas são comprimidas e armazenadas em barris, em condições muito especiais, cujo segredo con-tinua bem guardado. Acelera o metabolismo do fígado, favorece a redução do colesterol, depurativo, desintoxicante, usado em trata-mentos de emagrecimento e de beleza pela sua ação lipotrópica e digestiva.

O chá branco previne o envelhecimento. Entre todos os chás, é o mais rico em subs-tâncias antioxidantes, nutrientes capazes de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. Acelera o metabolismo, estimulando a queima caló-rica, e é diurético. Assim como o verde, estudos associam o consumo do chá branco à diminuição das taxas de LDL, o colesterol ruim.

O chá verde vem das folhas de árvores parcial-mente cobertas pelo sol. A pre-venção de câncer promovida pelo chá verde é atribu-ída aos flavonóides e às catequinas, que têm a capaci-dade de bloquear as alterações celu-lares que originam

os tumores. Além de conter manganês, potás-sio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, já que os estudos associam o consumo diário deste chá a uma diminuição dos níveis sangüí-neos de LDL, que é a fração ruim do coles-terol, e à melhora das condições das artérias.

Atenção: a ingestão excessiva à noite desses chás pode gerar insônia, devido à pre-sença de cafeína.

colu

na

53

a árvoredo chá

Prof. Paulo Noleto é Diretor do INCISA – Instituto Superior de Ciências da Saúde, autor dos livros:Matéria Médica – Fitoterapia Chinesa e Fórmulas e estratégias da Medicina Chinesa, atende com Medicina Chinesa há 30 anos em Belo Horizonte.

Paulo NoletoFotos: Pedro David

Page 54: Revista CASA campo e cia nº1

Podendo ser aplica-da em fachadas, pisos, móveis, pias, paredes decorativas e colunas, seja em ambientes residenciais ou comerciais, internos ou externos, existe sem-pre uma pedra ornamental adequada a cada situação. Dentre as pedras mais uti-lizadas, destacamos o már-more e o granito.

Mármores e GranitosÉ inegável a versa-

tilidade e o requinte que o mármore e o granito podem trazer para um ambiente. Por serem natu-rais, a variedade de cores e formas proporcionam a cada espaço um local único. Considerados pro-dutos nobres para deco-ração de interiores e exte-riores, as vantagens são muitas ao utilizar esse tipo de material, indo da beleza estética que um ambiente apresenta quando decora-do ou revestido, à durabi-lidade e facilidade para se manter a limpeza e higiene do local.

Os preferidos:Entre as muitas opções

disponíveis, os mármores mais procurados são o

champgne, que apresenta uma grande variedade de tonalidades e movimenta-ções, personalizando bem os ambientes, principal-mente quando utilizado em salas; os mármores pretos com ondas bran-cas; os mármores cremes, para quem precisa de um ambiente mais unifor-me; os importados, como crema marfil (Espanha), boticcino (Itália) e carrara (Itália) e outros mármo-res exóticos, nacionais ou importados.

Entre os granitos, sobressaem-se na prefe-rência dos consumidores o granito branco, o preto e os verdes.

Segundo Fátima Baracho, proprietária da Baracho Pedras, tradicio-nal marmoraria de Belo Horizonte, uma nova ten-dência que vem conquis-tando o mercado são os materiais extraídos de forma sustentável da Amazônia, pedras que têm chamado atenção mundial por suas características únicas, proporcionando exclusividade e sofistica-ção aos projetos. Apesar de direcionados priori-tariamente para a expor-

tação, esses materiais já podem ser encontrados nas grandes marmorarias de Belo Horizonte.

No momento de esco-lher qual o material ideal é que geralmente sur-gem as primeiras dúvidas. Para a escolha correta, é importante observar uma série de características. Por isso, a nosso pedido, a Baracho Pedras elaborou um resumo dos locais mais indicados para aplicação dos mármores e granitos na construção civil.

