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REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Geraldo Wilson Afonso Fernandes Eugênio Tameirão Neto 1 Rogério Parentoni Martins2 RESUMO. Obteve-se 37 tipos de galhas entom6genas, morfologicamente distintas, em 22 espécies de plantas ar- bustivas e arb6reas do Campus-Pampulha da U. F. M. G., Belo Horizonte -Minas Gerais. A maior parte delas são dipterocecídias causadas por cecidomiídeos, principalmente em folhas. A morfologia externa das galhas é extremamente variável, embora internamente seja mais uniforme. O núme- ro de galhas por órgão varia enormemente entre plantas, embora o número de lojas e larvas por lojas seja mais fre- qiientemente igual a 1. Várias famílias de parasitóides, prin- cipalmente das dipterocecídias, foram também obtidas. ABSTRACT. In this study, 37 morphologically different ty- pes of insect galls was obtained in 22 tree and shrub spe- cies from one secondary successional area at the Campus- Pampulha of Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais -Brazil, from august 1980 to de- cember 1982. The cecidomiids are the most important gal'- makers. They are founded in the leaves in alI the plant spe- cies surveyed. The galls external morphologies are highly variable, however the inside aspect are uniform. The gall numbers are variable a mong the plant species. However, the cavity and larvae per cavity numbers is commonly one. Several dipterocecidian parasitoid families are also included in this survey. L 1 Estagiários do Laboratdrio de Interaçóes Inseto/Planta, Departamento de Biologia Geral; Inst. Ciéncias Bioldgicas; Univ. Federal de Minas Gerais. Belo Horizont~; 30.000 -Minas Gerais -BRASIL. 2 Prof. Assistente IV, Setor Ecologia, Departamento de Biologia Geral, ICB, U.F.M. G.. Belo Horizonte, 30.000- Minas Gerais -BRASIL. 11

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REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA

Geraldo Wilson Afonso FernandesEugênio Tameirão Neto 1

Rogério Parentoni Martins2

RESUMO. Obteve-se 37 tipos de galhas entom6genas,morfologicamente distintas, em 22 espécies de plantas ar-bustivas e arb6reas do Campus-Pampulha da U. F. M. G.,Belo Horizonte -Minas Gerais. A maior parte delas são

dipterocecídias causadas por cecidomiídeos, principalmenteem folhas. A morfologia externa das galhas é extremamentevariável, embora internamente seja mais uniforme. O núme-ro de galhas por órgão varia enormemente entre plantas,embora o número de lojas e larvas por lojas seja mais fre-

qiientemente igual a 1. Várias famílias de parasitóides, prin-cipalmente das dipterocecídias, foram também obtidas.

ABSTRACT. In this study, 37 morphologically different ty-pes of insect galls was obtained in 22 tree and shrub spe-cies from one secondary successional area at the Campus-Pampulha of Universidade Federal de Minas Gerais, BeloHorizonte, Minas Gerais -Brazil, from august 1980 to de-cember 1982. The cecidomiids are the most important gal'-makers. They are founded in the leaves in alI the plant spe-cies surveyed. The galls external morphologies are highlyvariable, however the inside aspect are uniform. The gall

numbers are variable a mong the plant species. However,the cavity and larvae per cavity numbers is commonly one.Several dipterocecidian parasitoid families are also included

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1 Estagiários do Laboratdrio de Interaçóes Inseto/Planta, Departamento deBiologia Geral; Inst. Ciéncias Bioldgicas; Univ. Federal de Minas Gerais. BeloHorizont~; 30.000 -Minas Gerais -BRASIL.

2 Prof. Assistente IV, Setor Ecologia, Departamento de Biologia Geral, ICB,U.F.M. G.. Belo Horizonte, 30.000- Minas Gerais -BRASIL.

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Revta bras. Zool.

INTRODUÇÃO

Galhas são cálulas, tecidos ou órgãos de plantas desenvolvidospor hipertrofia e/ou hiperplasia, como resultado da ação de organismosparasitos ou patógenos que se desenvolvem nestas estruturas. Umagalha á essencialmente o produto de uma associação interespecrficaentre a planta e o outro organismo, caracterizada por crescimentoanormal de tecidos vegetais. As cecrdias são causadas, geralmente,por troqu elmintos, nematelmintos, ácaros, aranhas, insetos, algas,bact~rias, fungos, vrrus e fanerógamas.

