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5/19/2018 Revista Capital 82.pdf

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34 Banana nacional na boca do mundo Moambique importa da frica

do Sul produtos de primeiranecessidade, como o tomate, acebola, at mesmo a couve e orepolho. Em contrapartida, a terra

do rand importa muito pouco donosso pas. Mas a banana prometeequilibrar a balana comercial. Seste ano, a frica do Sul vai importar100 mil toneladas da produonacional.

30 Pas produz 145 miltoneladas de sal

Moambique produz cerca de145 mil toneladas de Sal por ano,de acordo com o Relatrio deAvaliao da Produo de SalIodado em Moambique, publicadorecentemente pela UNICEF.

39 Moambique impulsionaSector Privado da CPLP

O presidente da ConfederaoEmpresarial da CPLP, Salimo Abdula,fala da vida da organizao egarante que, no futuro, a CPLP serum player importante na economiamundial, sobretudo no domnio dopetrleo e do gs. Prev-se que, nasprximas duas dcadas, o sectorna CPLP vai representar 27% domercado global.

71 Cotur: servir o cliente com excelncia Em cada ramo empresarial h

uma empresa que se destaca emrelao s outras. Para o sector doagenciamento de viagens, a Cotur lder. Sobressai pela qualidadedos seus servios, assim comopelo nmero de empregos quevem gerando ao longo do tempo. Aadicionar a todos esses atributos,a Cotur ainda a mais premiada domercado.

Sumrio

Destaques

Propriedade e Edio: Mozmedia, Lda., 1 Rua Perpendicular n 15 - Telefone: +258 21 416186 - Fax: +258 21 416187 [email protected] Director Geral: Andr Dauane [email protected] DirectoraEditorial:HelgaNeida Nunes helga.nunes@mozmedia. Redaco: Belizrio Cumbe - [email protected], Srgio Mabombo [email protected], Gildo Mugabe - [email protected] SecretariadoAdministrativo: Indira Muss [email protected]; Cooperao: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha eAssociados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Colunistas: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; EliasMatsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba;Maria Uamba; Mrio Henriques; Nadim Cassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane;Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Fotografia: Zein Hassam; Gettyimages.pt, Google.com; Ilustraes:Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B.- Traduo: Anacleto Machava; Paginao: ArlindoMagaia Design e Grafismo: Mozmedia Departamento Comercial: Neusa Simbine [email protected],Ral Kadzomba - [email protected] ; Distribuio:mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda.Registo: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - Tiragem: 7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinio dos autorese no necessariamente da revista. Toda a transcrio ou reproduo, parcial ou total, autorizada desde que citada afonte.

Dossier

Tema de Fundo

Actual

Pas produz145 mil toneladas de sal

Moambique impulsionasector privado da CPLP

Pylos Moambiqueconstri primeiro centro

comercial em Tete

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4 DEZEMBRO 2014 / JANEIRO 2015 CAPITALMagazine Ed.82

Capa

Moambique impulsiona sector

privado da CPLP. Leia na Pag. 40


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Editorial

Bem-vindoFoco Negcio

Plataformaempresarial

UP-GRADE

Estilos de vida

Banana nacionalna boca do mundo

Cotur: servir o clientecom excelncia

Edifciosarranham

cu da Capital

Delciasda Macaneta

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Estamos a um passo o nal o ano e, aps o rescaloas eleies presienciais com os votos e conanarenovaos a favor a Frelimo, a poca propcia a queanalisemos um pouco melhor as nuances do mundo docomrcio e da distribuio.

Nesta eio, notamos que a azfama nessessectores mais do que evidente. No toa que a empresaPylos Moambique, que promove o sector imobilirio em

trs continentes (frica, Europa e Amrica), est prestes aconstruir 15 centros comerciais em Moambique. O arranqueda construo dos primeiros trs centros vai decorrer aindaeste ano e j h quem imaine a forma como esses temploscomerciais iro aitar o Pas.

Esta a poca o consumo por excelncia, e ressaltou vista a dinmica comercial em torno da produo do sal. Umretrato traado - nesta edio - sobre a explorao deste beme primeira necessiae e cou-se a saber que o pas j prouzcerca e 145 mil tonelaas e sal por ano. Ao mesmo tempo, aprovncia mais enrica face ao prouto em causa Nampula,e a partir e l exporta-se alo como 44% a prouo para oMalawi.

Por falar em necio, ou aro-necio, o mercao a

produo e distribuio da banana tambm parece estar a daros seus frutos. As estatsticas so inequvocas e apontam paraum cenrio e exportao sauvel. S este ano, a frica o Sulvai importar 100 mil toneladas da produo nacional e existemoutros mercaos interessaos na nossa banana, como o Kuwait,a Arbia Sauita, o Iraque e os Emiraos rabes Unios.

Ao mesmo tempo, o nosso pas vem impulsionano o SectorPrivao a Comuniae os Pases e Lnua Portuuesa(CPLP). A presincia a Confeerao Empresarial aquelaComunidade pertence a Moambique e o timoneiro daoranizao Salimo Abula, um rane entusiasta e efensora capaciae e projeco a CPLP na economia munial,sobretuo no omnio o petrleo e o s. Alis, o mesmoprev que o sector na CPLP venha a representar 27% o

mercao lobal, nos prximos 20 anos.No funo, o que se pretene que venha a ser criaa a

marca CPLP. Uma referncia simblica que conta com atributoscomo a qualidade para competir com os produtos de outrasreies.

Em paralelo, ser necessrio arantir que as pessoas circulementre pases, estabeleceno transaces comerciais entre si,e que aproveitem a lnua o Portuus - bem como outrosaspectos culturais comuns para fazerem necio. Essa ser afrmula.c

Tempos e templos comerciais

CAPITALMagazine Ed.82 DEZEMBRO 2014 / JANEIRO 2015 5


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Contents

Property and Edition: Mozmedia, Lda., 15- 1 Rua Perpendicular-Coop, Telephone: +258 21 416186 | Fax:+258 21 416187 [email protected] Managing Director: Andr Dauane [email protected] EditorialDirector: Helga Neida Nunes helga.nunes@mozmedia. Editorial Staff: Belizrio Cumbe - [email protected], Srgio Mabombo [email protected], Gildo Mugabe - [email protected] AdministrativeSecretariat: Indira Muss [email protected];Cooperation: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados;PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Columnists: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe;Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba; MariaUamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; RuiBatista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Photography:Celso Zaqueu, Marco P. Nicolau; Gettyimages.pt, Google.com; Illustrations: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. - Translation: Nuno Santos;Pagemake-up: Arlindo Magaia Design and Graphics: Mozmedia Commercial Department: Neusa Simbine [email protected], Ral Kadzomba - [email protected]; Distribution: mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.;Mabuko, Lda. Registration: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - Printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors opinion,and not necessarily the magazines opinion. All transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that thesource is quoted.

36 National banana in the worlds mouth Mozambique imports staple products

from South Africa, such as tomato,onion, and even kale and cabbage.In contrast, the land of the Randimports very little from our country.But the banana promises to balancethe commercial scale that currentlypenalizes Maputo. Only this year,South Africa, will import 100 thousandtons of domestic production.

32 Country produces 145thousand tons of salt

Mozambique produces about 145thousand tons of salt each year,according to the AssessmentReport of Iodized Salt Production inMozambique, published recently byUNICEF

43 Mozambique boostsprivate sector of CPLP

The president of the CPLP BusinessConfederation, Salimo Abdula, speaksabout the life of the organization,highlighting the actions that were

carried out in his first year in office.Abdula ensures that, in the future, theCPLP will be an important player in theglobal economy, especially in the fieldof oil and gas. The case is not minorbecause, in the next two decades, thesector in the CPLP will represent 27% ofthe global market.

44 Cotur: serving the client with excellence Em cada ramo empresarial h uma

empresa que se destaca em relao soutras. Para o sector do agenciamentode viagens, a Cotur lder. Sobressaipela qualidade dos seus servios,

assim como pelo nmero deempregos que vem gerando ao longodo tempo. A adicionar a todos essesatributos, a Cotur ainda a mais

premiada do mercado.

Highlights

Background Theme

Current

The country produces145 thousand tons of salt

Mozambique boostsprivate sector of CPLP

Pylos Mozambiquebuils rst mall in Tete

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Dossier


On the cover

Mozambique boosts private sector of

CPLP. Read page 43


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CAPITALMagazine Ed.82 DEZEMBRO 2014 / JANEIRO 2015 9CAPITALMagazine Maro 2013 9

Editorial

Welcome

We are one step from the en of the year an followinthe aftermath of the presidential elections with arenewe vote of conence in favour of FRELIMO, thetime is ripe for us to examine the nuances of the worldof commerce and distribution a little better.

In this issue, we note that the hustle an bustlein these sectors is more than evient. It is no woner that thecompany, Pylos Mozambique, which promotes the real estate

sector on three continents (Africa, Europe an America), isabout to buil 15 shoppin centres in Mozambique. The start ofconstruction of the rst three projects will take place later thisyear an there are those who imaine how these commercialtemples will shake the country.

This is the quintessential time of consumption, an a viewof the commercial dynamics around the production of saltis hihlihte. In this eition, a portrait is rawn about theexploitation of this basic necessity an we et to know that thecountry alreay prouces 145 thousan tons of salt per year. Atthe same time, the most eneretic province with rears to thisprouct is Nampula an from there it exports aroun 44% of theproduction to Malawi.

Speakin of business, or ari-business, the market for pro-

uction an istribution of bananas also seems to be bearinfruit. The statistics are clear and point to a healthy export sce-nario. Only this year, South Africa will import 100,000 tons ofdomestic production and there are other countries interestedin our banana market, like Kuwait, Saui Arabia, Iraq, an theUnite Arab Emirates.

At the same time, our country has riven the private sectorof the Community of Portuuese Lanuae Countries (CPLP, fromthe Portuuese). The chair of the Communitys Business Confe-eration, a Mozambican an the helmsman of the oranization, isSalimo Abula, a reat enthusiast an avocate of the projectioncapacity of the CPLP in the worl economy, especially in theel of oil an as. Moreover, he preicts that the sector withinthe CPLP will represent 27% of the lobal market in the next 20

years.Basically, what is intene is that the CPLP bran will be

create a symbolic reference that has attributes like the quality tocompete with proucts from other reions.

