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  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    1/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 1 Agosto | 2010Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista Diagramado no BrOffice.org Draw

    Ano 4 | N 14 |Agosto 2010

    Revista

    Artigos | Dicas | Tutoriais | e muito mais...

    Escritrio abertoModelos de documentospara fazer bonito na horade conseguir umemprego

    SpechOONo fico cientfica! Extenso emdesenvolvimento permitir digitar textospor comando de voz

    BrOffice.org mais rpidoSaiba o que fazer para abrir efechar o aplicativo com maisagilidade

    Organize-se!Aprenda a usar o Base paraarmazenar a sua agenda decontatos

    Fique ligado!O sonho da construo de uma carreira no setor pblico pode passar pelo conhecimentono aplicativo. Veja como se preparar!

    EntrevistaRevista BrOffice.orginspira criadores do sitePASL, portal gratuito deoferta e busca de suporteem software livre

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    2/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 2 Agosto | 2010

    nathancolquhoun

    | carta do leitor

    Carta do leitor 04

    | como ns ...

    fazemos a traduo da RevistaBrOffice.org

    06

    | reportagem

    10 anos de projeto - Comemoraescomeam no OOoCon, em Budapeste

    09

    | artigo

    A co-autoria na era das redes

    informacionais

    11

    | entrevista

    26As pginas amarelas do Software Livre

    | cultura

    Redblade Episdio 05 - Quatro num carro 46

    Dica de filme - Invasor de Mentes 48

    | dica

    Abrir e salvar documentos BrOffice.orgmais rpido

    32

    Edio de duas ou mais sees de umdocumento

    33

    | tutorial

    Agenda de contatos usando assistente debanco de dados

    35

    Gerenciamento Eletrnico de DocumentosIntegrao do BrOffice.org

    41

    | resumo do ms

    Resumo do ms 49

    | dica rpida

    31Dica rpida

    ndice |

    BrOffice.org em Concursos Pblicos 14

    | escritrio aberto

    20Concurso Pblico

    Fisl11: Evento Comunitrio BrOffice.org 21

    | novas tecnologias

    23Reconhecimento de voz para BrOffice.org

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    3/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 3 Agosto | 2010

    Colaboradores desta edioRedao:Carlisson GaldinoCcero RochaClvis TristoLuiz OliveiraPedro CiracoRochele Prass

    Dicas e tutorial:Edgard CostaRaul Pacheco da SilvaWilkens Lenon

    Diagramao:Ccero RochaDuilio NetoEliane DomingosLuiz OliveiraMaria Aparecida ColtroRochele Prass

    Reviso:Antonio HermidaCcero RochaClaudia FonteneleClvis TristoFtima ContiLuiz OliveiraMaria Aparecida ColtroPetro CiracoRenata MarquesRochele Prass

    Capa:Duilio Neto

    Edio:Luiz OliveiraRochele [email protected]

    Jornalista responsvel:Luiz Oliveira Mtb.31064 | [email protected]

    Coordenador Geral BrOffice.org:

    Claudio Ferreira Filho | [email protected] para a Revista BrOffice.org:[email protected]

    Edies anteriores: www.broffice.org/revistaO contedo assinado e as imagens que o integram so de inteiraresponsabilidade de seus respectivos autores, no representandonecessariamente a opinio da revista BrOffice.org e de seusresponsveis. Todos os direitos sobre as imagens so reservados aseus respectivos proprietriosO que o BrOffice.org o produto, ferramenta de escritrio multiplataforma, livre, em bomportugus, desenvolvido sob os termos da licena LGPL, compostopor editor de texto, planilha de clculo, apresentao, matemtico ebanco de dados, mantido pela comunidade e OSCIP, que trabalhapara a difuso do SL/CA no Pas.DesenvolvimentoEsta revista foi elaborada no BrOffice.org, editor de texto, planilha ele-trnica, apresentao e, diagramao. A reproduo do material con-tido nesta revista permitida desde que se incluam os crditos aos au-tores e a frase: Reproduzido da Revista BrOffice.org www.broffice.org/revista em local visvel.O BrOffice.org declara no ter interesse de propriedade nas imagens.Os direitos sobre as mesmas pertencem a seus respectivosautores/proprietrios.O contedo da Revista Broffice.org est protegido sob a licena Crea-tive Commons BY-NC-SA, disponvel nowww.creativecommons.org.br. Esta licena no se aplica a nenhumaimagem exibida na revista, e para utilizao delas obtenha autorizaojunto ao respectivo autor.

    |editorial

    Revista BrOffice.org: Comunidade viva e atuanteRevista BrOffice.org: Comunidade viva e atuante

    m tempos nos quais valores individuais, muitas vezes,

    falam mais alto, a Revista BrOffice.org mostra como fazer

    a diferena. No somos melhores. Nem piores. Tambm no somos

    medocres. Mas acreditamos que fazemos a diferena na vida das

    pessoas. Somos muito mais que bases instaladas. Somos muito

    mais que linhas de cdigo, bits e escolhas mecnicas de como

    resolver um problema. Somos um exemplo do que o trabalho

    colaborativo capaz de fazer. Uma comunidade vibrante, atuante e

    dona da prpria histria.

    Quando vocs, leitores, baixam a Revista BrOffice.org, leem artigos,

    reportagens, dicas e tutoriais, esto fazendo download de um

    trabalho que s pode existir com o comprometimento de muitas

    pessoas. Na equipe, impera a lgica da colaborao, do exerccio

    do que existe de melhor no ser humano: a capacidade de

    compreender dificuldades, de doar tempo (seja qual for) para somar

    esforos em favor de pessoas que, muitas vezes (a maioria das

    vezes), no conhecemos.

    Nossa meta a perfeio que, sabemos, jamais poderemos atingir.

    No porque nos falta competncia e qualidade, mas porque

    sabemos da impossibilidade da tarefa. Por outro lado, temos

    conscincia da nossa responsabilidade com os leitores e isso nos

    faz acreditar que, se a perfeio impossvel, busc-la,

    cotidianamente, a nossa misso maior.

    Mas de onde vem essa vontade? Vem do esprito de nobreza dos

    envolvidos nesta empreitada. E vem dos retornos que recebemos

    de vocs, leitores. No se trata apenas dos elogios e parabns, mas

    sim do reconhecimento e respeito que demonstram em suas

    manifestaes, nas suas sugestes, que engrandecem o nosso

    trabalho e agregam. E com este sentimento que um grupo de

    pessoas conseguiu um feito histrico: a internacionalizao da

    Revista BrOffice.org. Sim! Em poucas semanas, um grupo de

    colaboradores assumiu o projeto que estava parado e finalizou duas

    edies da Revista para o ingls. Se a comunidade brasileira j eravitrine nos encontros internacionais agora passou a ser modelo a

    ser seguido, um case de sucesso.

    Enfim, ao ler as pginas que relatam inovaes, como o SpechOO,

    as dicas e tutoriais publicados para facilitar o dia a dia dos usurios,

    a entrevista que relata uma iniciativa em prol do Software Livre,

    queremos que compreendam que por trs desse trabalho h um

    corao que pulsa forte, que chora, que sonha, que se desespera e

    at pensa em desistir por limitaes humanas, mas sempre aparece

    uma mo salvadora, duas mos, trs, provando mais uma vez que

    juntos podemos muito mais. Boa leitura!Luiz Oliveira e Rochele Prass

    [email protected]

    EE

    http://www.broffice.org/revistamailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revistahttp://www.creativecommons.org.br/http://www.creativecommons.org.br/http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revistamailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    4/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 4 Agosto | 2010

    carta do leitor |

    Esta a sua seo! Na Carta do Leitor, voc pode tirar dvidas

    sobre o BrOffice.org, seja produto, comunidade ou desenvolvi-

    mento, enviar crticas ou sugestes que possam enriquecer ainda

    mais a nossa revista.

    Envie um email para [email protected].

    Participe!

    Oi!

    Sem dvida, um trabalho maravilhoso.

    Estou aproveitando que a maioria de meus clientes e

    colaboradores no se adaptaram interface Ribbon

    do Office 2007 e estou "implantando" licenas do

    BrOffice.org. Sem pirataria para alguns e sem custo

    para outros.

    Mais uma vez, parabns pelo trabalho da equipe!

    Reinaldo de Oliveira Pereira

    Ol! Parabns!

    Tenho o orgulho de ser um participante do BrOffice.org.

    Obrigado!

    Dominique Silva Neves

    Opinio

    maravilhoso poder participar junto com vocs, pois

    esta revista sensacional. Faz com que as pessoas

    se conscientizem. Desde j, estou agradecida.

    Cleonice de Souza Naice

    S parabns...

    Pois , s passei para dar parabns mesmo.

    Primeiramente ao trabalho na revista apresentandotima qualidade nos assuntos debatidos e excelente

    meio de divulgao de novidades...

    Tambm gostaria de agradecer aos palestrantes que

    esto enriquecendo o fisl11 com assuntos e

    novidades sobre o BrOffice.org. Hoje (22/7) participei

    da palestra do Willian (Colen), que falou sobre

    extenses, muito bom!!!

    ...mais uma vez, valeu pessoal!

    Luciano da Cunha

    Promoo!Promoo!Concorra a cinco ingressos para o Solisc 2010

    Quer ganhar um ingresso para o 5 Congresso Catarinense do

    Software Livre? Ento escreva para a Revista BrOffice.org! Envieum e-mail com o assunto Ingresso Solisc para revista@broffi-

    ce.org com seu nome completo, RG e o local em que voc mora.

    Sero cinco ingressos sorteados, atravs de parceria entre a

    Revista BrOffice.org e a organizao do evento.

