Revista Auê #12

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Diretor Responsável: Kleber José

Diagramação e revisão: Carlos DuarteDesign gráfico: Carlos Duarte e Douglas Augusto

Fotografia: Guilherme Bays Atendimento:

Kleber José (61) 9975-0607Irenilda Borges (61) 9921-0251

Impressão: Gráfica Portal PrintTiragem: 3.000 exemplares mensais

www.portalaue.com.br

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Auê!As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!

Revista Auê, um produto Cerrado ComunicaçãoAv. Circular do Cemitério, nº103 - Centro - Formosa-GO

Fale conosco, sugestões, dúvidas e críticas:[email protected] - (61) 3432-1108

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SAÚDE

Dicas de Saúde

Como todos já sabem a banana é um dos alimentos mais ricos em vitaminas e minerais, e por isso vamos reafirmar a necessidade de sempre complementar nossa alimentação com essa fruta tão poderosa. As bananas contêm substâncias como a serotonina e a dopamina que ajudam a reduzir a depressão e a controlar o humor.

A banana também é rica em fibras que ajudam a prevenir a prisão de ventre; rica em potássio que é necessário para a contração muscular; ajuda no funcionamento do coração e do sistema nervoso; ajuda nosso corpo a reter sais minerais, como cálcio, nitrogênio e fósforo, os quais ajudam a construir tecidos saudáveis e regenerados. E a parte melhor é que é um alimento que pode ser consumido muito fácil, o que ajuda muito na hora de fazer uma boa dieta. Pode ser usada em variadas receitas, seguem duas dicas para utilizar a banana:

Amanda SilvérioEmpresária, massoterapeuta, esteticista corporal e facial, terapeuta naturalista, terapias do amor, terapeuta sexual, terapeuta de casais, professora de estética corporal e facial, treinadora de protocolos de beleza e outros.

Receita 11 banana (sem casca)Poupa de um maracujá100 ml de leite desnatado Bata no liquidificador e sirva com gelo Receita 21 banana pequena sem casca1 ameixa preta100 ml de leite desnatado1 colher (sobremesa) rasa de melBata no liquidificador e sirva com gelo

Sandra Spa

ÃVERTudo debom.

A Estação mais gostosa do

ano é o Verão. Com ela muita

praia, sol e gente bonita.

Esse clima de festa não

combina com preocupação.

Venha até a Lippia e prepare

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pele precisa.

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MODA

Aline Rosa

Tendência:

O tule Ilusion

Aqueles vestidos super carregados de musseline, cobertos de missangas e canutilhos já foram

referência para vestidos de festas e cerimônias. Não diria que hoje estão totalmente over, mas parcialmente, eu diria que sim! Hoje deram lugar a tecidos mais nobres como a própria seda, rendas e o famoso tule Illusion. Você já ouviu falar desse último? O nome é um pouco diferente, mas trata-se daquela telinha transparente que vem aparecendo em diversos detalhes de roupas. Desde o final do ano passado, o tule Ilusion vem sendo incorporado aos vestidos de festa inclusive na linha noivas e ficou muito famoso no “Red Carpet”, marcas como Roberto Cavalli e Versace foram os primeiros a lançar vestidos rebordados com o tule. De lá para cá, vem conquistado cada vez mais adeptas. Vestidos cobertos, ou mesmo com pequenos detalhes, são os mais procurados. Geralmente em tons nude, faz o papel de uma segunda pele e permite aplicação de rendas e bordados, dando a impressão de estarem “colados” na própria pele. Essa mistura de mostra e esconde que a transparência permite, deixa a peça leve e super glam. Mas como tudo deve ser na medida certa, nessa tendência não é diferente e a

palavra de ordem é sutileza. Vestidos exageradamente transparentes tornam-se deselegantes e perdem totalmente o ar sofisticado. Deve-se usar pontos específicos como mangas, colo, costas e lateral da cintura. Para aquelas um pouco mais ousadas, desde que seja um tule com bordados pouco vazados, estrategicamente posicionados para não mostrar demais e não se tornar vulgar. Tem aparecido muito também na moda de rua (Street Style) e tem sido detalhe de peças casuais como saias,

blusas e vestidos mais despojados. O tule é uma ótima maneira de dar um ar sensual mas sem perder a classe, dar um acabamento mais fino às peças tirando-as do comum.

Lippia

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NEGÓCIOS

Qual é o perfil da geração Y que está entrando no mercado de trabalho?

