Revista ASUG SAP - número 58

20
REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 58 | MAIO JUNHO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SAP DISSEMINA APLICAÇÕES VIA CLOUD NA ERA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM, TODOS OS PREPARATIVOS O APOIO DESSA TECNOLOGIA EM CURTO PRAZO SAPPHIRENOW: RECHEADO DE NOVIDADES Foco deste ano foi uma série de anúncios mobile e aplicações cloud, tudo armazenado in memory INSTITUTO ESPERANSAP ALÇA VÔO Projeto ganha projeção nacional e realiza, ao mesmo tempo, várias academias em diferentes cidades

description

Revista ASUG SAP - número 58

Transcript of Revista ASUG SAP - número 58

Page 1: Revista ASUG SAP - número 58

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 58 | MAIO JUNHO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SAPDISSEMINAAPLICAÇÕESVIA CLOUD

NA ERA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM,

TODOS OS PREPARATIVOS O APOIO DESSA

TECNOLOGIA EM CURTO PRAZO

SAPPHIRENOW:RECHEADO DE NOVIDADESFoco deste ano foi uma série deanúncios mobile e aplicações cloud,tudo armazenado in memory

INSTITUTOESPERANSAP ALÇA VÔOProjeto ganha projeção nacionale realiza, ao mesmo tempo, váriasacademias em diferentes cidades

Page 2: Revista ASUG SAP - número 58
Page 3: Revista ASUG SAP - número 58

CAROS LEITORES,

A hora é de portar suas aplicações SAP para o mun-

do mobile, rodando na nuvem e in memory. A recomen-

dação é de Jim Hagemann Snabe (Co-CEO, membro

Executive Board e Global Managing Board da SAP) em

seu discurso durante o SapphireNow 2012, realizado

no mês de maio, em Orlando, na Flórida.

Os principais assuntos abordados no evento podem

ser conferidos na seção Mundo SAP, que traz também

o depoimento do Melhor Coordenador da ASUG Brasil

este ano, reconhecido (pela segunda vez consecutiva)

pela condução do Grupo de Estudos HR e premiado

com uma viagem, com tudo pago, para participar do

SapphireNow 2012.

Em especial, os anúncios desse evento sobre as

aplicações SAP portadas para Cloud são destaques em

nossa matéria de capa, em que mostramos a estraté-

gia da fornecedora e os lançamentos para conquistar

a liderança nessa nova modalidade de vendas.

Apesar do amadurecimento normal que as tecnologi-

as inovadoras demandam, a previsão de Lars Dalgaard,

membro do Executive Board e do Global Managing

Board da SAP, é de que dentro de dez anos todas as

aplicações SAP estarão na nuvem.

Essa rápida movimentação é resultado da recen-

te aquisição da empresa que Dalgaard fundou, a

SuccessFactors – líder de mercado em soluções

de gerenciamento de capital humano (HCM) baseadas

em Cloud Computing.

Enquanto isso aqui no Brasil, o Instituto Esperansap

decola e parte para outros Estados para cumprir sua

jornada: dar oportunidade às pessoas carentes, de-

sempregadas ou em início de carreira que não têm

como custear as academias SAP.

A seção Educação traz o roteiro das quatro acade-

mias que estão sendo realizadas simultanemente na

sede paulista, em Belo Horizonte, em Guarulhos (na

Grande São Paulo) e em Jaraguá do Sul (Santa Cata-

rina) pela primeira vez.

No mês que vem, será a vez da cidade de Salvador,

que terá duas turmas: uma de FI e outra de MM. Con-

fira também nessa matéria onde o Esperansap realiza-

rá as próximas academias, como se inscrever e como

sua empresa pode apoiar esse projeto social corporati-

vo por meio da cessão do espaço, do instrutor ou de

contribuição financeira.

Desejamos a todos uma excelente leitura.

Nos vemos no dia 14 de agosto, na 15ª Conferência

Anual da ASUG Brasil.

EDITORIAL

ASSOCIAÇÃO DE

USUÁRIOS SAP DO BRASIL

Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar

V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060

0800.164.064 - www.asug.com.br

CAPA: Fotomontagem - fotos do Google

Imagens. ARTIGOS ASSINADOS: São

de responsabilidade do(s) respectivo(s)

autor(es) e não representam, necessa-

riamente, a opinião desta revista nem

da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS:

publicação bimestral da ASUG Brasil.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

EXPEDIENTE

DIRETORIA ASUG BRASIL 2010-2012

Presidente

ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema

Vice-Presidente

MARCOS PASIN - Bueno Netto

Diretor Financeiro

ANDRÉ DALLA - Monsanto

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

ALVARO MARTINS - Petrobras

Diretor de Serviços

JAIR IVAN BUZZO - Rhodia

Diretora de Educação

SANDRA HECK - Artecola

Diretora Administrativa

LUZIA SARNO - Copersucar

Diretor Associativo

LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol

Diretor de Eventos

RENATO BELINI - Abbott

Diretor de Comunicação

FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

EDITORA E

JORNALISTA RESPONSÁVEL

CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178

DESIGN E EDITORAÇÃO

JMB DESIGN

IMPRESSÃO

GRÁFICA A.R. FERNANDEZ

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL E MARKETING

RS RIGHT SUPPORT LTDA -

www.rscorp.com.br

Tiragem: 10.000 exemplares

EXECUTIVOS DE CONTAS

ORLANDO FOGAÇA - [email protected]

VALDECI JÚNIOR - [email protected]

SUGESTÕES, INFORMAÇÕES E CONTATOS

[email protected] | www.asug.com.br

0800.164.064

LEIA TODAS AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉMATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.

ÍNDICE04 | ENTREVISTA

Alessadre Galvão

07 | EDUCAÇÃO

Esperansap Alça Voo

10 | MATÉRIA DE CAPA

Aplicações SAP em Cloud

São Para Todos

13 | ATUALIDADE

O Desafio da Fluência em Inglês

14 | MUNDO SAP

ASUG Brasil Se Faz Presente

na Abertura do SappphireNow

16 | ASUG DAY

Porto Alegre e Belo Horizonte Foram

os Destinos do ASUG Day

18 | PONTO DE VISTA

Cloud Para Pequenas e Médias Empresas

14

04

Page 4: Revista ASUG SAP - número 58

EN

TR

EV

IST

A

4 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

As conquistas da gestão 2010/2012 deixarão

uma contribuição importante na história da ASUG

Brasil, que terá seu processo de sucessão de

50% da diretoria no próximo dia 14 de agosto,

durante a 15ª Conferência Anual.