In parallel, it will be necessary to ensure that people movebetween countries, establishin trae with one other, antakin avantae of the lanuae Portuuese as well asother common cultural aspects to do business. This will be theformula.c

Commercial times and temples


Focus business

BusinessPlatform

UP-GRADE

Lifestyles

National bananain the worlds mouth

Cotur: servin the clientwith excellence

Builins scrapethe capitals sky

Macanetaelihts

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DFICE ORAMENTAL EM MAR NEGRAO ce oramental e Moambique everpiorar seis pontos, para 9,2% o ProutoInterno Bruto este ano, reectino osaumentos no investimento e nos salriosos funcionrios pblicos, seuno o FiscalMonitor o Funo Monetrio Internacional.

MATRIA-PRIMA FORTALECE FRICAOs preos das matrias-primas mantm-semuito importantes para as perspectivas defrica, conclui a mais recente anlise bianualas questes que enem as perspectivaseconmicas e frica, Africas Pulse. Asmatrias-primas primrias continuam a

representar trs quartos da totalidade deexportaes e bens a frica Sub-sahariana,e a quota das cinco principais exportaes dareio subiu para 60% em 2013, quano erae 41 por cento em 1995, inica o relatrioivulao pelo Banco Munial.

COISAS QUE SE DIZEM

EM ALTA

EM BAIXA

Capitoon

MOVITEL VENCE GLOBO DE OURO A Movitel a venceora o lobo e ouropara a empresa com o crescimento maisrpio o ano no Mio Oriente e frica. Oreconhecimento foi feito na 11 ala orinriao Internacional Business Awars realizaaem Paris, Frana. O prmio foi atribuo aoperadora nacional pelo seu desenvolvimentonotvel, realizaes e empenho. Em apenasum ano, a Movitel aumentou sua rea ecobertura e 60% para 80% e uplicou assima percentaem percentual a teleensiae

e 35% para 85%.

LAM VENDE PASSAGENS ATRA-VS DE CARTO DE DBITO A companhia

e baneira nacional, Linhas Areas eMoambique, lanou um sistema e comprae passaens online atravs e carto ebito. Anteriormente apenas era possvelcomprar passaem atravs e carto ecrito. As autoriaes a empresaesperam que este sistema possa, at 2018,representar 30% as venas.

NO H DINHEIRO PARA DESPEJAR Embora no conhea emespecco toos os proramas os partios, naquilo que so osmanifestos eleitorais, existe um enominaor comum. Toos queremestabilizao macroeconmica, concretamente baixos nveis einao, estabilizao a moea, entre outras variveis. Ora, isto querdizer que esto todos preocupados com a mobilizao doinvestimento, quer omstico quer externo

Ernesto Gove, governador do Banco de Moambique, in jornal OPas.

ESTAMOS PERDIDOS Hoje, 2014, ns peremos uma coisaneste percurso. A enio e prioriaes. Aora, as prioriaesesto escritas, sim, mas, por causa o respeito pelas liberaesiniviuais, peremos o foco. No estou a izer que isto estejaerrao, estou apenas a izer que isto tem que ser feito numcontesto em que as prioridades nacionais no se percam devista

Graa Machel, presidente da Fundao para oDesenvolvimento da Comunidade, in O Pas.



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Capitoon

ON TOP

ON THE BOTTOM

THINGS BEING SAID

MOVITEL WINS GOLDEN GLOBE TMovitel is thewinner of the Golden Globe for the fastestrowin company of the year for the MileEast an Africa. The reconition was mae atthe 11th annual ala of the InternationalBusiness Awars hel in Paris, France. Theaward was presented to the national operatorfor its remarkable evelopment,achievements an commitment. In just oneyear, Movitel increase their coverae areafrom 60% to 80% an thus more than

ouble the percentae share ofteleensity of 35% to 85%.

LAM SELLS TICKETS THROUGH DEBIT CARDS

The national company, MozambiqueAirlines, launched a syste m of buyingtickets online through the use of a debitcard. Previously it was only possible topurchase tickets by credit card. Thecompany officials expect that this systemcould represent 30% of sales by 2018.

NATIONAL INTEREST Althouh we o notknow specically all prorams of the parties or what the electionmanifestos are, there is a common enominator. Everyone wantsmacroeconomic stabilization, specically low levels of inationan currency stabilization, amon other variables. Now, thismeans that they are all concerned with the mobilization ofinvestment, whether omestic or forein.

Ernesto Gove, governor of the Bank of Mozambique, in thenewspaper O Pais.

WE ARE LOST Toay, in 2014, we have lost somethin in thisroute: The enition of priorities. Now the priorities are written, yes,but, because of the respect for iniviual freeoms, we have lostfocus. Im not sayin that this is wron, Im just sayin that this has tobe one in a context where national priorities are not lost siht of.

Graa Machel, President of the Foundation for CommunityDevelopment, in O Pas.

BUDGET DEFICIT IN THE OIL SLICK TheMozambican buet ecit is expecte toworsen six points, to 9.2% of the rossomestic prouct this year, reectinincreases in investment an waes of publicemployees, accorin to the Fiscal Monitor ofthe International Monetary Fun.

RAW MATERIAL STREGTHENS AFRICAThe prices of raw materials remain veryimportant to the prospects for Africa,concludes the latest biannual analysis of theissues that ene the economic prospects ofAfrica, Africas Pulse. Primary raw materialscontinue to account for three quarters of thetotal export of oos in sub-Saharan Africa,an the share of the top ve exports to thereion rose 60% in 2013, when it was 41%in 1995, inicates the report release by theWorl Bank.


YELLOWGOLD

BLACKgOLd WHITEgOLd

SALT


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ACTUAL

A Pylos Moambique uma empresa do grupo Belga, depromoo e desenvolvimento imobilirio, Pylos, com

actividade em trs continentes. O Grupo Pylos j desenvolveuum portfolio imobilirio avaliado em mais de 800 milhes

de dlares na Blgica, Luxemburgo, Frana e Brasil. Possui,actualmente, uma carteira de projectos de mais de 1

bilio de dlares, incluindo os projectos a desenvolver emMoambique.

Pylos Moambiqueconstri primeirocentro comercial

em Tete


APylos Moambique iniciouoperaes em Moambiqueem Julho e 2013, comescritrios em Maputo, e temcomo objectivo a construode 15 centros comerciais em

too o pas, nos prximos cinco anos.A estratia a Pylos Moambique

passa por apostar nas provnciascomo primeiro destino doinvestimento. A 18 e Setembro e2014 foi colocada a primeira pedrado seu primeiro centro comerciallocalizao no municpio e Tete, no

Bairro e Chinozi.Acreditamos que construir

15 centros comerciais no Pas, levar o crescimento a todas asprovncias, contribuindo assim parao desenvolvimento econmico esocial de Moambique, criandonovas oportunidades de negcio ede emprego para os moambicanos,arma Jacky Almeia, irector e

A Pylos deniu uma estratgia de

investimento com capitais prprios, o

que lhe permite uma maior liberdadede deciso e uma maior rapidez naconcretizao dos investimentos. Oinvestimento total no projecto decentros comerciais est estimadoem mais de 150 milhes de dlares.O nosso objectivo aspiracional eacreditamos no sucesso deste projecto,por que acreditamos no sucesso deMoambique,disse Jos CarlosPinheiro, CEO a empresa.

O objectivo da Pylos passa por

acrescentar valor e qualidade aomercado de retalho moambicanoe tornar a sua marca dos centroscomerciais reconhecida em todo oPas.

A Pylos Moambique o primeiroinvestimento o rupo em fricae ser seuia pela abertura aPylos Zmbia. O posicionamento dorupo Pylos passa por se aaptar sparticularidades de cada mercadoa sua estratia e investimento,desenvolvendo projectosrentveis e que contribuam para odesenvolvimento dos pases em queaposta.c

Operaes da Pylos Moambique.A construo a seuna uniae

ecorrer na provncia e Nampula ea terceira em Inhambane, seno queambas sero iniciadas ainda este ano.


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CURRENT

Pylos Mozambique is a Belgian company in real estate promotion anddevelopment. Pylos has operations on three continents. The Pylos Grouphas already developed a real estate portfolio valued at over $800 millionin Belgium, Luxembourg, France and Brazil. Currently it has a portfolio ofprojects of more than $1 billion, including the projects being developed in

Mozambique.

Pylos Mozambiquebuilds first mall in Tete


Pylos Mozambique beanoperations in Mozambiquein July 2013, with oces inMaputo, an aims to buil15 malls across the countryover the next ve years.

The stratey involvesMozambique Pylos waerin in theprovinces as the rst investmentestination. The rst stone of its rst

shoppin centre in the city of Tete,in district Chinozi was lai on the18th of September, 2014.

We believe that builin 15shoppin centres in the country isbrinin rowth to all provinces,thus contributin to the economicand social development ofMozambique, creatin new businessopportunities and employment forMozambicans, says Jacky Almeia,Director Operations at Pylos

Mozambique.The construction of the

secon unit will take place in theprovince of Nampula and a third inInhambane, both of which will belaunched later this year.

Pylos set an investment strateywith its own equity, which allowsa reater freeom of choice anreater spee in achievin the

investment. The total investment

in the malls project is estimated atover 150 million ollars. Our oal isaspirational and we believe in thesuccess of this project, we believe inthe success of Mozambique , saiJos Carlos Pinheiro, company CEO.

The oal of Pylos inclues ainvalue and quality to the Mozambicanretail market an makin its branreconize for shoppin centres

throuhout the country.