Como entender essas pessoas cuja familiaridade com a Internet e o computador lhes permitiu desenvolver competências e características tão diferentes das gerações anteriores? Embora as datas que marcam as gerações variem um pouco para diferentes autores, podemos considerar Baby Boomers as pessoas nascidas entre 1948 e 1963; a Geração X entre 1964 e 1977 e a Geração Y entre 1978 e 1994. Várias gerações convivem na família, na escola, no trabalho, na comunidade. Há semelhanças e diferenças entre elas em várias questões, tais como: valores e visão de mundo, modo de lidar com a autoridade, sentido de lealdade, expectativas, equilíbrio entre as diversas áreas da vida. Ao traçar o perfil das diferentes gerações, corre-se o risco de fazer generalizações indevidas, uma vez que nem todos se encaixam nos esquemas propostos. Mas, em linhas gerais, especialistas dedicados ao tema apontam como características principais de cada geração: Baby Boomers: o fato de terem sido jovens rebeldes, que em sua maioria, tornaram-se adultos conservadores, embora não rígidos. Valorizam o status e a ascensão profissional dentro da empresa a qual são leais. Geração X: Tendem a serem individualistas, autoconfiantes, valorizam mais a lealdade a si mesma, são fáceis de recrutar, mas difíceis de manter. No ambiente de trabalho, gostam de desafios e oportunidades, querem

A geração Yno trabalho: um desafio para os líderes

trabalhar com liberdade, flexibilidade e criatividade, sentem a necessidade de feedback. Geração Y: É a primeira geração da história a ter maior conhecimento do que as anteriores de uma área essencial: a tecnologia. Apresentam dificuldades de relacionamentos com as figuras de autoridade. Reivindicam seus direitos, não aceitam bem regras pré-estabelecidas e consideram natural trocar muitas vezes de trabalho, são curiosas, impacientes e imediatistas. Tendem a ter boa autoestima, desejam contribuir com inovações, receber recompensas e reconhecimento explícito por suas competências, sentir que fazem a diferença. Descobrir o que motiva as pessoas da geração Y é indispensável para a retenção de talentos. São ações úteis para a Retenção de Talentos: Contribuição para o desenvolvimento da Inteligência Emocional; Os superiores atuarem mais como coaches; Aproximação entre níveis hierárquicos, Escuta atenta de opiniões; Incentivo para ideias inovadoras que tragam bons resultados para a organização; Comunicação clara, dentre outras ações. Portanto, o desafio dos gestores é descobrir que, na realidade de hoje, gerenciar pessoas é um processo diário de negociação e aprendizagem recíproca. Nas palavras do autor Paulo Freire: “Não há ninguém que tudo saiba, nem ninguém que nada saiba. Tudo se resume a uma troca de saberes”. A Controle Consultoria & Desenvolvimento Humano, oferece treinamentos voltados para o desenvolvimento humano. Entre em contato e saiba mais sobre os Treinamentos Comportamentais.

Helenrita XavierSócia-Diretora da Controle Consultoria & Desenvolvimento Humano, graduada em Administração e pós graduada em Gestão de Pessoas. Desenvolve projetos de Consultoria e Soluções na área de Gestão de Pessoas.

3631-0039

Av. João Isper Gebrim, nº 814, 1º andarFormosinha – Formosa GOTelefone: 61 3631 0039helenrita.xavier@consultoriacontrole.com.brwww.consultoriacontrole.com.br

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NEGÓCIOS

Qualidade Total representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todos envolvidos com a empresa e visa melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização por meio de planejamento.É impossível falar em qualidade e não falar no norte-americano

Willian Edwards Deming , considerado o pai da qualidade, ele participou do programa estratégico dos Estados Unidos na 2ª Grande Guerra como estatístico. Nos anos 40, ele divulgou no Japão seus conceitos estatísticos voltados para a qualidade. O solo foi fértil: depois de 20 anos o Japão, após a Grande Guerra e com graves feridas, surgiu com produtos de qualidade e hoje, inspirados pelas ideias de E. Deming e M. Juran, é campeão no ramo. Os Princípios da Qualidade Total ajudaram o Japão a compartilhar suas descobertas técnicas e cientificas, configurando portanto, a era do progresso, a era do “saber, do fazer e do conhecer” com qualidade. O expansionismo econômico japonês na década de 70, especialmente nos setores eletrônicos e automobilístico, instigou o interesse ocidental em entender as razões do “milagre” japonês. Esse milagre era o professor americano William E. Deming e a Qualidade Total. O povo japonês, numa dinâmica típica de grupos que viram sua identidade ameaçada e frustradas suas esperanças de autoafirmação, havia dado início a um processo de substituição de lideranças e rejeição de antigos padrões de comportamento. Havia pressa de reconstrução e uma ênfase na economia de recursos.A liderança japonesa nomeou uma comissão de alto nível que percorreu o mundo para saber de empresários, políticos e demais forças sociais, como era visto o Japão antes da guerra e qual deveria ser o modelo nacional que ele deveria seguir no pós-guerra. Essa comissão mostrou ao governo japonês a necessidade de perseguir dois objetivos básicos que eram a utilização de tecnologia avançada e a promoção da alta qualidade de produtos. O Japão era muito criticado, nos anos imediatamente subsequentes à guerra, por produzir equipamentos e materiais de baixa qualidade. Na década de 50, Deming vai ao Japão expor suas ideias sobre a qualidade e sensibiliza o governo e os órgãos técnicos japoneses. A adoção de suas premissas permite a eclosão do “fenômeno japonês”, tão comentado nos dias de hoje por seus resultados assombrosos, e institui a moderna prática da qualidade. Para o Dr. Deming, a qualidade é definida conforme necessidades e exigências do consumidor, não bastando somente cumprir as especificações; é preciso utilizar os instrumento de controle estatístico de qualidade, em vez da mera inspeção de produtos. Ele também recomenda uma seleção criteriosa de fornecedores com que a empresa trabalha. Deming centraliza sua filosofia nos recursos humanos da empresa e enfatiza que o homem é o componente mais importante na definição do destino da organização. Adepto da melhoria contínua, afirma que “a produtividade aumenta à medida que a qualidade melhora. Há menos trabalho e não há tanto desperdício. A melhora da qualidade transfere o desperdício de homens-hora e tempo-máquina para a fabricação de um bom produto e uma melhor prestação de serviços”.

