Revista Atualidades Cotripal nº116
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Ano X - n 116 - Junho 2013 - www.cotripal.com.br
revista
Dis
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gra
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Alimentos funcionaissabor, aroma e, de brinde, sade
Receita:Hambrguer
de atum com aveia
Pecuria:
Segredos da
silagem
Entrega dos
prmios da promoo
Festa Premiada
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02
Carpe diem mesa
Editorial
Envie comentrios e sugestes sobre
nossos veculos de comunicao: revista, pro-
grama de rdio e folhetos promocionais. Seu
recado pode aparecer publicado, aqui, nas prxi-
mas edies.
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da Cotripal
Horcio, poeta e filsofo romano da antiguidade, escreveu a um
amigo chamado Leucono um conselho que tem ecoado a todo mundo
em todas as geraes. Este conselho se resume na expresso latina
carpe diem, que significa colha o momento presente. Em outras pala-
vras, Horcio argumentava que ningum tem qualquer garantia sobre o
que vir amanh e, por isso, o ideal viver da melhor forma possvel o
dia de hoje. Desse modo, alm de desfrutar o que h de bom na vida ao
no adi-la, a pessoa tambm estabelece condies que aumentam as
chances de um amanh melhor.
Passados dois mil anos, o pensamento do poeta romano tem se
transformado, finalmente, em filosofia popular. A frmula simples, mas
inteligente: Se o dia de hoje for aproveitado com responsabilidade, o de
amanh ter maiores possibilidades de ser melhor. Assim, as pessoas
esto investindo cada vez mais naquilo que pode proporcionar prazer no
presente sem comprometer a sua qualidade de vida em longo prazo.
E a cincia tem respondido de diversas formas a essa
demanda. Uma delas se expressa na pesquisa dos chamados alimentos
funcionais. Tudo que precisamos para ter uma vida saudvel, do ponto
de vista biolgico, encontra-se disposio na natureza. Ento,
devemos conhecer as propriedades benficas daquilo que vai mesa
de modo a encontrar prazer em cada refeio e, de brinde, nutrir o corpo
para que esteja bem e potencialize a nossa qualidade de vida.
O equilbrio, portanto, est em saber desfrutar a vida com
responsabilidade, aproveitar o presente sem prejudicar o futuro, colher o
dia de hoje sem deixar de plantar para o amanh. Naquilo que tange o
mbito nutricional, temos como forte aliada a cincia dos alimentos.
Basta deixar as desculpas de lado, buscar informaes a respeito e
fazer as pazes com a comida... Enfim, basta praticar mesa o bom
conselho de Horcio: Carpe diem.
junho 2013
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SojaO ms de maio foi de alta volatilidade na
Bolsa de Chicago, com a cotao oscilando,
fortemente, entre US$ 13,69 e US$ 15,10 o
bushel, o que representou um aumento de
10%.
Os principais fatores dessa alta foram:
- Estoques apertados nos Estados Unidos,
com mercado fsico muito disputado prmi-
os altos e escassez de oferta.
- Atrasos no plantio da prxima safra norte-
americana, devido ao excesso de umidade
no solo, alm da perspectiva de que esse
problema possa acarretar menor produtivida-
de.
- Os atrasos nos embarques no Brasil e a
greve dos porturios na Argentina ajudaram a
dar suporte cotao.
No cenrio interno, a alta ocorrida no dlar
tambm ajudou na alta dos preos.
O preo pago ao produtor subiu de R$ 53,04
para R$ 60 a saca.
MilhoA cotao na Bolsa de Chicago variou entre
US$ 6,33 e US$ 6,66 o bushel, uma alta de
5% no ms.
A previso de uma grande safrinha e a pers-
pectiva de bom volume de oferta do cereal
deixaram o mercado praticamente estvel.
No cenrio interno, a alta ocorrida na Bolsa
de Chicago evitou que os preos cassem
ainda mais.
Se o mercado continuar nesse patamar, em
algumas regies do Brasil a interveno do
governo federal ser necessria, atravs da
aquisio de milho, para no aviltar mais o
preo.
O preo pago ao produtor ficou em R$ 22,02 a
saca.
.
TrigoA cotao na Bolsa de Chicago oscilou entre
US$ 6,80 e US$ 7,23 o bushel, encerrando o
ms em US$ 7,05 o bushel.
O mercado teve uma leve melhora. No lado
da demanda estava a maior procura pelo
trigo, por parte da indstria moageira do Para-
n e Santa Catarina. J o lado da oferta foi
marcado pelo pouco interesse de comerciali-
zao, por parte do produtor.
Os leiles dos estoques pblicos efetuados
pela Conab (Companhia Nacional de Abaste-
cimento) tiveram maior procura, principal-
mente no estado do Paran, o que deu supor-
te aos preos.
Com o dlar mais alto, o trigo importado ficou
mais caro, mesmo com alquota zero da TEC
(Tarifa Externa Comum).
O preo pago ao produtor subiu de R$ 30
para R$ 31,02 a saca.
Dlar O dlar subiu fortemente no ms de maio,
saindo de R$ 2 para R$ 2,14, alta de 7%.
A valorizao do dlar frente a outras moedas
do mundo tambm se refletiu perante o real,
isso devido melhora na economia norte-
americana.
O dlar mais alto deixou o setor exportador
mais competitivo, refletindo em preos eleva-
dos. Em contrapartida, a importao de insu-
mos agrcolas ficou mais cara, pressionando
a inflao.
Mercado agrcolapor Joo Carlos Pires
Joo Carlos Pires
Supervisor comercial
Referente a maio de 2013
Leite & Mercado
Preos seguem em alta
Pelo terceiro ms consecutivo, o preo pago ao produtor pelo leite teve
alta, segundo a mdia calculada pelo Cepea (Centro de Estudos Avanados em
Economia Aplicada), da Esalq/USP. Isso se deve ao fato de a produo ter cado
em maro, em funo da aproximao do perodo vazio, onde no h pastagens
de vero nem de inverno disponveis. Com menos leite in natura no mercado,
cresceu a disputa entre os laticnios, fortalecendo os preos. Estatisticamente,
os aumentos ficaram entre 3 e 3,5%.
Para maio, a expectativa que os preos sigam em alta, em virtude da
baixa oferta de matria-prima. Aps esse perodo, com a utilizao das pasta-
gens de inverno, os preos tendem a se estabilizar.
03junho 2013
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04 junho 2013
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Segredos da silagemProduzir um alimento de qualidade para ofere-
cer ao rebanho garante uma produo rentvel, seja de
leite ou de carne. E a silagem ganha destaque no rol de
produtos importantes para o desenvolvimento bovino.
Existem vrias observaes que precisam ser feitas no
plantio do milho, na ensilagem e no silo para ter total
segurana alimentar no cocho do gado. O animal que
se alimenta de forma adequada responde com maior
rapidez aos estmulos do pecuarista. Selecionamos
dvidas frequentes do produtor e questionamos o zoo-
tecnista Joo Ricardo Alves Pereira sobre os erros e
acertos na hora de fazer silagem.
O primeiro passo para obter uma silagem de qualidade
passa pela escolha dos hbridos de milho? Sim. Selecio-
nar o hbrido um passo importante para a confeco da
lavoura. Mas o principal fazer um bom planejamento de
lavoura e procurar auxlio tcnico. Isso porque o estudo da
poca de plantio e situao do solo so fundamentais. O
milho utilizado para colheita de gros pode ser o mesmo
para a silagem, levando em considerao a qualidade que
se busca.
Que tipo de caractersticas a escolha do hbrido ade-
quado confere para a silagem? Vale destacar neste ques-
tionamento que, alm da escolha da semente, o produtor
precisa guardar a qualidade da lavoura, cuidando da sani-
dade da planta. Quanto mais sadia ela for, mais gro ela vai
produzir, ou seja, vai ser eficiente tanto em forragem quanto
em participao de gros no alimento. Desta forma, o pecu-
arista vai ter um custo de qualidade menor por cabea do
rebanho, bem como uma diminuio na dependncia por
complementao. Em outras palavras, a maneira mais
barata, rentvel e que traz mais lucratividade de se guardar
comida em casa.
Plantar duas safras de milho: uma para gro e outra
para silagem. Como isso influencia na qualidade final
do alimento produzido para o gado? Normalmente, a
segunda safra ter uma produtividade inferior primeira.
Isso o esperado, mas no limitante. Precisa-se entender o
seguinte: as duas exigem praticamente o mesmo investi-
mento em adubao e controle de pragas. A ateno e o
cuidado devem ser iguais nos dois casos, a diferena est
na oportunidade de negcio. Se a primeira safra tiver mais
investimentos e, portanto, uma qualidade superior segun-
da, que ser destinada para silagem, o produtor jogar
dinheiro fora. Tudo o que ele ganhou vendendo o gro, ele
vai gastar comprando rao devido m qualidade da
segunda.
A compactao e picagem modificam o resultado final?
Pensando no processo de fermentao, e se forem dadas
as condies adequadas para que ela ocorra, os cuidados
com picagem e compactao melhoram consideravelmen-
te a qualidade do material ensilado. Para isso, o produtor
deve colher o milho no ponto ideal, picar de maneira unifor-
me as partculas, o que exige uma boa regulagem da
mquina e lminas de corte afiadas, e realizar uma com-
pactao bem-feita, tirando todo o ar para que a fermenta-
o ocorra satisfatoriamente. Sempre oriento o uso de
tratores com pneus mais finos para este trabalho.
Qual a finalidade do uso do inoculante? Ele um aditivo
para auxiliar na fermentao. Se forem seguidos todos os
passos de maneira correta, ele vai ser bastante eficiente.
Pode complementar uma silagem bem-feita. Porm, se no
houver observao da sanidade, picagem e compactao,
no podemos esperar nenhum milagre do inoculante.
E para cobrir o silo depois de pronta a silagem? Precisa-
se ter uma lona de boa qualidade, utilizando o lado branco
para cima, a fim de refletir o sol. Existem produtores que
ficam mais tranquilos quando colocam uma proteo sobre
o silo. Entre os exemplos, podemos citar telhas, tijolos,
sacos de areia, uma camada fina de terra, e outros. Mas
destaco que essa proteo para o clima e intempries. No
caso de proteo de animais, o produto mais indicado a
cerca. A inteno real deve ser a proteo trmica, e no a
quantidade de peso.
Plantar sorgo com milho, na mesma rea, adequado?
