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Resumos São Paulo, 26 de novembro de 2016

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Resumos

So Paulo, 26 de novembro de 2016

Resumos

So Paulo, 26 de novembro de 2016

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.2

Reitoria Eduardo Storpoli

Pr-reitoria Acadmica Maria Cristina B. Storpoli

Pr-reitoria Administrativa Jean Anastase Tzortzis

Pr-reitorias de Campus Claudio RamacciottiRenato Rodrigues Sofia

Diretoria de Pesquisa Joo Carlos Ferrari Corra

Comit Cientfico da Uninove Aos Avaliadores de Pster apresentados no evento anual de Pesquisa Uninove, nosso reconhecimento e agradecimento pela colaborao efetivada

Comisso Organizadora do Evento Shirley Flavia LimaVinicius Holanda CavalcanteWandreza Luzia dos Santos Coimbra

Editorial Joo Ricardo M. Oliveira

2016 Universidade Nove de Julho (Uninove)

A instituio ou qualquer dos organismos editoriais desta publicao no se responsabilizam pelas opinies, idias e conceitos emitidos nos textos, de inteira responsabilidade de seu(s)

autor(es).

REPRODUO AUTORIZADA, DESDE QUE CITADA A FONTE

Os textos esto publicados conforme os originais dos articulistas.

C395 Universidade Nove de Julho. Encontro de Iniciao Cientfica (2005: So Paulo, SP). Tradio e inovao na pesquisa acadmica: resumos / XIII Encontro de Iniciao Cientfica da Uninove, So Paulo, 26 de novembro de 2016. _ So Paulo: Universidade Nove de Julho, 2016. 548 p. 22,5 cm.

Inclui ndices. ISBN 85-89852-10-5

1. Pesquisa. I. Ttulo.CDD 001.4

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 3

Sumrio

Cincias Biolgicas 5 BIOMEDICINA 5

CINCIAS BIOLGICAS 27

FARMCIA E BIOQUMICA 50

Cincias da Sade 61 EDUCAO FSICA 61

ENFERMAGEM 73

FISIOTERAPIA 119

MEDICINA 186

NUTRIO 206

ODONTOLOGIA 214

Cincias Exatas e da Terra 243 CINCIA DA COMPUTAO 243

MATEMTICA 261

QUIMICA 262

SISTEMAS DE INFORMAO 264

Cincias Humanas 275 CINCIAS SOCIAIS (LICENCIATURA) 275

HISTRIA 281

PEDAGOGIA 283

PSICOLOGIA 301

SERVIO SOCIAL 344

Cincias Sociais Aplicadas 349 ADMINISTRAO 349

ARQUITETURA E URBANISMO 370

CINCIAS CONTBEIS 378

CINCIAS ECONMICAS 388

COMUNICAO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA 389

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.4

Sumrio

DESIGN 391

DIREITO 392

JORNALISMO 460

Engenharias 467 ENGENHARIA CIVIL 467

ENGENHARIA DE PRODUO 482

ENGENHARIA DE PRODUO MECNICA 509

ENGENHARIA ELTRICA 513

ENGENHARIA MECNICA 517

Lingustica, Letras e Artes 521 LETRAS 521

TRADUTOR E INTRPRETE 530

ndice por ttulos 533

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 5

Cincias Biolgicas

BIOMEDICINA

030981/2016

DETECO DE RESPOSTAS POTENTES DE CLULAS T A POOLS DE PEPTDEOS SOBREPOSTOS DAS PROTENAS GAG, TRANSCRIPTASE REVERSA

(RT) E NEF DO HOV-1 EM PACINTES HIV-1+ NO PROGRESSORES POR LONGO TEMPO (LTNP) PELA

TCNICA DE ELISPOT INTERFERON-GAMAHILDEBRANDO, G.F.; GOMES, S.P.; CASSEB, J.; DUARTE, A.J.S.; SILVA, B.C. [email protected] Apoio: FAPESP

A epidemia do HIV/Aids encontrada em todas as partes do mundo, com alta prevalncia em pases em desenvolvimento. Obter uma vacina contra o vrus uma prioridade global. O mapeamento de eptopos do vrus HIV-1 pode contri-buir com o desenvolvimento de uma vacina contra o vrus. Identificar eptopos de clulas T nas protenas Gag, Nef e RT do HIV-1, utilizando PBMCs de indivduos infectados, no progressores por longo tempo (LTNP) e controladores de elite (EC). Para mapear os eptopos imunodominantes, 192 peptdeos (15 aminocidos cada, com sobreposio de 11) foram sintetizados, cobrindo todas as protenas de Gag (p17, p24, p2, p7, p1 e p6), Nef e RT do HIV-1, isolado HXB2. Esses pept-deos foram agrupados em pools de peptdeos e testados por ELISPOT interferon gama com PBMCs de 23 indivduos LTNP, dentre os quais 6 EC. odas as prote-nas do HIV-1 foram reconhecidas, sendo que Gag-p24, Gag-p17 e Nef foram as mais frequentemente reconhecidas pelos PBMCs dos indivduos avaliados, com grande intensidade de resposta, principalmente nos indivduos EC.Observamos o reconhecimento de 18 epitopos j descritos na literatura, contidos nas prote-nas Gag-p17, Gag-p24, Nef e RT do HIV-1, restritos a molculas HLA de classe I, a maioria descrita como protetoras da progresso para a doena, assim com eptopos ainda no descritos na literatura. Respostas especficas mediadas por clulas T, eficazes e dirigidas contra um amplo painel de epitopos do HIV-1, esto presentes nos indivduos LTNP/EC. A presena de molculas HLA de classe I associadas proteo favorece o reconhecimento preferencial de epitopos do HIV-1 restritos por elas na maioria dos indivduos LTNP/EC. Nosso estudo iden-tificou vrios eptopos de clula T reativos nas protenas Gag, Nef e RT. Estas informaes podem ser significativamente relevantes e devem ser levados em conta na perspectiva do desenvolvimento de uma vacina potencial baseada em eptopos reconhecidos por clulas T e restritos a alelos HLA humanos, descritos como protetores contra a progresso para AidsPalavras-chave: LTNP. Controladores de elite. HIV-1. Elispot-assay. Peptdeos.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.6

030660/2016

EFEITO ANTI-INFLAMATRIO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE (LBI) EM MODELO EXPERIMENTAL DE DOENA

PULMONAR OBSTRUTIVA CRNICA (DPOC)

ALVES, C.E.; OLIVEIRA, A.P.L.; BRITTO, A.A.; VITORETTI, L.B.; RIGONATO, N.C.; OLIVEIRA, [email protected]: FAPESP

A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) definida como uma limitao do fluxo areo, associado a uma resposta inflamatria anormal dos pulmes inala-o de partculas e gases txicos, principalmente a fumaa de cigarro. Tem sido a terceira maior causa mundial e morte nos ltimos 10 anos, representando um alto gasto para a sade publica. Observa-se ento uma necessidade de maior ateno doena, bem como de novas opes teraputicas, visando um menor custo e reduo dos efeitos colaterais. O tratamento com laser de baixa intensidade (LBI), alm de um baixo custo e livre de tais efeitos indesejados, vem sendo ampla-mente utilizado em diversas doenas pulmonares. Avaliar os efeitos da terapia com LBI em modelo experimental de DPOC. Foram utilizados 50 camundongos da linhagem C57BL/6, machos divididos em 6 grupos: Basal; No manipulados; DPOC. Foram nebulizados com 7 cigarros/2x dia, por 75 dias; DPOC+ LASER. Receberam a nebulizao por 75 dias, sendo que a aplicao do laser teve ini-cio no dia 65. Foi usado laser diodo comprimento de onda: 660nm, divididos em energia 1J, 3J, 5J e 7,5, tempo: 60 seg. por regio. Foi avaliada a celularidade no sangue e lavado broncoalveolar (LBA), bem como quantificao de citocinas e o remodelamento pulmonar. Observou se um aumento de macrfago, eosinfilos e linfcitos no LBA e sangue total no grupo DPOC em relao ao grupo Basal. Ainda, demonstrou-se tambm um aumento de muco e colgeno nas vias areas e um maior alargamento alveolar, quando comparamos o grupo DPOC com Basal. J o grupo DPOC + laser apresentou uma diminuio de macrfagos e eosinfilos no LBA, uma diminuio de colgeno e muco, reconstruo da parede alveolar, e diminuio de citocinas pr inflamatrias em relao ao grupo DPOC. A utili-zao do LBI pode ser considerada uma ferramenta para tratamento de pacientes com DPOC, pois: Diminuiu o nmero de clulas no LBA, diminuiu a produo de citocinas pr-inflamatrias (IL-1, TNF-=, IL-6, IL-17), reduziu a produo de colgeno, alargamento alveolar, e aumentou a citocina anti- inflamatria (IL-10).

Palavras-chave: DPOC. Laserterapia. Citocinas. Inflamao. Laser de baixa intensidade.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 7

031064/2016

EFEITO DA FOTOBIOMODULAO COM LED SOBRE A VIABILIDADE DE CLULAS SATLITES MUSCULARES

COSTA, I.L.P; CARDOSO, V.O.; DEANA, A.M.; PORTA, K.P.S.; MESQUITA-FERRARI, R.A.; MESQUITA-FERRARI, [email protected]

A ativao das clulas satlites (CS) inicia-se a partir de uma situao de leso muscular de forma a permitir a regenerao deste tecido. A utilizao da foto-biomodulao utilizando o laser de baixa potncia (LBP) tem demonstrado efeitos positivos no que se refere a viabilidade e diferenciao das CS contudo pouco se conhece a respeito dos efeitos de diodos emissores de luz (LED) sobre as clulas precursoras miognicas. Dentre as vantagens da utilizao do LED como recurso teraputico destacam-se seu baixo seu custo e a possibilidade da utilizao de diferentes comprimentos de onda. Assim o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do LED sobre a viabilidade de clulas musculares cultivadas em meio de diferenciao. Durante o perodo experimental as clulas C2C12 (1x104 clulas/poo) foram cultivadas em meio de cultura DMEM suplemen-tado com 2%(v/v) de soro de cavalo para induo do processo de diferenciao. A irradiao com equipamento LED (Nitrato de Glio - GaN), no comprimento de onda de 850nm, potncia de sada 30mW, por 134 segundos, com energia total de 4,0J, foi realizada no momento anterior ao plaqueamento direto no precipitado celular de forma perpendicular base do tubo de centrifugao. A viabilidade celular foi avaliada utilizando o mtodo de MTT aps 24, 48 e 72 horas do tratamento. possvel verificar um aumento na viabilidade celular em todos os grupos avaliados consoantes ao avano do perodo de incubao (p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.8

030544/2016

EFEITO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE (LBI) EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE DOENA PULMONAR OBSTRUTIVA CRNICA (DPOC)

ALVES, C.E.; VITORETTI, L.B.; BRITTO, A.A.; RIGONATO, N.C.; OLIVEIRA, [email protected] Apoio: FAPESP

O DPOC definido como uma limitao do fluxo areo, associado a uma resposta inflamatria anormal dos pulmes, a irritantes como a fumaa de cigarro. Tem sido a terceira maior causa de morte nos ltimos 10 anos, e representa um alto gasto para a sade publica, j que pacientes acometidos pela patologia necessitam de internaes. Observa-se ento uma necessidade de maior ateno a doena, pois at o momento s se aplica tratamento farmacolgicos, que alm de um maior custo, no esto livres de efeitos colaterais, enquanto que o tratamento com laser tem um baixo custo, e livre de tais efeitos indesejados. Avaliar os efeitos da tera-pia com laser de baixa intensidade no DPOC. Foram utilizados 50 camundongos da linhagem C57BL/6, fmeas e machos divididos em 6 grupos: Basal - No mani-pulados; DPOC. Foram nebulizados durante 75 dias, manh e tarde, em media 14 cigarros por dia; DPOC+ LASER. Receberam a nebulizao por 75 dias, sendo que a aplicao do laser teve inicio no dia 65. Foi usado laser diodo comprimento de onda: 660nm, divididos em energia 1J, 3J, 5J e 7,5, tempo: 60 seg. por regio. Todos os grupos foram eutanasiados com 75 dias de protocolo, 24horas aps a ultima induo. Foram feitas contagem total e diferencial de clulas inflamat-rias no lavado bronco alveolar (LBA), onde foi avaliado tambm as citocina IL-1b, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-a e CXCL1/KC e contagem de clulas no sangue total por hemograma. O pulmo foi extrado para histologia, onde foram avaliados clulas da parede alveolar, quantificao de muco e colgeno, e alargamento do parn-quima pulmonar. Observou se um aumento de macrfago, eosinofilos e linfcitos em LBA e sangue total no grupo DPOC tal como um aumento de muco e cola-geno e um alargamento alveolar maior, j o grupo DPOC + laser apresentou uma diminuio de macrfagos e eosinofiolos, uma diminuio de colgeno e muco, reconstruo da parede alveolar, e diminuio de citocinas pr inflamatrias. A utilizao do LBI pode ser considerada uma possvel ferramenta para tratamento de pacientes com DPOC, pois: Diminuiu o nmero de clulas no LBA, diminuiu a produo de citocinas pr-inflamatrias (IL-1, TNF-=, IL-6, IL-17) e quimiocina (CXCL1/KC), reduziu a produo de colgeno, morte celular, alargamento alve-olar, bem como a expresso do receptor purinrgico P2X7 e aumentou a citocina anti-inflamatria (IL-10).

