revista 26062011

15

description

revista 26062011

Transcript of revista 26062011

2 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fato

• EdiçãoC&S Assessoria de Comunicação

• Editor-geralWilliam Robson

• EditorIzaíra Thalita

• DiagramaçãoRickWeakmann

• Projeto GráficoAugusto Paiva• ImpressãoGráfica De Fato• RevisãoGilcileno Amorim e Stella Sâmia• FotosMarcelo Bento, Carlos Costa e Marcos Garcia• InfográficosNeto Silva

Redação,publicidadee correspondência

Av. Rio Branco, 2203 –Mossoró (RN)Fones: (0xx84) 3315-2307/2308Site: www.defato.com/domingoE-mail: [email protected]

DOMINGO é uma publicação semanal do Jornal de Fato. Não pode ser vendida separadamente.

AO L E I TO R

Foto: Marcelo Bento

Saborear a comida japonesa sempre é umaalternativa boa para o paladar. E quando se fala nasdelícias da culinária japonesa, o que vem emmenteéosalmão,cujacarneécomumemsushis.Contudo,em alguns grandes centros, como é o caso deFortaleza, já há o alerta de que a carne de salmãoestá sendo substituída por truta salmonada, queapesar de nutritiva é mais barata e pode enganarfacilmente o consumidor.A Revista Domingo traz hoje esse assunto para

vocêemummaterialelaboradopela jornalistaIzaíraThalita, mas como forma de esclarecer os

consumidores adeptos da culinária japonesa e aspenalidades caso o estabelecimento seja pegoenganando o consumidor.Outroassuntointeressantedizrespeitoàtradição

relacionada aos festejos de São Pedro. Existe todoum histórico religioso por trás das festas de SãoPedro. Veja onde as celebrações ocorrem.

Bom domingo!

Edilson DamascenoChefe de Reportagem

3 CONTOJosé Nicodemos

4 ENTREVISTACom o coordenadormunicipal de SaúdeMental Alcedir Gabriel

6CULTURARadiodocumentáriosobreDonaMilitana ganha premiação

8ALIMENTAÇÃOObservaraqualidadeantesdeconsumir comida Japonesa

10RELIGIÃOAhistóriaeospreparativosparaa festa dedicada à São Pedro

15 CULINÁRIAAprenda a fazer as receitassugeridas hoje nesta edição

SSaallmmããoo oouu ttrruuttaa??

O bi cho ali, imó vel, sus pen so do te -to de telha-vã. As que ro so. Me do detangê-lo, po de ria cair em ci ma de le. Ain -da mais es se mor ce go. Não po de ria dor -mir com aque le bi cho ali de pen du ra doem ci ma da ca ma. A ca be ça pe gan dofo go, e aque le mi se rá vel ia apa re cer lo -go ali, no quar to. A mu lher in ter na da no hos pi tal, sus -

pei ta de cân cer de úte ro. Os mé di cosaguar dan do o re sul ta do da bióp sia, noRe ci fe. Licenciara-se do tra ba lho pa rafi car em ca sa cui dan do dos fi lhos, pe -que nos. Não ti nha com quem deixá-los. Pior: a sus pei ta dos mé di cos incli-nava-se mais pa ra um tu mor can ce ro -so. Noi tes sem pu der dor mir di rei to,so no a in ter va los. Al gu mas ve zes, pe -sa de los hor rí veis. E o mi se rá vel do mor ce go ali, imó -

vel. Um agou ro. For te sen ti men to de re -pug nân cia, che ga va mes mo a sentir-lheo chei ro he dion do de vam pi ro. Mas ome do de tangê-lo e o des gra ça do ir alo-jar-se no quar to das crian ças, pior. Erafi car ali sen ta do na bei ra da ca ma, devi gia. Os olhos lhe ar diam, se cos, a ca -be ça uma coi sa oca, mas cheia de ruí -dos ve zes alu ci nan tes. Es ta ria fi can dolou co? Mas era co mo se fos se. Foi à co zi nha, a fa zer um chá de ci -

drei ra, bom pa ra acal mar os ner vos. Nãoaguen ta va mais. Qua se re mor so de nãopo der fi car no hos pi tal, com a mu lher.Deus se com pa de ces se. To ma do o chá,tor nou ao quar to. O mor ce go ain da ali,imó vel, se fos se de ma té ria plás ti ca. Hor -ren do. Fú ne bre. Fu man do sem des con ti nuar, ten so.

Ris co de um en far to. Ti nha an te ce den -tes na fa mí lia - o pai mor re ra de ata quecar día co ful mi nan te. Mas o ci gar ro lheser via de alí vio, que fa zer? Co me çou aima gi nar coi sas, sem que rer. Era eleaque le mor ce go. E aqui lo foi-lhe to man -do con ta da ima gi na ção, a noi te pas san -do no com pas so va ga ro so e si nis tro dasho ras. Se o dia ama nhe ces se lo go... Com a

luz do sol aque le mi se rá vel ar re da riada li do quar to. Meu Deus, ain da mais es -sa. Não se ria ca paz de dar um co chi loque fos se com aque le bi cho ali de pen -du ra do do te to. Lá pa ra as tan tas, não

ti nha mais dú vi da - era mes mo aque lemor ce go: tocava-se, apa vo ra do. Von -ta de de sair gri tan do por tas afo ra. Noi -te aden tro. Te ve uma cri se de cho ro: pro cu rou

aba far no tra ves sei ro. Aque la von ta dede sair por tas afo ra gri tan do por so cor -ro: era mes mo um mor ce go. Aque lemor ce go. Via-se ne le. Cruel me ta mor -fo se. Tocava-se to do, no jo. Cheirava-se,o mes mo chei ro do bi cho. Hor rí vel. MeuDeus, ain da mais es sa. Não me re cia tan -to, bom pai de fa mí lia. Por que vi rar mor -ce go? Lo go um mor ce go? Quan do viu, abria a por ta da rua pa -

ra ga nhar o mun do, gri tar por so cor ro.Era um mor ce go. Deu com o pri mei rosol, luz ain da úmi da da noi te, a es pa -lhar seus grãos lu mi no sos so bre os te -lha dos. De re pen te lú ci do, deteve-se,as mãos ain da so bre a ca be ça. Mas an -tes fos se mes mo aque le mor ce go...

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 20113

C O N T O / J O S É N I C O D E M O S

METAMORFOSE

! E o miserável domorcego ali, imóvel.Um agouro. Fortesentimento derepugnância, chegavamesmo a sentir-lhe o cheiro hediondo de vampiro. Mas omedo de tangê-lo e odesgraçado ir alojar-seno quarto dascrianças, pior. Era ficarali sentado na beira da cama, de vigia.