No. Seria ineficaz fazer isso. Primeiro, porque imaginar
que assim se pode colher mais massa uma iluso, e,
segundo, porque no se consegue colher sorgo e milho
prontos para ensilagem em uma mesma poca, visto que
seus tempos de maturao so diferentes. Se forem feitas
duas lavouras separadas a situao muda, mas milho e
sorgo juntos, na mesma lavoura, no recomendo.
Qual a melhor indicao para o produtor que est
planejando a silagem? Investimento em lavoura. A produ-
o no pode oscilar dependendo do preo da comida. E,
para isso, preciso plantar um hbrido adequado, fazer
controle de pragas, picar no tempo certo, compactar de
maneira adequada e proteger o silo do clima. Cada etapa
uma consequncia. Impossvel ter comida de qualidade e
perder dinheiro. E, se o produtor pretende ter qualidade na
propriedade, precisa investir em tempo e cuidados.
05junho 2013
Pecuria
-
Entrevista
06
Seu sonho no acaboujunho 2013
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O que um sonho? Sonho todo e qualquer desejo que
nasce em nosso corao. Desde os mais pequeninos, como
melhorar as relaes pessoais, tirar uma nota alta na escola,
at os grandes, como uma viagem ao redor do mundo, encami-
nhar os filhos para o futuro e perdoar a si e aos outros. Alm
disso, todo sonho tem valor e merece ser realizado, mas h um
caminho at sua concretizao.
Em essncia, o sonho sempre tem como meta a felicidade.
isso? Com certeza. Existem dois tipos de sonhos. O primeiro
se constitui por aqueles que nascem no nosso corao. E o
segundo por aqueles que ns pensamos ser verdadeiros, mas
no so. Como exemplo, podemos imaginar uma pessoa que
deseja ser famosa. Ela batalha muito pela fama, porm, quan-
do alcana o objetivo ainda sente um vazio. Na verdade, o
sonho no era ser famosa, era apenas uma imagem que ela
acreditava que supriria necessidades ainda no identificadas.
Nesses casos, muitas vezes, a baixa autoestima e o sentimen-
to de inferioridade so as dificuldades, e no o sonho propria-
mente dito. Por isso, necessrio refletir sobre o que impor-
tante para si, suas buscas, desejos e sonhos reais. No que ser
famoso seja algo ruim, contudo, isso tem que vir do reconheci-
mento de uma atividade e no ser
o objetivo final.
Por que to difcil realizar um
sonho? Eu sempre digo que todo
sonho merece ser realizado. No
entanto, quando sonhamos, tudo
ideal, no existem problemas.
J na prtica nem tudo como o
planejado. Entretanto, h sonhos fceis de alcanar, principal-
mente quando no temos limitaes dentro de ns. Por exem-
plo, uma pessoa que acredita que merece ser amada encontra
um grande amor para casar e feliz. J os que acham que no
so bons partidos tendem a ter dificuldade em manter uma vida
a dois. Realizar sonhos aprender a lidar com frustraes e
dificuldades do caminho, processo natural para a concretiza-
o de algum desejo. Persistncia a palavra-chave.
Desejos e sonhos so coisas de gente jovem? De maneira
nenhuma. No h idade para sonhar e nunca se est velho
demais para realizar sonhos. Pessoas que acreditam j ter
passado o seu tempo para estabelecer novas metas ou persis-
tir em antigas aspiraes so as que no atingiram seus objeti-
vos e desistiram cedo demais. Elas usam a idade como descul-
pa para no correr atrs.
Ento, fcil sonhar? Por incrvel que parea, no . Muitas
pessoas, quando crianas, percorreram caminhos limitantes e,
na vida adulta, tm dificuldade de colocar em prtica os
sonhos. Como exemplo, pense em uma pessoa que foi ensina-
da que a vida sofrida e que quem sofrer ter redeno posteri-
or. Diante desse cenrio, ela no se sente merecedora de reali-
zar seus desejos. Outro caso a se identificar tem ligao com
doenas. Quando algum est enfermo, recebe ateno
dobrada, por isso, entra no crculo vicioso de viver se queixan-
do de dores e pensa que essa a melhor maneira de manter o
amor que recebe e deixa de tentar alcanar suas metas. Mais
uma situao comum a pessoa que imagina que se seus pais
no puderam ter estudo ou bens materiais, ento ela tambm
no pode. O que no verdade. Todos esses casos tm rela-
es com sentimentos, como culpa, acomodao, incapacida-
de e falta de merecimento. No entanto, cada ser humano deve
batalhar pelos seus sonhos e se desvencilhar dos sentimentos
de menos valia.
Como possvel superar as dificuldades do caminho?
Para comear, necessrio refletir sobre o que est atrapa-
lhando a chegada ao objetivo. s vezes, no percebemos o
que est atravancando o percurso. Tambm, preciso esque-
cer a ideia de caminho errado, ajustes direcionais so comuns.
O que vale persistir e aprender com os tropeos. Problemas
so fontes de aprendizado. Contudo, todos ns aprendemos,
desde cedo, que eles so sinnimos de incompetncia e insu-
cesso. E isso que faz com que os seres humanos desistam
dos sonhos. Vamos imaginar de novo a pessoa que sonha com
um grande amor. Ela comea um relacionamento e, por alguma
razo, o outro se desinteressa, mas ela no aceita o fim. No
entanto, no possvel ser
feliz com algum que no
deseja o mesmo. O melhor a
fazer elaborar a dor da perda,
entender que no h nada de
errado com o trmino do relaci-
onamento e partir para um
recomeo. Vale lembrar que
sent imentos como amor,
sucesso e felicidade nascem dentro de ns, mas existe o mau
hbito de achar que eles vm de fora, como a conquista de
beleza esttica, aquisio de bens e riquezas. Mas na verdade,
eles esto no nosso corao.
Quais os obstculos at a concretizao de um sonho? O
maior obstculo ficar preso ideia de concretizar o sonho
exatamente como ele foi idealizado. Em outras palavras, no
ter jogo de cintura para saber que mudanas no meio do per-
curso podem ser necessrias e, mais do que isso, podem ser
boas.
E as pessoas chamadas sonhadoras so aquelas que no
desistem dos seus sonhos? Bom, o mundo s o que
porque existiram muitos sonhadores que no desistiram de
concretizar suas ideias. Um sonhou em voar, outro em se comu-
nicar com pases distantes, alguns buscaram a cura de doen-
as ditas incurveis... Em 1900, conta a histria, no cartrio de
registro de patentes de novos inventos foi dito que o local pode-
ria dar por encerrada suas atividades, pois no havia mais
nada a ser inventado. E, no entanto, olha o que tem hoje com-
putadores, internet, celulares, tablets, naves espaciais, avies
supersnicos, nanotecnologias e tantas outras invenes. O
que precisa ficar claro que sonhar o comeo, a sequncia
colocar em prtica. No importa o tamanho do sonho, ele pode
ser pequeno ou grande, ele merece ser realizado.
07
As pessoas nasceram para serem felizes e para concretizar sonhos, e dentro de cada um h
ferramentas necessrias para que isso acontea. Erros e problemas devem ser encarados como
escada para acertos e no como pedras no caminho. Isso o que relata Elaine Moutinho, psiclo-
ga, autora dos livros Que bom que voc existe! e A beleza de ser voc! Estratgias para o
desenvolvimento pessoal e entrevistada do ms da revista Atualidades Cotripal.
junho 2013
Sonho todo e qualquer desejo que
nasce em nosso corao.
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08
Agricultura
Algum tempo atrs, a chega-
da do glifosato, que controla plantas
daninhas, fez os produtores pensarem
que esse problema estava resolvido.
Toda a esperana foi depositada no
qumico e o manejo preventivo foi
deixado de lado.
No entanto, o uso generaliza-
do do glifosato, com o mesmo meca-
nismo de ao, provou que todos esta-
vam errados e o problema ressurgiu. A
dessecao tradicional elimina os
bitipos suscetveis e deixa sobreviver
os resistentes, cuja populao, com o
tempo, passa a dominar a rea. E
como a poca de semear as culturas
de inverno se aproxima, a preocupa-
o reaparece, pois, para uma boa
produtividade, necessrio implantar
a lavoura no limpo, ou seja, sem a
presena de plantas daninhas, mas
com abundncia de palhada seca.
De acordo com Mario Antonio
Bianchi, doutor e pesquisador da
CCGL Tec, essa preocupao justifi-
cada, visto que elas podem causar
perdas acentuadas, quando no con-
troladas. Em casos extremos, pode
atingir 80% de reduo na quantidade
de gros produzidos. Alm disso, hoje,
no h um herbicida eficiente para
todas as invasoras. necessrio utili-
zar mais de um produto. E o nmero de
plantas resistentes tem se elevado
significativamente. Isso consequn-
cia do uso inadequado das ferramen-
tas de controle, como o uso sistmico,
que acaba por reduzir o efeito. E quero
alertar os produtores que, no momen-
to, no h previso de lanamento de
novas alternativas tecnolgicas para
dessecao de invasoras.
Controle de plantas daninhas resistentes
Uso inadequado de herbicidas, falta
de rotao de culturas e solo desco-
berto so alguns dos fatores que
complicam a eliminao de plantas
daninhas, deixando-as cada vez
mais resistentes ao controle. No
entanto, com manejo correto,
possvel implantar a lavoura no
limpo e ter alta produtividade.
junho 2013
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09junho 2013
- Praticar alternncia de mecanismo de ao
- Utilizar aplicao sequencial de herbicidas,
quando necessrio
- Rotao de cultura
- Manter o solo sempre coberto
- Aplicar em plantas pequenas e jovens
- Semear no limpo
As regras de cobertura permanente do solo e rota-
o de culturas so aliadas das lavouras com alta produtivi-
dade, porque, alm de dificultar a sobrevivncia de plantas
daninhas, ainda melhoram a produo de palha e razes que
reforam os nutrientes e a estrutura do solo ferramentas
essenciais para o bom funcionamento do Sistema de Plantio
Direto na Palha.
Nas condies de clima do Rio Grande do Sul,
existem duas boas opes de cobertura de solo, que tam-
bm servem como rotao de cultura. A primeira delas,
segundo Mario, a aveia-preta, que pode ser semeada nas
reas onde no ser implantado trigo. A aveia, combinada
com o uso de herbicidas, uma tima opo para o controle
de plantas daninhas, especialmente a buva.