Galhas são encontradas em todas as partes das plantas, desde aextremidade da raiz às gemas apicais do caule, nas partes vegetativase reprodutivas. Existe, obviamente, maior número e variedade de galhasnas partes eprgeas das plantas do que nas partes hipógeas (Mani,

1964).

Aproximadamente 70% das galhas da Amárica do Sul são em fo-lhas, 20% em ramos e galhos, 7% em botões e apenas 1 a 2% em flo-res, frutos e rarzes; 90% das homopterocecrdias, 80% das cinipedicecr-dias e 50% das galhas causadas por cecldomiideos são em folhas (Ma-

ni, 1964).A maioria dos estudos sobre galhas entomógenas no Brasil ou se

refere a caracterfsticas externas e descrição do cecidógeno sem identi-ficação completa das plantas hospedeiras (e. g. Tavares, 1922) ou àcaracterização externa, com identificações incompletas de algumas dasplantas hospedeiras, mas sem referências aos insetos cecidógenos (e.g. Occhioni, 1979) .

As contribuições mais expressivas sobre galhas entomógenasbrasileiras são as de Tavares (1906 a 1925), sendo as demais contri-buições isoladas, como a de Rubsaamen (1907), Houard (1933 in Mani,1964), Costa Lima (1960). Em Minas Gerais, Guimarães (1957) descre-veu em poucos detalhes galhas foliares em Copaifera langsdorffii eAnemopaegna mirandum e Alvarenga (1959) descreveu, principalmente,a galha caulinar de Vernonia polyanthes.

O objetivo deste estudo á caracterizar as galhas entomógenas queocorrem nas porções epfgeas de plantas da vegetaçâo secundária doCampus-Pampulha, da U. F. M. G., Belo Horizonte, MG; no perrodo deagosto de 1980 a dezembro de 1982, sob os seguintes aspectos: famrliae espácies de plantas hospedeiras, caracterrsticas externas das galhas(estrutura, cor, localizaçâo na planta, tipo de galha) e interna (número etipos de lojas) alám da obtenção dos cecidógenos (número de larvaspor loja) e de seus parasitóides.

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Vol. 5(1),1988

PROCEDIMENTO

1 -LOCAL DE ESTUDO:

O Campus-Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais,Belo Horizonte-MG, possui uma vegetaçAo extremamente heterogênea,composta de plantas nativas e introduzidas, ornamentais e frutrferas. Avegetação nativa é composta de espécies de mata, cerrado, brejos e ébast~nte modificada por intervenções antr6picas, principalmente paraconstruções de prédios e vias de acesso a eles. Fonseca Filho (1976) eFerrari ( 1977) realizaram levantamentos parciais de6ta vegetação.

As observações que constam deste estudo foram concentradasem apenas uma área do Campus (aproximadamente 10 ha.), onde ocor-re pr'ncipalmente vegetação secundária (mata e cerrado), sendo apartemais modificada pela construção de prédios e vias.

2 -MA TERIAL E MÉTODOS:

No campo, à medida que as plantas hospedeiras iam sendo identi-ficadas, eram marcadas com fitas plásticas, para facilitar sua localiza-ção posterior .

Amostras destas plantas foram coletadas, levadas ao laboratório eacondicionadas em vidros fechados com gaze, para obter-se os cecidó-genos adultos, suas formas imaturas e parasitóides. Outra parte daamostra foi usada para identificação da planta e obtenção do número delojas por galha, larvas por loja e galhas por órgão. Para a caracteriza-ção externa das galhas obtive-se fotografias, de grande parte delas.

Os insetos adultos foram montados em alfinetes ou fixados em ál-cool 70%, fazendo parte da coleção dos autores. Amostras das plantasforam herborizadas e depositadas no Herbário do Departamento de Bo-tânica do ICB -UFMG.