Frank Lúcio Matos Administrador, possui MBA em Logística e Transportes, MBA em Gestão Estratégica e Qualidade Total, Marketing (FGV). É Consultor Empresarial, Perito Judicial e Extrajudicial (cálculos financeiros e trabalhistas). Curta no Facebook: Calcule Direito e no twitter: @calculedireito. Envie sugestões e dúvidas: [email protected]

Qualidade Totale o milagre japonês

Fatos históricos

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NEGÓCIOS

Fundado em fevereiro de 1985 pelo Doutor Lázaro Augusto de Souza, na esquina das ruas Alfredo Nasser com Herculano

Lôbo no centro de Formosa. Em 1995 se transferiu para sede própria na Rua Visconde de Porto Seguro. Com o aumento das áreas de atuação e do número de profissionais, em 2006 com a chegada dos Doutores Eduardo Augusto de Souza, Marcelo Santos da Fonseca, Luciano Lima Bandeira, Isaac Gilberto Pereira Dias e Ingrid de Oliveira Rocha, tornou-se a Souza e Fonseca Advogados Associados. A partir dessa data, a evolução do escritório tem sido significativa: ampliação das estruturas física e organizacional e consolidação de novas parcerias, sempre objetivando a prestação de serviços jurídicos com alto padrão de qualidade e excelência nas mais diversas áreas do direito. Para alcançar o êxito no desenvolvimento de seus trabalhos, possuem excelentes profissionais, que

Seu Direitoem

novo espaço

passam por um rigoroso processo de seleção e aperfeiçoamento constante. Também contam com a colaboração de equipes multidisciplinares que garantem uma atuação ágil e excelentes resultados para as demandas de seus clientes. “São justamente nas diversas áreas de atuação da Souza e Fonseca que se refletem cotidianamente o conhecimento e a experiência dos nossos profissionais. É fundamental dispensar atendimento fundado no conhecimento técnico, nas melhores práticas do mercado, na adequada estratégia e no pleno alinhamento com o cliente”, afirma o Dr. Lázaro de Souza. “Tudo isso por meio de uma equipe de advogados experiente, ágil, dedicada e criativa”. Ao longo desses 29 anos, o escritório formou seu maior patrimônio: um nome sólido e um corpo jurídico ético, com grande aperfeiçoamento técnico, guiado pelos princípios da confiança, dignidade profissional, e principalmente do pioneirismo.

O conceituado escritório de advocacia Souza e Fonseca Advogados Associados inicia uma nova fase em sua longa trajetória de sucesso. Mudou-se para uma sede maior, mais moderna e confortável, ocupando um prédio no nº 565 da Avenida Pedro Monteiro Guimarães, no Setor Ferroviário.

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ATUALIDADES

Ao fazer um retrato dos 500 anos da consolidação da miscigenada cultura brasileira, confesso

que fico perplexo diante da diversidade de “gargalos”. Sejam eles na esfera social, econômica, cultural e educacional, são questões cruciais que deixam de ser tratadas por grande parte da sociedade e do Estado. Quase sempre são vistas de uma forma simplista e míope, longe de uma solução plausível e satisfatória, enquanto o cerne de todos esses males não é debatido com o intuito de resolvê-los definitivamente. Devido à ineficiência tanto do Estado como da sociedade em solucionar tais gargalos, estes mesmos problemas vem se transformando, em alguns casos, num subterfúgio para vivenciarmos casos infindáveis de corrupção e desvios de verbas públicas, desordens de toda natureza, associadas a uma criminalidade violenta crescente, reincidente e impune, com pouca ou nenhuma resposta à altura por parte das esferas dos governos. E com um custo elevadíssimo, sem precedentes para a nação que compromete sobremaneira os destinos de um país que visa o rumo do progresso. No campo da segurança pública, a dicotomia é tão grande que nem as autoridades das esferas governamentais, e muito menos a sociedade, sabem discernir até onde vai o papel e responsabilidade das instituições que a formam. Ou seja, as Forças Armadas, a Polícia Militar, a Civil e a Guarda Municipal. Tanto o Poder Judiciário, o Ministério Público, a classe política e a mídia, não compreendem a função de cada instituição que compõem a segurança pública e seus respectivos modus operandi. Isso resulta numa série de equívocos, um jogo de “empurra” entre as instituições envolvidas. Tem por