Para quem vai semear trigo, a opo o nabo forra-
geiro. Ele pode ser utilizado como cultura de cobertura no
intervalo entre a colheita de milho ou soja e a semeadura do
trigo. Essa uma oportunidade de controlar o azevm resis-
tente, pois o nabo tem efeito sobre a emergncia das plantas
daninhas devido elevada produo de biomassa e da
alelopatia. Para potencializar o efeito, basta conciliar a
cobertura do solo com o uso de herbicida adequado. Alm
disso, o desenvolvimento de raiz pivotante e a ciclagem de
nutrientes, principalmente nitrognio, potssio e clcio,
beneficiam a estruturao do solo e disponibilizam maior
quantidade de nutrientes na fase inicial da lavoura de trigo,
explica o pesquisador.
Portanto, as estratgias colher e plantar em
seguida, mantendo o solo sempre coberto, e a rotao de
culturas so essenciais para a reduo da populao de
plantas daninhas e do banco de sementes, favorecendo o
manejo da resistncia aos herbicidas. Ainda vale lembrar
que o sistema deve ser visto como um todo, identificando
oportunidades para o controle de invasoras, conciliando
cuidados qumico e cultural, rotao de culturas e de meca-
nismos de defesa, utilizando doses recomendadas, e reali-
zando cobertura de solo.
A melhor alternativa para o controle de plan-
tas daninhas a preveno, que rene estratgias de
manejo, como rotao de cultura e cobertura do solo.
Atualmente, para qualquer herbicida h uma invaso-
ra resistente. Portanto, todas as lavouras tm esse
problema, o que varia a populao, e o correto no
deixar que ela aumente, pois o processo ser mais
trabalhoso e o custo maior, explica Mario.
Outro ponto importante sobre o tema a
questo de plantas daninhas grandes ou pequenas.
Mario diz que o manejo adequado tratar das invaso-
ras enquanto elas ainda so pequenas e tm folhas
tenras e finas, o que facilita a penetrao dos herbici-
das e a circulao em seu interior. Mas ele alerta que
planta pequena no aquela que foi dessecada e teve
rebrote, essa j tem raiz profunda e ser de difcil
controle.
Um exemplo bem marcante pensar em
duas plantas de buva preta. A primeira nasceu e se
desenvolveu na sombra de uma lavoura de aveia, e a
segunda, em um campo em pousio. Quando o produ-
tor tocar na folha de cada uma delas, ver que so
diferentes. A que estava em meio aveia mais fraca,
pois teve que competir com as demais por gua, luz e
nutrientes. J a que nasceu no pousio tem as folhas
grossas e resistentes, uma vez que no precisou
dividir alimentos. Assim, o herbicida ter menor efeito
nesta ltima. Para as plantas pequenas talvez existam
dez herbicidas de controle, enquanto para as grandes
haver um, esclarece o pesquisador. E ele ainda
complementa que em invasoras grandes o que funcio-
na, normalmente, so as aplicaes sequenciais, que
elevam o custo de produo e dificultam a questo
operacional, havendo necessidade de entrar mais de
uma vez na lavoura.
Plantar, colher e plantar
Buva preta O produtor
deve buscar um herbicida
que controle essa planta
daninha.
As plantas daninhas resistentes:
Azevm O azevm uma
gramnea, portanto, os her-
bicidas recomendados para
control-lo so associaes
com graminicidas.
Manejo adequado para
controle de plantas daninhas
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Banco do Brasil presta
homenagem CotripalO Banco do Brasil efetuou um tombstone em home-
nagem Cotripal, relacionado contratao da operao de
BNDES Procap, Linha Emergencial de Crdito, no valor de
R$ 4.304.944,25.
A referida operao foi a nica contratada pelo
banco no pas e teve como objetivo conceder prazo aos pro-
dutores associados da Cotripal que tiveram perdas em razo
da estiagem que atingiu os trs estados da regio Sul do
Brasil, na safra de 2011/2012.
Notcia
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A Emater/RS-Ascar f inal izou o pr imeiro
levantamento sobre a inteno de plantio para a safra de
trigo de 2013. O levantamento, realizado durante o ms de
maio, indica que a mesma dever ter um incremento de
3,85% em relao ao ano passado, atingindo 1,027 milho
de hectares. Entre as principais regies produtoras, o maior
aumento foi observado no regional de Santa Maria, com
10,10%. Outra importante regio administrativa da
Instituio, Passo Fundo, deve incrementar em 7,31% a
sua rea de trigo. J a regio de Iju, que detm 30% sobre
o total a ser cultivado, dever aumentar apenas 0,8%. Em
Santa Rosa, com 25% da rea, o aumento dever ser de
2,54%. As informaes foram coletadas em 268 municpios
que cobrem 91% da rea a ser cultivada.
No que diz respeito produo projetada para
2013, esta poder atingir inicialmente 2,475 milhes de
toneladas, ficando 32,64% maior que a safra passada,
quando foram colhidas 1,867 milho de toneladas,
segundo o IBGE. Esse aumento consequncia de uma
projeo maior para a produtividade inicial, estimada a
partir da tendncia observada nos municpios ao longo dos
ltimos dez anos, que fica em 2.409 quilos por hectare
contra os 1.941 quilos por hectare obtidos no ano passado,
resultando 24,10% a mais.
Safra 2013 de trigo ter rea ampliada no RS
Fonte: www.agrolink.com.br
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A produo nacional de gros do perodo 2012/2013
est estimada em 184,15 milhes de toneladas, quantidade
10,8% superior da safra 2011/12, quando atingiu 166,17
milhes de toneladas. Os nmeros so do 8 levantamento da
safra, divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abasteci-
mento).
Esse resultado representa um incremento de 17,98
milhes de toneladas e se deve, sobretudo, s culturas de soja
e milho segunda safra, que apresentam crescimento nas reas
cultivadas de 10,7 e 15,6%, respectivamente. Tambm, as
condies climticas favorveis, embora com estiagem e
excesso de chuva em algumas reas, justificam o aumento de
produo.
A soja permanece como o grande destaque, com cres-
cimento de 22,8% sobre as 66,38 milhes de toneladas da
ltima safra e uma produo estimada em 81,53 milhes de
toneladas. Tambm o milho 2 safra tem bom desempenho,
com aumento de 10,4% sobre as 39,11 milhes de toneladas do
ltimo ano, chegando a 43,19 milhes de toneladas. Este nme-
ro supera a produo do milho 1 safra, estimada em 34,81
milhes de toneladas. O arroz outro gro que obteve cresci-
mento de 3%, ao passar das 11,6 milhes de toneladas para
11,95 milhes de toneladas.
A rea total de plantio de gros cresceu 4,1% em rela-
o safra passada (50,89 milhes de ha) e chegou a 52,98
milhes hectares. As culturas de soja e milho obtiveram tam-
bm os melhores desempenhos em rea plantada. O aumento
da soja foi de 10,7%, passando de 25 para 27,72 milhes de
hectares. J o milho 2 safra ampliou a rea em 15,6%, passan-
do de 7,62 para 8,81 milhes de hectares.
Para a realizao deste estudo, tcnicos da Conab
entraram em contato com os profissionais de cooperativas,
secretarias de agricultura e rgos de assistncia tcnica e
extenso rural (oficiais e privados), alm de produtores rurais.
Produo de gros chega a
184,15 milhes de toneladas
Fonte: www.conab.gov.br
-
Ocorrncia de chuvas/maio
Panambi
480
520
560
440
400
360
320
280
240
200
120
80
40
0
Condor Belizrio Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuara Capo Alto S. Brbara Ajuricaba
pre
cip
ita
o (
mm
)
Denio Oerlecke
Supervisor do Departamento
Tcnico Agronmico
160
Direto do campopor Denio Oerlecke
Observar a lavoura para o sucesso das cultivares fundamental
106129
144
102
142117 124112
144155
O ms de maio tradicionalmente
um perodo de poucas atividades no cam-
po. No entanto, o produtor j comeou a se
envolver e a pensar no cultivo do trigo, des-
secando sua lavoura. Houve alguns pero-
dos de chuva que atrasaram o plantio das
coberturas e tambm da aveia branca na
nossa regio, mas estamos ainda dentro da
janela adequada para plantio da principal
cultura de inverno. Alguns produtores com
reas maiores j iniciaram a semeadura do
trigo.
O azevm resistente ao glifosato
era uma das maiores preocupaes com
relao lavoura, visto que ele uma das
invasoras mais importantes desta poca e
precisa ser controlado. Salientamos a
importncia de fazer a dessecao cerca de
20 dias antes de plantar para que a rea
esteja limpa. Essa atitude auxilia na arran-
cada da cultura. E todos sabem: se a planta
comea bem, tem grandes chances de ter
resultado positivo.
Nos ltimos cinco anos, temos
uma rea bem estvel de trigo na nossa
regio. Os associados da Cooperativa
devem plantar cerca de 33 mil hectares este
ano. Este um bom nmero se levarmos
em conta questes de rotao de cultura,
porque experincias j comprovaram que
plantar trigo sobre trigo causa maior inci-
dncia de doenas na planta. Essa ativida-
de vai se intensificar bastante neste incio
de ms em virtude das boas precipitaes
que ocorreram. Em junho, o plantio deve ser
concludo pela maioria dos agricultores.
Aqueles que optarem por no
plantar o trigo certamente faro cobertura
do solo ou utilizaro as reas para investi-
mento na pecuria de leite, com aveia ou
azevm. Essa atitude permite que as lavou-
ras no fiquem descobertas. Alm disso,
investir em cobertura melhora vrios aspec-
tos da rea para as prximas culturas. Essa
prtica tem se intensificado muito nos lti-
mos anos e os resultados so bastante
positivos, como j falamos em outras mat-
rias aqui na Revista Atualidades Cotripal.
Na ltima semana de maio, surgiu
uma preocupao bem grande por parte
dos tcnicos com relao s pragas, princi-
palmente com pulgo e lagartas. Fica o
alerta para que se observe a lavoura a fim
de fazer o controle quando necessrio.
Apesar de utilizarmos semente tratada, os
pulges ainda podem transmitir uma virose
e causar prejuzos.
13junho 2013
-
14
Notcia
Novidades em combustveis: diesel S-10 e gasolina Podium
A preocupao com as causas ambientais est no topo da
lista dos temas mais tratados da atualidade. Pensando nisso, o Cona-
ma (Conselho Nacional de Meio Ambiente) lanou o Proconve (Progra-
ma de Controle da Poluio do Ar por Veculos Automotores), que tem
como objetivo reduzir as emisses de gases dos veculos automotores.
