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CLIMA SOBRE AODS

RESUMO

Avaliação e previsões sobre clima nas regiões

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Resumo de tudo o queé relevante para o

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CME e BMFPREÇOS

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PREÇOS

Preço da soja físico no Brasil

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EVOLUÇÃO DAS LAVOURAS

Andamento das operaçõesno campo

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CONSIDERAÇÕES

Comentário final sobre o mercado da soja

FINAIS

www.odsagronegocio.com.br

deRESUMO

RESUMO

2

As cotações em Chicago tiveram fortevalorização na semana para todos os vencimentos.Os estoques baixos e a demanda interna aquecidaforam os principais motivos para o aumento dopreço na semana que passou.

Os fundos de investimentos seguemcomprados no mercado de soja, porém nasúltimas semanas ocorreu uma pequena liquidaçãode posições. Isto acende o sinal amarelo, pois aliquidação das grandes posições poderá gerar fortedesvalorização no mercado.

25

Aproximadamente 96% das áreas já foramcolhidas no PR. No RS foram colhidas mais de 70%das lavouras, segundo a Emater. No MT a colheitada soja está encerada.

A bolsa brasileira acompanhou amovimentação da bolsa de Chicago e repercutiu agrande demanda pela soja mundial. O vencimentomaio/2014, que está próximo do encerramento,fechou em forte alta, enquanto, os demaisvencimentos também tiveram alta, porém não namesma proporção.

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de3

Evolução das Lavouras

Fonte: USDA, CONAB, ODS, Imea, Deral/Seab e Ascar/Emater

Elaboração: ODS

EVOLUÇÃODAS LAVOURAS

25

Andamento das lavourasAproximadamente 96% das áreas já foram

colhidas no PR. O Dereal/Seab estima que apenas47% do total foi comercializado. Também estainstituição estima que 14,5 milhões sejamcolhidas, redução de 2 milhões de toneladas secomparada com a expectativa no inicio dasemeadura.

No RS a chuva atrapalhou o avanço dacolheita, porém mesmo assim teve um forteavanço. Foram colhidas mais de 70% das lavouras,segundo a Emater. A produtividade na média temse mantido em torno de 45 sacas/ha, dentro daexpectativa para o estado.

No MT a colheita da soja está encerada. Oíndice de comercialização do estado, segundo oImea, está próximo dos anos anteriores, emborajá se tenha comercializado volume acima dassafras anteriores, devido a maior produção mato-grossense de soja nesta safra.

Na Argentina o andamento da colheita estáem torno de 24% da área semeada. Aprodutividade registrada até o momento pelaBolsa de Cereales é de 53,3 sacos/hectare. Espera-se que seja colhido aproximadamente 54,5milhões de toneladas no pais, aumentosignificativo já que na safra passada foramcolhidos 48,5 milhões de toneladas.






dePREÇOS 4

As cotações em Chicago tiveram fortevalorização na semana para todos os vencimentos.Os estoques baixos e a demanda interna aquecidaforam os principais motivos para o aumento dopreço na semana.

Na quarta-feira, 15, da semana que passou,a Associação Nacional dos Processadores deOleaginosas (Nopa, na sigla em inglês) divulgoudados sobre o esmagamento de soja nos EUA, quetotalizou 4,19 milhões de toneladas em março,ante 3,85 milhões de toneladas em fevereiro.Reforçando, assim, a preocupação com os baixosestoques nos EUA.

Esse cenário elevou os preços da soja emgrão na Bolsa de Chicago (CME Group), que chegoua atingir os 15,30 US$/bushel, no vencimentomaio.

Os fundos de investimentos seguemcomprados no mercado de soja, porém nas últimassemanas ocorreu uma pequena liquidação deposições. Isto acende o sinal amarelo, pois aliquidação das grandes posições poderá gerar fortedesvalorização no mercado.

Análise fundamentalista: No longo prazoespera-se uma baixa nos preços internacionais. Apartir das próximas semanas repercutirá muito nomercado as condições climáticas dos EUA, poisestá no início do cultivo da oleaginosa.

Análise técnica: Indica mercado emtendência de alta, porém com possibilidades derepiques e correção de preços a qualquermomento.

PREÇOS - CME

Fonte: CME Group

Elaboração: ODS

Evolução histórica dos preços

25

Evolução semanalZSK14

Vencimento

Mai/14






dePREÇOS 5

PREÇOS - CME

Fonte: CME Group

Elaboração: ODS


Pontos de Suporte e Resistência na CBOT*:

ZSK14:- Suporte a US$ 12,50/bushel- Resistência a US$ 13,50/bushel

ZSN14:- Suporte a US$ 12,40/bushel- Resistência a US$ 13,40/bushel

ZSU14:- Suporte a US$ 11,30/bushel- Resistência a US$ 12,70/bushel

ZSX14:- Suporte a US$ 10,85/bushel- Resistência a US$ 12,35/bushel

OBS:- Para maiores informações sobre pontos de hedge solicite

nossa análise através do e-mail:[email protected]

* Maiores informações sobre suporte e resistência solicite onosso material de estudo “Análise Técnica paraCommodities” através do e-mail acima.

25

Evolução semanalZSK14

Vencimento

Mai/14





mailto:[email protected]


dePREÇOS 6

PREÇOS - CME

Fonte: CME Group

Elaboração: ODS


25

Evolução semanalZSN14

Vencimento

Jul/14 Pontos de Suporte e Resistência na CBOT*:














dePREÇOS 7

PREÇOS - CME

Fonte: CME Group

Elaboração: ODS


25

Evolução semanalZSU14

Vencimento

Set/14 Pontos de Suporte e Resistência na CBOT*:














dePREÇOS 8

PREÇOS - CME

Fonte: CME Group

Elaboração: ODS


25

Evolução semanalZSU14

Vencimento

Nov/14 Pontos de Suporte e Resistência na CBOT*:














dePREÇOS

PREÇOS - BMF

Fonte:

Elaboração: ODS


9 25

Evolução semanalSFIK14

Vencimento

Mai/14

A bolsa brasileira acompanhou amovimentação da bolsa de Chicago erepercutiu a grande demanda pela sojamundial e os motivos já comentadosanteriormente na análise da CBOT.

O vencimento maio/2014, que estápróximo do encerramento, fechou em fortealta. Enquanto os demais vencimentostambém tiveram alta, porém não na mesmaproporção.

No Brasil, os produtores continuamsegurando a soja e esperando preçosmelhores, mas é válido salientar que omercado começará a “precificar o clima”norte-americano a partir das próximassemanas, devido o início da semeadura por lá.

Numa visão geral, os EUA poderãoproduzir 99 milhões de tons de soja, númerorecorde, ante expectativa de demanda de 72milhões de tons da China. Se confirmados,estes números poderão incrementar osestoques estadunidenses e forçar os preços daoleaginosa para baixo.

Até lá, espera-se mercado volátil.






dePREÇOS

PREÇOS - BMF

Fonte:

Elaboração: ODS


Pontos de Suporte e Resistência na BM&F*:

SFIK14:- Suporte a US$ 25,50/saca- Resistência a US$ 29,00/saca

SFIN14:- Suporte a US$ 25,70/saca- Resistência a US$ 28,60/saca

SFIQ14:- Suporte a US$ 25,50/saca- Resistência a US$ 28,50/saca

SFIU14:- Suporte a US$ 24,00/saca- Resistência a US$ 27,30/saca




10 25

Evolução semanalSFIK14

Vencimento

Mai/14







dePREÇOS

PREÇOS - BMF

Fonte:

Elaboração: ODS


11 25

Evolução semanalSFIN14

Vencimento

Jul/14 Pontos de Suporte e Resistência na BM&F*:














dePREÇOS

PREÇOS - BMF

Fonte:

Elaboração: ODS


12 25

Evolução semanalSFIQ14

Vencimento

Ago/14 Pontos de Suporte e Resistência na BM&F*:














dePREÇOS

PREÇOS - BMF

Fonte:

Elaboração: ODS

SFIU14

Vencimento

Set/14


13 25

Evolução semanal

Pontos de Suporte e Resistência na BM&F*:














dePREÇOS

CEPEA – Paraná O indicador CEPEA/ESALQ - Paraná

na última semana apresentou fortevalorização de quase R$ 2,45/saca.

