Revisão Álgebra Linear

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REVISAO ALGEBRA LINEAR

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  • MINISTRIO DA EDUCAO

    INSTITUTO FEDERAL DE

    EDUCAO, CINCIA E

    TECNOLOGIA DE

    PERNAMBUCO

    PR-REITORIA DE ENSINO

    DIRETORIA DE EDUCAO A

    DISTNCIA

    1) Considere os vetores u =(4,10,5), v1 = (1,1,2), v2 =(2,0,3) e v3 = (1,2,3).

    Escreva o vetor u como combinao linear dos vetores v1, v2 e v3.

    (4,10,5) = x(1,2,2) + y(2,0,3) + z(1,2,3)

    (4,10,5) = (x,2x,2x) + (2y,0,3y) + (z,2z,3z)

    (4,10,5) = (

    Motamos um sistema lnear a aplicamos o processo de escalonamento.

    {

    => {

    {

    => ,

    DATA: 22 / 12 /2014 Curso: LICENCIATURA EM MATEMTICA

    COMPONENTE CURRICULAR:

    LGEBRA LINEAR

    Professor(a): Jos de Arimata

    Tutores(as): Adyr Marinho, Cleiton Luis e

    Fernando Galdino

  • {

    4y = -2

    x+2y+z = 4

    (

    ) (

    )

    x-1-

    = 4

    x = 4+1+

    x = 5+

    x =

    x =

    (4,10,5) =

    (1,2,2)

    (2,0,3)

    (1,2,3)

    2)Dado o seguinte sistema:

  • Aplicamos o processo de escalonamento.

    => {

    =>

    {

    {

    {

    -1+

    10(-1+

    -10 +20

    =>

    -1+

    =>

    (

    =>

  • Logo o sistema possvel e determinado, ou seja, possui apenas uma nica

    soluo, S = {2,-1,0}.

    Podemos afirmar que:

    a) Trata-se de um sistema impossvel.

    b) Trata-se de um sistema possvel e indeterminado

    c) Trata-se de um sistema possvel e determinado

    d) Trata-se de um sistema homogneo.

    3) Ainda em relao ao sistema da questo anterior podemos afirmar que :

    a)x1 = 1, x2 = 2, x3 = 0

    b) x1 = x2 = x3= 1

    c) x1 = x2 e x3 =0

    d) x1 = 2, x2 = -1, x3 =0

    Esses valores foi encontrado anteriormente pelo processo de escalonamento,

    mas pode ser encontrado pela regra de Cramer.

    A = [

    ] => det A = |

    |

    |

    |

    [

    ] |

    |

  • [

    ] => |

    |

    [

    ] |

    |

    4) Defina subespao vetorial e mostre 5 exemplos que no sejam subespao

    vetorial.

    Sejam V um espao vetorial e S um subconjunto no-vazio de V. O

    subconjunto S

    um subespao vetorial de V se S um espao vetorial em relao adio e

    multiplicao por escalar definidas em V.

    Um subconjunto S, no-vazio, de um espao vetorial V, um subespao

    vetorial

    de V se forem satisfeitas as seguintes condies:

    I) Para quaisquer u,v u+v

    II) Para quaisquer IR, u S, S.

    EXEMPLO 1

    Considere o subconjunto S do R , S ={(x,4-2x); x }

    Sejam u = (1,2) e v = (0,4) . Ento:

    u+v = (1,6) ou se

    Portanto S no um subespao vetorial do R.

  • EXEMPLO 2)

    Considere o subconjunto S do R , S = {(x,y) IR2/y = 4 - 2x}. Considere os

    vetores u = (1,2) e v = (2,0) . Verifique que S no um subespao vetorial

    u + v = (3,2) , logo no um subespao vetorial.

    EEMPLO 3

    Considere o subconjunto S S = {(x, |x| ); x IR} IR. Considere ainda u =

    (3,3) e v = (-2,2). Mostre que S no um subespao vetorial.

    u + v = (1,5) , o que mostra no ser S subespao vetorial do IR.

    EXEMPLO 4

    Seja V = R2 e W = f(x; x2) R2 x R), um subespao vetorial?

