Revista Caras e Nomes 1

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Revista Caras e Nomes

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CARAS E NOMESA REVISTA DOS MUNICÍPIOSAno I Nº 01

Parceria no Amor e no Trabalho

Detinha JosimarPrefeita

Prefeito

Uma mulher guerreiraSimplesmente Maria...

Maravilhas do MaranhãoTurismo:“Sou candidato a tudo e candidato a nada.”

JOÃO ALBERTOVice governador

EDIÇÃO ESPECIAL

MARANHÃO

Prefeitos do Maranhão demostram suas CARAS E NOMES

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Hildo Rocha

Gastão Vieira

Carlos Manhanelli

Ivandro CoelhoZé Lopes

DaLVa LeMos (Direção Geral)

A Revista Cara E NomEs é uma publicação mensal da

Editora Caras e Nomes.

Não nos responsabilizamos por opiniões expressas dos

artigos assinados e informes publicitários.

Rua Acyr Marques, 13 sala 03 – III Conj. Cohab Anil

São Luís-MA CEP: 65.051.100

Bom, quero começar falando de como surgiu o projeto da revista Caras e Nomes, o que nos remeterá há uma longa e intensa trajetória de vida e arte,afinal, artistas

todos somos, alguns nos bastidores, outros à frente das câmeras, mas é notável que todos nós formamos esse ciclo de envolvimento total.

Mais que expectadora, sempre estive presente em projetos, produções, jornais, televisão, enfim, a publicidade sempre esteve essencialmente presente em minha vida.

Iniciei como locutora na rádio Jainara AM em Bacabal, logo depois, na rádio Mirante FM apresentei o programa “Quebrando Gelo”. Na TV Mearim, afiliada da BAND, apresentei diversos programas de essência social, política, cultural e jornalística. Já na TV Mirante, afiliada à rede GLOBO, apresentei informes publicitários das prefeituras municipais. Fui Diretora-Geral e Editora-Chefe do Jornal do Maranhão, um períodico da região do Médio Mearim, e, atualmente, dirijo o IOP – Instituto de Pesquisa de Opinião Pública, que hoje atua em quatro estados.

Foram exatamente nessas andanças que o projeto foi se aflorando em meus sentidos. São tantas cidades, tantas belezas, tantas riquezas culturais , riquezas de gente, gente humilde de contos e causos, de Caras e Nomes. E esse lindo projeto desabrochou em nossas vidas, a revista Caras e Nomes nasceu, trazendo consigo toda riqueza dos rincões maranhenses.

Quero compartilhar com nossos leitores uma releitura dessa trajetória que outrora vivi. Nesta primeira edição, dentre outros assuntos, falaremos em especial do perfil dos administradores dos municípios maranhenses. Acredito que a revista Caras e Nomes, um projeto arrojado e miscigenado, estará sempre presente em nossas vidas, pois como mencionei anteriormente, a arte engloba todos nós.

Boa leitura!

C O L A B O R A D O R E S

Paul Getty

C O N T A T O S :( 9 8 ) 3 0 8 2 - 0 7 9 3

Dalva Lemos -(98) 88088424Luana Lemos- (98) 8825-4805

Rafaela Lemos -(98) 8801-5053Keyla (98) -88563886Laura(98)- 88428109

ed

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SU

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O

CASAL DA CAPAELE: Prefeito reeleito com 85,66% dos

votos válidos em Maranhãzinho, cidade

localizada na região do Gurupi

ELA: Criou a AMAI (Assistência Municipal

de Amparo ao Idoso) e tornou-se símbolo

de Amor. Centro do Guilherme a fez

prefeita.

SOU CANDIDATO A TUDO E CANDIDATO A NADAFormado em Economia pela Faculdade

de Ciência Políticas e Econômicas, Rio de

Janeiro. Foi deputado estadual, deputado

federal, Prefeito da cidade de Bacabal,

vice-governador do Maranhão, governador

do mesmo estado e senador pelo PMDB.

O vice-governador João Alberto em

entrevista exclusiva.

BODAS DE OURO50 anos de amor de Taugy e

Jurandir Lago

CARINHAS E BOQUINHASOs rostinhos mais lindos desta edição

SÉTIMO E SOCORRO WAQUIMOs professores no poder

HILDO ROCHAAs virtudes do presidente e o vandalismo

político

CULTURAEm nome do Santo

JÚNIOR MARRECADe advogado a prefeito empreendedor.

HILTONPrefeito de Santa Rita, aonde ele quer chegar?

ENOQUE MOTAValeu a pena acreditar

VISÃO DO FUTURO Futurólogos avaliam produtos que estão sendo

estudados

MARAVILHAS DO MARANHÃOSob o ponto de vista de Rafaela Lemos

DR. CREOMARMédico por amor a vida

Prefeito por amor ao povo

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Vice Governador

Com a palavra, o

São Luis, São Vicente Férrer, Bacabal. De onde ele é? Ele é do Maranhão, do Brasil, é do mundo. Por falta de uma boa parteira em Bacabal, sua mãe se viu obri-gada a procurar recursos e se deslocou em uma lancha até a cidade de Ararí, de onde pegou outra condução para São Vicente Férrer e ali deu a luz a João Alberto de Souza. Guiada pela correnteza do velho Rio Mearim, uma embarcação feita com talos de buriti (jacá), levava o recém-nascido de quarenta dias, para a cidade de Ba-cabal, onde cresceu e aos sete anos de idade freqüentou a escola pela primeira vez sob os cuidados da professora Odete que representa para ele a lembrança da escola. Cita-se aqui uma das ferramentas no seu processo de aprendizagem: uma folha de cartolina, que servira como primeiro livro àquele menino cuja infância foi marcada pela humildade. Ao ser alfabetizado, ingressou na esco-la Osvaldo Aranha, única na cidade, onde cursou até o quarto ano primário. Mudou-se para São Luis para cur-sar o ensino básico e fundamental e depois para o Rio de Janeiro onde formou-se em Economia pela UFRJ (Uni-versidade federal do Rio de Janeiro).

João Alberto de Souza volta para Bacabal e começa a sua vida na política influenciado pelo velho Trinta. Foi Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador, Vice-Governador, Governador e atualmente exerce nova-mente o cargo de Vice-Governador. De todas essas con-quistas, o que mais lhe dá orgulho é de ter sido eleito a Prefeito de Bacabal, cidade que adotou como mãe e que fez inúmeras obras como a universidade, o melhor estádio de futebol do Maranhão, o melhor aeroporto do interior, uma grande avenida que leva o seu nome, den-tre outras.

O Vice Governador recebeu com exclusividade em

seu gabinete no palácio Henrique de Laroque a equipe de reportagem da revista Caras e Nomes. Onde falou sobre sua vida profissional e política dentre outros as-suntos.

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CN – Dr. João alberto, como o ma-ranhão se prepara para receber a refi-naria de Bacabeira e como recebeu a hidrelétrica de Estreito?

Ja – A refinaria começa a trazer mui-tos segmentos para o estado, então, se nós levarmos em consideração que essa represa que está sendo feita em Estreito, está trazendo uma grande movimenta-ção para aquela região do sul do mara-nhão, de Balsas a Imperatriz, e o inves-timento dessa represa é de apenas três bilhões e oitocentos milhões de reais e

com isso a população de Estreito está se multiplicando, enquanto

isso a refinaria que se instalará em Bacabeira vai investir qua-renta bilhões de reais, pratica-mente onze vezes mais que a hidrelétrica de Estreito.

CN – o que isso vai gerar para o maranhão?

Ja - O número de em-pregos, eu calculo, que se

nós nos preparamos como está fazendo a Governa-

dora Roseana Sarney, criando núcleos de

treinamento, qualifi-cação de pessoal,

acredito que não tenhamos necessida-des de importar mão de obra qualificada de outros estados, vai ser uma verdadei-ra revolução no quesito emprego e renda no Estado do Maranhão, realmente, to-dos nós teremos que trabalhar para que ela venha a ser implantada.

CN – Explique a função do porto.Ja – O Maranhão possui um grande

porto, de ótima localização, e é em fun-ção dele que se instalará a refinaria e que se instalará a siderúrgica. Ele é o porto do Brasil mais perto da Europa e o Mara-nhão terá todas as condições de o trans-formar em um celeiro de exportações da nossa siderúrgica e da nossa refinaria.

CN – Como ficará o turismo com essa refinaria?

Ja - Nós temos turismo e essa re-finaria volta a alavanca-lo muito mais. A indústria do turismo é a que dá mais emprego e eu tenho a impressão de que o Maranhão tem condições de voltar a ser o que foi no passado, quando foi o terceiro estado mais desenvolvido do país. O Maranhão vai dar um salto para o progresso.

CN – o senhor foi deputado esta-dual, deputado federal, vice-governa-dor, governador, senador. Prefeito de Bacabal. Quais os sabores e dissabores nesse emaranhado de situações?

Ja – Eu sou economista formado pela Universidade Federal do Rio de Ja-neiro, formado em Ciências Políticas, fui diretor do Sindicato dos Bancários, parti-

cipei ativamente das campa-nhas da UFRJ, sempre

me envolvi na Política Administrativa Sin-dical e Estudantil, sempre gostei disso, sempre com intuito de ajudar, eu acre-dito que estou na política pra poder fazer o melhor .

CN – Como o senhor anali-6

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sa hoje o cenário político do Brasil, especialmente a crise do senado ?

Ja – Eu não admito corrupção na po-lítica, estou vendo no Brasil uma grande falta de ética. A luta contra José Sarney é uma luta política. Todo esse problema que está havendo no Senado é em função da precariedade da saúde do vice presi-

dente da repúbli-ca, o presidente Lula não vai pre-sidir essa eleição, ele vai mergulhar na campanha da Dilma Rous-sef e passará o governo para o vice-presidente José Alencar que encontra-se em tratamento de saúde, eu rezo para que ele se

recupere logo, não só para o PT como para o Brasil, foi meu colega no senado, um excelente senador e é homem de luta.

CN – E se José alencar não puder assumir?

Ja – Não assumindo José Alencar, quem tem que assumir é o Presidente da Câmara Michel Temmer, que é um can-didato indicado como vice-presidente da Dilma, então ele não pode assumir, quem vai assumir será o presidente do senado. O José Sarney é amigo do Lula. Querem tirar o José Sarney para que o Lula não possa sair da Presidência da Republica, porque ele não vai passar o governo, evi-dentemente, aos adversários.

CN – o senhor que tem uma trajetória política tão vasta e vito-riosa, acha que chegou no ápice da vida pública, ou o senhor acredi-ta que pode fazer muito mais, tanto pelo maranhão quanto pelo Brasil?

Ja – Eu gostaria de ser de novo pre-feito de Bacabal, eu acho que deixei uma obra incompleta. Nessa eleição que vem

há um compromisso com o nome da can-didata Taugy e tenho certeza que ela será uma excelente prefeita. Eu não estou al-mejando muita coisa, mas, toda política, quando me perguntam que candidatura vem agora, digo que sou candidato a tudo e candidato a nada, posso ser candidato a prefeito e posso também não ser. Eu tenho a política como instrumento para ajudar, não sou rico, já passei por todos os está-gios, o que eu tenho é casa de morar, tenho um terreno na Ponta d’Areia comprado em 1989, tenho três carros e o salário de vice-governador.

CN – O senhor já pensa em encerrar a carreira?

Ja - Eu não tenho mais aquela vontade política, eu sempre disse que queria encerrar a minha carreira como vereador, único cargo público que não

exerci. Eu já fui diretor, assessor, su-perintendente, secretário de estado várias vezes, deputado estadual, federal, senador, vice-governador, governador, falta-me ser vereador e eu quero me candidatar em Olho d’Água das Cunhas, porque foi lá que comecei a minha vida política. Posso também ser candidato em Bacabal. Na hora oportuna vou di-zer o que eu vou fazer para encer-ra a minha carreira. Enquanto isso vou fazendo muita coisa pela minha

cidade, Bacabal, pelo Maranhão e pela região do Mearim.

o vice-governador João alberto em entrevista com Dalva e Luana Lemos

Querem tirar o senador José sarney para que Lula não possa sair da Presidencia da República

Gostaria de ser novamente prefeito de Bacabal

Governadora Roseana, vice-governador joão alberto, dep. Tatá Milhomem, recepcionando o pres. Lula em são Luís

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Galeria Centro ComerCial marajówww.florus.com.br

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Preparado para

administrar

Josimar

Em determinada época de sua juventude, Josimar sentiu que Várzea Alegre era pequena demais para suas pretensões. Como sina de muitos nordestinos ele “Ganhou o Mundo”, como diriam os antigos lá do sertão.

Como vendedor, Josimar conheceu a vida na cidade gran-de, trabalhou em São Luís capital do Maranhão, Brasília e Rio Grande do Sul, terras completamente estranhas aos seus costu-mes rurais e interioranos. Nos pampas gaúchos, ele chegou até mesmo a adoecer, devido ao clima muito frio em contradição com o sol cálido do nordeste. Nordestino e acima de tudo forte, Josimar venceu todos os obstáculos que a vida lhe reservou. De vendedor ambulante ele virou micro-empresário na fabricação de móveis tubulares. Com o crescimento da sua empresa, ele retorna a capital do Maranhão, onde fixa residência, e já casado com a Srª. Maria Deusdeth Lima, Detinha, também cearense, Josimar realiza muitos sonhos, entre eles, adquirir uma gleba de terra no interior do estado.

MARANHÃOZINHO

Com muito esforço e árduo trabalho Josimar compra uma fazenda no município de Maranhãozinho e limites com parte de Centro do Guilherme. Apesar dos muitos anos vi-vidos em grandes cidades Josimar se identificou com a vida simples do povo maranhãozinhense. Em pouco tempo ele fez inúmeras amizades e mesmo sem querer, se tornou um líder daquele povo, nascia então à vocação para a vida pública.

PrEFEITo

A convite de amigos Josimar concorre as eleições munici-pais em 2004 e é eleito prefeito de Maranhãozinho.

Filho de Várzea Alegre, interior do Ceará. Josimar

Cunha Rodrigues, teve sua infância marcada por

muito trabalho e dificuldades. Mesmo criança ele já

despertava a atenção da família pela forte inclinação

para o comércio. Quando adolescente montou uma

pequena mercearia onde vendia produtos sertanejos

e ajudava no sustento da família.

ELE

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Nos primeiros quatro anos de governo, Josimar transformou o município, que hoje se destaca como um dos mais bem adminis-trados da BR 316. A cidade ganhou novos contornos com praças e avenidas bem cuidadas. A saúde avançou, a educação foi refor-mulada, a assistência social fez do município uma grande família, a dignidade e auto-estima do povo foram resgatadas.

Reeleito prefeito nas eleições de outubro de 2008 Josimar não tirou as mãos do arado, o trabalho continua com a mesma in-tensidade. Homem de forte personalidade e conhecedor de mui-tos mundos, elegeu-se com 57,20% dos votos e reelegeu-se com 85,66%, mostrando que é reconhecidamente preparado para ad-ministrar.

HIsTorICo Do mUNICIPIo

Criado pela Lei nº 6.137, de 10 de novembro de 1994, o muni-cípio de Maranhãozinho, desmembrando do município de Cândi-do Mendes. A população do município era de 11.887 habitantes, de acordo com o Censo do IGBE (2007). Sua área é de 956 km² representando 0.288% do Estado, 6.0615% da região e 0.0113% de todo território brasileiro.

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Uma EsTraNHa maNIa DE TEr FÉ Na VIDa

Em Maranhãozinho, ao lado do seu esposo e prefeito daquele município Josimar, ela criou a AMAI (Assistência Mu-nicipal de Amparo ao Idoso). O termo poderia ser facilmente definido como: “Amai uns aos outros, como eu vos amei”. Palavras de certo Galileu de nome JESUS DE NAZARÉ. Atra-vés desse programa ela mudou por completo a qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs da 3ª idade de Maranhãozinho. Certa vez em um pronunciamento ela declarou: “Aqueles que têm fé na vida jamais envelhecem, eu acredito na vida, uma vida não por existir, mas com dignidade”.

Pessoas que antes eram renegadas ao esquecimento e ostracismo começaram a mostrar a cara para a socieda-de, hoje no município os idosos tem uma vida ativa e muito produtiva. Eles participam de todos os eventos sociais, assim como, nas tomadas de decisões do jovem prefeito Josimar.

CENTro Do GUILHErmE

Detinha sempre esteve dividida entre Maranhãozi-nho e o município vizinho Centro do Guilherme. Neste, ela conquistou inúmeras amizades e grandes parcerias. Figura carismática e extremamente politizada, não demorou muito para que uma parcela da comunidade lhe fizesse o convite para concorrer às eleições municipais de outubro de 2008. Mãe de Josimar Jr. e Jade, Detinha abriu mão temporariamen-te da companhia de seus filhos pequenos para abraçar um grande projeto de vida, trabalhar por Centro do Guilherme. Detinha foi eleita com uma vitória espetacular, a sua preten-são como prefeita é fazer de Centro do Guilherme o espelho de Maranhãozinho. Por ser mulher e possuir uma sensibilida-de extraordinária, acreditamos que ela vai muito mais longe.

Tinha que ser

DetinhaMaria Deusdeth Lima traz no âmago da sua

natureza, simplicidade. Com um jeito cativante e extremamente dócil, essa cearense natural de

CAIURUS, desenvolveu na condição de 1ª dama e secretária de assistência social de Maranhãozinho, município do Alto Turi, um trabalho que se tornou

referência em todo estado do Maranhão.

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Por ser mulher e possuir uma sensibilidade

extraordinária acreditamos que ela vai

muito mais longe.

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A descontração do jovem

"em sua confortável residência em são Luís eles aproveitam o tempo livre para se dedicarem aos filhos: Josimar Jr. e Jade"

o casal mantém

uma relação

alicerçada não

apenas no amor,

mas também

no respeito e na

confiança, bases

fundamentais

para uma vida

familiar feliz.

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o amor e a beleza que flui

sem artifícios do jovem casal

de executivos municipais:

Josimar e Detinha.

casal de prefeitos

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Detinha e Jade

o foco de Josimar e

Detinha sempre foi a

família, eles sempre a

tiveram como pilar de

sustentação para chegar

aonde estão hoje.

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Josimar Jr. e Josimar

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alegria, satisfação, contribuição,

realização, um sonho conquistado, é o que para mim, representa ser o atual prefeito de

Loreto. Dr. Germano)

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A tradição política e a vontade de trabalhar em prol do povo fizeram Dr. disputar e ganhar as eleições municipais para o cargo de prefeito da cidade de Lo-reto – MA.

Filho e neto de ex-prefeitos, Ger-mano se formou em Direito exercendo vários cargos de bastante influencia no meio jurídico, porém o sonho de ingres-sar na vida pública e dar continuidade aos projetos de seus progenitores era eminente.

Como advogado exerceu o cargo de assessor do Tribunal de Justiça, onde em seu reconhecimento a sua honestidade e capacidade veio assumir a presidência da comissão permanente de licitação – CPL, daquele Tribunal.

Atuou como advogado da radio e TV Ribamar e posteriormente militou como advogado na cidade de Balsas e adjacên-cias. Em 2006 foi aprovado por concurso público para Delegado de Policia e para Técnico Judiciário do TJ/MA.

Em 2007 foi aprovado em Concurso Público para Defensor Público no Estado do Tocantins tendo logo em seguida pe-dido a sua exoneração e renunciado para assumir o cargo de Defensor Público no Maranhão.

Hoje Germano é o novo prefeito de Loreto - MA, o que para ele é uma gran-de satisfação poder contribuir para o progresso do município.

Dentre vários projetos para as di-versas áreas do município, Dr. Germano com uma excelente equipe de adminis-tração está conseguindo conquistar cada vez mais os oretenses e dar uma “Cara Nova” à sua cidade.

Em apenas alguns meses de admi-nistração Dr. Germano vem mostrando trabalho e força para lutar por Loreto, então vejamos:

saúde - reformou o centro cirúrgico, mantendo 8 profissionais médicos e in-centivando o programa de saúde familiar – PSF. Fez a interiorização do atendimen-

to médico nos povoados do município.Educação - assinou convênios com as

duas principais universidades do estado, atra-vés do IDEB, está levando para Loreto, um pólo universitário pelo Programa Darci Ribeiro da UEMA, e um pólo universitário da UFMA. Reformou três escolas para melhor adequa-ção dos alunos e professores. Elaborou plano de cargos e salários, criando um piso salarial de R$ 950,00 para os professores.

Infraestrutura - reformou e am-pliou o mercado municipal, assinou um convenio para construção de três pontes na sede do município.

Essas são apenas algumas ações que o prefeito Germano implantou na cida-de de Loreto. Caminhando juntamente com sua população ele certamente fará muito mais pelo município.

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Incentivo à população caren-te - Lei Bebé Coelho: cartão cidadão que gera benefício a 200 famílias carentes do município. Lei dos be-nefícios eventuais: concede auxílio funerário, auxílio moradia, cestas básicas, transportes e mudanças.

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Frasese Citações

A vida me ensinou… A dizer adeus às pessoas que amo,

Sem tirá-las do meu coração;Sorrir às pessoas que não gostam de mim,

Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,

Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;Calar-me para ouvir;

Aprender com meus erros.

Charles Chaplin

“Se não puder se destacar pelo talento vença pelo esforço.”

“Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéia para mudar.”

“Dívida pra mim é sagrada! Que Deus lhe pague!”

“Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal... Eu vou-

me embora, antes que se torne obrigatório.”

“Roubar idéias de uma pessoa é plágio. Roubar de várias é pesquisa.”

“Se um dia, a pessoa que você ama lhe trair, e você pensar em se jogar de um prédio, lembre-se: Você tem chifres, não asas...”

“Não paramos de nos divertir por ficarmos velhos. Envelhecemos porque paramos de nos divertir.”

“Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?”

Dave Weinbaum

Francis Bacon

Francis Bacon

Arnaldo JaborDorival Caymi

AnônimoAnônimo

Anônimo

Anônimo

Samuel Butler

Clodovil Hernandes

Anônimo

“Dívida pra mim é sagrada! Que Deus lhe pague!”

“Da fruta que eu gosto, o Leonardo DiCaprio gosta até do caroço. Sei disso porque boi preto conhece boi preto.”

“O homem é o único animal que consegue estabelecer uma relação amigável com as vítimas que ele

pretende comer.”

“O homem é um ser tão dependente que até pra ser corno precisa da ajuda

da mulher.”

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Esse você conhece!98 3082.6689 / 3245.5984 / 8808.8424 / 8853.6446 / 8133.3670E-mail: [email protected] Acyr Marques, Nº 13 - Cohab Anil III

“Nosso maior desafio foi vencido. Ter credibilidade”

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PoLÍTICaSeu esposo, o advogado Bebe-

to Abas é filho de ex-prefeito de Arari e seguindo os passos do pai ingressou na vida pública, porém uma tragédia, a morte de seu pai no dia do lançamento da sua candidatura, quase lhe fez desis-tir, mas os amigos, os colaboradores, os correligionários não deixaram, daí Maria assumiu efetivamente o controle, à fren-te da oposição de Arari.

a asCENsÃo DE marIaAo pedir votos para Bebeto, seu

esposo, Maria era costumeiramente in-comodada pela pergunta : - A senhora é candidata a deputada? Sempre respon-dendo que não e que seu objetivo era apenas ajudar o marido. Uma emoção mais forte foi tomando conta das suas vontades e ela encomendou uma pes-quisa e para surpresa geral alcançou 25% de aprovação, só que não sabia o que isso significava. Com isso, foi procurada pela Governadora Roseana Sarney e daí se lançou candidata à deputada estadu-al, não se elegeu, mas teve uma votação expressiva. “Todo comerciante tem um pouco de política e a política é uma ca-chaça, a gente não toma só uma dose”, profetiza ela. Já em 2008 candidatou-se ao cargo de prefeita na cidade de Arari, lutando contra a máquina administrativa municipal e estadual, conseguindo uma expressiva votação, mostrando mais uma vez a sua marca de guerreira que não foge da luta.marIa DEVoTa

Vianense de nascimento e arariense de coração, essa devota de Nossa Senho-ra da Conceição morou no Pensionato Santa Maria Gorete, onde aprendeu a respeitar a individualidade de cada um, foi funcionária pública, atuou como se-cretária, depois técnica auxiliar adminis-trativa, trabalhou como comerciária, ban-cária, cursou Ciências Contábeis e fez pós graduação em Controladoria e Auditoria.

Todo comerciante tem um pouco de

política e a política é uma cachaça, a gente não toma só

uma dose

Simplesmente

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Todo comerciante

tem um pouco de

política e a política

é uma cachaça, a

gente não toma só

uma dose.

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Maria abre as portas de sua mansão e nos mostra a essência da mulher, mãe, dona de casa, empresária e política.

João Felipe o maior tesouro do casal

Bebeto Abas e Simplesmente Maria.

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Jovem de beleza aparente, simpático, amigo, Dioni Al-ves da Silva administra o município de Ribamar Fiquene com responsabilidade, compromisso e força de vontade.

Irmão de Diogo Alves da Silva e casado com Edla Karla Lima de Souza, ele é pai de Karla Sousa Silva e Cauã Sousa Silva. Nascido em Francisco Beltrão-PR no dia 08 de fevereiro de 1977, seus pais Orlando Alves da Silva e Luzia Alves da Silva chegaram na cidade em 1981 onde trabalharam na explo-ração de minério no povoado chamado, na época, de Su-maúma. Sem estrutura educacional, o povoado desprovido de colégio, Dioni Alves da Silva em 1982 foi mandado para Imperatriz para estudar, mas sempre que podia estava de volta na companhia de seus pais.

JUVENTUDE E LIDEraNÇa

Com a emancipação do município em 1996, ele viu o futuro chegar . Com sabedoria e sentindo-se preparado muda-se de vez para Ribamar Fiquene onde assume a ad-ministração da empresa extrativa Vale do Sol, de seus pais. Para aumentar mais seus conhecimentos, Dioni vai para a Capital, São Luis e entra para a faculdade de administra-ção de empresas, mas sempre ligado a sua cidade. Com um presente brilhante, os políticos de visão, de olhos no futuro do município, o convidaram para assumir o diretório do PSDB e naturalmente o seu nome foi crescendo, seu rela-cionamento com a juventude era excelente, sua jovialidade e a sua maneira de lidar com o povo foram os fatores que contribuíram para que em 2004, Ita, candidato a prefeito, lhe chamasse para compor a chapa como vice-prefeito. Ini-ciando assim sua vida política, sempre coinciliada com a de comerciante.