Os granitos podem ser usado em todos os locais. Em pisos externos, bordas de piscinas, degraus de escada e rampas deve-se dar preferência aos acaba-mentos ásperos, com efei-to antiderrapante como o levigado, bruto, flameado, anticato ou escovado.

Os mármores tam-bém não possuem restri-ções de uso. São indicados para banheiros, bancadas, pisos e paredes e ambien-tes internos, como salas de estar e jantar.

Para a cozinha, o granito é o material mais indicado, principalmente nas banca-das. Polido, a sua superfície torna-se muito higiênica.

mármores e granitosar

quite

tura

São poucos os materiais naturais que, como as pedras, resistem ao passar do tempo. As pedras ornamentais marcaram presença na história e exemplos marcan-tes de sua utilização são encontrados no apogeu da arquitetura de diversas civiliza-ções, aliando durabilidade, luxo e requinte.

54

Page 55: Revista CASA campo e cia nº1

Rua Jacutinga, 88 • Padre Eustáquio(31) 3462 3256Casa Raja Shopping • Loja 07/08 - Nível A(31) 3297 0004 / 3011 8162

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

Homenagem da Baracho Pedras àquelesque fazem maravilhas com pedra.

• Mármores nacionais e importados para pisos, bancadas e execução de projetos personalizados.

• Grande variedade e estoque de mármores champanhe.

• Solicite uma visita.

Michelangelo Buonarroti1475 - 1564

Davi é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo.O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor.

DAVI1501 - 1504 • Mármore • 5,17m alturaAcademia di Belle Arti • Florença

a perfeição

detalhesé feita de pequenos

AD Baracho Pedras revista CASA CAMPO&CIA.indd 1 21/7/2009 17:37:22

Page 56: Revista CASA campo e cia nº1

arqu

itetu

ra

56

Conheça os acabamentos:Polido: Após a serragem, a chapa é polida por meio de abrasivos especiais. Indicado para áreas internas (pisos e paredes) e fachadas de prédios e casas. É o mais utilizado em bancadas de cozinhas e banheiros.

Bruto: Como extraído da natureza. Material sem acabamento, é apenas serrado. Muito utilizado em projetos rústicos.

Jateado: Acabamento feito com jato de areia. Sem brilho, é indicado para áreas externas. Ultimamente também tem sido muito escolhido por decoradores para uso em ambientes internos, tornando-os mais rústicos.

Levigado: Tipo de acabamento em que são utilizados apenas os primeiros abra-sivos. É um semi-polimento em que a superfície da pedra não apresenta brilho. Indicado para áreas externas e algumas internas. Tem sido muito procurado, devi-do à tendência atual de materiais foscos.

Flameado: Água e fogo queimam a superfície da chapa, atribuindo textura anti-derrapante ao material. É muito utilizado em áreas externas e locais como bordas de piscina, escadas, calçadas e rampas.

Apicoado: Essa textura, de aspecto mais agressivo que a flamagem, é antiderra-pante e muito utilizada em áreas externas e revestimentos. É conseguida através da perfuração uniforme de toda a superfície da chapa.

Anticato ou escovado: Obtido através da escovação da face do material em uma banca, pode ser aplicado em cima de outros acabamentos. Sobre o leviga-do (efeito couro), é bastante utilizado em bancadas, piso, revestimento. Sobre o flameado (efeito envelhecido), é muito escolhido para bordas de piscinas, pisos, revestimentos. Dependendo da quantidade de escovas utilizadas, pode manter a textura antiderrapente.

Conforme alerta Fátima Baracho, é na qualidade do acabamento que geralmente se percebem as maiores diferenças entre os diversos fornecedores. “Escolher o forne-cedor correto garante a satisfação de ver seu projeto concluído na forma que você sonhou, sem aborrecimentos e frustrações”. Consulte um arquiteto ou decorador, defina o material ideal, escolha um bom fornecedor e prepara-se para o prazer de viver em um espaço único, revestido com esses nobres materiais.

