reúso de água no brasil - HYDRO - ESPECIAL NOV 2011 - N 61 - 18 a 29
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,'8 Hydro. Novembro 2011 _ ,- . '.
Especial
Reuso de aguano B rasil
Riscos de desabastecimentoh idr ico , p ressoes ambientais
e cobranca pelo usa da
aqua estao contribuindo
para que 0 reuse de
efluentes comece a ganhar
torca no pars. As industrias
lideram a iniciativa: em
algumas bacias, a pratica
j6 e adotada por 50% das
empresas. Mas a interesse
vem crescendo em todos as
setores, de shopping centers
a condominios residenciais.
J ~ mbora 0 B ras il a in da careea de
um arcabouco le ga l q ue in ce n tiv e
e re gulam ente as praticas de reuse. al -
gum as m ed id as co rn ec arn ao s p ouc os
a v alo riz ar a gestae da dem anda dos re -
c urs os h id ric os n as em pre sas . 0 efeito
p ode ser verificado p rin cip alm en te n osetor ind ustria l, que se ntiu n o b olso 0
p eso da cobranca p e lo uso da ague,
ins titulda n a Le i 943 3/97 (P olit ica N a-
C lo nal d e R ecurs os H id rico s) e l e i ado-
tacla e m varias bacias hidrograficas do
p ais (tre s no E stado de S ao P aulo ).
P ara se te r um a ide ia, os valores de
cap tacao em rios de dom in io da U niao
sao da ordem de R$ 0 ,0 1 /rn-: os de
con sum o (lancarn ento - cap tacao ) de
R $ O ,0 2/m 3; e os de lancarnento de
e fluentes de R$ 0 ,10 kg/DBO - de -
m anda bioquim iea de ox igen io . Pode
n ao p ar ee e r mu ito a p rim e ira v is ta , ma s
uma g ra nd e In d us tr ia q uim ic a in sta la da
n a B ac ia d os R io s P irae ie ab a, C ap iv ari
e Jundiai, na regiao de Cam pinas, SP ,
p aga ce rea de R$ 500 m il ao ana p ela
outorga do uso da egua, conform e da-
dos do C NAR H - Cadastro N acional de
Reeursos H idricos da ANA - Agencia
N ac io n al d as A gu as .
"N os ultirno s c inco anos, p ercebe -
mos um a tendenria d e c re sc im e n to
Sandra Mogami, da Reda~iio de Hydro
rn uito fo rte do reuse n a ind ustria", d iz
Iv an ild o H es pan ho l, diretor do C irra
- C en tro In te rnac ional de R eferenc ia
em Reuse de Agua, ligado a USP -
U niv ers id ad e d e S ao P aulo , q ue p re sta
serv ices de co nsultoria e de senvo lve
estud os e p ro je to s na area.A lem de reduzir de 40% a 80 % 0
consum o de ague potavel a reaprovei-
tam ento p ode minimizer a vazao de
descarte de efluentes e, consequen-
temente, s eu s c us to s de lencarnento.
o Estado de Sao Paulo tem hoje
1 30 m il in dus trie s e a e stim ativ e e que
40% de las ja adotem algurn tip o de
m e did a d e re utiliz ac ao d e ag ua, rn es rn o
que s im p les . Para se ter uma ide ia da
m ud anca de m entalidade o eorrid a no s
ultirno s an os, em 20 05 a p ro porcao e ra
de sornente 1%, segu n do u m estudo
re aliz ad o e n tr e a s in do st ria s b ra sile ir es e
d ivulgad o p el a im p re ns a n a e po ca
Na bacia do Paraiba do Sui, onde
a agua ja e cob rad a d esde Jan eiro d e
1997, 0 reuse e p raticado par cerea
de 50% das grandes industries , p ar
16% de media p o rte e p ar 1 1% das
de pequeno p orte . Ha ainda a ques-
tao da im agem am bie ntal "A industria
rnudou E la esta d eixando d e investir
em p ropaganda e marketing p ara in-
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Hydro· Novembro 2011
T a b . 1- R eu s o d e a g u a e m e s t u d o , p r o je to , o b r a s a u o p e r a ~ a o n a P e t r o b r a s-
U n id a d e e P a r t id a V o lu m e e c a r a c t e r is t i c a s T e c n o lo g ia
l o c a l i z a ~ a o
R e v ap - R e f in a ria 2011 R e u s a p a r c ia l - 30 0 a 45 0 m l fh d o e flu e n te g e r a d o S a id a d o L A C . s e g u id o d e c e c an ta c a o
H e n r iq u e L a g e (30% c ia c a p a c id a d e c ia I l l I X d e a g u a b r u t a l la s t r e a d a d e a l ta ta x a , G A C e e n v io a E T A
- S a o J o s e d o s ( d e s t in o : c o m p o r 0 poo l d e a g u a b ru ta l
C a m po s , S PH e p a r . R e f in a ria 2012 R s u so to ta l d e e ilu e n te s . t 00% d o e f lu e n t e t in a l Irem 1. s a id a d o L A C , s eg u id o d e d e c an la (J o
P r e s id e n t e V a r g a s e i n te r n o s d a E T A - 60 0 m - ' /I l l a s i r e a d a d e a lta ta x a . G A G e e o v io a E T A
- A ra u c a ria , P R (85% d o a um e n t o d e c o n s um e n e c es s ar ia p a r a ( [le s tin o : c o m p a r 0 p o o l d e a Q u a b ru ta l
e x p a ns iio d a r e fin a r ia ) I r e m 2 : s a id a d o M B R , c lo ra ca o , G A C e E D R
( de s tln o : g e ra G a o d e a g u a d e s m in e ra li z a d a )