Palavras-chave: Citocinas. DPOC. Laser de baixa intensidade. Laerterapia. Imunologia pulmonar.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 9

030853/2016

EFEITO DO EXTRATO DE GANODERMA LUCIDUM EM RATOS INOCULADOS COM PRISTANE

NASCIMENTO, J.R.; BALTAZAR, B.S.; SILVA JUNIOR, J.A.; DE MARCO, R.M.; BACH, [email protected]: FAPIC/ Uninove

Ganoderma lucidum (Leyss. Ex Fr) Krast um cogumelo basidiomiceto usado por vrios anos como suplemento alimentar e medicinal, principalmente na China e Asia. O corpo de frutificao goza de grande popularidade nos pases asiticos devido as suas mltiplas atividades biolgicas, dentre elas, o efeito imu-noestimulador, antitumoral, antimicrobiano, antiinflamatrio, anti-hipertensivo, anti-hiperglicemiante, hipocolesterolmico, protetor heptico e renal, antioxi-dante e antiviral. Tais efeitos teraputicos so proporcionados devido presena de polissacardeos, triterpenides e algumas protenas como componentes estru-turais deste fungo. Foi realizado um extrato hidroalcolico em que no apresentou toxicidade nos animais. O objetivo do presente trabalho foi realizar caracteri-zao qumica do extrato de G lucidum, isolado do Brasil, bem como avaliar a atividade antitumoral e protetora em ratos Wistar inoculados com agente carcino-gnico Pristane (2,6,10,14-tetrametilpentadecano). O extrato hidroalcolico (300g do cogumelo em p foi fervido em gua e acrescentado de 20% do extrato alco-lico por percolao) foi submetido a anlises de beta- glucana, protenas e fenis. Os animais foram separados em grupos como controle recebendo gua, controle recebendo extrato, inoculado com pristane e tratado com extrato e, outro grupo apenas com pristane. Aps 35 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e realizadas dosagens sricas de albumina, protenas totais, uria, creatinina, ami-notransferases (ALT e AST); alm de anlises histopatolgicas do fgado e rins afetado pelo pristane (UNINOVE processo 34/2010; UNILUS processo: 02/2012). O extrato preparado apresentou beta-glucana, protenas e fenis (por HPLC cido coumrico, cido ferlico, rutina). Atravs de anlises bioqumicas foi possvel observar proteo no fgado e rins nos animais tratados com extrato e submetidos ao pristane quando comparado com somente pristane, confirmado tambm por anlises histolgicas. Por concluso os resultados demonstraram que a droga pris-tane um agente carcinognico, alm de evidenciar que o extrato de Ganoderma lucidum tem atividade protetora e possvel atividade imunomoduladora.

Palavras-chave: Ganoderma. Pristane. Acido coumarico. Ferulico e rutina. HPLC.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.10

031087/2016

EFEITO DO LASER EM BAIXA INTENSIDADE SOBRE A EXPRESSO GNICA DE CCL3 POR MACRFAGOS

J774 POLARIZADOS PARA FENTIPO M1.

PEDROSO, N.M.; SOUSA, K.B.; RODRIGUES, M.F.S.D.; MESQUITA-FERRARI, R.A.; FERNANDES, [email protected]

Aps uma leso tecidual os macrfagos exercem um papel fundamental no pro-cesso de reparo, devido sua facilidade de desenvolver diferentes fentipos como resposta direta aos sinais advindos do tecido lesionado. Na fase inicial da resposta inflamatria, macrfagos de fentipo M1 produzem citocinas e quimio-cinas de carter pr-inflamatrio que podem ativar outras clulas estimulando uma resposta inflamatria. CCL3 uma quimiocina de carter pr- inflamatrio importante no recrutamento e sinalizao de mediadores qumicos envolvidos neste processo. Por outro lado, o laser em baixa intensidade (LBI) tem sido muito utilizado no tratamento de diferentes leses teciduais no mbito clnico e no experimental mas poucos estudos avaliaram o efeito da fototerapia isoladamente sobre os produtos dos diferentes fentipos de macrfagos. O objetivo deste traba-lho foi avaliar o efeito da irradiao com LBI vermelho (660 nm) e infravermelho (780 nm) sobre a expresso gnica de CCL3 por macrfagos J774 de fentipo M1. Macrfagos da linhagem J774 foram cultivados, por 24 h, em meio DMEM suple-mentado com 5% de soro fetal bovino e L-glutamina (2mM) e com 1g/mL de LPS e 0,2 g/mL de IFN- (induo para o fentipo M1). Posteriormente, as clu-las foram centrifugadas e irradiadas com LBI de 660 nm e 780 nm (70mW; 17,5J/cm2, 15 seg). Aps 4 h da irradiao, as culturas (1x106 clulas/placa de Petri) foram coletadas para avaliao da expresso gnica da quimiocina CCL3 utili-zando kit de Pcr array (Qiagen, Alemanha-EUA). Culturas no tratadas com LPS e IFN- e no irradiadas serviram como controle. Os experimentos foram reali-zados em duplicata. O gene GAPDH foi usado como referncia e os dados foram submetidos a anlise estatstica utilizando-se o teste T com correo de Welch. Macrfagos M1 irradiados com LBI de 660 nm e de 780 nm apresentaram uma diminuio na expresso de CCL3 em relao aos macrfagos M1 no irradiados, porm somente a irradiao com LBI vermelho (660 nm) apresentou diferena significante. Como a CCL3 tem funo quimiottica para moncitos e linfci-tos e bastante expressa em tecidos inflamados, a modulao de sua expresso pela irradiao laser um mecanismo pelo qual este recurso teraputico atua na modulao dos processos inflamatrios.

Palavras-chave: Macrfagos. Inflamao. CCL3. Expresso gnica. Laser em baixa intensidade.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 11

031102/2016

EFEITO DO LASER EM BAIXA INTENSIDADE SOBRE A IMUNOMARCAO DE CD68+ POR

MACRFAGOS DURANTE O REPARO MUSCULAR

PAREDES, G.T.M.; SOUZA, N.H.C.; RIBEIRO, B.G.; MESQUITA-FERRARI, R.A.; FRANA, C.M.; FERNANDES, [email protected]

Os macrfagos so clulas de defesa de linhagem mieloide, derivadas dos mon-citos, essenciais durante o processo inflamatrio e o reparo tecidual. Possuem diversos marcadores especficos, dentre eles o CD68, um receptor para lipoprote-nas. O laser em baixa intensidade (LBI) tem sido muito utilizado no tratamento de diversas leses teciduais devido a seu efeito anti-inflamatrio, mas poucos estu-dos avaliaram seu efeito sobre macrfagos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presena de macrfagos em leses musculares agudas tratadas com o laser em baixa intensidade (LBI) em dois comprimentos de onda (vermelho e infraverme-lho), bem como sua evoluo durante o processo de reparo. Foram utilizados ratos Wistar, divididos em 4 grupos: controle (sem leso, sem tratamento), leso muscu-lar sem tratamento, leso muscular tratada com laser em baixa intensidade com comprimento de onda 660nm (70mW;8 J) e leso muscular tratada com laser em baixa intensidade com comprimento de onda 780nm (70mW; 8 J). Aps 2, 4 e 7 dias de tratamento com LBI, os animais foram sacrificados e o msculo tibial anterior foi retirado e processado para anlise por imunohistoqumica, para verificar a marcao para CD68. Todos os resultados foram submetidos a anlise estatstica. No foram encontradas clulas CD68+ no tecido muscular dos animais do grupo controle. Aps 2 e 4 dias da leso, os grupos que receberam tratamento com o laser em baixa intensidade nos comprimentos de onda 660nm e 780nm tiveram mdia de clulas CD68+ menor que o grupo lesionado no irradiado com LBI. J aps 7 dias de leso, no houve diferena estatstica entre os grupos tratados com laser em baixa intensidade (em ambos comprimentos de onda) e o grupo no tratado. O laser em baixa intensidade nos parmetros dosimtricos avaliados, foi capaz de modular a presena de macrfagos totais nos estgios iniciais do reparo, evidenciando um dos mecanismos de ao desta ferramenta teraputica no pro-cesso de reparo tecidual. FAPESP 2013/07502-1

Palavras-chave: Macrfagos. Reparo tecidual. CD68+. Laser de baixa potncia. Imunomarcao.

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.12

031091/2016

EFEITO FOTODINMICO NA PELE NTEGRA EM FUNO DA CONCENTRAO DO AZUL DE

METILENO: RESULTADOS PRELIMINARES

CAMARGO, B.P.; GOMES, M.T.; CAMPOS, G.R.S.; SILVA, [email protected] Apoio: CAPES

Recentemente, o fotossensibilizante Azul de Metileno (AM) vem sendo utilizado na Terapia Fotodinmica (TFD), que consiste na absoro de luz por um fotos-sensibilizador exgeno, oxidando os lipdeos presentes nas membranas celulares atravs da gerao de espcies reativas de oxignio, prejudicando a funo celu-lar normal e causando dano em suas estruturas. Fenmeno que destri clulas tumorais, por exemplo. Porm, as concentraes e modo de aplicao do AM no so bem estabelecidas na literatura, o que leva ao no aproveitamento total da TFD. O objetivo deste trabalho verificar a consequncia do efeito fotodin-mico em funo de diferentes concentraes do fotossensibilizador AM em pele ntegra de modelo animal. Foram utilizadas 25 ratas (protocolo de aprovao CEUA-UNINOVE: AN001.2016), distribudas igualmente em 5 grupos com con-centraes diferentes do corante (0,01%; 0,1%; 1%; 2%) e soro fisiolgico NaCl 0,9%. Aps anestesia, tricotomia e higienizao da regio dorsal, a injeo dos compos-tos foi realizada via intradrmica em oito pontos da pele ntegra na quantidade de 0,1 mL por ponto. Quatro dos pontos foram irradiados totalizando, por animal, quatro amostras para anlise com o corante mais irradiao, quatro apenas com o fotossensibilizador, e uma para referncia sem nenhum tipo de interveno. A eutansia ocorreu aps 2 e 4 horas a contar da irradiao, via excesso de anest-sico. O material coletado foi processado e corado com hematoxilina e eosina a fim de atribuio de escore - (0) ausente; (1) presena leve; (2) presena moderada; (3) presena forte) - para anlise descritiva comparativa da morfologia tecidual, ava-liando a intensidade da resposta inflamatria. Nos animais eutanasiados aps 2 horas, foram encontradas diferenas significantes (p

