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Revisão libras LEMBRETES PARA A PARTE DISCURSIVA DA PROVA Itens para estudar: Sistema pronominal: o sistema pronominal da língua brasileira de sinais, a exemplo do português, é formado por três pessoas do discurso. Dependendo da configuração de mãos utilizada e de direção para qual aponta no espaço, as pessoas do discurso podem ser especificadas. Podem aparecer tanto no singular quanto no plural. Configuração de mãos: Configuração de mão, Ponto de Articulação, Orientação, Movimento e Expressão facial e corporal Artefatos culturais: Família, literatura surda, vida socila e esportiva, artes visuais, política, materiais, experiência visual, língua, valores atribuídos aos fatos, situações, contextos, percepção e leitura de mundo, partilhamento de sentimentos e valores. Identidade Surda: As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, eles moldam de acordo com o maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, da inclusão entre os deficientes, da menos valia social. (PERLIN, 2004, p. 77-78 apud STROBEL, 2008, p. 24) Cultura Surda: Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das "almas"

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LEMBRETES PARA A PARTE DISCURSIVA DA PROVA

Itens para estudar:

Sistema pronominal: o sistema pronominal da língua brasileira de sinais, a exemplo do português, é formado por três pessoas do discurso. Dependendo da configuração de mãos utilizada e de direção para qual aponta no espaço, as pessoas do discurso podem ser especificadas. Podem aparecer tanto no singular quanto no plural.

Configuração de mãos: Configuração de mão, Ponto de Articulação, Orientação, Movimento e Expressão facial e corporal

Artefatos culturais: Família, literatura surda, vida socila e esportiva, artes visuais, política, materiais, experiência visual, língua, valores atribuídos aos fatos, situações, contextos, percepção e leitura de mundo, partilhamento de sentimentos e valores.

Identidade Surda: As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, eles moldam de acordo com o maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, da inclusão entre os deficientes, da menos valia social. (PERLIN, 2004, p. 77-78 apud STROBEL, 2008, p. 24)

Cultura Surda: Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das "almas" das comunidades surdas. Isso significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos do povo surdo. Para PERLIN (SURDA) [...]

Classificadores: Classificadores são tipos de morfema gramatical que é afixado a um morfema lexical ou sinal para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente é segurado ou se comporta na ação verbal.

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TEMAS PARA O FÓRUM REFERENTE À AV2 (AULAS 06 A 10)Responda no mínimo três das questões/temas abaixo

O TEMA 01 é “surdez” e “cultura”: Para facilitar e orientar os comentários de vocês, peço que respondam primeiramente a questão abaixo e depois pesquisem a diferença entre “surdez” e “Surdez”, justificando a sua resposta. Nas publicações na área da surdez é possível encontrar o termo “surdez” ora grafado com letra inicial maiúscula, ora com letra inicial minúscula. Considerando-se as discussões sobre o papel e lugar do surdo na sociedade, a que concepções remetem essas grafias diferentes? a) A grafia “surdez” refere-se a uma concepção sociocultural da surdez.b) A grafia “Surdez” procura designar a condição física relativa à surdez.c) A grafia “surdez” refere-se à visão da filosofia da Comunicação Totald) A grafia “Surdez” designa um grupo lingüístico e cultural. e) A grafia “surdez” refere-se à condição apenas de surdos não-oralizados.

TEMA 02: Manifestações artístico-culturais das comunidades surdas. Pesquise e apresente exemplos de diferentes iniciativas artísticas. Responda quais os argumentos utilizados para sustentar a ideia de que há uma cultura surda, apresentando prós e contras.

TEMA 03: O que são e para que servem os classificadores? Dê exemplos.

TEMA 04: Pesquise sobre a relação entre “verbos direcionais” e “verbos com concordância” e responda qual a diferença, se houver, entre eles. Responda também à questão abaixo: Em LIBRAS os “verbos com concordância” são aqueles que se flexionam em pessoa, número e aspecto. Podem ser considerados “verbos com concordância” os listados abaixo, EXCETO:

a) “ajudar”b) “emprestar”c) “avisar”d) “perguntar”e) “aprender”

TEMA 05: Qual a ordem mais tipicamente encontrada nas sentenças em LIBRAS?

TEMA 06: Pesquise nos dicionários online existentes, as paalavras abaixo e responda: Os sinais, em LIBRAS, correspondentes às palavras “triste” e “desculpa”, em português, podem ser diferenciados quanto: a) ao Movimento e ao Ponto de Articulaçãob) à Orientação e à Expressão Facialc) ao Ponto de Articulação e à Expressão Faciald) ao Movimento e à Configuração de Mãos e) à Configuração de Mãos e à Expressão Facial. 