Assim éDIONI

Caso Do aCaso

Como vice-prefeito, Dione Alves da Silva sempre au-mentava sua força diante da população de Ribamar Fiquene e uma fatalidade, a morte do prefeito Ita, o levou a assumir a casa e dar continuidade aos bons trabalhos que ele vinha fazendo. Com um discurso pautado no desenvolvimento do município com ações para a juventude, se candidatou e se reelegeu com apoio maciço do eleitorado. Ele que atual-mente faz faculdade de Direito, tem como maior virtude a sinceridade e a justiça e prioriza a estrutura educacional rural, prevendo o futuro daquela gente e com o sonho de ver uma sociedade mais igualitária, dirige com maestria Ri-bamar Fiquene, uma cidade que corre pra ser bela, como o rosto de quem a administra.

Criado pela Lei nº 6.131, de 10 de novembro de 1994, o município de Ribamar Fiquene, com sede no povoado Sumaúma, foi desmembrado do município de Montes Altos. A população do município era de 7,170 habitantes de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 900km² representando 0.2712% do Estado, 0.0579% da região e 0.0106% de todo território brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.624 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (200).

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

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Com 83% dos votos válidos, DR. HILTon se reelegeu em santa Rita, a terra da farinha, como o segundo prefeito proporcionalmente mais bem votado do estado do Maranhão.

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Com 83% dos votos válidos, Dr. Hilton se reelegeu em Santa Rita, a ter-ra da farinha, como o segundo prefeito proporcionalmente mais bem votado do estado do Maranhão. Recebedor da me-dalha do Mérito Timbira como melhor prefeito da região, certificado de melhor prefeito do Brasil com 96% de aprova-ção, ele, para sustentação desses índi-ces, dentro do cronograma de atividades administrativas, criou uma Secretaria de Emprego e Geração de Renda e prioriza a implantação de escolas profissionalizan-tes em todo município e de uma grande Escola Técnica na sede, intensificando a Saúde Curativa, dando continuação a Humanização da Administração. Com a criação do Centro da Juventude e distri-buição de terras aos mais necessitados, Dr. Hilton interligou a Rede Municipal de Ensino a internet, investiu na produção e comercialização de alimentos e aumen-tou o IDEB de 2,5 para 5 e o IDH de 0,592 para 7. Visando o lazer da sua população ele investe no resgate das Manifestações Culturais e Esportivas, constrói o Balne-ário de Kelrú, Morada Nova e Timbotiba e ainda ajuda na aquisição de bicicletas, principalmente para estudantes e peque-nos empreendedores.

Visando o bem estar da população mais sofrida, ele vem transformando 90% das casas de palha e taipa em casas de tijolo e telha, estimulando a pesca, a apicultura e a agricultura familiar e com a construção e urbanização da estrada

para a Praia da Ilha dos Caranguejos, a construção da Ponte Areias/Porto Ale-gre, a expansão de todos os projetos iniciados ou concluídos, ou seja, Bolsa Trabalho, Bolsa Agrícola e Cidadão Em-preendedor, ele faz cada vez mais jus ao título de melhor Prefeito do Brasil. “Com a melhoria do Sistema Energético de Santa Rita, com o calçamento e asfalta-mento de 15 quilômetros nos povoados e 50 quilômetros na sede, a implanta-ção do Centro de Convenções fica bem mais próxima e dando total apoio a ins-talação da Siderúrgica e da Refinaria de Petróleo na nossa região.” (Dr. Hilton).

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Dr. Hilton

“Dr. Hilton? Para nós ele é um Deus” – (Célia Benedita Ribeiro Melo, Povoado Fogoso). A frase de certo é exagerada, mas expressa

claramente o sentimento de admiração e respeito que o povo de Santa Rita do Maranhão tem para com o prefeito Dr. Hilton.

Hilton Gonçalo de Sousa nasceu em 06 de dezembro de 1965 no povoado de Angical, no município de Pastos Bons. Hilton é o sétimo dos oito filhos de seu José Gon-çalo de Sousa (in memorian) e dona Naíla Teixeira. Hoje a família é formada por três médicos, um juiz, uma bio-química, uma assistente social e um engenheiro.

“As lembranças boas que tenho, são referentes às andanças com meu pai para comprar produtos para o co-mércio que tínhamos, só agora percebo que poderíamos ter convivido muito mais”. Relembra saudosamente.

“ComEÇa Um NoVo TEmPo”. (sLoGam Da aDmINIsTraÇÃo)

Médico desde os 23 anos, Dr. Hilton iniciou sua co-laboração ao povo de Santa Rita em 1993, quando im-plantou a Clínica Santa Rita. “Queria ter uma profissão que me fizesse voltar para o interior, estava em dúvida entre a medicina e agronomia, mas não achava que tinha aptidão para a primeira alternativa, apesar dessa idéia inicial, acho que escolhi a profissão correta”. Brinca

O ingresso na vida pública era eminente, apesar de tentar fugir da política da sua terra natal onde o pai e o irmão foram prefeitos, ele foi estimulado a candidatura pela necessidade da população, que era percebida direta-mente em seu trabalho como médico, Dr. Hilton sempre fez da sua profissão um sacerdócio. Aplicado, disciplina-do, e extremamente eficiente, ele já está no segundo mandato como prefeito em Santa Rita. “Quanto a futuras candidaturas, só o tempo dirá”. Comenta.

a TErra Da FarINHaEm 1890 o capitão de infantaria Raimundo Henrique Viana de Carvalho, juntamente com sua família fixa residência no povoado que ele batizou de Santa Rita por ser devoto desta mesma santa, o desenvolvi-mento da localidade só aconteceu na década de 40, com a construção da BR 135. Santa Rita tomou um grande impulso tornando-se importante zona de produção agrícola, um grande e eficiente centro de comércio e prestação de serviço, o povoado é eleva-do a categoria de município, ocorreu por força da Lei nº 2.159, de dois de dezembro de 1961. O território foi desmembrado de Rosário.A construção da estrada de ferro São Luís-Teresina, entre 1910 e 1930 impulsionou o crescimento popu-lacional com a formação de vila de operários às mar-gens da ferrovia, as mais importantes na formação do município foram: CAREMA, CAJUEIRO E RECURSO.Carema ganhou fama mundial pela fabricação arte-sanal da farinha de mandioca de cor amarela e bem torrada com sabor de coco ou natural. A produção da famosa farinha de Carema é no povoado de Are-ias distante 05 km da sede. Hoje Santa Rita é con-hecida como a capital da farinha onde quem passa pelo município sempre pára para degustar esta pre-ciosa iguaria da culinária nordestina. A população de Santa Rita era de 30.882 habitantes, de acordo com o censo do IBGE 2007.

ÍCONE DEUMA NOVAGERAÇÃO

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Júnior Marreca

Ele é atraente em fotos e simplesmente deslumbrante como pessoa e ao conversarmos e observarmos o seu trabalho tivemos a pura convicção que o mesmo

tem o estigma dos grandes administradores. Vindo de uma família de políticos com atuação no Estado de Pernambuco, esse filho da cidade de Salgueiro chegou com 16 anos em Itapecurú-Mirim, se estabeleceu e se elegeu prefeito sem nunca ter participado de nenhum cargo publico. Reelegeu-se prefeito com 71% dos votos validos e sua administração supera a margem dos 80% de aprovação. Filho do em-presário Antônio da Cruz Silveira e da professora Sônia Ma-ria da Cruz Silveira, Antônio da Cruz Silveira Júnior, o popular Júnior Marreca tem a política como instrumento para aju-dar as pessoas. Casado com Ceres Rosy Evertom, ele é pai de Antônio Neto, estudante de medicina, Felipe, estudante de direito e da linda garotinha Maria Fernanda e ainda tem quatro irmãos que são Ramom, Rosa Maria, Frederico e Pris-cilla que são à base de tudo em sua vida.

DEGraUs Da VIDa

“Nós temos pobres, mas os nossos pobres vivem me-lhor do que os pobres dos outros lugares”, enfatiza Júnior Marreca se relacionando à população mais carente de Itapecurú-Mirim, pois seus projetos estão todos indo de vento em popa com construções de açudes, maquinas tra-balhando a terra para plantio, farta distribuição de sementes e alevinos e um investimento em criação de aves. Religioso

convicto, prestativo, totalmente família, esse advogado e múltiplo empresário, soma seus momentos de alegria, como o dia que foi lançado candidato a prefeito, com a tristeza de ter perdido uma tia e uma avó num acidente, mas na soma de tudo, resta a certeza que trilhou os degraus certos para chegar ao pódio, que é a aprovação do povo.

TraBaLHo PrEmIaDo

Dando continuidade a geração de emprego e renda, Junior Marreca vê seu trabalho recompensado com no-tável aprovação pública e premiações diversas incluindo a de Prefeito Empreendedor. Ele que é calmo, tranqüilo e está sempre de bom humor, é taxativo: “Não tenho sonhos além de dar uma boa vida ao meu povo e dentro das minhas orações eu tenho muito mais a agradecer a Deus do que pedir”.

Itapecuru-Mirim foi elevada à categoria de cidade, por decisão do Imperador Pedro II, pela provisão regia de nº919, de 21 de julho de 1870. A população do município era de 54.573 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007). Sua área é de 1.166 km² representando 0.3511% do estado, 0.075% da região e 0.0137% de todo território brasileiro.

nós temos pobres, mas os nossos pobres vivem melhor do que os pobres dos outros lugares.

URBANOCORAÇÃORURAL

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HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

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Comprometido com a renovação, o prefeito Junior Marreca só tece elogios ao povo que confiou na sua candidatura e assim lhe deu dois mandatos. Premiado com o título de Prefeito Empreendedor, Prêmio Sebrae 2005, Prêmio de Melho-res Práticas dado pela Vale do Rio Doce, onde teve a oportunidade de conhecer a Alemanha, Prêmio Caixa Econômica pelo incentivo as quebradeiras de coco, ele, no campo empresarial, também é bas-tante premiado. Comerciante de distri-buição de bebidas - Schincariol, dono de empresas de transportes, de postos de combustíveis, ele nasceu com o divino dom para administrar e é por isso que sua cidade mostra os reflexos da sua gestão.

Apostando na geração de emprego e renda, Junior Marreca faz um grande investimento em obras empreendedo-ras, como: furação de poços artesianos, calçamento e asfaltamento de ruas, construção de escolas. Mesmo afetado pela crise econômica conseguiu atin-gir as metas de saúde e de educação e para que o município ganhe mais noto-riedade, foi lançado o Prêmio Professor do Ano, onde os mestres terão a opor-tunidade de apresentar idéias e assim implementá-las dentro da política de educação do município. Os vencedo-res receberão Cr$3.000,00, 2.000.00 e 1.000,00 para o primeiro, segundo e terceiro colocado, respectivamente e aquela escola que ganhar como melhor prática, todos os funcionários, do zelador ao diretor receberão o 14º salário e para incentivar os estudantes, será lançado em outubro o Prêmio Aluno Nota Dez.

Os professores de Itapecurú-Mirim têm hoje o orgulho de serem os mais bem pagos do Maranhão, os salários em dia e a política de Assistência Social e Infra-estrutura também alcançaram suas metas. Na saúdeo município conta com mais de 95% de cobertura.

“Apesar das dificuldades nós temos uma vida estável e regular”, frase dita por Júnior Marreca e que diz bem da sua cidade. Desprovido de qualquer vaidade, pois o seu sucesso como empresário fala por qualquer especulação, ele sente no povo bom e amigo de Itapecurú-Mirim que tem como característica a recepti-vidade para com outras pessoas, o ca-rinho e a hospitalidade, prova disso é o carnaval, considerado como o melhor do Maranhão.

Tido como uma das maiores lide-ranças do Estado, ele dá como referência o bom IDH, (Índice de Desenvolvimento Humano) de Itapecurú-Mirim e certo de que está fazendo a coisa certa dá a fór-mula do seu sucesso: “Não adianta você construir nada na vida se não tiver uma

base familiar forte e afinada. Além de re-ferência, ela me motiva muito a trabalhar e a viver a política propriamente dita”.

De olho no futuro, Junior Marreca já pensa na sua sucessão “Primeiro, eu que-ro trabalhar para deixar o município bem encaminhado, bem organizado, com uma grande estrutura. Segundo, torcer que a gente eleja um sucessor que tenha um compromisso maior do que o meu, que viva essa política bem maior, que cons-trua casa pro seu povo, que beneficie o seu povo, que continue criando política de melhores práticas para gerar empre-go e renda. Eu espero que Deus faça isso com Itapecurú e que nós possamos esco-lher um sucessor com esse compromisso” enfatiza ele.

não adianta você

construir nada na vida

se não tiver uma base

familiar forte e afinada

Urbanocoração rural

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em nomedo

Depois de experimentar cantar uma toada de bumba-meu-boi num disco de carreira, o percussionista maranhense José de Ribamar Viana, o Papete, reconhecido entre os melhores do mundo, chegou a São Luis e fez um trabalho de garimpagem musical com a nova safra de compositores. Trazendo na bagagem a idéia de fazer um disco apenas com autores maranhenses e com músicas centradas nos ritmos locais, 1978, ficou marcado como o ano que deu largada para a nova música popular “dita” maranhense. Papete gravou o vinil Bandeira de Aço, obra prima que lançou para o mundo os compositores Josias Sobrinho, César Teixeira. Sérgio Habib e Ronaldo Malta. O bolachão vendeu barbaridades, todas as canções ficaram conhecidas e até hoje são tocadas nas rádios e indispensáveis nas festas juninas do estado.

OS SEGUIDORES

Com o surgimento de pequenos estúdios e com a praticidade de gravações é que a escola papetiana foi ganhando alunos e o que mais se vê na temporada junina são cantores vendendo seus trabalhos pelos arraiais distribuídos no Maranhão. Daffé, Zé Lopes, Marcus Garcia, Perboire Ribeiro, Josias Sobrinho, Ubratan Souza, Teresa Canto, Paulo Pirata, Soraia Alhadef, Paul Getty, Celso Reis, Forró Bacaba, Seu Raimundinho, Forró Pé no chão e Toadas, coletânea com Zé Lopes, Jota Jotha, Augusto bastos, Marcos Cruz, César Roberto, Chico Saldanha, são alguns dos nomes que inveredaram por este caminho.

SANTO

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Delmar sobrinho

ESPERANÇARENOVADA

Nascido em São Luis, no dia 21 de Janeiro de 1974, Delmar Barros da Silveira Sobrinho é hoje o prefeito da cidade de Nova Olinda. Filho do

Comerciante José de Jesus Pires da Silva e da economista Vivian Ramos da Conceição da Silva, ele ainda tem dois irmãos que são Polyana e Alexandre. Incentivado pelos amigos e pelo ex-prefeito, ele foi ganhando confiança, conquistando espaços, formando opiniões e se tornando indispensável para continuar a administração de Hemetério Weba.

aLEGrIa Em FamÍLIa

Cumprir os quatro, ou quem sabe, os oito anos de mandato e no final ter realizado todas as obras, é o grande sonho desse político que tem na mente e nas ações, a idéia da inovação. Delmar Sobrinho, que sempre viaja para adquirir novos conhecimentos, intercala mo-mentos, como a alegria do nascimento dos três filhos e a tristeza de ter perdido alguns amigos que gostava muito. Outra alegria que ele estampa é o prêmio recebido na faculdade de Ciências Contábeis por ficar entre os quatro melhores alunos.

Com DEUs No CoraÇÃo

Acolhido com carinho pelo povo de Nova Olinda, Delmar Sobrinho admira o senso de humor do seu povo, admira a hospitalidade e gosta da forma como seus mu-nícipes lhe apóiam, tanto nas horas difíceis com nas hor-as alegres. Ele que é amigo, prestativo, odeia falsidade, vê na maneira com que governa, uma porta aberta para alcançar os objetivos, cumprir as promessas e, religioso que é, se apóia na frase que ele próprio construiu para enfrentar as dificuldades: “Onde tem a presença de Deus tudo é mais fácil”.

onde tem a presença de Deus tudo é mais fácil.

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AHIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Com a lei nº6.159, de 10 de novembro de 1994, da Assem-bléia Legislativa do Estado, o Governo do Estado doMara-nhão, criou o município de Nova Olinda. O município tem limites: ao norte com Santa Luzia do Paruá; a leste com Santa Helena; o oeste com Santa Luzia do Paruá e ao sul com Araguanã. A população do município era de 17.121 habitantes de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 2.464 km² representando 0.7422% do Estado, 0.1585% da região e 0.029% de todo território brasileiro.

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Ele que iniciou e concluiu seus estudos fun-damental e médio na Escola Marista Maranhense , formou-se em Ciências Contábeis pelo Centro Uni-versitário do Maranhão (CEUMA). Trabalhou no Hos-pital Djalma Marques, foi funcionário da Telemar no setor de contabilidade. Conheceu o então prefeito de Nova Olinda, Hemetério Weba de quem recebeu o convite e a proposta de construir a cidade e traba-lhar pelo povo como assessor político. Foi vereador em 2004, ficando entre os três mais bem votados. Em 2008 candidatou-se a prefeito e foi eleito com uma larga diferença de 1.014 votos para o segundo colocado.

A cidade de Nova Olinda se encontra hoje orga-nizada, apesar das dificuldades encontradas a nível de Brasil e apesar da oposição estar se empenhando em tornar ainda mais, o aprendizado que teve com Hemetério Weba, lhe deixa à vontade para fazer um excelente governo.

Tido como um homem simples. Delmar Barros da Silveira Sobrinho. Prefeito de Nova Olinda é cons-tantemente visto conversando com a população, andando pelas ruas da cidade e jogando bola com os amigos. Ele que é muito família, agradece sempre aos pais, que apesar de algumas dificuldades, sempre lhe ofereceram o melhor e deram toda a educação necessária, tornando-o o homem de bem que é hoje.

Colocar em prática todo conhecimento adminis-

D E L M A R S O B R I N H O

Versatilidade a toda prova

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trativo adquirido ao longo dos oito anos de mandato do ex-prefeito Hemetério Weba, dá a Delmar Sobri-nho respaldo para projetos como: o contorno da ci-dade, mais praças, o mercado público,o matadouro, o portal de entrada e saída da cidade,o asfaltamento das ruas do Bairro Novo e da Vila Iraci, colocar Nova Olinda como uma das maiores cidades produtoras de mel, aragem da terra para agricultores para o plantio de sementes. Na área que diz respeito à saúde, ele dará continuidade aos programas de saúde da família e saúde bucal, intensificará o controle de endemias como malaria e febre amarela, ampliará o centro de especialidades com ortopedistas, terapeutas, radiolo-gistas. Está em projeto a criação de um laboratório de ultra-sonografia e será inaugurado um posto de saúde na sede e dois nos povoados de Pelônia e Tancredo Ne-ves. Delmar Sobrinho trabalha ainda na restauração de um hospital na sede para atender a população local e a dos povoados vizinhos. No quesito educação está o projeto de construção de duas creches na sede e uma escola infantil além de mais uma escola com oito sa-las de aula para atender o município. Para ampliar os conhecimentos haverá cursos de capacitação para os professores, coordenadores, vigias, zeladores etc... Na área de Assistência Social, ele dará continuidade ao Programa Bolsa Família, PET (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), criará casa de apoio aos idosos e reiniciará o programa de cestas básicas para as famílias carentes.

Versatilidade a toda prova

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Viver é lutar”

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por sua cidade

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“Sabemos que ele tem carisma necessário para admi-nistrar foi por isso que o elegemos ” afirma Dona Benedita, moradora de Araguanã. Com o intuito de ver a cidade de Ara-guanã prospera e altaneira, é que Márcio Regino Mendonça Weba elegeu-se prefeito da cidade de Araguanã. Filho de Ira-ci Weba e do maior da política da região, Hemetério Weba, ele, que é bacharel em Direito e trabalhou como assessor parlamentar, traz nas veias os reflexos, a determinação, as atitudes, a responsabilidade, a humildade e a força das ações do seu pai, fonte maior do seu novo compromisso.

JUVENTUDE E aÇÃo

Eleito muito jovem com apenas 32 anos, ele ousa nos projetos para Araguanã. Um grande balneário para pro-porcionar lazer e atrair turistas, um grande investimento na saúde, educação, esporte e com isso ver no dia a dia do seu povo, a alegria de viver. Casado com Edwiges Bertrand Weba e irmão de Núbia, Hemetério Neto e Luciano, a política está

nas veias desta família, visto que seu pai foi prefeito da cida-de de Nova Olinda e também deputado estadual e sua mãe foi prefeita de Santa Luzia do Paruá, provando assim que o pilar que dá sustentação a sua carreia política, tem as bases na família.

ProPosTa DECENTE

Com uma proposta para o desenvolvimento de Ara-guanã, Márcio Weba dentro da sua juventude, transmite confiança e sinceridade. Suas atitudes, apesar da pouca idade, vem da experiência dos pais, seus projetos e suas realizações dizem respeito ao novo e as tendências para o sucesso como administrador vêm da forma como ele trans-forma as coisas difícies num problema de fácil solução. A arte final deste quadro de renovação é uma Araguanã ba-nhada de um novo tempo.

“o pilar que dá sustentação a sua carreira política, tem as bases na família”

UMA PONTE EM

FAMÍLIA

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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Fica criado, pela Lei Nº 6.171, de 10 de novembro de 1994, o município de Araguanã, com sede no Povoado Ara-guanã, a ser desmembrado do município de Zé Doca, su-bordinado à Comarca de Zé Doca. A população do muni-cípio era de 9.918 hanitan-tes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Distancia para capital: 341 km.

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98 3082.6689 / 3245.5984 / 8808.8424 / 8853.6446 / 8133.3670E-mail: [email protected] Acyr Marques, Nº 13 - Cohab Anil III

“Nosso maior desafio foi vencido. Ter credibilidade”

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MaranhãoPiauí

TocantinsPará

Diretora do IOP

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conhece!

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R A I M U N D O S I L V A

Cercado de verde e água, nasceu em São José, povoado de Barão de Grajaú, Raimundo Silva. Filho do pecuarista José Gregório e da dona de casa Maria de Lourdes Noleto, esse homem predestinado ao sucesso, guarda na lembrança as graças da sua infância, quando

tomava banho nas águas do Parnaíba, rio que divide a sua cidade e também as

travessuras, correndo atrás do gado nos verdes campos da sua terra ao lado de seu pai. Lembra do primeiro dia na Tupi, empresa de venda de tubos galvanizados, onde trabalhou

por longos 27 anos e a construção e entrega ao

seu povo do Hospital Boarjanes Lobão, totalmente equipado para satisfazer as necessidades de Barão do Grajaú.

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Pai de Renata Noleto e Fabiana Noleto, concludentes dos cursos de medicina e odontologia, respectivamente, Raimun-do Silva deixa transparecer o seu passado de luta, quando aos treze anos começou a trabalhar como ofice boy na Casa Santo Antônio, na cidade de Floriano, Piauí, saindo aos 18 anos para São Luis onde fez Técnico em Contabilidade e se formou em Administração de Empresas pela FACIT.

Raimundo Silva tem uma vida pública cercada de realiza-ções. Em 1997 foi eleito prefeito de Barão de Grajaú e como marinheiro de primeira viagem, não foi bem sucedido e assim não conseguiu a reeleição. Mas, é vivendo que se aprende e nas lições dadas pela vida, ele foi um grande aluno, não cansou

de perguntar, ouviu, captou as mensagens e na hora certa, pro-vou que estava pronto se candidatando e se elegendo em 2004. Com um trabalho impecável, um poder de realização, um gosto pelas novidades e acima de tudo uma visão fixada no bem estar do seu povo, ele foi muito mais que convincente, e reeleito, é hoje prefeito pela terceira vez.

Sempre bem sucedido como empresário, Raimundo Silva transporta o seu sucesso para sua administração e de olhos abertos para o que Barão de Grajaú necessita, ele se mostra dis-posto e determinado a engrandecer a cidade com obras visíveis.Homem de ação que é, vê em cada filho da terra, um elo para o futuro de uma cidade que caminha a passos longos e certos.

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EsTUDosEle era apenas um rapaz latino americano, sem dinheiro

no banco, sem parentes importantes e vindo do interior, mas trazia dentro de si a determinação de vencer na vida. Sem din-heiro, Venancinho se deslocava a pé de Bacabeira a Rosário para estudar.

Com muito esforço conseguiu ser instrutor de in-formática. Sonhando alto, Venancinho deixa Bacabeira para estudar na capital São Luís. Morando sozinho, ele conhe-ceu de perto a dura vida de um negro de origem bastante humilde e sem ninguém em uma grande cidade.

Aluno aplicado e com uma força de vontade ex-traordinária seus estudos progrediram. Conseguiu emprego ainda muito jovem em grandes empresas como: Mendes Jr. e Andrade Gutierrez. Trabalhando na cidade de Alcântara, Venancinho conheceu Jacilene Costa do Vale Garcia. Nascia então uma história de amor e cumplicidade.

VIDa PúBLICa

Homem íntegro e extremamente responsável, Venancin-ho é convidado para assessorar a administração municipal de Bacabeira, cidade que tanto ama.

O caráter forte e a vocação para vida pública lhe con-duziram ao cargo de chefe do executivo municipal. Como prefeito a sua aprovação era de 92%, e o seu sucesso como administrador começava a incomodar alguns “vampiros” da

política que queriam fazer de Bacabeira uma possessão par-ticular.

PErsEGUIÇÃo

Venancinho foi reeleito prefeito em Bacabeira com 69,91% dos votos, seu mandato foi cassado por inadiplência de seu vice-prefeito. A cassação caiu como uma bomba em Bacabeira, enquanto a oposição festejava e sonhava com a prefeitura, o povo foi às ruas protestar, cantava o hino de Ba-cabeira em frente ao TRE, fez passeatas e doações para que Venancinho começasse tudo de novo. O sonho para o povo não tinha acabado.

a rEsPosTa DE Um DEsEJo

O TRE autorizou novas eleições em Bacabeira. A queda de um temporal no último comício, parecia querer lavar a alma da população. Sai o resultado da 2ª eleição, Venancinho é simplesmente reeleito prefeito com 84% dos votos válidos. Foi o golpe de misericórdia na oposição que teve o seu líder envergonhado e tirado para sempre do seio da comunidade. O amor venceu o medo, o povo disse: “Sim, Venancinho Fica!”.

E por falar em ficar... 08 meses se passaram do segundo mandato, a aprovação de sua administração continua a mes-ma. Prova de que valeu a pena acreditar mais uma vez.”Sim Venancinho, continua”.

ele era apenas um rapaz latino americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo

do interior, mas trazia dentro de si a determinação de vencer na vida.

PREDESTINADO A

GRANDES

LUTAS

Venancinho

Ainda no ventre de sua mãe, José Venâncio Corrêa Fil-ho já tinha uma identidade, mesmo sem saber o sexo da criança sua mãe já o chamava de “Venancinho”, uma homenagem ao seu pai, caminhoneiro experi-

ente que no futuro passaria ao filho muitas lições de vida.Nascido na ciadade de Imperatriz no dia 13 de Setembro

de 1969,Venancinho chegou ao então povoado de Bacabeira com apenas um ano de idade. A sua infância foi como a de qualquer outra criança pobre do interior, brincando no impro-

viso e conhecendo o mundo sob um prisma bem diferente dos que nasceram em berço de ouro.