Pylos Mozambique is the rstinvestment of the roup in Africaan will be followe by the openinof Pylos Zambia. The positionin ofthe Pylos roup inclues aaptinthe particularities of each marketto its investment stratey, anevelopin protable projects thatcontribute to the development ofthe countries in which it invests.c


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BriefngMUNDO

Procura por petrleo cresce menos

ESTE ano, a procura e petrleo vai crescer ao ritmomais lento, ese 2009, evio ao enfraquecimento ocrescimento econmico, seuno revela a Ancia

Internacional e Eneria. No seu relatrio, ivulaorecentemente, a ancia reuz iualmente as estimativaspara 2015.

Seuno o relatrio, citao pela Bloomber, oconsumo e petrleo vai aumentar em cerca e 650 milbarris por ia este ano, o que representa metae o valorestimao em Junho. O uso lobal esta matria-prima vaisubir cerca e 0,7% para 92,4 milhes e barris por ia.

Para 2015, a Ancia Internacional e Eneria cortouas previses e procura em cerca e 300 mil barris poria. Contuo, o consumo vai acelerar no prximo ano,aumentano em 1,1 milhes e barris por ia, ou 1,2%,

para um total irio e 93,5 milhes e barris.Os preos do petrleo continuam em queda nos

mercados internacionais devido especulao de quea OPEP no ir aceitar as restries e fornecimentonecessrias para corresponer escassez a procura, aocrescimento a prouo e s e xisto nos EstaosUnios a Amrica e ao retorno a prouo a Lbia.No entanto, aianta a Ancia Internacional e Eneria,os preos aina no caram o suciente para estimular aprocura ou levar os produtores a diminuir a oferta.c

Regulao dos mercados

dita Nobel da EconomiaO FRANCS Jean Tirole, a Universiae e Toulouse,

venceu o Nobel da Economia 2014 pela sua anlise sobreo poder do mercado e a regulao.

Para Jean Tirole, economista e 61 anos, os mercaosonde a concorrncia fraca podem ser positivos para asociedade pois incentivam as empresas a baixar os custose a cooperar ao nvel das patentes.

Mas os mercados podem tambm ser prejudiciaisna medida em que podem levar a uma concertaoe preos, levano a lucros excessivos, istorceno aconcorrncia. E eixano os mercaos sem reulaopoeria prouzir resultaos inesejveis para asociedade: preos elevados podem manter vivasempresas improutivas, bloqueano a entraa e novosconcorrentes e novos produtos.

Neste cenrio, Tirole efene que a melhor polticae reulao eve ser aaptaa s conies especcase caa instria. E conclui que os overnos evemincentivar as empresas mais poderosas a tornarem-semais proutivas, sem impor limites nos preos, masimpedindo-as de prejudicar os concorrentes e clientes.

Jean Tirole um dos economistas mais inuentes

do nosso tempo. Realizou contributos importantes em

vrias reas, mas o mais importante de todos foi o seuesclarecimento sobre a forma como regular indstrias compoucas empresas poderosas,justicou a Acaemia Reale Cincias Sueca.c



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BriefngMUNDO/WORLD

China e Rssia

desaam dlar americano

DESTAQUE

A CHINA e a Rssia assinaramimportantes instrumentos decooperao em matrias e eneriae cmbio, no valor e 15 milhesde dlares. No que diz respeito squestes cambiais, o objectivo

passa por reuzir a inuncia odlar nas duas economias. Esteentenimento, fortalece osinteresses da China de promover ouso internacional o yuan, suamoea, assim como e arantir queas trocas comerciais entre os doispases sejam feitas em yuan e

rublos (moea a Rssia). Trata-sede uma iniciativa que resulta dasrelaes, muitas vezes azeas,entre estes pases e os EstadosUnios a Amrica (EUA).

Para a Rssia, os acorosoferecem alum alvio, uma vezque a Unio Europeia e os EUA nomostram sinais de levantamentodas sanes impostas.

importante recordar que assanes penalizam, em raneescala, os sectores nanceiro, aeneria e a efesa.c


Demand for oil growsless

THIS year, oil eman will row atthe slowest pace since 2009, ue toweakenin economic rowth, as re-veale by the International EneryAency. In its report, release recent-ly, the aency also reuces the esti-mates for 2015.

Accorin to the report, quoteby Bloomber, oil consumption willincrease by about 650 thousan bar-rels per ay this year, which is halfthe value estimated for June. Thelobal use of this raw material willrise about 0.7% to 92.4 million bar-rels per day.

For 2015, the International En-ery Aency cut eman forecastsby about 300 thousan barrels peray. However, consumption will ac-


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BriefngWORLD

BUSINESS OPPORTUNITIES


celerate next year, increasin by 1.1million barrels per ay, or 1.2%, for a

aily total of 93.5 million barrels.Oil prices continue to fall in the

international markets ue to specula-

tion that OPEC will not accept therestrictions necessary to match sup-

ply to low eman, to an increase inprouction of shale as in the UniteStates of America an to the return

of prouction in Libya. However, theInternational Enery Aency says

that prices have not fallen enouh tostimulate demand or lead producersto reduce supply.c

CHINA an Russiasine important instru-ments of cooperation inmatters of enery anexchane rates, amountinto 15 million dollars. Withrear to currency issues,the aim is to reduce theinuence of the ollar inthe two economies. Thisunerstanin strenthens Chinas interests to promote the internationaluse of the Yuan, its currency, as well as to ensure that trae between thetwo countries are mae in Yuan an Rubles (Russian currency). It is aninitiative resultin from often-sour relationships between these countriesan the Unite States of America (USA).

For Russia, the areements provie some relief, since the EuropeanUnion an the Unite States show no sins of liftin sanctions.

It is important to remember that sanctions penalize, on a lare scale,the sectors of nance, enery an efence.c

FRENCHMAN Jean Tirole, from theUniversity of Toulouse, won the 2014Nobel Prize in Economics for hisanalysis of market power an reula-tion.

For Jean Tirole, a 61-year-oleconomist, the markets where com-petition is weak may be positive forsociety as they encourae companiesto lower costs and to cooperate interms of patents.But markets can also be harmful inthat they may lea to a price aree-ment, leain to excessive protsan istortin competition. An leav-in the markets without reulationcould produce undesirable results

for society: hih prices may keepunprouctive companies alive, block-in the entry of new competitors annew products.

In this scenario, Tirole arues thatbetter reulation policy shoul beaapte to the specic conitions ofeach inustry. He conclues that ov-ernments shoul encourae the mostpowerful companies to become moreprouctive, without imposin limitson prices, but preventin them fromharmin competitors an customers.

Jean Tirole is one of the most in-uential economists of our time. Hehas made important contributionsin many areas, but most importantof all was his clarication on howto reulate inustries containin afew powerful companies, explainethe Royal Sweish Acaemy of Sci-ences.c

Regulation of markets dictates the Economic Nobel Prize

China and Russia challenge the US dollar


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BriefngFRICA


FMI prev dias menosbons para Angola

O FUNDO Monetrio Internacionalprev que a economia e Anola sejadas que menos vai crescer este anoentre os produtores de petrleo da

frica Subsariana, mas em 2015ever subir uma posio no rupodaqueles sete pases.

Os nmeros o Worl EconomicOutlook (WEO) mantm os aosavanaos em julho pelo FMI: a eco-nomia anolana eve crescer 3,9%este ano, acelerano para os 5,9%no prximo ano, epois e ter cresci-o 6,8% em 2013.

No WEO e Abril, os nmerosapontavam para um crescimentoe 4,1% em 2013, 5,3% este ano e5,5% em 2015, mas seriam revistosdevido ao abrandamento da expan-so da produo agrcola e devido queda temporria da produo dopetrleo na primeira metade do ano.

Aora, e acoro com a instituionanceira, estima-se que o ProutoInterno Bruto (PIB) e Anola tenhaeste ano o crescimento mais reduzi-o no rupo os sete pases prouto-

res e petrleo a frica Subsariana- com excepo a guin Equatorial,

que ever continuar em recessoacentuada neste ano e em 2015.

O conjunto, que inclui aina Ni-ria, gabo, Chae, Repblica oCono e Suo o Sul, eve crescereste ano 6,1% e 7% em 2015 (valo-res mios).

Em 2015, o FMI prev que o cres-cimento o PIB e Anola (5,9%)suplante o o gabo, cuja previso e 5,4%, permitino assim subir umaposio naquele rupo e prouto-

res de petrleo.A instituio nanceira tem efen-io uma reviso a poltica anola-na de subsdio aos combustveis pararacionalizar os recursos nanceirospblicos e alarar os apoios sociais- sublinhano que os subsios, quepermitem um preo xo nos combus-tveis h vrios anos, custam 4% oPIB anolano.

As previses hoje ivulaas peloFMI no incluem nmeros sobre osrestantes pases lusfonos africanose Timor-Leste, mas um mapa sobreo crescimento previsto o PIB para2015 mostra que os pases devem-semanter em linha com os nmeros oWEO e abril - ou at lieiramentemelhores no caso da Guin-Bissau.c

Conflitos e bolaameaam seguranaalimentar em frica

A EPIDEMIA do Vrus de bola nafrica Ociental e os conitos noSuo o Sul provocaram penriasalimentares nalumas partes efrica, seuno o presiente o Fun-o Internacional para o desenvolvi-mento Arcola (FIdA), Kanayo Nwan-ze.

Num breve encontro com osjornalistas a ONU em Nova Iorque,

Nwanze declarou haver receios deque a fome se instale no Suo o

Sul one 1 milho e 700 mil pessoasforam eslocaas pelo conito.

Ele sublinhou que o conitoafectou ravemente a prouoalimentar, perturbou os mercaos eprovocou um aumento dos preosos neros alimentcios ao mesmotempo no Suo o Sul, na reio eem outras partes do continente.

Na Guin-Conacri, na Libria ena Serra Leoa, os pases mais am-plamente afetados pela epidemia do

bola, o medo e o pnico provocaramperturbaes na produo alimentar,declarou.

Seuno o mesmo, os aricultoresdeixam as suas culturas apodrecerporque cam em casa por meo,como suceeu na Serra Leoa, oneat 40% as exploraes arcolasforam abandonadas nas zonas maisafetaas, semelhana o Seneal ee outros pases na frica Ociental,que j reistam penrias alimentaresporque o comrcio reional foi per-turbado.