    O sorteio ser realizado no dia 30 de setembro pela equi-

    pe da Revista. Os ganhadores sero contatados pela or-ganizao do Solisc e recebero um cdigo para retirada

    do ingresso no local do evento, que acontece em Floria-

    npolis, nos dias 22 e 23 de outubro.

    Confira o site do Solisc: http://www.solisc.org.br/2010/

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.solisc.org.br/2010/http://www.solisc.org.br/2010/http://www.solisc.org.br/2010/http://www.broffice.org/revista
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    5/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 5 Agosto | 2010

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
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    6/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 6 Agosto | 2010

    nathancolquhoun

    como ns ... |

    desafio como sempre foi o tempo. Colocamos

    como meta deixar pelo menos duas edies pron-

    tas antes da Conferncia Internacional do

    OpenOffice.org que acontece em Budapeste de 31 de

    agosto a 03 de setembro. Paralelamente, havia a produ-

    o desta edio e o planejamento de edies especiais;

    um presente que queremos oferecer ao nosso pblico lei-

    tor que em breve vai saber mais detalhes.

    Voltando ao assunto, o projeto de traduo j existia;

    equipes j haviam sido formadas. H projetos de traduo

    em andamento para o Galego, Francs, Ingls e Caste-lhano. Tambm h pessoas interessadas em traduzir a

    Revista para o Japons, Alemo e Hindi. Entretanto, a

    Zine 01 e a Zine 09 so as primeiras tradues a sarem.

    Textos traduzidos por equipes anteriores e disponveis em

    nosso Wiki foram aproveitados. Da a importncia do tra-

    balho coletivo.

    E quanto aos novos desafios? A ideia traduzir todas as

    edies anteriores para o Ingls at chegarmos ao ponto

    de termos edies bilngues saindo simultaneamente. E

    se voc quiser integrar a equipe de traduo mande-nosum email: [email protected].

    ...fazemos atraduo da

    RevistaBrOffice.orghttp://www.openclipart.org/detail/13039

    A ideia traduzir

    todas asedies parao ingls.

    OO

    Por Luiz Oliveira

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/mailto:[email protected]:[email protected]://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    7/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 7 Agosto | 2010

    como ns ... |...fazemos a traduo da Revista BrOffice.org | Por Luiz Oliveira

    Quando me juntei ao grupo daRevista BrOffice.org, em novembro

    de 2009, fui muito bem recebido.

    Algum tempo depois soube da in-

    teno de se fazer edies em In-

    gls da revista, que j contava

    com projetos semelhantes para

    Francs, Galego e Castelhano.

    Mas foi no IV Encontro Nacional

    BrOffice.org que o desafio de lan-

    armos a revista em Ingls, em de-finitivo ganhou corpo. A forma de

    se fazer isso ficou para o time de

    traduo decidir. Aps algumas

    conversas preliminares surgiu a

    principal dvida: O que precisar-

    amos para viabilizar o projeto? Na

    minha opinio um revisor, de pre-

    ferncia nativo no idioma, pois tra-

    duzir do ingls para o portugus

    uma coisa. O contrrio mais dif-

    cil para quem no tem um conhe-

    cimento muito ntimo do idioma.

    Curiosamente, no mesmo dia em

    que disse isso, o Rogrio Luz se

    disps a comear como tradutor

    na revista, mas ele foi escalado

    para ser revisor j que estudou e

    viveu fora do Brasil muitos anos. Apartir da comeamos a traduzir.

    Levamos algum tempo para aparar

    algumas arestas. Mas, devagar

    fomos prosseguindo. No incio do

    ms de Agosto, tnhamos traduzi-

    do metade da edio 9, mas ainda

    faltava muito. O objetivo era tradu-

    zir a edio 9 e a 1 totalmente,

    alm de produzir uma edio es-

    pecial bilngue. Isso coincidiu comvrios contratempos. Mas, logo o

    Clvis deu um gs que eu no

    acreditei. Em uma semana tradu-

    zimos a edio 9, na semana se-

    guinte a 1. Combinamos de eu re-

    visar os textos do Clvis e ele os

    meus. Em seguida, o Rogrio co-

    meou o trabalho para tornar os

    textos inteligveis para "los grin-

    gos".

    Pareceu uma coisa muito desor-

    ganizada e mal feita, mas as coi-

    sas fluram de uma maneira to

    natural que me fez crer que o tal

    modelo "bazar" funciona de manei-

    ras muito alm da nossa imagina-

    o. um grande prazer e um pri-

    vilgio fazer parte desse time.

    A seguir, trs depoimentos sobre o trabalho de traduo da Revista BrOffice.org

    pelos prprios tradutores, Paulo S. Lima, Rogrio Luz e Clvis Tristo:

    No tardou para eu ter no uma, masduas revistas inteiras para fazerreviso.

    (Rogrio Luz)

    Eu pensei: "tudo bem, eu j nem estou atolado de trabalho, mascomo as coisas devem ir num ritmo lento eu topo". Obviamente eu

    no sabia que existia um compl contra a minha vida, o Clvis e oPaulo decidiram que seriam duas metralhadoras de tradues e notardou eles tinham a traduo no de uma, mas de duas revistas in-

    teiras para eu revisar ... claro, amigo leitor que me vi em apuros.Mas dei uma olhada nas tradues, uma correozinha aqui e ali, etoca a lenha. Ambas as tradues esto decentes, e se gringo noentender porque no quer se esforar (brincadeirinha). Eles vivemtentando me dar crdito por algum processo de reviso que eu tenhafeito (acho que eles tm medo de me assustar com a quantidade evelocidade da traduo que so capazes) mas a verdade que tantoa RB09 quanto a Zine1 no tem quase um dedo sequer meu. Esses

    dois e sua fbrica de tradues so a alma do projeto do qual meorgulho de poder participar de vez em quando. Parabns ao Clvis eao Paulo e a equipe da Revista BrOffice.org por mais essa iniciativa.

    Eu me envolvi com a Revista BrOf-fice.org quando fui convidado a fa-zer um artigo com base em umpost que fiz no Grupo de usurios.Fiz o artigo, foi publicado e achei aexperincia toda o mximo! Em 15dias me convidaram para ver comoorganizaramos um grupo de tra-

    duo bilngue ingls/portugus.

    um grande prazer e um privilgio fazerparte desse time

    (Paulo S. Lima)

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    8/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 8 Agosto | 2010

    A nossa equipe bem unida, basta apenas um cha-

    mado e todos j se mobilizam e ajudam como podem;

    essa ideia de bazar funciona mesmo. Unidos somos

    fortes...

    O texto do Paulo resume todo o processo quepassamos para a traduo dos exemplares Zine01 e

    RB09.

    No tenho muito o que acrescentar. Essa ideia de

    Bazar citada pelo Paulo, funciona bem, pois cada um

    d o seu esforo e tempo na medida certa, sem

    muitas cobranas. Bom, aqui vai um bit de informao

    sobre a minha impresso de todo o processo:

    "Quando o Luiz me ligou dizendo que precisava de

    uma ajuda na traduo da Revista BrOffice.org 09 e

    Arquivopessoal

    como ns ... |...fazemos a traduo da Revista BrOffice.org | Por Luiz Oliveira

    A nossaequipe

    bemUnida(ClvisTristo)

    da Zine 01 para o Ingls, a mosca da curiosidade ali-

    ada ao desafio me "picou". Afinal, somos movidos por

    desafios e superao de metas a todo o momento. Fi-

    quei me perguntando, ser que consequimos fazer

    isso em uma semana? Coloquei isso como meta, ecomecei a trabalhar nas tradues, conversando com

    o Paulo, traamos objetivos e prazos. Como ele e Ro-

    grio j estavam com o processo de traduo iniciado

    na RB09, propus terminarmos a traduo da RB09 e

    depois comearmos a Zine 01, que j tinha algumas

    matrias traduzidas. Para minha surpresa, todo esse

    processo da RB09 e Zine01, foi realizado em uma

    semana. Pra ser mais exato, conclumos o processo

    em 02 noites.

    Uma ideia que tive e passei para o Paulo, era de tra-duzir direto no Draw, assim o processo de cpia e

    cola, ficou bem mais rpido, agilizando os trabalhos

    de reviso e diagramao, pois a revista j sai pronta,

    com o formato do modelo original e texto em ingls.

    A minha inteno, para o futuro, seria a traduo para

    o Ingls de todas as Revistas BrOffice.org. E sendo

    mais ousado, lanamento das prximas edies nas

    verses em portugus e ingls."

    A Catedral e o Bazar (em ingls: The Cathedral and the Bazaar) um ensaio de Eric S. Raymond sobre mtodos

    de engenharia de software, baseado em suas observaes do processo de desenvolvimento do Linux e suas

    experincias administrando o projeto open source fetchmail. Foi primeiramente apresentado pelo autor no Linux

    Kongress em 27 de Maio de 1997 e publicado como parte do livro com o mesmo nome em 1999. normalmente

    considerado como o manifesto do movimento Open source.

    O ensaio apresenta dois diferentes modelos de desenvolvimento de um software livre:

    * O modelo Catedral, no qual o cdigo fonte est disponvel para cada release do software, mas o cdigo

    desenvolvido entre dois releases restrito a um exclusivo grupo de desenvolvedores. Os projetos Emacs e GCC

    so apresentados no ensaio como exemplos.

    * O modelo Bazar, no qual o cdigo desenvolvido de forma totalmente aberta e pblica, utilizando a Internet.

    Raymond credita Linus Torvalds, lder do projeto Linux, como o inventor deste modelo de desenvolvimento de

    software. Ele tambm fornece alguns relatos anedticos da aplicao desse modelo ao projeto Fetchmail.