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 13

030916/2016

EFEITOS DO LBI NA MARCHA DE RATOS

WISTAR PS LESO NERVOSA PERIFRICA

CRUZ, M.L.L.; MATOS, P.R.; SANTOS, L.A.D.; RIBEIRO, B.G.; FERNANDES, K.P.S.; MESQUITA-FERRARI, [email protected]

Uninove

Clinicamente, uma leso nervosa perifrica (LNP) no apresenta risco de vida ao

indivduo, porm pode gerar um impacto negativo na qualidade de vida pois h

possibilidade de no ocorrer uma completa regenerao, resultando em distrbios

motores ou sensoriais. O laser em baixa intensidade (LBI) tem demonstrado efei-

tos positivos nos tratamentos de LNP, especificamente no que se refere ao tempo

e qualidade do reparo neuromuscular. Analisar os efeitos do LBI sobre a marcha

de ratos Wistar ps leso por esmagamento do nervo isquitico. Foram utilizados

85 ratos Wistar (200-250g), divididos aleatoriamente em 5 grupos: Controle, Leso,

Leso+LBI em regio do nervo (LBIn), Leso+LBI em regio do msculo afetado

pela leso (LBImm) e Leso+LBIn+LBImm (n=20/ grupo) sendo os grupos leso

analisados aps 1, 2, 3 e 4 semanas. O procedimento de leso do nervo isqui-

tico esquerdo foi realizado pela tcnica de esmagamento, utilizando uma pina

hemosttica lisa com trava (6.3MPa) atravs de uma compresso de 30s. O trata-

mento com laser foi iniciado aps 2h com LBI (780nm, 0.04cm2, 1W/cm2, 3.2J) na

rea de leso nervosa (20J/cm, 0.8J por ponto em 4 pontos), e/ou no msculo tibial

anterior (10J/cm, 0.4J por ponto em 8 pontos). Ao trmino dos perodos experi-

mentais, foi realizada a anlise de marcha por meio do ndice funcional do citico

(IFC), sendo obtida atravs das impresses digitais doa animais que foram digita-

lizadas e analisadas. Os dados foram submetidos a anlise estatstica (ANOVA/

Tukey), os nveis de confiana foram ajustados para 95% (p

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.14

030854/2016

ESPECTROSCOPIA DE REFLEXO IN VIVO DE PELE DIAGNOSTICADA COM LQUEN

ESCLEROSO - RESULTADOS PRELIMINARES

GERALDO, Y.G.E.; MOREIRA, W.C.; MACIEL, N.B.; BELOTTO, R.A.; GUEDES, G.H.; SILVA, [email protected]: FAPESP

O lquen escleroso (LE) uma doena linfcito mediada e de etiologia pouco conhe-cida que pode ocasionar intenso prurido, estenose, intensa dor e trauma na pele. O tratamento padro para esta doena o uso de corticosteroide tpico para restringir o sintoma clnico e tentar espaar os surtos. Atualmente, terapias alternativas so investigadas, principalmente as fototerapias, as quais necessitam de melhor enten-dimento quanto interao radiao-tecido e, portanto, s modificaes pticas que o alvo biolgico exerce sobre a luz que o atravessa (fotodiagnstico) e tambm, s modificaes pticas que a radiao luminosa exerce sobre o tecido (fototerapia). O objetivo foi realizar um estudo preliminar de pele acometida pelo LE em relao pele de uma regio sadia, por meio da espectroscopia de reflexo difusa in vivo. Trs pacientes do Ambulatrio do Hospital Prola Byington, em So Paulo, com diagnstico histolgico de LE participaram do estudo preliminar, aps aprovao do Comit de tica e Pesquisa, sob parecer nmero 768.168. Uma das pacientes utilizou a terapia tradicional, com corticosteroide tpico em doses dirias, outra paciente com a Terapia Fotodinmica (PDT) com aplicaes semanais e a terceira com Fotobiomodulao (LBI - Laser em Baixa Intensidade) com aplicaes sema-nais. A pele sadia foi medida numa rea afastada do LE, totalizando 6 medies, isto , uma medio em rea sadia e outra em rea doente, em cada uma das 3 pacientes. Para cada paciente foram medidos os espectros de reflexo em dois dias, sendo o primeiro no incio do tratamento e o segundo dois meses aps o incio do tratamento. Foi utilizado o espectrofotmetro modelo USB2000 (Ocean Optics) para obteno da reflexo entre 300 nm e 1000 nm. Os espectros de reflexo foram analisados por intermdio do software estatstico Origin Pro 8. Os resultados pre-liminares sugerem um aumento na reflexo, com maior predominncia na faixa do visvel, tanto para a regio com LE quanto para a regio de pele sadia, con-forme evidenciado pelos espectros. Se os comprimentos de onda mais refletidos pelo tecido esto na faixa visvel do espectro eletromagntico, lcito inferir que os comprimentos de onda mais adequados para tratar o LE esto na faixa do infraver-melho, pois quanto menor a reflexo tecidual, maior ser a quantidade de ftons que penetrar no tecido, aumentando a probabilidade do efeito fotoqumico. No entanto, a anlise de mais pacientes necessria.

Palavras-chave: Espectroscopia. Lquen escleroso. Propriedades pticas. In vivo. Reflexo.

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 15

030783/2016

MODULAO DA PRESENA DE MACRFAGOS M1 E M2 PELA AO DO ULTRASSOM PULSADO DE BAIXA INTENSIDADE EM MSCULO LESIONADO DE RATOS

SANTOS, D.S.; SILVA JUNIOR, E.M.; MESQUITA-FERRARI, R.A.; FRANA, C.M.; BUSSADORI, S.K.; FERNANDES, [email protected]

Aps a ocorrncia de uma leso, o tecido muscular passa a abrigar uma popu-lao de clulas inflamatrias que sero fundamentais no processo de reparo. Dentre estas, os macrfagos exercem um papel fundamental. Os de perfil M1 possuem ao pr-inflamatria, enquanto que os de perfil M2 apresentam carter anti-inflamatrio ou reparador. No tratamento das leses musculares, o ultras-som pulsado de baixa intensidade (LIPUS) vem sendo bastante utilizado, mas seu mecanismo de ao ainda carece de maior compreenso. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do LIPUS sobre a modulao de macrfagos pre-sentes no msculo de ratos aps leso aguda. Foram utilizados 45 ratos Wistar, divididos em 03 grupos: Controle (n=5); Criolesionados sem tratamento (n=20); Criolesionados e tratados com LIPUS (n=20). A avaliao aconteceu aps 1, 2, 3 e 7 dias. O modelo de leso escolhido foi a crioleso no msculo tibial anterior (TA). Foi utilizado para o tratamento dirio o LIPUS (modo estacionrio; 1:4; 1 MHz; 0,4 W/cm2) durante 3 minutos. Ao trmino dos perodos experimentais os animais foram eutanasiados com superdose de anestsico e os msculos TA removidos para anlise dos macrfagos M1e M2 por meio de imunomarcao (CD80+ e CD206+). As imagens foram analisadas com auxlio do software Image J. A anlise estatstica dos dados foi realizada de acordo com a avaliao da nor-malidade dos dados. Nos perodos de 1, 2 e 7 dias houve uma reduo significante de macrfagos M1 entre o grupo lesionado (6515; 9225; 73) e o grupo lesionado e tratado com LIPUS (2711; 4319; 1,61). Em relao marcao de macrfagos M2, os msculos dos animais tratados apresentaram aumento em 2 dias (8618) em relao aos no tratados (7218), porm no perodo de 3 dias o nmero de macrfagos M2 foi menor nos animais tratados (5320) em relao aos animais no tratados (7518) do mesmo perodo. Como a continuidade ou a intensidade da presena de clulas de ao pr-inflamatria pode levar a um aumento no dano tecidual, e a permanncia de clulas de carter anti-inflamatrio pode gerar qua-dros de fibrose tecidual, a comprovao da capacidade do LIPUS em modular a presena destas clulas representa um avano significante na compreenso sobre a ao desse recurso teraputico no tratamento de leses musculares. Este estudo foi aprovado pelo Comit de tica no uso de animais da UNINOVE (An0026/2014)

Palavras-chave: Reparo muscular. Inflamao. Macrfagos. Ultrassom. Leso aguda.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.16

030474/2016

O EXERCCIO PRVIO MELHORA A SOBREVIDA E A CONTRATILIDADE, A PRESSO ARTERIAL, A CONGESTO PULMONAR, A HIPERTROFIA E

DIMINUI A APOPTOSE DE RATAS SUBMETIDAS A ISQUEMIA E REPERFUSO TARDIA.

VEIGA, E.C.; LEMES, B.; SERRA, A.J.; LEVY, R.F.; TUCCI, [email protected]

Pouco se sabe sobre as consequncias da prtica do exerccio prvio na evoluo em ratos submetidos cirurgia experimental de isquemia e reperfuso. O obje-tivo do estudo foi avaliar os benefcios do exerccio prvio relacionados cirurgia de isquemia e reperfuso. 20 ratas fmeas foram submetidas a treinamento fsico prvio por natao (1h/dia;5dias/semana) durante 8 semanas e randomizadas em dois grupos: exerccio (EIM=10) e exerccio isquemia (por 1 hora) e reperfuso (EIR=10). Outros dois grupos, sedentrio (SIM=12) e sedentrio isquemia e reper-fuso (SIR=10) tambm compuseram a amostra. Aps 4 semanas da cirurgia os animais foram avaliados na sobrevida, msculo papilar, teor de gua pulmonar, volume nuclear e apoptose. A estatstica utilizada foi o mtodo de Kaplan-Meier para sobrevida e ANOVA duas vias seguida de teste de Bonferroni para os demais resultados. No houve diferena (p>0,05) no tamanho do infarto (%VE) em SIR (422) e EIR (484). Os animais do grupo SIR teve uma mortalidade estatistica-mente significante em relao (p < 0,001) ao grupo EIM, e em relao ao EIR (p < 0,003). No estudo hemodinmico as presses sistlicas (PSVE), as ratas do grupo SIM (98 4) tiveram presses (mmHg) significativamente menores (p < 0,05) que as dos EIM (112 3), SIR (119 5) e EIR (114 5), A presso diastlica final (mmHg) do VE do grupo EIR (15 2) foi numericamente inferior s dos demais grupos (SIM: 22 3, SIR: 20 2, EIM 24 2), contudo, a significncia estatstica (p < 0,05) s correu em relao ao grupo EIM. A tenso desenvolvida (S:51; E:61;SIR:31;EIR:51 g/mm2) e a derivada positiva mxima (S:494;E:587;SIR:262;EIR:424 g/mm2/s) do grupo EIR foram significantemente maiores do que o sedentrio (SIR). O grupo EIR (780,2%) teve valores estatisticamente menores que os grupos SIR (800,5%) e SIM (800,4%).. No volume nuclear houve atenuao da hipertrofia pelos animais que praticaram exerccio prvio (EIM:20317;EIR:18216 m3) em comparao com os animais dos grupos sedentrios (SIR:29010;EIR:1588 m3). Nas clulas apop-tticas medidas pela colorao de tnel os animais dos grupos com isquemia e reperfuso(SIR:67;EIR:47) estavam com valores estatisticamente menores que os animais dos grupos infartados (SIM:252;EIM:232). O exerccio prvio isquemia e reperfuso melhorou a sobrevida, a contratilidade, a presso arterial, normalizou a congesto pulmonar, diminuiu a hipertrofia e a apoptose.

Palavras-chave: Exerccio prvio. Infarto do miocrdio. Isquemia/reperfuso. Ratas. Natao.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 17

031162/2016

O TREINAMENTO FSICO AERBIO DIMINUI A FIBROSE PULMONAR EM

CAMUNDONGOS COM BACKGROUND TH2

RIGONI, V.L.S.; VIEIRA, R.P.; EL-MAFARJEH, [email protected]/USP

A fibrose pulmonar idioptica (FPI) uma doena pulmonar de carater restritivo, crnica e progressiva com causa desconhecida e que apresenta caractersticas tanto da resposta imune Th1 quanto Th2 Apresenta inflamao nos alvolos com reas de cicatrizao, fibrose e progressiva destruio do parnquima pulmonar. Sua sobrevida de 5 anos aps diagnstico de menos de 50%. Apresenta tosse seca, dispnia progressiva aos pequenos esforos e dessaturao de oxignio. Os camundongos BALB/c apresentam um background imunolgico Th2 e os mode-los experimentais de fibrose nesses animais so caracterizados por inflamao e fibrose nas vias areas. O treinamento fsico aerbio (TFA) reduz a inflamao e fibrose em modelos de fibrose em camundongos C57Bl/6 que apresentam perfil imunolgico Th1, mas os efeitos do treinamento fsico aerbio no background Th2 no so conhecidos. Verificar o efeito do treinamento fsico aerbio num modelo de fibrose pulmonar induzido por bleomicina em camundongos com perfil imu-nolgico Th1 e Th2 40 camundongos BALB/c machos foram distribudos em Controle, Exerccio (Ex), Fibrose (Bleo) e Fibrose+Exerccio (Bleo+Ex). A induo da fibrose foi realizada pela administrao intra-traqueal de sulfato de bleomi-cina (1.5 UI/Kg). O treinamento fsico de intensidade leve iniciou 21 dias aps a administrao de bleomicina e foi realizado em esteira por 4 semanas, sendo 5x/semana, 1 hora/sesso. Foram avaliadas a inflamao e o remodelamento das vias areas, os nveis de IL-1beta, IL-6, CXCL-1, IL-10, IL-13, TNF-alpha e IGF-1 no lavado broncoalveolar (LBA). A anlise estatstica foi avaliada atravs do teste one way anova + Bonferroni. Valores de p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.18

030929/2016

PADRONIZAO DO MODELO DE CNCER DE BEXIGA MURINO ORTOTPICO DE CLULAS MB49.

SOUZA, A.E.C.; SOUZA, D.M.; MATOS, Y.S.T.; MATHEUS, L.H.G.; NASCIMENTO, I.P.; DELLE, [email protected] Apoio: PIBIC/CNPq

O cncer de bexiga (CB) o quarto tipo de cncer mais comum entre os homens, destacando-se quando a morbi-mortalidade observada. A resseco transuretral do tumor vesical, associada imunoterapia com Bacilo Calmette-Gurin (BCG), o primeiro passo no tratamento do cncer de bexiga no invasivo. Embora seja considerada padro ouro, esta teraputica parece ter seus benefcios limitados, j que em torno de 50% dos casos recorrem para as formas invasivas. Para melhor compreender os mecanismos envolvidos nas altas taxas de recorrncia deste tipo de tumor, faz-se necessrio a utilizao de modelos in vivo. Normalmente so utilizados trs modelos animais para induo de tumor de bexiga, podendo estes serem por induo atravs de substncias carcinognicas, inoculao de clulas humanas ou implantao de xenoenxerto em camundongos imunodeficientes e o modelo singnico com a utilizao de camundongos imunocompetentes. Neste ltimo, o modelo murino de inoculao de clulas MB49 amplamente utilizado, onde as clulas so inoculadas tanto no espao subcutneo, quanto na prpria bexiga urinria. O ortotpico torna-se essencial para estudos com a imunoterapia intravesical com BCG. . O objetivo deste estudo foi padronizar o modelo muri-nho ortotpico de inoculao de clulas MB49 na Universidade Nove de Julho. Clulas de CB murino (MB49), tiveram a curva de crescimento estabelecida e ento inoculadas de forma ectpica em dois camundongos fmeas C57BL/6 nas concentraes de 0,5x106 e 1x106, para testar a compatibilidade entre as linhagens celular e animal. Para os testes de crescimento tumoral, foram utilizados nove camundongos, que divididos em trs grupos com trs animais, tiveram as concen-traes de 5x104, 1x105 e 2x105 inoculadas de forma ortotpica. Acompanhados pelo perodo de 14 dias, tiveram a confirmao da implantao do tumor no quinto dia atravs da hematria macroscpica. O procedimento apresentou 100% de sucesso para implantao do tumor no modelo ectpico e 88,8% para o modelo ortotpico. Estes apresentaram crescimento tumoral proporcional a concentrao de clulas inoculadas, no entanto, a concentrao de 5x104 foi mais satisfatria, j que o crescimento tumoral no lmen vesical pode obstruir o fluxo urinrio do animal, podendo afetar tanto a integridade quanto os resultados do experi-mento cientifico Estabelecemos o modelo de cncer de bexiga murino ortotpico na Universidade Nove de Julho, utilizando-se inoculao de 5X104 clulas MB49.

Palavras-chave: Cncer de bexiga. BCG. MB49. Modelo murino de cncer. Cultura celular.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 19

030812/2016

PARTICIPAO DA VIA PURINRGICA NO EFEITO ANTI-INFLAMATRIO DO LASER DE BAIXA

INTENSIDADE (LBI) EM MODELO EXPERIMENTAL DE DOENA PULMONAR OBSTRUTIVA CRNICA (DPOC)

SANTOS, T.G.; OLIVEIRA, N.C.O.; BRITO, A.A.; VITORETTI, L.B.; OLIVEIRA, A. P.L. [email protected]: FAPESPA Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) caracteriza-se por limitao lenta e progressiva do fluxo areo, decorrente inalao de partculas nocivas. Dados atuais evidenciam alta prevalncia e elevado custo econmico e social, bem como crescente aumento da morbimortalidade em mbito mundial. Neste contexto, vrios modelos experimentais tm sido propostos, objetivando a descoberta de novas opes terapu-ticas. A terapia com Laser de Baixa intensidade (LBI) relativamente nova e eficaz, de baixssimo custo, sem efeitos colaterais e de possvel utilizao no tratamento das doenas crnicas pulmonares. Um possvel mecanismo para o LBI a ativao de fotorreceptores da mitocndria, acarretando aumento de Adenosina TriFosfato (ATP) intracelular. Durante a inflamao sabe-se que os nveis de ATP podem aumentar e ativar os receptores purinrgicos. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi ava-liar a possvel participao da via purinrgica sobre os efeitos do LBI em modelo experimental de DPOC induzida por inalao da fumaa de cigarro. Camundongos C57Bl/6 foram divididos em 3 grupos: Basal, DPOC e DPOC+Laser. O protocolo utilizado para a induo da DPOC consistiu em inalar os animais com fumaa de cigarro por 75 dias (2x/dia, 6x/semana). A partir do dia 60, foram submetidos irra-diao com LBI durante 15 dias. Os parmetros utilizados foram: (808nm; 30 mW; 60s/ponto; 3 pontos: abaixo da traquia, lobo direito e esquerdo). No dia 76, os ani-mais foram anestesiados e os pulmes coletados. Foi realizada a anlise histolgica para quantificao de muco e colgeno na via area (VA), clulas mononucleares e polimorfononucleares no parnquima pulmonar. Alm disso, a expresso dos recep-tores purinrgicos P2X7 e P2Y2 no homogenato pulmonar por Western Blotting e necrose celular (7AAD) por citometria de fluxo. Os resultados mostraram que a tera-pia com LBI reduziu o infiltrado de clulas mononucleares e polimorfononucleares no parnquima pulmonar (p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.20

030552/2016

RELAO ENTRE DEFICINCIA DE VITAMINA D, PROTEINRIA E CUBILINA URINRIA EM

GESTANTES NORMAIS E COM PR-ECLMPSIA

KUNZ, T.C.M.; MATOS, Y.S.T.; CAMACHO, C.P.; ALMEIDA, R.J.; ALBEJANTE, M.C.; DELL, [email protected] Apoio: FAPESP

A pr-eclmpsia (PE) e a deficincia de 25-hidroxivitamina D (25-VitD) so dois problemas importantes de sade pblica que correlacionam-se entre si. H ind-cios de que uma intensifica a outra, especialmente porque a proteinria, achado consistente e classificador da PE, pode ser amenizada pela reposio de 25-VitD. Ao mesmo tempo, possvel que a ativao da 25-VitD em 1,25-diidroxivitamina D esteja prejudicada na situao de proteinria, onde os tbulos ativadores da vitamina D estariam perdendo sua habilidade endoctica. O objetivo foi verificar a relao entre deficincia de 25- VitD, proteinria e perda do aparelho endoc-tico tubular, em gestantes com PE. Foram selecionadas 38 pacientes atendidas pelo servio de obstetrcia do hospital pblico terciaro do Mandaqui na regio norte da cidade de So Paulo includas em um estudo caso-controle. Foram coleta-das amostras de urina e soro. Doze pacientes normotensas constituram o grupo Controle, 16 pacientes constituram o grupo PE (pr- eclmpticas sem protein-ria) e 10 pacientes constituram o grupo PEP (pr-eclmpticas com proteinria), foi considerada proteinria um valor igual ou maior que 300mg de protena em amostra de urina. Proteinria, albuminria, 25-VitD plasmtica e cubilina uri-nria (marcador de aparelho endoctico tubular), foram analisadas. Foi possvel observar que a deficincia de 25-VitD foi altamente incidente na populao ana-lisada e no foi diferente entre os grupos. O grupo PEP apresentou maior perda de cubilina na urina (74,624,6 ng/g creatinina vs. 25,15,4 ng/g creatinina no Controle e 25,24,4 ng/g creatinina no PE; p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 21

031077/2016

SNTESE DE XIDO NTRICO EM CLULAS

MUSCULARES C2C12 IRRADIADAS COM LED

AMORIM, W.W.A.A.; CARDOSO, V.O.; DEANA, A.M.; PORTA, K.P.S.; MESQUITA-FERRARI, [email protected]

Uninove Apoio: FAPESP

O msculo esqueltico possui alta capacidade de regenerao devido a presena

e ativao das clulas satlites (CS) frente uma situao de leso celular. Neste

cenrio, o xido ntrico auxilia no reparo muscular favorecendo, quando em nveis

adequados, o processo de fuso e diferenciao das CS. A terapia com diodos

emissores de luz (LED) especialmente por seu baixo custo, forte afinidade com

tecidos biolgicos e bons resultados tem ganhado destaque como uma possibili-

dade teraputica importante na modulao do reparo muscular. Assim o objetivo

do estudo foi avaliar a sntese de xido ntrico em clulas musculares cultiva-

das em meio de diferenciao submetidas ao tratamento com luz LED. Durante o

perodo experimental as clulas C2C12 (1x104 clulas/poo) foram cultivadas em

meio de cultura DMEM suplementado com 2%(v/v) de soro de cavalo para indu-

o do processo de diferenciao. O tratamento utilizando o diodo emissor de luz

(LED) (Nitrato de Glio GaN, 850nm de comprimento de onda, potncia de sada

de 30mW) foi realizado direto sobre o precipitado de clulas de forma perpendi-

cular base do tubo de centrifugao, imediata e anteriormente ao plaqueamento

celular por 134 segundos, totalizando uma energia de 4,0J. A dosagem de xido

ntrico em soluo foi dada pelo mtodo de Griess aps 24, 48 e 72 horas do tra-

tamento. Ambos os grupos apresentaram aumento na sntese de xido ntrico de

acordo com o aumento no perodo de incubao (p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.22

031084/2016

SNTESE PROTEICA DE CCL4 EM MACRFAGOS

J774 APS TRATAMENTO COM LPS+IFN-

ARAUJO, L.S.; SOUSA, K.B.; RODRIGUES, M.F.S.D.; MESQUITA-FERRARI, R.A.; FERNANDES, [email protected]

UninoveApoio: PIBIC/CNPq

Os macrfagos so clulas importantes do sistema imune e apresentam diferen-

tes fentipos de acordo com o microambiente tecidual. Macrfagos de fentipo

M1 so ativados pela via clssica e alm de realizarem a fagocitose, sintetizam

diferentes citocinas e quimiocinas de ao pr-inflamatria. A quimiocina CCL4

considerada como um potente mediador ou regulador de inflamao pela sua

habilidade de recrutar e ativar subpopulaes especificas de clulas inflamat-

rias. Macrfagos da linhagem J774 tm sido muito usados em anlises in vitro,

mas alguns estudos observaram uma variao no comportamento desta linha-

gem de macrfagos pelo fato de ser uma linhagem tumoral. O objetivo deste

trabalho foi avaliar o efeito da ativao de fentipo M1 sobre a sntese proteica de

CCL4 por macrfagos J774. Macrfagos da linhagem J774 foram cultivados, por 24

horas, em meio DMEM suplementado com 5% de soro fetal bovino e L-glutamina

(2mM) em estufa a 37C e 5% de CO2. Para induzir a mudana para o fentipo M1,

macrfagos foram tratados por 24h, com 1g/mL de LPS e 0,2 g/mL de IFN-.