Os relatrios preliminares sugeremque o volume das trocas nestes merca-dos de metade do que era nesta pocado ano passado.

Seuno a Oranizao Munial aSae, h aora perto e oito mil e 400casos de bola e mais de quatro milpessoas morreram desta doena.c


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BriefngFRICA/AFRICA


Goodluck Jonathan quer

ver frica na revoluodigital

O PRESIDENTE nieriano, gooluckJonathan, lanou um apelo, em Nja-mena (Tcha), a toos os pases afri-canos para participarem e forma

activa na revoluo iital em cursoactualmente no mundo.

Falando durante uma Confernciainternacional sobre as Tecnoloiase Informao e Comunicao(TIC)na capital tchaiana, Jonathaneclarou que, evio ao lao estreitoque existe entre a instalao dasTIC e o esenvolvimento socioeco-nmico, a Niria e os outros pasesafricanos anharam muito com aadoo de forma efectiva das novastecnoloias.c

Populao angolanaaumenta 4 milhes

ANGOLA tem 24,3 milhes e habi-tantes, e acoro com os aos orecenseamento da populao reali-zao em Maio ltimo, anunciou oPresiente a Repblica, Jos Euar-o os Santos. Trata-se o primeiro

recenseamento efectuado desde ainepenncia e Anola em 1975.

Os anteriores nmeros apontavampara uma populao de 20 milhes ehabitantes.c

IMF predicts less than

good days for Angola

THE International Monetary Fun(IMF) preicts that the economy ofAnola is one that will row the leastthis year amon oil proucers insub-Saharan Africa, but in 2015 isexpected to rise one position in theroup of those seven countries.

The numbers of the World Eco-nomic Outlook (WEO) support theata avance by the IMF in July.

The Anolan economy is expecte torow 3.9% this year, acceleratin to5.9% next year, after rowin 6.8%in 2013.In the WEO in April, the numberspointe to a rowth of 4.1% in 2013,5.3% this year an 5.5% in 2015,but woul be revise ue to slow-in the expansion of ariculturalproduction due to a temporary fall of

oil prouction in the rst half of theyear.

Now, accorin to the nancialinstitution, it is estimate that forgross domestic Prouct (gdP) this

year, Anola has the lowest rowthin the roup of the seven oil prouc-in countries in Sub-Saharan Africa- with the exception of Equatorialguinea, which shoul continue in a


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BriefngAFRICA


deep recession this year and in 2015.The set, which also inclues Nie-

ria, gabon, Cha, the Republic of theCono an South Suan, is expecteto row 6.1% this year an 7% in2015 (averae values). In 2015, theIMF expects the rowth of AnolasgdP (5.9%) to supersee that of ga-bon, whose forecast is 5.4%, allow-in a climb in position in that roupof oil producers.

The nancial institution has avo-cate a review of Anolan politics offuel subsiies to rationalize public

nancial resources an to broaensocial support - notin that subsiies,which allow a xe price in fuels forseveral years, cost 4% of the Ano-lan GDP.The IMF forecasts publishe toay onot inclue ures for other AfricanPortuuese speakin countriesan East Timor, but a map on theexpecte gdP rowth for 2015shows that these countries shouldkeep in line with the numbers of theApril WEO - or even slihtly better inthe case of Guinea-Bissau.c

Conflict and Ebolathreaten food securityin Africa

THE epidemic of the Ebola Virus inWest Africa an the conict in SouthSuan cause foo shortaes insome parts of Africa, accorin to thepresient of the International Funfor Aricultural development (IFAd),

Kanayo Nwanze.In a brief meetin with UN report-

ers in New York, Nwanze sai thereis concern that huner has come toSouth Suan where one million an700 thousand people have beenisplace by the conict.

Nwanze stresse that the conicthas seriously aecte foo prouc-tion, isrupte markets an causean increase in food prices at thesame time in South Suan, in thereion an in other parts of the con-tinent.

In guinea, Liberia an SierraLeone, countries more wiely af-fecte by the Ebola epiemic, fearand panic caused disruptions in foodprouction, he sai.

Accorin to him, farmers lettheir crops spoil because they stayat home out of fear, as happene inSierra Leone, where up to 40% offarms were abandoned in the mostaecte areas. This is also similar toSeneal an other countries in WestAfrica, which are alreay experienc-in foo shortaes because reionaltrade was disrupted.

Preliminary reports suest thatthe volume of trae in these marketsis half what it was this time last year.

Accorin to the Worl HealthOranization (WHO), there are nowclose to eiht thousan 400 cases ofEbola and more than four thousandpeople have died from this disease.c

Goodluck Jonathanwants to see Africa in adigital revolution

NIGERIAN Presient, gooluckJonathan, has mae a call, inNdjamena (Cha), to all Africancountries to participate actively inthe iital revolution unerway inthe world today.

Speakin at an internationalconference on Information an Com-

munication Technoloies (ICT) inthe Chaian capital, Jonathan saithat ue to the close link that ex-ists between the installation of ICTsan socio-economic evelopment,Nieria an other African countrieswoul ain much from aoptin newtechnoloies eectively.c

Angolan populationincreases by 4 million

ANGOLA has 24.3 million inhabit-ants, accorin to ata from the popu-lation census hel in May, announcethe Presient of the Republic, JosEuaro os Santos. This is the rstcensus carried out since indepen-ence from Anola, or since 1975.Past numbers pointed to a populationof 20 million inhabitants.c


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BriefngMOAMBIQUE


Habitao social a vista

A FEDERAO Moambicana deEmpreiteiros (FME) encomenou umestudo sobre a habitao social emMoambique. O mesmo j foientreue ao governo e AostinhoVuma, presiente a FME, aranteque foi recebio e bom rao.

Depois de induzir a aprovaoa Estratia e Poltica a Habitaoem Moambique, Vuma iz que responsabilidade da FME apoiar asua reulamentao e a realizao o

estudo em causa constitui um passofundamental para ao efeito.

Foi neste ptica queencomendamos este estudo, como uminstrumento capaz de abrir caminhopara que a habitao social sejauma realidade em Moambique,isse Aostinho Vuma, para epoisacrescentar quequeremos queseja, igualmente, uma oportunidadede negcios para as empresas deconstruo civil nacionais e no s.

Aina e acoro com oresponsvel, a habitao social emMoambique deve ser acessvel a umciao que anha at 10 salriosmnimos. Ou seja, no foi esenhaopara as elites.c

AT atenta venda da RioTinto

A AUTORIDADE Tributria (AT) iz queest atenta transaco os activosa Rio Tinto Coal Mozambique,concessionria as minas e carvomineral e Bena, na provncia eTete.Em comunicao imprensa, a ATestaca que no s est atenta aonecio como tambm vai mantersempre o compromisso rme e

prosseuir as aces e cumprimentoos imperativos o direito TributrioMoambicano, envolveno anhos ecapital em estreita parceria comtodas as entidades relevantes nabusca de informao para o efeito.

A posio a AT acontece numaaltura em que a companhia anlo-australiana acaba de anunciarque concluiu a vena a Rio TintoCoal Moambique InternationalCoal Ventures Private Limite,

aps o cumprimento de todas ascondies prvias e recebimentoas aprovaes reulamentaresnecessrias.A vena, anunciaa em 30 e Julhoe 2014, inclui a mina e Benae outros projectos de carvo naprovncia de Tete. Os outros activosda companhia em Moambique noforam afectados.c

Economia nacional emdestaque na CPLP

A ECONOMIA moambicana foi a quemais se estacou no XXIV Encontro

dos Bancos Centrais dos Pases deLnua Portuuesa, que ecorreu emLisboa e que contou com a presenao overnaor o Banco eMoambique, Ernesto gove.

Seuno um estuo elaboraopelos economistas do Banco de Por-tual (BP), a economia moambica-na voltou, no ano passao, a reistarum crescimento elevao e 7,4%,armando-se com uma das mais

dinmicas da frica Sub-sahariana,o

que contribuiu para um crescimentoreal de 7,4%, na ltima dcada, clara-mente superior aos 4,8% do conjuntodos pases da SADC.

E para este ano, o ocumen-to aponta para uma acelerao docrescimento e 8,3%, com basena actividade do sector do carvoe investimento tanto estraneirocomo pblico. Contuo, em termos


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BriefngMOAMBIQUE/MOZAMBIQUE


e contas pblicas para o correnteano, estima-se um ce e 12%

a riqueza eraa (Prouto InternoBruto PIB) evio a um aumentodas despesas pblicas com projectosem atraso do ano anterior, despesasinerentes ao processo eleitorale nova presso das operaesnanceiras, salienta o ocumento.

E se o crescimento da economia um ao aquirio, o que oestuo aora revela que, apesardo contributo positivo dos in-vestimentos em ranes-projectos

na rea os recursos naturais, aactiviae econmica em 2013ter sido dinamizada pelo consumoe pelas exportaes de bens, ape-sar do consequente aumento dasimportaes de bens de capitale de consumo, com benefciosirectos para as contas pblicas,concretamente para o Oramento doEstao (OE).c

THE Moambique est prestes a tornar-se um os maiores exportaorese s natural o muno. de acoro com o Funo Monetrio Internacional(FMI), em 2020 as exportaes o s poero representar 15% o Prou-to Interno Bruto (PIB) e 50% o total as venas o pas no exterior.c

Gs vai representar50% das exportaes em 2020

COMMODITIES

TA attentive to the saleof Rio Tinto

THE Tax Authority (TA) says it isaware of the transaction of the assetsof Rio Tinto Coal Mozambique,concessionaire of the coalmine atBena, in Tete province.

In a press statement, the TAhihlihts that it is not only attentiveto business but will also alwaysmaintain a rm commitment to

continue meetin compliance actionsof Mozambican Tax Law involvincapital ains in close partnershipwith all relevant entities in search ofinformation to this eect.

The position of the TA occurs ata time when the Anlo-Australiancompany has just announced that ithas complete the sale of Rio TintoCoal Mozambique to International

Coal Ventures Private Limite, aftermeetin all prerequisites an receiptof necessary reulatory approvals.