Criado na localidade de nome Periz de Cima, certa vez nas andanças com seu pai, o Sr. Venâncio falou: “Filho se você qui-ser ser caminhoneiro não beba nem refrigerante”. Venancinho segue o conselho ao pé da letra e durante muito tempo de sua vida,não tomava refrigerante.

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rio Mearim

Amiúde a mídia vem dando desta-que especial para o Rio São Fran-cisco, carinhosamente alcunhado

de o velho Chico, em virtude do projeto megalomaníaco de transposição do go-verno federal. O Bispo dom Luiz Flávio Cappio em um ato de desespero chegou a fazer greve de fome, em protesto con-tra a transposição. Antes, porém, é no-tório que para qualquer transfusão exige um doador saudável, o que não é o caso. Portanto, o primeiro e mais importante passo é fortalecê-lo, com a recuperação das matas ciliares, uma vez que os rios brasileiros precisam ser mais respeitados.

As matas ciliares não escapa-ram da destruição; pelo contrário, foram alvo de todo o tipo de degradação. Basta considerar que muitas cidades foram for-madas às margens de rios, eliminando-se todo tipo de vegetação ciliar; e muitas acabam pagando um preço alto por isto, através de inundações constantes.

Os problemas que aniquilam o velho Chico, também vêm acontecendo com o nosso querido rio mearim; as-soreamento, desmatamento e esgotos despejados no seu leito etc., faltando, portanto uma política eficaz, pois os po-líticos da região do Mearim demonstram uma visão miúda no trato com a coisa pública, principalmente quando o assun-to é a revitalização do Rio Mearim. Este é um dos maiores rios maranhenses, o mais importante, em razão das suas múl-tiplas funções no processo histórico de ocupação e colonização de nossas terras, com aproximadamente 750 km de exten-são. Nasce entre as serras da Canela e do Negro e deságua na baía de São Marcos.

Tememos, contudo, que essa ação de revitalização venha tarde demais, ou quem sabe nunca! Mesmo agonizan-do, todavia, o rio mearim, está entre os principais rios da imensa potamografia do nosso estado, dotado com dezenas de grandes cursos contínuos, somado as suas incontáveis sinuosidades, afluentes e seus cardumes de beleza. (PRESTES A DESAPARECER)

o mearim há bem pouco tempo atrás era um rio caudaloso, no entanto, paulatinamente está fadado a virar um córrego. Certo dia com profunda tristeza

e grande desencanto atravessei a vau as suas águas turvas e cálidas, antes nave-gadas por embarcações de grande por-te. Rio esse intensamente presente nos mais diversos capítulos da nossa vida, se-jam em: pescarias, banhos, passeios de lanchas, e até em enchentes como a de 1974. Parafraseando o poeta Zé da Luz digo: Ó Mearim qui banha /A minha terra quírida / Ó rio qui acumpanha /A história da minha vida.

Infelizmente da maneira como o Mearim vem sendo tratado, em pou-co tempo deixará de existir, e as futuras gerações só o virá quiçá em fotografias. Mas pra que isso não ocorra, devemos criar urgentemente um conjunto de me-didas drásticas juntamente com o poder público e privado para que o rio mearim seja revigorado o mais depressa possí-vel.

Inebriado pela sabedoria desse amante da natureza navego sem medo de me afogar no rio de palavras desse no-bre amigo e poeta Pedro Carreira (autor de: As Pedras do Araçagy) que diz: “Deus nos oferece através da natureza uma infinidade de opções para vivermos em permanente equilíbrio e aquilatarmos melhor o valor da vida. Pois quem ama a natureza, jamais padecerá de solidão”.

PAUL GETTy

[email protected]

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Nenhuma das carreiras que Dr. Creomar seguiu na vida foi por acaso. Ele sabia exatamente o que queria fazer e onde desejava chegar.

Único homem de uma família de cinco irmãos, ele foi também o primeiro a se formar médico e nunca fez questão de esconder o orgulho que sente da profissão. Ele sempre trouxe registrada em seu coração a marca da humildade e sempre sentiu uma grande necessidade de ajudar àqueles que nunca tiveram as chances e as oportunidades que ele teve na vida.Com apenas 10 anos de idade saiu de São Benedito do Rio Preto sua terra natal para estudar em São Luís. Formou-se em medicina pela Universidade Federal do Maranhão exercendo por seis anos a profissão em Brasília. Durante esses seis anos nunca deixou de visitar a cidade, aproveitava as férias para ver os pais (os comerciantes Creomar Oliveira e Zenaide Mesquita).

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Sempre que chegava a São Benedito notava que a cidade estava cada vez mais abandonada, entregue á própria sorte. Foi aí que começou a nascer na alma do médico o sonho de ser prefeito e trabalhar em prol daquele que era o seu povo e do lugar em que deu os seus primeiros passos. Ele que já tinha trabalhado em terras estranhas por bastante tempo, sentiu que era hora de voltar às origens e retornou de vez a São Benedito.O desejo de se tornar prefeito aumentava a cada dia e no ano de 1992 candidatou-se, mas não ganhou. A vitória foi adiada e mais tarde no ano de 1996 realizou seu grande sonho e tornou-se prefeito de São Benedito do Rio Preto. Essa vitória se repetiu por mais duas vezes, no ano de 2004 e 2008 quando foi reeleito.Os dois mandatos anteriores que o Dr. Creomar exerceu como prefeito foram o suficiente para transformar a cidade. A saúde virou referência na região do alto munin, tendo um hospital de alto nível reconhecido como um dos melhores já construídos. A educação alcançou índices de 95% de alunos freqüentes. A infra-estrutura da cidade foi totalmente modificada com construções

de grande valor físicos e socias (como por exemplo, o mercado público o aeroporto, as praças, calçamento e asfaltamento de ruas, postos de saúde, estradas para os povoados,escolas e etc..). Sua administração deu nova roupagem á cidade e ele teve a aprovação de mais de 80% dos moradores.Hoje, aos 57 ele descansa em sua rede e assiste um bom futebol. Com a consciência tranqüila e a certeza de que de que desempenha um papel muito importante na sociedade.Pois como médico salvou vidas.E como prefeito devolveu esperança.

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CArAS e NOMeS

X I I M A R C H A D O S P R E F E I T O S

A Confederação Nacional dos Municípios promoveu no período de 14 a 16 de julho em Brasília a XII Mar-cha em Defesa dos Municípios, levando em três dias de encontro, mais de quatro mil gestores à capital federal.Representando a Famem (Federação dos Municípios Maranhenses) estavam presen-tes: O Dr. Raimundo Nonato Lisboa, prefeito de Bacabal e presidente da Famem, um dos princi-pais interessados em alcançar metas d e desenvolvimento para o Maranhão.

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X I I M A R C H A D O S P R E F E I T O S

Oevento trouxe um leque de novas conquistas para os municípios. Entre elas está a liberação de 1 bi-lhão de reais em recursos para o Programa Minha Casa Minha Vida e a doação de 1500 barcos/ esco-las destinados aos municípios. Uma reivindicação desse teor, tem como objetivo principal o desenvol-

vimento econômico dos municípios brasileiros bem como promover uma melhor qualidade de vida no país.228 prefeitos brasileiros foram homenageados no evento, recebendo premio de índice de responsabilidade fiscal, social e de gestão. Esses prêmios certamente incentivam outros prefeitos a lutar ainda mais pelas causas sociais e pelo fortalecimento do municipalismo.

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“Quem canta seus males espanta” e foi cantando que Gonzaga Junior espantou os males e conquistou as multidões. Batizado e registrado com o nome de Luis Gonzaga Coqueiro Sobrinho, ele nasceu em Coqueirópolis, município de Presidente Vargas, é casado com

Francineide Rodrigues Mendes Coqueiro, é filho dos funcionários públicos Luis Alberto Coqueiro, ex-prefeito e Maria das Graças Gonçalves Coqueiro ex-vereadora e ex-vice - prefeita e tem ainda os irmãos José Maria, José Alberto, Maria do Rosário, Luis Alberto

Filho, Guilhermina, Roberto, José Romoaldo, José Luis, Deoclécio, Amália, Ana Amélia, Graça, Júlia, Luzineire, Mariluza, Lacimeire, Lacimaire e Luzimaire. Vivendo em

família, o sucesso aconteceu e ele é hoje o prefeito eleito com mais de 70% de aprovação em sua administração.

aCorDEs HarmoNIosos]

Gonzaga Júnior que já foi vendedor de leite, cachorro quente e de bilhe-tes de loteria, era um mero expectador na platéia do sucesso. Mas viu sua vida mudar em um espaço de tempo muito pequeno. Em um ano estava vendendo cachorro-quente em um show de Chitão-zinho e Xororó na expoema, no ano se-guinte gravou um cd e emplacou, caiu no gosto do público e se viu diante de 80 mil pessoas fazendo a abertura de um show da banda Callypso no mesmo local.

PoLÍTICa

A política entrou em sua vida por acaso, pois a sua carreira como artista popular, sempre esteve em alta. Sem ne-nhuma vaidade aparente, ele gosta mes-mo é de compor, cantar, tocar violão e do sossego do seu lugar. Com o sucesso como cantor, foi chamado para compor a chapa de Bertim como vice-prefeito che-gando à vitória. Com a morte do mesmo ele assumiu a prefeitura, fez um trabalho de reconhecimento, se reelegeu e é hoje um dos prefeitos mais atuantes do estado.

PrÊmIo

Vender 25 mil CDs é o prêmio que Gonzaga Júnior guarda como artista, e como prefeito ele trabalha por uma edu-cação de qualidade, por um hospital dig-no, por uma infra-estrutura de respon-sabilidade e por uma Presidente Vargas mais organizada. Tendo como virtude ser direto e autêntico ele não dar ouvidos a boatos ou fofocas, pois transportando a sua arte de cantar com a sua arte de gerir, seus ouvidos ficam voltados para o seu povo e concretizar tarefas é sua meta e cantando, ele manda a tristeza embora, afinal, todo artista tem de ir onde o povo está.

em um ano me via em uma barraca vendendo cachorro-quente e aplaudindo os famosos. no ano seguinte os gritos

e aplausos eufóricos eram todos pra mim.antes eu via o sucesso, hoje faço parte dele

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

No dia 9 de julho de 1964, pela Lei nº2376, Presidente Vargas foi elevado à categoria de município, que an-tes era chamado de Santa Luzia do Daréu. O município tem altitude de 45 metros e distancia de 166 quilômetros para capital São Luís. A população do município era de 9.789 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007.

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Wanessa Mattos

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VENCEDora

Renata Leal aTLÉTICo mINEIro

Marcelle Lisboa aVaÍ

Carol Couto BoTaFoGo

Simone Fescki CorITIBa

Mahara de Oliveira aTLÉTICo ParaNaENsE

Giovanna Giorgetti BarUErI

Siara Beatriz CorINTHIaNs

Gabriela Jardim CrUZEIro

Não há dúvidas de que elas batem um bolão. Loiras

ou morenas elas estão levando ao delírio as torcidas

de todo o Brasil. Conheça a musa do seu time de

coração.

musas do brasileirão

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Nathalie Conti FLamENGo

Bruna Zanatta INTErNaCIoNaL

Lucilene Caetano GoIÁs

Raphaella Coelho PaLmEIras

Thalita Wagner saNTos

Wanessa Mattos sPorT

Danielle Paiva FLUmINENsE

Danielle Brito NÁUTICo

Rafaela Fernandes GrÊmIo

Andreia Alves saNTo aNDrÉ

Fernanda Saldanha sÃo PaULo

Monique Rodrigues VITÓrIa

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os reflexos da administração de

Heméterio Weba, deram aval para ele

fazer o seu sucessor Delmar sobrinho

e eleger o seu filho Márcio Weba, na

cidade vizinha de araguanã.

Passeando pela BR 135 mais precisa-mente na região do alto turi, vi paisagens lindas, quase que incomuns àquelas que já visitei. Notei praças organizadas, igrejas com belas fachadas, ruas limpas e bem cuidadas. Observei crianças brincando nos pátios de suas escolas e jovens descontraídos batendo uma pelada no fim da tarde.

Fiquei perdida na minha imaginação, perguntando a mim mesma quem poderia ser o autor de tão agradáveis sensações.

Não pude me conter de minha curiosi-dade e pedi informações sobre aquela cida-de e sobre o responsável por aqueles feitos.

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Tudo azul parahemetério Weba

TraBaLHo rECoNHECIDo

Depois de ouvir atentamente ao relato de suas ações, concluí que não foi por acaso que Hemetério conquistou a admiração e o respeito do povo de Nova Olinda. Este respeito e esta admiração foram frutos de um trabalho sério baseado na responsabilidade social que ele desenvolveu. Ele conse-guiu dar a cada criança novaolindense o direito de ter uma educação de qualidade, reformando e construindo escolas e capacitando professores. Conseguiu dar a cada adolescente o acesso ao lazer, para muitos jovens deu a satisfação de ter um emprego e a cada pai e mãe o direito de dar aos filhos uma alimentação digna e uma saúde pública melhor.

Pude ainda perceber que Hemetério não vive só de suas atitudes ou de suas próprias opiniões, mas também do reco-nhecimento solene que o povo de Nova Olinda sempre dedi-cou ao seu trabalho. E é com esse reconhecimento que ele sente-se preparado pra alçar vôos ainda maiores no universo político e assim poder fazer mais pelo povo maranhense. Pois ele com suas idéias de renovação dedicou os dias e as horas de sua vida para escrever as entrelinhas da história de Nova Olinda e colocar em cada cidadão novaolindense a esperança de que o amanhã trará sempre uma nova surpresa .

]Por :-Laura Silva

Logo descubro que estou na cidade de Nova Olinda e que a pessoa a quem busco mora logo ali na frente.

Numa conversa longa e descontraída, percebo que es-tou diante de um personagem real que não precisa fazer es-forço para ser simpático.

Estou falando de Hemetério Weba Filho. Homem de gar-ra, tido como referência estadual por seus admiráveis planos de governo, sério e centrado.

Sua esposa Iraci, havia sido prefeita de Santa Luzia do Paruá, de onde se desmembrou o hoje município de Nova Olinda. Município que Hemetério Weba administrou por 08 anos consecutivos, transformando a cidade em uma das mais bem administradas em todo o Maranhão, construindo com méritos próprios um modelo de administração decente, che-gando a atingir índices de 90% de aprovação da população.

O trabalho ímpar desempenhado por ele, gerou dividen-dos e ele conseguiu eleger o sucessor Delmar Sobrinho (atu-al prefeito da cidade de Nova Olinda) e o filho Márcio Weba (prefeito de Araguanã) dando-lhes seu total apoio para que continuem trabalhando em prol do povo daquela região.

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Ele chegou para desbravar e con-quistar a segunda cidade mais antiga do estado do maranhão.

Em sua vida cheia de coincidências, com sabores e dissabores, um fato é notó-rio: homem sensível ao sofrimento de seu povo ele não se contenta com a injustiça, não se satisfaz com mentiras e não abre mão de ajudar àqueles que necessitam.

Formado em medicina pela USP (Universidade de São Paulo), amava tanto a profissão de médico que deixou o cargo de deputado para se dedicar exclusivamente á arte de salvar vidas.

De volta à política maranhen-se exerce pela segunda vez o cargo de prefeito de Icatu, sua terra natal.

Suas ações como administrador da cidade vão da infra-estrutura até

ao resgate da cultura de seu povo.Cuida com carinho das 30 comu-

nidades quilombolas espalhadas pelo município. Essas comunidades, antes destituídas de políticas sociais, hoje po-dem contar com uma vida mais digna.

Além disso, esse homem de notá-veis qualidades estruturou as finanças da cidade e priorizou a educação e a saúde, investiu em profissionalização para os professores e reativou o hospital público. Com esses feitos foi reconduzi-do ao cargo de prefeito mais uma vez.

Seu interesse em mudar trans-formar e renovar não se restringe apenas á população icatuense. Ele é também secretário geral da Famem (Federação dos municípios maranhen-ses) e faz jus ao posto estando sempre

presente em todo e qualquer evento da federação, debatendo, discutindo, organizando, dando idéias, enfim, mos-trando a que veio. Dando sua contribui-ção para o maranhão se desenvolver.

Em nome do amor que sente pelo povo icatuense Juarez trabalha pelo mu-nicípio com o firme propósito de oferecer aquela comunidade toda a dignidade que lhe é devida. Deseja fazer da cidade (que exibe o título de segunda mais antiga do maranhão) uma das mais bonitas também.

Cuida com carinho das 30 comunidades quilombolas espalhadas pelo município

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50 anos de amorTaugy & Jurandir lago

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A vice-prefeita de Bacabal

Taugi Lago e o ex-prefeito e

ex-deputado estadual Jurandir

Lago, comemoram suas Bodas

de Ouro ao lado dos filhos Jura

Filho, atualmente deputado

estadual e ex-vice governador

do Maranhão, Jairo, Jadson e

Socorrinha Lago. A família, que

tem a cidade de Bacabal como

porto seguro, goza da amizade

e da admiração da população.

Taugi, maior liderança política

feminina da região, tem seu

nome cotado para substituir

o prefeito Lisboa na próxima

eleição e com as participações

do “tríduo jota” Jurandir, Jura

e João, Bacabal irá ganhar

mais ação e mais carinho

com a força, o empenho e a

desenvoltura da mulher.57

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JADESILVIA LETÍCIA

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VERALUZIA

GABI E MARIA HELENA

MARIA HELENA

GABRIEL

LUANANDRÉ FELIPEBIA

GABI

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YAGONALDO GABRIEL

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LEONARDO

BEATRIZVITÓRIA

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Júnior Lourenço

Miranda do Norte surgiu devido à construção da BR 135. A sua emancipação ocorreu no ano de 1988, o município fica a 129 km da capital São Luís e é parada obrigatória de veícu-los de carga e passageiros, o que impulsionou o desenvolvi-mento de setores de comércio e de serviços, em especial pousadas, restaurantes e postos de abastecimento de com-

bustíveis. Ainda que estivesse mais próximo de Arari, per-tencia a Itapecuru quando conquistou sua autonomia, pela Lei nº 4866, a 15 de março de 1988. A sua população era de 17.742 habitantes de acordo com o censo do IBGE 2007. Sua área é de 354 km² representando 0.1056% do Estado, 0.0227% da Região e 0.0042% de todo território brasileiro.

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José Lourenço Bomfim Júnior nasceu em São Luís do Maranhão no dia 18 de Outubro do ano de 1978. Formado em contabilidade, o jovem de apenas 31 anos, filho de Lourenço Bomfim e Dona Angélica é do tipo de bem com a vida. Em Miranda do Norte ganhou fama de “Dom Ruan” e sempre fez muito sucesso com o público feminino. O fato é tão notório que o mesmo recebeu (das mulheres é claro!) o carinhoso apelido de “Danoninho”.

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

o PrEFEITo

GATÃO

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Sempre de bem com a vida “Danoninho”, ou melhor, Júnior Lourenço se transformou em uma figura muito popular no município. Barbeirinho, figura folclórica no município e conhecedor de Miranda de cabo a rabo conta que toda vez que Júnior Lourenço chegava a sua barbearia tinha que derrubar (de propósito!) o bendito balde que o mesmo usava para lavar seu material de trabalho. Nesse período Miranda ainda não tinha o serviço de água encanada.

VIDA PÚBLICA

Um jovem de bem com a vida, que sabe con-ciliar a liberdade com a responsabilidade- esta é a melhor definição para Júnior Lourenço. Lide-ranças políticas de peso na região como o ex-pre-feito César Viana, Valdo da Farmácia e seu irmão Tarcísio resolveram incentivar Júnior a concorrer às eleições municipais de outubro de 2008. En-tre as mulheres o “FRISSON” foi geral, “Vamos ter o prefeito mais bonito do Maranhão”, (Isso palavras delas!). E não é que o gatão foi eleito mesmo. Júnior o gato (14) venceu o galo (13). Vale ressaltar que a maioria do seus votos foram do público feminino.

Eleito prefeito, Júnior Lourenço conti-nua com a mesma simpatia de sempre. Ainda freqüenta o salão do barbeirinho (Só não der-ruba o balde porque já tem água encanada). É fanático por futebol e a mulherada enxerga nele o “David Beckmam” de Miranda. Também tem um carinho todo especial com as senhoras da 3ª idade, em bem pouco tempo de governo, já resolveu o problema da água e fez o maior car-naval da História de Miranda do Norte. Os foli-ões que antes iam brincar em Itapecurú Mirim ficaram todos na cidade e a festa foi realmente inesquecível.

Em 08 meses de governo já realizou várias obras na cidade, e o povo está aprovando sua ad-ministração com índices superiores a 70% . Além de gatão, o seu governo merece admiração.

À frente do poder executivo de Miranda, Júnior Lourenço em seus discursos fala com humildade e expectativa sobre os planos de sua administração. Deixando evidente que ela está voltada exclusivamente para o desenvovimento econômico e social município.

Júnior Lourenço, gosta de dar assistência aos idosos e as crianças. Sente-se feliz em caminhar ao lado de seu povo.

A serenidade e o instinto de mudança são os ingredientes que fazem o povo acreditar na sua administração. Sem fazer distinção de cor, raça ou posição social, ele trabalha para oferecer á população mirandense uma melhor qualidade de vida.

Júnior Lourenço tem a admiração da juventude.

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Atualmente presidente da Associação dos Prefeitos do Médio Sertão Maranhense, prefeito da cidade de Pastos Bons, Enoque Ferreira Mota Neto, político por consanguinidade, teve antagônicas surpresas na realização dos seus sonhos: perdeu a política quando achava que ia ganhar e ganhou quando achava que ia perder. Filho da dona de casa Maria José Aquino Mota e do comerciante e também político Luis Ferreira Mota, governante da cidade por dez anos, Enoque Mota herdou as habilidades do pai e enveredou no campo público exercendo a função de assessor e também trabalhando como comerciante varejista. Passou no vestibular para Direito e paralelo ao seu

curso prestava assessoria na Assembléia Legislativa do Estado..

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VIsÃo PrIVILEGIaDa Avançando com determinação e humildade sempre prestativo e honesto, ele

observava as necessidades do seu povo. Trancou seu curso e resolveu se candidatar a prefeito. Depois de duas tentativas fracassadas, Enoque Mota realizou seu grande sonho: elegeu-se. Trabalhando com afinco, fazendo o bem sem olhar a quem e admi-nistrando com responsabilidade e eficiência, conseguiu com facilidade a reeleição.

aLTos ÍNDICEsCumprindo o segundo mandato, ele mantém seu governo com altos índices de

aprovação,e cada vez mais se aprofunda em sua arte. No que diz respeito à saúde e educação, prioridades mais urgentes, ele dinamiza equipando os hospitais e as esco-las. Homem de família, deposita toda sua confiança nas duas filhas Isabela Mota e Raysa Mota, esta última formando-se em odontologia, na esposa Vera Lúcia Pereira Mota, estudante de enfermagem, nos irmãos Raimundo Aquino, Terezinha de Jesus, Luis Ferreira, Milton Aquino, Airtom Aquino, Hiltom Aquino, Maria Luisa e Lins Ro-naldo Aquino, nos amigos e correligionários, suporte para uma carreira vitoriosa e cercada de sucesso.

INVEsTImENTosEnoque Mota, no intuito de ver a população bem abrigada, fez consideráveis in-

vestimentos construindo para a classe mais carente moradia popular. Ele soube como cativar a população, demonstrando carisma e acima de tudo compreendendo e bus-cando soluções urgentes para minimizar o sofrimento de sua gente, pois os pastos vi-çosos onde o gado do futuro se alimenta, não são quaisquer pastos, são Pastos Bons.

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Dono de uma honestidade que só ocorre aos iluminados, o popular Xarim veio ao mundo no dia 24 de Junho de 1967. Seu pai é o ex-carregador de caminhão

João Batista Pinheiro e sua mãe, a dona de casa Iraci Jeremias de Medeiros para completar a família tem ainda os irmãos: João Filho, José de Ribamar, Rogério, Maria de Fátima e Ilzélia. Pessoas que representam tudo de melhor que possa

existir em sua vida. A infância marcada por lutas, fez de Xarim um homem forte e decidido. Aos 16 anos teve seu primeiro emprego: administrador de uma fábri-

ca. Passou pelos estágios de comerciante e vendedor de roupas, mas foi tam-bém vendedor de peixe, quebrador de coco e vendedor de lanches.

XARIM

Não aceito ser corrompido

por nada e nem por ninguém

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Sempre com o ideal de crescimento, o ga-roto determinado de Lima Campos dese-java para si uma vida melhor e mais con-

fortável. Com o suor do próprio rosto conseguiu registrar sua primeira empresa de alumínio e fundar o primeiro partido do município, o PDT de Lima Campos.

Mas suas ambições não estavam restritas apenas a ter uma boa casa e uma vida melhor para si. Ao contrário disso, desejava mesmo trazer progresso e desenvolvimento para seu município. Candidatou-se pela primeira vez em 2000 e não ganhou. Mas Xarim não é um homem de desistir de seus sonhos então se candidatou novamente em 2004 e se elegeu chegando assim ao ápice de suas realizações.

As ações de Xarim como prefeito, assim como os benefícios construídos em prol da po-pulação deu a ele o prêmio Timbira em 2006

em solenidade apresentada no palácio dos Le-ões em São Luís. E os frutos da boa administra-ção refletiram em toda a cidade. O povo em retribuição compareceu novamente ás urnas em 2008 e o reelegeu com 59,37%dos votos. Exercendo agora com mais experiência seu se-gundo mandato, ele prioriza a educação, a saú-de e assistência social. Pois entende que é sua a missão de promover o bem estar do seu povo.

Francisco Jeremias de Medeiros nos momentos de descontração, joga futebol e dança ao som da alegria. Pois soube construir com sabedoria os degraus de uma vida de su-cesso. E nos verdes campos de sua trajetória de lutas usou as experiências ruins a seu fa-vor, transformando as lutas em vitórias. Hoje, ele ocupa um lugar de destaque tanto na so-ciedade maranhense quanto no coração da população de Lima Campos.

È com esse pensamento que Francisco Jeremias de Medeiros administra pela segunda vez a

cidade de Lima Campos.

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A história de uma mãe...As rugas que o tempo pregou, o ros-

to iluminado denunciando a vida agitada e intensa. Nada disso é suficiente para esconder a simplicidade que Dona Naí-la traz na alma e muito menos a alegria contagiante que mora em seu coração.

Naíla Teixeira de Sousa nasceu no dia 09 de Setembro de 1931 no povoa-do de Angical, município de Pastos Bons MA. Cresceu vendo a labuta diária dos pais que calejavam as mãos e rachavam os pés nas lavouras de suas terras, para assim tirar o sustento de Naíla e de seus outros 07 filhos.