E o ms de janeiro marcou o incio da substituio gradual do diesel S-
50 pelo S-10. A diferena est na quantidade de partculas por milho
de enxofre, medio chamada de ppm, contida em cada um desses
produtos. O antigo, como o nome sugere, possua 50 ppm, enquanto o
novo reduz a medida para 10 ppm.
A partir de 2012, todos os veculos saram de fbrica com
uma nova tecnologia e devem, obrigatoriamente, utilizar o diesel S-
10, que foi desenvolvido com o objetivo de atender aos requisitos da
nova gerao de motores projetados para emitir menos gases polu-
entes. Alm disso, ele diminui a formao de depsitos no motor,
reduz a incidncia de contaminantes no lubrificante, melhora a partida
a frio e aumenta o intervalo de trocas.
De acordo com Elbio Schneider, supervisor dos postos BR
Cotripal, o diesel S-10, quando utilizado nos veculos novos, pro-
porciona reduo de 80% na emisso de material particulado e,
em veculos com motor antigo, a diminuio atinge de 10% a
15%.
Para garantir uma menor emisso de gases e aperfeioar
o desempenho do veculo, os novos motores precisam usar os pro-
dutos certos. O sistema EGR (Recirculao de Gases de Exausto)
exige o uso apenas do diesel S-10, j o sistema SCR (Reduo Catalti-
ca Seletiva), empregado basicamente em caminhes e nibus, alm
do S-10, necessita do ARLA-32 (um agente redutor lquido de xidos de
nitrognio, com concentrao de soluo de ureia a 32,5%), que auxilia
na reduo das emisses de gases e garante a potncia do motor.
Vale lembrar que o ARLA-32 deve ser abastecido em tanque prprio,
separado do diesel. Com o intuito de evitar erros na hora do abasteci-
mento, os bicos e bocais do S-10 e do ARLA-32 possuem dimetros
diferentes, explica Elbio.
Os veculos automotores fabricados antes de 2012 podero
utilizar o diesel S-10 e tero os benefcios relacionados conservao
do motor. No entanto, so necessrios alguns procedimentos antes de
abastecer. Ao iniciar o uso do diesel S-10, o proprietrio do veculo
deve fazer uma lavagem completa do tanque, sempre utilizando equi-
pamento especfico para tal finalidade. Ainda deve trocar os filtros e
limpar o sistema de injeo de combustvel. Caso isso no seja realiza-
do, pode ocorrer o entupimento de filtros, mangueiras e bicos, pois o
diesel S-10 tende a limpar e dissolver a sujeira existente e, com isso,
empurra resduos para o sistema de combustvel, esclarece o supervi-
sor dos postos Cotripal.
junho 2013
Os novos combustveis so produtos desenvolvidos para atender aos
modernos motores. Alm disso, contribuem com o aumento da vida til
dos veculos e proporcionam inmeros benefcios ao meio ambiente.
Diesel S-10
Benefcios para o veculo.
Diminui o desgaste e a formao de depsitos
no motor .
Reduz a incidncia de contaminantes no
lubrificante, aumentando o intervalo de troca.
Melhora a partida a frio.
O diesel S-10 tem 48 de cetano mnimo,
enquanto o S-50 tem 46 e o S-500 possui 42
o que melhora a qualidade na hora da ignio e
o desempenho do veculo
Benefcios para o meio ambiente.
Menor emisso de material particulado.
Reduo na emisso de fumaa branca.
Reduo em at 80% nas emisses de material
particulado nos veculos com nova tecnologia
nos motores
-
PODIUM
PODIUM
GASOLINA
GASOLINA
DIESELDIESEL
-S 10-S 10
O Posto Cotripal Arco-ris est comercializando novos combustveis:
juntos somos mais
A gasolina Podium um novo
conceito em combustveis. Desenvolvi-
da a partir da mesma tecnologia utiliza-
da pela Petrobras na concepo da
gasolina da Frmula 1, ela atende s
especificaes da ANP (Agncia Naci-
onal de Petrleo, Gs Natural e Bio-
combustveis).
Esse combustvel pode ser
usado em veculos automotores
gasolina ou flexfuel, porque proporcio-
na diversos benefcios ao motor, entre
eles, mantm limpo o sistema de com-
busto, os bicos injetores e as vlvulas,
reduzindo os custos com manuteno.
A gasolina Podium tambm possui
baixo teor de enxofre que diminui a
emisso de poluentes e, consequente-
mente, suaviza o impacto ambiental.
Segundo Elbio, a Podium
possibilita total aproveitamento da
potncia do motor. As retomadas de
velocidade acontecem em menor
tempo e as ultrapassagens ficam mais
seguras. Ainda cabe ressaltar que
toda gasolina aditivada tem poder
detergente/dispersante. A gasolina
comum, aps ser utilizada por um
longo perodo, acumula sujeira (bor-
ras) no tanque de combustvel. Por
esta razo, alguns cuidados so
necessrios ao iniciar o uso da gasoli-
na Podium, com o objetivo de evitar o
entupimento de bicos injetores e carbu-
rador.
O primeiro deles no encher
o tanque do veculo com 100% de gaso-
lina aditivada, pois, agindo assim,
haver uma limpeza sbita, o que pode
acarretar entupimentos e mau funcio-
namento do motor. O ideal comear
com uma mistura de, aproximadamen-
te, 10% de gasolina Podium e, a cada
abastecimento, elevar este percentual
gradativamente, at atingir 100%.
Outra alternativa realizar a limpeza
de tanque, tubulaes e bicos injetores
antes de usar o combustvel aditivado.
Contm detergentes/dispersantes que mantm
limpo o sistema de combusto, evitando
formao de depsitos no motor (borras).
Recebe adio de lcool anidro, conforme
legislao vigente.
menos poluente, pois apresenta teor de
enxofre reduzido
Gasolina Podium
Maior durabilidade do motor, devido menor formao de
depsitos, possibilitando aumento dos intervalos entre as
manutenes.
Baixo nvel de emisses de gases poluentes no meio ambiente.
Melhor desempenho nas retomadas de velocidade.
Aumento de potncia e torque nos veculos com maior taxa de
compresso, e consequente melhora nas respostas de acelerao
Principais caractersticas da gasolina Benefcios para os veculos
-
Plantas daninhas: O custo da resistnciaA transgenia trouxe muitas van-
tagens ao homem do campo, mas tam-
bm problemas que hoje so difceis de
serem solucionados. O uso inadequado
do glifosato levou resistncia algumas
plantas daninhas, o que tem sido grande
causador do aumento no custo de produ-
o. Os prejuzos com azevm e buva no
Rio Grande do Sul, somados, chegam a
quase R$ 1 bilho.
O pesquisador da Embrapa
Trigo na rea de plantas daninhas, Lean-
dro Vargas, explica que antes do surgi-
mento da soja RR havia alguns problemas
com relao a plantas daninhas, e a trans-
genia veio para solucionar a resistncia
aos herbicidas convencionais. No Rio
Grande do Sul, a soja RR chegou em
2000 e, trs anos depois, j foi identificada
a primeira resistncia ao azevm. A partir
disso, comeou a se fazer alguns mane-
jos, mas como a soja RR s foi oficializada
em 2005, foram quase cinco anos em que
no se pde fazer muitos avanos tecno-
lgicos. Nem mesmo os produtores rela-
tavam os problemas, porque se tratava de
uma soja contrabandeada da Argentina. E
assim, o azevm se alastrou por todo o
estado, mas ficou restrito ao Sul do pas,
devido ao clima frio.
Em 2005, surgiu a segunda
espcie resistente a buva. Iniciou em
Cruz Alta e se dispersou rapidamente pelo
estado, porque uma planta de buva pro-
duz mais de 200 mil sementes e facil-
mente carregada pelo vento, assim, se
espalhou tambm para Santa Catarina,
So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul.
A buva um produto de exportao do
RS, declara Vargas.
O pesquisador explica que as
plantas daninhas ocorrem em pocas
diferentes, mas so igualmente agressi-
vas. O azevm atinge as culturas de inver-
no e a buva germina em julho e agosto,
atingindo a soja e o milho.
No Rio Grande do Sul, cerca de
80% da rea cultivada possui azevm, e
86% da rea de soja tem buva, sendo que
so 4 milhes de hectares com soja. O
pesquisador diz ainda que a maior parte
das reas que tm azevm tambm h
buva.
Custos
O controle da buva varia de R$
4,00 a R$ 153,00 por hectare e do azevm
entre R$ 40 a R$ 130,00 por hectare.
Compondo o custo total, incluindo buva e
azevm no Rio Grande do Sul, por causa
da resistncia, fica entre R$ 112,9 milhes
a R$ 928,2 milhes. O gasto de quase R$
1 bilho no estado, encarecendo o custo
de produo devido resistncia. O lucro
do produtor acaba se dissipando, obser-
va.
Glifosato
O pesquisador da Embrapa
Trigo lembra que, quando a soja RR
entrou no mercado, todos os agricultores
comearam a usar o glifosato. E isso
acontecer se surgir outra tecnologia e for
utilizada repetidamente tambm vai se
tornar ineficiente. O glifosato foi usado de
forma inadequada, observa.
Fonte: www.diariodamanha.com
junho 201316
Produtores temem que o consumo de leite diminua
depois do esquema de fraude desmantelado no RSDepois de denncias de adulte-
rao de leite no Rio Grande do Sul, pro-
dutores de todo o pas temem uma poss-
vel diminuio na compra do produto nos
supermercados. Apesar disso, afirmam
que o caso foi isolado e que o produto
possui qualidade.
O pecuarista Nicola di Angelis
produz mil litros de leite por dia em Tauba-
t, no interior de So Paulo. Suas maiores
despesas so em relao limpeza e
desinfeco no local, para que no haja
risco de a mercadoria ser contaminada. O
local de produo higienizado duas
vezes por dia.
O leite um produto que pode
entrar muita bactria. Ento, voc tem que
ter um cuidado extraordinrio. Existe um
custo alto para conseguir o que se exige
at que o leite chegue ao consumidor,
afirma o produtor.
Mesmo com os cuidados, ele se
preocupa com as consequncias que a
fraude, desmantelada pelo Ministrio
Pblico do Rio Grande do Sul, possa cau-
sar. Ms passado, uma investigao cons-
tatou que companhias de transporte de
leite adicionavam gua e ureia ao produto
para render mais volume. Sete marcas
tiveram que suspender a comercializao
de seus lotes no Estado. A operao resul-
tou na priso de nove pessoas, alm da
interdio de uma empresa e de trs pos-
tos de refrigerao no Estado.
