Resumo de Cinemática

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  • 8/7/2019 Resumo de Cinemtica

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    Escola Estadual Maria Jos Miranda Burity

    Turma -1 ano Ens. Med. Disciplina Fsica

    Aluno (a):_______________________________________

    DESCRIODE MOVIMENTO

    Prof. Makistenio Kirlian

    Movimento: quando um objeto se move de um lugar para o outro. Um corpo est em movimento

    quando muda de posio em relao a um referencial ao longo do tempo.

    Repouso: quando o corpo ou objeto no se move do lugar, ou seja, ele fica imvel, ou seja, se,

    durante certo intervalo de tempo, o corpo mantm sua posio constante em relao a um referencial,

    dizemos que ele se encontra em repouso.

    Movimento e repouso so conceitos relativos, ou seja, dependem de um referencial (um carro em

    viagem numa estrada est em movimento em relao pista, mas em repouso em relao ao seu motorista).Do ponto de vista fsico, so impossveis repouso absoluto e movimento absoluto (no possvel aceitar que

    um carro, estando em movimento em relao pista, esteja em movimento em relao a quaisquer

    referenciais).

    Vejamos alguns exemplos de repouso e movimento:

    Em relao ao solo terrestre, o ciclista est em movimento

    Em relao ao carro, a pessoa est em repouso

    Ponto material-corpo extenso

    O ponto material ou partcula considerado como todo corpo com qualquer tamanho ou forma, que

    tem por objetivo representar um objeto qualquer sendo suas dimenses desprezveis. Corpo uma

    quantidade limitada de matria. Ento, todo corpo possui dimenses, mas muitas vezes elas no so levadas

    em conta porque so muito pequenas em relao as distncias envolvidas em certos problemas. Um corpo,

    em tais circunstncias, considerado um ponto material: (a Terra em relao ao Sol; uma canoa navegando no

    rio Negro; o maracan em relao cidade do Rio de Janeiro). Qualquer corpo pode ser considerado um

    ponto material, dependendo da comparao que se faa.

    J o corpo extenso quando o tamanho do corpo e considervel

    nas dimenses a serem comparadas ou trabalhadas, ou seja, ele ao

    contrrio do ponto material.

    Exemplo: Quando a terra esta est em translao, podemos

    consider-la um ponto material, pois seu tamanho no to importante em

    relao extenso de sua rbita mas em seu movimento de rotao e um corpo extenso.

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    Trajetria

    A trajetria c siderada o es ao das posi es oc pado por um corpo que se move Ela totalme te

    depe

    de

    te do re

    ere

    cial, pois a trajetria est relacionada aos movimentos, que tambm dependem do

    re

    erencial.

    Vejamosum exemplos de trajetria:

    Esta figura representa a trajetria de uma parablica de um corpo.

    OBS.: Quando falamos de ponto material, podemos dizer que quando o ponto material estiver em repouso,

    sua trajetria ser um ponto.

    Referencial ou sistema de referncia

    O sistema de referncia ou referencial considerado um sistema de coordenadas ou um corpo que tem por objetivo a

    serventia de referncia para balizar os estados cinemticos de movimento e repouso.

    Espao cinemtico - posio ou abscissa linear s o nmero real que se faz

    corresponder biunivocamente aos pontos da trajetria, mediante certas convenes (*), eque se destina a localizar o ponto sobre sua tr ajetria. O espao s, s localiza(relativamente origem arbitrria) o ponto, no indica o sentido demovimento, nem determina quanto o mvel efetivamente 'andou'.

    (*) Convenes: considere sobre 7 o ponto arbitrrio O (escolha da origem dosespaos OE) e o ponto U, de modo que a extenso do arco (OU seja adotada comounidade de medida de comprimento (exemplo, (OU = 1 m). Nessas condies, para umagenrica posio P do ponto material, s = (OP/(OU [leia-se: s a medida do arco (OP na

    unidade (OU].

    05. Movimento - conceito que se define para o ponto, em relao a um dado sistema dereferncia. Se sua trajetria previamente conhecida nesse referencial, o ponto se move

    sobre ela se sua abscissa linears variar em funo da abscissa temporal t. Isso se indicacom:

    s = f(t) ou s = s(t)A expresso que associa biunivocamente a cada valor de t o correspondente valor de s [s= f(t)] denominada ' lei de movimento', 'lei horria de movimento' ou, corriqueiramente,'equao horria'.

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    Se s permanece constante (em relao a t), no referencial em questo, ele ditoem repouso.

    06.Espao percorrido - ou incremento de abscissa (s, num dado intervalo de tempo (t dado por:

    (st1---t2 = s2 - s1onde s2 a abscissa (espao) do mvel no instante t 2 e s1 sua abscissa no instante t 1.

    Num dado intervalo de tempo pode-se ter: (s > 0, (s = 0 ou (s < 0.

    07. Velocidade escalar mdia - num dado intervalo de tempo, o quociente do espao

    percorrido (s, nesse intervalo de tempo, pela correspondente extenso (t do intervaloconsiderado. Esse quociente , na matemtica, reconhecido como 'razo incremental'.Equaciona-se:

    08. Velocidade escalar - num dado instante t1, o limite da velocidade escalar mdia

    definida entre os instantes t 1 e t2, quando o instante t2 torna-se cada vez mais prximo de

    t1 (o que corresponde dizer que (t tende para o valor zero). Escreve-se:

    Em termos de anlise matemtica (clculo diferencial), sendo s = s(t) a funo que associaa cada t um e um s s, a velocidade v, no instante genrico t ser a derivada da funo s =s(t) em relao ao tempo t e escreve-se: v = ds(t)/dt. Recomendamos, a respeito disso, aleitura Os flxions de Newtonem nossa Sala 19. A expresso v = ds(t)/dt que nos permiteobter a velocidade escalar do mvel em cada instante de seu movimento denomina -se 'leide velocidade' ou, "equao da velocidade".

    09. Acelerao escalar mdia - num dado intervalo de tempo de extenso t 2 - t1, o

    quociente da variao da velocidade do mvel (v ocorrida entre os instantes t 1 e t2 pelaextenso desse intervalo de tempo. Equaciona -se:

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    10. Acelerao escalar - num dado instante t1, o limite da acelerao escalar mdia

    calculada entre os instantes t1 e t2 quando o instante t2 torna-se cada vez mais prximo det1. No clculo diferencial, a acelerao escalar ser dada pela derivada da velocidade emrelao ao tempo ou pela derivada segunda do espao em relao ao tempo. Escreve -se: