Resumo dos pareceres dos Juízes

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Resumo dos pareceres dos Juízes: Juiz Foster: Afirma que, se o Tribunal declarar que os exploradores cometeram um crime a sua lei será condenada pelo senso comum e que o direito positivo é inaplicável a este caso já que se tratava do direito natural (o direito natural é considerado o critério que se designa o justo), pois estavam fora de um alcance territorial, por estarem preso numa caverna. Fala que os acusados fizeram um contrato dentro da caverna sendo aceito pela própria vitima. Cita ainda casos em que os homens infringiram a letra da lei sem violar a própria lei. Conclui dizendo que os réus são inocentes do crime de homicídio e que a sentença de condenação deve ser reformada. Juiz Tatting: Questiona os argumentos de Foster perguntando-se em que momento ocorreu a passagem de sua jurisdição para a “lei da natureza”, se foi quando a entrada da caverna foi fechada ou quando o contrato para o lance de dados foi celebrado. Tem a impressão de que os argumentos de Foster são intelectualmente infundados. Porém sente-se perplexo ao pensar na possibilidade de condenar os exploradores à morte. Ao fim lamenta ao anunciar o que ele crê não ter precedentes na historia do Tribunal, que é a recusa em participar desta decisão. Juiz Keen: Diz que, como cidadão, concederia clemência total, pois crê que os exploradores já sofreram o suficiente para pagar por qualquer delito que tenham cometido. Entretanto prefere uma decisão pautada no direito positivo. Acredita que a exceção ao comprimento das leis faz mais mal em longo prazo do que as decisões rigorosas e que as decisões rigorosas nunca são populares. Finaliza dizendo que se deve confirmar a sentença condenatória. Juiz Handy: Inicia sua sentença demonstrando sua decepção, que foi ninguém levantou a questão da natureza jurídica do contrato celebrado na caverna, se era unilateral ou bilateral. Depois expõe que este caso despertou um enorme interesse publico tanto no país quanto no exterior, cita uma pesquisa em que se é perguntado para a população: “Que pensa você que a Suprema Corte deveria fazer com os exploradores de cavernas?” Cerca de 90% expressaram a opinião de que os acusados deveriam ser perdoados. Termina sua sentença dizendo que se trata de um julgamento de quatro homens que já sofreram mais tormento e humilhação do que

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O caso dos exploradores de caverna Resumo

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Resumo dos pareceres dos Juízes:

Juiz Foster: Afirma que, se o Tribunal declarar que os exploradores cometeram um crime a sua lei será condenada pelo senso comum e que o direito positivo é inaplicável a este caso já que se tratava do direito natural (o direito natural é considerado o critério que se designa o justo), pois estavam fora de um alcance territorial, por estarem preso numa caverna. Fala que os acusados fizeram um contrato dentro da caverna sendo aceito pela própria vitima. Cita ainda casos em que os homens infringiram a letra da lei sem violar a própria lei. Conclui dizendo que os réus são inocentes do crime de homicídio e que a sentença de condenação deve ser reformada.

Juiz Tatting: Questiona os argumentos de Foster perguntando-se em que momento ocorreu a passagem de sua jurisdição para a “lei da natureza”, se foi quando a entrada da caverna foi fechada ou quando o contrato para o lance de dados foi celebrado. Tem a impressão de que os argumentos de Foster são intelectualmente infundados. Porém sente-se perplexo ao pensar na possibilidade de condenar os exploradores à morte. Ao fim lamenta ao anunciar o que ele crê não ter precedentes na historia do Tribunal, que é a recusa em participar desta decisão.

Juiz Keen: Diz que, como cidadão, concederia clemência total, pois crê que os exploradores já sofreram o suficiente para pagar por qualquer delito que tenham cometido. Entretanto prefere uma decisão pautada no direito positivo. Acredita que a exceção ao comprimento das leis faz mais mal em longo prazo do que as decisões rigorosas e que as decisões rigorosas nunca são populares. Finaliza dizendo que se deve confirmar a sentença condenatória.

Juiz Handy: Inicia sua sentença demonstrando sua decepção, que foi ninguém levantou a questão da natureza jurídica do contrato celebrado na caverna, se era unilateral ou bilateral. Depois expõe que este caso despertou um enorme interesse publico tanto no país quanto no exterior, cita uma pesquisa em que se é perguntado para a população: “Que pensa você que a Suprema Corte deveria fazer com os exploradores de cavernas?” Cerca de 90% expressaram a opinião de que os acusados deveriam ser perdoados. Termina sua sentença dizendo que se trata de um julgamento de quatro homens que já sofreram mais tormento e humilhação do que a maioria suportaria em mil anos. Conclui inocentando os réus da pratica do crime que constitui o objeto de acusação e que a sentença deve ser reformada.

Concluo que os réus são inocentes, visto que o ato que cometeram foi fundamentado num acordo feito dentro da caverna (contrato). Concordo que a ação dos acusados foi uma coisa horrível, se não levarmos em conta a situação em que ocorreu. Foi uma questão de sobrevivência (direito natural). E há ainda a relação jurídica que aconteceu dentro da caverna, pois houve um vinculo que une duas ou mais pessoas atribuindo a cada uma delas o poder de exigir uma obrigação da outra. Deve-se ser consideradas ainda as vidas dos operários que morreram no desmoronamento da caverna, quando tentavam resgatar os exploradores, teriam sido vidas perdidas em vão. E ainda devemos ver a liberdade dos exploradores por uma forma de não desperdiçar a vida do Roger, já que morreu e prol da vida de seus amigos.