Revista 01 Fotomaniacos - Dez.2011

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Nº 01-Dezembro 2011 Fotomaniacos

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E-Photo Magazine Fotomaniacos elaborada por Pedro Sarmento com os contributos da equipa ADM e dos membros do grupo de fotografia FOTOMANIACOS no facebook https://www.facebook.com/groups/fotomaniacos

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Nº 01-Dezembro 2011 !

Fotomaniacos

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Vencedores de Dezembro

Ivo Vladimiro

Valdemar Traça

Nuno Nóbrega

Técnica de iluminação combinada

Pateira de Fermentelos Torres Novas

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Canon 7D vs.

Pentax K5

Canon 7D Pentax K5

Fotos recebidas dos membros Fotos publicadas em Revistas

EDIÇÃO DE NATAL 2011

O FOTOGRAFO CROMO

Sociedade - Natal Solidário

Fotos do Ano

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04 Editorial 05 Galeria Fotográfica dos Membros

12 Fotografia de Brincar Por Luís Garção Nunes Portugal Fotográfico 14 Torres Novas Por António Koll 17 Pateira de Fermentelos Por Artur Ferrão 19 Fotos de Membros Publicações em Revistas 21 Fotografia de Paisagem Por Ricardo Teixeira Simões 26 Concursos Fotomaniacos Vencedores de Dezembro 28 Desafios Semanais Vencedores de Dezembro 30 Sociedade – Desafio de Natal Solidário Por Laura Sarmento 31 Exposições de Dezembro Onésimo Costa 32 Foto do mês António Leão Sousa – Heróis do Mar Portefólios dos membros 33 Nuno Nóbrega 39 Valdemar Traça Por Pedro Sarmento 42 Ivo Vladimiro Por Judite C. Pires

Formação 45 Workshop – Longe Exposure Por Ivo Vladimiro 46 Postais de Boas Festas Tutorial 47 Técnica de Iluminação Combinada Por Fernando Bagnola

Mercado 49 Pentax K5 50 Canon 7D Por Pedro Sarmento Testes 51 Pentax k5 vs. Canon 7D Por Pedro Sarmento

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Para participar: [email protected]

Participações:

Valdemar Traça

Nuno Nóbrega Ivo Vladimiro Fátima Condeço Afonso Chaby Nuno Santos Ângela Silva Filipe Fernandes Gonçalo Porfírio Alfredo Meirinhos Carlos Silva Onésimo Costa Cristina Mestre Nuno Sousa Emanuel Ribeiro Pedro Machado Paulo Pereira Portela Armando Duarte António Leão de Sousa Maria Lázaro

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Edição e Grafismo: Pedro Sarmento Textos e Reportagens:

Judite Coquenão Pires Luís Garção Nunes José M G Pereira Pedro Sarmento Artur Ferrão António Kool Ricardo Teixeira Laura Sarmento Fernando Bagnola

 

 53 National Geographic – Foto do ano Por Pedro Sarmento Humor 59 Cartoons 60 O Cromo Por Pedro Sarmento 61 Uma questão de Vocabulário Por José M G Pereira 63 Em Janeiro falaremos de Por Adm  

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!by Pedro Sarmento

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Parece que foi ontem que a nossa Revista saiu para as “Bancas” é verdade,

mas cá estamos de novo com mais um número da Revista Fotomaníacos, o

GRUPO DE FOTOGRAFIA mais irrequieto do Facebook.

É uma dado adquirido que o Número de estreia, o Nº 00 foi um sucesso entre a

comunidade de fotógrafos que grassa pelas páginas electrónicas desta rede social , foram

imensas as mensagens de apoio a este Projeto, de incentivo a continuar, também algumas

criticas como é normal e que tomaremos em conta como é óbvio.

Ninguém vai a lado nenhum sozinho , e temos aqui no grupo cada vez mais essa

percepção quando por exemplo nos chegam partilhas de informação sobre métodos e

técnicas de fotografia, área em que o nosso amigo Fernando Bagnola é expert no que por

exemplo à luz e à moda diz respeito.

Sabemos que há mais membros com conhecimentos quanto baste para poderem

partilhar mais informação, sabemos que já no Grupo gente capaz e com trabalhos

magníficos para poderem dar mais vida a este já movimentado grupo de apaixonados pela

Fotografia, e é a eles que este mês nos dirigimos.

De que vale caros amigos terem trabalhos fantásticos se não os mostram à comunidade,

se não os colocam à participação de Desafios e Concursos Fotográficos que o grupo

elaborou para uma saudável e simpática competição??’

Este Grupo de fotografia é um exemplo de camaradagem e de simpatia, é um local onde

gostamos de nos encontrar todas as noites para uns minutos de cavaqueira e trocar

olhares.

Este é o teu espaço, usa-o..... �

A Administração �

Paulo Serrano�

Pedro Sarmento�

José MG Pereira�

Luís Garção Nunes �

António Beijoca�

Judite C. Pires �

Fotografias de Antonio Leão de Sousa

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 Máquina: Canon    5D  Mk  II,  -­‐  24/105   Objéc8va: Canon  serie  L    Data e Local: Sintra,  Palácio  da  Vila  –  Janeiro  2011

Estas foram as participações de Dezembro no passatempo “envia as tuas fotos na próxima meia hora” que o grupo lançou esta semana tal como na primeira edição da Revista . Fica atento ao próximo número e participa. Publica as tuas fotos e partilha os teus olhares.

“Raizes  do  meu  ser”  

Máquina  -­‐  Canon  450D  Objéc8va:  Canon  18-­‐55  

Local  e  data:  Lisboa  -­‐  Jardim  Botánico  Setembro  2010

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Máquina: Pentax K20

Obje8va: Pentax 18-55 AL F8 / ISO 100

Data e Local: Porto - Praça da Batalha – Março 2011

Máquina: Pentax K20

Obje8va: Pentax 50 mm 1,7 F8/ISO 100

Data e Local: Porto Julho 2011

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Maquina - Samsung NX10 Objéc8va - 18-55 Local e data : Caparica – Novembro 2011

Máquina: Nikon D7000 Objéc8va: 18/105

Local e Data: PATEIRA DE FERMENTELOS DEZEMBRO 2011

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 Máquina:  Nikon  D3000  Objéc8va:  18-­‐55mm  Local  e  Data:  Torres  Vedras  DEZEMBRO  2011  

Máquina: NIKON D80

Objéc8va: Sigma 100-300 F4 Local e Data: São Martinho de Angueira - Agosto de 2009

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Máquina Canon EOS 7D Exposição 1/2 Abertura f/16.0 ISO 200 Distância Focal 20 mm Data: Novembro de 2011

Máquina: Nikon D3000 Objéc8va: Sigma 150-500 Local e data: Parque Nacional da Gorongosa – Moçambique Dezembro 2011

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Carlos Silva - À Noite no Museu Máquina - Nikon D7000 - Objectiva 18-105mm Af-s Nikkor vr Data e Local: Museu da Eletricidade - Lisboa Dezembro de 2011

Máquina: Nikon D60, Objetiva 18-55 (ISO 400, F/5.6, 1/20) Data e Local: Castelo Branco - Dezembro de 2011

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Máquina : Fuji HS10/HS11 - Obje8va: f=4.2 - 126.0mm Data e Local: Monte Estoril Novembro 2011

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Por Luís Garção Nunes

Uma das minhas paixões além da fotografia é o “juntar” brinquedos antigos. Ao longo dos anos fui guardando alguns que se cruzaram comigo. Em dado momento resolvi que seria bom começar a fotografar alguns dos que possuo. Assim fazia também outra coisa que me dá prazer … fotografar. Para isso era preciso criar um “espaço” (uma caixa de luz) onde os pudesse colocar e com a luz adequada ter bons resultados fotográficos. O material que tenho usado ao fim deste tempo, tem sido variado, mas sempre com recurso à forma menos dispendiosa. (fig.A) Além de algumas placas de “acrílico” branco, uma cartolina ou uma simples folha de papel, nada mais uso, isto para objetos de reduzida dimensão. Para outros ligeiramente maiores utilizo uma caixa de luz já de maiores dimensões. (fig. A1).

Fig. A  

Fig. A1  

Depois uso o normal material fotográfico… máquina, lente, tripé, flash, etc.

Começo por criar o “cenário” onde irei colocar o objecto (fig. 01). Coloca-se o objecto, neste caso um simples pião (fig. 02).  

Fig. 1   Fig. 2  

O resto é a forma habitual…. Maquina em tripé…flash incorporado ou não consoante o que desejamos. Neste exemplo e porque se tratava de uma demonstração limitei-me a usar o flash da máquina com redução de potência, e penso que o resultado é satisfatório. (fig.03).  

Muitas outras formas poderão ser usadas. Aqui mostro simplesmente aquilo que eu faço, partilhando humildemente a minha experiência, sem qualquer pretensão de ser um profissional na matéria. Junto alguns exemplos que fui fazendo ao longo dos tempos. Qualquer deles poderá ser visto no meu blog de brinquedos… http://fotodebrincar.blogspot.com/….

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Todas as fotografias neste artigo são da autoria de Luís Garção Nunes

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Por António Kool

Geograficamente falando Torres Novas, é o 4º concelho dos 21 mais populacionais do distrito de Santarém. Localizado a norte do Ribatejo apresenta duas regiões geomorfológicas distintas. Com o cenário de fundo da Serra de Aire de características acidentada e de formação calcária. A noroeste e em contraste aparecem as regiões planas do Ribatejo, delineadas pelos rios Tejo e Almonda que com as suas enchentes alimentam as terras circundantes. O rio Almonda e a Serra de Aire são assim, os factores mais marcantes da paisagem natural de Torres Novas, privilegiada com um clima de feição mediterrânica, que proporciona um clima favorável ao desenvolvimento da figueira e da amendoeira. Rico em pinheiro bravo que se estende por vastas áreas, não descurando os olivais e os laranjais que dão riqueza à terra. Apesar de estar situado numa região de clima mediterrânico, o concelho de Torres Novas tem um micro-clima característico devido à proximidade da Serra de Aire, que faz com que os ventos dominantes de NW subam, provocando, durante o Inverno, uma baixa do teor de humidade e consequente baixa de temperatura; no Verão, o ar muito seco conduz à elevação da temperatura. Este micro-clima é assim de tipo continental, com influências mediterrânicas.

A história, economia, vivência e convivência - está intimamente ligado ao Rio que banha a região - o Almonda: desde o recreio-pesca, natação, passeios de barco - até ao trabalho - a lavagem de roupa, o moer da farinha em pequenos moinhos de água, - passando pela economia - potencialidade de irrigação e fertilização dos campos para a agricultura como as inúmeras fábricas instaladas no concelho de Torres Novas – papel, destilarias de álcool,

Torres  Novas,  Ponte  do  Raro      

metalúrgicas e têxteis, com nomes sonantes a nível nacional – o caso da Renova (papel) a extinta Costa Nery (metalúrgica), os Claras, serviço de camionagem e turismo que mais tarde integrou a Rodoviária Nacional, hoje designada por Rodoviária do Tejo, a destilaria A.C. Zuzarte Reis, etc O melhor acesso rodoviário, para se deslocar até esta bonita cidade é pela A1 (Autoestrada do Norte) saindo na portagem - Torres Novas e seguir pela A23. Para quem pretender deslocar-se de comboio tem um terminal ferroviário a 7 km, no Entroncamento. Sem deixar de referir os transportes públicos que têm paragem obrigatória na cidade face ao seu histórico (Rodoviária Tejo). Torrejanos com história A história leva-nos até à primitiva ocupação humana do sítio de Torres Novas e é objecto de controvérsias, sendo atribuída por alguns autores tradicionalmente aos Gregos (denominada como Neupergama ou Kaispergama) e aos Romanos (denominada como Nova Augusta). Outros ainda atribuem a fundação da povoação aos Celtas, em 308 a.C.. A julgar pelos vestígios arqueológicos da presença romana na região, seria plausível admitir uma ocupação militar do outeiro, controlando a via que comunicava Conimbriga a Olisipo (Lisboa). Mais recentemente aqui foram colocadas a descoberto as ruínas de uma povoação romana, a Vila Cardilium. É certo que aqui existia uma povoação Muçulmana à época da Reconquista cristã da península Ibérica, cuja posse deve ter oscilado ao sabor dos avanços e recuos da linha fronteiriça. Embora se acredite que uma Conquista inicial remonte a 1135 perdida em 1137, no contexto da fundação e primeira destruição de Leiria, as fontes documentais são acordes em que Turris (Torres) foi definitivamente conquistada pelas forças sob o comando de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1148, na sequência das conquistas de Santarém e Lisboa, no ano anterior.

Torres  Novas,  Vila  Cardilium    

A vila, conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148, fora mais tarde reconquistada pelo "miramolim de Marrocos". Até à posse definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente sendo destruídos. Após a reconstrução do castelo com 9 torres no reinado de D.Sancho I e D. Fernando I, o local passou a designar-se por Torres Novas de forma a fazer distinção com a homónima Torres Velhas (hoje – Torres Vedras).

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Em Torres Novas realizaram-se duas importantes CORTES: a de 1438, reunidas após a morte de D. Duarte, as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V. D. Dinis doou a vila a sua mulher, a Rainha Santa Isabel e D. João II concedeu-a a D. João de Lencastre, filho de D. Jorge. Severamente abalado pelo terramoto de 1755, o castelo foi deixado ao abandono. Na ocasião ruíram quatro das torres e diversos troços da muralha medieval. Em Torres Novas realizaram-se duas importantes CORTES: a de 1438, reunidas após a morte de D. Duarte, as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V.

Torres Novas, Feira medieval Foral novo concedido há 500 anos D.Manuel I (ano 2010)

D. Dinis doou a vila a sua mulher, a Rainha Santa Isabel e D. João II concedeu-a a D. João de Lencastre, filho de D. Jorge. Severamente abalado pelo terramoto de 1755, o castelo foi deixado ao abandono. Na ocasião ruíram quatro das torres e diversos troços da muralha medieval. Em 1834, os liberais apoderaram-se da vila, depois de um violento combate com os absolutistas. Hoje bem conservado após intervenções profundas na década de 40 (possui atualmente 11 torres) e no biénio de 2005-2006, a Câmara Municipal promoveu um novo projeto de recuperação física e paisagística do monumento e sua envolvência, visando dotar a cidade de uma área de lazer valorizando o seu elemento histórico e patrimonial mais importante. O projeto contemplou a construção de circuitos pedonais, ajardinamento e reflorestamento, iluminação, entre outras intervenções. O castelo encontra-se aberto ao público com entradas gratuitas. Torres Novas, vista norte a partir do castelo

Existe um rol de estórias e lendas mas a mais conhecida A lenda de Gil Paes- Segundo a lenda local, à época da invasão castelhana de 1372, o Alcaide-Mor de Torres Novas, Gil Paes teve um dos seus filhos aprisionado quando da tomada da vila pelo inimigo. Cercado o castelo, os castelhanos exigiram a sua entrega em troca do filho do Alcaide. Diante da recusa do magistrado em entregar a praça que lhe foi confiada, assistiu à execução do filho diante das portas do castelo. Acontece por aqui Diversas festas e romarias estão espalhadas pelo calendário de iniciativa das freguesias como a Benção do gado nos Riachos com realce para o cortejo da Imagem do Senhor Jesus dos Lavradores e o cortejo alegórico com a bênção das atividades da freguesia.; a 5ªfeira de Ascensão (feriado municipal) em que a população faz uma romaria até ao campo para apanhar a espiga. Os eventos mais importantes e organizadas pelo Município com apoio de diversas associações locais são:

- Festival gastronómico do cabrito, que decorre em Março/Abril pelos restaurantes do concelho; -Feira Medieval, que se realiza em Maio com o objectivo de dar vida ao centro histórico da cidade, desde a praça de 5 de Outubro, o castelo, as artérias envolventes ao mesmo, as igrejas e que foram alvo de uma intervenção de regeneração urbana num passado recente. Ao longo destes dias de festa, muitos visitantes procuram a feira medieval que junta vários comerciantes com produtos gastronómicos e artesanais da época. O certame é animado por vários grupos musicais e teatrais, que fazem toda a contextualização histórica a partir de cortejos, bailes, o manjar real, exposições, conferências e documentários sobre a História de Portugal e jogos tradicionais preenchem os quatro dias de festa. - Festas do Almonda realizam-se em julho, enquadrado na elevação da vila a cidade. Possui um programa preenchido por várias propostas artísticas e desportivas, as festas da cidade são cada vez mais um evento de referência na região atraindo milhares de pessoas do concelho de Torres Novas e dos concelhos limítrofes, sobretudo desde que se realizam no amplo espaço do jardim das Rosas, na margem do Rio Almonda, que lhes dá o nome.

Torres  Novas,  Festas  do  Almonda  –  noite  de  fados    

-Festival gastronómico da enguia, que decorre em Agosto, promove a gastronomia tradicional da zona ribeirinha do concelho, mais precisamente no Boquilobo face à proximidade com a reserva natural Paul/Boquilobo. -Feira Nacional dos frutos secos, realiza-se habitualmente em Outubro e compreende três áreas distintas:o espaço de exposição, a zona de restauração e a zona de diversões. Torres Novas, enquanto «Capital dos Frutos Secos», promove o Concurso Nacional de Frutos Secos e Secados, o Concurso Nacional de Doçaria com Frutos Secos e o Concurso de Montras com motivos alusivos aos frutos secos, tendo como objectivos a promoção do consumo dos frutos secos, o fomento à qualidade dos produtos locais e a dinamização do centro histórico. -Festival do arroz doce é um evento que se realiza em Dezembro e tem como objectivo dar a conhecer este doce regional, com diferentes formas de o confeccionar, como o arroz doce tradicional, o arroz doce de chocolate, entre outras surpresas. Existe um concurso para a escolha do melhor arroz doce com um júri composto por “chefes” a nível nacional. Para além da mostra de qualidades de arroz doce, o certame inclui simultaneamente uma feira de stocks e uma feira do livro.

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Hora de fotografar Apesar de me considerar um mero amante da fotografia, não dispenso a preparação de cada viagem que faço com os possíveis locais a visitar, onde a meteorologia, a estada e a gastronomia têm a sua importância no seu conjunto. Conforme referido nesta pequena viagem, o concelho de Torres Novas é rico e diversificado na gastronomia onde poderemos optar nas entradas pelo pão caseiro com queijo de ovelha ou morcela de arroz, a sopa mais tradicional é couves com feijões. Como prato principal podem-se destacar o requentado com bacalhau assado ou petinga frita, as migas à pescador, as enguias do Boquilobo, a fataça na telha, e o cabrito assado no forno com batata e grelos. Para sobremesas e doces pode-se mencionar o bolo de cabeça, as merendeiras das Lapas, o doce de amêndoa, e o figuinho de Torres Novas. As bebidas mais apreciadas do concelho são o vinho tinto caseiro, aguardente de figo e o abafado de soutos.

Pontos possíveis de recortar o espaço por fracções de segundo

Castelo de Torres Novas Fortaleza árabe do século XII, tomada aos mouros por D. Afonso Henriques. Vila Cardílio Situada a 2 Kms da cidade, esta estação romana conserva quadros de mosaico e vestígios de estruturas de antiga quinta romana. Grutas das Lapas Localizam-se a 2Km da cidade, na aldeia de Lapas e são caracterizadas por formações l ab i r í n t i cas desde sempre dadas a interpretações fantasiosas. Museu Agrícola de Riachos Situado a 6 Kms da cidade e inaugurado em 1989, reúne um r iqu í ss imo espó l io representativo dos vários aspectos da ruralidade que marcou o modo de vida tradicional das gentes riachenses. Reserva Natural do Paul do Boquilobo Situa-se a cerca de 7 km da cidade, perto da confluência dos rios Almonda e Tejo. Parque Jurássico A 16 kms da cidade, na Serra de Aire, encontra-se a maior extensão de pegadas de dinossáurios. Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) Apenas uma pequena área do território do concelho está incluída no PNSAC...

Casa Memorial Humberto Delgado

Localiza-se no largo principal do Boquilobo, aldeia natal de Humberto Delgado. Gruta do Almonda A gruta da Nascente do Almonda desenvolve-se ao longo de mais de 10 km, constituindo um verdadeiro santuário da espeleologia nacional já que, no seu conjunto, representa a mais extensa rede cársica atualmente conhecida em Portugal. Moinhos da Pena Conjunto de doze moinhos de vento que se salienta pela excelência do enquadramento paisagístico, um deles encontra-se remodelado e adaptado para Turismo Rural. Situado entre Torres Novas e Ourém, junto às pegadas dos Dinossáurios na Serra de Aire. Nascente do Rio Almonda Nasce na Serra de Aire a 5 km a noroeste de Torres Novas, na vertente da Serra de Aire, perto de Almonda, a que deu o nome, e de Casais Martanes. No seu percurso de 30 quilómetros atravessa os municípios de Torres Novas e da Golegã onde desagua na margem direita do Tejo.

Jardins e espaços verdes No centro de Torres Novas e ao longo da margem esquerda espraia-se o jardim da Avenida. Com as suas árvores frondosas, plantas trepadeiras, esplanadas e baloiços à beira-rio, é um autêntico recanto romântico. O jardim das Rosas, na outra margem, é outro espaço de lazer de excelência.

Para   mais   pormenores   desta   encantadora   cidade,  poderão  efetuar  o  download  do  Guia  Turís8co  que  se  encontra  disponível  aqui:     (hap://www.cm-­‐torresnovas.pt/pt/conteudos/Turismo/GuiaTuris8co/  )    

Torres  Novas,  a  nora  no  largo  Lamego    

Torres Novas, jardim das Rosas

Almonda, nascente do rio Almonda

Torres  Novas,  varandas  do  rio  Almonda    

Paul  do  Boquilobo,  reserva  natural    

Todas as fotografias neste artigo são da autoria de António Kool

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Por Artur Ferrão

Muitos desconhecerão também que se trata da maior lagoa natural da Península Ibérica, tendo por isso só, de lhe ser dada a devida importância. Já não me recordo exatamente quando foi o meu encontro com este paraíso fotográfico, mas foi algures nos meus tempos de estudante em Aveiro, quando se desenvolveu a minha paixão pela Fotografia. A Pateira não será diferente de outras zonas aquáticas. Vista pelos olhos de um fotógrafo e nas horas certas para ser contemplada na sua plenitude, talvez se perceba o porquê de eu lhe chamar paraíso fotográfico. Sei de quem lá tenha ido fora das chamadas horas mágicas, tenha ficado desiludido não tendo visto nada de especial e tendo por isso rumado a outras paragens. Nada mais errado! A espera e a paciência são uma virtude só de alguns, mas que neste caso pode fazer a diferença, como do dia para a noite. Acordem cedo, jantem tarde, mas apreciem a Pateira como ela deve ser apreciada. Sair de casa ainda de noite, chegar à Pateira antes de nascer o sol quando nada se ouve ainda a não ser o silêncio. Foi algo que fiz algumas vezes, e assim que se chega lá tendo por companhia um ou outro pescador que conseguiu madrugar mais do que o fotógrafo, fica-se com a sensação que valeu a pena o sacrifício de dormir umas horas a menos. E se consultámos o boletim meteorológico, ou então tivemos uma boa dose de sorte, podemos ter uma manhã de brumas. As brumas da Pateira… algo que não é fácil descrever a não ser através de imagens. Para quem não quer acordar cedo, um final de dia por estas bandas é também cheio de motivos de interesse. Mesmo numa tarde ventosa o chegar da noite consegue ser tranquilo, as cores quentes chegam, a água ondulada torna-se palco de belos reflexos e os vários barcos ancorados nas margens amainam o seu balouçar e começam o repouso da noite.

