Revista 149 novembro 19 completa -...

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P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P COMUNIDADE EM AÇÃO Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SP Diocese de Piracicaba - Novembro 2019 - Edição nº 149- Ano XIV 1ª Eucaristia 1ª Eucaristia na na Paróquia Paróquia Compromisso de pais, padrinhos e comunidade Novembro TÉRMINO DE 2019 E PRINCÍPIO DE 2020 QUE O SENHOR NOS ABENÇOE E NOS GUIE

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Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

al r daot Csa oP m- uM nO icC açS ãA o

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COMUNIDADE EM AÇÃO

Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SPDiocese de Piracicaba - Novembro 2019 - Edição nº 149- Ano XIV

1ª Eucaristia1ª Eucaristianana

ParóquiaParóquiaCompromisso de pais, padrinhos e comunidade

NovembroTÉRMINO DE 2019 E PRINCÍPIO DE 2020

QUE O SENHOR NOS ABENÇOE E NOS GUIE

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ACONTECEU NA DIOCESE EDITORIAL

Terça a Sexta-feira:

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Nossa Senhora Aparecida

Elementos do grupo de catequese de Cleonice Mascena da Costa, Fabia-na Paula Bertin Dalposso e Therezinha de Souza Castro, ensaiadas pelo Ce-sar Augusto Borgi, foram responsáveis pela animação do canto.

a Matriz, com início às 16 N horas de 12 de outubro, em missa presidida pelo Pe. Antonio e concelebrada pelo Pe. Nino, con-tando com os Homens do Terço,

nossa comunidade participou da Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida que foi encerrada com a procissão da imagem.

12 de outubro: Caros amigos leitores.

Eis mais uma edição de Co-munidade em Ação, a núme-ro 149.

Como ocorre todos os anos em novembro temos o encerramento do Ano Litúrgi-co, com a Solenidade de Cris-to Rei, no próximo dia 24, vis-to que o próximo é iniciado quatro domingos antes do Na-tal, com o Tempo do Advento a iniciar-se a 1º de dezem-bro, quatro domingos antes do Natal.

Como percebemos outu-bro foi um mês muito rico de celebrações, inclusive com a visita de nosso Bispo para Crisma, como novembro o será pois teremos a celebra-ção de 1ª Eucaristia a 30 ado-lescentes. É uma alegria para a Comunidade, mas também uma responsabilida-de para todos nós, comuni-dade, pais e padrinhos.

Devemos nos empenhar para que esta celebração se-ja, para cada um deles, real-mente uma Primeira Comu-nhão, ou seja uma primeira participação na mesa a que todos nós somos fraternal-mente chamados.

Equipe daPastoral da Comunicação

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DIREÇÃO: Pe. Antonio PortilhoELABORAÇÃO: Pascom - Pastoral da ComunicaçãoCOLABORADORES: Pe. Antonio Portilho, Barbara Suzan Francisco, Filipe Rafael Gracioli, Julia Sanches, Luciana Fernanda da Silva Ciscato, Luis Carlos Coletta, Mariana Araujo, Marcelo Thomazini, Marilena A. J. Guedes de Camargo, Mironiudes Scaglia, Otávio Guedes de Camargo Neto e Dr. Renato Pires.IMPRESSÃO: Nova Gráfica e EditoraTIRAGEM: 1.000 exemplares As matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião da Revista.

M eus irmãos e minhas irmãs. Podemos dizer que o Dia de Fi-

nados é um dia profundo de esperança embora carregado de lembranças, de sau-dades de nossos queridos que já fisica-mente nos deixaram!

Gostaria de partilhar com vocês a re-flexão do Santo Padre papa Francisco sobre esse Dia de Finados, reflexão profunda e re-pleta de esperança!“Passado, futuro e o presente”

Diz o papa Francisco: a liturgia de hoje é uma liturgia concreta porque nos en-quadra nas três dimensões da vida como dito acima.

“Recordando o dia da memória”, disse o Papa, “falamos no passado, dos que cami-

nharam antes de nós, dos que nos deram vida, nos acompanharam...”

“É importante recordar e fazer memó-ria, isso nos deixa mais fortes, como pessoas e como povo. Sentimo-nos enraizados, nos faz entender quem somos e que não esta-mos sozinhos: um povo que tem uma histó-ria, tem um passado, tem uma vida.”

Nem sempre é fácil recordar, voltar pra trás – disse o Papa – e lembrar da nossa vida, da nossa família, do nosso povo. Mais, hoje é dia de memória e a memória nos leva às nossas raízes.Esperança.

“Hoje também é dia de esperança”, disse o Santo Padre, “como nos diz a pala-vra, nos mostra o que nos espera. Um novo céu e uma nova terra, mais bela, a santa ci-dade de Jerusalém, nova e bela, esperança e beleza, memória e esperança de nos en-contrarmos, esperança de chegar onde há o amor que nos criou: o amor do pai”.

O Papa ainda segue dizendo que en-tre memória e esperança há a terceira di-mensão: o caminho que devemos seguir.

“Como fazer para não errar e seguir o caminho”, diz o Santo Padre: “a resposta

está no evangelho, que nos diz para seguir as bem-aventuranças, elas são as luzes que nos acompanham para não errar o cami-nho: este é o nosso presente”.

No cemitério há as três dimensões de vida. Memória que vemos à nossa frente, esperança que celebramos agora na fé, e as luzes para nos guiar no caminho que são as bem-aventuranças. “Jamais devemos per-der a memória, das pessoas, da família e do povo”

O Santo Padre conclui dizendo: “Deus nos de a graça da esperança, saber esperar, olhar o horizonte e a graça de entender quais são as luzes que nos acompanharão para seguir no caminho e assim chegar onde nos esperam com tanto amor”.

Saudade sim, tristeza não!!

Pe. Antonio Portilho – Pároco.