As plantas estudadas e seus respectivos determinadores encon-tram-se abaixo relacionados:

Espécie Identificador (Herbárlo)

AspidosperfT}a australe Muell-Arg. -Kinoshita, L. (Herbário UEC;

UNICAMP. Campinas -SP.).

Moquinia panículata (Less) D.C. -FerrariJ J.M. (Herbário BHCB; UFMG,Belo Horizonte -MG).

Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. -Ferrari, J.M.Vernonia polyanthes Less -Ferrari. J.M.Tabebuia ochracea Cham. -Martins, R.P.Cordia sellowiana Cham. -Ferrari. J.M.Cordia verbenacea D.C. -FerrariJ J.M.Erythroxylumcoelophlebium Mart. -Ferrari, J.M.Erythroxylum frangulifolium St. Hill. -Ferrari, J.M.Sapium biglandulosum Muell-Arg. -Ferrari. J.M.

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Revta bras. Zool.

Andira parvifolia Ducke -Ferrari. J.M.Bauhinia forficata Link. -Ferrari. J.M.Copaifera langsdorffii Desf. -Grandi. T .S.M. (Herbârio BHCB; UFMG,

Belo Horizonte -MG).Inga ingoides Wild. -(Herbârio UEC; UNICAMP. Campinas -SP).Lonchocarpus guilleminianus (Tul.) Malme -Tozzi. A.M.G.A. (Herb.rio

UEC; UNICAMP. Campinas -SP).

Machaerium aculeatum Raddi -Ferrari. J.M.Piptadenia communis Benth. -Grandi, T .S.M.Stygmaphy/1om lalandianum Adr-Juss. -Anderson. W.R. (Herbârio de

Michigan -USA).Eugenia ovalifolia Camb. -Ferrari. J.M.Myrcia itambensis Bergins. -Ferrari. J.M.Ouratea floribunda Engl. -Yamamoto. K. (Herbârio UEC. UNICAMP.

Campinas -SP).Luehea divaricata Mart. -Fernandes. G.W.A.

Os Cecidomyjidae foram identifjcados a nrvel de gênero pelo Dr .Raymond J. Gagné do Systematic Entomology Laboratory do U.S. De-partament of Agriculture. Washington, D.C.. os Psyllidae pelo Dr. lan D.Hodkinson do Departament of Biology -Liverpool Polytechnic Liverpool.e os Hymenoptera pelo Dr. A.A. Patrrcio Fidalgo da Fundaci6n MiguelLillo -Tucumân -Argentina.

RESULTADOS

Foram obtidas 37 galhas distintas, fechadas e abertas, em diver-sos órgãos de 22 espécies de plantas pertencentes a 11 famflias (Ta-bela 1 ). Galhas abertas são aquelas que, completado o desenvolvi-mento do cecidógeno abrem-se para o exterior permitindo a sarda do in-seto adulto, e fechadas são aquelas nas quais o inseto' perfura os teci-dos, como larva ou imago, antes de alcançar o exterior .

Embora as coletas não tenham sido sistematizadas para a obten-ção de informações fenológicas detalhadas das galhas, as coletas men-sais podem ser consideradas como registros de ocorrência durante operrodo estudado.

Dos 37 tipos de galhas, 21 foram coletados durante o mês de mar-ço e 18 durante o mês de setembro, provavelmente dois picos de abun-dância anuais. Entretanto, 12 tipos são comuns a estes dois meses oque é indicativo de sua ocorrência durante um perrodo mais extenso.Por outro lado, os meses de menor ocorrência foram junho com 3, julhocom 7 e agosto com 6 tipos distintos.

As galhas de ocorrências mensais mais amplas são as de M.aculeatum e a galha triangular de C. langsdorffii (Fig. 21) coletadas demarço a dezembro. Em V. polyanthes a galha caulinar (Fig. 15) ocorrede março a novembro, excetuando-se os meses de maio junho e julho.As galhas de C. sellowiana (foliares) ocorrem de novembro a abril; as

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Vol.