Pateira de Fermentelos – Um Paraíso Fotográfico A prática de agricultura no espaço envolvente desde sempre foi um benefício a favor do equilíbrio do ecossistema, com a apanha do moliço com o objectivo de fertilizar os terrenos a contribuir para que a lagoa mantivesse o espelho de água e a qualidade da mesma. Entretanto a fase de algum abandono das prática bem como o proliferar de uma das espécies invasoras mais perigosas, o Jacinto de Água, acabou por se tornar uma ameaça séria para a vida na Pateira. Este ciclo conseguiu ser contrariado em parte pela ação da associação Pró-Emigrante que todos os anos em Agosto procede à apanha do moliço. Outra parte deve-se à ação das autoridades locais que investiram numa ceifeira de água, que foi e continua a ser fundamental para evitar a perigosa proliferação do Jacinto de água. Desconhecida para muitos, aos poucos a Pateira vai-se tornando conhecida aos olhos e às lentes de muitos fotógrafos amadores, sendo palco de vários encontros fotográficos.  

Localizada no triângulo dos concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro, antes da confluência do Rio Cértima com o Rio Águeda (junto a Ponte de Requeixo) a Pateira de Fermentelos está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Vouga. Incluída na “Rede Natura 2000”, integra a zona proteção especial da Ria de Aveiro, sendo uma importante e extensa zona húmida (com uma área aproximada de 5km²).

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Por Artur Ferrão

Como curiosidade, chegando ao Monumento do Emigrante, junto à Estalagem da Pateira, reparem nas várias marcas que os populares pintaram no seu pilar, indicando o nível e a data das maiores cheias. E não se admire se ao chegar a uma estrada alagada, tiver como trânsito em sentido contrário um dos barcos típicos destas paragens, as bateiras chatas. Como chegar -> Tendo como base a A1, deve sair em Aveiro Sul e seguir para a esquerda em direção a Oliveira do Bairro. Cerca de 2kms depois basta virar à esquerda, onde tem placas indicativas. A partir daí seguir as indicações que o levam até à Estalagem da Pateira. Margem de Fermentelos: 40°34'20.86"N 8°30'56.07”W Margem de Óis da Ribeira: 40°34'34.32"N 8°30'43.23"W

Os spots principais são a margem de Fermentelos ao nascer do sol e a de Óis da Ribeira ao anoitecer, isto para quem gosta de estar de frente para o sol. Ao longo das margens há vários pequenos recantos, bares privados com esplanadas sobre as águas, parques de merendas, postos de observação de aves, enfim, um sem número de pontos de interesse. As chuvas fortes do Inverno podem por vezes transformar a Pateira numa lagoa completamente nova e diferente. Estando sujeita aos caudais dos rios que lhe dão forma, ao degelo da Serra do Caramulo quando a neve pinta os seus montes de branco, e ainda a influências marítimas, nomeadamente às marés vivas, é frequente que a lagoa transborde em muito as suas margens.

Todas as fotografias neste artigo são da autoria de Artur Ferrão

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Fátima Condeço - Mãos Vividas

Super Foto Digital Nº 151 – Set2010 - Página - 81 Maquina: NIKON D50 - 1/80 - F 6.3 - Iso 200 - 230mm

Cris?na  Mestre    

Super  Foto  Digital  166      Outubro  de  2011  –  Rubrica  “COMO  FEZ”    

Nikon  -­‐  1/125  –  f10  –  52mm  ISO  -­‐  200      

Onésimo  Costa  f“Doce    solidão    DP  Arte  Fotográfica  nº  37  –  NIKON  D40  -­‐  13/10  -­‐  f/3.  -­‐  ISO  200  -­‐  18  mm  

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Judite Coquenão Pires - Posso falar contigo DP Arte Fotográfica nº 37 – Fuji  FinePix  S5600;  ISO  64;  F/3.4;  1/75;  19mm  

Pedro Sarmento – Noir

DP Arte Fotográfica nº 40 Pentax K20 – Pentax 50mm 1,7 F8 – 50mm

Luis Garção Nunes

DP Arte Fotográfica nº 40 Olympus

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Por Ricardo A. Teixeira Simões

Quem aprecia ou faz fotografia, sabe o conceito de fotografia de paisagem, e a que se refere. Fotografia de paisagem tende a ser o estilo de fotografia que permite criar um maior número de imagens, devido ao motivo comum a muitos locais, registando o que nos rodeia, seja um ambiente urbano, rural, natural, etc. É através da fotografia de paisagem que temos conhecimento dos muitos locais que provavelmente não iremos conhecer com os nosso olhos, ou não iremos pisar. Da forma como a informação corre, conhecemos locais a todo o instante, devido à exibição de uma fotografia nas diversas fontes de informação. Uma das características para criar este tipo de fotografia, estabelece uma vontade própria, por parte do autor, em fazer pesquisa dos mais variados locais e de acordo com o seu gosto. Cansaço nas pernas, longas esperas, estudo do local, dores de costas, carregar o material, calor e frio, viagens, custos e despesas, horas a caminhar, são alguns dos incómodos para tentar criar algumas imagens. A facilidade da fotografia de paisagem pode tornar a imagem numa banalidade… ou não! Todo o ambiente e destino, envolve uma pesquisa diferente e uma altura própria para criar um registo fotográfico.

Foto 1 Esta foto representa uma paisagem da Serra da Estrela, a qual surgiu devido ao bom estado do tempo e à ausência de nevoeiro. Esta ida à serra foi planeada após o grande nevão de Novembro de 2010. Presumindo que o tempo ajudasse nos dias planeados, foi possível captar algumas fotos da paisagem até ao longínquo horizonte. Em fotografias como esta, com muita luz, e o seu intenso reflexo na neve, é comum dar mais um stop para compensar a exposição. A maior dificuldade prende-se com o facto de aguentar o frio e sair para além dos limites da estrada. Na neve, cuidado onde se pisa, pode haver um fundo bem grande por baixo. f/13 - 1/160 - ISO 100

Uma praia não será a mesma de acordo com as marés, nem um rio com o seu caudal, nem a floresta com as suas cores de outono, nem a serra com ou sem neve. Mas para além disto, saber e estudar as condições meteorológicas do local que pretendemos fotografar é uma mais valia. Uma Serra da Estrela com neve não permite fotografar se tiver nevoeiro, sendo bem melhor com céu nublado e com efeitos surpreendentes ao nascer do sol. (e mesmo sem neve é surpreendente). Um rio no Inverno, não tem a mesma força que um rio no Verão, e tudo isto implica tempo e disponibilidade. Outra questão é a interpretação da luz e o que a implica. A melhor fonte de luz… o Sol! O que a implica… o céu, nuvens, que tanto podem ajudar como a prejudicar a criar uma paisagem. De acordo com as alturas do ano, sabemos que o sol nem sempre se põe no mesmo local no horizonte. Devido a isso, há locais (ex. paisagem marítima) em que é melhor fotografar de acordo com a estação do ano. Outra questão é o material. Fotografar com o material mais confortável e no qual tenham confiança! Nem sempre a grande angular produz os efeitos de paisagem desejados. Conheçam bem a objectiva e as sua limitações, pesquisem a objectiva que usam e descubram o ponto óptimo (relação entre velocidade e abertura). Objectivas com uma abertura de f/22 podem parecer adequadas mas no entanto o ponto óptimo pode ser um f/8.. f/16. Prioridade à abertura, ou Manual, são por mim, os modos utilizados para paisagem, dependendo da luz, se é constante ou alternada. A luz pode mudar de acordo com a nebulosidade. A luz, que tanto pode ser em excesso ou em falta, tende a ser compensada pelo o uso de filtros, que ajudam a equilibrar a exposição entre os planos mais escuros e mais claros. Tripé é Fundamental. Se este for instável, criem peso no tripé, nem que se pendure a mochila do material (embora para os especialistas não seja aconselhável ). Um comando com ou sem fio calha sempre bem. Outras questões, têm de descobrir de acordo com as vossas ferramentas de conforto a fotografar e a vossa criatividade. Até se pode ter o melhor material, mas a criatividade está acima de tudo. ............................................................................................................................................... (As técnicas fotográficas em pormenor utilizadas por mim e pela câmera fotográfica que uso, e diverso material não são mencionadas)  

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Foto 2 No seguimento da fotografia anterior da Serra da Estrela, para estas deslocações de inverno, convém ter um plano B para não nos cingirmos a um único local, devido a condições meteorológicas e ao tempo disponível. Este é um bosque de bétulas na Serra da Freita. O nevoeiro ajudou a compor a imagem, se bem que, estava denso e não era constante, como se tivesse vida! Devido à humidade, esta fotografia foi feita a partir de dentro do carro, com a máquina apoiada no vidro da janela à espera do melhor momento. f/10 - 0.8seg - ISO 200

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Foto 3 As falésias da costa Portuguesa. Este local, sendo um dos meus de eleição para “meditar” , é também de dificil acesso. As condições meteorológicas também foram um factor determinante. Após uma enorme chuvada, e com muita lama, o ar limpo permitiu alcançar o horizonte com uma luz bem agradavel e sem sombras. As nuvens tornam-se um difusor natural, não havendo necessidade de recorrer a nenhum tipo de ferramenta, tal como filtros. Há locais que são de cada um. Depende de cada um de nós querer conhecer, pesquisar, caminhar, perguntar. f/9 - 1/320seg - ISO 200

Foto 4 Penedo do Guincho, local bem conhecido do Oeste. E mais uma vez o céu nublado ajudou a compor a imagem. Para o efeito de longa exposição, nada mais que um tripé e filtro de densidade neutra. Mas, também nas fotografias de paisagem, o elemento humano faz parte. Nem todas as fotografias são planeadas. Neste caso foi ter o material comigo, e estar no local à hora certa. Compensação de mais um stop devido ao filtro.

f/18 – 30seg – ISO 100  

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Foto 5 Um dia bem desagradável de Junho que em nada convidava para fotos de exterior. O vento era uma constante, ou não fosse na Praia do Guincho! Mochila presa no tripé e esperar que um dos disparos fosse a fotografia do meu agrado. O factor determinante para a criação desta imagem foi a força de vontade e a ajuda de quem por vezes nos acompanha que influencia a saída fotográfica a determinado local, resumindo a conversa a um “que te parece?” e a uma resposta “’bora lá”. f/18 – 1/15 – ISO 200 Todas as fotografias neste artigo são da autoria de Ricardo A. Teixeira Simões

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Foto 6 Cidade do Porto, Setembro. Hora de verão. Mais tempo disponível para fotografar, mais luz, e um “lusco fusco” perfeito para o ambiente urbano. A chegada foi ainda de dia, largos minutos antes do sol se pôr. A utilização de um filtro de densidade neutra e outro de soft edge para o céu, permitiu esta imagem aquando do lumiar das 1ªs luzes da invicta. A 5ª foto foi a perfeita, esperando pelo embarcação de cruzeiro fluvial, de modo a evitar um espaço vazio marcado pela presença do rio. f/9 – 8seg – ISO 200 Todas as fotografias neste artigo são da autoria de Ricardo A. Teixeira Simões

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21º Concurso – Paisagem Pedro Sarmento – Vestida de Frio

22º Concurso – Street Photography Nuno Sousa - Walking

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23º Concurso – Portugal Abandonado Afonso Chaby Rosa – “Ruínas da Casa da Ópera”

24º Concurso – Still Life Photography Judite Coquenão Pires – “Once upon a time...”