Posteriormente, as clulas foram centrifugadas e plaqueadas. Aps 24h, as cul-

turas (1x106 clulas/placa de Petri) foram coletadas para avaliao da expresso

proteica de CCL4. Foi realizada a tcnica de ELISA sanduche, utilizando-se kit

R&D Mouse CCL4/MIP-1 - DUO SET. Os experimentos foram realizados em

triplicata e os dados foram submetidos a anlise estatstica utilizando-se o teste

T no pareado com correo de Welch. Os macrfagos ativados para perfil M1

apresentaram um aumento significante na produo da quimiocina CCL4, no

tempo de 24 horas em relao aos macrfagos do grupo que no recebeu ativao

(p

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 23

031082/2016

TERAPIA FOTODINMICA NO LQUEN ESCLEROSO VULVAR : RELATO DE CASO

CAMARGO, B.P.; BELOTTO, R.A.; CAMPOS, G.S.R.; GOMES, M.T.; CHAVANTES, M.C.; SILVA, [email protected]: FAPESP

O lquen escleroso vulvar uma dermatose crnica de provvel origem autoi-mune causando intenso prurido, estenose e dor, resultando em impacto negativo na qualidade de vida sexual e social. considerada a causa mais comum de doena crnica vulvar, a malignizao ocorrre em aproximadamente 4% dos casos e o tratamento de escolha corticosteroide tpico. A terapia fotodinmica (PDT) pode ser considerada uma alternativa para o lquen escleroso vulvar por no causar os efeitos colaterais alm de promover resposta imune local e contro-lar o processo inflamatrio. Relatar o tratamento do lquen escleroso vulvar com terapia fotodinmica e avaliar a resposta clnica atravs da medida do trofismo vulvar, avaliao do prurido e temperatura local. MLM, 60 anos com diagns-tico histolgico de lquen escleroso vulvar, apresentava prurido vulvar h 7 anos, negou patologias prvias, sem vida sexual h 6 anos e aps assinar o TCLE, foi submetida 8 sesses de terapia fotodinmica aplicada em 8 pontos da regio vulvar . Tratamento: Foi aplicado em regio subepidrmica 0,1ml de azul de meti-leno 1% em cada ponto vulvar seguido da aplicao do Laser de Diodo, = 660 10 nm, Potncia = 100 mW, Densidade de Potncia = 510 mW/cm2, Energia = 4 J, Exposio Radiante= 20 J/ cm2, tempo de exposio= 40 s, rea do Feixe= 0,2 cm2, modo de aplicao contnuo, em contato com a pele, uma vez por semana durante 8 semanas. As variveis foram aferidas em toda sesso de tratamento sendo que para o trofismo longitudinal vulvar foi utilizado paqumetro digital com medidas dadas em milmetros; escala visual analgica foi aplicada para ava-liar a intensidade do prurido, sendo 0 ausncia de sintoma e 10 sintoma mximo, finalmente a temperatura vulvar foi medida com cmera termogrfica O trofismo longitudinal direito teve um acrscimo de 3,56 mm e o esquerdo 3,42 mm ao tr-mino do tratamento, a escala visual analgica na 1 sesso foi de 6 e na ltima sesso foi 0,demonstrando o declnio total do sintoma clnico, a temperatura ini-cial foi de 38,3Oc e na 8 sesso foi de 37,2OC, resultado de provvel modulao do processo inflamatrio . A resposta clnica promovida pela PDT no lquen escle-roso vulvar reduziu o desconforto do prurido, melhorou o trofismo e reduziu a temperatura local, recuperando o aspecto vulvar e melhorou a qualidade de vida social da paciente podendo ser um tratamento promissor e sem efeitos colaterais.

Palavras-chave: Lquen escleroso vulvar. PDT. Glicocorticide. Doenas de pele. Doenas de vulva.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.24

031065/2016

TREINAMENTO AERBICO E FOTOBIOMODULAO CONTRIBUEM PARA PROTEGER O SISTEMA

CARDIOVASCULAR EM MONOARTRITE

VERAS, M.S.; ZAMUNER, L.F.; SILVA, A.; SILVA, M.P.; SANCHES, I.C.; ZAMUNER, [email protected]/USJT

Estudos sugerem que inflamao local e sistmica provoca alteraes auton-micas no desenvolvimento de monoartrite. Liberao de citocinas inflamatrias implicam danos ao sistema cardiovascular. Terapias no invasivas como Laser de Baixa intensidade(LBI) e treinamento aerbico(TA) parecem promissoras no tra-tamento nestas condies. Porm, efeitos de TA associados com LBI na modulao autonmica aguda em monoartrite no so claras. Avaliar associao de terapias no- farmacolgicas(TA e LBI) no processo inflamatrio e a influncia na regulao autonmica cardiovascular experimental de monoartrite em ratos. Ratos machos Wistar(n=38) foram divididos em controle sedentrio (C=6); monoartrite(MO=8); MO+LBI(MOL=8), MO+TA(MOT=8) e MOT+LBI(MOTL=8). MO foi induzida por injeo intra-articular de zymosan(1mg/50mL de soluo salina) na articulao do joelho direito. Protocolo de tratamento com TA moderada foi realizado em esteira durante 8 semanas(5 dias/sem) o LBI foi aplicado a 660nm(potncia 5mW, densi-dade de potncia de 2,5J/cm2, 0,04cm2 de rea local por 20 segundos) duas vezes por semana. Capacidade funcional, presso arterial(PA), freqncia cardaca(FC), variabilidade pulso(VARPI), baixa frequncia(BF) e clulas inflamatrias foram avaliadas. Ratos treinados mostraram aumento da capacidade funcional no teste de esforo mximo(MO:INICIAL 9,171,8min FINAL 8,241,4min; MOTL: INICIAL 8,020,9min FINAL 17,052,0min). A avaliao da presso arterial demonstrou ratos normotensos PA(C:1157mmHg; MO:11619mmHg; MOL:1174mmHg; MOT:10911mmHg; MOTL:1188mmHg). HR (C:34325bpm; MO:38629bpm; MOL:34630bpm; MOT:32415bpm; MOTL:32819bpm), indicou melhora da frequncia basal. IPVAR(C:90,931,7ms; MO:39,17,6ms; MOL:33,112,7ms; MOT:96,26,4ms; MOTL:108,929,0ms) (p=0,0009) indicou melhora na modulao autonmica. LF%(C:13,601,3%; MO:20,83,5%; MOL:12,51,1%; MOT:16,11,6%; MOTL:13,61,0%) demonstrou aumento da atividade simptica. Quantificao das clulas inflamatrias diminuiram no perfil inflamatrio em ratos com uso do LBI; (C:162,560celx104/ml; MO:471,7138celx104/ml; MOL:10922celx104/ml; MOT:165,561celx104/ml; MOTL:81,230celx104/ml). Monoartrite aguda causa aumento da atividade simptica em MO, sugerindo disfuno autonmica pre-coce. Tratamento associado com TA e LBI teve efeitos benficos sobre a capacidade funcional,modulao autonmica, condicionamento cardiovascular e reduo da inflamao, tais contribuem para a sade sistmica.

Palavras-chave: Monoartrite. Fotomodulao. Sistema cardiovascular. Treinamento aerbico. Rato wistar.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 25

030850/2016

USO DO EXTRATO DE GANODERMA LUCIDUM NO CONTROLE DA MANCHA FOLIAR EM PLANTAS DE CEVADA PROTEGENDO O MEIO AMBIENTE.

FERNADES, R.Z.C. ; SILVA, M.O.; MEDEIROS, J.A.; GODOY, B.M.S.; BACH, [email protected]

Ganoderma lucidum conhecido popularmente como Reishi pelos japoneses e, LingZhi (planta do esprito) pelos chineses. Este cogumelo tem sido empregado principalmente como agente antitumoral, imunorestaurador, hipotensivo e hipo-glicmico. utilizado tambm no tratamento de vrias doenas como hepatite, bronquite, hipercolesterolemia e cncer. No Brasil alguns produtores de cogu-melo esto iniciando o desenvolvimento de isolados de Ganoderma lucidum possuindo protena, fenol, peroxidase e polifenoloxidase, acoplado de taninos, flavonoides, terpenos, anel lactona e acares. O objetivo do presente trabalho foi realizar extrao de Ganoderma lucidum, quantificar e, verificar a ao na planta de cevada no controle da mancha foliar causada pelo fungo Bipolaris sorokiniana. O extrato de ganoderma foi obtido por extrao aquosa envolvendo 300g do p do cogumelo em 1litro de gua, aquecido a 70C e filtrado. Para o extrato alcolico foi usado 50g do p em 100mL de etanol 70% por percolao. A soluo hidroalco-lica usada foi a mistura de extrato aquoso e 20% de extrato alcolico. Para induo de resistncia foram utilizadas 10 plantas de cevada variedade Elis, submetidas a tratamentos: 1-sadia; 2- plantas aspergidas com extrato; 3-plantas aspergidas com suspenso do patgeno; 4-tratadas com extrato e aps 24, 48 ou 72 h inocula-das com suspenso de condios. As plantas foram colocadas em cmara mida e escuro por 24 horas e, aps 7 dias, as folhas foram retiradas para anlises bioqu-micas. Os resultados demonstraram que extrato de cogumelo possua 0,75mg de protena e 1,35mg de fenol. As plantas submetidas ao tratamento com ganoderma e inoculao com fungo apresentou 65, 68 e 70% de proteo respectivamente para o intervalo de tempo de 24, 48 e 72h. Quando usado fungicida consegue-se at 90% de proteo entretanto com problemas ao meio ambiente. Em relao a concentrao de protenas e fenis, extratos de plantas de cevada com maior proteo apresentaram maior quantidade de protenas e menor de fenis quando comparado com plantas infectadas, demonstrando efeito metablico na planta. Assim, o extrato de Ganoderma pode ser usado como indutor de resistncia na planta de cevada controlando a doena causada por Bipolaris sorokiniana alm de proteger o meio ambiente no usando fungicida.