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Amado professor sinto que esse último fórum está muito puxado!!! Por mais que se resuma  ele permanecerá extenso e muito dicicil de entender e encontrar um conteúdo a nível do que se pede.

Estou enviando um conteúdo que estou pesquisando a quase uma hora. Preciso que o sr vá me orientando para que possamos chegar ao denominador comum. A figuras não consigo anexar, tipo CI (B), (v) e (Y).....

 Meu intuito é finalizar esta parte porque preciso dar atenção as outras seis que faz parte do meu curso.

TEMA 03: O que são e para que servem os classificadores? Dê exemplos.Um classificador (Cl) é uma forma que estabelece um tipo de concordânciaem uma língua. Na LIBRAS, os classificadores são formas representadas porconfigurações de mão que, substituindo o nome que as precedem, podem vir juntode verbos de movimento e de localização para classificar o sujeito ou o objeto queestá ligado à ação do verbo.Portanto, os classificadores na LIBRAS são marcadores de concordância degênero para pessoas, animais ou coisas. São muito importantes, pois ajudamconstruir sua estrutura sintática, através de recursos corporais que possibilitamrelações gramaticais altamente abstratas.Muitos classificadores são icônicos em seu significado pela semelhança entrea sua forma ou tamanho do objeto a ser referido. As vezes o Cl refere-se ao objetoou ser como um todo, outras refere-se apenas a uma parte ou característica do ser.

(FERREIRA BRITO, 1995)Ex.:LIBRAS CARRO BATER POSTECl Verbo em ClmovimentoPortuguês "O carro bateu no poste."

Tipos de classificadores

a) Quanto à forma e tamanho dos seres (tipos de objetos):Cl[B] para superfícies planas, lisas ou onduladas (telhados, papel,bandeja, porta, parede, rua, mesa, etc.) ou qualquer superfície emrelação à qual se pode localizar um objeto (em cima, embaixo, à direita, àesquerda, etc.); para veículos como ônibus, carro, trem, caminhão, etc; 

Cl [B] pé dentro de um sapato, bandeja, prato, livro, espelho, papel, etc; 

Cl [V] para pessoas (uma pessoa andando, duas pessoas andandojuntas, pessoas paradas). A orientação da palma da mão é, também, umcomponente importante, pois pode diferenciar o sentido do sinal adepender da direção para onde estiver voltada em relação ao corpo; 

Cl [54] pessoas (quatro pessoas andando juntas, pessoas em fila ),árvores, postes; 

Cl: [Y] pessoas gordas, veículos aéreos (avião, helicóptero), objetosaltos e largos, de forma irregular (jarra, pote, peças decorativas, bombade gasolina, lata de óleo, gancho de telefone, bule de café ou chá, sapato de saltoalto, ferro, chifre de touro ou vaca); 

Cl: [C] objetos cilíndricos e grossos (copos, vasos); 

Cl: [G] descreve com a extremidade do indicador, com as duasmãos, objetos ou locais (quadrado, redondo, retângulo, etc.) fios ou tiras

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(alças de bolsas);localiza com a ponta do indicador, cidades, locais e outrosreferentes (buraco pequeno);o indicador representa objetos longos e finos (pessoa, poste, prego); 

Cl: [F] com a mão direita: objetos cilíndricos, planos e pequenos(botões, moedas, medalha, gota de água);com as duas mãos: objetos cilíndricos longos (cano fino,cadeira de ferro ou metal, etc.). 

Observação: as expressões faciais tem importância fundamental narealização dos classificadores, pois intensificam seu significado.Ex.:bochechas infladas e olhos bem abertos para coisas grandes ou grossas.

 

olhos semi-fechados com o franzir da testa, ombros levantados e inclinação dacabeça para frente, para coisas estreitas ou finas: 

expressão facial normal para tamanhos médios: 

b) Quanto ao modo de segurar certos objetos:Cl: [F] objetos pequenos e finos (botões, moedas, palitos de fósforos, asa dexícara);Cl: [H] segurar cigarro;Cl: [C] copos e vasos;

