Revista bem estar-20150208

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Editorial

Há vida forada internet

Éverdade quea vidamodernanos impôsumacondição deurgência,masnãopodemos colocar tudonaconta da “vida”, não.Temos responsabilidade sobreesta falta de tempo deque tantonosqueixamos. Façaumaavaliação enote, por exemplo, quantotempovocê investe ematualizar seu perfil nas redes sociaisouparachecar dispositivoseletrônicoscomo tablets e smartphones.Oproblemanão éa tecnologia,maso uso excessivo que fazemosdela.Um estudo nosEstados Unidos apontouqueo grandeculpadopelaquedade produtividade nasempresas sãocelularesemensagensde texto.O temaaparece emdois momentosnestaediçãodaBem-Estar - na reportagem “Deixe para depois”, naspáginas10,11e 12, e noartigo dapsicóloga MaraMadureira, napágina32.Não podemosdeixar decultivar a vidaque existe foradoambiente virtual, turma.

MarceloMendonça 13

Johnny Torres

Oftalmologista escreve sobre adegeneração macular relacionada àidade (DMRI), doença que acometemais as pessoas acima de 60 anos

Televisão 16Divulgação

Ex-CQC Felipe Andreoli vai ficar naponte aérea Rio­São Paulo para darconta de novos desafios profissionais

Turismo24

Agência O Globo/Divulgação

Nos Estados Unidos, as regiões deSonoma e Napa são especialistasna produção de vinho

DIÁRIO DA REGIÃO

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Matérias

Agência EstadoAgência O Globo

AMOR MADUROOamormaduronãoémenor em intensidade.Ele éapenasquasesilencioso.Nãoémenor emextensão.Émaisdefinido, coloridoepoetizado.Nãocarecededemonstrações: presenteia comaverdadedosentimento.Nãoprecisadepresençasexigidas: amplia-se comasausênciassignificantes.Oamormadurosomenteaceita viver osproblemasda felicidade.Problemasda felicidadesão formas trabalhosasdeconstruir o bemeoprazer.Problemasda infelicidadenão interessamaoamormaduro.Oamormaduro crescena verdadeeseescondeacadaauto­ilusão.Basta-se como tododopouco.Nãoprecisanemquer nadadomuito.Está relacionadocomavidaeasua incompletude, por issoéplenoemcadaninhariapor ele transformadaemparaíso. É feito de compreensão,músicaemistério.Éa formasublimedeser adulto ea formaadulta deser sublimeecriança.Oamormaduronãodisputa, nãocobra, poucopergunta,menosquer saber. Teme,sim.Porém,não faz do temor, argumento.Basta-se comaprópria existência.Alimenta-sedo instantepresente valorizadoe importanteporque redentor de todososequívocosdopassado.Oamormaduroéa regeneraçãodecadaerro. Ele é filhodacapacidadedecrer econtinuar, é osentimentoquesemantevemais forte depois de todasasameaças,guerrasou inundaçõesexistenciais comepidemiasdeciúme.Oamormaduroéa valorizaçãodomelhor dooutro ea relaçãocomaparte salvadecadapessoa. Ele vivedoquenãomorreumesmo tendo ficadoparadepois.Vivedoque fermentou criandodimensõesnovasparasentimentosantigos, jardinsabandonadoscheiosdesementes.Ele nãopede, tem.Não reivindica, consegue.Nãopersegue, recebe.Nãoexige, dá.Nãopergunta, adivinha.Existe, para fazer feliz.Só temeoquecansa,machucaoudesgasta.

ARTURDATÁVOLA

Poesia

2 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

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Gisele Bortoleto

[email protected]

Estar sempre disponível, ser muito

solícito e conhecido como bonzinho po-

de esconder o medo intenso de desagra-

dar o outro. É do desejo de contentar to-

do mundo que nascem as decepções

com a família, os amigos, companheiros

ou colegas de trabalho. Ao crescer, nos

privamos dos próprios sentimentos e ne-

cessidades para tentar escutar os de nos-

sos pais, irmãos, professores: “Faça co-

mo a mamãe disse”, “faça o que sua pro-

fessora mandar”, “faça o que esperam

de você”. E assim, prestamos atenção

aos sentimentos e às necessidades de to-

dos - chefes, clientes, colegas de traba-

lho - exceto a nós mesmos.

Para nos integrar, acreditamos que é

necessário nos privar daquilo que

necessitamos. Um dia essa ruptura

cobra seu preço: timidez, depres-

são, dúvidas, hesitação diante de to-

madas de decisões, incapacidade de

fazer escolhas, dificuldade de se

comprometer, perda de alegria de vi-

ver. Esperamos que alguém no sal-

ve, que nos diga o que fazer. Ao mes-

mo tempo, não suportamos mais es-

cutar nenhuma recomendação. Esta-

mos saturados de ouvir: “Você pre-

cisa...”, “você devia...”, “acho me-

lhor...” Temos necessidade de nos

ancorar em nós mesmos, de sentir

lá no fundo que somos nós que fala-

mos, que decidimos e não mais nos-

sos hábitos, nossos condicionamen-

tos, nosso medo do olhar do outro.

Mas como fazer isso?

É exatamente o que o advogado bel-

ga Thomas d'Ansembourg trata no li-

vro “Deixe de Ser Bonzinho e Seja Ver-

dadeiro - Como se relacionar bem com

os outros sendo você mesmo”, lançado

no Brasil pela editora Sextante.

Na obra, o autor mostra que é possí­

vel melhorar sua qualidade de vida, res-

peitando mais os próprios desejos e evi-

tando cair na armadilha da agressivida-

de ou da generosidade excessiva. Por

meio da Comunicação Não Violenta –

técnica que tem como objetivo apazi-

guar os combates verbais do dia a dia –,

ele ensina que a chave para resolver nos-

sas desavenças é a maneira como fala-

mos e escutamos as pessoas. O livro traz

dicas simples para você se expressar de

maneira positiva, manter o respeito por

si mesmo sem atacar ninguém, fazer pe-

didos claros e aceitar críticas sem dei-

xar que elas abalem sua autoestima.

A partir de exemplos reais, o autor

incentiva a identificar seus desejos, as-

sumir a responsabilidade por seus senti-

mentos e remover as máscaras que ser-

vem apenas para agradar outras pessoas.

Com os conselhos do livro, é possível en-

tender a diferença entre a simples obser-

vação dos fatos e os juízos de valor carre-

gados de preconceito e recriminação

que geralmente fazemos, as necessida-

des reais e as manipulações emocionais

que nos levam a representar papéis para

satisfazer os outros, os pedidos e as exi-

gências, tudo isso a fim de elaborar pro-

postas de ação concretas e negociáveis.

Ao colocar esses ensinamentos em

prática, incorporando valores como li-

berdade, boa vontade e responsabilida-

de, é possível conviver harmoniosamen-

te com os outros, sem deixar de ser

quem somos.

Embora todas as nossas necessida-

des sejam justas, nem todas podemser satis-

feitas. É preciso encontrar um meio termo,

e é aí que a comunicação não violenta se

mostra mais eficaz. Ela é composta de qua-

tro fase: aobservação, os sentimentos, as ne-

cessidades e o pedido (acompanhe nas pági­

nas seguintes).

SEJA FEITA ASUA VONTADE

Comunicação

Livro “Deixe de ser

bonzinho e seja

verdadeiro” ensina

como se relacionar bem

com os outros sendo

você mesmo e sem fazer

todo tipo de concessão

Sto

ck

Images/D

ivulg

ação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 3

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1º A OBSERVAÇÃO

A mente foi desenvolvida, treinada eaprimorada para se tornar eficaz, produtivae rápida. Quanto ao nosso coração, nossavida afetiva e nossa vida interior, nenhumdeles recebeu tamanha atenção.Aprendemos a ser espertos e razoáveis, atomar decisões acertadas depois debastante reflexão, a analisar e rotulartodas as coisas e separá­las emcategorias bem distintas. Desde ainfância, nossa compreensão intelectual éestimulada e aprimorada e acabamos nostornando mestres em lógica e raciocínio.No entanto, nossa compreensãoemocional foi pouco ou nada incentivada,quando não abertamente desencorajada.Existem características dessefuncionamento mental que geram violênciacontra nós e contra os outros e quecertamente precisam ser revistos

Juízos, rótulos e categorias

Fazemos julgamento de valorconstantemente. Julgamos o outro oudeterminada situação em função do poucoque vimos e a partir desse poucoestabelecemos uma realidade. A

aparência de alguém nos despertadesconfiança, raiva, medo, tristeza ounecessidades que não sabemosdecodificar- seja a necessidade dedialogar, de compartilhar, de acreditar queé dever de cada pessoa contribuir deforma ativa para o bem-estar comum.Então jugamos e restringimos o outro auma categoria

Preconceitos, crenças estalecidase automatismos

Ao longo da vida, aprendemos a agircom base em hábitos arraigados, açõesirrefletidas, crenças e preconceitos nãocomprovados: “homem não presta”,“mulher dirige mal”, “funcionário públiconão faz nada”. Essas expressões sãoessencialmente reflexo de nossos medos.Agindo assim, aceitamos crenças,costumes e conceitos sem sequerquestioná­los, nos fechando paranovas interpretações

Comunicação

Os quatro estágios da comunicação não violenta

Sto

ck

Images/D

ivulg

ação

4 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

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Sistema binário ou dualidade:ou isso ou aquilo

A fim de nos proteger, criamos o hábitode dividir tudo em certo e errado, em positivoe negativo. Uma porta deve estar aberta oufechada, um ato é justo ou injusto, temosrazão ou estamos completamente errados,isso se faz ou isso não se faz. Como se arealidade não fosse infinitamente mais rica ediversificada que as pobres e limitadascategorias nas quais tentamos aprisioná­la,porque tamanha inconstância, diversidade evitalidade nos desconcerta e nos amedronta

A linguagem que nos isenta daresponsabilidade

Utilizamos uma linguagem que nos eximede sermos responsáveis por aquilo quefazemos ou vivemos. Aprendemos a jogar aresponsabilidade de nossos sentimentossobre os outros ou um fator externo: “estoucom raiva porque você...”, “estou tristeporque meus pais...”. Não assumimos amenor responsabilidade por aquilo quesentimos. Ao contrário, encontramos umbode expiatório e nos livramos de nossomal-estar jogando a culpa no outro, que servede para-raios para nossas frustrações. “É aregra”, “são as ordens”, “não pude agir deoutro jeito”... É assim que fugimos daresponsabilidade por nossos próprios atos

2º OS SENTIMENTOS

Ao privilegiarmos oprocessomental,somosprivadosdenossos sentimentosedenossasemoções, como seconstruíssemos ummurodeconcreto separando acabeça do resto docorpo.Nossasemoções são como ondasdesentimentosmúltiplos, algumasagradáveis, outrasnemtanto. É importante poder identificá­lasediferenciá­las.O benefício éque eles nosensinama ter respeito por nós mesmos. Secom frequêncianosprivamos denossossentimentosporeducaçãooupor hábito, nos privamosmais aindadenossasnecessidades. Podemos nossentirfelizes, tristes, aliviados, relaxados, irritados, commedo,nos achar feios, nos decepcionar. Sãomaisde250sentimentos. A aquisiçãodo vocabuláriocaminha lado a lado como desenvolvimentodaconsciência. Por aprendera nomear oselementosediferenciá­los, podemoscompreender suainteraçãoemodificá­la quando necessário

3º AS NECESSIDADES

Se já nos encontramos bastanteprivados de nossos sentimentos, estamosquase que completamente privados denossas necessidades. Às vezes, temos aimpressão de que uma laje de concreto nosisola das nossas necessidades. A primeiracoisa que nos ensinaram foi tentarcompreender e satisfazer as necessidadesdos outros e não prestar atenção às nossas.Não se trata de um desejo momentâneo, deuma pulsão passageira. Trata-se de nossasnecessidades básicas, essenciais paracontinuarmos vivos, as que devemossatisfazer para encontrar um equilíbrio

satisfatório. Manter-se alienado em relaçãoàs nossas próprias necessidades têmconsequências como dificuldade para fazerescolhas que nos levem a umcomprometimento pessoal e incapacidadede identificar nossas próprias necessidades.Uma vez identificada nossa necessidade,poderemos reformular um pedido concretoe negociável em busca da satisfação

4º O PEDIDO

Ao formular um pedido, ou seja, umaproposta de ação concreta e negociável, noslivramos da terceira laje de concreto que nosmantém prisioneiros e nos impede dereconhecer nossa necessidade. Ao fazer isso,abandonamos a expectativa, em geraldesesperada, de que o outro compreenda oque queremos e aceite satisfazê­la,expectativa que pode durar uma eternidade ese mostrar extremamente frustrante. Cabe anós lidar com nossa necessidade, e issosignifica que somos os únicos responsáveispor supri-la. No entanto, muitas vezescriamos armadilhas, confundindo nossospedidos com necessidades fundamentais.Quando deixamos de lado o pedido ebuscamos identificar a necessidade, noslibertamos. Abandonamos a crença de queexiste apenas uma solução

Raio-XO respeito pelo sentimentose pelas necessidades do outrotanto quanto os meus

A ter a autonomianecessária para parar everificar o que sinto e quero

A ter responsabilidade deescutar diferentes pontos devista e tentar cuidar de todas asnecessidades em questão e nãoapenas as do outro emdetrimento das minhas, nemdas minhas em detrimentodas do outro

A ter força para manifestarmeu desacordo e propor umasolução ou um atitude, talveztotalmente diferente da queme propõem

Aprendera dizer nãoensina...

Thomas D’Ansembourgtrabalhou vários anos como advogadoe conselheiro em um centro deassistência a delinquentes juvenis.Apaixonado pelas relações humanase em busca do sentido da própriavida, decidiu largar a carreira jurídicapara se dedicar à prática doacompanhamento terapêutico e aoensino da Comunicação Não Violenta,seguindo o método elaborado pelopsicólogo americano MarshallRosenberg. Atualmente, participa deconferências e dá cursos na Europa,

no Canadá e no Marrocos �n

Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 5

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Elen [email protected]

Todo mundo tem um sonho. Pode

ser uma realização material, como um

novo trabalho, uma viagem inesquecí­

vel ou a compra de uma casa com quin-

tal maior ou um carro mais potente.

Também pode desejar encontrar um

amor de verdade, desacelerar sem ne-

nhuma culpa, ter filhos e vê­los forma-

dos. O que muda são os conceitos de ca-

da um.

No início de ano esses desejos são

fortalecidos, repensados, projetados.

Muitos até associam a essas conquistas

seu estado de felicidade e bem-estar.