Se, por um lado, a adulterao
no leite prejudica quem trabalha direito,
como os produtores, por outro, no afeta
quem trabalha com o pasteurizado, tipo de
leite que no contm conservantes e pos-
sui um prazo de validade curto.
O leite longa vida passa por um
processo de esterilizao e levado a
150C. Com isso, ele mata um nmero
maior de vitaminas e protenas em relao
ao leite pasteurizado, que vai a 75C.
Dentre os nutrientes que so esteriliza-
dos, esto os lactobacilos, por isso que o
produto dura fora da geladeira. J o pas-
teurizado vivo justamente porque tem
lactobacilo. Se ficar fora da geladeira, ele
azeda, explica o presidente da Cooper
(Cooperativa de Laticnios de So Jos
dos Campos), Benedito Vieira Pereira.
O leite longa vida dura, em
mdia, seis meses. J o pasteurizado
pode ser consumido em apenas cinco
dias. Na Cooper, em So Jos dos Cam-
pos SP, tcnicos analisam a qualidade
do leite recebido em laboratrio todos os
dias. Para o presidente do laticnio,
mesmo com as denncias, a populao
no deve deixar de consumir.
Entenda o caso
O Ministrio Pblico do Rio Gran-
de do Sul, com apoio do Ministrio da
Agricultura, Pecuria e Abastecimento
(Mapa), da Receita Estadual e da Brigada
Militar, deflagrou no incio de maio, a Ope-
rao Leite Compen$ado, que apura,
desde 2012, a adulterao de leite no
Estado. A investigao apontou que cinco
empresas de transporte de leite adiciona-
vam gua e ureia, que tem formol em sua
composio, para dar mais volume s
mercadorias. Com o aumento do volume
do leite transportado, os atravessadores
lucravam 10% a mais que os 7% j pagos
sobre o preo do leite cru. O MP suspeita
que o esquema possa ter adulterado at
100 milhes de litros nos ltimos 12
meses. As marcas que tiveram lotes de
leite suspensos do mercado so Italac,
Bom Gosto/Lder, Mu-Mu, Latvida, Holl-
mann, Goolac e S Milk.
Fonte: www.ruralbr.com.br
-
18 junho 2013
-
19
Capa
H 2,5 mil anos, sabia-se que, alm de fornecer
nutrientes essenciais sobrevivncia, os alimentos tam-
bm podiam auxiliar na preveno de doenas. No entan-
to, somente na dcada de 1990, pesquisas sobre eles se
intensificaram a ponto de identificar aqueles que eram
funcionais ou nutracuticos.
A professora de nutrio humana da USP (Uni-
versidade de So Paulo) e membro da Associao Brasi-
leira de Alimentos Funcionais, Jocelem Mastrodi Salgado,
diz que os alimentos funcionais, alm das propriedades
nutricionais, produzem efeitos metablicos ou fisiolgicos
benficos sade.
Atualmente, a sociedade est se preocupando
mais com a alimentao, visto que h um aumento na
incidncia de doenas, alm do fato de estarmos vivendo
mais tempo. E, como ningum quer viver doente, impor-
tante ter uma dieta rica em alimentos funcionais, que
auxiliam no melhoramento do sistema imunolgico e na
preveno de doenas, como o cncer, diabetes e mal de
Alzheimer. Eles tambm atuam na preveno do envelhe-
cimento precoce, ajudam no funcionamento do intestino e
reduzem a absoro de gorduras pelo organismo, expli-
ca Jocelem.
Normalmente, os alimentos considerados funci-
onais so frutas, legumes, gros e algumas bebidas,
como esclarece Karina Rios, nutricionista e professora do
departamento de Cincias da Vida da Uniju. Mas h
outros tipos de alimentos que tambm so considerados
funcionais. De olho nesse novo mercado, indstrias
alimentcias iniciaram a criao de produtos acrescidos
de compostos, como probiticos, fibras, mega 3 e antio-
xidantes, que os tornam funcionais. Alguns exemplos so:
leites fermentados, biscoitos vitaminados, cereais mati-
nais ricos em fibras, iogurtes com probiticos e margari-
nas que ajudam no controle do colesterol.
No entanto, de acordo com uma resoluo da
Anvisa (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria), o fabri-
cante desses produtos precisa apresentar provas cientfi-
cas das propriedades funcionais do item comercializado.
E um alerta: todos esses mantimentos fazem bem sa-
de, mas no devem substituir o consumo dirio de alimen-
tos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras,
diz Karina.
Apesar das propriedades benficas dos alimen-
tos funcionais, nem todas as pessoas podem consumi-los
indiscriminadamente. Por exemplo, o ch verde tem alta
dose de cafena, maior que o caf, por isso, gestantes,
crianas e hipertensos devem evit-lo. O ideal procurar
um profissional especializado e montar um cardpio ade-
quado.
A regra de ouro da nutrio, segundo Karina, o
consumo comedido de qualquer alimento ou substncia.
Em excesso, tudo, at mesmo a gua, pode acarretar
prejuzos ao organismo, assim como a falta de certos
nutrientes causa danos. Sempre digo, a quantidade ideal
a moderada.
As crianas tambm esto liberadas para ingerir
os alimentos funcionais, at porque o leite materno o
primeiro item nessa lista. Contudo, vale lembrar que os
alimentos devem ser introduzidos aos poucos na rotina
dos pequenos, sempre seguindo as recomendaes
mdicas e nutricionais. E mais, as grvidas j devem
manter uma alimentao saudvel, pois criam o hbito
que posteriormente ser passado para os filhos. Todas
as pessoas precisam mudar sua conscincia alimentar,
ingerindo produtos nutritivos, saudveis e orgnicos, de
preferncia, explica a nutricionista da Uniju.
Portanto, o consumo dirio de alimentos funcio-
nais pode manter o organismo em equilbrio, mas
necessrio estar aliado a um estilo de vida saudvel, que
inclui exerccios fsicos e sade mental. E vale um alerta
para quem faz uso de medicamentos: alimentos funcio-
nais no so remdios. Alm do mais, quando se trata de
medicao, preciso seguir uma orientao mdica tanto
para iniciar quanto para interromper qualquer tratamento.
junho 2013
Alimentos funcionaissabor, aroma e, de brinde, sadeExiste um consenso de que sade e boa alimentao caminham juntas. Neste sentido, os alimentos
funcionais so perfeitos. Eles oferecem benefcios que vo alm de sabor e nutrio, podendo proteger o
corao de infartos e at retardar a degenerao das clulas, prevenindo dos mais diversos tipos de
cnceres.
-
20 junho 2013
consumido na dieta normal.
composto por elementos naturais.
sadeTem efeito positivo e valor nutritivo, que podem aumentar o bem-estar e a .
Reduz o risco de ocorrncia de doenas, promovendo benefcios sade, alm
de melhorar a qualidade de vida, incluindo desempenho fsico, psicolgico e
comportamental.
Tem embasamento cientfico que ateste a sua funcionalidade.
natural, embora no necessariamente integral, pois pode ter algum
componente removido ou modificado, bem como a bioatividade alterada
Um alimento s considerado funcional quando:
Os alimentos funcionais podem ser
divididos em trs grupos:
Aqueles com atividade imunomodulatria,
que agem melhorando o sistema imune
contra corpos estranhos e clulas tumorais
de modo a prevenir tumores.
Aqueles com funo antioxidante, que
combatem processos de oxidao e
diminuem o desenvolvimento de patologias,
como cncer e problemas cardiovasculares.
Aqueles com cidos graxos poli-insaturados
mega 3 e mega 6, que possuem ao
preventiva contra patologias, como colesterol,
doenas do corao e hipertenso.
-
21junho 2013
Betacaroteno Ajuda a diminuir o risco de cncer e protege as clulas do envelhecimento precoce. Est
presente na abbora, cenoura, mamo, manga, damasco, espinafre e couve.
Isoflavonas Atenuam os sintomas da menopausa, por ter uma estrutura qumica semelhante ao estr-
geno (hormnio feminino). Auxilia na preveno de doenas do corao, osteoporose, diabetes e cncer,
graas ao seu alto poder antioxidante. Pode ser encontrado na soja e seus derivados, bem como em
amendoim e ervilha.
Licopeno uma substncia antioxidante e est relacionado diminuio do risco de cncer de prsta-
ta, pois repara os danos causados pelos radicais livres. Tomate, beterraba, melancia, goiaba e pimento
tm licopeno.
mega 3 e mega 6 Diminuem o risco de doenas cardiovasculares, em virtude de reduzirem os nveis
de triglicerdeos e colesterol total do sangue, e ajudam na preveno do AVC (Acidente Vascular Cere-
bral). Presentes nos peixes de gua fria, como salmo e truta, e leo de peixes.
Flavonoides Atenuam o risco de cncer e atuam como anti-inflamatrios. Os flavonoides tm o poder de
anular a dioxina, substncia altamente txica. Eles so encontrados em suco natural de uva, vinho tinto,
caf, ch verde, chocolate e prpolis.
Probiticos Micro-organismos vivos que ajudam no equilbrio da flora intestinal, reduzem o risco de
cncer do clon e aumentam a imunidade do corpo. Esto presentes em iogurtes e leites fermentados.
Limonoides Estimulam a produo de enzimas protetoras contra o cncer e diminuem o colesterol.
Alm de serem poderosos antioxidantes, por conterem vitamina C. Frutas ctricas, como laranja, berga-
mota, limo, lima e acerola, so sua principal fonte.
Resveratrol Reduz o risco de doenas cardiovasculares, inibe a formao de tumores, cogulos e infla-
maes. Alm de retardar o envelhecimento das clulas, muitas vezes sendo considerado o elixir da
juventude. Casca de uva, vinho tinto e ma tm presena de resveratrol.
Betaglucana Controla a glicemia e o colesterol, assim como atua na preveno de doenas cardacas.
Alimentos como aveia, cevada e legumes tm essa substncia.
Lutena e Zeaxantina Protegem contra a degenerao macular, que resulta em perda da viso no cen-
tro do campo visual, e reduzem a incidncia de cncer de pncreas, clon, reto, mama e tero. Esto
presentes nas folhas verdes e no milho.
Lignanas Inibe a formao de tumores. A linhaa e noz-moscada so os principais alimentos com ligna-
na.