Palavras-chave: Ganoderma. Planta de cevada. Mancha foliar. Proteo ao meio ambiente. Induo de resistncia.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.26

030881/2016

VALIDAO DO REAGENTE RNALATER PARA CONSERVAO DE RNA DE TECIDO

ADIPOSO VISCERAL E TECIDO RENAL

CORDEIRO, P.T.; DALMAZZO, S.V.; BRITO, R.B.O.; MATHEUS, L.H.G.; DELLE, [email protected]

Uma das etapas cruciais para a anlise da expresso gnica a extrao de RNA. Uma das maiores dificuldades em seguir com o processo de anlise do RNA men-sageiro manter sua integridade, pois sua degradao rpida e constante. Nosso grupo de pesquisa possui projetos que envolvem anlise de expresso gnica de tecido adiposo e renal extrados de pacientes durante procedimentos cirrgicos.No sempre que dispomos de nitrognio lquido no centro cirrgico. Por este motivo, temos interesse em outros mtodos de conservao de RNA que no neces-sitem de congelamento. Uma das estratgias a utilizao do RNAlater, um tampo patenteado e comercializado por empresa de biotecnologia. O objetivo do estudo foi verificar se o produto RNAlater conserva RNA de espcimes de tecidos adiposo e renal mantidos entre 4-8 graus Celsius. Tecido adiposo visceral e renal foi coletado de um rato Wistar, do gnero feminino, pesando 255 gramas. Este animal sofreu eutansia em um protocolo aprovado pelo CEUA-UNINOVE. Trs fragmentos de aproximadamente 100 mg de cada tecido (adiposo ou rim) foram imediatamente congelados em nitrognio, enquanto trs fragmentos do mesmo tamanho foram mantidos em RNAlater (Thermo Fisher Scientific) a 4-8 C durante 24 horas. O mtodo de extrao de RNA utilizado foi o Trizol, seguindo-se as recomendaes do fabricante. A quantificao de RNA e a relao 280/260 nm foram feitas atravs do equipamento Nanodrop 2000 e a para a verificao da integridade do RNA foi usado o protocolo de gel de agarose 2%.A concentrao foi normalizada pelo peso dos fragmentos (microgramas/microlitro/100 mg). Teste T foi usado para compara-o das concentraes alcanadas com os dois mtodos (rendimento de RNA). Como resultados, o rendimento de RNA entre fragmentos de tecido adiposo congelados em nitrognio e conservados em RNAlater no foi diferente (1,320,01 e 2,390,39 g/L, respectivamente). Para o tecido renal, tambm no houve diferena entre os mtodos (0,760,18 g/L no conservado com RNAlater e 1,250,17 g/L no congelado). A relao 280/260 foi semelhante entre os dois mtodos, para ambos os tecidos. Com relao integridade, todos as amostras de RNA apresentaram-se ntegras, exceto uma amostra de tecido visceral mantida com RNAlater. poss-vel extrair espcimes humanas de gordura e rim em centro cirrgico utilizando-se RNAlater, sem a necessidade de nitrognio lquido. O reagente foi eficiente em manter o rendimento e a integridade do RNA destes tecidos.

Palavras-chave: RNAlater. Tecido adiposo visceral. Tecido renal. RNA mensageiro. Conservao.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 27

CINCIAS BIOLGICAS

030931/2016

ANLISE DO PLANO MUNICIPAL DE CONSERVAO E PRESERVAO DA MATA ATLNTICA

DO MUNICPIO DE SOROCABA (SP)CARVALHO, T.P.; AGUIAR, [email protected] Apoio: FAPIC/Uninove

A Mata Atlntica presta vrios servios ambientais: controle do clima, qualidade e quantidade de recursos hdricos, fornecimento de alimentos e ervas medicinais, entre outros. No entanto, estima-se que restem somente 8,5% deste importante bioma. Instituda para promover a conservao e recuperao da Mata Atlntica, a Lei 11.428/2006 estabelece diversos mecanismos de gesto, incluindo o incentivo para que os municpios criem Planos Municipais de Conservao e Recuperao da Mata Atlntica (PMMA). O Decreto 6.660/2008, que regulamenta a lei, esta-belece contedos mnimos dos PMMA: diagnstico atual da vegetao nativa com mapeamento; principais vetores do desmatamento; reas prioritrias para conservao e preservao; e aes preventivas contra o desmatamento. Analisar criticamente as propostas do PMMA de Sorocaba (SP) para verificar se esto coe-rentes com a literatura, com a legislao e com a realidade local do municpio. Foi realizada anlise de contedo do prprio PMMA de Sorocaba.e outros documen-tos de instituies pblicas e organismos no-governamentais. Foi consultada literatura pertinente, adicionalmente, foi realizada entrevista semi-estruturada com uma profissional da prefeitura de Sorocaba. Destaca-se como estratgia a pro-posio de corredor ecolgico que liga dois grandes remanescentes que esto em municpios vizinhos: a Floresta Nacional de Ipanema, cuja rea de amortecimento est na divisa com Iper (SP); e a rea de Proteo Ambiental de Itupararanga, nas divisas com Votorantim (SP) e Alumnio (SP). Entre as aes previstas esto: criao de Reservas Particulares do Patrimnio Natural; recuperao de reas de preservao permanente; Imposto Predial e Territorial Urbano Verde; e gerencia-mento e ampliao da arborizao urbana. Na escolha das reas para interveno, o plano prioriza as reas pblicas, consideradas de mais fcil interveno do que as reas em propriedades privadas. No geral o PMMA de Sorocaba est de acordo com os critrios da legislao. As aes propostas incluem diretrizes recomenda-das em literatura. A abordagem de conectar de conectar dois fragmentos externos ao municpio remete ao planejamento regional. Seria encontrar formas de prio-rizar tambm reas particulares, com base em fisionomia, situao geogrfica e papel potencial, e no s na facilidade de interveno. Poderiam ser reforados projetos em Educao Ambiental para envolver mais a populao e ter apoio para incorporao de novas reas ao corredor.

Palavras-chave: Mata atlntica. reas verdes urbanas. Meio ambiente. Sustentabilidade. Polticas pblicas.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.28

030533/2016

ANLISE QUANTI-QUANLITATIVA DA INFRAESTRUTURA DO PARQUE

DO POVO, SO PAULO - SP

SANTOS, T.B.; REGIS, M.M.; LAMANO-FERREIRA, [email protected]

As reas verdes urbanas so importantes para a conservao da biodiversidade local, garantem a qualidade de vida a populao urbana, alm de proporcionar uma valorizao paisagstica e visual ao espao. A conservao, segurana e manuteno que as reas verdes urbanas promovem equilbrio de convivncia entre as pessoas e a natureza. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento da infraestrutura do Parque Mario Pimenta Camargo O estudo foi realizado no Parque do Povo (Mario Pimenta Camargo), localizado no Bairro Itaim Bibi, na cidade de So Paulo. As fichas foram preenchidas durante as visitas ao par-que, as quais ocorreram nos dias 05 de maro de 2016 e 16 de abril de 2016. Foram observados a estrutura existente no local, assinalando a presena ou ausncia de equipamentos e estruturas. Ainda sob o mtodo dos autores, foram levantadas a quantidade de cada estrutura existente, alm da avaliao de suas condies no ambiente. O Parque do Povo est localizado em uma regio nobre de So Paulo, com fcil acesso a diversos meios de transporte, alm de uma ampla estrutura de estabelecimentos empresariais, comerciais e residenciais, onde atraem visitantes que trabalham ou moram prximos ao local. Foi observado a presena de vigias durante o dia, o que inspira segurana e tranquilidade aos frequentadores do parque. O local possui tima infraestrutura quantitativa e qualitativa esportiva, desta forma, observa-se que o parque foi destinado ao pblico que busca prati-car atividades fsicas, mas tambm se observa a presena de frequentadores com crianas que fazem uso de playgrounds, de idosos que utilizam as academias da terceira idade. Devido ao piso plano, nota-se tambm a presena de visitantes com animais para passeios. Observou-se tambm a presena de frequentadores utilizando os espaos mais sombreados para pratica de piquenique e de descanso. E em toda a rea do Parque so encontradas placas informativas identificando as espcies de plantas, os equipamentos e infraestrutura do local (pistas, banheiros, bebedouros, quadras, administrao, entre outros), alm de informativos sobre as normas de cada ambiente do parque. O parque possui tima infraestrutura, alm de oferecer segurana e lazer para os frequentadores. Entretanto, poderia proporcionar aos visitantes uma maior rea com sombreamento, resultante das copas das rvores. Este parque possui importncia socioambiental para a regio

Palavras-chave: reas verdes. Parques urbanos. Espaos pblicos. Planejamento urbano. Infraestrutura.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 29

030676/2016

BIODIVERSIDADE E AVALIAO AMBIENTAL ESTRATGICA: RUMO AO CUMPRIMENTO DAS METAS

DA CONVENO DA DIVERSIDADE BIOLGICA

SANTOS, C.A.C.; BOCCI, R.; GALLARDO, [email protected] Apoio: FAPIC/Uninove

O Brasil foi o primeiro pas, dentre 160, a ser signatrio em 1998 do principal tra-tado internacional sobre a biodiversidade. Segundo a Conveno da Diversidade Biolgica Conveno, a biodiversidade considerada em trs nveis: de ecossis-temas, de espcies e de recursos genticos. H uma srie de aes em curso no pas que visa garantir proteo biodiversidade local. A Avaliao Ambiental Estratgica (AAE) vem sendo consagrada como um importante instrumento de Avaliao de Impacto (AI) para considerar adequadamente a biodiversidade nos processos de planejamento. Para Treweek et al (2005), o uso da AAE amplia a considerao da biodiversidade em vrias etapas de um projeto, e fornece infor-maes relevantes aos planejadores de maneira que contribui com a implantao da poltica de biodiversidade. A AAE apontada como facilitador para obter a conservao e uso sustentvel da biodiversidade e favorecer o atendimento dos interesses da Conveno sobre a Diversidade Biolgica CDBA. AAE no est enquadrada no marco legal da AI no Brasil contando apenas como experin-cias voluntrias. Nesse contexto, essa pesquisa tem por objetivo analisar como a biodiversidade vem sendo considerada em um estudo de Avaliao Ambiental Estratgica no pas. Para tanto, selecionou-se uma AAE de um plano de bacia hidrogrfica para planejamento hidroeltrico. O mtodo da pesquisa explora-trio e o tratamento de dados qualitativo por meio de anlise de contedo. Foi utilizado como instrumento de pesquisa o referencial proposto pela International Association for Impact Assessment (IAIA, 2005). De acordo com os resultados da pesquisa o nvel de biodiversidade de ecossistemas melhor avaliado que os nveis de espcies e de recursos genticos na AAE analisada. A AAE tem grande potencial para abraar anlise abragente e aprofundada da biodiversidade. Do ponto de vista do tratado internacional que o Brasil signatrio a prtica de AAE pode apoiar o pas a cumprir as metas estabelecidas frente a essa conveno inter-nacional e seus desdobramentos.

Palavras-chave: Avaliao ambiental estratgica. Biodiversidade. Conveno da diversidade biolgica. Planejamento. Impacto ambiental.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.30

031181/2016

CULTIVO E IDENTIFICAO MORFOLGICA DE APHANOMYCES (OOMYCOTA) ISOLADO

DE OVOS DE DANIO RERIO*

COLOMBO, D.R.S.; BADAR-PEDROSO, C.; DIAS, D.C.; FERREIRA, K.S; ROCHA, S.C.O.; TACHIBANA, [email protected]/IP Apoio: PIBIC/CNPq

Os oomicetos, grupo de organismos fungus-like, so comumente encontrados nas atividades da piscicultura que apresentam altas densidades de estocagem e/ou baixa qualidade da gua, e nestas condies podem causar mortalidade dos ovos e peixes. O peixe Danio rerio, o segundo modelo animal mais utilizado em pesqui-sas mdicas e ecotoxicolgicas devido facilidade de cultivo, ciclo de vida curto, transparncia das larvas e sensibilidade aos produtos qumicos e contaminantes. O presente estudo teve por objetivos o cultivo e a identificao morfolgica de oomicetos que ocorrem em ovos de D. rerio mantidos sob condies laboratoriais controladas. Os ovos infectados por oomicetos foram obtidos de desovas de pau-listinhas mantidos no laboratrio de cultivo da Unidade Laboratorial de Patologia de Organismos Aquticos do Instituto de Pesca. O miclio presente nos ovos foi transferido para placas de Petri, mantidas a 22C por cinco dias, sem luminosidade, contendo gar-levedura acrescido dos antibiticos sulfato de estreptomicina, peni-cilina G e vancomicina nas concentraes de 0,1g, 0,2g e 0,02g. L-1, respectivamente, visando a purificao do isolado. Aps o crescimento e purificao, o isolado foi transferido para placas com o meio de cultura YpSs/4 (gar Yeast-Starch). Placas com o isolado foram encaminhadas ao Laboratrio de Micologia do Instituto de Botnica visando a identificao do agente patognico. Para a obteno e visuali-zao das estruturas reprodutivas, uma poro do gar com miclio foi transferida para placas de Petri contendo gua destilada esterilizada e iscas como semente de Sorghum sp. e/ou ecdise de cobra. As placas foram mantidas em temperatura ambiente e fotoperodo natural. Aps cerca de quatro dias as estruturas foram observadas em microscpio, sob um aumento de 100 e 400 vezes. As principais caractersticas assexuais observadas permitiram a identificao do isolado como pertencente ao gnero Aphanomyces (Saprolegniales, Saprolegniaceae) com base na pre-sena de hifas asseptadas, esporos mveis (zosporos), zoosporngios cilndricos e modo de liberao dos zosporos dos zoosporngios, os quais se apresentaram em fileira nica dentro dos zoosporngios. No houve formao de estruturas sexua-das impossibilitando a identificao em nvel especifico. O meio YpSs/4 propiciou o crescimento micelial e, a observao das estruturas assexuadas em meio lquido com iscas confirmou o gnero para Aphanomyces.

