Resumo Bacteria
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7/24/2019 Resumo Bacteria
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BACTÉRIA
**Morfologia bacteriana
Caracteristica
Núcleo sem núcleo
Ausência de membrana
Glicocalice presente como capsula ou camada viscosa.
Parede celular presente (peptideolicano! Citoplasma sem citoes"ueleto
Ribossomo #$%
Cromossomo circular único sem &istonas
'iviso por )isso bin*ria
Reprodu+o se,uada (trans)erência de )ramentos de 'NA - conua+o/ trans)orma+o e transdu+o!
Bact0riaÉ o maior rupoTem import1ncia clinicaPe"ueno numero &abita condi+2es e,tremas
Alumas so )otossint0ticasNen&uma esp0cie produ3 metanoParedes com peptidiolicano
Arc&ea4abitat5 ventos termais e super)6cies de oceanos/ condi+2es e,tremas de salinidade e7ou acide3 e,trema/ locais de alta
temperatura.
8ormas de transi+o das bact0rias5Cocobacilos5 so bacilos curtos/ podem se assemel&ar aos cocos.9ibrio5 espiralados/ muito curtos/ assumindo )orma de virula.
Parede celular
:strutura comple,a/ semi;riida
Riides e )orma da c0lula
Previne ruptura
Ancoraem do )laelo
8ator de virulência
<ocal de a+o de aluns antibi=ticos
Composi+o "u6mica pra ram
<ocal de )i,a+o do bacteri=)ao
Gram >
; so sens6veis ? liso3ima
; altamente sens6veis a antibi=ticos beta;lact1micos.
; contem lip6dios/ prote6nas/ e acido teicoico (aumenta a rigidez celular e ancora a parede da membrana plasmática)
Gram -; Têm canais porinas e lipopolissacarideos; <P%5 escapa da de)esa imunit*ria do oranismo@ e)eito )armacol=ico especi)ico
; embrana e,terna5barreira de <P% contra mol0culas &idro)=bicas@barreira de prote+o e reula+o@local de a+o de anticorpos@determinante de patoenicidade (lip6dio A endoto,inas!
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locais de )i,a+o de bacteri=)aos
; :spa+o periplasm*tico%o centros de processamento metab=lico importantes por possu6rem en3imas &idroliticas/ prote6nas de transporte deaa. / prote6nas de lia+o ? penicilina/ derada+o e s6ntese de peptidiolicano
Membrana citoplasmática
; permeabilidade seletiva
; numerosas en3imas do metabolismo(respira+o!
; Controla a diviso bacteriana
Nucleossomos
; :nvolvidos na replica+o de 'NA e diviso celular
Flagelos (externo à parede)
; comum em bacilos
; motilidade
; Gram (>!5 ausência de anel <.
; 'isposi+o em monotri"uio (único )laelo polar! e an)itri"uio (um )laelo em cada e,tremidade!@ lo)otri"uio ( ou mais
)laelos em um p=lo da c0lula!@ piritri"uio( por toda super)6cie!
A motilidade sem )laelo 0 )eita por desli3amento.
Fimbrias (externa à parede)
; Composta por pilina
; Comum em ram (;!; adeso ? super)6cie e coloni3a+o do &ospedeiro.
Pili Sexuais
; :strutura oca e eralmente linear.
; Constituidos de pilina
; 8a3 a unio entre c0lulas durante a conua+o.
Cápsula
; Prote+o contra a de)esa do &ospedeiro
; ais virulentas.; Prote+o contra disseca+o.
; Reserva de carboidratos
; Reservatorios de *ua e nutrientes.
; aderência a super)6cies.
Colora+o por ram
:spal&ar a cultura secar ao ar passar sobre o )oo D, cobrir com corante/ lavar e secar.
:tapas5
Cristal violetas (Emin! Iodo(Dmin! Alcool($s! %a)ranina (min!
Concluso5 ram( >! )icam ro,as e ram( ;! rosas ou vermel&as
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Nucleide
; 'NA dupla )ita circular
Plasmideo
; ol0culas de 'NA circulares
; enes con)erem vantaens seletivas ?s c0lulas.
!es"culas de gás
; Cilindros ococ/ imperme*veis a *ua e perme*vel ao *s.
; Redu3 a densidade )inal da c0lulas/ aumentando a sua )lutualidade.
; Bacterias a"u*ticas/ )otossinteti3antes.
#sporos bacterianos
Bacterias ram(>! (bacillus e Clotridium!
:struturas de resistência/ )orma+o ativada por estresse/ e a disponibilidade de nutrientes dispara a ermina+o e o
crescimento.
E. :ndosporo
8ormas bacterianas mais resistentes aos aentes biocidas
Tanto os inv=lucros do esporo como o c=rte, so importantes na resistência do esporo aos biocidas.