Hipocrisia à brasileira:(in) segurança pública

Alexandre CamposCidadão e eleitor brasileiro. Contatos: blog: flechaartigos.blogspot.com.br e email: [email protected]

resultado a imobilização da resolução do problema e não oferece uma discussão efetiva da revisão de todo o processo. É importante rever o que não funciona, no intuito de se atingir resultados efetivos diante do caos instalado. Acredito que a sociedade está diante de uma falência completa da atuação das instituições responsáveis pela garantia da aplicação da malha preventiva e repressiva da criminalidade. Isso impõe o “terror” através das ações dos transgressores, cada vem mais violentas e traumáticas. A sociedade tende a optar por assumir uma postura de refém diante essa sensação de insegurança. E a segurança, a partir do momento que não consegue reverter tal realidade e devolver ao cidadão a paz e segurança que tanto anseia, encontra-se perdida e sem identidade. Com relação ao nosso sistema carcerário, surgem questões polêmicas e até absurdas. A aplicação das leis e/ou no sistema penitenciário como um todo, insistem e não conseguem lidar com problemas enraizados, tais como o ócio do reeducando e as visitas íntimas, que favorecem a entrada de equipamentos eletroeletrônicos e celulares no interior dos presídios brasileiros. Há também previsão legal para o pagamento do auxílio reclusão por parte do Estado às famílias do “reeducando carente”, que comete crimes graves contra a sociedade. Esse mesmo indivíduo, que acaba cometendo e aperfeiçoando (com raras exceções) atos de ilicitude ainda dentro do estabelecimento prisional. Já o cidadão produtivo e pagador de impostos, a verdadeira “vítima” da violência, fica totalmente desamparado pelo Estado, numa clara inversão de valores e distorção do foco gerador do problema. Outra questão emblemática é sobre a redução da maioridade penal. As discussões se arrastam sem resultados práticos e conclusivos. A violência

praticada por menores, em alguns casos cooptados por maiores, vem se tornando cada vez mais gratuita e agressiva, garantida pela impunidade estampada na mídia. O Estado investe muito pouco no aspecto preventivo quanto à formação do cidadão, especialmente através da Educação. O resultado disso é que a sociedade colhe inevitavelmente o prejuízo. Os desvios de conduta e práticas antissociais praticadas por menores acontece justamente pela falha da estruturação no seio familiar, no processo de ressocialização e da prioridade da formação do cidadão por parte do Estado. Sobre o sistema educacional, agravado por questões históricas, culturais e sociais, percebe-se que parte dos pais transfere a responsabilidade quanto à educação de seus filhos para a escola. Já a escola, não consegue manter sua verdadeira função de ensinar e transmitir conhecimento e formação intelectual. Precisa lidar ainda com questões de educação informal, fruto do convívio em família, muitas vezes distorcidos e negligenciados. Essa realidade vem consolidando um verdadeiro fracasso educacional e social a médio e longo prazo tornando-se um ônus e prejuízo para toda a sociedade brasileira. Mas este tema gera outra reflexão e merece uma análise mais pormenorizada. A fragilidade das leis penais brasileiras propicia, na prática, o abrandamento das penas de diversos crimes. Seja na prestação de serviço à comunidade ou no pagamento de cestas básicas, propiciando o afrouxamento das aplicações penais dos crimes de maior gravidade. Essas lacunas, brechas e inúmeras esferas de recursos previstos nas leis acarretam na ineficiência e morosidade da justiça. Além disso, a infinidade de processos judiciais que não avançam, gerando o acúmulo de processos criminais e possibilitando que

uma imensa maioria não verá a efetiva aplicação da justiça. É urgente a revisão do ordenamento jurídico com foco no endurecimento das penas, na celeridade das ações judiciais e na agilidade processual que pragmaticamente emperram as demandas atuais aumentando a “sensação de impunidade”. Outro ponto que merece destaque está no curioso senso coletivo do brasileiro. Enquanto deseja que a “polícia” faça “justiça” com as próprias mãos, no entanto, no momento de emitir sua opinião possui uma forma peculiar de repercutí-la. No embate entre o policial e o criminoso, independentemente da elucidação das circunstâncias que motivaram a ocorrência, a mídia e a sociedade se adiantam condenar a ação policial. O dolo, a truculência e a violência são sempre do policial no cumprimento do seu dever – zelar da segurança do cidadão. Esse mesmo policial precisa provar que sua atuação foi necessária e imparcial. Ao se comprovar a idoneidade da ação, cabe ainda a este servidor e a instituição policial que pertence, o ônus de sempre lutar pela credibilidade e reputação junto à sociedade a que presta serviço. E afinal, já é tempo do senso crítico e o crivo comum peculiar da cultura brasileira, promover uma mudança na forma de enxergar e de tomar atitude com relação aos graves problemas de segurança pública que lhe atinge, saindo da esfera superficial da “hipocrisia”, abrangendo um patamar maior capaz de alicerçar a tomada de conhecimento da realidade “nua e crua”, como ela se apresenta, a fim de romper paradigmas e promover mudanças estruturais focada na resolução dos problemas que persistem. Passo a palavra a “míope” sociedade brasileira...