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VIII Desafio Semanal - Janelas “Menina estás À Janela – Cristina Mestre”

IX Desafio Semanal – Automóveis - Perspectivas “jante”- Emanuel Ribeiro

“O meu Mercedes” Pedro Machado

X Desafio Semanal – Profissões “Soldador”- Paulo Pereira Portela

“Assador de Castanhas” Armando Duarte

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XI Desafio Semanal - AVES “Almas de Pescadores” – António Leão de Sousa

XII Desafio Semanal – Natal “Green Christmas” – Maria Lázaro

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Por Laura Sarmento

Natal Tempo de fantasia para uns, tempo de profunda melancolia para outros. Altura simplesmente mágica para quem pega na sua máquina fotográfica e decide colocar-se a caminho, captando imagens de risos e lágrimas, entre rostos apreensivos e outros completamente nas nuvens. Mendigos, olhos brilhantes de putos alegres, sacos coloridos de compras movimentando-se ao sabor de passos apressados na rua, mãos estendidas em esquinas esperando esmola. Clicando, clicando a multidão que se agita em torno de um dia que se escoa num fechar de olhos. Natal Tempo que, para mim, significa sobretudo Criança. Tempo que um dia quero que seja de desafio a lançar quando tiver quem me siga na iniciativa: Escolher um Hospital, conversar com a sua Direção, escolher a ala Pediátrica e fazer da Fotografia a magia para um punhado de crianças e respectivas famílias que ali estejam amarrados aos quartos e camas, dias a fio. Espalhar beijos, palavras, brinquedos e clicks por elas todas. Porque Natal é quando um Homem quiser e da maneira que um Homem quiser. Porque Natal pode ser dar Amor e Fotografia ao som de uma gargalhada de puto. E sermos nós Crianças de novo num recriar de Natal novo.

Fotos retiradas da Internet

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António Leão Sousa – Heróis do Mar

Entre todas as fotos colocadas no Grupo durante o mês de Dezembro, elegemos esta como foto do mês.

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Por Pedro Sarmento

Pedro Sarmento – A maioria dos fotógrafos têm a sua própria maneira de fotografar, muitos a sua própria técnica, no teu caso isso acontece? Nuno Nóbrega - No meu caso não acho que tenha uma técnica ou técnicas em especial, vou usando as técnicas que aprendi. Gosto muito de testar e experimentar. Acho que tenho um grande “defeito”; tenho a tendência de fotografar muito “na vertical”, mas é como gosto mais de ver as fotos. Pedro Sarmento – Muitas pessoas questionam-se se a fotografia é arte ou não. Qual é a tua opinião. Nuno Nóbrega - Na minha opinião, acho que a fotografia é uma arte e para ser sincero, qualquer pessoa tira uma fotografia, sendo que para isso basta a máquina estar no “automático”, mas para fazer fotografia é preciso perceber e ter noções básicas de funcionamento da máquina e das técnicas! Pedro Sarmento – Muitas das tuas fotos parecem contar um história, tens alguma em que através dela pretendeste contar uma história, algum facto de vida? Nuno Nóbrega - Existem em especial algumas que tirei em Moçambique, as quais demonstram a felicidade que as crianças transmitem, apesar da pobreza que aqui existe! Pedro Sarmento – Já fizeste algum viagem que considerasses “ A Predileta” Nuno Nóbrega - Desde que comecei a fotografar, (o que vai fazer um ano agora), penas fiz duas viagens; uma delas à Suíça em Fevereiro deste ano e agora esta a Moçambique. São paisagens muito distintas e das duas não sei dizer da qual gostei mais, pois adorei as duas viagens! Em termos fotográficos estou a ter mais tempo para fotografar nesta viagem e como já estou a perceber um pouco mais de fotografia, estou a gostar muito dos resultados!

Pedro Sarmento – Estás à algum tempo em África, Moçambique mais propriamente, conta-nos aquilo que mais te impressionou com esta mudança também em termos fotográficos. Nuno Nóbrega - Em relação a Moçambique, para mim foi um grande choque pois em comparação com a Europa, isto é mais “atrasado” e por exemplo a nível de aprendizagem não se encontram as facilidades que aí existem, no entanto Moçambique, para quem gosta de fotografar paisagens, é um país lindo e fantástico, com praias maravilhosas e no interior, existe de tudo. Há dias fui a um sítio que se chama “Gurué” e adorei a terra e vermelha, as paisagens muito verdes e os céus cheios de nuvens. Lindo, lindo, adorei mesmo. Fui também ao “Parque Nacional da Gorongosa”, vi por lá muitos animais e tive muita sorte com o fim de semana em que lá estive, pois os céus estavam completamente negros. Existem também praias de areia branca e fina com água completamente transparente. Aqui faz muito calor e sair para fotografar à tarde é muito difícil, pois o sol “queima” mesmo. Já no que respeita ao nascer do sol, para “o apanharmos” só mesmo se nos levantarmos às quatro da manhã, pois ás cinco o sol já está bem alto! O pôr de sol é lindo, lindo mesmo. Resumindo, estou a adorar a experiência e aconselho.  

Equipamento: Nikon D3000 Nikon Dx AF-s Nikkor 18-55mm  Nikon Dx AF-s Nikkor 55-200mm  Nikon Dx AF-s Nikkor 35mm Tripé

Nuno Nóbrega nasceu a 02 de Outubro de 1974, de momento esta entre empregos, é residente em Castelo Branco mas com as malas aviadas para emigrar para Moçambique. É um grande apreciador das coisas boas da vida gosta de um bom vinho e de um bom camarão. Viciado em Internet e televisão ao ponto de não passar sem estes vícios

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Pedro Sarmento – Tens alguma área de fotografia pela qual te sintas mais inclinado, Paisagem Fotojornalismo, Pessoas, qual aquela em que te sentes mais à vontade ou mais vocacionado. Nuno Nóbrega - Sinceramente gosto muito de fotografar paisagens; é onde me sinto um pouco mais à vontade. Também gosto muito de “macros”, apesar de já não me sentir tão a vontade. Gosto muito destas duas vertentes da fotografia e muito devido ao meu “mentor”, do qual tive uma certa influência. Pedro Sarmento – Em termos de experiências fotográficas, tens alguma que te tenha marcado? Nuno Nóbrega - Sim tenho algumas, mas há uma que foi talvez para mim a mais marcante por ter sido a primeira. Um dia, depois de ter criado um certo grupo de fotografia no Facebook, (onde conheci muita boa gente nesta área), saí com o Orlando para fotografar e lembrei-me de ligar ao José Barata Pio, o qual me disse para ir ter com ele e com o António Kool, Serralha e Maria Isabel Clara e fomos ter com eles a um rio que existe em Castelo Branco chamado Ocreza. Foi uma tarde e noite fantásticas, passadas com pessoas fantásticas, a fazer algo que cada vez adoro mais. Nunca irei esquecer este dia, além de outros mais, mas este marcou-me por ser o primeiro em que saí em grupo e aprendi muito .

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Pedro Sarmento – O que é para ti uma boa fotografia? Nuno Nóbrega - Para mim uma boa fotografia é quando consigo atingir o objectivo que me fez levar a fazê-la. Sou muito crítico com o meu trabalho e apesar de ás vezes me dizerem que determinada foto é bonita, se eu não tiver conseguido cumprir os objectivos a que me propus, aquela foto vai ser só mais uma! Pedro Sarmento – Quando pensas em fotografia, pensas também em sociedade, ou seja a forma como olhas o que te rodeia mexe com a tua forma de fotografar?? Nuno Nóbrega - Muito sinceramente eu fotografo o que gosto. Quando mostro o meu trabalho gosto que as pessoas que o veem me digam que gostam e que as fotos estão bonitas, mas não vou mudar a minha maneira de fotografar ou de ver as coisas para agradar à sociedade.

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Pedro Sarmento – Li algures que um fotografo reconhecido da fotografia americana, Andrew Burr disse um dia que não entendia porque razão alguém fazia cursos de fotografia, pois ou se nasce fotografo ou não, concordas ou nem por isso. Nuno Nóbrega - A meu ver ninguém nasce ensinado, pode ter ou não um pouco mais de vocação para a área mas terá sempre que aprender as varias técnicas de fotografia. É essencial, a meu ver, existir formação na área, seja ela superior ou a nível de workshops, ou mesmo livros. Acho que todos temos um olhar diferente, e sim, há pessoas que são melhores fotógrafos por terem nascido com um “olhar fotográfico”e conseguirem ver o mundo com outros olhos. Mas acho essencial ter formação, seja ela por livros, cursos, workshops, etc...

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Todas as fotografias neste artigo são da autoria ed Nuno Nóbrega

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Todas as fotografias neste artigo são da autoria ed Nuno Nóbrega

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Por Pedro Sarmento

Equipamento: Canon 550D Canon 7D, Canon 15-85mm Canon50-250mm Tripé Filtro ND8 Cabo disparador

 Valdemar Traça nasceu a 24 de abril de 1982, é vigilante de profissão, passou pela Força Aérea durante 4 anos e meio onde foi mecânico de material aéreo. Já viveu em Inglaterra mais propriamente em Manchester. É apreciador de um bom cinema e música,” lá de quando em vez faço faz umas amostras de mixes” . Não larga o smartphone e considera que a internet é hoje em dia o pão nosso de cada dia.

Pedro Sarmento - Quando tiveste o primeiro contacto com a fotografia e como é que surgiu? Valdemar Traça - O primeiro contacto com a fotografia foi de muito pequeno, eu era o "fotografo" de festas lá de casa com aquelas máquinas descartáveis, desde então a fotografia tem estado presente em mim. Pedro Sarmento - Desde então, consideras a fotografia como?? Um sonho, um hobby, uma paixão, ou algo que já faz parte de ti? Valdemar Traça - A fotografia é algo que faz parte de mim sem dúvidas. Pedro Sarmento - Enquanto fotografo, alguma vez esteve numa situação embaraçosa? Valdemar Traça - Nunca estive em uma situação embaraçosa porque sempre soube evita-las.

Pedro Sarmento – Já fotografaste alguma celebridade? E se não, quem gostarias de fotografar e porquê?? Valdemar Traça - Nunca fotografei celebridades mas se fosse para fotografar gostaria de fotografar o Denzel Washington por ser um ator de grande calibre e me parece ser acessível. Pedro Sarmento – O que é que consideras essencial numa fotografia, e como é que na tua forma de ver a fotografia avalias “uma boa foto” Valdemar Traça - Numa fotografia é essencial existir técnica e composição onde quem vá apreciar a foto entenda o que se esta a ser mostrado sem ser legendado. Eu avalio pelas linhas, pelos pontos, pelas texturas onde tudo isso é essencial para uma fotografia com composição. Pedro Sarmento – O que achas dos fotógrafos a nível nacional? Valdemar Traça - Estamos dotados de bons fotógrafos a nível nacional e internacional nos quais muitos já ganharam prémios internacionais.  

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Pedro Sarmento – Como é a tua relação com a edição de fotografia? Preferes fotos mais limpas ou carregas na edição? Já agora que Software utilizas ? Valdemar Traça - Eu prefiro fotos mais limpas, não estou a dizer que não faço tratamento de imagem, faço com alguma moderação, uso o sharpness contraste pretos brilho...basicamente o que se fazia em câmera escura. Em termos de software eu uso o Lightroom. Pedro Sarmento – Tens projetos para o futuro em termos fotográficos? Valdemar Traça - Projetos tenho, mas capital para ele ainda não (risos) mas nada é impossível quando se quer algo. Pedro Sarmento – Que tipo de conselhos darias a quem está agora a começar na fotografia? Valdemar Traça – Para quem está a começar o que eu aconselho é ver muita fotografia, saber entender e apreciar a mensagem que ela está exposta, ler muito sobre fotografia e estar inserido em grupos que ajudem a tirar as dúvidas que se tem. E quem tiver possibilidade e tempo frequentar um curso ou pelo menos workshops. De outra maneira é ser autodidata. Por melhor que seja câmera se não se sabe o que esta a fazer a máquina não ira fazer por ti.

Pedro Sarmento – Como é que harmonizas a tua vida pessoal e fotográfica com a tua atividade profissional? Valdemar Traça - Eu tenho a sorte de ter uma mulher que me apoia em tudo que eu faço no que toca a fotografia e tenho um horário de trabalho que me permite de quando em vez ir a busca da fotografia favorita. por isso relaciono-me bem com a vida profissional e pessoal. Pedro Sarmento – Tens um estilo próprio, uma característica, que permita identificar uma imagem como sendo tua? Valdemar Traça - Eu tenho dois estilos nos quais mais me identifico que é a fotografia de rua e longas exposições. Também faço outros tipos de fotografia mas sempre na rua nada de estúdios que não me atrai muito. Pedro Sarmento – Na hora de fotografar, o que é que mais te incomoda?? Valdemar Traça – Depende aquilo que vou fotografar, na fotografia de rua por exemplo são as pessoas desconfiadas que pensam que somos detectives ( risos) e não gostam de aparecer nas fotos e pedem para apagar as fotos em que aparecem. Em longas exposições as vezes é ir para casa com os ténis com água ou lama.

