Resumo Afo 2013 Nti

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  • AULA 01 INTRODUO ADMINISTRAO FINANCEIRA As finanas so o estudo do planejamento financeiro, da gesto de ativos e da captao de fundos por empresas e instituies financeiras.

    Liquidez refere-se velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa, ou seja, maior liquidez significa que mais rpida ser a converso do ativo em

    dinheiro.

    Rentabilidade indica o percentual de remunerao do capital investido na empresa, ou seja, o melhor retorno possvel dos investimentos=>lucratividade.

    Meta da Administrao Financeira - a maximizao da RIQUEZA dos acionistas (ou proprietrios) de uma empresa.

    Classificao das Fontes de Recursos disposio de uma empresa:

    o Recursos prprios (capital integralizado, reservas e lucros retidos) e recursos de

    terceiros (compromissos e dvidas contradas);

    o Recursos permanentes (prprios e dvidas a longo prazo) e recursos temporrios

    (compromissos e dvidas a curto prazo); e

    o Recursos Onerosos (provocam despesas financeiras) e recursos no onerosos.

    Funo Financeira cabem duas tarefas bsicas:

    o Obteno de recursos nas condies mais favorveis possveis; e

    o Alocao eficiente desses recursos na empresa.

    reas de Decises Financeiras: o Decises de investimento onde realizarei a aplicao de recursos? o Decises de financiamento onde buscarei a melhor captao de recursos? o Decises de lucros e dividendos qual percentual vai retornar para o

    financiamento das atividades? Quanto distribuirei em dividendos?

    As atividades financeiras (Tesoureiro) e contbeis (Controller) esto intimamente relacionadas e com freqncia se sobrepem.

    Demonstraes Financeiras O desenvolvimento da funo financeira implica na constante avaliao de grande

    nmero de informaes relacionadas com os fluxos. Essas informaes surgem da anlise e

    interpretao dos dados brutos transmitidos atravs das Demonstraes Financeiras.

    Tipos de Demonstraes Financeiras:

    Demonstraes gerenciais para uso interno; e

    Demonstraes contbeis para divulgao externa.

    Balano Patrimonial

    uma fotografia em que aparecem os valores:

    de todos os bens e direitos que formam o ATIVO da empresa;

    de todas as dvidas e compromissos a pagar que constituem o seu PASSIVO;

  • o total dos recursos pertencentes aos proprietrios, denominado PATRIMNIO

    LQUIDO.

    Demonstrao do Resultado do Exerccio

    Nessa demonstrao evidenciada a formao do lucro ou prejuzo do exerccio

    social, mediante a confrontao das receitas realizadas e das despesas incorridas.

    Para fins gerenciais, as empresas costumam preparar mensalmente um balano e a

    demonstrao do resultado (do ltimo ms e o acumulado no exerccio).

    AULA 02 NATUREZA E FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO Capital de Giro (ou capital circulante) - Representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar seu ciclo operacional.

    Ciclo Operacional - Inicia-se com a aquisio das matrias-primas, passa pela armazenagem, produo e venda e desemboca no efetivo recebimento das vendas

    realizadas. A administrao do capital de giro envolve basicamente as decises de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades operacionais e financeiras. Deve

    garantir a adequada consecuo da poltica de estocagem, compra de materiais, produo,

    venda de produtos e mercadorias e prazo de recebimento.

    A importncia do capital de giro varia em funo das caractersticas da empresa, do desempenho da economia e da relao risco/rentabilidade desejada.

    Capital Circulante Lquido (ou Capital de Giro Lquido) - Representa o valor lquido das aplicaes (deduzidas das dvidas a curto prazo) processadas no ativo circulante:

    CGL (CCL) = Ativo Circulante Passivo Circulante

    O CCL constitui uma medida esttica da folga financeira que a empresa apresenta para liquidar seus compromissos de curto prazo. Quanto maior o CCL, menor o risco de

    insolvncia da empresa. Um CCL elevado, normalmente, constitui um indicador de BOA

    LIQUIDEZ da empresa.

    Surge um problema: um CCL elevado prejudica a rentabilidade da empresa. POR QU? Porque o excesso de ativos circulantes pode significar ineficincia no uso dos recursos

    financeiros. Com exceo dos estoques, os demais ativos circulantes esto expostos aos

    efeitos da inflao => corri o poder aquisitivo. Dilema risco-retorno: Baixos nveis de ativo circulante determinam aumento de rentabilidade e elevao nos riscos de solvncia da empresa. Ao adotar uma postura de maior

    risco, com menores aplicaes no capital de giro, a empresa consegue auferir retorno maior.