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MUNDO E SOCIEDADE

Paulo SantiagoProfessor graduado em história, teologia e graduando em psicologia. Psicanalista clínico atuando em Formosa e Brasília. (Lifecenter) (61) 9953-2179

MonstrosS/A

Seguiremos entre monstros da nossa própria criação”. A frase do compositor Renato Russo diz muito coisa sobre dois universos

distintos: nosso mundo interno e o externo. Aprendemos desde cedo a ter medo de tudo. Medo de ficar de castigo, de falar o que pensa e de ser reprovado. Aprendemos que quase sempre o que dá prazer não dá futuro, não dá dinheiro. Aprendemos assim! Enfrentar o medo é coisa de doido. Só quem perdeu o juízo desafiaria as ameaças do medo. É assim que vivemos a vida. A coisa é tão séria que, até mesmo quando tudo vai bem, a gente começa a ficar com medo. Porque para o nosso medo, se tudo anda calmo demais é sinal que alguma coisa de ruim vai acontecer. É como se o nosso medo dissesse: “você já aprontou demais pra ficar impune”. E mais: “escute a voz da sabedoria e evite o sofrimento desnecessário”. Assim, passamos a renunciar aos nossos sonhos mais originais em troca de cópias de sonhos que foram sonhados por terceiros. Sonhos de segunda mão. Lanternagem mal feita. Esquecemos de errar, de descobrir. Mas a natureza vem atrás do que é dela e cobra o que é dela em nós. Uma pessoa que é impedida de realizar seus sonhos, fatalmente vai adoecer, senão física, pelo menos emocionalmente. É

comum pessoas angustiadas produzirem alucinações auditivas carregadas de conflitos e dor. O nosso mundo externo, egoísta, é mestre em arrebentar com o nosso universo encantado do mundo interior. Precisamos urgentemente voltar a construir sonhos. Hannah Arendt dizia que nós deveríamos apresentar o mundo para nossos filhos e não ensinar a eles que o mundo é do jeito que nós, os adultos, pensamos. Já que o erro é inevitável, deixe pelo menos que ele jogue a nosso favor e a favor da felicidade de nossos jovens. Já criamos monstros demais. Muitos deles herdados de nossos pais, que por sua vez herdaram de seus antepassados. Chega! Vamos ensinar nossos filhos a vencerem os dragões do pessimismo e do realismo barato - estes monstrengos que presenteamos nossas crianças por acreditar que de alguma maneira eles nos ajudaram a ser quem somos. Sofremos tanto tempo com nossos medos que passamos a achar que monstros são necessários. Não são! Que nossos filhos cantem nos festivais, que dancem feito loucos, que deem gargalhadas despudoradas e que nos devolvam a gratuidade da vida. Sabemos, lá no fundo, que isto é tudo o que a gente sempre quis. Então como diria o “barão” Frejat: “saudações a quem tem coragem.”

Eidi Reis

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NA CAPA

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NA CAPA

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MUNDO E SOCIEDADE

Professor!!!

Os professores, como agentes de mudanças e formadores das novas gerações, são essenciais para a sociedade e para o desenvolvimento de um país, mas infelizmente nem sempre são respeitados nos seus direitos ou valorizados pela sociedade e pelo poder público. Algumas indagações a respeito deste profissional estão relacionadas com

a questão de todo professor ser um profissional da educação. O termo é muito amplo e complexo para definir, pois várias são as visões ou concepções do que é ser um professor. Do ponto de vista cultural, consideram-se professores aqueles que ensinam e transmitem conhecimentos de arte, ciência, disciplina, técnica, ginástica, natação, música, etc., independente de possuir certificado de habilitação. Mas do ponto de vista da lei, professor é aquele que ensina e transmite conhecimento, mas terá de ter habilitação legal e registro no Ministério da Educação. Há dificuldades em identificar o profissional da educação nas relações de trabalho, até porque nem todos os professores são profissionais de ensino. Considera-se todo profissional da educação um professor, mas nem todo professor é um profissional da educação. Por exemplo, um juiz, um enfermeiro, um médico, qualquer profissional liberal pode nos seus horários vagos exercer o magistério. Neste caso, é inegável que se ganha muito com a experiência desses profissionais no mundo do trabalho, pois contribuem na qualificação profissional dos alunos . Mas eles não são profissionais da educação na sua essência, ao contrário dos profissionais da educação que exercem o magistério com dedicação exclusiva. Contudo, entende-se que cabe a todos que exercem o magistério, independente da condição de professor ou profissional da educação, defender a sua ocupação com dignidade e reivindicar melhores condições de trabalho, bem como salários compatíveis com a responsabilidade social do educador. De certa forma, os dois caso são atuantes na área do ensino e, antes de entrarem em debate desmerecido por saber quem é ou não por direito detentor do título de professor, é importante valorizar a categoria unindo forças para lograr êxitos maiores para a classe dos docentes, como por exemplo, melhores planos de capacitação, de aposentadoria, maior acesso às verbas destinadas a projetos e vinculação de pesquisa, maior implantação de recursos tecnológicos nos ambientes escolares, dentre outros fatores relacionados à prática docente que fortalecem o processo de ensino-aprendizagem, bem como a valorização dos profissionais da educação, propiciando a estes ferramentas para sua melhor atuação. Precisa-se sim, por um lado, da regulamentação, inclusive o direito de uma remuneração compatível com as exigências do mercado, independentemente se o professor é ou não reconhecido pela lei, pois estes profissionais gastam dinheiro, tempo e energia preparando-se para o papel de educador, haja visto que essa preparação retornará para o próposito da convivência em sociedade. O estudo sobre a educação ultrapassa a pedagogia e alcança o Direito Educacional, que vem contribuindo para a valorização destes profissionais de ensino nas relações de trabalho. No entanto, esse direito ainda deixa a desejar, por isso, deve-se estar atento à legislação educacional, que trata também dos direitos e deveres dos professores e a valorização destes. Mas, no entanto, à luz da razão temos vários tipos de professores que vivem um mesmo dilema atual, a falta de valorização. Por fim, como você se reconhece nas relações de trabalho docente e como observa sua valorização como docente? Reflita!

