Revista 1 de maio 2011 1

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54 REVISTA O GLOBO 1 DE MAIO DE 2011 DECORAÇÃO O Por Isabela Caban O Casa das artes dois quando deixaram para trás as ladeiras de Santa Teresa foi construir uma ca- sa-ateliê, que, depois de dois anos de obras, ficou pronta. Por lá, a concen- tração no trabalho tem sido bem mais intensa. — A gente queria espaço, este foi o principal motivo de vir para cá, onde a Rosana já tinha família — conta Felipe. — A estrutura e a orga- nização aumentaram, e a gen- te acaba trabalhando mais. Agora, ir para o Rio é que significa relaxar um pouco — completa Rosana. O terreno todo é, de fato, bem extenso, com mais de mil metros quadrados. Mas a grandiosidade do lugar não para por aí. Nos fundos, onde ficam as salas do ate- liê, há espaços com seis me- tros de pé-direito. E cada um dos cômodos tem uma fun- ção diferente, entre sala de montagem, depósito e área de maquinário. Apesar das grandes esca- las, nada, porém, passa im- ponência. Ao contrário: so- P ara o casal de artistas plásticos Felipe Bar- bosa e Rosana Rical- de, a decisão de mu- dar do Rio para uma casa em Rio das Ostras não sig- nificou exatamente a busca por uma vida mais simples e pacata, como deseja a maio- ria das pessoas que faz esse movimento. O objetivo dos Por dentro de um charmoso espaço em que vive e trabalha um casal de artistas plásticos, em Rio das Ostras — lugar onde não falta espaço e criatividade O ateliê, nos fundos do terreno de mil metros quadrados, tem ambientes com pé-direito de seis metros: o espaço influenciou a escala das obras de Felipe Barbosa e Rosana Ricalde

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DECORAÇÃO O PorIsabelaCaban O araocasaldeartistas plásticos Felipe Bar- bosaeRosanaRical- de,adecisãodemu- dardoRioparaumacasa emRiodasOstrasnãosig- nificouexatamenteabusca porumavidamaissimplese pacata,comodesejaamaio- riadaspessoasquefazesse movimento.Oobjetivodos Oateliê,nos fundosdoterrenodemilmetrosquadrados,temambientescompé-direitodeseismetros:oespaçoinfluenciouaescaladasobrasdeFelipeBarbosaeRosanaRicalde 54 • REVISTA O GLOBO • 1 DE MAIO DE 2011 •

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Por IsabelaCabanOCasadasartes

dois quando deixaram paratrás as ladeiras de SantaTeresa foi construir uma ca-sa-ateliê, que, depois dedois anos de obras, ficoupronta. Por lá, a concen-tração no trabalho tem sidobem mais intensa.

— A gente queria espaço,este foi o principal motivo devir para cá, onde a Rosana já

tinha família — conta Felipe.— A estrutura e a orga-

nização aumentaram, e a gen-te acaba trabalhando mais.Agora, ir para o Rio é quesignifica relaxar um pouco —completa Rosana.

O terreno todo é, de fato,bem extenso, com mais demil metros quadrados. Masa grandiosidade do lugar

não para por aí. Nos fundos,onde ficam as salas do ate-liê, há espaços com seis me-tros de pé-direito. E cada umdos cômodos tem uma fun-ção diferente, entre sala demontagem, depósito e áreade maquinário.

Apesar das grandes esca-las, nada, porém, passa im-ponência. Ao contrário: so-

Para o casal de artistasplásticos Felipe Bar-bosa e Rosana Rical-de, a decisão de mu-

dar do Rio para uma casaem Rio das Ostras não sig-nificou exatamente a buscapor uma vida mais simples epacata, como deseja a maio-ria das pessoas que faz essemovimento. O objetivo dos

Pordentrodeumcharmosoespaçoemqueviveetrabalhaumcasaldeartistasplásticos,emRiodasOstras—lugarondenãofaltaespaçoecriatividade

Oateliê,nos fundos do terreno de mil metros quadrados, tem ambientes com pé-direito de seis metros: o espaço influenciou a escala das obras de Felipe Barbosa e Rosana Ricalde