Resumo-esquema Do Cavaleiro Da Dinamarca

1
Apresentação da Dinamarca – localização e descrição dos Invernos. Floresta do Cavaleiro, de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. O Cavaleiro mora com a sua família, numa casa construída numa clareira, rodeada de bétulas. Em frente da casa havia um pinheiro (abeto) que era a árvore mais alta da floresta. Apresentação da Primavera e manhãs de Verão. A maior festa do ano é no Inverno: Natal. Grande azáfama na casa do Cavaleiro. A família junta-se com amigos, criados e servos da floresta. Preparativos para a noite de Natal. A Noite de Natal é passada com filhos, mulher, parentes e criados. Há narrações de histórias no final da ceia. Terminada a ceia, o Cavaleiro voltou-se para a sua família, amigos e criados e anunciou que ia em peregrinação à Terra Santa. Parte na Primavera. Na Primavera, o Cavaleiro dirige-se para a cidade mais próxima, que era um porto de mar. Embarcou e antes do Natal chega às costas da Palestina. Segue com outros peregrinos para Jerusalém. Passado um mês o banqueiro convida-o a associar-se a ele e estabelecer-se em Florença. O Cavaleiro recusa, dizendo que deve partir dentro de três dias. Averardo dá-lhe uma carta de recomendação para um rico comerciante de Flandres. Princípio do Verão. A pouca distância de Génova adoece. Bate à porta de um convento. Os frades recolhem-no e curam- no com grande dificuldade. Passadas cinco semanas, já curado e com forças dirige-se para Génova. Chega ao porto de mar em Setembro e os navios que seguiam para Flandres já tinham partido todos. Ao saber da notícia fica sem comer nem beber durante dois dias. Depois segue viagem por terra, a cavalo, até Bruges. Faz o percurso: Bruges, Alpes, França, Flandres. Atravessou os Alpes e os campos, as planícies, os vales e as montanhas da França. Chega a Flandres era já Inverno. O Cavaleiro dirigiu-se para Antuérpia e aí procurou o negociante flamengo, para o qual o banqueiro Averardo lhe tinha dado uma carta. O flamengo recebe o Cavaleiro com amabilidade e convida-o a ficar em sua casa. Na Palestina visita os Lugares Santos. Reza no Monte do Calvário e no Jardim das Oliveiras. Lava a sua cara nas águas do Jordão e vê, no Inverno da Galileia, as águas azuis do Lago de Tiberíade. Caminha nos montes da Judeia. Percorre as ruas de Jerusalém. No dia de Natal, ao fim da tarde o Cavaleiro dirige-se para a gruta de Belém e reza com as pessoas durante toda a noite. Na torre das igrejas batem as doze badaladas da meia-noite. Julga ouvir um cântico altíssimo cantado por multidões, a oração dos Anjos. Reza pelo fim das misérias, e da guerra, pela paz e alegria no mundo. Passado o Natal demora-se ainda mais dois meses na Palestina a visitar lugares que tinham visto passar Abraão e David… Em fins de Fevereiro, despede-se de Jerusalém e parte para o porto de Jafa. Ai conhece um Mercador de Veneza, também peregrino. Trava amizade com ele. Porto de Jafa. É obrigado a esperar pelo bom tempo e só embarca em meados de Fevereiro. No mar são assaltados por uma tempestade. Passados cinco dias o vento amaina. Chegam ao porto da cidade de Ravena, na costa do Adriático, nas terras de Itália. O navio não pode seguir viagem. O Cavaleiro espera por outro barco. A beleza de Ravena enche-o de espanto. Visita igrejas, admira-se pelas suas naves, arcos, fileiras de colunas, mosaicos multicolores. O Mercador de Veneza convida-o a ir até Veneza. O Cavaleiro aceita o convite e o conselho do Mercador e partem para Veneza. Outono. Em Veneza maravilha-se com tudo o que vê: as ruas como canais finos, palácios que cresciam das águas, repletos de mármores, pinturas e colunas. A cidade parece-lhe fantástica, irreal, nascida do mar, feita de miragens e reflexos. O Mercador de Veneza alojou o Cavaleiro no seu palácio e em sua honra multiplicou as festas e os divertimentos. O Mercador de Veneza conta ao Cavaleiro uma história de amor: a história de Vanina e Guidobaldo. Vanina, órfã de pai e mãe muito cedo, teve por tutor Jacob Orso. Este tutor promete-a em casamento a um seu parente: Arrigo. Quando Vanina chega aos dezoito anos não quer casar com Arrigo porque é velho, feio e maçador. Então o