Essas vitórias despertam muito orgulho em

toda a diretoria que, como sabemos,

voluntariamente dedica muitas horas para

o bem comum da associação.

Para detalhar a ascensão da entidade nesse

biênio, Alessandre Galvão, atual presidente da

ASUG Brasil, nos concedeu entrevista como

porta-voz da diretoria.

Alessandre Galvão

ASUG NEWS: Qual foi a maior conquista

dessa gestão?

Alessandre Galvão: Todas as conquistas

são especiais e nos orientamos pelos

Pilares da ASUG: Relacionamento, Influ-

ência e Educação, desenvolvendo estra-

tégias para cada um deles, com objetivos

definidos.

AN: Qual pilar teve maior ascensão

nesse período e por quê?

Galvão: Posso enumerar conquistas em

todos eles, começando pelo pilar Educa-

ção. A principal foi o Instituto Esperansap,

que teve esforço de vários diretores da

ASUG, inclusive o Marcos Pasin, que é

o vice-presidente da ASUG, foi reeleito

Presidente do Esperansap este ano. Des-

de sua criação, já foram concluídas 11

turmas que formaram 262 novos profis-

sionais em várias academias SAP. Per-

cebemos que, quanto mais as empresas

conhecem esse projeto, mais rapidamente

aderem com o patrocínio do local para a

execução do curso ou doação do instrutor,

por exemplo. O que é fantástico em um

ecossistema que demanda absurdamente

profissionais qualificados, que, cada vez

mais, estão escassos. Por isso, o Espe-

ransap tem feito tanto sucesso, uma vez

que existe demanda dos dois lados, o das

empresas precisando de gente qualificada

e das pessoas, que não têm condições

financeiras para custear uma academia,

mas querem ter a oportunidade de melho-

rar profissionalmente e prosperar como

cidadãos. Prova dessa demanda é que ao

abrir as inscrições para uma nova acade-

mia, com 24 vagas, aparecem 2 mil candi-

datos. Por outro lado, as empresas inte-

ressadas em ter acesso ao currículo dos

participantes das academias só precisam

entrar em contato com o Esperansap, por

telefone ou pelo portal www.esperansap-

.org.br, que também é o local para as pes-

soas acompanharem o cronograma das

próximas academias e se inscreverem.

De fato, essa iniciativa, fruto da parceria

entre ASUG e SAP, está mudando a vida

ASCENSÃO EVITÓRIAS SÃO OS

DESTAQUES DAGESTÃO ATUAL

ED

UA

RD

O D

E S

OU

SA

Page 5: Revista ASUG SAP - número 58

A principal conquista

foi o Instituto

Esperansap, que teve

esforço de vários

diretores da ASUG,

inclusive o Marcos

Pasin, que é o vice-

presidente da ASUG,

foi reeleito Presidente

do Esperansap

este ano

Portuguesa e a Espanhola. O grau

de maturidade e modelo de gestão

da ASUG Brasil nos colocou em

posição de liderança também

nessa Associação Regional, que

muito pode contribuir na acelera-

ção do desenvolvimento das

demais ASUGs desse grupo. O

objetivo é fortalecer esse bloco

em função da proximidade de cul-

tura e da língua latina. É uma

troca de experiências muito rica.

A primeira reunião foi durante o

Sapphire em 2011 e a segunda

ocorreu agora, no mês passado,

durante o evento novamente. A

novidade este ano é que abrimos

a possibilidade dessas ASUGs

acessarem nosso portal e também

criarem conteúdo para seus asso-

ciados na língua nativa. Por outro

lado, a SAP tem nos apoiado com

a AUSIA ao designar seu executivo

Oliver Arida para fazer a gestão

desse grupo e das reuniões. Essa

postura de liderança da ASUG

Brasil tem contribuído muito no

fortalecimento da entidade junto

a SUGEN.

AN: E a ASUG teve outras con-

quistas nesse período?

Galvão: Sim, apesar do acelerado

processo de fusões e aquisições

que o mercado vivencia e que

acaba diminuindo o número de

empresas associadas, o cresci-

mento tem superado isso de longe

e o número de associados tem

crescido continuamente. No final

de 2010 eram 395 e hoje já são

422 empresas, com 4.224 novas

pessoas cadastradas na entidade

nesse período, o que totaliza mais

de 16 mil associados. Trabalhamos

continuamente para alavancar a

contribuição mútua, de forma que

os associados possam usufruir

de tudo que a ASUG oferece.

de muita gente no país. Neste

momento, temos quatro academias

acontecendo simultaneamente em

locais diferentes, mas estamos

buscando novas parcerias com

governos e empresas, como a

que fizemos com a prefeitura de

Guarulhos e a Usiminas, por exem-

plo. Ainda na vertente Educação,

tivemos um substancial cresci-

mento na quantidade de Grupos

de Estudos, com a criação dos gru-

pos de Pharma e Insurance, além

do fortalecimento dos já existiam.

A estratégia nos Grupos foi pen-

sada e implementada pela Diretora

de Educação, Sandra Heck, com

aprovação de toda diretoria, que

elaborou uma sistemática para a

avaliação dos coordenadores. Para

isso foram criadas métricas, com

pontuações, que incluem indicado-

res como a quantidade de reuniões

realizadas, artigos publicados na

Asug News, quantas pessoas con-

seguiu levar aos encontros, entre

outros.

AN: E o que você destaca em

Relacionamento?

Galvão: A criação do Grupo de Es-

tudos para as Pequenas e Médias

Empresas, ABSG, este ano. Nos-

so target são, cerca de, 900

companhias com esse perfil.

Inicialmente nosso maior desafio

tem sido mostrar o valor da ASUG

para as PMEs. Nesse sentido, es-

tão sendo feitas ações que visam

a estruturação e divulgação desse

Grupo como, por exemplo, a isen-

ção da primeira anuidade da ASUG

aos novos associados, que devem

fazer seu cadastro diretamente no

portal www.asug.com.br. Além dis-

so, faremos em agosto, em con-

junto com a SAP, um evento dire-

cionado exclusivamente a essas

empresas.

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 5

AN: O que foi feito em relação

à Influência?

Galvão: Nessa vertente, a direto-

ria atual se preocupou bastante

em manter o ótimo nível de matu-

ridade que a ASUG Brasil atingiu

nas gestões anteriores, a partici-

pação no Sugen (Sap Users Group

Executive Network), onde continua-

mos tendo uma representação

muito grande, estamos entre as

melhores ASUGs do mundo. O

Brasil é hoje visto como uma força

global, por isso, fomos solicitados

para conduzir a criação da AUSIA –

Associação de Usu-ários SAP Ibero

Americana. Essa nova entidade

tem como membros todas as

ASUGs Latinas, mais a ASUG

Page 6: Revista ASUG SAP - número 58
Page 7: Revista ASUG SAP - número 58

O INSTITUTO ESPERANSAP DECOLA COM A REALIZAÇÃO DE QUATRO

ACADEMIAS SIMULTÂNEAS EM CIDADES DIFERENTES: ABAP (NA SEDE,

EM SÃO PAULO), FI (EM BELO HORIZONTE, MG), SD (EM GUARULHOS, SP)

E MM – EM JARAGUÁ DO SUL, SANTA CATARINA DA REDAÇÃO

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 7

FO

TO

S:

DIV

ULG

ÃO

ESPERANSAP ALÇA VOO

ED

UC

ÃO

Alunos da

Academia MM na

sede do Instituto,

em São Paulo

Essa é uma enorme conquista

em termos de ação social corpo-

rativa, que visa formar e dar opor-

tunidade para pessoas que não

têm condições financeiras para

custear as academias SAP ou

estão em início de carreira.

Essa disseminação é resultado

de um intenso trabalho que vem

sendo realizado pelo Instituto,

incluindo a divulgação dessa ação

por meio do Esperansap Day (veja

Box) em várias cidades do Brasil.

“As empresas estão perceben-

do que, além de dar oportunidade,

está começando a carreira ou

está desempregado, o projeto é

uma forma séria e bem estrutu-

rada de suprir a falta de mão de

obra qualificada em SAP”, explica

Marcos Pasin, presidente do

Esperansap.

Um exemplo é a parceria reali-

zada com a prefeitura de Guaru-

lhos, na Grande São Paulo, que

cedeu espaço para que a acade-

mia aconteça na cidade e a inicia-

tiva da Usiminas, em MG, que dis-

ponibilizou suas instalações para

a realização da academia de FI.

Nesta academia de Belo Hori-

zonte, dos 853 inscritos, um dos

24 selecionados foi Joel Maia,

que vê nessa qualificação a opor-

tunidade de crescimento pessoal

e profissional. “Fazer esse treina-

mento elevará meus conheci-

mentos e me dará acesso às

oportunidades em grandes

empresas, tanto como usuário

chave, como na função de con-

sultor. O Esperansap transfor-

mou meu sonho de fazer FI em

realidade”, diz Maia.

Quem também depositou a

esperança de dias melhores

após ter participado do projeto,

ao cursar ABAP (na sede pau-

lista), e se surpreendeu com

a qualidade foi Willian Fakri

Bratkauskas.

“Quando soube do projeto

gratuito, imaginei algo mais

simples, mediano. Minhas duas

primeiras semanas foram mais

que suficientes para perceber

que estava errado. Todos os

aspectos do curso são de altís-

simo nível: instrutor com grande

experiência profissional e boa

didática, ótima infraestrutura

e material de estudo completo.

Participar desse programa foi

a melhor oportunidade que já

tive na vida”, comemora

Bratkauskas.

Para Maia, as empresas deve-

riam seguir o Esperansap como

modelo. “Formar profissionais

DIV

ULG

ÃO

Abertura da Academia SD

na cidade de Gurarulhos

Turma da Academia de FI

em Belo Horizonte

Page 8: Revista ASUG SAP - número 58
Page 9: Revista ASUG SAP - número 58

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 9

ED

UC

ÃO

BELO HORIZONTE28/Agosto

PORTO ALEGRE23/Outubro

Também está prevista a realiza-

ção de uma turma em Recife em

agosto. “Todo o processo de sele-

ção e realização dos cursos

é 100% de responsabilidade do

Esperansap, independentemente

de onde a academia está sendo

realizada, e os instrutores são

todos certificados SAP”, explica

Pasin.

De acordo com José Inácio

Fritsch, Diretor Financeiro do

Instituto Esperansap, Além de

Recife, a entidade também está

buscando apo iadores para

Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto

Alegre e Caxias do Sul, cidades

onde foi identificada uma alta

demanda por consultores SAP.

“Tem sido muito gratificante

ver os resultados alcançados e

a mudança na vida dos nossos

alunos e de suas famílias. É o

Instituto Esperansap transfor-

mando sonhos em realidade”,

comenta Fritsch.

FIInscrições : 05 a 25/07

MMInscrições : 10 a 30/08

capacitados é uma maneira de

reter talentos e também de inse-

rir no mercado um conceito de

que, além dos investimentos no

desenvolvimento do produto, tam-

bém é necessário investir nos ser-

viços prestados, porque isso tor-

na o conhecimento o maior bem

das empresas”.

Além dessas quatro academias

em andamento, em maio foi reali-

zada, na sede do Esperansap,

em São Paulo, uma turma de MM

que, no final, foi avaliada pelos

profissionais do mercado SAP:

Edson Zanetti e Rogério Camo-

rani, ambos da KF Solutions, Igor

Pezzoli (da SAP) e a instrutora

do curso, Fabíola Palley.

Para a aluna dessa turma,

Vanessa Damasceno Aguiar, a

iniciativa é sua oportunidade para

ser reinserida no mercado de tra-

balho. “O curso oficial na SAP é

caríssimo. Por isso, ações sociais

como essa nos faz acreditar em

um país melhor”, afirma.

Desempregada desde dezem-

bro de 2011, seu objetivo é atuar

como consultora MM para, depo-

is, aprender outras ferramentas

SAP, como Hana e WPB. Igual-

mente sem emprego, sua amiga

de turma, Amanda da Cruz Elias,

diz em seu currículo que é uma

consultora SAP, o que lhe propor-

cionará várias oportunidades.

“A plataforma é usada na

maioria das grandes empresas.

Por isso, me qualificar em MM

torna meu currículo mais compe-

titivo”, conta Amanda. O mesmo

está ocorrendo com Walter Go-

mez, que ao concluir essa acade-

mia diz estar tendo a oportunida-

de de se candidatar a empregos

que antes não podia.

Outra cidade contemplada pe-

lo projeto é Jaraguá do Sul, em

Santa Catarina, onde está acon-

tecendo a primeira academia MM.

“Isso só está sendo possível por-

que recebemos o apoio da Uni-

versidade Católica de Santa Ca-

tarina (cessão do espaço para o

curso), da Pelissari (parceiro local

da SAP que cedeu o instrutor cer-

tificado pela fornecedora) e da

empresa WEG, que apoiou finan-

ceiramente a academia”, ressalta

Pasin.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DOS ESPERANSAP DAYS NO SEGUNDO SEMESTRE

DIV

ULG

ÃO

Os premiados

como melhores

apresentadores

na academia de

MM na sede

No segundo semestre o Insti-

tuto continua a todo vapor, com

a realização de duas turmas em

Salvador: FI e MM.

Veja o cronograma:

SALVADOR É A PRÓXIMAROTA DO ESPERANSAP

Page 10: Revista ASUG SAP - número 58

CA

PA

10 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

Em sua apresentação no

SapphireNow 2012, o executivo

deu exemplos que contradizem o

antigo ditado de que “casa de fer-

reiro, espeto de pau”. “Temos vá-

rias áreas dentro da SAP que já

usam as aplicações em nuvem,

como o Sourcing OnDemand, em

uso internamente desde 10 de

março, com implementação em

apenas dez dias. Também usamos

o Sales OnDemand e o Travel

OnDemand. Este último já está

em uso por 100 funcionários no

escritório americano e outros

200 na matriz, na Alemanha”,

afirmou Dalgaard.

Desde maio, a SAP também

passou a usar o SuccessFactors

BizX Suite internamente como

seu novo sistema HCM. O uso

dessa aplicação em nuvem simpli-

ficará os processos de RH para

gerentes e funcionários, ajudando

DIV

ULG

ÃO

E, apesar do amadurecimento

normal que as novas tecnologias

demandam, a previsão de Lars

Dalgaard, membro do SAP Execu-

tive Board e do SAP Global Mana-

ging Board, é de que dentro de

dez anos todas as aplicações da

fornecedora estarão na nuvem.

Essa rápida movimentação é

resultado da recente aquisição

da empresa que Dalgaard fundou,

a SuccessFactors. Uma compa-

nhia líder de mercado em solu-

ções de gerenciamento de capital

humano (HCM), baseado em com-

putação em nuvem.

"A nuvem é um paradigma com-

pletamente novo e o mundo dos

negócios está pronto para essas

aplicações. Acredito que a ascen-

são da SuccessFactors se deu

porque todos os seus produtos

têm em seu DNA a tecnologia

Cloud”, disse Dalgaard.

APLICAÇÕESSAP EM CLOUDSÃO PARA TODOSA SAP JÁ OFERECE LIBERDADE PARA QUE 17 MILHÕES DE PESSOAS

TRABALHEM EM QUALQUER LUGAR, UTILIZANDO SUAS APLICAÇÕES

EM CLOUD COMPUTING DA REDAÇÃO

LARS DALGAARD,

membro do SAP

Executive Board

e do SAP Global

Managing Board

Page 11: Revista ASUG SAP - número 58

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 11

os gestores a alinharem melhor

suas atividades diárias com a

estratégia corporativa.

Para Sven Denecken, Diretor

de Co-Innovation da SAP AG e VP

de Cloud Strategy, é uma nova

realidade, porque na nuvem as

empresas podem ter um CRM

completo, incluindo vendas, servi-

ços e marketing.

“A equipe de vendas pode ser

mais colaborativa, o que servirá

de norte para o gestor ajustar

rapidamente sua estratégia de

negócios e, o melhor: tudo inte-

grado ao ERP e CRM on premise”,

diz Denecken.

Além disso, ainda pode analisar

e gerenciar as opiniões dos clien-

tes, em relação à sua marca, por

meio de mídias sociais como

Facebook e Twitter. Hoje a SAP

tem mais de oito mil aplicações

na nuvem, o que resulta em uma

plataforma empresarial híbrida,

com menor custo e melhor

desempenho.

“O Brasil, por ser uma econo-

mia emergente com muitas

empresas de pequeno e médio por-

te, é um mercado com alto

potencial de consumo de Cloud”,

planeja Denecken ao afirmar que

2011 foi o ano de explosão da

nuvem no mundo, com aproxima-

damente 56 milhões de usuários

utilizando esse tipo de aplicação.

A grande vantagem das aplica-

ções na nuvem é a possibilidade,

rápida, de ampliar o alcance dos

negócios (seja com parceiros, for-

necedores ou colaboradores), miti-

gar os riscos. Além de aumentar

a performance e o gerenciamento

e por em prática, sem demandar

novos investimentos em infraes-

trutura e licenças, agressivas

estratégias de mercado.

Juan Albelo, VP da área de

SuccessFactors da SAP para a

América Latina, explica que 2015

é um ano-chave para a SAP que

calcula que a receita dessa

região, com cloud, representará

entre 5% e 10% do faturamento

mundial da companhia.

E é por ter um custo menor,

que soluções em nuvem são para

todos, seja de grande, médio ou

pequeno porte. Porque o pagamen-

to é feito apenas pelo serviço que

está em uso, o que torna a plata-

forma a porta de entrada para

novas soluções rapidamente.

Em especial nas médias e pe-

quenas empresas, cloud passa a

ser um mundo novo com a adoção

de ferramentas que antes estavam

inacessíveis, como ERP, CRM, BI,

Supply Chain, entre outras.

Por isso a SAP se antecipou e

nomeou, em abril, a Sonda IT como

sua parceira no país para prover

o novo Business One OnDemand

na nuvem.

“Essa é uma tendência ditada

pelo usuário, que está acostumado

a usar e acessar aplicativos via

internet e isso terá de se estender

para o mundo corporativo. A SAP

só está na vanguarda ao colocar

no mercado soluções que são mo-

bile, estão em cloud e in memory”,

explica o VP de Ecossistema da

SAP Brasil, Silmar Elbeck.

A Sonda IT tem a responsabilida-

de de prover a infraestrutura, por

meio de seu Data Center, e vender

o licenciamento da solução ao cus-

to, aproximado, de R$ 499 por

usuário ao mês.

O objetivo da SAP é, dentro de

12 meses, quadruplicar o fatura-

mento de Business One e conquis-

tar, em torno de, 600 novos clien-

tes, sendo 50% na modalidade

cloud computing.

“A nuvem permite atacar nichos

de mercado e isso vai demandar

canais capacitados para isso.En-

tão estamos preparando os par-

ceiros nesse sentido”, diz Elbeck.

Segundo o executivo, como as

soluções SAP são nativamente inte-

gradas à cloud, tudo pode ser ado-

tado com maior rapidez.

A NUVEM TAMBÉM É PARA AS PMEsEstudos do Market Research Media mostram que, em 2016, esse mercado gera-

rá US$ 83 bilhões. Já o instituto de pesquisa, Visiongain, calcula que em 2020

esse segmento deve movimentar cerca de US$ 270 bilhões.