Palavras-chave: Aphanomyces. Oomycetes. Peixe paulistinha (zebrafish). Identificao morfolgica. Aquicultura.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 31

030666/2016

DISTNCIA DE FUGA EM HUMANOS HOMO SAPIENS SAPIENS LINNAEUS (1758), EM

AMBIENTES URBANOS COM AGLOMERAES.

SILVESTRE, I.B.S.; CARVALHO, [email protected]

Nos seres humanos assim como nos animais, esto presentes distncias que ser-vem para que os indivduos mantenham distncias uns dos outros, conhecidas como espao pessoal,mas em algumas circunstncias de seu cotidiano essas distncias so rompidas principalmente em ambientes onde aglomeraes so iminentes como o caso de cidades grandes, quando essas distncias so invadi-das causam incomodo e respostas negativas ao indivduo, j que este considera seu espao pessoal como uma rea em que ele est seguro dos outros a sua volta. O objetivo do trabalho verificar qual a distncia de fuga na espcie humana em ambientes urbanos com concentraes de indivduos,entender como essa distn-cia varia, se varia e quais so as variveis encontradas dentro de um estao na plataforma de embarque/desembarque do transporte de trem metropolitano na cidade de So Paulo. Ao todo foram fotografados e observados 454 indivduos na estao da Barra Funda, durante seu embarque e analisadas suas formas de dis-tribuio na plataforma enquanto esperam o trem da CPTM. Foram encontradas diferenas entre os sexos mostrando que mulheres possuem uma distncia pes-soal menor entre elas do que com o sexo oposto e que homens tambm mantm essa distncia entre eles porm menos com o sexo oposto com relao as mulhe-res, tambm indivduos que aparentam um nvel social mais elevado ou um cargo hierrquico maior que os outros ao redor apresentam distncias pessoais maio-res independente do sexo ou raa, assemelhando-se muito a um comportamento encontrado nos animais que ocupam posies hierrquicas altas e exigem uma distncia maior que animais subordinados ao seu poder. A distncia pessoal apresenta-se em todos os animais incluindo o homem. Essa distncia neces-sria para sua sobrevivncia e importante para evitar ou diminuir conflitos do cotidiano. As variveis encontradas foram principalmente com relao ao sexo dos indivduos e seu autoritarismo ou nvel hierrquico. O principal causador da invaso de espao pessoal distrao principalmente pelo uso excessivo do celular,mas em geral as pessoas procuram manter distncias umas das outras e se sentem invadidas quando esta barreira quebrada mostrando reaes de des-conforto e incomodo.

Palavras-chave: Homo sapiens sapiens. Etologia. Comportamento animal. Espao pessoal. Distncia de fuga.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.32

030757/2016

EDUCAO PERMANENTE: MELHORIA CONTNUA NO MANEJO DE RSDUOS EM UM HOSPITAL DA ZONA NORTE DO MUNICPIO DE SO PAULO, SP

MELO, S.B; SILVA, R.F.; LOVATTE, C.A.S.; MOURINO, R.O.; RGIS, M.M.; ZAJAC, [email protected]

Nos ambientes hospitalares, a educao permanente uma das estratgias para garantir a melhoria contnua no manejo de resduos, onde as discusses devem ser voltadas para boas prticas ambientais e conscientizao de todos os envolvi-dos, em um processo contnuo de troca de saberes. Parte dos resduos de servios de sade (RSS) uma fonte potencial de organismos patognicos e de produtos txicos, ento se faz necessrio que todos estejam conscientes do risco potencial desses resduos. Com objetivo de promover melhorias na gesto de resduos, um Hospital da Zona Norte do Municpio de So Paulo/SP, firmou uma parceria, em outubro de 2014, com a UNINOVE. Com este propsito, foram promovidos eventos de capacitao daqueles que fizessem parte do processo do manejo de resduos. O objetivo deste trabalho foi capacitar recursos humanos no mbito da gerao de RSS, nesse Hospital, no perodo de janeiro de 2015 at a presente data, como ferramenta facilitadora no Gerenciamento de Resduos para este hospital. As capacitaes iniciaram-se em janeiro de 2015 em duas etapas: A primeira etapa (janeiro a maro de 2015) tinha objetivo de formar profissionais com potencial para serem multiplicadores. Incluiu palestras sobre o adequado manejo de RSS. A segunda etapa (janeiro presente data) tem objetivo de explorar as experincias, trabalhar a parte prtica com colaboradores, estagirios, professores de estgio. Diferentemente da primeira, essa capacitao ocorre in loco, nas Enfermarias, com uma parte terica sobre manejo de RSS, com foco maior na parte prtica, como montagem das caixas de perfurocortantes e segregao adequada dos resduos. Na primeira etapa da capacitao foram capacitados 40 profissionais, da Gerncia de Enfermagem, Gerncia de Pesquisa e Ensino, da Comisso de Controle de Infeco Hospitalar, Enfermeiros, da Infraestrutura, da Empresa de Limpeza e Professores. Alguns deles contribuem no processo como membros da Comisso de RSS. Na segunda etapa, foram capacitados 950 indivduos, dentre eles, colabo-radores, estagirios, alunos, professores o que corresponde em torno de 30% do total de colaboradores e estagirios do Hospital. O projeto de capacitaes, como uma das propostas do Hospital de melhorias na gesto dos resduos hospitalares, preconiza a informao e conscientizao, como fatores predominantes para o sucesso de sua gesto. Aps esse perodo, pde-se observar mudanas de atitu-des, como um possvel resultado dessas capacitaes.

Palavras-chave: Gerenciamento de resduos de servios de sade. Capacitao de recursos humanos. Educao permanente. Sustentabilidade. Resduos de servios de sade.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 33

030573/2016

ESPAO PBLICO DO TERMINAL BARRA FUNDA: VEGETAO E PERCEPO AMBIENTAL

SILVA, R.A.; FRANCOS, M.S.; REGIS, M.M.; LAMANO-FERREIRA, [email protected]

Dentre os espaos pblicos nas cidades esto as praas que podem ser arboriza-das ter equipamentos ou no. Com a fragmentao do ambiente natural, devido a intensa urbanizao, os ecossistemas so alterados, uma vez que espcies vege-tais so substitudas, muitas vezes por espcies exticas, que por sua vez impacta na fauna. Este trabalho teve como objetivo identificar a percepo de pedestres em relao ao espao pblico do Terminal Barra Funda, assim como sua diver-sidade vegetal. As entrevistas foram realizadas com a populao que transitou pela rea durante o desenvolvimento do trabalho e que concordaram em partici-par da presente pesquisa, aps a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As entrevistas foram gravadas e transcritas. O levantamento quantitativo da vegetao da Praa foi realizado a contagem individual das esp-cies arbreas e palmceas, sendo que as arbustivas e herbceas (ou forrao). Os diferentes grupos vegetais foram classificados de acordo com o gnero e esp-cie, assim como a famlia botnica. Foi feita a contagem individual das espcies bem como sua classificao utilizando imagens fotogrficas. A percepo dos entrevistados positiva em relao ao espao verde. Para estes, a pequena rea muito valorizada. Uma parte dos entrevistados respondeu que o espao sujo, no tem estrutura e nem manuteno. Alm disso, ressaltam que a parte verde do espao toda cercada e ainda enfatizam a falta de segurana e tambm a circulao de pessoas no entorno, que grande. Foram identificadas 7 famlias botnicas: Araliaceae, Fabaceae, Verbenaceae, Araceae, Arecaceae, Malvaceae e Moraceae. As famlias botnicas que mais se destacaram foram: Verbenaceae, a qual foi representada pela espcie Duranta repens L., popularmente conhecida como pingo-de-ouro, com 37 indivduos e Arecaceae, representada pela espcie Dypsis lutescens H. Wendl., popularmtente conhecida como areca- bambu, com 15 indivduos, sendo todas exticas. O plantio de espcies nativas em ruas, aveni-das, parques e praas pblicas das cidades uma prtica pouco comum e ocorre exclusivamente por desconhecimento das espcies brasileiras. A percepo dos passantes que o espao possui muitas rvores e boa limpeza, demonstrando relao positiva com o local. Entretanto so mencionados aspectos negativos como falta de infraestrutura e manuteno.

Palavras-chave: Areas verdes. Praas pblicas. Planejamento urbano. Biodiversidade. Sustentabilidade.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.34

030513/2016

ESPAO SUSTENTVEL: INFRAESTRUTURA DA PRAA VICTOR CIVITA, SO PAULO

MARQUES, K.K.M.; BORTOLOTI, G.; LAMANO-FERREIRA, [email protected]

Os espaos verdes nos centros urbanos trazem diversos benefcios para a comu-nidade local, sendo fundamental para cidade, pois a presena de parques e praas aumentam as chances de lazer e melhor qualidade de vida da populao. A urba-nizao deveria ser efetuada com planejamento, proporcionando uma ocupao adequada e que mantenha o espao urbano sustentvel. O objetivo do presente estudo foi o levantamento da infraestrutura da praa Victor Civita, localizada no bairro de Pinheiros, So Paulo - Brasil. A Praa Victor Civita est localizada na regio Sul da cidade de So Paulo, sendo administrada pela Subprefeitura de Pinheiros. Este espao foi construdo na rea onde funcionou o Incinerador Pinheiros, tambm conhecido como Sumidouro. O levantamento da infraestru-tura deu-se a partir da avaliao atravs do preenchimento de duas fichas de coleta de dados baseada na literatura. Em uma ficha assinalaram a presena ou ausncia dos equipamentos. Na segunda ficha houve uma anlise qualitativa sendo atribudas notas de 0 a 4. Aps um processo cuidadoso de descontaminao do local, sendo considerada um paradigma de revitalizao, na qual foi elaborado um projeto de transformao da rea, atribuindo a regio de Pinheiros um espao verde sustentvel.A Praa Victor Civita abriga estruturas que torna diferenciada das demais existentes em So Paulo, como Hortas Verticais e Circulares, Museu de sustentabilidade e o Salo para Terceira Idade. Alm disso, possui sistemas sustentveis que foram implementados, como: 1.Tec Garden, um sistema constru-tivo para que o plantio fosse realizado em solo sem contaminao; 2.Iluminao com lmpadas de LEDS para racionalizar o uso de energia; 3. Bosque onde abriga diversas rvores, que chegam a alcanar 20 metros de altura; e 4. Sistema que reaproveita a gua da chuva para a irrigao das espcies vegetais. A praa est enquadrada, de modo geral, em um bom estado de conservao, porm foram apontadas pequenas falhas na manuteno dos sanitrios e lixeiras que se encon-tram danificados e nas estruturas de ferro que esto em estado de oxidao em funo da localizao, ademais a rea para crianas encontra- se exposta ao sol e sem playground, isso fez com que fosse atribuda notas regulares para esses aspectos, que variam entre 1,5 2,5. Esta praa um exemplo de impacto positivo que a coloca como modelo para futuras revitalizaes sustentveis nas regies urbanizadas. Entretanto, so apontadas sugestes para melhoria.