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Valdemar Traça - Penso um dia vir a fazer exposições, mas existem vários factores que ainda não me fizeram avançar com a ideia. Pedro Sarmento – Querendo seguir o teu “Espólio fotográfico” onde o pudemos seguir on-line?? Valdemar Traça - Podem seguir o meu trabalho no meu site www.valdemartraca.com  

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Pedro Sarmento – Qual a importância das redes sociais no mercado de trabalho de um fotógrafo amador ou não? Valdemar Traça - As redes sociais vieram trazer coisas boas e mas. As boas é que consegues expor e publicitar o teu trabalho para que milhares de pessoas o possam ver e avaliar. O mau é que toda gente que tem câmera quer ser o Elliot Erwitt ou o Joel Santos da fotografia e acham que fotografar moscas fazem-nos fotógrafos. Não condeno quem o faça por hobby, mas condeno aqueles que querem vender trabalho sem qualidade. Pedro Sarmento – Tens referências no mundo da fotografia? Como chegaste até elas? Valdemar Traça - As minhas referências no mundo da fotografia são extensos mas posso enumerar algumas como Elliot Erwitt, Rui Palha, Joel Santos, Ralph Gibson, Eugene Richards e Emilio Morenatti. O meu autodidatismo incessante fez-me buscar por artistas e fotógrafos de referência, em palestras e num workshop onde fui convidado a participar através de um concurso da World Press Photo, em tudo isso as minhas referências foram-se alargando. Pedro Sarmento – De alguma vês a fotografia como uma forma de alertar a sociedade para os problemas que nos rodeiam? Valdemar Traça - É evidente que na fotografia podemos retratar tudo e alertar seja o que for, seja uma manifestação de desagrado com o governo ou uma vida dos sem abrigo. Pedro Sarmento – Tens um familiar “junior” que já te acompanha nas tuas saídas fotográficas com amigos, foi por opção tua metê-lo na fotografia ou ele ainda começou mais cedo do que tu a querer mostrar trabalho?? Valdemar Traça - Tenho um sobrinho com 13 anos que deixou-se influenciar pela paixão do tio mas nada obrigado. Ele sempre teve jeito para a fotografia mas estou a ajuda-lo a limar algumas arestas. Pedro Sarmento – Se tivesses uma ideia “fotográfica muito parva, eras capaz de a levar a cabo só porque era tua, ou em caso de dúvida passavas essa ideia a um dos “cagões” da fotografia só para o veres fazer figura de parvo?? Valdemar Traça - Se tivesse uma ideia muito parva e sem sentido provavelmente não o faria mas se esses “cagões” da fotografia o quisessem fazer eu dava-lhes a ideia para o fazer, mas só um parvo é que iria aceitar um projeto parvo então que fizesse ele a figura de parvo . Pedro Sarmento – Espiritualidade: de alguma forma isso contribui para a tua criatividade na hora de fotografar. Valdemar Traça – Talvez um pouco mas o que contribui mais para a criatividade é observar com atenção tudo que nos rodeia ou seja sermos atentos e por vezes instinto e "gatilho" rápido em algumas situações. Pedro Sarmento – Exposições já fizeste ou pensas vir a fazer?

Todas as fotografias neste artigo são da autoria de Valdemar Traça

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Por Judite Coquenão Pires

Ivo Vladimiro começou a fotografar em 2005, sendo auto-didata no mundo da fotografia e considera-se um fotógrafo amador. É natural de Cebolais de Cima ( Castelo Branco ), onde reside atualmente. A paisagem que o rodeia é bastante diversificada mas tem sempre presente no seu trabalho fotográfico a relação entre a linha de horizonte de serra e a água por perto, sendo um tema recorrente em muitas de suas fotografias. A opção de trabalhar em P&B foi desde sempre a sua escolha criativa e artística. Com tendência monocromática revela um sentimento para retratar um conteúdo quase abstrato, manifestando uma fotografia quase surreal que a câmara capta, em que a luz e linhas, ou outras formas simples, tornam-se os componentes apelativas de leituras visuais mais importantes. No seu trabalho Ivo cria fotografias com um espaço para a imaginação e uma quantidade considerável de leituras profícuas para o espectador preencher com a sua própria interpretação. O autor usa a técnica de longa exposição para dar ao espectador toda a beleza e movimento da natureza, conseguindo captar o movimento da água, das nuvens, e do vento. tornando assim as suas imagens imaginárias, transformando as suas obras em complexas telas de fotografia de "Paz", em que o "Silêncio" se "Ouve" no "Olhar". Texto de José Manuel Coutinho

Judite Pires - Como te iniciaste nesta aventura da fotografia? Já existia alguma referência na famíl ia ou foi a lgo que simplesmente despertou em ti? Ivo Vladimiro - Desde já agradeço o convite do Grupo Fotomaníacos. A minha aventura começou em 2005 quando entrei na escola para tirar o curso de Artes Gráficas e conheci o meu professor de Fotografia e o professor de Desenho Gráfico que também era aficionado da fotografia. Logo aí o bichinho começou a ganhar forma. Nesse ano conheci um fotógrafo que mudou a minha forma de ver a fotografia, o fotógrafo de paisagem Nanã Sousa Dias. A partir do meu primeiro encontro com ele e, depois de o ouvir falar e da fantástica aula dele, fiquei completamente rendido à fotografia de paisagem P&B. Comecei então a fotografar e fiquei viciado! Comecei a pesquisar tudo sobre fotografia de paisagem P&B quando me deparo com imagens de Ansel Adams. Decidi estudar tudo o que ele tinha feito e nunca mais parei. Foi assim que a fotografia de paisagem veio ter comigo.

Equipamento: Hasselblad 500 cm Objectiva - 60mm Tripé Filtros ND's Cabo Disparador

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Judite Pires - Para se ser um fotógrafo de eleição, achas que é preciso um espírito aventureiro, um olhar peculiar ou necessitas de aprender primeiro muita técnica? Ivo Vladimiro - Esta pergunta é complicada mas eu acho que é preciso teres um pouco de tudo. A fotografia de paisagem é claramente uma das áreas da fotografia que mais implica um espírito aventureiro. A natureza desafia-te a cada segundo que passa! Nunca sabes o que te espera, por isso é tão emocionante. O olhar peculiar treina-se a ver muitas fotografias diariamente e aprender com os mestres. Em relação à técnica, considero que é fundamental para qualquer fotógrafo, principalmente na área da Fotografia de Paisagem Fine Art onde acaba por ser extremamente necessária. Na minha opinião, uma fotografia tem 99% de técnica e 1% de inspiração. Judite Pires - Achas que a técnica se desenvolve em trabalho de campo ou a teoria basta para se fazerem boas fotos? Ivo Vladimiro - A teoria não basta para fazeres fotografia mas também não se aprendem técnicas somente no campo. As duas coisas complementam-se . Se não souberes a técnica a nível teórico não irás fazer nada no campo, por isso, primeiro precisas ter alguma teoria bem estudada e depois deves ir para o campo pôr essa teoria em prática. Assim conseguirás aprender com os teus erros e perceber o que correu mal. Voltas para casa e aplicas-te mais. Pesquisas o que falhou. A técnica desenvolve-se estudando e fotografando sempre que se pode. Judite Pires - Como é que escolhes o teus destinos para fotografar? E o que mais gostas de captar? Ivo Vladimiro - Eu escolho os meus destinos pelas paisagens e pelo que eu gosto de fotografar. Só fotografo paisagem e tenho muitos sítios onde gosto de ir e outros onde quero muito ir. Mas procuro sempre sítios que tenham água e algumas estruturas como pedras, paus, árvores, pois ajudam a preencher as imagens. Judite Pires - Na tua fotografia tens alguma preocupação com a comunidade que te rodeia, alguma atenção para um apelo social ou mensagem que queiras transmitir? Ivo Vladimiro - Sem dúvida! Como fotógrafo de paisagem uma das minhas preocupações é alertar as pessoas para a beleza da nossa paisagem e para que não a destruam. Incomoda-me muito quando estou com uma paisagem deslumbrante na frente e vejo lixo espalhado pelas margens. Fico revoltado e penso como é possível esta destruição! Judite Pires - Relativamente à formação, tens algum curso ou pensas vir a fazê-lo? Ivo Vladimiro - Não existe formação na Fotografia de Fine Art pelo menos a nível de escola. Mas sim, posso dizer que tive vários workshops de fotografia de paisagem P&B com o melhor fotógrafo nacional da área, o Nanã Sousa Dias, e que aprendi muito com ele e ainda hoje aprendo pois quando tenho dúvidas é a ele que recorro. Judite Pires - Equipamentos ou formação, em que mais investirias para o tipo de foto que fazes? Ivo Vladimiro - Bem, relativamente a esta pergunta eu acho que as duas coisas são fundamentais. Não direi tanto a formação mas é preciso que tecnicamente estejas todos os dias a evoluir. Para isso tens workshops que, para mim, são a melhor forma de se aprender. Depois tens os livros e a internet. Hoje, através da internet, tens um vasto campo de informação pois a maioria dos fotógrafos te poderão responder a qualquer questão via email. É uma enorme fonte de conhecimento. Em relação ao equipamento, também é importante estarmos sempre a evoluir. Na minha área o material em que se deve investir é numa câmera de grande formato por tudo o que com ela vem de melhorias tanto de captação como de definição.

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Judite Pires - Quando fotografas, tens alguma inspiração, há algo na vida que consiga fazer-te ter “aquele olhar”? Ivo Vladimiro - A minha fonte de inspiração é a natureza e toda aquela paisagem diante dos meus olhos. O grande poder que a natureza e os seus elementos têm sobre nós é extraordinário. É essa a minha maior inspiração. Judite Pires - Tens fotógrafos de referência? E quais? Ivo Vladimiro - i! Aqui está uma pergunta que para resposta poderia dar muitos exemplos mas apenas vou destacar os mais importantes. Aqueles que vejo quase diariamente. Destaco a nível nacional Nanã Sousa Dias, Pedro Inácio, Carlos Matos, José Carlos Nero, pois foi com eles que já fotografei e que me deram, muitas vezes, conselhos e ainda hoje falamos muito. A nível internacional, como não poderia deixar de ser, o grande Ansel Admans, Clyde Butcher, David Fokos, Michael Levin, Mitch Dobrowner, Steen Doessin e muitos outros... Judite Pires - O que identificas nesse(s) fotógrafo(s), no seu trabalho e de que forma te influenciam? Ivo Vladimiro - Todos os fotógrafos que mencionei influenciam o meu trabalho, uns pela troca de experiências, outros pela forma como fotografam. Todos eles são tecnicamente irrepreensíveis! Os seus trabalhos estão por todas as galerias do mundo. São nomes que, quando se fala de fotografia de P&B, saltam à vista. Outros, quando falamos de fotografia de Longa Exposição, também são reconhecidos de imediato no meio da fotografia Fine Art. Diariamente as suas fotografias são uma motivação para continuarmos sempre a evoluir. Judite Pires - Achas que existe alguma receita especial para te destacares dos imensos fotógrafos que hoje proliferam? Ivo Vladimiro - Não existe receita. Existe sim trabalho árduo diariamente, gosto por aquilo que se faz e tudo o resto vem por acréscimo. Fazer Fotografia de Fine Art de paisagem em Portugal ainda não é uma coisa muito reconhecida mas é sempre bom vermos o nosso trabalho ser reconhecido. Tenho que agradecer, neste momento, ao Grupo Fotomaníacos, pois neste grupo são muitos os que gostam do meu trabalho e isso dá-me motivação para continuar sempre a fazer melhor. Judite Pires - Qual é o teu maior sonho ou qual é o teu maior objectivo na fotografia? Onde pretendes chegar? Ivo Vladimiro - Bem, neste momento, o meu objectivo é ser reconhecido pelo trabalho que faço. Mas mais ainda é evoluir sempre e um dia poder estar a ser comparado com os nomes que atrás referi. Também tenho o objectivo de promover e ajudar todos aqueles que querem seguir A Fotografia Fine Art de Paisagem de Longa Exposição pelo que estarei sempre disponível para qualquer dúvida que possam ter e sempre disponível a ajudar. Judite Pires - O que sentes quando fotografas e o que pretendes transmitir? Ivo Vladimiro - Quando fotografo sinto uma enorme paz de espírito e ao mesmo tempo uma loucura, digo isto porque o meu irmão, que sempre me acompanha quando fotografo, diz “ ...ficas completamente doido com os momentos que a natureza te está a proporcionar em termos de luz, de céu e dos outros elementos...” e é isso que quero transmitir nas minhas fotografias. Para tal uso a técnica da Longa Exposição que me permite captar toda a beleza da paisagem e o movimento dos elementos naturais tornando as fotografias serenas e com toda a beleza que a paisagem tem para oferecer a quem as vê. Todas as Fotografias