R N E S T - R e f in a ria P a r t id as d a R e u sa to ta l - 100% e flu e n te f in a l e in te rn e s d a E T A . T r e m 1: s a id a d o M B R , c lo ra G 3o , G A C e E O R
A b r e u e L im a r e n n a r ia e p ur g a s d e io rr e , c o m u sa e ca e f ic ie n t e d e a gu a d e ( d es t in o ; g er a G a o d e a gu a d es m in er a li z a da )
- I p o ju ca , P E d o r e u s e c h u v a c o le ta d a c o m o a gu a in d u s t r ia l - 70 0 m ' / h Irsm 2 : l r a ta rn e n t o s e gr e g ad o d e p ll r g a s ,e m 2013 (30% d a d e m a n da ) d e c an ta ~ ao la s t r e a d a d e a lIa ta x a e G A C
( de s tin o : g e ra G a o d e a g u a d e s rn in e ra li z a d a )
R e g a p - R e f in a r ia R e u s o e m R e u s a p a r c ia l d e e f lu e n te s - G O il l ' ! l l S a id a d o t r a ta m e n to b lo l6 g ic a c o m p le m e n t a r
G a b rie l P a s s o s o p e ra c a o I v az ao p o uc o s ig ll i f i c a l i v 3 e m r e la G a o a c ap ta G 3 0 lo la l) ( b io d is co s ) , f i l i r a y a o . G A G e E D R ( d e s tin o :
- B e t im , M G a s s s n o a m a k e · u p l
c e sd e 2 Q 1 0 T ra ta m e n to b io l6 g ic o : la g oa s a e ra d a s
C e np e s - C e n t r o 2012 R e us o lo la l d e e flu e n te s - 6 7 m ' /h T r e m 1 ( e fl u sn t e o l e o so + s a n il a rio ( ') ): s a id a
d e P e s q u is a s e ( 7 4 % d a s n e c e s s id a d e s d e m a k e - u p d e a g u a d o M B R . c lo r a G a o e G A C ( d e s t in o : m a k e - u p )
D e s e n v o lv im e n t o d e r e s f r ia m e n to d a u n id a d e ) T re m 2 ( I r a ta m e n lo s eg re g a d o d e p u r g a s) :L e o p o l d a A . c o r a c a o . f il t ra G a o . G A C e O R ( de s tin o 'M i g ue z d e M e llo make-u~- R io d e
I I c e r c a d e 6 0 % o a a g u a d e d e s ca r ga d e b a c ia sJ an e i r o , R J s a n ita r ia s d o C e n p e s v in i d e a g u a d e c n e va
c o le t a d a e m l e lh a d o s
C o r n p e r j - P a r u c a s d a R e u s a p a rc ia l - e f lu e n te f in a l. a o u a s p lu ld a ls 1 5 0 0 m ' l ll S a id a d o M B R . e n v io a E T A . d o r a ca o , G A C
C o m p le x o r e f in a r ia e p l i r g a s 1 1 1 ' 1 0 r e u sa o a s ), c o m e s go ta s santaros t r a ta d o s e E D R ( e le s l in o m a ke -u p )
P e t r o q u i m i c o d o r e u s e e m M B R d a C ed a e - R J c o m o a g u a b r u ta r e c e b . d a
d o R Io d e J an e i r o p re v is t a s 11800 m /h 11 8 f a s e 1 e 5400 Il lc
' / h n a la se f in a l) .
- t t a o o r a i R J p a r a 2014 o r e u se d e e flu e n te s r e p re s e l l t a ra c e re s d e 30% d a
c ap ta (a o n a t a se 1 e 10% 1 1 8 t a se f in a l .
R e c a p - R e f in a r ia R e u so C a p t a ~ a o enema d e 13 0 m ' / h d e a g u a d e r io S a id a d o L A C , s e g u id o d e d e ca n ta l; a o
d e C a p u a v a 'e x t e r n o ' a lt a m e n te p o lu id o ( c om a q u a d e m e sm a Q u a l i d a d e d e la s t r e a d a d e a lia ta x a e s n v io d ir e to a o P o lo
- M au a , S P d e s d e 200B e s g o to o om e s u c o b ru to ), p a r a t r a la m e n to n a E T O I ju n to P e lr o q u im i c o d e S a o P a u lo
c o m 50 m 3 / h d e e flu e n te s d a r e fin a r ia e p o s te rio r e n v lo
d e 18 0 m~fh d o e f lu e n te t r a ta d o p a ra r e u so e x te rn o
n o P o lo P e t r oq u rn c o d e S a o P a u lo ( v a z ao p o ue o
s ig n i f ic a t iv a e m r e la c t io a c ap ta g a o lo ta l d o p o lo )
P rO je to s e m e s t u d o :
R e d u c - R e f in a ria 90 0 m i l l d e e flu e n te c oo ta m o ao o in c lu in O o p u r g a s d e T ra ta m e n to s eg re g a d o c la s d r e n a q e n s
D u qu e d e C a xia s to r r e s . c e rc a c le 1 5 % d a c a p t a r ,a o c co ta m m a c a s . s a e a d e f i l t r o d e c a s ca
- C a x ia s , R J d e n o z e s , t e cn o lc q ia d e r e u s o n a o d e t i n i d a
--( d e s tin o : c o r n p o r 0 p o o l d e a g u a b ru ta l
R L A M - R e fin a ria 100% d o e f lu e n t e fm a l , in c lu in d o p u rg a s d e t o rr e s S a id a d o L A C , l ec no lo g ia d e r e u s e n ao
L a nd u lp h o A lv e s (- 1 50 0 m 3/ h ) ( c e r c a d e 30% d a c ap ta ~ a o) d e f i n i d a . 0 L A G e d o t ip o c o lu n a a lt a , f e c h a do
- S a o F r a n c is c o e c o m a r d i f u s o de l u n d a . N a s d em a isd o C o n de , S A u n id a d e s ,o L A C e d o l i p o c oh na b a x a . a oe no
e c o m a e ra d o r e s s u pe r t c a s .