Cl [54] pessoas (quatro pessoas andando juntas, pessoas em fila ),árvores, postes;Cl: [Y] pessoas gordas, veículos aéreos (avião, helicóptero), objetosaltos e largos, de forma irregular (jarra, pote, peças decorativas, bomba29de gasolina, lata de óleo, gancho de telefone, bule de café ou chá, sapato de saltoalto, ferro, chifre de touro ou vaca);Cl: [C] objetos cilíndricos e grossos (copos, vasos);Cl: [G] descreve com a extremidade do indicador, com as duasmãos, objetos ou locais (quadrado, redondo, retângulo, etc.) fios ou tiras(alças de bolsas);localiza com a ponta do indicador, cidades, locais e outrosreferentes (buraco pequeno);o indicador representa objetos longos e finos (pessoa, poste,prego);Cl: [F] com a mão direita: objetos cilíndricos, planos e pequenos(botões, moedas, medalha, gota de água);com as duas mãos: objetos cilíndricos longos (cano fino,cadeira de ferro ou metal, etc.).Observação: as expressões faciais tem importância fundamental narealização dos classificadores, pois intensificam seu significado.Ex.:bochechas infladas e olhos bem abertos para coisas grandes ou grossas.30olhos semi-fechados com o franzir da testa, ombros levantados e inclinação dacabeça para frente, para coisas estreitas ou finas:expressão facial normal para tamanhos médios:b) Quanto ao modo de segurar certos objetos:Cl: [F] objetos pequenos e finos (botões, moedas, palitos de fósforos, asa dexícara);

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Cl: [H] segurar cigarro;Cl: [C] copos e vasos;

Fica na fé.

José Ataciano, seguem abaixo alguns complementos definida por Allan em (1977).

Allan (1977) definiu os classificadores a partir de dois critérios: a) eles se realizam como morfemas na estrutura de superfície sob condições específicas; b) eles têm significado, já que os classificadores denotam alguma característica saliente ou imputada a uma entidade que é referida por um nome. Tendo pesquisado mais de cinqüenta línguas classificadoras, Allan concluiu que os sistemas de classificadores encontrados constituem um conjunto completo e universal em línguas que foram agrupadas em quatro tipos: 1. línguas de classificador numeral: são línguas em que um classificador é obrigatório em muitas expressões de quantidade e em expressões anafóricas e déiticas como, por exemplo, a língua Thai; 2. línguas de classificador concordante: são línguas em que os classificadores são afixados (geralmente prefixos) aos nomes e seus modificadores, predicados e pró-formas como, por exemplo, em muitas línguas africanas (Bantu e Semi-Bantu) e australianas; 3. línguas de classificador predicativo: são línguas que possuem verbos classificadores, que variam seu radical de acordo com as características das entidades que participam enquanto argumentos do verbo como, por exemplo, os verbos de movimento/localização em Navajo, Hoijer (1945), e verbos classificadores em outras línguas Athapaskan; 4. línguas de classificador intra-locativo: são línguas nas quais classificadores nominais são embutidos em expressões locativas que obrigatoriamente 4 acompanham nomes em muitos contextos. Existem apenas três línguas: Toba, uma língua sul-americana, Eskimo e Dyirbal, uma língua do noroeste da Austrália.

Meu amado, segue resposta do tema 4 com algumas considerações.

Fica na fé.

TEMA 04: Pesquise sobre a relação entre “verbos direcionais” e “verbos com concordância” e responda qual a diferença, se houver, entre eles. Responda também à questão abaixo: Em LIBRAS os “verbos com concordância” são aqueles que se flexionam em pessoa, número e aspecto. Podem ser considerados “verbos com concordância” os listados abaixo, EXCETO: 

a) “ajudar” - Eu ajudo você. Você me ajudab) “emprestar” - Eu empresto para você. Você empresta para mimc) “avisar” - Eu aviso você. Você me avisad) “perguntar” - Eu pergunto para você. Você pergunta para mime) “aprender” - Pois não vejo concordância verbal.

Verbos com concordância: são verbos que se flexionam em pessoa, número e aspecto, mas não incorporam afixos locativos. Exemplos dessa categoria são DAR, ENVIAR, RESPONDER, PERGUNTAR, DIZER, PROVOCAR, que são subdivididos em concordância pura e reversa (backwards). Os verbos com

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concordância apresentam a direcionalidade e a orientação. A direcionalidade está associada às relações semânticas (source/goal). A orientação da mão voltada para o objeto da sentença está associada à sintaxe marcando Caso. 

 

Segue resposta da pergunta 6 com mais algumas considerações:

TEMA 06: Pesquise nos dicionários online existentes, as paalavras abaixo e responda: Os sinais, em LIBRAS, correspondentes às palavras “triste” e “desculpa”, em português, podem ser diferenciados quanto:

a) ao Movimento e ao Ponto de Articulaçãob) à Orientação e à Expressão Facialc) ao Ponto de Articulação e à Expressão Facial d) ao Movimento e à Configuração de Mãos e) à Configuração de Mãos e à Expressão Facial.

Ponto de articulação: é o lugar onde incidem a mão predominante configurada, podendo esta tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro vertical ( do meio do corpo até a cabeça) e horizontal (à frente do emissor).