Dia de Finados ou Dia dos Mortos

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UMA REFLEXÃO LITÚRGICA

.Luiz Carlos Colettaom certeza o Espirito de Deus esteve pre-C sente quando surgiu, na antiguidade da

Igreja, o advento com sua liturgia própria. Com o

passar do tempo, esta liturgia sofreu modifica-ções, sendo a última pela reforma litúrgica do Concilio Vaticano II.

A Liturgia do Advento

coroa do Advento se tornou comum em nossa cultura e ajuda Ana preparação ao Natal. Ela teve origem na Alemanha entre as famílias protestantes. Na Alemanha, é inverno no Natal, e as horas de Sol são poucas e as noites longas, assim tem-se a impressão de que a natureza morre. Por isso, acendiam-se velas enfeitadas de ramos de pinho, que se mantêm verdes também no inverno. Esperava-se, à luz das velas, a chegada da primavera, quando a natureza renasce.

Em todas as minhas pesquisas não encontrei nenhum docu-mento oficial da Igreja com orientações sobre a coroa do advento, sen-do, portanto de cada comunidade a responsabilidade de confecciona-las da melhor forma. A coroa pode ter quatro velas roxas, três roxas e

uma rosa, quatro velas brancas ou coloridas, nas cores: roxa (ou ver-melha), verde, rosa e branca.

As comunidades que utilizam velas coloridas podem dar um sig-nificado maior na sequencia em que as mesmas forem acessas. Acende-se a vela roxa no primeiro domingo, a verde no segundo, a rosa no terceiro e a branca no quarto domingo. Assim vão gradativa-mente sendo clareados os tons, expressando a alegria cada vez mais próxima do nascimento do Salvador.

Os ramos verdes que enfeitam o círculo tem o significado de per-sistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.

s domingos do advento são caracterizados principalmente pelos evange-Olhos. No primeiro domingo do advento, se lê todos os anos, um texto que fala do fim dos tempos. No segundo e terceiro domingo, se faz referência a João Batista. No quarto domingo proclamam-se acontecimentos que preparavam ime-diatamente o nascimento de Jesus: Os anúncios a José e Maria e a visita de Maria a Isabel. A primeira leitura é profética; na maioria das vezes de Isaías. A segunda lei-tura é apostólica e geralmente uma exortação à vigilância e a uma vida digna.

A omissão do Glória nas celebrações dominicais do advento não tem cará-ter penitencial, como na quaresma. O motivo disso é antes psicológico ou peda-gógico: ele é omitido no advento para que seja novo na noite do natal.A liturgia do advento contém uma autêntica espiritualidade litúrgica, centrada na vinda do Senhor e sua espera; a vinda do Senhor na carne e no fim dos tempos, assim como sua constante presença na Igreja que é prefigurada de modo particu-lar em Maria, virgem, mãe da esperança.Palavras chaves do advento são espera e esperança, vigilância e acolhimento.

Missal Romano nos diz que: “O tempo do advento possui Odupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa”. Sendo assim, constatamos à primeira vista que o advento não é um tempo de penitência, e sim de alegre expectativa. A cor roxa dos paramentos litúrgicos não nos deve induzir a igualar o advento à quaresma. E é bom lembrar que o tom penitencial que o advento tinha nos séculos anteriores ao Concílio Vaticano II, foi tira-do. Todas as orações foram revistas e purificadas de elementos peni-tenciais ou, quando necessário, modificadas, para receberem um tom de esperança em vista do encontro com o Senhor que vem.

A alegre expectativa As celebrações dominicais

A coroa do advento

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O NASCIMENTO DA IGREJAO NASCIMENTO DA IGREJA

Otávio Guedes de Camargo Neto

A Igreja em conflito

corrente encontrarmos, nas diversas edições da Bí-É blia, “títulos” para trechos que merecem ser abor-dados separadamente - as perícopes - que muitos leito-res, erroneamente, incluem como se fizessem parte do texto bíblico.

Eis aberturas do Capítulo 15 dos Atos, que vimos es-tudando. As primeiras edições em português mais divul-gadas, a do padre Figueiredo, de Lisboa no século XVIII, traz “Problema de observância da lei mosaica”. A brasilei-ra, de 1932, do Pe. Matos Soares, traz “Concílio de Jerusa-lém” que aparece em bíblias mais recentes, como na Bí-blia do Peregrino, de 1997. A Bíblia Pastoral, tão divulga-da entre nós traz “A Igreja em conflito”, que aqui fornece o título, e reserva “Concílio de Jerusalém“ para duas períco-pes seguintes, a partir do versículo 6 e versículo 13. A nos-sa bíblia de estudo, a Bíblia de Jerusalém, traz “Contro-vérsia em Antioquia”.

oncluindo o capítulo 14: “embarca-C ram para Antioquia da Síria, seu pon-to de partida, onde tinham sido entregues à graça de Deus para o trabalho que aca-bavam de realizar ... reuniram a comuni-dade e contaram tudo o que Deus havia fei-to por meio deles: o modo como Deus ti-nha aberto a porta da fé para os pagãos” (14,26-27).

Lembremo-nos: a Igreja Mãe é de Je-rusalém! Lá se encontram os apóstolos e os anciãos. Antioquia é como que uma sucur-sal dela! E lá “chegaram alguns homens da Judeia e doutrinavam os irmãos de Antio-quia, dizendo: 'Se não forem circuncida-

dos, como ordena a Lei de Moisés, vocês não poderão salvar-se' ... Isso provocou al-voroço e uma discussão muito séria deles com Paulo e Barnabé. Então ficou decidido que Paulo, Barnabé e mais alguns iriam a Jerusalém para tratar dessa questão com os apóstolos e anciãos” (15,1-2).