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de L. guilleminianus (Fig. 6) de outubro a abril; de S. biglandulosum (Fig.14) de novembro a maio e a galha cilindróide C. langsdorffii (Fig. 13) dejulho a outubro. Em ,. ingoides a galha foliolar e caulinar ocorre de mar-ço a setembro, em P. communis (Fig. 8) de março a agosto e, em E.ovalifolia (Fig. 10) de julho a novembro. A galha ovóide de M. itambensis(Fig. 11) ocorre de fevereiro a novembro, excluindo junho, julho e

agosto.As galhas de ocorrências mensais restritas foram as de botão flo-

ral em A. australe de julho a outubro e V. polyanthes de janeiro a agos-to, excluindo abril, maio, junho e julho; as de M. paniculata de setembroa março excluindo dezembro, janeiro e fevereiro; as de P. ruderale demarço a maio; a galha peciolar de V. polyanthes de outubro a maio, ex-cetuando-se dezembro, janeiro, fevereiro e abril; as galhas caulinaresde C. sellowiana em março e setembro, as peciolares em outubro e asde gemas apicais em março e maio. Em E. coelophlebium em março,maio e setembro; em E. frangulifolium (Fig. 22) março, setembro e outu-bro. Em A. parvifolia (Fig. 20) ocorre em maio e junho; a. forficata (Fig.1) \ março, abril e maio. Em C. langsdorffii a galha intralaminar em se-tembro, a galha esferóide fechada em junho e setembro e a esferóideab ~ rta em novembro. As galhas foliolares de ,. ingoides ocorrem res-pe tivamente em maio, setembro e outubro e setembro. A galha assi-mé rica de M. itambensis em março, setembro e outubro; a de O. flori-bu~da em setembro e outubro; de L. divaricata (Fig. 2) março a maio; r.ochracea em janeiro e C. verbenacea em março.

Devido à ausência de coletas mensais sistemáticas em todas asespécies. muitas das ocorrências estão subrepresentadas, entretantoestes dados indicam pelo menos os perfodos de maior abundância degalhas nesta vegetação.

As leguminosae foram mais abundantes, em número de espécies ede galhas, dentre elas C. langsdorffii destaca-se com sete galhas dis-tintas localizadas principalmente nos folfolos.

Os órgãos mais atacados foram notadamente folhas e folfolos,tanto na face adaxial quanto abaxial, e em seguida caules e ramos, cominflorescências e frutos pouqufssimo representados. Em todos os tiposde órgãos atacados predominaram galhas fechadas e em menor númerogalhas abertas situadas principalmente em folhas.

As figuras de 1 a 22 mostram a maioria das galhas estudadasrealçando suas caracterfsticas morfológicas externas. Verifica-se aenorme diversidade de formas, incluindo galhas de aspecto pouco co-mum como a galha foliar de C. langsdorffii (Fig. 21 ). A grande maioriadas galhas, além de ser isolada, tem forma esferóide. Contudo existemtambém fusiformes, expansões laminares das folhas, globulosas, cilin-dróides e uma delas nas folhas de L. guilleminianus, já conhecida paraos gâneros Andira e Lonchocarpus (Hodkinson & White, 1981 ), asse-

melha-se a uma ostra (Fig. 6).

Em geral as galhas tem coloração esverdeada podendo em algunscasos, atingindo a maturidade, mudar de coloração como acontece em

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s. big'andu'osum (Fig. 14), P. communis (Fig. 8) e E. ova'ifo'ia (Fig. 10),tornando-se avermelhadas, mudança simultânea ao desenvolvimento do

cecidógeno.

A tabela 2 mostra o número médio e desvios padrões respectivosde galhas por órgãos. Neste caso o número de órgãos observados paraalgumas espécies dá uma idéia da frequência de ocorrência das dife-rentes galhas, tanto em órgãos quanto nas plantas estudadas, desta-cando-se M. acu'eatum, A. austra'e e L. guilleminianus, onde a ocorrên-cia de galhas é extremamente comum, contrastando com a raridade degalhas em E. coe'oph'ebium, C. verbenacea e alguns tipos de galhas deC. langsdorffii e ,. ingoides.