Enéias AragãoParanaense, reside em Formosa a mais de 8 anos. Empresário, mestrando Ciências da Educação, Pós-Graduado em Gestão e Orientação Educacional pelo Instituto IMPAR e Graduado em Pedagogia pela Faculdade IESGO.

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LITERATURA

Toda escola é composta por uma equipe, e todos são fundamentais para que a mesma se desenvolva de maneira produtiva e, com isso, obtenha resultados satisfatórios. Porém, o grande responsável para que a escola tenha melhores resultados é o(a) diretor(a), já que o(a) mesmo(a) gerencia todos os ambientes e todos, de certa maneira, dependem dele(a).

Em razão de seu grande esforço e empenho, você passa a ser encarregado como cuidador de um estimado colégio que serve a uma comunidade. Sua compreensão, suas decisões, e acima de tudo sua determinação é o que mantém a escola uma instituição verdadeiramente educadora e próspera. Felicidades aos estimados diretores e diretoras de escola, sem todo seu esforço, certamente a educação não se tornaria realidade. Este não é somente mais um simples e comum dia do ano, mais um dia especial e que não pode passar em branco. É dia de reconhecer todo trabalho e empenho de alguém valorável, que está a cada dia tentando fazer com o futuro de cada um de nós se torne melhor. Nesta data especial, temos a oportunidade de parabenizar o(a) Diretor(a) com o devido carinho e respeito, agradecendo por tudo de bom que tem feito por nossa escola e, consequentemente, por toda a nossa comunidade. Parabéns! A figura do Diretor de um colégio ou escola, como muitos costumam chamar, é acima de qualquer coisa, um educador. E assim, ele deve estar vigilante quanto a todas as consequências de suas atitudes, especialmente aquelas que estão diretamente ligadas à educação, o que de certa forma compreende seus atos administrativos. Seja um ou outro, eles culminam por repercutir profundamente na vida do aluno e em sua formação escolar. Todo o diretor de escola passa por desafios diários, por isso deve ter os olhos voltados para o futuro e pronto para guiar todos, alunos, professores e colaboradores, a entender os princípios e valores praticados e defendidos em suas instituições e escolas. Neste dia, todos aqui presentes queremos deixar nossos agradecimentos e felicitações por sua brilhante atuação, nos ajudando a trilhar os melhores caminhos da educação. O diretor escolar é, por inúmeros motivos, uma pessoa que se ressalta diante da estrutura de qualquer instituição ligada ao ensino, seja ela privada ou pública. Suas obrigações normais chegam a todos os lugares da escola, seja na cantina, nas salas de aula ou no auditório, tudo funciona sob a batuta do diretor. Inúmeros são seus afazeres numa escola e quanto maior ela for, maior será o trabalho, mais pais para atender, funcionários, professores e, é claro, os alunos. Suas responsabilidades são imensas, até mesmo por cuidar de jovens e crianças a todo o momento e, por isso, acaba descuidando-se de si próprio no decorrer dos 200 dias letivos, ainda mais num local onde coisas acontecem demais, inclusive as tragédias. O sujeito pensador do colégio é o diretor, aquele que tem a responsabilidade de projetar a escola à frente, proporcionando qualidade e ligando-a à comunidade, mesmo enfrentando salários ruins e péssimas condições de trabalho, em muitos dos casos. Em razão das inúmeras dificuldades enfrentadas e ainda todas as adversidades que estão presentes nessa árdua profissão, neste dia especial temos muita alegria e orgulho em comemorar com alguém tão maravilhoso e importante para nós, e deixar aqui todo nosso apreço e orgulho por termos em nossa escola diretores tão competentes e prontos. Parabéns! Que todo seu esforço e dedicação por melhorias, adequações na construção e no currículo escolar, a busca por uma escola mais completa e que esteja pronta para receber a todos, possa lhe render um grande orgulho, o qual sentimos por tê-los ao nosso lado. E acima de tudo, conte sempre conosco para fazer da educação de nossa cidade, uma educação de excelência.

Onzede Novembro:

Dia do(a)diretor(a)

Ademir da Paixão SampaioGraduado em Letras, Português e Inglês, pós graduado em Administração escolar e planejamento escolar, vice-diretor do Colégio Militar de Formosa-GO.

100 Limits

Kintal Modas

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AGRONEGÓCIOS

Pequeno produtor: Você também precisa

de um depósito de agrotóxicos

Jerson de Castro Sant’Anna JrEngenheiro Agrônomo formado na ESALQ – USP (Piracicaba), com Pós- graduações em Defensivos Agrícolas, Produção de Sementes e Agronegócio, Mestrado em Fisiologia Vegetal pela UnB (Brasilia), é Fiscal Estadual Agropecuário da AGRODEFESA e professor da Faculdade Cambury em Formosa.