The sale, announce on July 30

2014, inclues the Bena mine another coal projects in Tete province.The other assets of the company inMozambique were unaecte.c


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BriefngMOZAMBIQUE


A social housing view

THE Mozambican Federation ofContractors (MFC) has commissionea stuy on social housin inMozambique. The same has beendelivered to the Government andAostinho Vuma, chairman of theMFC, ensures that it was lalyreceived.

After inucin the approval ofthe Stratey an Housin Policy inMozambique, Vuma says it is theresponsibility of the FME to support

its reulation an the stuy inquestion is a fundamental step tothis eect.

It was in this perspective that wehave commissioned this study as atool to make a way for social housinto be a reality in Mozambique, saiAostinho Vuma, then ae thatwe also want a business opportunityfor national construction companiesan beyon.

Also accorin to him, social

housin in Mozambique shoul beaccessible to a citizen who earns up to10 minimum waes. That is, it shoulnot be esine for the elites.c

National economyhighlighted in the CPLP

THE Mozambican economy was theone that stoo out at the XXIVMeetin of Central Banks ofPortuuese Lanuae Countries, hel

in Lisbon, which was attene by thegovernor of the Bank of Mozambique,Ernesto Gove.

Accorin to a stuy byeconomists of the Bank of Portual(BoP), last year, the Mozambicaneconomy returne to a hih rowthof 7.4%, assertin itself with one ofthe most ynamic economies in Sub-Saharan Africa, which contributeto a real rowth of 7.4% in the last

ecae, well above the 4.8% for allSAdC countries.

An this year, the paper pointsto an acceleration of rowth of8.3%, base on activity in the coalsector an both forein an publicinvestment. However, in terms ofpublic accounts for the current year,a ecit of 12% is estimate of

enerate wealth (gross domesticProuct (gdP) ue to an increasein public spenin on projects latelast year, expenses inherent tothe election process and the newpressure of nancial operations, thedocument notes.

An if economic rowth is a iven,what the study now reveals is thatdespite the positive contributionof investments in lare-projects

in the area of natural resources,economic activity in 2013 willhave been boosted by consumptionan exports of oos, espite theconsequent increase in imports ofcapital consumable oos, withirect benets for public accounts,specically for the State Buet(OE).c

MOZAMBIQUE is poise to become a major exporter of natural as in theworl. Accorin to the International Monetary Fun (IMF), in 2020 exportsof as will represent 15% of the gross domestic Prouct (gdP) an 50%of total sales for the country abroad.c

Gas will represent 50%of exports in 2020

COMMODITIES


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DOSSIER

Pas produz 145mil toneladasde sal


Moambique produz cerca de 145 mil toneladas de Sal porano, de acordo com o Relatrio de Avaliao da Produo de

Sal Iodado em Moambique, publicado recentemente pela

UNICEF.

Gildo Mugabe(texto e Fotos)

Oque seria do alimento semsal? O sal tem muita utilidadeno ia-a-ia. Por outro lao,com o sal pode-se tratar prob-lemas e pele, lavar-se pi-scinas e conservar alimentos

como o peixe. E em alumas reieso pas, o sal tambm utilizao emrituais traicionais, como por exem-plo para expulsar os maus espritos.Ou seja, trata-se e um bem multi-facetado ainda hoje. Tudo porque emtempos ios, o sal tambm j serviucomo moeda de troca.

Mas a traio j vem e lone.A prouo e sal ao lono a costanacional tem uma lona histria. Emmuitas provncias, especialmente naslocalizaas a norte o pas, a prou-o e sal a sua principal instria.

A muana para a prouo eescala industrial foi iniciada durante

o peroo colonial, quano um n-mero de empresas privadas iniciousuas operaes em torno deste bemprecioso.

Actualmente, Moambique prouz145 mil tonelaas e sal por ano, eacoro com o Relatrio e Avaliaoa Prouo e Sal Ioao recente-mente publicado pelo Fundo das Na-es Unias para a Infncia (UNICEF).

No referio relatrio, a UNICEFcontactou 44 salineiras de um totale 424 proutores reistaos nabase e aos o Ministrio a In-stria e Comrcio.

As referias salinas encontram-selocalizadas nas provncias de Mapu-to, Inhambane, Zambzia, Nampulae Cabo delao. S estas salineirasalcanaram uma produo de cercae 45.218 tonelaas, seno a maiorparte o Sal prouzio nas provn-cias e Nampula 41%, Maputo 30%e Inhambane 29%.

Ao too, as salinas em Moambi-que emprearam cerca e 669 traba-lhaores xos e 1.631 trabalhaoressazonais.

Com base nestes inicaores, eseuno a UNICEF, estima-se quea Instria Salineira moambicanaempreue no total cerca e 9.389

trabalhaores, os quais 2.731 soxos e 6.658 sazonais.

Nampula exporta salpara o Malawi

No eral, as salinas e Nampulaprouziram nos ltimos anos cer-ca de 21.000 toneladas por ano.Estima-se que cerca e 44% ou

seja (9.300 Ton/ano) foram expor-taas para o vizinho Malawi. J naProvncia e Maputo, a prouo e2013 atiniu o volume e 13.000toneladas.

As 3 maiores salinas esta Pro-vncia (Afrisal, golnho e Zacarias,por ordem decrescente de volumee prouo) prouziram, e acoro

com os aos ociais apresentaospelos respectivos proprietrios,acima das 1.000 Toneladas por ano(8.000, 2.200 e 1.850 tonelaas,respectivamente).

Na Provncia e Inhambane, naprtica, existem quatro proutorese rane imenso localizaos noistrito e guvuro, os quais trs seestacam Salinas Batanhe (IMC),


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Para alm de ser a causa mais frequente de atrasomental grave, a deficincia de Iodo manifesta-se em

anomalias congnitas, surdo-mudez e bcio. Uma das

formas mais eficazes de combate deficincia de Iodo

passa por iodizar o Sal para consumo humano e animal,

de preferncia atravs da adio de Iodato de Potssio.

Tal como fez referncia Inocncia Vasco Cuco, gerent e

da Salinas Zacarias, que produziu mais de 15 mil tonela-

das em mdia, a adio do iodo no sal fundamental.

Desde que fomos sensibilizados sobre a importncia do

sal iodado para a sade pblica, temos seguido todas

as recomendaes para garantir que o nosso sal tenhasempre os nveis apropriados de iodo, disse em entre-

vista Inocencia Cuco a Revista Capital.

A mesma opinio partilhada pelo director-geral da

Salina Golfinhos, Jose Ascenso. Iodizamos o nosso sal.

Temos tido apoio da UNICEF, eles tmnos disponibilizado

o Iodo de forma grtis atravs do Governo, explica o

mesmo.

Refira-se que o pas registou uma fraca produo de sal

em consequncia das chuvas que se fizeram cair nos

ltimos trs anos.c

SABIAQUE?

O no consumo de Iodo do Sal provocaanomalias fsicas?

Nova Mambone e Wane Pone. Noseu conjunto, os seis proutoresvisitaos pelos promotores o Re-

latrio na provncia e Inhambane(distrito de Guvuro e distrito de Za-vala) prouziram em 2013 cerca e

12.565 tonelaas ao ano, as quaiscerca e 99% foram prouzias pe-las 3 salinas atrs mencionaas.c


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DOSSIER

The countryproduces 145thousand tons

of saltMozambique produces about 145 thousand tonsof salt per year, according to the Iodized Salt Pro-

duction Assessment Report, recently published byUNICEF


Gildo Mugabe(text and photographs)

What would food bewithout salt? Salt is veryuseful in our daily life.

It may be use to treatskin problems, washswimmin pools an

preserve foo such as sh. An insome reions of the country, salt isalso use in traitional rituals, suchas chasin away evil spirits. In otherwors, even toay it is a prouctappearin in many uises. Alreayin ancient times, salt also serve ascurrency.But the traition is ol. Salt prouc-

tion alon the national coast hasa lon history. In many provinces,especially in places in the countrysnorth, the prouction of salt is themost important industry.The shift to production on anindustrial scale beanurin thecolonial period, when a number ofprivate companies started operationsin salt production.


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A part from being the most frequent cause o f severemental retardation, iodine deficiency manifests itself

in congenital abnormalities, goiter and deaf-muteness.

One of the most effective ways to combat Iodine

deficiency is by iodizing salt for human and animal

consumption, preferably by adding Potassium iodide.

According to Inocncia Vasco Cuco, manager of Salinas

Zacarias, which produced more than 15 thousand tons

in average per year, the addition of iodine to salt is

essential.

Since we have been made aware of the importance

of iodized salt for public health, we have followed allrecommendations in order to ensure that our salt

always has the appropriate levels of iodine, he said in

an interview with Capital Magazine.

The above is repeated by the Director-General of

Salina Golfinhos [Golfinho?], Jose Ascenso. We iodize

our salt. We have had support fr om UNICEF, they made

available Iodine for free, through the government, he

says.

It should be noted t hat salt production in t he country

has been poor due to the rains of the last three years. c

DID YOUKNOW?

Not consuming salt causes physicalanomalies?