neste artigo são da autoria de Ivo Vladimiro Judite Pires - Exposições já fizeste, onde e como correram? Ivo Vladimiro - Sim, já fiz muitas exposições pelo país. Correram muito bem sempre graças ao público que sempre as visitou. Neste momento estou a preparar mais uma para o ano que vem ( 2012 ) e que irá correr o país com 25 fotografias a que chamo “Recollections”. Judite Pires - Para quem gostar do teu trabalho e te quiser seguir, tens algum Web site, blog, etc, que queiras partilhar? Ivo Vladimiro - Neste momento o meu site esta em construção mas tenho algumas galerias onde podem ver os meus trabalhos: http://1387.portfolio.artlimited.net/ - http://www.liquidimages.com.pt/?u=ivovladimiro  

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Por Pedro Sarmento

Este é o nosso primeiro Natal, e como tal não podemos deixar de agradecer os Votos de Boas Festas que todos nós como Grupo recebemos, e como tal decidimos colocá-los na Revista para que fiquem para sempre registados na nosso memória e nos Arquivos da nossa Revista..... Boas Festas para todos

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Por Fernando Bagnola

“FASHION E BEAUTY FASHION PORTRAITS”

Modelo: Alexandra Collares Make up/Hair: Omar Bergea | Styling: Vanessa Moraes

esta época de Festas, e em homenagem à Edição #01 da FOTOMANÍACOS, resolvi tirar do meu

Baú de Segredos uma das construções de iluminação criadas por mim que mais gosto de executar à qual dou o nome de ILUMINAÇÃO COMBINADA, por duas razões principais: Por ser, literalmente, uma combinação de técnica STROBIST (flashes portáteis) assumindo o controle do disparo das cabeças de flash de estúdio juntamente com o aproveitamento da luz (fill light) através de 2 placas de esferovite brancas como mostra o diagrama que preparei. A outra razão é porque cria uma volumetria interessante dentro de um ambiente high-key, o que não acontece normalmente nesse tipo de iluminação que tende para o aspecto mais “flat” nos padrões dos relevos em função dos EVs entre luzes e sombras mais próximos. Embora eu seja adepto fervoroso do flashmeter, sei que aqui em Portugal há uma linha de pensamento que dispensa esse importante equipamento já que, segundo esta corrente, “isso é coisa do passado analógico onde não havia possibilidade de avaliação pelo LCD ou pela análise do histograma. ” Acho isso uma grande … hmmm … deixe-me pensar bem antes de dizer isso para não ferir quem pensa assim … hmmm … uma enorme … hmmm … já sei … falta de precisão!!! (sai bem dessa!\o/). Para os que utilizam, ou não, o flashmeter o esquema de raciocínio é: 1.  Construir essa “jaula” de luz conforme descrito em pormenor no diagrama lembrando sempre de

manter ângulos de 45 graus ou que sejam múltiplos (90 graus, por exemplo). 2.  Começar a medição fotométrica sempre de traz para frente pois isso evita estouros nas altas luzes

provenientes das luzes de trás que criam esse recorte dos dois lados da modelo. Vale lembrar que a utilização de sombrinhas brancas é fundamental para que a característica da luz seja diferente da que vai preencher as sombras que é mais suave na combinação (sombrinha translúcida com retorno de luz nas placas de esferovite). Faça o primeiro disparo de teste e ajuste o que for necessário para que as altas luzes de recorte tragam detalhe da pele (se houver “estouros” vá fechando o diafragma de 1/3 em 1/3 de fstop até enxergar algum detalhe) … vou chamar de Medição 1.

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3.  A partir dai vamos começar a ligar os flashes portáteis que ao final serão os comandantes (“por simpatia” como se diz em Portugal que significa por “célula fotoelétrica” no Brasil). A configuração deve sempre ser feita em modo MANUAL pois o TTL, segundo o que defendo, é para lagartixas e o manual mostra quem é jacaré … J … da seguinte forma:

Medição 1 – 1 fstop = Flash à esquerda com sombrinha branca, ou seja: Exemplo: Para os que não o utilizam a melhor combinação na camera foi 1/125 com fstop 8, o flash frontal à esquerda com sombrinha branca deverá estar em uma potência fracionada que dê fstop 5.6. Para os que usam flashmeter tudo fica muito mais simples e rápido pois é fazer a medição 1 até obter os detalhes das altas luzes conforme expliquei e feito isso medir a parte frontal do rosto até obter 5.6.

4.  A outra luz frontal central com sombrinha translúcida tem a função que é criar um levíssimo preenchimento das sombras do lado direito (da foto) e deve ter 1/8 da potência que ficar definida para o flash portátil à esquerda e ajuda muito no catch light (esse brilho no olho que dá vida ao olhar num retrato).

Exemplo: Por hipótese, se depois do passo 4, o flash com sombrinha branca em modo manual estiver com ½ o outro flash deverá estar regulado para 1/16 (já com a sombrinha, atenção!!).

5. Ajuste as placas frontais que devem estar perfeitamente paralelas ao fundo de maneira que consiga enquadrar no espaço entre elas sem enxergar as luzes de recorte pois isso garante que não haverá invasão de luz na objetiva causando uma perda significativa de contraste ou flare em casos extremos (invasão de luz diretamente na lente causando aquelas manchas na imagem). 6. Essa luz cria uma zona de segurança de 2 metros (diâmetro à volta de modelo) onde a fotometria mantém-se a mesma (explorem!) e por isso serve também para trabalhos de corpo inteiro, para planos mais fechados como retratos ou mesmo close-up como esse que juntei ao diagrama para vocês poderem comparar com a foto que abre este tutorial. Vamos então ao diagrama??!

Fernando Bagnola Professional Photographer www.fernandobagnola.com Formador SONY-WORTEN para Clientes DSLR/Compactas Formador Academia Olhares – Nível Avançado

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Por Pedro Sarmento

O elemento mais importante para a existência de um mundo fotográfico interessante é a manutenção da diversidade de fabricantes no mercado. Um mundo fotográfico feito apenas de Nikon e Canon é uma tragédia que não interessa a ninguém, nem mesmo à Canon e Nikon. A Pentax é uma lenda do mundo fotográfico. Entretanto, até o momento não tinha conseguido na era digital a importância histórica que ela merece. Até o agora..... Em 2010 dois lançamentos da marca mudaram seu patamar no mundo digital: Pentax K5 e a Pentax 645D. A primeira é uma câmera DSLR, com sensor CMOS 16.3 megapixéis. A segunda, uma câmera de médio formato, por “apenas” 9900€ (as câmeras de médio formato atingem mais 30 a 40% euros com facilidade) por isso estes podem ter sido os mais importantes lançamentos de 2010 . Uma câmera está sempre por trás de sensor fantástico. A Pentax abriu mão da parceria com a Samsung e, mudou-se para a Sony, que é só a marca que faz os melhores sensores do Mundo, capaz de deixar a Gigante Canon bem quietinha e calada acerca do assunto. Ainda por cima a Sony não vê nenhum problema em dividir a tecnologia que tem e vender sensores para quem não pode ou não quer fazer os seus próprios sensores. Estamos a falar daquilo que mais custa numa Máquina por isso para a Sony não faz grande diferença vender apenas o Sensor ou a maquina inteira. A Pentax utiliza sensor semelhante, para não dizer igual, ao encontrado na Nikon D7000. Depois o sensor não trabalha sozinho, mas com um conjunto de outras peças e softwares que permitem a captura, a conversão analógico-digital e o processamento da imagem. Mesmo arquivos RAW recebem algum nível de maquiagem do sistema de pós processamento da própria câmera. Dando seu toque pessoal em cada uma dessas etapas, a Pentax tirou mais qualidade de imagem do mesmo sensor do que a Nikon. (filigramas). Desta forma, a Pentax K-5 é hoje a câmera DSLR com talvez melhor qualidade de imagem da categoria sensor APS-C. Se tem Objetivas Pentax do tempo da sua Pentax K1000 e quer fazer a transição para o digital, o momento é agora, está na hora de comprar uma K5 A PENTAX K5 é capaz de qualidade de imagem sem precedentes em ISO’s altos para a categoria APS-C. A câmera chega perto do que oferecem câmeras full-frame da geração atual e de fato para todos os efeitos práticos, com ela, a capacidade de alto ISO’s deixa de ser um diferencial entre fullframes e APS-C. Trabalhar com arquivos a ISO3200 é como usar ISO800, noutros equipamentos. A Pentax K-5 consegue minimizar o ruído em praticamente todas as áreas de tons médios e claros e só é possível incomodar -se se decidir procurar defeitos nas áreas escuras da imagem. Incrível, resultado da aplicação inteligente de redução de ruído, algo que Pentax sempre fez bem e agora, com o sensor da Sony ficou evidente.

Sensor CMOS de 16.3 Megapixéis. ISO de 80 a 51200. Disparo Contínuo: 7 f.p.s. (22 disparos jpeg) Velocidade Obturação 1/8000. Vídeo Full HD (1960x1080, 16:9, 25 f.p.s.). Grande Ecrã LCD 3”, 921.000 pontos. Novo sistema AF (SAFOX IX+). Live View com ampla visão, detecção de rostos, AF por contraste e 11 pontos AF. 5 tipos HDR, incluindo auto-composição ( sem tripé). CMOS com Estabilizador de Imagem. 11 pontos AF selecionáveis. Botão RAW personalizável.5 utilizadores no Modo USER.