Page 57: Revista CASA campo e cia nº1

Há mais de 10 anos fabricando e oferecendo o que há de melhor em coifas, lareiras, churrasqueiras, forno à lenha, fogões à lenha e acessórios em geral.

Av. Nossa Senhora do Carmo, 1801 Lj. 03 - Sion BH/MG - Tel: 31 3286-2727 - Fax: 31 3286-2494 www.reinox.com.br

Page 58: Revista CASA campo e cia nº1

Ana Carolina MatosFotos: stockimage

A magia do inverno e o aconchego das lareiras

Ana Carolina Matos é arquiteta e urbanista. Atua nos ramos de arquitetura de edificações, interiores, empreendimentos imobiliários e espaços corporativos.

58

Desde a pré-história o fogo tem um importante papel para a humanidade. No princípio, era utilizado como elemento capaz de afastar os predadores e aquecer o clã contra o frio. Foi utilizado para cozinhar os alimentos, torná-los mais saborosos e saudá-veis. Foi reconhecido pela

mitologia como símbolo de poder, pela religião como símbolo do divino. Sempre teve o papel de reunir as famílias; aquecê-las e seduzi-las com o movimen-to dançante das chamas.

Mesmo após milênios de evolução, as pessoas ainda se vêem atraídas pela energia do fogo. No inver-

no, reúnem-se em torno das charmosas lareiras.

Atualmente, vários são os tipos: a lenha, a gás e elétricas. A tecnologia tornou a magia do fogo ainda mais prática. É o que se tem nas lareiras a gás e elétrica que, além de eliminarem o trabalho de se cortar/comprar e

colu

na

É no inverno que o fogo se torna ainda mais atrativo! O frio dá vida e sentido às lareiras. É chegado o momento de reunir a família, os amigos, beber um bom vinho e relaxar!

Page 59: Revista CASA campo e cia nº1

armazenar a lenha, elimi-nam a sujeira e o excesso de fumaça. Outra vanta-gem: têm método cons-trutivo simples e elimi-nam a necessidade da chaminé.

As lareiras elétricas exigem apenas um ponto elétrico e um nicho reves-tido ao gosto do usuário: madeira, tijolos refratá-rios, pedras... São adqui-ridos kits completos que incluem lenha artificial. Basta ligá-los na tomada!

As lareiras a gás exi-gem tubulação específica, que deve ser protegida e ter pontos de emen-das muito bem vedados. Pode ser de aço carbono com junções rosqueadas

ou de cobre com junções soldadas e mais seguras. Quando equipadas com sistema controlador de atmosfera, as lareiras a gás dispensam chaminés. Esse sistema interrompe a emissão do gás quando o nível de oxigênio está abaixo do seguro. Outro componente indicado é a válvula de segurança que cessa o gás quando a chama é apagada. As larei-ras a gás possuem acendi-mento prático e instalação descomplicada!

Mas há quem não dis-pense o charme das larei-ras a lenha! O ritual da preparação é, para mui-tos, a maior diversão! Para esses casos, as opções são

diversas: pré-moldados de concreto, alvenaria, peças prontas de ferro, aço-carbono, aço corten e inox. Vale alertar para que se tenha um sistema de exaustão perfeito, a fim de que a fumaça não invada o interior. Portanto, tenha critério na instalação do duto, da coifa e do regis-tro que, além de controlar a saída da fumaça, evita retorno de fuligem da cha-miné.

E atenção! Indepen-dente do modelo escolhido, não dispense a assessoria de profissionais capacita-dos! Assim, seu inverno se tornará ainda mais praze-roso! Chame a família, pre-pare o fogo e divirta-se!

colu

na

59

Page 60: Revista CASA campo e cia nº1

•Comece a decoração pelo centro da mesa. Você pode optar por enfeitá-la com flores, mas se quiser obter um efeito mais intimista no ambiente, faça uma composição com velas e castiçais.