Sulfetos allicos Diminuem o risco de doenas cardiovasculares, estimulam a produo de enzimas
protetoras contra o cncer gstrico, combatem doenas infecciosas e controlam colesterol e presso alta.
Alho e cebola so fontes da substncia.
Fibras/prebiticos Melhoram a sade intestinal, reduzem o risco de cncer do clon e controlam o
colesterol. Esto presentes em gros integrais, frutas e vegetais em geral.
Isotiocianatos e indol Aumentam a atividade de enzimas da NRF2, que um potente antioxidante,
protegem contra o cncer, alm disso, so tima fonte de vitaminas e minerais. Esto em brcolis, repo-
lho, couve-flor, rabanete e folha de mostarda.
Glicosinolatos Previnem cnceres, como de mama e bexiga. Alimentos como couve, brcolis, couve-
de-bruxelas, repolho e couve-flor tm a substncia.
Catequina Previne diversos tipos de cncer e doenas cardiovasculares, alm de retardar o envelheci-
mento. encontrado no ch verde.
Fonte: Dra. Jocelem Mastrodi Salgado, professora de Nutrio da USP
Substncias encontradas nos alimentos funcionais:
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Cotripal rene professores do
Projeto Eu + Voc = Mundo Melhor
No dia 16 de maio, a Cotripal promoveu uma reunio com
cerca de 65 professores e representantes das Smecs (Secretarias
Municipais de Educao), dos municpios da rea de abrangncia da
Cooperativa que participam do Projeto Eu + Voc = Mundo Melhor. O
objetivo do evento foi analisar a tradicional srie de encontros que d
incio as atividades letivas e promover um momento de conhecimento.
Angela Helene Hermans, coordenadora de educao da
Cotripal, recebeu os participantes, agradeceu a presena de todos e
abriu espao para sugestes e comentrios. Em seguida, houve a
avaliao dos encontros. Muitos professores elogiaram a iniciativa,
houve excelentes comentrios e ideias novas, diz Angela.
Alm disso, durante o encontro, foi realizada uma palestra
com tema O papel do professor no desenvolvimento da autoestima do
aluno, ministrada por Elaine Moutinho, psicloga e autora dos livros
Que bom que voc existe! e A beleza de ser voc! Estratgias para
o desenvolvimento pessoal, que visou propor reflexes sobre as
possibilidades do professor de ajudar o aluno a melhorar sua autoesti-
ma e seu desempenho Com o professor, alm de contedo, o aluno
aprende sobre a vida e sobre si mesmo como pessoa, explica a
palestrante.
O intuito do evento foi analisar os tradicionais encontros,
que abrem o ano letivo do projeto, e oferecer aos professores
uma palestra de conhecimento.
Ganhadores do sorteio de brindes
Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br
22 junho 2013
-
23junho 2013
Notcia
Abraos grtis so distribudos no Supermercado Cotripal
Cotripal presenteia mames com sabonete em formato de flor
Quem passou pelo Supermercado Cotri-
pal Panambi Centro na manh de sbado dia 11
de maio , teve uma agradvel surpresa: uma
dezena de jovens, munidos de plaquinhas, ofere-
cia abraos grtis s pessoas.
A iniciativa, organizada em Panambi por
um grupo de amigos atravs da rede social Face-
book, uma ao internacionalmente conhecida e
intitulada Free Hugs (abraos grtis, em ingls),
que tem como objetivo principal a difuso da genti-
leza e do bem entre annimos. Quem no gosta
de um abrao? s vezes, o que mais uma pes-
soa precisa, e esse ato de carinho, vindo de um
desconhecido, pode mudar o dia de algum,
explica o revisor Vincius Dill Soares, um dos idea-
lizadores da campanha na cidade.
A Cotripal foi apoiadora da ao, e a
autorizou em seu espao. A data escolhida, vspe-
ra do Dia das Mes, no foi mera coincidncia. O
Free Hugs normalmente acontece em locais de
grande circulao de pessoas, e pensamos em
fazer na Cotripal porque sabamos que por ali
passariam muitas mes, e tambm porque acredi-
tamos que os ideais cooperativistas de unio e
ajuda mtua, difundidos pela Cotripal, se aplicari-
am nesta ao, esclarece a estudante Dbora
Amorim, outra organizadora.
A comunidade nos surpreendeu e aco-
lheu a iniciativa. Foi emocionante perceber o quan-
to as pessoas gostaram da ideia e saam felizes
depois do abrao. Com certeza repetiremos a
ao em ocasies oportunas, finaliza o estudante
Jonas Oliveira, organizador.
No dia 11 de maio, as mames que passaram pelos esta-
belecimentos da Cotripal receberam um sabonete perfumado em
formato de flor, para lembrar seu dia. O mimo, confeccionado pela
Farmcia Cotripal, tinha uma belssima mensagem e encantou as
mames presenteadas.
Mensagem: Me, voc no me deu somente a ddiva
da vida; foi voc quem me presenteou com o dom de amar.
Fo
tos:
R
dio
Su
lbra
sile
ira
-
24 junho 2013
Postos BR Cotripal realizam nova promoo
Os trs postos BR Cotripal realizaram uma
promoo junto com a marca de produtos automotivos
STP, em comemorao ao Dia das Mes. Os prmios
eram trs vale-compras, no valor de R$ 500 cada um.
Para concorrer, era preciso adquirir qualquer
produto da marca STP, o que dava direito a um cupom.
Depois, era s preencher corretamente, depositar na
urna e torcer para ser o sorteado.
Posto BR Arco-ris
Lucas Sartori do Nascimento
Promoo
Farmcia Cotripal entrega prmios pelo Dia das MesPara marcar o Dia das Mes, uma data to especial, a Farmcia
Cotripal realizou uma promoo com sorteio de prmios. Para participar, as
clientes precisavam adquirir R$ 20,00 em produtos de higiene e beleza,
preencher o cupom corretamente e depositar na urna.
Os prmios eram: um multimassageador, um secador de cabelos
profissional e um kit de tratamento capilar.
As contempladas foram:
- Vernica Buss
- Rosanilda Kich
- Rejane Werner
Os contemplados foram:
Posto BR Centro
Cleber Ferreira
Posto BR Condor
Bernardo Hermes Bueno
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Supermercados Cotripal oferecem tradicionais pratos quentes
Notcia
Os supermercados Cotripal Panambi Centro e
Arco-ris programaram um calendrio especial de pratos
quentes para os dias frios. Afinal, nada melhor do que
degustar delcias quentinhas no inverno para suportar
melhor as baixas temperaturas. Os pratos so: brodo,
sopa de capeletti e feijoada.
O servio tem dia especfico para funcionar e
preciso fazer encomenda na padaria do supermercado
que oferece o prato para garantir a poro. Na hora tam-
bm haver os pratos, mas no h garantias de que todos
conseguiro comprar, visto que o atendimento ser em
ordem de chegada. Da a importncia de se fazer a enco-
menda.
Cada quilo de brodo ou sopa de capeletti com-
prado d direito a duas unidades de po francs como
acompanhamento.
Calendrio de pratos quentes
Supermercado Arco-ris Supermercado Panambi Centro
Sopa de capeletti
Data: 7 de junho.
Feijoada
Data: 21 de junho e 23 de agosto.
Brodo
Data: 5 e 26 de julho e 9 de agosto
As encomendas devem ser feitas at o dia anterior
em que haver o prato de sua preferncia, pelo fone
3375-9059 ou diretamente na padaria do Super-
mercado Arco-ris. Os pratos podero ser retirados a
partir das 17h do dia agendado.
Brodo
Data: 5, 19, 26 de junho e 3, 17, 24 e 31 de julho.
Sopa de capeletti
Data: 12 de junho e 10 de julho.
As encomendas devem ser feitas at o dia anterior
em que haver o prato de sua preferncia, pelo
fone 3375-9080 ou diretamente na padaria do
Supermercado Panambi Centro. Os pratos pode-
ro ser retirados a partir das 17h do dia agendado.
A Cotripal est com uma novidade! o carto vale-gs
O cliente adquire o carto vale-gs nos estabelecimentos
da Cotripal, entra em contato com os responsveis pela
entrega e recebe em sua casa, na maior comodidade,
o botijo de gs.
Horrio de funcionamento: todos os dias, das 8h s 21h
Disponvel para a zona urbana de Panambi
Locais de disponibilidade do servio:
- Supermercado Cotripal Panambi Centro
- Supermercado Cotripal Arco-ris
- Posto BR Cotripal Centro
- Posto BR Cotripal Arco-ris
Para mais informaes,
ligue: (55) 3375-9091juntos somos mais
-
Jantar-baile na Afucopal marca festejo do Dia das Mes
26
Notcia
junho 2013
Na noite de 4 de maio, a Afucopal (Associao
dos Funcionrios da Cotripal) promoveu o seu tradicio-
nal jantar-baile em homenagem ao Dia das Mes. O
evento reuniu mais de mil pessoas e teve como card-
pio galeto, massa e saladas. A magia da ocasio ficou
por conta das diversas demonstraes de carinho entre
mes e filhos.
Para animar a noite e iniciar o baile, a banda
Indstria Musical, de Cerro Largo, subiu ao palco. Eles
cantaram diversos sucessos do momento e incentiva-
ram os presentes a danar, transformando a pista em
um ambiente de comemorao e alegria.
Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br
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Entrega dos prmios da promoo Festa Premiada
27
Notcia
junho 2013
No dia 23 de maio, no ptio do
Supermercado Cotripal Panambi Centro,
foram entregues os prmios da terceira fase
da promoo Festa Premiada 55 anos
Cotripal.
O evento contou com a presena
dos contemplados, do presidente da Cotripal
Germano Dwich, do vice-presidente Dair
Pfeifer, do gerente do varejo Elmo Klsener e
do gerente de comunicao e marketing
Marco Andr Regis.
Agora, a promoo Festa Premia-
da 55 anos Cotripal entra na ltima fase e
d incio srie de cupons verdes. A cada R$
50 em compras nos estabelecimentos da
Cotripal, o cliente ganha um cupom para
participar. Sero mais 25 prmios, entre eles
um automvel Ford Ecosport, sorteados no
prximo dia 21 de setembro.