Expressão facial e / ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador também a expressão facial e/ou corporal, como os sinais ALEGRE e TRISTE. 

Com isso chego a conclusão que a resposta respectivamente com a pergunta, é letra : c) ao Ponto de Articulação e à Expressão Facial

resposta 3 Classificadores ,são usados para movimentar e trajetorias percorridos por tais objeto ,aspecto começa a ser incorporado aos sinais para expressar diferença entre ações .EX corre devagar ,correr rapido.

resposta4 Os verbos direcionais são também chamados de verbos com concordância.NA lingua de sinais brasileira ,esses vrebos têm que concordar com o sujeito e ou com o objetivo indireto direto da frase.exceto o verbo avisar.

resposta 6 Ao ponto de articulação eà expressão facial

Quanto ao tema 03, um classificador é uma forma que estabelece um tipo de concordância em uma língua. Na LIBRAS, os classificadores são formas representadas por configurações de mão que, substituindo o nome que as precedem, podem vir junto de verbos de movimento e de localização para classificar o sujeito ou o objeto que está ligado à ação do verbo. Portanto, os classificadores são marcadores de concordância de gênero para pessoas, animais ou coisas. São muito importantes, pois ajudam a construir a estrutura sintática, através de recursos corporais que possibilitam relações gramaticais altamente abstratas.

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 1- d) A grafia “Surdez” designa um grupo linguístico e cultural. Algumas pessoas da comunidade surda indicam essa distração por meio de uma convenção na qual a surdez auditiva é escrita com “s” minúsculo distinguindo-a da Surdez com “S” maiúsculo uma entidade linguística e cultura.http://www.cbsurdos.org.br

2- Diferentes iniciativas artísticas das manifestações artístico-culturais das comunidades surdasA Máscara Teatral, como a Surdez, transmite as experiências de vida por um canal visual, sem se apoiar em bases de oralidade, mas em uma linguagem que é, antes de tudo, construída corporalmente. As afinidades entre essas duas naturezas de discurso (a Máscara e a expressão do Surdo) é um potencial importante a ser desenvolvido como estratégia para uma integração social e cultural que toda nação busca.Cia Arte e Silêncio – SPEspetáculo Teatral “MIL EM UM”O Palhaço/Mímico tira vários objetos de sua mala e começa a contar histórias relacionadas a eles. Chama a atenção da garotada narrando contos infantis, distribui balas, brinca com eles e deixa todo mundo alegre, depois tem mais um momento de fábulas, se despede e vai embora. Com isto as crianças rompem barreiras e preconceitos e começam a sentir que todos têm o direito de ser feliz, mesmo com as diferenças que nos cercam.

Acesso livre para todos no Museu de Arte Moderna de São Paulo

Tendo como missão tornar a arte contemporânea brasileira acessível ao maior número possível de pessoas, o MAM considera fundamental que todas as pessoas que desejem entrar em contato com a arte, independente de sua condição física, social ou psíquica, percebam e sintam realmente que esse universo lhes pertence. Com esse intuito, a Área de Acessibilidade do MAM cuida de que o museu seja um espaço sem barreiras, sejam elas físicas, sensoriais ou intelectuais.Outros cursos exploram a prática artística. O “Imagem e Percepção”, propõe reflexões sobre a imagem com trocas de conhecimento entre alunos cegos, de baixa visão e videntes. As atividades têm como base referências artísticas e partem de experiências sensoriais e da produção de imagens com técnicas experimentais. O curso busca estimular a percepção dos alunos e construir um processo criativo utilizando a fotografia.O curso “Desenho Cego” trabalhar o traço de cada participante por meio de diversas técnicas de desenho em relevo, a partir de estímulos visuais e táteis, elaborados pelos participantes. Pesquisas realizadas com pessoas com deficiência visual mostram que estas, assim como as pessoas que enxergam, utilizam linhas para significar contornos e fronteiras dos objetos percebidos. Trabalhando sempre com suportes que podem ser gravados, este curso utiliza o desenho como instrumento para o desenvolvimento da percepção. A prática é alternada com a apreciação dos resultados das produções dos participantes do curso, por meio do toque e da descrição. O curso é aberto a pessoas com deficiência visual, bem como ao público em geral.

TEMA 01 é “surdez” e “cultura”: Para facilitar e orientar os comentários de vocês, peço que respondam primeiramente a questão abaixo e depois pesquisem a diferença entre “surdez” e “Surdez”, justificando a sua resposta.

Surdo: Que está privado,no todo em sua maior parte, do sentido da audição. Que não ouve. Portador de deficiência severa ou profunda. Ex.: Meu amigo não ouve o que está a sua volta, ele é surdo. Pessoa surda, portadora de deficiência auditiva profunda ou severa. Ex.: Do ponto de vista médico, o surdo é considerado apenas como deficiente auditivo.