    A tese central do ensaio de Raymond que "Dado um nmero de olhos suficiente, todos os erros so triviais" (que

    o enunciado da Lei de Linus): se o cdigo fonte est disponvel para teste, escrutnio e experimentao pblica,

    ento os erros sero descobertos rapidamente. Em contraste, Raymond alega que uma irregular quantidade de

    tempo e energia devem ser gastos procurando por erros no modelo da Catedral, quando as diversas verses de

    cdigo so avaliadas por um nmero limitado de desenvolvedores.

    Este ensaio ajudou a convencer a maioria dos projetos open source e softwares livres a adotar o modelo do Bazar,

    completa ou parcialmente incluindo os projetos Emacs e GCC, os exemplos originais para um modelo Catedral.

    Mais notavelmente, isso ainda providenciou o empurro final para a Netscape Communications Corp abrir o cdigo

    fonte do Netscape Communicator e iniciar o projeto Mozilla.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Catedral_e_o_Bazar

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    9/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 9 Agosto | 2010

    A conferncia de 2010 no ser ape-nas um encontro anual para desenvol-

    vedores, adeptos, entusiastas, evange-

    lizadores, mas tambm ser o incio

    das comemoraes das comunidades

    locais ao redor do mundo. Conforme

    dados do Marketing Internacional

    OpenOffice.org, estudos mostram que

    a sute de escritrios ocupa mais de

    20% do mercado. Desde a sua cria-

    o, em 2000, mais de 300 milhes de

    downloads j foram registrados. So-

    mente na verso atual, a 3.2, foram

    mais de 43 milhes de downloads. A

    sute est disponvel para mais de 90

    idiomas e tem suporte para os princi-

    pais sistemas operacionais.

    "Nossa equipe tem trabalhado muito

    duro para fazer desta conferncia de

    aniversrio a melhor OOoCon de to-

    dos os tempos", afirma Peter Szakal

    da SKM Open, lder da equipe e docomit de organizao em Budapeste,

    encarregados de hospedar o evento.

    Por Clvis Tristo e Rochele Prass

    nathancolquhoun

    reportagem |

    10 anos de projeto10 anos de projeto10 anos de projeto10 anos de projetoComemoraes comeamComemoraes comeamno OOoCon, em Budapesteno OOoCon, em Budapeste

    Conferncia Anual do Proje-

    to OpenOffice.org, que

    acontece dos dias 31 de

    agosto a 3 de setembro, em Budapes-

    te, marcada pelo aniversrio de 10

    anos do aplicativo. Organizada pela

    comunidade local, apoiada por patro-

    cinadores, a Conferncia

    OpenOffice.org OOoCon, o princi-

    pal evento da comunidade internacio-

    nal do projeto. O encontro rene re-presentantes de vrios pases para

    celebrar, trocar conhecimento sobre

    as realizaes ao longo do ano, alm

    de discutir estratgias e desafios.

    Neste ano, novamente o BrOffice.org

    estar presente no evento, sendo re-

    presentado por uma comitiva. Alm

    do Coordenador Geral da BrOffi-

    ce.org, Claudio Ferreira Filho, e o Di-

    retor da Associao BrOffice.org, Oli-vier Hallot, que tambm integrante

    do Conselho Internacional

    OpenOffice.org, esta edio do even-

    to contar com a presena de Carlos

    Braguini e Gustavo Pacheco, ambos

    colaboradores da comunidade brasi-

    leira e conselheiros da Oscip. Minha

    expectativa de representar bem to-

    dos que se mobilizam e trabalham a

    favor do projeto, especialmente aos

    que se entregam s diversas ativida-des de organizao e mobilizao do

    Encontro Nacional, diz Braguini.

    AAAA

    "Com a ajuda de nossos patrocinado-res, e com o apoio no s da comuni-

    dade local, mas dos projetos ao redor

    do mundo, ns estamos diante de um

    acontecimento extraordinrio na capi-

    tal da Hungria. Emoldurada por muitos

    eventos da comunidade, estamos con-

    fiantes de que a Conferncia

    OpenOffice.org 2010 ser um evento

    memorvel para todos", diz.

    "H 10 anos, o OpenOffice.org pos-sui milhes de usurios ao redor do

    mundo, sendo um dos aplicativos

    mais premiados e de fcil uso, em

    termos de produtividade", diz Mi-

    chael Bemmer, vice-presidente da

    Oracle. "Na Oracle, estamos orgu-

    lhosos de ser o principal contribuinte

    para o OpenOffice.org, assim como

    uma patrocinadora Platinum da con-

    ferncia deste ano. Estamos orgu-

    lhosos e ansiosos, e com certezapassaremos diversas conferncias

    juntos, diz.

    Divulgao

    Fonte: Divulgao Marketing Internacional OpenOffice.org / Traduo: Clvis Tristo / Adaptao: Rochele Prass

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista
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    10/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 10 Agosto | 2010

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    11/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 11 Agosto | 2010

    Por Wilkens Lenon Silva de Andrade

    artigo |

    http://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-spac

    e-3d-computer-render.html

    Por isso mesmo que Pierre Levy, aps ter captado bem o

    esprito do nosso tempo, disse que:

    O ser cognoscente uma rede complexa na qual os ns

    biolgicos so redefinidos e interfaceados por ns tcni-

    cos, semiticos, institucionais, culturais () preciso

    pensar em efeitos de subjetividade nas redes de interfa-

    ces e mundos emergindo provisoriamente de condies

    ecolgicas locais (Levy, 1993, p. 161).

    Na citao acima Levy (1993) faz referncia ao conceito

    de Ecologia Cognitiva, onde deixa claro que o conheci-

    mento o resultado das complexas interaes entre os

    sujeitos que pensam e articulam ideias, portanto, sujeitos

    cognoscentes com e o meio, cuja pluralidade se compe

    de natureza, instituies humanas, artefatos culturais,

    signos e smbolos semiticos e culturas diversas. Nessa

    perspetiva, podemos afirmar, junto com Levy, que o co-

    nhecimento e, por conseguinte a autoria, o resultado

    das relaes interativas na coletividade. Sobre isso ele

    ainda afirma o seguinte:

    J vimos que um grande nmero de processos e de

    elementos interveem em um pensamento. Mais uma vez

    no h mais paradoxo em pensar que um grupo, umainstituio, uma rede social ou uma cultura, em seu

    conjunto pensem ou conheam. O pensamento j

    sempre a realizao de um coletivo. (Levy, 1993, p. 161).

    A co-autoriaA co-autoria

    informacionais

    ma obra cultural, seja lite-

    rria, artstica, tecnolgica

    ou de qualquer outro tipo sem-pre o resultado do trabalho com

    ideias que j existem. No h au-

    toria como algo sui generis, ori-

    ginada de conhecimento real-

    mente novo, pensado por um su-

    jeito sem a interao com a reali-

    dade. Pelo contrrio, a realidade

    e as relaes so as fontes pri-

    mrias das ideias e, portanto,

    dos conceitos, das definies e

    dos valores humanos que deram

    e daro origem a todas as produ-

    es culturais existentes e que

    ainda viro do exerccio criativo

    dos/as autores/as. As produes

    culturais so sempre resultado da

    interatividade.

    na era das redesna era das redes

    U

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cyber-space-3d-computer-render.htmlhttp://www.123rf.com/photo_6881387_concept-for-cy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    12/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 12 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    Se o pensamento, suporte de todas as formas de saber,

    surge como resultado desse conexionismo, podemos

    concluir que o desenvolvimento da cultura e a sua diver-

    sidade se d dentro de um contexto colaborativo propor-

    cionado pela teia de relaes que estabelecida entre su-

    jeitos individuais, grupos sociais, somados a outros ele-

    mentos presentes na cultura, tornando-se significativo,

    possibilitando avanos, transformaes individuais e cole-

    tivas. E, com isso, criando no tempo e no espao, mas

    especialmente no ciberespao, terrenos frteis a autoria e

    co-autorias de obras diversificadas com base no comparti-

    lhamento das ideias. Nesse sentido, Levy diz que:

    O conjunto das mensagens e das representaes que

    circulam em uma sociedade pode ser considerado como

    um grande hipertexto mvel, labirntico, com cem forma-tos, mil vias e canais. Os membros da mesma cidade

    compartilham de grande nmero de elementos e cone-

    xes da megarrede comum. Entretanto, cada um tem

    apenas uma viso pessoal dele, terrivelmente parcial, de-

    formada por inmeras tradues e interpretaes. So

    justamente estas associaes indevidas, estas metamor-

    foses, estas tores operadas por mquinas locais, singu-

    lares, subjetivas, conectadas a um exterior que reinjetam

    movimento, vida no grande hipertexto social: na 'cultura'

    (LEVY 1993, p. 185).O texto acima uma sntese do pensamento de Levy em

    relao grande teia de relaes que do forma cultura

    e, consequentemente, aos diversos saberes existentes e

    criaes culturais. O autor insiste em afirmar que todo co-

    nhecimento resultado de uma megarrede colaborativa

    formada por mil vias e canais. Nesse aspecto, concor-

    damos com ele pois, se as nossas mentes pensam por

    associao, no seria estranho supor que nossa cultura

    realiza-se tambm por conexo, por constantes recombi-

    naes. (SILVEIRA et. al. apud BUSH, 2007). Justamen-

    te por essas razes e por muitas outras que digo que o

    direito autoral no pode cercear o acesso ao conhecimen-

    to de quem quer que seja. Muito pelo contrrio, o com-

    partilhamento necessrio para retroalimentar a autoria.

    o compartilhamento das ideias que possibilita a criativi-

    dade porque sem isso no h fontes onde se possa bus-

    car o material necessrio para as produes culturais. A

    msica um exemplo fantstico do que estou afirmando.

    A harmonia e os acordes musicais o resultado das mis-

    turas de diferentes notas. As msicas mais belas so

    compostos harmnicos de sons que sozinhos no fazemsentido. Outra belssima metfora da pluralidade que faz

    emergir de si beleza e sentido a natureza cheia de

    cores, tonalidades e biodiversidade.