Entre os dias 23 e 26 de maio, a Cotripal marcou pre-
sena na 15 Feicas (Feira Comercial e Agroindustrial) e na 3
Expo Santa Brbara (Feira Comercial e Agroindustrial de
Santa Brbara do Sul). O evento foi realizado no Centro Espor-
tivo Dr. Mrio Brum, pela ACISA (Associao Comercial e
Industrial) e CDL (Cmara de Dirigentes Lojistas), com o apoio
da Prefeitura Municipal de Santa Brbara do Sul e entidades
do municpio.
O objetivo foi fomentar o comrcio local, alm de
oferecer oportunidades de negcios que movimentam a eco-
nomia. A Cotripal montou um estande para apresentar imple-
mentos agrcolas aos visitantes. A feira proporciona interao
com a sociedade local e demonstra que a empresa est inseri-
da na comunidade, diz Ronaldo Machado, supervisor do
Supermercado e Lojas Cotripal Santa Brbara do Sul.
Cotripal participa de feira em Santa Brbara do SulFeira reuniu os principais segmentos do mercado
santa-barbarense para realizao de bons negcios.
Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br
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28
Cursos e treinamentos
junho 2013
Pulverizador motorizado / Senar
Data: 6 e 7 de maio
Local: Ncleo Vencedor linha Rinco Fundo, Panambi
Capacitao em Boas Prticas para Servios de Alimentao
Data: 14 e 15 de maio
Local: Auditrio do Centro Administrativo
Palestrante: Karina Rios, professora do curso de Nutrio da Uniju
Produo de derivados de leite / Senar
Data: 7 a 9 de maio
Local: Ncleo Amigos da Terra linha Pontozinho, Condor
Agricultura de preciso Operao de GPS
agrcola 2 mdulo
Data: 13 e 14 de maio
Local: Sindicato Rural de Panambi
Treinamento de vendas / Autocentro Goodyear Cotripal
Data: 9 de maio
Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris
Palestrante: Gilberto Maciel, assessor de vendas e servios da Goodyear
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29junho 2013
Operador de empilhadeira
Data: 22, 23, 27, 28 e 29 de maio
Local: Auditrio do Centro Administrativo e Central de Distribuio
Desde o dia 08 de abril, o
programa de rdio Atualidades Cotripal
est sendo veiculado diariamente
tambm na emissora Sulbrasileira AM
1320. Agora, com essa novidade,
aumentou sua abrangncia e tempo
so 20 minutos com a finalidade de
atender ao produtor associado e
comunidade em geral. Alm dos
tradicionais avisos e convites, esto
inseridos na programao: notcias em
geral, entrevistas, opinies, mercado
agrcola, aniversariantes (associados,
cnjuges, ncleos de jovens e
funcionrios), dicas em geral e
classificados (produtos vendidos por
associados e funcionrios).
Os horrios de veiculao na
AM seguem de segunda a sexta-feira,
s 7h02. Aos sbados, tambm tem
programao s 7h02, com repetio
s 11h.
Al, ouvinte do programa
de rdio Atualidades Cotripal!
Ag
en
da
Agenda
Culinria Orqudea
Data: 10 de junho noite
Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris.
Data: 14 de junho tarde
Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris
Incluso digital
Data: 27 e 28 de junho
Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Integrao de linha Jacicema, Pejuara.
Data: 9 e 10 de julho
Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Vencedor de linha Rinco Fundo, Condor.
Data: 11 e 12 de julho
Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Vencedor de linha Rinco Fundo, Condor
Agricultura de preciso Piloto automtico 3 mdulo
Data: 1 e 2 de julho
Local: Sindicato Rural de Panambi
Primeiros socorros e patologias de bovino de leite
Data: 1 a 3 de julho
Local: Ncleo Unidos do Vale linha Caxambu, Panambi
Manipulao e cortes de carnes
Data: 28 e 29 de maio
Local: Aougue do Supermercado Cotripal Panambi
Centro e Frigorfico Cotripal
Palestrante: Marcelo Bolinha Conceio
Perdas na operao de colheitadeiras / Senar
Data: 19 de maio
Local: Ncleo Vencedor, linha Rinco Fundo - Panambi
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30
Fatores como poca, tipo de poda e autorizao legal
devem ser considerados antes de fazer qualquer corte
ou aparo em galhos de plantas.
Bom saber
Podas exigem cuidado no campo e na cidade
junho 2013
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31
Manter o jardim ou o ptio de
casa bonito, com plantas saudveis e
aparncia desejada, no tarefa fcil.
Uma tcnica de grande importncia e
que causa muitas dvidas sobre isso a
poda. As plantas crescem de forma des-
regrada, esto suscetveis a doenas e
tambm envelhecem, e isso tudo nor-
mal. A tcnica de podar, feita de forma
adequada, ajuda a minimizar e at
mesmo a solucionar problemas e imper-
feies nas plantas.
Antes de realizar podas em
rvores, preciso levar em considera-
o os objetivos desse trabalho. O prin-
cipal deles, alterar a forma natural da
planta, abrange o cuidado de modificar a
arquitetura da rvore, a fim de torn-la
de menor porte, proporcionando melhor
iluminao e arejamento no interior da
copa. Mas no apenas isso. Joo Ale-
xio Scarpare Filho, professor do Depar-
tamento de Produo Vegetal da USP
(Universidade de So Paulo), em seu
livro Poda de rvores frutferas, explica
que a poda pode tambm regularizar a
produo, de forma a obter produes
regulares no caso de rvores frutferas
, e manter a forma, sanidade e vigor da
planta. A finalidade com que a poda
executada ir diferenciar uma da outra,
dando s operaes diferentes nomes. A
denominao principal da poda se d de
acordo com o objetivo que se procura
alcanar.
Jucelaine Vanin, instrutora do curso de jardinagem e paisagismo do
SENAR/RS, explica que existem quatro
principais tipos de podas. So eles:
conduo, florao, limpeza e renova-
o.
As podas de conduo so
aquelas cujo objetivo conduzir a plan-
ta, ou seja, que os novos galhos e ramos
que crescero fiquem em um formato
desejado. Um exemplo a poda realiza-
da na copa de uma rvore para sombra.
Os meses recomendados para essa
prtica so maio, junho, julho e agosto.
J as podas de florao so
realizadas com intuito de estimular a
planta a produzir novos ramos para obter
maior nmero de botes florais. Um
exemplo a roseira, que, aps a flora-
o, pode-se retirar dela uma haste com
2 a 6 pares de folhas a fim de estimular o
crescimento de novas hastes florais, j
que ela d flores apenas nas brotaes
jovens, esclarece Jucelaine. Esta tcni-
ca pode ser utilizada em inmeras plan-
tas ornamentais florferas, durante o ano
inteiro.
A poda de limpeza como o
prprio nome diz: serve para limpar
partes da planta que sejam indesejveis
e estejam secas ou doentes. Este tipo de
poda tambm pode ser feito durante
todo o ano.
Quando o objetivo revigorar a
planta, remover galhos ruins e doentes,
dar um aspecto mais jovem e evitar que
doenas se espalhem, necessrio
realizar uma poda de renovao. Para
este tipo se recomendam os meses de
maio, junho e julho.
A instrutora lembra ainda que,
alm destas podas, existem outros tipos,
como a topiaria, que consiste na arte de
dar forma s plantas, e que deve ser
realizada o ano inteiro. Porm, impor-
tante evitar o perodo de inverno para
que as novas brotaes no sofram com
danos de geada.
Nessa poca do ano, muitos
promovem uma poda radical, mas isso
no vlido para todas as plantas.
Algumas delas, principalmente as que
produzem flores no vero, no devem
ser podadas de forma radical no outo-
no/inverno, caso contrrio, no produzi-
ro flores, ilustra. Um exemplo a aza-
leia, que pode ser podada logo aps a
florada, para ter tempo de crescer duran-
te a primavera e tomar a forma desejada
sem prejudicar a florao.
Qualquer pessoa pode realizar
os diferentes tipos de poda existentes,
porm, na dvida, o ideal solicitar ori-
entao tcnica. preciso saber que os
cortes sempre devem ser feitos muito
prximos da insero de um galho princi-
pal e esta rea necessita ser coberta
com material que permita impermeabili-
zar o corte, como tinta plstica, por exem-
plo, pois o acmulo de gua pode causar
o apodrecimento de galhos e at mesmo
a morte da planta, diz Jucelaine. Alm
deste cuidado, recomenda-se sempre o
uso de ferramentas como serrotes para
galhos de dimetros maiores e tesouras
para os menores, e os instrumentos
precisam estar sempre muito bem afia-
dos, para que no causem ferimentos s
plantas.
junho 2013
Para realizar podas, tanto na zona urbana quanto
na rural, necessria autorizao da Prefeitura Municipal.
Viviane Carrer, assessora de gabinete da Secretaria de
Agricultura de Panambi, explica que, para o cidado realizar
podas, ele deve solicitar autorizao da Prefeitura. Todas
as rvores localizadas em passeio pblico precisam de
autorizao, e as nativas que esto no ptio, tambm. O
cidado deve comparecer Secretaria de Agricultura, proto-
colar seu pedido e aguardar vistoria tcnica. Depois que o
tcnico visita a casa ou a localidade, e verifica a necessida-
de da poda, emitida uma licena que o morador deve reti-
rar posteriormente junto Secretaria de Agricultura. O
servio gratuito e indispensvel, j que, quem realiza esse
servio sem licena, est sujeito multa.
Viviane lembra ainda que o feitio das podas e o
recolhimento dos galhos so responsabilidade do cidado.
A Prefeitura disponibiliza um local para depsito dos
galhos, que junto Usina Municipal de Triagem de Resdu-
os Slidos, na linha Rinco Frente, mas o morador quem
deve levar o material at l, no obrigao da Prefeitura
fazer esse recolhimento, finaliza.
Autorizao para podas em rvores
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33
desagradvel, incmodo e constrangedor. Estudos comprovam que metade da populao
mundial sofre de halitose, o popular mau hlito. Mas ningum obrigado a sofrer com isso, pois os cui-
dados so mais simples do que se imagina.
Voc sabia que cerca de 95% das causas do
mau hlito so provocadas por problemas bucais? Os
outros 5% esto relacionados diabetes, doenas
hepticas, insuficincia cardaca e em poucos casos
problemas estomacais. De acordo com vrios estudos
realizados, j foram identificados cerca de 60 possveis
causas para a halitose, entre elas, fatores internos e
externos. Normalmente, quando ocorre esse problema,
a causa no nica: ela vem aliada a vrios elementos
que precisam ser analisados para se chegar raiz do
problema.