S i9 1 a s L A C - t on o a tv a d o c o n 'le n c lo l la l. G A C - F il t ro d e " a r' la O 3 1 1 v a d Og ra n u la l lo ; I l i I B R - 8 io r rf .< l lo r a m e r n b r a u a s ; E D R . E l e lr o o lJ li s e r e v e rs a ,
O R - O SI llO S8 r sv e r sa E T D I : E s ia ~ a o d e I ra l a l1 l 8 1 lio d e c le s p e io s i u d u s tr ia is
vesti r em conservacao de ague" afir-
m a He sp a nh ol.
Uma sim ulacao com 2311 indus-
trias p aulis tas levando ern conta a co-
b ranca p elo uso da agua e p elo lanc ;:a-
m en to d e e fluen te s, re aliz ad a p elo C ir-
ra, dem onstrou que um a taxa de 60%
d e re us e re du z s ig nific ativ am e nte 05
custo s asso ciad os p ela co bran ca. E os
p eriodos de re to rno do inves tim ento
19
ob ras o u J a em op eracao (ta-
be la I) Em 2010, 0 vo lume
to ta l d e reuse de agua na em -p resa chegou a 17,3 milhoes
de rn '
Na ma la ria d as instalacoes
d a Pe tr ob ra s, e captada ague
sup erfic ial (rio s o u re pre sas )
p ara tra tame nto n as refineries.
E m alguns casos, tarnbern e
c om p ra da d as concessionanas
ioceis. 0 reuse a in da r ep r e se n -
ta um a e co no mia p ouco s ign i-
fic ativ a em te rm o s globais na
em presa, m as nas un idades
que terao ap ro v ei tament o t ot al
de e fluen tes, com o na R ep ar
(A re uc aria, P R) e RN ES T (lp o-
juca, PE), e p r e vi st a uma redu-
cao de 30% de captaceo da
agua b ru ta . 0 e f luen te t ra tado
e u sa do p a ra make -up d e to r-
re s d e r es fr iam en to , c ar ga p r e-
-dessalinizada p ara s is te m as
de desrn ineralizacao (agua
p ara calde iras) e , no caso de
captacao p lu via l, d es ca rg a d e
bacias sanitarias, i r r igac; :aode
jardins e ternbem nos proces-
50S i nd ust ri a i s, c ompondo 0
p o o l de agua bruta.
o engenheiro quimico
Eduar do To rr es , tarnbern con-
sultor tecnico d a P etro bra s,
le mb ra q ue , e mb ora 0 reuse
d e e fiu en te s seja uma tec-
n olo gia d e irn plante cao m ais
recente, ha algumas decades
a em presa faz reuse in terno,
ap rov eitan do tan to q uan to p os slve l as
corren tes do p rop no p rocesso p ara d i-
m inuir a cap tacao de ague e a geracao
d e e flue nte s. 0 m ais s ignificativ o e 0
reuse de aguas acidas (sour waters)
em dessalgadoras , que p ode chegar
a S Oia cia vazao de p etr61eo p roces-
sado . N o entan to , ia h a algum te mp o
a Petrobras p raticam ente esgo tou a
sao m uito baixos, variando de do is a
tres anos, no m axim o quatro anos.
"0 reus e s urge co mo um a o pc ao te e-
n ol6 gica ao ge rar e flue nte s d e m elh or
q ualid ad e e re duzir a d em an da d e ague
c ep ta da '. d iz P ed ro M ac ie l, e ng en he iro
qufm ico e consulto r tecn ico da P etro -
b ras , em presa com diversas es tacoes
d e tra tam en to n o p ais q ue c on te m plam
tecno logias de reuse , em p ro je to , em
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20 Hydro. Novembro 2011
Especia l
T ab . 1 1- D isp on ib ilid ad e d e agua d e r e u s e n a re giao metro po llta na d e Sao Paulo . F on te : S ab es p
Capac ldade de ; pr odu~ao de
agua d e re us e ( m 3 / m e s )
ETEs Capac tdade de ; pr odu~ao de'
esqoto Iralado (m 3/mes)
A B C 4370328
Sarueri 26735443
Sao Miguel 1999123
Suzano 2350534
P a r q u e 5586386
Novo Mundo
Jesus Netto 195477
Tala I 41237291
rnaiona d as o p ortu nid ad es e xis te nte s
d e r eL iSOS e p r oce s se s m t e rno s. "O reu-
so de e fluen tes abre urn novo e e le -
vado patarnar de reducao de captacao
de egues e diminuicao de lancernento
d e d es ca rte s p e la s u nid ad es operacio-
nais" d iz To r re s .