O setor agrícola é um dos mais regulamentados do Brasil. Além do Ministério da Agricultura e Abastecimento, está sob constante vigilância do Ministério da Saúde e do Ministério do Meio Ambiente nos níveis federal, estadual e municipal. (1) Não seria diferente com a regulamentação do processo de

armazenamento de produtos fitossanitários; porém esta é desconhecida ou mesmo relegada a segundo plano na maioria das propriedades rurais, principalmente nas pequenas. Todos os produtores rurais, impreterivelmente - sejam pequenos, médios ou grandes - devem ter seu depósito de produtos agrotóxicos. Isso é Lei Federal e norma regulamentadora obrigatória (NBR–9843). É baseada em pesquisa científica que deve ser respeitada e, com certeza, será cobrada para o bem da sociedade rural. O armazenamento correto, em pequenas quantidades, para pequenos produtores, de produtos fitossanitários irá requerer a observação de algumas regras: A construção deve ser de alvenaria com boa ventilação e iluminação natural; Não deve ser permitido o acesso de animais e pessoas não autorizadas; Devem ser fixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo, como por exemplo:” Cuidado Veneno”. O piso deve ser cimentado e o telhado resistente e sem goteiras, para permitir que o depósito fique sempre seco; As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação para evitar curto- circuito e incêndios devendo passar por inspeções periódicas; O depósito deve ter 30 m, no mínimo (NR 31), ficar em local livre de inundações, separado de fontes d´água e de outras construções, como residências e instalações para animais; As embalagens devem ser colocadas sob estrados, evitando contato com o piso. As pilhas devem ser estáveis e afastadas de paredes e do teto; Nunca armazenar produtos fitossanitários com alimentos, rações, sementes ou medicamentos; Não fazer estoques de produtos além da demanda existente a curto prazo, como, por exemplo, de uma safra agrícola; Os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais. Se houver a remoção parcial do conteúdo, a embalagem deve ser fechada novamente; Nunca armazenar sobras em embalagens sem tampa, com vazamentos ou sem identificação; Embalagens rompidas devem receber sobrecapa, preferencialmente de plástico transparente, para evitar o vazamento do produto; Todo depósito de agrotóxicos deve ter, num local separado, um Kit de emergências para neutralizar possíveis vazamentos como: cal hidratada ou vermiculita, vassoura, pá com cabo. Todo depósito de agrotóxicos deve ter num local separado, armário pequeno contendo, no mínimo, 2 conjuntos de EPIs prontos para uso imediatos e constantemente limpos. (1) Por tudo isso produtor rural, você precisa se organizar; construir ser pequeno depósito de produtos agrotóxicos para sua segurança, de sua família, do meio ambiente e animais; e, também, para sua própria economia na redução de custos.

(1) ANDEF, edu. Manual de Armazenamento de Produtos Fitossanitários. COGAP.

São Paulo. 2014, p. 19,41,45-46.

Toque de Cor

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ESPORTE

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Dicas importantes

Com diferentes e renomados cursos em seu portifólio, a instrutora de Pilates Carla Sobrinho busca constantemente

aperfeiçoar o método para oferecer aos seus alunos um trabalho de qualidade e comprometimento. E nos orienta como adquirir uma boa postura corporal. “Para quem pensa que Pilates é indicado somente para pessoas portadoras de algum problema no eixo da coluna vertebral, está equivocado.” Segundo a

Carla SobrinhoFisioterapeuta com duas formações em Pilates: Formação em Pilates (solo e equipamentos) pela equipe Ivana Henn, Formação em MAT Pilates pela STOTT Pilates (Escola Canadense, líder mundial em Pilates). Congressista nos cursos de Pilates na hérnia de disco e Power Pilates.

Execução: apoiar cotovelos e antebraços no chão e alinhar o tronco mantendo o corpo ereto. Levar o umbigo em direção às costas. Permanecer por 20 a 30 segundos. Repita 3x. “É preciso que, antes de qualquer orientação para a manutenção da boa postura, se entenda que nenhum exercício por si só pode melhorar sua postura se o indivíduo não se conscientizar da necessidade de compreender seu corpo em casa, no trabalho ou no lazer.”

*Aero Pilates (no tecido)*Coluna Viva I e II (Physio Pilates)*Treinamento Suspenso (TRX)*kettlebel (peso-chaleira)*Slide Board (esteira deslizante) *Board (prancha com rodízios)*Pilates na Terceira Idade (Inélia Garcia)*Terapias de controle para cervicalgia e

lombalgia*Certificada em GYROTONIC (novidade)

instrutora, o método pode ser procurado por pessoas interessadas em manter uma boa postura, melhorar força e flexibilidade, bem como sua percepção corporal. Em sua dica, a fisioterapeuta sugere um exercício bastante estabilizador, a prancha abdominal, que concentra força nos abdominais profundos, costas e membros superiores. Existem inúmeras possibilidades de se realizar este exercício, podendo dificultar sua execução com o uso de acessórios existentes no Studio de Pilates.