DOMINGO - Como tem sido a as-sistência à saúde mental ofertada à po-pulação pelo Município? ALCEDIR GABRIEL - A assistência

em saúde mental no município de Mosso-ró se processa a partir de uma rede de ser-viços de saúde, que vai desde a atenção bá-sica nas Unidades Básicas de Saúde e Nú-cleos de Apoio à Saúde Família (NASF) atéa atenção especializada oferecida nos Cen-tros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Hos-pital Municipal, Unidade Integrada de Saú-de Mental (UISAM) e Hospital MunicipalSão Camilo de Lellis. Essa rede de serviçosde saúde trabalha na abordagem de casosclínicos relacionados a transtornos men-tais e comportamentais, combatendo o pre-conceito e resgatando a autonomia das pes-soas em sofrimento psíquico.

QUAL a estrutura hoje do Municípiopara esse trabalho de saúde mental?O PROGRAMA Municipal de Saúde

Mental, Álcool e outras drogas conta comuma estrutura física instalada composta porum ambulatório, quatro CAPS e uma uni-dade hospitalar com 160 leitos. Mais de 300profissionais estão envolvidos diretamen-te na assistência em saúde mental, entremédicos psiquiatras, psicólogos, assistentessociais, enfermeiras, terapeutas ocupacio-nais, educadores físicos, técnicos de enfer-magem, pedagogos, oficineiros de artes, ou-tros técnicos de diversas áreas, equipes deadministração e de apoio.

QUAL é o perfil dos pacientes aten-didos hoje no sistema de saúde e quaisos tipos de problemas mais freqüentes?OS USUÁRIOS dos serviços de saúde

mental são pessoas com sofrimento psíqui-co relacionado a transtornos mentais e com-portamentais em níveis de gravidade dife-rentes, como esquizofrenia, depressão, trans-tornos de ansiedade, transtorno bipolar. Nocaso de transtornos infantis, destacamos oautismo e a depressão infantil. Um grande

número de pessoas procura a rede de saúdemental e apresenta transtornos decorrentese associados ao uso abusivo e dependênciade álcool e outras drogas. A incidência vaivariar entre os diversos transtornos, mas po-demos dizer que é maior o adoecimento en-tre os homens.

NESTE domingo, celebra-se o DiaMundial de Combate às Drogas. Quaissão as ações da coordenadoria munici-pal nesse campo específico de comba-te às drogas na cidade?A GERÊNCIA Executiva da Saúde,

através da coordenação de saúde mental edos diversos serviços de saúde do nosso mu-nicípio, é responsável em promover a pre-venção e a recuperação referente às dro-gas. Na prevenção, destacamos a contri-buição das Equipes de Saúde da Família na

orientação, através de diversas atividadesna comunidade, onde a temática das dro-gas é debatida, e o Programa Saúde na Es-cola, que também trabalhará com esse ob-jetivo. Na recuperação, o CAPS AD é a uni-dade de referência para o tratamento de pes-soas com transtornos mentais e comporta-mentais referentes ao uso abusivo e depen-dência das drogas em sistema aberto e o Hos-pital São Camilo de Lellis faz a retaguardade casos que demandam maior cuidado esão encaminhados pelos profissionais es-pecializados.

QUE parcerias são realizadas comas demais secretarias, como a Educa-ção, por exemplo, nesse trabalho decombate?AS PARCERIAS se dão a partir dos ca-

sos que chegam até as unidades de saúde.

4 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

‘Sem apoio familiar arecuperação é mais difícil’

Neste domingo, 26, em que se celebra o Dia Mundial de Combate às Drogas, o entrevistado é Alcedir Gabriel daSilva, psicólogo clínico do CAPS AD e atual coordenador municipal de Saúde Mental/Departamento de AtençãoIntegral à Saúde da Gerência Executiva da Saúde de Mossoró. Alcedir fala sobre como o Município trabalha a prevençãoao uso de drogas e quais tipos de serviços são oferecidos às pessoas com alguma dependência química, masressalta a importância da participação da família em todo o processo, desde a prevenção até o tratamento.

EN TRE VIS TA/ALCEDIR GABRIEL

Destacamos o trabalho do DesenvolvimentoSocial, que lida diretamente com casos decrianças e adolescentes usuárias de drogas econflitos familiares causados pelo alcoolis-mo, por exemplo. A Educação continua-mente estabelece parcerias com a Saúde emseus trabalhos na área de prevenção às dro-gas nas escolas. Uma articulação importan-te se dá com o Judiciário, através das Varasda Família, da Saúde e também da Infânciae Juventude. Cada situação, seja ela indivi-dual ou coletiva, é que solicitará uma articu-lação ou parceria.

CRIANÇAS são alvos fáceis de tra-ficantes. O que os pais podem fazer pa-ra que seus filhos não tenham contatocom as drogas?ESSA pergunta é extremamente com-

plexa para ser respondida, mas posso dizerque prevenir esse contato se dará principal-mente a partir do estabelecimento de umarelação baseada no diálogo aberto entre osenvolvidos. Estar atento à vida dos filhos,quais as companhias, os lugares que estãofrequentando, o que estão conversando. Masisso só será possível com muito respeito eatenção ao espaço de cada um, sem agressi-vidade e autoritarismo.

DEPOIS que o vício está instalado,o trabalho exige muito mais empenho.Que trabalho é realizado hoje na cida-de com pessoas que sofrem com o vício?COMO destaquei anteriormente, o CAPS

AD é responsável por trabalhar a recupera-ção dessas pessoas junto com a família e asociedade. Mas, a orientação é procurar pro-fissionais de saúde para que os casos possamser encaminhados da melhor forma possí-vel. Vários casos de pessoas com o alcoolis-mo grave e uso intenso de drogas ditas maispesadas chegam a desenvolver quadros quepedem a internação, seja em hospitais ou co-munidades terapêuticas.

QUAL a importância da família narecuperação de entes viciados em dro-gas?A FAMÍLIA deve funcionar como um

apoio a essas pessoas, mas para isso elas tam-bém precisam receber ajuda, já que na maio-ria das vezes eles também se encontramdoentes, no sentido de não conseguirem li-dar com a dependência do seu familiar. Mui-tas vezes, a família pode influenciar na não-recuperação ou recaída, por não consegui-rem lidar com os traumas e experiências pas-sadas ao longo da vida com o caso de usode drogas. Pessoas sem apoio familiar, nogeral, têm maior dificuldade na recuperação.

A CADA dia surgem drogas mais pe-rigosas, como o óxi. O que as drogasmais fortes como cocaína, crack e o pró-prio óxi podem causar ao cérebro de uma

pessoa? Já se tem registro de pessoasque consomem o óxi aqui em Mosso-ró?O CRACK e o óxi são todos deriva-

dos da cocaína e se diferenciam em suacomposição adicional. Essas drogas apre-sentam alto poder para desenvolver a de-pendência pela forma e frequência comosão utilizadas. Dentre os danos provoca-dos pelo uso dessas drogas, podemos di-zer que elas provocam a morte de célulasdo sistema nervoso - os neurônios - e issovai ter consequências muitas vezes irre-versíveis na saúde de um usuário. O cracke o óxi vão provocar diversas patologiastambém no aparelho respiratório, comocânceres de boca, garganta e pulmão. Nãoacessei nenhuma informação oficial so-bre a presença do óxi em nosso municí-pio.