Eis um acontecimento dos mais im-portantes no âmbito da história. A primei-ra impressão é que se trata de um proble-ma condicionado à época e não nos diz res-peito. Mas, atente-se que foi assim que se consolidaram decisivamente a natureza e a forma da Igreja de Cristo e tal fato é por muitos como o ponto alto dos Atos.

questão em jogo não era, na realidade, Atotalmente nova.O anúncio da Palavra a gentios, a atenção

dada a pagãos, aos da Samaria, o cuidado para com os não circundados, como já vimos, foram motivo de discussões e murmúrios em Jerusalém.

Em relação ao batismo do centurião Cor-nélio (At 10), pagão e inimigo, e toda a sua famí-lia, Pedro chegou a ser censurado. “Os fiéis de origem judaica começaram a discutir com ele, dizendo: 'Você entrou na casa de incircuncisos e comeu com eles’” (11,2). Mas conseguiu acal-má-los (cf. 11,18). Também na fundação da pri-meira comunidade em Antioquia, a que Jerusa-

lém envia Barnabé (11,22), fazia-se a pergun-ta: Os pagãos convertidos ao cristianismo esta-vam ou não obrigados a observar as normas da lei judaica?

Segundo 11,23-25 e ainda Gl 2 12 parece não ter havido objeção ao fato de os novos cris-tãos pouco se importarem com a legalidade ju-daica. Parece ainda que Barnabé e Saulo não só aprovavam como ainda recomendavam tal ati-tude dos recém-convertidos.

Na revolucionária Carta aos Gálatas, ante-rior ao Concílio de Jerusalém, no capítulo 2, Pau-lo, indignado, descreve um pouco da situação. Narra como, em Jerusalém, por conta desta dis-

criminação, chegou a repreender Pedro qualifi-cando-o de falso (cf. 2,11-14)! Afirma que os “notáveis”, que se consideravam autoridades: “viram que a [ele] fora confiada a evangeliza-ção dos não circuncidados, assim como a Pedro fora confiada a evangelização dos circuncida-dos” (Gl 2,7).

O conflito cresce por pelo menos dois fa-tos. O tão grande sucesso do trabalho missioná-rio de Barnabé e Paulo: são muito mais numero-sos os pagãos convertidos. Os judeus-cristãos de tendência farisaica se contrapõem àquele tra-balho por entenderem-no como uma traição à tradição sagrada de Israel.

stavam em jogo questões de grande alcance. Tratava-se da cir-E cuncisão que para o pensamento judeu parecia insubstituível, enquanto Paulo insistia em que pela obra salvífica de Cristo a Lei per-deu seu valor de fundamento salvífico.

Nesse contexto, Lucas nos lembra da decisão tomada que tor-nou-se histórica: “...ficou decidido que Paulo, Barnabé e mais alguns iriam a Jerusalém para tratar dessa questão com os apóstolos e an-

ciãos. Com o apoio e solidariedade da igreja de Antioquia, eles atra-vessaram a Fenícia e a Samaria” (15,2-3).

Eis uma prova candente de que, mesmo contestando conceitos, a Igreja nascente em Antioquia reconhecia a autoridade da hierosoli-mita. Evidencia-se o propósito de, desde lá, ultrapassar as crises e tudo fazer para se manter a unidade perante as diversas tensões que, como em nossos dias, abalavam a Igreja.

Onde nos encontramos.

Encaminhamento

Questão antiga

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28 DE NOVEMBRO - DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS

Mironiudes Scaglia

Dai Graças ao Senhor

Dai graças ao Senhor porque Ele é bom, eterna é sua misericórdia (Sl 117).

ai graças pela vida. Toda forma de vida. Na Natureza ela é sagrada; Dsempre cantada em versos e em ricos sons, encanta os ouvidos e a sensibilidade daqueles que a valoriza.

''Graças à vida que me deu tanto/ me deu dois olhos/ que distinguem perfeitamente o branco do preto/ me deu o som, o abecedário/ com elas as palavras que declaro/ mãe, amigo, irmão''(Violeta Parra)¹.

O mesmo abecedário ordena as letras que escrevem leis, as quais, norteiam o comportamento. Escrevem romances que tornam a vivência mais leve, poesias para deleite dos enamorados, prosa que podem ser

tristes, engraçadas, picantes, verdadeiras ou nem tanto. Sempre tem uma boa narrativa das cidades interioranas com seus personagens pitorescos. Que dizer dos poemas ora simples ora bem escritos, estes permitem enri-quecer o vocabulário.

Lembra-se deste: “Agora chamarei a amiga cotovia/ E pedirei que peça ao rouxinol do dia/ Que peça ao sabiá/ Para levar-te presto este avigra-ma: Pátria minha, saudades de quem te ama....Vinicius de Moraes”.

ai graças ao Senhor pelos frutos da terra e Dpelo trabalho que alimenta, que dá força e coragem aos filhos de Deus. Louvem ao Pai por aqueles que enxergam o sofrimento do irmão seja pelo trabalho precário ou mesa sem pão, mas têm coração aberto, compartilham os bens e os dons.

Papa Francisco narrando sua vivência em Buenos Aires relata: “ir ao encontro do próximo nas periferias onde sobretudo as pessoas estão em situação de vida especial, me causava muito sofrimento o fato de encontrar, nas famílias, crianças que não sabiam fazer o Sinal da Cruz.”²

Dai graças por cristãos que, misericordio-samente visitam os hospitais, levam o cuidado, o zelo, para os irmãos nos momentos de tribula-ção e dificuldade. Imbuídos de fé e esperança levam a alegria, algum remédio que quando acompanhados da confiança no tratamento opera milagres. Se a oração preceder a visita mais fácil será (cf. Rm 12,11-13).