    Se escolhermos u = (1; 1) e v = (2; 4) W, temos: u + v = (3; 5) W, portanto

    W no

    subespao vetorial de R2:

    EXEMPLO 5

    Considere o subconjunto S do R , S = {(x,y) IR y = 1 + 2x}. Considere os

    vetores u = (2,5) e v = (1,3) . Verifique que S no um subespao vetorial

    u + v = (3,8) , logo no um subespao vetorial.

    5) Se A uma matriz 5Xm, B uma matriz 4Xn. incorreto afirmar que:

    a) A operao A+B assim como B+A no est definida.

    b) Se o produto A.B estiver bem definido, ento necessariamente m = 4.

    c) Se o produto B.A estiver bem definido ento necessariamente n = 5

    d) Se o produto B.A estiver bem definido ento necessariamente m = 4 e n = 5.

  • 6) Coloque V para verdadeiro e F para falso.

    a) ( V ) (0,1) e (1,0) so a base cannica do R. Assim um vetor

    (x,y)=x(1,0)+y(0,1).

    b) ( F ) (1,-1) e ( -1,2) no geram R, desta forma os vetores (x, y) no podem

    ser escritos como combinao linear dos vetores mencionados.

    c) ( F ) Os vetores cannicos do R so: (0,0,1); (0,1,0) e (1,0,0).

    d) ( F ) O ncleo de uma transformao linear sempre o vetor nulo.

    e) ( V ) Dada a seguinte transformao linear: T: V W com V um espao

    finito, ento, vale o seguinte teorema: dim N(T) + dim Im(T)= dim V

    7) Na diagonalizao da seguinte matriz:

    Clculo dos autos valores

    (

    [

    ] [

    ]

    [

    ] [

    ]

    [

    ]

    [

    ]

    (4- ( (

  • 4-

    -

    4-

    - = - 4 =>

    Podemos afirmar que:

    a) Temos dois autovalores iguais.

    b) A soma dos trs autovalores 10.

    c) Essa matriz tem todos os seus autovalores nulos.

    d) Trata-se de uma matriz triangular logo, os autovalores so os elementos

    da diagonal secundaria.

    8) Seja F: R R T(x,y,z)=(2x-y+z,3x+y-2z) uma funo definida do R no R.

    Podemos afirmar que F uma transformao linear? Justifique sua resposta.

    Sejam u = (x1, y1, z1) e v = (x2, y2, z2)

    T(u+v) = T((x1, y1, z1 )+( x2, y2, z2))

    T(u+v) = T(x1+ x2, y1+ y2, z1+ z2)

    = 2( (x1+ x2)- (y1+ y2)+( z1+ z2),3(x1+ x2)+( y1+ y2) -2(z1+ z2))

    = ( 2x1+2x2) )- (y1+ y2)+( z1+ z2), (3x1+ 3x2)+( y1+ y2)- (2z1+ 2z2))

    = (2x1- y1+ z1, 3x1+ y1-2z1) + (2x2- y2+ z2, 3x2+ y2 -2z2)

    = T(u) + T(v)

  • A primeira condio satisfeita.

    T( (

    = (2

    (

    = (

    A segunda condio tambm foi satisfeita.

    Assim, T verifica as duas condies e, portanto uma Transformao Linear.

    Temos que T(x,y,z)=(2x-y+z,3x+y-2z) admite o vetor nulo.

    T(0,0,0) = (2.0-0+0,3.0+0-2.0)

    T(0,0,0) =(0,0)

    9) Verifique se as afirmaes abaixo so VERDADEIRAS ou FALSAS. Se

    forem verdadeiras, exiba o teorema ou propriedade. Se forem falsas, d um

    contra-exemplo.

    a) A multiplicao de matrizes comutativa.

    FALSA

    A = *

    + e B = *

    +

    A.B = *

    + . *

    + ( (

    *

    +

    B. A = *

    + *

    +

    = *

    +

    LOGO AB

    A propriedade comutativa no vale para a multiplicao de matizes.

    b) O produto de duas matrizes no nulas pode ser uma matriz nula.