PRENDER o viciado em casa é umaatitude desesperada da família. O quepode acontecer nesses casos?NESSES casos, poderá ser gerada uma

situação de maior revolta entre os membrosenvolvidos. Mas, em casos em que a violên-cia se fizer presente, as autoridades de segu-rança deverão ser solicitadas, no sentido detentar amenizar possíveis riscos de vida dosenvolvidos. A melhor atitude é buscar ajudaprofissional para o planejamento de algumaestratégia de abordagem, em que se deve va-lorizar a responsabilidade mínima possíveldo dependente, sem esquecer da responsa-bilidade dos outros membros do grupo fa-miliar ou social.

QUAL a maior dificuldade de se tra-

balhar com saúde e combate a drogas deum modo geral?A GRANDE dificuldade é ainda a in-

suficiência de estruturas e equipes dis-postas e qualificadas para esse atendi-mento. As políticas públicas ainda estãose estruturando para o enfrentamento dosproblemas relacionados às drogas. Mas,também sabemos que esse problema nãodepende apenas da saúde; ele tem a ver comdiversas problemáticas de nossa socieda-de do consumo e de muitas carências so-ciais, sejam de trabalho e também de edu-cação.

QUAIS serão as próximas iniciativasda coordenadoria em termos de melho-rias para o trabalho de combate às dro-gas?NOSSA responsabilidade está mais

concentrada na prevenção e no tratamen-to. Destaco no tratamento a ampliaçãodos serviços do CAPS AD, que passará acontar com leitos de acolhimento integral24 horas. Esse projeto está sendo encami-nhado ao Ministério da Saúde, para que oMunicípio receba os recursos necessários.Outra melhoria é que estamos contratan-do uma supervisora, que vai trabalhar noprocesso de capacitação para articulaçãoda rede de assistência em álcool e outrasdrogas. Gostaria de destacar que o Muni-cípio é parceiro no Programa PET SaúdeMental, Crack e outras Drogas da Uern eMinistério da Saúde, que desenvolverá in-tervenções na área de prevenção e assis-tência em cinco comunidades do nosso mu-nicípio.

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 20115

A produção de um radiodocumentário contando ahistória da romanceira Dona Militana vence premiaçãoe chegará a mais de mil emissoras do país

A romanceirano rádio

C U L T U R A

6 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

Mui to se fa la ho je no in cen ti vo à pro -du ção au dio vi sual em ter ras po ti gua res eco mo têm sur gi do ta len tos e pro du ções pre -mia das nes sa área. No en tan to, foi vi san -do ao meio ra dio fô ni co que o Rio Gran dedo Nor te re ce beu mais um im por tan te re -co nhe ci men to. O ra dio do cu men tá rio "Do -na Mi li ta na: a voz que con ta e can ta a nos -sa cul tu ra" foi apro va do pri mei ro co mopro je to no edi tal da Nos sa On da do Mi -nis té rio da Cul tu ra e de pois con cor reu comvá rios ra dio do cu men tá rios de ou tras re -giões bra si lei ras - ao to do, 51 pro gra mas ra -dio fô ni cos de to das as cin co re giões do Bra -sil - e ob te ve o se gun do lu gar na cio nal. "Es se re co nhe ci men to é mui to im por -

tan te pa ra a cul tu ra do RN e, es pe cial men -te, pa ra a di vul ga ção da ro man cei ra Do naMi li ta na, pois o ra dio do cu men tá rio en tra -rá na gra de de trans mis são de apro xi ma -da men te 1.500 emis so ras de rá dio co mu -ni tá rias de to do o país. Além dis so, pro du -zi mos có pias do do cu men tá rio que se rãodis tri buí das pa ra a Fun da ção Do na Mi li -ta na e ins ti tui ções cul tu rais de Na tal. Porin crí vel que pa re ça, a obra de Mi li ta na nãoé mui to co nhe ci da no seu pró prio Es ta do.Por tan to, o ob je ti vo é pre ser var e di vul gara his tó ria da maior ro man cei ra do país", ex -pli ca Edi vâ nia Duar te, que as si na a di re -ção do tra ba lho.

O GRU POO ra dio do cu men tá rio so bre Do na Mi -

li ta na foi fei to por um gru po de ami gosra dia lis tas e jor na lis tas de fa cul da de for ma -dos em 2006 na pri mei ra tur ma de Ra dia -lis mo pe la UFRN. De pois da se gun da for -ma ção aca dê mi ca em jor na lis mo, eles re -sol ve ram se unir pa ra de sen vol ver pro je tosso cio cul tu rais na área do au dio vi sual.

Dona Militana deixou gravada sua voz noradiodocumentário que será distribuído

nacionalmente

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 20117

di vul gar."Nes se sen ti do, o do cu men tá rio en -

tre la ça a vi da e a obra de Mi li ta na, con tan -do a his tó ria no rit mo do re pen te e re la -cio nan do os re la tos dos en tre vis ta dos com

tre chos de ro man ces me die vais", com ple -ta Edi vâ nia.

O tra ba lho foi rea li za do por Edi vâ niaDuar te (di re ção), Po lia na San tos (ro tei ro),Adria na Se ve ro (pro du ção), Hél cio Tor -reão (edi ção) e Eli za ma Le mos (as sis ten tede pro du ção)."A ideia de pro du zir o do cu men tá rio

so bre Mi li ta na pre ten deu do cu men tar e di -vul gar a cul tu ra po pu lar trans mi ti da pe laro man cei ra, con tri buin do com a pre ser -va ção do nos so pa tri mô nio histórico-cul-tural en quan to na ção", ex pli ca a di re to ra.O pro je to téc ni co do ra dio do cu men -

tá rio, con ten do ar gu men to, jus ti fi ca ti va eor ça men to da pro pos ta, foi pro du zi do emme nos de um mês, ten do si do apro va do pe -lo Edi tal Nos sa On da do Mi nis té rio da Cul -tu ra, no âm bi to do pro gra ma Mais Cul tu -ra, em ju nho de 2010. En tre tan to, a pro -du ção do ra dio do cu men tá rio até a edi -ção/fi na li za ção ocor reu no pe río do de doisme ses (fe ve rei ro e mar ço de 2011). O tra -ba lho pos sui 15 mi nu tos, di vi di do em trêsblo cos.Edi vâ nia, que fa la em no me do gru po

ven ce dor, con ta que, ao di ri gir o ra dio do -cu men tá rio, se im pres sio nou com a tra je -tó ria de vi da de Do na Mi li ta na, a quem cha -ma de a maior ro man cei ra do Bra sil."É uma his tó ria que se con fun de com

mui tos ro man ces me die vais can ta dos porela", res sal ta.