    AULA 03 ADMINISTRAO DE ESTOQUES Funo do Administrador Financeiro: Participar na definio e no acompanhamento das polticas de estocagem aplicadas pela empresa.

    Razes para Investir em Estoques: Tornar o fluxo econmico contnuo, Perspectiva de aumento do preo do produto observao do cenrio e atentando para poltica de venda do fornecedor tentar auferir lucros ou evitar prejuzos produo de minha empresa. Os estoques podem ser classificados em: a) Matrias-primas e embalagens; b) Produtos em elaborao; c) Mercadorias e produtos acabados; d)Materiais de consumo e

    almoxarifados.

  • Custo de Oportunidade ( o que minha empresa deixa de ganhar por no ter o produto para fornecer ao cliente) => O investimento em estoque deve levar em considerao a possibilidade da demanda ser superior a quantidade de produtos disponveis.

    Nessa situao, existir um custo de oportunidade decorrente da falta do produto na empresa.

    A deciso de antecipar as compras deve: o Verificar se o benefcio da antecipao ser maior que o custo do dinheiro (juros) aplicado;

    o Prever os prazos de estocagem da mercadoria, do recebimento das vendas e do pagamento a fornecedores; e

    o Incluir o clculo do custo de captao de recursos para financiar clientes se a venda for feita a prazo.

    A curva ABC retrata a representatividade dos elementos estocados, mediante constataes histricas, s quais podem ser acrescentadas certas previses futuras

    Cuidados no uso da curva ABC o Podem existir produtos essenciais produo, mas pouco representativos em termos de investimentos (ex: produtos importados com restries);

    o Alguns produtos relevantes possuem demanda espordica e podem no estar sendo considerado em anlises em um curto espao de tempo; e

    o Determinados estoques apresentam valores de compra mnimos, mas so significativos pelo volume das vendas.

    Custos Associados aos estoques: o Custos efetivos dos bens estocados valor efetivamente gasto na aquisio do item; o Custos relevantes para a administrao de estoques (Custo de Compra < ou de pedido ou de preparao> + Custo de Manuteno)

    Custo de Compra < ou de pedido ou de preparao> Demanda total no perodo D Quantidade de material por pedido - Q

    Nmero de pedidos no perodo NP => NP = D / Q

    Custo individual de pedido CP / Custo Total de Compras CTP

    CTP = NP x CP

    Custo de Manuteno Custo Total de Manuteno do Estoque CTE Custo Unitrio de Estocagem dos materias num perodo CM

    Quantidade de material por pedido Q //// Estoque Mdio EM = Q/2 (considerando-se

    consumo uniforme e admitindo que no h estoque de segurana)

    CTE = CM x EM, OU SEJA: CTE = CM x (Q/2)

    Clculo do LOTE ECONMICO Lote Econmico QLE Demanda total no perodo D Custo individual de pedido CP

    Custo Unitrio de Estocagem num perodo CM

    QLE = (2 x CP x D) / CM O lote econmico fornece a quantidade de materiais a ser pedida e a freqncia tima de

    distribuio desses pedidos no tempo. Representa a quantidade de pedido que minimiza o

    custo total de estoque.

  • Condies de incerteza e estoque de segurana - Na prtica, a demanda de estoques no uniforme e apresenta variaes ao longo do tempo. Assim, as empresas

    trabalham com um estoque de segurana para evitar que o saldo dos estoques chegue

    a zero para se processar o pedido de reposio. O aumento do Estoque de Segurana

    reduz a chance de no faltar estoque e aumenta o total de Investimentos em estoque.

    AULA 04A ADMINISTRAO DAS DUPLICATAS A RECEBER Crdito a disposio de algum ceder, temporariamente, parte de seu patrimnio ou prestar servios a terceiro, com a expectativa de receber de volta o valor cedido ou receber

    pagamento, depois de decorrido o perodo estipulado, na sua integridade ou em valor

    correspondente.

    Uma boa poltica de crdito deve buscar um equilbrio entre vendas e perdas por inadimplncia. E uma poltica de cobrana deve manter um nvel apropriado de

    investimento de contas a receber.

    Os 5 Cdo crdito: 1. Carter: comportamento e antecedentes do cliente. 2. Capacidade: ganhos ou desempenho operacional/financeiro do cliente. 3. Capital: comprometimento do patrimnio lquido com valores exigveis da empresa e

    ndices de lucratividade.