Hoje, empresária e viúva ela fala com orgulho dos 78 anos de vida, 47 deles passados ao lado de Antônio José Gonçalo (in memorian). Os dois cresce-ram, conheceram-se e casaram-se em angical e ali mesmo tiveram seus filhos. Mais tarde no ano de 1966, mudaram para a cidade de Pastos Bons, onde José Gonçalo exerceu por cinco vezes o cargo de vereador, e por seis anos foi prefeito. Os dois sempre tiveram uma educação muito severa e passaram aos filhos o mesmo rigor que lhes foi imposto, ba-lanceado com o amor que flamejava em suas vidas. Isso foi essencial para que to-dos se tornassem as pessoas de bem que são hoje.

O marido falecera há 12 anos, mas deixou para os filhos a maior de todas as riquezas e o mais valioso de todos os te-souros: a boa educação. E hoje eles con-sideram o pai um exemplo a ser seguido.

Dona Naíla por sua vez perdeu um grande companheiro, mas as lembranças e a história que viveram juntos ela ja-mais esquecerá.

Sempre dedicada, esta mulher veio ao mundo para escrever sua pró-pria história e ser protagonista de seu próprio filme. E entre os principais per-sonagens desse filme, pode-se destacar Hilton Gonçalo de Sousa (atual prefeito reeleito de Santa Rita) e Antônio Eliza-beth Gonçalo de Sousa (ex-prefeito de Pastos Bons) personagens esses que se juntam aos outros seis: Iriane, Zé Filho, Iris, Geise, Jesus e Celso e assim for-

mam a história da vida de dona Naíla.Considerada pelos filhos como uma

mulher guerreira e vitoriosa, dona Naíla sempre teve o dom de construir: construiu uma vida de sucesso como empresária. construiu uma família unida com irmãos que se amam e se respeitam. Construiu junto com o marido três filhos médicos, um juiz, uma assistente social, um bioquí-mico e um engenheiro. Construiu com as próprias emoções o amor, o carinho e o respeito desses filhos. Sem nunca ter es-quecido suas origens, construiu também a admiração de toda uma cidade.

Hoje ela divide as horas de sua vida entre os filhos e a população de Pastos Bons, sempre estendendo as mãos àque-les que necessitam. Mesmo em sua casa no bairro do Calhau em São Luís ela não abre mão de ajudar e está sempre levan-do alguém ao médico ou dando a um jo-vem interessado a oportunidade de ter acesso a educação superior. E nos mo-mentos de reflexão passeia pelos jardins de sua confortável casa olhando as flo-res e analisando, tentando imaginar qual será a sua próxima construção!

N A Í L A T E I X E I R A D E S O U S A

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Pastos Bons

Naíla T

eixe

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Menino do terreiro das usinas de arroz, das pulitricas e dos cangapés na beira do Rio Mearim, das pipas, dos piões, das peladas no fim da tarde, Raimundo Nonato Lisboa é

hoje um dos filhos mais ilustre da cidade de Bacabal. Nascido em 29 de maio de 1956, Dr. Lisboa, como é conhecido, estudou no Colégio Nossa Senhora dos Anjos do ensino fundamental ao ensino médio. Sempre o aluno mais destacado, ele não teve dificuldades em passar no vestibular para medicina, profissão que lhe deu nome, populari-dade e valorização na política.

Dr. Lisboa atuou durante muitos anos como médico, trabalhan-do em hospitais e também em sua própria clinica. Sempre ajudando os mais necessitados, ele foi se fixando como um homem do povo, um amigo a mais, uma promessa de melhores dias. Casou-se com Graciete Trabulsi - Deputada Estadual - com quem teve dois filhos. Separou-se e atualmente encontra-se casado com Jamille Suzart com quem tem um filho.

Iniciou sua carreira como político em 1996, compondo a chapa como vice-prefeito de José Vieira Lins. Eleito, ele assumiu o cargo de Secretario de Saúde o que lhe deu crédito para continuar como vice na reeleição de 2000 e lhe deixando mais quatro anos como secretário. Com um excelente trabalho, Dr. Lisboa se candidatou e se elegeu a Prefeito de Bacabal em 2004. Atuando magnificamente, o grande administrador fez uma gestão digna de grandes elogios. Levou para o seu lado o Vice Governador João Alberto, o Deputado Estadual Jura Filho e sua mãe, liderança feminina de Bacabal, Taugi Lago, o que foi fundamental para sua reeleição em 2008. Admirado pelo seu poder de persuasão, pelo seu tino de liderança, pela sua visão futurista, pela sua capacidade de organização, ele em 2009 se candidatou e se elegeu a Presidência da FAMEM(Federação dos Mu-nicípios Maranhenses).

Sempre cercado de amigos, ele se destaca pela simplicidade, pelo companheirismo, pela forma de ajudar. Preocupado, acima de tudo, com o lazer do seu povo, ele faz grandes investimentos no es-porte, levando o time do BEC - Bacabal Esporte Clube, a patamares nunca chegados por uma equipe do interior assim como o esporte amador, dando condições a LEB – Liga Esportiva Bacabalense a de-senvolver um trabalho voltado às bases. Valoriza a cultura apoiando festivais de música, bandas, fanfarras, etc. Dentre outras ações que fizeram de Dr. Lisboa um ícone na administração da cidade de Ba-cabal.

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Onde está a Praça N. S. da Conceição, em Bacabal, o coronel Lourenço da Silva estabele-ceu, em 1876, uma fazenda para cultivo do ar-roz, algodão e mandioca, aproveitando o traba-lho escravo. Sobrevindo a Abolição, a fazenda foi vendida ao Coronel Raimundo Alves d’Abreu, que passou a comercializar com libertos e ín-dios, cujas malocas se erguiam na atual localiza-ção do bairro Juçaral. Com o desenvolvimento do comércio e o crescente afluxo de novos mo-radores, a fazenda prosperou e o povoado cres-ceu rapidamente. A imigração de nordestinos, que muito contribuiu para a expansão agrícola local, fez com que Bacabal, ainda no século pas-sado, alcançasse a posição de primeiro centro produtor do Estado. Pelo Decreto-Lei Nº 159, de 06 de dezembro de 1938, a vila Bacabal, até então subordinada a São Luís Gonzaga, foi ele-vada à categoria de cidade. Administrar Baca-bal, nome vindo da palmeira bacaba, que existia em abundancia, localizada na Micro-Região do Mearim, distante 258 km da Capital São Luis com 95.124 habitantes e uma área estimada em 1.683 km², é com certeza um grande desafio, mas que Dr. Lisboa enfrenta com dinamismo e raça.

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Baca

beir

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A

UM PERFIL DA SUA

HISTÓRIA

Dr. Lisboa

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Em recente edição a revista The Futurist, reuniu um time de importan-tes futurólogos para discutir e atuali-zar o que podemos chamar de “linha do tempo futuro”. Passando elas áreas de saúde, negócios e meio ambiente.

Não poderíamos antes, imaginar que pu-desse existir um veículo de comunicação que nos permitisse ver e ouvir em tempo real, uma pessoa que está a milhões de quilômetros de distancia. Porem, esses futurólogos nos provaram que isso é possível e inventaram a internet.

Mais novidades vi-rão. Está previsto para ser lançado nos próximos três anos e a comer-cialização de roupas que conseguem armazenar e energia solar. Com elas será possível carregar celulares e ou-tros aparelhos eletrônicos.

Alem desses, ainda estão previs-tos para as próximas três décadas: Ví-deo Conferencia em 3D que recriam a sensação de um encontro real, o

combate ao tártaro através de microrrobos, alem de co-ração artificial, sonho virtual, hotel espacial e implantes ce-rebrais.

A longo prazo, por volta de 2040 a lua servirá como base de lançamento de mís-seis para outros planetas. E o planeta Marte servirá de moradia para o homem, que poderá ficar por até três anos no espaço.

Mas é difícil dizer que os fu-turólogos foram mais alem, e sem precisar usar cartas, búzios ou ta-rôs, desenvolveram tecnologias com chances reais de se materializarem e que seja a curto ou em longo prazo tornam cada vez mais fácil nossas ati-vidades diárias.

InF

oR

Ma

ÇÃ

o

2012

Uma empresa chamada Scottevest já está comercializando roupas que conseguem armazenar energia solar para carregar aparelhos celulares e outros eletrônicos, como tocadores de MP3. A tecnologia deverá se es-palhar em cerca de três anos.

rOUPA SOlAr

2020

Já está sendo desenvolvida a chama-da interface computadorizada para o cérebro. A Emotiv, uma empresa de games, criou um capacete que consegue ler ondas cerebrais para permitir que as pessoas joguem usando o pensamento. A evolução do sistema permitirá, acredita-se, até a manipulação de sonhos.

SONhO VirTUAl

2030

Implantes superficiais no cére-bro, para controlar diferentes funções mentais, já estão sendo testados em animais. No futuro, acredita-se que será possível utilizar microrrobôs desenvol-vidos pela nanotecnologia para fazer implantes muito mais pro-fundos e eficazes. O potencial medicinal é enorme.

iMPlANTeSCereBrAiS

2014

Algumas videoconferências atuais já recriam a sensação de um encon-tro real. Em cinco anos, as conferen-cias em 3D, hoje sendo desenvolvida principalmente na Europa e no Ja-pão, deverão levar essa percepção ao limite.

ViDeO CONFerÊNCiA

eM 3D2015

Robôs fazem parte das linhas de produção há anos, mas nunca foram usados em largas escala para fazer casas. Mas já existem projetos para usá-los na construção civil e, nos Estados Unidos, uma universidade criou um modelo que pode fazer até paredes curvas.

CASA CONSTrUÍDAS

POr rOBÔS

2040

A Nasa apresentou planos de ter uma base na Lua em 2020. Mas a agência americana já deu si-nais de que pode desistir da idéia. A Lua serviria de ponto de lançamento para outros planetas. Os futurólogos acham que o mais provável é que a base demore três décadas para sair.

PriMeirA BASe lUNAr

2015

O coração artificial já existe e é fa-bricado pela empresa Abiomed. A companhia está testando o equi-pamento desde 2001, e conseguiu aprovações iniciais para sua comer-cialização. Em seis anos, ele deverá salvar vidas cotidianamente.

COrAÇÃO ArTiFiCiAl

2025

Um hotel de espacial de grande ca-pacidade deve demorar quase duas décadas para entrar em orbita. No entanto, a primeira “pousada es-pacial” pode abrir as escotilhas em 2012. O projeto, espanhol, promete treinamento de oito semanas no Ca-ribe e três noites no espaço pó U$$ 4 milhões. Acolherá quatro turistas por vez.

hOTeleSPACiAl

Visão do futuro

2020

A nanotecnologia prevê o uso de microrrobôs em milhares de aplica-ções. Uma delas é a idéia de utilizá-los em pasta de dentes para atacar o tártaro de forma mais eficiente. Se der certo, as pessoas terão de escovar os dentes com muito menos freqüência.

CreMe DeNTAl NANO

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CARA

S E NO

MES

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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Com base na lei Nº 6.130 de 10 de novembro de 1994, a Assembléia Legislativa do Estado, o Governo do Estado do Maranhão criou o município de Belágua com sede no povoado deste nome, desmembrado do município de Urbano Santos, e à Comarca ur-banosantense subordinado. O município de Belágua limita-se ao Norte com o município de Primeira Cruz; a Leste com o de Santa Quitéria do Maranhão; ao Sul com o município de Urbano Santos e a Oeste com os municípios de São Benedito do Rio Preto e Morros. Belágua foi fundada em 1997. Possui 97 m de altitude e uma extensão territorial de 499 quilômetros quadrados. Faz parte da Região Fisiográfica 08 – Chapadinha. Sua área é de 499 km² representando 0.1504% do Estado,0.0321% da região e 0.0059% de todo terri-tório brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.495 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000). A população do município é de 5.717 de habi-tantes, de acordo com o IBGE (2007).

Com segurança,

uma parede de

PROGRESSO

o GUErrEIro

Tratado na infância pelo codinome Beto, ele buscou novos horizontes e com muito esforço entrou para a carreira militar até se tornar sargento, patente que se fixou ao seu nome. Incentivado pelos amigos e também por familiares, Sargento Adalberto, resolveu investir em sua carreira política, pois via na face do povo da sua terra um grande dese-jo de mudança e com eficácia e disciplina, conseguiu aos poucos formar uma frente de ação e assim se eleger a Prefeito de Belágua pela oposição.

o oPErÁrIo Das massas

Com um único objetivo, o de mudar a ci-dade para melhor, Sargento Adalberto se colo-ca na posição da gente de sua terra e vê a ne-cessidade, a falta de oportunidade, a carência de muita coisa e assumindo o posto de amigo ele planta nos canteiros das oportunidades, a esperança de um novo tempo e com cimento, areia e água ele traça a massa e senta tijolo por tijolo fazendo uma parede sólida, como um quartel general de onde ele comanda um exército de soldados livres e faz continências ao seu maior comandante, o povo de Belágua.

Segundo filho de Raimundo Alves de Araújo e Zilda do Nascimento Rodrigues, em 20 de junho de 1959, em Jussaral, município de Belágua, veio ao mundo Adalberto do Nascimento Rodrigues. Cer-cado de irmãos ele foi crescendo, mudou-se para a capital, São Luis e com as dificuldades que a vida lhe impôs, foi se adaptando e alinhavando aos poucos uma nova jornada, trabalhando na lavoura com o seu pai, cultivando canteiros com hortaliças e pegando no pesado como ajudante de pedreiro.

Com cimento, areia e água ele traça a massa e senta

tijolo por tijolo faxendo uma parede sólida

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Belá

gua

- MA

a dalberto

Page 75: Revista Caras e Nomes 1

Participante fiel de eventos populares e nas pou-cas horas de folga vai para o interior ver os pais e aproveita para descansar e conversar com amigos,

Sebastião Pereira de Souza, o popularmente conhecido Pitó, com o apoio total da ex-prefeita Aparecida, foi o vencedor nas eleições e hoje é o prefeito da cidade de Paraibano. Casado com Maria Dalva Pereira de Souza, este maranhense, nascido na cidade de Paraibano em 08 de julho de 1947, tem nos pais Nelson Pereira de Souza e Camila Oliveira de Souza , nas irmãs Maria da Glória Pereira de Sousa Cardoso e Lúcia Maria Pereira Cardoso e na sua filha Inara Pereira de Souza, a força familiar, que segundo ele é peça fundamental para que as coisas pos-sam acontecer e assim fazer um trabalho de união com o seu povo.

a ForÇa QUE VEm Da TErra

Sem abandonar a lavoura, o trabalho no campo, Se-bastião Pitó também desempenha a profissão de comerci-ante, e sincero como sempre, trata a cidade com a mesma

força do lavrador, com garra, responsabilidade e dando continuidade à administração passada, ele a conserva or-ganizada e tenta melhorar alguns setores como educação, saúde e agricultura e tem como objetivo maior dar para a infância e juventude da cidade de Paraibano, uma educa-ção de alto nível para que eles possam ter em um futuro bem próximo, trabalho, emprego e renda para uma vida digna e tranquila.

saTIsFaÇÃoSatisfeito por chegar aonde chegou, educar seus fi-

lhos, e comandar os destinos da cidade de Paraibano, Se-bastião Pitó, não esquece os amigos que tanto lhe incen-tivaram para ele estar onde está.Em suas falas agradece sempre a força de vontade de muitos por sua vitória . Quer mostrar a sua satisfação embelezando a cidade, dando à população a oportunidade de dias melhores e com o bom trabalho que vem desenvolvendo, deixar que a própria população analise, comente e dê a nota.

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Para

iban

o - M

A

Um camponês de idéias modernas

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Diz a historia que, fugindo da seca de seu Estado natal o parai-bano Antonio Brito Lira, acompanhado de seis filhos, entre estes uma mulher, chegou, em 1920, onde hoje se encontra a cidade de Paraibano. O paraibano trabalhador, junto com seus filhos logo iniciou a exploração da terra. Como só resultados fossem os melhores possíveis, isso atraiu a atenção dos lavradores dos arre-dores. De 1920 a 1930 construíram aqueles pioneiros, casas de tijolos cobertas de telhas, em substituição às primitivas palhoças, e exploram a produção de algodão, arroz, milho, fava, feijão e farinha. Tem área de 531 quilômetros quadrados. A população do município era de 19.453 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007).

sebastião Pitó

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Francisco Evandro de Freitas Costa Mourão, ou apenas neném mourão. As-sim é conhecido este ilustre prefeito da região do baixo Parnaíba, que retrata a nobreza de um homem simples que ven-ceu com dignidade e é aclamado pela hu-mildade com a qual conduz seu município.

Homem público e valoroso, desta-camos uma vida rica em experiências ab-sorvidas a partir da infância de menino pobre, que sempre acompanhava seus pais – Francisco Pereira mourão e Maria do Socorro Costa Mourão- na labuta co-tidiana. ais experiências deram-lhe força para prosseguir a partir das intempéries

da vida, trazendo consigo o estigma do bom lutador ao projetar na vida dos bu-ritienses a esperança de dias cada vez melhores.

Neném Mourão nasceu no municí-pio de Buriti – Ma, no dia 17 de julho de 1959, onde cresceu e concluiu o ensino médio. Teve como atividades profissio-nais, as funções de mecânico, garimpei-ro, proprietário de cerâmica, serraria, dentre outras. Ingressou na vida pública seguindo os passos do seu pai que foi ve-reador por 40 anos no mesmo município. Candidatou-se ao cargo de vereador e foi proclamado pela população de Buri-ti como um dos mais bem votados. Mais tarde candidatou-se novamente, desta vez, ao cargo de prefeito, não obtendo êxito por 520 votos de diferença. Com persistência, incentivo e apoio dos seus correligionários, Neném Mourão candi-datou-se pela segunda vez a prefeito de Buriti atingindo assim, os patamares de

Tenho como prioridade melhorar ainda mais

a qualidade de vida da população de Buriti. ajudamos as pessoas

carentes pela satisfação em fazer o bem ao próximo,

com muito trabalho e dedicação ao cargo

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CARA

S E NO

MES

Page 77: Revista Caras e Nomes 1

agradeço à minha família, aos amigos e principalmente ao povo de Buriti

pela confiança que me foi depositada. É muito gratificante todo esse carinho que meus conterrâneos demonstram

por mim. Percebi que para se fazer algo pelo povo precisamos em primeiro lugar

de boa vontade e isso eu tenho

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Buri

ti - M

A

seus sonhos. Elegeu-se prefeito com uma diferença de 1775 votos e quatro anos depois, com uma excelente administra-ção, reelegeu-se com mais de 4000 votos, retribuição dos bu-ritienses ao seu desempenho como chefe do poder executivo municipal.

Neném Mourão vem conduzindo o município com pompas e méritos, é o que prova diversas homenagens que vem recebendo ao longo de sua vida pública: Prêmio IBGV DE GESTÃO PÚBLICA – MELHORES PREFEITOS BRASILEI-ROS, 5º PRÊMIO ÊXITO ADMINISTRATIVO, PREMIO MELHO-RES PREFEITOS DO MARANHÃO, bem como alto índice de aprovação em todas as pesquisas realizadas no município.

Page 78: Revista Caras e Nomes 1

Um homemsimples

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Brej

o - M

A

No dia 11 de março de 1959, na cidade de Esperantina-PI,

nascia José Farias de Freitas. Protagonista de uma histó-

ria que dá forma a um mosaico, que reflete a essência de

seus conterrâneos e a de si mesmo. Trajetória marcada por aconte-

cimentos que serviram de base para o seu fortalecimento e sucesso.

Zé Farias como popularmente é conhecido é o sétimo dos doze filhos de

Antonio Francisco de Castro (in memorian) e Joana Lopes de Castro. Ain-

da jovem sofreu um duro golpe da vida, o falecimento de seu pai, acon-

tecimento extremamente dramático na sua história e em sua família.

Antonio Francisco, pai de Zé Farias, teria profunda influência sobre a

formação da personalidade forte e determinada de seu filho. Após o

falecimento do pai, Zé Farias toma as rédeas da vida e passa a ser o

chefe de sua família, embora a vida lhe trouxesse infortúnios, ele não

se deixou abater. Zé Farias foi tido como pai para os irmãos, man-

tendo assim, a união de uma relação próxima, íntima e de total con-

fiança, manifestando a partir daí a força de um verdadeiro líder.

Menino alegre e brincalhão desde

criança sonhava alto

(Rosimar – Irmã)

Page 79: Revista Caras e Nomes 1

Z É F A R I A S

VIDa PúBLICa

Zé Farias, juntamente com sua família chegou à ci-dade de Brejo estado do Maranhão, aos 16 anos de ida-de. Sua determinação o fez superar percalços financeiros e deu à cidade de Brejo um comerciante com caracterís-ticas promissoras.

Mais tarde, Zé Farias tornou-se um empresá-rio respeitado no município. Devido sua profissão ele mergulha no ambiente da cidade, ouve os anseios da população de Brejo e lança-se na carreira política. Em 2008 o empresário venceu as eleições para o cargo de prefeito do município. Um sonho que se inicia a partir dali, um portal para realização de sua pretensão como administrador: Trazer alegria e mais esperança para os seus conterrâneos.

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

A cidade de Brejo era considerada a terra dos índios anapurus, seu primeiro povoador foi o legendário bandeirante Francisco de Vasconcelos. Sua população era muito pequena e pobre, e quase que totalmente formada por famílias indí-genas. Com a chegada de Dona Euzébia Maria da Conceição, vinda de Portugal na corte de D. João VI, Brejo começaria a se desenvolver.

Em 11 de julho de 1870 pela lei provincial nº. 899 a Vila do Brejo foi elevada à categoria de cidade. Dentre os numerosos filhos ilustres do município, sobres-sai o nome de Cândido Mendes de Almeida, senador do império, notável Júris Consulto, geógrafo, historiógrafo, publicista e jornalista.

Zé Farias foi tido como pai para os

irmãos, mantendo assim, a união

de uma relação próxima, íntima e

de total confiança

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CARA

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Da Serra da Pirucáua

para abolir

fronteirasConceição Matos

é uma mulher

moderna e

que a cada dia

vem abolindo

fronteiras e

transformando

realidades

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God

ofre

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iana

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A

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CARA

S E NO

MES

Nascida no povoado de São José do Pirucáua, próximo ao povoado de Arizo-na, município de Godofredo Viana, Maria da Conceição dos Santos de Matos tece uma infância pobre, como todos daquela comunidade. Mas a fé, a coragem e a de-terminação fizeram de Conceição Matos alguém de grande prestígio e admiração naquele pedaço do maranhão também conhecido como o refúgio dos pássaros.

Eleita vereadora por três mandatos, Conceição Matos desenvolveu um gran-de trabalho à frente do legislativo muni-cipal e no ano de 2004 , foi eleita prefeita pela 1° vez em Godofredo Viana. Católica praticante e devota de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do município, Concei-ção sempre buscou o caminho do diálo-go e boa convivência entre os vários seg-mentos religiosos do município. Hoje a convivência entre católicos, evangélicos e praticantes de outras religiões é pacífi-ca e harmoniosa.

QUEBraNDo TaBUs

Desde a sua fundação, em 09 de ju-nho de 1964, o município de Godofredo Viana nunca havia reeleito um prefeito. Conceição Matos foi à primeira no co-mando do executivo municipal a conse-guir uma reeleição. A cerimônia de posse em 1° de janeiro de 2009 foi marcada por uma grande festa, Godofredo Viana vivia um momento histórico.

Casada com o Sr. Edvaldo Araújo Costa e mãe de quatro filhos, entre eles Júnior Matos vereador do município que exerce grande liderança.Em seu segundo mandato ela prioriza ações de cunho físi-co e social, como: a educação, a saúde e a infra-estrutura local. Sempre buscando novos investimentos para o município e implantando políticas públicas para que o progresso aconteça.

Conceição Matos é uma mulher moderna e que a cada dia vem abolindo fronteiras e transformando realidades.

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Godofredo Viana está situada na micro região do Gurupi, litoral oeste do Maranhão e faz fronteira com o estado do Pará. De ferry-boat mais viagem por terra o município fica a 05 horas da capital São Luis.

A característica do município é da Pré-Amazônia maranhense, com belos re-cantos naturais muitos deles ainda desconhecidos o lugar é um paraíso para di-versas espécies de pássaros como garças, gaivotas, jaçanãs, marrecos e maçaricos que dão um toque poético, as praias encantadoras do lugar, todas ainda desertas. Segundo os historiadores no ano de 1819, o Governador do estado do Pará, Con-de de Via Flor abriu uma estrada para o correio com o estado vizinho do Mara-nhão. No caminho surgiu uma colônia agrícola que se transformou no povoado de Laranjal. Na época o povoado pertencia a Candido Mendes. Durante a corrida do ouro naquela parte do estado, Laranjal foi invadida por toda sorte de aventureiros que contribuíram para o desenvolvimento da localidade e consequentemente sua emancipação e transformação do município. Pela lei n°2.374 de 09 de junho de 1964 é criado o município de Godofredo Viana, o nome é uma homenagem a um político de grande expressão no estado. Tribuno e jurista proeminente Godofredo Viana contribuiu muito para o desmembramento do lugar que mudou de Laranjal para receber justamente o seu nome. Godofredo Viana conta com apenas 02 distritos: Sede e Arizona. Neste, no dia 1° de janeiro acontece o festejo da marujada que é organizado pela comunidade. O festejo mistura fé espetáculo e segundo estudos, a marujada só ocorre em duas cidades do Brasil: Branca (PA) e Godofredo Viana (MA).

Page 82: Revista Caras e Nomes 1

eliomar foi dando a Capinzal do norte outra cara, com passos firmes e muita determinação

Quando menino ganhou o carinhoso apelido de Mar-

zinho, foi moleque ribeirinho das margens do Rio

Mearim em Pedreiras, cidade onde nasceu em 20 de

dezembro de 1968, é filho de Antônio Marques de Miranda e

Maria Alves de Miranda, é casado com Denny Kelly Medeiros

e pai de Eliomar Filho, Dielly Emmily, Isabely Dalia e Gabriely

Miranda e irmão de Antônio Itamar, Rosimar, Josimar, Evandro

e Lucimar, está já falecida. Estamos falando de Eliomar Alves

de Miranda, prefeito reeleito da cidade de Capinzal do Norte.