Dai graça pela fé e esperança, geradas na Comunhão Eucarística. Jesus Cristo salva a todos, Ele muda o coração dos desesperança-dos, dos não crentes, dos pecadores e pela sua graça os transforma em santos. O Catecismo da

Igreja , diz: “a preparação do homem para aco-lher a graça é já uma obra da graça. Esta é neces-sária para suscitar e manter nossa colaboração na justificação pela fé e na santificação pela caridade. Deus acaba em nós aquilo que ele mesmo começou, pois começa, com sua inter-venção, fazendo com que nós queiramos e acaba cooperando com as moções de nossa vontade já convertida” (2001).

ai graças por esta natureza tão rica e bela que fornece alívio para os Dmales do corpo e da alma; seja pela sombra de suas frondosas árvo-res com suas folhas flores e frutos; seja pela água revigorante, seja pelo barro que torna-se abrigo; seja pela beleza do amanhecer ou do entarde-cer; seja pela chuva caindo mansamente deixando o perfume de terra molhada.

Contraditoriamente o Brasil, o mundo, neste momento, tem suas histórias encobertas por nuvens no mínimo estranhas: extremismos, radicalidades, intolerâncias, recusa aos diálogos, individualismos. É a oportunidade para usar a sabedoria, as vozes experientes, a juventude corajosa e destemida com os pés fincados na história e olhos voltados às

realidades desafiadoras, mudar e, com a graça divina, descobrir novos caminhos. Por meio do Evangelho, Batismo e Comunhão o Senhor da Vida acaba em nós aquilo que Ele mesmo começou (Fl 1, 6). Ele quer um mundo de irmãos, de mães e pais amigos e responsáveis, que saibam discernir luz de escuridão. Usando inteligência, misericórdia e firmeza na fé escolher meios/tecnologias adequadas na promoção da justiça e da fraternidade.

Dai graças pela inteligência de homens e mulheres dispostos a respei-tar os direitos de cada um, restabelecendo nas relações humanas a harmonia que promove a equidade em prol das pessoas e do bem comum³. Inclua-se a vida em todas as suas formas

Rua 6, 1911 - Centro

Rua 8, 524 - Centro

Avenida 3, 1169 | Ruas 13 e 14 | Centro | Rio Claro19 3533 3918 | [email protected]

www.novagraficaeditora.com.br

�Autora de Gracias a la vida- cantada por Mercedes Sosa (1935-2009)

Dai graças diariamente

� Papa Francisco. Meditações Diárias. S. Paulo: Fontanar, 2016.

Dai graças pelos bens e oportunidades

� Virtudes Cardeais. in Catecismo da Igreja Católica (1807).

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ESTUDANDO COMPORTAMENTOS

Preconceitos: que dizem?

onceitos são generalizações simples C dando uma identificação clara e exata dos fatos. Podem ser deduzidos como as maneiras pelos quais os fenômenos se comportam. Mas trazem limitações quando se fundam em obser-vações casuais e desconexas das experiências ou porque em suas interpretações poderão ter preconceitos e concepções de vida errôneas.

O termo preconceito designa ideia precon-

cebida; conhecimento sem exame crítico. Deri-va de uma atitude prévia que tomamos diante de uma pessoa ou grupo social antes de com ela interagirmos ou mesmo conhecê-la.

Sendo atitude individual, reflete ideias circulantes na sociedade e na cultura em que vivemos. Origina-se em um juízo de valor sem fundamentação.

É quase sempre difícil o romper com pre-

conceitos. O indivíduo não consegue quebrar, ultrapassar suas concepções costumeiras e pôr-se a analisar os fatos de maneira desprendida, mais científica.

Dentre os vários preconceitos, destacam-se: racial, linguístico, social, religioso, do traba-lho... Os primeiros parecem ser, segundo a minha óptica e de pessoas do meu convívio, os mais agravantes.

odemos afirmar que, nos dias de hoje, o preconcei-P to linguístico atinge um grande número de pesso-as. Faz-se discriminação entre os falantes do mesmo idioma. Ou, melhor, faz-se um julgamento quase sempre depreciativo no modo como as pessoas falam. Este pre-conceito, de modo geral, encerra em si todos os existentes e mais gritantes.

As classes sociais formam-se a priori dos preconcei-tos. Socialmente indefinidas, provocam as divisões cada vez mais claras na população dos diversos países. Uma parte é composta pelos que vegetam “miseravelmente” e estão pelos cantos apartados da civilização. Outra com-preende os “ricos” servindo-se do país e dos primeiros, segundo suas ambições.

Como resultado dessa população econômica e politicamente desiquilibrada é de se esperar violência, desajustamentos, agressões e muitas veias da barbárie.

Temos assim uma herança histórica de preconcei-tos, que resulta num número considerável de indivíduos, em diversidade de religiões, crenças e classes sociais.

s índios nativos foram para os portu-Ogueses os primeiros a sofrerem por causa de sua etnia. Rotulavam-nos, mas o preconceito não foi aí, excessivamente rigoroso, como para com o africano. O negro ou mulato escuro, “não podia abri-gar quaisquer esperanças, por melhores que fossem suas aptidões: inscrevia-se nele, indelevelmente, o estigma de uma raça ...”.�

No caso do índio, houve a incultura-ção jesuítica e de outras ordens que produ-ziram defeitos, mas em último caso benefí-cios de certo alcance. Já não aconteceu o mesmo com o escravo brasileiro.

O Brasil, em meados do século XVI, traz um estilo diferente em relação aos preconceitos, por apresentar uma fusão de culturas divergentes, mistura de tradições,

lendas, fatos, opiniões, situações, crenças.Os colonizadores resolveram substi-

tuir os índios nativos pelos negros africanos, por serem incapazes das tarefas braçais, como das lavouras de café e dos engenhos de açúcar. E da África vieram os negros que se tornaram escravos dos portugueses. Aqui foi despejada uma massa escravizada.

Ainda hoje adotam-se característi-cas daquela cultura da colônia: a rede, a mandioca, o banho no rio, o milho etc. Outras de origem, mormente indígena, como o pé descalço, a pimenta, o tabaco, a bola de borracha, de uso universal�.