    4. Colateral: o que o cliente pode oferecer como garantia, real ou no. 5. Condies: grau de exposio aos possveis efeitos de ocorrncias exgenas sobre a

    capacidade de pagamento do cliente.

    Problemas dos 5 Cs: I. Depende do julgamento individual do funcionrio;

    II. Depende da experincia dos funcionrios do setor de crdito; e III. No faz um vnculo direto com o objetivo da empresa.

    Influncias de uma Poltica de Crdito Sobre as Medidas Financeiras: o Deciso de afrouxamento nos padres usuais de crdito

    Surge de imediato uma expectativa de elevao no volume de vendas; Aumentam as despesas gerais de crdito, principalmente as despesas de

    devedores duvidosos;

    Exige-se uma necessidade maior de volume de investimentos em valores a receber.

    o Elevao de descontos financeiros As vendas tendem a aumentar em funo do barateamento nos custos do

    adquirente

    As despesas de crdito devem cair em razo da tendncia dos clientes anteciparem seus pagamentos

    Isso acarreta menores investimentos nos valores a receber Principais frmulas:

    Giro dos valores a receber = vendas / valores a receber

    Giro dos valores a receber = 360 / perodo mdio de cobrana

    Perodo mdio de cobrana = valores a receber / (vendas/360)

  • AULA 04B ADMINISTRAO DAS DISPONIBILIDADES Disponibilidades = Numerrio em Caixa (Cofre) + Saldos Bancrios de Conta-

    Corrente + Investimentos de Liquidez Imediata (Ex.: Poupana).

    Tais recursos oferecem maior liquidez, porm menor rentabilidade. A Administrao do Caixa busca o equilbrio entre os custos e benefcios na

    definio do saldo a ser mantido. Motivos da Manuteno da Disponibilidade:

    Motivo-negcio - Necessidade de manuteno de dinheiro em caixa para efetuar pagamentos oriundos de operaes normais e certas

    Precauo - justificado pela diferena normalmente observada entre os fluxos monetrios orados e os reais

    Especulao - Aproveitamento de oportunidades especulativas em relao a certos itens no monetrios

    Planejamento Oramentrio traduz em quantidades e valores os planos de atividade e de investimentos da empresa para o prximo exerccio social, ou at mesmo para

    horizontes mais amplos.

    Nesse contexto, dentre os diversos demonstrativos, tem-se o Oramento de Caixa => objetivo => em tempo hbil tomar decises de financiamento (se houver previso de

    dficit) e de investimento (se houver previso de supervit).

    Na prtica, muitas empresas fazem o acompanhamento por projees dirias e semanais, continuamente revisadas => monitorar as distores entre os valores

    planejados e os executados (por diversos motivos: inflao, ndices de financiamento

    distintos dos previstos etc).

    Ciclo Operacional - Pode ser definido como as etapas que a empresa tem que cumprir desde a aquisio da matria-prima, sua elaborao, at a colocao do produto final

    no mercado e seu respectivo recebimento das vendas.

    Ciclo Operacional = Prazo Mdio de Estoques + Prazo Mdio de Duplicatas a Receber

    Ciclo Financeiro - Inicia-se com o pagamento da compra de matria-prima e encerrado com o recebimento das vendas aos clientes.

    Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional Prazo Mdio de Fornecedores Importante:

    Prazo Mdio de Estoques (anual) = 360 / Giro de Estoque ou PME = (Saldo Mdio dos Estoques x 360 dias) / Custo das Vendas

    Prazo Mdio de Duplicatas a Receber = 360 / Giro de Duplicatas a Receber ou

    PMCobrana = (Saldo Mdio de Duplicatas a Receber x 360 dias) / Receitas

    Brutas das vendas a prazo

    03 Estratgias Bsicas para reduzir ciclo financeiro: o Retardar pagto aos fornecedores sem comprometer o crdito que a empresa tem na praa; o Acelerar o recebimento das duplicatas sem afastar a clientela por excesso de cobrana ou pelo curto prazo oferecido => nesse caso, descontos financeiros para

    antecipao so bem vistos; e o Elevar o giro dos estoques no limite do risco de estoque zero => ponto mais sensvel das trs.

  • Saldo Mnimo de Caixa - Permite empresa saldar seus compromissos programados e manter uma reserva de segurana para imprevistos

    perodo no caixa de Giro

    perodo odeterminad em

    esperados caixa de totaissDesembolso

    caixa de mnimo Saldo

    Giro de Caixa = 360/Ciclo Financeiro

    Caixa Mnimo = Desembolso / Giro Ou

    Caixa Mnimo = Desembolso Dirio x Ciclo Financeiro