Passaem do end=sporo para a c0lula veetativa
A. Ativa+o5 prepara o esporo para a ermina+oB. Germina+o5 intumescimento do end=sporo/ ruptura do inv=lucro do esporo/ perda da resistência
ao calor/ aumento da atividade metab=lica/ 0 ativada pela adi+o de nutrientes.C. Crescimento5 protoplasto )abrica novos componentes/ emere do inv=lucro e oriina uma )orma
veetativa.
Respira+o aer=bica; :ucariotos5 ocorre na mitocFndria; Grande obten+o de eneria/ dando C e 4
Respira+o anaer=bia; ais e)iciente "ue a )ermenta+o; A menor e)iciência em rela+o ? respira+o aer=bia deve;se ? menor di)eren+a em potencial de redu+o entre um
doador de el0tron e os recptores em compara+o com o Na'4 e o .
8ermenta+o l*tica; redu+o do piruvato a lactato; &emol*tica5 "uase tudo lactato; &eterol*tica5 outros produtos HC e etanol! alem de lactato.
8ermenta+o alco=lica; redu+o do piruvato a etanol e C; )unos e alumas bact0rias/ alas e proto3o*rios
8ermenta+o acida;mista; redu+o do piruvato a etanol e múltiplos *cidos
; acido )=rmico convertido em 4 e C.; aior parte das enterobacterias.; teste vermel&o de metila - permite por em evidencia a diminui+o do p4.
'e)ini+2es5
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A. Antomicrobianos5 destr=i microoranismos ou suprime multiplica+o e crescimento. %e subdividem
em5
$ntibioticos5 capa3es de em pe"uenas J inibir o crescimento de outros.
$gentes %uimioterápicos5 sinteti3ados em laborat=rios.
Caracteristicas erais dos antimicrobianos5
E. To,icidade seletiva5 capacidade da substancia atuar seletivamente sobre o microoranismo sem
causar dano ao &ospedeiro.
. 'roas "ue atuam sobre )un+2es bio"u6micasD. A concentra+o da droa deve ser controladaK. :"uil6brio da microbiota nativa do &ospedeiro pe a)etada pelos antimicrobianos.L. Atividade Cida5 bacteriocida5 mata bact0ria
8unicida5 mata )unoM. Atividade est*tica5 bacteriost*tica - inibem o crescimento de bact0rias
8uniost*tica - inibem o crescimento de )unos.
Propriedades antimicrobiana dese*veis; To,icidade seletiva; Atividade Cida
; Amplo espectro de a+o; No leva ? pronta resistência bacteriana.
ecanismos de a+o; Inibi+o da s6ntese de parede celular; Inibi+o da s6ntese de prote6na; Inibi+o da s6ntese de acido nucl0ico; Altera+o da membrana citoplasm*tica; Inibi+o da s6ntese de metab=litos essenciais.
**&ela'o Parasita ospedeiro
Nascimento ; inicio da coloni3a+o
Trato astrointestinal5 $$;L$$ especies/ L$ eneros/ #LO peso seco das )e3es/ atividade metab=lica
comparada ? do )6ado.
icrobiota ind6ena5
'iversi)icadas &abilidade metab=lica "ue inclui sensibilidade ao o,iênio e outros )atores "ue permitem a coloni3a+o e
coe,istência
No ind6ena5icrooranismos no patoênicos encontrados em super)6cies e,terna e internas/ pouca import1ncia desde "ue a
microbiota residente estea em e"uil6brio@ no e"uilibrado podem proli)erar;se e produ3ir doen+a.
8un+2es da microbiota ind6ena
. Resistencia a coloni3a+o ou e)eito de barreira microbiol=ica
. Impede a instala+o e multiplica+o de microoranismos e,=enos
. Competi+o por s6tios de adeso na mucosa
. Produ+o de substancias antimicrobianas.
. 8ornece nutrientes e reula a )isioloia diestiva.
icrobiota ind6ena , &ospedeiro
; Rela+o de simbiose entre as esp0cies
; Rela+o de antaonismo5 A ind6ena impede a in)ec+o por um microoranismo patoênico por competi+o por um sitio
de adeso na mucosa/ competi+o por nutrientes.
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Patoenese da doen+a microbiana
icrooranismo patoênico causa doen+a.
Patoenicos oportunistas5 raramente causam doen+a em imunocompetentes
Patoenos obriat=rios5 necessariamente causam doen+a se conseuem se instalar no &ospedeiro.
In)ec+o5 multiplica+o de um aente in)eccioso.
Patoenicidade5 capacidade do aente in)eccioso causar soun+a
9irulência5 capacidade "uantitativa de um aente etiol=ico causar doen+a.
:st*ios da patoênese5
E. Transmisso a partir da )onte e,terna para a porta de entrada. :vaso das de)esas prim*riasD. Aderência ?s membranas mucosas.K. Coloni3a+o e multiplica+o no sitio da in)ec+oL. %intomas da doen+a > in)lama+oM. Resposta do &ospedeiro durante a invaso/ multiplica+o e to,inas#. Prosseuimento ou termino da doen+a.
TÉCNICA DE GRAM
A técnica de Gram, ou coloração de Gram, é uma técnica de coloração de preparaçõeshistológicas para observação ao microscópio óptico, utilizada para corar diferencialmentemicroorganismos com base na composição química e integridade da sua parede celular.Conforme a cor ue aduirem, os microrganismos são classificados em Gram!positivo "ro#o$ ouGram!negativo "vermelho$. %al método se deve ao médico dinamaru&s 'ans Christian (oachimGram ")*+!)-*$. Apesar de descrita h mais de )// anos ")**0$, a coloração de Gram é umaferramenta rpida e barata de diagnóstico do tipo de parede celular da bactéria em estudo, aindaamplamente utilizada.
1rocedimento2
! 1reparar o esfregaço3
! 4sperar o esfregaço secar3
! 5i#ar com chama "passar rapidamente a lamina vezes na chama$3
! Cobrir a l6mina com cristal violeta por 7 minutos3
! 8avar a l6mina com gua3
! Cobrir a l6mina com lugol por ) minuto3
! 8avar a l6mina com gua3
! 9escorar rapidamente com lcool!acetona "lcool absoluto$ ou éter!acetona por a !segundos3
! :mediatamente lavar bem a l6mina com gua "essa é a etapa cr;tica do método, caso a bactériafiue muito tempo e#posta ao éter!acetona, corre!se o risco de mesmo as bactérias Gram! positivo perderem o corante$3
! Contra corar com 5ucsina por ) minuto3
! 8avar a l6mina com gua, secar suavemente com papel filtro e observar com a ob<etiva deimersão ao microscópio óptico.
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A coloração de Gram se baseia em algumas diferenças estruturais e#istentes entre a paredecelular de uma bactéria Gram!negativo e de uma Gram!positivo. A principal delas é ue a parede celular de uma bactéria Gram!positivo, embora mais =espessa>, é uimicamente maissimples, ou se<a, apresenta predominantemente um ?nico tipo de macromolécula "-/@ peptidioglicano$. ( a parede celular de uma bactéria Gram!negativo é mais comple#a. formada por uma ou poucas camadas de peptidioglicano e por uma membrana e#terna,separadas entre si por um espaço periplsmico, contendo uma série de enzimas e prote;nas.4nuanto nas Gram!positivo o peptidioglicano representa de )+ a +/@ da massa seca da célula,nas Gram!negativo ele representa no m#imo +@. 4ssas informações são importantes, pois é auantidade de interligações e#istentes entre as cadeias de peptidioglicano e o comprimentodessas cadeias ue determinar a forma da célula, e conseuentemente, a forma da bactéria.%anto as Gram!positivo uanto as Gram!negativo possuem, no entanto, uma caracter;stica emcomum2 suas membranas são constitu;das de uma bicamada fosfolip;dica
B primeiro corante "violeta de genciana ou cristal violeta$ penetra na bactéria assim como omordente "oluto de 8ugol$. :ntracelularmente forma!se um comple#o corante!iodo, insol?velem gua, ue vai corar o protoplasma e a parede celular.
A lavagem com lcool!acetona dissolve o comple#o corante!iodo, e se a parede celular for permevel a este, arrasta!o para fora da célula. As bactérias capazes de preservar a coloraçãoro#a do )D corante, o cristal violeta, designam!se por Gram!positivo. As bactérias ue, após adiferenciação com lcool!acetona, são incapazes de reter o cristal violeta, designam!se por Gram!negativo, corando pela fucsina dilu;da ue se fi#a apenas nas bactérias Gram!negativo.Eesumindo, as bactérias Gram!positivo coram de ro#o e as Gram!negativo coram de vermelho.4sta técnica de coloração permite então a distinção entre bactérias com parede celular mais oumenos rica em peptidoglicanos.
IM"#RTANTE2 embora uma bactéria Gram!negativo nunca possa corar positivamente pelométodo de Gram, uma bactéria estruturalmente Gram!positivo pode corar negativamente se asua parede de peptidoglicano for destru;da ou danificada "e#. envelhecimento celular F uandose trabalha com culturas velhas ! ou bactérias sob ação de lisozimas, e até mesmo bactérias emfase de divisão celular2 todas essas situações em ue a parede est mais sens;vel$. A estefenmeno d!se o nome de GRAM $A%I$IDADE.
#%&' A coloração de Gram é uma coloração diferencial, pois ao contrrio de uma coloraçãosimples "ue utiliza apenas um corante, permitindo diferencia apenas forma e arran<o$ ela permite diferenciar, também, caracter;sticas da parede.