E é nesse período do ano que há

mais esperança e disposição para reco-

meçar ou retomar o que foi deixado em

segundo plano. Também há maior ansi-

edade com o futuro. As expectativas ge-

neralizadas criam uma energia coletiva,

afirma a astróloga e taróloga Graziella

Marraccini, de São Paulo, embora o ca-

lendário do Ano Novo Solar tenha iní­

cio apenas no dia 22 de março. “É nesse

momento que realmente muda a ener-

gia solar”, afirma.

Mesmo seguindo o calendário tradi-

cional, os sonhos ganham força e são

considerados quase como missões, afir-

ma a vice-presidente da Sociedade Bra-

sileira de Coaching, Flora Victoria. Pa-

ra ela, cada propósito de vida age como

motivação para seguir na direção desses

desejos e, com isso, há a disponibilida-

de de maior comprometimento.

“O processo de transformação para

uma vida mais plena de conquistas e rea-

lizações envolve aposentar as 'histórias'

para começar a escrevê­las e cons-

truí­las de fato. Escrever sua história é

estar com seu funcionamento otimiza-

do, criando, amando, produzindo, evo-

luindo, desenvolvendo máximo de seu

potencial”, destaca Flora.

Além do movimento físico, é impor-

tante estimular as ondas energéticas na

direção da busca dos seus sonhos. “São

vibrações em frentes de frequências,

com mais ou menos densidade, que po-

dem ser atraídas”, diz a numeróloga e te-

rapeuta holística Vivien Bonicelli, do

Rio de Janeiro.

Montada a estratégia, é preciso, en-

tão, “colocar a mão na massa” e “fazer

acontecer”. Para o psicólogo cogniti-

vo-comportamental Alexandre Caprio,

de Rio Preto, isso é mais que importan-

te, pois não importa somente o ponto de

chegada, mas também o que será feito

para chegar até lá.

“É como construir uma escada. Para

levantar cada degrau, você deve saber

desde o início em que direção ir. Deve

olhar para o agora e para sua meta ao

mesmo tempo, vencendo, metro a me-

tro, a distância que existe entre vocês”,

destaca Caprio.

E não adianta querer que tudo fique

favorável do dia para a noite sem se es-

forçar para que isso aconteça. É esse o

problema que muitos indivíduos encon-

tram na caminhada rumo à concretiza-

ção de um projeto.

É por isso também que muitas pesso-

as acabam ficando frustradas e se sentin-

do mal ou responsabilizando outros pe-

lo próprio fracasso, alerta o psicólogo

cognitivo-comportamental de Rio Pre-

to. “Alcançar um sonho requer mais

que idealização, mas um conjunto de

ações que funcionarão como um par de

remos bem utilizado: por maior que se-

ja a correnteza, você chegará à margem

que deseja, e lá, inevitavelmente, colhe-

rá os frutos que um dia vislumbrou da

margem de partida”, diz Caprio.

CONQUISTESEUS SONHOS

Metas para 2015

Aprenda a vibrar na frequência correta para atingir seus

objetivos. Mas só isso não basta: é preciso por a mão

na massa. “O processo de transformação para uma

vida mais plena de realizações envolve aposentar

as ‘histórias’ para começar a escrevê-las e

construí-las de fato”, ensina a

coach Flora Victoria

6 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

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DicasDefina suas prioridades e seus objetivos.

Identifique o que realmente importa na sua vidae quais sonhos ainda faltam para ser realizadospara alinhá­los e colocar em prática

Tenha planejamento. A organização dasestratégias e metas ajuda na materializaçãodos sonhos, pois aumenta a perseverança ea motivação

Seja positivo. A motivação e ospensamentos positivos ajudam a chegaronde se deseja. A satisfação vem mais fácile impulsiona a continuar

Encare os desafios. Nem sempre oesforço empenhado dará o resultado naprimeira tentativa. Reconheça os potenciaisa desenvolver e aumente a motivação

para manter o foco �n

Fonte: Flora Victoria, vice-presidente da Associação

Brasileira de Coaching

Desejos para 2015Segundo a astróloga e taró­

loga Graziella Marraccini, a

concretização dos sonhos de-

pende da regência do planeta e

do mapa astral de cada indiví­

duo. “Nossa noção de prazer de-

pende do planeta Vênus e de

seus aspectos no nosso mapa”,

explica.

No entanto, a profissional

também destaca que esse so-

nho de felicidade depositado

nos desejos não pode estar uni-

camente associado a relaciona-

mentos afetivos, sucesso profis-

sional ou segurança material.

“Deve ser baseado no auto-

conhecimento da nossa nature-

za espiritual e divina, pois dela

depende o bem-estar e o equi-

líbrio entre a mente e o espíri­

to. Enriquecer a vida de signi-

ficados e valores verdadeiros

pode significar a chave da fe-

licidade”, reflete a astróloga

e taróloga. (EV)

Stock Images/Divulgação

Crenças fortalecedorasA emoção, o conhecimento

e o comportamento pessoal po-

dem ser aliados ou inimigos.

Quando não bem administra-

dos, acabam sendo grandes ro-

chas no caminho, colocadas pe-

lo próprio indivíduo. A autossa-

botagem pessoal é muito co-

mum e adia a realização daqui-

lo que tanto se deseja - e um

comportamento associado é evi-

tar a tentativa somente para fu-

gir de uma possível frustração.

Nesse sentido, a coaching

Flora Victoria destaca a necessi-

dade de desenvolver crenças

fortalecedoras. “É imprescindí­

vel aprender a desenvolvê­las e

substituir as limitadas para que

nosso comportamento seja pro-

ativo e confiante. Possamos ele-

var nossas competências e a dis-

posição em cumprir as etapas

que antecedem a concretização

dos nossos sonhos.”

Consequentemente, outro

ponto a ser trabalhado é a auto-

estima, pois sua falta atrapalha

as chances de amadurecimen-

to, em qualquer área da vida, in-

clusive o próprio autoconheci-

mento. “Eu creio que as pesso-

as não buscam a realização de

seus sonhos por medo de preci-

sar assumir a responsabilidade

de seus próprios ato. Portanto,

o conhecimento implica tam-

bém responsabilidade”, desta-

ca a coaching.

O que também pode ajudar

durante esse processo, de acor-

do com a numeróloga e terapeu-

ta holística Vivien Bonicelli,

não é o pensamento positivo,

mas o coração. Para ela, é preci-

so ter sentimentos positivos

dentro de si e plena fé. “Se faz

um pedido, use toda a força e

acredite nisso. É preciso saber

que conseguirá realizar, sentin-

do amor e gratidão”. (EV)

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 7

Page 8: Revista bem estar-20150208

Gisele Bortoleto

[email protected]

Apesar da vontade de fazer cer-

to e do esforço, o primeiro casamen-

to, mesmo com todos os sonhos,

planos e tentativas, acabou. Ao sen-

tir a dor da separação, você jura nunca

mais se casar novamente. No entanto,

com o passar dos dias, as feridas cica-

trizam, um novo amor aparece e você

está prestes a se unir de novo a al-

guém. Mas o que determinará que

um segundo casamento será mais

fácil (ou mais difícil) que o primeiro?

A maturidade pode ser uma alia-

da na procura por um grande amor.

Pessoas maduras, que já tiveram ex-

periência de sucesso e fracasso, que

conhecem um pouco melhor a men-

te humana, tendem a acertar mais,

garantem os especialistas. Isso ocor-

re se a idade cronológica estiver

acompanhada da maturidade emo-

cional, que nos qualifica para viver

de forma saudável os vínculos.

Dados do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE)

mostram que, na última década, o nú­

mero de casamentos aumentou 28%.

Enquanto isso, o total de recasa-

mentos quase dobrou e passou dos

65 mil no ano 2000 para 129 mil em

2009. Isso mostra que as pessoas

continuam apostando no amor “de

papel passado”.

O que mudou - garantem os es-

pecialistas - é que as pessoas agora

sabem que a união pode não ser

mais para a vida toda. Essa nova re-

alidade não é garantia que a união

desta vez irá durar para sempre,

mas uma maior maturidade emoci-

onal pode trazer mais qualidade à

relação.

EXPERIÊNCIAAMOROSASabedoria adquirida pelas vivências de

relações anteriores aumenta a chance

de fazer o amor dar certo de novo,

independentemente da idade

Para o psiquiatra FlavioGikovate, psicoterapeuta eescritor, a experiência adquiridacom a primeira união não é oúnico fator determinante para osucesso ou o fracasso dasegunda. O segundo casamentosó dá certo quando o novoparceiro é escolhido de maneiramais criteriosa do que foi oprimeiro. Segundo ele, casais deprimeira união costumam serformados por pessoas decaracterísticas bem diferentes.Quando isso torna a acontecerna vez seguinte, o risco de darerrado é grande

Ambos querem acertarA escritora e tradutora Lya Luft

diz que pessoas maduras, que já ti-

veram experiência de sucessos e fra-

cassos, que se conhecem um pouco

mais e a alma humana, tendem a

acertar e a tolerar mais (não se anu-

lando, ao contrário), a ter mais ca-

maradagem e até melhor humor.

“Ambos apostam alto numa rela-

ção na maturidade e querem acer-

tar”, diz Lya. Talvez tenham mais

chance de aproveitar melhor cada

oportunidade para construir um re-

lacionamento bom. Podem talvez

usar diferenças e discussões para se

unir mais, com liberdade, afeto e

respeito. O casamento, independen-

te se é o primeiro, segundo ou ter-

ceiro, só pode ser bom se nenhum

dos dois perder a identidade, ao

contrário, cada um ajuda a reforçar

a identidade do outro. Isso tem a

ver com tolerância, camaradagem.

“Tolerância não significa anular-se

pelooutro,masentender melhorao ou-

tro e a si mesmo. Ter mais harmonia

na relação”, diz a autora.

A perda da identidade, ressalta

Lya, o sacrifício, o martírio só serve

para destruir um casamento. (GB)

Para a terapeuta de casaisMarina Vasconcellos, o segundocasamento tem mais chance dedar certo principalmente emfunção da maturidade doscônjuges: “As pessoas estãomais certas do que querem, têmnoção da sua parcela deresponsabilidade norelacionamento.” Expectativasmais realistas são importantespara o sucesso da nova relação.“As pessoas já sabem quecasamento não é fácil, é precisoaguentar o humor do outro, lidarcom dinheiro...”, diz

A psicóloga e analistajunguiana Leniza Castello Brancoafirma que o amadurecimentotende a trazer mais tolerância,compreensão e flexibilidade,qualidade que, unidas ao amor,tornam mais fácil a felicidade adois. “Quem teve problemas narelação anterior, passou porcrises, enfrentou doenças eperdas tende a valorizar mais ocompanheiro e entender oquanto é importante estar aolado de alguém.” Coisasmenores consideradasimportantes e que geravambrigas nas uniões anteriorespodem perder o valor.Maturidade e tolerânciacertamente irão contribuir parauma relação mais íntegra

A tendência é que oscasamentos sejampersonalizados nos próximosanos. Na opinião do psicólogoclínico Ailton Amélio, professordo Instituto de Psicologia daUniversidade de São Paulo (USP)e autor do livro “RelacionamentoAmoroso” (ed. Publifolha), oscasais terão mais espaço paraformatar o casamento de acordocom a situação, os valores ou osmomentos da vida e dascrenças. Essas relações aindaterão limites culturais oubiológicos, mas serão diferentese terão espaço para o individual,para a personalidade e para acrença. A boa notícia é que oamor ainda é o principal

componente delas

Casamentospersonalizados

O primeiro passo para afelicidade sentimental é aprendera ficar razoavelmente bemsozinho. Para a psicóloga MariaAmélia Mussi, especialista emcasais e família, trata-se de umaprendizado e requertreinamento, já que nossacultura não nos estimula a isso.Temos de nos esforçar muito, jáque os primeiros dias de solidãopodem ser muito sofridos. Com opassar do tempo, aprendemos anos entreter com nossospensamentos. “Pessoascapazes de ficar bem consigomesmas são menos ansiosas epodem esperar com maissabedoria a chegada de amigose parceiros sentimentaisadequados”, diz Maria Amélia

Relacionamento

Expectativasrealistas

Tolerância

Bem consigomesmo

Escolha exigecritérios

8 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 9: Revista bem estar-20150208

Ao entrar em uma relação já combagagem emocional (não importa se jácasou, viveu, descasou ou teve filhos) equer que a relação dê certo, lembre-sede não racionalizar demais. O natural éque relacionamentos amorosos,carinhosos, respeitosos deem certo.Isso não significa ausência dediferenças, discussões,desentendimentos, mas que a alegria eo afeto sejam maiores

Não espere milagres só porque éexperiente. Toda relação - não importa seaos 20, 40, 60 ou 80 anos - temdificuldades. O jeito de superar isso é

que pode melhorar com a experiência �n

Fonte: Lya Luft, escritora

Sto

ck

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ação

Para dar certo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 9

Page 10: Revista bem estar-20150208

Gisele [email protected]

Não importa o quanto você

já tenha feito: sua agenda está

sempre cheia de compromis-

sos, e a sensação de urgência de

todas as tarefas incompletas o

deixam com a sensação de que

o dia não foi produtivo? É nes-

sas horas que aparece a angús­

tia de que não tem tempo sufici-

ente e que tudo está ficando pa-

ra trás, por mais que não seja

bem assim. E você se cobra por

isso, porque não sabe onde tem

errado, afinal, para dar conta,

faz tudo ao mesmo tempo.

Você almoça enquanto che-

ca os e-mails da empresa, fala

ao telefone enquanto verifica

as mensagens na rede social,

faz duas tarefas ao mesmo tem-

po no trabalho enquanto geren-

cia as atividades dos filhos e

planeja mentalmente tudo o

que tem de fazer quando chega

em casa?

A ansiedade em dar conta

de tudo deu origem a um novo

padrão de comportamento, que

a psicologia tem investigado co-

mo “precrastinação” (que seria

o contrário da procrastinação).

O termo, cunhado por pes-

quisadores norte-americanos,

designa o indivíduo que reali-

za diversas pequenas tarefas,

mas evita a entrega de obriga-

ções mais complexas. Iniciar

tarefas antes do momento

adequado nos garante a falsa

ilusão de que, dessa forma, da-

remos conta.

Mas nem tudo precisa ser

feito nesse instante. Aqueles

que conseguem adiar algo sem

se autopunir desfrutam com

mais intensidade das coisas

simples. Depois que você

aprender a administrar melhor

as tarefas poderá planejar me-

lhor sua vida pessoal ou profis-

sional. Ninguém tem o poder

de mudar ou transformar o tem-

po. A maneira como ajustamos

nossas tarefas no tempo é que

determina o êxito.