O indicador acompanhou a variaçãodo dólar na semana, assim como ascotações em Chicago. Ambos apresentaramvalorização significativa nas suas cotações.

O estado do Paraná teve forteavanço na colheita de soja nesta semana eas exportações brasileiras começaram bemo mês e registram volumes maiores que oinício de março.

A tendência dos preços físicos é debaixa devido o Brasil estar em fase final decolheita da oleaginosa, com produtividadelevemente reduzida pela CONAB no seuúltimo levantamento, mas com produçãoajustada para cima.

14

PREÇO CEPEA - PARANÁ


Fonte: CEPEA

Elaboração: ODS

25

Evolução semanal






dePREÇOS 15

PREÇO DÓLAR

Fonte:

Elaboração: ODS


25

Evolução semanal DÓLARA moeda norte-americana apresentou

valorização de R$ 0,015 na última semana.Esse movimento de alta é uma correção dianteda forte desvalorização que teve nas últimassemanas.

O dólar possui um forte suporte na casade 2,15; assim, nas próximas semanas épossível que o preço apresente alta,realizando um movimento de correção daqueda que ocorre desde fevereiro.

O Banco Central brasileiro continuainfluenciando no preço do dólar com suasintervenções diárias no mercado de swaps.Para o Brasil, de maneira geral, o dólar baixoajuda a manter os preços de produtosimportados baixos também, já que a inflaçãoestá maior no país.

Quanto menor a cotação do dólar, piorpara o preço das commodities brasileiras, queficam menos competitivas em relação aomercado externo. Porém, um dólar mais baixodiminui também o preço dos insumos que sãoimportados, e em consequência o custo deprodução.






dePREÇOS 16

Soja “Físico” SulOs preços da soja na região sul apresentaram

forte valorização, impulsionado pela alta no dólar etambém alta no preço em Chicago.

PREÇOS FÍSICOSSul

Soja “Físico” Médias Estaduais

Fonte: ODS

OBS: Os preços físicos representam valores aproximados no mercado disponível, mostrandoa tendência que os preços tem em cada região, com pagamento a vista e livre de ICMS.

25






dePREÇOS 17

PREÇOS FÍSICOSCentro-Oeste

Fonte: ODS



25

Soja “Físico” Centro-OesteNa região centro-oeste do Brasil os preços físicos

da soja também tiveram altas, influenciados pelo dólare pelas cotações em Chicago.

Os produtores, segundo o Imea, estão comíndice de comercialização desta safra próximo de anosanteriores.






dePREÇOS 18

Soja “Físico” SudesteAssim como nas outras regiões, no sudeste o

mercado físico de soja também teve alta ocasionadapelos mesmos motivos citados anteriormente.

A tendência deve ser de baixa nas próximassemanas para toda esta região também.

PREÇOS FÍSICOSSudeste

Fonte: ODS



25






dePREÇOS 19

Soja “Físico” Nordeste + TocantinsNo nordeste do Brasil e Tocantins ocorreram

altas nos preços, puxadas pelo dólar e Chicago.

A colheita avança na região, mas há poucaliquidez no mercado. Mesmo assim, a tendência alongo prazo é de queda.

PREÇOS FÍSICOSNordeste + Tocantins

Fonte: ODS



25






deCLIMA 20

CLIMA

PRECIPITAÇÃO (mm) OCORRIDA NA AMÉRICA DO SUL NA ÚLTIMA

SEMANA

Fonte: NOAA

DIFERENÇA DA PRECIPITAÇÃO (mm) NORMAL PARA A OCORRIDA NA

ÚLTIMA SEMANA

No Brasil, durante a semana quepassou, a chuva se concentrou em maiorvolume no Mato Grosso do Sul e noParaná.

No restante das regiões o temposeco predominou com a ocorrência dechuvas em algumas áreas, porém combaixos volumes.

Na Argentina o tempo secopredominou beneficiando o andamento dacolheita de soja e milho nas regiõesprodutoras.