    Verdadeiro

    A =

    e B =

  • A.B =

    c) Todo sistema linear homogneo admite apenas a soluo trivial,

    (0,0,0...,0).

    VERDADEIRO

    Uma equao linear homognea uma equao que possui os termos

    independentes iguais a zero, por exemplo, 2x+5y-z = 0 uma equao

    homognea, portanto, podemos concluir que um sistema linear ser

    considerado homogneo se todas as suas equaes tiverem os seus

    termos independentes iguais zero.

    d) Sempre possvel calcular a inversa de uma matriz desde que a

    mesma seja quadrada, ou seja, o nmero de linhas seja igual ao

    nmero de colunas.

    FALSA

    Seja calcular a inversa de A = *

    +

    = *

    + e I = *

    +

    *

    + *

    + *

    +

    ,

    = *

    +

    (I) ,

    (II) ,

    Para (I)

    ,

    => ,

    => 0 = 2 (impossvel)

    Se o sistema I impossvel, no h necessidade da soluo do sistema II.

    Ento podemos afirmar que a matriz A no admite inversa ou que a matriz A

    no invertvel ou que no singular.

  • 10) Calcule a matriz inversa da seguinte matriz A,

    A = *

    +

    Uma matriz quadrada A dita invertvel quando existe outra matriz denotada A-

    1 tal que:

    A-1 A = I

    A A-1= I

    onde I a matriz identidade A-1 e a matriz inversa de A.

    = *

    + e I = *

    +

    *

    + *

    + *

    +

    ,

    = *

    +

    (III) ,

    (IV) ,

    Para( I)

    2 ,

    Para (II)

    2 ,

    2b+3d = 1

    2b+3(-5) = 1

  • 2b-15 = 1

    2b = 16 => b =8

    Logo a matriz inversa pedida = *

    +

    *

    + *

    + *

    +

    *

    + *

    +

    11) Dado o vetor V=(2,3,2) R. Pode se afirmar que V uma combinao

    linear de v1 = (1,0,0), v2 = (1,1,0) R. Apresente um vetor que seja combinao

    linear de v1 e v2 .

    (2,3,2) = a(1,0,0)+b(1,1,0)

    (2,3,2) = (a,0,0)+(b,b,0)

    (2,3,2) = (a+b,b,0)

    {

    Sistema incompatvel, o que comprova no poder o vetor V ser escrito como

    combinao linear de v1 e v2.

    V no combinao linear v1 e v2.

    (x,y,z) = a(1,0,0)+b(1,1,0)

    (x,y,z) = (a+b,b,0)

    {

    V = (a+b,b,0), tomando a =1 e b = 2 por exemplo, V = (3,2,0)

    Ento temos que:

  • (3,2,0) = (a+b,b,0)

    {

    z = 0

    a+b = 3

    a+2 = 3

    a = 3-2

    a =1

    b = 2

    (3,2,0) = a(1,0,0)+b(1,1,0)

    (3,2,0) = 1.(1,0,0)+2.(1,1,0)

    12) Sejam v1 = (1, 2, 5), v2 = (7, 1, 5) e v3 = (1, 1, 1) vetores do R. Esses

    vetores so LI ou LD? Justifique.

    x(1,2,5) +y(7,-1,5)+z(1,-1-1) = (0,0,0)

    (x,2x,5x) + (7y,-y,+5y) + (z,-z,-z) = (0,0,0)

    (x+7y+z,2x-y-z,5x+5y-z) = (0,0,0)

    {

    => {

    , como a z a incgnita livre, ou seja, z pode

    assumir qualquer valor, ento os vetores so LD.

    Poderemos comprovar isso escalonando o sistema

  • {

    {

    {

    => {

    {

    , o sistema est escalonado. Como a terceira linha o dobro

    da segunda, podemos afirmar que os vetores so LD.

    Tambm podemos aplicar o determinante para saber se o conjunto de vetores

    so LI ou LD. Se valor do determinante for nulo, ento os vetores

    considerados so LD. Caso contrrio, sero LI.

    [

    ]

    |

    |

    Como o determinando D= 0, o conjunto de vetores LD.