Acumularmuitas tarefas para ter a falsa ilusão

deque dáconta de tudogeraansiedade.

Aprendaa gerenciar seu tempo

“A frase mais comum que cos-

tumo ouvir em sessões de coa-

ching é: não tenho tempo para na-

da. Uma frase típica de executi-

vos que possuem grandes atribui-

ções, porém uma frase típica tam-

bém de diversas pessoas, que mui-

tas vezes não têm tantas atribui-

ções assim”, diz o coach Rogério

Martins, presidente da Academia

Brasileira de Coaching.

Por outro lado, há profissio-

nais que mesmo com suas enor-

mes atribuições diárias, via-

gens, cursos, família, ainda con-

seguem tempo para malhar, es-

crever, relaxar, dedicar tempo

para os filhos, enfim, conse-

guem viver com qualidade.

Qual a diferença?

“Entendemos isso como

uma crença, ou seja, por mais

verdadeiro que possa parecer

para você sua falta de tempo, é

algo que pode prejudicar o al-

cance dos seus objetivos. E co-

mo toda crença limitante, deve

ser desafiada”, afirma Martins.

Não podemos negar: o dia

tem 24 horas e pronto. Então, o

segredo está na maneira como

vivemos essas 24 horas, como re-

alizamos a gestão do nosso tem-

po. “Pessoas de sucesso pessoal

e profissional conseguem não só

gerir seu tempo, mas também se

disciplinar para seguir o que foi

planejado”, diz o coach.

Planejamento

Para usar melhor o tempo,

planejamento e a disciplina são

essenciais. Não importa se no

trabalho ou na vida pessoal.

“É muito comum a gestão

do tempo correr o risco de mor-

rer no planejamento. Sabe por

quê? Porque geralmente nos sa-

botamos quando temos de dele-

gar ou abdicar de algumas

ações que não são importantes,

mas que proporcionam prazer

e conforto”, explica o coach Ro-

gério Martins.

Não existe mágica, existe

consciência: “Se não quiser-

mos sabotar nosso planejamen-

to, devemos tornar consciente

tudo o que pode impedir essa

conquista.” Para priorizar as

ações, uma lista de tarefa costu-

ma ser muito útil. (GB)

Comportamento

Deixeparadepois

Desafie a ‘desculpa’ do tempo

10 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 11: Revista bem estar-20150208

É fato que é importante fazer pausaspara respirar se quiser garantir aprodutividade no trabalho. No entanto, essasinterrupções podem tomar uma proporçãoexagerada. Pesquisa do site CareerBuilder,em parceria com a Harris Poll, uma empresanorte-americana de pesquisa de mercado,ouviu mais de 5 mil profissionais nosEstados Unidos para entender quais são oscomportamentos que têm comprometido orendimento nas empresas. A tecnologiaapareceu com destaque no estudo: 24% dosrespondentes admitiram que, durante um diatípico de trabalho, gastam uma hora ou maiscom e-mails pessoais, ligações oumensagens de texto (leia artigo sobre esteassunto na página 32)

Hábitos queprejudicam aprodutividade

1 - Celular e mensagens de texto: 50%

2 - Fofoca: 42%

3 - Internet: 39%

4 - Redes sociais: 38%

5 - Pausa para fumar ou comer: 27%

6 - Colegas barulhentos: 24%

7 - Reuniões: 23%

8 - E-mail: 23%

9 - Colegas parando em suamesa para conversar: 23%

10 - Colegas conversando aotelefone pelo viva-voz: 10%

Fonte: CareerBuilder

Monotarefa

Dezculpadospelaperdadeprodutividade

Para a última horaChristian Barbosa, um

dos maiores especialistas em

produtividade pessoal do Bra-

sil, afirma: “Os líderes gas-

tam pelo menos dois terços

do seu tempo com coisas ur-

gentes e menos de um terço

em coisas importantes. Quan-

do 70% do seu tempo deveria

estar focado em coisas mais

importantes e 30% em coisas

mais simples.” E complemen-

ta: “É um círculo vicioso: lí­

deres urgentes vão criar equi-

pes urgentes, equipes urgen-

tes vão criar famílias urgen-

tes e crianças urgentes.”

Segundo Barbosa, pri-

meiro é entender que temos

um modelo mental vigente,

o modelo de deixar para de-

pois, mas que, em vez disso,

podemos fazer com dois, três

dias de antecedência uma tare-

fa e ficar tranquilos: “Esse é o

pilar que o profissional do fu-

turo precisa desenvolver”,

orienta. (GB)

Para driblar os possíveis

prejuízos causados pelo hábito

de fazer várias coisas ao mesmo

tempo, Clifford Nass, professor

de comunicação da Universida-

de de Stanford, nos Estados

Unidos, defende a ação da “mo-

notarefa”, que nada mais é do

que você se concentrar apenas

em uma ação para depois pas-

sar para outra, a fim de se dedi-

car com mais atenção a cada

uma deles.

De acordo a pesquisa de

Nass, quanto mais coisas você

faz ao mesmo tempo, menor

sua capacidade de aprender, de

se concentrar ou mesmo de ser

agradável com as pessoas.

Você pode fazer um teste

em casa. Para isso, basta colo-

car sua TV em um canal de no-

tícias que tenha algumas man-

chetes passando na parte inferi-

or. Certamente você ficará me-

nos propenso a se lembrar do

que o apresentador estava noti-

ciando. Por que isso acontece?

Porque esse tipo de ação multi-

tarefa reduz sua capacidade de

filtrar informações aparente-

mente irrelevantes.

“Temos escalas que nos per-

mitem dividir as pessoas em pes-

soas que são multitarefas o tem-

po todo e pessoas que raramente

o fazem, e as diferenças são notá­

veis. Pessoas que fazem tudo ao

mesmo tempo não podem geren-

ciar uma memória de trabalho.

Eles são cronicamente distraí­

das”, diz o pesquisador.

Perda de foco

Segundo Clifford Nass, a

consequência desse comporta-

mento é que torna-se impossí­

vel sustentar atenção às coisas

e, com o tempo, isso acaba rees-

truturando nosso cérebro de al-

guma forma. Ele compara o cé­

rebro ao plástico, por ser extre-

mamente adaptável, fazendo re-

ferência à teoria da neuroplasti-

cidade. No entanto, afirma que

ele não é elástico, ou seja, pode

se adaptar, mas não volta a ser

o que era.

“Nós treinamos nossos cére­

bros para uma nova maneira de

pensar. E então, quando tenta-

mos reverter, eles não voltam à

sua forma”, diz disse Nass, que-

rendo afirmar que, uma vez

multitarefas, é difícil voltar a

se dedicar a apenas uma tarefa

por vez. (GB)

Sto

ck

Images/D

ivulg

ação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 11

Page 12: Revista bem estar-20150208

Uma coisa de cada vez

Comportamento

Faça uma lista de suas açõesatuais, futuras e de rotina.Em seguida, classifiqueessas ações nos respectivosgrupos. Pergunte:

Prioridades: o que me trazgrandes resultados?

Importantes: o que precisaser feito?

Urgentes: o que tem de serresolvido imediatamente?

Desnecessárias: o que eupreciso eliminar ou minimizar? Oque eu faço que me proporcionaconforto, mas que não temimpacto em minha vida?

Delegáveis: quais tarefasposso delegar para outrapessoa fazer?

Fonte: Rogério Martins, coaching

Coloqueno papel

Liberte-se de elementos eletrônicos

que tirem o foco do trabalho como é o caso

hoje do computador conectado na internet:

chats, whatsapp, redes sociais, skype,

messenger, curiosidades. Tudo isso tira sua

atenção, sabota seu foco e dificulta a

realização de tarefas. Reserve um tempo no

seu dia para cuidar dos seus e-mails e

relacionamentos, mas não permaneça

100% do tempo conectado

Foque nas ações a serem tomadas;

para isso, faça uma lista de todas as

tarefas do dia e ordene suas realizações,

fazendo as mesmas na sequência

estabelecida e dando o devido foco a cada

uma delas. Estar preocupado com muitas

coisas faz com que não faça nenhuma

ação adequadamente

Evite se comprometer com mais do

que suporta. Para parecerem produtivos,

muitos profissionais acumulam várias

obrigações, muitas dessas que não são

nem mesmo sua obrigação, e desejam

resolver tudo. Saiba que cada um tem seu

escopo de trabalho e é pago para isso,

assim, focalize seu objetivo-fim

Evite levar para a empresa problemas

pessoais. Muitas vezes, isso é impossível,

mas evite que esses impactempesadamente nos resultados do seutrabalho, lembrando que a falta deconcentração na tarefa em execuçãopode levar a retrabalho ou a prejuízosmuito maiores

Motive-se e faça sempre o melhor.Muitos colaboradores não buscam fazer umtrabalho diferenciado, criando um círculovicioso na relação da acomodação quegera desmotivação

Por mais que seja convidativa, aprocrastinação gera acúmulo de serviços.Assim, evite deixar tudo que se pode fazerhoje para o amanhã. Pode parecer que nãohaverá problemas, mas pode ter certezaque o resultado não será positivo

O descanso é fundamental para que sepossa ser produtivo. Nenhum profissionalo é 100% do seu tempo. Temos que cadavez mais exercer o famoso ócio criativo.Assim, é necessário relações balanceadas.Separe suas atividades em: crises(importante e urgente), urgências (urgentemas não importante), planejamento(importante mas não urgente) e rotina

(nem importante e nem urgente) �n

Fonte: Ricardo M. Barbosa, consultor em

gestão de projetos

Sto

ck

Images/D

ivulg

ação

12 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 13: Revista bem estar-20150208

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) tem prevenção: óculos escuros

com proteção UVA e UVB e dieta rica em folhas verdes e vegetais

A degeneração macular rela-

cionada à idade (DMRI) acome-

te com mais frequência pacien-

tes com mais de 60 anos de ida-

de. Ao contrário da perda visual

por glaucoma, que se inicia na

periferia e progride até a perda

da visão central, a DMRI ataca

primariamente a visão macular

ou central (o paciente enxerga

uma mancha escura nesta área),

sendo prejudicial à vida deste de

forma muito mais precoce.

A DMRI pode ser causada

por fatores relacionados ao bio-

tipo (pessoas com olhos claros)

ou por um estilo de vida em

que o paciente tenha como

hábitos a exposição exagerada

ao sol, o fumo e uma dieta rica

em gorduras.

Existem duas formas da do-

ença: a exsudativa e a não­exsu­

dativa (seca). Esta última é

bem mais frequente (90% dos

casos). Na exsudativa, os vasos

sanguíneos se desenvolvem de

forma anormal sob a retina

(membrana neovascular subre-

tiniana). Essa forma da doença

é a principal responsável pela

perda visual já citada e, infeliz-

mente, os danos causados à vi-

são central são irreversíveis.

Mas a boa notícia é que a

DMRI tem prevenção. Além

do uso de óculos escuros com

proteção UVA e UVB, o pacien-

te deve adotar uma dieta rica

em folhas verdes e vegetais e po-

bre em gordura. E mais: o trata-

mento da DMRI tem sofrido

grandes progressos com o ad-

vento de medicamentos desen-

volvidos por engenharia genéti­

ca. Eles inibem os fatores de

proliferação vascular presen-

tes na doença (anti-VEGF ou

V a s c u l a r E n d o t h e l i a l

Growing Fator), porém, sua

indicação e número de aplica-

ções são muito variáveis de

paciente para paciente e de-

ve-se lembrar que o procedi-

mento é invasivo por reque-

rer uma injeção intraocular.

Outra doença relacionada à

idade, a catarata torna sua cirur-

gia praticamente obrigatória

(já que não é uma doença ocu-

lar, e sim parte natural do enve-

lhecimento dos olhos). Ela oca-

siona efeitos sintomáticos (per-

da progressiva da visão global,

com maior dificuldade em am-

bientes menos iluminados) e as-

sintomáticos (crescimento vo-

lumétrico do cristalino, que po-

de ocasionar piora em um glau-

coma de ângulo fechado exis-

tente ou desenvolvimento do

mesmo em paciente que não o

tenha previamente).

Mais uma vez, é importante

salientar que, em qualquer ci-

rurgia ocular, a escolha do ci-

rurgião, o planejamento e a exe-

cução do procedimento devem

ser primorosos para evitar com-

plicações desnecessárias.

Concluindo: voltamos a en-

fatizar que, em um paciente

que não tenha doenças ocula-

res (ou que as tenha tratado no

tempo certo e de maneira ade-

quada), a visão na idade madu-

ra tem grandes chances de ser

tão boa quanto na juventude. �n

Marcelo Mendonça

Stock Images/Divulgação

A VISÃO NAMATURIDADE

Oftalmologista

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 13

Page 14: Revista bem estar-20150208

Thiago Lacerda curte permissão da novela “Alto Astral” para exercer o lado mau

Agência Estado

Como o italiano Matteo, de

“Terra Nostra”, novela exibida pela

TV Globo em 1999, Thiago Lacer-

da fez o primeiro de muitos galãs

que recheiam seus quase 20 anos de

carreira. Atualmente no ar como o

vilão Marcos Bittencourt de “Alto

Astral”, o ator de 37 anos diz que

continua desfrutando da simpatia

do público, apesar das tramoias do

médico.

Lacerda reconhece o poder de

sedução dos personagens sem es-

crúpulos. “A torcida da novela é

pelo Caíque (Sergio Guizé) e pela

Laura (Nathalia Dill). Inclusive

a minha. O público não torce pe-

los vilões, mas é atraído por eles.

Os antagonistas são sedutores! O

mal é atraente desde sempre e os

vilões são interessantes porque fa-

lam na cara o que pensam. Eles não

têm limites”, comenta.

Apesar de afirmar que está

amando o seu atual personagem, o

ator não faz questão de defendê­lo.

“Marcos é um escroto, mas é muito

divertido. Estou gostando muito de

fazê­lo.”

Para Lacerda, a composição do

mau caráter não foi tarefa difícil

“Todo mundo tem um pouquinho

de vilão dentro de si. É impressio-

nante como o ser humano consegue

ser estranho, preconceituoso, terro-

rista, precipitado, dúbio, homofóbi­

co e assassino. A gente tem tudo is-

so dentro de nós. É só fazer uma in-

vestigação particular para encon-

trar a permissão para executar isso.

A diferença é que a gente, na vida,

não tem essa permissão Mas exis-

tem pessoas que não entendem isso

e dão um tiro nas costas de um me-

nino indefeso”, completa o ator, fa-

zendo referência ao assassinato do

surfista Ricardo dos Santos, que

aconteceu em janeiro, em Guarda

do Embaú (SC).

