Resumo Realismo Fantastico

2
Diego de Sousa Marques¹ RESUMO PAUWELS, Louis; BERGIER, Jacques. O DESPERTAR DOS MÁGICOS: Introdução ao Realismo Fantástio!  Tradução de Gia de !rei"as. #$% ed. São Pau&o' (I!EL, #)*+. Pe ru "a s si-&e s, co- &e /as, &0 ica s, re" 0ricas, 1es "ra 2a s3, sur reais ou u"0icas, de u-a 4or-a ou de ou"ra são as -aiores resos56eis or -o6er o -udo. Por isso, 7 uai-e o cose"i-e"o de que as resos"as ode- a"7 ser sa"is4a"i6as, -as uca serão su4icie"e-e"e ideais. 8o e"a"o, e/is"e- a&u-as coisas rodu9idas diaria-e"e o i-ai5rio da 2u-aidade, que oderia- ser ideais, se a&u- dia se "orasse reais. 8ão es"a-os os re4erido a ada de ou"ro -udo, a 6erdade "ra"a:se de ideias u- ouco, aeas, aqu7- da ossa rea&idade co-u-, -as que "e- uido es4orços de essoas rea&-e"e co-ro-e"idas co- o dese6o&6i-e"o cie"i4ico e i"e&ec"ua&, o que assou a deo-iar:se de &i2as a6açadas de co2eci-e"o. Tra"a:se de a&o que, aesar de ão e/is"ir, or a&u- -o"i6o, &e6ara- de"er-iados idi6duos a acredi"ar que 4osse- oss 6eis suas e/is"<cias. Ora, diria:se 2o=e, que "r<s rerese"a- os -aiores dese=os da 2u-aidade, a sa>er' a ?I(A ETER8A, a M@UI8A (O TEMPO e o TELE:TRA8SPORTE e4ica9. E- assado r0/i-o, es"es era- ou"ros' sa>er se a sociedade secre"a seria a 4or-a de o6ero; se -e&2or seria que se-re 2ou6esse- e/is"ido ci6i&i9açes "7cicas; se 2a6ia- or"as a>er"as ara ui6ersos ara&e&os; se es"ara-os a6açado ara a&u-a 4or-a de u&"ra:2u-ao; se e/is"e ossi>i&idade de 6ida e/"ra "erra; se a sica5&ise era a&u- "io de -aia; se seria oss6e& do-iar o -udo co- ideias de u-a o&i"ica de oder; e, a"7 se ão de6e-os du6idar de "udo, ic&usi6e de ossa e/is"<cia. E- "e-os re-o"os, ou"ros aida -ais a>surdos' sa>er se a "erra era oca; se seria oss6e& C reseça rea& do Suerior (esco2ecido; ode 6i6ia- os ia"es da era secud5ria; se os esri"os da a"ure9a era- -aus ou >os; e, se ri"uais era - su4ici e" es ar a reso&6er qua&quer ro >&e -a. 8o" e:se que a esa r de a>surdas, a&i -e "ara- e a&i -e "a- a es era ça de e ssoas que o ca a9 es de i"erroar a rea&idade se- 4a9er uso de recocei"os ou re=u9os a"ios ou -oderos, e assa- a o>ser6ar a rea&idade co- u-a ersec"i6a 4u"urs"ica, re6e&ada 4a"5s"ica. Suri assi-, o REALISMO !A8T@STIDO, u- -7"odo de e/&oração sico&0ica re6o&ucio5rio, que a>re -ão de "udo o que era&-e"e esa-os a resei"o dos oderes da i"e&i<cia, dos es"ados de cosci<cia, do equia-e"o do osso c7re>ro, do <io, da i"uição, da -e-0ria ou do so2o e assa a e/&orar o que 4a&"a a co=ec"ura da rea&idade e que a "oraria 4a"5s"ica se e/is"isse ou se arese"asse e/&ici"a-e"e. PA LAV RAS-CHA V ES: IMAGINÁRIO DA HUMANIDADE IN!ERROGAR A REALIDADE REALISMO "AN!ÁS!ICO# # (ie o de Sousa Ma rq ue s' A&u o do F e r od o do cur so de !i&oso4ia, da !acu&dade de !i&oso4ia, Di<cias e Le"ras de Da=a9eiras !A!ID. Bo&sis"a do Pr o=e"o de E/ "e são Da47 !i&os04ico do 8H c& eo de E/"es ão e Pe sq ui sas Acad<-icas da !A!ID.