Reu.soem.empresas
de saneamento
P ara as industries. um a op cao tam -
bern e a com p ra de agua de reuse
das em p resas de saneam en to . As
se is E TE s da R egiao M etrop olitana
de Sao Paulo fo rnecem ho je quase
127 m il m 5/mes de agua de reuse ,
ge rados a p artir do tratam ento de
41 rn ilhoes m i/m es (tabe la II) . Se lls
p rinc ip ais c lie nte s sao as p re fe ituras
34560
127000 C'illinhiio-pipa sendo ,1bdSIt 'CIl10com tlSlkl de reuse na
ETE ,\SC . d e ' )" b es p
A p rin cip al estacao de reuse da
S abesp deve en trar em operacao no
ana que vem . T rata-se da Aquap olo
A rnb ien ta l, soc iedade de p rop os ito
esp ec ifico criada p ela F oz do B ras il
(51%) e S abe sp (49%) com 0 obje-
tivo d e fo rn ece r ague de re us e, ap es
tra tam enta Cam b io rreato r a rnern-
b ran as e M B R ) e o sm ose re ve rsa, p ara
em p resas do Po lo Pe troqufm ico de
C ap uav a, e m M au a, S P . In sta lad a d en -
tro da E T E A BC da Sabesp , na d iv isa
en tre Sao Paulo e Sao Caetano do
S ui, a A quap olo te ra um a p roducao de
650 L is nurn p rim eiro m om en ta, co m
p os sib ilid ad e d e ch eg ar a 1000 L is
Tarnbern da Sabesp e a HE de
Cam pos de Jordeo , de 213 L is , ja em
cons trucao . com p rev isao de in ic io
Fornecimento atual
(m3/mes)
9510
7776 2698
Processos sustentavels. mais doi U ' ~ , . _ _ _ q u e um a necessidade, um a obrigacao.
31104
5 1 840 (Prefe itu ras)
1 03 6 80 (Industrias)
11 175 (P re fe itur as )
54714 ( Indus tr ia s)
90600 48005
319560
e cons truto ras , p ara lim peza de
ruas e cante iro de o bras , q ue b uscam
a carga v ia carn inhoes-p ipa Algumas
indus trie s , com o a C om panh ia S anta
T erez inha e a C oats C orren tes , loca-
l izadas proxirnas das ETE s Parque
N ovo Mundo e Jesus Netto , re sp ee-
tivam ente , tarn be rn com p ram 0 In -
sum o p o r rneio d e re de s c on stru id as
exatam ente p ara e sse rim .
O s p recos da agua de reuse da
S ab esp variam co nfo rm e 0 n ive l de
q ualid ad e d e trata me nto p re te nd id o,
de R$ a,84/m; a R$ 2,90/m' "E um
custo m uito m ais acess ive l do que a
agua p otave l, que chega a R$ 111m;
p ara c lien tes com eonsum o sup erio r a
R $ 50 m 3 /mes", d iz E lia ne R o drig ue s
F lo rio , a na lis ta d e g es ta o d a u nid ad e d e
tratam e nto d e e sg oto d a S ab es p.
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- A Brazil Water Solutions oferece produtos seguros e de qualfdade para a
realizacao de todos os seus processos. Com alta tecnologia, a empresa projeta
~ fab~~casi~~emas de tratarnento de agua e efluentes, sernpre se preocupando
- com a meio ambients e construindo urn futuro cada vez rnals sustentavel,. .c . nta9!-n'os e d es cu bra como a tin gir o s o bje tiv os d e su a compan hia.
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Hydro· Novembro 20 I
de op erecao em dezemb ro de 2013.
Com o a p lan ta te ra lodo ativado e
MBR , 0 e flu en te fin al ja e sta ra c om
qual id ade pa ra ap r ov e it amen to .
Em C am pinas , S P, a Sanasa inau-
gurou, em julho ultim o, 0 lote 1 da
E TE C ap ivari II, a p rim eira es tacao d e
tratam en to de esgo to do rnestico irn -
p lan tada com tecno logia de MBR no
pais . Com vazao de p ica de 181 L is
(em sua segunda fase m ais 181 L is),
a E TE fo i con stru ida p or um con so rc io
fo rm ado p ela O debrech t (obras c iv is e
m on tagem rn ecan ica) e G E W ater (e n-
g en ha ria e fo rn ec im e nto d a te cn olo gia
de m em branas). A nova es tacao fica
localizada a ce rca de 26 krn do cen tro
da cidade e te ra. no futuro , rna is tres
lo te s d e igua l c ap acid ad e (a E T E oc up a
um a area to tal de 180 m il m etro s q ua-
d ra do s) O s in ve stirn en to s to ta is s ao d a
ordem d e R $ 91 rn ilh oes .
o lo te 1 e equip ad o com
tre s ta nq ue s d e m em br an as
d e u ltra filtra ca o (c ad a q ua l
com oito casse tes e esp a-
C ;O p ara co locacao d e m ais
do is ), que ocup am uma
area de ce rea de 200 me-
tro s q ua dra do s. "0 re du zid o
esp aco , ate 70 % meno r In s tala~a() des c as seie s de- m e m branes c en tro do , tanques
do que a so luceo conven- em C ep .ven II. em Cdrn[.llIldS
c ion al co m d ecantad ore s
s e cunda ri os e f il tr os , e uma im p o rt an te
van tagem d os M BR s p ara as e mp resas
de saneam ento , que p odem econ om i-
zar na com pra de te rrenos e desap ro -
p r ia co es d e ir no v eis ", d iz J ou be rt T r ov a-
ti , e nge nhe iro d e p ro je to da G E W ater,
a fre nte d o p ro je to d a S an asa.