    A diversidade fonte de inspirao para quem cria, mas

    tambm para quem cria em cima da criatividade dos ou-

    tros. fonte de remixagem. a pluralidade e o comparti-

    lhamento dentro desse contexto cultural que geram as re-

    combinaes e o reaproveitamento das ideias para au-

    mentar e melhorar o conhecimento existente. da plura-

    lidade que se alimentam as produes culturais.

    No meio desse caos de diversidade, h um complexo

    mundo de autores compartilhando conhecimento, cultura

    e arte. No h linearidade nem algo pronto e acabado,mas existe uma maravilhosa organizao de mentes e co-

    raes interfaceados pela lgica da generosidade. As re-

    des sociais e as Comunidades de software livre so

    exemplos vivos da megarrede de interatividade e colabo-

    ratividade articulada em nosso tempo.

    O resultado disso a produo de saberes comunitrios

    que tm como semente o desejo de contribuir, de perten-

    cimento, de reconhecimento mtuo, de autoria que re-

    conhecida produo e desenvolvimento em conjunto. O

    nome disso meritocracia. No interior das redes informa-cionais, j no h mais espao para o meu conhecimento,

    mas para a colaborao. A rede feita de comunidades e

    essas de autores e coautores. Por isso, o absurdo da leis

    contemporneas dos direitos autorais e da indstria de

    patentes que, alm de tentarem retirar do autor o direito

    sobre sua obra tentam acabar com as fontes primrias de

    produo desses saberes.

    O que seria da cincia se as frmulas de Aristteles esti-

    vessem sob patentes ou fossem distribudas sob copy-

    right? Se as descobertas de Newton pertencessem a uma

    pessoa ou a um grupo? Que tipo de avano cientfico co-

    nheceramos se o mtodo cientfico fosse privativo? Se a

    cincia no fosse livre? Se o conhecimento dos antigos

    Arquivopessoal

    A co-autoria na era das redes informacionais | Por Wilkens Lenon

    artigo |

    O direito autoral no podecercear o acesso ao

    conhecimento de quem querque seja. Muito pelo

    contrrio, ocompartilhamento

    necessrio pararetroalimentar a autoria

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    13/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 13 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    nos fossem negados. Essas e outras questes semelhan-

    tes esto na base das discusses dos problemas gerados

    pelas leis de patentes e pela indstria do copyright. Ques-

    tes amplamente discutidas por Lemos (2004):

    A cultura de massa marcou a esfera e a opinio pblicas

    dos sculos XVIII ao XX. Adorno (1974) mostrou bem

    como a cultura de massa se configura como uma inds-tria cultural, distribuindo os diversos produtos culturais de

    forma padronizada, em srie, homogeneamente acess-

    vel, protegidos pela propriedade intelectual como obra in-

    violvel (diga-se, cpia e circulao no autorizada). A

    cultura de massa marca a sociedade industrial do sculo

    XX. Os mass media agem, nesse contexto, como fluxo

    massivo, difundindo os produtos culturais (emisses de

    rdio, TV, cinema, fotografia, msica, artes plsticas, lite-

    ratura) a partir de um plo emissor (as emissoras de

    rdio e TV, os jornais, os editores de revistas e livros, as

    gravadoras de msica etc.) a uma massa de consumido-

    res (receptores) (LEMOS, 2004, p 8)

    O verdadeiro objetivo dessa indstria tornar a produo

    cultural humana em artigo seriado, do tipo homogneo, ir-

    radiado por uma ou algumas poucas fontes, sem a parti-

    cipao dos usurios, portanto, sem a riqueza cultural das

    comunidades de usurios ou

    instituies locais que, neste

    caso, servem apenas como

    consumidores desses produ-

    tos. A prtica transformar

    as obras culturais em produ-

    tos para consumo de massa

    com vistas ao aumento dos

    lucros das grandes empre-

    sas monopolizadoras. Os

    mecanismos utilizados para

    a legalizao dessa prtica

    capitalista a lei de patentes

    e o copyright. Por isso, o au-

    tor acima enftico ao afir-mar que:

    A liberdade e autonomia de

    um povo passa por essa in-

    flao do fluxo informativo.

    No entanto, essa emisso,

    controlada e proprietria, re-

    duz a uma minoria as vozes

    de emisso da informao e

    homogeneza a recepo

    das massas. Mesmo noconseguindo essa homoge-

    neizao de forma total e

    implacvel, como mostram

    os estudos de recepo, os

    mass media controlam a

    emisso. A divulgao cultu-

    ral massiva pr-cibercultura,

    com raras excees, fica nas

    mos daqueles que contro-

    lam os meios de comunica-

    o, fonte de poder poltico,de prestgio e de influncia

    sobre o que ou no dito s

    massas. Controlar os mass

    media controlar a opinio

    das massas, barrar a diver-

    sidade cultural e forjar uma

    A co-autoria na era das redes informacionais | Por Wilkens Lenon

    artigo |

    A divulgao culturalmassiva pr-cibercultura,

    com raras excees, ficanas mos daqueles quecontrolam os meios decomunicao, fonte depoder poltico, de prestgioe de influncia sobre o

    que ou no dito smassas

    identidade essencialista, pu-

    rista e imutvel. (LEMOS,

    2004, p. 9).

    Nossa luta pela mudana daLei dos direitos autorais

    em defesa do crescimento

    desse fluxo informativo nas

    redes informacionais. As ri-

    quezas culturais se multipli-

    cam na medida em que en-

    contram a necessria liber-

    dade aos fluxos de conhe-

    cimento. Tornar o conheci-

    mento posse de alguns pou-

    cos polos emissores, como

    deseja a indstria cultural,

    empobrecer a humanidade

    naquilo que tem de mais

    rico, que a capacidade si-

    nrgica de produzir saber de

    forma coletiva.

    A era das redes tambm

    tempo da multiplicao do

    conhecimento, da remixa-

    gem pelas recombinaesdos saberes e da arte. Por

    isso, chegado o tempo da

    fluncia e da influncia das

    Comunidades cibernticas.

    tempo da co-autoria e do

    desenvolvimento entre pa-

    res.

    O sujeito convidado par-

    ticipao e a ao em defe-

    sa da diversidade cultural narede e em rede, onde as

    fontes so diversas e diver-

    sificadas. Com vrios rostos,

    corpos e mentes, mas com

    um nico sentimento cha-

    mado de generosidade.

    Referncias:

    Levy, Pierre. As Tecnologias da Inteligncia O futuro do pensamento na era da informtica. So Paulo. Editora 34. 2004, 13aEdio.

    Lemos, Andr. Cibercultura, cultura e identidade. Em direo a uma Cultura Copyleft? Andr Lemos Contempornea, vol. 2, no 2 p9-22 Dez 2004.Silveira, Srgio Amadeu. et. al.

    DIVERSIDADE DIGITAL E CULTURA. 2007. emhttp://www.cultura.gov.br/site/2007/06/20/diversidade-digital-e-cultura-por-sergio-amadeu-e-associados/.Acesso em 23 de agosto de 2010 .

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.cultura.gov.br/site/2007/06/20/diversidade-digital-e-cultura-por-sergio-amadeu-e-associados/http://www.cultura.gov.br/site/2007/06/20/diversidade-digital-e-cultura-por-sergio-amadeu-e-associados/http://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    14/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 14 Agosto | 2010

    Por Rochele Prass

    Arquiv

    opessoal

    reportagem |

    stabilidade no emprego, salrios vantajosos e outros benefcios atraem milhes de brasileiros,

    que se preparam para concorrer a uma vaga em rgos pblicos. Conforme dados da Associ-

    ao Nacional de Proteo e Apoio aos Concursos Pblicos (ANPAC), anualmente so cerca de 12

    milhes de inscries, nmero que vem crescendo nos ltimos cinco anos.

    Tal aumento leva, evidentemente, maior exigncia por qualificao dos candidatos. Ainda de acor-

    do com dados da ANPAC, entre 2003 e 2009, cresceu em 26% o nmero de servidores civis do Exe-

    cutivo Federal com curso superior, enquanto os funcionrios somente com o fundamental caram

    14%. E diante de um quadro em que vrios rgos pblicos esto adotando o BrOffice.org como sute

    de escritrios padro, a exigncia por candidatos que conheam o aplicativo no poderia ser diferente.

    Professor de cursos preparatrios de candidatos a concur-sos desde 2004, riston Jorge Meireles, 40 anos, conta que

    est com salas lotadas nas duas instituies em que atua

    em Gois. So cerca de 120 alunos em cada turma, em dois

    turnos diferentes, visando ao concurso do MPU. Segundo

    ele, o nmero de alunos que procuram apoio para estudar a

    sute de escritrios BrOffice.org registra aumentos significa-

    tivos: A demanda vem crescendo bastante, pois muitos r-

    gos pblicos vm adotando BrOffice.org. Ele ministra au-

    las preparatrias para concursos de esferas municipais a fe-

    derais.Graduado em Sistemas de Informao, riston tambm

    Auxiliar Judicirio Tecnologia da Informao no Tribunal

    de Justia do estado, rgo que usa BrOffice.org. Em sua

    opinio, a incluso de questes sobre o aplicativo em pro-

    vas

    Conhecer BrOffice.org diferencial paraconquistar uma vaga

    E

    Conforme o presidente da Associao Brasileira de Candi-datos a Concurso Pblico, Jos Vnio Sena, a exigncia

    de conhecimentos em software livre est crescendo.

    uma tendncia a utilizao de softwares livres. natural

    exigir seu conhecimento, pois os candidatos tero que

    exercer o manuseio aps serem nomeados, afirma.

    o caso, por exemplo, do concurso para Analista e Tcni-

    co dos quadros do Ministrio Pblico da Unio, que inclui

    nos objetos de avaliao em informtica para nveis supe-

    rior e mdio conhecimentos em BrOffice.org. So 594 va-

    gas, com rendimentos que variam de R$ 3.993,09 a R$6.551,52, dependendo do cargo escolhido. O concurso dos

    Correios, que recebeu 1.064.209 inscries, tambm prev

    conhecimentos no aplicativo, para quase todas as 6.565

    vagas. Os salrios variam entre R$ 706,48 e R$ 3.108,37.

    leocub's

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    15/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 15 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    de concurso muito importante para o andamento do tra-

    balho de candidatos aprovados. perceptvel o conhe-

    cimento que alguns concursados tm em relao aos

    mais antigos ou comissionados que no se interessam

    tanto por novas tecnologias, diz.