seu tutor fecha-a no seu quarto. Durante os dias Vanina borda e à noite vai para a janela. Um dia aparece um jovem navegador que a seduz e rapta Vanina do palácio. Casa com ela pela madrugada da noite e parte sem destino conhecido. Passado um mês o Mercador de Veneza convida-o a ficar e a associar-se a ele. Ele não aceita dizendo que prometera à sua mulher, filhos, parentes e criados que estaria com eles no próximo Natal. Parte passados três dias. Com ele leva um cavalo que o Mercador lhe dera e cartas de apresentação para os homens mais poderosos das cidades do Norte de Itália. Em Abril, o Cavaleiro passa por Ferrara e Bolonha. Em princípios de Maio chega a Florença. A beleza de Florença espanta o Cavaleiro, tal como espantou a beleza de Veneza. Procura a casa do banqueiro Averardo. Este recebe-o com alegria e hospeda-o em sua casa. Primavera (Abril). Ao fim da tarde chegam os amigos do banqueiro. Filippo conta ao Cavaleiro a história de Giotto, discípulo de Camabué. Na 6ª feira Santa, dia 8 de Abril de 1300. O Cavaleiro ouve ainda a história de Dante, o maior poeta de Itália. Conta que a sua grande paixão foi Beatriz e como foi Dante ao Inferno, ao Purgatório e ao Paraíso. O Cavaleiro gostou tanto desta história que a considera a mais bela e extraordinária que ouvira até então. O Cavaleiro fica espantado com o paladar da comida que estava temperada com especiarias para ele desconhecidas. O Cavaleiro conta a sua história e depois ouve a história do capitão do navio do negociante. História de expedições portuguesas que navegavam para sul à procura de novos países. O contacto com os nativos de África. O capitão conta a história de Pêro Dias, um português que estabelece contacto na praia, a ocidente de África, com um nativo e, depois de um mal entendido, matam-se mutuamente. O Cavaleiro diz que quer seguir por mar para a Dinamarca. O flamengo diz- lhe que está em Novembro e que um Inverno rigoroso está para chegar. Permanece em Antuérpia mais três dias à procura de capitães e armadores que o levassem para a sua terra. O flamengo faz- lhe a proposta de se associar a ele para viajar nos seus barcos. Ele diz que prometeu à sua família chegar a casa nesse Natal. Informa que partirá na manhã do dia seguinte. 23 de Dezembro. Pequena povoação antes da floresta. Foi recebido com grande alegria. Ficou hospedado na casa de um amigo. Este amigo emprestou-lhe um cavalo. Na madrugada seguinte o Cavaleiro partiu (24 de Dezembro). Caminha com grande pressa, pois queria aproveitar as poucas horas de luz. Ao fim de três quilómetros de marcha, cheio de confiança, penetrou na grande floresta. A neve apagara todos os rastos, todos os carreiros. O Cavaleiro procura o seu caminho. Queria chegar ainda com dia a uma pequena aldeia de lenhadores que ficava perto do rio que passava junto da sua casa. Quando lá chegou todas as portas se abriram e os homens recolheram-no e encheram-no com grandes saudações. O Cavaleiro entra na cabana maior e um velho de grandes barbas convida-o a ficar ali por ser muito tarde. O Cavaleiro recusa o convite porque prometeu à sua família que estaria naquele dia (hoje), 24 de Dezembro, em sua casa. O Cavaleiro parte em direcção a casa, procurando o curso do rio, mas não o encontra. Sente-se perdido. Pensa em voltar para trás. Muda de direcção, mas em vão. Avista lobos e um urso. Pensa que na noite de Natal os animais não atacam. O Cavaleiro não encontra o caminho para sua casa e sente-se perdido. No meio da escuridão, havia frio e neve, pensa que vai morrer nessa noite. Pensa nos Reis Magos e reza a oração dos Anjos. Depois de rezar avista uma pequena claridade. Pensa ser uma fogueira de alguém que também está perdido. Caminha na direcção da luz. À medida que se aproxima, a luz vai crescendo e avista um grande triângulo radioso muito acima de todas as árvores. Quando chega em frente da claridade apercebe-se que não é uma fogueira, mas sim o grande abeto que fica ao lado da sua casa. A maior árvore da floresta encontra-se coberta de luzes. Os Anjos do Natal tinham enfeitado o abeto com dezenas de pequenas estrelas para o guiar. Resumo da obra: O Cavaleiro da Dinamarca Prof. João Paulo Freire