Entre as causas externas, a influncia pode vir
do consumo de alimentos com odor mais forte, como
alho e cebola, bem como pelo fumo e ingesto de bebi-
das alcolicas. O organismo absorve os nutrientes dos
alimentos, que vo para a corrente sangunea. Atravs
dela, o corpo elimina as toxinas que no so necessri-
as para seu bom funcionamento. O estmago, na maio-
ria das vezes, aparece como vilo, mas j se sabe que
so poucos os casos em que o mau hlito causado por
reflexos estomacais, explica Emerson Aquino Rolo,
cirurgio-dentista e especialista em implantodontia e
prtese dental.
Os motivos do mau hlito esto diretamente
relacionados com a boca. Isso acontece porque o seu
ambiente extremamente propcio proliferao de
bactrias, como tambm, espao de decomposio de
certas protenas. Sempre que houver diminuio do
fluxo salivar, a halitose fica salientada. O popular bafo
de ona de quando acordamos ocorre em todas as
pessoas, no tem como fugir dele. O fato de ficarmos
muito tempo sem comer, sem falar e sem abrir a boca
diminui o fluxo de saliva durante a noite, originando,
assim, o mau hlito, observa o dentista. Existem outras
causas para a diminuio da saliva, tais como estresse,
ingesto de determinados medicamentos e a prpria
dieta.
A lngua tem papel importante, pois uma
enorme proliferadora de bactrias. Podemos compar-
la a um tapete, porque absorve muitas substncias com
o passar do dia. Toda vez que for feita uma higienizao
correta da boca preciso incluir uma limpeza na lngua
tambm, e isso muitas pessoas acabam esquecendo.
Por fazer a absoro, a lngua se torna uma das princi-
pais causadoras da halitose. E o que poucos sabem: se
no for feita uma limpeza adequada, existem bactrias
que vo direto para o estmago, a surgem problemas
como a gastrite. Por isso aquela histria que os proble-
mas com o hlito esto relacionados com o estmago,
quando na verdade ocorre o contrrio, fala Emerson.
Vale ressaltar que a halitose no incurvel.
As causas precisam ser identificadas para ento se
fazer o tratamento correto. E as solues caseiras, que
prometem resolver o problema e que nem sempre do
certo, devem ser banidas. Grande parte dos cuidados
passa pela boa higienizao da boca, com utilizao do
fio dental, escovao e limpeza da lngua. Alm disso,
mesmo sendo constrangedor, a famlia pode ajudar,
avisando quando existe o mau hlito. s vezes, as
pessoas se acostumam com o odor que exalam, como
no caso do cigarro e da halitose. Ento, algum precisa
alertar para que se busque a soluo adequada a este
problema to desagradvel, que incomoda tanto no
trabalho quanto na vida social, conclui o dentista.
Vida saudvel
Mau hlitoum mal desnecessrio
junho 2013
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34
Notcia
Autocentro Cotripal realiza testes gratuitosde amortecedores
O Autocentro Cotripal, entre os dias 22 e 24 de
maio, promoveu uma campanha para reviso gratuita de
amortecedores. Esse um item de segurana dos vecu-
los, por isso muito importante estar com a pea revisa-
da, explica Jorge Volkmann, supervisor do Autocentro
Goodyear Cotripal. Alm disso, foi realizada uma promo-
o de amortecedores e suspenses.
Para fazer os testes, a Cotripal, que integrante
do Monroe Club, programa de fidelidade da Monroe
fabricante de amortecedores , recebeu uma mquina
especial.
junho 2013
Car com 4,5 quilosCuriosidade
Nos dias atuais, pode-se dizer que ter uma horta nos
fundos de casa um privilgio. Isso porque as cidades tm
cada vez menos espao, os alimentos esto mais caros, e
timo poder apanhar um tempero ou uma fruta no quintal de
casa. E por isso que a senhora Aini Darcila Distler uma
privilegiada: ela cultiva diversos temperos, razes, legumes e
frutas no ptio de sua residncia.
No entanto, ela teve uma surpresa quando colheu um
car com 4,5 quilos. Normalmente, o tubrculo tem o tamanho
de uma batata-doce pequena. Agora, ela pretende dividir o
car em pedaos e presentear amigos e familiares.
O car um alimento altamente energtico, possui
grande quantidade de vitaminas do complexo B, clcio, fsforo
e ferro. E pode ser consumido na forma cozida, alm de ser
utilizado na fabricao de pes, bolos e biscoitos.
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Nome: Helio Pereira dos Santos
Aniversrio: 15 de novembro
Idade: 59 anos
Funo: encarregado do setor de Arquivo
Colaborador da Cotripal desde: fevereiro de 1981
Esposa: Soni dos Santos
Filhos: Tamar Mirella, 32, Tiago Murilo, 31 e Ana Magdala, 27
Neta: Isadora, 2 anos
Quem o senhor Helio Pereira dos Santos? Sou uma pessoa
simples, apegado famlia. Gosto de cultivar amizades e acho
fundamental olhar a vida com alegria. Sou muito de dividir aquilo
que sei, alm do pouco que tenho, com quem convive comigo. E
isso inclui tudo, desde uma breve leitura at algum conselho
particular.
O que a famlia representa para o senhor? Tudo. Minha famlia
meu ponto de referncia e o que d sentido vida. Sem isso,
como se algo estivesse incompleto, como se um ciclo no
estivesse encerrado. Viemos dela e rumamos para ela quando
casamos, temos filhos e netos.
Qual o papel da f no seu dia a dia? Tem uma passagem bblica
que diz: Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o resto Ele
far. Para mim, f isso: crer que h um Deus que acalma nossas
aflies, nos atende, presenteia no momento certo e nos protege
de todo mal. E assim se vive a vida, a gente no v, mas cr que
algum est regendo nosso destino e buscando o que melhor pra
ns.
Como foi seu incio na Cotripal? Iniciei como caixa, trabalhando
junto ao Posto de Combustveis do bairro Arco-ris. L, eu era
encarregado de pagar fretes de calcrio e tambm auxiliava nos
demais afazeres do posto. Foi uma fase muito importante, porque
era perto da minha residncia e eu precisava ajudar minha esposa
nos cuidados da famlia que estava se formando.
E a sua trajetria dentro da empresa, como foi? Conheci muitos
setores. Iniciei no Posto, depois fui para os Transportes e logo fui
solicitado para ajudar no setor de Repasse, seguindo para os
Insumos, Conta Movimento e, por ltimo, surgiu o Arquivo com a
responsabilidade de organiz-lo, avaliar, preservar e despachar
muitos documentos, de forma que o setor ficasse mais dinmico e
acessvel. Aceitei e atuo aqui at hoje.
Que lies o senhor tira de todos esses anos de Cotripal? O
trabalho em equipe fundamental e cada um tem papel
importante. A convivncia com colegas, associados e demais
pessoas que passam pela Cotripal todos os dias tambm foi
interessante, porque aprendi a trat-los de forma que a
convivncia se fizesse possvel e agradvel.
Qual o sentimento por ter acompanhado o crescimento da
Cooperativa? Acho que o crescimento nada mais do que
resultado do profissionalismo daqueles que esto por detrs da
Cotripal: todos tm sua parcela de colaborao e isso faz da
empresa uma cooperativa de fato, com todos os valores que deve
ter. Logicamente que a gente sente que faz parte disso tudo.
O que mais gosta de fazer na sua rea de atuao? Sou muito
organizado e o Arquivo me deu a oportunidade de colocar isso em
prtica. Mas, na funo que exero, o que mais me alegra ver
colegas que trabalhavam comigo crescendo em outras reas
seja na Cooperativa ou no voltando para me dizer que fui
importante em suas trajetrias. Gosto de auxiliar aqueles que
convivem comigo no dia a dia.
Que valores o senhor acha importante na vida? Acho que o
respeito bsico e fundamental. Tratar as pessoas como
gostaramos de ser tratados um princpio que mudaria o mundo.
Ouvir o que o outro diz, incentivar e ajudar aqueles que necessitam
isso nada tem a ver com o dinheiro, mas com respeito e gentileza.
Dizer 'bom-dia', oferecer um sorriso, um aperto de mo ou mesmo
um bate-papo engraado... So detalhes que fazem toda diferena
e que podem mudar o dia de algum.
O que o senhor costuma fazer nas horas vagas? Sou caseiro e
me sinto bem fazendo programas em famlia. Junto com minha
esposa, dividimos o gosto por passeios sem rumo definido,
conhecendo lugares diferentes, revendo amigos que h muito no
vamos, conversando e fotografando. A natureza tambm sempre
me acompanhou nos meus passatempos e horas vagas: quando
estou no interior, gosto das caminhadas perto dos riachos, no mato
fechado, quando estou em casa gosto de cuidar das minhas flores
e plantas, uma espcie de terapia.
E do futuro... O que esperar? O escritor Viktor Franke escreveu
que sublime saber que o futuro, tanto o meu prprio futuro como
o das coisas e o dos homens que me rodeiam em certa medida,
por pequena que seja depende da deciso que eu tomo a cada
instante. Ento, s Deus sabe o que eu farei no futuro. Me limito a
viver bem o presente com alguns planos para o dia seguinte.
Prata da casa
Gentileza gera gentilezaAqueles que vm com frequncia ao Centro
Administrativo da Cotripal certamente o
conhecem. Helio Pereira dos Santos, ou
somente Helio, atua no setor de Arquivo,
localizado no trreo do prdio, o carto de
visitas da empresa. Sempre pronto para dar
informaes ou ento para ter um minutinho de
conversa com quem quer que seja, ele acredita
que um bom-dia, um sorriso, um aperto de
mo ou um simples bate-papo descontrado
fazem diferena na vida das pessoas.
junho 2013
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Fiesta ano 2001
Contato: (55) 9993-4007
Santana ano 1994
Com direo hidrulica e vidro eltrico,
aceita carro de menor valor
Contato: (55) 9101-9424 ou 9195-6533
Monza ano 1991
Com direo hidrulica, trava eltrica,
porta-malas eltrico e bateria nova
Gaita 48 baixos nova
Contato: (55) 9112-2729 ou 9175-4901
Fox ano 2008
Bsico, preto, duas portas, flex, 1.0
Contato: (55) 9105-1225
Gol ano 1996
Motor 1.6, gasolina, aceita moto ou gado
no negcio
Contato: (55) 9991-3565, 9158-8287 ou
9110-0399
Caminhonete S10
Cabine dupla, motor MWM 2.8, turbo
intercooler, completa
Contato: (55) 8402-1168