•Enfeite a mesa com alguns vasos de tamanhos e formatos diferentes, você terá um efeito incrivelmente charmoso.

•Para realçar os pratos e o seu suporte - sous-plat - você pode mesclar modelos de jogos americanos, do mesmo material. Usar modelos temáticos pode garantir originali-dade em sua decoração. Porcelanas lisas combinam com toalhas de mesa decoradas ou jogos americanos estam-pados, já as louças decoradas ficam mais harmoniosas com toalhas lisas.

•As taças dão um toque de sofisticação. Complemente com jarras de água, decanter, balde de gelo e descansos de talheres. Os guardanapos podem sobressair quando unidos aos porta-guardanapos; existem modelos moder-nos, rústicos e clássicos, em vários materiais.

Texto:Denise Santos

i n f o r m e p u b l i c i t á r i o

Sua casa em clima de Bistrô

gast

rono

mia

A atmosfera aconchegan-te do inverno é ideal para receber amigos, bater um bom papo e brindar a vida. É pensando nisso que a Hudson Coisas de Casa traz dicas para você

criar um jantar irresistível. Prepare-se, porque a par-tir de agora o bistrô é na sua casa e você é o grande Chef.Para ser um bom anfitrião é necessário se dedicar

nos pequenos detalhes, desde a escolha do car-dápio até a ambientação. Aprenda a fazer um prato delicioso e montar uma lin-da mesa. Agrade os olhos, desperte o apetite e “voilà”!

Dê o tom.Sua mesa de jantar

cheia de estilo.

60

Page 61: Revista CASA campo e cia nº1

Uma mesa posta valoriza ainda mais a escolha do cardá-pio. Por isso, sugerimos um prato muito saboroso, típico da culinária francesa.

Coq au vin1,8 kg frango, cortado em 10 pedaços1/4 xícara de manteigaSal e pimentaAzeiteConhaque1/4 colher (chá) de tomilho1/4 colher (chá) de ervas finas3 Folhas de louro1 Colher (sopa) de curry2 xícaras de vinho tinto seco12 cebolas pequenas1 pote de cogumelosCroutons

1. Corte o frango em pedaços de 5 cm e tempere com sal e pimenta.

2. Em uma frigideira grande aqueça o azeite. Frite o fran-go até que fique levemente dourado. Tempere com sal, pimenta. Despeje o conhaque.

3. Flambe o conhaque por 30 segundos. Adicione as ervas. Despeje o vinho por cima do frango. Tampe a panela e, em fogo baixo, cozinhe por 40 minutos.

4. Enquanto isso, numa frigideira, frite levemente a man-teiga. Junte as cebolas. Tampe a panela e em fogo baixo, refogue as cebolas até estarem tenras, mas não douradas. Adicione os cogumelos. Continue cozinhando por mais 2 minutos.

5. Em um prato coloque os pedaços de frango por cima dos legumes fritos. Cubra com molho do cozimento engros-sado com maizena, se quiser. Decore com os croutons. Rende 4 Porções.

• Para cortar o frango: As facas da linha Fackelmann garantem um corte mais preciso devido à lâmina em aço inox com alta concentração de carbono.

• Para cozinhar: As panelas Lafont de ferro fundido e vitrificado permitem um cozimento uniforme e cons-tante, além de preservar as vitaminas e sais minerais dos alimentos.

• Para flambar: O maçarico Hotery recarregável possui ajuste de chama que possibilita um controle maior sobre o flambar de sua comida.