DO NA MI LI TA NADo na Mi li ta na fa le ceu em 19 de ju nho

de 2010 e dei xou uma mar ca na cul tu rapo pu lar po ti guar. Ela é a ex pres são da di -ver si da de cul tu ral bra si lei ra, ten do can ta -do ro man ces me die vais,da ta dos de mais de 700anos atrás, so bre guer -ras, reis e prin ce sas, bemco mo ou tros es ti los mu -si cais po pu la res: co co,xá ca ras e fan dan gos. Sua im por tân cia cul -

tu ral é ates ta da em vá riasre por ta gens e por per so -na li da des da cul tu ra po ti -guar e nor des ti na. Mi li ta -na en fren tou di fi cul da desfi nan cei ras pa ra criar os fi -lhos, tra ba lha va no ro ça doe não te ve a opor tu ni da dede ser al fa be ti za da, mas, co -mo uma he roí na, con se guiudri blar to dos os obs tá cu los. Com uma voz pe cu liar e

uma me mó ria apre ciá vel, pre -ser vou a cul tu ra e con se guiuo re co nhe ci men to na cio nal,atra vés da Co men da ao Mé ri -to Cul tu ral em 2006. Mas, ape -sar de to dos es ses atri bu tos, avoz e o can to des sa ar tis ta ain -da não são re co nhe ci dos pe lamaio ria dos bra si lei ros, o que ora dio do cu men tá rio vai aju dar a

Os comunicadores Edivânia Duarte, Poliana Santos, Adriana Severo e Hélcio Torreão no momento da premiação em São Paulo

Material visual de divulgação do radiodocumentário que chegará

a várias emissoras de rádio

Os pra tos da cu li ná ria orien tal ja po ne -sa e chi ne sa atraem pe lo vi sual e prin ci pal -men te pe lo sa bor. A com po si ção de pei -xes crus com ar roz, con di men tos e mo lhosdo ces e sal ga dos, acres ci da tam bém de fru -tas e ve ge tais, dá sa bor es pe cial e um pra -zer a mais aos que de gus tam os pra tos.Por to das es sas van ta gens, já é far ta a

ofer ta de co mi da orien tal e, es pe cial men -te, a ja po ne sa. Em Mos so ró, há pe lo me -nos qua tor ze lo cais on de é pos sí vel com -prar co mi da ja po ne sa com far ta op ção, des -de su per mer ca dos a res tau ran tes de ho -téis cin co es tre las. Os pre ços va riam mui -to e as apre sen ta ções são as mais di ver si -fi ca das. Po rém, em co mum a to dos os es -ta be le ci men tos, a pe ça prin ci pal ofe re ci daaos apre cia do res dos pra tos é a car ne de sal -

mão.Co mo um dos in gre dien tes prin ci pais

des sa cu li ná ria, a car ne de sal mão é ser vi -da crua, mas tam bém en tra em com po si -ções com ar roz (sus hi e ni gui ri), sal mão em -pa na do com ar roz (Phi la del phia), sal mãogre lha do en tre ou tros. É uma car ne de pei -xe mui to va lo ri za da, pes ca do com maisdi fi cul da de e ca rac te rís ti co dos ma res eu -ro peus. Seu cus to em Mos so ró é de R$35,00, o qui lo, pa ra quem tra ba lha comcu li ná ria ja po ne sa, e es se cus to aca ba sen -do re pas sa do aos con su mi do res no pre çodos pra tos dis pos tos no car dá pio.O que é im por tan te aten tar, e mui ta gen -

te des co nhe ce, é uma in for ma ção em for -ma de aler ta que já sur ge nos gran des cen -tros on de a co mi da orien tal e, es pe cial men -

te, a ja po ne sa vem subs ti tuin do a car ne desal mão pe la car ne da tru ta sal mo na da - aver são bra si lei ra do sal mão -, que é mui tomais ba ra ta e pos sui apa rên cia e sa bor mui -to se me lhan tes a do sal mão.A gran de ques tão é que, em mui tos ca -

sos, o con su mi dor não con se gue per ce bera di fe ren ça e po de, con for me o di ta do po -pu lar, es tar "com pran do ga to por le bre".

MUI TAS SE ME LHAN ÇASA en ge nhei ra de ali men tos, fun cio ná -

ria pú bli ca e pro fes so ra uni ver si tá ria Te -re sa Ema nuel le Pi nhei ro ex pli ca que a tru -ta e o sal mão são da mes ma fa mí lia: a dossal mo ní deos. "Eles são clas si fi ca dos co mo pes ca do

bran co. A cor ala ran ja da do sal mão é de -

Em grandes cidades onde seproliferam locais ofertandopratos da culinária japonesa,já circula o alerta de que o con-sumidor pode estar pagandomais caro por uma carne depeixe ‘similar’ ao salmão

A L I M E N T A Ç Ã O

8 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

Pratos com salmão atraemmuitos apreciadores da

culinária japonesa

Pratos com salmão atraemmuitos apreciadores da

culinária japonesa

Salmãoou truta salmonada?

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 20119

Salmão e truta salmonada: diferenças quase imperceptíveis

vi do ao con su mo de pe que nos ani mais(crus tá ceos), os quais são ri cos em ca ro te -noi des. Já, a cor da tru ta sal mo na da é de -vi do à le ci ti na de so ja in se ri da na ra ção,que por mui tas ve zes dei xa a cor um pou -co mais in ten sa do que a do sal mão", ex -pli ca Te re sa.A en ge nhei ra de ali men tos res sal ta que

a com po si ção nu tri cio nal des ses pei xes ése me lhan te. "Am bos pos suem ôme ga 3,subs tân cia re la cio na da com a pre ven çãode doen ças car día cas, al guns ti pos de cân -cer (co mo o de ma ma) e me lho ra no tra -ta men to de ca sos de de pres são, além dequan ti da des sig ni fi ca ti vas de se lê nio, fós -fo ro, cál cio, nia ci na e vi ta mi na A", res -sal ta.O gran de pro ble ma é quan do o con -

su mi dor for ten tar di fe ren ciar um de ou -tro. "Tec no lo gi ca men te, o sa bor, a apa -rên cia e a tex tu ra são mui to se me lhan tes.É di fí cil sa ber qual é um e ou tro e va le di -zer que am bos são ex ce len tes pa ra o con -su mo. Po rém, o que não po de ocor rer é aven da do sal mão de ca ti vei ro ou da tru tasal mo na da co mo se fos se o sal mão sel va -gem, es se sim, um pro du to de va lor aqui -si ti vo al to. Nes ses ca sos, o con su mi dor es -tá sen do en ga na do", res sal ta.