    Conforme relata, os alunos chegam aos cursos geralmen-

    te com pouca noo sobre a ferramenta, quando o foco

    concurso pblico. As pessoas que j tm experincia no

    servio pblico, explica, costumam estar mais familiariza-

    das ferramenta. Evidentemente, um assunto a mais

    para conhecer nem sempre deixa feliz quem pretende su-

    perar os concorrentes. Mas o quesito BrOffice.org no

    visto pelos alunos como um obstculo, e sim um aliado:

    No incio, muitos alunos reclamavam por terem que estu-

    dar mais um pacote de aplicativos, porm hoje eles veemisso como um diferencial na preparao, afirma riston.

    O Diretor de Relaes Trabalhistas da Associao Brasi-

    leira de Recursos Humanos do Rio Grande do Sul

    (ABRH), Paulo Delfino, explica que o questionamento

    sobre custos uma realidade de empresas privadas e r-

    gos pblicos. Nesse contexto, o uso de software livre

    uma tendncia. O domnio completo de software livre co-

    loca o candidato na posio de competitividade, seja na

    prova objetiva, seja no teste prtico, afirma. Delfino lem-

    bra que muitos concursos realizam, alm de testes objeti-vos, exames prticos para admitir o candidato. S isso j

    te coloca em posio de vantagem, fala ao enfatizar que

    os profissionais devem se atualizar.

    Arquivopessoal

    BrOffice.org em Concursos Pblicos | Por Rochele Prass

    reportagem |

    No incio,

    muitos alunos

    reclamavam porterem que

    estudar mais um

    pacote de

    aplicativos,

    porm hoje eles

    veem isso como

    um diferencial na

    preparao

    Como se preparar

    atento a essas falhas. A dica que o professor deixa para

    quem est se preparando para prestar concurso pblico

    estudar atravs da resoluo de provas j aplicadas. Em

    caso de dvidas, diz, consultar a ajuda do software e parti-

    cipar de grupos de discusso tambm so recomendveis.

    Para o Diretor da ABRH, Paulo Delfino, o processo de

    aprendizagem deve ser constante, e no apenas visando a

    um concurso especfico. Para tornar-se competitivo no mer-

    cado de trabalho, preciso transformar essa questo numatarefa diria. O Diretor ressalta que os concursos so ela-

    borados com o objetivo de selecionar os melhores inscritos.

    Se estou concorrendo com melhores, tenho que treinar di-

    ariamente, afirma. Outro ponto que salienta que o nvel

    dos concorrentes de concursos pblicos costuma ser alto,

    reunindo pessoas com bom nvel de instruo e bem prepa-

    radas.

    A postura de algum que almeja essa conquista deve pas-

    sar por uma disciplina sria e de dedicao. Alm disso,

    Delfino tambm aconselha os concurseiros a realizaremsimulados, pesquisar provas de concursos anteriores e trei-

    nar, repetindo as condies do processo de seleo com o

    nmero de questes e tempo disponvel para completar a

    prova. Apesar de as questes mudarem, abrangem os

    mesmos tipos de conhecimentos. No possvel decorar o

    caminho, mas possvel treinar para se submeter a uma si-

    tuao semelhante, explica.

    O presidente da Associao Brasileira de Candidatos a

    Concurso Pblico, Jos Vnio Sena, tambm salienta a im-

    portncia de o candidato conhecer a forma como as ques-tes so elaboradas. Mas aconselha os estudantes a fica-

    rem atentos teoria. O candidato pode perfeitamente do-

    minar o manuseio prtico, em um computador, e, na teoria,

    se enrolar com os termos tcnicos de informtica, diz.

    As dificuldades que os alunos tm em relao ao BrOf-fice.org, explica o professor riston Jorge Meireles, so

    praticamente as mesmas em relao a sutes seme-

    lhantes. Os pontos que geram mais dvidas so as

    frmulas e funes do Calc. Para auxiliar os concursei-

    ros, ele procura focar em questes que j caram em

    outros concursos. Quando um edital aponta necessida-

    de de conhecimentos em duas sutes, o professor adota

    a prtica de comparar as duas ferramentas, mostrando as

    diferenas. Os alunos que dedicam um tempo para a re-

    soluo de provas anteriores e, a partir delas aprendam

    novas funes, no acham difceis as questes, diz.

    Segundo riston, o problema est, muitas vezes, em

    questes mal elaboradas pelos organizadores dos

    concursos. Para os concurseiros, a melhor sada estar

    riston Jorge Meireles, professor decursos preparatrios para concursos.

    ArquivoPessoal

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    16/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 16 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    A estabilidade e a garantia de uma aposentadoria es-

    tvel atraram a ateno do jornalista Luis Henrique

    Silveira. Ele um dos inscritos para o concurso do

    MPU e conta que pretende se preparar para a prova

    por conta prpria. Como estratgia, est montando um

    plano de estudos a partir de contedos listados no edi-

    tal do concurso, alm de analisar outras provas.

    Quando eu li o programa, achei muito interessante

    porque a parte de informtica contempla software livre,

    diz. Usurio de BrOffice.org, Luis conta que sua maior

    preocupao com questes relativas outra sute de

    escritrios. Alm disso, pretende dar maior ateno s

    planilhas, j que as usa esporadicamente no seu dia a

    dia. Nestes casos terei que estudar ambos, conta.

    BrOffice.org em Concursos Pblicos | Por Rochele Prass

    reportagem |

    Em buscade uma vaga...

    Na opinio de Luis Henrique, muitas das questes de

    concurso sobre informtica so at fceis para quem usa

    a ferramenta. So perguntas do tipo, para voc fazer tal

    coisa precisa fazer quais passos?, analisa. Entretanto,

    pondera que muitas perguntas so do tipo verdadeiro ou

    falso, o que pode gerar confuso na hora da prova.

    Um cargo no setor pblico o sonho de muitos brasilei-

    ros. Isso porque o mercado de trabalho atual mutante e

    flexvel, conforme a anlise de Delfino. Muitos trabalha-

    dores de geraes passadas conseguiram fazer uma boa

    carreira em empresas privadas, mas isso nem sempre

    possvel, lembra Delfino.A carreira no servio pblico, entretanto, tambm uma

    questo de perfil. Tem pessoas que no se acostumam

    com o processo que deve ser seguido no setor, mas ra-

    ramente fazem concurso, diz. Porm, essa estabilidade

    no emprego no significa falta de espao para realizao

    pessoal e construo de uma carreira promissora. uma

    questo de personalidade. O jovem que entra em concur-

    so est sendo desafiado e isso coloca uma presso sobre

    os rgos para que lidem com a necessidade de reco-

    nhecimento mais imediata dos jovens, explica.

    Conforme analisa o diretor, as geraes que esto se co-

    locando no mercado de trabalho procuram concurso p-

    blico tambm por reconhecer que os rgos esto mais

    srios e vm se estruturando melhor. A partir da dcada

    de 60, as empresas privadas passaram a ser modelo de

    organizao. Existe a 'recuperao' da qualidade do ser-

    vio pblico que foi modelo nos anos 50, explica. A bus-

    ca pelos melhores profissionais, regras de crescimento e

    de desempenho tambm esto atraindo as melhores pes-

    soas. Se acomodam os que querem se acomodar, diz.

    E, diante desse contexto, chegar a um ambiente de traba-lho sabendo como lidar com tarefas da rotina muito im-

    portante para a integrao do novo profissional ao grupo.

    O mercadode trabalho

    O jovem

    que entra em

    concurso est

    sendo

    desafiado e

    isso coloca

    uma presso

    sobre osrgos para

    que lidem com

    a necessidade

    de reconhe-

    cimento mais

    imediata

    Paulo Delfino, Diretor de RelaesTrabalhistas da ABRH - RS.

    Foto:DanielHammes

    ArquivoPessoal

    Luis Henrique Silveira dedica manhs e tardes aosestudos, para o concurso do Ministrio Pblico da Unio.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    17/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 17 Agosto | 2010

    Questo 2:

    Com relao ao BrOffice.org Writer 3.2.0 (configurao

    padro do fabricante), as opes de recortar um objeto

    selecionado qualquer no documento (imagem ou um

    trecho do texto) e colar esse objeto em um local espe-

    cfico no texto, podem ser realizadas a partir do tecla-

    do, utilizando, respectivamente, as teclas de atalho:

    a) CTRL + Y e ALT + V.

    b) ALT + C e ALT + V.

    c) CTRL + T e CTRL + X.

    d) CTRL + X e CTRL + V.

    e) CTRL + C e CTRL + V.

    Arquivopessoal

    reportagem |

    Anlise: questesBrOffice.org

    em concursos pblicosPrepare-se! Veja algumas perguntasque j caram em provas de seleo

    Pesquisa e comentrios | Por Ccero Rocha

    Questo 1:

    Considere a figura a seguir, extrada do BrOffice.orgCalc 3.2.0 (configurao padro do fabricante):

    Considerando que na clula C3 o usurio digita a

    frmula =MDIA(A1/B1;A2*B2), o valor resultante

    nesta clula (C3) ser de:

    a) 2,25.

    b) 2,5.

    c) 3,0.

    d) 3,25.

    e) 3,5.