Nessa onda de previsões, a IDC aponta que em 2015, 70% das novas aplicações

vão rodar em nuvem e um levantamento da Frost&Sullivan indica que, entre 2011 e

2012, 66% das companhias brasileiras entrevistadas pretendem adotar cloud, prin-

cipalmente para aplicações de email (37,9%), CRM (31%), ERP (27,9%) e

Database, 27,6%.

PANORAMA DE CLOUD NOS NEGÓCIOS SAP NO MUNDO

$3,5Mclientes

15,6musuários

Expectativade faturareste ano

US$ 500M

Em 10 anos

todas asaplicaçõesestarãoem cloud

Hoje está em uso

em168 países,

em 34 línguas

e 60 indústrias

Page 12: Revista ASUG SAP - número 58

CA

PA

12 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

Por parte dos clientes, o

grande diferencial da oferta

cloud da fornecedora alemã

é que, mesmo que a aplicação

seja comercializada por parcei-

ros, tudo estará hospedado

nos Data Centers da SAP, es-

palhados pelo mundo.

"O objetivo é prover a mes-

"Essa é a era da computa-

ção em nuvem e a SAP está se

preparando para ser a líder nes-

sa tecnologia em curto prazo",

revela Albelo, que chama a

atenção para alguns pontos

bastante interessantes em

relação à estratégia de cloud

da companhia.

ma classe de serviços para

todos os clientes, independen-

te do tamanho. E dessa forma,

todos os clientes têm disponí-

vel o mesmo nível de seguran-

ça, upgrades das ferramentas

e a mesma versão dos softwa-

res, com tudo garantido por

SLA", diz Albelo.

Em sua recém-criada unidade de negócios Cloud, a SAP tem cerca de cinco mil

pessoas dedicadas em projetar, construir e entregar soluções para a nuvem.

Essa área vai se concentrar em soluções para:

4GERENCIAMENTO DE PESSOAS:

Já disponível no país, o HR Employee

Central chegará a dez países em

breve;

4RECURSOS: Com décadas de expe-

riência na localização global de sofis-

ticadas aplicações financeiras,

a SAP anunciou o Financials

OnDemand. Voltado às grandes em-

presas permite, entre outras fun-

cionalidades, capturar e processar

as despesas diretamente de um

dispositivo móvel;

4CLIENTES: A solução Sales OnDe-

mand, disponível no Brasil e que terá

inovações a cada trimestre, é uma

ferramenta que tem funcionalidades

para vendas usando marketing social,

personalização e integração (on pre-

mise) com o SAP Business Suíte;

4FORNECEDORES: Sourcing OnDe-

mand permite a compra estratégica

de fornecedores e o gerenciamento

do ciclo de vida dos contratos. Tudo

integrado ao Business Suíte e ao

Information Interchange OnDemand.

Recente pesquisa da IDC mos-

trou que 23% (quase um quarto)

das empresas brasileiras prevêem

realizar profundas modificações na

infraestrutura de TI nos próximos

3 a 5 anos.

Também apontou que, aproxima-

damente, 1/4 das grandes empre-

sas (com mais de 500 funcioná-

rios) mudará radicalmente seus

ambientes nos próximos anos.

Na opinião de Cézar Taurion,

Gerente de Novas Tecnologias/

Technical Evangelist na IBM, o re-

sultado disso é que, provavelmen-

te, surgirão novas funções como:

• Cloud Service Architect,

terá como responsabilidade prin-

cipal juntar todas as peças para

criar e ofertar serviços nas

nuvens;

• Cloud Orchestration Spe-

cialist, manterá as coisas funcio-

nando nas nuvens;

• Cloud Services Manager, se

responsabilizará pelas relações

da empresa com seus provedores

de nuvem;

• Cloud Infrastrucuture

Administrator, será a nova ver-

são do system administrator,

mas voltado para o ambiente

em nuvem.

Para Taurion, continuarão

ativos os desenvolvedores e

projetistas de sistemas, mas

eles terão de desenvolver novos

skills para criar aplicações para

nuvens, considerando caracterís-

ticas como multi-tenancy e uso

de novas tecnologias como

Hadoop.

“E o CIO? Se ele não quiser ser

ver sua sigla ser sinônimo de

“Career Is Over” deve assumir a

liderança no processo de adoção

de cloud computing na sua

empresa”, completa.

PARA USOIMEDIATO

IMPACTODA CLOUDNO MUNDOCORPORATIVO

Page 13: Revista ASUG SAP - número 58

AT

UA

LID

AD

E

EM 2008 UM EMPRESÁRIO PAULISTA, DE TI, ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DE UMA FÁBRICA

DE SOFTWARE E LOGO SURGIRAM CONTRATOS EM PAÍSES COMO EUA, CORÉIA DO SUL,

ESPANHA, INGLATERRA, ENTRE OUTROS. COM A DEMANDA VEIO A NECESSIDADE DE

CONTRATAR PROFISSIONAIS FLUENTES EM INGLÊS POR HILTON CAMPELLO

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 13

Começaram aí os problemas:

esses colaboradores são escas-

sos, caríssimos e uma boa parte

diz ser fluente, mas na realidade

não são. Pressionado, o empresá-

rio buscou outras soluções.

Na procura por cursos que

os tornassem profissionais aptos

descobriu que os disponíveis no

país, embora prometam muito,

não habilitam em menos de um

ano e a maioria exige vários

anos de estudo. Evidente que

as empresas não podem esperar

esse prazo.

Quais alternativas teriam?

Contratar professores revelou

ser extremamente dispendioso

e pouco profícuo. Em desespero,

DIV

ULG

ÃO

O DESAFIODA FLUÊNCIA EM INGLÊS

direitos deste curso e um vo-

lume aproximado de 5 mil aulas.

Ao tentar implantar o sistema

no Brasil, descobriu alguns pon-

tos não coerentes com o mundo

empresarial.

O sistema utilizava uma intra-

net com professor em uma das

pontas e os alunos nas outras,

o que se mostrou impraticável

dentro de uma companhia, pois

as áreas de segurança colocavam

várias restrições ao ter uma pes-

soa estranha à empresa e um

software não nativo, rodando em

suas redes de acesso.

Isto implicou várias alterações

no projeto inicial: o software foi

convertido para operar via inter-

net sem ser necessário instalar

nada na casa do cliente, as aulas

foram otimizadas para operar no

ambiente web e, a partir daí, os

professores puderam estar em

qualquer lugar, não sendo neces-

sário estar presente na empresa.

A credibilidade do processo fica

por conta da Oxford University,

contratada para avaliar o aluno

antes, durante e depois do pro-

cesso de ensino.