N um p rim e iro m em en to , a agua
tratada sera descartada no R io C ap i-
vari, m as p or te r qualidade sup erio r,
es te rs p ron ta p ara fo rnee im ento as
in dus trie s d a re giao Ja e stao s en do
fe itos con tato s n esse sen ti do . "Ague
d e re use e urn novo p roduto que che-
ga na soc iedade A p artir do m om enta
em que e la e d is po nib iliz ad a n o m e r-
cado , as com pradores surgirao" d iz
R e lla to R o ss etto , g ere nte d e o p era ca o
de esgoto da S anasa. E le lem bra que
a agua e urn p roduto nobre na re -
gia o d e C am p in as , s eja p ela e sc as se z,
se je p e la cobranca do uso . A le rn de
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A Hu€s l (e r. em p re s a alerna lid er n" lecnolcqu de qeossmteucos.
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rne.o amb len te
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perle ito dosernpcnho na dcssecaqcrn de lodes '" Ies.duos.
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Hydro· Novembro 201122,
Especia l
e a de urn condom in ia de 132
casas na p re ra de Juque f, lito ral
no rte de Sao Paulo , com cap ac i-
dade de 270 m 3/d ia , U ma outra
es taceo fo i cons trufda na p raia
v iz inha, de M ares ias , com vazao
de 70 m l/d ia. "Localidades afas-
tadas au sem acesso a rede de
esgoto inves tem em estacoes
de tratam ento p r6p rias p ara ev i-
tar p rob lem as am bien ta is com a
van tagem d e p ode r reap ro ve itar
a a gu a", d iz .
Membrana nacionalpode incentivar reuse
A PAM Memb ra nas e a p rim eira emp re sa a p ro cuz lr m embran as
de m ic ro filt raGao na Amer ic a Lat ina. Nas ceu em 2005, com o um
sp in-o f fdo L a b o r a t o r l o de P ro cessa s de S e p a r a c a o pa r Membra-
nas da Coppe/UFR J - Univ er si da de F ede ra l do R io de Janeiro , que
des envo lv e pesquis as na ar ea hoima is de 40 anos, e in st alou-s ein ic ia lment e na in cu bado ra de empre sa s da u ru ve rs ioaoe.
Mas p r o i e t o s de e x p a n s a o le varam a P AM a deixar a incubado-
ra em 2 00 9, A tran sfe nin cia p ara 0 P arq ue T ec no lc pico d a U FR J,
uma are a in dus trial s ituad a ao lad o d a un iv ers id ad e, p erm iliu a
a r n o l i a c a c de sua s a tiv idades , t an to na p rodUQ30 de memb ra na s
e module s, c omo n o p ro je to e mon tagem de s is temas .
C ap ivari II, a Sanasa con ta com rna is
2 0 E TE s em o pe racao , ale rn de q uatro
de m enor p orte em cons trucao .N o R io de Jane iro , a C edae - C om -
p an hia E stad ua l d e A gua s e E sg oto s va i
fo rn ec er e flu en te tra ta do d a E TEA le gria
e m um a n ova es tacao a ser co ns tru id a
pa ra as r e fi na ri as da Pe t ro b ra s i ns ta ladas
n o C orn pe ri - C om p lexo P etro quim ico
do R io de Jane iro . N a p rim eira e tap a,
p r ev is ta p a ra inioar em 2013 ., a C edae
va i abas tece r 0C om p erj c om um a v az ao
de 500 L is . Para 2016 , 0 p lano e for-
nece r 1000 t/s e , em 2017 , 1500 t/s .
Reuso em edifica~oes
A rnudanca de m entalidade tam -
bern es ta acon tecendo em outras es-
fe ras d a e con om ia: sh op p in g ce nte rs ,
sup erm ercados , ed ifk ios de escrit6 -
r ios e res idenc ia is tarnbe rn es tao se
re nd en do as v an tag en s d o tra ta me nto
e ap rove itam en to de agua c inza (p ro -ven ien te de ievato rios e chuve iro s)
"U rn ed ific io que face reuse 56 para
caixas de de scarga te rn cerca d e 30 %
de econom ia no consum o de agua
potavel U rn condom in io com um a
grande area ve rde chega a econom i-
z ar a te 700J0", d iz Iv an ild o H e sp a nh ol,
do C irra . 0 p rop rio C irra es ta atual-
m en te realizando um estudo p ara
irnp lan tacao de s istem a M BR em um
hote l de luxe no R io de Jane iro , que
p re te nd e ap ro ve itar a agua tratada n a
lav an de ria, h oje p arc ia lm e nte te rc el-
rizad a. C om a in ic iativa, 0 hote l nao
p rec isara m ais reco rre r aos serv ices
d e um a lav an de ria e xte rn a.