Palavras-chave: Areas verdes. Praas pblicas. Planejamento urbano.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 35

031125/2016

ESTOQUE DE CARBONO NA VEGETAO DE UMA REA VERDE URBANA DA ZONA OESTE DE SO PAULO, SP

SOUSA, A.P.S.; SOUZA, R.C.; PIRES, M.I.; AUGUSTO, M.; MATOS, M.S.; FERREIRA, [email protected]

As cidades tm crescido de forma desorganizada e isso tem trazido uma srie de complicaes de ordem ambiental. Um dos principais problemas atuais em relao s emisses de CO2 na atmosfera devido a intensa frota veicular e processos industriais. As rvores atenuam o efeito deste gs na atmosfera por sequestrar o carbono e utiliza-lo na fotossntese, transformando o C inorgnico em orgnico. Logo, conhecer a capacidade de sequestro e estoque de carbono pela vegetao urbana de fundamental importncia. Portanto, o presente trabalho teve o objetivo de quantificar a biomassa e o estoque de C na vegetao da praa Irmos Karman, localizada na Zona Oeste da cidade de So Paulo. Para tanto foram realizadas medidas de altura do peito (DAP) com fita mtrica graduada em centmetros de todos os indivduos arbreo-arbustivos com mais de 5 cm de DAP. Em seguida aplicou-se os dados nos modelos alomtricos de Chambers et al. (2001) e Areovaldo et al. (2002). A praa apresentou um total de 184 indivduos (rvores, arbustos e palmeiras) com DAP> 5 cm, sendo que a maior biomassa e estoque de carbono foi encontrada nas rvores pertencentes s maiores classes de dimetro, ou seja, aquelas maiores do que 50 cm de DAP. Em seguida a segunda maior classe de DAP foi a que apresentou rvores com os segundos maiores valores de biomassa na parte area e estoque de C, sendo esta uma tendncia inversa densidade de indivduos. Isso pode ser facilmente explicado pela rela-o alomtrica no ser diretamente proporcional densidade, mas sim ao DAP da vegetao. Isso significa que um simples indivduo com alto valor de DAP pode apresentar biomassa igual ou superior a muitas rvores de DAPs inferiores. Resultados semelhantes tm sido reportado para situaes em sistemas florestais. Os modelos alomtricos variaram quanto aos valores obtidos, sendo que para alguns casos esta diferena de biomassa na parte area foi nove vezes maior num modelo em relao ao outro. Estes dados sugerem que embora haja uma densi-dade de rvores relativamente alta, o estoque de C e a biomassa area se concentra principalmente nas maiores rvores, o que demonstra o importante papel deste indivduos maiores na dinmica do elemento em rea urbana.

Palavras-chave: Arborizao urbana. reas verdes urbanas. Comunidade arbrea. Vegetao urbana. Ciclo do carbono.

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XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.36

031089/2016

ESTRUTURA ARBREA NA PRAA IRMO KARMAN, PERDIZES, ZONA OESTE DE SO PAULO, SP

SOUSA, A.P.S.; SOUZA, R.C.; SALES, L.; LIMA, I.N.; SOBRINHO, L.; FERREIRA, [email protected] Apoio: FAPIC/Uninove

O crescimento desordenado das grandes cidades geram consequncias problem-ticas nas questes sociais e ambientais, das quais se sobressai a dificuldade em conservar reas verdes, ocasionando sua fragmentao e perda da biodiversidade. As rvores cumprem um papel importante na natureza pois, alm de propor-cionar frescor e sombra em dias quentes, capturam o gs carbnico durante o processo da fotossntese e liberam oxignio para a atmosfera, ciclo que torna-se indispensvel para a sade pblica. Portanto, o presente trabalho tem por finali-dade avaliar a estrutura arbrea e o estoque de carbono em uma praa pblicas na regio de Perdizes (praa Irmos Karman). Para tanto foi tomado medidas de altura com um clinmetro e dimetro a altura do peito (DAP) com fita mtrica graduada em centmetros de todos os indivduos arbreo-arbustivos com mais de 5 cm de DAP da rea verde urbana. A praa apresentou um total de 184 indi-vduos (rvores, arbustos e plameniras) com DAP> 5 cm, sendo que nas classe de dimetro entre 5-10 cm foram encontradas 88 indivduos, na classe de 10,01-20 cm foram identificados 75 indivduos, na classe de 20,01-30 cm 37 rvores e arbustos, na classe entre 30,01-40 cm foram encontrados apenas 14 indivduos e na ltima classe, ou seja, aquela que engloba rvores e arbustos com mais de 50 cm de DAP foram identificadas apenas 12 indivduos, sendo a maior com 120 cm de DAP. O grande nmero de rvores, arbustos e palmeiras nas menores classes de dimetro provavelmente decorre do recente manejo exercido ou por parte da comunidade local que muitas vezes se apodera do espao pblico e se sente no direito de plan-tas uma rvore ou por aes de revitalizao das reas verdes da prefeitura. Estes resultados ainda mostram que embora a rea seja predominada por indivduos jovens a vegetao local apresenta importncia na promoo de sombreamento e conforto trmico local, uma vez que rvores acima de 5 cm de DAP j apre-sentam copa relativamente grande, alm da manuteno da biodiversidade de fauna urbana que este indivduos abrigam. Assim, conclui-se que esta rea verde urbana apresenta vegetao jovem com alto potencial de sequestro de carbono e manuteno da biodiversidade urbana.

Palavras-chave: Arborizao urbana. reas verdes urbanas. Comunidade arbrea. Vegetao urbana. Estrutura horizontal.

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 37

030875/2016

ESTUDO CONTROLADO DE QUALIDADE DE VIDA SEXUAL E GERAL EM PACIENTES COM LQUEN

ESCLEROSO VULVAR: RESULTADOS PRELIMINARES

CAMPOS, G.R.S.; CAMARGO, B.P.; LIMA, F.N.; SANTOS, M.S.; BELOTTO, R.A.; SILVA, [email protected]

O lquen escleroso vulvar (LEV) considerado uma dermatose linfcito mediada que acomete a pele anogenital, a teoria mais aceita sobre o LEV que ele uma doena gentica, mas tambm so consideradas as hipteses de uma doena autoimune ou gerada por estresse oxidativo e alteraes hormonais, sendo ento a segunda causa de doena no neoplsica vulvar. A doena caracterizada por intenso prurido, eroses e aspecto esbranquiado da pele vulvar alm de intensa atrofia que pode resultar em estenose e alteraes da anatomia genital. O 1termo qualidade de vida (QV) tem um enfoque multidimensional, mas na rea da sade est diretamente relacionado ao valor da vida, considerando sempre at onde a doena afeta fsica e psicologicamente. Nas mulheres portadoras de LEV a QV pode ser afetada de diversas maneiras, contribuindo para alteraes nas condies de sade fsica, na satisfao sexual, nas atividades do cotidiano, no bem-estar emocional, na vida familiar e social, podendo ocasionar problemas sexuais, isola-mento social, baixa autoestima e depresso. Acredita-se que ao tratar os sintomas do LEV, a qualidade de vida tambm ter uma melhora. O objetivo do trabalho foi estudar a QV sexual e geral de mulheres com diagnstico de LEV antes e aps tratamento com propionato de clobetasol, terapia fotodinmica ou fotobiomodu-lao. Foram utilizados os questionrios Female Sexual Distress Scale-Revised (FSDS-R, revised 2005), e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL - BREF), selecionados com a Professora e Psicologa Lara Jansiski Motta. O estudo foi aprovado sob o protocolo de comit de tica 768-168 e foi realizado com 14 pacientes, randomizadas nos trs grupos de tratamento descritos acima. Nos grupos corticoide e terapia fotodinmica, no houve melhora significante, j no grupo fotobiomodulao houve melhora significante na qualidade de vida geral e sexual das pacientes. A primeira linha teraputica para lidar com o LEV o corticoide tpico, sendo as terapias fotnicas consideradas a terceira linha de tra-tamento, mas de acordo com nossos resultados preliminares, a fotobiomodulao apresenta-se como alternativa teraputica promissora quanto qualidade de vida geral e sexual das pacientes, inclusive em relao ao tratamento padro.

Palavras-chave: Qualidade de vida. Liquen escleroso vulvar. Laser. Corticoide. Terapia fotodinamica.

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016.38

030514/2016

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE VANELLUS CHILENSIS MOLINA, 1782 (CHARADRIIFORMES,

CHARADRIIDAE) FOCALIZANDO A DISTNCIA DE FUGA

BIANCHI, BRUNO L. S.; CARVALHO, ANDR P. [email protected]

O estudo do comportamento animal um ramo da biologia que tem como obje-tivo compreender os mecanismos e valores adaptativos dos padres exibidos por animais e pelo ser humano. Um dos comportamentos utilizados pelos animais a defesa do territrio, rea esta de grande importncia por ser nela que o animal encontra abrigo, alimento e parceiro sexual. O comportamento de fuga um dos mecanismos utilizados para defesa do seu territrio, j que exibido na presena de um agente perturbador (podendo ser este um predador). A espcie Vanellus chilensis, pertence famlia Charadriidae e tem ampla ocorrncia no continente sulamericano. Pode apresentar comportamento agressivo, caracterizado pelo ata-que a intrusos em seu territrio. Assim, este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento desta espcie e a sua distncia de fuga para ento compreen-der o valor adaptativo deste comportamento, bem como os atos comportamentais exibidos durante o comportamento de fuga. A presente pesquisa foi realizada no Parque Villa Lobbos no municpio de So Paulo, durante os meses de julho a outubro de 2015, tanto no perodo reprodutivo como no no reprodutivo. Foi desenvolvido para este estudo um teste de proximidade em que o observador se aproxima do indivduo foco observando o momento em que se inicia a fuga e quais comportamentos defensivos so exibidos. O resultado geral para a distncia de fuga aponta uma mdia de 8,8m, esta distncia equivale a 23,7 vezes o com-primento total do corpo que para a espcie de 0,37m, com um desvio padro de 2,9m. O comportamento defensivo que apresentou maior nmero de exibies foi a postura de fuga com N=61 seguido do comportamento de ameaa com N=32. Diversos fatores podem influenciar a distncia de fuga como: massa corporal, tipo de vegetao do local, condies fisiolgicas, composio do grupo e tama-nho da populao, sendo que o estresse causado por uma superpopulao pode afetar o funcionamento das glndulas supra-renais que esto relacionadas com a resposta de fuga. Este trabalho apresenta parmetros que possibilitam a com-preenso da distncia de fuga de Vanellus chilensis, deixando em aberto quais mecanismos, fatores biolgicos influenciam no clculo realizado pelos indivduos para determinar esta distncia e tendo demonstrado que a distncia de fuga um importante ato comportamental para sobrevivncia do animal. Supe-se que o principal mecanismo mediador da distncia de fuga seja a viso, podendo outros mecanismos ser utilizados

Palavras-chave: Distncia de fuga. Etologia. Territorialismo. Vanellus chilensis. Comportamento animal.

Cincias Biolgicas

XIII Encontro de Iniciao Cientfica, 2016. 39

030790/2016

ETNOMEDICINA EM QUINTAIS RESIDENCIAIS NO DISTRITO CIDADE LDER REGIO LESTE DA CIDADE DE SO PAULO, SP

SANTOS, P.C.; FRANCOS, M.S.; LAMANO-FERREIRA, [email protected]/UMC

Dentre os espaos verdes urbanos encontram-se os quintais residenciais. Este pode trazer contribuies tanto para a sade humana como para a conservao da bio-diversidade. As plantas cultivadas em espaos residenciais podem ter diferentes usos como alimentao, fins ornamentais e mgicos, como tambm medicinais. O objetivo deste trabalho foi investigar as plantas cultivadas em quintais residen-ciais utilizadas como medicamentos por famlias paulistanas. O bairro Cidade Lder surgiu na dcada de 50 a partir de um loteamento realizado por um empre-srio, que por ter muito afeto a palavra lder nomeou o bairro, sendo tambm nome de uma de suas empresas. Desde ento o distrito segue crescendo cada vez mais, tendo como caracterstica at os dias atua