Transcript of Resumo Realismo Fantastico

Page 1: Resumo Realismo Fantastico

7/25/2019 Resumo Realismo Fantastico

http://slidepdf.com/reader/full/resumo-realismo-fantastico 1/1

Diego de Sousa Marques¹

RESUMO

PAUWELS, Louis; BERGIER, Jacques. O DESPERTAR DOS MÁGICOS: Introdução

ao Realismo Fantástio! Tradução de Gia de !rei"as. #$% ed. São Pau&o' (I!EL, #)*+.

Peru"as si-&es, co-&e/as, &0icas, re"0ricas, 1es"ra2as3, surreais ouu"0icas, de u-a 4or-a ou de ou"ra são as -aiores resos56eis or -o6er o -udo.Por isso, 7 uai-e o cose"i-e"o de que as resos"as ode- a"7 ser sa"is4a"i6as, -asuca serão su4icie"e-e"e ideais. 8o e"a"o, e/is"e- a&u-as coisas rodu9idasdiaria-e"e o i-ai5rio da 2u-aidade, que oderia- ser ideais, se a&u- dia se"orasse reais. 8ão es"a-os os re4erido a ada de ou"ro -udo, a 6erdade "ra"a:se de

ideias u- ouco, aeas, aqu7- da ossa rea&idade co-u-, -as que "e- uido es4orçosde essoas rea&-e"e co-ro-e"idas co- o dese6o&6i-e"o cie"i4ico e i"e&ec"ua&, oque assou a deo-iar:se de &i2as a6açadas de co2eci-e"o. Tra"a:se de a&o que,aesar de ão e/is"ir, or a&u- -o"i6o, &e6ara- de"er-iados idi6duos a acredi"ar que 4osse- oss6eis suas e/is"<cias. Ora, diria:se 2o=e, que "r<s rerese"a- os-aiores dese=os da 2u-aidade, a sa>er' a ?I(A ETER8A, a M@UI8A (O TEMPOe o TELE:TRA8SPORTE e4ica9. E- assado r0/i-o, es"es era- ou"ros' sa>er se asociedade secre"a seria a 4or-a de o6ero; se -e&2or seria que se-re 2ou6esse-e/is"ido ci6i&i9açes "7cicas; se 2a6ia- or"as a>er"as ara ui6ersos ara&e&os; sees"ara-os a6açado ara a&u-a 4or-a de u&"ra:2u-ao; se e/is"e ossi>i&idade de

6ida e/"ra "erra; se a sica5&ise era a&u- "io de -aia; se seria oss6e& do-iar o-udo co- ideias de u-a o&i"ica de oder; e, a"7 se ão de6e-os du6idar de "udo,ic&usi6e de ossa e/is"<cia. E- "e-os re-o"os, ou"ros aida -ais a>surdos' sa>er sea "erra era oca; se seria oss6e& C reseça rea& do Suerior (esco2ecido; ode 6i6ia-os ia"es da era secud5ria; se os esri"os da a"ure9a era- -aus ou >os; e, seri"uais era- su4icie"es ara reso&6er qua&quer ro>&e-a. 8o"e:se que aesar dea>surdas, a&i-e"ara- e a&i-e"a- a eseraça de essoas que são caa9es dei"erroar a rea&idade se- 4a9er uso de recocei"os ou re=u9os a"ios ou -oderos,e assa- a o>ser6ar a rea&idade co- u-a ersec"i6a 4u"urs"ica, re6e&ada 4a"5s"ica.

Suri assi-, o REALISMO !A8T@STIDO, u- -7"odo de e/&oração sico&0icare6o&ucio5rio, que a>re -ão de "udo o que era&-e"e esa-os a resei"o dos oderesda i"e&i<cia, dos es"ados de cosci<cia, do equia-e"o do osso c7re>ro, do <io,da i"uição, da -e-0ria ou do so2o e assa a e/&orar o que 4a&"a a co=ec"ura darea&idade e que a "oraria 4a"5s"ica se e/is"isse ou se arese"asse e/&ici"a-e"e.

PALAVRAS-CHAVES: IMAGINÁRIO DA HUMANIDADE IN!ERROGAR AREALIDADE REALISMO "AN!ÁS!ICO#

# (ieo de Sousa Marques' A&uo do F erodo do curso de !i&oso4ia, da!acu&dade de !i&oso4ia, Di<cias e Le"ras de Da=a9eiras !A!ID. Bo&sis"a doPro=e"o de E/"esão Da47 !i&os04ico do 8Hc&eo de E/"esão e PesquisasAcad<-icas da !A!ID.