• Para fatiar: O cortador de legumes da Progressive é ideal para fatiar cebolas, possui lâminas reguláveis em 3 espessuras diferentes para um resultado melhor.

i n f o r m e p u b l i c i t á r i o

gast

rono

mia

61

O aromaestá no ar

Modo de preparo:

Dicas Hudson:

Page 62: Revista CASA campo e cia nº1

Curiosidade: De onde surgiu a palavra bistrô? Sua origem vem do francês “bistrot”, significa restaurante simples e aconchegante. Pode ser entendido também como “bistrouille”, uma bebida composta de café e aguardente que é servida em pequenos cafés na França. Hum... Você já pensou no aperitivo que irá servir no jantar?

gast

rono

mia

62

Confira nossas dicas para seu jantar ficar ainda mais especial ! Os produtos desta matéria para decoração do jantar e preparo dos alimentos estão disponíveis na Loja Hudson Coisas de Casa.

Jantar5 estrelas

Lafont

PANELAVITRIFICADA

Hotery

MAÇARICO GOURMET

JOGO AMERICANO Copa e Cia

Progressive

CORTADORDE LEGUMES

Progressive

SACA ROLHA

Progressive

PICADORDE CEBOLA

LOJAABERTADESEGUNDAASÁBADODAS9ÀS17Rua Niágara 350 - Jardim Canadá - Tel. 31 2108.0505

COMPRE PELA INTERNET. MAIS COMODIDADE PARA VOCÊ!

www.casahudson.com.br

DICAS

Foto

s m

eram

ente

ilus

trativ

as, p

oden

do h

aver

alte

raçã

o de

cor

no

prod

uto.

Pro

duto

s di

spon

ívei

s en

quan

to d

urar

o e

stoq

ue

i n f o r m e p u b l i c i t á r i o

Belvedere

Avenida NossaSenhora do Carmo

PostoChefão

Entrada para São Sebastião das Águas Claras (Macacos)

Viaduto da Mutuca

BH Shopping

BR-262Anel Rodoviário

CONHEÇA NOSSA LOJA

Fackelmann

FACA INOX

Page 63: Revista CASA campo e cia nº1

Festivalde FonduesEra Uma Vez Um Chalezinho...

C o n v i d a

Todas as

4ª e 5ª feiras de Julho

Menu Especial de FonduesLocal:

La Victoria

Reservas: 3581-3200 . 3286-3155

lavictoria.com.br chalezinho.com.br

A3_cartaz.indd 1 19/06/09 16:33

Page 64: Revista CASA campo e cia nº1

Bianca AlvesFotos: Ricardo Rodrigues

gast

rono

mia

64

A estação mais fria e elegante do ano chegou. Com a queda da temperatura, o inverno é, sem dúvida, a melhor época do ano para reunir os amigos em uma saborosa e agradável noite de queijos e vinhos.

queijos&vinhos

noite de

Queijos e vinhos não for-mam a combinação milagro-sa que todos acreditam, eles têm personalidades fortes e algumas vezes muito indi-vidualistas. O vinho errado pode matar o sabor do queijo, e o contrário também é ver-dadeiro. Por isso, a ordem e a harmonização corretas entre os queijos e os vinhos são fundamentais para garantir que a combinação seja um sucesso. Veja algumas com-binações na ordem em que podem ser servidas:

Queijos Frescos: Muito apreciados pelo

paladar nacional, os quei-jos frescos, como o minas

e o mussarela, são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos fres-cos, secos, com boa aci-dez e aromáticos como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. A combi-nação com um Rose também pode surpreender. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra casa perfeitamente com esses vinhos.

Queijos Macios: Queijos como o brie e o

camembert combinam com vinhos brancos estrutura-dos como um Chardonnay mais amadurecido. Tintos leves, pouco tânicos, como os Côtes du Rhône, ou um cru

Beaujolais, são outros exem-plos de boa companhia.

Queijos Semiduros:Queijos como o emmen-

thal, o gruyère e o minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais, todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Uma opção que não deve ser desprezada é um Chardonnay que estagiou em carvalho.

O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo.

Page 65: Revista CASA campo e cia nº1

gast

rono

mia

65

Os holandeses gouda e edam têm sabor mais pro-nunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz especialmente os do Novo Mundo: Austrália, África do Sul, Argentina. Também formam ótima par-ceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon chi-leno ou um Tannat uruguaio.