    Comentrio: Como padro da informtica, e tambm dosprocessadores de textos atuais, os atalhos das funes

    recortar/colar , respectivamente, CTRL + X e CTRL + V,

    e no BrOffice.org Writer 3.2.0, no seria diferente. Portan-

    to, a resposta correta letra D.

    *Prova organizada pela Coordenadoria Permanente de

    Seleo da Universidade Federal do Piau

    (COPESE/UFPI). Edital 05/2010 Cargo: Agente Ad-

    ministrativo. Data de realizao: 11/07/2010.

    Comentrio: Com os dados da questo, podemos ob-servar que a funo MDIA, primeiro ir resolver a diviso

    e multiplicao, para depois realizar a mdia que neste

    caso ser 3. Portanto, a resposta correta letra C.

    *Prova organizada pela Coordenadoria Permanente de

    Seleo da Universidade Federal do Piau

    (COPESE/UFPI). Edital 05/2010 Cargo: Agente Ad-

    ministrativo. Data de realizao: 11/07/2010.

    Integrante do Grupo de

    Usurios BrOffice.org -

    CE, Ccero Pinho Rocha colaborador da Revista

    BrOffice.org. Possui gra-

    duao em Licenciatura

    Plena em Computao

    pela Universidade Esta-

    dual do Piau (2005).

    Atualmente, professor da Escola Estadual de Educao

    Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa. Tem

    experincia na rea de Cincia da Computao, com nfase

    em Informtica Educativa e em Matemtica e Fsica.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    18/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 18 Agosto | 2010

    reportagem |

    Pesquisa e comentrios | Por Ccero Rocha

    Questo 3:

    A respeito do ambiente BrOffice.org, assinale a opo

    correta.

    a) O Base permite acessar dados armazenados

    em diversos formatos de arquivos de banco de

    dados, tais como o formato dBase, e tambm permite

    a conexo com bancos de dados relacionais, comoMySQL ou Oracle.

    b) Para localizar ou substituir palavras, o Writer dis-ponibiliza ferramenta acessvel por meio do cone,

    enquanto, no Calc, essa ferramenta obtida a

    partir do cone .

    c) Os documentos elaborados no Writer podem ser

    armazenados em arquivos nos formatos HTML e PDF,

    mas no em arquivos com extenso .doc, que restri-

    ta a documentos criados no Word.

    d) O Impress disponibiliza a opo de criar grficos

    vetoriais, slides, objetos em trs dimenses, com o

    auxlio de grades e guias.

    e) O Math disponibiliza vrios operadores, funes e

    assistentes de formatao, que permitem a insero

    automtica de uma frmula em um documento em edi-

    o no Writer. No entanto, o Math deve ser reiniciado

    a cada frmula inserida no documento, j que no

    possvel a sua edio e formatao.

    Comentrio: A questo requer um conhecimento um

    pouco mais profundo de toda a sute BrOffice.org.

    Contudo, pelas prprias alternativas, torna-se fcil a

    resposta, visto que o Base, realmente acessa banco de

    dados, esta sua funo. Portanto, a resposta correta

    letra A.

    *Prova organizada pelo Centro de Seleo e Promo-

    o de Eventos UERN da Universidade de Braslia.

    Cargo: Tcnico de Nvel Superior. Data de realizao:

    25/04/2010.

    *Prova organizada pela Coordenadoria Permanente de

    Seleo da Universidade Federal do Piau

    (COPESE/UFPI). Edital 05/2010 Cargo: Tcnico em

    Informtica. Data de realizao: 11/07/2010.

    Comentrio: Sabendo que o Calc uma planilha eletr-nica e que o tcnico estaria excluindo o contedo de uma

    clula na tela que surge, a opo que no exibida

    Formas. Portanto, a resposta correta letra A.

    Questo 4:

    Um tcnico de informtica estava utilizando o

    programa Calc do BrOffice 3.2.0 e, ao pressionar a

    tecla delete, deparou-se com uma janela denominada

    Excluir Contedo. Marque a opo que NO pode

    ser escolhida nesta janela.

    a) Formas.

    b) Nmeros.

    c) Formatos.

    d) Excluir Todas.

    e) Frmulas.

    http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pencil.jpg

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    19/50

  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    20/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 20 Agosto | 2010

    O ingresso no mercado de trabalho atravs de

    concurso pblico atualmente o sonho de milhares

    de pessoas no Brasil. O BrOffice.org est sendo cada

    vez mais exigido nesse tipo de provas. Porm o que

    alguns no sabem que o Escritrio Aberto, projeto

    da comunidade BrOffice.org, d uma fora extra aos

    concurseiros com esses modelos:

    escritrio aberto |

    O Projeto Escritrio Aberto tem como objetivo fornecer modelos de arquivos para o BrOffice.org total-

    mente gratuitos, prontos para usar e excelentes para o aprendizado . Assim, futuros usurios conta-

    ro com aplicaes prticas para demonstrao dos diversos usos do BrOffice.org por meio de exemplos

    utilizveis. Trata-se de arquivos de uso dirio, enviados por colaboradores e que servem perfeitamente

    s nossas necessidades, todos licenciados pela GPL.

    Por Pedro Ciraco

    Por Pedro Ciraco

    Quando for nomeado e comear a desfrutar de um bom

    salrio, uma boa ideia control-lo com o Oramento

    familiar para assalariado.

    Download: Oramento Familiar Assalariado

    Um bom carto de visitas valoriza o seu relacionamento

    interpessoal.

    Download: Carto de Visitas

    O primeiro passo fazer a inscrio no concurso pblico,

    que poder ser realizada com este modelo de procurao.

    Download: Procurao

    Agora, se voc ainda no passou em um concursopblico, poder arrumar um emprego na iniciativa privada

    atravs de um Currculo elegante.

    Download: Currculo Elegante

    AoVivoBr

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org.br/files/OrcamentoFamiliarAssalariado1.odshttp://www.broffice.org.br/files/CartaoDeVisitasClaro.odthttp://www.broffice.org.br/files/ProcuracaoConcurso.odthttp://www.broffice.org.br/files/CurriculoElegante.odthttp://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.aovivobr.com/concurso-publico/http://www.broffice.org.br/files/CurriculoElegante.odthttp://www.broffice.org.br/files/ProcuracaoConcurso.odthttp://www.broffice.org.br/files/CartaoDeVisitasClaro.odthttp://www.broffice.org.br/files/OrcamentoFamiliarAssalariado1.odshttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    21/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 21 Agosto | 2010

    rgo usa o BrOffice.org para uma das misses

    mais importantes diante da populao: o controle

    externo de recursos pblicos. So cerca de 120

    auditores e 180 tcnicos de fiscalizao que usam o apli-

    cativo na tarefa de analisar o fluxo de recursos de 667

    unidades gestoras no estado, por onde circula anualmen-

    te uma mdia de R$ 13 bilhes. A sute j est presente

    em 90% das 700 estaes de trabalho, meta projetada

    para 2011, mas que foi atingida ainda no primeiro semes-

    tre deste ano. Anualmente, os auditores do TCE/MT ge-

    ram aproximadamente 20 mil documentos.

    Conforme o coordenador, o motivo predominante para a

    implantao do BrOffice.org foi econmico, o que significa

    reduo de custos para os cofres pblicos. A entidade

    calcula poupar at R$ 800.000,00 por ano com pagamen-to de licenas proprietrias de sutes de escritrios. Mas

    tambm j chamava a ateno da equipe as questes

    sobre interoperabilidade e o formato ODF, padro de ar-

    mazenamento de documentos do BrOffice.org.

    Por Rochele Prass

    Arquiv

    opessoal

    reportagem |

    fisl11:fisl11:

    Roc

    helePrass

    Para conseguir o respaldo necessrio para a migrao, a en-

    tidade procurou auxlio externo. A estratgia foi buscar no

    mercado quem conhecesse o assunto. Obviamente, a esco-

    lha foi pela Associao BrOffice.org, explica Maragon. Con-

    forme ressalta, a contratao da entidade pelo TCE/MT foi

    por meio de inexigibilidade de licitao. De acordo com a

    Lei, explica, quando uma instituio notria na sua rea de

    atuao, o procedimento administrativo para a contratao

    de seus servios dispensado.

    A partir dessa parceria, tcnicos da entidade iniciaram uma

    capacitao pela prpria Associao BrOffice.org, tornando-

    se multiplicadores de conhecimento para outros usurios da

    entidade. Os treinamentos duravam cerca de trs horas uma

    vez por semana e cumpriam um papel a mais: a cada pro-

    blema identificado, a equipe de multiplicadores era aciona-da. Com a contratao da BrOffice.org, ns conseguimos o

    apoio qualificado para resoluo de problemas, afirma Ma-

    ragon. Em 2006, o TCE/MT instituiu o BrOffice.org como fer-

    ramenta corporativa, por meio de decreto administrativo.

