UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CIÊNCIAS ATUARIAIS

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

Prof.: Luiz Carlos Santos

Aluno: Filipe Coelho de L. Duarte

A Existência Ética

O Capítulo trata inicialmente do senso moral e da consciência moral, sendo o primeiro aquilo que sentimos ao presenciar uma situação na vida que nos traz algum sentimento, como quando agimos por forte emoção e acabamos fazendo algo que depois sentimos vergonha, remorso e até culpa, ou também quando presenciamos situações tomada pelo horror da violência, como chacinas de seres humanos, assassinatos brutais, estupros e etc. Já a consciência moral, são os dilemas sobre os quais vivenciamos e que há várias opções de escolhas, essas que nos levam a escolher ou não pelo caminho ético. Nele presenciamos conflitos em que dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam apenas o senso moral, mas também a consciência moral, sendo assim, seria importante justificar e argumentar porque razão escolheu aquela opção e não outra, além de assumir as responsabilidades pelas escolhas assumidas.

O Juízo de Fato são acontecimentos que ocorrem e enunciamos as razões do fato, como são e o que são. Esse juízo é muito comum na Ciência e na nossa vida cotidiana. Já o Juízo de Valor são normativos, ou seja, eles valoram e julgam as ocorrências predominando pelo caminho ético do dever ser. Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade, além de nos dizer que sentimento, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para sermos felizes e bons.

A Cultura e a sociedade norteiam os fundamentos do que serão virtudes para a comunidade, para que ocorra uma boa convivência que sem ela a violência estaria reinando. O livro nos retrata que na nossa cultura violência é entendida como o uso da força física e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser. É de se notar pela autora do livro que, para que haja conduta ética é necessário a existência do agente consciente, que sabe deliberar entre o bem e o mal, o

certo e o errado, além de conhecer todas as diferenças existentes entre cada opção de vida a ser tomada. O sujeito deve possuir uma vontade deliberativa e decisória, para exercer o poder de ser livre. Então, o campo ético é constituído por dois polos internamente relacionados, o sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas.

Os Sujeitos éticos podem ser ativos ou passivos, o primeiro é aquele que controla inteiramente seus impulsos, suas paixões e dialoga consigo e com os outros sobre o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, indagando se devem ou não serem respeitados e utilizados. O passivo é o que se deixa levar pelas paixões e impulsos, pela opinião alheia, pela vontade dos outros, não exercendo sua própria consciência, liberdade e responsabilidade. Quando se diz respeito ao valores e virtudes, é a sociedade e a cultura que delibera sobre o que será o bem e o mal, a violência, o crime, as virtudes. Sendo elas dependentes de toda a história da ação moral daquela civilização.

Por fim, o campo ético possui um elemento importantíssimo que é os meios para que o sujeito realize os fins. Na ética nem todos os meios são éticos, pois algumas pessoas podem-se utilizar de meios contrários aos valores vigentes para obter os fins desejados, sendo esses meios diametralmente oposto ao considerado ético.