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Por Pedro Sarmento

A Canon 7D é a irmã mais nova da Canon 1D Mark IV. É uma câmera de sensor APS-C, fator 1.6 e exporta um sensor de 18 megapixéis. A Canon 7D pode ser considerada uma marca na história da fotografia digital pois altera definitivamente um certo estado de coisas na indústria da fotografia. A Canon dedicava seu tempo e melhor tecnologia aos segmentos iniciante e profissional. (Canon 400D e a Canon 1Ds Mark III.) As câmeras semi profissionais da Canon (30D, 40D, 50D) era desenhadas de forma modesta, posicionada acima da categoria amadora da Nikon e abaixo da categoria semiprofissional ficando muitas vezes a perder terreno para câmeras como as D200 e D300 As habilidades de vídeo constituíam um aspecto assessório da câmera e não faziam parte do conjunto de especificações que poderiam definir a escolha do cliente. Esses aspectos mudaram com o lançamento da Canon 7D. A Canon veio para destronar o reinado da D300 e estabeleceu uma nova categoria dentro da linha EOS: Uma câmera que constitua um corpo extra para profissionais que possuem uma Câmera 1Ds ou 1D e não querem ter de gastar mais dinheiro ou carregar mais peso. Uma câmera que possa atender a necessidade de fotógrafos que trabalham em condições mais controladas e não precisam da robustez e do peso de uma câmera como a 1D Mark IV. Uma câmera de auto nível para pessoas que já tem um grande investimento em objetivas do tipo EF-S e não querem ter o trabalho e a despesa de ter de trocar tudo por lentes full-frame. Uma câmera que permita gravação de vídeos em 1080HD em velocidade de quadro 23.97 ou 29.97. A Canon 7D apresenta talvez a melhor ergonomia já colocada numa câmera da marca. A sensação física de segurar uma 7D é como colocar uma luva, especialmente para pessoas com mãos pequenas. Comparada com a 7D, a 5D Mark II parece um trambolho e a 1D Mark IV um indesejável tijolo. Ela é mais leve e menor do que a 5D Mark II e, embora a diferença seja pequena, é suficiente para sentir na mão, especialmente quando se passa horas segurando a câmera. A Canon 7D tem a velocidade de 8fps. Ideal para desporto bate qualquer outra máquina da Canon, a não ser que se trate da 1D Mark IV. Todas as outras câmeras da Canon comparadas são uma tartaruga. A Canon 5D Mark II é tão lenta (3.9 fps) que para certos estilos de fotografia de casamento, pode não ter a velocidade suficiente. A Canon 7D apresenta, até ISO 3200, imagens limpas, em termos de ruído, tal e qual a Canon 5D Mark II. Entretanto, com muito mais redução de ruído aplicada, o que resulta em perda nos detalhes e alguns artefactos na imagem. A Canon 7D é a primeira câmera da marca cujo flash embutido é capaz de controlar outros flashes Canon a distância! A Canon percebeu o potencial do vídeo para câmeras DSLR, passou à frente da pioneira Nikon e oferece talvez a para da Pentax K5 a melhor qualidade de vídeo em DSLR do mercado com a 7D e a 5D Mark II.

Sensor CMOS APS-C de 18 MP Gravação de até 8 fps Intervalo ISO até 12800 Aprox. Visor de 100% 19 pontos AF de tipo cruzado Sistema de medição iFCL "DIGIC 4" Duplo Filmes em Full HD Transmissor Speedlite Integrado LCD Clear View II de 3 pol. Corpo em liga de magnésio com proteção ambiental

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Por Pedro Sarmento Vantagens da Canon 7d

Vantagens da Pentax K5

Fontes: Dxomark http://www.dxomark.com/index.php Snapsort http://snapsort.com/

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O que dizem delas:

A P e n t a x K - 5 é u m equipamento compacto, corpo sólido, ergonomia geralmente bem pensada , con junto abrangente de recursos e exce l en te qua l i dade de imagem, em ambos os modos fotografia e filme tornando a K5 um dos melhores APS-C D S L R ’ s a t u a l m e n t e n o mercado e qual idade de imagem em ISO’s altos: http://www.dpreview.com/reviews/pentaxk5/ Razões para comprar a Pentax K-5 Grande qualidade de Imagem 82.0 Ampla gama dinâmica 14,1 EV Altos ISO’s 12,800 ISO Profundidade de cor 23,7 bits Estabilização de imagem Sensor À prova de água Fotografar em condições meteorológicas extremas A Canon 7D é de excelente construção e qualidade com corpo de magnésio e vedação a m b i e n t a l . M u i t o b o m desempenho de pouca luz, níveis de baixo ruído e boa retenção de detalhe: http://www.dpreview.com/reviews/canoneos7d/ Razões para comprar a Canon 7D  Disparador rápido 8 fps Muitos pontos de foco 19 Velocidade do obturador rápida 1/8000 p/segundo Sem qualquer atraso tirar fotos 131 ms de atraso do obturador Cobertura de visão enorme 100%

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Por Pedro Sarmento

A Revista National Geographic divulgou as imagens vencedoras do Concurso Fotográfico de 2011. As 14 fotos foram escolhidas entre as 20 mil enviadas por participantes de 130 países. O concurso anual premia as melhores fotos de amadores de profissionais nas categorias Pessoas, Lugares e Natureza. da revista National Geographic que foi juiz do concurso “As três vencedoras, as menções honrosas de cada categoria e a vencedora do grande prêmio foram selecionadas por critérios de qualidade de criatividade pelos fotógrafos da revista Tim Laman, Amy Toensing e Peter Essick. Os vencedores do primeiro prêmio em cada categoria ganham USD 2,5 mil e terão as fotos publicadas na revista. A foto que recebe o grande prémio, escolhida entre as três vencedoras, dá ao fotógrafo mais USD 7,5 mil

Grand-Prize Winner and Nature Winner Photo and caption by Shikhei Goh Arrows of rain seem to pelt a dragonfly in Indonesia's Riau Islands in Shikhei Goh's winning image, "Splashing." A sudden rainstorm left Goh with a tough decision: Get his camera wet, or take advantage of the "superb lighting," he wrote with his submission to the 2011 National Geographic Photography Contest. He took the picture, resulting in a "very striking macrophotography image that rose to the top of the nature category for me because of its originality, beautiful light, rare action in a close-up image, as well as its technical perfection," said Tim Laman, one of three National Geographic magazine photographers who judged the contest. "You can almost feel the dragonfly's experience of bracing itself against the weather," said judge Amy Toensing. "When I look at it, I want to say, Hold on tight little buddy!" The insect's plight also appealed to judge Peter Essick, who said the photograph gives the dragonfly a "character us humans can relate to." "It's rare indeed to see a photograph that causes the viewer to feel a bond with a member of the animal world seemingly," Essick said, "but maybe not, so unlike our own." Photo Location Batam, Riau Islands, Indonesia

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People Winner Photo and caption by Izabelle Nordfjell With a single shot, a Sami reindeer hunter secures food for his family during the long Swedish winter. In "The Fjellman Family," photographer Izabelle Nordfjell caught a moment that's both "real and mysterious at the same time," according to judge Amy Toensing. Noted judge Peter Essick, "In the Sami culture, these events are repeated many times every year, even though they are never quite the same. However, by using a careful composition and skillful timing, the photographer made this one encounter with a Sami hunter memorable." Judge Tim Laman added the picture had all the elements of a true photojournalistic image. Photo Location Arjeplog, Lappland, Sweden

Places Winner Photo and caption by George Tapan A rainbow arches over the Philippines' Onuk Island after a rainstorm. Photographer George Tapan "showed a perfect sense of timing and composition in the way he captured the two small human subjects in this beautiful scene, and that really made the shot," noted judge Tim Laman. The "very moody, beautifully composed" image, called "Into the Green Zone," compellingly shows a sense of place via the dark clouds, rainbows, the spot of pink amid a palette of blues and greens, and the woman's flowing hair, said judge Amy Toensing. Peter Essick was also captivated by the detail of the woman's hair. It only "fills a fraction of the picture's real estate, but by capturing the movement at the apex, the photographer has documented a sense of style and flair," he said. Overall, the picture shows that "small things can sometimes make a big difference." Photo Location Onuk Island, Balabac Palawan, Philippines

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Honorable Mention Photo and caption by Angel Fitor Jellyfish Cotylorhiza tuberculata drifting just beneath the surface looking for capturing the first sunrays to trigger their symbiotic algae to produce energy for it. Photo Location Mar Menor coastal lagoon, Murcia province, Spain

Honorable Mention Photo and caption by Kent Shiraishi "The  blue  pond"  of  the  famous  tourist  resort.  This  is  a  place  where  many   tourists   gather   in   spring,   summer,  and   autumn.   However,   since   this   pond   freezes   in  winter,  nobody  is  during  that  period.  This  photograph  is  the  moment  first  snow  of  the  season  is  falling  in  that  blue  pond.  We  can  see  first   snow  of   the  season   from  the  end  of  October.  Why   is  blue?  This   is  because   the  underground  hot  spring  ingredient  is  gushing.  This  blue  pond   changes   a   color   every   day.   I   think   that  mys8cal  blue   and   pure   white   snow   are   beau8ful.   All   are  nature's  8nts.  Photo  Loca8on  Biei,  Hokkaido,  Japan  

Honorable Mention Photo and caption by Marius Coetzee I was leading a photographic safari in Tanzania's, Serengeti National Park. It was midday and we came across a dazzle of zebra approaching a waterhole the quench their thirst. Every few minutes the zebras will enter the water to drink, just to panic and scatter out of the water again. Photo Location Serengeti National Park, Tanzania

Honorable Mention Photo and caption by Stefano Pesarelli I personally believe that, beyond the formal representation of reality, mediated by the technical instruments necessary to fix an image in time, photography is made of insights. The shot is the last act of image capturing and in many ways the easiest part of the whole process. This panning effect, even in its imperfection, with the chromatic harmony of the background, with all the needless information eliminated and the luck of having the big cat’s lifted tail in symmetry with the impala horns, brings the observer inside the hunting without distractions. Photo Location Kenya, Masai Mara National Reserve

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Honorable Mention Photo and caption by George Voulgaropoulos Young men driving into a patch of reflected light along Auburn Rd. Part of a larger personal project documenting the western Sydney suburb of Auburn. The series provides a glimpse into the life of the next generation of Australians living in Auburn, peering behind the veil of this little-known side of society. Auburn is a small suburb in Sydney’s west, a landing point for many migrants and refugees when they first arrive in Australia. Photo Location - Sydney, Australia

Honorable Mention Photo and caption by Lisa Clarke  A   young   family   dressed   as   zombies   in  Brisbane,   Queensland.   Each   year   around  Halloween   8me   a   gathering   of   people  dressed  as  zombies  walk  through  the  city  in  an   effort   to   raise   money   for   the   Brain  Founda8on  of  Australia.  Photo  Loca8on  Brisbane,  Australia  

Honorable Mention Photo and caption by Helen Pearson Stephen "ST 2 Lettaz" Harris, and David "Yung Clova" Williams make up the Huntsville rap duo G-Side. I took this photo of them on tour, conducting a cell phone interview with a journalist on a fire escape in Manhattan. The photo speaks to the "D.I.Y." nature of the current independent music scene. Digital technology has played a big role in G-Side's business strategy, enabling them to use the Internet and viral word of mouth to build a diverse international fan base. G-Side released a track in 2011 called "Nat Geo". Photo Location Manhattan, NY, USA

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Honorable Mention Photo and caption by Felipe Carvalho Kite battle at Santa Marta ghetto, Rio de Janeiro. For many years, the kites were used to alert the drug dealers when their enemies were coming. The place were a “war zone” controlled by traffikers that were in constant conflits against each other to control the drug market. Fews years ago, Santa Marta was occupied by the Pacifier Police Division that released the popullation from the traffic domination. Photo Location Santa Marta, Rio de Janeiro

Honorable Mention Photo and caption by Hung-Hsiu Shih Once a year, Formosa fishermen’s unique sulfuric fire fishing ritual handed down from generation to generation. Photo Location Taipei

Honorable Mention P h o t o a n d c a p t i o n b y J a m e s Vernacotola Space Shutt le Endeavour STS-130 launches into orbit toward the east, as the stars and waning crescent moon trail toward the west, leaving a beautiful reflection on the Intracoastal Waterway in Ponte Vedra, Florida. This 132-second time exposure of the final night launch of a Space Shuttle, from launch through SRB separation, was taken 115 miles north of Launch Pad 39A at Kennedy Space Center. Photo Location Ponte Vedra, Florida

Honorable Mention Photo and caption by Anuar Patjane A torrential monsoon rain in Bhaktapur Photo Location Bhaktapur, Nepal

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Viewers' Choice Places Winner Photo and caption by Alejandra Loreto Krishna Temple is one of Hampi's notable Hindu temples. This photo shows the most beautiful architectural piece of Hampi and how people just feel in it. It is a place of calm and equilibrium, an escape. Photo Location Hampi, India

Viewers' Choice Nature Winner Photo and caption by dafna ben nun Beluga whales in the arctic having fun. North Russia

Viewers' Choice People Winner Photo and caption by Alessandro Citti

Maybe women weren't at the Last Supper, but they are certainly going to be at the next one.