Segundo Lacerda, na ficção, há

essa “permissão” para o mal. “Na

novela, a gente tem permissão para

fazer muitas maldades. Por isso, o

Marcos ainda vai aprontar muito.

Na ficção, a maldade é um exercício

de investigação pessoal. É muito di-

vertido interpretar esse cara, que é

bem diferente de mim. Graças a

Deus”, fala.

Acostumado às tramas das 18h e

das 21h, o ator se diz impressiona-

do com o horário das 19h e a reper-

cussão que ele traz “Alto Astral pa-

rece trama das 21h. Todo mundo co-

menta sobre os personagens nas ru-

as. Fico muito lisonjeado com o re-

torno do público. A novela é muito

simpática, o texto do Daniel Ortiz

(autor) é ágil, e toda a equipe traba-

lha duro. Estou adorando fazer par-

te desse folhetim. Sou suspeito para

falar, mas o elenco é maravilhoso.”

Dedicado à novela, o artista só

lamenta não conseguir dar a aten-

ção que gostaria aos três filhos

(Pilar, de nove meses; Cora, de

quatro anos, e Gael, de sete), fru-

tos de seu casamento com a atriz

Vanessa Lóes.

“Estamos trabalhando bastante,

mas está humano. Já fiz trabalho na

TV que gravava muito menos e tra-

balhava muito mais. Mas meus fi-

lhos estão de férias e sempre me co-

bram para ficar mais tempo com

eles. Fico com o coração partido.

Meu filho mais velho, o Gael, falou

dia desses: ‘Pai, não vai trabalhar

hoje não. Traz a novela aqui para ca-

sa’. Eles sabem que eu trabalho mui-

to e, quando eles crescerem, vão tra-

balhar muito também. No final do

dia, papai sempre volta para casa”,

diz, emocionado.

Para estar mais com os filhos,

Lacerda revela que vai ficar comple-

tamente fora da folia de Momo.

Nos dias de festa, pretende ficar

bem quietinho, ao lado das crianças

e da mulher. “Não preciso do Carna-

val para a minha vida (risos). Eu

adoroooo, mas vivo muito bem sem

ele. Minha folga deste ano será para

ficar em silêncio ao lado dos meus

filhos. Vou assistir pela TV, acom-

panhado de alguns amigos. Folia,

tumulto, calor, estou fora! Posso pu-

lar em casa e ser muito feliz. Deta-

lhe: no ar-condicionado (risos).” �n

Divulgãção

Globo

O prazer de ser vilão

� TV - 14 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 15: Revista bem estar-20150208

Fique LigadoAgência Estado

RETAFINALSandra (Isis Valverde) será salva por Rafael (Marco Pigos-

si) de ser atropelada em “Boogie Oogie” (Globo), novela

queterminaemmarço.Umoutropersonagemseráatrope-

lado pelo misterioso motorista da trama e morrerá. A lista

de possíveis vítimas conta com Fernando (Marco Ricca) e

Cristina (Fabiula Nascimento), entre outros nomes.

RAINHAREMODELADANa Record, a ordem é transformar Xuxa, sua mais recente

contratação, em uma espécie de Ellen DeGeneres, a come-

diante norte-americana que apresenta um talk show de su-

cessonosEstadosUnidos-exibidonoBrasilpelocanalpor

assinatura GNT. Com salário estimado em R$ 1 milhão, a

loira, que completará 52 anos no final de março, teria dois

programas: um diário noturno e outro semanal.

DE FORAMurilo Benício não será mais o protagonista de “Favela

Chique”, próxima novela das nove da Globo, de autoria de

João Emanuel Carneiro (“Avenida Brasil”). Muitas ver-

sões estão surgindo, mas um dos motivos teria sido um de-

sentendimento entre ele e a equipe de produção. Ainda

não há informações oficiais sobre quem ficaria com a vaga.

AlexandreNeroeCarmoDallaVecchiaestariamnopáreo.

VENDA MILIONÁRIACerca de R$ 400 milhões é o valor estimado da compra

do Esporte Interativo pela Turner. A empresa, respon-

sável por canais como TNT, Cartoon Network e CNN

no Brasil, já era sócia da rede de TV desde 2013. No

ano passado, o Esporte Interativo ganhou destaque na

mídia por comprar os direitos de exibição da Liga dos

Campeões na TV paga.

RETORNOBabi Xavier, que não faria parte do elenco da novela “Os

Dez Mandamentos” por conta das gravações da nova

temporada da série “Plano Alto” (ambos projetos da Re-

cord), vai participar da trama, sim. Em razão da gravidez

de Daniela Galli, as gravações da série foram adiadas, o

que abre espaço na agenda de Babi para que ela faça parte

do elenco do folhetim.

TURMA DO RISOCamillaCamargo, filhadeZezéDiCamargoeZilu,estáes-

calada para o humorístico de Tom Cavalcante no canal

Multishow. Além dela, Nany People, Monique Alfra-

dique, Danielle Winits e Léo Castro também esta-

rão no programa intitulado “Shopping Brasil”, que

marca a volta do humorista à TV desde que ele deixou

a Record no final de 2011.

COMEMORAÇÃODiversas novidades estão sendo preparadas para o “Fan-

tástico”em funçãodos50anosdaTVGlobo.Entre elases-

taria uma série de reportagens especiais de Sônia Bridi,

comestreiaprevistaaindaparaofinaldefevereiro.Omate-

rialreúneestudantesselecionadosemumconcursodaMa-

rinhaparaconhecero trabalhodeumaequipebrasileirade

cientistas na Antártida.

EM SEGREDONos bastidores, comenta-se que a Globo estaria de olho

em uma nova atração para Marcelo Adnet. O programa

poderá ser gravado em São Paulo para estrear já no

próximo semestre. Mas ainda não há informações ofici-

ais sobre o formato. A princípio o projeto deve misturar

variedades com humor.

BOLA TODAAinda nem terminou de gravar “Império”, novela na qual

interpreta a ninfeta Maria Isis e Marina Ruy Barbosa já

tem dois trabalhos engatados. Além da série “Assombra-

ções”, a atriz deve ser a protagonista de uma novela que es-

tá sendo escrita para o horário das 19h da Globo. A trama

receberá a assinatura de Rosane Svartman e Paulo Halm.

NOVOS PROJETOS 2Já Lúcio Mauro Filho, o Tuco de “A Grande Família”, é

aguardado no elenco de “I Love Paraisópolis”, trama das

19h de Alcides Nogueira que contará com Bruna Marque-

zine como protagonista. Outra que tem destino definido é

GutaStresser,nasérie“Assombrações”,aindasemdatade-

finida para entrar no ar.

NA BANCADARafaelCortez(ex-Record)vaisesentaraoladodeDanStul-

bach e Marco Luque na bancada do “CQC” neste ano. O

apresentador ocupará o lugar deixado por Dani Calabresa,

que está de mudança para a Globo. O programa passa por

uma série de reformulações e voltará ao ar ao vivo a partir

do mês que vem.

AMPLIANDO OHORIZONTEDepois de investir na primeira princesa negra, Tiana (“A

Princesa e o Sapo”), é a vez da Disney apostar em Elena de

Avalor, a primeira princesa latina. Mas a personagem só

apareceráem2016,emumepisódiodaanimação“Princesi-

nhaSofia” (DisneyJunior).Existe apossibilidade deaper-

sonagem ganhar uma série animada própria e até um lon-

ga-metragem.

NOVOS PROJETOSAos poucos, parte do elenco de “A Grande Famí­

lia” (Globo) começa a dar sinais de que está embar-

cando em novos projetos. Com o fim da série, Mari-

eta Severo e Marco Nanini foram escalados para

“Verdades Secretas”, novela das 23h escrita por

Walcyr Carrasco.

NOVA VERSÃOMais uma série estrangeira ganhará versão norte-america-

na: “Black Mirror” (Channel 4), que faz sucesso no Reino

Unido.Deacordocomaimprensaamericana,aatraçãode-

verá ser produzida pela Endemol Shine North America.

Na trama de ficção científica, cada episódio mostra uma

história nova com um elenco diferente.

NA ATIVAPrestes a lançar o quarto filme da saga “Um Tira da Pesa-

da”,EddieMurphyvoltaa fazerTV.Oretornoseránopro-

grama “Saturday Night Live” (NBC), onde trabalhou en-

tre os anos de 1980 e 1984. A princípio ele participará ape-

nas do episódio em comemoração aos 40 anos da atração,

no dia 15 de fevereiro.

NA TELINHASucessonoscinemasem2011,olonga-metragem“SemLi-

mites” vai virar série de TV, nos Estados Unidos. O proje-

to está sendo comandado pela CBS e mostrará a rotina de

um homem que usa suas habilidades especiais para ajudar

oFBI asolucionar crimes. Bradley Cooper, que protagoni-

zou o filme, está entre os produtores executivos.

MELHORDA TVEnriqueDiaz nasérie “FelizPara Sempre?”, da Globo.Na

pele de Cláudio, marido de Marília (Maria Fernanda Cân­

dido),oatorprendeaatençãodotelespectadorcomumain-

terpretaçãosegura, convincentee cheia de sutilezas. Desta-

queparaascenasqueeledividecomaatrizPaollaOliveira,

no papel da garota de programa Danny Bond. Um belo re-

torno de Diaz à TV aberta. Sua última participação foi em

“Cheias de Charme” (2012).

PIOR DA TVA ideia da Globo de produzir o “Altas Horas” de forma te-

mática. A cada nova edição, o programa de sábado ganha

temasespecíficoscomoos“Anos1980”ou“MúsicasPopu-

lares”. Com isso, são chamados cantores e personalidades

que se destacaram em determinado período ou cena cultu-

ral. A ideia poderia ter dado certo se fosse intercalada com

edições normais da atração. Da forma apresentada, tor-

na-se repetitiva e, consequentemente, cansativa. �n

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 15 - TV

Page 16: Revista bem estar-20150208

UM EX-CQC NAPONTE­AÉREA

Felipe Andreoli fala

sobre os novos desafios

na carreira: trabalhar

ao mesmo tempo no

“Encontro com

Fátima Bernardes”,

da Globo, em

São Paulo, e no “Extra

Ordinários”, no Sportv,

no Rio de Janeiro

Entrevista

Div

ulg

ação

� TV - 16 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 17: Revista bem estar-20150208

Agência Estado

Enquanto a nova turma do “CQC”

(Band) faz os últimos ajustes para estrear

sob o comando de Dan Stulbach, os ex-re-

pórteres do programa buscam outros ru-

mos. Felipe Andreoli é um deles. Em ja-

neiro, o jornalista passou a ter dois novos

desafios na TV. Durante a semana, fica

em São Paulo, fazendo reportagens pa-

ra o “Encontro com Fátima Bernardes”

(Globo). Nos finais de semana, embar-

ca para o Rio de Janeiro, cidade de on-

de apresenta, ao vivo, o programa “Ex-

tra Ordinários” (SporTV). “Espero con-

tribuir e, mais do que tudo, aprender

com esses mestres”, afirma.

A mudança chega às vésperas de ele

completar 15 anos de profissão, sendo qua-

se metade deles ao lado de Marcelo Tas,

ex-comandante do “CQC”. “Vou levar

muita coisa da minha experiência no pro-

grama, mas aprendi, principalmente, a tra-

tar todas as pessoas da mesma maneira”,

afirma o filho de Luiz Andreoli, ex-apre-

sentador do “Globo Esporte” (Globo).

Por sinal, foi vendo o pai trabalhar

que, aos oito anos, Felipe ficou motivado

a encarar a profissão de jornalista. “Nem

sabia o que era aquilo, mas era o que que-

ria fazer quando crescesse.”

O primeiro trabalho dele no vídeo foi

apresentando o quadro evangélico “Se Li-

ga, Jovem”, no programa “Em Busca do

Amor”, para a TV Universal, da Igreja

Universal do Reino de Deus.

Na sequência, tornou-se videorrepór­

ter da Cultura, onde também foi apresen-

tador de esportes. Antes de entrar para o

“time de preto” da Band, Andreoli fez re-

portagem e apresentação na emissora.

Agora, aos 35 anos, é a vez de ele se sentar

no mesmo sofá que a mulher de William

Bonner e bater bola de igual para igual

com os Cassetas. “Acredito que tive sorte

na profissão”, fala.

A seguir, leia a entrevista completa.

Pergunta - Foram sete anos no “CQC”

e agora você está na Globo. Por que es-colheu esta profissão?

Felipe Andreoli - Sou filho de jornalis-

ta, Luiz Andreoli, que inclusive traba-

lhou muitos anos na Globo, apresentando

o “Globo Esporte” e outros programas na

casa. Escolher essa profissão teve ligação

direta com isso. Sou filho de pais separa-

dos e, para poder ficar mais perto do meu

pai, sempre o acompanhei quando ele ia

trabalhar, principalmente nos fins de se-

mana. Então me encantei pelo barulho

das máquinas de escrever. Sim,elas ainda

existiam, e pelo ritmo frenético da reda-

ção. Nem sabia o que era aquilo, mas era o

que queria fazer quando crescesse.

Pergunta - E qual o balanço que vocêfaz desses 15 anos na TV?

Andreoli - Pergunta fácil (risos). Acre-

dito que tive sorte na profissão. De uma

maneira imprevisível, pude atuar nas

mais diversas áreas do jornalismo e do en-

tretenimento, e isso meu deu uma baga-

gem e uma versatilidade muito grandes.

Desde o primeiro trabalho no vídeo, quan-

do apresentava um quadro evangélico

(“Se liga, Jovem”) para um programa da

Igreja Universal chamado “Em Busca do

Amor”, passando pelo “hard news” (cober-

tura de notícias quentes) como videorre-

pórter e apresentador de esportes na Cul-

tura até chegar na Band, onde fiz reporta-

gem e apresentação no esporte até chegar

ao “CQC”. Lá, tive de enfrentar diversas

situações, desde estrelas de Hollywood

mal-humoradas até políticos que fogem

de entrevistas, o que me deixa tranquilo

para o que vem pela frente.

Pergunta - Depois de sete anos no

“CQC”, o que vai levar do programa daBand?

Andreoli - A sensação é aquela que re-

mete à infância, de quando você troca a es-

cola que você sempre estudou por uma

que é muito maior. Aquele frio na barriga

de entrar em um lugar totalmente novo,

que você tem de perguntar onde é o ba-

nheiro e como faz para chegar a tal lugar.

Da minha experiência no “CQC” vou le-

var muita coisa, mas aprendi, principal-

mente, a tratar todas as pessoas da mesma

maneira. Seja o Keanu Reeves, a Cameron

Diaz, o Roger Federer ou o presidente do

Brasil. Educação e simpatia sempre ga-

nham as pessoas. A maioria dos meus en-

trevistados sempre partiu com um sorriso

no rosto, e isso me deixa contente.