    Um dos maiores cases de migrao para

    BrOffice.org foi o tema principal do even-

    to comunitrio do BrOffice.org, realizado

    durante o fisl11. Segundo o Coordenador

    Tcnico de Tecnologia da Informao do

    Tribunal de Contas do Estado de Mato

    Grosso, Edmar Maragon, e o analista

    tcnico responsvel pelo BrOffice.org na

    entidade, Claudio Ferraz, que apresenta-

    ram parte do evento, o planejamento de

    implantao da sute de escritrio iniciou

    em 2002, quando os auditores do

    TCE/MT ainda precisavam extrair manu-

    almente informaes dos bancos de da-

    dos para composio de relatrios.BrOffice.org discute sustentabilidade de projetos de migrao em evento comunitrio

    TCE/MT apresenta caso de migrao e aponta caminhospara sustentabilidade dos projetos de implantao

    OO

    Evento Comunitrio BrOffice.orgEvento Comunitrio BrOffice.org

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    22/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 22 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    Evidentemente, houve resistncias iniciais, conta Mara-

    gon, principalmente entre os que j conheciam outras fer-

    ramentas. aqui que o gestor tem que se preocupar,

    enfatiza. Conforme aponta, o caminho deve ser o de

    quebra de paradigmas, tratando de mudar a cultura das

    pessoas, os usurios. E foi neste ponto que o TCE/MT

    teve xito, afirma. Ele explica que o processo contnuo

    e todo o esforo se repete cada vez que um novo colabo-

    rador passa a integrar o quadro. Muitos usurios que re-

    clamam no se do conta de que as dificuldades de

    aprendizagem so idnticas as que teriam com uma sute

    proprietria, constata. Mas no so s problemas que a

    gente encontra. Tem benefcios tambm, declara.

    Conforme ressalta Claudio Ferraz, que o especialista

    em BrOffice.org no TCE/MT, o sucesso na adoo doBrOffice.org est tambm na integrao do BrOffice.org

    com os principais sistemas legados no TCE/MT, respon-

    svel pelo controle de processos.

    Uma das dificuldades tcnicas foi quanto insero de

    imagens em lote no editor de texto para gerao de rela-

    trios. O caminho encontrado esteve novamente na par-

    ceria com a BrOffice.org: foi desenvolvida uma extenso

    que permite inserir em um documento imagens a partir de

    um diretrio determinado. Depois de testada e aprovada,

    a extenso foi disponibilizada para todos os usurios doBrOffice.org como uma contribuio do Tribunal ao traba-

    lho colaborativo do projeto. A AddPics est disponvel

    para download no repositrio do de extenses do

    OpenOffice.org.

    Conforme Claudio Ferraz, uma outra vantagem de estar

    em permanente contato com a Associao BrOffice.org

    a possibilidade de sugerir melhorias no aplicativo na me-

    dida em que necessidades so identificadas na rotina de

    trabalho dos usurios. Uma das questes foi com os gr-

    ficos gerados no Calc. Quando as imagens eram coladasno editor de texto, o Writer, os dados desapareciam. O

    problema estar solucionado a partir da verso 3.3 do

    BrOffice.org.

    O Conselheiro e scio fundador da OSCIP BrOffice.org

    Gustavo Pacheco, que prestou consultoria entidade du-

    rante o processo de implantao, ressaltou que o caso do

    TCE/MT importante porque representa um dos grandes

    desafios ps migrao: a sustentabilidade desses proje-

    tos. O TCE/MT tem um histrico de sucesso na migrao

    e de suporte de apoio de desenvolvimento do aplicativo,dando contribuies ao projeto internacional, diz.

    Referente s dificuldades tcnicas encontradas ao longo do

    processo de migrao e no dia a dia dos usurios, Pacheco

    Outra palestra realizada no Encontro Comunitrio

    BrOffice.org foi sobre tcnicas de converso de do-

    cumentos, ministrada pelo diretor da Oscip e respon-

    svel pela traduo do aplicativo para portugus, Oli-

    vier Hallot. Conforme explica, uma das maiores difi-

    culdades para empresas e entidades que migram

    para BrOffice.org a converso de documentos. Hal-

    lot demonstrou, na prtica, formas que facilitam o pro-

    cesso.

    Leonardo Cezar, integrante das comunidades BrOffi-

    ce.org e PostgreSQL, que administrador de bancos

    de dados, apresentou ao pblico maneiras possveis

    de acessar informaes armazenadas num banco de

    dados PostgreSQL atravs do Base. De acordo comele, essa integrao uma soluo que facilita o

    acesso a dados, aproveitando recursos disponveis da

    sute de escritrio.

    Arquivopessoal

    fisl11: Evento Comunitrio BrOffice.org | Por Rochele Prass

    reportagem |

    http://extensions.services.openoffice.org/pt-br/project/AddPics

    esclarece a importncia de discuti-las e at mesmo prev-

    las durante o planejamento de uma migrao. A tendn-

    cia, com esse tipo de planejamento, registro e acompa-

    nhamento que os resultados efetivos sejam cada vez

    mais rpidos, pela proximidade que o BrOffice.org propor-

    ciona entre usurio e desenvolvedor, diz.

    A OSCIP BrOffice.org mantm com o TCE/MT um contra-

    to que prev prestao de consultoria e parte de desen-

    volvimento. Alm disso, a organizao atua como inter-

    mediria junto comunidade internacionalOpenOffice.org.

    Baixe a extenso:

    RochelePrass

    TCE/MT destaca ao pblico que apoio aos usurios contnuo

    http://www.broffice.org/revistahttp://extensions.services.openoffice.org/pt-br/project/AddPicshttp://extensions.services.openoffice.org/pt-br/project/AddPicshttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    23/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 23 Agosto | 2010

    Por Rochele Prass

    novas tecnologias |

    para BrOffice.orgpara BrOffice.orgpara BrOffice.orgpara BrOffice.orgforma como o homem interagecom o computador vem se modifi-

    cando significativamente desde a dca-da de 90, a partir da exigncia por re-cursos mais sofisticados na computa-

    o. Nesse novo conceito, uma das di-retrizes de que os sistemas devem seadaptar s formas multi sensoriais pelas

    quais o homem se relaciona com omundo, e no o contrrio. Imagine pro-duzir um texto inteiro sem precisar doteclado para digitar. isso que preten-de o SpeechOO, uma extenso de re-

    conhecimento de voz para oOpenOffice.org. O projeto brasileiro e

    open source.

    A ideia de desenvolver a ferramenta surgiu h cerca de

    quatro meses e foi lanada oficialmente durante o fisl11.

    O projeto dos pesquisadores Pedro Batista, que traba-

    lha com aplicaes de reconhecimento de voz dentro do

    Grupo FalaBrasil, e do pesquisador William Colen, res-

    ponsvel pelo Corretor Gramatical CoGrOO. Os dois jun-

    taram as experincias e o resultado, ainda em fase de

    amadurecimento, promissor, como explica Pedro na en-

    trevista a seguir:

    A interao homem mquina est mudando... Pode-

    mos considerar o SpeechOO uma amostra de van-guarda do que ainda est por vir nessa relao?

    Sim, o SpeechOO um aplicativo bastante novo. Na ver-

    dade, uma possibilidade nova, pois a ideia de se usar a

    voz para interagir com o computador j vem sendo apre-

    sentada por filmes de fico cientfica h bastante tempo.

    Porm, somente agora a possibilidade de criar aplicaes

    livres com essa tecnologia para o portugus brasileiro

    possvel, graas ao trabalho do Grupo FalaBrasil que vemdesenvolvendo o reconhecedor de voz Coruja. Existem

    outras aplicaes que estamos colocando em prtica no

    Grupo FalaBrasil, que podem ser conferidas na pgina:

    http://www.laps.ufpa.br/falabrasil

    AA

    Reconhecimento de vozReconhecimento de vozReconhecimento de vozReconhecimento de voz

    Visite o site do projeto:http://code.google.com/p/speechoo

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.laps.ufpa.br/falabrasil%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://code.google.com/p/speechoohttp://code.google.com/p/speechoohttp://www.laps.ufpa.br/falabrasil%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    24/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 24 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    Que funcionalidades o SpeechOO j oferece? Ou seja,o que os usurios que desejam testar imediatamentepodem esperar ou no dele?

    Disponibilizamos recentemente uma verso com uma me-

    lhor taxa de reconhecimento. Atualmente, o que ele faz

    simplesmente reconhecer a voz e colocar o texto na tela

    do BrOffice.org. Estamos trabalhando para que possamos

    incluir nele comandos para controlar o BrOffice.org. im-portante que a comunidade use para nos reportar bugs e

    ideias. Porm, ao usar importante entender que o proje-

    to ainda est em fase de testes e muitos erros podero

    ser encontrados.

    Percebe-se que a ferramenta de grande utilidade

    para vrias pessoas, mas tem um potencial muitogrande para portadores de necessidades especiais.Isso foi pensado na concepo do projeto?

    Quando pensamos em desenvolver o SpechOO, era ape-

    nas uma ideia que parecia legal. Combinamos e ento

    comeamos a desenvolver. Quando o projeto foi amadu-

    recendo, percebemos a sua importncia principalmente

    para pessoas com deficincia motora. E ento tivemos

    mais essa motivao.

    Quantas pessoas colaboram?

    Quando se fala em reconhecimento de voz o trabalho se

    deve ao Grupo FalaBrasil, que o desenvolvedor do re-

    conhecedor Coruja e este pode ser usado em inmeras

    aplicaes. Quando se fala de SpeechOO, apenas eu e o

    William, que usamos a tecnologia do Coruja no desenvol-

    vimento. O LaPS (Laboratrio de Processamento de Si-

    nais da UFPA) recentemente se interessou pelo projeto e

    custeou a passagem para o fisl11. Pelo LaPS, tambm

    recentemente propomos um projeto para o CNPQ e es-

    tamos aguardando a resposta, para podermos contratar

    mais bolsistas e amadurecer o SpeechOO.

    Quais so os principais desafios tcnicos para o pro-

    jeto?