Transcript of Resumo-esquema Do Cavaleiro Da Dinamarca

Page 1: Resumo-esquema Do Cavaleiro Da Dinamarca

Apresentação da Dinamarca – localização e descrição dos Invernos. Floresta do Cavaleiro, de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. O Cavaleiro mora com a sua família, numa casa construída numa clareira, rodeada de bétulas. Em frente da casa havia um pinheiro (abeto) que era a árvore mais alta da floresta. Apresentação da Primavera e manhãs de Verão. A maior festa do ano é no Inverno: Natal. Grande azáfama na casa do Cavaleiro. A família junta-se com amigos, criados e servos da floresta. Preparativos para a noite de Natal. A Noite de Natal é passada com filhos, mulher, parentes e criados. Há narrações de histórias no final da ceia. Terminada a ceia, o Cavaleiro voltou-se para a sua família, amigos e criados e anunciou que ia em peregrinação à Terra Santa. Parte na Primavera. Na Primavera, o Cavaleiro dirige-se para a cidade mais próxima, que era um porto de mar. Embarcou e antes do Natal chega às costas da Palestina. Segue com outros

peregrinos para Jerusalém.

Passado um mês o banqueiro convida-o a associar-se a ele e estabelecer-se em Florença. O Cavaleiro recusa, dizendo que deve partir dentro de três dias. Averardo dá-lhe uma carta de recomendação para um rico comerciante de Flandres. Princípio do Verão. A pouca distância de Génova adoece. Bate à porta de um convento. Os frades recolhem-no e curam-no com grande dificuldade. Passadas cinco semanas, já curado e com forças dirige-se para Génova. Chega ao porto de mar em Setembro e os navios que seguiam para Flandres já tinham partido todos. Ao saber da notícia fica sem comer nem beber durante dois dias. Depois segue viagem por terra, a cavalo, até Bruges. Faz o percurso: Bruges, Alpes, França, Flandres. Atravessou os Alpes e os campos, as planícies, os vales e as montanhas da França. Chega a Flandres era já Inverno. O Cavaleiro dirigiu-se para Antuérpia e aí procurou o negociante flamengo, para o qual o banqueiro Averardo lhe tinha dado uma carta. O flamengo recebe o Cavaleiro com amabilidade e convida-o a ficar em sua

casa.

Na Palestina visita os Lugares Santos. Reza no Monte do Calvário e no Jardim das Oliveiras. Lava a sua cara nas águas do Jordão e vê, no Inverno da Galileia, as águas azuis do Lago de Tiberíade. Caminha nos montes da Judeia. Percorre as ruas de Jerusalém. No dia de Natal, ao fim da tarde o Cavaleiro dirige-se para a gruta de Belém e reza com as pessoas durante toda a noite. Na torre das igrejas batem as doze badaladas da meia-noite. Julga ouvir um cântico altíssimo cantado por multidões, a oração dos Anjos. Reza pelo fim das misérias, e da guerra, pela paz e alegria no mundo. Passado o Natal demora-se ainda mais dois meses na Palestina a visitar lugares que tinham visto passar Abraão e David… Em fins de Fevereiro, despede-se de Jerusalém e parte para o porto de Jafa. Ai conhece um Mercador de Veneza, também peregrino. Trava amizade com ele. Porto de Jafa. É obrigado a esperar pelo bom tempo e só embarca em meados de Fevereiro. No mar são assaltados por uma tempestade. Passados cinco dias o vento amaina. Chegam ao porto da cidade de Ravena, na costa do Adriático, nas terras de

Itália. O navio não pode seguir viagem.

O Cavaleiro espera por outro barco. A beleza de Ravena enche-o de espanto. Visita igrejas, admira-se pelas suas naves, arcos, fileiras de colunas, mosaicos multicolores. O Mercador de Veneza convida-o a ir até Veneza. O Cavaleiro aceita o convite e o conselho do Mercador e partem para Veneza. Outono. Em Veneza maravilha-se com tudo o que vê: as ruas como canais finos, palácios que cresciam das águas, repletos de mármores, pinturas e colunas. A cidade parece-lhe fantástica, irreal, nascida do mar, feita de miragens e reflexos. O Mercador de Veneza alojou o Cavaleiro no seu palácio e em sua honra multiplicou as festas e os divertimentos. O Mercador de Veneza conta ao Cavaleiro uma história de amor: a história de Vanina e Guidobaldo. Vanina, órfã de pai e mãe muito cedo, teve por tutor Jacob Orso. Este tutor promete-a em casamento a um seu parente: Arrigo. Quando Vanina chega aos dezoito anos não quer casar com Arrigo porque é velho, feio e maçador. Então o seu tutor fecha-a no seu quarto. Durante os dias Vanina borda e à noite vai para a janela. Um dia aparece um jovem navegador que a

seduz e rapta Vanina do palácio.