Entretanto, em L. guil'eminianus, P. communis, E. ovalifo'ia e nasgalhas ovóides de M. itambensis, embora não estejam bem representa-das na amostragem, são bastante frequentes.

O número médio de galhas por órgão variou de 1 a 79,45 :t 74,87,sendo mais frequentes uma galha em cada ramo, como em V.polyanthes(Fig. 15), C. 'angsdorffii, (segundo tipo de galha na tabela 1) (Fig. 12)e E. frangu'ifo'ium (Fig. 22), e botão floral como em A. austra'e. Toda-via, em folhas e folíolos o número é variável com uma amplitude de 1,36:t 0,48 em .\1. itambensis (Fig. 9) a 79,45 :t 74,87 em O. floribunda.

A tabela 3 mostra o número de lojas por galha, a famflia do insetocecidógeno, o número de lojas e de larvas do cecidógeno por loja, alémdas famílias de parasitóides do cecidógeno.

C número de galhas observado variou de 4 em caule de C. langs-dorffii a 1091 em folhas de A. austra'e. Para a maioria das espécies deplantas o número de galhas observado reflete a abundância relativa dosinsetos cecidógen.os, com exceção de l.:: guil'eminianus. P. co/77munis.E. ova'ifolia e as galhas ovóides de M. itambensis que embora s/ij,ndomuito comuns, a amostragem não representou adequadamente as abun-dâncias dos cecidógenos. i

A maioria das galhas são uniloculares atingindo um máxiri1o de10,00 :t 6,22 lojas em galhas caulinares em C. 'angsdorffii.

Os cecidógenos mais frequentes são da família Cecidomyiidae(Diptera), que causam galhas na maioria das plantas e em todos os ór-gãos observados, principalmente em folhas. A diversidade morfológicade galhas causadas pOí insetos desta família é grande, incluindo galhasesferóides, fuslformes, cillndróides, triangulares, ovóides, coniformes,qxpansões das lâminas foliares, glabras e pilosas. Ressalte-se que to-uas as galhas pilosas são causadas por Cecidomyiidae. Outro diptera,Tomoplagia rudo'phi lutz & Costa Lima, 1918 in Alvarenga, 1959) (Te-phritidae) foi obtido de galhas caulinares de V. polyanthes (Fig. 15).

Os Psyllidae (Homoptera), menos frequentes, causam galhasabertas em folhas de M. ilambensis (Fig. 9), em L. gui"eminianus (Fig.6) e em folhas, frutos, caules e inflorescências de S. big'andulosum(Fig. 14). Um outro Homoptera cecidógeno foi obtido de galhas foliaresde A. a;Jslrale (Fig. 18).

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FIGURAS

1 -Galhas foliares em Bauhínía forfícata

2 -Galhas foJiares em Luehea dívarícata

3 -Galhas foliares em Moquínía panículat!a

4 -Galhas foliolares em Inga íngoídes (Cecidomyiidae)

5 -Galhas foliares em Stygmaphyllom lalandíanum

6 -Galhas folíares em Lonchocarpus guíllemíníanus

7 -Galhas foliares em Erythroxylum coelophlebíum

8 -Galhas foliolares em Píptadenía communís

9 -Galhas foliares em Myrcía ítambensís (Psyllidae)

10 -Galhas foliares em Eugenía ovalífolía

11 -Galhas foliares em Myrcía ítambensís (Cecídomyíídae)

12 -Galhas caulinares em Copaífera langsdorffíí

13 -Galhas foliolares (nervura principal) em Copaífera

langsdorffíí14 -Galhas em folhas, pecíolo, frutos e inflorescências de Sa-

píum bíglandulosum15 -Galhas caulinares em Vernonía polyanthes

16 -Galhas foliares (ovóides) em Myrcía ítambensís

17 -Galhas em gemas apicais de Tabebuía ochracea

18 -Galhas foliares em Aspídosperma australe

19 -Galhas em gemas apicals de Cordí8 sellowía.na

20 -Galhas foliolares em Andíra parvífolía

21 -Galhas foliolares (Triangular) em Copaífera langsdorffíí

22 -Galhas caulinares em Erythroxylum frangulífolíum

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Vol. 5(1 ), 1988

Tabela 2: Número médio de galhas por órgãos nas espécies de plan-tas da vegetação do Campus-Pampulha, UFMG, Belo Horizonte -

MG; de agosto de 1980 a dezembro de 1982.