O curso é oferecido em todo

território nacional por meio da

4AllBrazil, de forma rápida e efi-

caz. Lançado em janeiro de 2012,

este curso vem se tornando rapi-

damente um modelo de sucesso.

HILTON CAMPELLO

Diretor Comercial

da 4ALL

www.4allbrazil.com

tentou procurar no mercado inter-

nacional e teve uma surpresa: na

Índia, formandos em curso supe-

rior falam inglês fluentemente,

embora não seja a língua corrente.

Procurando o porquê desse

fenômeno, descobriu que a Índia,

na década de 80 optou por sair

para o mercado internacional com

seus produtos, com pouca indús-

tria e commodities, optou por ven-

der o que tem bastante: serviços.

A partir daí, todos os cursos

superiores foram obrigados a en-

sinar inglês aos seus estudantes,

de forma que quando se graduas-

sem, falassem fluentemente o

idioma.

Sem dúvida, foram muito bem-

sucedidos nesse projeto. Hoje em

dia, a Índia tornou-se referência

em mão de obra fluente em inglês

no mundo inteiro.

Nesse período, esse modelo

de curso de inglês se aperfeiçoou

e, hoje, são necessárias apenas

120 aulas (de uma hora cada),

para tornar um estudante fluente.

Essa tecnologia, chamada

D.L.L. – Digital Language Lab,

apoiada no método natural, como

aprendemos nossa língua mater-

na: ouvir, falar, ler e escrever,

nesta ordem, revelou-se extre-

mamente eficiente.

Encantado com este achado,

nosso empresário comprou os

Page 14: Revista ASUG SAP - número 58

ASUG BRASILSE FAZPRESENTENA ABERTURA DOSAPPHIRENOW

BEN

PA

NC

OA

ST -

SA

P-T

V.C

OM

DA

RR

EN

MIL

LER

- S

AP-T

V.C

OM

BRIDGETTECHAMBERS

MU

ND

O S

AP

DIANTE DE UMA PLATÉIA

DE 20 MIL PESSOAS, SENDO

15 MIL PRESENCIAIS E OUTRAS

5 MIL VIA WEB, A CEO DA ASUG

EUA, BRIDGETTE CHAMBERS,

PARTICIPOU DA SESSÃO DE

ABERTURA DO EVENTO ANUAL

DA SAP, O SAPPHIRENOW AND

ASUG ANUAL CONFERENCE

2012, QUE ACONTECEU ENTRE

OS DIAS 16 E 18 DE MAIO, EM

ORLANDO, NOS ESTADOS

UNIDOS DA REDAÇÃO

14 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

Bridgette enfatizou que o desa-

fio da ASUG é mostrar aos asso-

ciados como: Inovar, Integrar e

ter um ROI constante, por meio

de estratégias e ações práticas.

Para Inovar foi criado, entre

outras estratégias, o Leadership

2.0 – um programa de treinamen-

to para formar, no modelo presen-

cial ou remoto, novos líderes na

plataforma SAP, utilizando todos

os benchmarks e recursos dispo-

níveis para guiar os negócios dos

associados ASUG EUA. “E isso

é grátis, está disponível para

todos os associados”, ressaltou

a executiva.

Quanto à Integração, Bridgette

disse que mobilidade deve ser

usada como um diferencial com-

petitivo porque o jogo mudou

e hoje tudo pode ser feito in

memory, mas é preciso traduzir

isso para os clientes para que

entendam o real valor disso

para seus negócios.

Do lado da SAP, quem teve des-

taque foi Jim Hagemann Snabe,

Co-CEO da SAP e membro do

SAP Executive Board e Global

Managing Board, que enfatizou

que, em pouco tempo, todos

serão mobile e estarão utilizando

as aplicações da fornecedora ale-

mã em cloud, com os dados arma-

zenados in memory.

Page 15: Revista ASUG SAP - número 58

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 15

“Recomendamos que, desde já,

os CEOs considerem que todas as

suas aplicações novas sejam cria-

das para serem usadas na web,

porque isso fará diferença nos ne-

gócios em curto prazo. É uma nova

forma de resolver muitos proble-

mas de maneiras diferentes, com

menor custo e de forma estratégi-

ca”, afirmou Snabe à platéia.

Famoso pelo tamanho, abrangên-

cia e quantidade de palestras e

anúncios, o SapphireNow deste ano

não foi diferente. Foram três dias

intensos com muitas atividades

simultâneas e uma avalanche de

novidades. Uma delas é que, a

partir de agora, SAP HANA está

disponível para desenvolvedores

no site da Amazon Web Services

(AWS).

Ou seja: pela primeira vez, os

desenvolvedores podem obter aces-

so à inovadora tecnologia in me-

mory da SAP dessa maneira. Junto

com uma série de ferramentas de

desenvolvimento de terceiros, já dis-

poníveis no AWS, esta oferta é um

passo importante para a fornece-

dora construir um ecossistema

global de desenvolvedores HANA.

Ainda na plataforma in memory,

a SAP apresentou o Service Pack

4, que oferece capacidade nativa

de localização de texto em conteú-

do estruturado e não estruturado,

além de interoperabilidade e otimi-

zação no ambiente R open source.

O SP4 para HANA também am-

plia a interoperabilidade de ambien-

tes big data, principalmente para a

tecnologia de código aberto Apache

Hadoop. "Com esse anúncio, conti-

nuamos elevando o nível de perfor-

mance do HANA em larga escala,

porque estamos comprometidos

com uma plataforma open source,

agora em tempo real, para desen-

volvedores e usuários finais", afir-

mou Vishal Sikka, membro do

Conselho Executivo Tecnologia

e Inovação da SAP.

Outra novidade foi a versão do

RDS para o Business One, que per-

mitirá aos clientes SAP de pequeno

e médio porte acelerar a implanta-

ção dos seus aplicativos de negóci-

os, como CRM e Supply Chain,

por meio dos parceiros da forne-

cedora.

O RDS já foi agregado a mais

de 70 templates de soluções da

SAP, que já vendeu, no primeiro

trimestre deste ano na América

Latina, cerca de 60 implementa-

ções, a metade do que foi comer-

cializado em 2011.

Durante o evento foi anunciado

também um acordo entre a SAP

e a Capgemini (um dos principais

fornecedores mundiais de consul-

toria, serviços de tecnologia e

outsourcing) para o co-desenvol-

vimento de uma solução móvel

de vendas e um plano conjunto

de go to market para os próximos

cinco anos.