"A p rocura p or so lucoes de reuse
es ta aum en tando nos uln rnos anos '.
d iz 0 engenhe iro quim ico E iso V ito -
ratto , s6c io -d ire to r da N ova E ra Am -
b ien ta l, em p resa com foco em con -
dom in ios , com m ais de 120 p ro je tos
ja im plan tados , sendo 40% com reu-
so U rn dos p ro je to s m ais recen tes
Cuidados
A im p lan tacao d e reuse re quer
um a se rie d e cuid ad os p ara ev itar
c on ta rn in e co e s, r is co s a saude e
p r eju iz os a o p r oc e ss o in d us tr ia l.
Nas ed i fi cacoes , 0 p r in cip a l d e -
safio d iz resp eito ao con tro le do
s is te m a, d e fo rm a a re du zirfa lh as e
a um e nta r a s eg ura nc ;a d o u su ario ." E ss es t ec no lo gia s in te ra gem c om
o s is tem a de agua p otave l do ed i-
fic io e dep endem de um a ges tae
ad eq ua da e p erm an en te p ara p ro -
p ic iar urn uso seguro" d iz Lucia
H ele na d e O liv eira, p ro fe ss ora d o
D ep artam ento de E ngen haria d e
Cons trucao C iv il da E p usp - Es-
c ola P olite cn ic a d a U niv ers id ad e
de S ao P aulo . D e aco rdo com ela,
e p rec iso garan tir e p rese rvar a
p otab ilidade da agua na fase de
p ro je to , in sta la ca o e , e m e sp e cia l.
na sua op eracao e rnanute ncao ,
um a vez que 0 adr nin is tr ad o r a u
o s fnd ico do ed iffc io p assa a se r
"p ro du to r d e ag ua ",
Ja na indus tria , um bom p ro je to e
a base p ara 0 s uc es so d o em p re en di-
m e n te . " A p en as c o lo c ar e q ui p ame n to s
na es tacao nao reso lve 0 prob lema",
d iz H esp anho l, do C irra . D e aco rdo
com e le , an tes de qualque r dec isao
e p rec iso avaliar as n ece ss idade s da
Tecnologw naocne'
A s membran as d a PAM s ao p olirn eric as e fo rn ec id as n afo rma d e
t ubas cap ila re s (f ib ras oca s), c om po ra s de d iame tr o media de 0 ,1
a 0 ,5 m l cr nman u J a as me rnbr anas de ult ra fi ltr a~ao possuem
massa mo la r de r etencao 50 kDa, A PAMtamber n des envo lv e p ro -
j etos e manta s is temas comp letos de mic ro fi lf ra cao, u lt ra fl lt ra cao.
nanof il traQao e osmose reversa .
" Pa r s ermos to ta lment e nac ionais , t emos a conheciment o g era do
aq ui e p od emos o fe re ce r urn ate nd imen to mais p ers on alizad o,
c on fo rme as nec es sidades de cada p ro ie to ", d iz R onaldo Nob rega ,
d ir et or da PAM. Os cu st os mais c ompet it iv os em r elaQ80 a s mem-
b ran a s im po rtadas sao um o utro atrativo d a empresa "Depen-
dendo da dem anda, a m etro quadracc de m em brana p ode ser
o fe re cid o, n o merc ad o in te rn e, p ela metad e d o p re co c as s rrn ila-
r es hnpor tadas' ', d iz .
Par s ss as van tag ens, a PAMMemb ra nas t ern r eg is tra do um c re s-
c im en to s ign ific ativ o n o p ais , em e sp ec ial n o merc ad o d e p eq ue -
nas e media s e rn p re sa s, c omo la vande ria s, hot els , c ondom in io s e
r edes de supe rr ne rc ados . A e rn p re sa t arnbem t em f or neciment os
p ara gran de s emp re sas , c omo a P etro bras (R egap , d e B elo H ori-z on te ), a FMC T ec hn olo gie s d o B ras il, n o R io d e J an eiro , e p ara a
t ab ric a da DuPon t, em Ube ra ba , MG,
"0 inte re sse p alo re use d e aq ua cre sce a cad a d ia e 0 potencial
do mercado e eno rme ", a firma. C om 30 f unc ionar los , a PAM Mem-
b ran as h oje p ro duz c erc a d e 2 m il m etro s q uad rad os d e membra-
nasrnss, mas possui capac idade instalada para t ri p li car a prcducao:
indus tria, a ges tae da dem anda, a ca-
r e ct e ri za cao do s e f lue nt es , 0 po tenc ia l
de reuse e a concep cao do s is tem a
com o um todo . Um erro com um , p ar
exe mp lo , e sta na p rev isao d o balance
d e m as sa d e to r re s d e re sfr iam e nto : 0
d im en sio nam en to inco rre to p ode tra-
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Hydro • Novetnbro 20' 1
Especial90
80
'"70
~ 60E
50'"0II> 40Q)
'030
~ 20
10
0
2 0 0 B 2010 2012 2014 2016
zer urn ecum ulo na concen tracao de
sa is d is sol vi dos . co m series ris eas a o
sistem a, au a necessidade de p urgas
constan tes , inv iab ilizando os be n eff-
c ios do reuse . "Com um estudo bem
feito, nao e p re ciso faz er d esc arga o u
entao se faz de acordo com um fluxo
d e s us te ntacso " d iz H esp an ho l.