FILHo aBENÇoaDo, PaI DEDICaDo

Com uma história de empreendedorismo, Eliomar Alves Miranda, des-de os primeiros anos de idade se dedicou a ajudar seu pai (in memorian), na farmácia, ramo de comercio que exercia. Cresceu e herdou os dons, os do-tes e as habilidades e continuou a comprar e vender medicamentos, fazen-do assim um alicerce por onde começou a construir uma carreira política de sucesso. Sem nunca ter pensado no assunto, viu seu nome correr pelas bocas dos capinzalenses, viu que sua liderança e o seu poder de congregar estavam fluindo . Daí então o vereador Arnaldo Bezerra se uniu a ele, que cercado de boas idéias e juventude, foi literalmente aceito e eleito para prefeito. Com um trabalho começado praticamente do zero, Eliomar foi dando a Capinzal do Norte outra cara, com passos firmes e muita determi-nação lapidou o diamante bruto que era a cidade e novamente candidato, conseguiu a reeleição. Vale destacar que os índices de aprovação de sua administração, tanto no primeiro quanto no segundo mandato, passa da marca dos 80%.

o soNHo PossÍVEL

Quando Eliomar diz que quer construir um Capinzal de primeiro mun-do, ele não está falando leviandades. Driblando as dificuldades do primeiro mandato, ele achava que não ia conseguir fazer uma boa administração, mas conseguiu e agora no segundo tem tudo a seu favor, pois continuando com o seu plano de governo, as metas caminham bem para as reais conclu-sões. Com o município bem localizado geograficamente, cercado de verde, e com muita água, ele pretende concluir o balneário municipal e dar um banho de administração em sua cidade.

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Capi

nzal

do

Norte

- M

A

Um saltonas águasdo futuro

eliomar

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Com a lei nº6. 161, de 10 de novembro de 1994, da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão criou o município de Capinzal do Nor-te. O município limita-se ao norte e ao leste com Codó, a oeste com Lima Campos e ao sul com o município de Santo Antonio dos Lopes. Foi fun-dado em 1997. A área da unidade territorial de Capinzal do Norte é de aproximadamente 627 quilômetros quadrados e abriga uma população estimada pelo IBGE de 2007 em 10.385 pessoas.

Page 83: Revista Caras e Nomes 1

Uma rocha feita de

educação

Luiza Rocha

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S. Jo

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o Só

ter

- MA

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIoFica criado, pela Lei Nº 6.157, de 10 de novembro de 1994,

o município de , com sede no Povoado São João dos Poleiros, a ser desmembrado do município de Caxias, subordinado à Co-marca de Caxias. Sua população estimada pelo IBGE (2007) era de 16.592 habitantes. Sua área é de 1.438 km² representando 0,4332% do estado, 0,0925% da região e 0.169% de todo territó-rio brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.654 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/ PNUD (2000).

Com a idéia formada de contribuir para um mundo mais justo, é que Luiza Moura da Silva Rocha, com sua simplicidade, sim-

patia e solidariedade para com o povo do mu-nicípio, é hoje uma mulher admirada, copiada e ovacionada . Por conseqüência dos seus atos, foi eleita prefeita de . Natural de Caxias, nasci-da em 25 de Agosto de 1969, casada com o ex-prefeito Clodomir Costa Rocha, filha de Sérgio Rodrigues de Moura e Maria Bezerra da Silva Moura, ela tem mais cinco irmãos. Mãe de três filhos, Tairom, Taiza e Tarso, ela supera a marca da simples mulher e acredita na sua administra-ção para ver sua cidade transformada e decente.

PoPULarIDaDEBem à vontade para dirigir os destinos de

, Luiza Rocha se inspira na professora que foi e ensina como deixar uma cidade e seu povo re-pleto de felicidade e alegria. Secretária de Edu-cação, cargo que exerceu, mostra o seu poder de organização, transparência e de união. Virtu-des à parte, ela está para a cidade assim como a cidade está para o progresso. Sempre coeren-te, correta, cumpridora dos seus deveres e com sua personalidade forte, os soterenses podem esperar uma administração decente que trans-formará para muito melhor a vida da cidade.

Comandante de uma população hospitaleira e re-ceptiva, Luiza Rocha brinda sua população com a taça do progresso, e o futuro mais que presente já está na vista de toda uma cidade em desenvolvi-mento, pronta para receber mais investimentos. Como gestora de educação que foi e professora universitária, lendo nos livros das ações, apren-deu bastante para ensinar que apesar de Rocha, sabe como lapidar um município.

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Celeiro de artistas, morada dos loucos,

inspiração de tantas canções, refúgio de

todos os poetas, lugar abençoado para

se ver o por do sol. O Projeto Reviver, motivo

de São Luis ter recebido o título de Patrimônio

Cultural da Humanidade, sofre com descaso dos

administradores. Revestido de pedras de cantaria e

colorido com os mais belos azulejos, o Reviver sofre

com a falta de conservação, coleta de lixo e um

monte de pequenas coisas, que somadas, enfeiam a

parte mais importante de nossa capital.

Casarões em ruínas, tombados pelo Patrimônio

Histórico, tombam por falta de consciência, já que

seus proprietários preferem retirar os escombros e

ali levantarem um prédio com arquitetura moderna,

pois, para conservar, pelo menos a fachada, fica

inviável pelo alto preço da mão de obra, que

depende de restauradores específicos.

Apaixonante, a Feira da Praia Grande, coração do

Projeto, recebe diariamente turistas. E a noite

nos bares e boates que dão vida aquele pedaço de

paraíso, embora agonizante, desfila seus artistas

com suas músicas, suas poesias, seus teatros, seus

artesanatos, suas vestes coloridas e sua múltipla

cultura. Com seus lampiões acesos, reflete para o

mundo a necessidade de um pouquinho de esforço

para fazer novamente o Projeto Reviver, reviver.

Por Zé Lopes

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Se eu tivesseme arrependido

de entrar napolítica já tinha

renunciado

“Eu sou uma pessoa muito fácil de conviver, sou humilde, transparente,

manso, carinhoso, farto de consciência, raramente eu me estresso ou me

zango”. Assim se define o prefeito de Igarapé Grande. Geames Macedo Ri-

beiro, f ilho mais velho do agricultor e sindicalista Gedeão Lustosa Ribeiro(in

memorian) e da dona de casa Rita Macedo Ribeiro, ele ainda é irmão do co-

merciante Gerson Macedo, do pecuarista Jardeon Macedo e da assisten-

te social Gardênia Macedo. Pai de um único filho, Gedeão Lustosa Ribei-

ro Neto, motivo pelo qual a sua existência se concretiza e ganha sentido.

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HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

A historia de Igarapé Grande remonta ao ano de 1904, quando dois caçadores, naturais do Piauí e do Ceará, ali decidiram construir moradias e fazer roças, depois de constatar que o lugar oferecia caça em abundancia. Somente a partir de 1950, com o desenvolvimento da agropecuária e do extrativismo vegetal, viria a ingressar no ciclo econômico que atraiu novos habi-tantes, disso resultando o aumento da população local e as idéias de emancipação iniciadas por João So-ares e Silva e levadas a termo por Manoel Matias da Paz, seu primeiro prefeito. Igarapé Grande foi elevado à categoria de município pela Lei nº 2184, de 30 de dezembro de 1961. A população do município era de 10.676 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007.

nunca passei um mês fora da minha cidade, sempre tive vontade de ajudar no seu crescimento

Casado há vinte anos com Ma-ria Etelvina Sampaio Mendes, nunca tinha concorrido a nenhum cargo público. E em sua primeira tentativa a prefeito de Igarapé Grande, sua ci-dade natal, Geames consegue com o apoio do ex-prefeito Breado um exce-lente desempenho e ganha a eleição.

Filho de grande líder político da cidade Gedeão Lustosa(in memorian), ele sempre teve bons relacionamentos com as pessoas, foi criado no meio das brincadeiras de roda e do povo de Iga-rapé Grande. Ele já havia conquistado desde menino a confiança e o carinho daquela população. “Nunca cometi um ato que desapontasse ninguém, nunca fiz mal a ninguém, sempre fiz o bem, o ser humano colhe o que plan-ta como só plantei coisas boas, hoje colho o fruto de tudo isso”. Poetiza.

Ele que não se limita a correr atrás de seus sonhos, já esteve com o Presidente Lula por quatro vezes para apresentar seu projeto para geração de emprego e moradia. Acredita na sua força para proporcionar cada vez mais qualidade de vida aos igarape-grandenses.

Uma ação digna de elogios é a valorização do comercio local, pois todas as compras da prefeitura e da sua empresa são feitas em Igarapé Grande.

LIÇÕEs“Ninguém consegue ser feliz sem

uma base familiar sólida”. Esse con-ceito mostra em poucas palavras a sua índole de homem de bem. Ele que se vangloria de nunca ter passado um mês sequer longe de sua cidade natal,

desabafa sofrido sobre a dor de ter perdido o pai de uma forma covarde e das lições que aprendeu com essa dor. “A dor que passei serviu de lição, apesar de ser dura, foi a minha esco-la”. Afirma

Diplomado prefeito, maior mo-tivo de alegria e satisfação ele rebate “Tenho amigos que ficam reclamando da vida pública, Se eu tivesse me arre-pendido de entrar na política já tinha renunciado. Eu sei que a vida do polí-tico tem seu lado negativo, mas tem mais coisas boas do que ruins. Tudo que eu puder ousar no mandato de prefeito em favor do meu povo, não tenha dúvida, ousarei”, desabafa ele.

Uma CaNÇÃo No CoraÇÃo

Geames, que como todo bom igarapegrandense, gosta de música, de festa, de dançar e nostálgico que é, traz na música “não aprendi dizer adeus” do cantor Leonardo, uma bela lembrança da sua adolescência. Tendo como virtude ser verdadeiro e tendo a falsidade como uma coisa que lhe tira do sério, ele define a sua vida de comerciante com a sua passagem de prefeito afirmando: ”Eu sempre soube conduzir e separar as coisas. Eu estou prefeito, sou empresário, comercian-te sou e quero permanecer por muito tempo”. Aí a expressão que não deixa dúvidas sobre o caráter e a personali-dade desse homem de grandes valo-res. Com essa alegria de viver e com esse carisma que só tem aqueles que sabem brindar á vida, é que Geames Macedo conduz com audácia a cidade de Igarapé Grande.

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Férias do ex-prefeito

Bernardo ToteEle é o típico homem de atitudes louváveis, que sem esperar pelos outros

construiu para si uma história de vida que certamente encheriam as pági-

nas de um livro. Livro esse em que os sabores superariam os dissabores e as

alegrias seguramente seria apresentada em maior número que as tristezas.

Maranhense, natural da cidade de Araioses e filho de fazendeiro, afirma ter tido

uma bela infância. Foi batizado com o nome de Bernardo Lima Furtado, mas foi

o codinome de Bernardo Tote que ganhou notoriedade na região do Alto Turi.

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A notoriedade de que vos falo foi con-quistada graças a um grande trabalho polí-tico-social desempenhado com entusiasmo e dinamismo dentro da cidade de Araguanã.

O município se desmembrou da cidade vizi-nha de Zé Doca. E nas recordações que lhe vem à mente a todo instante Bernardo Tote conta que ao chegar ao povoado apenas 10 famílias residiam ali. Ao mesmo tempo em que crescia o povoado cres-cia também as experiências de vida de Bernardo Tote. Crescia com as vontades e os desejos daque-la pequena população. Uma população de pessoas sonhadoras, amigas e sinceras que precisavam ur-gentemente de uma vida honrada. Daí então, o ex-vice-prefeito e ex-vereador da cidade de Zé Doca, tornou-se também o pioneiro na administração da

cidade. Surgiram então as primeiras construções: escolas, igrejas, postos de saúde, estradas e aos pou-cos o pequeno vilarejo foi ganhando formas, toman-do proporções, tornando-se a cidade que é hoje. Sua população atual é de cerca de dez mil habitantes.

Quanto a ele, o idealizador dessas conquistas: Bernardo Lima Furtado traz no coração a certeza de que deu o melhor de si para aquele povo. E nos pata-mares de luz de sua consciência descansa e passeia pela cidade de Araguanã, curtindo o amor da filha Taynara e admirando as belas paisagens do Rio Turi.

Mas nunca deixa de observar e apoiar os novos administradores. Pois ama a política, ama fazer o bem aos outros e principalmente ama a cidade de Araguanâ.

a política é como um

vício agente entra e

não sai mais, mas é

um vício bom que nos

faz sentir que podemos

fazer mais por um

povo, por uma cidade e

por uma nação.

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As virtudes do presidente e o vandalismo político

O presidente José Sarney é um ho-mem de muitas virtudes. Destaco qua-tro, que considero indispensáveis a todo homem público: capacidade de inovar, paciência, senso de justiça e persistência. Como governador do Maranhão (1966 a 1970), Sarney lançou programas habi-tacionais inéditos, criou a TV Educativa, que mais tarde serviria de modelo para projetos similares, como é o caso do te-lecurso, da Fundação Roberto Marinho; realizou um dos programas rodoviários mais ambiciosos já registrados na histó-ria maranhense, com a implantação de milhares de quilômetros de estradas e, numa visão futurista, construiu o Porto do Itaqui, obra que anos depois possibili-taria a inserção do Maranhão no cenário econômico mundial.

Além da capacidade inovadora e da visão futurista, Sarney é um político paciente. Não o fosse jamais teria su-portado as tensões da transição entre a ditadura militar e a democracia. Na con-dição de Presidente da República (1985 a 1990), José Sarney teve serenidade para aguentar as pressões e incertezas daque-le difícil período da nossa história. Um feito de inestimável valor para o país.

Quanto ao senso de justiça, cito uma luta da qual participei ao lado de José Sarney, ele no exercício da presidên-cia do Senado pela segunda vez (2003 a 2004), eu, na condição de Presidente da Federação dos Municípios do Maranhão – FAMEM e Conselheiro da CNM – Con-federação Nacional de Municípios. Trata-se da árdua batalha pelo direito à parti-

cipação dos 5.564 municípios brasileiros na partilha do que é arrecadado através da CIDE- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que incide sobre a comercialização de combustíveis cuja ar-recadação é destinada a infra estrutura de transporte.

Em 2001, quando a CIDE foi institui-da, os recursos arrecadados destinavam-se apenas ao Governo Federal. No início de 2004, quando se discutia o aprimora-mento do tributo por iniciativa da CNM, estivemos com o senador José Sarney e mostramos a ele que os municípios res-ponsáveis pela construção e manutenção das rodivias primárias, por onde escoa-se grande parte da nossa produção, não participavam da arrecadação daquela contribuição.

Sensibilizado, ele comprometeu-se em tratar do assunto com o ministro Palocci e o presidente Lula, para que na medida provisória 161 fosse incluída a participação dos municípios brasileiros na destinação dos recursos arrecadados pela CIDE. Ele conseguiu. Hoje parte des-sa arrecadação é destinada para constru-ção e manutenção das estradas vicinais, graças ao senso de justiça e ao esforço do presidente Sarney.

Sarney é persistente. Não o fosse já teria desistido da política. A paciência aliada à persistência são qualidades que o ajudam a manter-se na vida pública por tantos anos. Poderia ter desistido após reconduzir o país à democracia, uma das suas mais expressivas conquistas no cam-po da política, mas optou por permanecer.

Dessa forma, aceitou o desafio de, pela terceira vez, presidir o Senado. Acei-tou não apenas por se sentir honrado em novamente exercer a função, mas, funda-mentalmente, para ajudar o presidente Lula a dar prosseguimento aos extraordi-nários avanços que o país vem obtendo desde que chagou ao comando da nação.

Eis aqui o motivo pelo qual o presi-dente Sarney atualmente enfrenta uma pesada campanha difamatória: ajudar o presidente Lula na bem sucedida tarefa de administrar o país, significa contrariar interesses de adversários que pretendem ocupar o comando do executivo nacional a paratir de janeiro de 2011. Daí porque tentam a todo custo desestabilizar o pre-sidente do senado e enfraquecer o parla-mento. O objetivo é inviabilizar a candi-datura de Dilma Roussef, ou de qualquer candidato apoiado por Lula, à presidên-cia da República em 2010.

Os indícios são tão fortes que se transformam em provas. Se não, por que só agora, no exercício do terceiro man-dato, passou-se a atribuir a culpa pelas mazelas do Senado ao presidente José Sarney? Não é estranho? Sabemos que disputas fazem parte da política. Demo-cracia pressupõe convivência respeitosa de idéias divergentes e defesa responsá-vel de múltiplos interesses.

Além disso, as contendas ideológicas são necessárias para o aprimoramento político e social. Mas quando praticadas sem o necessário respeito e sem a devida responsabilidade as relações pessoais se degeneram e a ética política também. A esse tipo de ocorrência atribuo a denomi-nação de vandalismo político. A depreda-ção política praticada por adversários do presidente Lula não poupa nem mesmo a respeitável biografia do senador José Sarney. A sinistra campanha difamatória em curso usa métodos manjados, porém, destrutivos: acusam sem provas, julgam sumariamente e condenam sem direito à defesa. Um exemplo clássico de selva-geria política. Uma prática lamentável porque não acrescenta nada ao debate, só trás prejuízos, ninguém ganha, todos perdem. Portanto, não desista presiden-te! O Brasil precisa da sua experiência. A democracia agradece.

HILDO ROCHA

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Feliz é a população que clama e é atendida. O grito do povo nas ruas não foi em vão, foi ouvido pelos rincões, pelo centro da cidade, pela periferia, pela

zona rural, pelo bem sucedido, pelo que luta pra sobrevi-ver e pelo excluído socialmente. Um grito de socorro pelo bem de São Félix de Balsas foi a gota d’água, ou melhor, a gota de esperança que o povão queria para respirar e transformar em votos as vontades e assim eleger Socorro de Maria Martins, a mais nova prefeita. Casada com Hel-ber Soares, ela é natural da cidade de Floriano – PI, e veio ao mundo em 13 de agosto de 1965, é filha de Francisco Martins Santos e Maria Assenção Silva e é irmã de José Hélio Martins Santos e Francisco Martins Santos Filho.

PELos CamINHos Do aCErTo

Socorro Martins, ou simplesmente Socorrinha é far-macêutica e bioquímica e há 16 anos, assumiu a pasta de Secretária de Saúde do Município. Desenvolvendo um

trabalho com a população mais carente, viu ali uma for-ma de se tornar mais presente. Tratava a todos com o devido respeito, ajudava dentro do possível e usava o seu posto apenas em prol da população. Ganhou notorieda-de, simpatia, confiança e aprendeu a ladrilhar os cami-nhos que lhe levaram rumo a Prefeitura Municipal de São Félix de Balsas.

Um saNTo rEmÉDIo

Com a simplicidade a flor da pele, Socorro Martins tem na estrutura familiar, a base de uma vida unida. E olhando com os olhos da realidade, sabe que sua cidade segue em passos regulares e está, aos poucos, sofrendo uma transformação, com todos os órgãos funcionando, tudo em perfeita harmonia dentro dos limites . Com sua sinceridade e com seu senso de humanidade, ela quando ouve um grito de Socorro, sabe que não é mais de apela-ção e sim de afirmação.

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socorro Martins

Com a simplicidade de uma flor

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Os primeiros habitantes dessa cidade foram lavradores oriundos do Piauí e de lugares vizinhos, os quais entra-ram em conflito com índios que habitavam uma aldeia localizada a dois quilômetros de distância. Batidos de-pois de algumas escaramuças, os selvagens abandonaram o local, deixando uma imagem de São Félix de Va-lois, que, segundo consta, era por eles adorada. O crescimento da povoação fundada pelos pioneiros foi muito lento e somente a 24 de abril de 1938 foi elevada à condição de vila, pelo que muito se bateram Antônio Mar-tins Macedo, conhecido como Tonico Martins, Augusto Martins Santos e Manoel Pereira da Silva, influentes lí-deres locais. Desmembrada de Loreto, tornou-se cidade e sede de município a 09 de novembro de 1959, atra-vés da Lei Nº 1852. A população do município era de 4.398 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007).

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Arnold Borges

Um homem,uma marca.

Pedro do Rosário,

lugar que

escolheu para

viver e para

transformar

em um celeiro

de progresso e

realizações.

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ProFIssÕEs

Arnold Borges, desde pequeno gostou de aprender. Dentro das dificuldades, ele quando criança, estudou em escola pública na cidade de Pinheiro e no seu invejável currículo ele traz várias profissões. De garoto lavrador, ele foi aprofundando seus conhecimentos até concluir o curso de Técni-co em Contabilidade. Também fez curso técnico em administração, foi gerente administrativo, dono de pequena loja de confecções, vendedor ambulante, cobrador, motorista de caminhonete no transporte de passageiros e empresário. Com as lições que a vida lhe ensinou e com o seu senso de observador, agora é o mandatário da cidade de Pedro do Ro-sário, lugar que escolheu para viver e para trans-formar em um celeiro de progresso e realizações.

o HomEm, o PrEFEITo

Arnold Borges cumpre seu mandato com deter-minação. Sempre viajando para aprender novas li-ções e aplicar em sua administração, ele quer para seus filhos e para os filhos de Pedro do Rosário uma vida digna. Para isso, ele investe em estradas, pois o acesso é fundamental para o melhoramento da educação e da saúde, direitos básicos e urgentes que ele prioriza para espantar o medo e plantar a esperança na consciência de cada pessoa que vê no homem, Arnold Borges, o prefeito que a cidade de Pedro do Rosário tanto precisa.

Qualquer sentimento mal usado causa transtornos e sentimentos antagôni-

cos como esperança e medo, se misturaram num caldeirão de renovações

e a cidade de Pedro do Rosário se sentiu desprovida do medo. Depositando

todas as esperanças em José Arnold Silva Borges, depois de duas tentativas, o elegeu

seu mais novo prefeito. Filho do casal Gonçalo Nunes Borges, comerciante atacadisca,

e Terezinha de Jesus Silva Borges, costureira, ele nasceu na cidade de Viana em 1º de ju-

lho de 1962, é casado com Maria Isidora Ribeiro Borges e irmão de Raimundo Antônio,

Abimael Borges, Gonçalo Nunes Borges Filho, Marçal Batista, Terezinha de Jesus, Con-

ceição de Maria e Claudionora Silva Borges, todos carregam o orgulho de terem estu-

dado, com a força do suor dos seus pais, já falecidos, derramado nas lavouras dos anos.

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Fica criado, pela Lei Nº 6.190, de 10 de novembro de 1994, o município de Pedro do Rosário, com sede no Povoado Pedro do Rosário, a ser desmembrado do município de Pinheiro, subor-dinado à comarca de Pinheiro. O município de Pedro do Rosário limita-se ao norte com o município Presidente Sarney; a leste com os de Monção e Santa Luzia do Paruá e ao sul com o de Ja-caré. A sua população era de 21.714 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007). Sua área é de 1.750 km² representando 0.5271% do estado, 0.1126% de todo o território brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.536 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/ PNUD (2000).

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Um cidadão

comum e

trabalhador,

nunca vive

só de política

A história de um vencedor

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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Fundada no final dos anos 1940 por dois imigrantes de Acaraú, Antonio do Pocal e José Baiaco, que se estabeleceram com suas famílias, a povoação tem como atividades principais de subsistência a pesca e a produção de rendas, ambas realiza-das de forma artesanal. Devido ao seu inicial isolamento, a comunidade foi considerada uma ilha lingüística cearense por pesquisadores que a visitaram no final da década de 1970. Essa situação foi se alterando com a construção de primeiro acesso rodoviário em 1964 e seu asfaltamento em 1977. Recentemente emancipado de Paço Lumiar, o povoado de Raposa ganhou estatus de município considerado a maior colônia de pescadores cearenses no Maranhão, o município ficou nacio-nalmente conhecido pelo seu artesanato tipicamente cearense, pelo sabor dos peixes comercializados nos bares e restau-rantes do povoado e pela beleza de suas praias desertas. Em 1994, o município foi criado, separando-se de Paço do Lumiar.Raposa fica a 28 quilômetros do centro de São Luís. Possui 24.201 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007.

TRAJETÓRIA

Buscando melhorias, Paraíba mudou-se para Ba-cabal e logo depois para Olho D’Água das Cunhãs e por fim para Igarapé do Meio. Cansado da vida interiora-na, ele mudou-se para São Luis. Começou então, um intenso trabalho na Capital como fornecedor de frutas, grãos e também miudezas, aí recebeu o apelido de Pa-raíba. Embalado pelo desejo de ajudar, iniciou um tra-balho na comunidade de Raposa, como tinha transpor-te, conduzia doentes para hospitais e os aposentados para bancos, isso sem cobrar nada. Com o desmem-bramento da cidade, a população não teve dúvidas e lhe lançou, elegeu e reelegeu prefeito.

O AMIGO

Dando continuidade ao excelente trabalho que começou no pleito passado, Paraíba poetiza com a célere frase “não sou político, sou um tra-balhador”. Sua sustentabilidade e solidez, ele en-

contra nas amizades, na responsabilidade e no cumprimento de seus deveres profissionais. Longe de qualquer ambição pessoal, ele acredita em suas ações e a sua preocupação com emprego e renda é a sua luta para a constante evolução nos setores de educação, saúde, transporte e infra-estrutura lhe dão crédito para afirmar com voz altiva e forte: “Um cidadão comum e trabalhador, nunca vive só de política”.

FAMÍLIA

Casado com Francisca Fernandes Carneiro, ele alcançou o seu maior sonho, formar os sete filhos, Maria Inês, Ancy, Rita de Cássia, Jackeline, Onélia, Onaci e Geraldo, este último já falecido, Paraíba ain-da é avô de nove netos e seus irmãos João, Juarez, Jurandir, Creuza e Maria de Fátima Vieira, embora distantes, estão sempre unidos e dividindo opiniões. Fortalecendo mais ainda este nordestino que não desiste de lutar.

Raposa, substantivo comum, animal valente, guerreiro, destemido. Paraíba, substantivo comum, adjetivo, é o nome que damos para o nordestino, o sertanejo,

homem valente, guerreiro, destemido. Raposa, substantivo próprio, cidade litorânea, próspera e hospitaleira. Paraíba, substantivo próprio, apelido dado a

Onaci Fernandes Carneiro. Nascido no Estado da Paraíba, na extinta Cachoeira dos Índios, politicamente municipalizada de Cajazeira. Estudou em colégio público e

chegou a concluir o ensino fundamental. Abandonou os estudos e foi trabalhar com os pais José Carneiro Sobrinho e Antonia Vieira das Neves no comercio atacadista e varejista. Prosperando comprou um caminhão para o transporte dos gêneros,

viajando para o Ceará, Paraíba e Maranhão.

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Antônio Magalhães de Oliveira (Acessor) com o prefeito Edivan Costa

soNHo DE CoNsUmo

Nascido em Centro dos Costas, povoado de Marajá do Sena na fazenda da família, seu pai Francisco Sobrinho da Costa, o Chico Costa e sua mãe Raimunda Oliveira da Costa, já fale-cida, o transferiram ainda garoto para Lago da Pedra e com o seu crescimento, seu trabalho e sua força de vontade, viu o seu sonho de consumo se realizar e comprou um caminhão Mercedes 1513 de cor branca que lhe acompanhou por lon-gos nove anos. Casado com Queonete Albina da Silva ele tem do primeiro casamento dois filhos: Marcos e Marla Costa e do segundo Cauã e Caique Costa e ainda é irmão de Hilton, Íris e Edílson, esses dois últimos já falecidos, que somado com o falecimento da sua genitora, é um fato que guarda com grande tristeza.