Surdo: que pertence à Comunidade Surda e à Cultura de Sinal. Ex.: A Comunidade Surda tem um profundo orgulho de sua língua, que é o principal componente de sai identidade cultural. Indivíduo que pertence à Comunidade Surda à Cultura do Sinal, como sinalizador fluente e membro cultural ativo.

Ex.: O Surdo, com “S” maiúsculo, é aquele que pertence a uma cultura sofisticada e com status antropológico próprio; já o surdo com “s” minúsculo, é aquele que pertence a uma categoria médica como portador de deficiência auditiva.

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Nas publicações na área da surdez é possível encontrar o termo “surdez” ora grafado com letra inicial maiúscula, ora com letra inicial minúscula. Considerando-se as discussões sobre o papel e lugar do surdo na sociedade, a que concepções remetem essas grafias diferentes?

a) A grafia “surdez” refere-se a uma concepção sociocultural da surdez.b) A grafia “Surdez” procura designar a condição física relativa à surdez.c) A grafia “surdez” refere-se à visão da filosofia da Comunicação Totald) A grafia “Surdez” designa um grupo lingüístico e cultural.  (ALTERNATIVA CORRETA)e) A grafia “surdez” refere-se à condição apenas de surdos não-oralizados.Fonte:http://books.google.com.br/books?id=N-ybDVKtBygC&pg=PA1223&lpg=PA1223&dq=surdez+com+s+maiusculo&source=bl&ots=MZKlcnLTXs&sig=cCZfzKBLVGY8pRsN6L-Ofq8aXpg&hl=pt-BR&sa=X&ei=yTeiUOiKGdTq0QH20oEo&sqi=2&ved=0CDkQ6AEwBA#v=onepage&q=surdez%20com%20s%20maiusculo&f=false

TEMA 03: O que são e para que servem os classificadores? Dê exemplos.

Classificação da Surdez

“Deficiência Auditiva” Essa expressão sugere a diminuição ou a ausência da capacidade para ouvir determinados sons, devido a fatores que afetem quaisquer das partes do aparelho auditivo. Podemos considerar surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, e parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.

De acordo com o decreto 3298 de 20/12/1999, em seu Art. IV § 2º é considerada pessoa com deficiência aquela que apresente perda bilateral, parcial ou total de 41 dB (quarenta e um decibéis) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz.

A Política Nacional de Educação Especial define a deficiência auditiva como sendo a “perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala através do ouvido” (BRASIL, 1994).Essa definição permite concluir que:1) Existem diferentes graus de perda auditiva;2) A surdez pode ocorrer em diferentes fases do desenvolvimento;3) A sua pior consequência é a impossibilidade de ouvir a voz humana (fala).

Dependendo da época da instalação da deficiência e do grau da perda auditiva, o indivíduo pode ter dificuldades no relacionamento, na comunicação, na compreensão de conceitos e regras e na apreensão de conhecimentos através dos meios mais comuns (a língua oral e textos).

No padrão normal de audição, o limiar de audibilidade vai até 25 dB em todas as frequências do espectro sonoro (entre 250 e 8000 Hz). Já a classificação do grau de perda, segundo o Padrão ANSI (1969), é a seguinte:

CLASSIFICAÇÃO DA PERDA AUDITIVA

a) AUDIÇÃO NORMAL – PERDA DE ATÉ 25 DBb) DEFICIÊNCIA LEVE – PERDA DE 26 A 40 DBc) DEFICIÊNCIA MODERADA – PERDA DE 41 A 55 DBd) DEFICIÊNCIA ACENTUADA – PERDA DE 56 A 70 DBe) DEFICIÊNCIA SEVERA – PERDA DE 71 A 90 DBf) DEFICIÊNCIA PROFUNDA - PERDA ACIMA DE 90 DBg) ANACUSIA - TOTAL AUSÊNCIA DA AUDIÇÃO

a) Audição Normal – Perda auditiva de até 25 dB. Ainda que uma pessoa tenha perda parcial de até 25 dB, até este nível não há limitação da sua capacidade de comunicação e desenvolvimento linguístico, portanto está perfeitamente inserida no contexto social, sem inconvenientes relevantes.

b) Portador de Surdez Leve - perda auditiva de 26 a 40 dB. Permite ouvir os sons, desde que sejam um pouco mais intensos. Essa perda impede que o indivíduo perceba igualmente todos os fonemas das palavras. É considerado desatento e solicita eventualmente a repetição do que lhe falam Além disso, a voz fraca ou distante não é ouvida. Essa perda auditiva não impede a aquisição normal da linguagem, mas poderá ser a causa de algum problema articulatório ou dificuldade na leitura e/ou escrita.

