Resumão de biologia

download Resumão de biologia

of 30

Transcript of Resumão de biologia

Biologia

Prof. Luciano e Tati2. CARACTERSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS INTRODUO BIOLOGIA

1* ORGANIZAO CELULAR com exceo dos vrus, que so desprovidos de uma organizao celular, todos os demais seres vivos so formados por clulas. * COMPOSIO QUMICA os seres vivos so formados por substncias qumicas semelhantes, que podem ser orgnicas e inorgnicas, em propores variveis. * REPRODUO capacidade de originar descendentes, com caractersticas semelhantes. * CRESCIMENTO acrscimo em tamanho, devido ao aumento em nmero e tamanho das clulas. * DESENVOLVIMENTO seqncia de eventos que tornam a estrutura dos seres vivos mais complexa. * METABOLISMO conjunto de processos qumicos responsveis pela transformao e utilizao de matria e energia pelo organismo. O metabolismo pode ser dividido em dois processos. anabolismo: sntese de substncias utilizadas para o crescimento do organismo e recuperao de suas perdas. catabolismo: degradao de substncias, com liberao da energia necessria as funes orgnicas. * EVOLUO processo de modificaes por que passam os seres vivos ao longo do tempo. As modificaes favorveis adaptao do ser vivo ao ambiente so selecionadas e mantidas ao longo das geraes (seleo natural). * RESPOSTAS A ESTMULOS AMBIENTAIS capacidade de detectar estmulos ambientais e de reagir a eles, permitindo a sobrevivncia e a reproduo dos seres vivos. * HOMEOSTASE capacidade do organismo de manter em equilbrio seu meio interno CITOLOGIA 1 - HISTRICO 1590 Microscpio (Zacharias Janssen) 1665 Conceito de clula (Robert Hooke)

1. ORIGEM DA VIDA a) Teoria da Criao Especial (Criacionismo ou Fixismo) teoria que atribuiu o surgimento da vida na Terra a um ser onipotente, sobrenatural. Os defensores dessa teoria no admitem a evoluo. b) Teoria da Panspermia Csmica (Cosmognese) a vida poderia ter surgido em outro planeta, e atravs de uma grande exploso milhares de partculas teriam viajado pelo vcuo espacial e teriam cado esporos no solo frtil da Terra e assim surgido a vida. c) Teoria da Abiognese (Gerao Espontnea) teoria desenvolvida a mais de 2000 anos onde um princpio ativo teria dado origem vida. Principais Defensores: No Vivo Vivo Van Helmont Jonh Needham d) Teoria da Biognese a vida s pode ser originada de outra prexistente e semelhante. Principais Defensores: Vivo Vivo Francesco Redi Louis Pasteur e) Teoria da Evoluo Qumica inorgnico orgnico biolgico Defensores: Oparin e Haldane (1927) - A vida na Terra teria se originado da matria inorgnica, numa forma lenta e ocasional. Havia uma atmosfera primitiva constituda basicamente de: metano (CH4) amnia (NH3) - hidrognio (H2) - vapor dgua (H2O) * Hiptese Heterotrfica segundo Oparin os primeiros seres vivos eram heterotrficos pelas seguintes razes: seres muito simples, no apresentando o complexo mecanismo de um organismo fotossintetizante. Estavam imersos num caldo nutritivo onde poderiam retirar todos os seus nutrientes para o seu metabolismo. * Hiptese Quimiolitoautotrfica - defende que os seres vivos primordiais eram auttrofos, ou seja, eram capazes de fabricar seu prprio alimento. Os cientistas defendem essa teoria com o argumento que na Terra primitiva no havia alimento para todos os seres habitantes e que sustentasse o aumento da populao at o aparecimento da fotossntese. Porm, a produo do prprio alimento era bem diferente da fotossntese atual. Eles no utilizavam gua, gs carbnico e luz solar como produtos da reao. Equao da fotossntese: 12 H2O + 6 CO2 + LUZ -> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O A energia utilizada no processo era proveniente das reaes qumicas que aconteciam entre as molculas inorgnicas da crosta terrestre. Os reagentes que eram utilizados eram formados provavelmente por ferro e enxofre, que eram muito abundantes na Terra primitiva. FeS + H2S -> FeS2 + H2 + Energia Sulfeto de ferro + gs sulfdrico -> dissulfeto de ferro + gs hidrognio + Energia A partir desses organismos passou a surgir outros seres com capacidade de realizar fermentao, fotossntese e finalmente, organismos que respiravam oxignio. Cientistas descobriram um grupo de bactrias com caractersticas muito primitivas, que obtm energia de um modo muito semelhante com o que foi descrito acima: elas utilizam sulfeto de ferro e gs sulfdrico como reagentes e obtm dissulfeto de ferro, gs hidrognio e energia como produtos. Essas bactrias so chamadas de quimiolitoautotrficas e vivem prximas vulces e em fontes de gua quente, situao muito parecida com as condies da Terra primitiva. Por isso, os cientistas acreditam que os primeiros seres vivos eram quimiolitoautotrficos. Lazzaro Spalllanzani

Imagem da cortia observada por Hooke

1673 Observao (Leeuwenhoeck)

das

primeiras

clulas

animais

1833 Descoberta do ncleo celular (R. Brown) 1838-1839 - Teoria Celular (Schleiden e Schwann) Todos os seres vivos so formados por clulas 1858 Rudof Virchow Toda clula tem sua origem em outra preexistente

Clula unidade morfofisiolgica e gentica dos seres vivos

2 - CLASSIFICAO CELULAR a) Quanto ao ciclo vital (Bizzozero) lbeis, estveis e permanentes. b) Quanto estrutura Procariontes e eucariontes - (VRUS so acelulares!!)

Biologia

Prof. Luciano e Tati

2

Polissacardeos - formados pela unio de vrios monossacardeos CARBOIDRATO AMIDO CELULOSE GLICOGNIO CONSTITUINTES Glicose Glicose Glicose

b) Lipdios LIPDIO GLICERDIOS 2- BIOQUMICA CELULAR Componentes Inorgnicos a) gua substncia mais abundante nos seres vivos. Funes: Solvente universal Transporte de substncias Equilbrio trmico Ao lubrificante Atuao em reaes de hidrlise ESTERIDES CERDEOS

APRESENTAO leos e gorduras ceras colesterol testosterona progesterona

CAROTENDES

caroteno

b) Sais Minerais ons Clcio (Ca+2) Sdio (Na+1) e Potssio (K+1) Ferro (Fe+2) Magnsio (Mg+2) Fsforo (P+2) Iodo (I-1) Componentes Orgnicos a) Glicdios (carboidratos ou hidratos de carbono) Monossacardeos - aucares simples (OSES). CARBOIDRATO PAPEL BIOLGICO RIBOSE DESOXIRRIBOSE Papel Biolgico

c) Protenas - so compostos formados pela unio de aminocidos atravs de ligaes peptdicas, que consiste na unio entre o carbono do grupo cido de um aminocido com o nitrognio do grupo amina de outro aminocido.

Desitratao e Hidrlise GLICOSE FRUTOSE FUNES GALACTOSE Estrutural Dissacardeos - formados pela unio de dois monossacardeos. CARBOIDRATO SACAROSE LACTOSE MALTOSE CONSTITUINTES glicose + frutose glicose + galactose glicose + glicose Enzimtica Hormonal Proteo Transporte Reserva Glicoprotenas (glicoclice), queratina, ossena, actina, miosina, etc. Enzimas biocatalisadores hidrolticos Insulina, calcitonina, STH, prolactina, etc. Anticorpos (Imunoglobulina), trombina, fibrinognio Hemoglobina, hemocianina, citocromos Albumina (ovo)

Estrutura das Protenas:

Biologia

Prof. Luciano e Tati

3 RNA mensageiro leva a informao o ncleo ao citoplasma, contm a informao transcrita de cada gene. RNA transportador transportam aminocidos livres no citoplasma ata os ribossomos. RNA ribossmico produzido no ncleo, combina-se com protenas para formar os ribossomos. e) Vitaminas LIPOSSOLVEIS A (retinol) D (calciferol) E (tocoferol) K (naftoquinona) HIDROSSOLVEIS B1 (tiamina) B2 (riboflavina) B3 (niacina) B6 (piridoxina) B12 (cianocobalamina) C (cido ascrbico) PAPEL BIOLGICO DISTRBIOS

3- ESTRUTURA CELULAR * MEMBRANA PLASMTICA toda clula mantm um intercmbio com o meio externo atravs de sua superfcie. A membrana celular delimita a clula, retm seu contedo e a protege. a)Primria (b)Secundria (c) Terciria (d) Quaternria ENZIMAS - so protenas com atividade cataltica. Praticamente todas as reaes que caracterizam o metabolismo celular so catalisadas por enzimas. Propriedades: especificidade: cada enzima catalisa apenas uma reao, so especificas para um determinado substrato recuperalidade: no consumida na reao. reversibilidade: pode catalisar o reverso da reao. Influenciam na ao enzimtica: Temperatura pH Concentrao do substrato