Pergunta - Você conhecia a FátimaBernardes?

Andreoli - No fim do ano, tive o prazer

de jantar com a Fátima, com o Maurício

Arruda (diretor do programa) e com o Bo-

ninho (diretor de núcleo). Foi estranho,

quase engraçado, olhar para o lado e estar

na mesma mesa que ela (risos). Nas elei-

ções, fazia pouquíssimo tempo, tinha cor-

rido atrás dela e do William e fiz uma brin-

cadeira que ela deu risada. Pensei: será

que ela gostou daquilo? (risos). E ela, as-

sim que chegou, quebrou o gelo e me dei-

xou superconfortável na hora. Ela disse:

“Essa é a primeira vez que não vou preci-

sar correr de você”. Demos risada, e o jan-

tar foi muito agradável.

Pergunta - Além do “Encontro”, vo-cê também está indo para o “Extra Ordi-nários”. Como vai ser o trabalho por lá?

Andreoli - Acredito e espero que pura

diversão! (risos). Só de ser elevado ao pata-

mar de “extraordinários” e estar ao lado

de figuras como Xico Sá, Maitê Proença,

Peninha e os Cassetas é uma honra!

Quem não gostaria de passar o fim do do-

mingo com a Maitê? (risos). Agora, falan-

do sério, fiquei muito feliz, pois assim me

mantenho conectado com uma das mi-

nhas grandes paixões que é o futebol. Na

verdade, é o esporte.

Pergunta - Por conta dos programas,você deverá trocar Rio por São Paulo eficar longe de sua mulher, Rafaella Bri-tes,que trabalha no “Mais Você”?

Andreoli - A princípio, devo ficar em

São Paulo. A ideia é viajar, no fim de sema-

na, para o Rio, onde farei o”Extra Ordiná­

rios”, que é ao vivo. Mas é claro que existe

essa possibilidade de mudança. Ainda

não parei para pensar muito nisso. Mas

não posso negar que seria uma mudança e

tanto. Sempre morei em São Paulo. Meus

amigos, minha família, meu dia a dia e a

pelada de quarta-feira... tudo está na cida-

de. Seria mais uma parte do desafio, mas

moraria no Rio numa boa. �n

Aprendi a tratartodas as pessoasda mesmamaneira. Seja oKeanu Reeves, aCameron Diaz, oRoger Federer ouo presidente doBrasil. Educaçãoe simpatiasempre ganhamas pessoas. Amaioria dos meusentrevistadossempre partiucom um sorrisono rosto

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 17 - TV

Page 18: Revista bem estar-20150208

Agência Estado

Oferecer às pessoas a possi-

bilidade de assistir ao que quise-

rem, na hora e no dia que bem

entenderem, sem dependerem

de uma grade engessada de TV.

Com esse propósito, os servi-

ços pagos de “streaming” (for-

ma de distribuição de conteú­

do multimídia pela internet),

em que o cliente faz uma assi-

natura mensal e vê online seus

programas favoritos, sem fa-

zer download, estão conquis-

tando público e reconhecimen-

to ao redor do mundo.

Na última edição do Globo

de Ouro, três prêmios foram en-

tregues a produções feitas exclu-

sivamente para esse formato. O

fenômeno atinge os brasileiros

e chama a atenção de especialis-

tas em TV.

“É uma nova possibilidade

aberta a todos. No caso do Bra-

sil, é claro que ainda existem os

que preferem o modelo antigo

(assistir aos programas por

meio da TV aberta ou pacotes

de TV por assinatura). Mas a

tendência é esse público se atua-

lizar e se renovar”, afirma Nil-

son Xavier, especialista em TV

e autor do “Almanaque da Tele-

novela Brasileira” (editora Pan-

da Books).

Entre as opções mais popula-

res da TV “à la carte” está o Net-

flix. Segundo pesquisa realiza-

da pela empresa canadense de

banda larga Sandvine, o serviço

responde por 34,9% de tudo o

que é baixado pela web no horá­

rio de pico, tanto nos Estados

Unidos quanto no Canadá. Na

América Latina, o número che-

ga a quase 6% do volume total.

Em segundo lugar, ainda em so-

lo norte-americano, aparece a

Amazon Instant Video com

quase 3%.

“Acreditamos que a TV na

internet é o futuro da televisão,

mas os veículos se completam.

Consumidores podem desco-

brir um seriado no Netflix, que

também esteja sendo transmiti-

do na TV, e podem, então, al-

cançar um episódio ou uma

temporada. Com isso, aquele

programa vai ganhar um novo

público. Um ótimo exemplo dis-

so é ‘Breaking Bad’ (exibido no

Brasil pelo canal pago AXN),

que encontrou sua maior au-

diência ao ser lançado no Net-

flix e se tornou um fenômeno”,

diz Kari Perez, gerente sênior

de comunicação corporativa do

citado serviço de “streaming”.

Ainda de acordo com o exe-

cutivo, neste ano, a empresa lan-

çará uma série original com ros-

tos conhecidos pelos brasilei-

ros. Dirigida por José Padilha

(“Tropa de Elite”), “Narcos”

trará o ator Wagner Moura no

papel do narcotraficante colom-

biano Pablo Escobar. No elen-

co, ainda está André Mattos,

que interpretará um dos funda-

dores do Cartel de Medellín, or-

ganização criminosa chefiada

por Escobar.

Programação lançada diretamente na

internet rivaliza com os canais por assinatura

Audiência

O sucesso das sériesnão está na TV

� TV - 18 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 19: Revista bem estar-20150208

Papa-prêmiosAlém de conquistar os es-

pectadores, as atrações produzi-

das exclusivamente para “strea-

ming” pago começam a se des-

tacar entre os críticos e ganhar

prêmios.

No Globo de Ouro de 2014,

“House of Cards” (Netflix) ren-

deu o prêmio de Melhor Atriz

em Série de TV – Drama para

Robin Wright. Em janeiro des-

te ano, foi a vez de o protagonis-

ta da atração, Kevin Spacey, le-

var o prêmio da versão masculi-

na da categoria para casa. Na

mesma noite, “Transparent”

(Amazon) abocanhou as estatu-

etas de Melhor Série de Comé­

dia ou Musical e Melhor Ator

em Série de TV - Comédia ou

Musical (Jeffrey Tambor).

A trama premiada do seria-

do da Amazon, que ainda não

está disponível no Brasil, conta

a história de um pai de família,

Morton L. Pfefferman (Tam-

bor), que troca de sexo e se

transforma em Marta. A mu-

dança de “ele” para “ela” é trata-

da com delicadeza pelas mãos da

roteirista Jill Soloway, assim co-

mo acontece em outra série sobre

transexualismo que tem se desta-

cado na internet, “True Trans wi-

th Laura Jane Grace”. Lançada

de forma gratuita pela AOL Ori-

ginals, a produção mostra em

tom documental histórias de vi-

das reais. �n

Fotos: Divulgação

“Breaking Bad” (abaixo),“Transparent” (acima, nodetalhe) e “True Transwith Laura Jane Grace” (àesquerda, no detalhe) estãoentre as séries produzidaspara a internet que receberamreconhecimento da crítica

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 19 - TV

Page 20: Revista bem estar-20150208

Agência Estado

Selma Egrei, 65 anos, é de uma gera-

ção de atrizes que privilegiou o cinema,

numa época - os anos 1970 - em que se

tinha muito trabalho nesta área. Mas

também atuou na TV. Esporadicamen-

te, é verdade, se fez justiça na telinha ao

enorme talento da atriz. Mas, desta vez,

na minissérie “Felizes para Sempre?”,

da TV Globo, atrama insinuante e peri-

gosa de Euclydes Marinho aliada à dire-

ção segura e determinada de Fernando

Meirelles caem como uma luva em Sel-

ma, uma atriz forte, intensa e uma deu-

sa do amor e do sexo desde os primeiros

filmes de Walter Hugo Khouri.

“É um trabalho muito especial, um

texto lindíssimo e uma produção que

conseguiu formar um elenco muito

bom. E técnicos também”, diz ela, lem-

brando outra minissérie em que atuou

sob a direção de Meirelles, a inédita

“Os Experientes”, que, segundo Selma,

estreará em abril, também na Globo.

“Gostei demais de trabalhar com ele.”

Ela não viu “Quem Ama Não Ma-

ta”, a minissérie original exibida em

1982, também escrita por Euclydes Ma-

rinho, que faz em “Felizes para Sem-

pre?” uma releitura da trama original,

inspirada em casos reais de crimes passi-

onais. “Não acompanho muito o que

acontece na TV”, afirma, deixando cla-

ro que vem de outra seara. “A minha ba-

se sempre foi o teatro. Cinema veio para-

lelo - fazíamos muitos filmes, alguns

medíocres, alguns muito bons.”

“Felizes para Sempre?” já se tornou

um marco na TV, com a trama ambien-

tada em Brasília e os personagens ora

frustrados ora arrebatados de paixão.

“É uma família bastante desestrutu-

rada e a trama coloca todos esses ele-

mentos de sentimentos fracassados, de

desejo de poder ou de enriquecimento

fácil, tudo isso de uma forma muito

bem estruturada, e condimentada com

traições, mentiras.”

A personagem de Selma, Norma

Drummond, é casada com o delegado

aposentado Dionísio Drummond (Per-

feito Fortuna); é mãe de três homens,

também casados, e vivendo relações es-

táveis ou desgastadas, ou aparentes, ou

seja, a vida como ela é. “A personagem é

muito bem composta, conduzida magis-

tralmente. É um casamento de 46 anos

que ia muito bem, mas acabam surgin-

do coisas e pessoas - esse colega da facul-

dade, por exemplo, o Guilherme (inter-

pretado por Antônio Saboia) que a asse-

dia... O marido também encontra uma

antiga namorada da adolescência (Olga,

vivida por Cássia Kis Magro)”, comen-

ta a atriz, avisando que não dá para falar

muito mais. “Não posso adiantar o que

vai acontecer na trama.”

Comemorando essas possibilida-

des existenciais da trama de Eucly-

des Marinho, Selma conta que, para

uma atriz com a idade dela, na TV,

“geralmente os papéis são bem com-

portados, de avó, mãe”.

A próxima novela de Selma Egrei é

“Sete Vidas”, escrita por Lícia Manzo,

prevista para estrear em março, substitu-

indo “Boogie Oogie” no horário das

seis. “A personagem é Dália, mãe de Dé­

bora Bloch e Malu Galli. Outra vez se-

rei uma mãe, que é muito dedicada às fi-

lhas. Ela teve uma história sofrida e faz

tudo pelo sucesso das filhas, para que

elas tenham o que ela não teve. É uma

mulher frustrada que acaba se fechando

no casamento, atormentando a vida das

filhas.” �n

Globo

EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIAFAZ TODA AFAZ TODA ADIFERENÇADIFERENÇA

Selma Egrei comemora papel

complexo na minissérie

“Felizes para Sempre?”

Divu

lgação

� TV - 20 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 21: Revista bem estar-20150208

Fique Ligado

HOJE

Plano de longo prazoA Band promove neste domingo, a partir das 12h30,

uma maratona de “Os Simpsons”. E começa com Ho-

mer completamente depressivo ao constatar que não rea-

lizou nada de grandioso em sua vida. Para tentar ser lem-

brado eternamente, o chefe da família Simpson decide

se tornar um inventor. Isso depois da carinhosa e esper-

ta Lisa apresentar ao pai a história de Thomas Edison, o

primeiro homem a construir uma lâmpada incandescen-

te comercializável, em 1879

Período sabáticoO Universal leva ao ar neste domingo, às 20h, o fil-

me “Comer, Rezar, Amar”. Com Julia Roberts, Javi-

er Bardem e James Franco no elenco, o longa mostra

uma mulher que sempre teve relacionamentos amo-

rosos problemáticos e resolve largar marido, traba-

lho e amigos para viver novas experiências em dife-

rentes lugares do mundo durante um ano. Essa jor-

nada de autoconhecimento envolve locais como a Ín­

dia, Itália e Bali

Despedidaemocionante“Dance Moms” encerra mais uma temporada na tela do

Lifetime neste domingo. Desta vez, a série apresenta o epi-

sódio“CampeonatoNovaOrleans”.ACompanhiadeDan-

ça de Abby Lee embarca para a cidade disposta a se esfor-

çaraomáximoparamanterseutítulodeNúmero1dacom-

petição. No ar a partir das 20h30

AMANHÃ

Para sempreAs tatuagens já fazem parte do cotidiano de milhões

de pessoas. Mas “Epic Ink”, exibida pelo A&E e

spin-off da série “Bad Ink”, consegue encontrar as

mais surpreendentes e imagináveis. No episódio des-

ta segunda-feira, às 22h, uma mãe e uma filha que

adoram participar de aventuras juntas decidem ex-

por essa união no corpo. E um fã fanático tatua a

mascote de beisebol da cidade de Springfield, no es-

tado de Oregon, Estados Unidos

TERÇA­FEIRA

Quem dá menosA série “Os Reis da Barganha”, exibida pelo canal

History, mostra que Tony precisa se livrar de um

dos muitos carros que possui. O vício de aproveitar

qualquer negócio que pareça bom, porém, o faz se es-

quecer disso e adquirir um novo automóvel. Já

Yummy e Mitchell aceitam remover um sino históri­

co bastante pesado de uma torre de igreja que está

quase desmoronando. Nesta terça­feira, às 21h

QUARTA-FEIRA

Só no truque“Mestres da Ilusão” é um programa do A&E que

apresenta atos extraordinários de ilusionismo, tru-

ques de mágica curiosos, fugas que desafiam a mor-

te, façanhas hilariantes e algumas versões para nú­

meros clássicos. Nesta quarta-feira, o público confe-

re uma releitura de “Aros que se Multiplicam”, mas

usando cabides de roupas comuns. Depois, uma re-

criação espetacular do truque de engolir uma gilete

é mostrada. Às 20h

QUINTA-FEIRA

Assédio violentoO Universal exibe nesta quinta-feira, às 22h, o déci­

mo episódio inédito da primeira temporada de

“Stalker”.Em “A Cry For Help”, o motorista de

ônibus Henry, vivido por Jeff Howard, é espancado

em um estacionamento e aponta uma mulher que o

vem assediando há algum tempo como principal

suspeita. O programa conta ainda coma participa-

ção especial dos atores John Brotherton e Chasty

Ballesteros.