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c) Portador de Surdez Moderada - Perda auditiva de 41 a 55 dB, é necessária uma voz de certa intensidade para que seja percebida, ao telefone não escuta com clareza, trocando muitas vezes a palavra ouvida por outra foneticamente semelhante (pato/rato). Nesse caso é frequente o atraso da linguagem.

d) Portador de Surdez Acentuada - Perda auditiva entre 41 e 70 dB. Não escuta sons importantes do dia-a-dia (o telefone tocar, a campainha, a televisão). Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessário uma voz de certa intensidade para que seja convenientemente percebida. É frequente o atraso de linguagem e as alterações articulatórias, havendo, em alguns casos, maiores problemas linguísticos. Esse indivíduo tem maior dificuldade de discriminação auditiva em ambientes ruidosos. Em geral, ele identifica as palavras mais significativas, tendo dificuldade em compreender certos termos de relação e/ou frases gramaticais complexas. Sua compreensão verbal está intimamente ligada à sua aptidão para a percepção visual, Necessitando deste apoio visual para entender o que foi dito. Tem dificuldade de falar ao telefone, com a possibilidade de troca da palavra ouvida por outra foneticamente semelhante (pato/gato, cão/não, céu/mel). A perda acentuada não permite ouvir o telefone, a campainha e a televisão, tornando necessário o apoio visual para a compreensão da fala.

e) Portador de Surdez Severa – Perda auditiva entre 71 e 90 dB. Este tipo de perda vai permitir que o indivíduo identifique alguns ruídos familiares, Se a família estiver bem orientada pela área educacional. Percebe, mas não entende a voz humana, não distingue os sons (fonemas) da fala. A compreensão verbal vai depender, em grande parte, de aptidão para utilizar a percepção visual (leitura labial) e para observar o contexto das situações. Nesse nível de surdez é possível escutar sons fortes, como o de caminhão, avião, serra elétrica, mas não é possível ouvir a voz humana sem amplificação. É comum atingir os 4 ou 5 anos de idade sem ter aprendido a falar e necessita de um atendimento especializado para adquirir a linguagem oral.

f) Portador de Surdez Profunda - Perda auditiva superior a 90 dB. A gravidade dessa perda é tal, que priva a pessoa das informações auditivas necessárias para perceber e identificar a voz humana, impedindo-o de adquirir naturalmente a linguagem oral. As perturbações da função auditiva estão ligadas tanto à estrutura acústica, quanto à identificação simbólica da linguagem. Um bebê que nasce surdo balbucia como um de audição normal, mas suas emissões começam a desaparecer à medida que não tem acesso à estimulação auditiva externa, fator de máxima importância para a aquisição da linguagem oral. Assim também, não adquire a fala como instrumento de comunicação, uma vez que, não a percebendo, não se interessa por ela, e não tendo "feedback" auditivo, não possui modelo para dirigir suas emissões. A construção da linguagem oral no indivíduo com surdez profunda é uma tarefa longa e bastante complexa, envolvendo aquisições como: tomar conhecimento do mundo sonoro, aprender a utilizar todas as vias perceptivas que podem complementar a audição, perceber e conservar a necessidade de comunicação e de expressão, compreender a linguagem e aprender a expressar-se. Neste nível de audição só são audíveis sons graves que produzam vibração (trovão, avião). Assim sendo, se uma criança já nasce com ou adquire uma surdez severa ou profunda antes de ter acesso à língua oral de sua comunidade, vai ter muitas dificuldades de se integrar ao “mundo dos ouvintes”. Embora seja absolutamente necessário dominar a língua de sua comunidade, mesmo que somente na modalidade escrita, sabe-se que a língua de mais fácil acesso para os surdos é a de sinais. É por meio dela que esses indivíduos constroem sua identidade e desenvolvem-se nos aspectos afetivo, cognitivo e social. Logo, faz-se necessário que, desde cedo, a criança surda seja exposta a esta língua e que a família e a escola a utilizem como meio de comunicação e instrução.

g) Anacusia: é a falta total de audição, deve ser trabalhado e estimulado o mais precocemente possível, tendo como conduta pedagógica o mesmo da surdez profunda.

Fonte:http://charles-libras.blogspot.com.br/2010/04/classificacao-da-surdez.html

TEMA 05: Qual a ordem mais tipicamente encontrada nas sentenças em LIBRAS?