O escravo trouxe de favorável, a ternura, a afetividade da mãe preta e os saborosos quitutes, criando a culinária afro-brasileira.

O preconceito racial Preconceitos linguístico e social

Senhor, fazei que nos livremos dos preconceitos agora e sempre de modo que possamos, um dia, vivermos unidos como fomos criados.

�Caio Prado Júnior. Formação do Brasil Contemporâneo. S. Paulo: Brasiliense. 2000, p. 282.�Cf. Gilberto Freyre. Casa Grande. Senzala, São Paulo: José Olympio, 1964, p. 223-4.

Marilena A. Jorge Guedes de Camargo

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Filipe Rafael Gracioli

17/NOV - DIA INTERNACIONAL DO ESTUDANTE

Estudantes, uni-vos!Dia internacional do estudante – uma data de lutas e resistências!

omemorado a 17 de novembro, o dia internacional dos C estudantes remete a uma data significativa para todo o mundo, tendo sido instituída em 1947 em Londres, durante reunião do Conselho Internacional dos Estudantes.

Data da celebração da luta estudantil contra os movi-mentos de ocupação nazista na República Tcheca, pequeno

país europeu, na defesa dos direitos pela liberdade de expres-são e de poder sobre o próprio território, o dia internacional dos estudantes vem para nos lembrar da importância da luta – constante – pela manutenção e ampliação dos direitos políticos, sociais e principalmente educacionais e instrucio-nais nas sociedades, entre as quais a brasileira.

m 2016 tivemos em nosso país um expressivo movimento organizado de estudantes em protesto contra as Ereformas e desmandos executados pelo último governo, especialmente os orientados à educação pública.Surgido entre os estudantes secundaristas (de ensino fundamental e médio, principalmente), atingindo

também o nível superior, o movimento teve como propósito fazer frente ao descompromisso que a educação pública gratuita e universal vem enfrentando em nosso país há décadas, fruto do sucateamento e do desmerecimento político para com a atividade de pensar.

A nós leitores e, seguramente, eternos estudantes, cabe-nos as indagações: a quem interessa manter pessoas dóceis? Para quê e para quem importa eliminar a educação, a instrução, o ato crítico de pensar, de desenvolver a própria autonomia frente a vida?

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A luta estudantil recente

luta estudantil é mais que uma movimentação de estudantes; é Auma luta de todos, ou pelo menos, deveria ser, sobretudo nos tem-pos atuais, em que direitos têm sido extintos cada vez mais maciçamente, sem respeito à opinião e ao humano de cada um.

Os interesses defendidos pelos estudantes, historicamente, são os mesmos interesses que tocam aos trabalhadores, aposentados, aos homens, mulheres, idosos ou não ou que, minimamente, deveriam a TODOS interessar: defendem-se os direitos de acesso ao estudo, ao conhe-cimento historicamente acumulado e produzido não apenas de forma gratuita, mas de qualidade, ministrada por profissionais minimamente respeitados em seu exercício profissional, de acesso a um meio ambiente saudável, a um espaço urbano e rural democrático, a condições sadias de ir e vir, ao direito de expressar-se.

Pensemos juntos: temos visto isto nos últimos tempos? Temos tido condições dignas de segurança pública, opções de lazer diversificadas,

acesso ao mundo do trabalho, à universidade de qualidade e compromis-sada com o futuro dos homens e mulheres que, hoje, crianças e adolescen-tes, amontoam-se em salas de aula sem o mínimo necessário para um aprendizado crítico e criativo? Seguramente que não.

Neste novembro que se aproxima e que nos traz as reflexões de final de ano, que possamos incluir em nossos pedidos de ano novo melhores condições de vida aos nossos estudantes, às nossas crianças, jovens e ado-lescentes; que possamos agir, por meio de nosso exemplo de cidadãos de respeito, de engajamento social, político e cultural, em apoio àqueles que vêm vindo e que trazem consigo o futuro.

Que possamos resgatar, nestes duros tempos, as crianças – estudan-tes, desejosas, sonhadoras – que um dia fomos e dar-lhes um novo fôlego, agora com mais vontade, mais racionais, independentes e que possamos honrá-las pelo que foram e pelo que nos possibilitaram nos tornar.

Lutemos, JUNTOS!

Uma data de lutas e resistências.

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NOVEMBRO AZUL

proveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao ACâncer de Próstata, realizado no dia 17 de novembro, surgiu, em 2003 na Austrália, o Movimento Novembro Azul. Uma campanha de conscientização, realizada por diversas entidades no mês de novembro

dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diag-nóstico precoce do câncer de próstata.

uma glândula localizada abaixo da bexiga, atravessada pela uretra. Tamanho e É forma correspondentes às de uma noz. Tem duas funções importantes:Ÿ produção de parte do esperma que nutre os espermatozóides.Ÿ auxílio no controle urinário

uanto maior a idade, maior é a chance de Qter a doença. A SBU ( Sociedade Brasileira de Urologia) recomenda iniciar o rastreamento voluntário a partir dos 50 anos de idade. Os afro-descendentes, os obesos e as pessoas com paren-tes que tiveram câncer de próstata são mais predispostos, sendo considerados grupos de risco. Para estes casos a SBU recomenda iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos.

Logo, hábitos de vida saudáveis alimentares e atividade física previnem a doença. A chance de cura é alta quando diagnosticada precocemente, por isso a importância do acompanhamento urológico.

Continua sendo um dos mais incidentes tumores no homem, correspondendo em 2017, segundo dados do INCA ( Instituto Nacional do Cancer), a 28,6% dos tumores em homens. Isto

significa de cada 10 homens, mais de 4 vão apre-sentar a doença.

Muitos avanços no tratamento já são reali-dade no nosso país como a cirurgia robótica e a radioterapia conformacional. As complicações como a incontinência urinaria e a disfunção erétil ainda são as mais temidas.

câncer de próstata é assintomático, ou seja, o paciente pode ter a doença e Onão sentir nada.Cerca de 20% dos cânceres de próstata são detectados exclusivamente pelo

exame do toque retal. Pode parecer pouco, mas se levarmos em consideração que nestes casos o paciente não apresenta alterações do exame de PSA, estamos falando de dois em cada 10 pacientes que possuem câncer de próstata e que não são acusa-dos por alterações no exame de sangue, e por isso não estão sendo tratados.

uando as células desta começam a crescer desgovernadamente, sem controle, Qelas se sobrepõem, formando um nódulo endurecido e a tendência é este cresci-mento aumentar até sair da próstata e invadir outros órgãos.

Prevenção do câncer de próstata

O que é a próstata e para que serve

O câncer de próstata

A importância do exame anual

Quando procurar um urologista

Dr. Renato Pires - CRM 104.238

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22 DE NOVEMBRO: SANTA CECÍLIA

Por ocasião da celebração da memória de santa Cecília, trazemos uma refle-xão sobre o Canto Litúrgico e o traba-

lho de seus animadores. Nós do Ministério de Louvor, temos que

ter cuidado com a luz dos holofotes, para não sermos seduzidos quando todo dom recebido deve ser colocado em comum para o cresci-mento da comunidade Cristã. O que recebe-mos de Deus deve ajudar a todos crescer na Fé e na vivência do Evangelho.

Os cantos escolhidos devem estar em sin-tonia com a liturgia do dia. A assembleia tem o direito de cantar a liturgia e não deve ser indu-zida a cantar cantos que não estão adequados ao dia.

O estudo da CNBB, “A música litúrgica no Brasil”, um grande desconhecido dos ministéri-os de musica, nos alerta para a seguinte ques-tão: “Ainda são frequentes as celebrações em que alguém ou um grupo executa sozinho to-dos os cantos, não se importando com a parti-cipação do povo...”.

Escolham-se sempre cantos em sintonia com o tempo litúrgico, e que as pessoas conhe-çam e cantem, por isso precisamos, aos poucos, colocar cantos novos.

O canto deve favorecer a participação do povo de Deus reunido em comunidade. O canto na Missa não é um momento para o cultivo de uma atitude individualista entre eu e Deus, mas deve ser um momento em que os laços de vida comunitária sejam reforçados pelo canto litúrgico.

Tocar com propriedade e ministrar a mú-sica é o principal carisma de um músico católico e a cada dia que passa deve ser mais plantado, regado e frutificado.

Todo músico católico deve ter uma vida sacramental, pois passamos por muitas tenta-ções, dificuldades e principalmente o desâni-mo. Adorar Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar, rezar, momentos de oração em grupos, obediência e a comunhão diária (se possível),

são pontos primordiais para um servir pleno e um espirito firme. Por tanto, praticar a música na Igreja Católica exige uma série de práticas que não estão no cotidiano dos músicos secula-res. Precisamos ser e fazer o melhor para Deus, pois sem essa prática não seremos “Sal da Terra e Luz do Mundo”.

O músico precisa ser canal de graça e si-nal de conversão para o mundo, levando com a

música o testemunho vivo de amor e misericór-dia que nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou!

Somos porta-vozes da Igreja por meio da nossa canção. A Igreja sempre valorizou a músi-ca, e a história dela está recheada de fatos que provam isso. A própria Palavra de Deus é uma canção muito bem composta e esta carregada da história da música. Quem não conhece a his-toria de Davi, que além de derrubar o gigante pôde acalmar o rei por meio de sua canção. Nos-sa missão tem fundamentação bíblica, nós as-sumimos a missão que Ele nos deu.

Você, músico, não faz parte de uma insti-tuição qualquer, você canta para uma entidade milenar, que nasceu do coração de Deus e traz a salvação ao mundo há mais de dois mil anos.

“A música sacra e o canto litúrgico devem ser plenamente inculturados nas linguagens artísticas e musicais da atualidade, encarnan-do e traduzindo a Palavra de Deus em cantos, sons e harmonias que façam vibrar o coração de nossos contemporâneos, criando um opor-tuno clima emotivo, que disponha à Fé e susci-te o acolhimento e a plena participação no mi-nistério que se celebra” (Papa Francisco - Con-gresso Internacional de Música Sacra, 2017)

“A palavra de Cristo habite em vós abun-dantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com sal-mos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Col 3,16).

Evangelizando com féMarcelo Thomazini

Todos nós cristãos temos que ter fé, ao evangelizar ou sermos evangelizados

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CELEBRANDO A EUCARISTIA

Rua 9, 558 - Tel: (19) 2112-2320

celebração da Primeira Eucaristia de 30 adolescentes de nossa AParóquia é momento oportuno para que reflitamos sobre os con-ceitos e valores próprios deste sacramento ensinados pela Santa Igreja, que a cada Missa nos comprometemos ouvir e seguir, ao recitar: “Creio na santa Igreja católica”. Participando do misterioso banquete eucarístico,

muitas vezes, não nos damos conta das graças e dons recebidos, bem como dos compromissos assumidos.

A Eucaristia é mistério p of n amente terior e pessoa , o um r u d in lencont o mais íntimo com Jesus meio mais efetivo que Deus nos deu r . É o para c escer os em santidade.r m

1ª Comunhão: compromisso da comunidade, pais e padrinhos

Só da Eucaristia, profundamente conhecida, amada e vivida se pode esperar aquela unidade na verdade e na

caridade, querida por Cristo e promovida pelo Concílio Vaticano II

o sacramento da Eucaristia encontramos duas dimensões complementa-N res um pessoal e uma comunitária: a . A Igreja ensina: e s ntrando em união com Jesu Cristo, podemos, nele e com

Ele, nos unir a todos os irmãos, formando a Igreja, o Cor o de Cr s o, como são p i tPaulo afirma No entanto, tal união com Cristo não é apenas um dom é também . , uma tarefa, a ela está intimamente ligada a dimensão comunitária. Questiona são Paulo: "O pão que partimos não é a comunhão no Corpo de Cristo?" (1Cor 10,16).