Um soNHo, Uma HIsTÓrIa

“Quando eu fui caminhoneiro deixei meu nome na história, se eu voltasse hoje a ser novamente caminhoneiro, com certeza ajudaria aos mais pobres, sempre fui ligado a eles. Naquela época, passageiros passavam oito dias me esperando, o pes-soal aposentado vinha tirar o dinheiro comigo e pagava na volta”, diz ele com um ar de felicidade, pois foi assim que conquistou a confiança do eleitorado que lhe elegeu prefeito. Quando caminhoneiro, uma coisa que lhe chamava a aten-ção era o fato de que, mesmo estando longe, há léguas de distância, o povo conhecia o ronco do carro. Edivan também trabalhou com máquinas pesadas, no caso a enchedeira pa-trol, uma de suas paixões.

UM CAMINHÃO NA ESTRADA, UM VENCEDOR NO PODER.

Com o objetivo de construir em regime de urgência, 350 casas populares, o atual prefeito da cidade de Marajá do sena, manoel Edivan oliveira da Costa, se sensibiliza com as dificuldades da população e tenta amenizar o sofrimento com ações inovadoras.

Caminhoneiro de profissão, ele entrou na vida política ajudando a população

mais carente nos rincões de sua região, fazendo frete no transporte

de passageiros, animais e gêneros alimentícios, principalmente no

escoamento da produção.

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PoLITICamENTE TÍmIDo

“Política a gente não entra, o povo coloca a gente dentro”, frase que não condiz muito

com seu jeito tímido, por ter suas origens ligadas

ao campo, é acostumado com o trabalho do

lavrador e com a lama que dificulta as viagens.

Ele que gosta da vida rural e de conversar com o

povo humilde e hospitaleiro. É prefeito de uma

cidade que fica situada na parte baixa de uma

região de serras que recebe enchurradas vindas

de vinte quilômetros, sangradouros de grandes

açudes e que sofre com a constância das chuvas.

Dentro dos seus projetos de urgência, Edivan

Costa adquiriu uma área de 25 hectares onde será

construído o bairro Novo Marajá, que como ele

mesmo afirrma, substituirá a cidade alagada.

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ProJETos Para maraJÁ Do sENa

Com o apoio incondicional da Câmara dos Vere-adores, a cidade de Marajá do Sena respira os ares do progresso com a construção do Bairro Novo Marajá, abertura de novas vias de acesso aos povoados, inclusive os mais distantes, através de convênios já firmados com o Governo do Esta-do do Maranhão. Entre as obras prioritárias pode-mos citar na área de saúde, um hospital municipal com 20 leitos e a aquisição de uma caminhonete devidamente equipada.Na área de esporte e lazer, uma quadra polivalente, será construída em favor das mães que trabalham, uma creche escola e também um colégio para crianças até seis anos de idade.. O prefeito Edivan Costa, ainda fez um convênio com o (INCRA) Instituto de Colonização e Reforma Agrária para a construção de 20 poços artesianos, no setor de eletricidade foi firmado um convenio com a (CEMAR) Centrais Elétricas do Maranhão, para a revitalização do fornecimento de energia. Na área habitacional, serão construídas 350 casas populares e para facilitar a vida dos estudantes, será adquirido um ônibus.

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Valmira

Col

inas

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Símbolode Confiança

Líder por excelência, desde criança, Valmira Miranda da Silva Barroso, naturalmente já mostrava suas virtudes para comandar. Filha de

pais falecidos Luis Coelho da Silva e Doraci Miranda Coelho da Silva, ela é natural de Passagem Franca e nasceu em 11 de dezembro de 1965. É irmã de Fran-cisco Miranda Neto e Luis Coelho da Silva Filho, e tem a família como um grande espelho. Professora e administradora de empresas, Valmira se sente a vontade para cuidar de Colinas, pois sua eleição aconteceu sem campanha, por pura e simples von-tade, confiança do povo e o apoio maciço do grande líder político o, ex-prefeito Zé Henrique.

a EsCoLa Da VIDaTrazendo na sua pequena mala um monte de

esperanças, ela chegou a Colinas ainda criança. Estu-dou e cresceu com o cheiro do povo da cidade. Tra-balhou com venda de bebidas e de gás e aprendeu muito com seu antigo patrão e ex-prefeito Zé Hen-rique. Convivendo com a classe menos afortunada, circulando entre as famílias, ouvindo, resolvendo problemas, dando idéias, Valmira foi se fortalecendo e preenchendo os espaços deixados, hoje, cheia de vontade para trabalhar, carregada de idéias, ela está feliz pela aceitação do povo à sua administração.

o FUTUroCasada com Antônio Murilo Lopes Barroso,

Valmira tem mais cinco irmãos e assim como sonha formar seu casal de filhos e dar a eles independên-cia financeira, também sonha em dar uma vida digna junto à população de Colinas com mais em-prego, saúde, educação, cultura, infra-estrutura, transporte e lazer. Calma e tranqüila nas suas ações, ela não se deixa abater com problemas, vai à luta e tenta resolvê-los, sempre rodeada, pronta pra ouvir, ela é carinhosamente chamada de amiga das horas mais difíceis.

A origem da cidade de Colinas remonta ao início do sécu-lo passado, quando ali foi fundado um povoado com a denominação de Conceição, mais tarde mudado para Fazenda Grande, tornando-se grande centro de criação de gado e de produção de algodão e cereais. Pela lei provincial Nº 1338, de 28 de maio de 1868, foi elevada à categoria de distrito administrativo de Passagem Fran-ca, sob cuja jurisdição já se encontrava, passando a ter o nome de Consolação. Com a chegada ininterrupta de novos habitantes, destacando-se as famílias do Comen-dador Antônio José Teixeira, do coronel Francisco Dias Carneiro e do Comendador Severino Dias Carneiro, o distrito de Consolação teve grande impulso econômico, vindo a merecer, através do Decreto provincial Nº 879, de 4 de junho de 1870, sua elevação à categoria de vila, recebendo a denominação de Picos, sugerida por Fran-cisco Dias Carneiro. Em 10 de abril de 1891, por força do decreto estadual Nº 76, recebeu o título de cidade, con-servando o topônimo que anteriormente lhe havia sido consagrado. No ano de 1943, em razão do que dispôs a legislação federal sobre duplicidade de topônimos de cidades e vilas brasileiras, passou oficialmente a denom-inar-se Colinas. A população do município era de 35.692 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007).

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Blogue é uma doença. Depois que você a contrai, fica difícil de se livrar. Desde que criei meu espaço virtual, em 2007, minha vida - que já era uma bagunça - ficou ainda mais louca. Entrei

em polêmicas de lascar. Fiz amigos. Perdi outros. Errei e acertei. Mas a vida é assim, caro leitor. Como diz o ditado: “Quem tá na net é pra se queimar”. Se tivesse ouvido os conselhos dos mais sensatos, certamente teria ficado só nas aulinhas de português. Ou nas orgias de fim de semana. Mas sou teimoso. Fazer o quê? E o pior é que muita gente também está contaminada. A coisa virou uma epidemia. Tem blogues para todos os gostos: desde crônica política – passando por literatura, religião e esporte - até coluna social.No livro “O Mundo é Plano”, o jornalista americano Thomas Fried-man fala da importância desta nova forma de uploading. Para ele, o blogue “É uma espécie de tribuna virtual, onde você pode acordar toda manhã e, em forma de coluna, folheto informativo ou apenas uma dissertação, contar ao mundo o que você pensa sobre qualquer assunto, enviar o arquivo com o conteúdo para seu próprio website e então esperar que o mundo o acesse”.É isso aí. O blogue é realmente uma tribuna. Mas também pode fun-cionar como agenda, diário, sala de aula, púlpito, etc. Para algumas pessoas funciona ainda como privada, onde elas podem despejar diariamente seu próprio excremento. Come quem quer. Eis o bom da tecnologia: o conhecimento está tão acessível quanto a estupidez. No mundo plano, o blogueiro é o substituto virtual do poeta e cantador de feira, do homem da cobra e vendedor de remédios, do palhaço da perna-de-pau (que saía nas ruas animando a criançada), do profeta e do fanático religioso, do líder sindical e estudantil, do político e do apresentador de TV. Basta ter um computador conecta-do à internet.

Então, se você aí acha que tem algo na cachola que o mundo deve conhecer, o que está esperando? Mãos à obra! Mostre um pouco do filósofo, astrólogo, sociólogo, psicanalista ou charlatão que existe em você. Não se preocupe com a audiência: sempre haverá alguém – esperto, ingênuo ou simplesmente idiota - para dar crédito ao que você diz. Mas se por acaso aparecer algum “intelequitual” querendo chutar o pau da barraca, questionando as bases teóricas de suas afirmações, não se desespere. Fique tranqüilo. Como diria Millôr: “Sempre se pode provar o contrário”.

(Ivandro Coêlho, professor e jornalista. Autor do blogue cafepequeno-ivandro.blogspot.com)Ivandro Coêlho, professor e jornalista.

Leia mais em: http://cafepequeno-ivandro.blogspot.com/99

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Suely & Rubens Pereira

Sinônimo de beleza, romântica, amiga, companheira, mãe e acima de tudo mulher, Suely Pereira, atual prefeita de Matões, tem na liderança do seu esposo Rubens Pereira, a força que unida a sua amabilidade, o grande motivo da sua vitória.

Nascida na Ilha do Amor, sob o signo de peixes, Suely Pereira herdou da capital, as ondas do mar do romantismo e adotando Matões como sua terra natal, ela nada em direção ao progresso de uma cidade cercada de verde e esperança.

Localizada na região dos cocais e banhada pelo Rio Parnaíba, a cidade de Matões têm em seus filhos, o orgulho da melhor idade, onde os cabelos brancos e as histórias vividas fazem dessa cidade, um livro aberto para novas conquistas.

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“Sou uma pessoa alegre, gosto de fazer amizades, ajudar o próximo. Realizada em todos os sentidos, agradeço a Deus por tudo. Tenho uma família linda”. (Suely)

Mãe e filha.Suely e Camila Pereira- dupla beleza

O advogado Rubens Pereira Júnior(seu filho)com sua força e liderança, foi um dos deputados que fez o maior numero de prefeitos eleitos do estado, chegando a ser votado em praticamente todos os municípios do Maranhão.

A arte de ensinar e aprender com as circunstancias, fez desta pedagoga uma brilhante assessora parlamentar, uma excelente esposa, uma mulher determinada em seus objetivos e prefeita em Matões com excelentes índices de aprovação.

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Marly sousa

DA COlôNIA DE PESCADORESAO ExECUTIVO DO MUNICíPIO

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Conceição do Lago Açu foi criada pela lei n°6.169, de 10 de novembro de 1994, desmembrando-se de Vitória do Mearim, ela fica a 400 km da capital do estado do Maranhão. A sua população é de 14.063 habitantes, segundo dados do IBGE, o município é o maior pesqueiro de água doce do Maranhão, contribuindo para o abastecimento de varias cidades, alcançando também os principais estados do nordeste.

Marly de Sousa, prefeita eleita em Conceição do Lago Açu é fi-lha do lugar. A sua trajetória de luta esta enraizada na colônia de pescadores do município. De origem humilde, Marly

aprendeu muito cedo a conviver com o estilo de vida daquela gente, que tem na pesca o seu principal meio de subsistência. Ela conheceu de perto as dificuldades da pesca artesanal que ainda hoje predomina no município. Marly conhece instrumentos como: tarrafa, jiqui, manzuar, gaiola, arco-flexa, rede de espera, rede de calabouço, soque, entre ou-tros instrumentos.

Em meio a branquinhas, curimatãs, pescadas, bodós, piaus, suru-bins e outras espécies abundantes no lago, Marly cresceu e aprendeu desde cedo que a vida daquela gente dependia quase que exclusiva-mente da riqueza do lago. A imensidão daquele oceano de água doce serviu de inspiração para aquela mulher que tinhas sonhos, sonhos tão belos como as lendas que se contam por aquelas terras. Dizem que no lago, às horas mudas, há visões que causam medo, dizem que ninféias deslumbrantes, todas de prata rendilhada, com diamantes .É, o lago, é um abismo de tesouros, de mistérios e segredos. Esses versos canta-dos pelos mais antigos mexiam com a imaginação da jovem Marly, que despertou muito cedo a vocação para o associativismo.

CoLôNIa DE PEsCaDorEs

Eleita presidente da colônia de pescadores Marly Souza desenvolveu um grande trabalho de associativismo em Conceição do Lago Açu, ela fez um trabalho consciente de desenvolvimento e bem estar social procuran-do sempre evidenciar programas em beneficio dos pescadores.

Marly chamava a atenção da comunidade Lago Açuense pelo seu carisma e determinação. Aquela mulher guerreira de origem simples se destacava em todas as suas tarefas. Marly virou sinônimo de com-petência, e o caminho natural para uma mulher com tanta visão seria a política partidária.

A convite dos associados da colônia de pescadores Marly lança seu nome para apreciação publica nas eleições de outubro de 2008. A res-posta do povo foi amplamente satisfatória e Marly foi eleita prefeita em Conceição do Lago Açu, a primeira mulher a comandar os destinos do município. O povo festejou com grande entusiasmo essa conquista iné- dita, Marly saiu de uma colônia de pescadores para assumir o cargo mais alto em sua terra natal, reflexo de uma mulher guerreira.

Marly foi eleita prefeita em

Conceição do Lago açu, a

primeira mulher a comandar

os destinos do município

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DA COlôNIA DE PESCADORESAO ExECUTIVO DO MUNICíPIO

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Uma novacorrida

Tendo como hobby, corrida de ca-

valos, Gustavo Ribeiro Guimarães

aproveita o objetivo desse esporte

e transporta para sua cidade, a toda veloci-

dade, um monte de ações que deixa Nova

Iorque do Maranhão, pronta para novos

investimentos. Ludovicense, nascido em 28

de julho de 1979, filho de João Luis Guima-

rães e Terezinha Ribeiro Guimarães, irmão

de Daniela, Mayra e Ana Karla Ribeiro Gui-

marães. Gustavo traz na flor da sua juven-

tude, a organização, a política nas veias,

a vontade de trabalhar e o desejo de ver

sua cidade um berço de desenvolvimento.

G U S T A V O

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Criado respirando política, Gustavo viu seu pai João Luis, maior liderança po-lítica da cidade, governar por dois man-datos e logo em seguida fazer o sucessor e desta feita, apoiá-lo e fazê-lo o mais novo prefeito eleito do Estado do Mara-nhão. Bacharel em Direito, ele trabalhou como advogado, sempre defendendo seu povo, lutando pelas causas dos mais humildes. Gustavo sabe como entender a população, como plantar promessas e colher realizações. a esperança de uma cidade que tem como destino, ser sem-pre “nova” e nada melhor que um novo homem para dar um novo tempo para um lugar que precisa de novos ares.

Família unida, cidade desenvolvida

Novos ares

Com a melhor das intenções , se preocupa em dar uma vida melhor aos seus munícipes, e vem trabalhando baseado na experiência do seu pai, sempre pedindo auxilio, ligando as necessi-dades às cobranças da população, executando e concluindo as tarefas que lhe são peculiares. Com um índice de aprovação superando a casa dos 80%, pai e filho se identificam com a cidade e eles, profundos conhecedores de todas as situações, entram de cabeça e acertam o alvo das virtudes, que faz de Nova Iorque do Maranhão, um ponto de partida para o progresso.

sempre pedindo auxilio,

ligando as necessidades às cobranças da população, executando e concluindo as

tarefas

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

A atual cidade de Nova Iorque foi fundada em 1987 pelo norte-americano Edu-ardo Burnett, tomando inicialmente o nome de Vila Nova. Em decorrência do rápido desenvolvimento da povoação para o qual muito contribuiu com suas atividades de homem de negócios, Eduardo Burnett decidiu trocar o nome de Vila Nova pelo de Nova Iorque. Sua elevação à categoria de cidade ocor-reu no dia 29 de março de 1938, por força do Decreto-Lei Nº 45. A população do município era 4.892 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007).

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João das Crianças

Com o sangue da vida pública correndo nas veias, João da Cruz Ferreira, o João das Crianças, eleva sua alma ao detalhar uma vida de luta. Quebrando coco, roçando juquira, lavrando

a terra, plantando e colhendo frutos, frutos esses que lhe deram créditos para ser um político de grande expressão, um ex-vereador e atualmente prefeito da cidade de São José dos

Basílios. Piauiense de nascimento, da cidade de Oeiras, ele nasceu

em 25 de março de 1962, é filho de José Marcos Ferreira e Maria Ângela Ferreira e casado

com Cícera Carneiro Ferreira. Apoiado pelo ex-prefeito Chico

Riograndense, João das Crianças traz como marca registrada

na sua vivência a sinceridade. Sempre combatendo as injustiças ele carrega a tarefa de continuar

melhorando a sua cidade, proporcionando assim melhores

dias para o seu povo.

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Fica criado, pela Lei Nº 6.156, de 10 de novembro de 1994, o município de São José dos Basílios, desmembrado do município de Presidente Dutra. O município de São José dos Basílios limita-se ao norte com o município de Santo Antonio dos Lopes; a leste com o município de Presidente Dutra; a oeste com o município de Joselândia e ao sul com o município de Presidente Dutra. A população do município era de 7.282 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007). Sua área é de 363 km² representando 0.1092% do Estado, 0.0233% da região e 0.0043% de todo território brasileiro.

Um soNHo

Determinado e perseverante, João das Crianças não vê no oficio de ser pre-feito uma acomodação. Sonha um dia ser deputado estadual, já que o trabalho que vem fazendo em prol da cidade, da região e do povo em si, lhe credencia a esse vôo. Com toda sua experiência, capacidade de persuasão e visão de um homem como poucos, sente a necessi-dade de continuar lutando para na As-sembléia Legislativa, fazer projetos para minorar o sofrimento do povo mais ca-rente.

oUsaDIa, a BaNDEIra Da VITÓrIa

Símbolo de tudo, João das Crian-ças tem na família o sustentáculo para ousar. Tendo uma boa parte de sua vida voltada a fazer trabalhos sociais com lavradores, com seus munícipes mais humildes, ele se destaca pela sua luta. Vendo a necessidade do povo e as di-ficuldades por ele enfrentadas, foi se acostumando a solucionar problemas e com espírito de liderança teve seu nome colocado à prova e através dos amigos, em 1996, foi lançado na política e entre desafios, venturas, desventuras, erros e acertos ele traz no seu apelido “Cri-ança”, a esperança de uma população que cresce para um futuro de grandes realizações.

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Em 10 anos de existência, a Florus passou de uma modesta empresa que vendia seus produtos de porta em porta, para uma das maiores do ramo de cos-méticos do Brasil.

Graças aos investimentos, inovação e aposta no futuro, hoje a Florus possui cerca de 120 produtos próprios, chegan-do até mesmo à exportação.

Acreditando que o seu maior te-souro são as pessoas, a Florus tem como principal objetivo garantir a pura realiza-ção de todos os que contribuem para o seu sucesso. Isso inclui: clientes, reven-dedores e funcionários.

CÉLIa MaRIa, diretora geral da Florus no Maranhão

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Alem de oferecer uma solução completa para a sua empresa, com atendimento exclusivo, preços imbatíveis e pessoas capacitadas, a Florus ainda oferece: guia de forne-cedores, registro na vigilância sanitária, artes gráficas e etc.

Uma das responsáveis pelo grande sucesso da Florus no Maranhão é Célia Maria que dirige com determinação, vontade e carisma as filiais da empresa aqui no Estado. Além de tratar seus clientes maravilhosamente bem, ela ainda consegue manter seus revendedores e clientes satisfeitos.

Para deixar isso claro, basta fazer uma visita em uma das lojas. Ela estará sempre com um sorriso radiante para atendê-lo, revelando assim o enorme prazer que sente em fazer parte da historia da Florus. Venha você também fazer parte desse sucesso.

GaLeRIa CenTRoCoMeRCIaL MaRaJówww.florus.com.brav. Guajajaras nº30 Loja 08são Cristovão – são Luís-MaFone: (0**98) 3244-9125

CONheÇA eSTe CONCeiTO

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edivânio

Em 1944, quando ainda estava sob a jurisdição de Caxias, a atual sede do município de Graça Aranha era conhecida como Centro dos Periquitos, em razão da numerosa presença dessas aves nas matas em sua volta. Mais tarde, provavelmente incentivados pelo Padre Eurico Bogéa, seus moradores re-alizaram plebiscito com vistas à escolha de um novo topônimo, sendo mais sufragado o de Palestina, que lembrava a Terra Santa, enquanto o anterior podia ser interpretado com duplo sentido. Posteriormente subordinado a Presidente Dutra e São Domingos do Maranhão, tornou-se município a 10 de outubro de 1959, pela Lei Nº 6, com o nome de Graça Aranha, sugerido pelo deputado Manoel de Oliveira Gomes. A sua população em 2007 era de 6.254 habitantes de acordo com o Censo do IBGE.

OS DEGRAUS DO SUCESSOFilho de prefeito, sobrinho de prefeito, agora prefeito. Estes são os degraus de uma escada política vencida por Edivânio Nunes Pessoa para se eleger na cidade de Graça Aranha. Filho de Lourival Nunes Pessoa e Joana Pena Pessoa, ele nasceu na cidade de Graça Aranha no dia 14 de maio de 1977, é irmão de Ednaldo, Edleusa, Edilene, Antônio, Erisvânio e Erislene e desde criança conheceu o peso do trabalho, pois não tendo tempo para brincar, estudava e ensinava, dando aulas de reforço.

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TraJETÓrIa

Um menino de boa índole, que muito cedo começou a sua luta pelos menos favorecidos. Com seu senso de humildade, com sua simplicidade e seu comportamento pacato, se mostra muito bem preparado para administrar Graça Aranha. Como Secretário de Finanças de seu tio Dr. Aglaísio(ex-prefeito do município), fez um trabalho brilhante. Sempre colocando a seriedade, a honestidade e transparência na frente de tudo ganhou a confiança e o crédito da população graçaranhense e hoje é o prefeito da cidade.

DE oLHar ProGrEssIsTa

Embora não tenha formação universitária, apenas o ensino médio, Edvânio foi um professor de alta classe.Em suas aulas de reforço, ensinou para seus alunos, como ser gente de verdade, como respeitar os direitos adquiridos, como superar as dificuldades. Ele é o mestre que Graça Aranha precisa, com seus projetos para a cultura, saúde, educação, agricultura, saneamento básico, ele é a esperança de um povo que apesar de todo o sofrimento, ainda vive cheio de graça.

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Nasceu no povoado de Lagoa Grande, município de São João dos Patos. Desde muito cedo buscava para si uma vida diferente daquela que tinha a maioria dos jovens do interior. Com apenas

15 anos saiu de casa em busca de novos horizontes. Trabalhou como marinheiro nas cidades de Natal e Recife, passando também pelo es-tado de São Paulo. No roteiro de idas e voltas ele conseguiu destaque na profissão e ampliou as experiências, chegando a ganhar o prêmio de melhor funcionário na empresa Ródhia Francesa na cidade de são José dos campos, SP, onde exercia o cargo de Analista Químico.Pedro traz ainda na bagagem das recordações a lembrança da mãe em vida e o triste fato de tê-la segurado em seus braços e ter acendido a vela de seu último suspiro. Porém hoje ainda, conduz consigo para onde quer que vá as lições que aprendera com ela.Adotou como hobby, assistir TV nas horas livres e aproveita para contem-plar o verde das árvores espalhadas pela sua chácara. Ali pode sentir o ar puro da natureza e perceber que nas voltas que a vida dá, paramos exata-mente onde deveríamos ficar.

PrÊmIos Pra ToDa a VIDa

Os prêmios que Pedro recebeu na vida profissional com certeza foram importantes. Mas os prêmios que ele mais se orgulha de ter tido foram certamente seus filhos, assim como o prêmio de ter como pai o sr. Olimpio e os irmãos: Maria, Meire, Joaquim, João, Izabel, Creuza, Antônio e Nilson. Pois desses prêmios o mérito ficará pra sempre.

Pedro Ferreira Neto

no cume de seus 58 anos, fala com minúcias de sua trajetória de vida

Marinheiro de recordações

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ostoPROPOSTA DE

MUDANçA

Com o propósito de mudar literalmente a história do município de Governador Eugênio Barros, é que Washington Luis

Nogueira, elegeu-se prefeito. Casado com Maria José Carvalho Nogueira, ele nasceu em Gover-nador Eugênio Barros no dia 12 de fevereiro de 1955. É filho de José Nogueira Neto e Antônia Angelita de Alencar Nogueira e irmão de Israel, Carlos Jackson, Maria Clara, Josélia, Hortevan, Ivone e Francisco das Chagas Nogueira. Entrou para a política por sentir na pele a necessidade de ajudar os menos afortunados da cidade, foi eleito vereador e achou muito pouco, pois sa-bia que como prefeito teria a oportunidade de fazer mais. Ouvindo a população, foi montando seus projetos e logo estava sendo visto como um possível candidato e satisfazendo a vontade do povão, candidatou-se e alcançou o objetivo maior, foi vitorioso na primeira tentativa.

Uma LICENÇa Para a VITÓrIa Licenciado do seu cargo de funcionário

público federal, Washington Luis Nogueira mer-gulha de cabeça em sua administração. Com humildade e muita modéstia,ele trabalha para melhorar os aspectos básicos da cidade, como: a saúde , a educação e a infra-estruta. Fazendo com que a população de Governador Eugênio Barros acredite no futuro. Um futuro feito não só de promessas , mas também de muitas rea-lizações.

BaTE BoLa DE rENoVaÇÃoCom propostas renovadoras, Washington

Luis Nogueira, que nas horas de lazer não dis-pensa uma partidinha de futebol com os ami-gos, sabe que vai ter que trabalhar dobrado para atender as necessidades de sua cidade. Sabe ainda mais que a população carece de mais saúde, educação, saneamento básico, entre out-ras ações. Com seu poder de renovação, tem a sua luta e suas idéias pautadas na reconstrução do município de Governador Eugênio Barros.

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A descoberta e o povoamento do atual município de Governador Eugênio Barros são atribuídos a Macário Francisco de Oliveira, que ali chegou me 1926. Tendo partido de Colinas em busca de terras férteis, o pioneiro decidiu fixar-se junto a uma lagoa cercada de vegetação conhecida por creoli, sendo seguido de outros pioneiros, entre eles os irmãos Cunha e Silva. Com o crescimento do povoado, ainda conhecido como Creoli de Macário, seus habitantes liderados por Francisco Cunha e Silva, decidiram lutar pela sua emancipação, contando com o apoio do então governador do Maranhão no período de 1951-1955. Desmembrado de Caxias e homenageando o patrono da causa de autonomia política, o município de Governador Eugênio Barros foi criado pela Lei Nº 2174, de 26 de dezembro de 1961. A população do município era de 15.857 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007). Sua área é 817 km² representando 0.2461% do Estado, 0.0526% da região e 0.0096% de todo ter-ritório brasileiro.