Casa com ela pela madrugada da noite e parte sem destino conhecido. Passado um mês o Mercador de Veneza convida-o a ficar e a associar-se a ele. Ele não aceita dizendo que prometera à sua mulher, filhos, parentes e criados que estaria com eles no próximo Natal. Parte passados três dias. Com ele leva um cavalo que o Mercador lhe dera e cartas de apresentação para os homens mais poderosos das cidades do Norte de Itália. Em Abril, o Cavaleiro passa por Ferrara e Bolonha. Em princípios de Maio chega a Florença. A beleza de Florença espanta o Cavaleiro, tal como espantou a beleza de Veneza. Procura a casa do banqueiro Averardo. Este recebe-o com alegria e hospeda-o em sua casa. Primavera (Abril). Ao fim da tarde chegam os amigos do banqueiro. Filippo conta ao Cavaleiro a história de Giotto, discípulo de Camabué. Na 6ª feira Santa, dia 8 de Abril de 1300. O Cavaleiro ouve ainda a história de Dante, o maior poeta de Itália. Conta que a sua grande paixão foi Beatriz e como foi Dante ao Inferno, ao Purgatório e ao Paraíso. O Cavaleiro gostou tanto desta história que a considera a mais bela e extraordinária que ouvira até então.

O Cavaleiro fica espantado com o paladar da comida que estava temperada com especiarias para ele desconhecidas. O Cavaleiro conta a sua história e depois ouve a história do capitão do navio do negociante. História de expedições portuguesas que navegavam para sul à procura de novos países. O contacto com os nativos de África. O capitão conta a história de Pêro Dias, um português que estabelece contacto na praia, a ocidente de África, com um nativo e, depois de um mal entendido, matam-se mutuamente. O Cavaleiro diz que quer seguir por mar para a Dinamarca. O flamengo diz-lhe que está em Novembro e que um Inverno rigoroso está para chegar. Permanece em Antuérpia mais três dias à procura de capitães e armadores que o levassem para a sua terra. O flamengo faz-lhe a proposta de se associar a ele para viajar nos seus barcos. Ele diz que prometeu à sua família chegar a casa nesse Natal. Informa que partirá na manhã do dia seguinte. 23 de Dezembro.

Pequena povoação antes da floresta. Foi recebido com grande alegria. Ficou hospedado na casa de um amigo. Este amigo emprestou-lhe um cavalo. Na madrugada seguinte o Cavaleiro partiu (24 de Dezembro). Caminha com grande pressa, pois queria aproveitar as poucas horas de luz. Ao fim de três quilómetros de marcha, cheio de confiança, penetrou na grande floresta. A neve apagara todos os rastos, todos os carreiros. O Cavaleiro procura o seu caminho. Queria chegar ainda com dia a uma pequena aldeia de lenhadores que ficava perto do rio que passava junto da sua casa. Quando lá chegou todas as portas se abriram e os homens recolheram-no e encheram-no com grandes saudações. O Cavaleiro entra na cabana maior e um velho de grandes barbas convida-o a ficar ali por ser muito tarde. O Cavaleiro recusa o convite porque prometeu à sua família que estaria naquele dia (hoje), 24 de Dezembro, em sua casa. O Cavaleiro parte em direcção a casa, procurando o curso do rio, mas não o encontra. Sente-se perdido. Pensa em voltar para trás. Muda de direcção, mas em vão. Avista lobos e um urso. Pensa que na noite de Natal os animais

não atacam.

O Cavaleiro não encontra o caminho para sua casa e sente-se perdido. No meio da escuridão, havia frio e neve, pensa que vai morrer nessa noite. Pensa nos Reis Magos e reza a oração dos Anjos. Depois de rezar avista uma pequena claridade. Pensa ser uma fogueira de alguém que também está perdido. Caminha na direcção da luz. À medida que se aproxima, a luz vai crescendo e avista um grande triângulo radioso muito acima de todas as árvores. Quando chega em frente da claridade apercebe-se que não é uma fogueira, mas sim o grande abeto que fica ao lado da sua casa. A maior árvore da floresta encontra-se coberta de luzes. Os Anjos do Natal tinham enfeitado o abeto com dezenas de pequenas estrelas para o guiar.

Resumo da obra:

O Cavaleiro da Dinamarca Prof. João Paulo Freire