~

NQ de 6rgáos

Observados

Espécie de Planta 6rgão da Planta NQ Médio de Galhas

por 6rgão

A. australe 400204

17

5203910

3345

1929

54

10293

M. paniculataP. ruderaleV. polyanthes

T. ochracea

C. sellowiana

c. verbenaceaE. coelophlebiumE. frangulifoliumS. biglandulosum

1.0

5.35 :t: 4.97

17.53 :t: 12.81

12.60 :t: 0.99.

1.0

7.77 :t: 7,26

1.0

4.83 :t 8.04

1.0

1.010.17 :t 6.87.

1.03.50 :t 0.50

1.03.14 :t 3.00

A. parvifoliaC. langsdorffli

68

1013

Botão FloralFolhaFolhaCauleCauleFolha. CauleCaule. Gema ApicalFolhaCaulePecfoloGema FoliarCauleFolha. Caule

Caule. Gema Apical

Folha. Caule. Fruto.Infloresc6nciaCaule. Pecfolo

FolfoloCaule. Gema ApicalCaule. Nervura Prin-cipal do FolfoloFolfoloFolfoloFolfoloFolfoloFolha

FolhaFolhaFolhaFolhaFolhaFolhaFolha

4,66 :t 4,88

1,50 :t 0,53

1,0

3.77 :t '3,12

40

141

5

3

500

307

15

141

435

580

30

198

6.95 :t 7.89

3.56 :t 2.70

76.40 :t 51.96

6.33 :t 3.05

3.84 :t 3.53

10.05 :t 10.65

12.07 :t 10.55

18.59 :t 23.09

6.49:t 11.66

1.36 :t 0.48

1.60 :t 1,04

79.45 :t 74.87

1- ingoides

L. gui/1eminianus

M. aculeatum

P. communis

E. ovalifolia

M. itambensis

O. flori bunda

.Galhas por planta.

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Os Hymenoptera foram, também, pouco frequentes, ocorrendoapenas em galhas caulinares de E. 'ranguli'olium (Fig. 22), C. langsdor-"ii (Fig. 12) e C. verbenacea. Eulophidae foram obtidos de E. 'ranguli'o-lium e C. verbenacea, sendo que nesta última existem dúvidas de queseja de fato o cecidógeno, devido ao número restrito de observações.

Em L. divaricata (Fig. 2) foram observadas galhas nas nervurasfoliares causadas provavelmente por um Coleoptera, dos quais apenasse obteve estágios larvais. Por outro lado, a ocorrência simultânea deuma espécie de Coleoptera, duas espécies de Lepidoptera e um Ceci-domyiidae, nas galhas de gemas apicais de I. ingoides, dificultaram aidentificação do cecidógeno. Além disso, esta galha é inteiramente re-coberta por um fungo, que lhe dá uma coloração avermelhada, tornando-a mais complexa.

O número de lojas observadas variou de 3 em C. verbenacea a1.000 em M. aculeatum. Geralmente, cada uma delas contém uma larvado cecidógeno, excetuando-se C. verbenacea com 10,37 :r 2,08 e M.itambensis com 1,37 :r 0,57.

A diversidade de parasitóides da ordem Hymenoptera é expressi-va, estando representadas as famflias Braconidae, Chalcididae, Enc-yrtidae, Eulophidae, Eurytomidae, Platygasteridae, Pteromalidae e Tor-ymidae. Os cecidomifdeos, cecidógenos mais frequêntes, são parasita-dos por himenópteros de todas as famflias obtidas.