    A questo do reconhecimento de voz por si s j umgrande problema. Podemos observar isso quando ligamos

    para centrais de atendimento e no conseguimos fazer

    com que a mquina nos entenda. Aqui a situao pare-

    cida, porm um pouco melhor, pois a qualidade do som

    melhor. Porm, ainda no alcanamos a taxa de reconhe-

    cimento desejada e o Grupo FalaBrasil vem trabalhando

    para melhorar o Coruja, consequentemente nos ajudando

    com o SpeechOO. Outra questo a integrao com o

    BrOffice.org, j que o Coruja nativamente um cdigo em

    C++ e tivemos que integrar com o BrOffice.org usando

    Java, isso foi possvel graas a JNI (Java Native Interfa-

    ce). Outra questo que estamos trabalhando na mode-

    lagem dos comandos de controle do BrOffice.org.E alm das questes tcnicas?

    Estamos buscando desde financiamento, principalmente

    por parte do governo, para que possamos contar com

    mais pessoas no desenvolvimento, at divulgao para

    atrair desenvolvedores voluntrios. Como sabemos, um

    software livre cresce com a ajuda da comunidade.

    Ou seja, est aberto a colaboraes... Como a comu-nidade pode ajudar?

    Quem tem algum conhecimento de programao podeajudar no desenvolvimento. Uma questo importante

    que, para possibilitar o reconhecimento de voz, precisa-

    mos de uma grande base de udio com texto transcrito.

    Para conseguir isso, a ajuda da comunidade essencial.

    Existe uma iniciativa livre que faz a coleta de voz e a dis-

    tribui livremente, este pode ser encontrado em

    http://www.voxforge.org. Alm disso, sugestes so bem-

    vindas.

    Reconhecimento de voz para BrOffice.org | Rochele Prass

    novas tecnologias |

    o projeto ainda est em

    fase de testes e muitos erros

    podero ser encontrados

    http://www.youtube.com/watch?v=bcc9tvnHjr8

    Pedro dos Santos Batista estudante

    de Engenharia da Computao e

    membro do Grupo FalaBrasil, da

    Universidade Federal do Par. Atuatambm no desenvolvimento do

    Coruja, um reconhecedor automtico

    de voz para portugus brasileiro.

    Os desenvolvedores do SpechOO

    William Colen mestrando em

    Cincia da Computao no IME

    USP. membro do Centro de

    Competncia em Software Livre e

    responsvel pelo desenvolvimento

    do Corretor Gramatical CoGrOO.

    Quer ver o SpeechOO

    em ao? Acesse:

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.voxforge.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.youtube.com/watch?v=bcc9tvnHjr8http://www.youtube.com/watch?v=bcc9tvnHjr8http://www.voxforge.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    25/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 25 Agosto | 2010

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    26/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 26 Agosto | 2010

    Por Rochele Prass

    Arquiv

    opessoal

    entrevista|

    o ar h menos de

    um ms, o site PASL -

    Pginas Amarelas do

    Software Livre chegou para

    unir duas pontas. Trata-se de

    um local de acesso pblico, em

    que tanto a busca, quanto a

    oferta de servios em Software

    Livre so gratuitos. O projeto foi

    idealizado pelo tcnico em ele-

    trnica, Paulo Souza Lima, apartir de reportagem publicada

    na edio 9 da Revista BrOffi-

    ce.org. A reportagem sobre

    BrOffice.org nos municpios

    brasileiros deu a base de sus-

    tentao para o que eu j des-

    confiava, mas ainda no tinha

    muito claro na mente, diz ao ci-

    tar que a matria levanta a dis-

    cusso sobre a importncia do

    suporte continuado nos projetosde migrao.

    No adianta apenas instalar o novo software,

    precisa dar treinamento. E depois do treinamento,

    suporte e acompanhamento, lembra.

    Paulo compartilhou a ideia com Carlos Alberto

    Vega Loyola Junior, administrador do frum Tuto-

    linux, que ofereceu um espao em servidor para a

    iniciativa e trabalhou no desenvolvimento da inter-

    face. Recentemente, duas pessoas passaram a

    ajudar no desenvolvimento do site, Marco Aurlio

    Fonseca de Almeida (lelocrow), programador e

    suporte tcnico em software, de So Paulo/SP eo professor Dyego Garcia, de Pernambuco.

    Nos primeiros dias aps as primeiras divulgaes

    em algumas listas de discusso e redes sociais, o

    volume de acessos aumentou. O nmero de ca-

    dastros e de pessoas oferecendo servios de su-

    porte, gratuitos ou pagos, conta Paulo, chegou a

    60, reunindo profissionais de todo o Brasil. J fo-

    ram registrados picos de 80 pessoas online. Em

    cada estado, o site registrou uma mdia de 200

    acessos. Paulo e Carlos contam os detalhes doprojeto em entrevista a seguir:

    NNNo adian-ta apenas ins-

    talar o novosoftware, pre-

    cisa dar trei-

    namento.E depois dotreinamento,

    suporte eacompanha-

    mento

    do Software Livredo Software LivreAs pginas amarelasAs pginas amarelas

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    27/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 27 Agosto | 2010

    O que essa iniciativa pretende gerar em se tratando de

    difuso e uso pleno do software livre?

    Muito se fala da tal sustentabilidade dos negcios com

    software livre. Iniciativas como o projeto Cau de John

    Maddog Hall, visam oferecer qualificao para pessoas

    carentes de modo que possam gerar renda com o software

    livre, mas onde est a demanda? Onde esto as pessoas

    que precisam dos servios desses novos tcnicos? O

    software livre j possui uma base de sustentao nas em-

    presas e no governo, mas no nos usurios domsticos. A

    demanda domstica to importante quanto a demanda

    corporativa, se no mais. Recentemente houve uma dis-

    cusso sobre o suporte. Chegamos concluso de que o

    suporte presencial muito importante, porque as pessoasno tm tempo nem disposio para buscar ajuda em f-

    runs. A maioria das pessoas gosta e precisa de suporte

    presencial. Ento nos ocorreu a questo: porque no juntar

    num s local, quem busca suporte presencial e quem o

    oferece?

    Por que a demanda domstica pode ser mais importan-

    te que a demanda corporativa?

    Quando falamos de incluso digital estamos necessaria-

    mente falando de pessoas e de computadores domsti-

    cos. O governo e as empresas j esto digitalmente inclu-dos. Quem necessita ser includo, neste momento, so as

    pessoas que ainda no tm acesso a todos os servios e

    informaes disponveis na grande rede.

    Arquivopessoal

    As pginas Amarelas do Software Livre | Por Rochele Prass

    entrevista|

    Gerarrenda com o

    software livre, masonde est a

    demanda? Ondeesto as pessoas

    que precisam dosservios desses

    novos tcnicos?

    Paulo Souza Lima tcnico em eletrnica e administrador. Tra-balha no Instituto de Tecnologia do Paran como metrologista.

    Por isso, a demanda domstica tende a sermais importante do que a empresarial e gover-

    namental. Alm disso, mesmo na situao atual,

    a pirataria muito mais disseminada no mbito

    da computao domstica do que na corporati-

    va, o que pode ser um nicho interessante para o

    software livre. O software proprietrio no

    predominante apenas porque as empresas o uti-

    lizam. Ele predominante porque conquistou o

    mbito domstico na forma do pirata. Redes so-

    ciais e sites de relacionamento foram criados

    para pessoas, no para empresas. Ento porque insistimos em dizer que o sucesso est nas

    empresas e no governo, se ambos so feitos de

    pessoas? O sucesso est nas pessoas, onde

    quer que elas estejam. O SL j est bastante

    presente no governo e nas empresas. hora de

    o colocarmos nas residncias.

    Quais so as maiores dificuldades que vocs

    identificam para que os usurios sigam

    usando software livre aps terem o primeiro

    contato com ferramentas e sistemas opera-cionais open source?

    Com o software livre, a maior dificuldade que

    enfrentamos , justamente, a de manter as

    pessoas usando o SL depois da instalao.

    Todas as vezes que esse acompanhamento

    no foi feito, a pessoa abandonou o SL e vol-

    tou para o pirata. Em muitos casos, frustrada.

    Na maioria dos fruns, blogs e listas de dis-

    cusso, fala-se muito da "preguia do usurio"

    em aprender coisas novas. Todo suporte gra-tuito para SL, passa necessariamente pelos f-

    runs e listas. Os suportes pagos so raros e

    caros. Nas listas de discusso, sempre falam

    para os iniciantes serem especficos e claros

    nas suas perguntas, mas esquecem que essas

    pessoas sequer tm ideia do que perguntar.

    Resumindo: a dificuldade do iniciante muito

    maior do que apenas tcnica. Para o usurio

    final vem a pergunta: porque vou utilizar Linux

    se o que as empresas precisam de profissio-

    nais para sistemas proprietrios, que so maio-ria nas empresas? Consequentemente, esses

    usurios no tm um estmulo para aprender o

    sistema Linux.

    http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista
  • 8/7/2019 Revista BrOffice 014

    28/50| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 28 Agosto | 2010

    Arquivopessoal

    As pginas Amarelas do Software Livre | Por Rochele Prass

    entrevista|

    Vocs podem citar exemplos dessas difi-culdades e dar dicas aos iniciantes quebuscam ajuda?

    Paulo: Meu pai, por exemplo, um senhor de

    65 anos, que mora numa cidade no Norte do

    Paran. Eu instalei uma verso do Ubuntu

    para ele h uns dois anos. No durou um

    ms, porque ele precisava fazer certas coisas

    funcionarem e o nico suporte disponvel era

    o das listas de discusso. Nas listas, o mote

    o seguinte: seja educado e faa perguntas ob-

    jetivas. Acontece que quem sofre de Mal de

    Parkinson, tem 65 anos e pouqussima intimi-

    dade com computadores, no sabe exata-

    mente o que perguntar. Isso, somado ao fatode que a maioria dos voluntrios das listas

    so de reas tcnicas, no contribui em nada

    para que as listas sejam mais, digamos, hu-

    manas. Temos a conflitos entre vi