Accorin to theIoizeSaltProduction Assessment Reportrecently published by the United

Nations Childrens Fund (UNICEF),Mozambique at present produces145 thousand tons of salt per year.For its report, UNICEF contacted44 out of a total of 424 salt works,reisterein the database of the

Ministry of Inustryand Trade.The salt works are locatein the

provinces of Maputo, Inhambane,Zambzia, Nampula and Cabodelao. These salt works aloneproduced about 45.218tons, withmost of the salt produced in theprovinces of Nampula (41%), Maputo(30%) and Inhambane(29%).All in all theabove salt worksemploye 669permanent workersand 1.631seasonal workers.Based on these indicators, andaccorin to UNICEF,it is estimated

that the MozambicanSalt Inustry atlare employs about 9,389workers,[cerca e 9.389?? 9389 is a precisean enite number, you cant use itin connection with cerca] of which2,731are xe an6,658seasonal. [

Nampula exports salt toMalawi

In recent years the salt works ofNampulain eneral produced about

21.000 tons per year. It is estimatethat about 44% (i.e. 9.300 tons/year)were exported to neihbourinMalawi. Production in the province ofMaputo reached a volume of 13.000tons in 2013. Accorinto ocial

data provided by the respectiveowners, thethree larest salt works

of this province (Afrisal, golnhoand Zacarias, in escenin orer ofprouction volume)produced morethan 1000 tons per year (8.000,2.200 and 1.850tons, respectively).The province of Inhambane hasfour major producers located in thedistrict of Guvuro, three of which

stand out - SalinasBatanhe (BMI),Nova Mambone and Wane Pone.Toether, the six producers visitedby the promoters of the Report[??

who are these?] in the province ofInhambane (the districts of Guvuroand Zavala) produced some 12,565tons in 2013, about 99% of whichwas produced by the three salt worksmentioned.c


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FocoNEGCIO

Banana nacionalna boca do mundo

Belizrio Cumbe(fotos)

Moambique importa da frica do Sul produtos de

primeira necessidade, como o tomate, a cebola, at

mesmo a couve e o repolho. Em contrapartida, a terra

do rand importa muito pouco do nosso pas. Mas a ba-

nana promete equilibrar a balana comercial, que nestemomento penaliza Maputo. S este ano, a frica do Sul

vai importar 100 mil toneladas da produo nacional.

H

10 anos, Moambique notinha nada a dizer no quediz respeito produo eexportao da banana emfrica e muito menos no

muno. Porm, sempre foinotrio, seuno a Oranizao asNaes Unias para a Aricultura eAlimentao (FAO), que o pas esban-ja vantaens competitivas, a nvelcontinental, para a prouo estacultura.

O Plano Marshall, para aproveitaro potencial e melhorar o cenrio,custou aproximaamente 60 milhesde dlares s principais companhiaso sector, one a Beluze Bananas

(seeaa no istrito e Boane, naprovncia e Maputo) e a MatanuskaMoambique (que opera no distritoe Monapo, na provncia e Nampu-la) itam as reras.

Os resultados no tardaram emaparecer. No ano 2010, a prouo

da banana em Moambique foi de81.3 mil tonelaas, as quais 64.3mil toneladas foram para a exporta-o e 17 mil toneladas para o consu-

mo domstico. Era a consolidao daproduo em dimenses industriaisnum pas que, at h pouco tempo,no passava de importador informaldesta cultura.

da em iante, bastaram apenasquatro anos para a produo nacio-nal ar um importante salto, e 81.3mil tonelaas, em 2010, para 124 miltonelaas, estimaas para o ano emcurso, e xar as exportaes em 100mil tonelaas, s para a frica o Sul.

Isto , nos ltimos quatro anos, a

produo nacional da banana subiu40% e a respectiva exportao cres-ceu mais e 400%. Estes nmeroso protaonismo a Moambique nomapa continental, se no munial, aproduo desta cultura.

Mais, e acoro com a FAO, Mo-ambique tornou-se no terceiromaior exportador da banana a nvele frica, epois a Costa o Marm



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Fonte: Banco de Moambique

Produo e Exportao da Bananaem Moambique (toneladas)

2010

2014

81.397

124.000

17.000Produo

Produo

MercadoDomstico

Exportao = 64.397

Exportao = 100.000 (s para a frica do Sul)

(ESTIMATIVA)

e do Gana.daos a Confeerao as Asso-

ciaes Econmicas de Moambiqueapontam que o pas rene, neste

momento, mais e 70 milhes edlares com a venda desta fruta forado pas.

importante referir que a bananaconsta na lista dos produtos tradicio-nais de exportao em Moambique.Os mais cotaos so a maeira, oacar, o tabaco e o aloo.

frica do Sul, maiorconsumidor

A seuna maior economia o

continente, a frica o Sul, consomecerca e 75% a banana prouziaem Moambique, posicionano-secomo o maior importador.

Toas as semanas, as empresasexportadoras da banana movimen-tam uma mia e 80 camiesfriorcos este prouto (aproxi-maamente uas mil tonelaas) emdireco ao pas sul-africano.

A opo e frica o Sul, comomaior estino a prouo, e acor-o com os exportaores, eve-se insucincia e infra-estruturas e

conservao da fruta nos portos na-cionais.c

SE A frica o Sul vai importar, este ano, 100 mil tonelaas e bana-na, as 124 mil tonelaas prouzias no pas, as remanescentes 24 milsero divididas entre o mercado domstico e a exportao para o restoo muno. Isto quer izer que para alm a terra do rand,a produo

nacional chea ao Kuwait, Arbia Sauita, Iraque e Emiraos rabes Uni-dos.

Os objectivos esta instria, para os prximos anos, passam porchear a Portual, one a qualiae a banana nacional foi eloiaapelo secretrio e Alimentao e e Investiao Aro-alimentar, NunoBrito, aquano a sua visita ao pas em Aosto passao. O overnanteportuus estacou as impressionantes meias tossanitrias bemcomo a qualiae o prouto, que preenche os requisitos exiios anvel internacional.c

Banana moambicana digna de elogios

OPORTUNIDADE DE NEGCIO



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FocusBUSINESS

National bananain the worlds mouthMozambique imports staple products from South Africa,

such as tomato, onion, and even kale and cabbage. In

contrast, the land of the Rand imports very little from

our country. But the banana promises to balance the

commercial scale that currently penalizes Maputo. Onlythis year, South Africa will import 100 thousand tons of

the domestic production.

Belizrio Cumbe (photos)

1

0 years ao, Mozambique hanothin to say in rears tothe production and export ofbananas in Africa, let alone theworl. However, accorin tothe United Nations Food and

Ariculture Oranization (FAO), it hasalways been well known as a countrythat exues competitive avantaesfor the production of this crop on acontinental level.

The Marshall Plan to harnesspotential an improve the scenario,cost approximately 60 million ol-lars for the leain companies in thesector, where Beluze Bananas (hea-quartere in the istrict of Boane,in Maputo province) an Matanuska

Moambique (operatin in the is-trict of Monapo, in Nampula prov-ince) set the rules.

The results i not take lon toappear. In 2010, banana prouctionin Mozambique was 81.3 thousantons, of which 64.3 thousan tonswere for export and 17 thousandtons for omestic consumption. Itwas the consolidation of the product

in industrial dimensions in a countrythat, until recently, was only an infor-mal importer of the product.

Thereafter, it took only four yearsfor omestic prouction to make animportant leap, from 81.3 thousan

tons, in 2010, to 124 thousan tons,estimate for the current year, anexport set at 100 thousan tons, onlyfor South Africa.

That is, in the last four years,national banana production rose40% an its respective exports rewmore than 400%. These ures iveprominence to Mozambique for theproduction of the bananas on thecontinental, if not the worl map.

Aitionally, accorin to the

FAO, Mozambique became the thirlarest exporter of bananas in Africa,after Ivory Coast an ghana.

Data from the Confederation ofEconomic Associations of Mozam-bique shows that the country yiels,at this time, over 70 million ollarsfrom the sale of this fruit outside thecountry.

It is important to note that the

banana appears on the list of tradi-tional exports in Mozambique. Themost liste are woo, suar, tobaccoand cotton.

South Africa, largestconsumer

The secon larest economy onthe continent, South Africa, con-sumes about 75% of the bananas


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Source: Bank of Mozambique

Production and Export of Bananas inMozambique (in tons)

2010

2014

81.397

124.000

17.000Production

Production

DomesticMarket

Exportao = 64.397

Export = 100.000 (only to South Africa)

(ESTIMATE)

prouce in Mozambique, position-in itself as the larest importer.

Every week, banana-exportincompanies move an averae of 80refrierate trucks of this prouct(about two thousan tons) towars

the southern African nation.The choice of South Africa as the

principal estination of prouction,accorin to exporters, is ue to in-sucient infrastructure for storae ofthe fruit in national ports.c

IF South Africa will import 100,000 tons of bananas this year, from124 thousan tons prouce in the country, the remainin 24,000 willbe split between the omestic market an export to the rest of theworld. This means that apart from the land of the Rand, national pro-uction reaches Kuwait, Saui Arabia, Iraq an the Unite Arab Emirates.

The objectives of this inustry, for years to come, inclue reachinPortual, where the quality of the national banana has been praise bythe Secretary of Foo an Aro-foo research, Nuno Brito, urin his visitto the country in Auust. The Portuuese overnment ocial stressethe impressive phytosanitary measures as well as the quality of theprouct, which meets international requirements.c

Mozambican banana worthy of praise

OPORTUNIDADE DE NEGCIO


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TEMA DE FUNDO

Belizrio Cumbe (texto) . Zein Hassan (fotos)

Moambique impulsiona

sector privado da CPLPO presidente da Confederao Empresarial da CPLP, Salimo Abdula, fala da vida daorganizao, destacando as aces que foram levadas a cabo no seu primeiro ano

de mandato. Salimo Abdula garante que, no futuro, a CPLP ser um player importante

na economia mundial, sobretudo no domnio do petrleo e do gs. O caso no para

menos, pois, nas prximas duas dcadas, o sector na CPLP vai representar 27% do

mercado global.


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Como surge a Confederao Em-

presarial da Comunidade dos Pases

de Lngua Portuguesa (CE-CPLP) e oque inspirou a sua criao?

A confeerao foi criaa no ia 4e Junho e 2004. J completou 10anos. Foi criaa em Portual e j tevemuitas presincias rotativas. Ao prin-cpio, previa um ano e manato paracaa presiente, mas aora o manatopassou para dois anos. Moambiqueest frente a oranizao ese2012. No primeiro ano, o presientefoi Carlos Simbine, mas epois a Con-

feerao as Associaes Econmi-cas e Moambique (CTA) solicitou-meque liderasse os destinos da CE-CPLP.

Salimo Abdula est frente da

CE-CPLP faz um ano. Neste perodo, o

que que conseguiu fazer?