SEXTA-FEIRA

Hora datransformação“Estilo B.O.R.N.”, série do Lifetime, busca dar uma re-

paginada no visual e no estilo de pessoas que necessitam

de uma “intervenção fashion”. Nesta sexta-feira, o episó­

dio “Transformação em Dose Dupla” promove essa mu-

dança nos guarda-roupas das gêmeas Gina Marie e Anna

Marie. As duas se vestem de maneira igual desde bebês e

uma depende da opinião da outra para as decisões de

estilo. Às 22h30 �n

Agência Estado

Divu

gação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 21 - TV

Page 22: Revista bem estar-20150208

Resumo de novelas

GLOBO

MALHAÇÃO - 17H45

BOOGIE OOGIE - 18H20

ALTO ASTRAL - 19H30

Segunda-feira - Caíque entra na ca-sa assombrada à procura de Azeito-na. César demonstra a Suzana quegostaria de ser uma pessoa me-lhor. Caíque se assusta ao dar decara com Ana Dirce e Meire na man-são. Marcos diz a Laura que a amae que o casamento com Sueli é pa-ra esquecê­la. Bia se revolta com aforma com que Gustavo fala com Vi-cente. Gustavo decide sair de ca-sa. Caíque e Azeitona comentamque Ana Dirce e Meire não são fan-tasmas, mas Caíque estranha o fa-to delas ficarem escondidas namansão. Ricardo flagra Marcelo eMaria Inês juntos. Maria Inês sur-preende Marcos ao dizer ao filhoque agora ela e Caíque têm a maio-ria das ações e por isso passarãoa comandar o hospital.

Terça­feira - Ricardo pede para Mar-celo se afastar de Maria Inês até

Úrsula melhorar. Manuel fica preo-

cupado com a falta de notícias deTina Marcos avisa a Sueli que terá

que ocupar o posto antigo de secre-

tária, para vigiar os passos de Ma-ria Inês e Caíque no hospital. Nil-

des lembra que foi Marcos quem

aplicou a anestesia em um pacien-te e não Israel. Israel briga com

Marcos e questiona até quando o

primo irá prejudicá­lo.Quarta-feira - Marcos revela para

todos que Israel é dependente de

remédio e quase tirou a vida de umpaciente. Caíque leva Azeitona pa-

ra um centro espírita onde André o

acolhe. Israel tem uma crise de pâ­nico, liga para a linha de ajuda e fa-

la com Bia. Caíque e Maria Inês re-provam a sabotagem de Marcos

contra Israel. Bella perde a core Ca-

íque não entende o que acontececom a menina. Laura consegue en-

trar no prédio em que Tina está em

São Paulo.Quinta-feira - Tina se descontrola e

briga com Laura. Caíque comenta

com Escobar que ele sente que oespírito de Bella de alguma forma

precisa dele. Tina revela seu segre-

do a Laura, deixando a jornalistaabalada. Úrsula deduz queMarcelo

esteve no Nordeste com Maria

Inês e pede ajuda a Débora paracomprovar sua suspeita Azeitona e

Caíque agradecem a gentileza de

Ana Dirce e Meire. Bia aconselhaLaura a chamar a polícia, depois

que descobre o segredo de Tina.Bella recupera sua cor quando Ca-

íque encontra Laura.

Sexta-feira - Fernando aconselhaCaíque a seguir em frente já que

não pode ficar com Laura. Débora

avisa a Liz que Marcelo tem umaamante. Ricardo conversa com Ci-

dinha sem saber que ela é Scar-

lett. Sueli avisa a Marcos que jámarcou o casamento. Caíque se-

gue o conselho de Castilho e convi-

da Samantha para jantar. César pe-de perdão para Ricardo e Emerson.

Azeitona conta a Gaby que viu Bélgi­

ca beijando Gustavo. Bélgica avisaà família sobre uma matéria divul-

gada na internet afirmando que Is-

rael é dependente de remédio. Mar-cos faz questão que Caíque e Sa-

mantha vejam que ele está comLaura.Sábado - Samantha pede que Pepi-to avise a Sueli que Marcos estácom Laura no restaurante. Ricardoe Emerson perdoam César, masdesconfiam do atleta. Sueli apare-ce no restaurante e ameaça Mar-cos. Meire avisa a Ana Dirce quenão quer Azeitona em sua casa.Fernando deduz que foi Adrianaquem plantou a notícia sobre Israelna internet. Sueli tenta convencerMarcos a contar para ela porquetem tanto interesse em ficar comLaura. Gaby pergunta a Bélgica seela está se relacionando com Gus-tavo. Nildes avisa aos médicos dohospital que foi Marcos o responsá­vel pela anestesia que quase tiroua vida de um paciente.

Segunda-feira - Fernando pede pa-ra Madalena deixar Carlota namansão até o julgamento de Susa-na. Vitória mostra a boutique paraBeatriz. Fernando questiona Vitó­ria sobre o Corvo. Leonor se atra-palha com as tarefas domésticas.Madalena confirma que Augustaterá que deixar sua casa. Sandraencontra Ágata na delegacia. Otá­vio impressiona Alessandra comseus passos de dança. Márioapoia a gravidez de Gilda. Sandrapergunta para Gustavo sobre oCorvo. Artur pensa em comprar aparte de Susana na Star Trip. Dia-na acredita que não pode ter fi-lhos.Terça­feira - Rafael tenta tranquili-zar Sandra. Carlota humilha Vitó­ria e Beto tenta defendê­la. Pedroavisa a Augusta que fará um cur-

so para aprender mecânica de avi-ão. Vitória pede para Homero mar-car um encontro com o Corvo.Sandra dá um ultimato em Vicen-te por causa de Pedro. Beatriz en-contra Cláudia e Otávio. Leonor le-va Sebastiana para ajudar nas ta-refas domésticas e Elísio não gos-ta Gilda se preocupa com a gravi-dez e Rafael sugere que Mário semude para a casa da Urca. Pauloapoia Diana. Wilson marca um en-contro de Vitória com o Corvo,mas Carlota aparece na igreja.Quarta-feira - Carlota impede Vitó­ria de falar com o Corvo. Sandra eRafael conversam sobre o cursode Pedro. Augusta se anima parafazer o almoço de Vicente. Pedrose destaca nas aulas do curso demecânica. Elísio não deixa Beatrizentrar em casa. Diana vê Paulo

consolando Beatriz e discute como marido. Vitória conta para Fer-nando que Carlota não deixou queela falasse com o Corvo Ágatamanda Homero dar um recadopara Vitória. Cristina procura odiamante de Susana. Beatriz en-frenta Elísio. Vitória se encon-tra com Corvo novamente. Cristi-na ameaça ficar com o diaman-te de Susana se Fernando não vol-tar para ela.Quinta-feira - Susana exige queCristina devolva seu diamante.Carlota tenta descobrir o que Vitó­ria falou com Corvo. Pedro fica furi-oso ao saber que Sandra viajarácom Rafael. Carlota afirma a Ho-mero que Sandra será a próximavítima do Corvo. Solange tentaconvencer Beto a enganar Carlo-ta. Luísa pede para o marido fazer

uma auditoria na Vip Turismo. Ro-drigo e Daniele voltam de viageme Gilda conta que está grávida. Ar-tur decide hipotecar acasa paracomprar a parte de Susana naStar Trip. Otávio briga com Sergi-nho por causa de Alessandra e Ar-tur proíbe a filha de namorar.Sexta-feira - O motorista do carroque atropelou Sandra foge antesde Rafael ver o seu rosto. Vitóriafica transtornada ao saber que Ra-fael salvou Sandra de um atrope-lamento e tenta encontrar Carlo-ta. Susana pede que Tadeu sejaseu advogado. Sandra fala paraGustavo que Corvo pode ter tenta-do atropelá­la. Elísio pede paraBeatriz trocar seus curativos.Cláudia convence Felipe a faltar àaula para falar com Ricardo sobrea festa da Boogie Oogie. Pedro

aconselha Paulo a separar Rafaele Sandra para conquistar Vitória.Ágata impede Gustavo de reabriro inquérito sobre Ivan e Corvo.Sábado - Sandra conta o que sabesobre os atropelamentos paraGustavo. Vitória insinua que Carlo-ta pode ter sido a culpada peloatropelamento de Sandra. Betomanda Solange parar de deposi-tar dinheiro na conta de sua mãe.Leonor ouve Sandra tentando con-vencer Elísio a reatar com Beatriz.Carlota reclama por Homero ter le-vado Vitória para falar com Corvo.Gustavo decide investigar os ca-sos de atropelamento. Ricardoaconselha Elísio a rever sua rela-ção com Beatriz. Beatriz tenta sereaproximar dos filhos. Vitória re-vela para Gustavo que não sabese foi Carlota, Homero ou Corvoquem tentou atropelá­la.

Segunda-feira - Com a volta de Sol àbanda,PedrotemequeVicki revelepa-

ra Karina que ele recebeu dinheiro de

Bianca para começar o namoro. Jade

provoca Bianca. Vicki desabafa com

JadeeacabarevelandoqueBiancapa-

gou Pedro para namorar Karina.

Henrique comemora o fim do na-moro de Bianca e Duca. Karina

convence Duca a lutar com ela.

Vicki dá um beijo de despedida

em João. Para tentar chamar a

atenção de Delma, Nando decide

viajar. Gael consola Duca pelo fim

do namoro com Bianca. Para livrarLobão, Heideguer arma para que

JorginhoconfesseoatropelamentodeAlan.

Terça­feira - Jade afirma a Cobra que

usaráosegredodeBiancaparaconse-

guiropapeldeJulieta.Cobraexigeque

Jadenão prejudiqueKarina.Sol eWal-

lace pensam em formas de arrecadar

dinheiro para comprar as passagensdeMarieJeffparaoRiodeJaneiro.Lu-

crécia aconselha Jade. Lobão confir-

mapara Nat aprisão doassassinode

Alan, mas a lutadora desconfia dahis-

tória. Jade ameaça revelar o segredo

dePedroparaKarina,masCobraa im-

pede.JadeconfessaaCobraquequero papel de Julieta para que sua mãe a

veja no palco. Duca e Gael desconfi-am da história do suposto assassinodeAlan.Quarta-feira - Jade aceita o pedido deCobrae não ameaçaBianca. Sol beijaWallace para provocar Barbara. Lucré­cia conversa com Dandara sobre suasaúde.Biancasedesconcentranoen-saio da peça e Edgard se irrita. Henri-quese insinuaparaBianca.Ducapen-saemNateRobertaoaconselhaasedesculparcomalutadora.Natquestio-na Heideguer sobre o suposto assas-sinodeAlan.DelmaestranhaqueNan-do tenha viajado sem avisar. Dandaravence a rifa e convida Gael para jantarno Perfeitão. Tomtom aconselha Pe-

dro a contar seu segredo para Karina.Ducaprocura Nat.Quinta-feira - Duca se desculpa comNat e a beija. Bianca desabafa com oretrato de sua mãe. Lobão, embriaga-do, chegaàcasadeNateDucasees-conde. Sol convida Wallace para can-tarcomela.OshowdaGaleradaRibal-ta é um sucesso. Nat garante a Ducaque quer provar a aliança entre Heide-guereLobão.Heideguer pedeaHenri-que para convencer Bianca a falarcomGael sobreaparticipaçãodeWal-lace no campeonato. Wallace comen-ta com Gael que gostaria de ser luta-dor profissional. Jade cobra a promes-sadeCobraparaconseguir opapelde

Julieta.TomtomtentacontarparaKari-na sobreoacordo dePedroeBianca.Sexta-feira - Bianca e Duca decidemcontinuar separados. Lincoln anunciaa Jeff e Mari que conseguiu compraras passagens para o Rio de Janeiro.Dalva repreende Duca por se reaproxi-mar de Nat. Pedro pensa em revelarseusegredoparaKarina.Biancase la-menta com Karina sobre o términocomDuca.DandaradormenacasadeGaele João ficacomciúmes.Dandarae Gael assumem que estão apaixona-dos.HenriqueafirmaaDucaqueBian-ca ainda gosta dele. A cantora PaulaFernandeschegaaoPerfeitãoparaco-nhecerMari.

� TV - 22 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 23: Revista bem estar-20150208

IMPÉRIO - 21H00

CHIQUITITAS - 20H30

Segunda-feira - Cristina impedeCora de falar com José Alfredo. Jo-sué ouve Merival se declarar paraMaria Marta. Maria Marta choraao ver Maria Ísis com José Alfre-do. Noely se apresenta para Mag-nólia como uma fã e consegue umemprego com ela. Carmem des-confia de Orville. José Alfredoacredita que Merival possa serum de seus inimigos. Maurílio ins-tala uma câmera na sala de JoséAlfredo. Silviano se recusa a sen-tar-se à mesa com a família deMaria Marta e todos estranham.Leonardo ouve Felipe ameaçar En-rico e avisa a Cláudio. José Alfre-do leva Maria Ísis para seu quartona mansão. Érika e Robertão seassustam com Noely. Cora questi-ona Cristina sobre a festa em ho-menagem ao Comendador. Cláu­dio é ferido por Felipe no lugar deEnrico. José Alfredo conversacom Merival.Terça­feira - Maurílio assiste à dis-cussão entre Merival e José Alfre-do. Felipe foge e Xana cuida de