PE NA LI DA DES NO CDCA coor de na do ra do Pro gra ma de De -

fe sa do Con su mi dor no Mu ni cí pio, Ra fae -la Bu lar ma qui, ex pli ca que em ca sos as -sim, em que um pro du to é ser vi do co mo

Teresa Emanuelle, engenheira de alimentos: semelhanças que confundem até no sabor

se fos se ou tro, é pos sí vel en qua drar o es -ta be le ci men to em pe lo me nos três ar ti gosno Có di go de De fe sa do Con su mi dor:"O es ta be le ci men to po de ser de nun -

cia do por des cum pri men to de ofer ta; fal -ta de in for ma ções cla ras e ob je ti vas ao con -su mi dor e por pu bli ci da de en ga no sa porofer tar um pro du to di fe ren te ao que é di -vul ga do ao con su mi dor. Os con su mi do resque sou be rem iden ti fi car a di fe ren ça po -dem exi gir o aba ti men to de va lor e ain dade nun ciar ao ór gão de De fe sa do Con su -mi dor", res sal ta Ra fae la.

HI GIE NE E CUI DA DOSAlém de bus car co nhe cer o que se co -

me pa ra ten tar não ser en ga na do, é im por -tan te aten tar pa ra ou tros as pec tos an tesde co mer pei xes crus em qual quer lu gar,em es pe cial a hi gie ne. Mui tos es ta be le ci men tos que co mer -

cia li zam es se ti po de ali men to po dem nãoes tar tra ba lhan do den tro de pa drões de qua -li da de que ga ran tam se gu ran ça ao con su -mi dor, o que in clui cui da dos ne ces sá riosdes de o mo men to da com pra da matéria-prima, até a ofer ta dos pra tos pa ra o con -su mo.Le nil ton Jú nior é pro prie tá rio de res -

tau ran te de co mi da Orien tal em Mos so róhá dez anos e foi o pri mei ro a ofer tar pra -tos da cu li ná ria ja po ne sa na ci da de. Eleex pli ca que o sal mão é en tre gue to da se -ma na em seu res tau ran te por uma em pre -

sa dis tri bui do ra de Re ci fe (PE) com cui -da dos es pe ciais."O sal mão tem uma car ne de li ca dís si -

ma que per de nu trien tes fa cil men te se nãofor bem acon di cio na da. Por is so, a em pre -sa nos en tre ga o pei xe in tei ro den tro deum iso por com ge lo ras pa do, e ao che garaqui, o pei xe não po de ser con ge la do, poisele per de o bri lho ca rac te rís ti co. É en vol -vi do em plástico-filme e co lo ca do em câ -ma ras frias. Por is so, pe di mos ape nas one ces sá rio pa ra o con su mo dos clien tes",res sal ta.Le nil ton con ta ain da que a in clu são

do sal mão na cu li ná ria ja po ne sa foi fei -ta pe los norte-americanos em subs ti -tui ção ao atum, que é um pei xe mais ra -ro e ca ro mui to con su mi do no Ja pão.Ho je, além do atum e do sal mão, uti-liza-se mui to o ro ba lo na com po si çãodos pra tos. Ele afir ma que o mer ca do es tá se ex -

pan din do e, ape sar de seu for te ser co mi -da chi ne sa, pos sui uma clien te la fiel quefaz que a ofer ta de pra tos ja po ne ses nãosaia do car dá pio. Ape sar de não co nhe -cer a tru ta sal mo na da, Le nil ton acre di taque os es ta be le ci men tos que ten ta rem en -ga nar o con su mi dor se rão fa cil men te pe -gos:"Não acre di to que uma tro ca des sas

pas se de sa per ce bi da, pois o apre cia dor deco mi da ja po ne sa co nhe ce o sa bor do sal -mão", afir ma Le nil ton.

10 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

Os festejos dedicados a São Pedro também têm suaimportância no mês de junho e mobilizam comunidadesque devotam homenagens ao santo, tido como o homemde confiança de Jesus, dono das chaves do céu

R E L I G I Ã O

O DiscípulopreferidoO Discípulopreferido

Seus fes te jos não são a atra ção maiornes te mês de ju nho, mas pa ra os de vo tosde São Pe dro sua im por tân cia pa ra a igre -ja ca tó li ca e sua his tó ria de de di ca ção e féa Je sus me re cem ser ce le bra das. O dis cí -pu lo ama do, Si mão Pe dro, que tem o dia29 de ju nho co mo da ta de di ca da a ele,tam bém in te gra as ce le bra ções ju ni nasunin do tra di ção e re li gio si da de. Pa ra os queacre di tam, São Pe dro era o dis cí pu lo decon fian ça de Je sus. Is so por que a re fe rên -cia é a par ti dos re gis tros da Bí blia que Pe -dro é sem pre re fe ren cia do co mo o dis cí -pu lo ama do por Je sus, o pre fe ri do, o quelhe dá um cer to des ta que em re la ção aosde mais.Por sua im por tân cia, São Pe dro atrai

mui tos de vo tos em to do o mun do. A ele éde di ca da a mais im por tan te Ba sí li ca daIgre ja Ca tó li ca, a Ba sí li ca de São Pe dro noEs ta do do Va ti ca no, em Ro ma, on de sãorea li za das as gran des ce le bra ções pe lo re -pre sen tan te maior da Igre ja Ca tó li ca, oPa pa. O al tar da ba sí li ca foi fei to em ci mado tú mu lo de são Pe dro, que é con si de ra -do o pri mei ro Pa pa da Igre ja Ca tó li ca. Oscris tãos ca tó li cos - (Apos tó li co Ro ma no)acre di tam que Pe dro as su miu a Igre ja quan -do Je sus Cris to lhe te ria di to que "Tu ésPe dro e nes ta pe dra edi fi ca rei a mi nha Igre -ja".

HIS TÓ RIASe gun do o re la to no Evan ge lho de São

Lu cas, Pe dro te ria co nhe ci do Je sus quan -do es te lhe pe diu que uti li zas se uma dassuas bar cas, de for ma a po der pre gar a umamul ti dão de gen te que o que ria ou vir. Pe -dro, que es ta va a la var re des com São Tia -go e João, seus só cios, concedeu-lhe o lu -gar na bar ca que foi afas ta da um pou coda mar gem. No fi nal da pre ga ção, Je susdis se a Si mão que fos se pes car de no vocom as re des em águas mais pro fun das.Pe dro disse-lhe que ten ta ra em vão pes -car du ran te to da a noi te e na da con se gui -ra mas, em aten ção ao seu pe di do, fá-lo-ia. O re sul ta do foi uma pes ca ria sur preen -

den te ao pon to de as re des se re ben ta rem,sen do ne ces sá ria a aju da da bar ca dos seusdois só cios, que tam bém qua se se afun da -va pu xan do os pei xes. Nu ma ati tu de de hu mil da de e es pan to,

Pe dro prostrou-se pe ran te Je sus e dis sepa ra que se afas tas se de le, já que é um pe -ca dor. Je sus encorajou-o, en tão, a segui-lo, di zen do que o tor na rá "pes ca dor de ho -mens".A tra di ção da Igre ja Ca tó li ca Ro ma na

afir ma que de pois de pas sar por vá rias ci -da des, Pe dro ha ve ria si do mar ti ri za do emRo ma en tre 64 e 67 d.C.