Neste ano de mandato tive a sortee conseuir levar a cabo activiaesimportantes para a vida da Confede-rao. Loo que tomei posse, convieias duas cmaras de comrcio da GuinEquatorial para virem a Maputo. Nessequaro, assinmos a declarao eMaputo, a 17 e Junho e 2013, quereula aluns princpios a via aConfeerao face aos novos esaoslobais. Nesse mesmo contexto, acei-tamos a entrada das cmaras da GuinEquatorial na Oranizao, ano umsinal parte poltica sobre a importn-cia deste pas para a CPLP.

O que determinou a aposta na

Guin Equatorial para a CE-CPLP? Que

vantagens este pas oferece?Tudo acontece a partir da minha

viso, que foi transmitia aos mem-bros, e criar uma CE-CPLP com osolhos atentos ao futuro. Esta umaoportuniae e estabelecer neciospara ns.

Eu fui a toos os pases a CPLP,falei com os respectivos presientes,primeiros-ministros, inclusive o Brasil

e Portual. Cheuei a reunir-me, iual-mente, com o ministro os Necios

Estraneiros a guin Equatorial, emMaputo, e no meu escritrio em Lisboarecebi o embaixador daquele pas etoos peiam que inuencissemos asua entraa na Oranizao.

Quer dizer que a sede da CE-CPLP

est em Lisboa?

Sim. Quano chemos, a Confe-derao no tinha escritrios prprios.Funcionava em abinetes e outrosmembros, o que era inaceitvel. En-

tretanto, houve uma entiae quenos cedeu um espao no centro deLisboa, one montmos o escritrioa CE-CPLP, por isso o secretariaoest a funcionar em pleno. Fiz acoroscom a Universiae Lusfona, e hojetemos vrios estuantes que esto atrabalhar na see, em vrios eparta-mentos. devio a esta inmica, co-meamos a abrir a Confeerao, queera uma coisa muito acanhada e semexpresso para vrias empresas.

A CE-CPLP conta com quantos

membros?

Quano entrei evia ter entre 10 a12 membros, mas aora temos mais e70 associaos, entre ranes e miasempresas, sem falar e cmaras ecomrcio, entre outros oranismos.

Neste universo de 70 membros,

quantos so moambicanos?

Moambique tem muitas empresas,comeano pela minha, a Intellec Hol-

ins. Mas, no total, o nosso pas eveter aproximaamente 18 membros.Mas eixe-me acrescentar que, nesteano e manato, conseuimos criarum uio e caa pas, que apresentaas principais empresas por sector deactiviaes, entre outras potenciali-aes. Isto culminou com a realizaoe vrias conferncias a nvel interna-cional. J estivemos no Brasil, Anola,

Portual e Cabo Vere. Esta inmicafez com que a parte poltica olhasse

para a CE-CPLP como o seu pilar dosector privao. Por isso, fomos, pelaprimeira vez, conviaos a participarna Cimeira dos Chefes de Estado e degoverno a CPLP, em dli, e estive l arepresentar o sector privado de todo omundo lusfono.

Qual o nvel de investimento

entre os pases da CPLP?

Bom, h assimetrias teno emconta os vrios nveis e esenvolvi-

mento, mas este um esao que noscomplementa. Por exemplo, num pascomo o Brasil que tem uma economiae escala maior, v nos Pases Africa-nos e Lnua Ocial Portuuesa (PA-LOP) um mercao privileiao porqueprecisam e se expanir. J Portualv estes pases como uma oportuni-ae para transferir a sua tecnoloiae receber a matria-prima de maneiraa melhorar o seu posicionamento naEuropa.

Como que Moambique est

posicionado?

Moambique est numa posioprivileiaa. A nvel os PALOP, Mo-ambique e Anola so leres. Porisso tm uma responsabilidade enor-me de forma a consolidarem as suasposies e arrastarem os outros mem-bros no sentio e seuirem o mesmocaminho.

Qual a viso que a CE-CPLP tem

para o futuro?A nossa viso muito clara. A CPLP

tem um mercao muito rane e seseuirmos uma estratia muito bemelineaa, entro e 15 ou 20 anos aComuniae poer ser um os le-res mundiais no mercado do petrleoe s, representano cerca e 27% omesmo a nvel lobal.

O que se pretende que no futuro


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seja criada a marca CPLP com quali-ae suciente para competir com os

proutos e outras reies.

Pases com reservas de petrleo e

gs no faltam

verae. Moambique, Brasil,Anola, So Tom e Prncipe, guinEquatorial e Timor Leste, so pasescom um rane potencial e petrleoe s. Temos outra rane vantaem:Toos os pases tm mar. Poemos, porexemplo, prouzir pacotes tursticosde elevada qualidade em todos os

pases a CPLP, inclusive em Portualque est na Europa.

Quais so os grandes desaos

econmicos que se impem Comu-

nidade?

So vrios, mas, primeiro, precisa-mos e arantir uma livre circulaode capitais e de pessoas entre ospases-membros. Hoje, os blocos vo--se forticano no muno e ns, comolusfonos, temos e nos unir. A Con-feerao est a anhar visibiliael fora. Eu tenho viajao pelo munopara falar da mesma.

Podemos dizer que haver muita

dinmica entre os pases da CPLP

medida que o projecto se for consoli-

dando

Sim. O nosso projecto inamizara viso do empresariado. Criar plata-formas e necio e maneira a queeu possa usar os recursos naturais queesto em Moambique e os recursos

humanos devem vir de qualquer paslusfono. Tem de existir entre ns umalivre circulao e pessoas, bens ecapitais.

A minha mxima : Se ns quiser-mos ir rpio, vamos sozinhos. Mas sequisermos ir lone, vamos em conjun-to. Esta a minha viso em relao aospases lusfonos.

No que diz respeito ao processo

que vai culminar com a iseno do

visto, em que ponto est?H acoros bilaterais entre aluns

pases. Neste momento, temos isenopara passaportes iplomticos e eservio. Mas a ideia criar condiespara que portadores de passaportesnormais possam circular vontade.Claro que este processo no fcil.Envolve a mirao, e no s. Mas issoj foi lanao como ponto e aenapara a parte poltica. Como poe ver,esta questo no depende s de ns.

A iseno de taxas aduaneiras

trata-se de um projecto real?

Este um ponto importante, maspara ns no uma prioridade. Pensoque a livre circulao e pessoas, bense capitais vai ailizar a entraa emembros observaores na Oraniza-o. Mas temos outras prioridades quepassam pela capacitao institucionalas nossas oranizaes econmicasde forma a melhorarem o ambiente denecios nos seus respectivos pases.

Qual o ambiente de negcios na

CPLP?

O ambiente e necios est amelhorar, mas aina no o esejvel.Ns, em Moambique, temos os nossosesaos; Anola tem os seus, e por aem iante. Mas antes isto, temos emontar um sistema de livre circulaoe pessoas, criar pontes areas. pre-ciso arantir que as pessoas circuleme um pas para outro, estabeleceno

transaces comerciais, aproveitanoelementos como a lnua e outrosaspectos culturais comuns para faze-rem necio.

At que ponto acha que a lngua

pode ser um elemento preponderan-

te, ou mesmo uma vantagem para a

facilitao das trocas comerciais na

CPLP?

Tivemos, felizmente, o mesmocolonizaor, por isso mais fcil sentar

mesa para falar e necios com umanolano, portuus ou brasileiro, oque falar, por exemplo, com um ale-mo. Se a lnua a mesma, o enteni-mento torna-se mais fcil.

Ento, ela um instrumento eco-

nmico

A lnua , sem vias, um instru-mento econmico. H um estuo queaponta que a lnua apresenta 17%os custos e uma empresa. Por vezes,

a ente no a valoriza. Imaine quenesta escoberta e petrleo e s,haja a necessidade de ir para Cabodelao e e levar pessoas que falamidiomas diferentes para orientaremuma formao. Nesse caso, a comuni-cao ser ifusa e a capaciae ereteno muito reduzida.

Por exemplo, estou a esenvolverum projecto arcola na Zambzia erecorri a um empresrio e vulto emPortual, com capaciae nanceira;outro no Brasil, com tecnoloia, e for-mamos uma empresa que se chamaAromoz. Tuo est a correr muito bemporque falamos a mesma lnua.c


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BACKGROUNDTHEME

Belizrio Cumbe (text) . Zein Hassan (photos)

What aroused the inspiration to create the

Business Confederation of the Community of

Portuguese Language Countries (BC-CPLP)?

The confederation was established on 4June 2004 an is now 10 years ol. It was es-tablishe in Portual an has ha many rotatinpresiencies. At the beinnin, it manate ayear in oce for every presient, but now themanate chane to two years. Mozambiquehas been at the fore of the oranization since2012. In the rst year, the presient was CarlosSimbine, but after that, the Confeeration ofEconomic Associations of Mozambique (CEAM)

aske me to lea the estinies of the BC-CPLP.

Salimo Abdula has been the head of the BC-

-CPLP for a year. In this period, what have you

been able to do?

In this years manate I was lucky to et tocarry out important activities for the life of theConfeeration. As soon as I took oce, I invitethe two chambers of commerce of Equatorialguinea to come to Maputo. In this framework,

we sine the Maputo

declaration, on June17, 2013, which sets outsome life principles forthe Confederation to facenew lobal challenes. In the samecontext, we accepte the input fromthe chambers of Equatorial Guineain the Oranization, ivin a sinal ofthe political importance of this coun-try to the CPLP.

What determined the investment

in Equatorial Guinea for the BC-CPLP?What advantages does this country

ofer?

Everythin happene in my vision,which was forware to members, tocreate a BC-CPLP with eyes mindful of thefuture. This is an opportunity to establishbusiness for us.

I went to all the countries of the CPLP,talke to their presients, prime ministers,

Mozambiqueboosts privatesector of CPLPThe president of the CPLP Business Confederation,

Salimo Abdula, speaks about the life of the organiza-

tion, highlighting the actions that were carried out

in his first year in office. Abdula ensures that, in the

future, the CPLP will be an important player in the

global economy, especially in the field of oil and

gas. The case is not minor because, in the next two

decades, the sector in the CPLP will represent 27%

of the global market.