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Para impulsionar a formação de professor, o governo federal estabeleceu uma série de medidas que vão custear a formação desses profissionais

“Quem quiser ser professor não vai pagar a sua formação” disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ontem.

Segundo Haddad, o jovem interessado pode procurar o curso de uma universidade pública ou de uma instituição particular com financiamento.

O projeto de lei enviado pelo Ministério da Educação ao Con-gresso Nacional prevê que estudantes de pedagogia possam pagar com trabalho o empréstimo obtido por meio do Programa de Fi-nanciamento Estudantil (Fies). “Se ele for atuar em escola pública não terá que retornar ao fundo o que recebeu para pagar sua mensalidade. Se o jovem tiver boa nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e quiser trabalhar na rede pública, não terá que pagar por isso”, explicou Haddad, em entrevista à Agência Brasil.

GasTÃo VIEIra

Deputado Federal e Secretário de Planejamento do Estado do Maranhão

Jornal de Brasília

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Formação gratuitapara quem quer

ser professor

PaGamENTo Com TraBaLHo

A ideia é que o estudante possa fi-nanciar 100% dos custos com atividade profissional. Para cada mês de trabalho, 1% da dívida consolidada será abatido.

A medida também deverá ser esten-dida aos estudantes de medicina. Nesse caso, após a formatura, o profissional contemplado com o benefício terá que trabalhar no Programa Saúde da Famí-lia (PSF) em regiões onde há carência de médicos.

Minas Gerais é o estado com o maior número de equipes de Saúde da Família do Brasil. São 3.795 equipes, o que representa uma cobertura de 67,9% da população. Conta ainda com 25.437 agentes comunitários de saúde e o pro-jeto se encontra em implantação em 832 municípios.

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Gov

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Luiz

Roc

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Raimundo Teles

CRESCER

Filho dos cearenses Antônio Teles Viana e Maria Ma-roly Viana, Raimundo Teles Pontes, o popular Teles, é hoje o atual prefeito da cidade de Governador Luiz

Rocha. Perseverante, ele carrega a idéia fixa de ver um dos seus filhos formado em medicina. Teve uma infância muito difícil, ficando muito cedo órfão de pai e tendo que dar duro para ajudar a mãe e as irmãs Antônia Teles e Maria Joana Teles, ele se esforça ao máximo para dar o melhor de si ao seu povo. Nascido em 04 de junho de 1957 no povoado de São João da Mata no município de São Domingos do Maranhão, Teles tem na figura do ex-prefeito Luis do Cinema, a enorme gratidão pelo apoio e pela confiança, o que lhe levou a essa grande vitória.

sUor DErramaDo, aDUBo DE EsPEraNÇa

Movido pela simplicidade e pela forma como lida com as provocações, Teles conhece o sabor da luta do dia a dia desde muito pequeno, trabalhando de sol a sol, na roça, no pesado fardo de arar, tratar e cultivar a terra. Com esmero e tendo como adubo muito suor derramado, ele cresceu, tornou-se um grande agricultor e pecuarista, transportando um passado de dificuldades

para um presente de realizações. Como prefeito, pre-tende dar uma nova dinamização nos setores da saúde e educação para a população da cidade de Governador Luiz Rocha, que vê no seu filho mais ilustre uma forma imediata de prosperidade.

Uma Boa INFLUÊNCIa

Possuidor de uma excelente índole, prestativo, ami-go de todos, ele se mostrou interessado na vida pública lá pelos meados dos anos de 80, mais precisamente no município de São Domingos, só que essa iniciativa ficou por aí. Vendo a potencialidade de Teles com suas geniais idéias, seus projetos, sua forma de se comunicar é que em 1996, o ex-prefeito Luis do Cinema o influenciou a entrar na política. Apostando no novo para continuar o progresso do município de Governador Luiz Rocha, em 2008 teve a sua candidatura lançada. A eleição aconte-ceu, para a satisfação geral de uma cidade que vive um momento de muita expectativa e confiança nos anseios de um homem, que tem o bem estar do seu povo e do seu município como meta.

Fica criado, pela Lei nº 6.174, de 10 de novembro de 1994, o município de Governador Luiz Rocha, com sede no povoado Pé do Morro, desmembrado do município de São Domingos do Maranhão, subordinado a comarca São Domingos do Maranhão. A população do município era de 6.884 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE (2007). Sua área é de 373 km² representando 0.1124% do Estado, 0.024% da Região e 0.0044% de todo território brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.558 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/ PNUD (2000).

Teles teve uma infância muito difícil, ficou órfão de pai muito

cedo, tendo que dar duro para ajudar a mãe e as irmãs.

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O nosso destino é

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Dr. Joel

A fé, a necessidade e a vontade do povo devem ser respeitadas. Partindo desse principio é que Dr. Joel, profundo conhecedor das dificuldades e da carência

da população de Cajarí, atendendo a vários apelos, se lan-çou candidato e se elegeu prefeito. Batizado com o nome de Joel Dourado Franco, ele é natural de Pio XII e nasceu em 13 de Novembro de 1974 e como braço direito de sua administração, ele tem a sua esposa, a Senhora Walquiria.

o oBsErVaDor

Vendo a insatisfação estampada na cara dos cajarien-ses, Dr. Joel começou a formar uma barreira entre o que era provável e o que era possível. Com o seu poder de grande observador, foi aos poucos, exercendo sua carreira com responsabilidade e ajudando os mais carentes, ganhou ter-reno entre os munícipes, era abordado diuturnamente para ingressar na política, o seu nome ganhou as ruas e então se transformou no mais novo representante da população de Cajarí. Determinado, juntou-se às lideranças, formou opi-niões, dividiu tarefas, solucionou problemas e como o povo queria, aconteceu. Dr Joel, eleito prefeito do Município de Cajarí.

LamPaDas Das ÁGUas

Com o reflexo das luzes fazendo brilhar as águas do rio Maracu, ele também tem lâmpadas acesas em sua mente. Aos poucos vai, como num toque de mágica, melhorando a cidade com infra-estrutura, saúde, educação, telefonia, assistência social e transporte, vai equipando as secretarias e os gabi-netes. E toda a água que banha Cajarí, com certeza lavará com sucesso as idéias desse prefeito-médico que apesar de sua atual posição, como ele mesmo diz, não passa de um amigo a serviço do povo.

Em 1851, o local onde hoje se acha o município de Cajarí era um simples porto da fazenda Cadoz, de propriedade do coronel Jerônimo Viveiros, por onde era exportado o açúcar nela produzido e gêneros procedentes das lavouras de Penalva, em cujo território estava situado. A população do mu-nicípio era de 12.842 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 544 km² rep-resentando 0.1639% do Estado, 0.035% da região e 0.064% de todo território brasileiro. Seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.589 se-gundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/ PNUD (2000).

O MÉDICOO PREFEITO

Juntou-se às

lideranças, formou

opiniões, dividiu

tarefas e solucionou

problemas.

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sérgio Miranda

ELE É ASSIM!

sérgio Miranda não perde a simplicidade

nem as origens.

Cognominado de cobra que engoliu pit-bull, An-tônio Sérgio Miranda de Melo traz na sua história uma trajetória de bravura. Bravura esta, que lhe deu crédito para que se elegesse na sua primeira tentativa a pre-feito da cidade de Bom Lugar. De família tradicional, que tem a política nas veias, ele teve como espelho a luta de seus pais que cuidavam da lavoura e do gado.

o CamPoNÊs

Nascido em Bacabal, município vizinho, ele cres-ceu cercado de verde, dentro das fazendas, mexendo com o gado, atividade que mantém até os dias de hoje. Filho do casal Dona Maria Melo e Antônio Jacinto de Melo, o Sitonho, ele aprendeu as lições de casa impu-tadas pelos pais. Honesto, cumpridor de seus deveres, aguerrido, valente e determinado, Sérgio Miranda ins-pirou-se no seu irmão Selitom Miranda, ex-vereador e ex-vice prefeito de Marcos Miranda, a quem sucedeu. Iniciou assim um rebuscado trabalho com a sua popu-lação. Acostumado com vida interiorana, conheceu a lida dos camponeses e juntou-se a eles para uma me-lhor integração e afirmação como protetor daquela gente.

o ComErCIaNTE

Trabalhando no comércio no ramo de bebidas, ele deu largada para uma vida de sucesso. Galgando vôos mais altos iniciou um novo empreendimento de compra e venda de couro, ramo que continua em voga, e agora, com a experiência adquirida, tornou-se um grande pecuarista.

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Fica criado, pela Lei Nº 6.145, de 10 de novembro de 1994, o município de Bom Lugar, com sede no Povoado Bom Lugar, a ser desmembrado do município de Bacabal, subordinado à Comarca de Bacabal. A população do município era de 12.825 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. É de 290 km de distancia para São Luís.

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Bom

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o VIsIoNÁrIo

Casado com Lolinha, pai de dois filhos , ele tem como meta o pagamento em dia do funcionalismo público, pois com organização ele vê a cidade se abrindo para novos horizontes e um futuro de realizações é a visão presente, bem mais que perfeita de uma cidade em ascensão.

Trazendo sempre consigo aquela criança levada e brincalhona, Sérgio Miranda não perde a simplicidade nem as origens. Em seus momentos de lazer ele não dis-pensa a tranqüilidade e o conforto da sua fazenda, uma bela cavalgada e uma gostosa pescaria com seus amigos que em diversão e alegria o Bom Lugar é sempre o me-lhor lugar.

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HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Cidade da região Centro Maranhense, que se desmembrou de Bacabal em 30 de novembro de 1961 pela Lei Nº 2158, conserva a denominação que lhe foi dada pelo piauiense Vicente Rodrigues, que ali chegou em 1929, e por Marcelino de Sousa Brandão, que se juntou a ele um ano depois.Está a 30m de altitude, 303 Km de São Luís e em 2007 o IBGE estima a sua população em 17.361 habitantes. Sua área é de 553 km² representado 0.1665% do estado, 0.0356% da região e 0.0065% de todo território brasileiro.seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.571 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/ PNUD (2000). O clima é tropical semi-úmido.O desenvolvimento do povoado que deu origem ao município decorreu principalmente da agricultura, ainda hoje base da economia municipal, se bem que a atividade comercial tenha crescido muito nos últimos anos.

Zé alberto (Véi do Limão)

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MAIS UM FIlHO DE ZÉ GAGUINHO SE TORNA PREFEITO

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Gozando de grande prestigio com o seu povo, Véi do Limão abomina a falsidade. E os boatos que correm geralmente para atrapalhar o seu governo ele deixa de lado, não dá ouvidos, pois agora que Olho D’Água das Cunhãs começa a se desenvolver dentro do seu

Plano de Governo, não sobra tempo para pormenores.

Priorizando a educação, a saúde e o saneamento básico, ele já mostra seu jeito de administrar e os moradores dos povoados de Bacuri da Linha e José Rodrigues já podem comemorar a chegada do tão esperado asfalto.

Véi do Limão faz do seu nome uma bandeira de luta contra os desmandos, as humilhações, os descasos, as privações por que passaram os olhodaguenses e adoçando o futuro com o seu trabalho, a população de sua cidade, com certeza, beberá uma limonada de progresso.

Quis o destino que Bacurí da Linha, povoado de Olho D’Àgua das Cunhãs, tivesse como filho

ilustre, José Alberto Azevedo, o menino que cresceu vendendo limões e depois se tornou o fenômeno político “Véi do Limão”. Filho de

José Antônio de Azevedo, o Zé Gaguinho e Dona Santoca, Véi do Limão sempre viveu entremeado

na política, logo seu pai foi o primeiro prefeito eleito de Olho D’Água das Cunhãs e comandou a

cidade durante longos vinte e seis anos.Véi do limão é o terceiro filho de Zé Gaguinho a

se tornar prefeito de Olho D’água .

Casado com Antônia Azevedo, carinhosamente chamada de Dona

Mocinha que é seu braço direito na sua administração, ele traz no seu côfo de lembranças, o gosto

azedo da perda de seus pais e de seus irmãos José Antônio de

Azevedo Filho e José de Ribamar Azevedo. Profissional do volante tirava seu sustento dirigindo um caminhão e militava na política.

Lutando contra a máquina administrativa, venceu as eleições com sua humildade e seu carisma.

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aluizio Duarte

Homem do campo, da roça, trabalhador, Aluizio Coelho Duarte, prefeito de Lagoa do Mato. Eleito pela terceira vez no município é a maior lideran-

ça política da cidade. Foi bem sucedido em todas as suas candidaturas, nunca perdendo nehuma delas. Tem nas veias o sangue do agricultor, traz nas mãos os calos do lavrador e nas ações a insaciável sede de progresso para sua cidade. Natural de Lagoa do Mato, ele nasceu em 06 de novembro de 1947, é filho de José Pereira Duarte e Januária Coelho . Casado com Maria Helena Guimarães Duarte. Aluízio deposita nos filhos e nos irmãos a con-fiança para manter a família unida e assim transferir esta união e harmonia para sua administração.

IDEIas E IDEaIs

Aluizio Duarte sempre se prestou a ajudar o pró-ximo, gostava de ouvir os mais carentes, procurava soluções para os problemas e assim foi formando um eleitorado que lhe elegeu vereador. Com a vida voltada ao campo, ao trabalho pesado, ao suor do dia a dia, ele foi se tornando uma expressão local, cheio de idéias e ideais para que Lagoa do Mato se tornasse símbolo de desenvolvimento. Acompanhou o processo de criação da cidade, foi o primeiro prefeito e governou por oito anos, apoiou o seu sucessor Mário Porto que por sua vez o apoiou nesta sua nova eleição.

ADMINISTRAR, A ARTE DE

DUARTE

Homem do campo, da roça,

prefeito por três vezes, com

índices de 80% de aprovação

na administração, aluízio

nunca perdeu uma eleição.

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o CamPoNEs

Tendo como lazer cuidar da roça, o exemplo que podemos ter de Aluizio Duarte é de um homem bata-lhador, cumpridor de seus deveres, uma pessoa que não tem medo de enfrentar dificuldades. Político do tipo guerreiro, ele não conhece facilidades e com mui-to trabalho, confiança e apoio maciço da população, ele luta para que Lagoa do Mato, continue próspera e acolhedora.

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Fica criado pela lei nº 6.136, de 10 de novembro de 1994, o município de Lago do Mato, desmem-brado do município de Passagem Franca. A po-pulação do município era de 10.225 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 1.289 km² representando 0.3882% do estado, 0.0829% da região e 0.0152% de todo o território brasileiro. Seu Índice de De-senvolvimento Humano (IDH) é de 0.55 segun-do o Atlas de Desenvolvimento Humano (2000).

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Cel. eliberto

Antônio Eliberto Barros Mendes, filho de Abdias Oliveira Mendes (in memorian) e Eunice Barros Mendes. Nasceu na cidade de Palmeirândia estado do Maranhão, junta-

mente com seus irmãos Antonio Ricardo, Euzires e Márcia. Sua história é repleta de lutas e emoções. Aos cinco anos de ida-de, Eliberto perdeu seu pai, fato extremamente marcante em sua vida. Diante deste fato Eliberto percebe que a vida é pra valer e o seu destino ele mesmo tratou de escrever, baseado em conquistas e vitórias. “A minha marca é a minha luta”. (Cel. Eliberto).

Com sua esposa Mariluce e seu filho, Eliberto tem uma fa-mília sólida e feliz, pois para ele a família representa o berço de uma sociedade, a sustentação de qualquer indivíduo. “A família está acima de tudo em minha vida”. Afirma ele.

Como TUDo ComEÇoU

Sempre com o objetivo de buscar seus sonhos, Eliberto, já na adolescência, mudou-se para a capital maranhense, onde deu seus primeiros passos para alcançar o sucesso.

Técnico em radiologia trabalhou em diversas clínicas e hospitais de São Luís. Logo após formou-se em pedagogia, po-rém foi após ter sido aprovado no concurso público para oficial da Polícia Militar em 1982 e de Bombeiros de Brasília – DF que seu dom de liderança foi aflorado. Como aspirante encabeçou o movimento separatista entre o Corpo de Bombeiros e a Polí-cia Militar que eram vinculados na época. Começava então sua

a minha marca é a minha luta

Cel. eliberto

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É liberto quem acredita em seus sonhos

primeira grande luta política, sofreu represálias ,mas, perma-neceu firme em seu objetivo. Em 1993 o movimento separa-tista alcançou o auge, com novas abordagens e desta vez com a sensibilidade do governo realizou-se então o maior sonho para a corporação: No dia 11 de Novembro de 1993 foi dada a emancipação ao Corpo de Bombeiros separando-se então da Polícia Militar.

VIDa PúBLICa

Mesmo com toda correria e agitação peculiar à sua profis-são, Eliberto nunca esqueceu suas raízes. Aquele pequeno mu-nicípio da baixada maranhense estava vivo em sua memória.

Por vontade própria e apoio de amigos e lideranças locais, aceita o desafio de concorrer às eleições de outubro de 2008. Eleito prefeito pelo PSDB na coligação: “Avança Palmeirândia”, Eliberto realizava mais um sonho, vence as eleições e é hoje o novo prefeito de Palmeirândia.

Eliberto Barros Mendes, mais conhecido como Cel. Eliber-to, técnico em radiologia, pedagogo, engenheiro civil, Coronel dos Bombeiros do Brasil, bacharelando em direito, prefeito de Palmeirândia, enfim, um homem, vários sonhos, uma história.

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espotânea ,carismática, determinada nascida no dia 11 de novembro, sob o

signo de escorpião ,Irene de oliveira soares, natural de Presidente Dutra, tem

como genitores adriano Rodrigues de oliveira e Maria Denir sereno. Criada

pelo avô Celso sereno, Irene, como é conhecida, dedicou-se aos estudos

desde criança, aprendendo a administrar as coisas da família. Determinada

mudou-se para a Capital Federal, Brasília onde fez bacharelado em

administração de empresas e conheceu Remi alves soares, então deputado

federal, e com ele contraiu matrimônio. Quis o destino,em um acidente de

automóvel, levar seu companheiro e deixar-lhe viúva.

Mãe de Remi Alves Filho e Adriana Alves(estudante de medicina). Irmã de Silvério Sereno e Antônio Sereno, Irene iniciou no mundo da política como Pri-meira Dama onde conheceu os proble-mas, as mazelas, as dificuldades de um povo que acreditava em melhores dias.

Usando seus dotes administrativos e agora prefeita reeleita, ela investe na infra estrutura de Presidente Dutra com asfalto e pavimentação. Prioriza a saúde equipando o hospital municipal e contra-tando profissionais. Na educação Irene tem dinamizado, construindo e refor-mando escolas e preparando professo-res. Nas áreas mais necessitadas como cultura, agricultura, transporte, etc. Ela também não mede esforços para solu-cionar qualquer problema.

Mulher de fibra, destemida, guerrei-

ra, Irene tem como meta deixar a cidade totalmente recuperada, limpa, estrutura-da e o seu maior sonho é implantar uma indústria para gerar emprego e renda para sua população.

seu maior sonho

é implantar uma

indústria para

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e renda para a

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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Situado às margens do riacho Preguiça, subafluente do Mearim, o município de Presidente Dutra era conhecido antigamente pela denominação de Curador. Foi elevado à categoria de município pelo Decreto-Lei nº 820, de 30 de dezembro de 1943.Somente a 18 de dezembro de 1948, pela Lei nº 208, esse topônimo foi substituído, numa homenagem da classe política maranhense ao então primeiro mandatário da Nação, Marechal Eurico Gaspar Dutra.Presidente Dutra ocupa hoje, merecidamente, posições de destaque entre os mais promissores pólos de desenvolvimento agrícola, comercial e industrial do Maranhão. A 350km da Capital, sua população estimada em 2007 era de 40.004 habitantes, sua área é de 794 km2.

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Carlos augusto Manhanelli, speaker da Guru’s agency

O Mercado de Trabalho nas

Desde a antiga Roma que as eleições geram trabalho. No ‘Comentariolum Peticionis’, em bom português, Breve Manu-al de Campanha Eleitoral escrito, em 64 a. C., Quinto Túlio Cícero, para o seu famoso irmão, o orador Marco Túlio Cícero, que naquele ano decidiu candidatar-se a cônsul, encontramos a constatação dos famosos nomencladores dos políticos ro-manos, escravos libertos, que tinham como atribuição deco-rar nomes de pessoas do povo, para que os candidatos aos vários cargos pudessem se dirigir à população pelo nome de cada um.

“(....) Uma boa assessoria deveria providenciar visitas im-portantes à sua casa e plateias para os discursos, além de um ‘nomenclator’, o providencial assessor que lhe assopra no ou-vido os nomes das figuras importantes que estão por perto.”

Hoje, o período eleitoral chega e modifica a rotina dos cidadãos, sendo responsáveis por mobilizar a atenção e cen-tralizar o foco dos assuntos na política.

Assim, diversos segmentos da esfera pública ganham força, como o sector terciário, através de empregos tempo-rários e informais. E há uma forma infalível de identificar essa época de aquecimento económico: é só observar o número de pessoas trabalhando nas campanhas, seja na distribuição de santinhos, dirigindo carros de som ou mesmo no marke-ting eleitoral.

As campanhas eleitorais são responsáveis por um au-mento significativo do mercado de trabalho em diversas áreas, desde a mão-de-obra não especializada (distribuição de santinhos, segurador de placas, empacotadores e carre-gadores) até os famosos especialista em Marketing eleitoral, publicitários, advogados, jornalistas, etc.

Com a proximidade das eleições, os institutos de pesqui-sa no Brasil procuram reforçar as suas equipas de campo.

No “Data Folha” o número de selecções e de formaçãoduplica durante o ano eleitoral. Os candidatos devem ter

habilitações de nível superior ou ensino médio completo.O número de contratados no Ibope em anos eleitorais é

14 vezes maior do que nos outros anos.O “Sensus” também recebe cadastros de candidatos

pelo site. Nas últimas eleições (2008) os técnicos em infor-mática que foram responsáveis por instalar e operar as ur-

nas electrónicas nas eleições municipais foram seleccionados pela internet. No total, foram 13.587 vagas em todo o País. Só em São Paulo ofereceram-se 1.862 novas oportunidades de emprego nesta área.

Mais uma área que gera recursos é a dos famosos ‘Jin-gles’ eleitorais. Existem compositores que chegam a fazer oito

eleições

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jingles por eleição. Os preços variam em torno de R$800,00 (Oitocentos Reais) a R$5.000,00 (Cinco mil Reais) para cada canção, dependendo da fama e experiência do compositor, num processo que envolve também outros instrumentistas.

Bons profissionais de rádio e TV, nesta época, são caça-dos e contratados a peso de ouro. Quanto mais experiência em campanhas eleitorais, e quanto mais conceituado o veícu-lo de comunicação que trabalha, mais valorizados são.

Hastear bandeiras e distribuir santinhos também foram opções para os que estavam em busca de uma renda a mais. O cenário é bastante comum na capital e no interior do País, principalmente nos trechos onde há sinais (sinaleiras, semáfo-ros). Nem o sol forte ou a possibilidade de receber uma recep-ção hostil desanima os que se aventuram nesse trabalho. Na média recebem R$200,00 (Duzentos Reais) por quinzena para trabalhar durante oito horas por dia.

Cada vez mais, as eleições exigem especialistas na área para serem implementadas de forma adequada e profissional.

Os especialistas em marketing, também chamados de ‘marqueteiros’ — às vezes em tom pejorativo, fazem

parte de uma carreira multidisciplinar que inclui conhe-cimentos nas áreas de pesquisa, psicologia de massa, estraté-gia, propaganda e publicidade, marketing, jornalismo, rádio e TV, direito eleitoral, informática, relações públicas, noções da operação e logística na distribuição de material, etc. Esses profissionais unem-se em torno de duas paixões: política e comunicação.

Um dos aspectos da profissão é que a remuneração é concentrada, pois o que se ganha na campanha corresponde à quantia que o profissional receberia em um ano na sua acti-vidade anterior, aproximadamente.

O Profissional em Marketing Eleitoral tem que se manter sempre actualizado e em sintonia com o que ocorre nas cam-panhas eleitorais do mundo todo. O que acontece em uma campanha eleitoral nos E.U.A. pode servir de exemplo e in-fluenciar novas estratégias em outras partes do mundo (o uso da internet na ‘campanha Obama’).

No Brasil, o Marketing Eleitoral tem ganho status de ci-ência, que já passa a ser estudada em universidades que ofe-recem a matéria em sua grade curricular, formando mestres e doutores com essa especialização e ‘expertise’. O Profissional moderno da área deve ter um bom conhecimento teórico e principalmente prático, para que possa coordenar uma cam-panha eleitoral. O mercado abre-se não apenas para campa-nhas políticas, mas também para associações, federações, sindicatos, clubes de futebol, entidades de classe, e todas as instituições que demandem um processo electivo.

O Brasil vive uma carência enorme de profissionais real-mente habilitados para este mercado, gerando vários oportu-nistas, sem a menor formação académica ou experiência de trabalho, que se arvoram em ‘Marketing Políticos’. E o são na tradução mais pejorativa da palavra.

Temos na maioria dos países democráticos a existência de associações de consultores políticos, que separam o joio do trigo ou seja ‘Marketeiros’ de ‘Marketólogos’, oferecendo

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ao mercado condições de diferenciá-los e contratar os verda-deiros profissionais da área, os ‘Marketólogos’. Hoje só cai no “conto do marketeiro eleitoral” quem quer.

Assim como ocorre no Marketing Eleitoral, há uma ca-rência de advogados eleitorais, cuja missão é resguardar a legitimidade dos resultados das urnas eleitorais.

Uma das tarefas é cuidar de questões referentes ao re-gisto e à impugnação de candidaturas e às especificidades da lei eleitoral em relação, por exemplo, à propaganda eleitoral. Passadas as eleições, o trabalho é centrado nas prestações de contas dos partidos políticos com a Justiça Eleitoral.

Hoje, para qualquer candidato, tão importante quanto contratar um ‘Marketólogo’ é ter uma consultoria especiali-zada em direito eleitoral. O profissional em direito eleitoral deve estar sempre actualizado sobre as jurisprudências nes-sa área. Amplo conhecimento da Constituição e da legislação eleitoral também são fundamentais. Nos últimos anos, a prin-cipal tarefa atribuída aos advogados dessa área passou a ser a atenção a pendências de candidatos e de partidos.