Cláudio. Josué tenta convencer Jo-sé Alfredo de que Maria Marta po-de estar envolvida com Merival.Maria Ísis enfrenta Maria Marta.Enrico avisa a Beatriz sobre oatentado e Leonardo tenta tran-quilizá­la. José Alfredo humilhaMaria Marta. Leonardo leva Enri-co para o hospital. Maria Clara vêMaria Marta e Silviano dançandojuntos. Orville confessa a Jonasque não quer mais explorar Salva-dor. Cláudio é operado e Leonar-do conforta Beatriz. Maria Clara eJoão Lucas descobrem que Silvia-no já foi casado. Marilda vai à ca-sa de Xana à procura de Luciano.Carmem denuncia Salvador. Bea-triz intima Enrico a doar sanguepara Cláudio. José Alfredo encon-tra Maurílio sentado em sua salana joalheria Império.Quarta-feira - José Alfredo discutecom Maurílio e Danielle fica intri-gada. Enrico foge do hospital e Vi-cente tenta falar com ele. Magnó­lia instrui Noely e Severo observaa moça. Pietro conta para Téo so-

bre o atentado contra Cláudio. Jo-nas e Carmem se unem contra Or-ville. Cora se oferece para falar so-bre o passado de José Alfredo eTéo fica animado. Maria Clara en-contra Enrico e avisa a Beatriz. Co-ra pede que Téo a ajude a ter umencontro com José Alfredo. Tuanepede para desfilar da escola desamba. Beatriz dá um ultimatoem Enrico. José Alfredo demite Jo-sé Pedro.Quinta-feira - Maria Marta nãoaceita a demissão de José Pedro.Beatriz cobra novamente uma res-posta de Enrico. Amanda conver-sa com José Pedro José Pedro en-frenta José Alfredo. Maria Clara eCristina discutem. Enrico conver-sa com Beatriz sobre Cláudio eela se emociona. Maria Clara con-versa com Amanda sobre Silvia-no. Cora conversa com Téo. Antô­nio vai ao salão da Xana. Xana eLuciano se encontram. Cora e Téovão à joalheria Império. Helena eOrville conversam sobre Salva-dor. Antônio se declara para Na-

ná. Silviano avisa a Maria Martaque José Pedro saiu de casa. Da-nielle debocha de José Pedro. Ma-ria Clara diz que vai dormir na ca-sa de Xana. Cora faz uma revela-ção sobre Maria Marta para JoséAlfredo.Sexta-feira - José Alfredo custaacreditar no que Cora disse a ele.José Pedro e Amanda conversamao telefone. Danielle questionaMaurílio e ele liga para o seu com-parsa misterioso. Vicente serve ojantar na casa de Xana. Cristinaconsola Xana. José Alfredo pensano que Cora disse e conversacom Josué. Magnólia visita MariaÍsis. Marta mostra fotos do álbuma Silviano. José Alfredo e MariaÍsis vão à casa de Magnólia. Otoni-el conversa com Ismael e Manoelno bar. Ismael pede para Lorrainerasgar o cheque que recebeu deÉrika. Amanda visita José Pedrono hotel. Elivaldo fala para a famí­lia que vai fazer vestibular. Magnó­lia conversa com José Alfredo eÉrika. Xana diz a Naná o motivo

pelo qual está triste. Helena ame-aça Jonas. Leonardo e Amandaescolhem um veículo para o negó­cio deles.Sábado - José Alfredo cobra expli-cações de Maria Marta sobre seucasamento com Silviano. Du con-versa com João Lucas. Antoninhoconvida José Alfredo para desfilarna escola União de Santa Tereza.Silviano chora olhando foto deseu casamento com Maria Marta.Josué e José Alfredo procuram ál­bum que Maurílio deu para MariaMarta. Magnólia decide comprarum camarote para o carnavalÉrika parabeniza Téo por sucessoda campanha de doação de san-gue para Cláudio. Xênia arma pla-no para boicotar fantasia de Juju.Xana e Naná levam Luciano paracasa de acolhimento. Maria Mar-ta conta para Maria Clara que Jo-sé Alfredo descobriu seu segredocom Silviano. Naná conta para Xa-na que quer casar com Antônio pa-ra adotar Luciano e Xana fica de-cepcionada.

VITÓRIA - 21H30

Segunda-feira - Ramiro diz que asdigitais de Iago foram encontradasno explosivo.O delegado revela queo laudo também mostrou as digitais

de Priscila, Paulão e Ciça nas taçasapreendidas por Netto. No hospital,Iago rouba a arma de um policial e

faz Artur de refém. Netto, Bárbara eKatia perseguem Priscila e Paulão,que atira contra o carro dos polici-

ais. Iago atira na perna de um polici-al. Luciene acompanha as notíciaspela TV ao lado de Ricardinho, Neli-to e o bebê.

Terça­feira - Dianapedepara Iago le-vá­la no lugar de Artur. O vilão nãoaceita. Priscila e Paulão abando-nam o carro e os policias iniciam

umaperseguiçãoapé.Osneonazis-tas fogem escalando um paredãode rochas. Clarice chega ao hospi-

tal e consegue convencer Iago a seentregar. Artur pede perdão a Clari-ce. Laíza e Jorge brindam em come-

moração à prisão de Iago. Anastá­cia diz que Oliveira também deveriaestar detido.Quarta-feira - William se abaixa, pe-

ga uma arma escondida na canelae ameaça atirar em Ramiro e Sabri-na. William revela para Ramiro so-breseupassado com Iago na clíni­

ca psiquiátrica. William leva Rami-ro até um local ermo. Ramiro con-segue distrair William e eles lu-

tam. Durante a briga, ouve-se umdisparo. William retira as alge-mas de Ramiro, que está morto.

Sabrina estranha a ausência deRamiro na delegacia. Netto pedepara falar com Iago.Quinta-feira - Iago avisa que não irá

entregá­los para a polícia por quenãoestáafim.Artur comemoraapri-são de Iago e surpreende Dianacom um pedido de casamento. Zu-

zu conversa com Fátima chaman-do-a de Leonor. Laíza aceita o pedi-do de namoro de Jorge, deixando-o

emocionado. Renata, Ricardinho,Netto e Bárbara ficam chocados aoverem o corpo de Ciça. Netto infor-

ma à delegada que Ciça foi encon-tradamorta. LaízaeMossorósecul-pam pela morte de Ciça.Sexta-feira - Sabrinapedea localiza-

ção do corpo e sai desesperada,acompanhada de Katia e William.Sabrina se descontrola ao ver queRamiro está morto. William se co-move e sente verdadeiramente ador da delegada, que chora ao la-do do pai. Sabrina abraça Williame questiona quem poder ter as-sassinado ele. Katia desconfiade William e diz que a polícia vaiachar o culpado. Sabrina diz a Ia-go que Priscila e Paulão devemter assassinado Ramiro e amea-ça matá­lo caso não revele ondeos dois estão escondidos.

Segunda-feira - Na casa da árvo­

re, Mosca, Marian, Rafa e Duda

discutem uma estratégia para dis-

putar o grêmio da escola. Os vizi-

nhos encrenqueiros se reúnem

pra montar outra chapa. Geraldo

visita Bia, que mostra uma foto

de sua mãe. Bia diz que ouviu do

tio que seu pai era um homem

ruim. Miguel volta para a cadeia

depois de uma tentativa de fuga

frustrada. Carol e Andreia discu-

tem. Andreia finge uma grave do-

ença pra se aproximar de Junior.

Terça­feira - Mili volta ao orfanato

para passar uma noite com as me-

ninas. Bia termina de arrumar as

malas para ir morar com o tio. A

boneca Laura pede para Maria en-

contrar um novo brinquedo para

ser amiga dela. A mascote Pipoca

ajuda Mili a se locomover pelo or-

fanato. Juca vai até a casa de Ed-

gard conversar com ele. O tio de

Bia desconversa, pois a menina

está lá. Juca muda de assunto.

Quarta-feira - Vivi pede ajuda a Sa-

muca para criar um vlog. As chiqui-

titas e chiquititos vendam osolhos de brincadeira para que sesintam como Mili. Laura gosta deuma boneca e pede para Maria de-sejar que o brinquedo vire gentede verdade. Mais tarde, uma mu-lher com a mesma roupa da bone-ca entra no orfanato e diz se cha-mar Bárbara. Maria pensa que amulher é sua boneca em forma hu-mana. Bárbara diz para Carol queé americana e que se interessouem adotar uma das crianças. Ma-ria conta para Bárbara que ela éuma boneca e não uma humana.

Quinta-feira - Maria pede para aboneca Laura aparecer como me-nina para que Bárbara acrediteque é uma boneca e não uma hu-mana. Bárbara avisa que teve vá­rias profissões e que seu maridoestá a caminho. Marian diz paraCarmen que descobriu tudo e queMili é a filha de Gabriela. Edgardrecomenda que Bia fique longe deJuca. Samuca diz que Vivi precisafalar sobre algo que ela entendano vlog. Carmen decide averiguaro passado de Marian. Armandovai preso por desvio de dinheiro.

Sexta-feira - Carol vai até a casade Junior e Andreia conta para elaque está morando na mansão.Cícero conta para Tati que achaque já está preparado para cui-dar dela e de Vivi. Mosca conver-sa com Carol e conta tudo o queele e Pata passam nas mãos deGrazielle. Marian dá ordens àscrianças menores e diz que ago-ra que é uma Almeida Campospossui esse direito. Juca ensinaBia a andar de skate. Carmen con-ta para Marian que descobriu tu-do sobre seu passado.

GLOBO

RECORD

SBT

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 23 - TV

Page 24: Revista bem estar-20150208

Turismo

VINÍCOLAS AO NORTEDA CALIFÓRNIA

Sonoma e Napa, expoentes do chamado País do Vinho, têm

geografia, microclima e cidades tão agradáveis quanto distintas

TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 25: Revista bem estar-20150208

Parreiras na vinícolaChalk Hill Estate,

em Sonoma

Agência O Globo

O Wine Country, ou País do Vi-

nho, como é chamada em todo os

EUA a região localizada ao norte da

Califórnia, é um sem-fim de pequenas

cidades, vinícolas e restaurantes, que

se sucedem ao longo de dois vales para-

lelos acima de São Francisco, logo de-

pois da Golden Gate. Qualdosvalesvisi-

tar, Sonoma ou Napa? Fácil: os dois. Ape-

sardevizinhos,elestêmgeografiaepropos-

tas diferentes, são rivais (como Bordeaux e

Borgonha, na França) e, por isso, preser-

vam características culturais distintas. Na-

pa é maior, mais rica e cosmopolita. Sono-

ma é menor, mais rural, tem mais vilarejos

e vinícolas­boutique.

Agência

OG

lobo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 25 - TURISMO

Page 26: Revista bem estar-20150208

São Francisco é oponto de partidapara o circuito doPaís do Vinho

Agência O Globo

Já pensou em fazer o seu próprio vi-

nho durante uma aula­degustação?

Pois essa é só uma das atrações para

quem pensa em começar seu roteiro

por Sonoma County.

O Fairmont Sonoma Mission Inn &

Spa, por exemplo, é um porto seguro

após o longo voo para São Francisco e a

estrada até Sonoma. O hotel é ponto de

partida para explorar o vale, cuja peque-

na cidade fica logo ao lado.

Sonoma é o berço da vinicultura

americana e sua maior produtora: são

mais de 370 vinícolas, divididas em 15

apelações diferentes entre as montanhas

Tamalpais e Mayacamas.

Boa opção é a Ravenswood, onde Jo-

el Peterson mostra porque é um dos papas

da zinfandel, uva tinta clássica da Califór­

nia, alcoólica e forte, que dizem ter origem

na Croácia e seria a mesma ou parente

da primitivo do Sul da Itália.

Os chamados “zins” da Ravenswo-

od são clássicos e já ganharam muitos

prêmios. Há ainda varietais, blends e

o ótimo rosato, mescla de zinfan-

del e carignan.

A vinícola, numa das encostas das

Mayacamas, oferece ainda a oportunida-

de de se fazer o próprio vinho, numa au-

la­degustação, em que jarros e pipetas

permitem que cada um misture ao seu

sabor uvas diferentes. Ao fim, a assem-

blage preferida é engarrafada, ganha ró­

tulo da Ravenswood, mas o nome do vi-

nho fica por conta de cada um.

A pequena Sonoma (10.600 habitan-

tes) é a última missão fundada pelos es-

panhóis no Caminho Real, cuja praça

central foi palco da Revolta da Ban-

deira do Urso, até hoje o símbolo na

bandeira da Califórnia. Há bares de

vinhos, lojas, construções históricas

e muitos restaurantes.

No bistrô franco-californiano The

Girl and The Fig, fica num dos cantos

da praça. Em dias mais frios, o salão in-

terno é acolhedor, mas quando possível,

prefira o jardim interno e suas mesas dis-

postas entre árvores. Um dos pratos

mais famosos da cozinha é a salada de rú­

cula, queijo de cabra, pancetta, noz­pecã

e figos grelhados.

Estados Unidos

Os vinhos de SonomaBerço da vinicultura americana e sua maior produtora, a região tem mais de 370 vinícolas

TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 27: Revista bem estar-20150208

Colina de giz

Visite SebastopolReserve um terceiro dia inteiro pa-

ra Sebastopol, homônima à cidade da

Crimeia que já foi ucraniana e agora é

russa de novo. É que o Alasca já foi ter-

ritório russo até ser comprado pelos

EUA, e o czar Alexandre II patrocinou

um projeto de colonização na Costa

Oeste, que descia até a Califórnia.

Sebastopol é um achado, com 7.379

habitantes, antes conhecida como a “ca-

pital das maçãs gravestein”, hoje lotada

de centros de arte, de comida saudável

e de vinícolas cult, que aproveitam a

proximidade do Pacífico.

Um clima cool marca as pequenas

ruas, de prédios baixos. Um desses

centros, em antigos galpões, é o The

Barlow, cuja o lema é “Local - Food -

Art - Wine”.

Na rua que vai dar no Barlow, a

McKinley Street, dois bares de vi-

nho de duas vinícolas se destacam:

MacPhail e Wind Gap. São locais de

indie wine.

A McPhail Family Wines, especi-

alizada em pinot noir e chardonnay,

é um empreendimento familiar que

não produz mais de 6 mil caixas “nos

anos bons”.

O tastin lounge é no número 6.761

da McKinley, num galpão de zinco bri-

lhante, com bar interno de cimento,

balcão de madeira crua e uma varanda

com ombrelones.

O Anderson Creek Pinot Noir

2012, de Anderson Valley, na costa de

Marin, está bem fresco, cheio de frutas,

bem como o The Flyer 2011, este de

Russian River. (AG)

Enoturismo no salão dedegustação em Healdsburg

Área externado bistrô TheGirl andThe Fig

Lavoura da ChalkHill, onde tambémhá espaço parafazer piquenique

O vinhoMathis, feitoali do lado doThe Girl and

The Fig

Fotos: Agência O Globo

Outra boa aposta, num se-

gundo dia, é começar pela

Chalk Hill Estate (“colina de

giz”, devido ao solo calcário),

criada em 1974 no famoso Rus-

sian River Valley.

É uma bem cuidada proprie-

dade rural, de plantio e produ-

ção de vinho, mas que tem tam-

bém quadras de esportes e cen-

tro hípico. O salão de provas fi-

ca numa casa confortável com

uma ampla varanda com vista

para os vinhedos.

Em Chalk Hill, boas pedi-

das são o sauvignon blanc

2012, mineral, de solo vulcâni­

co, o chardonnay também de

2102 e o Estate Red, de 2011,

que mistura malbec, cabernet

sauvignon, petit verdot, syrah

e carménère.

Ali perto está Healdsburg,

uma cidadezinha de 11.500 ha-

bitantes, como tantas no vale,

com praça central, vinhedos e

fazendas orgânicas ao lado,

mas que abriga 40 restaurantes

e 40 salões de degustação.

Entre tantas opções, você

pode participar de um passeio a

pé, organizado pela Savor He-

aldsburg Food Tour.

O Café Lúcia surpreende

com sua nova cozinha portu-

guesa. O chef Jason Santos faz

bolinhos de bacalhau com aioli

de coentro e coulis de azeitonas

pretas, e vieiras em crosta de

chouriço e purê de batata-doce.