Normas e legisla~ao
o p als ainda carece de norrnss es-
p e dfic as s ab re reuse. No am bito fe -
d e ra l, e x is le a Resolu<;ao 54/2005, do
CNRH - C on se lh o N ac io na l d e R ec urs os
H id ric os , q ue e st ab ele ce mo da lid ad es ,
d ir et ri ze s e c ri te ri os ge ra is p ara a pratica
de reuse direto n ao p otav el deagua.
A recente publicacao d a R eso lu< ;ao
Conama 430 , em 13 m aio de 201 1 , que
com plem enta e atualiza a Reso lu~ao
357 /2005 , tarnbem aborda 0 assunto
n o a rtig o 27: "Sem pre que p oss ive l e
adequado, deve-se p ro ce de r a o reuse"Em re lacao a s no rr nas b rasi le ir as ,
a unica que faz alusso a pratic a e a
NBR13969 /97 - 'Tsnques septicos:
U nid ad es de tratam en to co mp lem en -
tar e d isp os icao final dos e fluentes 1 [-
quidos - Pro je to , construcao e op era-
ceo" Na n orm a, ° item 5.6 apresen ta
a dassif icacao e qualidade de agua
de reuse.
Mas ha i nic ia ti va s mun ic ipa ls iso-
ladas acon tecendo . E m N ite r6 i, R J , a
p re fe itura ap ro vau, n o d ia 25 de julho
de 2011, a Le i 2856, qu e obriga as
novas edif icacoes a adotar em 0 reuse
de ague c in za q ua nd o 0 consumo fo r
sup erio r a 20 m3 por dia
N a e sfe ra e stad ual, a C etes b - C om -
panh ia Ambiental do Estado de Sao
P aulo c rio u um grup o d e trabalh o, d en-
tro da cam ara Arnbientel do Setor de
S an eame nto , p ara d is cip lin ar 0 reuse
de ague p ro ve nie nte d e E TE s p ara fins
urbanos nao potaveis, "Cornecarnos
por on de a dernandae rnaior e a eX I-
gencia de re gu la rn en ta ca o ta rn bem "
d iz Eduardo Mazzo lenis de Oliveira,
secretar io executivo da Camara Es-
p era-se q ue ate 0 final do ano se ja
elaborada um a m inuta de resolucao
sobre a ma te ria , q ue s er a s ubmet id a ap le na ria da C am ara e p osterio rm ente
a presidencia da C etesb . E m seguida,
apos discussso e aprovacao. a m in uta
val tramitar Jun to as Secretar ias Este -
duais de Saude, Me io Am bien te e Sa-
neam ento p ara lo rrnatacao jurid ica e
Ca p ac id ad e d e r eu se ( glo ba l)
Dell'dflda por temologlas de tralamenlu
av,m c odo. Fonte G WI
p u blic ec ao . A p re vis ao e que a norm a
se ja p ub licada no ana que vern .
A resoluceo con junta em elabora-
c ao n a Ce te sb e s ta b e le c er a pa rame t re s
para 0 reuse nao p otave l destinedc a
fins urbanos, c om o lav age m d e p iso , irri-
g a~ a o d e jerdins. co ntro le de p oe ira e m
obras da construcao c iv il , d e so b st ru -
cao d e gale ria s p lu via is e p rocessamen-
to e m in dustrie s d e cirn en to.
A p 6s a s ua p ub lic ac ao , a s in du strie s
ta rn be rn d ev erao se guir o s p ad r6 es e s-
tabelecidos na reso iucao, case a ague
de reuse tenha um a dessas finalida-
d es . " Q ua nd o 0 e flu en te tr ata do s er vir ,p ar e xe mp lo , p ara ·llT lgar0 campo de
fute bo l d os funcionarios, sera obrigato-
rio alender a le gis la ca o p a ra e vita r ris-
co s d e co ntarrun acao do s o pe rado re s
e usuaries, do so lo ou da agua subter-
r an ea " d iz Ma zz ole nis .
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Hydro· Novembto 2011
H O J e as regu lernentacoes ja apro-
v ad as p ela C ete sb e nv olv en clo 0 reu-
so de agua estao vo ltadas p ara 0 us a
agrico la de efluen te s p rov en ien te s da
in dus tria s uc ra alc oo le ira (n orm a tee-
nice P4.231, de 2006) e d a in dus tria
dtrica (P4.002, de 2010). "A C etesb e
um a das u nic e s a ge n cie s ambientais
do p ais a te r um a norm a esp ed fiea 50-
bre e fluen tes em soia", d iz R egis N ie-
to , ge ren te do S etor de A valiac;:ao de
S is tem as de S ane am ento d a C ete sb.
N a v erdad e, p ro je tos de reuse pre-
osarn s er s em p re n o tif ic ad o s a o orgao
am bien tal p ara ernissao de p arecer
tecn ico , acom panham en to e m on ito-
racao do lo cal p ara e lim in ar risco s ao
m eio am biente . "E quando fo r ob je to
d e lic en ciam en to am b ie ntal, s eguir as
e xig en cie s te cn ic as " d iz N ie to .
E le lem bra que a e rnp resa que se-
gue as no rm as arnb ien tais e m veste
em med idas de conservacao e uso
rs cio nal d a agua p ode te r, a p artir da
evaliacao da Ce tesb, suas l icences
p rorrogadas em ate urn terce do p razo
d e v en cim en to . "A ntigam e nte as lic en -
cas e ram de fi ni ti va s ; hoje s ao renova-
das a cada do is ou c inco a nos", d iz .
Reuso c om finalndamento
da (aixa,
A C aix a E co n6 mica F ede ral dispoe
de um a linha de financ iam en to p ara
estudos e pro je tos vo ltad os ao trata-
m ento industrial de ague e e fluen tes
liquidos e reuse A m od alid ac le faz
p arte do P rogram a S aneam ento p ara
Todos e p reve um ernp restirno de ate
90% do valor do i nvest i rnento total,
com taxa de juros de 6% ao an o e
spread de 2,3% a 3% ao ano A ca-
rencia e de ate 48 rneses , com p razo
de amort izacao de ate 240 meses .
Poderao p le ite ar a lin ha d e credito as
in dustrie s o u as e mp re sas p riv ad as p ar
el .ascontratadas, orgaoizadas ou nao na
form a d e soc ie dad e d e p ro p6 sito esp e-
cfico, q ue d es ejam im p lan tar s is te mas
de reutil izacao de aguas se rv ida s decor -
re nte s d e s is te m as in dus tria is e d e s is te -
m as publ icos de esgo tamen to senitario.
P ode rn se r financ iados desde a
e le bo ra ca o d e e stu do s c orn p le rn en ta -
res ao p ro je to bas i co ate a e xe cuc ao
de obras e serv ices, in cluin do a aqui-
slc; :aoe instalecao d e e quip arne ntos , a
Tecnologla Alema com fabrlcacao Brasi:leira1
Soluc;oescompletasem sistemas de flltragern, tratamento de agua e efluentes:
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Hydro· Novembro 20 TI
Especial
arn pliacao au ed eq uacao d e s is tem a
de tratam en to de ague e e flu en te s,
o tratam en to e a disposicao fin al d o
lodo e a i rnplantacao de s is tem a de
re se rv ac ao , tra ns p orte e d is trib uic ao
de aguas r es id ua is t ra ta da s. T a rn b er n
p od e m se r fin an ciad as a aq uis ic ao de
terreno e execucao de estradas de
acesso e de services, t ra ves s ia s , sub-
e s t a coe s re ba ix ad ora s d e tensao e
e le tr if ic acao , a le rn de ob ras necessa-
rias a segu ranc ;:ado emp reend imen ta .
P or um a q ue stao d e s igilo b an cario ,
o banco nao (ita seus d ien tes, m as
in fo rm a q ue ja possu i operacoes em
co ns ulta d e e n qu ad rament o. M a ls in fo r-
macoes sobre a lin h a d e rredito podem
se r o btid as n o s ite W INW.caixa.go v.b r
au na Susan - Superintendenoa Na-
c io n al d e San eamen to e I nf ra es tr ut ur a,
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a.. : : : ; (JQJ 0 ss s s ~,B E (J",U"u: _
3 R , A m b ie n ta l ( 41) 3077-9187 w w w . 3 r - a l 1 1 b i e n t a l . c o m . b r • 0 · · I 0 ·C A r q u it e tu r a (41) 3264-8532 w w w . a c a r o u a e i u r e c o r n · : · · · I 0 ·c q u a (19) 3561-6100 w w w . a c q u a e n q , c o r n , b r 0 0 0
A c q u a B r a s i l i s (11) 3026-9007 w w w , a c q u a b r a s i l i s , c o m . b r 0 0 0 · I i I · 0
A c q u a L in e a _(21)3719-0804 w w w a c Q u a l i n e a , c o m 0 0 0 · 0 0 0 I ·c q u a c l e a n s e (11) 2242-9902 w w w . a c Q u a c l e a n s e . c o m . l l I ' · · 0 · 0 I · 0
A c q u a p u r a (81) 3221-9384 w w w . a c q u a p u r a a n l i n e , C Q m . b r 0 0 · · 0 · · 0 I • •A e q u a T e e h (45) 3242-2590 w w w . a c q u a t e c h , c o m , b r · ·
,0 · 0 • · I · ·
f i t e c (11) 3744-7755 w w w , a f i t e c f il tr o s . c o m , b r 0 0 0 • 0 · 0 0 0
A K V O (11) 4521-6047 w w w , a k v o , c o m . b r 0 · • • · · · 0
A l p h e n z (19) 3302-9607 w w w , a l p I 1 e l 1 z , c o l 1 1 . b r • I • •
· · · ·
0 • ·m b i a (21) 3867-5517 w w . a m b i o . c o r n . b r • · · · I · · I · ·q u a n : r m (11) 4102-3735 w w w . a q u a r u m , e n g , b r 0
I
· ' . · ·I · · I . ' 0
A ' R E n g e n h a r ia 48 ) 3225-6074 w w w . a r - e n g , c o m . b r 0 I · I 0 ·r a c e 12) 3832-7326 w w w . a r a c e . i n d . b r 0 · • · • · 0
A r e o n 31) 3398-1308 w w w , a r c o n p r e m o l d a d o s . c o m , b r 0 · · I 0 ·& F D ia s 19) 3856-4044 w w w b f d i a s . c o m . b r I · • · I · ·e ta S y s te m s B ra si l 44) 3028-3335 www.betacontrol.com · · · · · · ·i o p r o j e c t I (11) 2381-8502 w w w . b l o p r o j e c t . c o m . b r · ' . · · · • •
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5/14/2018 re so de gua no brasil - HYDRO - ESPECIAL NOV 2011 - N 61 - 18 a 29 - slidepdf.com
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Hydro· Novembto 2011
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