Queijos Azuis: O sabor complexo e

picante do roquefort combi-na com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokai húngaro, o resultado também será agra-dável.

No caso do italiano gor-gonzola, a combinação tra-dicional é com um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Experimente também com-biná-lo com um Moscatel português.

Queijos Duros:Em geral, esses queijos

são reservados para a sequ-ência final, uma vez que, com sabor demasiadamente mar-cante, acabam ofuscando os demais.

As virtudes de um par-miggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva

chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado.

O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo - vale provar com um Malbec argentino, que traz uma doçura que produz um inte-ressante contraste com esse queijo.

Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpa-dos, provando-os com vinhos generosos como um Porto ou Madeira.

A mesma sugestão se aplica ao provolone, a bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.

Page 66: Revista CASA campo e cia nº1

gast

rono

mia

66

Elabore uma bonita mesa, com boas taças. Aprecie as cores, sabores e aromas. Arrisque novas combina-ções e descubra todo o prazer que uma boa mesa e uma boa companhia podem trazer.

1. Calcule cerca de 300 gramas de queijos por pessoa. Uma maior varie-dade de queijos evitará a mesmice e tornará o momento mais interes-sante.

•Para definir as quantidades de cada queijo, calcule aproximadamente:•15% de queijos de mofo branco, como o camembert, o brie e o chamois

d’or. •15% de queijos de mofo azul, como o gorgonzola, o chamois bleu, o

crem’azur e o roquefort. •20% de queijos tipo suíços, como o gruyère, o fol epi e o maasdamer.•25% de queijos suaves, como o gouda, o itálico, o saint paulin, o lou

palou e o emmenthal. •15% de queijos de sabor forte, como o port salut, o parmesão, o cha-

vroux, o provolone, o cheddar e o limberger.•10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o rambol nas

versões saumon, fines herbes, provençale, noix e poivre vert.

2. Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira, cada um com sua faca, para não confundir aromas e sabores.

3. Prepare acompanhamentos, como pães não-temperados, frutas e frios, como presunto e salame.

•Pães: coloque os pães nas extremidades da mesa em cestos de vime. Use e abuse de baguette, pão italiano, pão preto, pão integral, de cen-teio, francês, pão caseiro de diversos sabores e pão sueco. Um pão levemente doce com uvas-passa e tâmaras ajuda a ‘recuperar’ o pala-dar e acentua o sabor dos queijos.

•Frutas: escolha frutas da estação como maçãs, peras e uvas brancas. Evite as frutas cítricas, que podem alterar o sabor e aroma dos vinhos. Sirva também frutas secas como damascos e passas.

4. Torradas são ótimas para acompanhar os queijos cremosos. Sirva tam-bém biscoitos de água e sal e cream cracker.

5. Evite refrigerantes. Se quiser abrir opções, sirva chá.

6. Não se esqueça da água mineral, com e sem gás. Ela ajuda a equilibrar tanto o sabor dos queijos, frios e vinhos, quanto a dosar o teor alcoólico do vinho.

Informações valiosas:

Page 67: Revista CASA campo e cia nº1

67

Page 68: Revista CASA campo e cia nº1

Praticidade, variedade e qualidade.Tudo isso ancorado no mesmo lugar.

(31) 3581-3801

Âncora: soluções para jardins, piscinas e pets.A Âncora é a mais bem-equipada loja em acessórios para quem mora ou possui casa de campo.

Uma linha completa de produtos de qualidade para a manutenção de piscinas e jardins, além de banho e tosa e serviços veterinários para o seu animalde estimação.

Entrega semanal grátis

Consulte-nos para ver o dia de entrega no

seu condomínio.

VERO

Bra

sil C

omun

icaç

ão

Av. Toronto, nº 44 • Jardim Canadá • Nova Lima - MG • [email protected]

ads_ancora_institucional_revista_CASA.indd 1 20/7/2009 21:28:58