Resumo inicial ana carvalho

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Resumo Inicial

01 de Março de 2010

Ana Andreia Carvalho

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Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Educação

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Escola Superior de Educação

Título: Resumo Inicial

Unidade Curricular: Introdução à Didáctica do Português

Docentes: Fernanda Botelho

Curso: Licenciatura em Educação Básica

Turma: A

Ano: 3.º

Semestre: 2.º

Elaborado por: Ana Andreia Carvalho, n.º 070142056

01 de Março de 2010

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No estudo do desenvolvimento e aprendizagem da língua torna-se necessário

distinguir dois conceitos fundamentais: linguagem e comunicação. Apesar de

recorrermos à linguagem para comunicar, a sua finalidade não se finda no processo

de comunicação. Por outro lado, é necessário ter em conta que a comunicação é um

processo activo de troca de informação que implica a codificação, transmissão e

descodificação de uma mensagem entre, no mínimo, dois intervenientes. Todavia, o

processo comunicativo só poderá ter sucesso se os interlocutores dominarem um

código comum e se utilizarem um canal de comunicação apropriado. A comunicação

verbal, usada pelo ser humano, para além de ser a forma de comunicação mais

completa é, simultaneamente, o mais complexo dos códigos existentes.

A linguagem, enquanto sistema linguístico, serve-se de mecanismos que

podem ser extralinguísticos ou paralinguísticos, de modo a clarificar, reforçar ou

distorcer a mensagem veiculada. Apesar das características de cada sistema

linguístico a comunicação verbal é universal. Esta universalidade deve-se ao facto de

qualquer ser humano, independentemente do local onde reside, conseguir

compreender e transmitir informação através de um sistema linguístico, sendo esta

capacidade inerente à condição humana. A aquisição da linguagem provém da

existência de uma capacidade inata, isto é, geneticamente programada, que

possibilita a faculdade da linguagem.

Ao analisarmos o fenómeno linguístico podemos constatar que todas as

línguas têm em comum um conjunto de traços fundamentais, denominados como

universais linguísticos. Ao todo podemos encontrar cinco características universais: a

possibilidade de expressar qualquer tipo de ideia, em qualquer língua; a capacidade

de mutação e evolução das línguas; o facto de todas as línguas serem compostas

por unidades discretas que são reguladas por regras, permitindo ainda a formulação

de expressões de negação e de interrogação, bem como a faculdade de expressar o

passado, o presente e o futuro, e ainda a elaboração de ordens; e por fim, a relação

arbitrária entre o som e os vários significados que este assume.

A criatividade que o sistema linguístico permite é também uma importante

propriedade da língua, pois através de um número finito de unidades é possível

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elaborar novos enunciados que, por sua vez, são perceptíveis por todos os falantes.

Relativamente ao conceito de língua, pode-se distinguir dois tipos de língua, a

língua natural e a língua artificial. Por língua natural entende-se todas aquelas que o

homem adquire espontaneamente, enquanto, por língua artificial considera-se todas

aquelas que foram construídas pelo homem e que não são apreendidas como

línguas maternas.

O conceito de língua materna é um sistema que se adquire espontaneamente

durante a infância, que implica a aprendizagem e compreensão de determinadas

regras específicas de cada sistema linguístico, no que diz respeito à forma (fonética,

morfologia e sintaxe) e ao conteúdo (semântica) desse mesmo sistema. São,

simultaneamente, importantes as regras de adequação de determinado discurso

linguístico ao contexto de comunicação (pragmática).

É a este nível que se situa a acção preponderante do profissional de

educação. Neste sentido, o professor ou educador que objective desenvolver a

competência linguística nas suas crianças deverá ser um utilizador proficiente da

língua, ou seja, deverá dominar e saber usar competentemente a língua que ensina

nos modos oral e escrito. Se isto não se verificar dificilmente os seus alunos

evoluíram favoravelmente no que diz respeito ao seu desenvolvimento em termos

linguísticos. Não sendo um utilizador proficiente da língua, o professor, não será um

bom modelo nem transmitirá um bom input linguístico e, consequentemente, a

estimulação linguística proporcionada pelas trocas linguísticas do professor com as

suas crianças não constituirá um factor positivo de desenvolvimento linguístico. Mais

ainda, um professor ou educador que não seja um utilizador proficiente da língua

muito dificilmente perceberá qual o estado de desenvolvimento linguístico das suas

crianças, o que dificultará a sua prática e a criação de estratégias e materiais

adequados à progressão linguística dos seus alunos. Torna-se, deste modo,

necessário compreender o que se entende por utilizador proficiente da língua.

Para que o profissional de educação seja um proficiente da língua é

necessário que este domine a um nível óptimo a sua língua padrão, bem como a um

nível regular as suas variedades. Para além destas características, é também

solicitado ao profissional de educação a capacidade de comunicar correctamente

nas várias situações que lhe são exigidas e de expressar-se fluentemente no

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domínio oral, sendo ainda necessário que domine um vasto reportório de estilos

comunicativos. Ao nível da expressão escrita, o profissional de educação, deve

escrever com clareza e com correcção linguística, dominando os vários géneros

textuais. Todavia, para que o profissional de educação seja um verdadeiro utilizador

proficiente da língua é necessário que tenha hábitos de leitura regulares.

Salienta-se, por fim, a importância de formar professores e educadores

conscientes do seu trabalho e das suas metodologias. Logo, é necessário formar

professores e educadores que saibam reflectir sob a sua prática, com base nos

conhecimentos adquiridos na sua formação inicial, e que a transformem numa

prática bem sucedida e com objectivos pedagógicos; é importante ainda formar

profissionais de educação que estejam conscientes da sua tarefa de educar e

ensinar, de modo a serem capazes de construir uma prática de efectiva qualidade.

Documentos consultados:

. SIM-SIM, Inês – Desenvolvimento da Linguagem. Lisboa: Universidade

Aberta,1998.

. MATEUS, Maria Helena Mira e VILLALVA, Alina – O Essencial sobre

Linguística. Lisboa: Caminho, 2006. Pp. 13-17.

. DUARTE, Inês, “A formação em Língua Portuguesa na dupla perspectiva do formando como utilizador e como futuro docente da língua materna” in Inês Sim-Sim (org.), A formação para o Ensino da Língua Portuguesa na Educação Pré-Escolar e no 10º Ciclo do Ensino Básico, Cadernos de Formação de Professores, n.º 2, 2001, pp. 27-34.

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