Photo Location Lucca, Italy

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Por Pedro Sarmento

Depois de muito se chibar ao dono da loja, o cromo do empregado que saiu porta fora com as minhas notas no bolso dos jeans e nunca mais voltou, fez com que eu tivesse de marcar a minha posição! É que é de muito má gestão ter um funcionário corrupto e ainda por cima que sai do serviço nas horas de atendimento sem avisar! Lá arranjei alguém que me indicou todo o material necessário para uma grande aventura fotográfica. Máquina topo de gama.... sim, porque um gajo tem de começar pelo topo. Uma luz branca esquisita a que o tipo chamou “Splash” que me disse para utilizar virado para o céu. Deve ser toino o tipo! Como se aquilo lá em cima precisasse de ser iluminado! Uma coisa com três pernas para fazer fotografias expostas disse-me o gajo, não faço ideia o que é, mas também não dei parte de fraco. Só não aceitei comprar uns filtros e um saco para meter às costas, não que o dinheiro fizesse falta, mas porra, ainda a semana passada comprei um metro de filtro para o exaustor da minha mãe e deve ter sobrado alguma coisa! E quanto ao saco, há para lá uns do Lidl que servem perfeitamente. Um gajo também não pode comprar tudo o que nos querem impingir. Feitas as contas, apeteceu-me dizer como aqueles tipos na televisão que foram experimentar um carro à Renault .....”só isso”? Tanto material por uns míseros quase 3.000€?! Espero que o gajo não me tenha enganado. É que se eu não consigo fazer aquelas fotos escondido nas dunas das miúdas em biquíni! Eu vou-me ao gajo. Hummmm agora que falo nisso... o tripé deve ser para isso mesmo, expostas.... disse o gajo lá da loja...bem... lá expostas as miúdas estão mas meter o tripé nas dunas não deve ser nada fácil, pois sempre que lá vou para o topas tenho de me agachar todo. Bom logo se vê! Peguei naquilo tudo e desandei, sem antes voltar a dizer... Não se esqueça de despedir aquele cromo que foi ao armazém e nunca mais voltou. Cambada de incompetentes! Mais valia ter usado o dinheiro para ir aquela casa de “fruta” ali em Gonçalo Cristóvão... ena pá aí que eu fazia umas gandas fotos assim com umas gandas exposições, eheheh! Ganda pinta. Esta cabeça não pára... ainda as ideias vêm no ar e eu, pimba, já estou a executar a coisa. Sim porque pinta de executivo é comigo, basta olhar-me ao espelho. Bom e o grande dia de ir até à praia ver as miúdas chegou. Finalmente depois de uns meses de chuva e algum frio elas descascaram-se e eu, pimba peguei no equipamento e meti-me à estrada. Depois de pensar muito bem na coisa, decidi ir ali até à Boa Nova. A coisa ali é gira” Há umas dunas porreiras e o cheiro a gás que vêm de trás da Galp dá uma moca danada o que ajuda um gajo a poupar na erva... eheheh. Lá montei o Tripé e meti a máquina em cima e orientei a coisa na direção de uma cavalona que estava ali um bocado mais abaixo, discretamente claro, porque ali nem sempre é fácil topar, ás vezes aparecem uns tipos grandes, e eu tenho dinheiro e seguro, mas lá faltar aos campeonatos de berlinde por causa duns sopapos bem metidos é que não têm grande piada. Liguei a máquina, espreitei pelo buraco da coisa e tentei fazer como me ensinaram lá na loja, toma lá um bocado de zoom, aperta o foco e quando tudo está pronto basta disparar...... Clik no botãozinho..... porra pá! A a miúda mexeu-se! Ossss espera que ela vai-se virar para mim... hummm com aquela cabeleira loura ao vento ... vá vira-te boazona, assim não te fotografo só o rabo eheheh... vai mamas vai cara vai, vai ............. É lá, oh oh oh oh mas que é aquilo que a chavala têm ali mais abaixooooooooa ao pendurãoooooooo da-ssssse . Dhaaa um gajo apanha cada croma na praiaaaaa.

BART, THIS IS YOUR FATHER SPEAKING.... DOU YOU KNOW WHERE THE CAMERA IS?

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Por

Pedr

o Sa

rmen

to

A fotografia preenche o nosso mundo. Um mundo repleto de imagens partilhadas a cada segundo e que procuram marcar um acontecimento, um momento, uma situação divertida, nostalgica, mas em todos os casos marcante, seja de âmbito famil iar ou institucional, mas que se pretende sempre cristalizar a memória cronológica. Fotografar é assim tão fascinante que se torna num testemunho. Nos diálogos sobre fotografia, enquanto arte, leitura pessoal do fotógrafo em relação aos cenários que o envolvem ou enquanto registo documental, é fundamental aferir discursos que permitam que, qualquer que seja o contexto, amplitude ou enfoque, todos os fotógrafos, amadores e profissionais se compreendam na mesma linguagem fotográfica. “A linguagem é, latu sensu, o meio de comunicação utilizado por uma comunidade humana (ou animal) para transmitir mensagens. No sentido de sistema de signos diretos ou naturais, a linguagem supõe um locutor e implica fenómenos ligados à transmissão da mensagem no interior dum contexto espaço-temporal e cultural dito situação.” Num qualquer discurso informal, como o tem sido no grupo Fotomaníacos, a maioria de nós encontra-se completamente descomprometido com o nosso vocabulár io fotográf i co. Vulgarmente falamos de lentes quando o que pretendemos referir são objetivas, ou a velocidade de disparo, velocidade do obturador, ou outras velocidades pretendem apenas expressão um qualquer tempo de exposição, ou das nossas máquinas fotográficas quando deveriamos uti l izar o vocábulo câmera fotográfica. É esta a verdadeira questão que esta pequena reflexão pretende partilhar.

Ar'go  da  Norma     Descrição  

01.10/01.10.01  Abertura  

(Fotografia)      

Espaço   usico   que   limita   a   perpendicular   das   radiações   luminosas   que   atravessam   a   obje8va   e   que   determina   o   conjunto   de  radiações  provenientes  de  cada  ponto  objeto  que  pode  a8ngir  o  plano  imagem,  contribuindo  para  a  formação  da  imagem.  Esta  definição  aplica-­‐se  a  obje8vas  focadas  para  o  infinito,  ou  seja,  pelo  menos  50  vezes  a  distância  focal  da  obje8va.      

01.16/01.16.02  Abertura  rela'va  (de  uma  

obje'va  fotográfica)  (Fotografia)    

Número   fracionário,   geralmente   indicado   apenas   pelo   denominador   da   fração,   que   representa   a   relação  matemá8ca   entre   a  abertura  efe8va  (pupila  de  entrada)  e  a  distância  focal  da  obje8va.  

03.46  Câmera  

fotográfica  (Fotografia)    

Câmera  escura  fabricada  para  ter  como  alvo  de  projeção  da  imagem  um  material  fotossensível.    

04.18/04.18.01  diafragma  (Fotografia)    

Órgão  mecânico  de  abertura  fixa  ou  variável  que  controla  a  quan8dade  de  luz  transmi8da  por  um  sistema  óp8co.  Também  faz  variar  a  profundidade  de  campo..    

05.39  Escala  de  profundidade  

 de  campo  (Fotografia)    

Escala  existente  nas  objec8vas  que  determina  os  limites,  mínimo  e  máximo,  de  ni8dez  de  uma  imagem  para  determinada  abertura  do  diafragma  e  distância  de  focagem    

06.01/06.01.01  F,  f  

(Óp8ca)    

Como  letra  maiúscula,  em  Óp8ca,  emprega-­‐se  para  assinalar  o  ponto  focal.    

06.01.02  (Óp8ca)    

Como  letra  minúscula,  seguido  da  sinal  de  igualdade  (f=)  iden8fica  a  distância  focal  (f=50mm).    

06.01.03  (Fotografia)    

Como  letra  minúscula  seguida  de  barra  (f/)  ou  do  sinal  de  relação  (f:)  iden8fica  uma  abertura  rela8va  (f/4;  f:4).    

06.63  focagem  

(Fotografia)    

Ato  de  procurar  que  a  imagem  do  assunto  principal  se  forme  ní8da  no  plano  da  película  e,  consequentemente,  na  fotografia.  A  focagem  pode  ser  ob8da  por  movimento  de  avanço  ou  recuo  de  toda  a  obje8va,  por  extensão  do  grupo  frontal  da  obje8va,  por  focagem  interna,  por  focagem  traseira,  ou  por  movimento  de  avanço  ou  recuo  do  plano  da  película.  

14.22.02  Número  f  (Fotografia)    

Designação  do  número  que  pertence  à  escala  de  aberturas  rela8vas.  Quanto  maior  for  o  número  f  menor  a  sua  abertura  rela8va.    

15.01  objec'va  (Fotografia)  

Sistema  óp8co  de  uma  câmera  fotográfica,  ainda  que  cons8tuído  por  uma  só  lente.  Nas  câmeras  de  qualidade  a  objec8va  é  cons8tuída  por  várias  lentes  convergentes  e  divergentes,  soltas  ou  em  grupo,  mas  de  efeito  óp8co  convergente.    

20.08  Tempo  de  exposição  

tempo  de  pose  (Fotografia)    

Tempo  durante  o  qual  a  luz  incide  no  material  fotossensível,  geralmente  expresso  em  múl8plos  e  submúl8plos  de  1  segundo.  Neste  caso,  pode  ser  representado,  na  câmera  fotográfica,  apenas  pelo  denominador  da  fracção.  

Uma questão de vocabulário!Por José M G Pereira

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Pelo papel desempenhado pelo Instituto Português de Fotografia (IPF) como Organismo de Normalização Setorial (ONS), ao decidir-se a preparação da norma sobre o vocabulário, o IPF retomou e concluiu um projeto iniciado na revista Nova Imagem em 1987 sob o nome de Fotocionário, al icerçado na preocupação pedagógica de fornecer às pessoas do mundo da Fotografia não só um dicionário dos termos e expressões usados, como um incent ivo esclarecido à adoção de um vocabulário rigoroso em substituição de tantas formas verbais de uso generalizado, mas sem qualquer sentido na Fotografia. Como forma de divulgação ampla, o IPF elaborou um documento a que chamou ““Alguns termos e conceitos do vocabulário da Fotografia ”, no qual se encontra uma seleção dos termos mais relacionados com a câmera fotográfica de entre as mais de 1000 entradas da norma portuguesa NP 4459:2008, Fotografia - Vocabulário. Como ilustração, são aqui inscritos alguns dos conceitos em diálogos informais no grupo Fotomaníacos, assim como nos demais grupos de fotografia, procurando-se que também nós sensibilizemos os nossos membros para o cuidado de linguagem que todos deveremos ter.

Uma questão de vocabulário!hap://www.ipf.pt/media/images/publicacoes/Termo%20e%20Campo_final.pdf    

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F O T O M A N Í A C O S P H O T O M A G A Z I N E - h t t p : / / w w w . f a c e b o o k . c o m / g r o u p s / f o t o m a n i a c o s / – N º 0 1 D E Z E M B R O 2 0 1 1!

Esta foi uma foto considerada pela National Geographic um dos walllpapers do ano 2011, uma foto do fotografo Joanthan Blair, foi captada na África do Sul e também faz p a r t e d o l i v r o “Visions of Earth”. Qual de nós não gostaria de fazer uma foto destas, qual de nós não gostaria de figurar n o N a t i o n a l G e o g r a p h i c c o m o fotografo?? O Sonho comanda a vida, mas quantas vezes não temos de partir atrás dos sonhos?? A nossa Revista já foi um sonho, hoje é uma realidade e é com esta foto que nos despedimos até 31 de Janeiro com o Nº 02 da Revista Fotomaníacos, para a qual pedimos a vossa colaboração, com fotos, artigos de opinião, tutoriais s o b r e f o r m a s d e fotografar etc, “Fotografar é tão fascinante que se torna um testemunho”

Fotomaniacos Nº 02 –Janeiro 2012  

VAMOS FALAR DE: FOTOGRAFIA ANIMAL * MACRO’S * MERCADO * FILTROS * FOTOGRFAR NA NEVE * REDES SOCIAIS E A FOTOGRAFIA *

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