Nas tabelas 2 e 3 não constam dados sobre algumas espécies deplantas relacionadas na tabela 1, por não terem sido obtidos. Excluem-se da tabela 2 a. 'or'icata (Fig. 1 ), duas diferentes galh~s foliolares deC. langsdor"ii, um tipo de galha em folrolos, gemas apicais e caules de1. ingoides, e galhas foliares de S. lalandianum (Fig. 5) e L. divaricata(Fig. 2). Excluem-se da tabela 3 T. ochracea (Fig. 17), E. coelophlebium(Fig. 7), a. 'or'icata (Fig. 1) e galhas foliolares, caulinares e de gemasapicais de 1. ingoides. Além destas, não foram mencion~das as galhascaulinares de ayrsonima sp (Malpighiaceae) galhas nos espinhos cauli-nares de uma espécie não identifica da de Ulmaceae, ambas causadaspor Cecidomyiidae, e galhas foliares em aacharis dracunculi'olia (Aste-raceae) causadas por um Psyllidae de gênero afim a ,qusselliana (Hod-kinson, Com Pess.).

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

o maior número de galhas deste estudo ocorreu em folhas, coinci-dindo com os dados disponrveis para a América do Sul (Mani. 1964).Embora não reste dúvidas quanto à maior freqOência de galhas nestesórgãos (Tab. 1), talvez a ocorrência nos demais órgãos eprgeos nãoesteja proporcionalmente bem representada devido à amostragens insu-ficientes. Provavelmente as folhas foram mais observadas que os de-mais órgãos, principalmente pela abundância, conspicuidade e facilida-de de observações nestes órgãos por um maior tempo, em contrastecom os demais órgãos. Além disso, as galhas de formas mais extrava-

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Vol. 5(1), 1988

gantes ocorreram em folhas. Por outro lado foi observado qlJe 100% dasgalhas de Homoptera ocorrem em folhas; 90% das galhas de Cecidom-yiidae também ocorrem em folhas e Cynipidae não ocorrem em nossascoletas. Comparando-se estes dados com os de Mani (1964), verifica-se que o padrão de ocorrência de galhas encontrado é semelhante paraas ocorrências em todo o mundo; excetuando-se a famrlia Cynipidaenão representada neste levantamento.

A maior parte das galhas isoladas (Tab. 1 )mostra a oviposição nãoagrupada dos cecidógenos em geral. Talvez este comportamento favo-reça maior proteção aos cecidógenos contra inimigos naturais. Galhasisoladas impõem maior esforço em sua procura e utilização pelos para-sitóides. Outros autores discutem estes aspectos adaptativos comoVasconcellos Neto (1980) para lepidópeteros que ovipõem em folhas.

Explicar a diversidade de formas das galhas obtidas é tarefa ár-dua. Diversos e complexos aspectos podem estar envolvidos, desderespostas imunológicas especfficas do hospedeiro ao estfmulo do ceci-dógeno até possfveis explicações adaptativas, por exemplo, a ocorrên-cia de galhas pilosas estaria associada à maior proteção contra ataquesde parasitóides. Contudo, é necessária uma grande variedade de estu-dos que enfoquem os mais diversos aspectos da biologia dos organis-mos interagente.s.

A amostragem indireta, através do número de galhas, representa aabundância relativa dos cecidógenos nesta vegetação, excetuando-seos cecidógenos de L. guí//emíníanus, P. communís, E. ova/ífo/ía e M.ítambensís, que embora muito comuns foram relativamente pouco cole-tados. Por outro lado, O levantamento deve ser falho para galhas deocorrência rara, no tempo e espaço. Algumas galhas podem ser poucofrequêntes e ocorrerem em intervalos de alguns anos (Mani, 1964).

É extremamente variado para algumas espécies O número de ga-lhas por órgãos (Tab. 2). A variabilidade no número de galhas pode es-tar relacionada ao desenvolvimento e estrutura dos órgãos das plantashospedeiras e ao número de oviposições efetuadas pelos cecidógenos.

AGRADECIMENTOS

Ao fotógrafo Sr. José Raimundo da Silva e ao aluno de CiênciasBiológicas Guilherme de Miranda Mourão pelas fotos das galhas; aosidentificadores das plantas e insetos e ao Departamento de Biologia Ge-ral do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mi-nas Gerais pelas facilidades oferecidas para a realização deste estudoe demais pessoas que de algum modo colaboraram na realização destetrabalho.

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