Esse anúncio faz parte do acor-

do de mobilidade global assinado

entre a Capgemini e a Sybase,

em setembro de 2011. Pela es-

tratégia, a nova solução será

baseada em Sybase Unwired

Platform e tem como objetivo

ajudar os clientes na redução de

custos, e, ao mesmo tempo, me-

lhorar a experiência corporativa.

Pelo segundo ano consecutivo

Donato Locaspi, Coordenador

do Grupo de Estudos de HCM foi

escolhido “Coordenador do Ano”

e o prêmio foi uma viagem, com

tudo pago, ao SapphireNow 2012.

“Atribuo esse resultado, duas

vezes seguidas, à ótima partici-

pação das empresas associadas

nas reuniões de grupo de estudos e

à grande diversidade de assuntos

que tratamos nesse período”, afir-

ma Locaspi.

Segundo ele, representar os coor-

denadores de Grupos de Estudos no

Sapphire 2012 foi um inestimável

enriquecimento técnico e pessoal.

“Digo a todos os coordenadores e

associados que o evento é fantásti-

co e vale a pena participar. Sua

amplitude mostra que o Brasil não

tem um espaço físico para tal reali-

zação, mas no quesito organização

não perdemos em nada”.

Locaspi ressalta que os assuntos

abordados estavam antenados com

os tratados no mercado brasileiro e

que muitas novidades estão por vir

nos próximos anos. “Vai depender

das empresas absorverem tudo que

virá por aí”, completa.

Aplicação para planejamento de Vendas

e Operações;

Cash Forecasting;

Aplicação para Planejamento e

Consolidação;

Aplicação analítica Collections Insight;

Ferramenta analítica para o Pipeline

de vendas;

RDS SAP Bank Analyzer para

relatórios financeiros;

RDS para gestão de depósitos

e análise do histórico de transações;

SAP Supplier InfoNet

MELHORCOORDENADOR

DA ASUG BRASILGANHA VIAGEM AO

SAPPHIRENOW 2012

DO

UG

LA

S L

UC

EN

A

OUTROS LANÇAMENTOSNA PLATAFORMA HANAFEITOS NO EVENTO

KEN

CR

AL -

SA

P-T

V.C

OM

Page 16: Revista ASUG SAP - número 58

ESSES DOIS PRÓSPEROS MERCADOS FORAM OS DESTINOS ESCOLHIDOS

PARA REALIZAR O ASUG DAY DA REDAÇÃO

16 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

AS

UG

DA

Y

A primeira cidade que recebeu

o evento foi Porto Alegre, que vive

um ótimo momento econômico

com o investimento de grandes

usuários SAP. A Randon (fabrican-

te de materiais para transporte),

por exemplo, colocará no mercado

gaúcho R$ 1,1 bilhão, o maior

investimento privado industrial

previsto para o Estado, com pla-

nos de gerar 2 mil empregos

diretos na região.

E a rede varejista Renner, dona

da marca Camicado – usuária

SAP, acaba de anunciar o maior

plano de investimento da sua his-

tória: R$ 420 milhões este ano

para a expansão das lojas.

Nesse cenário, Eduardo Pu-

gliesi, Diretor de Business Intelli-

gence da Sonda IT, apresentou

no ASUG Day “Como Criar, Gerir,

Amadurecer e Controlar o Ambi-

ente Analítico Dentro das Empre-

sas, de Forma Sustentável”.

O caminho, segundo o executi-

vo, é aderir a uma solução de BI

para fazer a adequada apuração

dos dados e ter uma visão dos

resultados, eliminar a duplicidade

de conceitos, ganhar agilidade na

obtenção das informações e criar

uma cultura analítica dentro da

companhia.

Mas para que tudo funcione

bem e a estratégia de crescimen-

to seja bem-sucedida, é preciso

também saber “Comunicar Proje-

tos SAP Através do Marketing

de Relacionamento”.

E foi esse o tema escolhido por

Sívia Somenzi, Presidente da

Soluzzione, que explicou como sua

solução pode apoiar os gestores

no mapeamento do perfil de cada

público do projeto.

Ela ressaltou também qual a

definição do tipo de comunicação

assertiva e a seleção das ferra-

mentas de comunicação mais efi-

cazes para transmitir a mensa-

gem para cada público.

“É preciso fazer o mapeamento

e conexão das etapas do projeto

com cada público, que precisa ser

informado, integrado e motivado

para que seja um colaborador,

incentivador, executor e/ou deci-

sor estratégico no projeto”, afir-

mou Sílvia.

Já a ITS Mobile, do Grupo ITS,

apresentou como as empresas

podem ser mais competitivas ao

aderir à solução “SAP RDS For

Mobile Apps & Infrastructure

Para Mobilizar a Cadeia de Valor

Corporativa”.

Assunto quente em um país

altamente consumista de tecno-

logia móvel e que, no ano passa-

do, registrou que a quantidade

de smartphones vendidos superou

a de PCs.

De olho nas empresas expor-

tadoras e no mercado internacio-

nal, a New Soft Intelligence, NSI,

abordou a “Gestão do Comércio

Exterior na Velocidade da Inter-

net: Tendências Tecnológicas, o

SAP e o Ecomex Suite”.

A equipe da NSI mostrou que

PORTO ALEGREE BELO HORIZONTEFORAM OS DESTINOSDO ASUG DAY

ASUG DAYPorto Alegre

CLEB

ER

PIU

ZA

NA

Page 17: Revista ASUG SAP - número 58

MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 17

é preciso saber lidar com duas

mudanças que sempre andam em

paralelo: uma do lado dos negócios

(cadeia de valor mais complexa,

negócios se sofisticando e alto

volume de informações) e outra do

lado da TI, que está em constante

evolução, lida com produtos cada

vez mais inteligentes, entre outros

fatores.

DIV

ULG

ÃO

Como sugestão de infraestru-

tura, a IBM levou a plataforma de

hardware Power com o “DB2 e

SAP: Produtos Altamente Integra-

dos e Maior Compressão de Dados

do Mercado”. “A configuração DB2

é adaptada para SAP em um único

passo, o SAP DBA cockpit integra

a administração e monitoramento

do DB2 e permite uma rápida cer-

tificação, após a liberação de novos

Releases e Fix Packs’’, afirmou Ana

Carolina Melo, Technology Ecosys-

tem Migration for SAP.

Além disso, a oferta de suporte

ao SAP rodando em Power oferece

um ponto único de contato para os

clientes, porque esse serviço é uni-

ficado com a equipe de engenheiros

da SAP e da IBM.