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Our vision is very clear.The CPLP has a very big

market and if we follow

a well-defined strategy,

within 15 or 20 years the

Community may be one

of the world leaders in the

oil and gas market, repre-

senting about 27% of it

globally.

In the future, the intention

is to create a CPLP brand

with enough quality to

compete with products

from other regions.


incluin Brazil an Portual. I also metwith the Forein Minister of Equatorial

guinea, in Maputo, an in my ocein Lisbon received the ambassador ofthat country an everyone aske thatwe inuence its entry into the Orani-zation.

Do you mean that the BC-CPLP

headquarters is in Lisbon?

Yes. When we arrive, the Con-federation did not have its own of-ces. It worke in the oces of othermembers, which was unacceptable.

However, there was an entity that aveus a space in the centre of Lisbon,where we set up the oce of the BC-CPLP, so now the Secretariat is in fulloperation. We mae arranementswith Lusophone University, an toaywe have several students who areworkin at the heaquarters in variousepartments. Because of this ynamic,we have beun to open the Confe-eration; it was a very shy an expres-sionless thin in they eyes of severalcompanies.

How many members does the BC-

-CPLP have?

When I entere it must have beenbetween 10 to 12 members, but nowwe have more than 70 members, in-cluin lare an meium enterprises,not to mention the Chambers of Com-merce, amon other oranizations.

In this universe of 70 members,

how many are Mozambicans?

Mozambique has many companies,startin with mine, Intellec Holins.However, overall, our country hasabout 18 members. But let me athat in this years tenure, we manaeto create a script for each country,which presents the main activities ofcompanies by sector, amon othercapabilities. This culminated with therealization of several conferences

internationally. Weve been in Brazil,Anola, Cape Vere an Portual. This

ynamic has mae politics look at theBC-CPLP as the pillar of the privatesector. due to this, for the rst time,we were invited to participate in thesummit for CPLP Heas of State angovernment in dili, an were there torepresent the private sector aroundthe Lusophone world.

What is the level of investment

between CPLP countries?

Well, there are asymmetries takin

into account the various levels of de-velopment, but this is a challene thatcomplements us. For example, a coun-try like Brazil, which has a larer scaleeconomy, sees the African Countries ofPortuuese Ocial Lanuae (PALOP)as a privilee market because theynee to expan. Portual alreay seesthese countries as an opportunity totransfer their technoloy an receiveraw materials in order to improve itsposition in Europe.

How is it that Mozambique is po-

sitioned?

Mozambique is in a privilee posi-tion. At the level PALOPs, Mozambiquean Anola are leaers. So they have ahue responsibility to consoliate theirpositions an ra the other membersto follow suit.

What is the vision that BP-CPLP

has for its future?

Our vision is very clear. The CPLP

has a very bi market an if we followa well-ene stratey, within 15 or20 years the Community may be oneof the worl leaers in the oil an asmarket, representin about 27% of itlobally.

In the future, the intention is to cre-ate a CPLP bran with enouh qualityto compete with products from otherreions.

Countries with oil and gas

abound...

Its true. Mozambique, Brazil, An-ola, Sao Tome an Principe, EquatorialGuinea and East Timor are countrieswith reat potential for oil an as. Wehave another bi avantae: All coun-tries have access to the sea. We can,for example, prouce hih quality tourpackaes in all CPLP countries, inclu-in Portual, which is in Europe.

What are the major economic chal-lenges that inict the Community?

There are several, but rst, we neeto ensure the free movement of capitaland people between member coun-tries. Toay, the blocks will be fortiein the worl an we as Lusophones,must unite. The Confeeration is ain-in visibility outsie. I have travellethe worl to speak about this.


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What is the business environment

in the CPLP?

The business environment is im-provin, but is still not esirable. We,in Mozambique, have our challenes;Anola has its challenes, an so on.But before that, we have to buil asystem of free movement of people,create iht stopovers. We must en-sure that people are movin from onecountry to another, establishin trae,an takin avantae of elements likethe common lanuae an other cul-tural aspects of oin business.

To what extent do you think that

language can be an important ele-

ment, or even an advantage for trade

facilitation in the CPLP?

We fortunately had the same colo-nizer, so its easier to sit at the tableto talk business with an Anolan, aPortuuese or a Brazilian, than talkin,for example, with a german. If the lan-uae is the same, the unerstaninbecomes easier.

So, it is an economic instrument...

Lanuae is, without a oubt, aneconomic instrument. There is a studythat shows that lanuae makesup 17% of the costs of a company.Sometimes we o not value it. Ima-ine that in this discovery of oil andas, there is the nee to o to Cabodelao an take people who speakierent lanuaes throuh trainin.In this case, communication will beiuse an retention ability very

small.For example, I am evelopin an

aricultural project in Zambezia anappealed to a major entrepreneur inPortual, with nancial capacity; an-other in Brazil, with technoloy, anforme a company calle Aromoz.Everythin is oin very well becausewe speak the same lanuae. So, it isan economic instrument...c

Can we say that there will be many

dynamics between CPLP countries as

the project consolidates...?

Yes. Our project is streamlinin itsvision of business. Creatin businessplatforms so that one can use thenatural resources that are in Mozam-bique and human resources couldcome from any Lusophone country. Afree movement of people, oos ancapital must exist between us.

My motto is: If we want to o fast,

o in alone. But if we o far, lets otoether. This is my vision for theLusophone countries.

With regard to the process that

will culminate with visa exemptions,

at what point are you in the process?

There are bilateral areementsbetween some countries. At this time,there is exemption for diplomatic

and service passports. But the ideais to create conditions for holders ofordinary passports to move freely.Of course this process is not easy. Itinvolves miration an other thins.But it has already been released as apoint on the aena for the politicalmembers. As you can see, this ques-tion does not only depend on us.

Is the duty free project a real

one?

This is an important point, butfor us it is not a priority. I think thefree movement of people, oosand capital will expedite the entry ofobserver members into the Oraniza-tion. But we have other priorities thatinclue the capacity builin of oureconomic oranizations in orer toimprove business environments intheir respective countries.


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Gildo Mugabe(texto)

UP-GRADE

Que a cidade de

Maputo virou umautntico estaleirotoos conseui-mos ver. Por todoo lao, nota-se

uma exploso de con-strues e ranesedifcios e muito sefala o que aina estpor vir. Verdade ouno, o certo que aciae e Maputo est

a ser reestruturadaa cada da que passa.

Os novos projectosimobilirios

comearam a muar a conurao

de Maputo que se assume como alocalizao preferencial dos investi-dores.

Nova sede do BCI

Alm este projecto, a Capital teste-munha a construo da nova sede doBanco Comercial e e Investimentos(BCI) na Av. 25 e Setembro. Semcolocar marem os projectos j ter-minados de construo das sedes do

Millennium Bim e o Stanar Bank(ambos na Baixa).No que diz respeito ao projecto deconstruo a nova see o BCI, asobras decorrem na avenida 25 deSetembro mesmo em frente a praaRoberto Muabe.O prazo de construo do novoeifcio o BCI e cerca e oisanos, estano o investimento total

Edifciosarranhamcu da CapitalA dinmica imobiliria dita a cadncia de construo

um pouco por toda a parte em Maputo. As obrassucedem-se a um ritmo jamais visto e deparamo-nos

com o aparecimento de inmeros edifcios a rasgar

os cus da cidade. No obstante, a progresso pode-

ria ainda ser melhor se alguns projectos sassem da

fase do lanamento da primeira pedra. O Up Grade

desta edio optou por falar de alguns dos mais em-

blemticos.


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Das vrias obras que do corpo metrpole de Maputo, um

dos destaques vai a para construo da estrada Circular de

Maputo.

A primeira pedra foi lanada oficialmente em Maro de

2013 e este projecto est orado em mais de 315 milhes

de dlares. Cerca de 300 milhes foram desembolsados

pelo governo chins e os restantes 15 milhes resultam da

comparticipao do governo moambicano. Espera-se que

a Circular ligue as cidades de Maputo, Matola e o distrito de

Marracuene.

Tecnicamente, a execuo do projecto contempla a con-

struo de uma estrada com uma extenso de 74 quilmet-

ros, comportando duas faixas de rodagem de automveis

em cada sentido, dos quais 52 quilmetros consistem numa

construo de raiz, e os restantes 22 numa reabilitao ou

melhoramento. Neste momento, as atenes esto viradas

para a seco 2.1, entre a Costa do Sol e Chihango, pois os

desafios de reassentamento ali so algo complexos.c

SABIAQUE?

74 km vo ligar Maputo, Matolae Marracuene

da empreitada estimado em cerca de43,6 milhes e lares. O eifcio

ser inteliente, ou seja, concebiopara interar sistemas automatizaose controlo e esto e acessos,preveno e risco e incnios,ecincia enertica, consumo eua e climatizao. Uma coqueluchetecnolica.

Arranha-cus doBanco de Moambique

Um outro projecto de construoque est a muar a baixa a ciaede Maputo o do Banco de Moam-bique. A empreitaa, cuja primeirapera foi lanaa a 16 e Junho e2013, consiste na construo e oisprios, um e escritrios com 30anares e outro polivalente e 19pisos, que inclui um silo-auto comcapaciae para 800 viaturas.

PROJECTOS MAL PARADOS

Correios de

Moambique

Entretanto, nem toos os projectosecorrem a um ritmo satisfatrio. Al-uns nem sequer iniciaram, ou purae simplesmente estanaram, aps olanamento da primeira pedra da sua

execuo.Por exemplo, a construo a nova

sede da empresa Correios de Mo-ambique, cuja primeira pera foiepositaa em 2010, at hoje nopassou da fase da pedra.Na verae, trata-se e um eiifcioque contar com 47 anares, numarea e aproximaamente 90.000m2 e ter mltiplas funes, entreas quais a disponibilizao de es-paos para o comrcio, escritrios,estacionamento e lazer. O prazo deconstruo seria e 36 meses (one

eles j vo...) e custaria 110 milhesde dlares americanos.

Maputo BayWaterfront

Um outro projecto estanao ouparado no tempo o de Maputo BayWaterfront, que consierao umos maiores projectos imobiliriosem esenvolvimento. E, e

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