TRA DI ÇÕES PO PU LA RESNas cren di ces po pu la res a São Pe dro é

Tela que representao apóstolo Pedrocom as chaves do

céu nas mãos

Tela que representao apóstolo Pedrocom as chaves do

céu nas mãos

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 201111

atri buí da a res pon sa bi li da de de vi giar "aspor tas do céu". Tam bém é do san to o con -tro le so bre chu vas e tem pes ta des e o ho -mem sim ples do ser tão cos tu ma pe dir a SãoPe dro que man de boa chu va pa ra a la vou -ra.No dia de di ca do ao san to, re za a tra di -

ção que to dos que se cha mam Pe dro de -vem acen der uma fo guei ra em ho me na gemao San to, pe din do pro te ção e que se al guémamar rar uma fi ta no bra ço de al guém cha -ma do Pe dro es te de ve re tri buir com umpre sen te.

FES TE JOSSão Pe dro pos sui duas igre jas em sua

ho me na gem em Mos so ró: No Li ber da deI - li ga da à Pa ró quia de São Ma noel e noAbo li ção IV - li ga da à Pa ró quia de Nos saSe nho ra de Fá ti ma. Os fes te jos ini cia dosna úl ti ma sexta-feira (24) se guem em am -bas até o dia 3 de ju lho.No li ber da de I, a igre ja de São Pe dro

tem co mo te ma cen tral de sua fes ta a fra -se que é a que sim bo li za a im por tân cia dePe dro pa ra a Igre ja Ca tó li ca: "E so bre es -ta pe dra edi fi ca rei mi nha Igre ja". Sob a co-ordenação-geral do pa dre Ja ned son, no dia3 de ju lho, ha ve rá pro cis são sain do da ca -pe la às 18h.Já no Abo li ção IV a fes ta tem por te -

ma cen tral "A ver da de e a sa be do ria de Deusco man dam a or dem da cria ção", sob a coor -de na ção ge ral do Pa dre Se ve ri no Clau di -no. A pro cis são se rá ini cia da às 17h do dia3 de ju lho.

Igreja de São Pedro no Liberdade I tem formato de uma chave: festa segue até dia 3 de julho

Crucificação de Pedro_Tela de Caravaggio baseada nos registros de que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo

Uma de ter mi na ção do Sis te ma Bra si -lei ro de Clas si fi ca ção de Meios e Hos pe -da gem (SBClass) pu bli ca da no Diá rio Ofi -cial da União, por meio de por ta ria no Mi -nis té rio do Tu ris mo, de ter mi na que em 30dias to dos os ho téis que têm de três a cin -co es tre las de ve rão, obri ga to ria men te, ofe -re cer TV a ca bo e aces so à in ter net em to -dos os quar tos pa ra os hós pe des. A SBClass lan çou in clu si ve uma car ti -

lha com uma sé rie de ou tras exi gên cias ase rem se gui das pe los ho téis que de se jamal te rar a sua clas si fi ca ção - es tre las - no mer -ca do.A de ci são, que já é de co nhe ci men to dos

que atuam com ho te la ria em Mos so ró, ten -de a ser as si mi la da tran qui la men te, con -for me in for ma ções do em pre sá rio JoãoSa bi no, re pre sen tan te do Sin di ca to dos Ho -téis, Ba res, Res tau ran tes e Si mi la res.

12 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

Os hotéis com classificação três estrelas terão de ofertarInternet e Tv a cabo em quarto dos hóspedes. Redehoteleira de Mossoró diz que já atende determinações

Conexãoparaos clientes

SERV

IÇOS

João Sabino

Hotéis com três estrelas na cidadejá ofertam o serviço, garante

representação hoteleira

Se gun do Sa bi no, a dis po ni bi li da de des -te ti po de ser vi ço é de vi do à exi gên cia dosclien tes que se hos pe dam na ci da de."A re de ho te lei ra em Mos so ró vi ve mais

do tu ris mo de ne gó cios, de mo do que oclien te é que exi ge con tar com es ses ser vi -ços. Não te re mos pro ble ma al gum por -que es ses ser vi ços já são ofer ta dos até porpou sa das, quan to mais nos ho téis", ex pli -ca João Sa bi no.Ain da de acor do com o re pre sen tan te,

a ci da de pos sui dez ho téis e 12 pou sa das,sen do que dos ho téis, três pos suem clas si -fi ca ção três es tre las e um, qua tro es tre las.

CLAS SI FI CA ÇÃO DAS ES TRE LASA por ta ria da SBClas tam bém rees tru -

tu rou a for ma co mo era a fei ta a clas si fi ca -ção de ho téis no Bra sil. To dos os es ta be le -ci men tos eram "ho téis". Ago ra, são di vi -di dos em se te ma tri zes di fe ren tes: ho tel, re -sort, ho tel fa zen da, ca ma e ca fé, ho tel his -tó ri co, pou sa da e flat/apart. Um ho tel cin -co es tre las, por exem plo, não te rá as mes -mas exi gên cias de um re sort cin co es tre -las."Es ta mos pe din do a rea va lia ção da at-

ual clas si fi ca ção dos ho téis em Mos so rópor cau sa das mu dan ças exi gi das e que mui -tos ho téis já po dem au men tar seu nú me rode es tre las", res sal ta João Sa bi no.Pa ra usar a clas si fi ca ção de "es tre las" o

es ta be le ci men to de ve fa zer ca das tro no Mi -nis té rio do Tu ris mo e renová-lo a ca da trêsanos. O ca das tra men to não é obri ga tó rio,mas ne ces sá rio pa ra os ho téis do SBClass.Pa ra fa ci li tar o aces so às in for ma ções, a

SBClass dis po ni bi li zou uma car ti lha com asin for ma ções e as for mas de clas si fi ca ção nosi te: www.clas si fi ca cao.tu ris mo.gov.br.

A GRAN DE VER DA DE - A gran de ver da -de é que nin guém vem ao mun do sim ples men -te por es por te, ape nas pa ra pas sear, pa ra pas -sar o tem po. Co mo nin guém nas ce sa ben dode tu do, com uma enor me con cen tra ção deco nhe ci men to e sa be do ria, é er ran do que o serhu ma no irá se de sen vol ver.

PRO DU TO DO MEIO - Em nos sas vi dasapren de mos e mol da mos nos sos com por ta -men tos de acor do com as ex pe riên cias que so -mos sub me ti dos, va le aque la má xi ma que oho mem é pro du to do meio em que es tá in se ri -do, e que suas ações re fle tem as suas li ções ad -qui ri das ao lon go da vi da.