No Bravas, tido como um

dos melhores bares de tapas

dos EUA, prove um gaspacho

no estilo da Andaluzia. (AG)

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 27 - TURISMO

Page 28: Revista bem estar-20150208

Chateau Montelena,uma das vinícolasmais cultuadas daregião

Agência O Globo

Em Napa, o que você vai encontrar é

uma cidade cosmopolita, mas ainda pe-

quena e charmosa, com prédios baixos e

ruas tranquilas. Maior centro urbano

do vale, tem 77 mil moradores, teatros,

museus, centenas de restaurantes e ba-

res de vinho.

Uma das vinícolas é a Hall Wines,

criada perto de Santa Helena por Craig

e Kathryn Walt Hall. Especializada em

cabernet sauvignon, tem mais de 30 vi-

nhos acima de 90 pontos e já teve al-

guns, como o Kathryn Hall 2008 e o Ex-

zellenz 2010, listados entre os melhores

do mundo.

Para jantar, vá ao centro de Napa.

No 790 da Main Street, em frente a

uma curva do rio Napa, está o restau-

rante Fish Story. Sim, de peixes e fru-

tos do mar. A Baía de São Francisco

está logo ali.

Da parte de dentro, se vê a balaus-

trada do rio; na varanda, se estiver

frio, ligam um aquecedor. Há boa

oferta de ostras, peixes e crustáceos.

A carta de vinhos é dedicada a Napa.

O outro dia pode começar pelo

prestigiado campus de Greystone do

The Culinary Institute of America,

mais conhecido como CIA, mas cria-

do dois antes da Central de Inteligên­

cia Americana.

É ali que, hoje, estudam boa parte

dos jovens e futuros chefs de todo o

mundo. O prédio é um castelinho, ergui-

do com pedras vulcânicas em 1889, co-

mo sede de uma cooperativa de produto-

res da parte alta do vale de Napa, a

Greystone Cellars.

O prédio foi destruído pelo terremo-

to de Loma Pietra, reconstruído e aber-

to como campus, em 1995.

Há aulas­demonstração num tea-

tro-cozinha, como a da chef Sandy Sau-

ter, que fez ao vivo e com detalhes mos-

trados em vídeo uma receita de bolinho

empanado de risoto de açafrão.

Restaurantes, são três: o Wine Spec-

tator Greystone, o Bakery Café by Illy e

The Conservatory of Greystone, este

último dirigido pelo chef Larry For-

gione, antigo estudante que hoje co-

manda os novos. E ainda há a mais

completa loja de artigos, livros, uten-

sílios e o que mais tiver relação com a

culinária.

Para finalizar, mais acima, em Ca-

listoga, não deixe de conhecer uma

das vinícolas­mito de Napa: Chate-

au Montelena, uma das que vence-

ram, entre os brancos, o célebre e

controverso Julgamento de Paris,

em 1976, quando vinhos california-

nos ficaram à frente de célebres bor-

gonhas e bordeaux.

O Chateau Montelena tem sua se-

de num castelo de 1882, com um jar-

dim chinês e um lago.

Estados Unidos

NAPA - PEQUENA, MASCOSMOPOLITAMaior centro urbano do vale, a cidade tem 77 mil moradores, teatros, museus e bares de vinho

TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 29: Revista bem estar-20150208

Queijos de Marin County

Casa onde mora a família Lafranchi fica em frente à queijaria concorrida

Área da Marin FrenchCheese Company, uma dasmais antigas em atividade

Fotos: Agência O Globo

Após ou antes de uma viagem a Napa e

Sonoma, uma boa pedida é o roteiro de quei-

jos em Marin County, região mais próxima a

São Francisco. Somadas às de Sonoma, são

mais de 30 queijarias artesanais, muitas aber-

tas ao público.

A região de Marin é mais baixa, há me-

nos videiras e mais pastos e colinas suaves.

Ali, o queijo começou a ser feito pelos espa-

nhóis no início de1800 e continuou a ser pro-

duzidopor imigranteseuropeus, queaprovei-

taram as fazendas para abastecer uma São

Francisco que crescia na Corrida do Ouro.

Em Sonoma, foram também suíços,

italianos e portugueses dos Açores que

produziam para as famílias, mas que aca-

baram expandindo os negócios com a Se-

gunda Guerra Mundial.

Um bom roteiro começa na Nicasio Val-

ley Cheese Company, no vale de mesmo no-

me,dos Lafranchi, imigrantes docantão itali-

ano da Suíça. Em meio a pastos da fazenda,

há duas pequenas casas, uma com a loja e

com instalações para a produção de queijo;

outra para a moradia da família, toda feita de

madeira, com varanda enfeitada de bonecos e

abóboras de halloween.

Em seguida, desça para Petaluma e pare

na Marin French Chesse Company, que fun-

ciona desde 1865 no Hicks Valley Ranch,

uma das queijarias mais antigas dos Estados

Unidos ainda em operação. A sede fica ao la-

do de um parque gramado que contorna um

lago, com patos e gansos. Nas margens, me-

sas e bancos de madeira.

A área é aberta para piqueniques. Leve

bons vinhos de Napa e Sonoma, ou então

umas garrafas de Lagunita, uma ótima cerve-

ja IPA feita em Petaluma, e escolha entre os

tradicionais bries e camemberts ou experi-

mente o schloss, no forte estilo austríaco, fei-

to ali desde 1900.

A terceira e última parada é na cantina

Cowgirl Creamery's, em Point Reyes Station,

àbeira daHighway 1Norte,umadas queijari-

asmaisconhecidas do país, comprodutos ho-

je vendidos em mais de 500 lojas, restauran-

tes e supermercados.

Mas tudo começou quando Sue Conley e

Peggy Smith, formandas da Universidade do

Tennessee, se mandaram para a Califórni e

abriram o Tomales Bay Foods, num antigo

celeiro, onde começaram também a fazer

queijos. E fazem até hoje. (AG)

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 29 - TURISMO

Page 30: Revista bem estar-20150208

COMO CHEGAR

As empresas aéreas UnitedAirlines, American Airlines eTAM têm voos a partir de R$3.084. Tarifas para meados defevereiro, com taxas.

ONDE FICAR

SÃO FRANCISCO

Palomar San FranciscoHotel: Hotel-boutique na esquinada Fourth Street com a MarketStreet. Diárias a US$ 330 (R$856). hotelpalomar-sf.com

Mandarin Hotel: Cincoestrelas, com diárias de US$725 (R$ 1.879). Endereço:Sansome Street 222.mandarinorien-tal.com/sanfrancisco

Saiba

Fachado do hotelFairmont, emSonoma, releiturade uma vila colonialespanhola

TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 31: Revista bem estar-20150208

SONOMA

The Fairmont Sonoma Mission:Oferece diárias de US$ 249 (R$ 645). Ohotel fica no Boyes Boulevard 100.fairmont.com/sonoma

NAPA

Silverado Resort & Spa: As diáriassaem a US$ 209 (R$ 541). Endereço:Atlas Peak Road 1.600 .silveradoresort.com

Acqua Hotel: A diária é de US$ 179(R$ 463). O hotel fica na RedwoodHighway 555.marinhotels.com/acqua-hotel/home

ONDE COMER

SÃO FRANCISCO

John’s Grill: Fica na Ellis Street 63.johnsgrill.com Yuet Lee: Na StocktonStreet 1.300.

OAKLAND

Lake Chatelet: O endereço é

Lakeside Drive 1.520. thelakechalet.com

NAPA

Fish Story: Main Street 790.

fishstorynapa.com

SONOMA

Santé: Boyes Boulevard 100.

fairmont.com/sonoma/dining/

sante-restaurant

The Girl and The Fig: Endereço: West

Spain Street 110. thegirlandthefig.com

PASSEIOS

OAKLAND

Temescal Alley: O endereço é 49th

Street, entre a Telegraph Avenue e a

Clarke Street. temescalalleys.com

BERKELEY

Artís: Fica na 1.717B 4th Street.artiscoffee.com

SONOMA

Rawenswood: O tour sai a US$ 18 epode ser feito todos os dias, das 10h às16h30. Na Gehricke Road 18.701.ravenswoodwinery.com

Chalk Hill Estate: O tour sai a US$20. Das 10h às 16h. Chalk Hill Road10.300. chalkhill.com

MARIN COUNTY

Nicasio Valley Cheese Company: Aloja da queijaria fica aberta todos os dias,das 10h às 17h. Está localizada naNicasio Valley Road 5.300.nicasiocheese.com

Marin French Cheese Company:Estão abertos todos os dias das 8h30màs 17h. O endereço é: Red Hill Rd 7.500,em Petaluma. marinfrenchcheese.com

Cowgirl Creamery’s: No 4th Street80, Point Reyes Station.cowgirlcreamery.com

HEALSBURG

Savor Healdsburg Food Tour:Telefone 707-385-9811.savorhealdsburgfoodtours.com

SEBASTOPOL

MacPhail Family Wines: O tour nolocal custa US$ 20. Todos os dias, das 11às 18h. Na Magnolia Drive 851,Healdsburg. macphailwine.com

Wind Gap: Endereço: McKinley Street6.780. windgapwines.com

NAPA

Chateau Montelena: O tour sai aUS$ 25. Todos os dias, das 9h30m às16h. Endereço:Tubbs Lane 1.429,Calistoga. montelena.com

Hall Wines: Endereço: St. HelenaHWY 401. hallwines.com

The Culinary Institute of America:Endereço: Main Street 2555, em StHelena. ciachef.edu

Degustação no salãoda Wind Gap, quecultiva uvas emcorredores de vento

Foto

s:Agência

OG

lobo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 31 - TURISMO

Page 32: Revista bem estar-20150208

Mara Lúcia Madureira

Computadores, internet,

smartphones, tablets, jogos, co-

mércio eletrônico, websites, re-

des sociais e de compartilha-

mento de imagens ocupam ca-

da vez mais espaço no cotidia-

no da humanidade. A disponi-

bilidade e o fácil acesso a todo

esse aparato tecnológico repre-

sentam ganhos inegáveis para a

comunicação profissional e pes-

soal, porém, a permanência ex-

cessiva em ambientes virtuais

pode comprometer as relações

e o rendimento das pessoas.

A dependência patológica

de celular, chamada nomofobia

(do inglês, no mobile), difere

da necessidade de uso intenso

por questões reais de comunica-

ção no trabalho e se caracteriza

por prejuízos evidentes de con-

centração e atenção, conflitos

nas interações familiares e soci-

ais, quedas no rendimento aca-

dêmico e profissional, manifes-

tação de ansiedade, angústia e

até pânico, quando se tenta ou

se vê obrigado a desconectar-se

por algumas horas.

No entanto, as tecnologias

de tela não são causadoras de

transtornos de ansiedade, de-

pressão e compulsões, mas sim

fatores desencadeantes. Por su-

as características viciantes, ex-

citação, gratificação e diminui-

ção da ansiedade, muitos se tor-

nam abusadores e até depen-

dentes, manifestando inclusive

sintomas semelhantes aos da

dependência e síndrome de abs-

tinência de drogas.

O problema está na ingerên­

cia do tempo, intensidade e va-

lorização que se dá às ações e in-

terações improdutivas. A falta

de equilíbrio entre a racionali-

dade e o uso das tecnologias de

tela ocasiona para muitos a per-

da da noção de identidade. A

fronteira entre a realidade e o

ideal que se pretende exibir é

rompida pelo ideal de beleza e

juventude eternizada, riqueza e

felicidade permanentes.

O abuso de filtros e outros

recursos conferem às faces ma-

duras a ilusão de décadas mais

jovens, e à hiperdocumentação

de trivialidades, a noção de

uma vida plena e satisfatória. O

intenso índice de curtidas pro-

move a falsa sensação de apro-

vação e aceitação social. O que

vemos hoje é a tríade: realida-

de, virtualidade e ilusão.

A alternância entre virtuali-

dade e realidade fragmenta a

compreensão de ambas. Não há

ganhos verdadeiros, conheci-

mento ou aprendizado real nas

trocas de mensagens sem um

propósito que o valha, nas con-

sultas incessantes às lojas virtu-

ais, no compartilhamento de

imagens cotidianas, no ato de

bisbilhotar a vida alheia. A ilu-

são perpassa a imagem idealiza-

da de si mesmo e leva muitos

indivíduos a se sentirem depri-

midos depois de olhar as redes

sociais, supondo que a vida

alheia é sempre melhor do que

sua própria vida.

A dis tração com um

sem-fim de vídeos, mensa-

gens de textos, jogos, etc.,

compromete o funcionamen-

to cognitivo, aumenta a ansie-

dade, o estresse e a frustração.

O tempo de processamento de

informações, assimilação, raci-

ocínio e a produção de conteú­

dos inteligentes não pode ser

acelerado, fragmentado ou

desperdiçado de modo irracio-

nal. Do banheiro ao trânsito,

das refeições ao leito, os escra-

vos dos comunicadores instan-

tâneos se sentem obrigados a

interagir com urgência, a des-

peito dos riscos e perdas en-

volvidos nessas ações.

A realidade por trás dos am-

bientes virtuais é uma caça por

perfis de consumidores, alvos

de publicidades, anúncios de

produtos, bens e serviços. No

entanto, a incompreensão das

razões de existir desses meios

faz de muitos usuários escravos

das plataformas digitais, ávidos

por sentir-se pertencentes à co-

municação em tempo real e

oprimidos pela necessidade de

responder prontamente à de-

manda insana de notificações e

solicitações.

A ponderação reside na

percepção bilateral da tecnolo-

gia, seus benefícios como aces-

so rápido a informações, co-

municação em tempo real

com baixo custo, ferramenta

de autoexpressão e os malefí­

cios abordados.

Nesse contexto de ansieda-

de social, reconhecer os preju-

ízos permite o estabelecimen-

to de limites e reparação das

perdas. Há que se questionar

se tudo é tão urgente quanto

se apresenta, a não interrom-

per interações reais para res-

ponder mensagens e resgatar

a produtividade.

A relação sadia consigo mes-

mo, entre as pessoas e com a re-

alidade requer um tempo mai-

or, sem tantas interrupções,

com mais pausas e esperas. O

pensar lógico requer informa-

ções exatas, contemplação e

concentração. O aprendizado,

a compreensão, reflexão e elabo-

ração de conteúdos válidos exi-

gem que assim seja. �n

Dependência patológica que leva à permanência excessiva em

ambientes virtuais pode comprometer relações e rendimento no trabalho

Artigo

Tecnologia de telas:o prazer que escraviza

Guilherme Baffi

MARA LÚCIA MADUREIRAé psicólogacognitivo-comportamental,

de Rio Preto

Quem é

32 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO