RESUMO

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RESUMO Purificação de proteínas é um processo de separação fundamentado no isolamento de uma molécula-alvo em relação às demais proteínas do meio reacional. A escolha do método mais apropriado depende da finalidade do produto final, onde tratamentos de baixa e/ou de alta resolução, que exploram as diferenças no tamanho da proteína, nas propriedades físico- químicas e na afinidade de ligação, podem ser empregados a fim de se obter o grau de pureza requerido. O presente trabalho tem como objetivo a introdução de métodos e conceitos fundamentais de purificação de proteínas, empregadas na purificação de três proteínas hipotéticas 1, 10 e 18. Os métodos cromatográficos como cromatografia de troca iônica e cromatografia de interação hidrofóbica, ambos, são técnicas de separação de ótima seletividade, que foram subsequentemente utilizados, obtendo-se resultados diferentes e relativamente satisfatórios no que diz respeito ao fator de purificação e rendimentos, de modo que, as perdas de proteínas e os custos dos processos tiveram atenção especial no estabelecimento dos protocolos finais de purificações. A proteína 1 foi purificada em apenas uma única etapa, por meio de cromatografia de troca iônica, usando como matriz sulfonato-agarose. Já a proteína 10 precisou de duas etapas, a primeira consistiu-se em cromatografia de troca iônica, onde a matriz era sulfonato-agarose e a última etapa foi uma cromatografia de interação hidrofóbica, cuja matriz era Octil-agarose CL-4B. A proteína 18 foi separada por meio de uma cromatografia de interação hidrofóbica, numa matriz Octil-agarose CL-4B, terminando com uma cromatografia de troca-iônica numa matriz dietilaminoetil-celulose. A recuperação protética para as proteínas hipotéticas 1,10 e 18 foram respectivamente: 10,0 mg, 34,0 mg, 36,1 mg, com rendimentos de 100,0%, 99,9% e 99,8%, e custos da ordem de 1,000/h/100U para todas enzimas. Palavras-chave: purificação, cromatografia, proteína.

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Resumo de purificação

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RESUMO Purificação de proteínas é um processo de separação fundamentado no isolamento de uma molécula-alvo em relação às demais proteínas do meio reacional. A escolha do método mais apropriado depende da finalidade do produto final, onde tratamentos de baixa e/ou de alta resolução, que exploram as diferenças no tamanho da proteína, nas propriedades físico-químicas e na afinidade de ligação, podem ser empregados a fim de se obter o grau de pureza requerido. O presente trabalho tem como objetivo a introdução de métodos e conceitos fundamentais de purificação de proteínas, empregadas na purificação de três proteínas hipotéticas 1, 10 e 18. Os métodos cromatográficos como cromatografia de troca iônica e cromatografia de interação hidrofóbica, ambos, são técnicas de separação de ótima seletividade, que foram subsequentemente utilizados, obtendo-se resultados diferentes e relativamente satisfatórios no que diz respeito ao fator de purificação e rendimentos, de modo que, as perdas de proteínas e os custos dos processos tiveram atenção especial no estabelecimento dos protocolos finais de purificações. A proteína 1 foi purificada em apenas uma única etapa, por meio de cromatografia de troca iônica, usando como matriz sulfonato-agarose. Já a proteína 10 precisou de duas etapas, a primeira consistiu-se em cromatografia de troca iônica, onde a matriz era sulfonato-agarose e a última etapa foi uma cromatografia de interação hidrofóbica, cuja matriz era Octil-agarose CL-4B. A proteína 18 foi separada por meio de uma cromatografia de interação hidrofóbica, numa matriz Octil-agarose CL-4B, terminando com uma cromatografia de troca-iônica numa matriz dietilaminoetil-celulose. A recuperação protética para as proteínas hipotéticas 1,10 e 18 foram respectivamente: 10,0 mg, 34,0 mg, 36,1 mg, com rendimentos de 100,0%, 99,9% e 99,8%, e custos da ordem de 1,000/h/100U para todas enzimas.

Palavras-chave: purificação, cromatografia, proteína.