SU CES SO - Atingir ao su ces so de for ma rá -pi da, abrup ta, sem pas sar pe la fa se do apren di -za do, pe la fa se dos er ros, não é a for ma mais efi -caz de apren der. Nós apren de mos de for ma efi -caz quan do vi ven cia mos os er ros, con se guir osu ces so sem pas sar pe lo ca mi nho das vi tó riasnão é uma con quis ta, e sim uma der ro ta.

É OB VIO - É ló gi co que en quan to ser hu -ma no ten ta re mos não er rar, bus ca re mos ser ca -da vez me lho res pais, me lho res pes soas, me lho -res pro fis sio nais. Po rém in vis ta seu tem po ali -san do os er ros que vo cê já co me teu e o quepo de ser fei to pa ra evi tar es ses er ros na pró xi -ma vez.

PA RA QUEM TEM ME DO - Para vo cêque tem me do de er rar, sai ba que quem não er -ra nun ca, nun ca al can ça gran des re com pen -sas. Mais do que per der di nhei ro ou se ma chu -car, o ser hu ma no tem um me do gi gan tes co deser re jei ta do. Mas a gran de ques tão é que o me -do da re jei ção é de lon ge o maior fa tor que im -pe de as pes soas de fa ze rem coi sas gran dio sas.Pa ra jus ti fi car seu me do, as pes soas in ven tamdi ver sas des cul pas.

PA RA TER SU CES SO -O seu su ces so nãose rá me di do pe las coi sas que vo cê têm, e simpe las vi tó rias que vo cê con quis tou. En tão, se vo -cê quer o su ces so, não te nha me do de er rar,uma ho ra ou ou tra vo cê irá fa lhar. E não pre ci -sa se mar ti ri zar por is so. Sai ba que o que di fe -ren cia as pes soas de su ces so das me dia nas é aca pa ci da de de fa lhar e não de sis tir. O Cres ci -men to Hu ma no é um pro ces so de ex pe ri men -ta ção, on de as fa lhas são par te do pro ces so.

ATÉ APREN DER - Como ire mos ava liar o

que é do ce, sem ex pe ri men tar mos o amar go?Co mo men su rar o que é cer to pa ra nós semex pe ri men tar mos ou vi ver mos ou sen tir mos aex pe riên cia do ou tro a qual per ce be mos serer ra da pa ra nós? Uma li ção é re pe ti da até quese ja apren di da. Se rá apre sen ta da a vo cê em vá -rias for mas, até que vo cê en fim en ten da. Ca sonão apren da fa cil men te, elas se tor na rão maisdi fí ceis e se tor na rão o que po pu lar men te co -nhe ce mos co mo dor.

CO MO SEI QUE APREN DI? - Se vo cênão apren der as li ções fá ceis, elas se tor namdi fí ceis. Pa ra que vo cê bus que e se in te rio ri ze éne ces sá rio que exis tam pro ble mas (ou apren -di za do) ex ter nos. Quan do vo cê lim pa obs tru -ções no seu in te rior, seu mun do ex te rior mu -da. Vo cê só sa be rá quan do apren deu uma li -ção, quan do suas ações mu da rem e vo cê sesen tir bem com elas.

QUES TÃO DE ES CO LHA - Sua vi da é umaques tão de es co lhas, e co mo vo cê vai vi ver suavi da, só vo cê po de es co lher. A vi da é fei ta dees co lhas, re fli ta so bre to dos os pon tos de vis -ta an tes de fa zer es tas es co lhas. Às ve zes as de -ci sões que to ma mos le va mos co nos co pa ra ores to da vi da. Seu sub cons cien te de ter mi na ráquais ex pe riên cias e de ci sões vo cê atrai rá. As -sim, o úni co jei to cor re to de sa ber o que vo cêquer é ver o que vo cê tem. Não exis tem ví ti -mas, ape nas apren di zes.

CER TO E ER RA DO - Não exis te cer to ouer ra do, exis tem con se qüên cias. Fa zer vis ta gros -sa, ten tar não ver as con se qüên cias, não irá aju -dar, bem co mo jul gar a si mes mo e aos ou trostam bém não. Ape nas fa ça o me lhor que pu dere sou ber fa zer. To das as res pos tas es tão den -tro de vo cê. Tu do que vo cê pre ci sa é olhar, pres -tar aten ção, e con fiar que to ma rá a me lhor de -ci são, e se ca so es sa não for a me lhor apren dacom ela. Sem pre trans for me seus mo vi men -tos em opor tu ni da des.

VI VA IN TEN SA MEN TE - Vi va ca da diade ca da vez. Ja mais se es que ça que ho je é ome lhor dia de sua vi da. O on tem vo cê não po -de mu dar, o ama nhã ain da não exis te. En tão,ho je é o me lhor dia da sua vi da com cer te za,por que é a úni ca coi sa que real men te vo cê tem,por is so vi va in ten sa men te, sem me do de er -rar.

APREN DEN DO COM O SU CES SO -Cer -

ta men te pode-se apren der mui to com o su ces -so, po rém os fra cas sos pro pi ciam maio res pos -si bi li da des de apren di za do e aca bam se re ve lan -do os pon tos que de vem ser ata ca dos e me lho -ra dos de for ma mais rá pi da e efi cien te, pa raque se con si ga a me lho ria. Na nos sa vi da nãoexis tem er ros, exis tem feed backs, li ções que nosser vem co mo de grau pa ra ala van car mos nos -sas ati tu des pa ra uma vi da me lhor.

CON TI NUE TEN TAN DO - Não de sis ta ja -mais in de pen den te do re sul ta do, in fe liz men tehá mais pes soas que de sis tem do que fra cas sam,mas com diz Henry Ford: O in su ces so é ape -nas uma opor tu ni da de pa ra re co me çar de no -vo com mais in te li gên cia. Não há ver go nha al -gu ma num in su ces so ho nes to; há ver go nhaem te mer o in su ces so.

CUR SOS DA ME TA CON SUL TO RIA ETREI NA MEN TO -Os pró xi mos cur sos pre vis -tos são: Au di tor de Sis te mas de Ges tão Am -bien tal e For ma ção de Lí de res, am bos acon te -cen do nos dias 27 a 30 de ju nho. Não per ca maistem po, li gue 3314-1024 ou man de um email pa -ra trei na men tos@te nha me tas.com.br e fa ça jáa sua ins cri ção. Va gas Li mi ta das.

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 201113

O que podemos aprender com os errosC O L U N A S UA C A R R E I R A / R A FA E L D E M E T R I U S

Ra fael De me trius Ad mi nis tra dor, con sul tor, e pro fes sor

uni ver si tá rio. si te: www.te nha me tas.com.bre-mail: ra fael@te nha me tas.com.br

Na escola, em casa, no trabalho, em todos os lugares que frequentamos em nossa vida social e profissional aprendemos que er-rar é feio, que traz prejuízo, que é uma coisa ruim. Todos os cursos e treinamentos são voltados para os acertos, mostram como faz-er, quando fazer, mas ninguém fala sobre os erros, sobre os problemas, sobre as dificuldades e o que podemos aprender com os er-ros. Mas será que errar é tão ruim assim? Será que o erro só traz coisas ruins? Será que não podemos tirar boas lições das nossas fal-has? Com os erros dos outros é possível aprender? É possível ter sucesso na vida sem errar? São muitas as perguntas quando falam-os de erros e lições. Qual será a sua dúvida? Vamos tentar esclarecê-la em nossa coluna de hoje.