A ordem das palavras é o conceito básico relacionado à estrutura da sentença de uma língua. A idéia de que as línguas podem apresentar diferentes ordens básicas teve um papel significativo na análise lingüística. Por exemplo, Greenberg (1966) observou que das seis combinações possíveis de sujeito (S), de objeto (O) e de verbo (V), determinadas ordens de palavras são muito mais comuns do que outras. As línguas frequentemente permitem diversas ordens, mas Greenberg observou que mesmo que essa variação exista, geralmente cada língua tem uma única ordem de palavras dominante. De acordo com ele, a ordem dominante pode ser SOV, SVO ou VSO. Ele observou que a ordenação dos elementos tende a ser consistente, isto é, uma língua VO terá o objeto após a preposição, enquanto uma língua OV terá a ordem oposta, objeto e então preposição. 

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Fonte: http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/linguaBrasileiraDeSinaisII/assets/482/Lingua_de_Sinais_II_para_publicacao.pdf 

 

 TEMA 03: O que são e para que servem os classificadores? Dê exemplos

São mecanismos para descrever a apararência de um objeto, a forma, o tamanho, a textura, ou o desenho. Ex: desenho do papel de parede, altura e largura de uma caixa

TEMA 04: Pesquise sobre a relação entre “verbos direcionais” e “verbos com concordância” e responda qual a diferença, se houver, entre eles. Responda também à questão abaixo: Em LIBRAS os “verbos com concordância” são aqueles que se flexionam em pessoa, número e aspecto. Podem ser considerados “verbos com concordância” os listados abaixo, EXCETO:

a) “ajudar”b) “emprestar”c) “avisar”d) “perguntar”e) “aprender”

TEMA 06: Pesquise nos dicionários online existentes, as paalavras abaixo e responda: Os sinais, em LIBRAS, correspondentes às palavras “triste” e “desculpa”, em português, podem ser diferenciados quanto: a) ao Movimento e ao Ponto de Articulaçãob) à Orientação e à Expressão Facialc) ao Ponto de Articulação e à Expressão Faciald) ao Movimento e à Configuração de Mãos e) à Configuração de Mãos e à Expressão Facial

TEMA 04: Pesquise sobre a relação entre “verbos direcionais” e “verbos com concordância” e responda qual a diferença, se houver, entre eles. Responda também à questão abaixo: Em LIBRAS os “verbos com concordância” são aqueles que se flexionam em pessoa, número e aspecto. Podem ser considerados “verbos com concordância” os listados abaixo, EXCETO:a) “ajudar”b) “emprestar”c) “avisar”d) “perguntar”e) “aprender”

Resposta: Letra e - Aprender é o verbo que não possui concordância

 A questâo 3- Sobre os classificadores: São tipos de morfema gramatical que é afixado a um morfema lexical ou sinal para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente é segurado ou se comporta na ação verbal. E servem para ligar o sujeito, o verbo e o objeto.

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A questão 4- A letra é D.

A questão 6- A letra é C.

Um forte abraço.

Resposta (Tema 1)a) A grafia “surdez” refere-se a uma concepção sociocultural da surdez.A surdez é uma característica daquele que não ouve, ou seja, o estado do surdo. O que difere a grafia com letra inicial maiúscula, e com letra inicial minúscula é que termo Surdez (com a letra S maiúscula) serve para caracterizar a cultura dos surdos, ou seja, refere-se a cultura dos que assumem a identidade surda. Ao passo que, o termo surdez (escrita com a letra s minúscula) utiliza-se para caracterizar as pessoas que possuem deficiência auditiva, os surdos de uma forma geral.  

Resposta (Tema 3)Em LIBRAS os classificadores são formas representadas por configurações de mão, funcionando como marcadores de concordância de gênero do sujeito. Assim, os classificadores facilitam a construção da estrutura sintática, através de recursos corporais que possibilitam a formação gramatical das frases. Pois, substituindo o nome que, pode vir junto de verbos de movimento e de localização servem para identificar um sujeito ou objeto, normalmente ligados à ação do verbo. Os classificados podem ser caracterizados, por exemplo, quanto a: - Forma e tamanho dos seres- Modo de segurar certos objetosExemplo: Carro bateu poste. 