Para a soja o clima na América dosul começa a perder importância, pois boaparte das áreas já foram colhidas, comexceção do RS (no Brasil) e toda aArgentina que está com a colheita emandamento.

25






deCLIMA 21

CLIMA

Fonte: INPE/CPTEC

NÍVEL DE UMIDADE NO SOLO (mm³/mm³)PROFUNDIDADE 19 cm

25

Umidade do Solo

A umidade nos solos brasileiros estácom bom índice. Porém para soja nestemomento isso pouco causa impacto.

Na Argentina há, neste momento,boa quantidade de água no solo devido àschuvas em excesso das últimas semanas.

Espera-se tempo mais adequado nospróximos dias para que o rendimento daslavouras não seja prejudicado e para que acolheita prossiga em boa evolução.






deCLIMA

Fonte: NOAA

22

PREVISÃO (mm) PARA A PRÓXIMA SEMANA AMÉRICA DO SUL

CLIMA

A próxima semana será de boaschuvas por todo o Brasil. Deve chover noParaná e em parte do Mato Grosso.

Na região central do Brasil tambémhá previsão de chuvas, porém em volumesbaixos.

No Rio Grande do Sul e na Argentinaespera-se tempo limpo durante ospróximos dias, o que auxiliará na evoluçãoda colheita.

25






deCLIMA

CLIMA

PRECIPITAÇÃO (mm) OCORRIDA NOS ESTADOS UNIDOS NA ÚLTIMA SEMANA

DIFERENÇA DA PRECIPITAÇÃO (mm) NORMAL PARA A OCORRIDA NA ÚLTIMA SEMANA

1623

Fonte: NOAA

O clima tem se comportado dentroda normalidade nessa época do ano nosEUA. Pouquíssimas áreas de milho e sojaforam semeadas.

A previsão nessa semana é de baixastemperaturas nas principais regiõesprodutoras como Illinois e Iowa. Porémisso não deverá afetar a safra que aindaestá para ser semeada.






deCLIMA

CLIMAPREVISÃO (mm) PARA A PRÓXIMA SEMANA - ESTADOS UNIDOS

1624

Fonte: NOAA

Nas próximas semanas é que oandamento da semeadura deve tomarcorpo nos EUA.

No caso especifico da soja será apartir do início de maio que a semeadurairá se tornar mais intensa.






deCLIMA

Fonte: NOAA

25

TEMPERATURA DA ÁGUA NOS 4 NIÑOS QUE DEFINEM OS FENÔMENOS LA NIÑA E EL NIÑO

CLIMA

25

As temperaturas do 4 niños, queconfiguram os fenômenos climáticosmundiais (El Niño e La Niña), estão emcrescente ultimamente.

Este aumento da temperaturaconfigura o El Niño, fenômeno que está sedesenhando para o próximo semestredeste ano. Porém, não se sabe ainda sobrea duração do fenômeno e se poderáocorrer na primavera/verão compossibilidades de impulsionar a safra2014/2015 de soja e milho brasileira.

O fenômeno, se realmente ocorrer,indica também menos risco de seca paraos EUA.






deCONSIDERAÇÕESFINAIS

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

25 26

Espera-se uma pressão nos preços da soja alongo prazo devido a grande produção mundial daoleaginosa. A curto prazo espera-se muitavolatilidade no mercado, repercutindo a pressãonos estoques dos EUA e as condições climáticasneste país.






deSOBRE AODS

A ODS - Serviços em Agronegócio tem suas atividades voltadas paraa consultoria na comercialização de milho e soja, além da prestação de serviçosem educação nesta mesma área. A empresa busca, acima de tudo, ética eprofissionalismo em tudo que faz.

A ODS não se responsabiliza pela utilização das informaçõescontidas neste relatório para fins de operações em bolsa ou mesmo em outrosmercados. As informações contidas neste relatório são de cunho exclusivamenteinformativo, e de forma alguma devem ser utilizadas individualmente na tomadade decisão.

25

fti

Equipe:

Ângelo Luís Ozelame

Marcel Angelo Durigon

Ricardo Stasinski

Cleiton Gauer

27





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