Composio Qumica a membrana plasmtica composta por lipoprotenas (modelo do MOSAICO FLUIDO Singer e Nicholson, 1912).

d) cidos nuclicos DNA Pentose Bases pricas Bases pirimdicas Estruturas Enzima hidroltica Origem Enzima sinttica Funo * Tipos de RNA Desoxirribose Adenina e Guanina Citosina e Timina Duas cadeias helicoidais Desoxirribonuclease (DNAase) Replicao DNA - polimerase Informao gentica RNA Ribose Adenina e Guanina Citosina e Uracila Uma cadeia Ribonuclease (RNAase) Transcrio RNA - polimerase Sntese de protenas

Funes: - contm e delimita o espao da clula, - mantm condies adequadas para que ocorram as reaes metablicas necessrias. - seleciona o que entra e sai da clula, - ajuda a manter o formato celular, - ajuda a locomoo ENVLTRIOS DA MEMBRANA PLASMTICA: 1. 2. GLICOCLIX PAREDE CELULAR

Transportes atravs da Membrana Plasmtica Processo Caracterstica Transporte um espalhamento de partculas de locais de grande Passivo Difuso concentrao para locais de pequena concentrao. Transporte a difuso de molculas de gua de locais de grande Passivo Osmose concentrao para locais de menor concentrao. uma modalidade em que a clula investe grande Transporte ativo quantidade de energia (ATP) um exemplo a bomba

Biologia

Prof. Luciano e Tatide sdio e potssio. o processo pelo qual a clula engloba "come" partculas slidas. Processo comum aos macrfagos. o processo pelo qual a clula engloba "bebe" partculas lquidas. Ocorre pelo invaginamento da membrana. Processo pelo qual a clula expulsa partculas que no foram utilizadas ou tambm produtos de excreo.

4Microvilosodades: finssimas evaginaes que aumentam a superfcie de contato. Interdigitaes: dobras profundas da membrana de uma clula acompanhada pela membrana da clula vizinha, possibilitando maior intercmbio entre elas. Desmossomos: especializaes de contato entre duas clulas adjacentes formadas por reas que incluem as membranas de duas clulas contguas. * CITOPLASMA regio compreendida entre a membrana plasmtica e o ncleo celular. Organizao do Citoplasma

Fagocitose Pinocitose Clasmocitose

Osmose:

Hialoplasma substncias.

constitudo

de

gua,

protenas

e

outra

Citoesqueleto conjunto de filamentos (actina, miosina, microtbulos) responsvel por vrias funes celulares. Organelas Citoplasmticas

a) Reticulo Endoplasmtico conjunto de sistemas de bolsas e canais membranosos. Funes: sntese, transporte e armazenamento. Retculo endoplasmtico liso ou agranular (REL) Retculo endoplasmtico rugoso ou granular (REG)

Especializaes da membrana plasmtica

b) Ribossomos essas organelas so observadas nas clulas ligadas ao RER ou livres no citoplasma. Funo: SNTESE PROTICA.

c) Complexo de Golgi sistema de sculos achatados de cujas bordas destacam-se inmeras vesculas. Cada conjunto de sculos achatados denominado dictiossomo. Essa organela mais desenvolvida em clulas secretoras, e esta relacionada sntese de enzimas em determinadas clulas.

d) Lisossomos organelas que tem origem a partir do aparelho de Golgi. Funo: Digesto intracelular.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

5

e) Peroxissomos organelas ricas em enzimas (ex. catalase) que decompem substncias txicas, entre elas o perxido de hidrognio. f) Centrolos organelas so encontradas nas clulas animais, mas so ausentes nos vegetais superiores. Apresentam-se como uma forma de cilindro e h somente dois centrolos por clulas constituindo o diplossomo.

ETAPAS DA RESPIRAO CELULAR

Funes: Participam do processo de diviso celular Formao dos clios e flagelos.g) Mitocndria em forma de bastonete, seu nmero bem varivel nas clulas. As mitocndrias apresentam em seu interior DNA, RNA e protenas, dessa forma podem se autoduplicar.

h) Plastos organelas exclusivas das clulas vegetais relacionadas com o processo de sntese de compostos orgnicos ou com o armazenamento de reserva. Dividem-se em cromoplastos (com pigmentos) e leucoplastos (sem pigmentos).

BiologiaFOTOSSNTESE

Prof. Luciano e Tati

6

Constries secundrias Telmeros Zona satlite Caritipo representao total dos cromossomos da espcie Caritipo no sexo masculino: 44A+XY Caritipo no sexo feminino: 44A+XX

FASE CLARA (FOTOQUMICA) FASE ESCURA (QUMICA) i) Vacolos so cavidades intracelulares envolvidas por uma membrana lipoprotica. Nas clulas vegetais servem principalmente para armazenamento de gua, pigmentos e outras substncias (vacolos vegetais ou de suco celular). Nos protozorios de gua doce so observados vacolos que tem como funo manter o equilbrio osmtico entre o meio e a clula (vacolo contrtil ou pulstil).

Cromossomos Autossmicos so cromossomos que determinam as caractersticas somticas do organismo. Cromossomos Sexuais so os cromossomos que determinam o sexo do organismo.

* NCLEO INTERFSICO

* CICLO CELULAR no ciclo de vida de uma clula distinguem-se dois momentos: 1. INTERFASE perodo em que a clula no est se dividindo e em plena atividade metablica.

Carioteca (ou membrana nuclear) - envoltrio duplo de constituio lipoprotica. A carioteca perfurada por inmeros poros, por onde passa os ribossomos sintetizados no ncleo. Cariolinfa lquido onde esto dispersos os compostos nucleares (cromatina). Nuclolos pequenas estruturas ricas em protenas e RNA, responsvel pela produo dos ribossomos. Cromatina um conjunto de fios, sendo cada um deles formados por uma longa molcula de DNA associada a protenas. Quando esses fios se compactam do origem aos cromossomos. OBSERVAO: Eucromatina e Heterocromatina Constituio dos Cromossomos Centrmeros - regio que une os braos do cromossomo (cromtides). Conforme a sua posio podem ser classificados os cromossomos em: metacntrico (centrmero no meio), submetacntrico (centrmero um pouco afastado do meio), acrocntrico (centrmero bem prximo a um dos plos) e telocntrico (centrmero situado em um dos plos).

Autoduplicao do DNA (replicao) * Etapas: a) as pontes de hidrognio so rompidas. b) nucleotdeos livres no citoplasma se ligam fita. c) formao de duas fitas novas. * Enzima: DNA Polimerase * Processo semiconservativo Transcrio a seqncia de bases do DNA transcrita para seqncias correspondentes no RNA. Traduo a passagem da informao que esta contida no RNA para a sntese de protenas.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

7

trs nucleotdeos no DNA cdon trs nucleotdeos no RNAm cdon trs nucleotdeos no RNAt anticdon n de nucleotdeos no DNA n de cdon multiplicado por trs 2. DIVISO CELULAR A) MITOSE processo no qual a clula se divide em duas novas clulas com o mesmo numero de cromossomos, esse tipo de diviso ocorre nas clulas somticas do organismo, como pro exemplo nos eventos de cicatrizao e renovao dos tecidos. Metfase I: os cromossomos entram em contato com as fibras do fuso, so ento levados para a regio mediana da clula. Anfase I: as fibras do fuso encaminham os cromossomos para cada um dos plos da clula, separando os homlogos. No houve diviso dos centrmeros nem separao das cromtides. Telfase I: em torno dos cromossomos agrupados em cada plo forma-se um carioteca, e os centrolos duplicam-se.

FASES Prfase: fase preparatria, nesse perodo os centrolos j se encontram duplicados e migram para os plos da clula. A carioteca fragmenta-se, as fibras do fuso mittico comeam a se formar, o nuclolo desaparece e os cromossomos iniciam sua condensao. Metfase: nessa fase os cromossomos dirigem-se para o equador da clula, ligando-se as fibras do fuso, tambm nessa fase que os cromossomos esto no mximo de sua condensao, por isso nessa fase que feita a analise do caritipo. Anfase: as duas cromtides de cada cromossomo separam-se, sendo ento agora denominadas de cromossomos-irmos, afastando-se em direo aos plos da clula. Telfase: a fase final da mitose, nessa fase ocorrem os eventos inversos da prfase (as fibras do fuso desaparecem, a carioteca e os nuclolos novamente se formam e os cromossomos desespiralizamse), indicando o trmino da diviso do ncleo, ou cariocinese. medida que a cariocinese termina, inicia-se o processo de citocinese (diviso do citoplasma).