Resposta (Tema 6)a) ao Movimento e ao Ponto de Articulação 

Fontes de Pesquisa:

Material de aula

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf

http://www.acessobrasil.org.br/libras/

Como foi sugerido pesquisei sobre as 7 identidades surdas:

 1. Identidades Surdas (identidade política) Trata-se de uma identidade fortemente marcada pela política surda. São mais presentes em surdos que pertencem à comunidade surda e apresentam características culturais2. 2. Identidades Surdas Híbridas Ou seja os surdos que nasceram ouvintes e com o tempo alguma doença, acidente, etc. os deixou surdos3. 3. Identidades Surdas Flutuantes. Os surdos que não tem contato com a comunidade surda. Para Karol Paden são outra categoria de surdos visto de não contarem com os benefícios da cultura surda. Eles também têm algumas características particulares4. 4. Identidades Surdas Embaçadas As identidades surdas embaçadas são outro tipo que podemos encontrar diante da representação estereotipada da surdez ou desconhecimento da surdez como questão cultural5.5. Identidades surdas de transiçãoEstão presentes na situação dos surdos que devido a sua condição social viveram em ambientes sem contato com a identidade surda ou que se afastam da identidade surda6. Identidades Surdas de Diáspora As Identidades de diáspora divergem das identidades de transição. Estão presentes entre os surdos que passam de um país a outro ou, inclusive passam de um Estado brasileiro a outro, ou ainda de um grupo

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surdo a outro. Ela pode ser identificada como o surdo carioca, o surdo brasileiro, o surdo norte americano. É uma identidade muito presente e marcada7. . Identidades intermediárias. O que vai determinar a identidade surda é sempre a experiência visual. Neste caso, em vista desta característica diferente distinguimos a identidade ouvinte da identidade surda. Temos também a identidade intermediaria geralmente identificada como sendo surda. Essas pessoas tem outra identidade pois tem uma característica que não lhes permite esta identidade isto é a sua captação de mensagens não é totalmente na experiência visual que determina a identidade surda.

 A partir destas premissas, concluo que realmenteeles vão gerar cultura.

Qual o papel da datilologia na língua de sinais?"

A datilologia (português europeu) ou datilologia (português brasileiro) ou alfabeto manual é um sistema de representação, quer simbólica, quer icónica, das letras dos alfabetos das línguas orais escritas, por meio das mãos. É útil para se entender melhor a comunidade surda, faz parte da sua cultura e surge da necessidade de contacto com os cidadãos ouvintes.

Para as pessoas começarem a aprender a língua de sinais, a primeira coisa que ensinamos é o Alfabeto Manual ou Datilologia em LIBRAS. Ele é produzido por diferentes formatos das mãos que representam as letras do alfabeto escrito e é utilizado para “escrever” no ar, ou melhor, soletrar no espaço neutro, o nome de pessoas, lugares e outras palavras que ainda não possuem sinal.

 Referência: SW-Edit: Editor de textos para línguas de sinaisAlfabeto Manual ou DatilologiaPublicado em 07/09/2010 por Daniele  

Dacti Wikipédia, a enciclopédia livre

 

Fiquem na fé

 

Já o deficiente auditivo, aquele que se comunica lendo a linguagem labial, segue um modelo “ouvinista”, de linguagem-ouvinte e não é tratado como surdo ou dentro de uma cultura de surdez, é tratado clinicamente como deficiente, enquanto que o surdo, não aceita o conceito clínico “deficiente”. Ele tem sua própria comunidade e cultura, já aceita como uma linguagem, uma língua, de fato.Abraços a todos.

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LEMBRETES PARA A PARTE DISCURSIVA DA PROVA

Itens para estudar:

Sistema pronominal:  o sistema pronominal da língua brasileira de sinais, a exemplo do português, é formado por três pessoas do discurso. Dependendo da configuração de mãos utilizada e de direção para qual aponta no espaço, as pessoas do discurso podem ser especificadas. Podem aparecer tanto no singular quanto no plural.

Configuração de mãos:  Configuração de mão, Ponto de Articulação, Orientação, Movimento e Expressão facial e corporal

Artefatos culturais: Família, literatura surda, vida socila e esportiva, artes visuais, política, materiais, experiência visual, língua, valores atribuídos aos fatos, situações, contextos, percepção e leitura de mundo, partilhamento de sentimentos e valores.

Identidade Surda: As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, eles moldam de acordo com o maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, da inclusão entre os deficientes, da menos valia social. (PERLIN, 2004, p. 77-78 apud STROBEL, 2008, p. 24)

Cultura Surda: Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das "almas" das comunidades surdas. Isso significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos do povo surdo. Para PERLIN (SURDA) [...]

Classificadores: Classificadores são tipos de morfema gramatical que é afixado a um morfema lexical ou sinal para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente é segurado ou se comporta na ação verbal. 

Identidade Surda: As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, eles moldam de acordo com o maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, da inclusão entre os deficientes, da menos valia social. (PERLIN, 2004, p. 77-78 apud STROBEL, 2008, p. 24)

Cultura Surda: Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das "almas" das comunidades surdas. Isso significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos do povo surdo. Para PERLIN (SURDA) [...]

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Classificadores: Classificadores são tipos de morfema gramatical que é afixado a um morfema lexical ou sinal para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente é segurado ou se comporta na ação verbal. 

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