Na verdade, quando recebemos o Corpo e Sangue de Cristo, não ape as nós no recebemos mas Ele também recebe a cada um de nós Ele nos atrai a Si, fazendo- . nos sair de nós mesmos para nos tornarmos um só corpo com Ele. Daí a Igreja chamá-lo Sacramento da Comunhão Eucarística, e nós, Comunhão.

Este grande sacramento, bem compreendido, vivido e participado deve gerar a unidade de todos os membros da Igreja e de todos os batizados de todos os tempos e de todas as nações.

Em discurso de 2002 ensinava o Papa: “Na terra não há nada de mais eficaz do que a Eucaristia para levar os cristãos a serem e a sentirem-se todos um só ... Ao comungar Jesus Eucaristia, Ele a todos abraça e interliga em si mesmo. Assim se realiza na terra o que já sucede no Céu”.

uando recebemos Cristo na Eucaristia somos unidos a Ele. QCristo, por sua vez nos une a todos os demais que o recebem, , tornando-nos um com eles. Assim, precisamos aprender a nos abrir em direção a eles, a prova da autenticidade de nosso amor a Cristo. Se estamos unidos a Cristo, estamos também unidos a nosso próxi-mo, e não só no momento da Comunhão, mas em todos os que se seguirão.

Receber o Corpo e o Sangue de Cristo é aceitar o compromisso deixado por Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12).

Em homilia de 31 de outubro de 1982, João Paulo II nos lem-brava: “A autenticidade de nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais próximos. Deverá ser nota-do no modo de tratar a própria família companheiros e vizinhos no , , empenho por viver em paz com todos na prontidão para se reconci-; liar e perdoar quando seja necessário".

Quanto mais descobrirmos o infinito amor de Jesus na Euca-ristia tanto mais aprenderemos a ser dom também para os outros e descobriremos Jesus nos irmãos e irmãs.

As duas dimensões Somos instrumentos de comunhão

Eucaristia é o maior dom que Deus A confiou à sua Igreja Por isso pede um . sério compromisso que deve tornar-se um "pro-grama de vida”.

Devemos corresponder ao amor infinito de Deus com o nosso amor e acolhendo este dom dar em troca o dom de nós próprios. Assu-

mamos o compromisso de crescer na consciên-cia da grandeza deste sacramento aprofundan-do continuamente a nossa fé, atendendo a proposta de João Paulo II, de 1997: “deixai que Jesus Eucarístico fale ao osso coração Ele é a v . verdadeira resposta da vida que buscais. Ele permanece aqui conosco é o Deus conosco. :

Procurai-o, recebei-o incondicionalmente e amai-o sem tréguas: hoje, amanhã e sempre!”

Peçamos ao Senhor que atentemos cada vez mais à sua Igreja, em que dizemos crer e confiar, e que nossas famílias, pais, padrinhos e catequistas realizemos a missão que nos foi confiada.

Eucaristia programa de vida ,

Otávio Guedes de Camargo Neto

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PÁGINA INFANTIL

Barbara Suzan Francisco

EM 1º DE NOVEMBRO, COMEMORAMOS O DIA DE TODOS OS SANTOS. MAS, QUEM SÃO ELES? TENTE DECIFRAR A FRASE ENIGMÁTICA ABAIXO E DESCUBRA.

PESSOAS ASSIM SÃO RECONHECIDAS PELA IGREJA COMO

SANTAS, A MAIS RECENTE SANTA É A IRMÃ DULCE, QUE SE

DEDICOU AOS POBRES.

NO PASSEIO...VOCÊ PERCEBE QUE DEIXARAM UMA PESSOA DE SUA TURMA DE FORA. VOCÊ...A - DEIXA PRA LÁ E VAI CURTIR O PASSEIO

B - VAI SABER POR QUE A PROIBIRAM E TENTA FAZER ALGO PARA ELA PARTICIPAR TAMBÉM

C - FICA TRISTE, MAS NÃO FAZ NADA

NA ESCOLA...

VOCÊ PERCEBE QUE ESTÃO RINDO DE UM AMIGO. O QUE VOCÊ FAZ?

A - RI TAMBÉM

B -DIZ QUE NÃO VÊ GRAÇA NISSO E TENTA SE APROXIMAR DO NOVO AMIGO

C - NÃO FAZ NADA

NA FAMÍLIA...VOCÊ TEM UM PRIMO QUE QUER POSTAR UMA FOTO ENGRAÇADA DE SEU IRMÃO, SEM ELE SABER. VOCÊ...A - APOIA, POIS ACHA ENGRAÇADO

B - NEGA PORQUE ELE NÃO VAI GOSTAR E É PROIBIDO POSTAR FOTO SEM AUTORIZAÇÃO

C - É INDIFERENTE

-PO

+NTOS

-SAN -CADOR

+SOAS

-IJO

- TREGADOR

+FRENTARAM

-MATE

+DO

- GRE

+PO

-DO

-DO

+SAFIO

-TO

+RA

-CA

+ZER

-VO -RINJELA

+M

RESULTADOS: MAIORIA A OU C: DEUS QUER DAR MAIS UMA CHANCE PRA VOCÊ. MUDE SUAS ATITUDES E SEJA MAIS FELIZ.MAIORIA B: PARABÉNS! SUAS ATITUDES DEMONSTRAM QUE VOCÊ É CORAJOSO E DETESTA INJUSTIÇA. DEUS SE ALEGRA COM ISSO!