14 Domingo, 26 de junho de 2011 Jornal de Fa to

Afei to a com pras em fei ras li vres, ar ma -zéns e lo jas po pu la res, re sol vi fa zer uma vi -si ta a um "tem plo" do con su mo. Na en tra dado shop ping, uma voz de mu lher com umtim bre gra ve or de na va: "Re ti re seu tic kets -sssi e boas com pras!" De pois de olhar vi tri -nas e con tro lar meu ím pe to con su mis ta, to -mei as sen to na pra ça de ali men ta ção. Em meio ao chei ro aze do de fast-food,

em que crian ças e adul tos se em pan tur ra -vam com piz zas e san duí ches de me tro, pe -di um cho pe. Foi aí que uma ce na cha mou mi -nha aten ção: dois jo vens ocu pa vam duas me -sas de olhos pos tos em seus com pu ta do res,pros tra dos dian te do mun do vir tual. Por al gu mas ho ras fi quei a ob ser var aque -

la ce na in co mum, num am bien te que su pos -ta men te fa ci li ta a so cia li za ção, o con su mo eo la zer. Aí vo cê de ve es tá se per gun tan do: edaí? Qual é o pro ble ma de um jo vem usar

um com pu ta dor num am bien te WI-FI? Nóses ta mos na era da tec no lo gia e do co nhe ci -men to, a In ter net é uma im por tan te fer ra -men ta pa ra o aces so rá pi do às pes qui sas, às"in for ma ções", e nos co lo ca dian te das trans -for ma ções do mun do ins tan ta nea men te. Éver da de. Vo cê tem ra zão. O que não se po de ne gar é que a In ter -

net es tá le van do as crian ças e os jo vens ao iso -la men to em suas pró prias ca sas, e, pe lo jei -to, em am bien tes "pú bli cos" tam bém. E is -so me fez pen sar: "Quan ta sau da de eu te -nho da mi nha in fân cia, sem a In ter net e seus"en can tos". Nas mi nhas brin ca dei ras, bo -ne co de sa bu go era gi gan te; car ri nho de la tae cavalo-de-pau eram meios de trans por te; enos fi nais de tar de, ti nha "Vi la Sé sa mo" embran co e pre to na te le vi são. Da mi nha ado -les cên cia, guar do lem bran ças boas e ines que -cí veis: o meu re ló gio "Orient" à pro va d'água,

a mi nha bi ci cle ta ver de, e as li ções de ta bua -da com a pro fes so ra "Ie da" (que não era ape -li da da de "tia"). Nos ar rou bos da mi nha ju ven tu de, ti -

nha ra dio la de tam pa com dis cos de vi nilre chea dos de "Car to la", e pa la vras de"Drum mond" guar da das na es tan te. Nas -ter tú lias e ma ti nês, eu na mo ra va "Amé lias","Ma da le nas" e "Ma rias", no mes pró priosdas mi nhas pai xões. Ah! An tes que eu es -que ça: o te le fo ne de dis co, a te le vi são "Phil -co Ford tran sís to ri" e a má qui na de es cre -ver eram tec no lo gias de um tem po em quea fa la era uma dá di va e a ar te do diá lo go tor -na va as re la ções hu ma nas mui to mais in -te res san tes.

Fa bia no Re gis é ra dia lis ta e ban cá rio.

UMA CENA PARADOXALA R T I G O / FA B I A N O R E G I S

Jor nal de Fa to Domingo, 26 de junho de 201115

C U L I N Á R I A

INGREDIENTES

PPaarraa aa ppoolleennttaa::5 xícaras de chá de água fria / 1 xícara de chá de fubá pré-cozido / 1 colher de sopa de azeite ou margarina / 1 tabletede caldo de carnePPaarraa oo mmoollhhoo::300 g de carne moida / 3 colheres de sopa de óleo ou azeite1 cebola picadinha / 2 dentes de alho picadinhos2 tomates maduros picados / 1 caixinha de molho de tomatepronto / 1 xícara de água / 1 tablete de caldo de carneTemperos a gosto: orégano, salsinha, pimenta / Sal se necessárioPPaarraa ffiinnaalliizzaarr::Mussarela em fatias a gosto / Queijo parmesão ralado para polvilhar

MODO DE PREPARO

PPaarraa aa ppoolleennttaa::1- Levar os ingredientes ao fogo e deixar cozinhar por 10minutos, mexendo sempre.PPaarraa oo mmoollhhoo::

1- Refogar no óleo ou azeite a cebola o alho e a carne moidaaté ficar bem soltinha.2- Colocar os tomates o molho a água e o caldo de carne.3- Deixar apurar bem mais ou menos 15 minutos.4- Colocar os temperos e desligar.MMoonnttaaggeemm::1 - Colocar a polenta em uma travessa, as fatias de mussarelae o molho.2 - Polvilhar com o queijo parmesão ralado e levar ao fornojá aquecido por 10 a 15 minutos.

Polenta com carne moida

Bauru de fornoINGREDIENTES

MMaassssaa::12 colheres de sopa de farinha trigo / 2 colheres de sopa defermento / 1 xícara de chá de óleo / 4 ovos / 3 xícaras de cháde leite / 1 pitada de salRReecchheeiioo::300 g de presunto / 300 g de mussarela / 2 tomates1 colher de sopa de orégano

MODO DE PREPARO

MMaassssaa:: 1 - Bata tudo no liquidificador2 - Despejar metade da massa em uma assadeira untada(quadrada)RReecchheeiioo::1 - Pique os ingredientes.2 - Coloque em camadas sobre a metade da massa opresunto, a mussarela, tomates, óregano.3 - Coloque a última camada de massa.Leve ao forno para assar.

Bombocado de fubáINGREDIENTES

1 lata de leite condensado1 lata de leite comum1 vidro de leite de coco 200 ml3 colheres de sopa de açúcar1 colher de sopa de margarina4 ovos5 colheres de sopa de fubá2 colheres de sopa de farinha de trigo1/2 xicara de chá de coco ralado1/2 xicara de chá de queijo ralado1 colher de sopa de fermento em pó

MODO DE PREPARO

1 - Bater tudo no liquidificador.2 - Levar para assar em forno aquecido em forma retangularuntada e enfarinhada por 30 minutos mais ou menos.3 - Depois de pronto e frio polvilhar açúcar de confeiteiro.

FFOONN

TTEE:: tt

uudd

ooggooss

ttoossoo

..ccoo

mm..bb

rr