Enfim, o Marketing Eleitoral abre-se como uma nova frente de trabalho para quem realmente quer ser um profis-sional da área, lembrando que o trabalho de marketing tem que continuar após a eleição pois, mesmo depois de eleito, o candidato ainda precisa de visibilidade. A esse trabalho cha-mamos ‘Marketing Político’, pois de forma diferente do ‘Ma-rketing Eleitoral’ (usado apenas para se conseguir um man-dato), o ‘Marketing Político’ será desenvolvido para quem já tem um mandato político, mandato este que será a base de todo o trabalho.

PErFIL

Carlos Augusto Manhanelli é Speaker da Guru’s Agency, marca da High Play consultores,e é Mestre em Comunicação Social Autorde 10 livros na área de Marketing Eleitoral, Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Po-líticos e Professor no curso “Master em Assessoria de Imagem y Consultoria Política (MAICOP)” da Universi-dad Pontificia de Salamanca – Espanha – UE.

Reinaldo Gomes, diretor do Instituto Correta e o profº Carlos augusto Manhanelli em são Paulo

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HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Reza a tradição que o povoamento da região foi iniciado por Vidal Pereira, rico senhor de escravos que lá se insta-lou na segunda metade do século passado com o objetivo de criar gado e desenvolver atividades agrícolas. Consta também que, por volta de 1893, o já existente povoado de Fortuna teria recebido novos moradores, entre eles o agricultor Antônio Alves, conhecido pela alcunha leiro, que alguns anos mais tarde buscaria outras paragens. Em 1919 chegou o piauiense Antônio Martins de Sousa, que se dedicou, entre outras tarefas, a dar aulas para seu filho Mariano e outras crianças do lugar. Muitos de seus descendentes ainda vivem em Fortuna, cuja eman-cipação política foi conseguida a 31 de dezembro de 1959, através da Lei Nº 1992. A população do município era de 14.486, de acordo com o Censo do IBGE (2007).

a LEITora

Tendo a honestidade como sua maior virtude, Francisca abomina a mentira e a perseguição política . E o seu bom governo já pode ser comprovado nas ruas, com recuperação e conservação de prédios públicos e melhoria nos demais setores. Com o objetivo de ser prefeita alcançado, concentra sua atenção exclusivamente no município e nas horas em que tira para ficar sozinha, não dispensa uma boa leitura. Ao visitar os amigos, sempre ensina o que aprendeu, dividindo os conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida como professora. Tudo isso para que sua cidade apareça como um celeiro de prosperidade.

a ProFEssora

Como professora, ela compara a educação como a família, a base de tudo, o pilar de sustentação para alcançar o sucesso. Com determinação ela pretende fazer um grande investimento na educação, saúde, segurança, saneamento básico, entre outras prioridades, o que satisfará a todos os fortunenses.

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Já que a vida é um grande aprendizado, e fortuna tem, quem se dedica a aprender. A cidade de Fortuna é a maior privi-legiada em ter uma professora como sua prefeita. Estamos fa-lando de Francisca Alves dos Reis. Natural de Passagem Franca, nascida em 04 de outubro de 1965, filha de Sebastião Alves dos Reis e Valeriana Gomes da Silva e irmã de José Reinaldo da Silva Reis e Jeremias Alves dos Reis, ela viu no seu esposo Onofre Alves Barbosa, político experiente, ex-prefeito, um caminho iluminado e resolveu seguir com passos firmes. Implantou uma política nova, desempenhou com presteza serviços social e as-sim se engajou e agora dirige a cidade de Fortuna.

onofre, Reynandia e Francisca

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Se cumprida à risca, a lei anti-fumo promulgada pela Assembléia Legislativa representará alívio para milhões de maranhenses, que se viam expos-

tos a uma elevada carga de substâncias nocivas à saúde em ambientes fechados de uso coletivo. Por outro lado, a discussão com os segmentos de bares, restaurantes e congêneres conferiu à nova legislação o mérito de res-peitar o direito de todos.

De uns anos para cá, os danos pro-vocados pelo uso indiscriminado de zs, charutos, cachimbos e outros produtos derivados do tabaco são objetos de polêmica de norte a sul do Brasil. O caso mais recente é o de São Paulo, onde os fuman-tes, acuados por uma lei estadual, foram praticamente banidos de todos os ambientes cuja estrutura física não permite a exaustão ime-diata da fumaça que expelem. Consid-erada radical ao extremo, a lei não faz qualquer concessão ao usuário: ou evita o fumo ou é convidado ime-diatamente a se retirar.

Nesse aspecto, a legislação ma-ranhense é mais flexível. Aqui, fu-mantes poderão continuar dando suas tragadas em locais fechados, desde que esses disponham de espaços reserva-

dos para esse fim, os já populares fumódromos. A me-dida soa razoável, mas, para que não haja desvios de conduta, é necessária uma fiscalização permanente e austera. Por sua vez, os que pregam a eliminação com-pleta do cigarro continuarão vendo com maus olhos qualquer concessão aos adeptos das baforadas.

A polêmica em torno do fumo está longe de ter um fim. Sempre abastecida de informações

sobre os perigos desse hábito à saúde, a sociedade tende a mostrar-se cada vez mais intolerante com os que o culti-vam, incentivam ou exploram comer-

cialmente. O cerco se fecha gradativa-mente ao cigarro e similares, e não será

surpresa se propostas ainda mais restriti-vas sejam apresentadas.

A medicina exerce papel funda-mental para a formação da opinião

pública sobre o assunto. Influ-enciados pelo que pregam os

profissionais de saúde, gover-nos se mostram dispostos a regular o convívio de fuman-tes com os que não cultivam o hábito e muitas vezes não o suportam. Cabe, portanto, aos

adeptos das tragadas uma pos-tura consciente, para o bem de sí

próprios e para alívio da maioria.

Reproduzido de O Estado do Maranhão 127

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D R . A G A M E N O N

Um plantão para a

hiSTÓriACom uma vida pública pautada em dar condições de melhoria

para a população de Peritoró, Agamenom Lima Milhomem

com a idéia do novo, conseguiu sua eleição para prefeito em

2000. Nascido na cidade de Formosa da Serra Negra em 18 de

dezembro de 1964, ele foi uma criança guerreira, trabalhou na

roça e estudou o primário na sua cidade natal. Mudou-se para a

cidade de Grajaú para estudar e ali cursou todo o Ensino Médio.

Mudou-se para São Luis onde cursou medicina na Universidade

Federal do Maranhão (UFMA), e fez seus estágios nos Hospitais

Dutra, Materno Infantil e Hospital Geral, viajando nos fins de

semana para dar plantões nas cidades de Chapadinha, Miranda e

Peritoró, lugar onde foi tirar um plantão de 12 horas, e está lá até

hoje.

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MES

FamÍLIa PrEsENTE

Filho de José do Patrocínio Milho-mem e Luisa Lima Milhomem, casado com Cristina Rodrigues de Carvalho, ele tem um único filho, José Glicério Milho-mem de Carvalho, hoje com quatro anos. Cercado pelos irmãos Acy, Carloman, José do Bonfim, Enésio, Elias, Maria de Nazaré, Sônia, Dolores, Domingos, José do Patrocínio Filho, Luisa, Djalma, Adal-berto e Sandra, ele tem a família como o esteio de tudo e com ela se reorganizou, consertou os erros, ouviu os lamentos do povo e derrotou o padre que havia lhe derrotado.

Homem de bom coração, prestati-vo, humilde, ele trabalha com a vontade e o simples propósito de dar ao povo de Peritoró, uma melhor assistência social. Deseja que cada cidadão tenha uma saú-de pública de qualidade e que todos os jovens tenham acesso a educação, pois sabe que o remédio para a cura de todos os males está em fazer sempre a vontade do povo.

Foi tirar um palntão

de 12 horas, e

está lá até hoje

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Com a sanção da lei n. 6.202, de 22 de novembro de 1994, a Assembléia Legislativa do Maranhão houve por bem criar o município de Peritoró, com sede no povoado deste nome, subordinado a comarca de Coroatá. O mu-nicípio de Peritoró limita-se ao norte como o município São Luís Gonzaga; a leste com os municípios de Codó. Sua população estimada em 2007 pelo censo do IGBE era de 19.017 habitantes, com área de 748 km².

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Observadora e dona de uma inteligência feno-menal, Maria do Socorro Almeida Waquim, prefeita reeleita de Timon- MA, governa com

dinamismo e sensibilidade. Nascida em 30 de novem-bro de 1955, na cidade de Parnaíba, interior do Piauí. Inteligente, exemplar, casada com o deputado fede-ral Sétimo Waquim, mãe de Ulisses, Ângela e Amanda Waquim(formados em direito), ela milita na política desde muito jovem, e como excelente professora que é, aprendeu bem e é hoje uma das forças políticas mais atuantes da região do alto parnaíba.

aULa DE aDmINIsTraÇÃoCom o intuito de mudar a cidade para melhor,

a Professora Socorro, como é conhecida, não mede esforços para passar os seus conhecimentos para ou-tras pessoas, ela sabe a maneira exata de agradar e como educadora. Tem nos professores, a confiança e o sustentáculo de sua administração. Com um rele-vante trabalho feito no que diz respeito ao município

de Timom e com o pagamento do Funcionalismo Pú-blico sempre em dia, ela apressa o passo e acelera o desenvolvimento da cidade, pois com o setor econô-mico fluindo de maneira rápida e notória, a popula-ção tem como meta a organização para uma geração de emprego e renda.

o EFEITo Da FrasEDona de frases de efeito, Professora Socorro

busca na educação do seu povo, a força que preci-sa para governar. Família que é, traz na experiência do pai Lourival Almeida e na solidariedade das irmãs Suely e Sônia Almeida a convicção de que a união é fator primordial para o alcance de qualquer objetivo. Ela sabe das causas e das conseqüências de um traba-lho bem feito, pois já atuou como deputada estadual e agora com o segundo mandato de prefeita na mão ela pode eternizar a sua célere frase: “Eu quero fazer de Timom um celeiro de progresso ”. Quem viver verá.

Dona de frases de efeito, Professora Socorro busca na educação do seu povo, e no apoio do marido professor e deputado federal Sétimo Waquim, a força que precisa

para governar o município de Timom.

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Tim

om -

MA

Os professoresno poder

Sétimo e Socorro Waquim

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Waquin e Socorro

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

A história da sede do município começa a partir da fundação de Teresina, quando foi aberta uma estrada para ligar a capital piauiense à cidade de Caxias. Em frente a Teresina, no lado maranhense do rio Parnaíba, foi estabelecido um ponto de tra-vessia que, inicialmente, tomou o nome de Porto das Cajazeiras e, mais tarde, o de São José do Par-naíba. A 22 de dezembro de 1890, de acordo com a Lei Nº 50, a já então vila de São José do Parnaíba foi denominada Flores e transformada em sede

do município de São José das Cajazeiras. Em 1924, com a edição da Lei Nº 1139, a vila de Flores foi elevada à categoria de cidade e, pelo Decreto-Lei Nº 820 editado em 1943, recebeu a denominação de Timon, dada também ao município. O municí-pio de Timon ainda possui uma economia voltada basicamente para os pequenos negócios, para o setor informal e para a agricultura de subsistên-cia. O setor do comércio e serviços é o que mais cresce e já representa 60% da economia do mu-nicípio. A população do município era de 144.333 habitantes de acordo com o Censo do IBGE (2007).

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Competente e perseverante, José William de Almeida, o Zé do Mundico, se reelegeu prefeito de Buritirana. Natu-ral da cidade, nascido em 14 de fevereiro de 1965 ele é

filho do protético Raimundo Nonato de Almeida e da dona de casa Antônia Leôncio de Almeida. Casado com Rosimeire dos Anjos de Almeida, tem quatro filhos e ainda 11 irmãos que são Rosimeire, Rosilene, Rosileide, Daniel, Samuel, Ruthe, Rosalina, Raquel, Rutiléia, Ester e Otoniel. O tamanho da família reflete o tamanho da sua vontade de cumprir seus compromissos com o município e pensando no futuro pretende terminar o mandato com uma boa aprovação e assim fazer seu sucessor.

DE PaI Para FILHo

Filho de ex-vereador, ele foi aprendendo a lidar com as pessoas, trilhou os caminhos tortuosos das dificuldades, ouviu e entendeu as vontades do povo e com perspicácia foi aglome-rando conhecimentos e com a emancipação do município se candidatou em 1996 e não alcançou seu objetivo. Em 2000 foi novamente candidato e mais uma vez tropeçou. Daí em diante, como bom observador e empreendedor, foi criando estruturas, fazendo contatos, unindo as lideranças, alinhavando as idé-ias e em 2004 foi o candidato eleito a prefeito de Buritirana. Com um trabalho voltado ao social, a reorganização da cidade e com o compromisso de dar notoriedade ao município, em 2008 foi reeleito para mais quatro anos de mandato e sucesso.

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Buri

tirin

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A

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

Criado pela lei nº 6.189, de 10 de novembro de 1994, o municí-pio de Buritirana, com sede no povoado Buritirana desmem-brado do município de João Lisboa, subordinado à comarca de João Lisboa. A população do município era de 12.596 habi-tantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 818 km² representando 0.2465% do Estado, 0.0527% da região e 0.0096% de todo território brasileiro. Seu Índice de Desenvol-vimento Humano (IDH) é de 0.547 segundo o Atlas de Desenvol-vimento Humano/ PNUD (2000).

Filho de ex-vereador, ele foi aprendendo a lidar com as pessoas, trilhou os caminhos

tortuosos das dificuldades, ouviu e entendeu as vontades

do povo.

Zé do Mundico

De mãos dadascom o social

Um saNTo rEmÉDIo

A seriedade com que o seu povo lhe trata como político e como amigo, reflete no bom trabalho que ele vem fazendo na saúde, educação, na infra-estrutura rural e urbana, agri-cultura e transporte. Ele que viveu sua infância em Buritirana, cidade onde nasceu, cursou lá o ensino fundamental, mudou-se para Imperatriz onde concluiu o ensino médio. Começou a trabalhar com 23 anos como auxiliar de escritório, foi chefe de departamento de cobranças e com o seu tino de independência montou seu próprio negócio no ramo de medicamentos, uma farmácia e daí a vida empresarial deslanchou. Zé do Mundico sonha com um futuro brilhante para o seu povo e sua cidade, ele que nos momentos de folga vai cuidar de suas roças se van-gloria de ver o município adimplente e com todos os programas funcionando.

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Wellington Pinto

VIDA NOVA PARA VIlA NOVA

Um homem que tem como sonho evoluir na política e ser um bom político, é digno de reconhecimento, confiança e valorização.

Assim procede Wellington de Sousa Pinto, atual prefeito de Vila Nova dos Martírios. Filho do ex-prefeito João Moreira Pinto e da dona de casa Ma-ria Maura de Souza. É casado com Raniere Castro Silva Pinto, irmão de Wender, Werley e Willio da Silva Pinto. Pai de Ana Clara, uma das marcas de fe-licidade de sua vida, Wellington já foi motorista de caminhão, motorista de ambulância, moto-taxista e ainda foi funcionário de banco atuando como caixa.

aPrENDENDo Em FamÍLIaVendo sua mãe fazer política junto com seu

pai, ele aprendeu a lidar com o povo. Sempre tra-balhando no interior, sentiu a necessidade de estu-dar e mudou-se para a cidade de Imperatriz. Aos 18 anos, teve que retornar a Vila Nova dos Martírios, pois seu pai tinha sido eleito prefeito. Na intenção de aumentar seus conhecimentos entrou para a fa-culdade de Administração de Empresas, cursou até o terceiro período, tendo que trancar para retornar ao município e assim ajudar o pai que já não era mais prefeito.

Uma oCasIÃo Para a ELEIÇÃoIncomodado pela insatisfação do povo, pro-

curado por lideranças e com o desejo incontido de ajudar aquela população, João Pinto, seu pai, entrou novamente na política, foi eleito e depois cassado. Com isso a grande massa votante de Vila Nova dos Martírios resolveu apostar no novo e lançou Wel-lington Pinto candidato a prefeito - mais uma vez a vontade do povo foi feita e ele se elegeu. Realizar um bom trabalho, fazer grandes obras e trazer o crescimento para a cidade de Vila Nova dos Mar-tírios ,são os principais objetivos de Wellington, pois em harmonia com o povo de sua cidade e com sua família, fará de qualquer martírio um grande trunfo para o engrandecimento de Vila Nova.

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HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

O município fica criado pela Lei nº 6.181, de 10 de novembro de 1994, da Assembléia Legislativa estadual, o Governo do Estado do Maranhão sanciona a fundação do município de Vila Nova dos Martírios, com sede no povoado deste nome, desmembrado do município de Imperatriz. A população era de 8.671 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 1.189 km² representando 0.3581% do Estado, 0.0765% da região e 0.014% de todo território brasileiro.

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Mão de ouro

CAlOS NAS MÃOS, OURO NA VIDA

138

Satu

binh

a - M

A

Mão de Ouro, apelido herdado de uma outra pes-soa que diziam, se parecia muito com ele, hoje prefeito da cidade de Satubinha. Natural do

município cearense de Boa Viagem e batizado de Antônio Rodrigues de Melo, ele é casado com a ex-vereadora Luza-nira Lima de Melo, é pai de Marcos Rodrigues, vereador pela terceira vez, da pedagoga Ângela Marta, da estudante de ciências sociais Márcia Andréia, da estudante de enfer-magem Chirley Lima e de Sheyla Lima, esta última formada em letras. Filho do lavrador Raimundo Ferreira de Melo e da dona de casa Maria Rodrigues de Melo, Mão de Ouro ainda tem os Irmãos Eduardo, Iracema e Odelha como for-madores de opinião, observadores, consultores e conse-lheiros, o que lhe ajuda muito nas suas decisões para o grande desenvolvimento da sua boa administração.

maIs QUE Um ToQUE Do DEUs mIDas

Família retirante, com apenas um ano de idade, saiu de sua terra natal, Boa Viagem - Ceará, em uma viagem não tão boa assim, e chegou até o município de Bacabal - Ma onde morou até os quatro anos. Mudou-se para Olho D’água das Cunhãs onde trabalhou na roça e no engenho com os pais e no pouco tempo que sobrava, aproveitou para estudar e ampliar seus conhecimentos, chegando a concluir o ensino fundamental. Entre as intempéries que a sorte lhe destinava, trabalhou dos 16 aos 18 anos como cobrador de ônibus sem nada receber, um longo tem-po que segundo o empresário, era para o aprendizado. Aprendeu a dirigir, tirou sua carteira de habilitação e con-seguiu um emprego remunerado de motorista na mesma empresa que foi cobrador, ficou lá por doze anos e assim conseguiu comprar seu primeiro caminhão e trabalhar por conta própria.

FormaNDo GEraÇÕEs

Desmembrado da cidade de Pio XII, Satubinha era um povoado esquecido. Com um relevante trabalho presta-do àquela comunidade, sem nenhuma pretensão política, seus feitos foram superando as barreiras da mão amiga, passando a chamar atenção de quem realmente fazia a coisa por vocação e direit.o Seu nome foi ganhando es-paço e ele foi convidado pelo baluarte Mundiquinho em 1982 para compor a chapa como vice-prefeito e daí não mais abandonou a carreira. Foi eleito prefeito de Satubi-nha em 2004 e reeleito em 2008. Mão de Ouro não é ne-nhum Deus, tampouco o deus Midas, aquele que em tudo que toca vira ouro, mas, as coisas que faz, os projetos que realiza, o dom que tem para administrar e o sucesso das suas realizações nunca lhe subiram a cabeça e vendo os filhos de Satubinha orgulhosos pela cidade que cresce a passos largos, imagina um futuro dourado para uma ge-ração que confia no trabalho de um prefeito que tem as mãos apelidadas do metal mais nobre. O ouro é o progres-so, a mão, o símbolo da prosperidade.

HIsTorICo Do mUNICIPIo

Vem a Lei nº 6.172 de 10 de novembro de 1994, da Assem-bléia Legislativa, que o Governo do Estado do Maranhão hou-ve por bem criar o município de Satubinha. A população do município era de 8.399 habitantes, de acordo com o censo do IBGE (2007). Sua área é de 606 km² representando 0.1825% do estado, 0.039% da região e 0.0071% de todo território brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.525 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano.

Um futuro dourado para uma

geração que confia no trabalho

de um prefeito que tem as mãos

apelidadas do metal mais nobre

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Os verdes campos do

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Pinh

eiro

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AZ É A R L I N D O

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Prefeito de uma das mais belas cidades do Estado do Maranhão, José Arlindo Silva Souza, o Zé Arlindo, com consciência, garra e força de vontade vem trabalhando para que Pinheiro continue crescendo em ritmo acelerado. Casado com Mara Rúbia Dias Ferreira, ele é natural de Pinheiro, nascido no dia 07 de julho de 1957, seu pai, o professor Domingos do Espírito Santo Souza e sua mãe, a dona de casa Pureza de Nossa Senhora Serra Souza, sempre acreditaram no poder de liderança que o filho mostrava desde pequeno. Seus irmãos José de Ribamar, Iolete, José Maria, Domingos Filho e Maria de Jesus, são os elos que completam a corrente desta família que nasceu fadada ao sucesso.

CIDaDE aGraDECIDa

Crente no poder da família, Zé Arlindo trata Pi-nheiro com carinho, faz investimentos na cultura, no turismo e aquele povo que respira alegria, se sente a vontade para tecer elogios a ele. Professor, oficio que lhe evidenciou como homem público, ele ensina os ca-minhos para o sucesso administrativo, a consciência, a honestidade, a sinceridade e o bom humor. Dirigente sindical, ele se mostrou líder de classe e hoje prefei-to de Pinheiro ele se mostra preparado para governar uma cidade que só pode agradecer o gestor que tem.

o PoVo Na VIDa

Zé Arlindo teve uma vida pautada a lidar diretamen-te com o povo. Foi professor, dirigente sindical e com o espírito de liderança que sempre lhe foi peculiar, sonha em fazer uma gestão espetacular, pois cercado de ami-gos, fiel e leal como ele é, priorizando o setor produtivo do município, investindo alto na saúde e na educação, Pinheiro respira o cheiro bom que emana dos campos trazendo no seu contexto, as realizações e as ações de um mandatário que vive em prol de um objetivo: deixar a cidade cada vez mais bonita.

HIsTÓrICo Do mUNICÍPIo

A maior data da historia de Pinheiro é, sem duvida, a de 2 de setembro de 1856, quando por força da Lei Provincial nº 439, o povoado foi elevado a categoria de vila. Em 1862, Pinheiro teve sua primeira câmara e, a 30 de março de 1929, pela Lei nº 911, foi elevada a categoria de município. Entre os ilustres filhos da terra, a que se dá o gentílico de pinheirenses, destaca-se o político e escritor José Sarney, atual senador do Estado do Amapá, membro da Academia Maranhense e da Academia Brasileira de Letras, ex-governador do Maranhão e ex-presidente da República.

asPECTos CULTUraIs

Há bibliotecas prelazia e do Diretório de Geografia e Historia, e o jornal Cidade de Pinheiro consta como mais antigo editado no interior do Maranhão. O Grêmio Cultural e Recreativo Pinheirense e sociedade civil com personalidade jurídica, fundado em 1949. A população do município era de 73.502 habitantes de acordo com o Censo do IBGE em 2007. Sua área é de 1.466 km² representando 0.4414% do estado, 0.0943% da Região e 0.0172% de todo território brasileiro.

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CARA

S E NO

MES

Coluna Poéticaa Comunicação em Versos e Prosas

O golpe

Também tive filhosAdotei filhosE inventei futurosArquitetando planosAbortando projetosE me expondo nuPara receber um golpeQue de tão profundoE dolorosoMe consumiu Em morteE eternamenteTe deixo de presenteA vida Zé Lopes

Quem sou eu

Cem anos de solidão na rua das ilusões perdidas. porque suave é a noite nessa insustentavel leveza do ser...boêmio e errante ate que a exposição das rosas seja para todos.Eu...minha vida é uma repetiçao de fatos, minha vida é de fato, fato consumado. predestinado em uma esfera imutavel do lado escuro do dia. onde jaz minhas esperanças?onde beberei do calice da ressureiçao? no torpor de um vinho barato ou nos grandes banquetes dos nobres?

Joab O Lobo da Estepe

Se voce quiser

Se voce quiser o meu amorfala de uma vezeu não quero sofrer nem chorarnem morrer de paixão outra vez.

É melhor voce me dizerque não sente mais nadapra que eu possa seguir meu caminhoprocurar outra estrada.

Se voce me quiser diga logonão me faça morrer de afliçãoé que eu quero dar paz e sossegopro meu coração.

não quero que voce tenha obrigaçãonão tente me iludirque eu não sou bobo não.

R. Cavalcante Poeta romantico

Diferentes iguais

Igualmente desiguais,somos todos diferentes iguais.Só não somos igualmente diferentes nem diferentemente desiguais quando somos iguais no amor à paz.

EU CONFIO Confiar eu confio,até que o verbo traia.

CRIANÇA

Desde a infânciao amor é como uma criança, não fala com estranhos.

Serrão Manoel

Só falo de mim com uma condição. tenho que ser eu em tdas as dimensões, com tdas as emoções a que tenho direito.só falo de mim, se poder abrior meu coração, não preciso de uma multidão, sei que qdo eu falar, algo irei atingir. só falo de mim, diante de testemunhas, muito do que falo, precisa entrar pra história de alguém, a ser copiado, preservado, e cumprido... só falo de mim, se for pra romper tabus, cortar emendas, e estabelecer, nenhuma regra. só falo de mim, se for por inteiro, mas tenho preferencia, em quem chegar primeiro, pois o primeiro, será o ultimo... só falo de mim, se falar de outras pessoas, pois tenho que dizer, quem me atribuiu, o que sou! só falo de mim se for do lado do avêsso.o interesse vai partir, para ver a outra parte de dentro, e o que é guardado lá...só falo de mim, se for em grandes partes, tenho uma enciclopédia dentro de minha alma. só falo de mim se vc assim permitir, não preciso convencer, eu já sei que aconteço.só falo de mim, diante de um espelho, minha imagem reflete o que as vx nem eu qro ver!então,já me conheço. e mesmo que eu me esconda, ainda assim, falarei em mim.

Gardênia

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143

CARA

S E NO

MES

B A S T I D O R E S

R E P O R T A G E M

F O T O G R A F I A S

D E S I G N E R S G R Á F I C O S

Mário

www.cuxa.com.br www.guiadobacaba.com.br

do Carmo

Riccardo Otavio• Christian• Amaury J. L. Mota

Walda Carvalho Rafaela

Luana Bruna

C O N S E L H O E D I T O R I A L

Mônica Fábio Baweres Ronaldo Gomes

R E D A Ç Ã O

Laura silva

Zé Lopes Luana Lemos

Joab(Lobo da estep)

R E L A Ç Õ E S P Ú B L I C A S

Keylla anniele

D I R E T O R I A

antonio Lemos Luana Lemos Rafaela Lemos

Dra. Rosemary - oaB - 4353

A S S E S S O R I A J U R I D I C A

CARAS E NOMES

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