RESPOSTA: SANTOS SÃO PESSOAS QUE ENFRENTARAM TODO TIPO DE DESAFIO PARA FAZER O BEM.

FRASE ENIGMÁTICA

TALVEZ VOCÊ SEJA SANTO TAMBÉM E NEM SE DEU CONTA... FAÇA O TESTE E DESCUBRA SE SUAS ATITUDES SÃO DE UM VERDADEIRO HERÓI DA FÉ.

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PAPO JOVEM

Dia Mundial da Alfabetização foi criado a 8 de setembro de 1967 pela Organização das ONações Unidas (ONU). A alfabetização é a base da educação que, por sua vez, é um direito humano; no entanto, o acesso ao ensino básico de qualidade ainda é uma realidade distante para muitas pessoas, que encontram dificuldades para se alfabetizar

ou continuar os estudos em função das desigualdades sociais, de preconceitos diversos, de disparidades de gênero e tabus culturais, etc.

Sem acesso à educação não há desenvolvimento, não há pleno exercício da cidadania. Não alfabetizar é dificultar o acesso à saúde, à informação, ao mercado de trabalho, às condições

mais dignas de vida. Não promover a educação básica é transformar o ser humano em apenas mais um número em milhões, tirando do indivíduo a chance de expressar sua opinião, de exercer sua

cidadania plenamente, além de torná-la vulnerável à manipulação. Que a sociedade consiga seguir em frente no que prevê o artigo 26 da Declaração Universal dos

Direitos Humanos e, enfim, afirmar: “Todos os seres humanos têm direito à educação.”

Julia Sanches

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como meio de comunicação, tendo o indivíduo a capacidade de ler, de interpretar, de escrever textos e de trabalhar com números. O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado a 14 de novembro, tendo como finalidade conscientizar a população sobre a importância de

implantar melhores condições de ensino e aprendizagem no Brasil. Já o Dia Mundial da Alfabetização é comemorado a 8 de setembro, possuindo o mesmo objetivo.

A importância do aprendizado na vida de uma pessoa é indiscutível, pois a capacidade de ler e escrever permite-nos uma melhor condição de procurarmos obter mais conhecimentos e informações

e a capacidade de expressar suas ideias através de textos, por exemplo.É por meio da alfabetização que conseguimos escolher rumos melhores para o nosso futuro.

Logo, para aprimorar suas habilidades de escrita e leitura, é essencial ler livros, escrever textos...Mariana Araújo

ALFABETIZAÇÃONO BRASIL E NO MUNDO

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CALENDÁRIO PAROQUIAL

NOVEMBRONOVEMBRO

Puríssimo

As opiniões dos senhores leitores podem ser deixadas na Secretaria Paroquial ou comunicadas à Bárbara, pelo celular 9.9388.0035.

Matriz

Sta. Casa

8h00

18h00

9h00 4ª Reunião Geral do Clero (Sem. Propedêutico)

Abertura do Ano Litúrgico de 2020 14h00 Encontro de Preparação para Batismo (Santuário)

Solenidade de Cristo-Rei. Encerramento do Ano Litúrgico de 2019

19h30 Missa e Formatura do 9º Ano do Puríssimo (Matriz)

28 - QUI

24 - DOM

29 - SEX

30 - SÁB

08h00 Retiro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Santuário) 10h00 Missa e Primeira Eucaristia (Matriz)

19h30 Missa e bênção do SS. Sacramento (Santuário)

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Solenidade de Todos os Santos10h00 Missa e Renovação das Promessas Batismais (Matriz)

9h30 Missa de formatura Ensino Médio do Puríssimo (Matriz)19h30 Reunião RCC (Santuário)

Dia Mariano - Feriado civil - Não haverá missa no Santuário

18h00 Missa Afro (São Benedito)

Dia da Consciência Negra-Feriado- Não haverá Missa na Matriz

16 - SÁB1-SEX

2 - SÁB

3 - DOM

8 - SEX

10 - DOM

15 - SEX

20 - QUA

Missas Paroquiais

Documento Final do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Oamazônica foi votado e aprovado no sábado, dia 26. O texto foi divulgado a pedido do papa Francisco. Na votação, os padres sinodais aprovaram, quase por unanimidade, todos os 120 pará-grafos do texto.

Dividido em cinco capítulos, o texto pede uma conversão que tem diferentes significados: integral, pastoral, cultural, eco-lógica e sinodal.

Dentre tantos temas apresentados estão a Igreja com rosto

indígena, migrante, jovem, um chamado à conversão integral, um diálogo ecumênico, a importância dos valores culturais dos po-vos amazônicos, a dimensão socioambiental da evangelização, uma Igreja ministerial e novos ministérios, além da presença e vez da mulher e muitas outras propostas.

Considerações muito importantes sobre o Documento Final estão disponíveis em https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/ documento-final-do-sinodo-da-amazonia-e-votado-e-apro-vado.

Encerrado o Sínodo Pan-amazônico

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Crisma na

Paróquia

omingo, 13 de outubro, na missa das 10 horas, na Matriz, conta-Dmos com a presença de nosso Bispo Diocesano, D. Fernando Mason, que veio especialmente para ministrar a Crisma para 10 jovens e 2 adultos de nossa Paróquia, que foram preparados pelos catequis-tas Cleudes Santos Ferreira e Otávio Guedes de Camargo Neto.

A missa foi concelebrada pelos Pe. Antonio e Pe. Nino, auxiliados pelo Diác. Benedito Valdemir Arena.

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Festa de São Beneditoomo programado celebrou-se a Festa de São CBenedito. Foi preparada pelo tríduo, nos dias

1º, 2 e 4 de outubro, às 19h30. No dia 5, contou-se com a participação do Terço dos Homens, às 15 horas, seguido da Missa Solene e procissão.

Durante o sábado fez-se a entrega do costumeiro Bolo de São Benedito.