ASSIM COMO PORTO ALEGRE, A ECONOMIA EM MINAS GERAIS ESTÁ EM

EBULIÇÃO COM GRANDES INVESTIMENTOS DE EMPRESAS COMO A GERDAU,

QUE QUER EXPLORAR UMA RESERVA DE 2,9 BILHÕES DE TONELADAS EM

RECURSOS MINERAIS NA REGIÃO

Ainda nesse segmento, a Usimi-

nas acaba de assinar um acordo com

o projeto do governo “Minha Casa,

Minha Vida” para fornecer 620 tone-

ladas de estruturas metálicas, que

serão utilizadas na construção de

496 apartamentos.

Por isso, dia 29 de maio a ASUG

realizou o ASUG Day BH com a apre-

sentação de vários casos de suces-

so, como o da DMA Distribuidora, da

Randon que implementou a solução

fiscal da Soficom e o projeto de ino-

vação da Bueno Netto.

Na mesma linha, Rodolfo Manoel,

Executivo de Pré-Vendas da Master-

saf, mostrou o caso da Dr. Oetker,

que usa a interface SAP 6.0 com a

solução fiscal Mastersaf DW.

“A gestão contínua e preventiva

das operações com coligadas resulta

em subsídios para a tomada de deci-

sões rápidas e estratégicas,

maior transparência em relação

aos métodos aplicados e otimiza-

ção dos lucros, uma vez que é

possível tomar medidas proativas

para impedir e/ou minimizar os

ajustes do Transfer Price obser-

vados durante as simulações ao

longo do ano”, ressaltou Manoel.

Outra grande multinacional, a

italiana Alfaparf Group, também

participou do ASUG Day BH. Fa-

brizio Grisci, Gerente de TI do

Grupo, abordou como a solução

de inteligência fiscal da Synchro

ajudou a companhia na prevenção

de riscos.

A “Cultura Organizacional e a

Liderança, Como Alicerces Para

o Sucesso de Um Projeto” foi o

tema abordado pela Dynamica.

E a Pelissari apresentou o “Sofi-

com, Solução Fiscal Dentro do

Ambiente SAP”.

Entre os destaques dessa fer-

ramenta está a desduplicação de

dados/informações, uso da tecno-

logia NetWeaver, ser uma solução

certificada SAP, ter Namespace

próprio e o desenvolvido em lin-

guagem nativa SAP (ABAP).

Solução fiscal também foi o

tópico da apresentação da IOB,

com a ferramenta Mitrius – um

software de auditoria eletrônica

de arquivos digitais de SPED,

que oferece compliance tributário,

máxima eficiência e agilidade ope-

racional para os envolvidos com

o SPED.

O Mitrus também tem como di-

ferenciais evitar multas por erros

operacionais, permitir a avaliação

e melhorias nos procedimentos

fiscais e fornecer rotinas de audi-

toria com regras seguras, desen-

volvidas e atualizadas pela IOB.

ASUG DAYBelo Horizonte

Page 18: Revista ASUG SAP - número 58

Esse é, não somente o grande objetivo dessas

empresas quando buscam soluções baseadas em

computação em nuvem, mas também a principal dife-

rença quando comparamos a busca por esse novo

modelo de negócio pelas grandes corporações.

A possibilidade das empresas poderem pagar ape-

nas pelo que usam, seja infraestrutura ou aplica-

ções, pode incorrer em economias significativas de

investimentos, hoje, esse é o grande apelo de cloud

para os clientes de grande porte.

Além disso, com o advento da mobilidade e a

necessidade de acessar as informações a qualquer

hora e qualquer lugar tem sido outro incentivo à ado-

ção da computação em nuvem. Entretanto, quando

analisamos as possibilidades para as pequenas e

médias companhias, estamos falando em transfor-

mar a maneira como faziam negócios até então.

Por meio de cloud, essas empresas têm acesso

a um mundo de aplicações capazes de profissionali-

zar suas operações, algo que era impensável antes

do surgimento desse modelo de negócio, já que as

empresas precisavam investir uma quantia conside-

rável para ter acesso a softwares de gestão, con-

trole, monitoramente, produtividade, relacionamento

com clientes, entre outros.

Outro ponto importante é a possibilidade dessas

empresas terem acesso à infraestrutura para arma-

zenamento e processamento de informações, pagan-

do apenas pelo que utilizam e ainda tendo a flexibili-

dade de aumentar (ou diminuir) essa capacidade.

Contudo, o grande desafio dos provedores está

relacionado à educação do mercado quanto ao conce-

ito de computação em nuvem. De acordo com pes-

quisas da Frost & Sullivan, 94% das pequenas e

médias empresas entrevistadas em 2011 no Brasil

já tinham ouvido sobre cloud, porém, apenas 47%

afirmaram ter bom conhecimento sobre o tema.

Essa falta de domínio do assunto abre um grande

18 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012

precedente para os provedores atuarem de maneira

consultiva na venda desse tipo de solução. Não à toa,

56% das empresas que afirmaram ter planos de inves-

tir em soluções baseadas em nuvem, este ano, preten-

dem fazer com provedores que têm presença local,

através de consultores dedicados a esclarecer todas

as dúvidas, riscos e benefícios desse modelo.

As empresas que melhor entenderem como atuar

de maneira consultiva, próximas aos clientes, terão

excelentes resultados ainda em curto prazo.

Assim que esse modelo ficar mais difundido e pas-

sar a ser realmente implementado pelas empresas, os

níveis de serviços e a competição tendem a subir, coisa

que ainda não acontece pela falta de conhecimento do

mercado. A expectativa é que se iniciem no país movi-

mentações mais ostensivas ainda este ano.

A nuvem veio para ficar e cada empresa vai encon-

trar sua maneira de atuar nesse novo modelo. É so-

mente uma questão de tempo.

RIC

AR

DO

BEN

ICH

IO -

IT M

ÍDIA

BRUNO PAGOTTO TASCO

Analista da

Frost & Sullivan Brasil

PARAPEQUENASE MÉDIASEMPRESAS

IMAGINE A POSSIBILIDADE DE PROFISSIONALIZAR A GESTÃO DAS PEQUENAS E

MÉDIAS EMPRESAS ATRAVÉS DE SOLUÇÕES QUE, ATÉ RECENTEMENTE, ERAM

INVIÁVEIS DEVIDO OS ALTOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS EM LICENÇAS DE

SOFTWARES E INFRAESTRUTURA? POR BRUNO PAGOTTO TASCO

PO

NT

O D

E V

IST

A

Page 19: Revista ASUG SAP - número 58
Page 20: Revista ASUG SAP - número 58