para umaboa postura

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Imagine sair para pedalar e, do nada, ser abordado dessa forma: “desce da bike senão eu atiro! Perdeu!” Assim aconteceu com o ciclista Arielson Santos e sua

cunhada na noite do dia 15 de outubro. Eles estavam chegando a Formosa após uma pedalada noturna na rodovia quando, ao passarem em frente ao Condomínio Santa Felicidade, foram surpreendidos por dois elementos armados. “Não teve como fazer nada, só entregar as bikes. Foi muito rápido, ficamos sem reação na hora, mas graças a Deus estamos bem”, disse Arielson. Apesar de estarem pedalando em um grupo numeroso, não conseguiram escapar da ação dos bandidos, que se aproveitaram do fato dos ciclistas estarem muito dispersos e espalhados pelo percurso ao final da atividade. O roubo de bicicletas à mão armada vem crescendo a cada ano em todas as grandes cidades brasileiras, Formosa não seria exceção. Com o alto valor das bicicletas - em média R$ 3 mil, algumas podendo custar até R$ 50 mil - e a facilidade de comercialização no mercado paralelo, os bandidos perceberam a oportunidade. Não há uma estatística dos roubos na cidade, mas pelos relatos em grupos de ciclismo nas redes sociais, podemos facilmente notar que a situação é alarmante. Notadamente, os roubos não são regulares nem constantes, ocorrem em ondas. Em determinadas épocas do ano acontecem os picos de ocorrências. O que você, ciclista, pode fazer para se proteger? Certamente não existem lugares seguros para pedalar, nem dias

Carlos DuarteDesigner gráfico, web designer e ciclista amador. Para esclarecer suas dúvidas ou enviar críticas e sugestões para essa coluna, escreva para:[email protected]

Roubo de bikes:

nem horários específicos. Os marginais agem a qualquer hora do dia ou da noite. Entretanto, algumas dicas podem ajudar a evitar problemas ou se resguardar dos prejuízos. Pedalar em grupo - a maioria dos roubos ocorrem em locais ermos, em aclives, com ciclistas pedalando devagar, cansados, sozinhos ou, no máximo, em dupla, quando podem ser facilmente dominados por um meliante armado. Um pelotão de ciclistas unidos, sólido, dificulta e inibe a ação dos assaltantes. O roubo relatado no início dessa coluna ocorreu justamente porque o grupo estava espalhado. Rastreadores por GPS - existem no mercado variadas peças de bicicleta - como canotes, mesas e luzes - dotadas de dispositivos ratreáveis por satélite. Podem ajudar a recuperar a bicicleta logo após o roubo. O equipamento tem eficácia somente enquanto a bateria possui carga e a bicicleta estiver ao ar livre, sem interferências de sinal. Seguro contra roubos - sem dúvida, é a melhor opção de proteção. As seguradoras perceberam a oportunidade de mercado e várias empresas comercializam o seguro de bicicletas. Os produtos protegem contra furtos qualificados, roubos mediante violência e até acidentes com o veículo em que a bike estiver sendo transportada. Escolha sua proteção e pedale seguro. E o mais importante, nunca reaja a um assalto. A vida é único prejuízo irrecuperável.

como se proteger?

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Ana Luiza de S. OliveiraEstudante de Direito e Serviço Social, Assistente Jurídica da Casa das Hortências e DEAM.

No dia 25 de no-vembro é cele-brado o Dia Inter-nacional da Não Violência Contra

a Mulher. A importância dessa data nos faz refletir que a questão da vio-lência contra a mulher não pode ser vista como um problema exclusivo das vítimas, mas como um problema de toda a socie-dade. Atinge diversas es-feras da vida, relacionadas aos campos da saúde, economia, justiça, educação e segurança. É preciso mostrar que a violência EXISTE e ainda atinge uma parte considerável da população femi-nina. Com isso, é necessário debater ainda mais o tema. Ele precisa ser pauta nos cursos universitários, no dia-a-dia de hospitais, das escolas, de

Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher

CASA DAS HORTÊNCIASDe Segunda a Sexta, das 08h às 12h e das 13h às 17h Rua Pedro Venceslau Brás, 53 - Setor Pampulha, Formosa GOPlantões aos sábados, domingos e feriados61 9642 3155 e 61 3981 1083

clínicas, nos Centros de Atendimentos Psicossociais, e outros... Superar a invisibilidade deste tipo de violência é um dos gran-des desafios que ainda enfrentamos. A violência e sua explora-ção tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os atos ou ameaças de violência, infundem

medo e inse-gurança. Deve ser assegurado às mulheres o poder de deci-são sobre suas vidas e corpos, assim como as condições

de influenciar os acontecimentos em sua comunidade, e de romper com o legado histórico de dependência, exploração e subordinação que cons-trangem suas vidas no plano pessoal, econômico, político e social.

QUEM BATE EM MULHER, MACHU-CA A FAMÍLIA INTEIRA. DENUNCIE!

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SOCIAL

Aniversariante - 23/11


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SOCIAL

Fernanda Guedes

Amanda Silvério

Alisson Sousa

Jéssica Santos

Anderson Blaine






Geyse Dayane

Sueli Rosa Milanez

Taty Moura

Wanderson Gomes



Revista Auê #12

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