Resumo da Lição 1 Filho de Davi Liçã...

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10 O Evangelho de Mateus Lição 1 Resumo da Lição 1 Filho de Davi TEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23 O ALUNO DEVERÁ Saber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho. Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus veio ao mundo. Fazer: Permanecer no poder salvador de Jesus. ESBOÇO I. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas nos ensinam? II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de Mateus A. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mateus e Lucas? B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que Deus está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Seus propósitos? III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobre a igualdade humana e os relacionamentos? B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (Jesus e Emanuel) influenciam nos- sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento para essa possibilidade? RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é conosco, (2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real. Ciclo do aprendizado PASSO 1 Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele foi um presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conheceu? Ele é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um mártir por excelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor res- suscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a identidade de Jesus influencia nossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade. Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Toda a Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito Santo. Os quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a eternidade Se encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Deus conosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16). Motivação

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Resumo da Lição 1

Filho de DaviTEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23

O ALUNO DEVERÁSaber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho.Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus veio ao mundo.Fazer: Permanecer no poder salvador de Jesus.

ESBOÇOI. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho

A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas nos

ensinam?

II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de MateusA. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mateus e

Lucas?B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que Deus

está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Seus propósitos?

III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobre a igualdade humana e os

relacionamentos?B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (Jesus e Emanuel) influenciam nos-

sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento para essa possibilidade?

RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é conosco, (2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real.

Ciclo do aprendizado

Discussão de aberturaApós 400 anos de silêncio profético desde Malaquias, a Palavra de Deus, por meio de Ma-

us, inicia com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, “o Filho de Davi, o Filho de Abraão”t 1:1). Dessa forma, Mateus é aquele que constrói uma ponte entre a predição do Antigo Tes-

mento e o cumprimento no Novo Testamento. Como o evangelho de Jesus cria em você um acionamento duradouro entre sua esperança e o cumprimento dela? Iremos conhecê-Lo, vi-Lo e aceitá-Lo como o caminho para a eternidade?Comente com a classeOs judeus gostavam de preservar sua linhagem. Um sacerdote devia produzir uma linha-

m pura que retrocedesse até Arão; sua esposa devia ter ascendência pura em pelo menos co gerações. Temos dois relatos de genealogia para Jesus, um em Mateus e outro em Lucas 3-38. Qual é a diferença entre os dois e por quê?

Comentário bíblicoateus: O autor e sua narrativa

(Recapitule com a classe Mateus 9:9, 10:3, e Marcos 2:14.)O autor. Embora o primeiro evangelho não mencione seu autor, fontes antigas em geral o atri-

íram a Levi Mateus, a quem Jesus convidou para sair do posto de coleta para ser Seu discípulo t 9:9; 10:3; Mc 2:14; Lc 5:27). Eusébio (341 d.C.), o pai da história da igreja, cita Papias (140 d.C.),

o de Hierápolis, como tendo dito que Mateus foi o autor do evangelho. Justino Mártir, Ate-goras, Irineu, Orígenes e outros líderes da igreja primitiva sustentaram a autoria de Mateus ão há razão para negá-la. Mateus significa “presente do Senhor”. O autor nos concedeu um gnífico presente com a narrativa do Rei.Genealogia de Jesus. O fato de que o reino de Jesus é importante para o Evangelho de Ma-

us fica evidente na maneira pela qual o escritor organizou sua genealogia. Ele fez uma listam três grupos de 14 gerações (Mt 1:17), cada um deles ligado a um importante aspecto da re-za. O primeiro se estende de Abraão a Davi e chegou ao apogeu com este último. O segun-

ai de Salomão a Jeconias (também chamado de Joaquim), e com este último o reino sofreuragédia do exílio babilônico. O terceiro grupo dá início à linhagem histórica até o nascimento

esus, “o Rei dos judeus” (Mt 2:2).Essa genealogia messiânica também menciona quatro mulheres gentias, algo que normal-

ente não é feito numa cronologia judaica: Tamar, uma sedutora; Raabe, uma prostituta; Rute, oabita; a esposa de Urias (Bate-Seba), a adúltera. A inclusão dessas mulheres imperfeitas e

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Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele foi um presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conheceu? Ele é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um mártir por excelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor res-suscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a identidade de Jesus influencia nossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade.Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Toda a Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito Santo. Os quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a eternidade Se encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Deus conosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16).

Motivação

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Resumo da Lição 1

Filho de DaviTEXTO-CHAVE: Mateus 1:21, 23

O ALUNO DEVERÁSaber: As razões que levaram Mateus a escrever seu evangelho.Sentir: Convicção a respeito da missão excepcional para a qual Jesus vFazer: Permanecer no poder salvador de Jesus.

ESBOÇOI. Saber: O propósito de Mateus ao escrever seu evangelho

A. Quem foi Mateus? O que sabemos sobre ele e sua profissão? B. Para quem Mateus escreveu o Evangelho? Por quê? C. Como o Evangelho de Mateus se relaciona com os demais evangelhos? D. Quais são as características singulares do Evangelho de Mateus e o que elas

ensinam?

II. Sentir: A singularidade de Jesus no Evangelho de MateusA. O que nos ensinam as diferenças nas genealogias apresentadas por Mat

Lucas?B. Partindo da narrativa de Mateus 1, que evidências temos para crer que D

está no controle da História e que ela marcha para o cumprimento dos Spropósitos?

III. Fazer: A influência do evangelho na vida e nos relacionamentos A. O que aprendemos com a genealogia de Mateus sobr

relacionamentos?B. Como os dois nomes da Palavra Encarnada (

sa vida e experiência? Há apoio do Antigo Testamento par

RESUMO: O relato de Mateus acerca do nascimento de Jesus nos assegura que (1) Deus é c(2) a salvação do pecado é nossa, e (3) pertencemos a uma linhagem real.

Ciclo de aprendizado

Discussão de aberturaApós 400 anos de silêncio profético desde Malaquias, a Palavra de Deus, por meio de Ma-

teus, inicia com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, “o Filho de Davi, o Filho de Abraão” (Mt 1:1). Dessa forma, Mateus é aquele que constrói uma ponte entre a predição do Antigo Tes-tamento e o cumprimento no Novo Testamento. Como o evangelho de Jesus cria em você um relacionamento duradouro entre sua esperança e o cumprimento dela? Iremos conhecê-Lo, ouvi-Lo e aceitá-Lo como o caminho para a eternidade?

Comente com a classeOs judeus gostavam de preservar sua linhagem. Um sacerdote devia produzir uma linha-

gem pura que retrocedesse até Arão; sua esposa devia ter ascendência pura em pelo menos cinco gerações. Temos dois relatos de genealogia para Jesus, um em Mateus e outro em Lucas 3:23-38. Qual é a diferença entre os dois e por quê?

Comentário bíblicoI. Mateus: O autor e sua narrativa

(Recapitule com a classe Mateus 9:9, 10:3, e Marcos 2:14.)O autor. Embora o primeiro evangelho não mencione seu autor, fontes antigas em geral o atri-

buíram a Levi Mateus, a quem Jesus convidou para sair do posto de coleta para ser Seu discípulo (Mt 9:9; 10:3; Mc 2:14; Lc 5:27). Eusébio (341 d.C.), o pai da história da igreja, cita Papias (140 d.C.), bispo de Hierápolis, como tendo dito que Mateus foi o autor do evangelho. Justino Mártir, Ate-nágoras, Irineu, Orígenes e outros líderes da igreja primitiva sustentaram a autoria de Mateus e não há razão para negá-la. Mateus significa “presente do Senhor”. O autor nos concedeu um magnífico presente com a narrativa do Rei.

Genealogia de Jesus. O fato de que o reino de Jesus é importante para o Evangelho de Ma-teus fica evidente na maneira pela qual o escritor organizou sua genealogia. Ele fez uma lista com três grupos de 14 gerações (Mt 1:17), cada um deles ligado a um importante aspecto da re-aleza. O primeiro se estende de Abraão a Davi e chegou ao apogeu com este último. O segun-do vai de Salomão a Jeconias (também chamado de Joaquim), e com este último o reino sofreu a tragédia do exílio babilônico. O terceiro grupo dá início à linhagem histórica até o nascimento de Jesus, “o Rei dos judeus” (Mt 2:2).

Essa genealogia messiânica também menciona quatro mulheres gentias, algo que normal-mente não é feito numa cronologia judaica: Tamar, uma sedutora; Raabe, uma prostituta; Rute, a moabita; a esposa de Urias (Bate-Seba), a adúltera. A inclusão dessas mulheres imperfeitas e

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Focalizando as Escrituras: Mateus 1:18-23Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quem é Jesus: Deus, Homem ou ambos? Ele fum presunçoso e desiludido itinerante da Galileia ou é o melhor Mestre que o mundo conhecEle é o mais brilhante especialista em ética e filósofo de todos os tempos? Jesus é um márexcelência, condenado à morte por uma multidão invejosa e sedenta de poder? O Senhor ressuscitado? A maneira de percebermos e nos relacionarmos com a idennossa vida e nosso crescimento espiritual, agora e na eternidade.Para o professor: Como vemos em João 1:1-3, a vida de Jesus não começou em Belém. Ta Escritura testemunha sobre a eternidade do Filho e Sua união com o Pai e o Espírito SantoOs quatro evangelhos esclarecem que Aquele que é Deus e esteve com Ele desde a etSe encarnou na humanidade para “salvar Seu povo dos pecados deles” e ser “Emanuel... Dconosco” (Mt 1:21, 23; ver também Lc 2:11; Mc 2:5; Jo 3:16).

CompreensãoPara o professor: É “incontestável” que “todos os homens foram criados iguais”, escreveu Tho-mas Jefferson na Declaração de Independência Americana de 1776. A mesma mente fértil en-trou em ação cerca de trinta anos mais tarde e produziu um livro chamado A Filosofia de Jesus de Nazaré. O livro foi resultado da seleção sistemática que Jefferson fez de todas as referências dos evangelhos à Divindade, aos milagres e à manifestação de poder não disponível aos seres humanos.Anos mais tarde, depois de mais alguns cortes, Jefferson produziu uma nova versão intitulada A Vida e a Moralidade de Jesus de Nazaré. O homem que viu as raízes da dignidade, igualdade e liberdade humana no fato de sermos “criados iguais”, não conseguiu aceitar a realidade do Criador. Ao contrário, escolheu ter um Jesus segundo sua própria imagem: um bom homem, professor exemplar, e nada mais. No entanto, Jefferson e outros como ele não tiveram um encontro pessoal com o poder e a presença de Jesus. A lição deste trimestre convida você a ter uma experiência com Jesus como Ele é: Deus conosco e Deus por nós.

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gentias na genealogia de Jesus confirma que, com a vinda do novo Rei, a antropologia bíblica retorna ao princípio original do Criador: Em Cristo “não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher” (Gl 3:28, NVI). Todos são filhos de Deus.Pense nisto: O Evangelho de Mateus começa com a “genealogia [messiânica] de Jesus Cristo,

filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1) e termina com a Grande Comissão de que o evangelho deveria “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Que liçõespodemos aprender com esse movimento temático, do particular para o universal, do filho de Davi para o Senhor de todas as nações?

II. Temas importantes do evangelho (Recapitule com a classe Mateus 2:2, 14, 15; 5–7; 24:14; e Marcos 16:13-20.)Pelo menos cinco temas principais marcam o Evangelho de Mateus:1. Em primeiro lugar, o reinado de Jesus. O evangelho declara que Jesus é Filho de Davi

(Mt 1:1). Os sábios discerniram, em Jesus, o Rei dos judeus (Mt 2:2); Jesus entrou em Jerusalém como Rei vencedor (Mt 21:1-11); Ele declarou aos seguidores que Ele é o Rei e o Juiz escatológi-co (Mt 25:31-46). Jesus reconheceu Sua realeza diante de Pilatos (Mt 27:11). Até mesmo sobre a cruz foi colocado Seu título como Rei (Mt 27:37).

2. Em segundo lugar, Jesus é o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Os qua-tro evangelhos se referem a esse fato pelo menos 27 vezes, sendo que Mateus faz essa afir-mação 14 vezes (Marcos, duas; Lucas, três; e João, oito). Mateus indica especificamente que os eventos a seguir foram o cumprimento da Escritura: nascimento de Cristo (Mt 1:22, 23; Is 7:14); a fuga para o Egito (Mt 2:14, 15); Seu lar em Nazaré (Mt 2:23); os ensinos por meio de parábolas (Mt 13:35); a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-5); a prisão (Mt 26:54-56); o preço da traição (Mt 27:9); e o ato de lançar sortes por causa das roupas dEle (Mt 27:35; Sl 22:18). Ao demonstrar que Jesus cumpriu as profecias, Mateus desejava que seus leitores judeus se convencessem de que Jesus é o Christos, o Messias.

3. Em terceiro lugar, Mateus é o evangelho do ensino, pois sistematiza e resume os impor-tantes ensinos de Jesus no contexto do reino: a ética do reino (Mt 5-7); deveres dos líderes do reino (Mt 10); parábolas do reino (Mt 13); grandeza no reino (Mt 18); e a vinda do Rei (Mt 24; 25).

4. Em quarto lugar, a igreja. Mateus é o único evangelho que detalha o estabelecimento da igreja após a confissão de Pedro (Mt 16:13-23), embora a confissão em si seja encontrada tam-bém em Marcos e Lucas. Esse fato e a advertência de Mateus de que as contendas deveriam ser resolvidas na igreja (Mt 18:17) indicam que ele lançou as sementes da compreensão inicial da eclesiologia.

5. Em quinto lugar, escatologia. Mateus Se interessou especialmente pela segunda vinda de Cristo, pelo fim do mundo, pela preparação para o reino e pelo juízo final que separará as ove-lhas dos bodes (Mt 24; 25).Pense nisto: Por que o reinado de Jesus é tão enfatizado em Mateus? Qual é a diferença en-

tre a descrição que ele fez de Jesus como Rei e a expectativa do povo hebreu da-quela época?

rguntas para reflexão1. Por que o nascimento virginal de Jesus demonstra que Ele entrou na História mas estava ma dela? Por que o nascimento virginal é importante para a história do evangelho? 2. Emanuel (Deus conosco) e Jesus (Deus por nós, nosso Salvador) são dois nomes anun-dos pelo anjo para a Segunda Pessoa da Divindade. Comente no grupo a importância des-

declaração.

AtividadeConvide os membros da classe a explicar o que cada uma dessas três descrições de Jesus mo Deus, Rei e Salvador) significa para eles. Analise o máximo de respostas possível.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“É para você!” – parte 1Jean-Pierre faz parte de uma família com raízes profundas na Igreja Presbiteriana. Em

45, missionários chegaram ao seu vilarejo e, pouco tempo depois, a primeira igreja es-va construída. Seu avô foi missionário na ilha de Futuna, localizada há 1.600 km de nuatu. Todas as pessoas que ele conhecia eram presbiterianas. Quando Jean-Pierre se nou adulto, foi escolhido para ser presbítero da igreja local.Então, certo dia, o mundo de Jean-Pierre mudou. Enquanto trabalhava na indústria teleira e de turismo de Vanuatu, ele conheceu Lana. Ao se tornarem amigos, Jean-rre soube que Lana era adventista do sétimo dia. Isso foi um choque para ele, princi-

lmente porque Lana frequentava a igreja no sábado, e não no domingo. “Foi como bater ma parede de tijolos”, ele explicou.

Os dois decidiram se casar e essa decisão se tornou uma luta espiritual, pois Lana ia à eja no sábado e Jean-Pierre no domingo. “No sábado, eu saía de casa, em silêncio e sem rturbações”, diz Jean-Pierre. “No domingo, era a vez de Lana sair de casa.”

tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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gentias na genealogia de Jesus confirma que, com a vinda do novo Rei, a antropologia bíbretorna ao princípio original do Criador: Em Cristo “não há judeu nem grego, escravo nem livhomem nem mulher” (Gl 3:28, NVI). Todos são filhos de Deus.Pense nisto: O Evangelho de Mateus começa com a “genealogia [messiânica] de Jesus Cris

filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1) e termina com a Grande Comissão de qo evangelho deveria “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Que liçpodemos aprender com esse movimento temático, do particular para o universdo filho de Davi para o Senhor de todas as nações?

II. Temas importantes do evangelho (Recapitule com a classe Mateus 2:2, 14, 15; 5–7; 24:14; e Marcos 16:13-20.)Pelo menos cinco temas principais marcam o Evangelho de Mateus:1. Em primeiro lugar, o reinado de Jesus. O evangelho declara que Jesus é Filho d

(Mt 1:1). Os sábios discerniram, em Jesus, o Rei dos judeus (Mt 2:2); Jesus entrou em Jerusalcomo Rei vencedor (Mt 21:1-11); Ele declarou aos seguidores que Ele é o Rei e o Juiz escatolóco (Mt 25:31-46). Jesus reconheceu Sua realeza diante de Pilatos (Mt 27:11). Até mesmo sobrcruz foi colocado Seu título como Rei (Mt 27:37).

2. Em segundo lugar, Jesus é o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Os qtro evangelhos se referem a esse fato pelo menos 27 vezes, sendo que Mateus faz essa amação 14 vezes (Marcos, duas; Lucas, três; e João, oito). Mateus indica especificamente queventos a seguir foram o cumprimento da Escritura: nascimento de Cristo (Mt 1:22, 23; Is 7:a fuga para o Egito (Mt 2:14, 15); Seu lar em Nazaré (Mt 2:23); os ensinos por meio de parábo(Mt 13:35); a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-5); a prisão (Mt 26:54-56); o preço da traiç(Mt 27:9); e o ato de lançar sortes por causa das roupas dEle (Mt 27:35; Sl 22:18). Ao demonstque Jesus cumpriu as profecias, Mateus desejava que seus leitores judeus se convencesseque Jesus é o Christos, o Messias.

3. Em terceiro lugar, Mateus é o evangelho do ensino, pois sistematiza e resume os imptantes ensinos de Jesus no contexto do reino: a ética do reino (Mt 5-7); deveres dos líderereino (Mt 10); parábolas do reino (Mt 13); grandeza no reino (Mt 18); e a vinda do Rei (Mt 24; 2

4. Em quarto lugar, a igreja. Mateus é o único evangelho que detalha o estabelecimentigreja após a confissão de Pedro (Mt 16:13-23), embora a confissão em si seja encontrada tabém em Marcos e Lucas. Esse fato e a advertência de Mateus de que as contendas deveriaresolvidas na igreja (Mt 18:17) indicam que ele lançou as sementes da compreensão iniciaeclesiologia.

5. Em quinto lugar, escatologia. Mateus Se interessou especialmente pela segunda vindCristo, pelo fim do mundo, pela preparação para o reino e pelo juízo final que separará as olhas dos bodes (Mt 24; 25).Pense nisto: Por que o reinado de Jesus é tão enfatizado em Mateus? Qual é a diferenç

tre a descrição que ele fez de Jesus como Rei e a expectativa do povo hebrequela época?

Perguntas para reflexão1. Por que o nascimento virginal de Jesus demonstra que Ele entrou na História mas estava

acima dela? Por que o nascimento virginal é importante para a história do evangelho? 2. Emanuel (Deus conosco) e Jesus (Deus por nós, nosso Salvador) são dois nomes anun-

ciados pelo anjo para a Segunda Pessoa da Divindade. Comente no grupo a importância des-sa declaração.

AtividadeConvide os membros da classe a explicar o que cada uma dessas três descrições de Jesus

(como Deus, Rei e Salvador) significa para eles. Analise o máximo de respostas possível.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“É para você!” – parte 1Jean-Pierre faz parte de uma família com raízes profundas na Igreja Presbiteriana. Em

1845, missionários chegaram ao seu vilarejo e, pouco tempo depois, a primeira igreja es-tava construída. Seu avô foi missionário na ilha de Futuna, localizada há 1.600 km de Vanuatu. Todas as pessoas que ele conhecia eram presbiterianas. Quando Jean-Pierre se tornou adulto, foi escolhido para ser presbítero da igreja local.

Então, certo dia, o mundo de Jean-Pierre mudou. Enquanto trabalhava na indústria hoteleira e de turismo de Vanuatu, ele conheceu Lana. Ao se tornarem amigos, Jean- Pierre soube que Lana era adventista do sétimo dia. Isso foi um choque para ele, princi-palmente porque Lana frequentava a igreja no sábado, e não no domingo. “Foi como bater em uma parede de tijolos”, ele explicou.

Os dois decidiram se casar e essa decisão se tornou uma luta espiritual, pois Lana ia à igreja no sábado e Jean-Pierre no domingo. “No sábado, eu saía de casa, em silêncio e sem perturbações”, diz Jean-Pierre. “No domingo, era a vez de Lana sair de casa.”

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Mateus apresenta Jesus como Deus, Rei e Salvador. Ajude sua classe a perceber que cada descrição de Jesus exige de nós uma resposta específica.

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AplicaçãoPara o professor: De volta à pergunta: Quem é Jesus? O Evangelho de Mateus começa com uma proclamação fundamental de que a vida e o ministério de Jesus não são apenas eventos no fluxo e refluxo da História. Embora Mateus 1:1-17 demonstre que Jesus nasceu na Histó-ria, o restante do capítulo afirma que Ele está acima e além da História. Na verdade, Ele é o Senhor da História sobre quem Paulo escreveria posteriormente, ao declarar que o propósito de Deus era “fazer convergir [em Cristo], na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu como as da Terra” (Ef 1:10). A vinda de Jesus ao mundo dá significado à História: nEle e por meio dEle as questões do bem e do mal, pecado e redenção, vida e morte, Deus e deuses encontra uma resposta conclusiva e satisfatória. O Evangelho de Mateus não proclama Cristo como o fundador de outra religião, mas “Emanuel” (Deus conosco) e que Ele é Jesus (Deus por nós).

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Jean-Pierre continuou liderando sua igreja, cuidando da tesouraria e pregando regula-mente nos cultos dominicais. Ele também treinava outros líderes.

O casal teve três filhos, mas viviam suas convicções espirituais separadamente. Os meninos iam à igreja no sábado e Jean-Pierre continuava pregando e liderando sua igreja aos domingos. Mas havia uma tensão silenciosa no lar e todos sentiam isso.

Uma janela aberta“Então uma nova janela se abriu”, Jean-Pierre diz. “Minha esposa começou a trabalhar

como gerente no Adventist Book Center [Livraria Adventista] agora conhecido como Hope Book Center [Livraria da Esperança]. Enquanto eu preparava sermões, ela passou a colocar algumas revistas na mesa. Gostei muito das revistas e elas se tornaram muito úteis no preparo dos meus sermões. Eu não percebia que elas estavam preparando o caminho.

“Quando havia programações especiais na igreja adventista, minha esposa me convi-dava. Certa ocasião, participei do Encontro dos Homens Adventistas, embora continuas-se como um dos presbíteros da minha igreja. Gostei muito das reuniões, mas sentia que ainda havia um muro de separação. Em nossa casa havia culto no sábado e no domingo. Eu sentia que havia algo que não estava correto, e precisava encontrar a resposta.”

Jean-Pierre lutou com a questão do sábado e do domingo por algum tempo antes de, finalmente, encontrar a resposta.

PV14Em 2014, como parte das iniciativas de Missão Urbana da Associação Geral, reuniões

evangelísticas foram realizadas em Port Vila, capital de Vanuatu. O programa, conhecido como “PV14”, tinha como objetivo alcançar muitas pessoas na cidade e redondezas. Uma equipe de transporte foi organizada e Jean-Pierre foi convidado para ser o responsável pelo transporte de pessoas do seu vilarejo. Além de levá-las para as reuniões todas as noites, ele também deveria assistir às reuniões.

Durante as duas primeiras semanas, Jean-Pierre se concentrou em sua responsabilida-de como motorista, mas na terceira semana algo chamou sua atenção. De olho no telão, ele ouviu o pastor Jean-Noel pregar sobre o sábado, o assunto que tanto o incomodava. Enquanto ouvia e acompanhava os textos bíblicos, convenceu-se de que o pastor mostra-va a verdade bíblica.

Então, de repente, o pastor olhou, apontou em sua direção e disse: “É para você!” Ele olhou para ver se havia alguém atrás dele, mas não havia ninguém. O pastor disse nova-mente, apontando: “É para você que estou olhando!”

“Foi para mim!”Jean-Pierre o ignorou, fingindo que não era com ele. Antes de prestar atenção à pre-

gação novamente, tentou disfarçar, mas quando levantou a cabeça, o pastor disse: “Hoje o assunto é para você!” Ele desviou o olhar da tela, mas no momento em que levantou acabeça o pastor apontou para ele e disse: “É para você!” Dessa vez, emocionado, olhou para o pastor e disse: “Sim, foi para mim!”

Jean-Pierre tomou sua decisão. Convenceu-se da verdade do sábado e a aceitou. Era tudo o que precisava ser feito. Não mais havia luta interior e ele experimentou a paz. Sabia que tinha tomado a decisão certa de guardar o sábado e ser batizado na Igreja Adventista. Essa experiência o fez lembrar da história de Zaqueu, quando Jesus olhou para a árvore e o chamou pelo nome. (Continua)

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Jean-Pierre continuou liderando sua igreja, cuidando da tesouraria e pregando regumente nos cultos dominicais. Ele também treinava outros líderes.

O casal teve três filhos, mas viviam suas convicções espirituais separadamentemeninos iam à igreja no sábado e Jean-Pierre continuava pregando e liderando sua igraos domingos. Mas havia uma tensão silenciosa no lar e todos sentiam isso.

Uma janela aberta“Então uma nova janela se abriu”, Jean-Pierre diz. “Minha esposa começou a trabal

como gerente no Adventist Book Center [Livraria Adventista] agora conhecido como HoBook Center [Livraria da Esperança]. Enquanto eu preparava sermões, ela passou a coloalgumas revistas na mesa. Gostei muito das revistas e elas se tornaram muito úteis no prepados meus sermões. Eu não percebia que elas estavam preparando o caminho.

“Quando havia programações especiais na igreja adventista, minha esposa me condava. Certa ocasião, participei do Encontro dos Homens Adventistas, embora continuse como um dos presbíteros da minha igreja. Gostei muito das reuniões, mas sentia qainda havia um muro de separação. Em nossa casa havia culto no sábado e no domiEu sentia que havia algo que não estava correto, e precisava encontrar a resposta.”

Jean-Pierre lutou com a questão do sábado e do domingo por algum tempo antefinalmente, encontrar a resposta.

PV14Em 2014, como parte das iniciativas de Missão Urbana da Associação Geral, reuni

evangelísticas foram realizadas em Port Vila, capital de Vanuatu. O programa, conhecicomo “PV14”, tinha como objetivo alcançar muitas pessoas na cidade e redondezas. Uequipe de transporte foi organizada e Jean-Pierre foi convidado para ser o responsápelo transporte de pessoas do seu vilarejo. Além de levá-las para as reuniões todanoites, ele também deveria assistir às reuniões.

Durante as duas primeiras semanas, Jean-Pierre se concentrou em sua responsabilide como motorista, mas na terceira semana algo chamou sua atenção. De olho no telele ouviu o pastor Jean-Noel pregar sobre o sábado, o assunto que tanto o incomodaEnquanto ouvia e acompanhava os textos bíblicos, convenceu-se de que o pastor mostva a verdade bíblica.

Então, de repente, o pastor olhou, apontou em sua direção e disse: “É para você!olhou para ver se havia alguém atrás dele, mas não havia ninguém. O pastor disse nomente, apontando: “É para você que estou olhando!”

“Foi para mim!”Jean-Pierre o ignorou, fingindo que não era com ele. Antes de prestar atenção à p

gação novamente, tentou disfarçar, mas quando levantou a cabeça, o pastor disse: “Ho assunto é para você!” Ele desviou o olhar da tela, mas no momento em que levantocabeça o pastor apontou para ele e disse: “É para você!” Dessa vez, emocionado, olhpara o pastor e disse: “Sim, foi para mim!”

Jean-Pierre tomou sua decisão. Convenceu-se da verdade do sábado e a aceitoutudo o que precisava ser feito. Não mais havia luta interior e ele experimentou a paz. Saque tinha tomado a decisão certa de guardar o sábado e ser batizado na Igreja AdventisEssa experiência o fez lembrar da história de Zaqueu, quando Jesus olhou para a árvoro chamou pelo nome. (Continua)

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Resumo missionário • Vanuatu faz parte da União Transpacífica (UTP).• A UTP abrange muitas ilhas como: Samoa Americana, Fiji, Kiribati, Nauru, Niue,

Samoa, Ilhas Salomão, Toquelau, Tonga, Tuvalu e Vanuatu.• A União de Vanuatu foi fundada em 1912.• Atualmente, há 21.354 adventistas, 85 igrejas e 130 grupos em Vanuatu.

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o 2

Sexta, 8 de abril Ano Bíblico: 2Sm 20

Estudo adicional

Um evangelista chegou à cidade e anunciou da seguinte forma a reunião qurigiria: “Venham ver um pregador arrancar uma página da Bíblia!” Isso atra

uma multidão. Ele se colocou diante deles, abriu a Bíblia e, para assombro delarrancou uma página. “Esta página”, ele disse, “nunca devia ter sido colocada aqÉ a página que separa o Antigo do Novo Testamento”. Independentemente do qupense acerca da encenação que ele fez, o pregador apresentou um bom argumenEsses dois conjuntos de livros, na realidade, formam um só, a Bíblia Sagrada. O Atigo Testamento é citado ao longo de todo o Novo Testamento. Vez após vez, eventdo Novo Testamento são explicados e justificados pelo próprio Jesus, ou pelos esctores do Novo Testamento, por meio de referências ao Antigo Testamento. Muitvezes Jesus declarou, de uma forma ou de outra, que algo estava acontecendo “pase cumprir a Escritura”. Seja por meio do próprio Jesus, que Se referiu repetidamete aos escritos do Antigo Testamento (ver Jo 5:39; Lc 24:27; Mt 22:29; Jo 13:18)Paulo, que sempre citava o Antigo Testamento (Rm 4:3; 11:8; Gl 4:27), ou do livdo Apocalipse, onde se estima que haja 550 alusões ao Antigo Testamento, o NoTestamento se conecta constantemente ao Antigo. Embora, sem dúvida, algumpartes do Antigo Testamento, como o sistema sacrifical, não sejam mais obrigatrias para os cristãos, nunca devemos cometer o erro de atribuir a ele, de alguma fma, um status inferior ao do Novo. A Bíblia é composta de ambos os Testamentpor meio de ambos, aprendemos verdades cruciais sobre Deus e o plano da salvaç

Perguntas para reflexão1. Embora Jesus fosse o próprio Senhor, agora em “semelhança de carne pecamin

sa” (Rm 8:3), Ele usou as Escrituras como meio de defesa contra as tentaçõediabo. Se Jesus teve que fazer isso, qual é a importância da Bíblia em nossa viespecialmente quando lutamos contra a tentação? Embora saibamos que demos usá-la em nossa batalha contra a tentação, como fazer isso na práticaque maneira podemos usar a Bíblia para resistir aos ataques que enfrentam

2. Por que a humildade é uma característica tão essencial para os cristãos? Coaprender a ser humilde? Qual é o papel da cruz nessa importante transformaçã

Respostas sugestivas: 1. O reino dos Céus estava sendo estabelecido na Terra, na pessoa e obra de Cristo. João Batista chaas pessoas para que fizessem parte desse reino, por meio do arrependimento, confissão e batismo. 2. Se eles quisessem evitcondenação do juízo divino, deviam deixar de lado a presunção e a ostentação de sua linhagem, e produzir frutos dignos drependimento. 3. Satanás se encheu do “eu”, do egoísmo, e procurou se exaltar e ser semelhante a Deus em poder, para ser vido e adorado. Jesus Se esvaziou de Sua glória e Se encheu de altruísmo. Procurou Se humilhar e ser semelhante aos hompara servi-los. Jesus manteve o caráter igual ao de Deus. 4. Porque precisava vencer o inimigo, desmascarar sua estratégideixar o exemplo da vitória; queria mostrar que podemos vencer por meio da Palavra e da abnegação. 5. O ministério de Jetrouxe luz à Galileia, uma região dominada pelas trevas espirituais e habitada por pagãos misturados com descendentes dabos de Israel. 6. Jesus chamou pescadores para que deixassem tudo para trás: profissão, família, amigos e rotina da vida; forchamados para viver o ministério ao lado do Mestre, pescando pessoas nos lugares aonde Ele os enviasse.

Resumo da Lição 2

Início do ministério de CristoTEXTO CHAVE: Mateus 3:2; 4:17

O ALUNO DEVERÁCompreender: A missão principal de João Batista e de Jesus Cristo.Sentir: O poder da mensagem de João Batista e do Messias.Fazer: Aceitar o chamado que Cristo fez ao discipulado.

ESBOÇOI. Compreender: A missão principal de João e de Jesus

A. Qual foi a missão de João?B. Qual é a diferença entre a missão de Jesus e a de João?C. O que a vitória de Jesus sobre Satanás significa em relação à Sua própria missão?

II. Sentir: O poder da mensagem de João e de JesusA. João e Jesus chamaram para o arrependimento (Mt 3:2; 4:17). Existe diferença

entre os dois chamados?B. Como o arrependimento e o discipulado se relacionam com o reino de Deus?

III. Fazer: Aceitar o chamado ao discipuladoA. O discipulado envolve duas atitudes: deixar algo e se apegar a algo. O que pre-

cisa ser deixado? A que devemos nos apegar? Quais são os passos práticos que confirmam esse processo?

B. O que significa ser pescador de homens em termos de experiência interior e res-ponsabilidades externas?

RESUMO: Os capítulos 3 e 4 de Mateus apresentam o arrependimento, a vida vitoriosa e o dis-cipulado como características essenciais do reino de Deus. Como você entende a co-nexão entre esses conceitos?

Ciclo do aprendizado

PASS

O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 3:2; 4:17Conceito-chave para o crescimento espiritual: A expressão “reino do Céu” ocorre 106 vezes nos evangelhos: 49 em Mateus, 16 em Marcos, 38 em Lucas e 3 em João. Esse é o tema central dos ensinos de Jesus. Sempre que o termo “reino” é mencionado em relação ao ministério de Cristo, há um sentido de novidade, porque a encarnação e a morte na cruz asseguraram, por um lado, a redenção da humanidade (João 3:16) e, por outro lado, a total destruição do demônio e seus anjos (Mt 25:41). A salvação do pecado e a eliminação do mal estão asseguradas na men-sagem do Rei e do Seu reino. Por isso, o reino sobre o qual Jesus falou geralmente é descrito em duas poderosas expressões: o reino da graça e o reino da glória. “O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, visto que corações sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 108).Para o professor: A lição desta semana apresenta cinco dinâmicas espirituais indispensáveis à vida cristã: arrependimento; reino do Céu; batismo com água, com o Espírito e com fogo; vitória sobre Satanás; e discipulado, que transforma as pessoas em “pescadores de homens”. Verifique se

Motivação

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Liçã

o 2

AberturaO arrependimento é um marco que divide as atitudes, as prioridades e a direção da vida em

a.C e d.C: antes da vinda de Cristo (a.C.) e depois da vinda de Cristo (d.C.) à nossa vida. Cristo é o grande divisor, o novo definidor, o novo Senhor da vida. Pergunte à classe o que isso impli-ca em termos práticos.

Comente com a classeTanto João Batista quanto Jesus começaram o ministério com um chamado ao arrependi-

mento. Compare e contraste os pontos de vista de João e de Jesus.

Comentário bíblicoI. Preparação para o Messias

(Recapitule com a classe Mateus 3:1-12.)João é o cumprimento da profecia de Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o cami-

nho do Senhor” (Mt 3:3). A vinda do Rei estava próxima. O caminho do coração humano preci-sava ser preparado. Como João pretendia fazer isso?

Ele chamou ao arrependimento. A palavra grega para “arrependimento” significa “mudança da mente”, mudança de direção, mudança de vida. João exigia que seus ouvintes mudassem radical-mente o rumo moral e espiritual da vida e voltassem para Deus. Ele denunciou o pecado por toda par-te e em qualquer forma – de Herodes, cuja vida foi marcada por assassinato, adultério e pilhagem; dos fariseus, que igualavam justiça a rotinas religiosas; ou dos homens comuns, que se orgulhavam de ser filhos de Abraão. João Batista classificava como “raça de víboras” (Mt 3:7) os que desejavam a aprova-ção de Deus devido à posição, riqueza, poder ou linhagem.

Ele chamou para uma vida que seria aprovada no teste do juízo. João falou do juízo (Mt 3:10-12) em termos pitorescos que indicam convicção – o machado que corta toda árvore que não pro-duz bom fruto; a pá que limpa completamente a eira; o recolhimento do trigo no celeiro; e a queima da palha (Mt 3:10-12).

Ele falou do reino vindouro. A proximidade do reino exigia uma resposta imediata de seus ouvintes. Quando se fala em arrependimento do pecado, não há tempo a perder. A construção do reino não permite demora, ao contrário, ela exige que estejamos prontos, sejamos batiza-dos e contados como dignos do reino.Pense nisso: Alguns eruditos judeus encontraram nove regras de arrependimento em Isaías

1:16, 17: “Lavai-vos; purificai-vos; tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; atendei à justiça; re-preendei ao opressor; defendei o direito do órfão; pleiteai a causa das viúvas.” Você concorda? Compartilhe sua opinião.

presentação do Messias(Recapitule com a classe Mateus 3:13-17; 4:1-11.)Dois grandes eventos introduziram o Messias: a unção batismal e a vitória sobre Satanás.“Dirigiu-Se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João O batizasse.” O batismo de us não deve ser visto como parte do processo de “arrependimento e batismo.” Ele foi batiza-

ara demonstrar que o Filho de Deus estava plenamente identificado com os seres huma-s aos quais veio salvar. Jesus não pecou, em nenhum sentido do termo, mas isso não significa e Ele não Se identificasse nem que Ele não pudesse Se identificar com os pecadores. Por isso, en G. White escreveu: “Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua pró-ia parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que devemos dar, e fazendo a ra que devemos fazer” (O Desejado de Todas as Nações, p. 111).O batismo de Jesus também precisa ser visto pelo que ele foi: um encontro entre o Céu e a ra em que o Pai colocou Sua insígnia pessoal sobre o Filho, e o Espírito desceu a fim de pre-

rar o Filho para a árdua tarefa diante dEle. O batismo abriu caminho para que o Messias vi-alizasse a distante cruz e percorresse o caminho de sofrimento e redenção sozinho, com a teza de que Ele era o Rei messiânico e o Servo sofredor. O batismo de Jesus também é uma

rmação de que a Trindade, em conjunto, está envolvida no plano da redenção.nse nisto: O batismo de João era com água (Lc 3:14-18), mas ele predisse que Aquele que vi-

ria depois dele “batizaria com o Espírito Santo e com fogo”(Lc 3:16). O que você entende por batismo com fogo? (Compare com Ml 3:1-3.)

essias inicia Seu ministério(Recapitule com a classe Mateus 4:12-22.)Jesus foi para o deserto com um alvo claro: estar sozinho, manter comunhão com o Pai por io de jejum e oração, meditar nas razões de Sua missão, na maneira de cumpri-la, e planejar quipe missionária que estava prestes a organizar. Esse momento de busca de discernimen-oi exatamente o que Satanás escolheu para instigar, “tentar” e conduzir Jesus, se possível,

ra longe do plano redentor indicado por Deus: a cruz. A estratégia do inimigo era impedir a ssão de Cristo, fazendo com que Ele duvidasse de Sua filiação, colocando à prova Sua con-nça no amor do Pai e oferecendo a reconquista do planeta perdido sem a cruz. Jesus supe-u todas as tentações confiando no poder da Palavra. Se ignorarmos essa lição deixada por Ele deremos ter sérios problemas.O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). , o Doador da Palavra, viveu pela Palavra. O mesmo pode acontecer conosco. Dependência soluta e intensa confiança em Deus compõem uma vida que não pode ser abalada por falta

ão, pela sedução do poder nem pela abominável incredulidade, fundamentada no despre-o reino de Deus, considerado apenas uma fantasia.

Comente com a classeTentação não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de afirmar a pos-ilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Onde está nossa

rança?

PASS

O 2

CompreensãoPara o professor: Isaías foi o primeiro a profetizar que um precursor prepararia “o caminho do Senhor” (Is 40:3) para a chegada do Messias. Malaquias 4:5 retomou o tema e predisse que um precursor no espírito de Elias antecederia o dia do Senhor. Após 400 anos, o silêncio profético foi quebrado e João Batista surgiu no “deserto da Judeia” (Mt 3:1). Mateus identificou esse precur-sor como João, e com ele iniciamos a lição desta semana. Como João preparou o caminho para o Messias? Como o Messias foi apresentado ao mundo? Como o Messias iniciou Seu ministério?

a classe compreendeu o significado de cada um desses conceitos e como eles são indispensáveis à fé e à vida cristã.

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AberturaO arrependimento é um marco que divide as atitudes, as prioridades e a direção da vida

a.C e d.C: antes da vinda de Cristo (a.C.) e depois da vinda de Cristo (d.C.) à nossa vida. Cristo grande divisor, o novo definidor, o novo Senhor da vida. Pergunte à classe o que isso imca em termos práticos.

Comente com a classeTanto João Batista quanto Jesus começaram o ministério com um chamado ao arrependi

mento. Compare e contraste os pontos de vista de João e de Jesus.

Comentário BíblicoI. Preparação para o Messias

(Recapitule com a classe Mateus 3:1-12.)João é o cumprimento da profecia de Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o ca

nho do Senhor” (Mt 3:3). A vinda do Rei estava próxima. O caminho do coração humano presava ser preparado. Como João pretendia fazer isso?

Ele chamou ao arrependimento. A palavra grega para “arrependimento” significa “mudançmente”, mudança de direção, mudança de vida. João exigia que seus ouvintes mudassem radicmente o rumo moral e espiritual da vida e voltassem para Deus. Ele denunciou o pecado por toda pte e em qualquer forma – de Herodes, cuja vida foi marcada por assassinato, adultério e pilhagemfariseus, que igualavam justiça a rotinas religiosas; ou dos homens comuns, que se orgulhavam dfilhos de Abraão. João Batista classificava como “raça de víboras” (Mt 3:7) os que desejavam a aproção de Deus devido à posição, riqueza, poder ou linhagem.

Ele chamou para uma vida que seria aprovada no teste do juízo. João falou do juízo (Mt 3:10-em termos pitorescos que indicam convicção – o machado que corta toda árvore que não pduz bom fruto; a pá que limpa completamente a eira; o recolhimento do trigo no celeiroqueima da palha (Mt 3:10-12).

Ele falou do reino vindouro. A proximidade do reino exigia uma resposta imediata de souvintes. Quando se fala em arrependimento do pecado, não há tempo a perder. A construçdo reino não permite demora, ao contrário, ela exige que estejamos prontos, sejamos batidos e contados como dignos do reino.Pense nisso: Alguns eruditos judeus encontraram nove regras de arrependimento em Isa

1:16, 17: “Lavai-vos; purificai-vos; tirai a maldade de vossos atos de diantMeus olhos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; atendei à justiçapreendei ao opressor; defendei o direito do órfão; pleiteai a causa das viúvaVocê concorda? Compartilhe sua opinião.

II. Apresentação do Messias(Recapitule com a classe Mateus 3:13-17; 4:1-11.)Dois grandes eventos introduziram o Messias: a unção batismal e a vitória sobre Satanás.“Dirigiu-Se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João O batizasse.” O batismo de

Jesus não deve ser visto como parte do processo de “arrependimento e batismo.” Ele foi batiza-do para demonstrar que o Filho de Deus estava plenamente identificado com os seres huma-nos aos quais veio salvar. Jesus não pecou, em nenhum sentido do termo, mas isso não significa que Ele não Se identificasse nem que Ele não pudesse Se identificar com os pecadores. Por isso, Ellen G. White escreveu: “Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua pró-pria parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que devemos dar, e fazendo a obra que devemos fazer” (O Desejado de Todas as Nações, p. 111).

O batismo de Jesus também precisa ser visto pelo que ele foi: um encontro entre o Céu e a Terra em que o Pai colocou Sua insígnia pessoal sobre o Filho, e o Espírito desceu a fim de pre-parar o Filho para a árdua tarefa diante dEle. O batismo abriu caminho para que o Messias vi-sualizasse a distante cruz e percorresse o caminho de sofrimento e redenção sozinho, com a certeza de que Ele era o Rei messiânico e o Servo sofredor. O batismo de Jesus também é uma afirmação de que a Trindade, em conjunto, está envolvida no plano da redenção.Pense nisto: O batismo de João era com água (Lc 3:14-18), mas ele predisse que Aquele que vi-

ria depois dele “batizaria com o Espírito Santo e com fogo”(Lc 3:16). O que você entende por batismo com fogo? (Compare com Ml 3:1-3.)

III. O Messias inicia Seu ministério(Recapitule com a classe Mateus 4:12-22.)Jesus foi para o deserto com um alvo claro: estar sozinho, manter comunhão com o Pai por

meio de jejum e oração, meditar nas razões de Sua missão, na maneira de cumpri-la, e planejar a equipe missionária que estava prestes a organizar. Esse momento de busca de discernimen-to foi exatamente o que Satanás escolheu para instigar, “tentar” e conduzir Jesus, se possível, para longe do plano redentor indicado por Deus: a cruz. A estratégia do inimigo era impedir a missão de Cristo, fazendo com que Ele duvidasse de Sua filiação, colocando à prova Sua con-fiança no amor do Pai e oferecendo a reconquista do planeta perdido sem a cruz. Jesus supe-rou todas as tentações confiando no poder da Palavra. Se ignorarmos essa lição deixada por Ele poderemos ter sérios problemas.

O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). Ele, o Doador da Palavra, viveu pela Palavra. O mesmo pode acontecer conosco. Dependência absoluta e intensa confiança em Deus compõem uma vida que não pode ser abalada por falta de pão, pela sedução do poder nem pela abominável incredulidade, fundamentada no despre-zo ao reino de Deus, considerado apenas uma fantasia.

Comente com a classe Tentação não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de afirmar a pos-

sibilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Onde está nossa segurança?

Para o professor: Isaías foi o primeiro a profetizar que um precursor prepararia “Senhor” (Is 40:3) para a chegada do Messias. Malaquias 4:5 retomou o tema e prprecursor no espírito de Elias antecederia o dia do Senhor. Após 400 anos, o silêncio profético fquebrado e João Batista surgiu no “deserto da Judeia” (Mt 3:1). Mateus identificou esse precursor como João, e com ele iniciamos a lição desta semana. Como João preparou o caminho paro Messias? Como o Messias foi apresentado ao mundo? Como o Messias iniciou Seu minist

a classe compreendeu o significado de cada um desses conceitos e como eles são indispensávà fé e à vida cristã.

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o 2

Então, sentou-se do outro lado da mesa e disse: “Este é o momento de falar sobre o ado e sobre a paz que sinto.” O tio continuou ouvindo como se soubesse o que o sobri-

o iria falar. “Hoje é sexta-feira. Amanhã serei batizado e guardarei o sábado.”Inicialmente, o tio ficou sem palavras. Finalmente, olhou com uma expressão séria isse: “Você fez a escolha certa.” Ali estava um pastor guardador do domingo, falando

o! Jean-Pierre disse: “Muito obrigado! Era tudo o que eu precisava ouvir.”Em seguida, foi se encontrar com os outros presbíteros, com os quais havia convivido

e perto. Falou a mesma coisa que disse ao tio, mas eles não acreditaram. Na tarde ia seguinte, todos foram assistir ao batismo. Quando viram Jean-Pierre se dirigir ao

que batismal, disseram: “É ele!” Todos ficaram sem palavras. Após o batismo, Jean-Pierre se aproximou daqueles presbíteros e contou-lhes sobre

a luta interior a respeito do sábado. Explicou como as apresentações bíblicas na PV14 o nvenceram de que precisava parar de lutar contra a verdade. Então, fez um apelo para e seguissem seu exemplo.

nvocado ao conselhoApós o batismo, o Conselho da Igreja Presbiteriana o convocou três vezes. Em cada nião ele foi sabatinado e aconselhado a deixar a Igreja Adventista. Depois da terceira nião Jean-Pierre disse: “Esta é a última vez que testemunharei. Acreditem em mim; eu ava buscando a verdade e a encontrei. A decisão que tomei é definitiva. Permanecerei im até a volta de Jesus!”Então, segurou uma Bíblia e disse: “Este é o mesmo livro que vocês estão segurando.

ço que cada um de vocês leia, como eu o fiz, e considere o que está escrito. Jesus nos diz oão 14:15: ‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’” (NVI).

“Essas são palavras de Jesus”, ele disse. “É simples assim. O problema é que eu não ardava Seus mandamentos. Agora, tomei minha decisão e tenho paz. Sinto-me livre! contrei a verdade!”Ele insistiu: “Sigam o caminho que estou seguindo. Eu decidi e funciona. A angústia e eu sentia, não mais sinto. Jesus a retirou de mim. Experimentem, Ele não abandonará cês. Ele é real. Ainda é tempo. Decidam-se antes que seja tarde demais!”Um dos presbíteros atendeu ao apelo de Jean-Pierre e, pouco tempo depois, foi batiza-

a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

imentando as ovelhasHoje, Jean-Pierre e a esposa são felizes em poder prover um lugar em sua casa onde asanças podem aprender sobre Deus. Conhecido como “Aprisco”, é um lugar em que asanças (e os pais) participam dos cultos de oração às quartas-feiras, do pôr do sol às sextas-

iras, cultos divinos aos sábados e programas dos Desbravadores nas tardes de sábado. Jean-rre e família não fornecem apenas o alimento espiritual, mas também compartilham aseições. Aproximadamente 30 pessoas participam das reuniões e cinco foram batizadas.“Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, diz Jean-Pierre. “Respondi ao

amado e recebi essa bênção maravilhosa. Preciso dizer que não me arrependo da deci-o que tomei. Agora não mais existem barreiras em nossa família, somos unidos e muito ençoados.”Um dos projetos do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre é a construção de Apris-

s, locais para acomodar as crianças, nas muitas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo Va-atu. Muito obrigado por sua generosidade!

AtividadePeça que os alunos escrevam, de modo anônimo, os tipos de tentações que mais enfren-

tam e como lidam com elas. Encoraje-os a encontrar textos bíblicos que ajudem a lidar com essas dificuldades. Reúna as anotações e misture-as. Entregue uma anotação a cada pessoa, peça que a leia em voz alta e compartilhe o que aprendeu com as lutas das outras pessoas. Uma alternativa é fazer a atividade sem os papéis para escrever, convidando-os a enumerar as tentações que a maioria dos cristãos enfrenta. Incentive-os a compartilhar soluções bíblicas que dão esperança a quem enfrenta essas dificuldades.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“É para você!” – parte 2Resumo da semana anterior: Jean-Pierre veio de uma família tradicional presbiteriana.

Era líder em sua igreja, mas se casou com Lana, membro da Igreja Adventista. Durante anos, eles congregavam em igrejas e em dias separados, mas Jean-Pierre começou a se sentir desconfortável com assunto “sábado ou domingo”. Quando foi convidado a trans-portar pessoas de seu vilarejo para as reuniões evangelísticas realizadas na cidade, acei-tou e frequentou as reuniões a cada noite. Durante a terceira semana, Jean-Pierre aceitou o sábado e decidiu pedir o batismo.

Na sexta-feira, durante o almoço, Jean-Pierre contou à esposa sobre sua decisão. Ele simplesmente disse: “Vou ser batizado amanhã!” Ela chorou de alegria, pois suas orações foram atendidas. Jean-Pierre estava feliz e em paz.

Depois de contar à esposa, ele foi conversar com o pastor presbiteriano, que também era seu tio. “Tio”, ele disse: “sempre seremos uma família, você sempre será meu tio. Mas há algo que preciso lhe dizer e é importante que eu diga pessoalmente.”

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O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação é pecado. A vida é cheia de tentações: trair o cônjuge; pegar um atalho para alcançar uma meta, sabendo que esse caminho prejudicará alguém; ignorar ou comprometer as expectativas do local de trabalho; negligenciar deliberadamente o relacionamento com Deus ou com Sua igreja. Comente com a classe sobre essas possíveis situações e como evitá-las.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

PASS

O 3

AplicaçãoPara o professor: Recapitule Mateus 3:13-17 e 4:1-11. A primeira passagem é uma afirmação forte e positiva da pessoa e da missão de Jesus, demonstrando que toda a Divindade está envolvida na Sua missão redentora. A segunda é um ataque, uma insinuação de dúvida, numa tentativa de desviar Jesus de Sua missão. Comente com a classe as questões a seguir:Que lições dessas duas passagens podem ser aplicadas às nossas lutas espirituais?Relembre uma experiência em que, num primeiro momento você estava convicto da direção de Deus e no momento seguinte temeu o ataque violento de Satanás. Como você lidou com essas situações?

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o 2

Então, sentou-se do outro lado da mesa e disse: “Este é o momento de falar sobre o sábado e sobre a paz que sinto.” O tio continuou ouvindo como se soubesse o que o sobri-nho iria falar. “Hoje é sexta-feira. Amanhã serei batizado e guardarei o sábado.”

Inicialmente, o tio ficou sem palavras. Finalmente, olhou com uma expressão séria e disse: “Você fez a escolha certa.” Ali estava um pastor guardador do domingo, falando isso! Jean-Pierre disse: “Muito obrigado! Era tudo o que eu precisava ouvir.”

Em seguida, foi se encontrar com os outros presbíteros, com os quais havia convivido tão de perto. Falou a mesma coisa que disse ao tio, mas eles não acreditaram. Na tarde do dia seguinte, todos foram assistir ao batismo. Quando viram Jean-Pierre se dirigir ao tanque batismal, disseram: “É ele!” Todos ficaram sem palavras.

Após o batismo, Jean-Pierre se aproximou daqueles presbíteros e contou-lhes sobre sua luta interior a respeito do sábado. Explicou como as apresentações bíblicas na PV14 o convenceram de que precisava parar de lutar contra a verdade. Então, fez um apelo para que seguissem seu exemplo.

Convocado ao conselhoApós o batismo, o Conselho da Igreja Presbiteriana o convocou três vezes. Em cada

reunião ele foi sabatinado e aconselhado a deixar a Igreja Adventista. Depois da terceira reunião Jean-Pierre disse: “Esta é a última vez que testemunharei. Acreditem em mim; eu estava buscando a verdade e a encontrei. A decisão que tomei é definitiva. Permanecerei assim até a volta de Jesus!”

Então, segurou uma Bíblia e disse: “Este é o mesmo livro que vocês estão segurando. Peço que cada um de vocês leia, como eu o fiz, e considere o que está escrito. Jesus nos diz em João 14:15: ‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’” (NVI).

“Essas são palavras de Jesus”, ele disse. “É simples assim. O problema é que eu não guardava Seus mandamentos. Agora, tomei minha decisão e tenho paz. Sinto-me livre! Encontrei a verdade!”

Ele insistiu: “Sigam o caminho que estou seguindo. Eu decidi e funciona. A angústia que eu sentia, não mais sinto. Jesus a retirou de mim. Experimentem, Ele não abandonará vocês. Ele é real. Ainda é tempo. Decidam-se antes que seja tarde demais!”

Um dos presbíteros atendeu ao apelo de Jean-Pierre e, pouco tempo depois, foi batiza-do na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Alimentando as ovelhasHoje, Jean-Pierre e a esposa são felizes em poder prover um lugar em sua casa onde as

crianças podem aprender sobre Deus. Conhecido como “Aprisco”, é um lugar em que as crianças (e os pais) participam dos cultos de oração às quartas-feiras, do pôr do sol às sextas- feiras, cultos divinos aos sábados e programas dos Desbravadores nas tardes de sábado. Jean- Pierre e família não fornecem apenas o alimento espiritual, mas também compartilham as refeições. Aproximadamente 30 pessoas participam das reuniões e cinco foram batizadas.

“Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, diz Jean-Pierre. “Respondi ao chamado e recebi essa bênção maravilhosa. Preciso dizer que não me arrependo da deci-são que tomei. Agora não mais existem barreiras em nossa família, somos unidos e muito abençoados.”

Um dos projetos do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre é a construção de Apris-cos, locais para acomodar as crianças, nas muitas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo Va-nuatu. Muito obrigado por sua generosidade!

AtividadePeça que os alunos escrevam, de modo anônimo, os tipos de tentações que mais enfren-

tam e como lidam com elas. Encoraje-os a encontrar textos bíblicos que ajudem a lidar com essas dificuldades. Reúna as anotações e misture-as. Entregue uma anotação a cada pessoa, peça que a leia em voz alta e compartilhe o que aprendeu com as lutas das outras pessoas. Uma alternativa é fazer a atividade sem os papéis para escrever, convidando-os a enumeratentações que a maioria dos cristãos enfrenta. Incentive-os a compartilhar soluções bíblicas que dão esperança a quem enfrenta essas dificuldades.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“É para você!” – parte 2Resumo da semana anterior: Jean-Pierre veio de uma família tradicional presbiteria

Era líder em sua igreja, mas se casou com Lana, membro da Igreja Adventista. Duraanos, eles congregavam em igrejas e em dias separados, mas Jean-Pierre começosentir desconfortável com assunto “sábado ou domingo”. Quando foi convidado a traportar pessoas de seu vilarejo para as reuniões evangelísticas realizadas na cidade, atou e frequentou as reuniões a cada noite. Durante a terceira semana, Jean-Pierre aceito sábado e decidiu pedir o batismo.

Na sexta-feira, durante o almoço, Jean-Pierre contou à esposa sobre sua decisãosimplesmente disse: “Vou ser batizado amanhã!” Ela chorou de alegria, pois suas oraçforam atendidas. Jean-Pierre estava feliz e em paz.

Depois de contar à esposa, ele foi conversar com o pastor presbiteriano, que tambera seu tio. “Tio”, ele disse: “sempre seremos uma família, você sempre será meu tiohá algo que preciso lhe dizer e é importante que eu diga pessoalmente.”

Para o professor: Ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação é pecadode tentações: trair o cônjuge; pegar um atalho parcaminho prejudicará alguém; ignorar ou comprometer as expectativas do local de trnegligenciar deliberadamente o relacionamento com Deus ou com Sua igreja. Comente cclasse sobre essas possíveis situações e como evitá-las.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

Para o professor: Recapitule Mateus 3:13-17 e 4:1-11. A primeirforte e positiva da pessoa e da missão de Jesus, demonstrando que tenvolvida na Sua missão redentora. A segunda é um ataquetentativa de desviar Jesus de Sua missão. Comente com a classe as questões a seguir:Que lições dessas duas passagens podem ser aplicadas às nossas lutas espirituais?Relembre uma experiência em que, num primeiro momento você estava convicto da dirde Deus e no momento seguinte temeu o ataque violento de Satanás. Como você lidou cessas situações?

r l Mai l Jun 2016 2928 O Evangelho de Mateus

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Lição 3 9 a 16 de abril

O Sermão do Monte

bado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 22–24

ITURAS DA SEMANA: Mt 5–7; Rm 7:7; Gn 15:6; Mq 6:6-8; Lc 6:36; Mt 13:44-52;:5-10

o livro de Êxodo, vemos Deus tirar os filhos de Israel do Egito, “batizá-los” no Mar Vermelho, conduzi-los pelo deserto durante 40 anos, operar sinais e mara-

lhas e Se encontrar pessoalmente com eles no topo do monte, onde lhes deu a lei.No livro de Mateus, vemos Jesus sair do Egito, ser batizado no rio Jordão, ir ra o deserto durante 40 dias, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pesso-

mente com Israel no topo de um monte, onde ampliou aquela mesma lei. Jesus rcorreu a história de Israel, tornou-Se Israel e todas as promessas da aliança fo-m cumpridas nEle.O Sermão do Monte é a pregação mais poderosa de todos os tempos. Suas pa-

vras influenciaram profundamente não só os ouvintes originais, mas a todos os e já ouviram suas mensagens transformadoras ao longo dos séculos.Contudo, não devemos apenas ouvir esse sermão; precisamos também apli-

-lo. Nesta semana, além de estudar o que Jesus disse no Sermão do Monte t 5–7), estudaremos o que Ele disse em Mateus 13 a respeito de aplicar Suas

lavras à nossa vida.

Visite alguém que não tenha a assinatura da Lição da Escola Sabatinae incentive essa pessoa a adquirir o alimento espiritual.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as mul-tidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29).

Ele voltara!

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

Andr

é Br

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li

Até lá, fortaleça a vida espiritual, o relacionamento com Ele e aprofunde a confiança em Sua Palavra escrita.

Resumo missionário • A palavra “Vanuatu” significa “Terra Eterna.”• Seu povo é oriundo principalmente da Melanésia, com mais de 115 culturas e idiomas.• Vanuatu era chamada de Novas Hébridas e se tornou república independente des-

de 1980.• O país de Vanuatu é composto de 83 ilhas e está situado entre Fiji e a Nova Caledônia,

cerca de 2.253 km ao leste da Austrália.

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Resumo da Lição 3

O Sermão do MonteTEXTO-CHAVE: Mateus 7:28, 29

O ALUNO DEVERÁCompreender: O significado fundamental do Sermão do Monte.Sentir: O poder e as exigências do Mestre.Fazer: Administrar a vida segundo os princípios do Sermão do Monte.

ESBOÇOI. Compreender: A mensagem central do Sermão do Monte

A. Qual é o princípio da felicidade (bem-aventurança) na vida cristã? A que é com-parada a vida cristã? (Mt 5:3-16)

B. Qual é a relação de Jesus com a lei? Como um cristão precisa se relacionar com ela? (Mt 5:17-28)

C. Quais princípios devem governar a vida diária do cristão? (Mt 6:14-7:27)

II. Sentir: O poder e os requerimentos específicos de CristoA. Como podemos internalizar os princípios apresentados nas bem-aventuranças?

Como esse processo afeta a vida física, mental, social e espiritual?B. Em qual aspecto o ensino de Cristo acerca da lei era diferente do ensino dos fa-

riseus? Como o ensino de Cristo sobre a lei influencia sua compreensão sobre a lei, o amor e a graça?

III. Fazer: Adaptar a vida aos princípios do Sermão do MonteA. O que significa “ser perfeito como Deus é perfeito”? (Mt 5:48)B. Como organizar a vida em torno dos seguintes princípios: não se preocupar, não

julgar, buscar e bater, andar no caminho estreito, dar frutos e edificar sobre a rocha? (Mt 6:25-7:27)

RESUMO: O Sermão do Monte pode ser visto como uma constituição do reino de Deus. Nele, encontramos os princípios básicos que regulam o reino, e um mapa para a viagem de seus cidadãos. Descobrir os princípios e viver por meio deles é o desafio enfrentado pelos seguidores de Jesus.

Ciclo do aprendizado

Discussão de aberturaComente com os alunos as citações acima. Pergunte se os membros da classe conhecem

tra definição da vida em geral, em termos sérios ou humorísticos. Após breve recapitulação, mente sobre a abordagem de Jesus quanto ao significado e propósito da vida, definidos no rmão do Monte.

Comente com a classe1. O que Mateus 5:2-12 fala sobre a vida e seu significado?2. Jesus considerou o “amor” o centro e a obrigação suprema da vida (Mt 5:43-48). O que cisamos fazer para viver a vida em toda a sua plenitude?

Comentário bíblicoer cristão significa ser feliz(Recapitule Mateus 5:1-12 com a classe.)O sermão começa com a bem-aventurança (felicidade) do cristão. Ao ir ao Salvador e experi-

entar perdão e redenção do pecado, o cristão entra em uma nova experiência: das obras que zem frustração, para a graça que salva; do reino das trevas e do pecado para o reino da luz e ustiça; da maldição da morte para a bênção da vida. Essa nova vida requer um novo perfil aráter que se harmonize plenamente com as condições do reino.

Jesus descreve esse perfil em termos de oito marcas principais da conduta cristã, cada uma las seguida de uma bênção. Esses oito traços não funcionam como um balcão de restauran-

, em que as pessoas podem escolher os alimentos mais desejáveis. Todas essas oito qualida-s devem ser encontradas na vida de cada verdadeiro discípulo. Isso quer dizer que um cristão

anso e misericordioso, humilde de espírito e puro de coração, chora e tem sede de justiça, é cificador e sofre perseguição. Como o grupo de nove frutos descritos por Paulo, ou nove as-ctos do fruto (Gl 5:22, 23), Jesus caracteriza o cidadão ideal de Seu reino como alguém que

odos os oito traços. Assim, o cristão não tem a opção de escolher um traço e recusar os de-ais. Todos os traços da graça precisam existir nos cristãos como uma demonstração suprema

mor verdadeiro e da graça salvífica de Cristo. Quando isso acontecer, as bênçãos virão: os ntes receberão o reino do Céu e herdarão a Terra; eles serão confortados e satisfeitos; alcan-

rão misericórdia e verão a Deus; eles serão filhos de Deus.

Focalizando as Escrituras: Mateus 5:43-48Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Sermão do Monte considera o amor como o princípio básico do reino de Deus. Visto que Deus é amor (1Jo 4:7, 8), e porque Ele é o amor que enviou o Filho (Jo 3:16) para redimir os seres humanos, todos os homens e mulheres são exor-tados a amar os que não merecem amor: “Bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44, ARC). Onde há espaço para um amor tão radical, ali predomina o reino de Deus.Para o professor: O que é a vida? Essa pergunta tem preocupado as pessoas ao longo da História. Há muito tempo, Sócrates disse aos jovens de Atenas: “A vida sem reflexão não merece ser vivida.” Após refletir por um tempo, o poeta indiano Rabindranath Tagore, ganhador do prêmio Nobel, escreveu: “Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei, e vi que a vida era serviço. Eu agi, e eis

Motivação

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Resumo da Lição 3

O Sermão do MonteTEXTO-CHAVE: Mateus 7:28, 29

O ALUNO DEVERÁCompreender: O significado fundamental do Sermão do Monte.Sentir: O poder e as exigências do Mestre.Fazer: Administrar a vida segundo os princípios do Sermão do Monte.

ESBOÇOI. Compreender: A mensagem central do Sermão do Monte

A. Qual é o princípio da felicidade (bem-aventurança) na vida cristã? A que é cparada a vida cristã? (Mt 5:3-16)

B. Qual é a relação de Jesus com a lei? Como um cristão precisa se relacionar cela? (Mt 5:17-28)

C. Quais princípios devem governar a vida diária do cristão? (Mt 6:14-7:27)

II. Sentir: O poder e os requerimentos específicos de CristoA. Como podemos internalizar os princípios apresentados nas bem-aventur

Como esse processo afeta a vida física, mental, social e espiritual?B. Em qual aspecto o ensino de Cristo acerca da lei era diferente do ensino dos

riseus? Como o ensino de Cristo sobre a lei influencia sua compreensão sobrlei, o amor e a graça?

III. Fazer: Adaptar a vida aos princípios do Sermão do MonteA. O que significa “ser perfeito como Deus é perfeito”? (Mt 5:48)B. Como organizar a vida em torno dos seguintes princípios: não se preocupar

julgar, buscar e bater, andar no caminho estreito, dar frutos e edificar sobre a r(Mt 6:25-7:27)

RESUMO: O Sermão do Monte pode ser visto como uma constituição do reino de Deusencontramos os princípios básicos que regulam o reino, e um mapa parseus cidadãos. Descobrir os princípios e viver por meio deles é o desafio enfrenpelos seguidores de Jesus.

Ciclo do aprendizado

Discussão de aberturaComente com os alunos as citações acima. Pergunte se os membros da classe conhecem

outra definição da vida em geral, em termos sérios ou humorísticos. Após breve recapitulação, comente sobre a abordagem de Jesus quanto ao significado e propósito da vida, definidos no Sermão do Monte.

Comente com a classe1. O que Mateus 5:2-12 fala sobre a vida e seu significado?2. Jesus considerou o “amor” o centro e a obrigação suprema da vida (Mt 5:43-48). O que

precisamos fazer para viver a vida em toda a sua plenitude?

Comentário bíblicoI. Ser cristão significa ser feliz

(Recapitule Mateus 5:1-12 com a classe.)O sermão começa com a bem-aventurança (felicidade) do cristão. Ao ir ao Salvador e experi-

mentar perdão e redenção do pecado, o cristão entra em uma nova experiência: das obras que trazem frustração, para a graça que salva; do reino das trevas e do pecado para o reino da luz e da justiça; da maldição da morte para a bênção da vida. Essa nova vida requer um novo perfil de caráter que se harmonize plenamente com as condições do reino.

Jesus descreve esse perfil em termos de oito marcas principais da conduta cristã, cada uma delas seguida de uma bênção. Esses oito traços não funcionam como um balcão de restauran-te, em que as pessoas podem escolher os alimentos mais desejáveis. Todas essas oito qualida-des devem ser encontradas na vida de cada verdadeiro discípulo. Isso quer dizer que um cristão é manso e misericordioso, humilde de espírito e puro de coração, chora e tem sede de justiça, é pacificador e sofre perseguição. Como o grupo de nove frutos descritos por Paulo, ou nove as-pectos do fruto (Gl 5:22, 23), Jesus caracteriza o cidadão ideal de Seu reino como alguém que tem todos os oito traços. Assim, o cristão não tem a opção de escolher um traço e recusar os de-mais. Todos os traços da graça precisam existir nos cristãos como uma demonstração suprema do amor verdadeiro e da graça salvífica de Cristo. Quando isso acontecer, as bênçãos virão: os crentes receberão o reino do Céu e herdarão a Terra; eles serão confortados e satisfeitos; alcan-çarão misericórdia e verão a Deus; eles serão filhos de Deus.

Focalizando as Escrituras: Mateus 5:43-48Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Sermão do Monte considera o amor cprincípio básico do reino de Deus. Visto que Deus é amor (1Jo 4:7, 8), e porenviou o Filho (Jo 3:16) para redimir os seres humanos, todos os homens e mulheres são exortados a amar os que não merecem amor: “Bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vodeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44, ARC). Onde há espaço parum amor tão radical, ali predomina o reino de Deus.Para o professor: O que é a vida? Essa pergunta tem preocupado as pessoas ao longo da HistHá muito tempo, Sócrates disse aos jovens de Atenas: “A vida sem reflexão não merecApós refletir por um tempo, o poeta indiano Rabindranath Tagore, ganhador do prêmio escreveu: “Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei, e vi que a vida era serviço. Eu ag

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CompreensãoSomente para o professor: Ele é aclamado como “a essência do cristianismo”. É conhecido como a “carta magna do reino cristão”. É chamado o “manifesto do Rei”. Nenhuma descrição, por maior que seja, consegue captar a singularidade do Sermão do Monte. Esse sermão não fala a respeito de como somos salvos. Sua ênfase está na maneira pela qual uma pessoa salva deve viver. Apresenta o estudo a partir da expectativa de Cristo a respeito de como o cristão deve viver: feliz, com responsabilidade e de modo amoroso.

que o serviço era a felicidade.” O filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, por outro lado, pareceu um tanto confuso e exclamou: “A vida não é um problema para ser solucionado, é uma realidade para ser experimentada.” Um indiano místico, de uma geração mais recente, exclamou: “A vida é um pote de picles sortidos”, e Shakespeare expressou a irrelevância de tudo isso: “A vida é [...] uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.” Depois de todas essas reflexões contraditórias, e muitas outras semelhantes, a vida continua sendo um grande mistério, deixando perplexa a mente humana, até que ela encontre o Homem da Galileia. Jesus definiu a vida em termos do reino de Deus e apresentou os princípios desse reino no Sermão do Monte.

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Pense nisso: A palavra grega makarios é traduzida como “bem-aventurado” em algumas versões e “feliz” em outras. O termo “bem-aventurado” enfatiza uma experiên-cia objetiva concedida aos salvos pelo próprio Deus. “Feliz” é o resultado de ser abençoado: uma experiência subjetiva pessoal. Os cristãos precisam ser felizes porque são abençoados. Devemos primeiro experimentar a atividade salvífica de Deus e só depois conseguiremos ser realmente felizes.

II. Ser cristão significa viver com responsabilidade(Recapitular com a classe Mateus 5:13-42.)O Sermão do Monte é um convite para viver com responsabilidade em termos do que de-

vemos ser e fazer.O que um cristão deve ser? Jesus tomou dois dos elementos mais simples da vida e ordenou

aos cristãos que sejam como eles: sal e luz (Mt 5:13-16). O sal evita a deterioração e a luz disper-sa as trevas. Tanto o sal como a luz são propagados a outros, ensinando que a vida cristã não tem espaço para o egocentrismo: a humildade tem a precedência.

Em primeiro lugar, o sal, como conservante ou condimento, silenciosamente permeia o ali-mento e entra em ação. De idêntico modo, os cristãos precisam permear a vida de quem esti-ver em sua esfera de atuação e se envolver na vida dessas pessoas. O envolvimento social e o testemunho espiritual são tarefas das quais os cristãos não devem fugir. Eles não podem recuar para ser eremitas nem escolher promover explosões emocionais irracionais.

Em segundo lugar, Jesus ordenou que os cristãos sejam a luz do mundo: dissipar as trevas morais e espirituais; ser claros e transparentes no caráter e na confissão; nunca esconder a luz da verdade, mesmo diante da hostilidade e opressão; brilhar para que aqueles que estão em trevas vejam a luz eterna, que é Jesus.

O que um cristão precisa fazer? Essa é a segunda pergunta acerca da vida com responsabili-dade. Como Autor da lei moral, Jesus não hesitou em exigir absoluta obediência à lei, por par-te de Seus seguidores. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). “Cumprir”, na língua grega e no contexto do sermão do monte, não significa “eliminar”, mas “satisfazer”, “executar” e “mostrar seu pleno significado”.

Cristo utilizou uma fórmula única para expandir e enfatizar as exigências da lei moral: “Foi dito [...] Eu, porém, vos digo.” Na fórmula de Jesus, assassinato não é apenas o ato de tirar a vida, mas ficar furioso, ferindo a honra e dignidade de alguém ao chamá-lo de “tolo”. O adultério não é apenas um ato externo, mas é também o desejo sexual interno. “Olho por olho” deve dar lu-gar ao novo princípio de não retribuir o mal com o mal (Mt 5:17-42). Desse modo, é definida a ordem cristã para a vida responsável.Pense nisso: Por que Jesus utilizou o sal e a luz para descrever como os cristãos devem viver

com responsabilidade, cumprindo a lei moral?

III. Ser cristão significa viver de modo amoroso(Recapitule com a classe Mateus 5:38-47.)Seja qual for nossa maneira de olhar para o Sermão do Monte, ele é, basicamente, uma ex-

posição do amor. Deus é amor. Evidentemente, isso é um conceito bíblico. A Bíblia não concebe Deus como diferente do amor. Graça, misericórdia, justiça, providência e todas as demais qua-lidades que caracterizam o Ser divino e Sua atividade são possíveis apenas por causa da quali-dade principal: amor.

Visto que Deus é amor (1Jo 4:8), é indiscutível que os filhos de Deus devem refletir esse amor. Jesus levou essa norma à posição mais alta e definiu o amor como um relacionamento que domina

o somente os que creem como nós, da nossa comunidade e da nossa esperança, mas aqueles queo pertencem a esse grupo. Seu ensino atingiu um clímax triplo: “amar os inimigos”, “fazer o bems que nos odeiam” e “orar pelos que nos maltratam e perseguem” (Mt 5:44). A definição de amor desto insiste não em reciprocidade, mas em transcendência: amar os antipáticos, completa e incondi-nalmente, nos relacionamentos, nas ações e na adoração.

Comente com a classeA ordem de que devemos ter uma vida amorosa é concluída com um dos dizeres mais di-

eis do Mestre: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). ue significa essa ordem?

Ordens negativas“Não acumule [...] tesouros na Terra” (Mt 6:19).“Não fique ansioso” (Mt 6:25-32); “Não julgue” (Mt 7:1-6).

Ordens positivas“Ore” (Mt 6:5-13).“Busque, em primeiro lugar, o reino de Deus” (Mt 6:33, 34).“Peça, [...] busque, [...] bata” (Mt 7:7-12).“Edifique “sobre a rocha” (Mt 7:24-27).

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

A igreja de vidro – parte 1Fiji está no centro das ilhas do Sul do Pacífico. A capital, Suva, é sede de várias tituições internacionais de ensino superior, como a Universidade, Escola de Medicina

scola Técnica. Essas instituições atraem os melhores alunos de todo o Sul do Pacífico.Aproximadamente 500 estudantes adventistas estão matriculados nessas escolas. Eles

reparam para atuar em cargos de liderança em seus países. Há pouco tempo, não via nenhuma igreja adventista, nenhum local em que esses jovens pudessem adorar a

tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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Pense nisso: A palavra grega makarios é traduzida como “bem-aventurado” em alguversões e “feliz” em outras. O termo “bem-aventurado” enfatiza uma expericia objetiva concedida aos salvos pelo próprio Deus. “Feliz” é o resultado dabençoado: uma experiência subjetiva pessoal. Os cristãos precisam ser felporque são abençoados. Devemos primeiro experimentar a atividade salvífica Deus e só depois conseguiremos ser realmente felizes.

II. Ser cristão significa viver com responsabilidade(Recapitular com a classe Mateus 5:13-42.)O Sermão do Monte é um convite para viver com responsabilidade em termos do qu

vemos ser e fazer.O que um cristão deve ser? Jesus tomou dois dos elementos mais simples da vida e orden

aos cristãos que sejam como eles: sal e luz (Mt 5:13-16). O sal evita a deterioração e a luz dispsa as trevas. Tanto o sal como a luz são propagados a outros, ensinando que a vida cristã ntem espaço para o egocentrismo: a humildade tem a precedência.

Em primeiro lugar, o sal, como conservante ou condimento, silenciosamente permeimento e entra em ação. De idêntico modo, os cristãos precisam permear a vida de quem ever em sua esfera de atuação e se envolver na vida dessas pessoas. O envolvimento sociatestemunho espiritual são tarefas das quais os cristãos não devem fugir. Eles não podem recpara ser eremitas nem escolher promover explosões emocionais irracionais.

Em segundo lugar, Jesus ordenou que os cristãos sejam a luz do mundo: dissipar as trmorais e espirituais; ser claros e transparentes no caráter e na confissão; nunca esconder a lda verdade, mesmo diante da hostilidade e opressão; brilhar para que aqueles que estão trevas vejam a luz eterna, que é Jesus.

O que um cristão precisa fazer? Essa é a segunda pergunta acerca da vida com responsabdade. Como Autor da lei moral, Jesus não hesitou em exigir absoluta obediência à lei, por pte de Seus seguidores. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogvim para cumprir” (Mt 5:17). “Cumprir”, na língua grega e no contexto do sermão do monte, nsignifica “eliminar”, mas “satisfazer”, “executar” e “mostrar seu pleno significado”.

Cristo utilizou uma fórmula única para expandir e enfatizar as exigências da lei moral: “dito [...] Eu, porém, vos digo.” Na fórmula de Jesus, assassinato não é apenas o ato de tirar a vimas ficar furioso, ferindo a honra e dignidade de alguém ao chamá-lo de “tolo”. O adultério né apenas um ato externo, mas é também o desejo sexual interno. “Olho por olho” deve dagar ao novo princípio de não retribuir o mal com o mal (Mt 5:17-42). Desse modo, é definidordem cristã para a vida responsável.Pense nisso: Por que Jesus utilizou o sal e a luz para descrever como os cristãos devem vi

com responsabilidade, cumprindo a lei moral?

III. Ser cristão significa viver de modo amoroso(Recapitule com a classe Mateus 5:38-47.)Seja qual for nossa maneira de olhar para o Sermão do Monte, ele é, basicamente, um

posição do amor. Deus é amor. Evidentemente, isso é um conceito bíblico. A Bíblia não conceDeus como diferente do amor. Graça, misericórdia, justiça, providência e todas as demais qlidades que caracterizam o Ser divino e Sua atividade são possíveis apenas por causa da qudade principal: amor.

Visto que Deus é amor (1Jo 4:8), é indiscutível que os filhos de Deus devem refletir esse amJesus levou essa norma à posição mais alta e definiu o amor como um relacionamento que domi

não somente os que creem como nós, da nossa comunidade e da nossa esperança, mas aqueles que não pertencem a esse grupo. Seu ensino atingiu um clímax triplo: “amar os inimigos”, “fazer o bem aos que nos odeiam” e “orar pelos que nos maltratam e perseguem” (Mt 5:44). A definição de amor de Cristo insiste não em reciprocidade, mas em transcendência: amar os antipáticos, completa e incondi-cionalmente, nos relacionamentos, nas ações e na adoração.

Comente com a classe A ordem de que devemos ter uma vida amorosa é concluída com um dos dizeres mais di-

fíceis do Mestre: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). O que significa essa ordem?

Ordens negativas“Não acumule [...] tesouros na Terra” (Mt 6:19).“Não fique ansioso” (Mt 6:25-32); “Não julgue” (Mt 7:1-6).

Ordens positivas“Ore” (Mt 6:5-13).“Busque, em primeiro lugar, o reino de Deus” (Mt 6:33, 34).“Peça, [...] busque, [...] bata” (Mt 7:7-12).“Edifique “sobre a rocha” (Mt 7:24-27).

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

A igreja de vidro – parte 1Fiji está no centro das ilhas do Sul do Pacífico. A capital, Suva, é sede de várias

instituições internacionais de ensino superior, como a Universidade, Escola de Medicina e a Escola Técnica. Essas instituições atraem os melhores alunos de todo o Sul do Pacífico.

Aproximadamente 500 estudantes adventistas estão matriculados nessas escolas. Eles se preparam para atuar em cargos de liderança em seus países. Há pouco tempo, não havia nenhuma igreja adventista, nenhum local em que esses jovens pudessem adorar a

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Criatividade e atividades práticasSomente para o professor: Mateus 6 e 7 contêm verdades poderosas, expressadas tan-to de modo negativo como positivo. Divida a classe em dois grupos: um para discutir as verdades negativas e outro, as positivas. Depois, reúna os grupos para compartilhar o que aprenderam com essas ordens.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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AplicaçãoPara o professor: O Sermão do Monte descreve de modo extraordinário a vida dos cidadãos do reino de Deus. Em uma nova exposição sobre essa experiência, Cristo nos incentiva a ir além da letra da lei e viver o espírito da lei. Portanto, a vida moral e espiritual do cristão precisa transcender o “não farás” e aceitar o “serás”. Tendo isso em mente, comente com a classe o que Jesus quis dizer com esta declaração: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20).

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Deus e levar seus amigos para comungar ou estudar em uma atmosfera receptiva. Duran-te algum tempo, o grupo alugou uma sala na universidade para realizar os cultos, mas à medida que a instituição crescia, passou a precisar de todas as salas na manhã de sábado para suas palestras, deixando os alunos adventistas sem local para os cultos. Para alguns, tornou-se muito difícil encontrar uma igreja, por isso abandonaram a religião.

Mas, graças à generosa oferta do Décimo Terceiro Sábado, esse cenário mudou. Essa é a miraculosa história de como surgiu o Pacific Tertiary Evangelistic Center (PTEC) [sigla inglesa para Centro Evangelístico dos Universitários do Pacífico].

PrioridadeQuando o pastor Joe Talemaitoga chegou ao escritório da Missão de Fiji, em Suva, para

trabalhar como capelão dos jovens, disse que sua prioridade era inaugurar um centro evangelístico para servir aos estudantes da Universidade e outras instituições educacio-nais. Os recursos financeiros estavam disponíveis, mas numa ilha em que os terrenos são caros, principalmente na capital, os líderes da igreja encontravam dificuldade para achar uma propriedade adequada (e acessível) próximo da universidade.

No fim de uma tarde, o pastor Joe e outros líderes da Missão, juntamente com alguns estudantes adventistas, reuniram-se em uma sala da Universidade para analisar uma pequena lista de propriedades disponíveis. Nenhuma delas era adequada, mas o grupo votou pela decisão de comprar um terreno íngreme localizado há dois quilômetros da principal Universidade.

A reunião terminou às 22 horas. Enquanto os alunos das Ilhas Salomão caminhavam pela rua, notaram um carro parado. Um homem saiu do carro, dirigiu-se à parte principal da casa e colocou uma placa com a inscrição: “Vende-se”, e saiu. “Precisamos falar com o capelão a respeito disso”, eles disseram.

Propriedade idealÀs 7h30 da manhã seguinte, o telefone do pastor Joe tocou. Ele ouviu a descrição entu-

siasmada feita pelo estudante sobre a propriedade e sua localização privilegiada. O pastor agradeceu e, às 8h, telefonou para o número mencionado na placa.

“Você está vendendo a propriedade na Grantham Road, próximo à Universidade?”“Sim, é uma casa verde com uma cerca verde.”Logo após o telefonema, o pastor Joe foi ver a propriedade. Era perfeita! Localizada

em uma suave elevação a apenas duas quadras da Universidade e na frente do maior ci-nema e do shopping center de Fiji. O pastor não poderia imaginar um local mais visível e acessível. Imediatamente, telefonou para a imobiliária e disse que estava se dirigindo ao escritório para efetivar a compra do imóvel.

“Conheci o senhor que tinha colocado a placa, um fijiano”, recorda o pastor Joe. “Apre-sentei-me como capelão e falei sobre nossas necessidades. Éramos um grupo nômade, expliquei, e a Igreja Adventista desejava que esses jovens tivessem um lugar permanente para se encontrar. Podemos transformar a casa em uma igreja.”

Lembranças felizesEnquanto o pastor falava, notou lágrimas escorrendo pelo rosto do homem. “Sabe”, ele

disse, “enquanto você falava lembrei-me das coisas que aprendi na Escola Adventista de Ensino Fundamental em Suva. Minha mãe me matriculou para estudar nessa escola por três anos. Lembro-me das histórias bíblicas e das músicas.”

Evidentemente, estudar na escola adventista teve um impacto positivo na vida daquele hor. “Telefonarei para o dono da imobiliária agora”, ele disse. Pouco tempo depois, um indiano entrou, olhou para o pastor Joe e exclamou: “Oh, ocê! Eu o conheço! Há alguns anos uma jovem adventista que trabalhou comigo me nvidou para visitar a igreja adventista de Tamavua, em um sábado de visitas. Aceitei o nvite e você foi o pregador!” Silenciosamente, o pastor agradeceu à garota que tinha convidado aquele homem

ra visitar a igreja.

tro tipo de investimento“Por que você quer comprar essa propriedade? Qual o seu propósito?”, o proprietário

rguntou.“Queremos construir uma igreja para os jovens”, respondeu o pastor Joe.“Não é um investimento para obtenção de lucros?”, sondou o proprietário.“Não é esse tipo de investimento”, ele disse. “Mas um investimento nos jovens!”O homem sorriu. “Como indianos, estamos muito satisfeitos em vender a propriedade

ra uma igreja ou organização religiosa.” Fez uma pausa e continuou: “Preciso de 10% 8 horas.”

“Não há problema”, pensou o pastor Joe. “Temos o dinheiro da oferta missionária no nco.” (Continua)

Indispensável para todo adventista.

ASSINE • LEIA • INFORME-se

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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40 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 41

Deus e levar seus amigos para comungar ou estudar em uma atmosfera receptiva. Durate algum tempo, o grupo alugou uma sala na universidade para realizar os cultos, mamedida que a instituição crescia, passou a precisar de todas as salas na manhã de sábapara suas palestras, deixando os alunos adventistas sem local para os cultos. Para algutornou-se muito difícil encontrar uma igreja, por isso abandonaram a religião.

Mas, graças à generosa oferta do Décimo Terceiro Sábado, esse cenário mudou. Essa miraculosa história de como surgiu o Pacific Tertiary Evangelistic Center (PTEC) [siinglesa para Centro Evangelístico dos Universitários do Pacífico].

PrioridadeQuando o pastor Joe Talemaitoga chegou ao escritório da Missão de Fiji, em Suva, p

trabalhar como capelão dos jovens, disse que sua prioridade era inaugurar um centevangelístico para servir aos estudantes da Universidade e outras instituições educacnais. Os recursos financeiros estavam disponíveis, mas numa ilha em que os terrenos scaros, principalmente na capital, os líderes da igreja encontravam dificuldade para acuma propriedade adequada (e acessível) próximo da universidade.

No fim de uma tarde, o pastor Joe e outros líderes da Missão, juntamente com alguestudantes adventistas, reuniram-se em uma sala da Universidade para analisar upequena lista de propriedades disponíveis. Nenhuma delas era adequada, mas o gruvotou pela decisão de comprar um terreno íngreme localizado há dois quilômetroprincipal Universidade.

A reunião terminou às 22 horas. Enquanto os alunos das Ilhas Salomão caminhavpela rua, notaram um carro parado. Um homem saiu do carro, dirigiu-se à parte princida casa e colocou uma placa com a inscrição: “Vende-se”, e saiu. “Precisamos falar cocapelão a respeito disso”, eles disseram.

Propriedade idealÀs 7h30 da manhã seguinte, o telefone do pastor Joe tocou. Ele ouviu a descrição ent

siasmada feita pelo estudante sobre a propriedade e sua localização privilegiada. O pastagradeceu e, às 8h, telefonou para o número mencionado na placa.

“Você está vendendo a propriedade na Grantham Road, próximo à Universidade?”“Sim, é uma casa verde com uma cerca verde.”Logo após o telefonema, o pastor Joe foi ver a propriedade. Era perfeita! Localiza

em uma suave elevação a apenas duas quadras da Universidade e na frente do maionema e do shopping center de Fiji. O pastor não poderia imaginar um local mais visíveacessível. Imediatamente, telefonou para a imobiliária e disse que estava se dirigindescritório para efetivar a compra do imóvel.

“Conheci o senhor que tinha colocado a placa, um fijiano”, recorda o pastor Joe. “Apsentei-me como capelão e falei sobre nossas necessidades. Éramos um grupo nômaexpliquei, e a Igreja Adventista desejava que esses jovens tivessem um lugar permanepara se encontrar. Podemos transformar a casa em uma igreja.”

Lembranças felizesEnquanto o pastor falava, notou lágrimas escorrendo pelo rosto do homem. “Sabe”

disse, “enquanto você falava lembrei-me das coisas que aprendi na Escola AdventistEnsino Fundamental em Suva. Minha mãe me matriculou para estudar nessa escola ptrês anos. Lembro-me das histórias bíblicas e das músicas.”

Evidentemente, estudar na escola adventista teve um impacto positivo na vida daquele senhor. “Telefonarei para o dono da imobiliária agora”, ele disse.

Pouco tempo depois, um indiano entrou, olhou para o pastor Joe e exclamou: “Oh, é você! Eu o conheço! Há alguns anos uma jovem adventista que trabalhou comigo me convidou para visitar a igreja adventista de Tamavua, em um sábado de visitas. Aceitei o convite e você foi o pregador!”

Silenciosamente, o pastor agradeceu à garota que tinha convidado aquele homem para visitar a igreja.

Outro tipo de investimento“Por que você quer comprar essa propriedade? Qual o seu propósito?”, o proprietário

perguntou.“Queremos construir uma igreja para os jovens”, respondeu o pastor Joe.“Não é um investimento para obtenção de lucros?”, sondou o proprietário.“Não é esse tipo de investimento”, ele disse. “Mas um investimento nos jovens!”O homem sorriu. “Como indianos, estamos muito satisfeitos em vender a propriedade

para uma igreja ou organização religiosa.” Fez uma pausa e continuou: “Preciso de 10% em 48 horas.”

“Não há problema”, pensou o pastor Joe. “Temos o dinheiro da oferta missionária no banco.” (Continua)

Indispensável para todo adventista.

ASSINE • LEIA • INFORME-se

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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Resumo missionário • A Missão de Fiji foi fundada em 1889.• Existem 159 igrejas e 101 grupos por toda a Missão.• No fim de 2014, foram contabilizados 24.732 adventistas em Fiji.• Metade da população pertence à etnia fijiana. Quase metade é de origem indiana. En-

quanto a maioria dos fijianos se considera cristã, poucos indianos se tornam cristãos.

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Sexta, 22 de abril Ano Bíblico: 2Rs 4

Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, “Podes Tornar-me Limpo”, em O Desejado de Todas Nações, p. 262-271.Os alemães têm um ditado: “Einmal ist keinmal”, que quer dizer, literalmen

“uma vez significa nenhuma vez”. É uma expressão idiomática cujo significadse algo acontece apenas uma vez, não conta, não importa. Se acontece apenas uvez, poderia também nunca ter acontecido. Quer você concorde ou não, pensobre essa ideia no contexto do estudo de quinta-feira, quando Jesus disse ao hmem que desejava primeiro sepultar seu pai para depois ser discípulo: “Segue-e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mt 8:22). O que Jesus qdizer ao deixar implícito que o homem vivo, na realidade, estava morto? Bem“einmal ist keinmal”, se “uma vez significa nenhuma vez”, então viver neste munapenas uma vez, sem a eternidade, seria como se uma pessoa nunca tivesse ncido. Seria a mesma coisa que estar morta (ver Jo 3:18). Os pensadores secularque não creem numa vida futura, têm se queixado da falta de sentido de uma vique existe aqui apenas uma vez, e que, além disso, dura bem pouco antes ddissipar por toda a eternidade. Que sentido há, perguntam eles, se após esse cto espaço de tempo deixamos de existir e somos esquecidos para sempre? Nãde admirar, portanto, a forte declaração de Jesus. Ele estava procurando indicpara o homem uma realidade mais ampla do que aquela que este mundo ofere

Perguntas para reflexão1. Com base nas palavras de Jesus sobre deixar que os mortos sepultem os mort

qual é a importância de conservar em mente o quadro mais amplo em tudo o qfazemos? Como nossa teologia nos ajuda a entender a amplitude desse quadr

2. Nem sempre conhecemos a vontade de Deus a respeito da cura física, mas sepre sabemos qual é Sua vontade a respeito da cura espiritual. De que forma isdeve afetar nossa vida de oração?

3. Quais são as coisas mais importantes para você? Faça uma lista e leve para a clasO que vocês podem aprender com as prioridades uns dos outros? O que nossas priridades nos ensinam sobre nós mesmos e sobre nosso conceito de mundo, de Dee uns dos outros? Qual seria a diferença entre a nossa lista e a de um grupo de ate

Respostas sugestivas: 1. Jesus tocou o leproso e toca o corpo e o coração dos pecadores contaminados pelo pecaSeu poder de purificação foi mais forte que a impureza da lepra. 2. Por meio da fé, Deus realiza maravilhas em nossa viDevemos confiar no poder divino e aceitar a autoridade de Sua Palavra. Quando intercedemos por outras pessoas, mgres acontecem. 3. O poder divino controla a natureza e até os demônios. Em meio às tempestades da vida e ao ataqdo inimigo, Em Cristo encontramos proteção e libertação. 4. Apesar dos nossos erros e suas consequências, Cristperdoa, aceita e transforma. O Cristo que morreu para nos perdoar também tem autoridade para nos curar. 5. O dislo deve entender que seguir Jesus significa renunciar às coisas deste mundo, incluindo até algum planejamento familEnquanto seguimos Jesus, os mortos espiritualmente podem cuidar dos mortos fisicamente.

Resumo da Lição 4

Fé e curaTEXTO-CHAVE: Mateus 9:1-8

O ALUNO DEVERÁConhecer: Jesus, aquele que recompensa a fé dos que O buscam.Sentir: O poder e a autoridade de Jesus, que solucionam os difíceis problemas da

vida.Fazer: Confiar no poder restaurador e perdoador de Jesus.

ESBOÇOI. Conhecer: Jesus, Aquele que recompensa nossa fé

A. Quais fatores são frequentes nos milagres de cura em Mateus 8?B. Por que o sábado é mencionado no centro dos milagres de Jesus? (Mt 8:16, 17;

Lc 4:31-41)C. Como os milagres registrados em Mateus 8:22–9:8 demonstram que Jesus Se im-

porta com as necessidades de cada pessoa, seja quem for?

II. Sentir: O poder e a autoridade de JesusA. O que Jesus fez para demonstrar que ninguém é marginalizado nem desprezado

em Seu reino, seja leproso, gentio ou mulher? (Mt 8:1-15)B. Explique o chamado, a resposta e o custo envolvidos no discipulado (Mt 8:18-22).C. Descreva a reação dos espectadores dos milagres de Jesus (Mt 8:23-9:1-8).

III. Fazer: Confiar em Jesus e servi-LoA. Cada milagre requereu confiança no poder salvador e restaurador de Jesus. Que

tipo de milagre você aguarda, e quanta confiança isso requer de você?B. Em Seu ministério, Jesus tinha apenas um compromisso: ajudar, e apenas um motivo:

amar. O que você precisa fazer para que seu ministério seja como o de Cristo?

RESUMO: O poder e a autoridade de Jesus como Messias foram utilizados para servir e erguer a hu-manidade. Seu reino foi inclusivo. Quem ia a Ele se sentia aceito por Seu amor e incluído em Sua graça salvadora. O resultado foi a admiração: “Quem é este?” (Mt 8:27)

Ciclo do aprendizado

PASS

O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 9:6Conceito-chave para o crescimento espiritual: Mateus 9:1-8 apresenta o episódio do paralíti-co que havia perdido a esperança de andar. No entanto, ele tinha alguns amigos que creram em tudo que ouviram sobre Jesus enquanto Ele exerceu o ministério na Galileia. Certo dia, quando Jesus retornou à cidade de Cafarnaum, esses amigos agiram pela fé. Esses homens carregaram o amigo paralítico e o colocaram diante de Jesus. A tarefa que empreenderam foi um maravilhoso exercício de fé, como observa Marcos 2:4. Como a casa estava lotada, os amigos subiram no te-lhado, fizeram uma abertura nele e “baixaram o leito em que jazia o doente”. Esse ato de fé teve resposta instantânea: perdão de pecados e cura física. A melhor coisa que a amizade cristã pode fazer é conduzir alguém em necessidade a Jesus, o melhor amigo de todos.

Motivação

50 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 51

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Discussão de aberturaQuando Jesus disse ao paralítico que tivesse bom ânimo, assegurou-lhe duas coisas: seus

pecados estavam perdoados e a saúde estava restaurada. Por que Jesus perguntou: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda”? (Mt 9:5)

Comentário bíblicoI. Tocando os intocáveis

(Recapitule Mateus 8:1-4 com a classe.)“Impuro, impuro” era o brado exigido dos leprosos para manter os transeuntes à distân-

cia. Decomposição e deformidade física, exclusão social e isolamento da comunidade trans-formavam os leprosos em mortos vivos. Eles eram os intocáveis da sociedade. De acordo com a lei rabínica, pelo menos um metro e meio de distância devia separá-los de qualquer outro ser humano. Quebrar esse limite significava ficar impuro, o que exigia rigorosas cerimônias de purificação, supervisionadas por um sacerdote. Nossa história está inserida nesse contexto. O leproso sabia que Jesus é o Senhor e que tem poder para curar as pessoas, mas como Ele trans-poria esse limite físico? Um metro e meio era uma distância longa e o leproso estava proibido de ultrapassar esse limite para chegar ao ponto de salvação, onde estava a cura. Mas a fé do le-proso acabou com a distância, e ao seu brado instantaneamente veio a resposta: “Quero, fica limpo! (Mt 8:3)

A história não é um simples caso de um leproso buscando cura, mas representa a humani-dade pecadora e imperfeita sem qualquer auxílio ou meios próprios para encontrar descanso, paz e redenção. O pecado gera a maior intocabilidade. Ele é a lepra da alma, onde o ser interior está apodrecendo, a ternura do coração se torna uma rocha fria e áspera, e a visão para o que é mais nobre e sublime se transforma num orgulhoso e altivo egocentrismo. “Todos pecaram”, disse o apóstolo Paulo (Rm 3:23). Portanto, todos são leprosos espirituais, intocáveis. Vista des-se modo, a história de Jesus tocando o leproso nos dá esperança. Ele não cruzou uma barrei-ra de um metro e meio, mas o vasto abismo entre o Céu e a Terra; deixou a presença de Deus e veio à Terra para tocar todos nós. O toque de Jesus, disponível a cada um de nós, tem poder para perdoar o pior dos pecados, promover cura onde há degradação, e levar-nos da morte do pecado para o abraço amoroso de Deus.

nse nisto: “A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar a pessoa do pecado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266). Comente com a classe.

luindo os excluídos(Recapitule Mateus 8:5-13 com a classe.)A história do comandante romano que se aproximou de Jesus para solicitar a cura de seu vo, que estava à beira da morte, revela quatro grandes verdades. Em primeiro lugar, o cen-

rião, tendo o selo de César em Cafarnaum, demonstrou que o poder e a autoridade nunca em cegar alguém para o valor e a dignidade de um ser humano, mesmo sendo um escra-

. A lei romana dava a um escravo a mesma consideração dada a uma ferramenta de trabalho, is eram lançados fora quando ficavam inutilizáveis, mas o centurião superou essa monstru-a cultura.Em segundo lugar, a aceitação da graça divina por meio de Jesus estava disponível ao cen-

rião e ao servo. Os dois eram gentios na cultura judaica, apenas um nível acima do leproso e Jesus havia acabado de curar. A porta de acesso a Jesus está sempre aberta e nunca é fe-ada para ninguém, seja gentio ou escravo. O que é excluído pelo mundo em pecado é inclu-

o novo mundo criado por Jesus.Em terceiro lugar, o sentimento de indignidade diante da graça divina é a chave para ex-

rimentar o poder dessa graça. O centurião expressou sua indignidade quanto à presença esus em seu lar e exclamou: “Apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será cura-

” (Mt 8:8).Em quarto lugar, o poder de Jesus, tanto naquela época quanto na nossa, deve ser identifi-

do, não necessariamente por Sua presença física, mas por meio da fé em Sua Palavra. O cen-rião tinha esse tipo de fé. Jesus Se “admirou” com ela e disse-lhe que fosse para casa e visse esposta à sua extraordinária fé.nse nisto: A expressão “admirou-Se Jesus” é usada duas vezes nos evangelhos. A primeira,

no contexto da fé do centurião. O segundo exemplo está em Marcos 6:6, onde Je-sus Se “admirou” da incredulidade que levou o povo de Nazaré a rejeitá-Lo. Com base nesse contexto, como você compreende a reação de Jesus à fé do centurião: “Nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10). Como você interpreta o ve-redito messiânico nos versos 11 e 12?

ibertando o cativo(Recapitule Mateus 8:28-34 com a classe.)Enquanto Mateus falou de dois homens possuídos por demônios, Marcos (5:1-20) e Lucas

26-29) se referiram a um. Isso não é discrepância. Os dois últimos autores parecem focalizar omem que interagiu com Jesus. O importante é que a possessão demoníaca é real, e a única urança contra esse tipo de controle de Satanás é permanecer em Cristo. A pessoa que está

corada em Cristo e Suas promessas resiste “ao diabo, e ele fugirá” dela (Tg 4:7).Em vez de se regozijar com a cura do homem possuído pelo demônio, “a cidade toda saiu”

rogou” que Jesus a deixasse (Mt 8:34). Essa resposta veio dos gentios. Mas João expressou a eição de Jesus de modo ainda mais poderoso: “Veio para o que era Seu, e os Seus não O re-beram” (Jo 1:11). Por que Cristo é desprezado pela humanidade? Sua presença incomoda a ina e o conforto, e coloca sob o julgamento divino aquilo que a humanidade considera nor-

al. Onde Ele está, o pecado não tem lugar; a injustiça não pode mostrar sua face; a domina-o egocêntrica precisa ceder à irmandade; os olhos cegados pelas cataratas da cor, raça, casta

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CompreensãoPara o professor: Ao longo dos anos, a missão aos leprosos, ligada ao Christian Medical Colle-ge, em Vellore, Índia, foi a precursora de vários empreendimentos, inclusive cirurgia reconstru-tiva, para levar esperança a milhares que vivem nas vilas próximas e que sofrem com a lepra. Um desses empreendimentos foi a criação de sandálias pretas, feitas com borracha de pneu de avião, que deveriam servir como uma espécie de almofada para os pés, tornando a caminhada menos dolorosa.Essa boa invenção logo se transformou num instrumento de exclusão social. As sandálias in-comuns identificavam facilmente os leprosos, o que levou os restaurantes locais e outros esta-belecimentos alimentícios a se recusarem a servir centenas de homens e mulheres desfavore-cidos. Tocados pelo escândalo ocasionado pelas sandálias, médicos, enfermeiras, professores e estudantes do Christian Medical College começaram a usar as sandálias negras, causando transtorno aos donos de restaurantes. O boicote terminou e as sandálias se transformaram num símbolo de amor cristão.A lição desta semana aborda o modo pelo qual Cristo tratou os desfavorecidos no ambiente em que Ele estava inserido. Vamos estudar três incidentes, nos quais Ele tocou os intocáveis, incluiu os excluídos e libertou os cativos.

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Discussão de aberturaQuando Jesus disse ao paralítico que tivesse bom ânimo, assegurou-lhe duas coisas: s

pecados estavam perdoados e a saúde estava restaurada. Por que Jesus perguntou: “Quamais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda”? (Mt 9:5)

Comentário bíblicoI. Tocando os intocáveis

(Recapitule Mateus 8:1-4 com a classe.)“Impuro, impuro” era o brado exigido dos leprosos para manter os transeuntes à dist

cia. Decomposição e deformidade física, exclusão social e isolamento da comunidade traformavam os leprosos em mortos vivos. Eles eram os intocáveis da sociedade. De acordo ca lei rabínica, pelo menos um metro e meio de distância devia separá-los de qualquer ouser humano. Quebrar esse limite significava ficar impuro, o que exigia rigorosas cerimôniapurificação, supervisionadas por um sacerdote. Nossa história está inserida nesse contextoleproso sabia que Jesus é o Senhor e que tem poder para curar as pessoas, mas como Ele traporia esse limite físico? Um metro e meio era uma distância longa e o leproso estava proibide ultrapassar esse limite para chegar ao ponto de salvação, onde estava a cura. Mas a fé dproso acabou com a distância, e ao seu brado instantaneamente veio a resposta: “Quero, flimpo! (Mt 8:3)

A história não é um simples caso de um leproso buscando cura, mas representa a humadade pecadora e imperfeita sem qualquer auxílio ou meios próprios para encontrar descanpaz e redenção. O pecado gera a maior intocabilidade. Ele é a lepra da alma, onde o ser interestá apodrecendo, a ternura do coração se torna uma rocha fria e áspera, e a visão para o qé mais nobre e sublime se transforma num orgulhoso e altivo egocentrismo. “Todos pecaradisse o apóstolo Paulo (Rm 3:23). Portanto, todos são leprosos espirituais, intocáveis. Vista dse modo, a história de Jesus tocando o leproso nos dá esperança. Ele não cruzou uma barrra de um metro e meio, mas o vasto abismo entre o Céu e a Terra; deixou a presença de De veio à Terra para tocar todos nós. O toque de Jesus, disponível a cada um de nós, tem popara perdoar o pior dos pecados, promover cura onde há degradação, e levar-nos da mortpecado para o abraço amoroso de Deus.

Pense nisto: “A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar a pessoa do pecado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266). Comente com a classe.

II. Incluindo os excluídos(Recapitule Mateus 8:5-13 com a classe.)A história do comandante romano que se aproximou de Jesus para solicitar a cura de seu

servo, que estava à beira da morte, revela quatro grandes verdades. Em primeiro lugar, o cen-turião, tendo o selo de César em Cafarnaum, demonstrou que o poder e a autoridade nunca devem cegar alguém para o valor e a dignidade de um ser humano, mesmo sendo um escra-vo. A lei romana dava a um escravo a mesma consideração dada a uma ferramenta de trabalho, pois eram lançados fora quando ficavam inutilizáveis, mas o centurião superou essa monstru-osa cultura.

Em segundo lugar, a aceitação da graça divina por meio de Jesus estava disponível ao cen-turião e ao servo. Os dois eram gentios na cultura judaica, apenas um nível acima do leproso que Jesus havia acabado de curar. A porta de acesso a Jesus está sempre aberta e nunca é fe-chada para ninguém, seja gentio ou escravo. O que é excluído pelo mundo em pecado é inclu-ído no novo mundo criado por Jesus.

Em terceiro lugar, o sentimento de indignidade diante da graça divina é a chave para ex-perimentar o poder dessa graça. O centurião expressou sua indignidade quanto à presença de Jesus em seu lar e exclamou: “Apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será cura-do” (Mt 8:8).

Em quarto lugar, o poder de Jesus, tanto naquela época quanto na nossa, deve ser identifi-cado, não necessariamente por Sua presença física, mas por meio da fé em Sua Palavra. O cen-turião tinha esse tipo de fé. Jesus Se “admirou” com ela e disse-lhe que fosse para casa e visse a resposta à sua extraordinária fé.Pense nisto: A expressão “admirou-Se Jesus” é usada duas vezes nos evangelhos. A primeira,

no contexto da fé do centurião. O segundo exemplo está em Marcos 6:6, onde Je-sus Se “admirou” da incredulidade que levou o povo de Nazaré a rejeitá-Lo. Com base nesse contexto, como você compreende a reação de Jesus à fé do centurião: “Nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10). Como você interpreta o ve-redito messiânico nos versos 11 e 12?

III. Libertando o cativo(Recapitule Mateus 8:28-34 com a classe.)Enquanto Mateus falou de dois homens possuídos por demônios, Marcos (5:1-20) e Lucas

(8:26-29) se referiram a um. Isso não é discrepância. Os dois últimos autores parecem focalizar o homem que interagiu com Jesus. O importante é que a possessão demoníaca é real, e a única segurança contra esse tipo de controle de Satanás é permanecer em Cristo. A pessoa que está ancorada em Cristo e Suas promessas resiste “ao diabo, e ele fugirá” dela (Tg 4:7).

Em vez de se regozijar com a cura do homem possuído pelo demônio, “a cidade toda saiu” e “rogou” que Jesus a deixasse (Mt 8:34). Essa resposta veio dos gentios. Mas João expressou a rejeição de Jesus de modo ainda mais poderoso: “Veio para o que era Seu, e os Seus não O re-ceberam” (Jo 1:11). Por que Cristo é desprezado pela humanidade? Sua presença incomoda a rotina e o conforto, e coloca sob o julgamento divino aquilo que a humanidade considera nor-mal. Onde Ele está, o pecado não tem lugar; a injustiça não pode mostrar sua face; a domina-ção egocêntrica precisa ceder à irmandade; os olhos cegados pelas cataratas da cor, raça, casta

Para o professor: Ao longo dos anos, a missão aos leprosos, ligada ao Christian Medical College, em Vellore, Índia, foi a precursora de vários empreendimentos, inclusive cirurgia reconstrutiva, para levar esperança a milhares que vivem nas vilas próximas e que sofrem com a leprUm desses empreendimentos foi a criação de sandálias pretas, feitas com borravião, que deveriam servir como uma espécie de almofada para os pés, tmenos dolorosa.Essa boa invenção logo se transformou num instrumento de exclusão social. As sandálias incomuns identificavam facilmente os leprosos, o que levou os restaurantes locais e outros estabelecimentos alimentícios a se recusarem a servir centenas de homens e mulheres desfavorecidos. Tocados pelo escândalo ocasionado pelas sandálias, médicos, enfermeiras, professore estudantes do Christian Medical College começaram a usar as sandálias negrastranstorno aos donos de restaurantes. O boicote terminou e as sandálias se transformarnum símbolo de amor cristão.A lição desta semana aborda o modo pelo qual Cristo tratou os desfavorecidos no ambiente que Ele estava inserido. Vamos estudar três incidentes, nos quais Ele tocou os intocáveisos excluídos e libertou os cativos.

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ou gênero precisam ser submetidos a uma cirurgia de catarata; o amor, a misericórdia e a justi-ça precisam marcar cada contorno da vida humana. Cristo é o “grande perturbador”. “Por que você nos perturba? Deixe-nos em paz!”, é o brado dos que vivem nas zonas de conforto do sos-sego e do silêncio. Mas felizes são os que abrem as portas e convidam o Cristo crucificado para entrar e cear com eles (Ap 3:20).

Pergunta para discussãoDiante das muitas preocupações com a sobrevivência e a vida material, você já pediu que

Cristo o deixasse em paz? Já O deixou esperando por algum tempo? Quais são os meios imper-ceptíveis de manter Cristo afastado?

Pergunta para reflexãoQuem são os “impuros” atualmente, e como podemos ministrar a eles?

AtividadePeça a cada membro da classe que escreva sobre uma ocasião em que a Palavra de Deus

lhes trouxe novidade de vida. Como alternativa, peça que escrevam sobre uma história acer-ca do poder transformador da Palavra na vida de alguém. Convide-os a compartilhar as histó-rias com o restante da classe.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

A igreja de vidro – parte 2Resumo da semana anterior: Quando o pastor Joe Talemaitoga iniciou seu trabalho

como capelão dos jovens adventistas em Suva, Fiji, foi informado de que sua prioridade era construir um centro evangelístico para os estudantes da Universidade do Pacífico Sul e das instituições educacionais vizinhas. Por meio de uma circunstância incomum, o pastor Joe soube de uma propriedade ideal e se encontrou com o proprietário.

Quando o pastor Joe entrou em contato com os líderes do departamento financeiro, via um misto de sentimentos sobre a compra do novo imóvel. “Já decidimos e votamos”, uns disseram. No entanto, todos concordaram em se reunir com o pastor Joe às 13h ua Grantham Road, número 7, no centro de Suva, a dois quarteirões da Universidade

Pacífico Sul.Enquanto olhavam o terreno, o pastor Joe disse ao grupo: “Creio que o Senhor está

nduzindo esse projeto e quero que vocês considerem a possibilidade de comprar esta opriedade. Pessoalmente, estou convencido de que esta é uma oportunidade que não vemos deixar passar.”Depois de muita reflexão e discussão, decidiu-se avançar na compra do imóvel da antham Road. A placa de venda foi retirada em menos de 24 horas após ter sido coloca-

orque os adventistas se tornaram os proprietários do imóvel.

táculosA compra do imóvel, no entanto, foi apenas o primeiro de muitos obstáculos que o po teria que superar antes que o Centro Evangelístico de Universitários do Pacífico EC) se tornasse realidade.

O desafio seguinte foi o próprio edifício. O grupo logo percebeu que seria melhor nstruir um novo, em vez de tentar reformar a estrutura existente. Isso significava que ia necessário consultar o Conselho Municipal, a fim de pedir autorização para a cons-ção da igreja.Quando o grupo apresentou pela primeira vez o pedido, os vereadores ficaram surpresos.“Será que vocês tiveram informação privilegiada?”, perguntaram. “Como vocês con-

guiram comprar esse imóvel? Vocês sabem que passaram à frente de muitas pessoas?”“Não”, o pastor Joe respondeu, “mas o Senhor sabia. Por isso Ele mandou que o homem

locasse a placa de venda às 22h.”O passo seguinte no processo foi conseguir a aprovação dos vizinhos da propriedade.

aioria deles ficou feliz com a construção do templo adventista nas redondezas, mas roprietário não ficou satisfeito. O terreno em frente à propriedade recém-adquirida

los adventistas pertencia à Igreja Católica Romana. Determinados a impedir todos os orços para reformar a propriedade, o padre e as freiras se recusaram a um encontro m o pastor Joe e o grupo adventista durante oito meses.“Não, nós não queremos negociar, não há espaço para negociação”, afirmavam repeti-

mente, antes de fechar a porta. No entanto, os adventistas continuaram orando e ten-ram visitar a paróquia católica.

l felizDurante esse tempo, os investidores souberam da venda da propriedade privilegiada e aproximaram do grupo adventista com ofertas muito atraentes. Às vezes até mesmo ometendo pagar o dobro do preço de compra. Mas o pastor Joe sempre dizia: “Não. Esta

ez de Deus e esta será Sua propriedade.”Depois de oito meses, o pastor Joe se dirigiu à paróquia católica e foi atendido. De neira sincera, uma freira disse ao pastor adventista: “Nós lutamos entre nós mesmos. ssos líderes deveriam ser mais proativos no sentido de adquirir essa propriedade. E

ora podemos ver que vocês não desistirão dela.”A última assinatura necessária foi colocada na proposta de rezoneamento e o Conse-

o da cidade aprovou o pedido dos adventistas.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

PASS

O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: O centurião romano disse a Jesus: “Apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (Mt 8:8). Confiança na Palavra de Deus é nossa urgente necessidade e o meio para alcançarmos a vitória. Para resistir ao pecado, fugir da tentação ou buscar a cura, volte-se para a Palavra. Há poder nela. Embora não consigamos ver Deus face a face, temos acesso a Ele por meio da oração e de Sua Palavra. Aquele que falou e tudo foi criado, conforme Sua palavra, ainda está em nosso meio. Sua Palavra e Seu poder estão conosco.

PASS

O 3

AplicaçãoPara o professor: Considere uma característica comum às três curas da lição desta semana: de acordo com a lei judaica, o leproso era impuro por causa da doença; o servo do centurião era impuro por ser gentio; os endemoninhados eram impuros por serem gentios, porque estavam possuídos pelo demônio e porque viviam num cemitério. A impureza é a caracterís-tica presente nos três milagres.

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ou gênero precisam ser submetidos a uma cirurgia de catarata; o amor, a misericórdia e a juça precisam marcar cada contorno da vida humana. Cristo é o “grande perturbador”. “Por qvocê nos perturba? Deixe-nos em paz!”, é o brado dos que vivem nas zonas de conforto do ssego e do silêncio. Mas felizes são os que abrem as portas e convidam o Cristo crucificado pentrar e cear com eles (Ap 3:20).

Pergunta para discussãoDiante das muitas preocupações com a sobrevivência e a vida material, você já pediu q

Cristo o deixasse em paz? Já O deixou esperando por algum tempo? Quais são os meios impceptíveis de manter Cristo afastado?

Pergunta para reflexãoQuem são os “impuros” atualmente, e como podemos ministrar a eles?

AtividadePeça a cada membro da classe que escreva sobre uma ocasião em que a Palavra de D

lhes trouxe novidade de vida. Como alternativa, peça que escrevam sobre uma história acca do poder transformador da Palavra na vida de alguém. Convide-os a compartilhar as hisrias com o restante da classe.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

A igreja de vidro – parte 2Resumo da semana anterior: Quando o pastor Joe Talemaitoga iniciou seu trabal

como capelão dos jovens adventistas em Suva, Fiji, foi informado de que sua prioridaera construir um centro evangelístico para os estudantes da Universidade do PacífiSul e das instituições educacionais vizinhas. Por meio de uma circunstância incomumpastor Joe soube de uma propriedade ideal e se encontrou com o proprietário.

Quando o pastor Joe entrou em contato com os líderes do departamento financeiro, havia um misto de sentimentos sobre a compra do novo imóvel. “Já decidimos e votamos”, alguns disseram. No entanto, todos concordaram em se reunir com o pastor Joe às 13h na rua Grantham Road, número 7, no centro de Suva, a dois quarteirões da Universidade do Pacífico Sul.

Enquanto olhavam o terreno, o pastor Joe disse ao grupo: “Creio que o Senhor está conduzindo esse projeto e quero que vocês considerem a possibilidade de comprar esta propriedade. Pessoalmente, estou convencido de que esta é uma oportunidade que não devemos deixar passar.”

Depois de muita reflexão e discussão, decidiu-se avançar na compra do imóvel da Grantham Road. A placa de venda foi retirada em menos de 24 horas após ter sido coloca-da, porque os adventistas se tornaram os proprietários do imóvel.

ObstáculosA compra do imóvel, no entanto, foi apenas o primeiro de muitos obstáculos que o

grupo teria que superar antes que o Centro Evangelístico de Universitários do Pacífico (PTEC) se tornasse realidade.

O desafio seguinte foi o próprio edifício. O grupo logo percebeu que seria melhor construir um novo, em vez de tentar reformar a estrutura existente. Isso significava que seria necessário consultar o Conselho Municipal, a fim de pedir autorização para a cons-trução da igreja.

Quando o grupo apresentou pela primeira vez o pedido, os vereadores ficaram surpresos.“Será que vocês tiveram informação privilegiada?”, perguntaram. “Como vocês con-

seguiram comprar esse imóvel? Vocês sabem que passaram à frente de muitas pessoas?”“Não”, o pastor Joe respondeu, “mas o Senhor sabia. Por isso Ele mandou que o homem

colocasse a placa de venda às 22h.”O passo seguinte no processo foi conseguir a aprovação dos vizinhos da propriedade.

A maioria deles ficou feliz com a construção do templo adventista nas redondezas, mas um proprietário não ficou satisfeito. O terreno em frente à propriedade recém-adquirida pelos adventistas pertencia à Igreja Católica Romana. Determinados a impedir todos os esforços para reformar a propriedade, o padre e as freiras se recusaram a um encontro com o pastor Joe e o grupo adventista durante oito meses.

“Não, nós não queremos negociar, não há espaço para negociação”, afirmavam repeti-damente, antes de fechar a porta. No entanto, os adventistas continuaram orando e ten-taram visitar a paróquia católica.

Final felizDurante esse tempo, os investidores souberam da venda da propriedade privilegiada

e se aproximaram do grupo adventista com ofertas muito atraentes. Às vezes até mesmo prometendo pagar o dobro do preço de compra. Mas o pastor Joe sempre dizia: “Não. Esta é a vez de Deus e esta será Sua propriedade.”

Depois de oito meses, o pastor Joe se dirigiu à paróquia católica e foi atendido. De maneira sincera, uma freira disse ao pastor adventista: “Nós lutamos entre nós mesmos. Nossos líderes deveriam ser mais proativos no sentido de adquirir essa propriedade. E agora podemos ver que vocês não desistirão dela.”

A última assinatura necessária foi colocada na proposta de rezoneamento e o Conse-lho da cidade aprovou o pedido dos adventistas.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

Para o professor: O centurião romano disse a Jesus: “Apenas manda com uma palavrmeu rapaz será curado” (Mt 8:8). Confiança na Palavra de Deus é nossa urgente nece o meio para alcançarmos a vitória. Para resistir ao pecado, fugir da tencura, volte-se para a Palavra. Há poder nela. Embora não consigamos ver Deus face a facetemos acesso a Ele por meio da oração e de Sua Palavra. Aquele que falou e tudo foi criadoconforme Sua palavra, ainda está em nosso meio. Sua Palavra e Seu poder estão conosco.

Para o professor: Considere uma característica comum às três curde acordo com a lei judaica, o leproso era impuro por causa da doença; o servo do cenera impuro por ser gentio; os endemoninhados eram impuros por serem gentios, porestavam possuídos pelo demônio e porque viviam num cemitério. A impureza é a característica presente nos três milagres.

r l Mai l Jun 2016 5554 O Evangelho de Mateus

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Lição 5 23 a 30 de abril

A guerra visível e a invisível

bado à tarde Ano Bíblico: 2Rs 6–8

ITURAS DA SEMANA: Mt 11:11, 12; Ap 5:5; Mt 12:25-29; Is 27:1; Mt 11:1-12; :14

ada dia fazemos importantes escolhas a respeito do estilo de vida, relaciona-mentos, profissão, prioridades, entretenimento e amigos. Para compreender

rdadeiramente o significado dessas escolhas, precisamos nos certificar de que tendemos a essência delas. Devemos afastar a cortina e ver o invisível, pois a Bí-ia ensina que há uma realidade invisível que impacta grandemente o que vemos.Uma vez que vivemos na era científica, não deveria ser difícil crer nas realida-s invisíveis. Nós que temos conhecimento dos raios-X, das ondas de rádio e da municação sem fio deveríamos ter facilidade para crer no que não podemos r. Em toda chamada de celular que fazemos ou recebemos, ou em qualquer co-unicação por satélite à qual assistimos, estamos trabalhando com a pressuposi-o de realidades invisíveis que tornam reais essas experiências vistas (e ouvidas).De fato, o grande conflito entre Cristo e Satanás forma o invisível cenário de

ndo por trás do mundo visível que experimentamos todos os dias. Nesta sema-, examinaremos textos de Mateus, e de outras partes da Bíblia, que ajudam a velar essas forças invisíveis e seu impacto sobre nossa vida e nossas escolhas.

Promova em sua igreja a leitura do livro Esperança Viva. Planeje reuniões para leitura do livro.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos Céus é toma-do à força, e os que usam de força se apoderam dele” (Mt 11:12, NVI).

Ansiosamente, o pastor Joe e seu grupo avançaram e escolheram um projeto arqui-tetônico com janelas em cada lado da nova igreja, conhecida como Centro Evangelístico de Universitários do Pacífico (PTEC). “Quando as pessoas saírem do shopping center e dos cinemas, o que elas verão? Esperamos que vejam Jesus. Elas começarão a ver e ouvir sobre Cristo.”

Hoje, mais de 300 universitários frequentam o PTEC. A uma curta distância do cam-pus, a igreja se tornou um local de encontro para a edificação da fé e atividades evange-lísticas, durante a semana, e cultos aos sábados. Essa igreja transparente realmente brilha para que todos vejam.

Visite o site da PTEC: http://ptec.adventist.org.fj.

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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livrodo ano2016

Resumo missionário • Fiji é um país formado por mais de 330 ilhas. Dessas, apenas um terço é habitado.• Fiji foi colônia britânica por 96 anos e conquistou sua independência em 1970.• Fiji tem uma população de 902.335 habitantes. A maioria das pessoas vive nas duas

maiores ilhas: Viti Levu, onde a capital está localizada, e Vanua Levu.• Há uma média de 1.778 mm de chuva por ano em Fiji.• A temperatura média é de 20°C a 32°C.

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Resumo da Lição 5

A guerra visível e a invisívelTEXTO-CHAVE: Mateus 11:12

O ALUNO DEVERÁCompreender: O conflito entre o reino de Deus e o de Satanás.Sentir: Como Cristo assegurou a vitória do reino de Deus por meio de Seu ministério.Fazer: Experimentar a vitória de Cristo no grande conflito.

ESBOÇOI. Compreender: O conflito entre os dois reinos

A. Como o conflito começou?B. Quais são as questões importantes no conflito?C. Até que ponto o conflito é real em nossa vida?D. Como o tema do grande conflito afeta nossa cosmovisão?

II. Sentir: A vitória de Cristo no conflitoA. Explique a expressão: “O reino dos Céus tem avançado vigorosamente” (Mt 11:12,

New Living Translation, tradução livre).B. Onde e de que modo ocorre esse avanço?C. Como e quando o reino de Deus deve esperar violência contra si mesmo?D. Como e quando terminará o conflito entre os dois reinos?

III. Fazer: Experimentar a vitória do reino de DeusA. Até que ponto estamos envolvidos na guerra entre Cristo e Satanás? Estamos

usando adequadamente nossa armadura? (Ver Ef 6:10-18)B. De que maneira nossas escolhas diárias revelam o lado em que estamos no con-

flito entre os reinos?

RESUMO: Embora o grande conflito envolva questões cósmicas e seja uma demonstração para todo o Universo, de modo mais imediato ele é uma batalha na mente e no coração humano. O lado em que estamos é decidido na mente, e dessa decisão depende nos-so destino.

Ciclo do aprendizado

Comente com a classe1. Examine a importância de escolher entre os dois reinos em coflito.2. Como o grande conflito entre Cristo e Satanás entra em cada etapa da experiência humana?

Comentário bíblicoonflito entre os dois reinos

(Recapitule com a classe Apocalipse 12:7-10.)De Gênesis (3:15) a Apocalipse (12:7-10) a Bíblia revela um contínuo conflito entre Cristo e

tanás, entre o reino da justiça e o reino do pecado. A Bíblia nunca subestima a existência e a ção de Satanás nos assuntos da história humana. Na verdade, ela retrata a origem de Sata-

s em seu esforço para ser como Deus (Is 14:12-15; Ez 28:12-15); em sua rebelião contra o Se-or, resultando em sua expulsão do Céu (Lc 10:18; Ap 20:7-9); e mostra o fim que o aguarda na iquilação apocalíptica (Ap 20:7-10).A questão central nesse conflito cósmico é o caráter de Deus: justiça e amor podem coexistir

atureza de Deus? A lei que guia Suas criaturas é injusta, arbitrária e impossível de ser cum-ida? Enquanto o “plano estudado de Satanás” é “desfigurar o caráter de Deus” como sendo bitrário, severo, inexorável” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 738), a intenção

risto é demonstrar que Deus é amor e que Sua lei é razoável e justa.Com esse propósito, Jesus veio ao mundo. Sua vida, Seu ministério, Sua crucifixão e a se-

nda vinda fazem parte do plano eterno de Deus para “salvar o Seu povo dos pecados deles”t 1:21; compare com Ef 1:7-11) e estabelecer Seu reino para sempre (Ap 11:15; 20:7-10; 21:1-5).nse nisto: É necessário que todo cristão enxergue “como esse conflito penetra em todos

os aspectos da experiência humana; como em cada ato da vida a pessoa reve-la um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, querendo ou não,

PASS

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Focalizando as Escrituras: Mateus 11:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: A lição desta semana está concentrada em Mateus 11:12: “Desde o tempo em que João Batista começou a pregar até agora, o Reino dos Céus tem avançado vigorosamente, e pessoas violentas o estão atacando” (Mt 11:12, New Living Translation, tradução livre). Nessa declaração, Jesus faz uma afirmação profunda sobre Seu con-flito com Satanás. O reino de Deus tem sido a esperança e a força vital do Seu povo desde que o pecado entrou no mundo. Esse reino se transformou em realidade histórica quando o Filho, a segunda Pessoa da Trindade, tomou sobre Si a natureza humana para redimir do pecado a hu-manidade. Desde então, o reino de Deus tem avançando em ritmo constante, ainda que o reino de Satanás tenha tentado impedir a iniciativa divina.No contexto desse conflito entre os reinos, todas as coisas registradas nos evangelhos acerca da vinda do reino de Deus na pessoa e no ministério de Cristo (a matança das crianças por ordem de

Motivação

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Resumo da Lição 5

A guerra visível e a invisívelTEXTO-CHAVE: Mateus 11:12

O ALUNO DEVERÁCompreender: O conflito entre o reino de Deus e o de Satanás.Sentir: Como Cristo assegurou a vitória do reino de Deus por meio de Seu ministério.Fazer: Experimentar a vitória de Cristo no grande conflito.

ESBOÇOI. Compreender: O conflito entre os dois reinos

A. Como o conflito começou?B. Quais são as questões importantes no conflito?C. Até que ponto o conflito é real em nossa vida?D. Como o tema do grande conflito afeta nossa cosmovisão?

II. Sentir: A vitória de Cristo no conflitoA. Explique a expressão: “O reino dos Céus tem avançado vigorosamente”

New Living Translation, tradução livre).B. Onde e de que modo ocorre esse avanço?C. Como e quando o reino de Deus deve esperar violência contra si mesmo?D. Como e quando terminará o conflito entre os dois reinos?

III. Fazer: Experimentar a vitória do reino de DeusA. Até que ponto estamos envolvidos na guerra entre Cristo e Sa

usando adequadamente nossa armadura? (Ver Ef 6:10-18)B. De que maneira nossas escolhas diárias revelam o lado em que estamos no c

flito entre os reinos?

RESUMO: Embora o grande conflito envolva questões cósmicas e seja uma demonstração todo o Universo, de modo mais imediato ele é uma batalha na mente e no corhumano. O lado em que estamos é decidido na menteso destino.

Ciclo do aprendizado

Comente com a classe1. Examine a importância de escolher entre os dois reinos em coflito.2. Como o grande conflito entre Cristo e Satanás entra em cada etapa da experiência humana?

Comentário bíblicoI. O conflito entre os dois reinos

(Recapitule com a classe Apocalipse 12:7-10.)De Gênesis (3:15) a Apocalipse (12:7-10) a Bíblia revela um contínuo conflito entre Cristo e

Satanás, entre o reino da justiça e o reino do pecado. A Bíblia nunca subestima a existência e a função de Satanás nos assuntos da história humana. Na verdade, ela retrata a origem de Sata-nás em seu esforço para ser como Deus (Is 14:12-15; Ez 28:12-15); em sua rebelião contra o Se-nhor, resultando em sua expulsão do Céu (Lc 10:18; Ap 20:7-9); e mostra o fim que o aguarda na aniquilação apocalíptica (Ap 20:7-10).

A questão central nesse conflito cósmico é o caráter de Deus: justiça e amor podem coexistir na natureza de Deus? A lei que guia Suas criaturas é injusta, arbitrária e impossível de ser cum-prida? Enquanto o “plano estudado de Satanás” é “desfigurar o caráter de Deus” como sendo “arbitrário, severo, inexorável” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 738), a intenção de Cristo é demonstrar que Deus é amor e que Sua lei é razoável e justa.

Com esse propósito, Jesus veio ao mundo. Sua vida, Seu ministério, Sua crucifixão e a se-gunda vinda fazem parte do plano eterno de Deus para “salvar o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; compare com Ef 1:7-11) e estabelecer Seu reino para sempre (Ap 11:15; 20:7-10; 21:1-5).Pense nisto: É necessário que todo cristão enxergue “como esse conflito penetra em todos

os aspectos da experiência humana; como em cada ato da vida a pessoa reve-la um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, querendo ou não,

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Focalizando as Escrituras: Mateus 11:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: A lição desta semana está concentrMateus 11:12: “Desde o tempo em que João Batista começou a pregar até agorCéus tem avançado vigorosamente, e pessoas violentas o estão atacando”Translation, tradução livre). Nessa declaração, Jesus faz uma afirmação profunda sobre Seu conflito com Satanás. O reino de Deus tem sido a esperança e a força vital do Seu povo pecado entrou no mundo. Esse reino se transformou em realidade histórica quando o Filhosegunda Pessoa da Trindade, tomou sobre Si a natureza humana para redimir do pecado a humanidade. Desde então, o reino de Deus tem avançando em ritmo constante, ainda que o rde Satanás tenha tentado impedir a iniciativa divina.No contexto desse conflito entre os reinos, todas as coisas registradas nos evangelhos acervinda do reino de Deus na pessoa e no ministério de Cristo (a matança das crianças por or

CompreensãoPara o professor: Quem sou eu? De onde vim? Para onde estou indo? O que estou fazendo aqui? Qual é o sentido da História? Qual é o meu papel na vida? Essas são algumas questões básicas com as quais nos deparamos, e temos a tendência de respondê-las de acordo com a cosmovisão que adotamos. A fé em um Deus pessoal conduzirá a um tipo específico de cosmo-visão, e a negação da existência de Deus terá como resultado uma cosmovisão completamente diferente. De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia descreve uma cosmovisão básica: no mundo existe o conflito entre os poderes do bem e do mal. Para os adventistas, ele é conhecido como ogrande conflito entre Cristo e Satanás. Nesse confronto entre reinos, precisamos nos apoderar da restauradora fé em Deus e afirmar nosso papel em fazer avançar o Seu reino. Para isso, pre-cisamos compreender o conflito entre os dois reinos, inclusive a vitória de Cristo nessa batalha, e experimentá-la em nossa vida.

Herodes em Belém, as tentações no deserto, o aprisionamento e a decapitação de João Batista, as contínuas conspirações e estratégias armadas contra Jesus, e a crucifixão) ilustram a grande violência e determinação das forças satânicas em sua guerra contra o reino de Deus. No entanto, o triunfo de Deus no conflito está garantido. Como testemunha, veja como o ministério do Filho transformou trágicas consequências do pecado em prova triunfante da Sua vitória: “Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscita-dos, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (Mt 11:5).Para o professor: Jesus disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Escolher estar com Jesus significa vida eterna. Escolher estar com Satanás significa destruição.

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ela está mesmo agora decidindo de que lado do conflito estará” (Ellen G. White, Educação, p. 190).

Comente com a classePeça que alguém leia a citação anterior. Depois, convide os membros da classe para contarem

como esse conflito cósmico faz parte da vida deles, incluindo as batalhas pessoais que eles enfrentam.

II. A vitória de Cristo no conflito(Recapitule com a classe 1João 3:8.)O apóstolo João, que observou por mais tempo a dinâmica do grande conflito, colocou a vitó-

ria nessa guerra no contexto mais apropriado: “O diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3:8). O conflito começou com Sata-nás (Ap 12:7) e deve terminar com a destruição dele. Não há outro modo. Portanto, a segunda Pes-soa da Trindade encarnou, teve uma vida de vitória sobre cada tentação que Satanás colocou em Seu caminho e o derrotou na cruz, ao dar a vida em resgate pelo pecado (Mc 10:45; ver também Cl 2:13-15), redimindo assim a humanidade das garras do diabo. Por isso, Paulo disse: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15:57).

A cruz é a maior expressão do amor e da justiça de Deus. Ela revela, por um lado, Seu infini-to amor pela humanidade (Jo 3:16) e, por outro lado, a imutabilidade da Sua lei. Essa expressão de amor e justiça na cruz é o cerne do evangelho, diante do qual Satanás e seu reino são derro-tados. E a derrota foi selada para sempre pela ressurreição de Cristo.Pense nisto: 1. Por que a cruz foi essencial para a vitória de Cristo no grande conflito? Mencio-

ne alguns aspectos em que Satanás tentou impedir o plano de Deus e a garantia da Sua vitória no grande conflito. 2. Atualmente, qual é a intensidade desse con-flito entre os dois reinos no coração humano?

III. Experimente a vitória de Cristo(Recapitule com a classe Efésios 6:12.)Pouco antes da Sua angústia no Getsêmani, Jesus disse a Pedro: “Simão, Simão, eis que Sa-

tanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22:31, 32). Isso era verdade em referência não somente a Pedro, mas também aos demais discípulos. O objetivo de Satanás é nos conduzir para longe do reino de Deus e nos tornar presas de seus planos as-tutos. Desse modo, o grande conflito não é apenas uma guerra invisível entre o bem e o mal, é uma realidade em nossa vida diária. Cada discípulo de Cristo é alvo dos enganosos planos de Satanás, e também é objeto do amor de Cristo e de Suas mais sinceras orações. “Muitos há que não consideram esse conflito entre Cristo e Satanás como tendo relação especial com sua pró-pria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa luta se repete nos domínios de cada cora-ção” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116).

Paulo o chama de nossa guerra espiritual. Ao nos engajarmos nessa batalha pela alma, so-mos convidados a ser “fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder”, e a colocar “toda a ar-madura de Deus” para “ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:10, 11). A vitória na vida cristã começa com esse relacionamento certo e seguro com Jesus.

Comente com a classeLeia com os alunos Efésios 6:14-18 e 2 Coríntios 10:3-5. Pergunte: Como Deus nos capacitou

para lutar contra os poderes do mal e viver uma vida vitoriosa?

rguntas para reflexão1. Como a vida do cristão pode ser como a de Cristo, “uma série de ininterruptas vitórias”? is condições precisamos cumprir para alcançar essa experiência?

2. Como indicador para Sua vida vitoriosa, Jesus disse: “Aí vem o príncipe do mundo [Sa-nás]; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30). O que precisamos para fazer uma declaração como sa?

AtividadeConvide os membros da classe para que contem experiências pessoais a respeito da impor-

ncia desses conselhos. Essas orientações foram relevantes para a conquista de vitórias reais uas batalhas espirituais?

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“Isto é o sábado!”Ian Rigamoto e a esposa, Lavínia, nasceram em famílias tradicionais metodistas na

quena ilha de Rotuma – tecnicamente parte de Fiji, mas com idioma e cultura pró-ios. À semelhança de muitos rotumanos, o casal se mudou para Suva, capital de Fiji.Lá, Ian e Lavínia eram ativos na igreja metodista, em cuja doutrina criaram as filhas, zlyn e Rosemary. Entretanto, o casal desejava aprender mais sobre a Bíblia.Certo dia, Ian se sentiu impressionado a visitar uma videolocadora em Suva. Lá en-

ntrou em DVD, uma série sobre profecias bíblicas cujo orador era o pastor adventista g Batchelor.

Ele levou a coleção para casa, a família assistiu aos DVDs, e logo todos se convenceram bre a verdade do sábado. “Não falamos com ninguém sobre o assunto”, Lavínia relem-a, “mas ficamos convictos de que estávamos guardando o dia errado. Eu disse para Ian,

étimo dia é o dia certo, precisamos fazer algo’.”“Intimamente, sabíamos que o domingo não era o dia certo para se guardar”, diz Ian. osso coração nos dizia para fazer a coisa certa. Durante o culto familiar, a dúvida sem-e surgia: e o sábado?” O pai de Ian morava com eles, e Ian e sua família não queriam sapontar seus familiares e amigos.Ian, Lavínia, e a filha, Rozlyn, continuaram frequentando a igreja metodista, mas a filha mais

va, Rosemary, começou a frequentar a igreja adventista do sétimo dia. Constantemente, ela

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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ela está mesmo agora decidindo de que lado do conflito estará” (Ellen G. WhiEducação, p. 190).

Comente com a classePeça que alguém leia a citação anterior. Depois, convide os membros da classe para contar

como esse conflito cósmico faz parte da vida deles, incluindo as batalhas pessoais que eles enfrenta

II. A vitória de Cristo no conflito(Recapitule com a classe 1João 3:8.)O apóstolo João, que observou por mais tempo a dinâmica do grande conflito, colocou a vi

ria nessa guerra no contexto mais apropriado: “O diabo vive pecando desde o princípio. Para istmanifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3:8). O conflito começou com Sanás (Ap 12:7) e deve terminar com a destruição dele. Não há outro modo. Portanto, a segunda Psoa da Trindade encarnou, teve uma vida de vitória sobre cada tentação que Satanás colocoSeu caminho e o derrotou na cruz, ao dar a vida em resgate pelo pecado (Mc 10:45; ver tambCl 2:13-15), redimindo assim a humanidade das garras do diabo. Por isso, Paulo disse: “Graças a Deque nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15:57).

A cruz é a maior expressão do amor e da justiça de Deus. Ela revela, por um lado, Seu infito amor pela humanidade (Jo 3:16) e, por outro lado, a imutabilidade da Sua lei. Essa expressde amor e justiça na cruz é o cerne do evangelho, diante do qual Satanás e seu reino são dertados. E a derrota foi selada para sempre pela ressurreição de Cristo.Pense nisto: 1. Por que a cruz foi essencial para a vitória de Cristo no grande conflito? Menc

ne alguns aspectos em que Satanás tentou impedir o plano de Deus e a garanda Sua vitória no grande conflito. 2. Atualmente, qual é a intensidade desse cflito entre os dois reinos no coração humano?

III. Experimente a vitória de Cristo(Recapitule com a classe Efésios 6:12.)Pouco antes da Sua angústia no Getsêmani, Jesus disse a Pedro: “Simão, Simão, eis que

tanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tunão desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22:31, 32). Issverdade em referência não somente a Pedro, mas também aos demais discípulos. O objetide Satanás é nos conduzir para longe do reino de Deus e nos tornar presas de seus planotutos. Desse modo, o grande conflito não é apenas uma guerra invisível entre o bem e o maluma realidade em nossa vida diária. Cada discípulo de Cristo é alvo dos enganosos planoSatanás, e também é objeto do amor de Cristo e de Suas mais sinceras orações. “Muitos há qnão consideram esse conflito entre Cristo e Satanás como tendo relação especial com sua ppria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa luta se repete nos domínios de cada coção” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116).

Paulo o chama de nossa guerra espiritual. Ao nos engajarmos nessa batalha pela almamos convidados a ser “fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder”, e a colocar “todmadura de Deus” para “ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:10, 11). A vitória na vicristã começa com esse relacionamento certo e seguro com Jesus.

Comente com a classeLeia com os alunos Efésios 6:14-18 e 2 Coríntios 10:3-5. Pergunte: Como Deus nos capacit

para lutar contra os poderes do mal e viver uma vida vitoriosa?

Perguntas para reflexão1. Como a vida do cristão pode ser como a de Cristo, “uma série de ininterruptas vitórias”?

Quais condições precisamos cumprir para alcançar essa experiência?2. Como indicador para Sua vida vitoriosa, Jesus disse: “Aí vem o príncipe do mundo [Sa-

tanás]; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30). O que precisamos para fazer uma declaração como essa?

AtividadeConvide os membros da classe para que contem experiências pessoais a respeito da impor-

tância desses conselhos. Essas orientações foram relevantes para a conquista de vitórias reais em suas batalhas espirituais?

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“Isto é o sábado!”Ian Rigamoto e a esposa, Lavínia, nasceram em famílias tradicionais metodistas na

pequena ilha de Rotuma – tecnicamente parte de Fiji, mas com idioma e cultura pró-prios. À semelhança de muitos rotumanos, o casal se mudou para Suva, capital de Fiji.

Lá, Ian e Lavínia eram ativos na igreja metodista, em cuja doutrina criaram as filhas, Rozlyn e Rosemary. Entretanto, o casal desejava aprender mais sobre a Bíblia.

Certo dia, Ian se sentiu impressionado a visitar uma videolocadora em Suva. Lá en-controu em DVD, uma série sobre profecias bíblicas cujo orador era o pastor adventista Doug Batchelor.

Ele levou a coleção para casa, a família assistiu aos DVDs, e logo todos se convenceram sobre a verdade do sábado. “Não falamos com ninguém sobre o assunto”, Lavínia relem-bra, “mas ficamos convictos de que estávamos guardando o dia errado. Eu disse para Ian, ‘se o sétimo dia é o dia certo, precisamos fazer algo’.”

“Intimamente, sabíamos que o domingo não era o dia certo para se guardar”, diz Ian. “Nosso coração nos dizia para fazer a coisa certa. Durante o culto familiar, a dúvida sem-pre surgia: e o sábado?” O pai de Ian morava com eles, e Ian e sua família não queriam desapontar seus familiares e amigos.

Ian, Lavínia, e a filha, Rozlyn, continuaram frequentando a igreja metodista, mas a filha mais nova, Rosemary, começou a frequentar a igreja adventista do sétimo dia. Constantemente, ela

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Criatividade e atividades práticasPara o professor: A estrada para a vitória e para o crescimento espiritual está repleta de armadilhas satânicas, e é aqui que devemos estar atentos. Paulo descreveu o que é ser vigi-lante em poderosas palavras de sabedoria: Resista! Seja forte! Mantenha-se firme! Vista-se! Ore! Calce! (Ef 6:10-17)

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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AplicaçãoPara o professor: Cristo “sabia que a vida de Seus confiantes discípulos seria como a dEle, uma série de ininterruptas vitórias” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 679).

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relembrava aos pais sobre a verdade do sábado. Durante cinco anos, a família lutou com suas convicções. Às vezes oravam e jejuavam pedindo a orientação de Deus.

Tempos difíceisEntão, coisas incomuns começaram a acontecer. “Como não fazíamos o que devíamos

fazer, Deus começou a agir por nós”, Ian diz. “Começamos a enfrentar momentos difí-ceis. Perdemos nossa casa e tivemos que alugar três lugares diferentes. Na noite em que perdemos nossa casa, eu disse a Lavínia: ‘Deus está tentando nos dizer algo’. Estávamos tentando resolver o problema da maneira mais fácil, mas Deus disse: ‘Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus.’ Ele estava nos moldando para a Igreja Adventista, mas só percebemos isso muito tempo depois.”

O pastor da igreja metodista decidiu que alguns membros não mais seriam líderes, in-cluindo Ian que era um dos diáconos. “Chorei durante toda a reunião”, Lavínia diz. “Mas percebi que não deveria continuar chorando. Tínhamos orado e jejuado, e talvez essa fos-se a oportunidade de deixar aquela congregação.”

A batida na portaPouco tempo depois dessa experiência, alguém bateu à porta da família Rigamoto. Era

uma senhora adventista chamada Teresa. “Ela perguntou se desejávamos estudar a Bíblia, e dissemos que sim”, Lavínia relembra. “Foi muito bom e interessante. Queríamos saber mais. Eu percebia que meu marido desejava fazer mudanças, mas seu pai ainda morava conosco. Por isso, continuamos orando: ‘Senhor, ajuda-nos a encontrar o caminho.’”

Então, certo dia, o pai de Ian perguntou: “Por favor, posso ir para Rotuma? Estou can-sado de ficar aqui.” Eles compraram a passagem aérea e o pai foi embora.

Quando o casal estava convicto de que havia chegado o momento de guardar o sába-do, o primeiro ancião metodista encontrou Ian no supermercado e disse: “Você poderia pregar nesta sexta de Páscoa?” Ian se sentiu confuso. O que deveria fazer?

“É agora!”Naquela noite, Teresa foi para o estudo bíblico. O tema foi o fechamento da porta da

graça. Ao terminar o estudo, Ian disse a Teresa: “Então, depois de pregar na sexta-feira, tomarei a decisão.” Mas algo dentro dele dizia: “Este é o momento!”

Ian lutou com suas convicções durante toda a noite, e pela manhã encontrou paz. Após o culto familiar, ele disse: “Depois do trabalho, irei direto à igreja metodista para agradecer a todos e anunciar que pertenceremos à Igreja Adventista do Sétimo Dia.”

Naquela noite, Ian cumpriu sua promessa. Durante cinco minutos, o ancião ficou sem palavras. Então ele disse: “Oh, deve ter acontecido algo que motivou a sua saída.”

“Não, nada”, respondeu Ian. “Jejuamos, oramos e buscamos a verdade. Pedimos que Deus nos ajudasse a encontrar o caminho e Ele atendeu às nossas preces.”

Encontrando a pazNo sábado, Ian, Lavínia e a filha Rosemary, foram ao culto na igreja adventista. Finalmente,

eles foram batizados e começaram a dar estudos bíblicos, semanalmente, em sua casa.“Desde o primeiro sábado que fui à igreja senti uma paz que nunca havia experimen-

tado em toda a minha vida”, disse Ian. “Ainda experimento essa paz todos os sábados. E ficamos ansiosos pela reunião do nosso grupo de estudo da Bíblia a cada quarta-feira. Tenho sede da Palavra de Deus.”

“Meus familiares não falam comigo”, Lavínia acrescentou, “mas, está tudo bem. No imeiro sábado em que fomos à igreja, chegamos em casa e meu marido disse: ‘Senti a z de Deus.’ Eu lhe disse que também senti. Oh, agradeço-Te, Senhor, então é isso que

hamas de sábado!”

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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Formato: 17,0 x 23,5 cm Número de páginas: 1860

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Versão Almeida Revista e Atualizada – 2a edição

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relembrava aos pais sobre a verdade do sábado. Durante cinco anos, a família lutou com sconvicções. Às vezes oravam e jejuavam pedindo a orientação de Deus.

Tempos difíceisEntão, coisas incomuns começaram a acontecer. “Como não fazíamos o que devíam

fazer, Deus começou a agir por nós”, Ian diz. “Começamos a enfrentar momentos diceis. Perdemos nossa casa e tivemos que alugar três lugares diferentes. Na noite em qperdemos nossa casa, eu disse a Lavínia: ‘Deus está tentando nos dizer algo’. Estávamtentando resolver o problema da maneira mais fácil, mas Deus disse: ‘Aquietai-vos e saque Eu sou Deus.’ Ele estava nos moldando para a Igreja Adventista, mas só percebemisso muito tempo depois.”

O pastor da igreja metodista decidiu que alguns membros não mais seriam líderes, icluindo Ian que era um dos diáconos. “Chorei durante toda a reunião”, Lavínia diz. “percebi que não deveria continuar chorando. Tínhamos orado e jejuado, e talvez essa fse a oportunidade de deixar aquela congregação.”

A batida na portaPouco tempo depois dessa experiência, alguém bateu à porta da família Rigamoto

uma senhora adventista chamada Teresa. “Ela perguntou se desejávamos estudar a Bíble dissemos que sim”, Lavínia relembra. “Foi muito bom e interessante. Queríamos samais. Eu percebia que meu marido desejava fazer mudanças, mas seu pai ainda moraconosco. Por isso, continuamos orando: ‘Senhor, ajuda-nos a encontrar o caminho.’”

Então, certo dia, o pai de Ian perguntou: “Por favor, posso ir para Rotuma? Estou casado de ficar aqui.” Eles compraram a passagem aérea e o pai foi embora.

Quando o casal estava convicto de que havia chegado o momento de guardar o sádo, o primeiro ancião metodista encontrou Ian no supermercado e disse: “Você podepregar nesta sexta de Páscoa?” Ian se sentiu confuso. O que deveria fazer?

“É agora!”Naquela noite, Teresa foi para o estudo bíblico. O tema foi o fechamento da port

graça. Ao terminar o estudo, Ian disse a Teresa: “Então, depois de pregar na sexta-feitomarei a decisão.” Mas algo dentro dele dizia: “Este é o momento!”

Ian lutou com suas convicções durante toda a noite, e pela manhã encontrou pApós o culto familiar, ele disse: “Depois do trabalho, irei direto à igreja metodista pagradecer a todos e anunciar que pertenceremos à Igreja Adventista do Sétimo Dia.”

Naquela noite, Ian cumpriu sua promessa. Durante cinco minutos, o ancião ficou spalavras. Então ele disse: “Oh, deve ter acontecido algo que motivou a sua saída.”

“Não, nada”, respondeu Ian. “Jejuamos, oramos e buscamos a verdade. Pedimos qDeus nos ajudasse a encontrar o caminho e Ele atendeu às nossas preces.”

Encontrando a pazNo sábado, Ian, Lavínia e a filha Rosemary, foram ao culto na igreja adventista. Finalmen

eles foram batizados e começaram a dar estudos bíblicos, semanalmente, em sua casa.“Desde o primeiro sábado que fui à igreja senti uma paz que nunca havia experim

tado em toda a minha vida”, disse Ian. “Ainda experimento essa paz todos os sábadE ficamos ansiosos pela reunião do nosso grupo de estudo da Bíblia a cada quarta-feiTenho sede da Palavra de Deus.”

“Meus familiares não falam comigo”, Lavínia acrescentou, “mas, está tudo bem. No primeiro sábado em que fomos à igreja, chegamos em casa e meu marido disse: ‘Senti a paz de Deus.’ Eu lhe disse que também senti. Oh, agradeço-Te, Senhor, então é isso que Tu chamas de sábado!”

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Resumo missionário • Rotuma está localizada a aproximadamente 643 km de Suva, Fiji.• A ilha de Rotuma tem apenas 43 quilômetros quadrados, com uma população de ape-

nas 2.002 pessoas.• 85% dos rotumanos votaram contra a abertura da ilha para o turismo organizado.• Cerca de dez mil rotumanos vivem nas principais ilhas de Fiji, Nova Zelândia e Austrália.

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Sexta, 6 de maio Ano Bíblico: 1Cr 17–

Estudo adicional

Alguém disse: “Com ou sem religião, espera-se que boas pessoas façam coisboas, e que más pessoas façam coisas más. Porém, para que boas pessoa

çam coisas más, isso requer religião.” No século 17, o filósofo e matemático fracês Blaise Pascal ficou famoso ao declarar que “os homens nunca fazem o mamaneira tão completa e entusiástica como quando fazem isso por convicção regiosa”. Embora haja um pouco de exagero nessas ideias, infelizmente há tambéum pouco de verdade. Isso pode ser visto no contexto da lição desta semana, qtrata da relação entre os fariseus e o sábado. “Quando Jesus Se voltou parriseus perguntando se era lícito no dia de sábado fazer o bem ou o mal, salvamatar, os confrontou com seus próprios maus desígnios. Estavam caçando Svida com ódio amargo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às mtidões. Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curaaflito, como Ele havia feito? Seria mais justo ter o homicídio no coração durantsanto dia de Deus, do que amor para com todos os homens, amor que se expresem atos de misericórdia?” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 28

Perguntas para reflexão1. O que Jesus quis dizer quando declarou: “Misericórdia quero e não holoca

tos” (Mt 12:7)? Considere também Mateus 9:10-13, Oseias 6:6 e Isaías 1:11-17.2. O que poderíamos fazer, além de mostrar evidências bíblicas, para torna

pessoas mais abertas à verdade do sábado?3. Como você guarda o sábado? O que você poderia fazer para obter uma ex

riência mais profunda e rica a partir da guarda do sábado?4. Jesus disse: “O Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.” Faça a si mesmo a p

gunta: De que modo posso ajudar a diminuir o fardo e a suavizar o jugo daqles que me cercam?

Respostas sugestivas: 1. Porque muitos foram orgulhosos e incrédulos, e rejeitaram o descanso e salvação em Crimesmo diante de Seus muitos milagres. Para encontrar o descanso em Jesus, precisamos ter a Sua humildade. 2. Avergências giravam em torno do que era lícito fazer aos sábados, como curar ou não uma pessoa, colher espigas pmatar a fome e carregar o leito ou a maca, depois de ter sido curado. Essas coisas poderiam prejudicar o descanso físiespiritual do sábado? Não havia divergência sobre os seguintes fatos: o sábado é o dia do Senhor, precisamos descannesse dia e nele não devemos trabalhar. 3. Mostrou que o ser humano é mais importante que o sábado e que o sábfoi criado para beneficiar as pessoas, não para oprimi-las. A transgressão de Davi foi aceitável porque ajudou a masua vida. Os sacerdotes transgrediam o sábado para realizar uma obra divina e necessária. 4. Os fariseus não aceitavque um ser humano fosse curado no sábado. Jesus curou o homem para mostrar que o propósito do sábado é alivisofrimento humano. 5. O sábado é dia de fazer o bem às pessoas, aos animais e à natureza. É dia de amar, servir e ajuo próximo. O sábado é o dia de descanso físico e espiritual, mas é também o dia de atuar para levar descanso aos csados. 6. Seguir o Senhor é amar as pessoas e aliviar-lhes o sofrimento, inclusive no sábado. É repartir as bênçãos dnas com os necessitados. Os fiéis a esse aspecto da lei do amor, entendem e vivem a verdadeira essência do sábadlei. Por isso, são iluminados e sustentados por Deus. A plenitude do descanso do sábado é concedida aos que trabalhpara Deus durante a semana, levando amor aos sofredores e restaurando corações iludidos e enganados pelo pecad

Resumo da Lição 6

Descanso em CristoTEXTO-CHAVE: Mateus 11:28

O ALUNO DEVERÁSaber: Reconhecer em Jesus o descanso redentor.Sentir: Experimentar o descanso redentor do sábado.Fazer: Celebrar com alegria o descanso do sábado.

ESBOÇOI. Saber: Reconhecer em Jesus o descanso redentor

A. Quais são os motivos para a ansiedade e a fadiga?B. Que tipo de descanso Jesus oferece? Qual é a abrangência desse descanso?C. Qual é a diferença entre o jugo que as pessoas carregam e aquele que Jesus

oferece?

II. Sentir: Experimentar o descanso redentor no sábadoA. Qual é a relação entre o descanso que Jesus oferece e o sábado? Como o ideal e

verdadeiro significado do descanso de Jesus foi distorcido pelos líderes religio-sos de Sua época?

B. Qual é a relação entre a oferta de descanso de Jesus e os vários fardos impostos pelas tradições humanas sobre a guarda do sábado?

C. Como Jesus usou as Escrituras para responder às perguntas relacionadas à ver-dadeira observância do sábado? Por que recorrer às Escrituras é nossa melhor defesa?

III. Fazer: Celebrar com alegria o descanso do sábadoA. Por que o sábado é um sinal de descanso redentor?B. Como experimentamos a alegria da redenção e do sábado? O que fazer para que

essa experiência pessoal envolva a comunidade?

RESUMO: O sábado, observado no verdadeiro espírito, é uma poderosa experiência que celebra nossa criação, redenção, descanso eterno e relacionamento em Jesus Cristo.

Ciclo do aprendizado

Focalizando as Escrituras: Mateus 11:28-30; 12:8Conceito-chave para o crescimento espiritual: A maioria das religiões diz: “Faça isso. Não faça aquilo”. Elas definem a salvação em termos do que se deve ou não fazer. No entanto, Jesus diz: “Vinde”. “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). A salvação do pecado e o descanso de todos os fardos não são encontrados no que fazemos, mas na pessoa de Jesus, e somente nEle. Em virtude do que Cristo fez na cruz, somente Ele pode promulgar o convite universal: “Venha a Mim, e encontre descanso em Mim.”Para o professor: “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e Ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55:22). Ao mesmo tempo que reconhece que a vida tem suas tristezas e fardos, as Escrituras dão a certeza de que o cuidado de Deus é suficiente para nos sustentar e carregar em meio a todos os fardos. Convide os membros da classe a compartilhar sua passagem favorita das Escrituras, que os conforta quando precisam suportar pesados fardos.

Motivação

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Discussão de aberturaEm Mateus 11:28-30 “Cristo fala a todos os seres humanos. Saibam eles ou não, todos es-

tão cansados e oprimidos. Todos se acham curvados sob fardos que só Cristo pode remover. O fardo mais pesado que levamos é o pecado. Se fôssemos deixados a suportar esse peso, ele nos esmagaria. Mas o Inocente tomou nosso lugar. [...] Ele nos convida a lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, pois nos traz em Seu coração” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 328, 329).

Comente com a classe: Existe alguma relação entre o fato de que Cristo tomou sobre Si os nossos pecados e a remoção de nossos fardos que não estão ligados ao pecado?

Comentário bíblicoI. O descanso que somente Jesus pode dar

(Recapitule com a classe Mateus 11:28-30.)Mateus 11:28-30 é um resumo do evangelho. Nossos fardos, o convite do Salvador, o des-

canso que Ele oferece, e o processo de transição da ansiedade para um duradouro repouso são esclarecidos nessa passagem.

Porém, em primero lugar, devemos ir a Jesus. Somente Ele tem o antídoto para o maior fardo da humanidade: o fardo do pecado. Quer gostemos ou não, é preciso aceitar que longe de Cristo não há solução para o pecado. Com o pecado, somos impotentes, sem esperança e ficamos sobrecarrega-dos. Quanto mais tentamos salvar a nós mesmos do pecado, mais forte é a tragédia da ansiedade. O pecado não é um problema de saúde, um risco no trabalho, uma fantasia, ou mesmo um fracasso mo-ral. Pecado é rebelião contra Deus, e somente o Senhor pode solucionar esse problema. A solução é Jesus, Aquele que disse: “Vinde a Mim.” Jesus nos chama para uma identificação pessoal com Ele, com Sua cruz, Sua graça, Seu caminho e Seu jugo.

O descanso oferecido por Jesus e através dEle não é um convite a uma vida de sossego e in-dulgência; em vez disso, é uma troca de jugos, do jugo da justiça própria para o poder liberta-dor da justiça de Cristo; do jugo escravizador do legalismo para a liberdade da graça de Deus. Essa libertação e essa capacitação tornam tranquilo o jugo de uma vida redimida, em obediên-cia e com alegria no serviço. Acima de tudo, Jesus nos convida a ser Seus discípulos: “Apren-dei de Mim” (Mt 11:29). Uma importante lição a aprender é que Seu descanso não é uma ilusão, mas uma experiência real, gravada em um grande símbolo na criação e na redenção: o sábado.Pense nisto: A Bíblia geralmente descreve a lei como uma dádiva de alegria e prazer. No Sal-

mo 119, pelo menos oito referências anunciam a alegria e o prazer que podem ser encontrados na lei (v. 24, 35, 47, 70, 77, 92, 143, 174). Em Isaías 58:13 o sábado

é chamado de “deleitoso” e “santo dia do Senhor”. Jesus declarou que a lei é imu-tável (Mt 5:17, 18). Paulo mencionou o homem interior que tem prazer “na lei de Deus” (Rm 7:22). Com todo esse testemunho acerca da lei, por que ela se torna pesada?

escanso do sábado(Recapitule com a classe Gênesis 2:1-3; Is 66:22, 23.)Jesus concede descanso aos que estão “cansados e sobrecarregados” e Se declara “Senhor

o sábado” (Mt 11:28; 12:8; Mc 2:27, 28), a dádiva de descanso que teve origem na criação e ntinuará sendo parte da vida no novo Céu e na nova Terra (Gn 2:1-3; Is 66:22, 23). O sábado s vincula ao Criador para celebrar a alegria da vida e para reconhecer sempre que a vida e a enção não são resultado do nosso trabalho, mas um dom da graça de Deus. Aquele que nos , também fez o sábado. O Criador descansou nele, santificou-o, e nos ordenou santificá-lo ra que nos lembremos de que ficamos inquietos até que descansemos nEle. O sábado simbo-a que, em Jesus, somos libertados da escravidão e da tirania do pecado, e por meio dEle acei-

os e permanecemos na santidade do descanso, da adoração e comunhão.nse nisso: Se Gênesis 2:1-3 e Êxodo 20:8-11 estabelecem o ato criador de Deus como o mo-

tivo para a observância do sábado, Deuteronômio 5:15 apresenta o ato redentor como outra razão vital. A observância do sábado é uma lembrança contínua de que a vida, o descanso em relação ao cativeiro e o destino na nova Terra não são iniciativas nossas, mas de Deus. O sopro de Deus nos criou e o sangue de Jesus nos redimiu. O descanso do sábado nos convida a adorar o Criador e Redendor.

Comente com a classeComo entender a afirmação de Cristo de que Ele é o Senhor do sábado? (Mt 12:8).

escanso que restaura(Recapitule com a classe Mateus 12:9-14.)Os fariseus acusaram Jesus de transgredir o sábado porque Ele não reprovou Seus discípu-

uando eles colheram algumas espigas de cereais e se alimentaram no sábado (Mt 12:2), e rque Ele curou no sábado (Mt 12:9-14; Lc 6:6-11; Mc 3:3-6; Jo 5:1-16). A resposta de Jesus em a caso foi consistente com o significado do sábado, que não é uma adesão legalista à letra ei, mas a exaltação do princípio superior de salvar a vida por meio de boas obras que glori-

am a Deus. A obsessão farisaica era o legalismo; a preocupação de Jesus era a graça em ação. m a egocêntrica inflexibilidade, nem a liberdade autodefinida passarão no exame da graça. mo Ellen G. White escreveu: “Deus não poderia, nem por um momento, deter Sua mão, do ntrário o homem desfaleceria e morreria. O homem também tem nesse dia uma obra a reali-r. Devemos atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes e suprir as necessidades dos bres” (O Desejado de Todas as Nações, p. 207).

Perguntas para discussão1. Aos fariseus que perguntaram se era lícito curar no sábado, Jesus respondeu que é lícito r o bem nos sábados (Mt 12:9-14). Os fariseus saíram e planejaram matar Jesus. Qual é a di-

ença entre o amor que salva e o legalismo que procura matar?2. O que significa a expressão “o amor é o cumprimento da lei”? (Rm 13:10, NVI).

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CompreensãoPara o professor: Quando criança, João ainda estava dormindo sempre que seu pai saía de casa. Após longas horas de trabalho pesado e exaustivo na fábrica, o pai voltava para casa perto do pôr do sol. A mãe de João deixava pronto um balde de água, aquecido no fogão a lenha. O pai tomava um banho e logo se sentava com a família para fazer o culto e comer o pouco alimento que tinham. No amor encontrado naquela água aquecida, na união da família e no jantar, o pai se livrava da fadiga física do dia. O suor dava lugar ao descanso no aconchego do sono. Ele manteve essa rotina durante 30 anos porque amava sua família, e a cada noite ele sentia o fardo amenizado porque sua família também o amava. “O amor [...] tudo suporta” (1Co 13:4-7), escreveu Paulo, o grande estudioso da lei e principal porta-voz da graça. O caminho para o descanso começa com o Senhor da graça.Nossa lição hoje detaca (1) o descanso que somente Jesus pode dar; (2) o símbolo perpétuo desse descanso, e (3) a alegria em celebrarmos esse descanso.

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Discussão de aberturaEm Mateus 11:28-30 “Cristo fala a todos os seres humanos. Saibam eles ou não, todo

tão cansados e oprimidos. Todos se acham curvados sob fardos que só Cristo pode removO fardo mais pesado que levamos é o pecado. Se fôssemos deixados a suportar esse peele nos esmagaria. Mas o Inocente tomou nosso lugar. [...] Ele nos convida a lançar sobrtoda a nossa ansiedade, pois nos traz em Seu coração” (Ellen G. White, O Desejado de TodaNações, p. 328, 329).

Comente com a classe: Existe alguma relação entre o fato de que Cristo tomou sobre Snossos pecados e a remoção de nossos fardos que não estão ligados ao pecado?

Comentário bíblicoI. O descanso que somente Jesus pode dar

(Recapitule com a classe Mateus 11:28-30.)Mateus 11:28-30 é um resumo do evangelho. Nossos fardos, o convite do Salvador, o d

canso que Ele oferece, e o processo de transição da ansiedade para um duradouro repouso sesclarecidos nessa passagem.

Porém, em primero lugar, devemos ir a Jesus. Somente Ele tem o antídoto para o maior fardhumanidade: o fardo do pecado. Quer gostemos ou não, é preciso aceitar que longe de Cristo nãsolução para o pecado. Com o pecado, somos impotentes, sem esperança e ficamos sobrecarredos. Quanto mais tentamos salvar a nós mesmos do pecado, mais forte é a tragédia da ansiedadepecado não é um problema de saúde, um risco no trabalho, uma fantasia, ou mesmo um fracassral. Pecado é rebelião contra Deus, e somente o Senhor pode solucionar esse problema. A soluçãJesus, Aquele que disse: “Vinde a Mim.” Jesus nos chama para uma identificação pessoal com Ele, cSua cruz, Sua graça, Seu caminho e Seu jugo.

O descanso oferecido por Jesus e através dEle não é um convite a uma vida de sossegdulgência; em vez disso, é uma troca de jugos, do jugo da justiça própria para o poder liberdor da justiça de Cristo; do jugo escravizador do legalismo para a liberdade da graça de DeEssa libertação e essa capacitação tornam tranquilo o jugo de uma vida redimida, em obedicia e com alegria no serviço. Acima de tudo, Jesus nos convida a ser Seus discípulos: “Aprdei de Mim” (Mt 11:29). Uma importante lição a aprender é que Seu descanso não é uma ilusmas uma experiência real, gravada em um grande símbolo na criação e na redenção: o sábaPense nisto: A Bíblia geralmente descreve a lei como uma dádiva de alegria e prazer. No S

mo 119, pelo menos oito referências anunciam a alegria e o prazer que podser encontrados na lei (v. 24, 35, 47, 70, 77, 92, 143, 174). Em Isaías 58:13 o sába

é chamado de “deleitoso” e “santo dia do Senhor”. Jesus declarou que a lei é imu-tável (Mt 5:17, 18). Paulo mencionou o homem interior que tem prazer “na lei de Deus” (Rm 7:22). Com todo esse testemunho acerca da lei, por que ela se torna pesada?

II. O descanso do sábado(Recapitule com a classe Gênesis 2:1-3; Is 66:22, 23.)Jesus concede descanso aos que estão “cansados e sobrecarregados” e Se declara “Senhor

[...] do sábado” (Mt 11:28; 12:8; Mc 2:27, 28), a dádiva de descanso que teve origem na criação e continuará sendo parte da vida no novo Céu e na nova Terra (Gn 2:1-3; Is 66:22, 23). O sábado nos vincula ao Criador para celebrar a alegria da vida e para reconhecer sempre que a vida e a redenção não são resultado do nosso trabalho, mas um dom da graça de Deus. Aquele que nos fez, também fez o sábado. O Criador descansou nele, santificou-o, e nos ordenou santificá-lo para que nos lembremos de que ficamos inquietos até que descansemos nEle. O sábado simbo-liza que, em Jesus, somos libertados da escravidão e da tirania do pecado, e por meio dEle acei-tamos e permanecemos na santidade do descanso, da adoração e comunhão.Pense nisso: Se Gênesis 2:1-3 e Êxodo 20:8-11 estabelecem o ato criador de Deus como o mo-

tivo para a observância do sábado, Deuteronômio 5:15 apresenta o ato redentor como outra razão vital. A observância do sábado é uma lembrança contínua de que a vida, o descanso em relação ao cativeiro e o destino na nova Terra não são iniciativas nossas, mas de Deus. O sopro de Deus nos criou e o sangue de Jesus nos redimiu. O descanso do sábado nos convida a adorar o Criador e Redendor.

Comente com a classeComo entender a afirmação de Cristo de que Ele é o Senhor do sábado? (Mt 12:8).

III. O descanso que restaura(Recapitule com a classe Mateus 12:9-14.)Os fariseus acusaram Jesus de transgredir o sábado porque Ele não reprovou Seus discípu-

los quando eles colheram algumas espigas de cereais e se alimentaram no sábado (Mt 12:2), e porque Ele curou no sábado (Mt 12:9-14; Lc 6:6-11; Mc 3:3-6; Jo 5:1-16). A resposta de Jesus em cada caso foi consistente com o significado do sábado, que não é uma adesão legalista à letra da lei, mas a exaltação do princípio superior de salvar a vida por meio de boas obras que glori-ficam a Deus. A obsessão farisaica era o legalismo; a preocupação de Jesus era a graça em ação. Nem a egocêntrica inflexibilidade, nem a liberdade autodefinida passarão no exame da graça. Como Ellen G. White escreveu: “Deus não poderia, nem por um momento, deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e morreria. O homem também tem nesse dia uma obra a reali-zar. Devemos atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes e suprir as necessidades dos pobres” (O Desejado de Todas as Nações, p. 207).

Perguntas para discussão1. Aos fariseus que perguntaram se era lícito curar no sábado, Jesus respondeu que é lícito

fazer o bem nos sábados (Mt 12:9-14). Os fariseus saíram e planejaram matar Jesus. Qual é a di-ferença entre o amor que salva e o legalismo que procura matar?

2. O que significa a expressão “o amor é o cumprimento da lei”? (Rm 13:10, NVI).

Para o professor: Quando criança, João ainda estava dormindo semprApós longas horas de trabalho pesado e exaustivo na fábrica, o pai voltava para casa pertsol. A mãe de João deixava pronto um balde de água, aquecido no fogão a lenha. O pai tomavbanho e logo se sentava com a família para fazer o culto e comer o pouco alimentamor encontrado naquela água aquecida, na união da família e no jantar, o pai se livravfísica do dia. O suor dava lugar ao descanso no aconchego do sono. Ele manteve essa rotina durant30 anos porque amava sua família, e a cada noite ele sentia o fardo amenizado portambém o amava. “O amor [...] tudo suporta”(1Co 13:4-7), escreveu Paulo, o grande estudioso da lei principal porta-voz da graça. O caminho para o descanso começa com o Senhor da graça.Nossa lição hoje detaca (1) o descanso que somente Jesus pode dardesse descanso, e (3) a alegria em celebrarmos esse descanso.

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Liçã

o 6

Perguntas para reflexãoCom base no contexto acima, comente sobre as seguintes questões:1. O memorial da criação e da redenção pode se transformar em escravidão legalista?2. Qual é o significado do chamado de Isaías para considerarmos o sábado um dia deleito-

so? (Is 58:13, 14).

Atividade1. Sugira que a classe cante “Meu Refúgio Está no Monte” (Hinário Adventista, 352) ou outro

hino ou corinho com mensagem semelhante. Incentive os membros a contar como eles encon-traram o descanso que Jesus oferece.

2. Convide os alunos a contar a primeira experiência significativa com o sábado e o que ela significou para eles.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Resgatada do inimigoA Missão Nova Caledônia é um dos campos mais difíceis da Divisão do Sul do Pacífi-

co. Seu território inclui a Ilha de Pines, Ilhas Lealdade, Nova Caledônia e as Ilhas Wallis e Futuna. Com uma população de 280 mil habitantes, há 919 membros, seis igrejas adven-tistas do sétimo dia e três grupos.

O pastor Felix Wadrobert é o presidente-secretário da Missão Nova Caledônia. Na história de hoje, conheceremos uma experiência maravilhosa que aconteceu em abril de 2015, durante as reuniões evangelísticas realizadas em Nova Caledônia.

Grandes milagresNunca se tinha visto ali tantos batismos – 60 pessoas! Todas as manhãs, durante três

semanas, os membros da igreja se reuniam das 5h30 às 7h para o devocional de 45 mi-nutos, seguido de 45 minutos de oração. Na primeira manhã, compareceram 60 pessoas, depois 100, chegando finalmente a 200 pessoas. A igreja estava em busca de consagração e comunhão, e o Senhor realizou grandes milagres! Não somente batismos, mas conver-sões reais. Houve pessoas que, ao aprender sobre o sábado, renunciaram ao emprego para não trabalhar no santo dia do Senhor. Havia até uma pessoa que tinha trabalhado no

smo lugar durante 29 anos e estava prestes a se aposentar, mas desistiu do emprego r causa do sábado.Então, uma jovem foi às reuniões. Seu nome era Kelly. O pastor Felix recebeu um tele-

nema falando sobre Kelly antes da primeira reunião. “Prepare-se”, disseram. “Ela é pos-ída por um demônio. Leve alguém para segurá-la.”Quando Kelly chegou à reunião, era possível sentir a presença de anjos maus. Ela ficou

m à frente, olhando para o pastor. As pessoas continuavam a chegar – 250 não adven-tas –, e o local estava lotado.Quando Kelly se sentou, o pastor Felix orou: “Senhor, não permita que ela atrapalhe a

ogramação – as pessoas estão observando para ver se somos a igreja verdadeira.”Era possível sentir algo como uma nuvem escura sobre o lugar, bem no meio da mul-ão. Mas o pastor conseguiu terminar o sermão e Kelly ficou tranquila. Em seguida, o stor Felix e outros pastores foram conversar com ela.O pastor Felix soube que Kelly havia procurado a cura em vários lugares, mas sem

cesso. Então ela estava indo às nossas reuniões. Naquela noite vários pastores foram à sa de Kelly e ficaram lá durante toda a madrugada.Quando entraram na casa, os pastores puderam sentir a presença demoníaca. Eles

aram sabendo que Kelly havia visitado feiticeiros e tinha entrado em contato com o ndo espiritual. Enquanto oravam por ela, Kelly começou a se debater e a deslizar pelo

ão como uma serpente. Os pastores oraram ainda mais fervorosamente.Às 5h30 os pastores voltaram à igreja e oraram por Kelly e por todas as pessoas que es-

vam frequentando as reuniões. Esses cultos matutinos de oração eram um momento de rdadeiro reavivamento e reforma entre os membros da igreja. Foi um avivamento que uxe fogo e energia espiritual. Os cultos noturnos eram momentos de reavivamento e orma para os interessados. Depois de algum tempo, havia tantas pessoas participando s reuniões que os organizadores precisaram transmiti-las ao vivo para a igreja, pois a a de reuniões ficou muito pequena.A cada dia, os pastores oravam com Kelly e começaram a ver progresso. Primeiro, ela

nseguiu falar o nome de Jesus, depois foi possível fazer uma oração e, finalmente, con-guiu ler a Bíblia. Foi um verdadeiro processo de libertação. Dessa maneira ela começou azer suas escolhas.

iabo no lixoQuando Kelly começou a entender a verdade, ela não mais quis ir para seu quarto. Os

stores disseram: “Esta é sua casa, este é seu quarto!” Todos os pastores a acompanharamuarto para orar com ela. Enquanto oravam e mencionavam o nome de Jesus, ela teve a

ragem de se levantar e começar a tirar as coisas satânicas de sua casa, jogando tudo no lixo.No início das reuniões, Kelly apareceu com trajes curtos, mas no fim ela estava de-

ntemente vestida e em seu juízo perfeito. O dia mais feliz da sua vida foi quando ela se tregou a Jesus.Hoje, Kelly se regozija no Senhor. Ela está limpa e cortou todos os relacionamentos bólicos que tinha antes do batismo. Ela ama Jesus e a Igreja Adventista do Sétimo Dia. nacreditável o que o Senhor pode fazer em uma ou duas semanas! Atualmente, Kelly á empenhada em conduzir sua família ao Senhor.Parte da oferta do décimo terceiro sábado será usada para construir uma sala para as anças, o Aprisco. será um lugar em que elas poderão realizar a Escola Sabatina e outras niões.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

PASS

O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: A lição desta semana trata de uma experiência de duas partes na vida cris-tã. Primeiro, ir a Jesus para achar o descanso da redenção. Segundo, celebrar esse descanso no tempo real por meio da observância do sábado. Envolva a classe em alguma atividade alegre. Apresentamos duas sugestões.

PASS

O 3

AplicaçãoPara o professor: Alguns sugerem que Jesus nos livrou de obrigações como a observância do sá-bado. No entanto, quando Ele mesmo observou o sábado (Lc 4:16), confirmou de modo vigoroso a indispensável natureza do sábado como um compromisso com Deus. Seu exemplo reconheceu que o sábado é o tempo especial de Deus para o relacionamento com Seu povo.

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Perguntas para reflexãoCom base no contexto acima, comente sobre as seguintes questões:1. O memorial da criação e da redenção pode se transformar em escravidão legalista?2. Qual é o significado do chamado de Isaías para considerarmos o sábado um dia delei

so? (Is 58:13, 14).

Atividade1. Sugira que a classe cante “Meu Refúgio Está no Monte” (Hinário Adventista, 352) ou ou

hino ou corinho com mensagem semelhante. Incentive os membros a contar como eles enctraram o descanso que Jesus oferece.

2. Convide os alunos a contar a primeira experiência significativa com o sábado e o qusignificou para eles.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Resgatada do inimigoA Missão Nova Caledônia é um dos campos mais difíceis da Divisão do Sul do Pací

co. Seu território inclui a Ilha de Pines, Ilhas Lealdade, Nova Caledônia e as Ilhas WalliFutuna. Com uma população de 280 mil habitantes, há 919 membros, seis igrejas advtistas do sétimo dia e três grupos.

O pastor Felix Wadrobert é o presidente-secretário da Missão Nova Caledônia. história de hoje, conheceremos uma experiência maravilhosa que aconteceu em abril 2015, durante as reuniões evangelísticas realizadas em Nova Caledônia.

Grandes milagresNunca se tinha visto ali tantos batismos – 60 pessoas! Todas as manhãs, durante t

semanas, os membros da igreja se reuniam das 5h30 às 7h para o devocional de 4nutos, seguido de 45 minutos de oração. Na primeira manhã, compareceram 60 pessodepois 100, chegando finalmente a 200 pessoas. A igreja estava em busca de consagraçe comunhão, e o Senhor realizou grandes milagres! Não somente batismos, mas convsões reais. Houve pessoas que, ao aprender sobre o sábado, renunciaram ao emprego pnão trabalhar no santo dia do Senhor. Havia até uma pessoa que tinha trabalhad

mesmo lugar durante 29 anos e estava prestes a se aposentar, mas desistiu do emprego por causa do sábado.

Então, uma jovem foi às reuniões. Seu nome era Kelly. O pastor Felix recebeu um tele-fonema falando sobre Kelly antes da primeira reunião. “Prepare-se”, disseram. “Ela é pos-suída por um demônio. Leve alguém para segurá-la.”

Quando Kelly chegou à reunião, era possível sentir a presença de anjos maus. Ela ficou bem à frente, olhando para o pastor. As pessoas continuavam a chegar – 250 não adven-tistas –, e o local estava lotado.

Quando Kelly se sentou, o pastor Felix orou: “Senhor, não permita que ela atrapalhe a programação – as pessoas estão observando para ver se somos a igreja verdadeira.”

Era possível sentir algo como uma nuvem escura sobre o lugar, bem no meio da mul-tidão. Mas o pastor conseguiu terminar o sermão e Kelly ficou tranquila. Em seguida, o pastor Felix e outros pastores foram conversar com ela.

O pastor Felix soube que Kelly havia procurado a cura em vários lugares, mas sem sucesso. Então ela estava indo às nossas reuniões. Naquela noite vários pastores foram à casa de Kelly e ficaram lá durante toda a madrugada.

Quando entraram na casa, os pastores puderam sentir a presença demoníaca. Eles ficaram sabendo que Kelly havia visitado feiticeiros e tinha entrado em contato com o mundo espiritual. Enquanto oravam por ela, Kelly começou a se debater e a deslizar pelo chão como uma serpente. Os pastores oraram ainda mais fervorosamente.

Às 5h30 os pastores voltaram à igreja e oraram por Kelly e por todas as pessoas que es-tavam frequentando as reuniões. Esses cultos matutinos de oração eram um momento de verdadeiro reavivamento e reforma entre os membros da igreja. Foi um avivamento que trouxe fogo e energia espiritual. Os cultos noturnos eram momentos de reavivamento e reforma para os interessados. Depois de algum tempo, havia tantas pessoas participando das reuniões que os organizadores precisaram transmiti-las ao vivo para a igreja, pois a sala de reuniões ficou muito pequena.

A cada dia, os pastores oravam com Kelly e começaram a ver progresso. Primeiro, ela conseguiu falar o nome de Jesus, depois foi possível fazer uma oração e, finalmente, con-seguiu ler a Bíblia. Foi um verdadeiro processo de libertação. Dessa maneira ela começou a fazer suas escolhas.

O diabo no lixoQuando Kelly começou a entender a verdade, ela não mais quis ir para seu quarto. Os

pastores disseram: “Esta é sua casa, este é seu quarto!” Todos os pastores a acompanharam até o quarto para orar com ela. Enquanto oravam e mencionavam o nome de Jesus, ela teve a coragem de se levantar e começar a tirar as coisas satânicas de sua casa, jogando tudo no lixo.

No início das reuniões, Kelly apareceu com trajes curtos, mas no fim ela estava de-centemente vestida e em seu juízo perfeito. O dia mais feliz da sua vida foi quando ela se entregou a Jesus.

Hoje, Kelly se regozija no Senhor. Ela está limpa e cortou todos os relacionamentos diabólicos que tinha antes do batismo. Ela ama Jesus e a Igreja Adventista do Sétimo Dia. É inacreditável o que o Senhor pode fazer em uma ou duas semanas! Atualmente, Kelly está empenhada em conduzir sua família ao Senhor.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado será usada para construir uma sala para as crianças, o Aprisco. será um lugar em que elas poderão realizar a Escola Sabatina e outras reuniões.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

Para o professor: A lição desta semana trata de uma experiência de duas partes na vida cristã. Primeiro, ir a Jesus para achar o descanso da redenção. Segundo, celebrno tempo real por meio da observância do sábado. Envolva a classe em alguma aalegre. Apresentamos duas sugestões.

Para o professor: Alguns sugerem que Jesus nos livrou de obrigações como a observância do sábado. No entanto, quando Ele mesmo observou o sábado (Lc 4:16), confirmou de modo vigora indispensável natureza do sábado como um compromisso com Deus. Seu exemplo reconhecque o sábado é o tempo especial de Deus para o relacionamento com Seu povo.

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Lição 7 7 a 14 de maio

Senhor de judeus e gentios

bado à tarde Ano Bíblico: 1Cr 21–24

ITURAS DA SEMANA: Mt 14:1-21; Êx 3:14; Mt 14:22-33; Is 29:13; Mt 15:1-20; t 15:21-28

m Mateus 15:24, Jesus disse explicitamente: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Não há dúvida de que o ministério de Cristo, duran-

nos em que Ele esteve na Terra, foi dirigido principalmente à nação de Israel.Porém, como a Bíblia inteira mostra, Israel não era o único povo com o qual us Se importava. A razão pela qual Deus escolheu Israel era que Ele pudesse

ençoar todos os povos da Terra. “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e stendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo

e nela está e o espírito aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em justiça, mar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e

ra os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo o cárcere, os que jazem em trevas” (Is 42:5-7).Seria por meio de Israel, ou, mais especificamente, a partir do Messias, que sur-

ria de Israel, que Deus alcançaria o mundo todo. Nesta semana estudaremos um uco mais o esforço de Deus para alcançar todos os que precisam de salvação.

O Impacto Esperança será no próximo sábado. Milhões de livros Esperança Viva serão distribuídos em todo o Brasil. Participe!

VERSO PARA MEMORIZAR: “Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guar-darei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (Is 42:6).Esta obra ajudará

você a firmar sua fé no terreno sólido da Palavra de Deus e tornar-

se vitorioso pelo sangue do

Cordeiro.

Indispensávelpara o estudante da bíblia

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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Resumo missionário • A Missão de Nova Caledônia foi fundada em 1925. Ela faz parte da União do Pacífico

Nova Zelândia.• 60% das pessoas na Nova Caledônia professam a religião católica apostólica romana.• O francês é a língua oficial, apesar de existirem muitos dialetos melanésio-polinésios.

O inglês é amplamente utilizado em regiões turísticas.

Por ser uma Missão pequena, seus membros estão especialmente emocionados pelo que os irmãos de todo mundo farão para Nova Caledônia por meio da oferta do décimo terceiro sábado! Muito obrigado!

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Liçã

o 7

Discussão de abertura1. Marcos 6:20 afirma que Herodes admitiu que João Batista era “justo e santo”, e escutava-o boa mente”. Ele até mesmo “procurou sem sucesso quebrar a cadeia de concupiscência que

gava” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 214). O que impediu Herodes de se- a própria consciência?

2. “Não te é lícito” (Mt 14:4). Essa declaração de João Batista foi suficiente para chamar o pe-do pelo nome exato. O pecado é inegociável. Por que devemos abandoná-lo ou aguardar o

alário, ou seja, a morte? (Rm 6:23).

Comentário Bíblicoesus, o Senhor de tudo(Recapitule com a classe Mateus 14:13-21; 15:32-38.)Por trás dos milagres da alimentação dos cinco mil e dos quatro mil está a compaixão deus pelas multidões (Mt 14:14; 15:32). A palavra grega para compaixão denota uma emo-

o originada nas profundezas da alma e que leva à ação. Ela surge 13 vezes nos evangelhos,pre relacionada ao ministério de Jesus (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 18:27, 33; 20:34; Mc 1:41; 5:19;

4; 8:2; 9:22; Lc 7:13; 10:33; 15:20). Com Jesus, a compaixão não é misericórdia passiva, masor que se estende ativamente para alimentar famintos, cuidar dos doentes, curar quebran-

dos de coração e ressuscitar mortos. Em cada necessidade humana, Jesus via uma oportu-ade de conscientizar as pessoas de que Deus é amoroso, bondoso e acessível, ao contrário

s deuses da cultura grega, que continuavam impassíveis e inalteráveis diante das necessi-des humanas.Os milagres de multiplicação do alimento demonstram que a pregação da Palavra não nega ssistência às necessidades humanas. No entanto, a assistência não deve transformar o evan-lho numa revolução social em que as necessidades físicas sejam prioridade sobre os impera-os da alma. Jesus sabia que o ser humano não viveria somente de pão (Mt 4:4), e Ele também

sensível ao fato de que o pão é essencial à vida: “Tendo mandado que a multidão se as-ntasse” (Mt 14:19), entregou o alimento aos discípulos para que eles servissem às pessoas.

arrativa em João 6 traz a questão de que assim como o corpo não sobrevive sem pão, a alma bém não sobrevive sem Cristo, o Pão da Vida (v. 35).

Outro fato significativo sobre os dois milagres da multiplicação dos pães é que os mais de co mil eram judeus a caminho da Páscoa em Jerusalém, e os mais de quatro mil eram gentios egião de Decápolis. Um ponto não pode ser esquecido: o ministério de Jesus foi inclusivo: uidou de judeus e gentios. Ele é o Senhor de tudo, em quem emerge a nova humanidade

ualquer muro de separação (Ef 2:14, 15).

Comente com a classe1. Os discípulos ficaram surpresos com a ordem de Jesus para que eles alimentassem a mul-

ão. Por que os seres humanos duvidam continuamente de que “para Deus tudo é possível” t 19:26)?2. Que papel os milagres desempenham no fortalecimento de nossa fé?

PASS

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Resumo da Lição 7

Senhor de judeus e gentiosTEXTO-CHAVE: Mateus 14:33

O ALUNO DEVERÁCompreender: Que Cristo é o Filho de Deus e Senhor de tudo.Sentir: O poder e a suficiência de Cristo.Fazer: Compartilhar a suficiência de Cristo com os que necessitam.

ESBOÇOI. Compreender: Que Cristo é o Filho de Deus e Senhor de tudo

A. O que Jesus, como Filho de Deus, realiza? O que o Filho faz por nós?B. Jesus é Senhor de tudo. O que esse “tudo” inclui? Qual é o significado disso?C. Sendo “Filho de Deus” e “Senhor de tudo, ”que funções Jesus desempenha na

salvação?

II. Sentir: Experimentar a suficiência de CristoA. Como a suficiência de Cristo influencia todas as áreas da vida?B. Jesus pode ser o Senhor em apenas alguns aspectos de nossa vida?C. A total suficiência de Cristo não nos isenta de nossas responsabilidades. Quais

são algumas dessas responsabilidades?

III. Fazer: Compartilhar JesusA. Por que é importante compartilhar Jesus? Como fazer isso?B. Como esse ato de compartilhar melhora nossa vida?

RESUMO: Jesus é o Filho de Deus e Senhor de tudo. Ele tem total suficiência para suprir todas as necessidades humanas. Diante disso, nosso olhar deve se fixar nEle, e nosso objetivo deve ser apegar-nos a Ele em todos os momentos e a qualquer custo.

Ciclo do aprendizado

Focalizando as Escrituras: Mateus 14:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: Com a morte de João Batista, os discípulos ficaram desesperados e tristes. O caminho à frente parecia nublado e escuro. Os discípulos de João fizeram a única coisa possível: “Foram e o anunciaram a Jesus” (Mt 14:12). Quando a vida parece sem esperança, quando a solidão está prestes a se tornar nossa companhia perpétua, quando a traição vem de onde não se espera, quando a morte paira sobre nós, ou quando estamos a ponto de perder a casa ou o car-ro por falta de pagamento, o que fazer? Nossa lição nos lembra: vá a Jesus. Conte a Ele as notícias boas e as ruins. A vida encontra possibilidades ilimitadas quando se trata dAquele que é a Fonte de tudo.Para o professor: Mateus 14:1-12 conta uma história cruel e perversa. Reveja com a classe como os personagens na história revelam imagens trágicas da vida, desde a pureza da justiça até a máxima situação de pecado. Primeiro, vemos João Batista, o destemido profeta que chamou o pecado pelo seu nome exato. Então, Herodes Antipas, que perdeu todo o senso de moralidade e dignidade humana, seduziu a esposa de seu irmão e se uniram em pecado. Depois, vemos Hero-dias, que sacrificou o senso de moralidade e a dignidade maternal no altar da libertinagem. Por fim, vemos Salomé, que se transformou em marionete num jogo ímpio.

Motivação

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Discussão de abertura1. Marcos 6:20 afirma que Herodes admitiu que João Batista era “justo e santo”, e escutava-o

“de boa mente”. Ele até mesmo “procurou sem sucesso quebrar a cadeia de concupiscência que o ligava” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 214). O que impediu Herodes de se-guir a própria consciência?

2. “Não te é lícito” (Mt 14:4). Essa declaração de João Batista foi suficiente para chamar o pe-cado pelo nome exato. O pecado é inegociável. Por que devemos abandoná-lo ou aguardar o seu salário, ou seja, a morte? (Rm 6:23).

Comentário BíblicoI. Jesus, o Senhor de tudo

(Recapitule com a classe Mateus 14:13-21; 15:32-38.)Por trás dos milagres da alimentação dos cinco mil e dos quatro mil está a compaixão de

Jesus pelas multidões (Mt 14:14; 15:32). A palavra grega para compaixão denota uma emo-ção originada nas profundezas da alma e que leva à ação. Ela surge 13 vezes nos evangelhos, sempre relacionada ao ministério de Jesus (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 18:27, 33; 20:34; Mc 1:41; 5:19; 6:34; 8:2; 9:22; Lc 7:13; 10:33; 15:20). Com Jesus, a compaixão não é misericórdia passiva, mas amor que se estende ativamente para alimentar famintos, cuidar dos doentes, curar quebran-tados de coração e ressuscitar mortos. Em cada necessidade humana, Jesus via uma oportu-nidade de conscientizar as pessoas de que Deus é amoroso, bondoso e acessível, ao contrário dos deuses da cultura grega, que continuavam impassíveis e inalteráveis diante das necessi-dades humanas.

Os milagres de multiplicação do alimento demonstram que a pregação da Palavra não nega a assistência às necessidades humanas. No entanto, a assistência não deve transformar o evan-gelho numa revolução social em que as necessidades físicas sejam prioridade sobre os impera-tivos da alma. Jesus sabia que o ser humano não viveria somente de pão (Mt 4:4), e Ele também era sensível ao fato de que o pão é essencial à vida: “Tendo mandado que a multidão se as-sentasse” (Mt 14:19), entregou o alimento aos discípulos para que eles servissem às pessoas. A narrativa em João 6 traz a questão de que assim como o corpo não sobrevive sem pão, a alma também não sobrevive sem Cristo, o Pão da Vida (v. 35).

Outro fato significativo sobre os dois milagres da multiplicação dos pães é que os mais de cinco mil eram judeus a caminho da Páscoa em Jerusalém, e os mais de quatro mil eram gentios na região de Decápolis. Um ponto não pode ser esquecido: o ministério de Jesus foi inclusivo: Ele cuidou de judeus e gentios. Ele é o Senhor de tudo, em quem emerge a nova humanidade sem qualquer muro de separação (Ef 2:14, 15).

Comente com a classe1. Os discípulos ficaram surpresos com a ordem de Jesus para que eles alimentassem a mul-

tidão. Por que os seres humanos duvidam continuamente de que “para Deus tudo é possível” (Mt 19:26)?

2. Que papel os milagres desempenham no fortalecimento de nossa fé?

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Resumo da Lição 7

Senhor de judeus e gentiosTEXTO-CHAVE: Mateus 14:33

O ALUNO DEVERÁCompreender: Que Cristo é o Filho de Deus e Senhor de tudo.Sentir: O poder e a suficiência de Cristo.Fazer: Compartilhar a suficiência de Cristo com os que necessitam.

ESBOÇOI. Compreender: Que Cristo é o Filho de Deus e Senhor de tudo

A. O que Jesus, como Filho de Deus, realiza? O que o Filho faz por nós?B. Jesus é Senhor de tudo. O que esse “tudo” inclui? Qual é o significado disso?C. Sendo “Filho de Deus” e “Senhor de tudo, ”que funç

salvação?

II. Sentir: Experimentar a suficiência de CristoA. Como a suficiência de Cristo influencia todas as áreas da vida?B. Jesus pode ser o Senhor em apenas alguns aspectos de nossa vida?C. A total suficiência de Cristo não nos isenta de nossas responsabilidades. Q

são algumas dessas responsabilidades?

III. Fazer: Compartilhar JesusA. Por que é importante compartilhar Jesus? Como fazer isso?B. Como esse ato de compartilhar melhora nossa vida?

RESUMO: Jesus é o Filho de Deus e Senhor de tudo. Ele tem total suficiência para suprir tnecessidades humanas. Diante disso, nosso olhar deve se fixar nEledeve ser apegar-nos a Ele em todos os momentos e a qualquer custo.

Ciclo do aprendizado

Focalizando as Escrituras: Mateus 14:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: Com a morte de João Batista, os discípulos ficardesesperados e tristes. O caminho à frente parecia nublado e escuro. Os discípulos de João fizerúnica coisa possível: “Foram e o anunciaram a Jesus” (Mt 14:12). Quando a vida parece sem esperquando a solidão está prestes a se tornar nossa companhia perpétua, quando a traição vem de não se espera, quando a morte paira sobre nós, ou quando estamos a ponto de perder a casa ou o carro por falta de pagamento, o que fazer? Nossa lição nos lembra: vá a Jesus. Conte as ruins. A vida encontra possibilidades ilimitadas quando se trata dAquele que é a Fonte de tudo.Para o professor: Mateus 14:1-12 conta uma história cruel e perversa. Reveja com a classe cos personagens na história revelam imagens trágicas da vida, desde a pureza da justiça atmáxima situação de pecado. Primeiro, vemos João Batista, o destemido profpecado pelo seu nome exato. Então, Herodes Antipas, que perdeu todo o senso de moralidade dignidade humana, seduziu a esposa de seu irmão e se uniram em pecado. Depois, vemos Herodias, que sacrificou o senso de moralidade e a dignidade maternal no altar da libertinagem. Pfim, vemos Salomé, que se transformou em marionete num jogo ímpio.

CompreensãoPara o professor: “Os que estavam no barco O adoraram, dizendo: ‘Verdadeiramente és Filho de Deus!’“ (Mt 14:33). Essa adoração e confissão demonstram que os discípulos estavam começando a compreender a missão de Jesus e a enxergá-Lo como Pessoa divina. A lição desta semana nos convida a conhecer Jesus como o Senhor de tudo, Filho de Deus, Aquele que derruba muralhas.

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Liçã

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II. Jesus, o Filho de Deus(Recapitule com a classe Mateus 14:22-33.)Quando o mar está violento e o barco é lançado de um lado para o outro, a vida se transfor-

ma em luta e o medo nos domina. Porém, Jesus está sempre presente para ajudar e salvar. Foi Ele que deu aos assustados discípulos uma fórmula tríplice para fortalecer a fé: “Tende bom âni-mo! Sou Eu. Não temais!” Entre a ordem para ter bom ânimo e o conselho para não temer, está a Pessoa de Jesus: “Sou Eu”. O termo grego é ego eimi, “Eu Sou”, nome pelo qual a autorrevela-ção de Deus geralmente é afirmada. Com o grande Eu Sou do nosso lado, a sarça ardente não se queima, o Pão da Vida satisfaz todas as nossas necessidades, a Luz do Mundo nos mantém afastados das trevas, a Porta assegura nossa entrada no reino, o Bom Pastor concede seguran-ça eterna e somos enxertados na Videira verdadeira (Êx 3:2-15; Jo 6:35; 8:12; 9:5; 10:9, 11; 11:25; 15:1). Cristo nos dá os mesmos conselhos que deu aos discípulos naquela noite tempestuosa: “Tende bom ânimo! Sou Eu. Não temais!”

Para seguir o caminho do discipulado sem temer é preciso manter os olhos fixos no “Eu Sou”. Pedro vacilou. Seus olhos se desviaram de Jesus para os ruidosos ventos, ele “ficou com medo” e começou a afundar. Então Pedro gritou: “Senhor, salva-me!” Um clamor desses nun-ca fica sem resposta.

Comente com a classe Com frequência Pedro falava e agia por impulso. Apesar de suas deficiências, ele sabia onde

procurar ajuda. Recapitule episódios da vida de Pedro em que ele deixou de olhar para Jesus, e episódios em que ele fixou o olhar em Cristo. Leia Hebreus 12:2 e pergunte aos alunos: O que significa olhar para Jesus?

III. Jesus: Derrubando os muros(Recapitule com a classe Mateus 15:21-31.)Bem antes do Jesus ressuscitado comissionar Seus discípulos, dizendo: “Ide, portanto, fazei

discípulos de todas as nações” (Mt 28:19), Ele mesmo cruzou o território judeu pela primeira vez e entrou na região siro-fenícia [Tiro e Sidom]. Por meio do encontro com a mulher cananeia, Ele demonstrou que Seu evangelho abrange toda a humanidade.

A mulher se aproximou de Jesus por causa da cura de sua filha endemoninhada. Enfrentan-do todas as dificuldades (o fato de ser mulher, gentia e estar conversando com um judeu), ela se aproximou de Jesus com as únicas ferramentas que tinha, não em suas mãos, mas no cora-ção. Em primeiro lugar, ela amava a filha. Nas culturas grega e romana as meninas não tinham valor. Uma filha endemoninhada era ainda pior. No entanto, essa mãe demonstrou que toda criança, saudável ou doente, esperta ou ingênua, é um precioso dom do Criador. Em busca de cura, ela foi à pessoa certa: Jesus.

Em segundo lugar, ela tinha fé. A mulher cananeia identificou Jesus como Senhor e como Fi-lho de Davi: era confiança suficiente para lançar seus fardos aos pés do Messias. No entanto, a resposta de Jesus pareceu grosseira: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorri-nhos” (Mt 15:26). Então veio a determinação das orações fundamentadas na fé, como aquela re-gistrada há muito tempo num encontro noturno: “Não te deixarei ir se não me abençoares” (Gn 32:26). A mulher cananeia fez sua própria versão do pedido “de Jacó”: “Obrigada, Senhor, por não me tratar como um cão vira-lata das ruas, mas como kunarion, um animal de estimação das crianças, que fica dentro de casa. Deixe-me ser um kunarion. Não peço pão, apenas as migalhas.”

Jesus aclamou essa humilde abordagem como um ato de grande fé. E a fé conduziu à vitó-ria. O movimento do amor para a crença na cura transmitiu uma importante mensagem para as gerações vindouras: em Cristo não há acepção de pessoas.

Pergunta para discussão: Pensando em sua igreja ou comunidade, que barreiras precisam uebradas para espalhar a mensagem do evangelho?

rgunta para reflexãoNeste mundo de concessões, meias verdades e pecado declarado – semelhante à realida-

a época de João Batista e Herodes – como essa “maior necessidade do mundo” pode ser isfeita?

AtividadeHá necessitados em sua comunidade: pessoas famintas, emocionalmente exaustas, sozi-

as e doentes. Ajude a classe a identificar as que estão passando por dificuldades e planejar eio de ajudá-las.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

O sonho do policialQuando o Pastor Norman Hurlow e sua equipe começaram a orar para que sua igreja desse participar na comunidade, não imaginavam que a resposta viria por meio do nho de um policial.A comunidade da Igreja Adventista de Papatoetoe, em Auckland do Sul, Nova Zelân-

a, proveu muitas oportunidades para envolver os membros em diversos ministérios. tão, estavam prestes a se envolver em um empreendimento totalmente novo.

onhoNa delegacia de polícia local, os policiais procuravam uma estratégia eficaz de pre-

nção da criminalidade. O número de presos era elevado, e muitos eram soltos, porque viam cometido apenas pequenos delitos. Alguns meses depois, eles viam os mesmos

ivíduos voltarem às celas condenados por crimes mais graves. Os policiais viam esse drão repetidamente e começaram a se questionar: “O que podemos fazer para que es-s pessoas não voltem a praticar delitos?”Enquanto debatiam sobre o assunto, um sargento teve uma ideia: “E se colocássemos ratura nas celas para que os réus primários pudessem ler? Algo interessante, inspira-

r e que os encorajasse a mudar de vida antes que fosse tarde demais?”

tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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II. Jesus, o Filho de Deus(Recapitule com a classe Mateus 14:22-33.)Quando o mar está violento e o barco é lançado de um lado para o outro, a vida se transf

ma em luta e o medo nos domina. Porém, Jesus está sempre presente para ajudar e salvarEle que deu aos assustados discípulos uma fórmula tríplice para fortalecer a fé: “Tende bom âmo! Sou Eu. Não temais!” Entre a ordem para ter bom ânimo e o conselho para não temer, ea Pessoa de Jesus: “Sou Eu”. O termo grego é ego eimi, “Eu Sou”, nome pelo qual a autorreveção de Deus geralmente é afirmada. Com o grande Eu Sou do nosso lado, a sarça ardente nse queima, o Pão da Vida satisfaz todas as nossas necessidades, a Luz do Mundo nos mantafastados das trevas, a Porta assegura nossa entrada no reino, o Bom Pastor concede segurça eterna e somos enxertados na Videira verdadeira (Êx 3:2-15; Jo 6:35; 8:12; 9:5; 10:9, 11; 11:15:1). Cristo nos dá os mesmos conselhos que deu aos discípulos naquela noite tempestuo“Tende bom ânimo! Sou Eu. Não temais!”

Para seguir o caminho do discipulado sem temer é preciso manter os olhos fixos no “Sou”. Pedro vacilou. Seus olhos se desviaram de Jesus para os ruidosos ventos, ele “ficou cmedo” e começou a afundar. Então Pedro gritou: “Senhor, salva-me!” Um clamor desses nca fica sem resposta.

Comente com a classeCom frequência Pedro falava e agia por impulso. Apesar de suas deficiências, ele sabia on

procurar ajuda. Recapitule episódios da vida de Pedro em que ele deixou de olhar para Jese episódios em que ele fixou o olhar em Cristo. Leia Hebreus 12:2 e pergunte aos alunos: O qsignifica olhar para Jesus?

III. Jesus: Derrubando os muros(Recapitule com a classe Mateus 15:21-31.)Bem antes do Jesus ressuscitado comissionar Seus discípulos, dizendo: “Ide, portanto, fa

discípulos de todas as nações” (Mt 28:19), Ele mesmo cruzou o território judeu pela primeire entrou na região siro-fenícia [Tiro e Sidom]. Por meio do encontro com a mulher cananeiademonstrou que Seu evangelho abrange toda a humanidade.

A mulher se aproximou de Jesus por causa da cura de sua filha endemoninhada. Enfrentdo todas as dificuldades (o fato de ser mulher, gentia e estar conversando com um judeu)se aproximou de Jesus com as únicas ferramentas que tinha, não em suas mãos, mas no coção. Em primeiro lugar, ela amava a filha. Nas culturas grega e romana as meninas não tinhvalor. Uma filha endemoninhada era ainda pior. No entanto, essa mãe demonstrou que tocriança, saudável ou doente, esperta ou ingênua, é um precioso dom do Criador. Em busca cura, ela foi à pessoa certa: Jesus.

Em segundo lugar, ela tinha fé. A mulher cananeia identificou Jesus como Senhor e comlho de Davi: era confiança suficiente para lançar seus fardos aos pés do Messias. No entantoresposta de Jesus pareceu grosseira: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachonhos” (Mt 15:26). Então veio a determinação das orações fundamentadas na fé, como aquelgistrada há muito tempo num encontro noturno: “Não te deixarei ir se não me abençoares” 32:26). A mulher cananeia fez sua própria versão do pedido “de Jacó”: “Obrigada, Senhornão me tratar como um cão vira-lata das ruas, mas como kunarion, um animal de estimaçãcrianças, que fica dentro de casa. Deixe-me ser um kunarion. Não peço pão, apenas as migalh

Jesus aclamou essa humilde abordagem como um ato de grande fé. E a fé conduziu à viria. O movimento do amor para a crença na cura transmitiu uma importante mensagem pargerações vindouras: em Cristo não há acepção de pessoas.

Pergunta para discussão: Pensando em sua igreja ou comunidade, que barreiras precisam ser quebradas para espalhar a mensagem do evangelho?

Pergunta para reflexãoNeste mundo de concessões, meias verdades e pecado declarado – semelhante à realida-

de da época de João Batista e Herodes – como essa “maior necessidade do mundo” pode ser satisfeita?

AtividadeHá necessitados em sua comunidade: pessoas famintas, emocionalmente exaustas, sozi-

nhas e doentes. Ajude a classe a identificar as que estão passando por dificuldades e planejar um meio de ajudá-las.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

O sonho do policialQuando o Pastor Norman Hurlow e sua equipe começaram a orar para que sua igreja

pudesse participar na comunidade, não imaginavam que a resposta viria por meio do sonho de um policial.

A comunidade da Igreja Adventista de Papatoetoe, em Auckland do Sul, Nova Zelân-dia, proveu muitas oportunidades para envolver os membros em diversos ministérios. Então, estavam prestes a se envolver em um empreendimento totalmente novo.

O sonhoNa delegacia de polícia local, os policiais procuravam uma estratégia eficaz de pre-

venção da criminalidade. O número de presos era elevado, e muitos eram soltos, porque haviam cometido apenas pequenos delitos. Alguns meses depois, eles viam os mesmos indivíduos voltarem às celas condenados por crimes mais graves. Os policiais viam esse padrão repetidamente e começaram a se questionar: “O que podemos fazer para que es-sas pessoas não voltem a praticar delitos?”

Enquanto debatiam sobre o assunto, um sargento teve uma ideia: “E se colocássemos literatura nas celas para que os réus primários pudessem ler? Algo interessante, inspira-dor e que os encorajasse a mudar de vida antes que fosse tarde demais?”

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

PASS

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AplicaçãoPara o professor: Leia a citação e comente com a classe as perguntas a seguir: “A maior necessi-dade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).

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O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Nesta semana, aprendemos uma importante lição sobre o amor e a total suficiência de Cristo.

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Liçã

o 7

Foi dessa forma que a revista “Crime 2 Christ” [Do Crime Para Cristo] começou a ser idealizada. A revista relataria histórias de criminosos famosos que entregaram a vida a Cristo. Entretanto, o sargento sabia que o departamento de polícia não tinha recursos financeiros nem humanos suficientes para transformar a ideia em realidade. Por isso, pla-nejou fazer uma parceria com alguma igreja local.

Adventistas “dão à luz” o projetoCerta noite, o sargento teve um sonho, no qual viu uma mulher grávida, e nela estavam

escritas as palavras “Igreja Adventista do Sétimo Dia”. De repente, ele acordou e anotou o sonho antes de voltar a dormir.

Na manhã seguinte, o sargento compartilhou seu sonho incomum, afirmando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seria a única a “dar à luz” aquele projeto. Outro policial falou: “Sou adventista e sei que a igreja de Papatoetoe está interessada em ajudar!”

Então, o sargento se reuniu com o pastor Hurlow e este lhe assegurou que a igreja estava muito interessada naquela parceria com a polícia no projeto de sensibilização da comunidade carcerária. Ele também explicou que, embora a igreja estivesse disposta a ajudar com a elaboração da revista, não havia recursos suficientes para apoiar financeira-mente o projeto. Mas, certamente, orariam pelo assunto.

“Deus me enviou”No dia seguinte, uma mulher foi até a delegacia de polícia, dizendo que desejava falar

com o sargento. O oficial ficou surpreso quando ela disse: “Deus me enviou aqui. Eu não sei por quê, mas, diga-me: O que você está fazendo na comunidade?”

O sargento contou sobre o projeto da revista “Crime 2 Christ” e ela disse: “Agora sei por que Deus me enviou aqui para falar com você. Gostaríamos de doar algum dinheiro. Vou orar e falar com algumas pessoas. Então voltaremos a conversar.”

Enquanto isso, o sargento informou ao pastor Hurlow e sua equipe sobre a mulher e, juntos, oraram para que Deus tocasse o coração das pessoas para que fizessem as doa-ções. Poucos dias depois, a mulher voltou, dizendo ao sargento que tinha dez mil dólares para o projeto. Os policiais e os líderes da igreja de Papatoetoe ficaram muito felizes! Isso foi suficiente para produzir a primeira edição da revista, com histórias de três pessoas que saíram da vida de crime para uma vida com Cristo: Um jogador profissional de rugby, que joga na equipe nacional na Nova Zelândia; Amós, membro fundador de uma enorme gangue chamada “The Head Hunters” [Caçadores de Cabeça]; e uma mulher que deixou o abuso do crime, e se entregou a Cristo.

Além do necessárioApós o lançamento da revista, em maio de 2015, a mesma mulher contou ao sargento

e ao pastor adventista que tinha mais dinheiro disponível para a edição seguinte. “Essa foi a confirmação de que o projeto estava sob orientação e liderança de Deus”, disse o pastor Hurlow. “No momento certo, tivemos mais do que o necessário.”

“Quando o policial chegou e contou sua ideia, não tínhamos nada em mente”, disse o pastor Hurlow. “Este é o lugar em que sentimos o espírito de liderança e orientação em nosso foco. Sem pedir, o projeto bateu à nossa porta e perguntou? ‘Você quer fazer parte disso’?”

O designer gráfico da igreja de Papatoetoe fez o projeto para a nova revista. Além dis-so, o pastor Hurlow é o responsável por conectar e fornecer uma rede de trabalho que

rligue as igrejas locais por meio da internet. “Examinamos e nos certificamos de que s têm os recursos eficazes”, explica ele.Uma das metas é distribuir a revista nacionalmente. “Em maio de 2015, já recebemos

didos de delegacias de polícia em todo o país. Todos querem a revista”, disse o pastor rlow.Já houve, pelo menos, um batismo como resultado direto da leitura dessa revista.“Essa foi a primeira vez em um país laico, que o governo concordou em fazer parceria

m as igrejas locais para ter a revista nas celas”, disse o pastor Hurlow. “Gostaríamos que assem para que o projeto continue.”

Um livro que vai enriquecer a biblioteca e a experiência espiritual de milhares de leitores.

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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Foi dessa forma que a revista “Crime 2 Christ” [Do Crime Para Cristo] começoidealizada. A revista relataria histórias de criminosos famosos que entregaram a vidCristo. Entretanto, o sargento sabia que o departamento de polícia não tinha recursfinanceiros nem humanos suficientes para transformar a ideia em realidade. Por isso, pnejou fazer uma parceria com alguma igreja local.

Adventistas “dão à luz” o projetoCerta noite, o sargento teve um sonho, no qual viu uma mulher grávida, e nela estav

escritas as palavras “Igreja Adventista do Sétimo Dia”. De repente, ele acordou e anotosonho antes de voltar a dormir.

Na manhã seguinte, o sargento compartilhou seu sonho incomum, afirmando quIgreja Adventista do Sétimo Dia seria a única a “dar à luz” aquele projeto. Outro policfalou: “Sou adventista e sei que a igreja de Papatoetoe está interessada em ajudar!”

Então, o sargento se reuniu com o pastor Hurlow e este lhe assegurou que a igrestava muito interessada naquela parceria com a polícia no projeto de sensibilizaçãcomunidade carcerária. Ele também explicou que, embora a igreja estivesse dispostajudar com a elaboração da revista, não havia recursos suficientes para apoiar financeimente o projeto. Mas, certamente, orariam pelo assunto.

“Deus me enviou”No dia seguinte, uma mulher foi até a delegacia de polícia, dizendo que desejava fa

com o sargento. O oficial ficou surpreso quando ela disse: “Deus me enviou aqui. Eu nsei por quê, mas, diga-me: O que você está fazendo na comunidade?”

O sargento contou sobre o projeto da revista “Crime 2 Christ” e ela disse: “Agorpor que Deus me enviou aqui para falar com você. Gostaríamos de doar algum dinheiVou orar e falar com algumas pessoas. Então voltaremos a conversar.”

Enquanto isso, o sargento informou ao pastor Hurlow e sua equipe sobre a mulhejuntos, oraram para que Deus tocasse o coração das pessoas para que fizessem as dções. Poucos dias depois, a mulher voltou, dizendo ao sargento que tinha dez mil dólapara o projeto. Os policiais e os líderes da igreja de Papatoetoe ficaram muito felizes! Isfoi suficiente para produzir a primeira edição da revista, com histórias de três pessque saíram da vida de crime para uma vida com Cristo: Um jogador profissional de rugque joga na equipe nacional na Nova Zelândia; Amós, membro fundador de uma enorgangue chamada “The Head Hunters” [Caçadores de Cabeça]; e uma mulher que deixo abuso do crime, e se entregou a Cristo.

Além do necessárioApós o lançamento da revista, em maio de 2015, a mesma mulher contou ao sarge

e ao pastor adventista que tinha mais dinheiro disponível para a edição seguinte. “Essa a confirmação de que o projeto estava sob orientação e liderança de Deus”, disse o pastHurlow. “No momento certo, tivemos mais do que o necessário.”

“Quando o policial chegou e contou sua ideia, não tínhamos nada em mente”, disspastor Hurlow. “Este é o lugar em que sentimos o espírito de liderança e orientaçãnosso foco. Sem pedir, o projeto bateu à nossa porta e perguntou? ‘Você quer fazer padisso’?”

O designer gráfico da igreja de Papatoetoe fez o projeto para a nova revista. Além dso, o pastor Hurlow é o responsável por conectar e fornecer uma rede de trabalho q

interligue as igrejas locais por meio da internet. “Examinamos e nos certificamos de que eles têm os recursos eficazes”, explica ele.

Uma das metas é distribuir a revista nacionalmente. “Em maio de 2015, já recebemos pedidos de delegacias de polícia em todo o país. Todos querem a revista”, disse o pastor Hurlow.

Já houve, pelo menos, um batismo como resultado direto da leitura dessa revista.“Essa foi a primeira vez em um país laico, que o governo concordou em fazer parceria

com as igrejas locais para ter a revista nas celas”, disse o pastor Hurlow. “Gostaríamos que orassem para que o projeto continue.”

Um livro que vai enriquecer a biblioteca e a experiência espiritual de milhares de leitores.

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

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Resumo missionário • A Nova Zelândia é um belo país, localizado ao leste da Austrália. É formado de duas

grandes ilhas e várias ilhotas.• Cerca de 4,5 milhões de pessoas vivem na Nova Zelândia, a maioria delas na Ilha do

Norte. A maior cidade é Auckland, com pouco mais de 1,4 milhão de habitantes.• Os primeiros colonizadores da Nova Zelândia são polinésios oriundos de outras ilhas

do Pacífico Sul. Hoje, essas pessoas são conhecidas como “maoris” e compõem 14,6 % da população total.

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Sexta, 20 de maio Ano Bíblico: 2Cr 32

Estudo adicional

Orelato de como Jesus fez com que Pedro tirasse, da boca do primeiro peixe qpescou, a exata quantia de dinheiro de que necessitavam, é uma história ext

ordinária. Em contraste com os outros tipos de milagres (cura de doentes, restaração da visão aos cegos, ressurreição de mortos, alimentação de famintos), eé de natureza totalmente diferente. Na Bíblia, também temos o machado que fltuou (2Rs 6:2-7) e a porção de lã molhada na terra seca, bem como a porção dseca na terra molhada (Jz 6:36-40). Portanto, esse tipo de milagre não é de natreza totalmente desconhecida. Por que Jesus simplesmente não entregou a Pedo dinheiro e lhe disse que fosse pagar o imposto, em vez realizar um feito tão icrível para resolver um problema relativamente pequeno? O texto não diz. Cotudo, como a lição declara, o milagre nos mostra o extraordinário poder de Deo que não deveria nos surpreender. O simples fato de existirmos, para não falda realidade do cosmo visível, é uma fantástica manifestação do poder divino. Deus pôde criar essas coisas, uma moeda na boca de um peixe não era nada paEle. O pensamento de Paulo é significativo: “Ó profundidade da riqueza, tantsabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os Seus juíze quão inescrutáveis, os Seus caminhos!” (Rm 11:33). O relato de Mateus é apenmais uma das manifestações dessa verdade.

Perguntas para reflexãoA luta de Pedro para submeter sua vontade a Deus é a mesma que enfrentam

Uma poderosa metáfora dessa batalha pode ser encontrada em Malaquias 1, onde Depede aos judeus que levem apenas seus melhores animais para o sacrifício. “‘Quanvocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifícioveria Eu aceitá-los de suas mãos?’ pergunta o Senhor” (Ml 1:13, NVI). Por que Deuimportaria com o tipo de sacrifício que levamos a Ele? Porque deseja que entregmos a Ele aquilo que mais desejamos manter em nossas mãos. Quais são as coisaquais você se encontra mais apegado? Como pode entregar essas coisas ao Senho

Respostas sugestivas: 1. “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” A resposta de Pedro foi inspirada por Deus. Ele ticonvicção de que Jesus era o Messias e Salvador do povo. Pedro foi apenas um instrumento nas mãos do Senhor e aiprecisava amadurecer espiritualmente. 2. Disse que Pedro teve a felicidade de receber a revelação divina a respeito da idtidade do Messias; que Pedro teria as chaves do evangelho para abrir as portas do reino de Deus para os pecadores; qureino devia ser estabelecido sobre a Rocha, que é Cristo. 3. Cristo é a Rocha, o fundamento dos apóstolos e profetas. 4.que Pedro tentou afastar Jesus do Seu propósito e de Sua missão de salvar por meio da morte na cruz. Embora pudessboas intenções, devido à compreensão equivocada ou interesses egoístas, Pedro tentou controlar Jesus ou desviá-Lo dobra. 5. Quem quiser viver de acordo com sua própria vontade não tomará a cruz da renúncia nem seguirá Jesus. Preserrá a vida terrestre, mas perderá a vida eterna. Porém, quem toma a cruz da renúncia e do serviço, perde a vida de prazee ganha a alegria eterna. 6. Jesus foi transfigurado no monte. Moisés e Elias apareceram e conversaram com Ele. A voDeus se manifestou. Jesus foi encorajado para a missão que tinha pela frente e os três discípulos que O acompanhararam fortalecidos em sua fé. 7. Cobradores de impostos perguntaram a Pedro se Jesus não pagava o imposto das duacmas. Embora tivesse o direito de isenção do imposto, Jesus fez um milagre e pagou o imposto, para não escandalizá-l

Resumo da Lição 8

Pedro e a RochaTEXTO-CHAVE: Mateus 16:15

O ALUNO DEVERÁSaber: O real significado da identidade messiânica de Cristo e as implicações práti-

cas para a vida do cristão.Sentir: Desejar ter um relacionamento dinâmico com o Messias, de modo que sua

vida seja um canal para transmitir esse poder.Fazer: Tomar medidas para destruir a recriação de Jesus à nossa própria imagem, para

que nossa vida reflita mais plenamente a vida que Ele deseja viver em nós.ESBOÇOI. Saber: Desenvolver uma imagem clara da identidade de Jesus

A. Qual é o significado do cumprimento em Cristo das promessas da aliança que anunciavam o Messias?

B. Por que a imagem de uma rocha foi usada para representar Cristo?C. Como a experiência da transfiguração confirmou a real identidade de Cristo para

os discípulos?

II. Sentir: Receber o poder miraculoso de Cristo como resultado de uma correta compreensão de Sua identidade

A. Como uma compreensão incorreta da identidade de Jesus limita Sua possibili-dade de nos capacitar?

B. De que modo nossas experiências incomuns com o poder de Deus ajudam a con-firmar a identidade de Cristo?

C. É possível vencer a tentação de lutar pelo controle das circunstâncias, em vez de confiar em Jesus? Explique.

III. Fazer: Tomar medidas para permitir que a Rocha (Jesus) guie nossa vidaA. Como evitar a tentação de recriar Jesus de acordo com nossas ideias, limitando

Sua possibilidade de nos transformar?B. “ Tu és o Cristo!” O que essa declaração significou para o próprio Pedro? O que sig-

nifica para nós?

RESUMO: Ao conhecer a identidade de Cristo, podemos nos tornar semelhantes a Ele.

Ciclo do aprendizado

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O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 16:15Conceito-chave para o crescimento espiritual: Compreender corretamente a identidade de Jesus nos capacita a experimentar Seu poder em nossa vida diária de modo mais pleno. Se crermos que Jesus foi apenas outro profeta ou rabino, limitaremos o que Ele pode fazer por nosso intermédio.Para o professor: Quando alguém perde algo que contribui para a percepção de si mesmo, ge-ralmente dizemos que essa pessoa está passando por uma “crise de identidade”. Essas perdas podem incluir emprego, cônjuge, pais, familiares, entre outas coisas. Saber “quem sou eu” é fun-damental para construir relacionamentos, planejar o futuro e muito mais.

Motivação

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Liçã

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Discussão de aberturaVocê já deve ter ouvido alguém dizer: “Essa não é a pessoa com quem me casei.” Isso quer

dizer que a genuína identidade do cônjuge foi ocultada antes do casamento ou que o caráter e a personalidade da pessoa mudaram. Que dificuldades você encontra para construir relaciona-mentos duradouros com pessoas de caráter e personalidade inconstantes? Seu relacionamen-to com Jesus seria seguro se você não tivesse certeza da identidade dEle?

Comentário bíblicoI. O alicerce certo

(Recapitule com a classe Mateus 16:17-20.)A expressão “esta pedra” é interpretada de vários modos. O catolicismo romano insiste que

Pedro (do grego petra) foi designado pelo próprio Cristo como a rocha. A evidência deles é ex-traída do fato de Jesus ter dado esse apelido a Simão, o que demonstraria a intenção de Cristo de fazer de Pedro o alicerce de Sua jovem igreja. Assim, a doutrina católica de sucessão apostó-lica atribui a Pedro a posição de primeiro papa, sendo indicado pelo próprio Jesus.

A interpretação protestante difere fortemente desse ponto de vista. Em geral, ela se centra-liza em outras duas possibilidades. Primeira, os intérpretes creem que a “pedra” se refira à con-fissão de Pedro, significando que a verdade proclamada por ele, de que Jesus era o Cristo (o Filho ungido de Deus) foi a base sobre a qual Cristo edificou a igreja. Segunda, outros intérpre-tes sugerem que a rocha a que Jesus Se referiu não é a confissão de Pedro, mas o próprio Jesus. Com base nessa narrativa, Cristo pode ter usado o apelido de Pedro (“pedra”) para introduzir a Si mesmo como a pedra fundamental sobre a qual a igreja de Deus seria fundada. Talvez Jesus tenha dito, apontando para Pedro: “Você é ‘pedra’“ e, imediatamente reposicionando o dedo para Si mesmo, acrescentou: “Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja” (Mt 16:18). Afinal, per-to de Cristo, qualquer alicerce humano é apenas arenoso ou instável.

A evidência bíblica aponta para longe da interpretação do catolicismo e direciona para ou-tras possibilidades, como observado acima. Por exemplo, Pedro nunca se referiu a si mesmo como a pedra fundamental, mas identificou Cristo com ela (At 4:8-12; 1Pe 2:4-8). Em outras

ssagens (Lc 20:16-18; Mt 21:40-42) Jesus utilizou a terminologia da pedra fundamental para eferir a Si mesmo. A tradição judaica com frequência usou a metáfora da rocha para se refe-

eus (Gn 49:24; Dt 32:4, 15, 30, 31; 1Sm 2:2; 2Sm 22:47; 23:3; Sl 18:46; 31:2, 3; Sl 61:2; 62:2-7; :3; 78:35; 89:26; 92:15; 94:22; 95:1; Is 17:10; 44:8; Hc 1:12). Paulo acompanhou Pedro na identi-ação de Jesus com a metáfora da rocha e similares (Rm 9:31-33; 1Co 10:4). Assim, parece mais

sível que Cristo tenha Se referido a Si mesmo como aquele alicerce. Como Filho de Deus, undamento sobre o qual a igreja de Deus seria edificada.

nse nisto: Que implicações podem ser extraídas da sugestão de que seres humanos pode-riam substituir Cristo como o sólido fundamento da igreja?

firmação (Recapitule com a classe Mateus 17:1-9.)Dentro do judaísmo, Moisés é superior entre os amados personagens do Antigo Testamen-

. Por meio dele foi entregue a legislação divina prescrevendo o estilo de vida judaico. Os es-tos de Moisés, a “Torah” (Gênesis a Deuteronômio), estruturaram a vida diária judaica. Moisés ertou escravos hebreus da opressão egípcia. Em resposta à sua oração, Deus abriu o Mar Ver-

elho. Durante seu ministério, Deus operou milagres. Entre o público judeu, ser comparado a isés de modo favorável era um elogio extraordinário.A narrativa da transfiguração tem várias alusões – possivelmente não notadas pelos leitores dernos, mas claras aos leitores judeus – à gloriosa autorrevelação de Deus a Moisés no Sinai.

s seis dias registrados em Mateus 17:1 aludiram a Êxodo 24:16, quando as nuvens envolve-eus diante de Sua gloriosa revelação por seis dias. (2) A transformação na face de Jesus

rilhante/radiante”) refletia a transformação no rosto de Moisés (irradiava glória), causada la exposição à glória de Deus (Êx 34:29). (3) Tanto Elias quanto Moisés conheceram Yahweh

primeira mão no monte Sinai (Êx 24:15-17; 1Rs 19:8-14). (4) Os israelitas viveram em taber-culos durante as viagens no deserto, rodeados pela presença de Deus. (5) A voz de Deus amou Moisés da nuvem, e essa mesma voz confirmou Jesus a partir da nuvem (comparet 17:1-9 com Êx 24:15-18). (6) A reação temerosa dos discípulos refletiu o espanto experimen-do pelo antigo Israel sempre que se encontrava com Deus.

Essas alusões sugerem que Jesus foi o novo Moisés, ou o futuro Profeta predito por ele t 18:15). Durante períodos espiritualmente escuros, que segurança poderia substituir a per-pção de que a glória de Deus, encoberta por muitas gerações, tivesse finalmente retornado r meio do ministério do único Filho de Deus? Alguma outra circunstância teria dado maior nfirmação da identidade, do ministério e da condição divina de Cristo?nse nisto: Com tantas evidências confirmando a identidade de Cristo, que desculpas pode-

ríamos dar por não prestar atenção a elas?

rguntas de aplicação1. De que modo sua autoidentificação deve proteger você de sobrepor sua identidade à de us?2. Como a identificação incorreta de Cristo pode se transformar num obstáculo espiritual?

PASS

O 2

CompreensãoPara o professor: A igreja está estabelecida sobre o sólido fundamento de Jesus Cristo. É con-fortante saber que opiniões passageiras, características humanas incertas e falhas constran-gedoras não podem suplantar essa certeza. A igreja de Cristo está sempre identificada com Ele, o Messias. Escândalos humanos têm prejudicado sua reputação, membros insensíveis têm manchado seu esplendor e erros individuais têm atrasado seu progresso. No entanto, a igreja de Cristo avança, sobrevivendo aos opositores e céticos que predisseram arrogantemente sua queda. A parábola de Jesus sobre os dois construtores tem excelentes aplicações nesse con-texto. Pessoas sábias edificam sobre a rocha. Pessoas tolas edificam sobre a areia, que inevita-velmente gera resultados negativos. As pessoas cuja vida está edificada sobre Jesus, a Rocha, não são derrubadas por agentes satânicos.

Com essa ideia em mente, a lição inicia mostrando que o ministério terrestre de Jesus estava che-gando ao fim. Logo, Seus discípulos iriam liderar a missão divina, mas sem a presença física de Cristo. Jesus sabia que o sucesso deles dependia em grande parte da compreensão que tinham da Sua identidade. Ele era outro profeta como Jeremias ou Isaías? Um rabino radical alheio ao judaísmo tradicional? Um lunático ou um fanático alucinado? Um mestre iluminado tentando expandir a auto-compreensão deles e erguer o padrão da ética social? Ou Ele estava além de tudo o que os discípulos experimentaram antes – como Deus encarnado? A conclusão dos discípulos influenciou profunda-mente o modo de levar adiante a missão celestial. O mesmo se dá com os cristãos modernos.

102 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 103

Liçã

o 8

Discussão de aberturaVocê já deve ter ouvido alguém dizer: “Essa não é a pessoa com quem me casei.” Isso q

dizer que a genuína identidade do cônjuge foi ocultada antes do casamento ou que o carátea personalidade da pessoa mudaram. Que dificuldades você encontra para construir relaciomentos duradouros com pessoas de caráter e personalidade inconstantes? Seu relacionamto com Jesus seria seguro se você não tivesse certeza da identidade dEle?

Comentário bíblicoI. O alicerce certo

(Recapitule com a classe Mateus 16:17-20.)A expressão “esta pedra” é interpretada de vários modos. O catolicismo romano insiste q

Pedro (do grego petra) foi designado pelo próprio Cristo como a rocha. A evidência deletraída do fato de Jesus ter dado esse apelido a Simão, o que demonstraria a intenção de Cride fazer de Pedro o alicerce de Sua jovem igreja. Assim, a doutrina católica de sucessão aposlica atribui a Pedro a posição de primeiro papa, sendo indicado pelo próprio Jesus.

A interpretação protestante difere fortemente desse ponto de vista. Em geral, ela se centliza em outras duas possibilidades. Primeira, os intérpretes creem que a “pedra” se refira à cfissão de Pedro, significando que a verdade proclamada por ele, de que Jesus era o CristFilho ungido de Deus) foi a base sobre a qual Cristo edificou a igreja. Segunda, outros intérptes sugerem que a rocha a que Jesus Se referiu não é a confissão de Pedro, mas o próprio JesCom base nessa narrativa, Cristo pode ter usado o apelido de Pedro (“pedra”) para introduziSi mesmo como a pedra fundamental sobre a qual a igreja de Deus seria fundada. Talvez Jetenha dito, apontando para Pedro: “Você é ‘pedra’“ e, imediatamente reposicionando o depara Si mesmo, acrescentou: “Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja” (Mt 16:18). Afinal, pto de Cristo, qualquer alicerce humano é apenas arenoso ou instável.

A evidência bíblica aponta para longe da interpretação do catolicismo e direciona para tras possibilidades, como observado acima. Por exemplo, Pedro nunca se referiu a si mecomo a pedra fundamental, mas identificou Cristo com ela (At 4:8-12; 1Pe 2:4-8). Em out

passagens (Lc 20:16-18; Mt 21:40-42) Jesus utilizou a terminologia da pedra fundamental para Se referir a Si mesmo. A tradição judaica com frequência usou a metáfora da rocha para se refe-rir a Deus (Gn 49:24; Dt 32:4, 15, 30, 31; 1Sm 2:2; 2Sm 22:47; 23:3; Sl 18:46; 31:2, 3; Sl 61:2; 62:2-7; 71:3; 78:35; 89:26; 92:15; 94:22; 95:1; Is 17:10; 44:8; Hc 1:12). Paulo acompanhou Pedro na identi-ficação de Jesus com a metáfora da rocha e similares (Rm 9:31-33; 1Co 10:4). Assim, parece mais plausível que Cristo tenha Se referido a Si mesmo como aquele alicerce. Como Filho de Deus, Ele é o fundamento sobre o qual a igreja de Deus seria edificada.Pense nisto: Que implicações podem ser extraídas da sugestão de que seres humanos pode-

riam substituir Cristo como o sólido fundamento da igreja?

II. A afirmação (Recapitule com a classe Mateus 17:1-9.)Dentro do judaísmo, Moisés é superior entre os amados personagens do Antigo Testamen-

to. Por meio dele foi entregue a legislação divina prescrevendo o estilo de vida judaico. Os es-critos de Moisés, a “Torah” (Gênesis a Deuteronômio), estruturaram a vida diária judaica. Moisés libertou escravos hebreus da opressão egípcia. Em resposta à sua oração, Deus abriu o Mar Ver-melho. Durante seu ministério, Deus operou milagres. Entre o público judeu, ser comparado a Moisés de modo favorável era um elogio extraordinário.

A narrativa da transfiguração tem várias alusões – possivelmente não notadas pelos leitores modernos, mas claras aos leitores judeus – à gloriosa autorrevelação de Deus a Moisés no Sinai. (1) Os seis dias registrados em Mateus 17:1 aludiram a Êxodo 24:16, quando as nuvens envolve-ram Deus diante de Sua gloriosa revelação por seis dias. (2) A transformação na face de Jesus (“brilhante/radiante”) refletia a transformação no rosto de Moisés (irradiava glória), causada pela exposição à glória de Deus (Êx 34:29). (3) Tanto Elias quanto Moisés conheceram Yahweh em primeira mão no monte Sinai (Êx 24:15-17; 1Rs 19:8-14). (4) Os israelitas viveram em taber-náculos durante as viagens no deserto, rodeados pela presença de Deus. (5) A voz de Deus chamou Moisés da nuvem, e essa mesma voz confirmou Jesus a partir da nuvem (compare Mt 17:1-9 com Êx 24:15-18). (6) A reação temerosa dos discípulos refletiu o espanto experimen-tado pelo antigo Israel sempre que se encontrava com Deus.

Essas alusões sugerem que Jesus foi o novo Moisés, ou o futuro Profeta predito por ele (Dt 18:15). Durante períodos espiritualmente escuros, que segurança poderia substituir a per-cepção de que a glória de Deus, encoberta por muitas gerações, tivesse finalmente retornado por meio do ministério do único Filho de Deus? Alguma outra circunstância teria dado maior confirmação da identidade, do ministério e da condição divina de Cristo?Pense nisto: Com tantas evidências confirmando a identidade de Cristo, que desculpas pode-

ríamos dar por não prestar atenção a elas?

Perguntas de aplicação1. De que modo sua autoidentificação deve proteger você de sobrepor sua identidade à de

Jesus?2. Como a identificação incorreta de Cristo pode se transformar num obstáculo espiritual?

Para o professor: A igreja está estabelecida sobre o sólido fundamento de Jesus Cristo. É confortante saber que opiniões passageiras, características humanas incertas e falhas constrangedoras não podem suplantar essa certeza. A igreja de Cristo está sempre identificada cEle, o Messias. Escândalos humanos têm prejudicado sua reputação, membros insensíveis tmanchado seu esplendor e erros individuais têm atrasado seu progresso. No entanto, a igrde Cristo avança, sobrevivendo aos opositores e céticos que predisseram arrogantementqueda. A parábola de Jesus sobre os dois construtores tem excelentes aplicações nesse contexto. Pessoas sábias edificam sobre a rocha. Pessoas tolas edificam sobre a areia, que inevitavelmente gera resultados negativos. As pessoas cuja vida está edificada sobre Jesusnão são derrubadas por agentes satânicos.

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O 3

AplicaçãoPara o professor: Todos precisamos de modelos com os quais nos identifiquemos, espe-cialmente quando somos jovens. Nosso glorioso modelo espiritual, Jesus Cristo, atrai nossa atenção e fidelidade porque nos “identificamos com” Ele. Evidentemente, a compreensão exata de Sua identidade é o componente principal na “identificação com” Ele. Como pode-mos ter certeza de que temos a identificação exata?

Com essa ideia em mente, a lição inicia mostrando que o ministério terrestre de Jesus estava chegando ao fim. Logo, Seus discípulos iriam liderar a missão divina, mas sem a presença física de CristoJesus sabia que o sucesso deles dependia em grande parte da compridentidade. Ele era outro profeta como Jeremias ou Isaías? Um rabino rtradicional? Um lunático ou um fanático alucinado? Um mestre iluminado tentando expandir a autocompreensão deles e erguer o padrão da ética social? Ou Ele estava além de experimentaram antes – como Deus encarnado? A conclusão dos discípulos influenciou profundamente o modo de levar adiante a missão celestial. O mesmo se dá com os cristãos modernos.

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3. De que maneira eventos experimentais como a transfiguração de Cristo podem reforçar nossa compreensão da identidade dEle?

4. Quais encontros espirituais revelam a identidade de Cristo?5. Por que as impressões de experiências espirituais individuais nunca devem ser usadas

para estabelecer a identidade de Cristo separada da revelação das Escrituras?6. Se Cristo pedisse que você dissesse quem Ele é, qual seria sua resposta?7. Como a confissão verbal da nossa compreensão da identidade de Cristo reforça nossa ca-

minhada espiritual?

Atividade de encerramentoDistribua folhas pautadas aos alunos e peça que escrevam sua resposta à pergunta de

Cristo: “Quem você diz que Eu sou?” A descrição deve ser feita de modo que haja uma linha es-crita e outra em branco. Quando estiver pronta, peça que escrevam, nas linhas em branco, res-postas pessoais sobre o caráter de Cristo. As respostas precisam esboçar o compromisso deles com algum aspecto da identidade de Jesus.

Atividade alternativaPara realizar essa atividade sem materiais, apresente a pergunta diretamente à classe. Peça

que os membros descrevam o retrato que eles têm do caráter de Cristo, compartilhando o que Sua identidade significa para eles.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Perdido e achadoNota do editor: Esta história toca no tópico sensível de abuso sexual infantil. Ela foi

incluída para ilustrar como Deus age nas circunstâncias difíceis da vida, provendo espe-rança e cura.

A família de Paul é de Samoa, mas ele nasceu e foi criado na Nova Zelândia. É o pri-meiro de sete filhos. Anos depois, ele descobriu que seus pais o haviam dedicado a Deus, esperando que se tornasse pregador.

Contudo, apesar das melhores intenções dos pais, a infância de Paul foi cheia de trau-mas. Aos seis anos, ele foi repetidamente molestado sexualmente por um tio. Cheio de raiva, Paul se tornou perturbador na escola e a vida em casa se tornou um pesadelo. Ele tentava se esconder em vários lugares, na esperança de escapar de seu tio. Ele não podia contar a ninguém, porque o assunto era tabu.

Aos oito anos, Paul vivia nas ruas. Aos nove, ele ganhava quatro dólares por semana,tregando leite e jornais. A fim de obter um pouco mais de dinheiro para comprar comida,

rabalhava tirando pregos das grandes caixas de madeira usadas para transportar carros.Durante o dia, Paul ia para a escola, onde recebia almoço, e à noite dormia em uma

ixa. De vez em quando ia à piscina pública para tomar banho por 15 centavos. Vivendo ssas condições, ele aprendeu a roubar comida, roupas e outros itens. Pouco tempo de-is, Paul se envolveu com drogas e álcool. Aos 13 anos, abandonou a escola.Trabalhando em vários empregos, de alguma forma Paul conseguiu se sustentar. Aos nos, ele fugiu com Fiona, uma garota que conheceu na igreja. Infelizmente, Paul ainda

rregava muita ira e, muitas vezes, descontava na esposa. Os esportes ocupavam grande rte de sua vida e Paul passava muito tempo jogando futebol, lutando boxe e praticando es marciais.

udança de vidaFoi nesse ambiente que um convite transformou a vida do jovem casal. Uma amiga

iona os convidou para um pequeno grupo de estudos da Bíblia. Embora eles tenham usado várias vezes, a amiga não desistiu de convidá-los.“Ela nos convidou insistentemente para os estudos bíblicos”, disse Paul. “Para que não is nos importunasse, aceitamos por educação. Fomos uma vez, e nunca mais deixa-s de ir!”O grupo estava estudando a Carta aos Romanos. Paul e Fiona foram profundamente ados. “Ao sairmos do estudo dissemos: ‘deve haver mais coisas por trás disso’. O evan-

lho é bom demais para ser verdade”, disse Paul. “Será que somos realmente perdoados? ertos? Será que Deus realmente enviou Seu Filho para morrer por mim? A graça é nde demais para entender. É profunda. Continuamos a leitura da Bíblia e descobrimos

e ‘sendo nós ainda pecadores’, Cristo morreu por nós. Nosso coração foi quebrantado.”Depois de participar dos estudos bíblicos no pequeno grupo, Fiona e Paul foram à nião campal adventista. “O pregador apresentou uma mensagem que tocou meu co-

ção, e fez um apelo”, disse Paul. “Olhei para o teto de lona, tentando conter as lágrimas. as semanas depois, eu não aguentava mais. Levantei da cama, ajoelhei e orei: ‘Senhor,

u Teu’. Foi um choro profundo. Nunca senti o coração tão quebrantado. Não conseguia rar de confessar meus pecados. Então, eu disse ao Senhor: ‘não levantarei até que saiba ue o Senhor quer de mim’. Então, Ele respondeu! ‘Paul, quero que você seja pregador.’ nhor, isso é o que o Senhor quer de mim?’, perguntei. A resposta veio de novo: ‘Paul, a um pregador!’”

nstruindo igrejasAs portas começaram a se abrir e Paul foi aceito no curso de Teologia na Universidade ventista do Pacífico, em Papua Nova-Guiné. Após completar os estudos, Paul e Fiona

ltaram à Nova Zelândia, onde ele serviu como pastor na Associação do Norte, durante anos.Impressionado a continuar os estudos e com as portas que se abriram milagrosa-

ente, Paul, Fiona e os filhos se mudaram para os Estados Unidos, onde Paul estudou eminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia. Ali, o casal também trabalhou

uamente para ministrar à segunda e terceira geração dos habitantes das ilhas do Pa-co. Ao viajar por todo o sul da Califórnia, o casal visitou as ilhas, levando comida e

corajamento. Por meio desse ministério especial, muitas igrejas foram estabelecidas.

PASS

O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Identificar-se com Jesus, apenas, não produz salvação. O simples conheci-mento da identidade de Jesus não nos transforma em discípulos. Tomar decisões conscien-tes, fundamentadas na identificação bíblica de Cristo, é o instrumento indispensável para a conversão. Seria muito lamentável se a identidade de Cristo fosse claramente compreendida sem nos levar à ação salvadora de escolhê-Lo e assumir um compromisso com Ele!

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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3. De que maneira eventos experimentais como a transfiguração de Cristo podem refonossa compreensão da identidade dEle?

4. Quais encontros espirituais revelam a identidade de Cristo?5. Por que as impressões de experiências espirituais individuais nunca devem ser usa

para estabelecer a identidade de Cristo separada da revelação das Escrituras?6. Se Cristo pedisse que você dissesse quem Ele é, qual seria sua resposta?7. Como a confissão verbal da nossa compreensão da identidade de Cristo reforça noss

minhada espiritual?

Atividade de encerramentoDistribua folhas pautadas aos alunos e peça que escrevam sua resposta à pergunta

Cristo: “Quem você diz que Eu sou?” A descrição deve ser feita de modo que haja uma linha crita e outra em branco. Quando estiver pronta, peça que escrevam, nas linhas em branco, rpostas pessoais sobre o caráter de Cristo. As respostas precisam esboçar o compromisso decom algum aspecto da identidade de Jesus.

Atividade alternativaPara realizar essa atividade sem materiais, apresente a pergunta diretamente à classe. P

que os membros descrevam o retrato que eles têm do caráter de Cristo, compartilhando o qSua identidade significa para eles.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Perdido e achadoNota do editor: Esta história toca no tópico sensível de abuso sexual infantil. El

incluída para ilustrar como Deus age nas circunstâncias difíceis da vida, provendo esrança e cura.

A família de Paul é de Samoa, mas ele nasceu e foi criado na Nova Zelândia. É o pmeiro de sete filhos. Anos depois, ele descobriu que seus pais o haviam dedicado a Deesperando que se tornasse pregador.

Contudo, apesar das melhores intenções dos pais, a infância de Paul foi cheia de trmas. Aos seis anos, ele foi repetidamente molestado sexualmente por um tio. Cheiraiva, Paul se tornou perturbador na escola e a vida em casa se tornou um pesadelo. tentava se esconder em vários lugares, na esperança de escapar de seu tio. Ele não pocontar a ninguém, porque o assunto era tabu.

Aos oito anos, Paul vivia nas ruas. Aos nove, ele ganhava quatro dólares por semana, entregando leite e jornais. A fim de obter um pouco mais de dinheiro para comprar comida, ele trabalhava tirando pregos das grandes caixas de madeira usadas para transportar carros.

Durante o dia, Paul ia para a escola, onde recebia almoço, e à noite dormia em uma caixa. De vez em quando ia à piscina pública para tomar banho por 15 centavos. Vivendo nessas condições, ele aprendeu a roubar comida, roupas e outros itens. Pouco tempo de-pois, Paul se envolveu com drogas e álcool. Aos 13 anos, abandonou a escola.

Trabalhando em vários empregos, de alguma forma Paul conseguiu se sustentar. Aos 17 anos, ele fugiu com Fiona, uma garota que conheceu na igreja. Infelizmente, Paul ainda carregava muita ira e, muitas vezes, descontava na esposa. Os esportes ocupavam grande parte de sua vida e Paul passava muito tempo jogando futebol, lutando boxe e praticando artes marciais.

Mudança de vidaFoi nesse ambiente que um convite transformou a vida do jovem casal. Uma amiga

de Fiona os convidou para um pequeno grupo de estudos da Bíblia. Embora eles tenham recusado várias vezes, a amiga não desistiu de convidá-los.

“Ela nos convidou insistentemente para os estudos bíblicos”, disse Paul. “Para que não mais nos importunasse, aceitamos por educação. Fomos uma vez, e nunca mais deixa-mos de ir!”

O grupo estava estudando a Carta aos Romanos. Paul e Fiona foram profundamente tocados. “Ao sairmos do estudo dissemos: ‘deve haver mais coisas por trás disso’. O evan-gelho é bom demais para ser verdade”, disse Paul. “Será que somos realmente perdoados? Libertos? Será que Deus realmente enviou Seu Filho para morrer por mim? A graça é grande demais para entender. É profunda. Continuamos a leitura da Bíblia e descobrimos que ‘sendo nós ainda pecadores’, Cristo morreu por nós. Nosso coração foi quebrantado.”

Depois de participar dos estudos bíblicos no pequeno grupo, Fiona e Paul foram à reunião campal adventista. “O pregador apresentou uma mensagem que tocou meu co-ração, e fez um apelo”, disse Paul. “Olhei para o teto de lona, tentando conter as lágrimas. Duas semanas depois, eu não aguentava mais. Levantei da cama, ajoelhei e orei: ‘Senhor, sou Teu’. Foi um choro profundo. Nunca senti o coração tão quebrantado. Não conseguia parar de confessar meus pecados. Então, eu disse ao Senhor: ‘não levantarei até que saiba o que o Senhor quer de mim’. Então, Ele respondeu! ‘Paul, quero que você seja pregador.’‘Senhor, isso é o que o Senhor quer de mim?’, perguntei. A resposta veio de novo: ‘Paul, seja um pregador!’”

Construindo igrejasAs portas começaram a se abrir e Paul foi aceito no curso de Teologia na Universidade

Adventista do Pacífico, em Papua Nova-Guiné. Após completar os estudos, Paul e Fiona voltaram à Nova Zelândia, onde ele serviu como pastor na Associação do Norte, durante 13 anos.

Impressionado a continuar os estudos e com as portas que se abriram milagrosa-mente, Paul, Fiona e os filhos se mudaram para os Estados Unidos, onde Paul estudou no Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia. Ali, o casal também trabalhou arduamente para ministrar à segunda e terceira geração dos habitantes das ilhas do Pa-cífico. Ao viajar por todo o sul da Califórnia, o casal visitou as ilhas, levando comida e encorajamento. Por meio desse ministério especial, muitas igrejas foram estabelecidas.

Para o professor: Identificar-se com Jesus, apenas, não produz salvação. O simples conhecimento da identidade de Jesus não nos transforma em discípulos. Tomar decisões conscientes, fundamentadas na identificação bíblica de Cristo, é o instrumento indispensável parconversão. Seria muito lamentável se a identidade de Cristo fosse claramente comprsem nos levar à ação salvadora de escolhê-Lo e assumir um compromisso com Ele!

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

r l Mai l Jun 2016 107106 O Evangelho de Mateus

Liçã

o 8

Lição 9 21 a 28 de maio

Ídolos da alma e outras lições de Jesus

bado à tarde Ano Bíblico: 2Cr 34–36

ITURAS DA SEMANA: Ec 9:10; Mt 18:1-4; 18:21-35; 19:16-30; Gl 3:21, 22;t 19:27

omo seres humanos, somos produto do nosso meio, da nossa cultura. Essas coisas moldam grandemente nossos valores, nossas crenças e atitudes. Quer ha sido criado numa grande área metropolitana ou numa aldeia em que não

via água tratada, não faz diferença: você é, em grande parte, o resultado da cul-ra e do ambiente em que cresceu. E mesmo que seja capaz de ir para um novo biente, aquele em que foi criado deixará sua marca em sua vida até a morte. In-

lizmente, a maioria de nossos ambientes e culturas trabalha contra os princípios eino de Deus. Afinal de contas, este é um mundo caído, e seus valores refle-

m essa condição caída. O que mais eles refletiriam? É muito difícil vermos isso rque estamos imersos em nossa cultura e em nosso ambiente. A obra de Deus em nosso coração consiste, entre outras coisas, em nos indicar

lores, a moral e os padrões do Seu reino, que diferem grandemente daqueles uais nascemos e fomos criados. Os discípulos tiveram que aprender essas li-

es, e nós também temos que aprendê-las.ntinue impactando pessoas com a esperança em Jesus Cristo. Ore e trabalhe em favor das pessoas que receberam o livro Esperança Viva. Organize momentos especiais de oração em sua igreja.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntan-do: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?” (Mt 18:1).

Em 2010, a família retornou à Nova Zelândia, onde Paul agora lidera o projeto de plan-tio de igrejas, como secretário ministerial na Associação Norte. Embora sua vida esteja muito diferente de quando ele era jovem, Paul não se esqueceu do passado e hoje desen-volve um ministério especial para alcançar aqueles que vivem como ele vivia antes.

Enio

Sch

effe

l / Im

agem

: Fo

tolia

Jesus é a “pessoa” original dos seres humanos. Ele os criou, tornou-Se um

deles, morreu por eles, e não pode fi car sem eles. Assim, alegre-se ao reconsiderar o modo como Jesus tratou os pecadores, líderes religiosos, as pessoas comuns e outros. E ao ler, aprenda outra vez como Ele Se sente em relação a você.

O maior servindo ao menor!

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

Resumo missionário • A Associação do Norte da Nova Zelândia foi organizada pela primeira vez em 1889 e

reorganizada em 1915. É parte da União do Pacífico Nova Zelândia.• Essa Associação abrange a região norte da Nova Zelândia, tem 10.049 membros e

62 igrejas.• A Escola Adventista de Ensino Médio de Auckland foi fundada em 1970, sendo hoje co-

nhecida pelos excelentes projetos que realiza.

114 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 115

Liçã

o 9

PASS

O 1

Resumo da Lição 9

Ídolos da alma e outras lições de JesusTEXTO-CHAVE: Mateus 18:1

O ALUNO DEVERÁCompreender: De que maneira o Céu e os seres humanos medem a grandeza.Sentir: Como Deus reconhece a verdadeira grandeza. Almejar Seu reconhecimento

acima de todas as honras humanas.Fazer: Buscar uma vida orientada para o serviço, sem esperar nada em troca.

ESBOÇOI. Compreender: A genuína grandeza é determinada pelos ensinos de Cristo, não pelos padrões humanos

A. Como podemos saber quando os padrões humanos estão suplantando as exi-gências celestiais?

B. Com que se parece a autêntica grandeza em comparação com os substitutos ter-restres?

C. Quais características do estilo de vida de Jesus demonstraram Sua grandeza?

II. Sentir: Que o reconhecimento do Céu ultrapassa em muito as vantagens terrestresA. Qual é a importância do reconhecimento dos pais na primeira infância em com-

paração com outros tipos de reconhecimento? O que isso sugere em nosso rela-cionamento com o Pai Celestial?

B. Como os discípulos cristãos podem ser humildes sem ter orgulho de sua humildade?C. De que maneira os cristãos podem compartilhar com outros esse sentimento de

autêntica grandeza? E com os incrédulos?

III. Fazer: A verdadeira grandeza é expressa por meio do serviço humildeA. Por que os cristãos devem evitar situações em que a motivação para servir envol-

va o desejo de reconhecimento humano?B. Nesta semana, que ações podem ser realizadas, de modo discreto, para exaltar a

grandeza de Deus e não a nossa?

RESUMO: A autêntica grandeza é alcançada não pela busca da atenção humana, mas pela sub-missão humilde à liderança de Deus por meio do serviço cristão.

Ciclo do aprendizado

Atividade de abertura:Traga para a classe algumas fontes de luz: vela, lanterna, (aproveite a luz solar, caso ela in-

cida sobre a classe) e alguns refletores (espelhos, refletores de veículos, etc.). Para realizar essa

vidade sem auxílio visual, solicite que a classe mencione algumas fontes de luz. Pergunte: ue é mais importante: a fonte de luz ou os refletores? Qual é a relevância do refletor sem

fonte de luz? Qual é a utilidade do refletor sem a luz?” Faça esta aplicação espiritual: “Quem mais importante: Cristo ou Seus discípulos? Separados da Luz, que é Jesus Cristo, qual seria a

ndeza ou o valor dos discípulos?”nse nisto: Por que as pessoas realmente grandes não se preocupam em conquistar grandeza?

Comentário bíblicorandeza bíblica(Recapitule com a classe Mateus 18:1-4, 15-35.)O estudo de passagens paralelas nas narrativas de Marcos e Lucas proporciona um vislum-

e adicional ao relato de Mateus. A história de Marcos 9:33-38 relembra o desentendimen-ntre os discípulos acerca de qual deles deveria ocupar a maior posição no reino de Cristo.

ando Ele os confrontou sobre o motivo das “deliberações”, os discípulos nada responderam, vergonhados do que as próprias ambições pudessem revelar sobre o caráter deles.A narração de Lucas 9:46-48 demonstra que Jesus identificou o que estimulava a disputa

tre eles. Conhecendo claramente a motivação dos discípulos, Jesus pôs uma criança entre s e disse: “A não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no ino dos Céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos us” (Mt 18:3, 4, NVI).A expressão “tornar-se” tem origem na raiz grega strepho, que significa algumas vezes “dar ia volta” e é aplicada de modo metafórico à conversão. A competição egocêntrica dos discí-

los por posição os distanciou do reino de Cristo. Era necessária uma dramática reversão para e os seguidores mais próximos dEle tivessem a possibilidade de se unir ao Seu reino. Eles editavam que estavam se posicionando para a grandeza quando, na realidade, se coloca-

a atitude que os levaria à exclusão.O que vem a seguir dá outra visão à conquista da verdadeira grandeza. O perdão, assim

mo a humildade, é outro pré-requisito para a grandeza. Na verdade, Mateus indicou uma ndição divina para a salvação: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial tam-m lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as nsas (Mt 6:14, 15, NVI). Independentemente da ofensa, o perdão não é opcional. Assassina-

, adultério, roubo, calúnia – todos esses atos são transgressões claras – e precisam receber o rdão caso aconteça arrependimento genuíno. Do contrário, a pessoa ofendida está dizendo:

Focalizando as Escrituras: Mateus 18:1-4Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os que desejam a genuína grandeza no reino devem se tornar como criancinhas na atitude e prestar serviço amoroso a todos.Para o professor: Enfatize que genuína grandeza não é chamar atenção para si, mas focalizar a atenção em Cristo por meio de ações amorosas.

Motivação

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Liçã

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Resumo da Lição 9

Os ídolos da alma (e outras lições de Jesus)TEXTO-CHAVE: Mateus 18:1

O ALUNO DEVERÁCompreender: De que maneira o Céu e os seres humanos medem a grandeza.Sentir: Como Deus reconhece a verdadeira grandeza. Almejar Seu rec

acima de todas as honras humanas.Fazer: Buscar uma vida orientada para o serviço, sem esperar nada em troca.

ESBOÇOI. Compreender: A genuína grandeza é determinada pelos ensinos de Cristo, não pelpadrões humanos

A. Como podemos saber quando os padrões humanos estão suplantando as egências celestiais?

B. Com que se parece a autêntica grandeza em comparação com os substitutos trestres?

C. Quais características do estilo de vida de Jesus demonstraram Sua grandeza?

II. Sentir: Que o reconhecimento do Céu ultrapassa em muito as vantagens terrestresA. Qual é a importância do reconhecimento dos pais na primeira infância em c

paração com outros tipos de reconhecimento? O que isso sugere em nosso rcionamento com o Pai Celestial?

C. Como os discípulos cristãos podem ser humildes sem ter orD. De que maneira os cristãos podem compartilhar com outros esse sentiment

autêntica grandeza? E com os incrédulos?

III. Fazer: A verdadeira grandeza é expressa por meio do serviço humildeB. Por que os cristãos devem evitar situações em que a motivação para servir env

va o desejo de reconhecimento humano?C. Nesta semana, que ações podem ser realizadas, de modo discreto, para e

grandeza de Deus e não a nossa?

RESUMO: A autêntica grandeza é alcançada não pela busca da atenção humana, mas pela missão humilde à liderança de Deus por meio do serviço cristão.

Ciclo do aprendizado

Atividade de abertura:Traga para a classe algumas fontes de luz: vela, lanterna, (aproveite a luz solar, caso ela

cida sobre a classe) e alguns refletores (espelhos, refletores de veículos, etc.). Para realizar e

atividade sem auxílio visual, solicite que a classe mencione algumas fontes de luz. Pergunte: “O que é mais importante: a fonte de luz ou os refletores? Qual é a relevância do refletor sem a fonte de luz? Qual é a utilidade do refletor sem a luz?” Faça esta aplicação espiritual: “Quem é mais importante: Cristo ou Seus discípulos? Separados da Luz, que é Jesus Cristo, qual seria a grandeza ou o valor dos discípulos?”Pense nisto: Por que as pessoas realmente grandes não se preocupam em conquistar grandeza?

Comentário bíblicoI. Grandeza bíblica

(Recapitule com a classe Mateus 18:1-4, 15-35.)O estudo de passagens paralelas nas narrativas de Marcos e Lucas proporciona um vislum-

bre adicional ao relato de Mateus. A história de Marcos 9:33-38 relembra o desentendimen-to entre os discípulos acerca de qual deles deveria ocupar a maior posição no reino de Cristo. Quando Ele os confrontou sobre o motivo das “deliberações”, os discípulos nada responderam, envergonhados do que as próprias ambições pudessem revelar sobre o caráter deles.

A narração de Lucas 9:46-48 demonstra que Jesus identificou o que estimulava a disputa entre eles. Conhecendo claramente a motivação dos discípulos, Jesus pôs uma criança entre eles e disse: “A não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus” (Mt 18:3, 4, NVI).

A expressão “tornar-se” tem origem na raiz grega strepho, que significa algumas vezes “dar meia volta” e é aplicada de modo metafórico à conversão. A competição egocêntrica dos discí-pulos por posição os distanciou do reino de Cristo. Era necessária uma dramática reversão para que os seguidores mais próximos dEle tivessem a possibilidade de se unir ao Seu reino. Eles acreditavam que estavam se posicionando para a grandeza quando, na realidade, se coloca-ram na atitude que os levaria à exclusão.

O que vem a seguir dá outra visão à conquista da verdadeira grandeza. O perdão, assim como a humildade, é outro pré-requisito para a grandeza. Na verdade, Mateus indicou uma condição divina para a salvação: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial tam-bém lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas (Mt 6:14, 15, NVI). Independentemente da ofensa, o perdão não é opcional. Assassina-to, adultério, roubo, calúnia – todos esses atos são transgressões claras – e precisam receber o perdão caso aconteça arrependimento genuíno. Do contrário, a pessoa ofendida está dizendo:

Focalizando as Escrituras: Mateus 18:1-4Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os que desejam a genuína grandeza no rdevem se tornar como criancinhas na atitude e prestar serviço amoroso a todos.Para o professor: Enfatize que genuína grandeza não é chamar atenção para si, mas fatenção em Cristo por meio de ações amorosas.

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CompreensãoPara o professor: Prêmios acadêmicos, medalhas olímpicas, honras militares e outros troféus re-fletem a necessidade humana de apreciação e reconhecimento. É espantoso e irônico que o maior Ser Humano que já viveu “abriu mão de Seus privilégios divinos; assumiu a humilde posição de servo e nasceu como ser humano. Quando Ele apareceu em forma humana, humilhou-Se em obe-diência a Deus e teve a morte de um criminoso” (Fl 2:7, 8, New Living Translation, tradução livre).Pergunte a um (a) garoto (a) de 12, 13 anos a respeito de suas ambições. Ser “médico”, “cientista nuclear” ou “presidente”; “ganhar o prêmio Nobel”, ser “miss Brasil”, “ator destacado” ou “atleta famoso” são respostas convencionais. Tornar-se um “criminoso eletrocutado” geralmente não se encaixa nessa lista. A jornada de Cristo para a grandeza envolveu humilhação, sofrimento, incompreensão, zombaria e morte. Cristo não teve prestígio de viajante mundial, status gover-namental, poder militar, títulos acadêmicos, classe social elevada, nem realizações financeiras. Mesmo assim, Ele alcançou a grandeza que continua sem paralelos na história humana. O que os cristãos precisam aprender com o exemplo de Jesus?

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“Essas ofensas contra mim excedem minha transgressão contra Cristo. Embora eu tenha sido perdoado, não preciso perdoar os outros.”Pense nisto: Por que o perdão e a humildade são requisitos para alcançar a verdadeira grande-

za no reino de Deus? Qual foi a intenção de Jesus ao dizer que os que buscavam entrar em Seu reino precisavam se tornar como crianças?

II. A ovelha perdida(Recapitule com a classe Mateus 18:10-14, 15-35.)Cristo começou esse discurso contando a parábola da ovelha errante, conhecida como “ove-

lha perdida”. Esse lamentável erro de tradução sutilmente tira a responsabilidade da ovelha. O termo grego planao significa “desviar-se”, “extraviar-se”, “ser enganado”. Nesse caso, aqueles que erram participam ativamente do próprio desaparecimento ou extravio. Quando chaves de-saparecem, elas continuam inocentes. As chaves não têm pernas. Perder chaves é responsabi-lidade exclusiva de alguém. Quando crianças desobedientes somem no shopping, isso ocorre porque elas saem para perambular. Em parte, elas têm responsabilidade em seu sumiço. Na pa-rábola, a ovelha que se extravia representa os crentes que decidem se desviar do caminho. Eles não são inocentes. Mas Cristo procura os errantes e Se dedica incansavelmente para restabele-cer relacionamentos, embora Ele não seja responsável por nenhuma das transgressões deles.

Os versos seguintes esboçam o processo restaurador de Cristo entre os crentes. Infelizmente, a maioria dos cristãos ignora esses versos. A princípio, a aproximação da pessoa errante é feita de modo particular. Quando a restauração ocorre nessa aproximação inicial são desnecessárias ações adicio-nais. Caso essa abordagem inicial não tenha sucesso, um pequeno grupo de líderes se aproxima do errante. Novamente, caso ocorra a restauração, quaisquer ações extras são desnecessárias. No entan-to, se as duas aproximações não derem certo, o transgressor enfrenta a igreja inteira. Espera-se que ocorra a restauração. Porém, se o transgressor continuar hostil, a única opção da igreja é a exclusão.

Seguindo esse esboço, Cristo apresentou outra parábola marcante. Ilustrando o significado de perdoar setenta vezes sete, a narrativa relembra um incidente em que alguns escravos bem- sucedidos, que organizavam as finanças do rei, foram responsabilizados por um considerável déficit, que estava muito além de um possível reembolso. Incomodado com essa dívida, a prin-cípio o rei ordenou a venda do escravo junto com a família. O escravo clamou por misericórdia e, movido pela compaixão, o rei atendeu ao seu pedido.

Ocorre uma interessante troca de palavras, que é obscura na tradução. O verso 24 utiliza lin-guagem de endividamento, chamando o escravo transgressor de devedor (opheiletēs). No en-tanto, quando o servo é perdoado, seu déficit é citado como um empréstimo (daneion) (v. 27). Que bondade! Posteriormente, esse servo perdoado encontrou outro servo que lhe devia di-nheiro. Em vez de reproduzir a benevolência que havia recebido, o homem exigiu reembolso imediato e aprisionou aquele que lhe devia. Quando o rei soube, por meio de outros servos, o que havia acontecido, revogou o perdão. Em vez de reduzir o crime usando a palavra empres-tou, o rei voltou à linguagem de endividamento (opheilēn). O servo ingrato foi encaminhado aos seus algozes (do grego basanistais – que não são apenas carcereiros, como indicado em al-gumas traduções). Jesus concluiu o ensino dizendo que os cristãos devem esperar essa mesma consequência caso não estendam sincero perdão aos outros.Pense nisto: Por que as ovelhas perdidas estão envolvidas em seu próprio extravio? Como a

parábola do perverso servo do rei revela a graça de Deus e a gratidão que deve-mos a Ele pelo perdão dos nossos pecados? De que modo as duas palavras gregas para débito, usadas na parábola, revelam a atitude de Deus em relação à dívida que as pessoas arrependidas têm para com Ele?

rguntas para reflexão1. De que modo os cristãos derrubam seu fundamento cultural para que a definição cristã

grandeza substitua as definições do mundo?2. Que lições aprendemos com as crianças e que promovem a humildade genuína?3. As conquistas terrestres são recompensadas com troféus e aumentos salariais. Que re-

mpensas acompanham a genuína grandeza?

rguntas para aplicação1. Quais mudanças de atitude poderiam diminuir nossa autossuficiência e aumentar nossa

mildade e dependência de Deus?2. De que modo podemos cultivar atitudes confiantes sobre a vida sem glorificar a nós smos, como fez Nabucodonosor?3. Como a natureza da oração nos protege do excesso de autoconfiança?

Perguntas para discussão1. Como os requisitos para a grandeza no conceito do mundo diferem das condições para randeza bíblica?2. De que modo os cristãos precisam compartilhar as recompensas da grandeza bíblica,

omparação com a maneira pela qual os incrédulos compartilham os benefícios da gran-za mundana?3. De que modo os benefícios da grandeza bíblica sobrevivem às consequências da gran-

za no conceito do mundo?4. Como as palavras de Cristo: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21) podem ser compa-as às realizações no atletismo, na vida acadêmica ou nas finanças?

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Um criminoso transformadoPhilip Vaki era um viciado em drogas. Por assalto à mão armada, homicídio dolo-

ulposo, ele foi sentenciado a 30 anos de prisão. Mais tarde ele se descreveu como

tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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“Essas ofensas contra mim excedem minha transgressão contra Cristo. Embora eu tenha siperdoado, não preciso perdoar os outros.”Pense nisto: Por que o perdão e a humildade são requisitos para alcançar a verdadeira gran

za no reino de Deus? Qual foi a intenção de Jesus ao dizer que os que buscaventrar em Seu reino precisavam se tornar como crianças?

II. A ovelha perdida(Recapitule com a classe Mateus 18:10-14, 15-35.)Cristo começou esse discurso contando a parábola da ovelha errante, conhecida como “o

lha perdida”. Esse lamentável erro de tradução sutilmente tira a responsabilidade da ovelhatermo grego planao significa “desviar-se”, “extraviar-se”, “ser enganado”. Nesse caso, aqueque erram participam ativamente do próprio desaparecimento ou extravio. Quando chavesaparecem, elas continuam inocentes. As chaves não têm pernas. Perder chaves é responsalidade exclusiva de alguém. Quando crianças desobedientes somem no shopping, isso ocporque elas saem para perambular. Em parte, elas têm responsabilidade em seu sumiço. Na rábola, a ovelha que se extravia representa os crentes que decidem se desviar do caminho. Enão são inocentes. Mas Cristo procura os errantes e Se dedica incansavelmente para restabecer relacionamentos, embora Ele não seja responsável por nenhuma das transgressões del

Os versos seguintes esboçam o processo restaurador de Cristo entre os crentes. Infelizmentemaioria dos cristãos ignora esses versos. A princípio, a aproximação da pessoa errante é feita de moparticular. Quando a restauração ocorre nessa aproximação inicial são desnecessárias ações adicnais. Caso essa abordagem inicial não tenha sucesso, um pequeno grupo de líderes se aproximerrante. Novamente, caso ocorra a restauração, quaisquer ações extras são desnecessárias. No entto, se as duas aproximações não derem certo, o transgressor enfrenta a igreja inteira. Espera-se qocorra a restauração. Porém, se o transgressor continuar hostil, a única opção da igreja é a exclusã

Seguindo esse esboço, Cristo apresentou outra parábola marcante. Ilustrando o significade perdoar setenta vezes sete, a narrativa relembra um incidente em que alguns escravos besucedidos, que organizavam as finanças do rei, foram responsabilizados por um considerádéficit, que estava muito além de um possível reembolso. Incomodado com essa dívida, a prcípio o rei ordenou a venda do escravo junto com a família. O escravo clamou por misericóre, movido pela compaixão, o rei atendeu ao seu pedido.

Ocorre uma interessante troca de palavras, que é obscura na tradução. O verso 24 utilizguagem de endividamento, chamando o escravo transgressor de devedor (opheiletēs). Ntanto, quando o servo é perdoado, seu déficit é citado como um empréstimo (daneion) (v. 2Que bondade! Posteriormente, esse servo perdoado encontrou outro servo que lhe devinheiro. Em vez de reproduzir a benevolência que havia recebido, o homem exigiu reemboimediato e aprisionou aquele que lhe devia. Quando o rei soube, por meio de outros servosque havia acontecido, revogou o perdão. Em vez de reduzir o crime usando a palavra emprtou, o rei voltou à linguagem de endividamento (opheilēn). O servo ingrato foi encaminhaaos seus algozes (do grego basanistais – que não são apenas carcereiros, como indicado egumas traduções). Jesus concluiu o ensino dizendo que os cristãos devem esperar essa meconsequência caso não estendam sincero perdão aos outros.Pense nisto: Por que as ovelhas perdidas estão envolvidas em seu próprio extravio? Com

parábola do perverso servo do rei revela a graça de Deus e a gratidão que dmos a Ele pelo perdão dos nossos pecados? De que modo as duas palavras grepara débito, usadas na parábola, revelam a atitude de Deus em relação à dívique as pessoas arrependidas têm para com Ele?

Perguntas para reflexão1. De que modo os cristãos derrubam seu fundamento cultural para que a definição cristã

de grandeza substitua as definições do mundo?2. Que lições aprendemos com as crianças e que promovem a humildade genuína?3. As conquistas terrestres são recompensadas com troféus e aumentos salariais. Que re-

compensas acompanham a genuína grandeza?

Perguntas para aplicação1. Quais mudanças de atitude poderiam diminuir nossa autossuficiência e aumentar nossa

humildade e dependência de Deus?2. De que modo podemos cultivar atitudes confiantes sobre a vida sem glorificar a nós

mesmos, como fez Nabucodonosor?3. Como a natureza da oração nos protege do excesso de autoconfiança?

Perguntas para discussão1. Como os requisitos para a grandeza no conceito do mundo diferem das condições para

a grandeza bíblica?2. De que modo os cristãos precisam compartilhar as recompensas da grandeza bíblica,

em comparação com a maneira pela qual os incrédulos compartilham os benefícios da gran-deza mundana?

3. De que modo os benefícios da grandeza bíblica sobrevivem às consequências da gran-deza no conceito do mundo?

4. Como as palavras de Cristo: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21) podem ser compa-radas às realizações no atletismo, na vida acadêmica ou nas finanças?

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Um criminoso transformadoPhilip Vaki era um viciado em drogas. Por assalto à mão armada, homicídio dolo-

so e culposo, ele foi sentenciado a 30 anos de prisão. Mais tarde ele se descreveu como

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Distribua canetas e folhas de papel. Peça que os membros listem “cinco palavras” que melhor representem a ideia de grandeza. Como alternativa, formem a lista verbalmente. Não há uma lista absolutamente correta, mas haverá algum consenso. Coisas como riqueza, influência, celebridade, conquistas acadêmicas, entre outras, possivelmente apareçam na lista. Em contraste com a “lista mundana” de grandeza, peça que eles sugiram cinco características da grandeza bíblica.

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AplicaçãoPara o professor: A atitude de justiça própria demonstrada pelos cristãos impiedosos é apenas uma das formas de idolatria. O jovem rico de Mateus 19 idolatrou seus bons antece-dentes e seus muitos recursos financeiros. Há quem idolatre conquistas acadêmicas, fama, influência e até a mesmo a devoção religiosa! Sejam quais forem nossos ídolos, eles colocam barreiras no caminho para a genuína grandeza.

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o 9

“ignorante, rebelde, imprudente e orgulhoso”. Era também abusivo, infiel e bebia muito. Enquanto estava preso, os pais de sua esposa, Maureen, insistiram para que ela o abando-nasse. “Você não merece esse tipo de vida”, eles diziam. Mas ela não quis desistir.

Trabalhando em uma empresa de vendas e merchandising em Port Moresby, Maureen se reunia com representantes de vendas internacionais que faziam negócios em Papua- Nova Guiné. Foi em uma dessas reuniões que ela conheceu Dennis Perry, da indústria de produtos alimentícios adventista, a Sanitarium, da Austrália. Além disso, Dennis estava envolvido com a Operation Food for Life [Operação Alimento para a Vida], instituição de caridade dedicada principalmente em atender às necessidades físicas e espirituais dos menos afortunados em Port Moresby.

“Ainda existe esperança”Quando Dennis soube que o marido de Maureen estava preso, começou a orar com

ela e lhe deu livros para que os entregasse a Philip. Um dos primeiros livros doados foi O Grande Conflito de Ellen White. Maureen entregou o livro a Philip. Ele leu as três primei-ras páginas e o deixou de lado.

Enquanto isso, Maureen, que tinha sido criada em um lar cristão, ajoelhava-se todas as noites e clamava ao Senhor por seu marido. “Apesar de Philip ser a pessoa que era, vi que ainda havia esperança”, Maureen lembra. “Eu sabia que, um dia, Deus o transformaria. E confiei em Deus”.

Enquanto isso, o Senhor trabalhava no coração de Philip. Certo dia, ele resolveu ler novamente o livro que havia abandonado. Dessa vez, ele leu página após página, sem con-seguir parar a leitura! Em pouco tempo, Philip terminou o livro e quis mais.

Dennis Perry ficou feliz ao saber disso e lhe enviou O Desejado de Todas as Nações e Patriarcas e Profetas, entre outros. Enquanto Philip lia ansiosamente cada novo livro, sua vida começou a mudar.

A cada semana, os estudantes da Universidade Adventista do Pacífico visitavam a pri-são para realizar cultos e ministrar estudos bíblicos. Philip participou assiduamente. “Foi assim que aceitei Jesus e a mensagem adventista”, ele diz. Philip foi batizado na prisão.

CompartilhandoDepois de se tornar adventista do sétimo dia, Philip desejou compartilhar com a es-

posa o que aprendera. Certo dia, quando Maureen foi visitá-lo, Philip devolveu os livros, incentivando-a a ler o material que desempenhou um papel muito importante em sua transformação. Maureen percebeu que a atitude, o comportamento, e até mesmo a apa-rência do marido haviam mudado radicalmente. Ansiosa para conhecer mais, ela come-çou a ler os livros que o marido havia devolvido. Em pouco tempo, ela também aceitou a mensagem e foi batizada na igreja adventista.

Os funcionários da prisão e os outros presos também perceberam as mudanças drás-ticas que ocorreram na vida de Philip. Ele não mais era um criminoso vil, arrogante e rebelde. Em vez disso, demonstrava genuíno cuidado para com as pessoas. Foi convidado para servir como ancião da igreja adventista na prisão e frequentemente pregava aos ou-tros prisioneiros. Além disso, Philip foi convidado para servir como coordenador da Ope-ração Alimento para a Vida, dentro da prisão. Assim, Dennis Perry e outros voluntários conseguiram levar alimentos, roupas e outros itens para os prisioneiros.

Por causa da evidente transformação de vida e comportamento exemplar, Philip foi libertado depois de cumprir pouco mais da metade da sua sentença.

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

Tenha ume íntimo com

encontro pessoalJesus

ossa paixão é a compaixão”Atualmente, Philip serve como coordenador da Operação Alimento para a Vida, em

pua-Nova Guiné. Maureen pediu demissão do trabalho, a fim de juntar-se a Philip nes-inistério especial. “Nossa paixão é a compaixão enquanto testemunhamos através

s nossas ações”, diz o casal.Uma forma de os Vakis mostrarem sua compaixão é abrir a casa de três cômodos para balhar pelos jovens. Além dos quatro filhos, a família tem cerca de 25 crianças e jovens endo com eles. Nos fins de semana, esse número, muitas vezes, aumenta para 40. “Es-

s crianças vêm de lares desfeitos e muitas vezes elas são abusadas”, diz Philip.“As crianças gostam de ficar conosco”, acrescenta Maureen. “Conversamos, choramos

passamos tempo com elas. São muito emotivas e precisamos doar nosso tempo, ouvin--as. Todas elas nos chamam de mamãe e papai.”Os Vakis se esforçam para ensinar os jovens a amar o Senhor “de todo o coração”. Eles bém ensinam princípios básicos de vida mencionados na Bíblia, incentivando-os a pre colocar Jesus em primeiro lugar e ficar longe das drogas e do álcool.

“Não queremos que esses jovens se aventurem no mundo”, diz Philip. “É melhor preve-r do que remediar. Queremos educá-los para a eternidade.”Philip e Maureen incentivam os jovens a se envolverem ajudando os outros através

articipação em várias atividades da Operação Alimento para a Vida, fornecendo ali-ento e roupas para as pessoas carentes em Port Moresby. “Ensinamos a levar dignidade sperança às pessoas estigmatizadas, lembrando que somente em Cristo existe espe-

nça”, diz Philip.“Houve um sábado que foi muito emocionante para mim”, continua o ex-detento. uando vi as crianças cantando, lembrei-me de como eu era, e agora havia recebido de us essas crianças para cuidar. Essa é a graça de Deus! Se Ele pôde mudar um criminoso

omo eu, pode mudar qualquer um.”

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“ignorante, rebelde, imprudente e orgulhoso”. Era também abusivo, infiel e bebia muiEnquanto estava preso, os pais de sua esposa, Maureen, insistiram para que ela o abannasse. “Você não merece esse tipo de vida”, eles diziam. Mas ela não quis desistir.

Trabalhando em uma empresa de vendas e merchandising em Port Moresby, Maurese reunia com representantes de vendas internacionais que faziam negócios em PapNova Guiné. Foi em uma dessas reuniões que ela conheceu Dennis Perry, da indústriprodutos alimentícios adventista, a Sanitarium, da Austrália. Além disso, Dennis estaenvolvido com a Operation Food for Life [Operação Alimento para a Vida], instituiçde caridade dedicada principalmente em atender às necessidades físicas e espirituais dmenos afortunados em Port Moresby.

“Ainda existe esperança”Quando Dennis soube que o marido de Maureen estava preso, começou a orar c

ela e lhe deu livros para que os entregasse a Philip. Um dos primeiros livros doados foGrande Conflito de Ellen White. Maureen entregou o livro a Philip. Ele leu as três primras páginas e o deixou de lado.

Enquanto isso, Maureen, que tinha sido criada em um lar cristão, ajoelhava-se todanoites e clamava ao Senhor por seu marido. “Apesar de Philip ser a pessoa que era, vi qainda havia esperança”, Maureen lembra. “Eu sabia que, um dia, Deus o transformariaconfiei em Deus”.

Enquanto isso, o Senhor trabalhava no coração de Philip. Certo dia, ele resolvenovamente o livro que havia abandonado. Dessa vez, ele leu página após página, sem cseguir parar a leitura! Em pouco tempo, Philip terminou o livro e quis mais.

Dennis Perry ficou feliz ao saber disso e lhe enviou O Desejado de Todas as NaçõesPatriarcas e Profetas, entre outros. Enquanto Philip lia ansiosamente cada novo livro, svida começou a mudar.

A cada semana, os estudantes da Universidade Adventista do Pacífico visitavam a psão para realizar cultos e ministrar estudos bíblicos. Philip participou assiduamente. “assim que aceitei Jesus e a mensagem adventista”, ele diz. Philip foi batizado na prisão.

CompartilhandoDepois de se tornar adventista do sétimo dia, Philip desejou compartilhar co

posa o que aprendera. Certo dia, quando Maureen foi visitá-lo, Philip devolveu os livrincentivando-a a ler o material que desempenhou um papel muito importante em stransformação. Maureen percebeu que a atitude, o comportamento, e até mesmo a arência do marido haviam mudado radicalmente. Ansiosa para conhecer mais, ela coçou a ler os livros que o marido havia devolvido. Em pouco tempo, ela também aceitomensagem e foi batizada na igreja adventista.

Os funcionários da prisão e os outros presos também perceberam as mudanças drticas que ocorreram na vida de Philip. Ele não mais era um criminoso vil, arroganrebelde. Em vez disso, demonstrava genuíno cuidado para com as pessoas. Foi convidapara servir como ancião da igreja adventista na prisão e frequentemente pregava aotros prisioneiros. Além disso, Philip foi convidado para servir como coordenador da Oração Alimento para a Vida, dentro da prisão. Assim, Dennis Perry e outros voluntáriconseguiram levar alimentos, roupas e outros itens para os prisioneiros.

Por causa da evidente transformação de vida e comportamento exemplar, Phililibertado depois de cumprir pouco mais da metade da sua sentença.

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Tenha ume íntimo com

encontro pessoalJesus

“Nossa paixão é a compaixão”Atualmente, Philip serve como coordenador da Operação Alimento para a Vida, em

Papua-Nova Guiné. Maureen pediu demissão do trabalho, a fim de juntar-se a Philip nes-se ministério especial. “Nossa paixão é a compaixão enquanto testemunhamos através das nossas ações”, diz o casal.

Uma forma de os Vakis mostrarem sua compaixão é abrir a casa de três cômodos para trabalhar pelos jovens. Além dos quatro filhos, a família tem cerca de 25 crianças e jovens vivendo com eles. Nos fins de semana, esse número, muitas vezes, aumenta para 40. “Es-sas crianças vêm de lares desfeitos e muitas vezes elas são abusadas”, diz Philip.

“As crianças gostam de ficar conosco”, acrescenta Maureen. “Conversamos, choramos e passamos tempo com elas. São muito emotivas e precisamos doar nosso tempo, ouvin-do-as. Todas elas nos chamam de mamãe e papai.”

Os Vakis se esforçam para ensinar os jovens a amar o Senhor “de todo o coração”. Eles também ensinam princípios básicos de vida mencionados na Bíblia, incentivando-os a sempre colocar Jesus em primeiro lugar e ficar longe das drogas e do álcool.

“Não queremos que esses jovens se aventurem no mundo”, diz Philip. “É melhor preve-nir do que remediar. Queremos educá-los para a eternidade.”

Philip e Maureen incentivam os jovens a se envolverem ajudando os outros através da participação em várias atividades da Operação Alimento para a Vida, fornecendo ali-mento e roupas para as pessoas carentes em Port Moresby. “Ensinamos a levar dignidade e esperança às pessoas estigmatizadas, lembrando que somente em Cristo existe espe-rança”, diz Philip.

“Houve um sábado que foi muito emocionante para mim”, continua o ex-detento. “Quando vi as crianças cantando, lembrei-me de como eu era, e agora havia recebido de Deus essas crianças para cuidar. Essa é a graça de Deus! Se Ele pôde mudar um criminoso vil como eu, pode mudar qualquer um.”

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Sexta, 3 de junho Ano Bíblico: J

Estudo adicional

A manchete do jornal londrino dizia: “Mulher ficou morta em apartamento drante três anos: encontrado no sofá o esqueleto de Joyce, com o aparelh

televisão ainda ligado” (www.theguardian.com/film/2011/Oct/09/joyce-vincedeath-mystery-documentary). Ninguém sentiu falta dela? Ninguém telefonou paver se ela estava bem? Como isso pôde acontecer, especialmente numa era de cmunicação quase ilimitada? Quando a história veio à tona, virou notícia internacinal, e as pessoas em Londres ficaram profundamente chocadas. Como foi possíque ninguém soubesse? Contudo, sem a esperança e a promessa do evangelhoda salvação que custou tanto para ser proporcionada a nós, todos estamos fados ao mesmo esquecimento da pobre mulher londrina. Mas essa situação sepior, porque não haverá ninguém para nos encontrar, nem para lamentar nosmorte três anos, ou mesmo três bilhões de anos, após o fato. O consenso científiatual é que, mais cedo ou mais tarde, todo o cosmos irá se extinguir gradualmete e morrer no que tem sido chamado de “a morte térmica do Universo”. Poréa cruz nos diz que esse conceito está errado. Em vez do esquecimento eternomos a promessa de vida eterna num novo Céu e nova Terra.

Perguntas para reflexão1. Todos os esforços para derrotar a morte têm sido inúteis. O melhor que podem

fazer é preservar o cadáver, algo parecido com uma nova demão de tinta num cro com o motor fundido a fim de que ele possa rodar novamente. Foi necessáalgo dramático, a morte e a ressurreição do Filho de Deus para vencer a morem nosso favor. Por que a cruz deve ocupar lugar central em nossas esperanç

2. Medite no que significa estar coberto com a justiça de Jesus. De que maneira ucompreensão adequada desse importante conceito nos impede de cair na grabarata ou no legalismo? Por que é fundamental que evitemos esses dois extrem

Respostas sugestivas: 1. A profecia de Zacarias se cumpriu em Mateus 21, com a entrada do Rei Jesus em Jerusalmontado em um jumento. 2. Muitos usam a religião para obter lucro e promover os próprios interesses. Precisamostudar a Bíblia para entender que o verdadeiro propósito do templo, ou das igrejas, é ser uma casa de oração. A igrejum lugar em que Jesus cura doentes. Enquanto líderes importantes ficaram indignados com Jesus, crianças e pesssimples O louvavam. 3. A figueira representava os religiosos judeus nos dias de Jesus, secos e sem vida espiritual. Desperou por muito tempo que eles dessem fruto, mas finalmente, com a purificação do templo, mostrou que eleferiram a maldição da incredulidade e suas terríveis consequências. 4. O dono de casa é Deus. Os lavradores são o pjudeu, especialmente os principais sacerdotes e os fariseus. Os servos são os profetas e mensageiros de Deus. O FilhJesus Cristo. 5. Cair sobre a pedra é se humilhar, é ser quebrantado e transformado por Deus. Ser esmagado pela peque cai é perder a oportunidade da salvação em Cristo e ser condenado no juízo. 6. Deus nos convida para o banquda salvação. Se rejeitamos Seu convite, Ele chama novamente, insiste e apela ao nosso coração. Se continuamos retando a salvação, Deus respeita nossa decisão e permite que colhamos as consequências. Se o povo de Deus despreos privilégios que Deus lhe dá, outros poderão assumir seu lugar. Não basta aceitar o convite para o banquete, é prese preparar para a festa, pois seremos julgados. 7. A veste nupcial é o linho finíssimo em Apocalipse 19:8: os atos de jtiça dos santos, fundamentados e motivados na justiça de Cristo.

Resumo da Lição 10

Jesus em JerusalémTEXTO-CHAVE: Mateus 21:42

O ALUNO DEVERÁCompreender: Que Jesus, o Messias, cumpre as profecias do Antigo Testamento a

respeito do libertador ungido.Sentir: A admiração que os cristãos do primeiro século sentiram quando se conven-

ceram de que as ações de Jesus demonstraram Sua origem celestial.Fazer: Aceitar a graça transformadora de Cristo, permitindo a entrada triunfal dEle

no coração.ESBOÇOI. Compreender: A herança profética de Cristo

A. Na época de Cristo, muitas pessoas afirmaram ter credenciais messiânicas. Como os cristãos atuais podem ter certeza de que Jesus foi o verdadeiro cumprimen-to profético?

B. Que aspectos da entrada triunfal de Cristo refletiram as profecias do Antigo Tes-tamento a respeito do Messias?

C. Qual é a relação entre a maldição de Jesus sobre a árvore e a purificação que Ele fez no templo?

II. Sentir: A entrada triunfal de Jesus nutre a esperança e a convicçãoA. De que maneira as narrativas da maldição à figueira e da purificação do templo as-

seguram que, no fim, o Céu considera a responsabilidade dos infratores?B. Como a parábola das bodas alerta os discípulos modernos sobre a presunção es-

piritual e o excesso de confiança?

III. Fazer: Permitir a entrada triunfal de Jesus no coraçãoA. Que obstáculos estão impedindo que Jesus entre em nosso coração?B. Como essas barreiras espirituais podem ser superadas para que Jesus tenha ple-

no acesso ao coração?

RESUMO: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém prefigura Sua segunda vinda, a purificação da Terra e o juízo final. Espiritualmente, significa a entrada de Cristo no coração humano.

Ciclo do aprendizado

Atividade de aberturaUtilizando materiais locais ou réplicas artificiais, junte galhos, ramos, folhas de palmeira ou substi-

tua por itens alternativos. (Uma opção é pedir que os membros da classe visualizem esses materiais.)

PASS

O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 21:42Conceito-chave para o crescimento espiritual: A entrada de Cristo no coração traz vitórias espirituais, purificação espiritual e responsabilidade pessoal. A purificação e a responsabilidade podem ser indesejáveis a princípio, e até dolorosas. No entanto, quando o processo é finalizado, os crentes se alegram com a transformação realizada em sua vida.

Motivação

128 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 129

Liçã

o 10

PASS

O 2

Atribua um valor espiritual a cada galho (por exemplo, “coração plenamente submisso”, “humildade”, “atitude de oração”, “fome espiritual”, “sede de justiça”, “atitude misericordiosa”, “transparência moral”, “tendência para ser pacificador”, espírito perdoador”, “pobreza de espí-rito”, “preocupação com a injustiça”, “fidelidade” e qualquer outro item considerado na prepa-ração espiritual para a entrada de Cristo no coração. Sugestão: Leia as Bem-aventuranças, em Mateus 5:1-12, bem como Gálatas 5:22, 23 e 2 Pedro 1:5-7 para conceitos adicionais.

Se sua classe faz encontros ao ar livre, coloque os ramos ao longo do caminho que conduz à entrada do local de reuniões. Caso use uma sala de reuniões, disponha os ramos próximos à porta. Enquanto os alunos da classe posicionam seus ramos, permita que verbalizem o valor es-piritual atribuído a cada um.

Uma abordagem alternativa, para espaços reduzidos, pode ser desenhar um diagrama de Jerusalém num cartaz, utilizar cartões com os conceitos escritos e ilustrar com os ramos. Biblio-tecas e sites na internet têm diagramas que podem ser reproduzidos. Para realizar essa ativi-dade sem auxílio visual, peça que os alunos da classe contem como a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém causou expectativa na cidade. Compare com a expectativa que os cristãos expe-rimentam sempre que Cristo entra na vida deles.Pense nisto: Como nossos “ramos com valor espiritual” preparam o caminho para a entrada

de Cristo em nosso coração?

Comentário bíblicoI. Cumprimento profético

(Recapitule com a classe Zacarias 9:9, Ageu 2:6-9 e Esdras 3:12.)O templo de Salomão foi magnífico, a mais perfeita exibição de ouro da Antiguidade. Infe-

lizmente, a piedade de Israel se mostrou deficiente, refletindo de modo inadequado o padrão de ouro indicado por aqueles recintos sagrados. Pacientemente Yahweh havia exortado o Seu povo ao arrependimento, porém não mais tolerou a rebelião. Apesar do notável reavivamento de Josias, o juízo divino chegou. Os exércitos babilônicos subjugaram Israel.

A obra-prima de Salomão não foi poupada e suas câmaras sagradas foram incineradas pe-los invasores pagãos. Depois de 70 anos no cativeiro, Israel recebeu permissão para repovoar seus antigos territórios. Encorajados pelos profetas Ageu e Zacarias, o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué coordenaram a reconstrução do templo. Os habitantes mais antigos,que se lembravam do templo original, choraram em voz alta, inconsoláveis porque esse templo não tinha os atrativos do templo de Salomão. Os porta-vozes de Deus, Ageu e Zacarias, encora-jaram o povo declarando que esse templo superaria o antigo porque o Messias, a pessoa cen-tral representada pelos rituais do templo, entraria nos aposentos sagrados.

Infelizmente, essas visitas nem sempre foram agradáveis a Deus ou ao Seu povo. A comer-cialização mundana que ocorria na casa de Seu Pai afligiu muito a Cristo. Jesus abordou a si-tuação com justa indignação, removendo os vendedores dos recintos sagrados. Desse modo se cumpriram as antigas profecias. O Ungido de Deus entrou no templo, restaurou sua atmosfe-ra divina e expulsou os mercadores. A glorificação do templo não dependia do ouro físico, mas da presença de Cristo. Todas as coisas criadas são inferiores ao seu Criador. Aquele que criou o ouro entrou em Seu templo. A grandiosidade desse evento foi muito superior a qualquer coisa criada para embelezar o edifício, pois magnificou sua importância com a presença dEle.

nse nisto: Como evitar a cilada satânica de valorizar mais a arquitetura e os equipamentos do que a presença de Cristo em cada aspecto da vida da igreja?

rábolas e lições(Recapitule com a classe Mateus 21:18–22:15.)Cristo iniciou a semana com uma confrontação velada, porém perceptível. Em vez de apon-

edo e citar nomes, Ele expressou Sua preocupação por meio de ações metafóricas e pa-olas significativas.Entre Betânia e Jerusalém, os discípulos encontraram uma figueira com muitas folhas. poca da Páscoa antecedia a colheita dos figos em Jerusalém, e encontrar uma figueira as-

ra um tanto incomum. A folhagem era promissora, mas sua esterilidade demonstrava o anto ela era enganosa. A figueira coberta de folhas representava o sacerdócio, que era mui-

romissor. No entanto, sua improdutividade espiritual, geração após geração, e a completa rrupção comprovaram sua inutilidade. A maldição de Cristo apenas reconheceu sua inferti-ade. O fato de que a figueira secou representava o definhamento espiritual do sacerdócio. sso gracioso Senhor nos considera responsáveis pelas oportunidades espirituais ignoradas.Na sequência, Jesus contou a história de um proprietário ausente que tentava recolher sua

rte nos lucros. Os lavradores haviam arrendado a propriedade para cultivá-la e tinham com-ado entregar um percentual da colheita ao proprietário. No entanto, els se recusaram a en-gar a porção do proprietário. Os servos enviados para fazer a coleta foram assassinados. Por , o filho foi enviado e também foi assassinado.O proprietário representa Deus, os lavradores simbolizam o sacerdócio corrupto que utili-

va a divina organização espiritual para tirar proveito pessoal, os servos representam os fiéis fetas de Deus ao longo da História, e o filho é Jesus, a pedra angular. Cristo declarou ousa-

mente que os fariseus que Lhe ouviam eram os lavradores assassinos. Dali em diante, eles cidiram matá-Lo.Reforçando o tema da responsabilidade, evidenciado no incidente da figueira amadiçoadaa parábora dos arrendatários rebeldes, Jesus contou outra história, sobre o banquete de ca-

mento. O rei convidou todas as pessoas importantes e, uma a uma, elas rejeitaram o convite inda mataram os mensageiros. Seguiu-se uma rápida retaliação quando o exército real foi viado para executar os assassinos e queimar sua cidade.Depois foram convidadas pessoas comuns das ruas. Foram providenciadas vestes nupciais

odos os participantes, mas um intruso se arriscou a entrar na festa usando roupa imprópria. ei instruiu os auxiliares a lançar o intruso nas trevas. Os oponentes de Cristo reconheceram e essa parábola também os acusava. A inclusão do convidado vestido de modo inadequado ere que não basta aceitar o convite. Os convidados precisam estar adequadamente vesti-

s, simbolizando a importância da justiça de Cristo quando comparada à nossa.nse nisto: Como podemos ter certeza de que não apenas aceitamos o convite de Cristo, mas

estamos devidamente vestidos com a justiça dEle?

CompreensãoPara o professor: A lição desta semana apresenta os eventos que culminaram com a crucifixão de Cristo.

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Atribua um valor espiritual a cada galho (por exemplo, “coração plenamente submiss“humildade”, “atitude de oração”, “fome espiritual”, “sede de justiça”, “atitude misericordios“transparência moral”, “tendência para ser pacificador”, espírito perdoador”, “pobreza de erito”, “preocupação com a injustiça”, “fidelidade” e qualquer outro item considerado na preração espiritual para a entrada de Cristo no coração. Sugestão: Leia as Bem-aventurançasMateus 5:1-12, bem como Gálatas 5:22, 23 e 2 Pedro 1:5-7 para conceitos adicionais.

Se sua classe faz encontros ao ar livre, coloque os ramos ao longo do caminho que condà entrada do local de reuniões. Caso use uma sala de reuniões, disponha os ramos próximoporta. Enquanto os alunos da classe posicionam seus ramos, permita que verbalizem o valopiritual atribuído a cada um.

Uma abordagem alternativa, para espaços reduzidos, pode ser desenhar um diagramJerusalém num cartaz, utilizar cartões com os conceitos escritos e ilustrar com os ramos. Bibtecas e sites na internet têm diagramas que podem ser reproduzidos. Para realizar essa atidade sem auxílio visual, peça que os alunos da classe contem como a entrada triunfal de Jeem Jerusalém causou expectativa na cidade. Compare com a expectativa que os cristãos exrimentam sempre que Cristo entra na vida deles.Pense nisto: Como nossos “ramos com valor espiritual” preparam o caminho para a entra

de Cristo em nosso coração?

Comentário bíblicoI. Cumprimento profético

(Recapitule com a classe Zacarias 9:9, Ageu 2:6-9 e Esdras 3:12.)O templo de Salomão foi magnífico, a mais perfeita exibição de ouro da Antiguidade. I

lizmente, a piedade de Israel se mostrou deficiente, refletindo de modo inadequado o padrde ouro indicado por aqueles recintos sagrados. Pacientemente Yahweh havia exortado o Spovo ao arrependimento, porém não mais tolerou a rebelião. Apesar do notável reavivamede Josias, o juízo divino chegou. Os exércitos babilônicos subjugaram Israel.

A obra-prima de Salomão não foi poupada e suas câmaras sagradas foram incineradas los invasores pagãos. Depois de 70 anos no cativeiro, Israel recebeu permissão para repovseus antigos territórios. Encorajados pelos profetas Ageu e Zacarias, o governador Zorobabeo sumo sacerdote Josué coordenaram a reconstrução do templo. Os habitantes mais antigque se lembravam do templo original, choraram em voz alta, inconsoláveis porque esse temnão tinha os atrativos do templo de Salomão. Os porta-vozes de Deus, Ageu e Zacarias, encojaram o povo declarando que esse templo superaria o antigo porque o Messias, a pessoa ctral representada pelos rituais do templo, entraria nos aposentos sagrados.

Infelizmente, essas visitas nem sempre foram agradáveis a Deus ou ao Seu povo. A comcialização mundana que ocorria na casa de Seu Pai afligiu muito a Cristo. Jesus abordotuação com justa indignação, removendo os vendedores dos recintos sagrados. Desse modcumpriram as antigas profecias. O Ungido de Deus entrou no templo, restaurou sua atmosra divina e expulsou os mercadores. A glorificação do templo não dependia do ouro físicoda presença de Cristo. Todas as coisas criadas são inferiores ao seu Criador. Aquele que crioouro entrou em Seu templo. A grandiosidade desse evento foi muito superior a qualquer cocriada para embelezar o edifício, pois magnificou sua importância com a presença dEle.

Pense nisto: Como evitar a cilada satânica de valorizar mais a arquitetura e os equipamentos do que a presença de Cristo em cada aspecto da vida da igreja?

II. Parábolas e lições(Recapitule com a classe Mateus 21:18–22:15.)Cristo iniciou a semana com uma confrontação velada, porém perceptível. Em vez de apon-

tar o dedo e citar nomes, Ele expressou Sua preocupação por meio de ações metafóricas e pa-rábolas significativas.

Entre Betânia e Jerusalém, os discípulos encontraram uma figueira com muitas folhas. A época da Páscoa antecedia a colheita dos figos em Jerusalém, e encontrar uma figueira as-sim era um tanto incomum. A folhagem era promissora, mas sua esterilidade demonstrava o quanto ela era enganosa. A figueira coberta de folhas representava o sacerdócio, que era mui-to promissor. No entanto, sua improdutividade espiritual, geração após geração, e a completa corrupção comprovaram sua inutilidade. A maldição de Cristo apenas reconheceu sua inferti-lidade. O fato de que a figueira secou representava o definhamento espiritual do sacerdócio. Nosso gracioso Senhor nos considera responsáveis pelas oportunidades espirituais ignoradas.

Na sequência, Jesus contou a história de um proprietário ausente que tentava recolher sua parte nos lucros. Os lavradores haviam arrendado a propriedade para cultivá-la e tinham com-binado entregar um percentual da colheita ao proprietário. No entanto, els se recusaram a en-tregar a porção do proprietário. Os servos enviados para fazer a coleta foram assassinados. Por fim, o filho foi enviado e também foi assassinado.

O proprietário representa Deus, os lavradores simbolizam o sacerdócio corrupto que utili-zava a divina organização espiritual para tirar proveito pessoal, os servos representam os fiéis profetas de Deus ao longo da História, e o filho é Jesus, a pedra angular. Cristo declarou ousa-damente que os fariseus que Lhe ouviam eram os lavradores assassinos. Dali em diante, eles decidiram matá-Lo.

Reforçando o tema da responsabilidade, evidenciado no incidente da figueira amadiçoada e da parábora dos arrendatários rebeldes, Jesus contou outra história, sobre o banquete de ca-samento. O rei convidou todas as pessoas importantes e, uma a uma, elas rejeitaram o convite e ainda mataram os mensageiros. Seguiu-se uma rápida retaliação quando o exército real foi enviado para executar os assassinos e queimar sua cidade.

Depois foram convidadas pessoas comuns das ruas. Foram providenciadas vestes nupciais a todos os participantes, mas um intruso se arriscou a entrar na festa usando roupa imprópria. O rei instruiu os auxiliares a lançar o intruso nas trevas. Os oponentes de Cristo reconheceram que essa parábola também os acusava. A inclusão do convidado vestido de modo inadequado sugere que não basta aceitar o convite. Os convidados precisam estar adequadamente vesti-dos, simbolizando a importância da justiça de Cristo quando comparada à nossa.Pense nisto: Como podemos ter certeza de que não apenas aceitamos o convite de Cristo, mas

estamos devidamente vestidos com a justiça dEle?

Para o professor: A lição desta semana apresenta os eventos que culminaram cde Cristo.

PASS

O 3

AplicaçãoPara o professor: A justiça nunca deve ficar restrita a uma compreensão concentrada exclu-sivamente na justificação. Aceitar a oferta de salvação em Cristo é o primeiro passo indispen-sável, porém o processo de salvação envolve outras etapas.A justiça também envolve transformação, que é indispensável. A responsabilidade é ensina-da em todas as parábolas de Cristo e em toda a Escritura. Todo aquele que depender de seus esforços espirituais será decepcionado. Os que confiarem na obra do Espírito de Deus no coração nunca ficarão insatisfeitos.

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Liçã

o 10

Perguntas para reflexão1. Nosso corpo é mencionado nas Escrituras como um templo. Que lições podemos extrair

da purificação do templo de Jerusalém?2. Somos encorajados ao constatar que a pedra angular, que representava Cristo, foi rejeita-

da antes de ser reconhecida como uma rocha indispensável?3. Que certeza os discípulos podiam encontrar em saber que a pedra angular havia sido a

única a se ajustar exatamente ao espaço e a suportar enorme peso? De que modo unicamente Cristo supre nossas necessidades? Por que somente Ele pode nos ajudar a suportar nossa car-ga física e emocional?

Perguntas de aplicação1. Que ações os discípulos de Cristo podem realizar para garantir que a experiência deles

não seja infrutífera?2. Os lavradores não deram importância ao direito do proprietário sobre a colheita e se re-

cusaram a entregar a porção dele. Que direitos os modernos discípulos podem estar retendo do “Doador da vida”?

Atividade de encerramento: Convide os membros para que criem um inventário espiri-tual pessoal, mental ou por escrito, acerca de coisas pelas quais eles são responsáveis diante de Deus. Por exemplo: finanças, saúde, sexualidade, negócios, relacionamentos interpresso-ais, etc. Desafie os alunos a avaliar se a vida deles está glorificando a Deus e se está sendo pro-dutiva de acordo com os padrões celestiais.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“A igreja é minha família”Embora tivesse apenas 15 anos, Stanley sabia muito bem o que era violência e sofri-

mento. Seu pai, alcóolatra, era negligente no sustento da família e sempre chegava em casa embriagado. Um evento em particular ficou gravado na memória de Stanley: quando o pai e o tio tiveram uma discussão violenta e o pai foi esfaqueado na cabeça. Milagrosa-mente, o pai conseguiu chegar ao hospital e receber tratamento. Embora tivesse sobre-vivido, acabou abandonando a família, foi morar em Port Moresby e se casou com outra mulher. Somente depois de algum tempo, a primeira família ficou sabendo.

A mãe de Stanley lutou muito para criar os filhos e, depois de algum tempo, casou-se novamente. Infelizmente, o padrasto de Stanley era mais cruel do que o pai e muitas ve-zes o expulsava de casa com a irmã, ou os jogava de cima da sacada.

Foi nessa época que o avô de Stanley morreu. Quando a família estava reunida para o funeral, uma das tias, vindo de Port Moresby, soube da situação difícil pela qual Stanley e sua irmã estavam passando. Então, ofereceu-se para custear o internato, a fim de que eles pudessem ficar longe do padrasto.

Depois de um ano, a tia os levou para sua casa em Port Moresby, mas o lugar era pe-eno demais para abrigar a própria família, mais Stanley e sua irmã. Não querendo viá-los de volta para onde seriam maltratados, mandou-os para as planícies de Papua, de ficariam com a ex-babá de seus filhos, uma senhora chamada Lorna.

equena missionáriaLorna e seu marido tinham uma filha de três anos, chamada Grace, que era uma pe-ena missionária! Embora o pai fosse ex-adventista e não frequentasse a igreja, e a mãe rticipasse de uma igreja luterana aos domingos, eles permitiam que Grace fosse com s primos à igreja adventista do sétimo dia do bairro.Grace gostava de ir à Escola Sabatina e assistir aos cultos, mas também queria que os

is fossem. “As crianças precisam ir à igreja com a mãe e o pai”, ela dizia, “eu sou a única s pais!”

Quando via seus pais fumando, tomando bebida alcoólica ou mascando noz de bétel oz de areca], a meiga voz de Grace lembrava: “O professor da Escola Sabatina nos dis-

ue essas coisas fazem mal! O fumo, o álcool e noz de bétel não são bons para o corpo!”Quando Grace ouviu um anúncio na igreja sobre as reuniões evangelísticas, correu

ra casa e contou aos pais: “Mamãe, papai, ouvi dizer que teremos uma programação ecial lá na igreja! Por que vocês não vêm comigo para as reuniões?”Para sua alegria, os pais aceitaram o convite e participaram assiduamente todas as noi-

s. “Durante as reuniões, descobri a verdade”, diz Lorna, “e fui batizada.” E ela não mais ma, não masca noz de bétel nem toma bebida alcoólica. “A vida é muito melhor do que stumava ser!”, ela exclama. “Eu me sinto livre agora!”O pai de Grace, no entanto, ainda não estava pronto para voltar. “Está tudo bem”, ele se a ela. “Você e mamãe podem ir. Eu irei quando sentir que é o momento.”Entretanto, Grace não desistiu. “Sempre oro por meu pai”, ela diz. E continua a lembrá-lo

ue ele precisa abandonar os hábitos que prejudicam a saúde!

nhuma criança em casaQuando Stanley e sua irmã foram morar com a família de Grace, ela informou que, no ado, nenhuma criança ficaria em casa – todas iriam à igreja!Não demorou muito para que Stanley se sentisse à vontade na igreja adventista. uando comecei a vir, pude perceber grandes mudanças para melhor em minha vida”, se ele. “Pude ver grande diferença.”Stanley entrou para o Clube de Desbravadores e se diverte com as inúmeras ativida-

s. Um dos diáconos da igreja notou a dedicação de Stanley, seu espírito humilde e o nvidou para ajudar em uma classe da Escola Sabatina. O diácono se tornou mentor iritual de Stanley, que decidiu recentemente entregar inteiramente o coração a Jesus.

sta é a minha promessa e cumprirei até o fim”, diz.Apesar de ter sido abandonado pelos pais, Stanley encontrou apoio em sua família iritual da igreja.A oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre fará grande diferença na vida das anças em Papua-Nova Guiné e em outras ilhas do Pacífico Sul. Ali, as crianças não têm

r para se reunir para a Escola Sabatina e outras reuniões, exceto embaixo das árvores. ferta ajudará a construir vários “Apriscos”, onde elas possam se reunir, independente-

ente do clima. Agradecemos sua generosidade!

PASS

O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: A iniciativa da salvação é divina. No entanto, sem a ação humana recí-proca, a provisão de Deus é inútil. Por isso, a responsabilidade humana é algo importante.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

130 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 131

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Perguntas para reflexão1. Nosso corpo é mencionado nas Escrituras como um templo. Que lições podemos extr

da purificação do templo de Jerusalém?2. Somos encorajados ao constatar que a pedra angular, que representava Cristo, foi rejei

da antes de ser reconhecida como uma rocha indispensável?3. Que certeza os discípulos podiam encontrar em saber que a pedra angular havia sid

única a se ajustar exatamente ao espaço e a suportar enorme peso? De que modo unicameCristo supre nossas necessidades? Por que somente Ele pode nos ajudar a suportar nossa cga física e emocional?

Perguntas de aplicação1. Que ações os discípulos de Cristo podem realizar para garantir que a experiência deles

não seja infrutífera?2. Os lavradores não deram importância ao direito do proprietário sobre a colheita e se r

cusaram a entregar a porção dele. Que direitos os modernos discípulos podem estar retenddo “Doador da vida”?

Atividade de encerramento: Convide os membros para que criem um inventário esptual pessoal, mental ou por escrito, acerca de coisas pelas quais eles são responsáveis diade Deus. Por exemplo: finanças, saúde, sexualidade, negócios, relacionamentos interpresais, etc. Desafie os alunos a avaliar se a vida deles está glorificando a Deus e se está sendo pdutiva de acordo com os padrões celestiais.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

“A igreja é minha família”Embora tivesse apenas 15 anos, Stanley sabia muito bem o que era violência e sof

mento. Seu pai, alcóolatra, era negligente no sustento da família e sempre chegavcasa embriagado. Um evento em particular ficou gravado na memória de Stanley: quano pai e o tio tiveram uma discussão violenta e o pai foi esfaqueado na cabeça. Milagromente, o pai conseguiu chegar ao hospital e receber tratamento. Embora tivesse sobvivido, acabou abandonando a família, foi morar em Port Moresby e se casou com oumulher. Somente depois de algum tempo, a primeira família ficou sabendo.

A mãe de Stanley lutou muito para criar os filhos e, depois de algum tempo, casounovamente. Infelizmente, o padrasto de Stanley era mais cruel do que o pai e muitazes o expulsava de casa com a irmã, ou os jogava de cima da sacada.

Foi nessa época que o avô de Stanley morreu. Quando a família estava reunida parfuneral, uma das tias, vindo de Port Moresby, soube da situação difícil pela qual Stanlsua irmã estavam passando. Então, ofereceu-se para custear o internato, a fim de que epudessem ficar longe do padrasto.

Depois de um ano, a tia os levou para sua casa em Port Moresby, mas o lugar era pe-queno demais para abrigar a própria família, mais Stanley e sua irmã. Não querendo enviá-los de volta para onde seriam maltratados, mandou-os para as planícies de Papua, onde ficariam com a ex-babá de seus filhos, uma senhora chamada Lorna.

A pequena missionáriaLorna e seu marido tinham uma filha de três anos, chamada Grace, que era uma pe-

quena missionária! Embora o pai fosse ex-adventista e não frequentasse a igreja, e a mãe participasse de uma igreja luterana aos domingos, eles permitiam que Grace fosse com seus primos à igreja adventista do sétimo dia do bairro.

Grace gostava de ir à Escola Sabatina e assistir aos cultos, mas também queria que os pais fossem. “As crianças precisam ir à igreja com a mãe e o pai”, ela dizia, “eu sou a única sem os pais!”

Quando via seus pais fumando, tomando bebida alcoólica ou mascando noz de bétel [ou noz de areca], a meiga voz de Grace lembrava: “O professor da Escola Sabatina nos dis-se que essas coisas fazem mal! O fumo, o álcool e noz de bétel não são bons para o corpo!”

Quando Grace ouviu um anúncio na igreja sobre as reuniões evangelísticas, correu para casa e contou aos pais: “Mamãe, papai, ouvi dizer que teremos uma programação especial lá na igreja! Por que vocês não vêm comigo para as reuniões?”

Para sua alegria, os pais aceitaram o convite e participaram assiduamente todas as noi-tes. “Durante as reuniões, descobri a verdade”, diz Lorna, “e fui batizada.” E ela não mais fuma, não masca noz de bétel nem toma bebida alcoólica. “A vida é muito melhor do que costumava ser!”, ela exclama. “Eu me sinto livre agora!”

O pai de Grace, no entanto, ainda não estava pronto para voltar. “Está tudo bem”, ele disse a ela. “Você e mamãe podem ir. Eu irei quando sentir que é o momento.”

Entretanto, Grace não desistiu. “Sempre oro por meu pai”, ela diz. E continua a lembrá-lo de que ele precisa abandonar os hábitos que prejudicam a saúde!

Nenhuma criança em casaQuando Stanley e sua irmã foram morar com a família de Grace, ela informou que, no

sábado, nenhuma criança ficaria em casa – todas iriam à igreja!Não demorou muito para que Stanley se sentisse à vontade na igreja adventista.

“Quando comecei a vir, pude perceber grandes mudanças para melhor em minha vida”, disse ele. “Pude ver grande diferença.”

Stanley entrou para o Clube de Desbravadores e se diverte com as inúmeras ativida-des. Um dos diáconos da igreja notou a dedicação de Stanley, seu espírito humilde e o convidou para ajudar em uma classe da Escola Sabatina. O diácono se tornou mentor espiritual de Stanley, que decidiu recentemente entregar inteiramente o coração a Jesus. “Esta é a minha promessa e cumprirei até o fim”, diz.

Apesar de ter sido abandonado pelos pais, Stanley encontrou apoio em sua família espiritual da igreja.

A oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre fará grande diferença na vida das crianças em Papua-Nova Guiné e em outras ilhas do Pacífico Sul. Ali, as crianças não têm lugar para se reunir para a Escola Sabatina e outras reuniões, exceto embaixo das árvores. A oferta ajudará a construir vários “Apriscos”, onde elas possam se reunir, independente-mente do clima. Agradecemos sua generosidade!

Para o professor: A iniciativa da salvação é divina. No entanto, sem a ação humana rproca, a provisão de Deus é inútil. Por isso, a responsabilidade humana é algo importante.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como r

r l Mai l Jun 2016 133132 O Evangelho de Mateus

Liçã

o 10

Lição 11 4 a 11 de junho

Eventos finais

bado à tarde Ano Bíblico: Jó 8–10

ITURAS DA SEMANA: Êx 19:5, 6; Mt 23; Jo 12:20-26; Mt 24; 1Ts 4:16

segunda vinda de Jesus é o clímax da fé cristã. O primeiro advento de Jesus e Sua morte na cruz são os precursores cruciais da segunda vinda. O segundo

vento não poderia existir sem o primeiro, e o primeiro é infrutífero sem o se-ndo. Ambos estão inseparavelmente ligados, não no tempo, mas no propósi-

, que é a redenção da humanidade e o fim do grande conflito. A primeira vinda conteceu, está acabada e concluída. Agora, ansiosa e ardentemente, aguarda-

os a segunda. Nesta semana examinaremos o que está registrado em Mateus 23, com o ape-nal de Jesus a alguns líderes judeus para que se arrependessem e O aceitassem

mo a única esperança de salvação. Em Mateus 24, Jesus respondeu a perguntas bre os eventos que ocorrerão antes de Sua segunda vinda. Ali Ele apresentou

uadro bastante solene, ligando a destruição de Jerusalém ao que acontece-ntes de Seu advento.

Contudo, não importa quão difíceis as coisas se tornem, mesmo que haja guer-s, fomes e traições, temos a promessa do “Filho do Homem vindo sobre as nu-ns do céu, com poder e muita glória” (Mt 24:30). Em outras palavras, apesar das as e tristezas, temos todas as razões para nos alegrar.

Anote em sua agenda: 6 de agosto, dia da multiplicação de pequenos grupos. Viva a comunidade do amor e cumpra a missão de salvar pessoas.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23:12).

para ler e reler!

Uma história

O autor deste livro

revela a

beleza do evange

lho com

vislumbres originais, atr

avés dos

olhos da mais dedic

ada discípula

de Jesus: Maria Madalena.

Redescubra a im

agem de um

amoroso Salvador q

ue, sem

condenar ou igno

rar nosso

passado, oferece

-nos um novo

futuro, para que, como Maria,

estejamos aos pés de Je

sus.

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ila C

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agem

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olia

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

Resumo missionário • Papua-Nova Guiné é um país montanhoso. A principal ilha fica ao norte da Austrália. O

país compartilha a ilha de Nova Guiné com Papua, uma província da Indonésia.• Cerca de 7,3 milhões de pessoas vivem em Papua-Nova Guiné. Embora as cidades se-

jam modernas, muitas pessoas ainda vivem em pequenas aldeias nas montanhas. Mes-mo vendo uma aldeia em outro cume da montanha, elas pode levar dias para chegar lá e é provável que não falem o mesmo dialeto. Mais de 700 línguas e dialetos diferentes são falados nesse país.

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Liçã

o 11

Resumo da Lição 11

Eventos finaisTEXTO-CHAVE: Mateus 23:12

O ALUNO DEVERÁConhecer: Uma compreensão equilibrada das predições proféticas, que não seja

centralizada na ansiedade nem na ignorância deliberada.Sentir: Segurança por meio das infalíveis promessas divinas de proteção e compaixão.Fazer: Cultivar abordagens sensatas dos eventos escatológicos, evitando tanto a in-

diferença apática quanto o alarmismo.ESBOÇOI. Conhecer: Quando acabará?

A. Qual foi o significado das advertências de Cristo, considerando o exaltado cha-mado do sacerdócio judaico?

B. Como devemos interpretar as predições escatológicas, a fim de evitar a mentali-dade “de trincheira” (atitude de alienação da sociedade) ou de “juízo final“ (ideia de que tudo está acabando)?

II. Sentir: Quem nos sustém até o fim?A. Por que os cristãos mantêm a esperança em meio a sociedades em ruínas, ata-

ques violentos e caóticos conflitos internacionais?B. Que diferença traz a certeza da presença de Deus à perspectiva dos cristãos, em

comparação com os não cristãos?

III. Fazer: Como os cristãos devem se preparar para o fim?A. Quais são as funções da oração diligente e da imersão nas Escrituras para os cris-

tãos que se preparam para a destruição da Terra?B. Como o conhecimento escatológico dos cristãos influencia sua interação com os

não cristãos?

RESUMO: Os capítulos proféticos de Mateus têm gerado ansiedade e otimismo demasiados. O que motiva essa divergência? Os cristãos com mentalidade espiritual têm gran-de expectativa porque o juízo de Deus separará o trigo do joio, gerando o mundo sem pecado semelhante ao Éden. Embora os eventos finais causem perda temporá-ria, eles anunciam a derrota de Satanás e a destruição da morte.

Ciclo do aprendizado

Atividade de aberturaSe for possível, distribua hinários a todos os participantes, convidando-os a examinar as se-

ções da “Primeira Vinda” e “Segunda Vinda” de Jesus. Examine a ênfase das letras, o significado

ssoal e seu impacto sobre os leitores. Comente sobre as letras no contexto de eventos geo-líticos, crises financeiras mundiais e colapso social. Se não houver hinários disponíveis, utili-

s Escrituras, especialmente os evangelhos e alguns salmos.nse nisto: De que modo essas mensagens musicais ou textos bíblicos restauram a esperan-

ça em meio à escuridão e ao desespero?

Comentário bíblicoomunicação honesta(Recapitule com a classe Mateus 23:1–24:2.)Numa mistura de ira e tristeza, Cristo pronunciou a acusação divina contra o sacerdócio

itações a seguir foram extraídas da Nova Tradução Viva; tradução livre).A. Eles não praticam o que ensinam (Mt 23:3).B. Oprimem as pessoas com exigências religiosas insuportáveis (Mt 23:4).C. Tudo que fazem é para se exibirem (Mt 23:5).D. Amam o primeiro lugar nas sinagogas (Mt 23:6).E. Gostam de receber saudações respeitosas (Mt 23:7). Até aqui, Cristo Se dirigiu aos fariseus

erceira pessoa, supostamente discursando à multidão. Em Mateus 23:13, Ele passou a falar etamente com os fariseus, usando a segunda pessoa. F. Vocês fecham a porta do reino dos Céus diante das pessoas (Mt 23:13).G. Devoram as casas das viúvas, justificando sua injustiça por meio de longas orações (Mt 23:14).H. Fingem ser piedosos porque fazem longas orações (Mt 23:14).I. Tornam a pessoa convertida filha do inferno duas vezes mais do que vocês mesmos (Mt 23:15).J. Dizem que não significa nada jurar “pelo templo de Deus” (Mt 23:16).K. Ignoram os aspectos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23:23).L. Filtram a água para não engolir um mosquito acidentalmente, mas engolem um came-Mt 23:24).M. O interior de vocês é imundo, cheio de rapina e intemperança (Mt 23:25).N. No exterior vocês parecem justos, mas seu coração está cheio de hipocrisia e rebeldia

t 23:28).O. Testificam contra si mesmos que são descendentes daqueles que assassinaram os pro-as.Vocês serão responsabilizados pelo assassinato de todo o povo piedoso (Mt 23:29-35).Cristo enunciou essas 15 acusações contra o sacerdócio corrupto e antecipou a falta de ar-

pendimento deles, refletida nos termos de punição que Ele ditou contra os fariseus: comple-esolação e destruição do templo.

PASS

O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 23:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristo planejou um deslumbrante encontro com Sua noiva, a igreja. Com amor, Jesus prepara Seus seguidores para esse dia, em parte pela revelação dos eventos, condições e circunstâncias que acompanharão Seu retorno.

Motivação

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Resumo da Lição 11

Eventos finaisTEXTO-CHAVE: Mateus 23:12

O ALUNO DEVERÁConhecer: Uma compreensão equilibrada das predições proféticas

centralizada na ansiedade nem na ignorância deliberada.Sentir: Segurança por meio das infalíveis promessas divinas de proteção e cFazer: Cultivar abordagens sensatas dos eventos escatológicos, evitando tant

diferença apática quanto o alarmismo.ESBOÇOI. Conhecer: Quando acabará?

A. Qual foi o significado das advertências de Cristo, considerando o emado do sacerdócio judaico?

B. Como devemos interpretar as predições escatológicas, a fim de evitar a mendade “de trincheira” (atitude de alienação da sociedade) ou de “juízde que tudo está acabando)?

II. Sentir: Quem nos sustém até o fim?A. Por que os cristãos mantêm a esperança em meio a sociedades em ruínas, a

ques violentos e caóticos conflitos internacionais?B. Que diferença traz a certeza da presença de Deus à perspectiva dos cristãos,

comparação com os não cristãos?

III. Fazer: Como os cristãos devem se preparar para o fim?A. Quais são as funções da oração diligente e da imersão nas Escrituras par

tãos que se preparam para a destruição da Terra?B. Como o conhecimento escatológico dos cristãos influencia sua interação c

não cristãos?

RESUMO: Os capítulos proféticos de Mateus têm gerO que motiva essa divergência? Os cristãos com mentalidade espiritual têm grde expectativa porque o juízo de Deus separará o trigo do joio, gersem pecado semelhante ao Éden. Embora os eventos finais causem perda tria, eles anunciam a derrota de Satanás e a destruição da morte.

Ciclo do aprendizado

Atividade de aberturaSe for possível, distribua hinários a todos os participantes, convidando-os a examinar a

ções da “Primeira Vinda” e “Segunda Vinda” de Jesus. Examine a ênfase das letras, o significa

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pessoal e seu impacto sobre os leitores. Comente sobre as letras no contexto de eventos geo-políticos, crises financeiras mundiais e colapso social. Se não houver hinários disponíveis, utili-ze as Escrituras, especialmente os evangelhos e alguns salmos.Pense nisto: De que modo essas mensagens musicais ou textos bíblicos restauram a esperan-

ça em meio à escuridão e ao desespero?

Comentário bíblicoI. Comunicação honesta

(Recapitule com a classe Mateus 23:1–24:2.)Numa mistura de ira e tristeza, Cristo pronunciou a acusação divina contra o sacerdócio

(as citações a seguir foram extraídas da Nova Tradução Viva; tradução livre).A. Eles não praticam o que ensinam (Mt 23:3).B. Oprimem as pessoas com exigências religiosas insuportáveis (Mt 23:4).C. Tudo que fazem é para se exibirem (Mt 23:5).D. Amam o primeiro lugar nas sinagogas (Mt 23:6).E. Gostam de receber saudações respeitosas (Mt 23:7). Até aqui, Cristo Se dirigiu aos fariseus

em terceira pessoa, supostamente discursando à multidão. Em Mateus 23:13, Ele passou a falar diretamente com os fariseus, usando a segunda pessoa.

F. Vocês fecham a porta do reino dos Céus diante das pessoas (Mt 23:13).G. Devoram as casas das viúvas, justificando sua injustiça por meio de longas orações (Mt 23:14).H. Fingem ser piedosos porque fazem longas orações (Mt 23:14).I. Tornam a pessoa convertida filha do inferno duas vezes mais do que vocês mesmos (Mt 23:15).J. Dizem que não significa nada jurar “pelo templo de Deus” (Mt 23:16).K. Ignoram os aspectos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23:23).L. Filtram a água para não engolir um mosquito acidentalmente, mas engolem um came-

lo (Mt 23:24).M. O interior de vocês é imundo, cheio de rapina e intemperança (Mt 23:25).N. No exterior vocês parecem justos, mas seu coração está cheio de hipocrisia e rebeldia

(Mt 23:28).O. Testificam contra si mesmos que são descendentes daqueles que assassinaram os pro-

fetas.Vocês serão responsabilizados pelo assassinato de todo o povo piedoso (Mt 23:29-35).Cristo enunciou essas 15 acusações contra o sacerdócio corrupto e antecipou a falta de ar-

rependimento deles, refletida nos termos de punição que Ele ditou contra os fariseus: comple-ta desolação e destruição do templo.

Focalizando as Escrituras: Mateus 23:12Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristo planejou um deslumbrante encontrcom Sua noiva, a igreja. Com amor, Jesus prepara Seus seguidores para esse dia, em partrevelação dos eventos, condições e circunstâncias que acompanharão Seu retorno.

CompreensãoPara o professor: As solenes advertências de Mateus 23 são superadas pelas declarações pro-féticas do capítulo 24. O capítulo 23 testemunha uma dramática reversão do método de con-frontação de Cristo. As parábolas metafóricas e as ações simbólicas dos encontros anteriores são descartadas. Jesus foi severo: “Guias cegos!”, “hipócritas”, “sepulcros caiados!”, “duas vezes filhos do inferno!”, “imundos!”, “gananciosos!”, “egocêntricos!”, “assassinos!”, “serpentes!”. As opor-tunidades para fazer amigos e influenciar pessoas haviam passado. Chegou o juízo na casa de Deus. O sacerdócio ordenado foi responsabilizado. A facção dos fariseus foi diretamente desa-fiada. O capítulo 24 pronuncia a punição de Deus contra o templo de Jerusalém. Nada escapou. Naturalmente, os seguidores de Cristo, que associaram esses castigos com o fim do mundo, desejavam informação adicional – especificamente, uma data. Mais tarde, eles O interrogaram em particular. A resposta de Cristo está no capítulo 24.

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Pense nisto: Que solene verdade sobre o senso de justiça de Cristo é ensinada por meio do julgamento transmitido ao sacerdócio? Como essa compreensão reforça nosso próprio senso de responsabilidade para com os sagrados deveres que nos foram confiados como membros do sacerdócio real de Cristo?

II. Futuro assustador(Recapitule com a classe Mateus 24.)O capítulo 24 de Mateus é mencionado como o apocalipse de Mateus porque Cristo mes-

clou expressões proféticas e apocalípticas. Seu discurso surgiu de um pedido dos discípulos: “Que sinal haverá da Tua vinda”? O termo “vinda” é traduzido do grego “parousia”, que ba-sicamente significa “presença”. Antigamente, esse termo revelava dois sentidos específicos: A) Uma expressão de culto significando uma divindade oculta, que revela sua presença pormeio de manifestação de poder, e alguém cuja presença é celebrada por seguidores do culto, ou B) terminologia oficial para pessoas com altas posições (por exemplo, imperadores) fazen-do visitas provinciais. Cristo Se qualifica para as duas perspectivas – divindade velada e realeza.

Quando os escritores neotestamentários aplicam essa palavra a Cristo, o termo parousia quase sempre significa Seu glorioso advento messiânico para o juízo cósmico no fim dos tem-pos. Curiosamente, embora Mateus seja o único escritor dos evangelhos que empregou o ter-mo, Paulo o utilizou com frequência. É importante salientar, também, a evidente dependência de Paulo em relação ao Evangelho de Mateus para escrever seus pensamentos apocalípticos em 1 e 2 Tessalonicenses.Pense nisto: Como a divindade velada de Cristo e Sua realeza são reveladas nas narrativas dos

evangelhos? E nos escritos apostólicos?

Perguntas para reflexãoA. Explique como a posição dispensacionalista promove o adiamento das decisões

espirituais.B. No seu ponto de vista, por que o pós-milenialismo praticamente não tem apoio

ntemporâneo? O que estava acontecendo no século dezenove que tentou alguns cristãos a itar essa posição? O que mudou no decorrer do século vinte?C. Qual é a maior lacuna da posição amilenialista?D. Quais são os principais pontos fortes da posição historicista? Como essa posição se so-

essai às que outros cristãos têm em relação à segunda vinda de Cristo?

rguntas para aplicaçãoA. Quais benefícios a esperança da segunda vinda de Cristo traz para a depressão?B. Como a promessa do retorno de Cristo influencia minhas escolhas diárias em relação à

estão financeira, ao casamento, à educação, ao entretenimento e ao trabalho?C. Que medidas os cristãos temerosos e ansiosos devem tomar a respeito da preparação

ra a vinda de Cristo? O que fazem os cristãos alegres e equilibrados enquanto se preparam ra a vinda de Cristo?

Atividade de encerramentoDistribua folhas de papel e caneta aos participantes, convidando-os a escrever cartas que

screvam o que eles esperam experimentar depois da volta de Cristo. O destinatário é o pró-io Jesus. Essas cartas servirão para expressar de modo criativo e concreto a fé nas promes-s do Senhor, antecipando seu futuro cumprimento. Como alternativa, faça essa atividade

s materiais. Convide os membros da classe a contar o que eles gostariam de escrever ma carta para Cristo, relacionada às experiências celestiais.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Uma questão de saúdeNota do editor: Esta história foi publicada na Lição dos Adolescentes do terceiro tri-

estre de 2006. Há aproximadamente dez anos, durante uma visita a Papua-Nova Guiné, nheci Ben.

Ben cresceu em um lar cristão, mas não conhecia muito sobre Deus. Aos 12 anos, co-eçou a ler a Bíblia. Certo dia, ao ler Levítico 11, que trata dos animais puros e impuros, ou surpreso ao descobrir que o porco estava entre os animais impuros. Em Papua-va Guiné, o porco é parte muito importante da dieta familiar. Então, ele decidiu falar

m o pastor sobre o assunto.“Li na Bíblia que não podemos comer carne de porco, mas nós comemos. Por quê?”, n perguntou.“Tudo o que Deus criou é bom”, disse o pastor. “Por isso podemos comer carne de rco e de outros animais.”

AplicaçãoPara o professor: A compreensão teológica do apocalipse de Mateus influencia grandemen-te a sua aplicação. Os dispensacionalistas ensinam que antes da parousia de Cristo ocorrerá o “arrebatamento secreto”, variando entre três anos e meio ou sete anos antes da volta deJesus. Durante esse “arrebatamento”, os crentes genuínos serão levados ao Céu, deixando para trás os falsos crentes. Entre o arrebatamento e o regresso de Cristo, o restante dos habi-tantes da Terra terá uma segunda chance para o arrependimento.Os amilenialistas interpretam toda a literatura apocalíptica como símbolo do conflito espiri-tual e do triunfo final de Cristo.Os pós-milenialistas explicam o retorno de Cristo como o evento culminante dos mil anos de progressiva iluminação durante o qual os habitantes da Terra superam tendências imaturas relacionadas à violência e conflito, e utilizam descobertas científicas para combater doenças.Os pré-milenialistas e historicistas (classe a que pertencem os Adventistas do Sétimo Dia) creem que as predições de Cristo têm cumprimento literal e histórico, não apenas simbólico. Esses pontos de vista resultam de uma compreensão bíblica de como será resolvido o conflito espiritual entre Cristo e Satanás, o qual não pode ser remediado pelo entendimento progres-sivo, mas será solucionado apenas por intervenção divina. A segunda vinda de Cristo celebrará a redenção dos justos e executará a destruição dos ímpios. Oportunidades adicionais para o arrependimento não serão concedidas porque não haverá um “período de segunda chance”. A volta de Jesus significará a reunião de Sua família e a destruição final de todo o mal.

PASS

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tividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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Pense nisto: Que solene verdade sobre o senso de justiça de Cristo é ensinada por meijulgamento transmitido ao sacerdócio? Como essa compreensão reforça nopróprio senso de responsabilidade para com os sagrados deveres que nos forconfiados como membros do sacerdócio real de Cristo?

II. Futuro assustador(Recapitule com a classe Mateus 24.)O capítulo 24 de Mateus é mencionado como o apocalipse de Mateus porque Cristo m

clou expressões proféticas e apocalípticas. Seu discurso surgiu de um pedido dos discípul“Que sinal haverá da Tua vinda”? O termo “vinda” é traduzido do grego “parousia”, qusicamente significa “presença”. Antigamente, esse termo revelava dois sentidos específicA) Uma expressão de culto significando uma divindade oculta, que revela sua presençmeio de manifestação de poder, e alguém cuja presença é celebrada por seguidores do culou B) terminologia oficial para pessoas com altas posições (por exemplo, imperadores) fado visitas provinciais. Cristo Se qualifica para as duas perspectivas – divindade velada e reale

Quando os escritores neotestamentários aplicam essa palavra a Cristo, o termo parouquase sempre significa Seu glorioso advento messiânico para o juízo cósmico no fim dos tepos. Curiosamente, embora Mateus seja o único escritor dos evangelhos que empregou o tmo, Paulo o utilizou com frequência. É importante salientar, também, a evidente dependênde Paulo em relação ao Evangelho de Mateus para escrever seus pensamentos apocalíptiem 1 e 2 Tessalonicenses.Pense nisto: Como a divindade velada de Cristo e Sua realeza são reveladas nas narrativa

evangelhos? E nos escritos apostólicos?

Perguntas para reflexãoA. Explique como a posição dispensacionalista promove o adiamento das decis

espirituais.B. No seu ponto de vista, por que o pós-milenialismo praticamente não tem ap

contemporâneo? O que estava acontecendo no século dezenove que tentou alguns cristãos a aceitar essa posição? O que mudou no decorrer do século vinte?

C. Qual é a maior lacuna da posição amilenialista?D. Quais são os principais pontos fortes da posição historicista? Como essa posição se so-

bressai às que outros cristãos têm em relação à segunda vinda de Cristo?

Perguntas para aplicaçãoA. Quais benefícios a esperança da segunda vinda de Cristo traz para a depressão?B. Como a promessa do retorno de Cristo influencia minhas escolhas diárias em relação à

questão financeira, ao casamento, à educação, ao entretenimento e ao trabalho?C. Que medidas os cristãos temerosos e ansiosos devem tomar a respeito da preparação

para a vinda de Cristo? O que fazem os cristãos alegres e equilibrados enquanto se preparam para a vinda de Cristo?

Atividade de encerramentoDistribua folhas de papel e caneta aos participantes, convidando-os a escrever cartas que

descrevam o que eles esperam experimentar depois da volta de Cristo. O destinatário é o pró-prio Jesus. Essas cartas servirão para expressar de modo criativo e concreto a fé nas promes-sas do Senhor, antecipando seu futuro cumprimento. Como alternativa, faça essa atividade sem os materiais. Convide os membros da classe a contar o que eles gostariam de escrever numa carta para Cristo, relacionada às experiências celestiais.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Uma questão de saúdeNota do editor: Esta história foi publicada na Lição dos Adolescentes do terceiro tri-

mestre de 2006. Há aproximadamente dez anos, durante uma visita a Papua-Nova Guiné, conheci Ben.

Ben cresceu em um lar cristão, mas não conhecia muito sobre Deus. Aos 12 anos, co-meçou a ler a Bíblia. Certo dia, ao ler Levítico 11, que trata dos animais puros e impuros, ficou surpreso ao descobrir que o porco estava entre os animais impuros. Em Papua- Nova Guiné, o porco é parte muito importante da dieta familiar. Então, ele decidiu falar com o pastor sobre o assunto.

“Li na Bíblia que não podemos comer carne de porco, mas nós comemos. Por quê?”, Ben perguntou.

“Tudo o que Deus criou é bom”, disse o pastor. “Por isso podemos comer carne de porco e de outros animais.”

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O 4

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Produções dramáticas com frequência revelam eventos decisivos durante o desfecho (o segmento conclusivo em que tudo é esclarecido e todas as perguntas são res-pondidas). O drama apocalíptico de Mateus segue esse modelo.

Para o professor: A compreensão teológica do apocalipse de Mateus influencia grandemente a sua aplicação. Os dispensacionalistas ensinam que antes da parousia de Cristo ocorrero “arrebatamento secreto”, variando entre três anos e meio ou sete anos antes da vJesus. Durante esse “arrebatamento”, os crentes genuínos serão levados ao Céu, para trás os falsos crentes. Entre o arrebatamento e o regresso de Cristo, o restante dos habitantes da Terra terá uma segunda chance para o arrependimento.Os amilenialistas interpretam toda a literatura apocalíptica como símbolo do conflito espiritual e do triunfo final de Cristo.Os pós-milenialistas explicam o retorno de Cristo como o evento culminantprogressiva iluminação durante o qual os habitantes da Terra superam tendências imaturrelacionadas à violência e conflito, e utilizam descobertas científicas para combater Os pré-milenialistas e historicistas (classe a que pertencem os Adventistas do Screem que as predições de Cristo têm cumprimento literal e histórico, não apenas simbólicEsses pontos de vista resultam de uma compreensão bíblica de como será resolvido o conflitespiritual entre Cristo e Satanás, o qual não pode ser remediado pelo entendimento progressivo, mas será solucionado apenas por intervenção divina. A segunda vinda de Cristo celebrara redenção dos justos e executará a destruição dos ímpios. Oportunidades adicionais para arrependimento não serão concedidas porque não haverá um “período de segunda chanceA volta de Jesus significará a reunião de Sua família e a destruição final de todo o mal.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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A resposta do pastor não o satisfez. Ben sentiu que havia mais coisas que o pastor deveria ter falado. Então, ele disse à família que não comeria mais alimentos suínos. Seus pais não entenderam por que esse assunto era tão importante para ele, mas não o força-ram a comer alimentos impuros.

Ben soube que os adventistas não comiam alimentos impuros e pensou que, talvez, essa fosse a igreja verdadeira. Ele começou a fazer perguntas para aprender mais. O único adventista que ele conhecia era um rapaz bem mais velho que ele. Ben falou que desejava aprender mais sobre os adventistas. O rapaz o convidou para visitar a igreja, que ficava a cinco quilômetros do vilarejo.

TentaçõesQuando Ben terminou o Ensino Fundamental, seus irmãos mataram e assaram um

porco. Em provocação, diziam que estava delicioso! Ben acabou experimentando. Depois disso, sentiu-se péssimo.

Ele enfrentou outras tentações na escola – cigarros, bebidas e drogas. Ben sabia que essas coisas eram ruins, mas diante das provocações insistentes, ele cedeu. Em pouco tempo, estava fumando quase um maço de cigarro por dia.

A escola em que ele estudava só oferecia até o nono ano, por isso, muitas vezes os alu-nos conversavam sobre onde queriam estudar. Ben queria estudar na Escola Adventista de Ensino Médio de Kabiufa. Seus amigos zombaram dele, então ele se matriculou em outra escola. Não foi aceito, e perdeu um ano escolar.

No ano seguinte, o pai disse que Ben iria para Kabiufa. Ele queria que o filho deixasse de fumar e, em Kabiufa, isso não era permitido. Ele chegou à escola com a intenção de deixar de fumar, mas era muito mais difícil do que esperava.

Os amigos que ele fez não exerciam boa influência; matavam aulas e saíam para fumar. Os professores se ofereciam para ajudá-lo, caso tivesse problema, porém ele escondia seus problemas e se recusava a pedir ajuda.

Confrontando a realidadeAs notas de Ben eram baixas. Sabendo que o pai ficaria desapontado com o fracasso,

concentrou-se em estudar mais. Sabia que precisava deixar de fumar, mas foi muito di-fícil. Ele percebeu que não conseguiria abandonar o vício sem ajuda, por isso, pediu que Deus assumisse o controle da sua vida. Todas as manhãs, orava para que Deus lhe tirasse o desejo de fumar.

Com o fim do semestre, os alunos esperavam ansiosamente os boletins, que mostra-vam se o aluno tinha sido aprovado, se estava em observação ou se seria expulso. Ele orou para que tivesse permissão para retornar. Quando o vice-diretor entregou a carta para ele, soube que estava em observação, mas que poderia voltar. Ele foi aconselhado: “Você deve mudar sua atitude, se quiser voltar.” Ben prometeu que mudaria. Depois soube que todos os amigos foram expulsos.

Ben voltou para casa determinado a ficar longe de cigarros. Ele disse à mãe que queria frequentar a igreja adventista nas proximidades, e ela ficou feliz. Contou-lhe que, quando era mais jovem, havia frequentado a igreja. Incentivou-o e até prometeu acompanhá-lo algum dia.

Quando voltou para a escola, Ben disse ao pastor que queria entregar a vida a Jesus e participar da classe batismal. Ele realmente gostou de aprender mais sobre Deus e sentiu que, finalmente, estava começando a entender quem é Jesus.

“Com a ajuda de Deus estou livre do tabaco. Sei que haverá outras tentações, mas pedi da a Deus. Tenho dito aos meus amigos que fiz uma promessa a Deus e que quero ser

l a Ele. Em breve serei batizado. Minha mãe manteve sua palavra e está frequentando greja. Oramos para que toda a nossa família também nos acompanhe e que, um dia, tos possamos adorar a Deus.”Ben Pilisi está no último ano na Escola de Ensino Médio Adventista Kabiufa. Ele de-

ja fazer o curso de contabilidade. Ore para que ele continue seguindo a Deus e seja um temunho para sua família.

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Deus revelou e Ellen G.White escreveu em váriosdos seus livros acercado cumprimento dasprofecias sobre os últimosdias. O livro EventosFinais é uma compilaçãocuidadosa dessasinformações. É essencialque cada cristão estudeesse assunto e se preparepara o maior de todos oseventos: a volta de Jesus.

é o fim?

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144 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 145

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A resposta do pastor não o satisfez. Ben sentiu que havia mais coisas que o pastdeveria ter falado. Então, ele disse à família que não comeria mais alimentos suínos. Sepais não entenderam por que esse assunto era tão importante para ele, mas não o forram a comer alimentos impuros.

Ben soube que os adventistas não comiam alimentos impuros e pensou que, talvessa fosse a igreja verdadeira. Ele começou a fazer perguntas para aprender mais. O úniadventista que ele conhecia era um rapaz bem mais velho que ele. Ben falou que desejaaprender mais sobre os adventistas. O rapaz o convidou para visitar a igreja, que ficavcinco quilômetros do vilarejo.

TentaçõesQuando Ben terminou o Ensino Fundamental, seus irmãos mataram e assara

porco. Em provocação, diziam que estava delicioso! Ben acabou experimentando. Depdisso, sentiu-se péssimo.

Ele enfrentou outras tentações na escola – cigarros, bebidas e drogas. Ben sabia qessas coisas eram ruins, mas diante das provocações insistentes, ele cedeu. Em poutempo, estava fumando quase um maço de cigarro por dia.

A escola em que ele estudava só oferecia até o nono ano, por isso, muitas vezes os anos conversavam sobre onde queriam estudar. Ben queria estudar na Escola Adventide Ensino Médio de Kabiufa. Seus amigos zombaram dele, então ele se matriculooutra escola. Não foi aceito, e perdeu um ano escolar.

No ano seguinte, o pai disse que Ben iria para Kabiufa. Ele queria que o filho deixade fumar e, em Kabiufa, isso não era permitido. Ele chegou à escola com a intençãdeixar de fumar, mas era muito mais difícil do que esperava.

Os amigos que ele fez não exerciam boa influência; matavam aulas e saíam para fumOs professores se ofereciam para ajudá-lo, caso tivesse problema, porém ele escondia seproblemas e se recusava a pedir ajuda.

Confrontando a realidadeAs notas de Ben eram baixas. Sabendo que o pai ficaria desapontado com o fracas

concentrou-se em estudar mais. Sabia que precisava deixar de fumar, mas foi muitfícil. Ele percebeu que não conseguiria abandonar o vício sem ajuda, por isso, pediu qDeus assumisse o controle da sua vida. Todas as manhãs, orava para que Deus lhe tirao desejo de fumar.

Com o fim do semestre, os alunos esperavam ansiosamente os boletins, que mostvam se o aluno tinha sido aprovado, se estava em observação ou se seria expulso. Ele orpara que tivesse permissão para retornar. Quando o vice-diretor entregou a carta pele, soube que estava em observação, mas que poderia voltar. Ele foi aconselhado: “Vodeve mudar sua atitude, se quiser voltar.” Ben prometeu que mudaria. Depois soube qtodos os amigos foram expulsos.

Ben voltou para casa determinado a ficar longe de cigarros. Ele disse à mãe que quefrequentar a igreja adventista nas proximidades, e ela ficou feliz. Contou-lhe que, quanera mais jovem, havia frequentado a igreja. Incentivou-o e até prometeu acompanháalgum dia.

Quando voltou para a escola, Ben disse ao pastor que queria entregar a vida a Jesuparticipar da classe batismal. Ele realmente gostou de aprender mais sobre Deus e senque, finalmente, estava começando a entender quem é Jesus.

“Com a ajuda de Deus estou livre do tabaco. Sei que haverá outras tentações, mas pedi ajuda a Deus. Tenho dito aos meus amigos que fiz uma promessa a Deus e que quero ser fiel a Ele. Em breve serei batizado. Minha mãe manteve sua palavra e está frequentando a igreja. Oramos para que toda a nossa família também nos acompanhe e que, um dia, juntos possamos adorar a Deus.”

Ben Pilisi está no último ano na Escola de Ensino Médio Adventista Kabiufa. Ele de-seja fazer o curso de contabilidade. Ore para que ele continue seguindo a Deus e seja um testemunho para sua família.

0800-9790606 | www.cpb.com.br | CPB livrariaSe preferir, envie um SMS para o número 28908 com a mensagem CPBLIGA, e entraremos em contato com você.

Deus revelou e Ellen G. White escreveu em vários dos seus livros acerca do cumprimento das profecias sobre os últimos dias. O livro Eventos Finais é uma compilaçãocuidadosa dessas informações. É essencial que cada cristão estude esse assunto e se prepare para o maior de todos os eventos: a volta de Jesus.

é o fim?An

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Resumo missionário • A União de Papua-Nova Guiné foi organizada em 1949.• Com 240.205 adventistas, a União de Papua-Nova Guiné tem a maior participação no

território da Divisão do Sul do Pacífico. Há 962 igrejas e 2.852 grupos.

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o 12

Sexta, 17 de junho Ano Bíblico: Sl 18–

Estudo adicional

Em 1959, dois criminosos entraram numa casa em Kansas e mataram um casadois filhos adolescentes. Antes que os assassinos fossem encontrados, o irm

do pai assassinado escreveu esta carta para o jornal local: “Há muito ressentimennesta comunidade. Já ouvi em mais de uma ocasião que o homem, quando encotrado, devia ser enforcado na árvore mais próxima. Não tenhamos esses sentimetos. O ato já foi cometido, e tirar outra vida não vai mudá-lo. Em vez disso, vamperdoar como Deus quer que o façamos. Não é certo guardar rancor no coraçNa verdade, o autor desse ato vai achar muito difícil conviver consigo mesmo. Smente vai encontrar a paz quando for a Deus em busca de perdão. Não lhe impemos o caminho; em vez disso, oremos para que ele possa encontrar a paz” (TrumCapote, In Cold Blood [A sangue frio]. Nova York: Modern Library, 2013; p. 12

“Pedro havia acabado de declarar que não conhecia Jesus, mas compreenentão com amarga dor quão bem o Senhor o conhecia e como havia lido coexatidão o seu coração, cuja falsidade nem ele próprio conhecia” (Ellen G. WhiO Desejado de Todas as Nações, p. 713). Jesus perdoou a Pedro. Ao lidar com psoas que cometem erros semelhantes, é importante que aprendamos a lhes esteder a graça, assim como desejaríamos que fizessem conosco.

Perguntas para reflexão1. Escreveu C. S. Lewis: “Toda história de conversão é a história de uma bend

derrota.” Você já experimentou essa “derrota”?2. Jesus pediu que o cálice passasse dEle, mas somente se fosse possível. Para q

a humanidade fosse salva, Jesus precisaria renunciar à Sua vida? Por quê?

Respostas sugestivas: 1. O vaso de alabastro simboliza o corpo de Jesus que seria oferecido na cruz. O perfume simbza o sangue de Cristo, que perfuma nossa vida. O valioso presente mostra que devemos dedicar ao Senhor o que temomelhor, em gratidão ao Seu Filho, o melhor presente que Ele poderia nos dar. 2. Jesus morreu no dia exato da Páscoa. era o verdadeiro Cordeiro Pascal, que morreu para nos libertar da escravidão e da condenação do pecado, simbolizapelo Egito. 3. O pão utilizado na santa ceia simboliza o corpo de Cristo, oferecido em sacrifício, e o suco de uva represeo sangue da nova aliança, derramado na cruz para remissão de pecados. O sangue da antiga aliança (sangue de animapontava para o sangue da nova aliança (sangue de Cristo). A Páscoa anunciava a morte de Cristo que ocorreria postermente. A santa ceia relembra a morte de Cristo no passado, ao mesmo tempo em que aponta para Sua segunda vin4. No Getsêmani, os pecados do mundo foram colocados sobre Jesus, o que provocou uma profunda angústia e O levosuar gotas de sangue, pelo receio de beber o cálice do sacrifício na cruz e da separação do Pai. Apesar da agonia, Ele deciseguir em frente. 5. Judas não recebeu Cristo em seu coração. Em vez disso, suas escolhas permitiram que o diabo tomaposse de sua vida, até que seu caráter ficou semelhante ao do diabo. 6. Mesmo convivendo com Jesus, tendo uma exriência com Ele, vendo Seus milagres e trabalhando em Sua obra, podemos traí-Lo e deixá-Lo triste. O envolvimento cos inimigos de Jesus pode nos trazer a ilusão de vantagens políticas e financeiras, mas no fim o que resta é a amargrota e a morte. Não devemos nos unir com líderes que se colocam contra Jesus. Judas tentou obter as vantagens de Crie do mundo, mas acabou perdendo tudo. É possível chamar Jesus de Mestre e até beijá-Lo, enquanto O traímos. 7. Ponão entendia a missão de Jesus. Achava que Jesus estabeleceria um reino na Terra. Quando Jesus permitiu que O prendsem, Pedro ficou confuso, sem saber o que fazer. Talvez, ele tenha negado Jesus por ter duvidado de suas próprias conções sobre o Filho de Deus, ao vê-Lo preso e humilhado. Por isso, decidiu negar Jesus até que as coisas ficassem mais dnidas. No entanto, diante do olhar compassivo de Jesus, Pedro se arrependeu e continuou sua caminhada com o Salva

Resumo da Lição 12

Os últimos dias de JesusTEXTO-CHAVE: Mateus 26:31

O ALUNO DEVERÁCompreender: Que a distância entre o comprometimento e a infidelidade do ser

humano é pequena, mas a fidelidade de Deus para conosco é certa.Sentir: Perceber a inconstância do coração humano e desenvolver uma consciên-

cia que o protegerá das tentativas de Satanás para apanhá-lo despercebido.Fazer: Absorver as lições espirituais dos erros cometidos pelos seguidores de Cristo,

decidindo vencer essas fraquezas por meio do estudo e da oração.ESBOÇOI. Compreender: Os eventos finais da vida de Cristo oferecem vida eterna

A. Qual foi a motivação de Judas para trair Jesus, uma vez que Cristo sempre foi fiel para com ele?

B. De que modo a fadiga física comprometeu o ardor espiritual dos discípulos?C. Por que os oficiais do governo permitiram que os oponentes de Cristo O humi-

lhassem e crucificassem?

II. Sentir: A crucifixão de Cristo quebranta o coração, preparando o caminho para a salvação

A. Que fraqueza de Pedro foi exposta em seu ato de negar Cristo?B. Como a humilhação de Pedro e seu posterior arrependimento permitiram sua re-

novação espiritual?

III. Fazer: O sacrifício substitutivo de Cristo convida o coração humano a aceitá-LoA. Como os crentes podem manter um relacionamento vibrante com Cristo depois

de O aceitarem como Salvador e Mestre?B. Como os seguidores de Jesus podem desenvolver a maravilhosa submissão espi-

ritual manifestada na oração de Cristo?

RESUMO: Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo quebranta o egocentris-mo do coração humano, e convida a pessoa a aceitar a salvação e o companheiris-mo de Jesus.

Ciclo do aprendizado

PASS

O 1

Focalizando as Escrituras: Mateus 26:31Conceito-chave para crescimento espiritual: Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo transforma o nosso coração. Assim como quebrou o total domínio de Satanás, Ele capacitou os que O buscavam com sinceridade a escolher a vida eterna.Para o professor: “Será benéfico a você, bem como aos pastores em geral, recapitular frequen-temente as cenas finais da vida de nosso Redentor. Ali, rodeado como estava de tentações, pode-mos aprender lições da mais alta importância. Bom seria passar cada dia uma hora de reflexão, recapitulando a vida de Jesus da manjedoura ao Calvário. Devemos tomá-la, ponto por ponto, deixando que a imaginação se apodere vividamente de cada cena, em particular das cenas fi-

Motivação

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Liçã

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PASS

O 2

Atividade de aberturaRepresente a semana da crucifixão de Cristo usando uma linha do tempo. As classes que se

reúnem ao ar livre podem fazer essa atividade desenhando linhas no solo. As classes que fun-cionam em ambientes fechados podem utilizar cartazes ou quadros de escrever. Uma alterna-tiva é comentar sobre o assunto sem auxílio visual.

Localize, na linha do tempo, os eventos estudados nesta semana no Evangelho de Ma-teus. Observe o dia da semana e o horário de cada acontecimento (utilize expressões que in-dicam o tempo aproximado, como “noite” e “tarde”, conforme as informações bíblicas). Em primeiro lugar, liste os personagens principais em cada “cena”. A seguir, imagine o ambiente de cada “cena” (por exemplo, triste, tenso, sombrio, agonizante) e escreva-os na linha do tem-po. Convide os participantes a fechar os olhos e visualizar uma “cena” em particular. Permita que verbalizem as emoções que experimentam por meio da imaginação. Convide os membros a compartilhar sua compreensão de Cristo em cada cena.Pense nisto: Se os crentes deixassem “que a imaginação” se apoderasse “vividamente de cada

cena” com regularidade, ou mesmo diariamente, sua experiência espiritual não seria estimulada? Motive-os a experimentar e compartilhar esse processo.

Comentário bíblicoI. Adeus aos amigos

(Recapitule com a classe Mateus 26:1-46.)Os capítulos finais de Mateus relatam o notável ato de extraordinária afeição de Maria. Em

Betânia, a casa de Lázaro e Marta era frequentada por Cristo e Seus discípulos. Ali, junto a seus irmãos, Maria recebia Jesus.

As amizades construídas desse modo significavam muito para o Mestre. Ele procurava e apreciava companhia, compreensão e afeição. A família hebraica formava o elemento funda-mental da sociedade humana. Jesus encontrou Sua família nos que buscavam o Reino, compar-tilhavam a mesma visão, e estavam unidos mais por laços espirituais que de sangue. Maria não

dia ser considerada uma mera conhecida porque o relacionamento dela com Cristo era pra-amente de “irmã”. Maria era aquela irmã extraviada espiritualmente por quem Cristo lutou

ue ela se rendesse às Suas ofertas de misericórdia. Finalmente, livre das garras de Satanás, e dedicou sem reservas ao amigo Jesus.

Nenhuma dádiva era cara demais para demonstrar seu amor. No fim de semana anterior rucifixão, Jesus compareceu a uma celebração em Sua honra na casa de Simão, localizada rto de Betânia. Maria entrou furtivamente na casa, ocultando o frasco de alabastro cheio de rdo. Aproveitando a oportunidade, ela esvaziou impetuosamente o perfumado unguento,gindo Cristo da cabeça aos pés. As muitas lágrimas que ela derramava banharam os pés dEle. rinhosamente, ela aplicou o unguento, avaliado como o equivalente ao salário anual de um balhador comum. Judas Iscariotes reprovou a extravagância dela, mas Jesus aceitou o entu-smo infantil de Maria. Pouco depois, esse mesmo Judas, que protestou contra a “desmedida” oção de Maria a Cristo, O trairia pelo “baixo” custo de um escravo!Cinco dias mais tarde, Jesus celebrou Sua última ceia de Páscoa com outro grupo de associa-

s: os Doze. Até Seu retorno, aquela seria a última oportunidade para celebrar a Páscoa com migos mais chegados. Em breve esses discípulos receberiam a incumbência de pastorear o

no de Jesus, tomando decisões que afetariam milhões de pessoas, tanto em sua época quan-as futuras gerações.

Jesus deve ter sentido muitas emoções! Aqueles amados companheiros discutiam com fre-ência, competiam por posições, tropeçavam espiritualmente e tinham uma compreensão

nea da Sua principal missão. Eram agressivos, impetuosos, imaturos, orgulhosos, intole-tes, preconceituosos, exclusivistas e, às vezes, ásperos. No entanto, Jesus os amava, ape-

r de suas falhas.Mesmo durante aquela sagrada observância judaica, Seus amados discípulos discutiam so-

e quais deles assumiriam as posições mais importantes no reino de Cristo. Ironicamente, esse viço, que retratava o humilde Cordeiro sacrifical, proporcionou o cenário para a arrogância elada pela ambição egoísta.Ao contar a história, João incluiu a narrativa do lava-pés. Em lugar dos discípulos, foi Jesus

e Se humilhou e Se tornou Servo deles, ao lavar-lhes os pés empoeirados e impuros. Alémsse ato de humildade, eles se reclinaram para a tradicional refeição de Páscoa, que in-ía o cordeiro assado e ervas amargas. Relembrando o êxodo do Egito, a Páscoa tambémontava para a vinda do Messias, que baniria a rebelião pecaminosa e suas consequên-s. Infelizmente, Israel não entendeu esse conceito e substituiu o livramento espiritual pelapectativa do livramento político. Em contraste com a afeição transbordante de Maria, aperiência da Páscoa deve ter sido, para Cristo, relativamente desanimadora em algunsmentos.

nse nisto: Como nossa resposta a Cristo pode ser mais parecida com a de Maria, e não com a dos discípulos?

om amigos assim...(Recapitule com a classe Mateus 26:51-75.)A frase iniciada no subtítulo termina dizendo: “quem precisa de inimigos”? Parece bem apli-

da ao contexto dos discípulos.Judas escoltou pessoalmente os inimigos de Cristo para prendê-Lo, e traiu Jesus com um

ijo. Lá se foi a lealdade apostólica! Durante o julgamento noturno e ilegal de Cristo, Ele foi samente acusado, criticado, e condenado injustamente. Por fim, Pedro, do círculo mais ínti-o de Cristo, publicamente negou conhecê-Lo.

CompreensãoPara o professor: A crucifixão constituía um modo muito cruel de execução. O peso do corpo era suspenso pelos braços e pelas pernas, e preso à cruz com cravos ou cordas. Antes da morte, o sistema esquelético normalmente sofria deslocamento de juntas. Ficava quase impossívelrespirar, porque a cavidade corporal curvada comprimia os pulmões.Os romanos empregavam outros métodos de tortura, como queimar as vítimas vivas; alimen-tar animais carnívoros com as vítimas, a exemplo do que os babilônios tentaram fazer com Daniel; espancar; arrastar corpos atrás de cavalos selvagens, e marcar os criminosos com cha-pas de ferro quente. No entanto, nenhuma dessas torturas sobrepujava a crucifixão quanto à agonia sentida. As vítimas em geral viviam vários dias, ao passo que outros métodos de exe-cução causavam a morte de maneira mais rápida. Ironicamente, a mais cruel das torturas tem sido imortalizada com joias cobertas de ouro e cravejadas de diamantes. Seria equivalente a produzir cadeiras elétricas banhadas a ouro ou câmaras de injeção letal revestidas de prata. É significativo que o sacrifício de Deus transformou algo incalculavelmente doloroso num lindo símbolo da benevolência divina.

nais de Sua vida terrestre. Contemplando assim Seus ensinos e sofrimentos, e o infinito sacrifício por Ele feito para redenção da humanidade, podemos revigorar nossa fé, vivificar nosso amor e nos tornarmos mais profundamente imbuídos do espírito que sustinha nosso Salvador” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 374).

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Atividade de aberturaRepresente a semana da crucifixão de Cristo usando uma linha do tempo. As classes qu

reúnem ao ar livre podem fazer essa atividade desenhando linhas no solo. As classes que fcionam em ambientes fechados podem utilizar cartazes ou quadros de escrever. Uma altertiva é comentar sobre o assunto sem auxílio visual.

Localize, na linha do tempo, os eventos estudados nesta semana no Evangelho dteus. Observe o dia da semana e o horário de cada acontecimento (utilize expressões qudicam o tempo aproximado, como “noite” e “tarde”, conforme as informações bíblicas)primeiro lugar, liste os personagens principais em cada “cena”. A seguir, imagine o ambiede cada “cena” (por exemplo, triste, tenso, sombrio, agonizante) e escreva-os na linha do tepo. Convide os participantes a fechar os olhos e visualizar uma “cena” em particular. Permque verbalizem as emoções que experimentam por meio da imaginação. Convide os memba compartilhar sua compreensão de Cristo em cada cena.Pense nisto: Se os crentes deixassem “que a imaginação” se apoderasse “vividamente de ca

cena” com regularidade, ou mesmo diariamente, sua experiência espiritual nseria estimulada? Motive-os a experimentar e compartilhar esse processo.

Comentário bíblicoI. Adeus aos amigos

(Recapitule com a classe Mateus 26:1-46.)Os capítulos finais de Mateus relatam o notável ato de extraordinária afeição de Maria.

Betânia, a casa de Lázaro e Marta era frequentada por Cristo e Seus discípulos. Ali, junto a sirmãos, Maria recebia Jesus.

As amizades construídas desse modo significavam muito para o Mestre. Ele procuravapreciava companhia, compreensão e afeição. A família hebraica formava o elemento funmental da sociedade humana. Jesus encontrou Sua família nos que buscavam o Reino, comptilhavam a mesma visão, e estavam unidos mais por laços espirituais que de sangue. Maria n

podia ser considerada uma mera conhecida porque o relacionamento dela com Cristo era pra-ticamente de “irmã”. Maria era aquela irmã extraviada espiritualmente por quem Cristo lutou até que ela se rendesse às Suas ofertas de misericórdia. Finalmente, livre das garras de Satanás, ela se dedicou sem reservas ao amigo Jesus.

Nenhuma dádiva era cara demais para demonstrar seu amor. No fim de semana anterior à crucifixão, Jesus compareceu a uma celebração em Sua honra na casa de Simão, localizada perto de Betânia. Maria entrou furtivamente na casa, ocultando o frasco de alabastro cheio de nardo. Aproveitando a oportunidade, ela esvaziou impetuosamente o perfumado unguento, ungindo Cristo da cabeça aos pés. As muitas lágrimas que ela derramava banharam os pés dEle. Carinhosamente, ela aplicou o unguento, avaliado como o equivalente ao salário anual de um trabalhador comum. Judas Iscariotes reprovou a extravagância dela, mas Jesus aceitou o entu-siasmo infantil de Maria. Pouco depois, esse mesmo Judas, que protestou contra a “desmedida” devoção de Maria a Cristo, O trairia pelo “baixo” custo de um escravo!

Cinco dias mais tarde, Jesus celebrou Sua última ceia de Páscoa com outro grupo de associa-dos: os Doze. Até Seu retorno, aquela seria a última oportunidade para celebrar a Páscoa com os amigos mais chegados. Em breve esses discípulos receberiam a incumbência de pastorear o reino de Jesus, tomando decisões que afetariam milhões de pessoas, tanto em sua época quan-to nas futuras gerações.

Jesus deve ter sentido muitas emoções! Aqueles amados companheiros discutiam com fre-quência, competiam por posições, tropeçavam espiritualmente e tinham uma compreensão errônea da Sua principal missão. Eram agressivos, impetuosos, imaturos, orgulhosos, intole-rantes, preconceituosos, exclusivistas e, às vezes, ásperos. No entanto, Jesus os amava, ape-sar de suas falhas.

Mesmo durante aquela sagrada observância judaica, Seus amados discípulos discutiam so-bre quais deles assumiriam as posições mais importantes no reino de Cristo. Ironicamente, esse serviço, que retratava o humilde Cordeiro sacrifical, proporcionou o cenário para a arrogância revelada pela ambição egoísta.

Ao contar a história, João incluiu a narrativa do lava-pés. Em lugar dos discípulos, foi Jesus que Se humilhou e Se tornou Servo deles, ao lavar-lhes os pés empoeirados e impuros. Além desse ato de humildade, eles se reclinaram para a tradicional refeição de Páscoa, que in-cluía o cordeiro assado e ervas amargas. Relembrando o êxodo do Egito, a Páscoa também apontava para a vinda do Messias, que baniria a rebelião pecaminosa e suas consequên-cias. Infelizmente, Israel não entendeu esse conceito e substituiu o livramento espiritual pela expectativa do livramento político. Em contraste com a afeição transbordante de Maria, a experiência da Páscoa deve ter sido, para Cristo, relativamente desanimadora em alguns momentos.Pense nisto: Como nossa resposta a Cristo pode ser mais parecida com a de Maria, e não com

a dos discípulos?

II. Com amigos assim...(Recapitule com a classe Mateus 26:51-75.)A frase iniciada no subtítulo termina dizendo: “quem precisa de inimigos”? Parece bem apli-

cada ao contexto dos discípulos.Judas escoltou pessoalmente os inimigos de Cristo para prendê-Lo, e traiu Jesus com um

beijo. Lá se foi a lealdade apostólica! Durante o julgamento noturno e ilegal de Cristo, Ele foi falsamente acusado, criticado, e condenado injustamente. Por fim, Pedro, do círculo mais ínti-mo de Cristo, publicamente negou conhecê-Lo.

Para o professor: A crucifixão constituía um modo muito cruel de execução. O peso do cera suspenso pelos braços e pelas pernas, e preso à cruz com cravos ou cordas. Antes da morteo sistema esquelético normalmente sofria deslocamento de juntas. Ficava quase impossívrespirar, porque a cavidade corporal curvada comprimia os pulmões.Os romanos empregavam outros métodos de tortura, como queimar as vítimas vivas; alimentar animais carnívoros com as vítimas, a exemplo do que os babilônios tentaram fazer cDaniel; espancar; arrastar corpos atrás de cavalos selvagens, e marcar os criminosos com chapas de ferro quente. No entanto, nenhuma dessas torturas sobrepujava a crucifixão quanto agonia sentida. As vítimas em geral viviam vários dias, ao passo que outros métodos de execução causavam a morte de maneira mais rápida. Ironicamente, a mais cruel das torturas tsido imortalizada com joias cobertas de ouro e cravejadas de diamantes. Seria equivalente produzir cadeiras elétricas banhadas a ouro ou câmaras de injeção letal revestidas de prata. significativo que o sacrifício de Deus transformou algo incalculavelmente dolorsímbolo da benevolência divina.

nais de Sua vida terrestre. Contemplando assim Seus ensinos e sofrimentos, e o infinitpor Ele feito para redenção da humanidade, podemos revigorar nossa fénos tornarmos mais profundamente imbuídos do espírito que sustinha nosso Salvador”White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 374).

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O próprio Jesus ficou perplexo diante do sofrimento. Cristo Se sentiu completamente aban-donado e finalmente perguntou por que o Pai celestial não estava presente. O isolamento, ao contrário de qualquer coisa que os seres humanos já enfrentaram, tomou conta de Jesus. Pare-cia que a única coisa que pairava à Sua frente era absoluta escuridão.Pense nisto: Como essa narrativa comprova a completa identificação de Cristo com as pes-

soas isoladas e solitárias?

Perguntas para reflexãoA. Descreva eventos que ilustrem o abandono de Jesus. Como esses acontecimentos O ha-

bilitaram a ministrar de modo eficiente às pessoas solitárias?B. Descreva eventos que ilustram injustiças contra Jesus. Como essas situações O capacita-

ram a ministrar de modo eficaz às pessoas injustiçadas?C. Descreva eventos que ilustrem a traição de Jesus. Como essas situações tornaram Cristo

apto a ministrar de modo proveitoso às vítimas de infidelidade e deslealdade?D. Descreva episódios que ilustrem o sofrimento físico de Jesus. Como essas situações O ca-

pacitaram a ministrar de modo útil às pessoas que sofrem tortura, perseguição física, angústia mental ou sofrimento físico causados por enfermidades?

AtividadeUtilizando fotografia, escultura, pintura, desenho ou outras expressões artísticas, crie uma peça

visual que expresse sua reação aos maus tratos que Cristo sofreu, conforme descritos em Mateus 26.

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

O milagre da águaNota do editor: Em 2006, uma história sobre Ben Pilisi foi publicada na Lição da Escola

Sabatina dos Adolescentes (ver a história da semana passada). Dez anos depois, conheci Ben e o restante da história.

Ben vive no vilarejo de Bush Bata, nas montanhas orientais de Papua-Nova Guiné. Esperando ver mudanças positivas do filho, seu pai o enviou para a Escola Adventista Secundária Kabiufa. Enquanto estava lá, Ben entregou a vida a Jesus e foi batizado.

Depois de terminar o Ensino Médio, ele foi aceito na Faculdade Adventista de Sono-a, onde estudou contabilidade, formando-se em 2008. Então, foi chamado para traba-ar como contador na Missão de Western Highlands.

Enquanto trabalhava na Missão, ele não se esqueceu da terra natal, que fica a 45 minu-s de carro. Queria alcançar os habitantes do vilarejo para Cristo e acreditava que, se aju-sse as pessoas em suas necessidades físicas, elas ficariam mais acessíveis à satisfação dascessidades espirituais. Ele sabia que uma das maiores carências do povo era água. Todos

ias os moradores caminhavam uma longa distância para buscar água em um poço.A ideia do projeto da água começou em 2011. Ben mobilizou os jovens do vilarejo,

plicou que precisavam se organizar de modo que uma ONG (Organização não Gover-mental), pudesse ajudar. Então, foram ao escritório da Agência de Desenvolvimento ecursos Assistenciais (ADRA), em Papua-Nova Guiné. Depois, visitaram o vilarejo,

eram um estudo de viabilidade e o projeto foi aprovado. Seria o maior sistema de abas-cimento de água tratada no país. A ADRA implementaria o projeto, e seria financiado lo governo – 50% pelo governo e 50% provenientes do Parlamento. A diretora da ADRA va Zelândia, Victoria Fray, supervisionou a implantação do projeto.

ra Deus, tudo é possívelO sonho se tornou realidade em 2014. Mas, antes de começar, correu um boato na

munidade que o projeto seria um fracasso por causa da topografia local.Os líderes locais sugeriram que fosse feita uma reunião com a comunidade. Nessa nião, questionou-se como o projeto seria implementado, se a água seria implemen-

da com sucesso e como o projeto seria mantido. A fonte seria a 12,5 km de distância, e gua teria que fluir para baixo e para cima. “Não! Não vai funcionar”, alguns disseram.Depois de responder a todas as perguntas, Ben disse: “Agora ouçam. Vocês acham que

rojeto é impossível. Dizem ser impossível que a água chegue ao nosso vilarejo. Mas ixem-me dizer que, pela misericórdia de Deus, vocês desfrutarão deste projeto. Como es humanos, podemos pensar que é impossível, mas para Deus é possível.”Em seguida, o trabalho começou. Depois de oito meses e meio de trabalho pela equipe

DRA Papua-Nova Guiné, sob a liderança de Sinedou Luguna, as torneiras foram ertas em 16 de dezembro de 2014. Agora os habitantes dos quatro maiores vilarejos e s pequenos vilarejos bebem água fresca e limpa.Quando as torneiras foram abertas em cada vilarejo, as pessoas chorando diziam:

brigado! Queríamos tanto isto!”Finalmente, chegaram ao vilarejo de Ben, o último na fila de espera. Em cada dez ca-

s, cinco possuem torneira, às vezes duas em cada três casas, dependendo da localização. emos 115 torneiras no meu vilarejo, além das dez que os moradores compraram para as casas”, ele diz.Enquanto as torneiras eram abertas e a água escorria, todos ficaram emocionados. senhoras cantavam músicas tradicionais e aconselhavam: “Cuidado com esta dádiva

eciosa e preservem a água para as gerações futuras!”Ter água limpa e acessível impactou toda a comunidade e abriu portas para testemunhar.

eja necessáriaO objetivo atual é construir uma igreja. Quando está disponível, Ben franqueia sua

sa para os cultos. Mas, quando está na missão, Joe é responsável por esse pequeno, mas scente grupo.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

PASS

O 4

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Algumas vezes, como já foi mencionado, as imagens valem mais que mil palavras. A expressão artística convida as pessoas criativas a se envolverem fisicamente em alguma atividade que expresse sua devoção. A atividade desta semana é um projeto criati-vo que deve ser executado fora do horário da Escola Sabatina. Esse projeto permite que os participantes consolidem suas palavras dentro de uma única peça artística ou expressem emoções que as palavras nunca conseguiriam exprimir.

Para o professor: “Naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados (Hb 2:18). Como os maus tratos que Jesus sofreu, descritos na narrativa de Mateus, O habilitaram a nos ajudar? Comente com a classe.

Aplicação

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O próprio Jesus ficou perplexo diante do sofrimento. Cristo Se sentiu completamente abdonado e finalmente perguntou por que o Pai celestial não estava presente. O isolamentocontrário de qualquer coisa que os seres humanos já enfrentaram, tomou conta de Jesus. Pacia que a única coisa que pairava à Sua frente era absoluta escuridão.Pense nisto: Como essa narrativa comprova a completa identificação de Cristo com as p

soas isoladas e solitárias?

Perguntas para reflexãoA. Descreva eventos que ilustrem o abandono de Jesus. Como esses acontecimento

bilitaram a ministrar de modo eficiente às pessoas solitárias?B. Descreva eventos que ilustram injustiças contra Jesus. Como essas situações O capaci

ram a ministrar de modo eficaz às pessoas injustiçadas?C. Descreva eventos que ilustrem a traição de Jesus. Como essas situações tornaram Cri

apto a ministrar de modo proveitoso às vítimas de infidelidade e deslealdade?D. Descreva episódios que ilustrem o sofrimento físico de Jesus. Como essas situaçõe

pacitaram a ministrar de modo útil às pessoas que sofrem tortura, perseguição física, angúsmental ou sofrimento físico causados por enfermidades?

AtividadeUtilizando fotografia, escultura, pintura, desenho ou outras expressões artísticas, crie uma p

visual que expresse sua reação aos maus tratos que Cristo sofreu, conforme descritos em Mateu

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

O milagre da águaNota do editor: Em 2006, uma história sobre Ben Pilisi foi publicada na Lição da Esc

Sabatina dos Adolescentes (ver a história da semana passada). Dez anos depois, conhBen e o restante da história.

Ben vive no vilarejo de Bush Bata, nas montanhas orientais de Papua-Nova GuiEsperando ver mudanças positivas do filho, seu pai o enviou para a Escola AdventiSecundária Kabiufa. Enquanto estava lá, Ben entregou a vida a Jesus e foi batizado.

Depois de terminar o Ensino Médio, ele foi aceito na Faculdade Adventista de Sono-ma, onde estudou contabilidade, formando-se em 2008. Então, foi chamado para traba-lhar como contador na Missão de Western Highlands.

Enquanto trabalhava na Missão, ele não se esqueceu da terra natal, que fica a 45 minu-tos de carro. Queria alcançar os habitantes do vilarejo para Cristo e acreditava que, se aju-dasse as pessoas em suas necessidades físicas, elas ficariam mais acessíveis à satisfação das necessidades espirituais. Ele sabia que uma das maiores carências do povo era água. Todos os dias os moradores caminhavam uma longa distância para buscar água em um poço.

A ideia do projeto da água começou em 2011. Ben mobilizou os jovens do vilarejo, explicou que precisavam se organizar de modo que uma ONG (Organização não Gover-namental), pudesse ajudar. Então, foram ao escritório da Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), em Papua-Nova Guiné. Depois, visitaram o vilarejo, fizeram um estudo de viabilidade e o projeto foi aprovado. Seria o maior sistema de abas-tecimento de água tratada no país. A ADRA implementaria o projeto, e seria financiado pelo governo – 50% pelo governo e 50% provenientes do Parlamento. A diretora da ADRA Nova Zelândia, Victoria Fray, supervisionou a implantação do projeto.

Para Deus, tudo é possívelO sonho se tornou realidade em 2014. Mas, antes de começar, correu um boato na

comunidade que o projeto seria um fracasso por causa da topografia local.Os líderes locais sugeriram que fosse feita uma reunião com a comunidade. Nessa

reunião, questionou-se como o projeto seria implementado, se a água seria implemen-tada com sucesso e como o projeto seria mantido. A fonte seria a 12,5 km de distância, e a água teria que fluir para baixo e para cima. “Não! Não vai funcionar”, alguns disseram.

Depois de responder a todas as perguntas, Ben disse: “Agora ouçam. Vocês acham que este projeto é impossível. Dizem ser impossível que a água chegue ao nosso vilarejo. Mas deixem-me dizer que, pela misericórdia de Deus, vocês desfrutarão deste projeto. Como seres humanos, podemos pensar que é impossível, mas para Deus é possível.”

Em seguida, o trabalho começou. Depois de oito meses e meio de trabalho pela equipe da ADRA Papua-Nova Guiné, sob a liderança de Sinedou Luguna, as torneiras foram abertas em 16 de dezembro de 2014. Agora os habitantes dos quatro maiores vilarejos e seis pequenos vilarejos bebem água fresca e limpa.

Quando as torneiras foram abertas em cada vilarejo, as pessoas chorando diziam: ‘Obrigado! Queríamos tanto isto!”

Finalmente, chegaram ao vilarejo de Ben, o último na fila de espera. Em cada dez ca-sas, cinco possuem torneira, às vezes duas em cada três casas, dependendo da localização. “Temos 115 torneiras no meu vilarejo, além das dez que os moradores compraram para suas casas”, ele diz.

Enquanto as torneiras eram abertas e a água escorria, todos ficaram emocionados. As senhoras cantavam músicas tradicionais e aconselhavam: “Cuidado com esta dádiva preciosa e preservem a água para as gerações futuras!”

Ter água limpa e acessível impactou toda a comunidade e abriu portas para testemunhar.

Igreja necessáriaO objetivo atual é construir uma igreja. Quando está disponível, Ben franqueia sua

casa para os cultos. Mas, quando está na missão, Joe é responsável por esse pequeno, mas crescente grupo.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

Para o professor: Algumas vezes, como já foi mencionado, as imagens valem mais que palavras. A expressão artística convida as pessoas criativas a se envolverem fisicamentalguma atividade que expresse sua devoção. A atividade desta semana é um projeto criativo que deve ser executado fora do horário da Escola Sabatina. Esse projeto permitparticipantes consolidem suas palavras dentro de uma única peça artística ou expremoções que as palavras nunca conseguiriam exprimir.

Para o professor: “Naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso parsocorrer os que são tentados (Hb 2:18). Como os maus tratos que Jesus sofreu, descritnarrativa de Mateus, O habilitaram a nos ajudar? Comente com a classe.

r l Mai l Jun 2016 159158 O Evangelho de Mateus

Lição 13 18 a 25 de junho

Crucificado e ressurreto

bado à tarde Ano Bíblico: Sl 23–30

ITURAS DA SEMANA: Mt 27:11-26; Jo 3:19; Is 59:2; Mt 27:45, 46, 49-54; :1-6; Mt 28:1-20

m anúncio numa revista britânica perguntava se alguém doaria seu corpo para a Ciên-cia. Ele dizia que cientistas haviam estudado a mumificação egípcia e que estavam pro-

rando um voluntário com alguma doença terminal que estivesse preparado para doarorpo após a morte. Esses cientistas acreditavam, afirmava o anúncio, que haviam des-

berto o segredo de como os egípcios faziam a mumificação, e que o corpo “seria preser-do – potencialmente por centenas ou mesmo milhares de anos” (www.independent..uk/news/science/now-you-canbe-mummified-just-like-the-egyptians-1863896.html).Como cristãos, não precisamos nos preocupar em ter nosso corpo preserva-. Deus nos prometeu algo muito melhor do que isso. A morte de Jesus, na qual

e pagou em Si mesmo a penalidade pelos nossos pecados, e Sua ressurreição, na l Ele foi “as primícias dos que dormem” (1Co 15:20), prepararam o caminho,

o para que nosso corpo fosse “preservado”, como o dos antigos faraós (além dis-, se você já viu um desses corpos, percebeu que eles, de qualquer forma, não são da bonitos), mas transformado num corpo incorruptível que viverá para sempre. Nesta semana, que trata dos capítulos finais de Mateus, estudaremos as inexau-eis verdades referentes à morte e à ressurreição de nosso Senhor, e estudaremos espeito da esperança que esses dois acontecimentos nos oferecem.

Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as próximas férias à colportagem evangelística e a estudar em nossos internatos.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra” (Mt 28:18).

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Surpreenda!A Alegria de Testemunhar apresenta o antigo método

bíblico do crescimento espiritual, a fim de que cada cristão o

aplique em sua vida como parte da igreja de Deus.

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Resumo missionário • A Divisão do Sul do Pacífico tem cerca de 425 mil membros. Mais da metade vive em

Papua-Nova Guiné, onde uma pessoa em cada 31 habitantes é adventista.• Assista gratuitamente o DVD Mission Spotlight e conheça histórias maravilhosas de

Papua-Nova Guiné. Acesse www.adventistmission.org/dvd para baixar sua cópia gratui-tamente.

As crianças participam da Escola Sabatina e permanecem no Culto Divino. Embo-ra os pais frequentem a igreja pentecostal, eles permitem que seus filhos frequentem as reuniões adventistas por causa das mudanças positivas que fizeram na comunidade.

Alguns adultos participaram da série de cultos realizada por um ancião da igreja adventista em um vilarejo vizinho. Ele falava o dialeto local e a mensagem tocou pro-fundamente o coração dos ouvintes. Eles se perguntavam: “Por que não ouvimos essas mensagens antes? Deveríamos ter nos tornado adventistas do sétimo dia quando éramos jovens!”

O pai, tios, tias e primos de Ben frequentam a igreja pentecostal. Ele ora para que to-dos conheçam e compreendam a verdade da Bíblia e reconheçam a Igreja Adventista do Sétimo Dia como a última igreja remanescente de Deus.

“Minha mãe era adventista, mas se converteu à fé pentecostal quando se casou com meu pai. Quando me tornei adventista, ela me acompanhou. Tem orgulho de mim e lou-va a Deus pelas mudanças nos vilarejos. Ela me diz: ‘Deus ouviu nosso clamor. Você se tornou obreiro para o Senhor e Ele usou você para abençoar muitas pessoas.’ Eu não esta-ria aqui se não fosse por Ele. Deus tinha um plano maior: transformou-me e me usou para abençoar meus conterrâneos”, Ben diz.

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Resumo da Lição 13

Crucificado e ressurretoTEXTO-CHAVE: Mateus 28:18

O ALUNO DEVERÁCompreender: De modo mais completo a necessidade do sacrifício substitutiv

Cristo e a consequente ressurreição.Sentir: Maior apreciação pelo resgate efetuado por Cristo e almejar S

a ressurreição.Fazer: Aceitar a comissão evangélica como uma incumbência pessoal para ev

lizar e discipular as nações.ESBOÇOI. Compreender: O eterno Filho de Deus Se sacrificou voluntariamente pela humanida

A. Comparando as características de Jesus, o Messias, com as de Jesus Barrpergunte a si mesmo: “O que motivou grupos diferentes a apoiar um ou outro que isso revela sobre esses grupos opostos”?

B. Qual é o significado do rompimento do véu do templo, do clamor de Cristo perdão para Seus algozes, e da abertura dos sepulcros?

C. Contraste a narrativa de Mateus e a exposição de Paulo em 1 CorínListe razões pelas quais a ressurreição de Cristo foi necessária.

D. De que modo a ressurreição de Cristo O qualifica para ter “toda a autoridadeque essa autoridade é direcionada à pregação do evangelho a todas as naç

II. Sentir: Os maus tratos e o sacrifício de Cristo atraem a humanidade a EleA. Que sentimentos os maus tratos sofridos por Cristo despertam em você a r

to dEle e daqueles que O maltrataram ou abandonaram?B. O que mais motiva você para o cumprimento da Grande Comissão: (1) a c

deplorável das pessoas perdidas ou (2) o imenso amor pelo Redentor, que cprou nossa redenção por meio do Seu sangue?

III. Fazer: A história do evangelho nos convida à açãoA. Quais ações os crentes precisam realizar em resposta ao evangelho?B. Depois de aceitar o evangelho, quais outras ações os crentes praticar

vor das pessoas?

RESUMO: O Calvário quebranta o coração, mas fortalece o poder da vontade.

Ciclo do aprendizado

Atividade de aberturaCom base nos momentos finais da vida de Cristo, convide os participantes a compartilhar

os hinos e músicas mais significativos para eles sobre esse tema. Caso haja hinários disponí-veis, distribua-os e inicie a discussão. Permita que cada participante recite a estrofe que mais o inspira, e explique por quê. Relacione essa discussão ao texto-chave com a seguinte pergun-ta: Como essas experiências anteriores prepararam e qualificaram Cristo para ter todo o poder?Pense nisto: Com o que o mundo se pareceria, caso Cristo não tivesse sacrificado Sua vida?

Que esperança o Calvário traria sem a ressurreição?

Comentário bíblicoI. A crucifixão: parte 1

(Recapitule com a classe Mateus 27:11-54.)Qual Jesus você quer?Ali estava Barrabás em contraste com Jesus, o Messias. O nome “Jesus” em latim se origina

no hebraico “Josué”, que significa “Yahweh é salvação” ou “Yahweh, o libertador”. Barrabás ofe-recia libertação política por meios humanos: conflito armado, rebeliões políticas e desobediên-cia civil. O Messias propôs livramento espiritual por meio de canais espirituais: arrependimen-to sincero, conversão genuína e estilo de vida transformado. O objetivo de Barrabás era derru-bar o exército romano e restabelecer um governo judeu independente. O objetivo de Cristo era derrotar a rebelião do pecado e restabelecer o reinado de Deus.

Os cristãos modernos precisam fazer escolhas semelhantes. Alguns pensam que estabelecer o reino de Deus envolve partidos políticos, lobbies e manipulação partidária. Às vezes os objetivos deles são louváveis. A metodologia, no entanto, sempre é falha, porque Cristo busca corações dis-postos a obedecer, e não submissão coagida. O “Jesus” desses cristãos políticos é Barrabás. Jesus, o Nazareno, guia os cristãos autênticos. A missão deles se sobrepõe às mudanças políticas, e de-safia a humanidade a experimentar transformação espiritual. Somente a conversão motivada no coração consegue erguer a humanidade acima da justiça própria para experimentar libertação genuína. Cristo declarou que o Seu reino é sobrenatural. Esse Messias deve ser a nossa escolha.Pense nisto: Compare e contraste Jesus e Barrabás. Qual é a diferença entre os métodos de li-

vramento dos “messias” do mundo e o modo pelo qual Cristo liberta?

II. A crucifixão: parte 2(Recapitule com a classe Mateus 27:11-54.)Experiência de “desamparo”: Isso soa muito mal. A expressão grega idêntica, egkataleipo,

é empregada pela Septuaginta (Antigo Testamento, versão grega) ao traduzir Deuteronômio 31:6, onde Moisés afirmou: “Deus é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará”.

Focalizando as Escrituras: Mateus 28:18Conceito-chave para o crescimento espiritual: A autoridade espiritual concedida a Cristmeio da Sua injusta execução, e posterior ressurreição, destina-se a converter as nações parEle seja eternamente glorificado.Para o professor: A humanidade existe com um propósito único: glorificar o Deus Triúno. A alternativa humana é a autoglorificação, que resulta em fracasso pessoal, uma sociedade competitiva e caótica, e finalmente a morte. Cristo substitui essa falta de propósito, oferecendo significado pessoal, fundamentado na completa entrega espiritual.

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Compreensão

Entrega significa estar na frente do combate e enfrentar lutas. O grande conflito cósmico se reflete em nossas batalhas pessoais. Satanás luta contra Cristo pelo domínio do ser humano. Muitas ve-zes, essa guerra interior é muito dolorosa, porque a batalha contra o egoísmo é o último confronto.Em atitude de oração, considere que o Calvário e os movimentos finais de Cristo têm proporcio-nado conhecimento espiritual, apoio celestial e a dinâmica resolução para muitos gigantes na fé. O ponto comum que unia esses nobres exemplos é que eles passavam tempo regular com Deus, contemplando especialmente as narrativas finais de cada evangelho. O poder transfor-mador contido nessas páginas nos prepara para a verdadeira adoração, para o companheirismo satisfatório e para um ministério eficaz.

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Egkataleipo pode significar apenas “deixado para trás”, que poderia significar um “abandono” acidental, mas quase todos os tradutores utilizam expressões que comunicam intencionalida-de. No entanto, o uso do verbo “desamparar” em Mateus 27 significa abandonar de modo deli-berado ou desertar.

Cristo não sugeriu que Deus O tivesse esquecido acidentalmente, mas que Sua deserção foi abandono deliberado nas mãos dos conspiradores assassinos. A identificação de Cristo com a humanidade pecadora foi tão completa que Seu amoroso Pai teve que abandoná-Lo tempora-riamente, porque o justo Pai celestial não tolera o pecado.

Nossa pecaminosidade assassinou Cristo. A crucifixão de Jesus demonstra a seriedade com que o Céu trata o mal. A santidade de Deus não tolera a pecaminosidade humana, e quando Cristo assumiu o nosso pecado, Seu Pai O abandonou deliberadamente. Cristo experimentou o abandono que merecíamos, para que pudéssemos experimentar a aceitação da qual Ele era digno. Se a crucifixão de Jesus não puder despertar um reconhecimento de nossa ruína inata, produzir genuínos sentimentos de arrependimento, e facilitar a conversão sincera, o que mais poderia fazer isso?Pense nisto: Qual é a função do pecador na crucifixão de Cristo? Como esse conhecimento in-

fluencia a nossa compreensão da salvação?

III. Ressurreição e missão(Recapitule com a classe Mateus 27:57–28:20.)Certa vez, um treinador de futebol em Los Angeles disse: “Ganhar não é tudo. É a única coi-

sa!” Seus valores mal colocados poderiam ser aplicados de modo mais apropriado a algo me-nos trivial. Modifiquemos a citação para se ajustar ao foco da nossa lição: “A ressurreição não é tudo. É a única coisa!” A carta de Paulo aos coríntios demonstra esse sentimento: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé” (1Co 15:14). Posteriormente ele confessou que a esperança cristã é sem sentido quando afeta apenas nossa existência atual, deixando de ir além da morte (1Co 15:19). De modo contrário, a ressurreição de Cristo significa vida eterna hoje, que alcança o passado para sempre. Revestido com o majestoso poder celestial, Jesus “di-namitou” a masmorra da morte, garantindo a libertação a todos que aceitarem Sua salvação. Uma vez que somente Cristo venceu a morte, o Céu O investiu com autoridade incomparável. Esse poder estabeleceu a base para a expressão “portanto” na grande comissão.

“Ide, portanto, fazei discípulos [...]” (Mt 28:19). Confirmado por Sua ressurreição, Cristo tem poder espiritual ilimitado; portanto, Ele nos exorta a convidar a todos, em todos os lugares, a segui-Lo. Os inimigos de Cristo serão derrotados. Podem ocorrer contratempos ocasionais e perdas temporárias, mas o resultado final está garantido. A grande comissão se centraliza em reunir discípulos que correspondam ao chamado, porque nada que o mundo oferece é compa-rável ao que Cristo comprou no Gólgota e demonstrou no túmulo de José. Paz nas diferentes fases da vida, confiança diante da morte, e recompensa eterna garantida – o que mais alguém poderia desejar? Portanto, comunique a incomparável novidade a outras pessoas, transmitin-do-lhes os ensinos de Jesus. Portanto, forme amizades que se estendam pela eternidade. Por-tanto, proclame a libertação dos cativos. Portanto, “vá”!Pense nisto: Como uma experiência diária com a ressurreição de Cristo me capacita para, de

modo ousado, fazer discípulos para Jesus?

Perguntas de aplicação1. Como a recapitulação das cenas finais do ministério de Cristo influencia minha vida?2. De que modo minha compreensão da ressurreição de Jesus afeta minha motivação com

ação à Grande Comissão?3. Meu envolvimento com a Grande Comissão é proporcional à gratidão que devo ter pelo rifício de Jesus na cruz?4. O estudo dos maus tratos sofridos por Jesus ajuda na minha preparação para suportar al-

a perseguição no futuro?5. Qual é o significado do rompimento do véu do santuário para a minha comunicação com us?6. Como os alunos podem participar do evangelismo mundial sem mudar de endereço nem

dir demissão do emprego?7. Estou seguindo Barrabás ou Jesus? Quais indicadores ajudam a demonstrar a minha con-ão?

Atividades1. Convide os alunos a desenvolver um texto dramático fundamentado nos últimos nove s da vida de Cristo na Terra, encerrando com a ressurreição no domingo. Desafie o grupo a lizar somente palavras da Bíblia. Seria interessante que o grupo encenasse esse texto para as sses do departamento infantil.2. Encorage os alunos a fazerem o papel de professor. Elabore planos de aula para que eles

resentem o conteúdo desta lição aos amigos da igreja.3. Escolha hinos que expressem a experiência da salvação e personalize-os com letras com-tas pelos membros da classe.4. Encorage os alunos a fazerem uma autoavaliação, verificando se o estilo de vida deles in-a submissão completa a Cristo. Essa reflexão pode ser facilitada por um ambiente silencio-

u pela oração silenciosa.5. Crie uma colagem com pinturas religiosas e esboços de desenhos encontrados na inter-

t, que focalizam as últimas semanas da vida de Cristo na Terra. Organize-os do mais antigo ra o mais recente.6. Discuta estratégias e ações, individuais e coletivas, para que a classe participe da grande

missão na sua comunidade.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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Egkataleipo pode significar apenas “deixado para trás”, que poderia significar um “abandoacidental, mas quase todos os tradutores utilizam expressões que comunicam intencionalide. No entanto, o uso do verbo “desamparar” em Mateus 27 significa abandonar de modo dberado ou desertar.

Cristo não sugeriu que Deus O tivesse esquecido acidentalmente, mas que Sua deserçãabandono deliberado nas mãos dos conspiradores assassinos. A identificação de Cristo comhumanidade pecadora foi tão completa que Seu amoroso Pai teve que abandoná-Lo tempriamente, porque o justo Pai celestial não tolera o pecado.

Nossa pecaminosidade assassinou Cristo. A crucifixão de Jesus demonstra a seriedade cque o Céu trata o mal. A santidade de Deus não tolera a pecaminosidade humana, e quanCristo assumiu o nosso pecado, Seu Pai O abandonou deliberadamente. Cristo experimento abandono que merecíamos, para que pudéssemos experimentar a aceitação da qual Eldigno. Se a crucifixão de Jesus não puder despertar um reconhecimento de nossa ruína inaproduzir genuínos sentimentos de arrependimento, e facilitar a conversão sincera, o que mpoderia fazer isso?Pense nisto: Qual é a função do pecador na crucifixão de Cristo? Como esse conheciment

fluencia a nossa compreensão da salvação?

III. Ressurreição e missão(Recapitule com a classe Mateus 27:57–28:20.)Certa vez, um treinador de futebol em Los Angeles disse: “Ganhar não é tudo. É a única c

sa!” Seus valores mal colocados poderiam ser aplicados de modo mais apropriado a algnos trivial. Modifiquemos a citação para se ajustar ao foco da nossa lição: “A ressurreição nãtudo. É a única coisa!” A carta de Paulo aos coríntios demonstra esse sentimento: “Se Cristo nressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé” (1Co 15:14). Posteriormente ele confessque a esperança cristã é sem sentido quando afeta apenas nossa existência atual, deixandir além da morte (1Co 15:19). De modo contrário, a ressurreição de Cristo significa vida eterhoje, que alcança o passado para sempre. Revestido com o majestoso poder celestial, Jesus “namitou” a masmorra da morte, garantindo a libertação a todos que aceitarem Sua salvaçUma vez que somente Cristo venceu a morte, o Céu O investiu com autoridade incomparávEsse poder estabeleceu a base para a expressão “portanto” na grande comissão.

“Ide, portanto, fazei discípulos [...]” (Mt 28:19). Confirmado por Sua ressurreição, Cristo tpoder espiritual ilimitado; portanto, Ele nos exorta a convidar a todos, em todos os lugaressegui-Lo. Os inimigos de Cristo serão derrotados. Podem ocorrer contratempos ocasionaiperdas temporárias, mas o resultado final está garantido. A grande comissão se centralizreunir discípulos que correspondam ao chamado, porque nada que o mundo oferece é comrável ao que Cristo comprou no Gólgota e demonstrou no túmulo de José. Paz nas diferenfases da vida, confiança diante da morte, e recompensa eterna garantida – o que mais algupoderia desejar? Portanto, comunique a incomparável novidade a outras pessoas, transmitdo-lhes os ensinos de Jesus. Portanto, forme amizades que se estendam pela eternidade. Ptanto, proclame a libertação dos cativos. Portanto, “vá”!Pense nisto: Como uma experiência diária com a ressurreição de Cristo me capacita para

modo ousado, fazer discípulos para Jesus?

Perguntas de aplicação1. Como a recapitulação das cenas finais do ministério de Cristo influencia minha vida?2. De que modo minha compreensão da ressurreição de Jesus afeta minha motivação com

relação à Grande Comissão?3. Meu envolvimento com a Grande Comissão é proporcional à gratidão que devo ter pelo

sacrifício de Jesus na cruz?4. O estudo dos maus tratos sofridos por Jesus ajuda na minha preparação para suportar al-

guma perseguição no futuro?5. Qual é o significado do rompimento do véu do santuário para a minha comunicação com

Deus?6. Como os alunos podem participar do evangelismo mundial sem mudar de endereço nem

pedir demissão do emprego?7. Estou seguindo Barrabás ou Jesus? Quais indicadores ajudam a demonstrar a minha con-

dição?

Atividades1. Convide os alunos a desenvolver um texto dramático fundamentado nos últimos nove

dias da vida de Cristo na Terra, encerrando com a ressurreição no domingo. Desafie o grupo a utilizar somente palavras da Bíblia. Seria interessante que o grupo encenasse esse texto para as classes do departamento infantil.

2. Encorage os alunos a fazerem o papel de professor. Elabore planos de aula para que eles apresentem o conteúdo desta lição aos amigos da igreja.

3. Escolha hinos que expressem a experiência da salvação e personalize-os com letras com-postas pelos membros da classe.

4. Encorage os alunos a fazerem uma autoavaliação, verificando se o estilo de vida deles in-dica submissão completa a Cristo. Essa reflexão pode ser facilitada por um ambiente silencio-so ou pela oração silenciosa.

5. Crie uma colagem com pinturas religiosas e esboços de desenhos encontrados na inter-net, que focalizam as últimas semanas da vida de Cristo na Terra. Organize-os do mais antigo para o mais recente.

6. Discuta estratégias e ações, individuais e coletivas, para que a classe participe da grande comissão na sua comunidade.

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AplicaçãoPara o professor: Peça que os alunos façam a si mesmos esta simples pergunta: Quando o grande conflito terminar, meu nome será achado inscrito no livro da vida? Encoraje osmembros da classe a refletir sobre essa pergunta.

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Criatividade e atividades práticasPara o professor: Os professores são chamados a apresentar ocasiões favoráveis para de-cisões espirituais. Assegure-se de que sua apresentação ofereça novas oportunidades para que os alunos aceitem o convite de Cristo à salvação. Motive-os a compartilhar esse chamado com outras pessoas por meio das atividades abaixo.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Programa do décimo terceiro sábadoHino Inicial – “Eis de Cristo a voz que chama” – Hinário Adventista, no 323Boas-vindas – Coordenador(a) ou professor(a) da Escola SabatinaOraçãoPrograma – “Cruzando o Sul do Pacífico”OfertasHino Final – “Cristo nos conclama” – Hinário Adventista, no 307Oração Final

Participantes: Um narrador e dois repórteresCenário: Bandeiras (ou desenhos de bandeiras) dos seguintes países: Vanuatu, Fiji,

Nova Caledônia, Nova Zelândia e Papua-Nova Guiné

Narrador: Neste trimestre, o Informativo Mundial focalizou a Divisão do Sul do Pací-fico. Ouvimos histórias emocionantes de muitas ilhas, incluindo [levantar a bandeira do país que for mencionado]: Vanuatu, Fiji, Nova Caledônia, Nova Zelândia, e Papua-Nova Guiné.

Repórter 1: Em Fiji, o governo reconhece que a população enfrenta uma grave crise de saúde. Quatro em cada cinco fijianos estão morrendo de doenças não transmissíveis e esse número aumenta cada vez mais.

Repórter 2: Existem quatro tipos principais de doenças não transmissíveis: cardiovas-culares, câncer, doenças respiratórias e diabetes.

Repórter 1: Muitos fatores de risco tornam a pessoa vulnerável a doenças não trans-missíveis, como: uso do tabaco, sedentarismo, dieta rica em sal e açúcar, alimentos pro-cessados e ingestão de álcool.

Repórter 2: Cerca de 95% das doenças não transmissíveis são adquiridas devido a es-colhas de estilo de vida. As decisões diárias, o que fazemos, o que comemos, têm enorme impacto sobre nossa saúde.

Repórter 1: Há mais de um século, os adventistas do sétimo dia têm conhecimento das leis de saúde, graças aos escritos inspirados de Ellen White. No entanto, saber o que é bom para nós e colocar esses hábitos em prática, são duas coisas diferentes!

Repórter 2: O pastor Lucas Narabe, presidente da Missão Fiji, afirma que abraçar o desafio de manter um estilo de vida saudável é importante para ele como líder, e que deseja ser um bom exemplo. “Também incentivamos nossos pastores a manter um estilo de vida saudável”, ele diz. “Deus deu a esta igreja uma mensagem especial de saúde e ela é nosso portão de entrada.”

Repórter 1: Em parceria com o Departamento de Saúde da Divisão do Sul do Pacífico, o Departamento de Saúde da Missão Fiji ofereceu uma semana de treinamento para to-dos os pastores e anciãos em toda a Missão.

Repórter 2: Com o objetivo de educar os participantes a adotar um estilo de vida mais saudável, foram realizadas várias atividades especiais de treinamento, oficinas, além da degustação de alimentos.

Repórter 1: “Convidamos autoridades do governo para vir e observar, a fim de ver a estratégia que usamos na luta contra as doenças não transmissíveis – alimentação,

ercício físico, etc. Entregamos a cada participante uma grande pasta contendo mate-is que mostram o que pode ser feito para garantir que a igreja local impacte a comuni-de, através do envolvimento nesse programa”, disse o Pastor Narabe.Repórter 2: Os representantes do governo disseram ao presidente da Missão Fiji o uinte: “Não há outra organização que tenha a solução para nossa crise de saúde. Mas emos que os adventistas do sétimo dia têm uma mensagem muito especial que pode dar a enfrentar essa crise!”Repórter 1: Durante o grande congresso de líderes religiosos em Suva, reconheceu-se e “não há outra igreja tão abençoada com a mensagem de saúde como a Igreja Adven-ta do Sétimo Dia”.Repórter 2: À luz da forte receptividade da mensagem de saúde, a Igreja Adventista

iji já realizou com êxito numerosas exposições sobre o tema, aulas de culinária vege-riana, exposição de alimentos e muito mais.

Repórter 2: “Queremos fazer o máximo para ajudar o povo de Fiji”, diz o pastor Na-be, “porque sabemos que o tempo é curto, e as pessoas estão morrendo cada vez mais do devido a doenças não transmissíveis. Queremos que essas pessoas conheçam Jesus.”

Narrador: Hoje, temos a oportunidade de apoiar os projetos missionários de nossos ãos e irmãs em Fiji através da oferta do décimo terceiro sábado. Parte dessa oferta será

lizada para a construção de um centro de bem-estar em Suva. Esse centro de influência á uma cozinha especial para demonstrações e aulas de culinária. Durante o almoço, onvidados encontrarão alimentos saudáveis disponíveis, para comer no local ou levar

ra casa. Haverá um pequeno ginásio para aulas de ginástica. Serão oferecidos progra-as de saúde. Também estarão disponíveis uma sala de aconselhamento e outra de ora-o. O centro ministerial estará impactando a comunidade todos os dias. “Acreditamos”,

o pastor Narabe, “que o centro de bem-estar será um dos instrumentos que a igreja ará, pela graça de Deus, para alcançar alguns dos grupos mais difíceis de pessoas. Agra-cemos o apoio da igreja mundial.”Repórter 1: A Nova Zelândia é conhecida como um dos países mais belos da Terra. tigamente conhecida como “país de Deus”, esse lugar está se tornando cada vez mais ularizado. Atualmente, quatro em cada dez habitantes da Nova Zelândia se declaram o religiosos”.Repórter 2: Mas, em uma terra onde as pessoas não gostam de estranhos batendo em

as portas, Deus abriu uma janela para que a mensagem adventista do sétimo dia fosse nsmitida na maioria das salas de estar. Trata-se do canal 24/7, levando esperança a

da lar.Repórter 1: “As oportunidades de transmitir em uma plataforma por satélite são mui-imitadas”, afirma o Dr. Brad Kemp, presidente da União Nova Zelândia – Pacífico.

ão havia espaços disponíveis, mas foi oferecido um canal. O custo foi muito alto, mas m maior alcance. Portanto, decidimos aceitar. O DTH (plataforma de satélite) alcança-

ais de 2 milhões de casas no exterior e cerca de 4,5 milhões de lares no país. Temos a bertura de 69% de todas as casas. Também vamos cobrir 11 grandes centros regionais, m acesso à radiodifusão.” Repórter 2: Com a mensagem-chave “Levando esperança a cada lar”, a nova emissora

V adventista oferecerá uma programação com mensagens dedicadas à vida integral, ntivando os espectadores com o seguinte slogan: “Viva mais. Ame mais. Aprenda

is.”

170 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 171

Liçã

o 13

INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Programa do décimo terceiro sábadoHino Inicial – “Eis de Cristo a voz que chama” – Hinário Adventista, no 323Boas-vindas – Coordenador(a) ou professor(a) da Escola SabatinaOraçãoPrograma – “Cruzando o Sul do Pacífico”OfertasHino Final – “Cristo nos conclama” – Hinário Adventista, no 307Oração Final

Participantes: Um narrador e dois repórteresCenário: Bandeiras (ou desenhos de bandeiras) dos seguintes países: Vanuatu, F

Nova Caledônia, Nova Zelândia e Papua-Nova Guiné

Narrador: Neste trimestre, o Informativo Mundial focalizou a Divisão do Sul do Pafico. Ouvimos histórias emocionantes de muitas ilhas, incluindo [levantar a bandeirpaís que for mencionado]: Vanuatu, Fiji, Nova Caledônia, Nova Zelândia, e Papua-NoGuiné.

Repórter 1: Em Fiji, o governo reconhece que a população enfrenta uma grave crde saúde. Quatro em cada cinco fijianos estão morrendo de doenças não transmissíveiesse número aumenta cada vez mais.

Repórter 2: Existem quatro tipos principais de doenças não transmissíveis: cardiovculares, câncer, doenças respiratórias e diabetes.

Repórter 1: Muitos fatores de risco tornam a pessoa vulnerável a doenças não tramissíveis, como: uso do tabaco, sedentarismo, dieta rica em sal e açúcar, alimentos pcessados e ingestão de álcool.

Repórter 2: Cerca de 95% das doenças não transmissíveis são adquiridas devido colhas de estilo de vida. As decisões diárias, o que fazemos, o que comemos, têm enorimpacto sobre nossa saúde.

Repórter 1: Há mais de um século, os adventistas do sétimo dia têm conhecimedas leis de saúde, graças aos escritos inspirados de Ellen White. No entanto, saber o qubom para nós e colocar esses hábitos em prática, são duas coisas diferentes!

Repórter 2: O pastor Lucas Narabe, presidente da Missão Fiji, afirma que abraçadesafio de manter um estilo de vida saudável é importante para ele como líder, e qdeseja ser um bom exemplo. “Também incentivamos nossos pastores a manter um estde vida saudável”, ele diz. “Deus deu a esta igreja uma mensagem especial de saúde e elnosso portão de entrada.”

Repórter 1: Em parceria com o Departamento de Saúde da Divisão do Sul do Pacífio Departamento de Saúde da Missão Fiji ofereceu uma semana de treinamento pardos os pastores e anciãos em toda a Missão.

Repórter 2: Com o objetivo de educar os participantes a adotar um estilo de vida msaudável, foram realizadas várias atividades especiais de treinamento, oficinas, alédegustação de alimentos.

Repórter 1: “Convidamos autoridades do governo para vir e observar, a fim da estratégia que usamos na luta contra as doenças não transmissíveis – alimentaç

exercício físico, etc. Entregamos a cada participante uma grande pasta contendo mate-riais que mostram o que pode ser feito para garantir que a igreja local impacte a comuni-dade, através do envolvimento nesse programa”, disse o Pastor Narabe.

Repórter 2: Os representantes do governo disseram ao presidente da Missão Fiji o seguinte: “Não há outra organização que tenha a solução para nossa crise de saúde. Mas sabemos que os adventistas do sétimo dia têm uma mensagem muito especial que pode ajudar a enfrentar essa crise!”

Repórter 1: Durante o grande congresso de líderes religiosos em Suva, reconheceu-se que “não há outra igreja tão abençoada com a mensagem de saúde como a Igreja Adven-tista do Sétimo Dia”.

Repórter 2: À luz da forte receptividade da mensagem de saúde, a Igreja Adventista em Fiji já realizou com êxito numerosas exposições sobre o tema, aulas de culinária vege-tariana, exposição de alimentos e muito mais.

Repórter 2: “Queremos fazer o máximo para ajudar o povo de Fiji”, diz o pastor Na-rabe, “porque sabemos que o tempo é curto, e as pessoas estão morrendo cada vez mais cedo devido a doenças não transmissíveis. Queremos que essas pessoas conheçam Jesus.”

Narrador: Hoje, temos a oportunidade de apoiar os projetos missionários de nossos irmãos e irmãs em Fiji através da oferta do décimo terceiro sábado. Parte dessa oferta será utilizada para a construção de um centro de bem-estar em Suva. Esse centro de influência terá uma cozinha especial para demonstrações e aulas de culinária. Durante o almoço, os convidados encontrarão alimentos saudáveis disponíveis, para comer no local ou levar para casa. Haverá um pequeno ginásio para aulas de ginástica. Serão oferecidos progra-mas de saúde. Também estarão disponíveis uma sala de aconselhamento e outra de ora-ção. O centro ministerial estará impactando a comunidade todos os dias. “Acreditamos”, diz o pastor Narabe, “que o centro de bem-estar será um dos instrumentos que a igreja usará, pela graça de Deus, para alcançar alguns dos grupos mais difíceis de pessoas. Agra-decemos o apoio da igreja mundial.”

Repórter 1: A Nova Zelândia é conhecida como um dos países mais belos da Terra. Antigamente conhecida como “país de Deus”, esse lugar está se tornando cada vez mais secularizado. Atualmente, quatro em cada dez habitantes da Nova Zelândia se declaram “não religiosos”.

Repórter 2: Mas, em uma terra onde as pessoas não gostam de estranhos batendo em suas portas, Deus abriu uma janela para que a mensagem adventista do sétimo dia fosse transmitida na maioria das salas de estar. Trata-se do canal 24/7, levando esperança a cada lar.

Repórter 1: “As oportunidades de transmitir em uma plataforma por satélite são mui-to limitadas”, afirma o Dr. Brad Kemp, presidente da União Nova Zelândia – Pacífico. “Não havia espaços disponíveis, mas foi oferecido um canal. O custo foi muito alto, mas com maior alcance. Portanto, decidimos aceitar. O DTH (plataforma de satélite) alcança-rá mais de 2 milhões de casas no exterior e cerca de 4,5 milhões de lares no país. Temos a cobertura de 69% de todas as casas. Também vamos cobrir 11 grandes centros regionais, com acesso à radiodifusão.”

Repórter 2: Com a mensagem-chave “Levando esperança a cada lar”, a nova emissora de TV adventista oferecerá uma programação com mensagens dedicadas à vida integral, incentivando os espectadores com o seguinte slogan: “Viva mais. Ame mais. Aprenda mais.”

r l Mai l Jun 2016 173172 O Evangelho de Mateus

Liçã

o 13

Repórter 1: Tanto quanto possível, os adventistas locais produzirão os programas de televisão. “Quando as pessoas ouvem o seu próprio sotaque são atraídas a um determina-do programa”, diz o Dr. Kemp. “O conteúdo contextualizado é o que nos diferenciará das outras emissoras religiosas. A oferta do décimo terceiro sábado ajudará na produção do conteúdo da programação local.”

Repórter 2: A emissora transmitirá 168 horas de programação semanalmente. Já es-tão em andamento os planos para produzir material relevante, direcionado ao público secular da Nova Zelândia. Além disso, os programas também serão compartilhados com muitas ilhas do Pacífico Sul.

Repórter 1: Mas, não se trata apenas de televisão. “Precisamos ter um objetivo para esse processo”, explica o Dr. Kemp.

Repórter 2: Todos os programas de televisão estarão ligados a indicações de sites so-bre o tema. Um software interativo unirá o espectador e o ministério. Planos estratégicos atrairão as pessoas por meio da mídia, para a igreja local.

Repórter 1: O Dr. Kemp diz: “Acreditamos que, para entrar nas casas das pessoas, pre-cisamos usar os meios de comunicação. Temos a oportunidade real para impactar a Nova Zelândia de uma forma que nunca teria sido possível antes. Junto a esses planos, nossas igrejas se tornarão centros de influência. Acredito que essa porta não estará aberta para sempre. Vamos trabalhar enquanto temos oportunidade.”

Repórter 2: Muito obrigado pela oferta deste décimo terceiro sábado, que ajudará a produzir uma programação local que alcançará as pessoas através do Hope Channel Nova Zelândia.

Narrador: Ao longo das ilhas do Pacífico Sul crianças e jovens são alguns dos mem-bros mais ativos da igreja. Escola Sabatina, reuniões de jovens, clubes de aventureiros e de desbravadores são algumas das muitas atividades em que estão envolvidos. Frequen-temente, no entanto, esses grupos não têm lugar para se reunir, exceto a sombra de uma árvore, ou a céu aberto. Quando chove, as reuniões são canceladas.

Neste trimestre, temos uma oportunidade maravilhosa, através da oferta do décimo terceiro sábado, de ajudar a construir 28 centros de discipulado para crianças – mais conhecidos como “Apriscos”. Essas estruturas simples, mas resistentes, proverão espaço e abrigo para que os membros mais jovens da nossa família cristã tenham um local regular para frequentar. As ilhas que serão beneficiadas são: Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Vanuatu e Nova Caledônia.

Muito obrigado por apoiar nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo através das ge-nerosas ofertas do décimo terceiro sábado.

[Ofertas]

BAHIASALVADORNAZARÉ(71) 3322-0543Av. Joana Angélica, [email protected]

CEARÁFORTALEZACENTRO(85) 3252-5779 R. Pedro I, 1.120 [email protected]

DISTRITO FEDERALBRASÍLIAASA SUL(61) 3321-2021 SD/Sul | Bloco Q | Loja 54 | Térreo | Ed. Venâncio [email protected]

GOIÁSGOIÂNIACENTRO(62) 3229-3830 Av. Goiás, 1.013 | Loja [email protected]

MATO GROSSO DO SULCAMPO GRANDECENTRO (67) 3321-9463 R. Quinze de Novembro, 589 [email protected]

MINAS GERAISBELO HORIZONTECENTRORua dos Guajajaras, 860

PARANÁCURITIBACENTRO(41) 3323-9023R. Visc. do Rio Branco, 1.335 | Loja [email protected]

PERNAMBUCORECIFESANTO AMARO (81) 3031-9941 R. Gervásio Pires, 631 [email protected]

RIO DE JANEIRORIO DE JANEIROTIJUCA(21) 3872-7375 R. Conde de Bonfim, 80 | Loja [email protected]

SÃO PAULOENGENHEIRO COELHOUNASP/EC(19) 3858-1398 Rod. SP 332, km 160 | Faz. Lagoa Bonita [email protected]

HORTOLÂNDIAPARQUE ORTOLÂNDIA(19) 3503-1070 R. Pastor Hugo Gegembauer, [email protected]

SANTO ANDRÉCENTRO(11) 4438-1818 | 4438-1819Tv. Lourenço Rondinelli, [email protected]

SÃO PAULOMOEMA(11) 5051-1544Av. Juriti, [email protected]

PRAÇA DA SÉ(11) 3106-2659Praça da Sé, 28 – 5º [email protected]

VILA MATILDE(11) 2289-2021 R. Gil de Oliveira, 153 [email protected]

TATUÍGUARDINHAS(15) 3205-8800Rod. SP 127, km [email protected]

Conheça nossas

com produtosLivrarias

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Abr l Mai l Jun 2016 173172 O Evangelho de Mat

Repórter 1: Tanto quanto possível, os adventistas locais produzirão os programatelevisão. “Quando as pessoas ouvem o seu próprio sotaque são atraídas a um determido programa”, diz o Dr. Kemp. “O conteúdo contextualizado é o que nos diferenciaroutras emissoras religiosas. A oferta do décimo terceiro sábado ajudará na produção conteúdo da programação local.”

Repórter 2: A emissora transmitirá 168 horas de programação semanalmente. Jtão em andamento os planos para produzir material relevante, direcionado ao públisecular da Nova Zelândia. Além disso, os programas também serão compartilhados cmuitas ilhas do Pacífico Sul.

Repórter 1: Mas, não se trata apenas de televisão. “Precisamos ter um objetivo pesse processo”, explica o Dr. Kemp.

Repórter 2: Todos os programas de televisão estarão ligados a indicações de sites sbre o tema. Um software interativo unirá o espectador e o ministério. Planos estratégicatrairão as pessoas por meio da mídia, para a igreja local.

Repórter 1: O Dr. Kemp diz: “Acreditamos que, para entrar nas casas das pessoas, pcisamos usar os meios de comunicação. Temos a oportunidade real para impactar a NoZelândia de uma forma que nunca teria sido possível antes. Junto a esses planos, nosigrejas se tornarão centros de influência. Acredito que essa porta não estará aberta psempre. Vamos trabalhar enquanto temos oportunidade.”

Repórter 2: Muito obrigado pela oferta deste décimo terceiro sábado, que ajuda produzir uma programação local que alcançará as pessoas através do Hope ChanNova Zelândia.

Narrador: Ao longo das ilhas do Pacífico Sul crianças e jovens são alguns dos mebros mais ativos da igreja. Escola Sabatina, reuniões de jovens, clubes de aventureirode desbravadores são algumas das muitas atividades em que estão envolvidos. Frequtemente, no entanto, esses grupos não têm lugar para se reunir, exceto a sombra de uárvore, ou a céu aberto. Quando chove, as reuniões são canceladas.

Neste trimestre, temos uma oportunidade maravilhosa, através da oferta do déciterceiro sábado, de ajudar a construir 28 centros de discipulado para crianças – mconhecidos como “Apriscos”. Essas estruturas simples, mas resistentes, proverão espaçabrigo para que os membros mais jovens da nossa família cristã tenham um local regupara frequentar. As ilhas que serão beneficiadas são: Papua-Nova Guiné, Ilhas SalomVanuatu e Nova Caledônia.

Muito obrigado por apoiar nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo através danerosas ofertas do décimo terceiro sábado.

[Ofertas]

BAHIASALVADORNAZARÉ(71) 3322-0543Av. Joana Angélica, [email protected]

CEARÁFORTALEZA CENTRO(85) 3252-5779 R. Pedro I, 1.120 [email protected]

DISTRITO FEDERALBRASÍLIAASA SUL(61) 3321-2021 SD/Sul | Bloco Q | Loja 54 | Térreo | Ed. Venâncio [email protected]

GOIÁSGOIÂNIA CENTRO(62) 3229-3830 Av. Goiás, 1.013 | Loja [email protected]

MATO GROSSO DO SULCAMPO GRANDECENTRO(67) 3321-9463 R. Quinze de Novembro, 589 [email protected]

MINAS GERAISBELO HORIZONTECENTRORua dos Guajajaras, 860

PARANÁCURITIBACENTRO(41) 3323-9023R. Visc. do Rio Branco, 1.335 | Loja [email protected]

PERNAMBUCORECIFESANTO AMARO (81) 3031-9941 R. Gervásio Pires, 631 [email protected]

RIO DE JANEIRORIO DE JANEIROTIJUCA (21) 3872-7375 R. Conde de Bonfim, 80 | Loja [email protected]

SÃO PAULOENGENHEIRO COELHOUNASP/EC(19) 3858-1398 Rod. SP 332, km 160 | Faz. Lagoa Bonita [email protected]

HORTOLÂNDIAPARQUE ORTOLÂNDIA (19) 3503-1070 R. Pastor Hugo Gegembauer, [email protected]

SANTO ANDRÉCENTRO(11) 4438-1818 | 4438-1819Tv. Lourenço Rondinelli, [email protected]

SÃO PAULOMOEMA(11) 5051-1544Av. Juriti, [email protected]

PRAÇA DA SÉ(11) 3106-2659Praça da Sé, 28 – 5º [email protected]

VILA MATILDE(11) 2289-2021 R. Gil de Oliveira, 153 [email protected]

TATUÍGUARDINHAS(15) 3205-8800Rod. SP 127, km [email protected]

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174 O Evangelho de Mateus r l Mai l Jun 2016 175

Lição do próximo trimestre: O papel da igreja na comunidade Autores: Gaspar F. Colón e May-Ellen M. Colón

Lição 1 25 de junho a 2 de julho

A restauração de todas as coisas

LEITURAS DA SEMANA: Gn 1:26, 27; Dt 6:5; Gn 3:8-19; Tg 4:4; Gl 4:19; Mc 2:1-12; Jo 10:10

1. Leia Gênesis 1:26, 27. Como as Escrituras explicam o que significa ser feito à “imagem” de Deus? Ver também Gn 1:31; Dt 6:5; 1Ts 5:23

2. Leia os textos seguintes e identifique as consequências imediatas do pecado de Adão e Eva apresentadas em cada passagem. Identifique, também, comoessas mesmas consequências são manifestadas hoje.

Gn 3:8-10Gn 3:12Gn 3:13Gn 3:16Gn 3:17-19

3. Leia Gênesis 3:14, 15. O que Deus quis dizer quando declarou a Satanás: “Po-rei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descen-dente dela” (Gn 3:15, NVI)? Que esperança podemos encontrar ali para nós?

4. O que os textos seguintes revelam sobre a expiação? Lv 1:3, 4; 1Co 5:7; 1Jo 1:9

5. Leia Gálatas 4:19. Quaisquer que fossem suas preocupações imediatas, queimportante lição espiritual Paulo estava enfatizando?

6. Leia, em Marcos 2:1-12, a história de como alguns amigos trabalharam jun-tos e de maneira persistente para levar um paralítico a Jesus. De que manei-ra essa história ilustra o papel da igreja em curar e restaurar pessoas?

7. Como o apóstolo João descreveu o motivo pelo qual Cristo veio à Terra? Que esperança encontramos nessas declarações? Leia Jo 10:10; 1Jo 3:8

VERSO PARA MEMORIZAR: “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).

udo adicional

eia outras passagens sobre a restauração da imagem de Deus: Rm 8:29; Cl 1:15; 3:9-11; 2Co 3:18; 5:17. Leia, de Ellen G. White, “A Criação”, “A Tentação e a Que-”, “O Plano da Redenção”, em Patriarcas e Profetas, p. 44-70.Fomos chamados por Deus para trabalhar em favor dos outros, de seu bem, pro-rando mostrar-lhes as promessas de esperança e restauração que nos foram da-s em Jesus. Há diferentes maneiras pelas quais o Senhor pode atuar através de

ra fazer isso. Algumas igrejas proporcionam restauração física para as pes-as de sua comunidade por meio de programas e serviços de saúde. Além disso, istema de hospitais e clínicas da igreja funciona tendo em vista o mesmo obje-o. A restauração e o aperfeiçoamento mental podem ocorrer por meio de au-

s que capacitem os membros da comunidade a satisfazer suas necessidades na a. As igrejas também podem estabelecer ou melhorar escolas locais, oferecer

rsos de capacitação profissional, aulas de alfabetização, reforço escolar, treina-ento, aconselhamento psicológico, etc. Ao continuarem sua busca por restau-ção e vida abundante, muitas pessoas da comunidade perceberão que precisam

estauração espiritual e moral também, embora a princípio não pensassem as-m. Na verdade, esse é um aspecto-chave na restauração da imagem de Deus (ver 4:22-24). A igreja está posicionada e preparada de maneira singular para satisfa-r essas necessidades espirituais, mais do que qualquer organização secular vol-da para a área social ou de saúde.

rguntas para reflexãoDê exemplos do que sua igreja está fazendo em favor da restauração física, men-tal e espiritual das pessoas de sua comunidade. O que sua igreja está realizando nessa área? Compartilhe com a classe as ideias que você tem para expandir os ministérios de restauração que sua igreja exerce na comunidade.Como entendemos essa ideia da restauração física? Afinal de contas, não im-porta o que façamos para ajudar outros a recuperar a saúde, a menos que o Se-nhor volte durante o tempo de vida dessas pessoas, a maioria delas sucumbirá à doença e aos efeitos ruinosos da idade. Por que isso é uma prova ainda maior de que a plena restauração só pode vir por ocasião da vinda de Jesus?O que significa começar a ser restaurado à imagem de Deus agora? Como issofunciona? Como podemos saber se estamos avançando? Por que devemos teruma noção clara de Deus para que essa restauração aconteça? Como pode-mos aprender a perseverar quando não vemos o progresso que gostaríamosde alcançar?

174 O Evangelho de Mat Abr l Mai l Jun 2016 175

Lição do próximo trimestre: O papel da igreja na comunidade Autores: Gaspar F. Colón e May-Ellen M. Colón

Lição 1 25 de junho a 2 de jul

A restauração de todas as coisas

LEITURAS DA SEMANA: Gn 1:26, 27; Dt 6:5; Gn 3:8-19; Tg 4:4; Gl 4:19; Mc 2:1-Jo 10:10

1. Leia Gênesis 1:26, 27. Como as Escrituras explicam o que significa ser feit“imagem” de Deus? Ver também Gn 1:31; Dt 6:5; 1Ts 5:23

2. Leia os textos seguintes e identifique as consequências imediatas do pecade Adão e Eva apresentadas em cada passagem. Identifique, também, coessas mesmas consequências são manifestadas hoje.

Gn 3:8-10Gn 3:12Gn 3:13Gn 3:16Gn 3:17-19

3. Leia Gênesis 3:14, 15. O que Deus quis dizer quando declarou a Satanás: “Prei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descedente dela” (Gn 3:15, NVI)? Que esperança podemos encontrar ali para n

4. O que os textos seguintes revelam sobre a expiação? Lv 1:3, 4; 1Co 5:7; 1J

5. Leia Gálatas 4:19. Quaisquer que fossem suas preocupações imediatas, qimportante lição espiritual Paulo estava enfatizando?

6. Leia, em Marcos 2:1-12, a história de como alguns amigos trabalharam jutos e de maneira persistente para levar um paralítico a Jesus. De que manra essa história ilustra o papel da igreja em curar e restaurar pessoas?

7. Como o apóstolo João descreveu o motivo pelo qual Cristo veio à Terra? Qesperança encontramos nessas declarações? Leia Jo 10:10; 1Jo 3:8

VERSO PARA MEMORIZAR: “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deucriou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).

Estudo adicional

Leia outras passagens sobre a restauração da imagem de Deus: Rm 8:29; Cl 1:15;3:9-11; 2Co 3:18; 5:17. Leia, de Ellen G. White, “A Criação”, “A Tentação e a Que-

da”, “O Plano da Redenção”, em Patriarcas e Profetas, p. 44-70.Fomos chamados por Deus para trabalhar em favor dos outros, de seu bem, pro-

curando mostrar-lhes as promessas de esperança e restauração que nos foram da-das em Jesus. Há diferentes maneiras pelas quais o Senhor pode atuar através de nós para fazer isso. Algumas igrejas proporcionam restauração física para as pes-soas de sua comunidade por meio de programas e serviços de saúde. Além disso, o sistema de hospitais e clínicas da igreja funciona tendo em vista o mesmo obje-tivo. A restauração e o aperfeiçoamento mental podem ocorrer por meio de au-las que capacitem os membros da comunidade a satisfazer suas necessidades na vida. As igrejas também podem estabelecer ou melhorar escolas locais, oferecer cursos de capacitação profissional, aulas de alfabetização, reforço escolar, treina-mento, aconselhamento psicológico, etc. Ao continuarem sua busca por restau-ração e vida abundante, muitas pessoas da comunidade perceberão que precisam de restauração espiritual e moral também, embora a princípio não pensassem as-sim. Na verdade, esse é um aspecto-chave na restauração da imagem de Deus (ver Ef 4:22-24). A igreja está posicionada e preparada de maneira singular para satisfa-zer essas necessidades espirituais, mais do que qualquer organização secular vol-tada para a área social ou de saúde.

Perguntas para reflexão1. Dê exemplos do que sua igreja está fazendo em favor da restauração física, men-

tal e espiritual das pessoas de sua comunidade. O que sua igreja está realizando nessa área? Compartilhe com a classe as ideias que você tem para expandir osministérios de restauração que sua igreja exerce na comunidade.

2. Como entendemos essa ideia da restauração física? Afinal de contas, não im-porta o que façamos para ajudar outros a recuperar a saúde, a menos que o Se-nhor volte durante o tempo de vida dessas pessoas, a maioria delas sucumbiráà doença e aos efeitos ruinosos da idade. Por que isso é uma prova ainda maiorde que a plena restauração só pode vir por ocasião da vinda de Jesus?

3. O que significa começar a ser restaurado à imagem de Deus agora? Como issofunciona? Como podemos saber se estamos avançando? Por que devemos teruma noção clara de Deus para que essa restauração aconteça? Como pode-mos aprender a perseverar quando não vemos o progresso que gostaríamosde alcançar?

Esta tabela segue o horário de Brasília.Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade nos seguintes sites: www.cptec.

inpe.br/; www.accuweather.com/default.aspx; www.timeanddate.fasterreader.eu/pages/pt/sunrise-calc-pt.html; http://www.floridaconference.com/info/sunset.

Tabela do pôr do sol 2O Trimestre de 2016

ManausPorto Velho

Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória

1o abr 18h07 18h17 18h19 17h43 17h38 17h21 17h35 17h41

8 abr 18h04 18h13 18h17 17h40 17h36 17h17 17h31 17h35

15 abr 18h01 18h10 18h15 17h38 17h34 17h14 17h27 17h29

22 abr 17h59 18h07 18h13 17h36 17h31 17h11 17h23 17h24

29 abr 17h58 18h05 18h12 17h35 17h30 17h08 17h20 17h20

6 mai 17h56 18h02 18h11 17h34 17h29 17h07 17h17 17h16

13 mai 17h56 18h01 18h11 17h33 17h28 17h05 17h16 17h12

20 mai 17h56 18h01 18h11 17h33 17h28 17h04 17h14 17h10

27 mai 17h56 18h00 18h11 17h34 17h28 17h04 17h14 17h08

3 jun 17h57 18h01 18h12 17h34 17h29 17h05 17h14 17h08

10 jun 17h58 18h01 18h13 17h35 17h30 17h05 17h14 17h08

17 jun 17h59 18h02 18h15 17h37 17h31 17h07 17h16 17h08

24 jun 18h01 18h04 18h16 17h38 17h33 17h08 17h17 17h10

Cuiabá BrasíliaCampo Grande

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

CuritibaPorto

Alegre

1o abr 17h46 18h11 17h37 17h53 17h52 18h05 18h15 18h21

8 abr 17h41 18h05 17h31 17h47 17h46 17h58 18h08 18h13

15 abr 17h35 18h01 17h25 17h42 17h40 17h52 18h01 18h05

22 abr 17h31 17h57 17h20 17h37 17h34 17h46 17h55 17h58

29 abr 17h27 17h53 17h16 17h32 17h29 17h41 17h50 17h51

6 mai 17h23 17h50 17h11 17h29 17h25 17h36 17h44 17h45

13 mai 17h20 17h47 17h08 17h26 17h21 17h32 17h40 17h40

20 mai 17h19 17h46 17h06 17h23 17h19 17h30 17h37 17h36

27 mai 17h17 17h45 17h04 17h22 17h17 17h28 17h35 17h33

3 jun 17h17 17h44 17h04 17h22 17h16 17h27 17h34 17h32

10 jun 17h17 17h45 17h04 17h22 17h16 17h27 17h34 17h31

17 jun 17h19 17h46 17h05 17h23 17h17 17h28 17h34 17h31

24 jun 17h20 17h47 17h06 17h24 17h18 17h29 17h36 17h33