FASES DA MEIOSE II - os eventos so os mesmos que ocorrem na diviso mittica.

B) MEIOSE diviso celular em que uma clula se divide e origina quatro clulas com a metade de cromossomos da clula que deu origem. Esse tipo de diviso celular ocorre na formao dos gametas. A meiose mais complexa que a mitose e envolve duas divises, a meiose I (reducional) e a meiose II (equacional).

FASES DA MEIOSE I Prfase I: essa fase subdividida em 5 subfases: Leptteno Zigteno Paquteno Diplteno Diacinese GAMETOGNESE Os organismos que se reproduzem sexualmente produzem clulas haplides especiais, denominadas de gametas destinadas

Biologia

Prof. Luciano e Tati

85. Quanto constituio cromossmica, existem dois tipo de espermatozides: 23,X ou 23,Y; o homem heterogamtico. A mulher s produz um tipo de gameta quanto constituio cromossmica: 23,X; ela homogamtica.

reproduo. Tanto os gametas masculino e feminino so formados por clulas germinativas localizadas nas gnadas. 1- Espermatognese processo de formao dos gametas masculinos. Apresenta quatro perodos: O PERODO GERMINATIVO caracterizado por sucessivas divises mitticas, que do origem as espermatognias. Estas clulas passam por um PERODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores, sendo denominadas de espermatcitos I. Cada espermatcito I entra no PERODO DE MATURAO, ocasio em que ocorre a meiose I. Ao final da meiose I (reducional), formam-se duas clulas haplides chamadas de espermatcito II. Os espermatcitos II sofrem meiose II, dando origem a clulas haplides denominadas de espermtides. Estas passam pela ESPERMIOGNESE, transformando-se em espermatozides. 2- Ovulognese processo de formao dos gametas femininos. A ovulognese processa-se em trs perodos: O PERODO GERMINATIVO caracterizado por sucessivas divises mitticas, que do origem as ovognias. Estas clulas passam por um PERODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores, sendo denominadas de ovcitos I. No PERODO DE MATURAO cada ovcito I passa pela meiose I, na qual so originadas duas clulas de tamanhos diferentes: o ovcito II fica com praticamente todo o citoplasma e o vitelo; a outra clula denominada glbulo polar I, quase no possui citoplasma e logo degenera. O ovcito II sofre meiose II, dando origem a duas clulas de tamanhos diferentes, como ocorreu na meiose I: uma dessas clulas o vulo, grande e rica em vitelo; a outra clula, denominada glbulo polar II pequena e degenera. Observaes: 1) O vulo uma clula germinativa geralmente imvel e muito maior que o espermatozide. O citoplasma do vulo rico em vitelo, substncia nutritiva que serve para nutrir o embrio. A quantidade de vitelo varivel nos diferentes vulos, variando tambm a sua localizao em relao ao citoplasma e o ncleo. 2) Em diversos animais, incluindo a espcie humana, o ovcito II s finaliza a meiose II se houver fecundao. Na ovulao, as mulheres liberam ovcitos II estacionados em metfase II.

REPRODUO 1. Reproduo Assexuada - ocorre com a participao de um nico indivduo, que d origem a outros que so geneticamente idnticos, j que no h troca de material gentico, com pouca chance de ocorrer variabilidade gentica, salvo em caso de mutao gentica. a) DIVISO SIMPLES (cissiparidade ou diviso binria) - consiste na diviso de uma clula em duas outras iguais. Ocorre por mitose e acontece nos unicelulares. Um indivduo se divide originando dois outros iguais. O tempo de duplicao varia com a espcie, quantidade de nutrientes, temperatura, pH e outros fatores ambientais. b) DIVISO MLTIPLA - consiste na segmentao do corpo de alguns indivduos, formando segmentos capazes de formar novos indivduos completos. Os tipos de Diviso Mltipla so: GEMULAO (Gemiparidade, Brotamento ou Gemulao): forma novos indivduos atravs de brotos ou gemas e funciona da seguinte maneira: h uma aglutinao de clulas indiferenciadas em certos locais do corpo do animal formando uma salincia (broto) que pode se destacar ou no, dando origem a novos indivduos. Ocorre em Porferos, Cnidrios, bactrias e em Fungos. ESPORULAO: a formao de clulas especializadas para a reproduo (esporos). O esporo se difere do gameta por causa da sua capacidade de "germinao" originando novos indivduos atravs de mitoses completas. Ocorre em fungos, algas, bactrias, protozorios e em vegetais. ESQUIZOGONIA: comum em protozorios, aqui a clula sofre sucessivas divises em seu ncleo acompanhadas de divises de seu citoplasma; em poucas horas o organismo pode originar numerosos outros. O Plasmodium, protozorio esporozorio, agente causador da malria, penetra nas hemcias humanas, cresce e aumenta seu nmero de ncleos e depois divide o seu citoplasma em tantos novos indivduos quantos forem os ncleos. ESQUIZOGNESE: ocorre nos aneldeos poliquetas, onde os vermes adultos separam segmentos da regio final de seu corpo, os quais formam novos indivduos. LACERAO: processo semelhante a esquizognese, a diferena est no tipo de fragmentao, pois a lacerao um processo traumtico e no to natural quanto a esquizognese. Ocorre nas Planrias. ESTROBILIZAO (fragmentao ou segmentao): a fragmentao de um indivduo em vrias partes sendo que cada uma tem capacidade de gerar novos indivduos. Ocorre em Celenterados e Platelmintos. 2. Reproduo Sexuada - ocorre com a participao de gametas, clulas ou ncleos que se unem (cariogamia), o que proporciona maior variabilidade gentica e o que considerado um mecanismo mais interessante do ponto de vista biolgico e, particularmente, evolutivo. A seleo atuar sobre populaes formadas por indivduos diferentes, com uma elevada probabilidade de sobrevivncia. I. CASOS EM QUE OS GAMETAS SO NCLEOS: Autogamia: ocorre dentro de uma mesma clula. O ncleo sofrer meiose, porm a clula no se divide, originando dois e depois 4 ncleos diferentes. Dos 4 ncleos, 3 degeneram ao acaso. A clula ento se divide com o ncleo restante. As clulas resultantes tero informaes genticas diferentes da clula original. Exemplo: no Paramaecium, protozorio ciliado.

Principais diferenas entre os processos da gametognese masculina e feminina. 1. A espermatognese um processo contnuo, enquanto a ovognese est relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher; 2. Na espermatognese, cada espermatognia produz 4 espermatozides. Na ovognese, cada ovognia d origem a apenas um ovcito II, uma ovtide e um vulo caso ocorra fecundao, e clulas inviveis denominadas corpsculos polares; 3. A produo de gametas masculinos um processo que se continua at a velhice, enquanto que a produo de gametas femininos cessa com a menopausa; 4. O espermatozide uma clula pequena e mvel, enquanto que o ovcito uma clula grande e sem mobilidade;

Conjugao: ocorre em organismos unicelulares (bactrias, cianobactrias, algas e protozorios ciliados), e consiste na unio parcial por meio de uma ponte citoplasmtica entre dois indivduos unicelulares, havendo troca de material gentico e, posteriormente a

Biologiaseparao dos conjugantes,

Prof. Luciano e Tatiseguida de diviso por mitose. 3- FASES EMBRIOLGICAS

9

II. CASOS EM QUE OS GAMETAS SO CLULAS: FECUNDAO. FECUNDAO ISOGMICA: grupos que produzem gametas femininos e masculinos idnticos. FECUNDAO ANISOGMICA OU HETEROGMICA: grupos onde ocorre uma diferenciao morfolgica entre os gametas. Espcies monicas: quando as gnadas femininas e masculinas esto presentes no mesmo indivduo (unissexuados ou hermafroditas). Espcies diicas: quando so encontrados indivduos femininos e masculinos (bissexuados). c) Casos Particulares de Reproduo Metagnese ocorre uma alternncia de geraes sexuadas e assexuadas. Partenognese nesse caso o vulo se desenvolve sem ter sido fecundado, dando origem a um novo organismo que ser haplide. Neotenia trata-se de uma reproduo sexuada na fase de larva. Poliovulao no momento da ovulao so expelidos dois ovcitos, ao invs de um. Poliembrionia produo de vrios embries a partir de uma nica clula fecundada, com o nascimento de filhotes idnticos geneticamente, como gmeos idnticos. EMBRIOLOGIA 1- TIPOS DE OVOS Isolcito: pouco vitelo homogeneamente distribudo no citoplasma. (mamferos, anfioxo e equinodermos). Heterolcito: distino entre plo animal e plo vegetativo que contm vitelo (aneldeos, moluscos e anfbios). Telolcito: vitelo nitidamente separado do ncleo. (peixes, rpteis e aves). Centrolcito: vitelo ao redor do citoplasma e do ncleo, envolvendo todo o citoplasma, sem se misturar com ele. (artrpodes). 2- SEGMENTAO aps a fecundao, a clula ovo ou zigoto formado entra em clivagem ou segmentao, isto , ocorrem divises sucessivas das clulas embrionrias. TIPOS DE SEGMENTAO Segmentao holoblstica igual Segmentao holoblstica desigual Segmentao meroblstica discoidal Segmentao meroblstica superficial

Biologia

Prof. Luciano e Tatimaior peso

10molecular.

ORGANOGNESE DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONRIOS

GENTICA 1. CONCEITOS BSICOS Gene segmento da molcula de DNA responsvel pela determinao de caractersticas hereditrias. Genes Alelos genes que determinam a mesma caracterstica, situados em um mesmo lcus (local) em cromossomos homlogos. 4- ANEXOS EMBRIONRIOS Saco Vitelnico abriga o vitelo, que participa nos processos de nutrio do embrio. mnios proteo do embrio Alantide funo respiratria, excretora e transportadora de clcio. Crion funo protetora Placenta trocas gasosas, alimentao do embrio e eliminao dos catablicos. Cordo Umbilical atua como ligao entre o embrio e a placenta. Cromossomos Homlogos cromossomos de mesma forma que formam pares (encontrados em clulas 2n).

Gentipo conjunto de genes que um organismo recebe e transmite hereditariamente, isto , o patrimnio gentico. Fentipo expresso exterior do gentipo influenciada pela ao do ambiente. - Ocorncia nos Vertebrados: Homozigoto (ou puro) indivduo que apresenta genes iguais. Heterozigoto (ou hbrido) indivduo que apresenta genes diferentes, formando o par de alelos. Carter Dominante todo carter cujo gene que o determina, se manifesta tanto no estado de homo ou heterozigoto, em um individuo com a mesma expressividade. Carter Recessivo todo carter cujo gene que determina s se manifesta em homozigose. Genes Letais so geralmente recessivos, promovendo a morte em homozigose. Heredogramas (genealogias) - representao grfica de uma famlia que permite, atravs da anlise dos fentipos e do grau de parentesco, o gentipo dos indivduos envolvidos. OBS: Barreira Hemato - placentria: O sangue da me nunca se mistura ao sangue fetal porque os vasos sanguneos de ambos no so contguos, ou seja, no se encontram. Isto gera uma barreira natural que impede a passagem de algumas substncias principalmente as de Noes de Probabilidade Regra do E X Exemplo: Um casal quer ter dois filhos e deseja saber a probabilidade de que ambos sejam do sexo masculino. Regra do OU + Exemplo: Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos, um do sexo masculino e outro do sexo feminino?

Biologia

Prof. Luciano e Tati

11

2. 1 Lei de Mendel ou Lei da Pureza dos Gametas ou Monohibridismo Cada carter condicionado por dois fatores, que se separam na formao dos gametas, indo apenas um fator para cada gameta. * MONOIBRIDISMO SEM DOMINNCI A - dois alelos expressam seus efeitos no heterozigoto, da este apresentar um, fentipo intermedirio entre os tipos parentais. O fentipo intermedirio no representa uma mistura dos dois fentipos parentais, dado os genes que determinam mantm suas identidades individuais. * ALELOS MLTIPLOS OU POLIALELIA existncia de mais de duas formas allicas de um gene na populao. EXEMPLOS GRUPOS SANGUNEOS a) Sistema ABO - os diferentes grupos sanguneos na espcie humana so determinados devido existncia de antgenos presentes na superfcie dos glbulos vermelhos. Os antgenos so chamados de aglutinognios e os anticorpos (presentes no plasma) aglutininas. Sangue Tipo A Tipo B Tipo AB Tipo O Fentipo IAIA ou IAi IBIB ou IBi IAIB ii Aglutinognio A B AeB nenhum Aglutinina anti-B anti-A nenhum anti-A e anti-B

3. 2 Lei de Mendel ou Lei da Segregao Independente ou Diibridismo Quando dois ou mais pares de alelos, localizados em pares de cromossomos homlogos diferentes, cada um age e se segrega do outro de forma independente, totalmente ao acaso e com a mesma probabilidade, na formao dos gametas. Formao dos gametas atravs do gentipo do indivduo, podese determinar quantos tipos de gametas o mesmo poder gerar. Nmero de gametas = 2n n= nmero de pares de alelos em heterozigose 4. INTERAO GNICA - fenmeno pelo qual dois ou mais pares de genes alelos, localizados em cromossomos homlogos diferentes, interagem entre si, para determinar uma mesma caracterstica. a) Epistasia - forma peculiar de interao entre genes no allicos, em que um deles (impede a manifestao) a ao do outro. Gene Inibidor EPISTTICO Gene(s) inibido(s) HIPOSTTICO(S) b) Herana Quantitativa (poligenia) - fenmeno gentico pelo qual dois ou mais pares de genes no allicos contribuem para a expresso do fentipo, apresentado vrios fentipos intermedirios entre os fentipos extremos. 5. PLEIOTROPIA - ocorre quando o mesmo par de genes allicos condiciona mais de uma caracterstica. 6. LINKAGE GNICA alguns genes encontram-se sempre no mesmo cromossomo e tendem a permanecer unidos durante a formao dos gametas (meiose), a no ser que ocorra permuta gnica ou crossingover. TIPOS DE LINKAGE: * COMPLETA X INCOMPLETA * CIS X TRANS

Transfuses no Sistema ABO

b) Sistema do Fator Rh - um individuo considerado Rh+ quando a mistura de seu sangue com soro Anti-Rh, resultar em aglutinao. Em caso contrrio, o individuo RhTransfuses Rh+ Rh+ Rh - Rh + Rh Rh Eritroblastose Fetal (ou Doena Hemoltica do Recm Nascido) * Eritroblastose fetal somente ocorre quando a me Rh- e o feto Rh+ * Preveno: injeo de anticorpos anti-Rh Clculo da Taxa de Recombinao ou Permuta TR = no de gametas recombinantes/ no total de gametas MAPAS GNICOS distncia relativa entre os genes permuta - distncia relativa permuta - distncia relativa Unidade: morgandeo ou UR (unidade de recombinao) 1% permuta = 1% UR ou morgandeos Grupo Rh+ RhGentipo RR ou Rr rr

Biologia

Prof. Luciano e Tati

12

7. HERANA LIGADA AO SEXO - so alteraes que esto ligadas aos cromossomos sexuais. Daltonismo uma anomalia hereditria e recessiva, cujo portador no consegue distinguir determinadas cores. Hemofilia ocorre a incapacidade de coagulao sangunea devido a falta de um fator no sangue, tambm hereditria e recessiva. 8. HERANA RESTRITA AO SEXO - causada por genes localizados no cromossomo Y, portanto trata-se de herana exclusiva dos machos. O carter transmitido de pai para filho. 9. HERANA INFLUENCIADA PELO SEXO - alguns genes se expressam em ambos os sexos, porem de modo diferente. 10. GENTICA DAS POPULAES Teorema de Hardy-Weinberg Uma populao em equilbrio, as freqncias gnicas e genotpicas permanecem constantes ao longo das geraes.

- Desenvolvimento sexual retardado (indicando a necessidade derealizao de anlise cariotpica em adolescentes de baixa estatura que no apresentarem desenvolvimento das mamas at os 13 anos e apresentarem amenorria primria ou secundria) - Geralmente estreis ou subfrteis - Baixa estatura; - Tendncia a obesidade - Pescoo Alado - Defeitos Cardacos - Ocorrncia 1/2.500 - 1 / 10.000 nascimentos do sexo feminino Klinefelter 47, XXY - Homens subfrteis - Desenvolvimento de seios - Timbre Feminino - Membros alongados - Desenvolvimento mental entre 85-90 em mdia - Problemas comportamentais - Ocorrncia 1/1000 nascimentos do sexo masculino EVOLUO O estudo da origem da vida deixou-nos a idia de que a cincia defende a evoluo qumica. A evoluo trata das modificaes sofridas pelos seres vivos ao longo do tempo. Na histria da cincia a idia evolucionista relativamente recente; o que prevaleceu at o final do sculo XVIII foi a idia de que os seres vivos eram em nmero fixo e imutveis o FIXISMO. O Evolucionismo transformista, antagnico ao fixismo. Admite que as espcies sejam dinmicas e no estticas, dando assim lugar ao aparecimento de novas espcies. a) Lamarckismo Jean Baptiste Lamarck, foi um dos primeiros a elaborar uma teoria evolucionista, sua teoria se baseia em: Adaptao ao meio os seres vivos devem adaptar-se ao meio para poderem sobreviver. Lei do uso e desuso o uso contnuo de um rgo determina seu desenvolvimento e o no uso sua atrofia. Lei da transmisso dos caracteres adquiridos todas as caractersticas adquiridas ao longo da vida sero transmitidas aos seus descendentes. b) Darwinismo Charles Darwin, naturalista ingls, considera o processo de seleo natural como sendo o mecanismo bsico para a evoluo. c) Neodarwinismo (Teoria Sinttica da Evoluo) a teoria mais aceita atualmente, a combinao da Seleo Natural com a gentica de Mendel. Os principais fatores so: Mutaes - Recombinaes gnicas - Seleo natural 1. Evidncias de Evoluo: rgos vestigiais, provas paleontolgicas, provas embriolgicas e anatomia comparada 2. Adaptaes Evolutivas Irradiao Adaptativa ocorre quando espcies prximas que acabem vivendo em ambientes diferentes resultam em desenvolvimento de formas completamente diferentes. Adaptao Convergente ocorre quando espcies diferentes, no aparentadas, evoluem para viver numa mesma regio. Desta forma podem sofrer adaptaes muito semelhantes. 3. Especiao - formao de novas espcies Isolamento Geogrfico (especiao aloptrica) separao de indivduos de mesma espcie por barreiras fsicas; Isolamento Reprodutivo se o isolamento geogrfico persistir, as diferenas das populaes separadas vo se tornando cada vez maiores. Pode ocorrer, neste caso, mudanas to profundas de forma a impedir o acasalamento e at a reproduo, manisfestando-se por mecanismos pr-zigticos e ps-zigticos. Especiao sem isolamento geogrfico (simptrica) ocorre em populaes que vivem em uma mesma rea. ORGANIZ AO DOS SERES VIVOS A Taxionomia ou Sistemtica tem por finalidade agrupar os seres vivos de acordo com as suas semelhanas e afinidades. 1. VRUS - organismos acelulares, constitudos por apenas duas classes de substncias qumicas: acido nuclico, que pode ser DNA ou RNA, e protenas. No apresentam nenhum tipo de organela em sua constituio. Todos os vrus so PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATRIOS, ou seja, ativa o seu metabolismo somente quando infecta uma clula hospedeira. Estrutura dos vrus

APLICAO DO TEOREMA DE HARDY-WEINBERG p+q=1 p=freqncia do alelo dominante q=freqncia do alelo recessivo p +2pq+q =1 p =freq. de homozigotos dominantes 2pq=freq. de heterozigotos 2 q =freq. de homozigotos recessivos2 2 2

11. MUTAO alteraes que ocorrem no material gentico, que podem envolver apenas um loco gnico (mutaes gnicas) ou cromossomos (mutaes cromossmicas). Aberraes Cromossmicas a) Alteraes Estruturais Deleo perda de uma parte do cromossomo. Duplicao presena de um segmento extra. Inverso um segmento do cromossomo destaca-se e solda-se na posio invertida. Translocao troca de segmentos no homlogos. b) Alteraes Numricas Euploidias quando a alterao envolve o genoma inteiro do organismo Aneuploidias quando ocorre a perda ou ganho de um ou dois cromossomos, pode ser nulissomia (2n + 2) monossomia (2n 1), trissomia (2n + 1). PRINCIPAIS SNDROMES: Down - 47, XX ou XY +21 - Prega Epicntica - Hipotonia - Hiperflexibilidade das Juntas - Baixa estatura com ossos curtos e largos - Deficincia Mental moderada - Frequncia de 1/700 - 1/1000 nascidos vivos Patau - 47, XX (ou XY) + 13 - Deficincia mental; - Surdez; Polidactilia - Lbio e/ou Palato Fendido - Anomalias Cardacas - Ocorrncia 1/10.000 - 88% morre no 1 ms s 5% sobrevive at o 6 ms Edwards 47,XX +18 ou 47, XY +18 - Deficincia mental e crescimento - Hipertonicidade - Implantao baixa das orelhas - Mandbula Recuada - Rim duplo - Ocorrncia 1/6.000 nascimentos - 5% a 10% sobrevive o 1 ano Turner - 45, X0

Biologia

Prof. Luciano e TatiGrupo Euglenfitas Pirrfitas (Dinoflagelados) Crisfitas (Diatomceas) Fefitas(algas pardas) Pigmentos fotossintetizantes Clorofilas A e B Clorofilas A e C Clorofilas A e C Clorofilas A e C Substncia de reserva Paramilo leo e amido Clisolaminarina Laminarina e manitol Amido da flordeas

13

Capsdio envoltrio dos vrus formado por protenas. Protege o cido nuclico viral, tem a capacidade de combinar com substancias presente nas clulas hospedeiras. Material Gentico DNA ou RNA. Reproduo dos Vrus Ciclo Ltico quando a clula destruda (vrus virulento). Ciclo Lisognico quando a clula no destruda (vrus temperado).

Rodfitas(algas vermelhas) Clorofilas A e D

Euglenophyta organismos unicelulares com dois flagelos, possuindo em seu interior estrutura chamada estigma, desempenhando funo sensorial, proporcionando orientao a partir de uma fonte luminosa. Podem, conforme a baixa disponibilidade de luz, inativar seus cloroplastos, realizando nutrio heterotrfica, retornando a situao autotrfica em condies favorveis. Dinophyta organismos unicelulares, com endoesqueleto formado por delgadas placas justapostas, prximas face interna da membrana plasmtica. Podem se reunir estabelecendo colnias, produzindo toxinas em quantidade suficiente para provocar grande mortandade de peixes e outros animais. Bacillariophyta organismos com parede celular desprovidas de celulose, porm impregnada com slica (carapaa), conferindo aspecto rijo e uma enorme variedade de formas. Phaeophyta organismos marinhos de regies temperadas (gua fria), e dimenses considerveis, medindo aproximadamente 70 metros de comprimento, representados por algas pardas conhecidas por kelps.

2. REINO MONERA - compreende organismo procariontes, unicelulares, apresentando os ribossomos como nica organela. representado pelas bactrias e cianobactrias. BACTRIAS encontradas nos mais variados ambientes, podendo viver isoladas ou em colnias. a) Estrutura Bacteriana Parede Celular essa parede protege contra agresses fsicas do meio. Sua composio de peptidioglicano. Material Gentico das Bactrias Nucleide (regio onde se encontra o cromossomo bacteriano) e Plasmdio (DNA extracromossomal). b) Modo de Vida Nutrio autotrficas (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) e heterotrficas (saprfitas, parasitas, mutualistas). Respirao aerbica, anaerbica e facultativa. Reproduo assexuada (diviso binria) e sexuada (conjugao). c) Morfologia cocos (arredondado), bacilo (bastonete reto), espirilo (espiralado) e vibrio (bastonete curto).

Rhodophyta organismos multicelulares marinhos (algas vermelhas), com alto teor em vitamina C, utilizados na culinria oriental para preparao de sushi. Chlorophyta organismos clorofilados, uni ou pluricelulares com ampla distribuio nos mais diversos ambientes aquticos, ocupando tambm locais onde a umidade constante (no tronco de rvores ou aderidas na superfcie de rochas).

B)PROTOZORIOS - organismos unicelulares, hetertrofos (saprfitos, parasitas ou mutualistas). CLASSES Sarcodina ou Rhizopoda Flagellata Ciliophora HABITAT Meios terrestre e aqutico. Meio aqutico. Meio aqutico. Hospedeiro

eucariontes

e

LOCOMOO PSEUDPODES FLAGELOS CLIOS

Sem estrutura de Sporozoa locomoo 4. REINO FUNGI representado pelos fungos, organismos eucariontes, heterotrficos e geralmente pluricelulares.

CIANOBACTRIAS (cianofceas ou algas azuis) apresentam estrutura celular semelhante a das bactrias. So clorofiladas e por isso realizam fotossntese (auttrofas). IMPORTNCIA Alm da capacidade de realizar fotossntese, as cianobactrias fixam nitrognio do ar (N2), convertendo-o em nitratos (NO3). 3. REINO PROTOCTISTA - compreende as algas e os protozorios. A) ALGAS organismos eucariontes fotossintetizantes.

* Possuem clulas com reforo celulsico, com depsitos de quitina. * Apresentam nutrio externa, isto , eliminam ao ambiente as enzimas digestivas que fragmentam as partculas a seres aproveitadas que, assim, so absorvidas pelo organismo. * Conseguem desenvolver-se praticamente em todos os ambientes onde haja umidade, matria orgnica e pouca luz. * Suas clulas esto intimamente ligadas umas as outras, formando uma massa de longos filamentos multicelulares chamados de hifas.

Biologia CLASSIFICAOCLASSES Ficomicetos Ascomicetos Basidiomicetos Deuteromicetos

Prof. Luciano e Tati

14

CARACTERSTICAS

REPRODUO a) Assexuada Fragmentao a maioria dos fungos se reproduz por fragmentao, onde um miclio se fragmenta e origina novos miclios. Brotamento leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento. Os brotos normalmente se separam do genitor, mas eventualmente, podem permanecer grudados formando cadeias de clulas. Esporulao muitos fungos se reproduzem assexuadamente por esporos, clulas dotadas de paredes resistentes que, ao germinar, produzem hifas. Em certos fungos aquticos, os esporos so dotados de flagelos, uma adaptao disperso em meio liquido. b) Sexuada: basiodiomicetos. observada em ficomicetos, ascomicetos e

Fanergamas - so os vegetais que apresentam flores e sementes, essas plantas apresentam seus rgos reprodutores evidentes, ao contrrio das criptgamas. c) Gimnospermas so plantas lenhosas, arborescentes, podendo ser arbustivas. No possuem frutos envolvendo as sementes.

5. REINO PLANTAE OU METAPHYTA rene as plantas ou vegetais, organismos eucariontes, pluricelulares e fotossintetizantes. CLASSIFICAO Criptgamas as plantas criptgamas so aquelas que no apresentam flores nem sementes. a) Brifitas seus representantes so pluricelulares com todos os tecidos exceto os de conduo, por isso so chamados de vegetais avasculares. O transporte se d por difuso. A ausncia de vasos de conduo da seiva determina o seu pequeno porte de crescimento rente ao cho, principalmente em lugares midos. As razes e caules e folhas no so bem desenvolvidos, denominando-se respectivamente: rizides, caulides e filides. So exemplos de Criptgamas os musgos e as Hepticas. Reproduo ocorre por alternncia de geraes. A gerao duradoura a gerao haplide, gametoftica (forma gametas). A gerao diplide, esporoftica (forma esporos) cresce sobre a gametofitica.

Classificao - as gimnospermas compreendem quatro ordens: 1) Cycadales (uma nica famlia: Cycadaceae); 2) Coniferae (formada por varias famlias, dentre os quais esto representados: Araucaria angustiflia, Pinus sp., Cedro, Sequia e Ciprestes); 3) Gnetales (nica famlia: Gnetaceae) e 4) Ginkgoales (nica famlia: Ginkgoaceae Ginkgo biloba). Reproduo - apresentam alternncia de geraes, e fase mais duradoura a diplide (esporoftica). No esporfito so formadas as flores (estrbilos ou cones), em geral dclinas: os microstrbilos (masculinos), que produzem os gros de plen, e os megastrbilos (femininos), que produzem os vulos.

b) Pteridfitas so criptgamas vasculares, os representantes mais conhecidos desse grupo so as samambaias, avencas e xaxins. As pteridfitas apresentam raiz, caule e folhas (cormfitas). Uma das adaptaes dos vegetais ao meio terrestre foi o desenvolvimento de um sistema vascular, observado pela primeira vez nesse grupo. Reproduo apresentam alternncia de geraes; FASE DURADOURA = DIPLIDE (ESPOROFTICA).

d) Angiospermas so includos nessa classe vegetais lenhosos, embora muitos com tendncia herbcea. A maioria conhecida pelo homem principalmente na produo de alimentos como: trigo, banana, ma, alho, cebola, etc. A principal caracterstica que as diferencia das gimnospermas a presena de um fruto, envolvendo as sementes.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

15seguintes tipos de parnquima: assimilador, de reserva, aqfero e secreo. d) tecidos de conduo - so encarregados da conduo da seiva bruta, para que nas folhas ocorra a fotossntese e, posteriormente da seiva elaborada para todo o vegetal. Compreendem o xilema (lenho) ou floema (lber).

CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DAS MONOCOTILEDNEAS E DICOTILEDNEAS

ORGANOGRAFIA VEGETAL 1. Raiz - a parte do eixo da planta que fixa ao solo para dele absorver sais minerais em soluo, matria-prima para a fabricao de alimentos. A raiz um rgo vegetativo, que tem sua origem na radcula do embrio. Geralmente subterrnea e tem as seguintes funes: fixar o vegetal a um substrato, absorver gua e sais minerais, conduzir substancias nutritivas e armazenar substncias (reserva). Constituio Reproduo - apresentam alternncia de geraes, e fase mais duradoura a diplide (esporoftica).

HISTOLOGIA VEGETAL De acordo com a sua fisiologia, os tecidos vegetais podem ser classificados em: Tecidos embrionrios ou meristemas que pela diviso de suas clulas do origem aos demais. Esto subdivididos em: PRIMRIO Formado por clulas embrionrias, com membrana celulsica delgada, citoplasma sem vacolos ou reduzidos, ncleo volumoso; ao se multiplicarem promovem o crescimento longitudinal (alongamento) dos vegetais. Est localizado no pice do caule e dos ramos e numa posio subterminal nas razes. SECUNDRIO Constitudo por clulas que readquiriram a capacidade de diviso celular. Diferenciam das clulas do meristema primrio pela presena de grandes vacolos no citoplasma. Est localizado na casca e no cilindro central

Tecidos adultos ou permanentes so tecidos provenientes da diferenciao e especializao das clulas meristemticas e que compem os rgos dos vegetais superiores. De acordo com as funes que desempenham, os tecidos adultos podem ser classificados em: a) tecidos de revestimento - so os tecidos mais externos do vegetal, revestindo e protegendo-o contra os agentes do meio ambiente e ao mesmo tempo permitindo o intercambio de substncias. Compreendem a epiderme e o sber. b) tecidos de sustentao - so tecidos vivos ou mortos que tem por funo sustentar e dar resistncia aos vegetais. Por isso so tambm denominados de mecnicos ou esquelticos. Compreendem o colnquima e o esclernquima. c) parnquimas - so tecidos fundamentais, no muito diferenciados e que preenchem os espaos existentes entre os tecidos especializados. Considerando sua atividade funcional e anatmica, distinguimos os

Classificao - quanto ao meio onde se desenvolvem, as razes classificam-se em: subterrneas, areas e aquticas. 2. Caule - rgo vegetativo, originado do caulculo e da gema do embrio, e que desempenha as seguintes funes: sustentao (folhas, flores e frutos), conduo da seiva, fotossntese (quando clorofilado) e armazenamento de substncias. Regies do Caule Ns so regies espessadas do caule de onde partem uma gema, uma folha ou um ramo. Internos so os espaos compreendidos entre dois nos ou folhas sucessivas. Gemas so estruturas constitudas por tecido meristemtico que d origem a folhas, ramificaes e flores. Classificao dos Caules - quanto ao meio em que vivem, os caules podem ser classificados em: areos, subterrneos e aquticos

Biologia

Prof. Luciano e Tati

16

Polinizao - transporte do gro de plen da antera ao estigma. H dois tipos de polinizao: direta e indireta. 5. Fruto - o desenvolvimento do ovrio, cujas funes so: proteger a semente, armazenar e permitir uma disseminao. Constituio do Fruto - o fruto constitudo das seguintes partes: pericarpo e semente. Pericarpo compreende trs camadas: epicarpo (a mais externa), mesocarpo ( a parte comestvel na maioria dos frutos) e endocarpo (envolve diretamente as sementes e pode sofrer lignificao). Semente constituda pelo tegumento ou casca, proveniente da Classificao dos Frutos primina e da secundina do vulo, e pela amndoa, proveniente das partes internas do vulo. Quanto deiscncia: deiscentes frutos que se abrem naturalmente para liberar semente ou indeiscentes aqueles que no se abrem para liberar as sementes. Quanto ao acmulo de substncias: frutos secos no apresentam acumulo de substncias nutritivas e sofrem desidratao quase que total quando maduros ou frutos carnosos acumulo de grande quantidade de reserva nutritiva. Pseudofrutos - so aqueles que se originam de outras partes da flor ou de diversos ovrios de uma s flor ou de diversas flores agrupadas. Simples origina-se de outras partes de uma s flor. Compostos originam-se de diversos ovrios de uma s flor. Mltiplos originam-se de diversas flores, so tambm chamados de infrutescncia. Ex.: abacaxi Disseminao de Frutos e Sementes - fenmeno extremamente desejvel e necessrio para a preservao da espcie que, quanto mais variado e vasto seja o seu habitat, melhor condio de sobrevivncia ter. FISIOLOGIA VEGETAL A) Fotossntese - processo de sntese orgnica a partir da qual os vegetais transformam a energia luminosa em energia qumica e armazenam em compostos orgnicos denominados de alimentos.

3. Folha - rgo vegetativo geralmente laminar, cuja origem esta nos meristemas primrios do caule. A folha realiza as seguintes funes: fotossntese, respirao, transpirao e gutao (ou sudao). Constituio da Folha Limbo parte laminar onde so encontrados os tecidos clorofilados revestidos por uma epiderme. Pecolo pequena haste que prende o limbo ao caule Bainha parte basal do pecolo que abraa total ou parcialmente o caule. Classificao Quanto ao Aspecto do Limbo: composta (limbo todo dividido em fololos) ou simples (limbo indiviso). Quanto a Nervura: paraleldromas (folhas com nervuras paralelas) ou reticuldromas (nervuras formam um retculo).

4. Flor - conjunto de rgos constitudos por folhas modificadas, que tem por funo produzir e proteger as estruturas encarregadas de reproduo sexuada nos vegetais fanergamos. Constituio da Flor - uma flor completa apresenta verticilos florais de: sustentao (pednculo e receptculo), proteo (clice e corola) e de reproduo (androceu e gineceu).

Etapas da Fotossntese Etapa Fotoqumica conhecida como fotlise da gua, ocorre a decomposio da molcula de H2O, liberando O2 e formando ATP e NADPH2. Etapa Qumica tambm conhecida como etapa escura, uma fase puramente enzimtica, onde no mais a presena de luz. Nesta fase, o ATP e HADPH2, que foram produzidos na primeira fase, e que em conjunto, contribuem para a absoro de CO2 do ar, formando molculas de aucares, onde fica armazenada a energia oriunda da luz. Fatores que atuam na fotossntese: intensidade luminosa, concentrao de gs carbnico e temperatura.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

17

B) Fitormnios - substncias reguladoras do crescimento vegetal e caracterizam-se por agirem afastados dos locais de formao, atuando em pequenas quantidades, acelerando ou retardando o crescimento vegetal. AUXINA produzido pelas clulas meristemticas dos pices dos caules e razes, das folhas jovens e embries de sementes, deslocando-se sempre no sentido pice-base de um determinado rgo promovendo o crescimento vegetal GIBERELINA os principais efeitos desse hormnio acelerar o alongamento das plantas, estimular a germinao das sementes quebrando a dormncia, estimular a florao prematura e a formao de frutas carnosas. CITOCININA Atua na diviso celular, atrasa a caulinar senescncia foliar, a aplicao de citocinina pode causar a liberao da dominncia apical em gemas laterais ETILENO Gs que est relacionado maturao dos frutos. CIDO ABSCSICO usado como inibidor do desenvolvimento das razes e esta relacionado queda das folhas C) Movimentos Vegetais - os vegetais apresentam manifestaes de sensibilidade atravs de movimentos ou reaes de crescimento, controladas por efeitos hormonais. Tropismos crescimentos orientados, induzidos por algum fator ambiental, podendo se manifestar sob forma de curvatura de caules e razes. Tropismo positivo: crescimento orientado no sentido do estimulo Tropismo negativo: crescimento orientado no sentido oposto ao estimulo. Fototropismo LUZ Geotropismo AO DA GRAVIDADE. Quimiotropismo SUBSTNCIAS QUMICAS ESPECIAIS. Tigmotropismo CONTATO. Tactismo movimentos orientados de locomoo em relao a um estmulo. Fototactismo LUZ Quimiotactismo SUBSTNCIAS QUMICAS. Termotactismo TEMPERATURA. Nastismos movimentos no orientados, no importando a natureza e a direo de estmulo. Fotonastismos VARIAES DE LUZ Tigmonastismos TOQUE Sismonastismos CHOQUE MECNICO. 6. REINO ANIM ALIA OU METAZOA rene os animais, organismos eucariontes, pluricelulares e hetertrofos. HISTOLOGIA ANIM AL os tecidos animais podem ser classificados em quatro tipos funcionais: Tecido Epitelial - tecido que apresenta pouca substancias intersticial, clulas justapostas, intensa atividade reprodutiva e avascular.

Tecido Epitelial de Revestimento * Forra todas as cavidades do corpo e toda a superfcie externa. Basicamente pode apresentar uma nica camada de clulas (epitlio simples), vrias camadas (epitlio estratificado), uma camada de clulas em alturas diferentes (pseudoestratificado) ou conforme a distenso ou contrao do rgo suas clulas variam (transio). MEMBRANAS SEROSAS x MUCOSAS

Tecido Epitelial Glandular Constitui o tecido formador das glndulas, elas so classificadas em: Glndulas Excrinas presena de ductos e lanam seu produto para o meio externo. Glndulas Endcrinas no apresentam ductos e a suas secreo eliminada diretamente na corrente sangunea (hormnio). Glndulas Mistas possuem uma poro endcrina e outra excrina.

Tecido conjuntivo - grande quantidade de substncia intersticial, rico em fibras (colgenas, elsticas e reticulares) e vrios tipos celulares. Fibroblastos formam fibras. Macrfagos clulas ricas em lisossomos (defesa). Mastcitos produo de heparina e histamina. Plasmcitos produo de anticorpos. Melancitos produo de melanina. Adipcitos armazenamento de gordura. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - localizado abaixo da epiderme, entremeado com outros tecidos, tem como principais funes: sustentao e nutrio de outros tecidos, acmulo de gordura e resistncia.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

18

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso forma as cartilagens, sem vasos sangneos e linfticos, sem nervos e com nutrio a partir do pericndrio. Clulas = Condroblastos + Condrcitos Tecido Conjuntivo sseo tecido de sustentao, apresenta uma matriz ssea (substancia inorgnica 65% e substancia orgnica 35%) Clulas = Osteoblastos Ostecitos Osteoclastos Tecido Conjuntivo Hematopotico tecido formador dos elementos do sangue. classificado em: a) Mielide formador das hemceas e alguns leuccitos (medula ssea vermelha) b) Linfide formador de alguns leuccitos e plasmcitos (Gnglios Linfticos). Sangue

Tecido Nervoso - tecido formador do Sistema Nervoso, responsvel recepo de estmulos externos e conduo dos estmulos recebidos para os msculos e glndulas, contraindo os primeiros e ativando as secrees das ltimas. Neurnio possui a capacidade de receber e transmitir o impulso nervoso. Corpo Celular parte mais alongada do neurnio, onde est localizado o ncleo. Axnio eixo cilndrico, onde em sua poro final esto ramificaes. Dendritos prolongamento que partem do corpo celular. * Sinapse passagem de estimulo nervoso de um neurnio para outro (local entre neurnios = sinapse nervosa) * Transmisso do Impulso Nervoso Dendrito Corpo Celular Axnio

PLASMA - poro liquida do sangue, basicamente formado por gua (90%), corresponde a aproximadamente 55% do sangue. O fibrinognio a principal protena encontrada no plasma. ELEMENTOS FIGURADOS Hemcias clulas anucleadas, responsveis pelo transporte de gases atravs do pigmento hemoglobina, rico em ferro e de cor avermelhada. Leuccitos clulas responsveis pela defesa do organismo. Esto divididos em dois grupos: granulcitos e agranulcitos. Plaquetas no so clulas e sim fragmentos de clula denominadas megacaricitos. Esto relacionadas ao processo de coagulao do sangue. Associaes da Hemoglobina com Gases Hg + Oxignio = Oxiemoglobina Hg + Gs Carbnico = Carboemoglobina Hg + Monxido de Carbono = Carboxiemoglobina Tecido Muscular - tecido de origem mesodrmica, sendo caracterizado pela propriedade de contrao e distenso de suas clulas, o que determina o movimento dos membros e das vsceras.

Tecido Muscular Estriado representa a maior massa do organismo. Tem como caractersticas: clulas alongadas, multinucleadas com ncleos perifricos, presena de estrias transversais, contrao voluntria. Tecido Muscular Estriado Cardaco apresenta clulas mononucleadas com ncleos centrais, apresenta estrias transversais e sua contrao involuntria. Tecido Muscular Liso tecido formador de algumas vsceras, com clulas alongadas e fusiformes; clulas mononucleadas e sua contrao involuntria.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

19 Circulao na cavidade gastrovascular. Digesto extra e intracelular; sistema digestivo incompleto. Excreo por difuso. Sistema Nervoso presente (rede de clulas nervosas espalhada por todo o corpo). Sistema Esqueltico nas medusas no h, mas nos corais podem apresenta um exoesqueleto calcrio. Reproduo: * Assexuada brotamento (em plipos). * Sexuada algumas espcies apresentam um ciclo de vida complexo, onde alternam geraes de plipo e medusa (alternncia de geraes ou metagnese).

CLASSIFICAO 1. Filo PorIfera representado por animais aquticos (marinhos ou de gua doce), com diferenciao histolgica pouco acentuada, isolados ou coloniais, parede do corpo com numerosos poros, simetria radial e ssseis. Estrutura: * trio ou espongiocele a cavidade central que permite a circulao da gua. * sculo - o orifcio superior que permite a sada da gua que circula atravs do corpo da esponja. * sistemas ausentes: os processos de excreo, circulao e respirao so realizados por difuso. Digesto intracelular (coancitos). Esqueleto formado por espculas (silicosas e calcreas) e/ou fibras de espongina.

Classificao - esto distribudos em trs classes. 1. Classe predominam as formas polipides. Em certas Hydrozoa espcies h apenas plipos como as Hydra sp. Existem hidrozorios coloniais como as caravelas. 2. Classe nesta classe existe apenas forma polipides. Os Anthozoa representantes mais conhecidos dessa classe so as anmonas-do-mar e os corais. 3.Classe predominam as formas medusides. Em certas Scyphozoa espcies de medusas, podem medir de centmetros at 2 metros de dimetros. 3. Filo Platyelmintes - so animais triblsticos, acelomados, com simetria bilateral, agrupa animais de corpo achatado, podem ser segmentados ou no, de vida livre ou parasita. Reproduo das Esponjas Assexuada as esponjas podem ser reproduzir assexuadamente por brotamento ou gemulao. Sexuada no apresentam gnadas, mas produzem gametas que se formam a partir de clulas da mesoglia. A fecundao interna e o desenvolvimento indireto, com larvas denominadas de anfiblstulas. 2. Filo Coelenterata ou Cnidria representado por animais diblsticos, com simetria radial e com organizao tecidual superior a das esponjas, so animais aquticos (a maioria marinhos), e se apresentam de dois tipos: plipo (fixo) e medusa (livre natante). Os cnidrios, tambm chamados de celenterados, so os primeiros animais a apresentar uma cavidade digestiva (gastrovascular) mas no apresentam abertura anal, que caracteriza um tubo digestivo incompleto. Estrutura As funes de circulao e respirao so realizadas atravs da parede do corpo do animal (difuso). Sistema Tegumentrio formado por epitlio simples, revestido por uma cutcula. Sistema Digestivo incompleto. A digesto intra e extracelular. Sistema Excretor composto por clulas flamas. Sistema Nervoso ganglionar ventral. Reproduo Assexuada: fragmentao e regenerao em turbelrios. Sexuada: fecundao interna (maioria); podem ser monicos (planrias e tnias) ou diicos (esquistossomos); com ou sem estgio larval. Classificao - existem aproximadamente 13000 espcies descritas neste filo, divididas em trs classes: 1. Classe rene os platelmintos de vida livre (planrias), que Turbellaria so aquticas ou terrestres. 2. Classe rene os parasitas (ectoparasitos ou Trematoda endoparasitos). Apresentam uma cutcula resistente que os protegem contra eventuais ataques do hospedeiro. Na regio anterior do corpo existem geralmente ventosas especializadas na fixao do verme ao hospedeiro. Seu representante mais comum o Schistosoma mansoni (verme causador da barriga-da-gua). 3.Classe Cestoda rene os vermes achatados com corpo alongado (semelhante fita). Os representantes mais conhecidos so as tnias (Taenia solium e Taenia saginata).

Tipos Anatmicos de Esponjas

Cnidoblastos - clulas destinadas ao ataque e defesa. Estrutura Respirao por difuso.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

20Estrutura Tegumento possuem uma epiderme com cutcula permevel e glndulas mucosas que a mantm mida, para que seja feita a respirao cutnea. Encontram-se tambm clulas fotorreceptores e sensitivas. Sistema Respiratrio branquial (marinhos) ou cutnea (terrestres). Sistema Circulatrio sistema circulatrio fechado (sangue, vasos sanguneos e arcos articos ou coraes). Sistema Digestivo completo. Digesto extracelular. Sistema Excretor metanefrdeos (1 par por segmento). Sistema Nervoso cadeia nervosa ventral, com um par de gnglios por segmento e gnglios cerebrais bem desenvolvidos. Como elementos sensoriais aparecem clulas e rgos sensitivos para o tato, paladar e percepo de luz. Reproduo - apresentam reproduo sexuada; algumas espcies so hermafroditas (como a minhoca e sanguessuga), outras so diicas (poliquetos). Com ou sem estgios larvais. Classificao - compreende trs classes: 1. Classe a maioria vive em solos midos ou em ambientes Oligochaeta de gua doce. Apresentam poucas cerdas. 2. Classe com espcies marinhas, que possuem vrias Polychaeta cerdas corporais e parpodes. 3. Classe habitam ambientes terrestres ou aquticos, no tm Hirudinea cerdas nem parpodes, com corpo ligeiramente achatado. Os representantes mais conhecidos dos hirudneos so as sanguessugas.

Fasciola

Schistossoma

6. Filo Mollusca - so animais de corpo mole, no segmentado, dividido em cabea, p e massa visceral, geralmente protegido por concha. Em geral so aquticos, mas h representantes terrestres. A simetria bilateral. So triblsticos e celomados.

Taenia

4. Filo Aschelminthes - so animais de corpo alongado e cilndrico, no segmentados, triblsticos, pseudocelomados, com simetria bilateral. A maioria de vida livre, mas muitos so parasitas de vegetais e animais. Estrutura As funes de circulao e respirao so realizadas atravs da parede do corpo do animal (difuso). Sistema Tegumentrio constitudo por uma epiderme recoberta por cutcula. Sistema Muscular uma camada de msculos. Sistema Digestivo completo (boca, faringe, esfago, intestino e nus). Digesto intra e extracelular Sistema Excretor dois canais excretores, localizados um em cada lado do corpo, que se unem na poro anterior formando um poro excretor. Sistema Nervoso anel de clulas nervosas em torno da faringe com dois cordes nervosos longitudinais. Reproduo so animais geralmente diicos, com fecundao interna e desenvolvimento indireto, quase sempre com dimorfismo sexual. 5. Filo Annelida - so os vermes cilndricos, triblsticos, celomados, com simetria bilateral e ntida segmentao do corpo externa e interna. Podem ser aquticos (marinhos ou dulcicolas) ou terrestres.

Estrutura Sistema Tegumentrio revestidos por um epitlio simples rico em glndulas mucosas. O tegumento possui uma prega, o manto que reveste a massa visceral e secreta as substncias que formam a concha. Sistema Digestivo completo. Digesto predominante extracelular. Presena de rdula. Sistema Respiratrio respirao pode ser cutnea, branquial ou pulmonar. Sistema Circulatrio sistema do tipo aberto (cefalpodes com sistema circulatrio fechado). Sistema Excretor nefrdios. Reproduo fecundao interna e cruzada, com espcies monicas e espcies. Desenvolvimento indireto (vliger e trocfora).

Biologia

Prof. Luciano e Tati(hemimetbolos) ou completa

21(holometbolos).

Classificao1. Classe Polyplacophora 2. Classe Scaphopoda 3. Classe Gastropoda

4. Classe Pelecypoda ou Bivalvia 5. Classe Cephalopoda

possuem na superfcie dorsal uma armadura calcria composta por placas parcialmente sobrepostas. So todos marinhos. pequenos animais dotados de uma concha cnica e alongada. So marinhos, e vivem parcialmente enterrados na areia corresponde ao maior grupo de moluscos, aquticos ou terrestres. A concha, quando presente, tem formato helicoidal. so encontrados em gua doce ou salgada. Sua concha possui duas partes que encerram completamente o corpo do animal. moluscos sem concha externa, exclusivamente marinhos. O p dos cefalpodes dividido em tentculos.

Grfico que mostra o crescimento de um artrpode

7. Filo Arthropoda - so animais cuja principal caracterstica apresentar patas articuladas e corpo segmentado. Apresentam exoesqueleto quitinoso sujeito a mudas ou ecdises. O exoesqueleto trocado periodicamente atravs das mudas ou ecdises, para permitir o crescimento dos artrpodes. Estrutura Sistema Digestivo completo. Digesto extracelular. Peas bucais para manipular e tritura o alimento. Sistema Circulatrio sistema circulatrio aberto, com hemolinfa. Sistema Respiratrio branquial (crustceos), traqueal (insetos e aracndeos) e pulmonar ou filotraqueal (aracndeos). Sistema Excretor glndula verde (crustceos), tbulos de Malpighi (insetos e aracndeos) e glndulas coxais (aracndeos). Sistema Nervoso composto por um crebro e por uma cadeia nervosa ventral que se ramifica por todo corpo. Como elementos sensoriais aparecem rgos de equilbrio, olhos compostos e plos sensoriais. Reproduo fecundao externa ou interna; espcies diicas; desenvolvimento direto ou indireto, com metamorfose gradual

Classificao - as cinco principais classes do filo dos artrpodes so: * corpo dividido em: cabea, trax e abdome. Classe Insecta * um par de antenas. * trs pares de patas. Classe * diviso do corpo: cabea e um tronco alongado. Chilopoda * 1 par de antenas. * cada segmento do corpo tem um par de patas. Classe * corpo alongado, cilndrico dividido em cabea e Diplopoda tronco. * dois pares de patas por segmentos. * duas antenas curtas. Classe * corpo dividido em cefalotrax e abdome. Crustacea * inmeras e diferentes patas, sendo cinco pares no trax. * dois pares de antenas e olhos compostos. Classe * corpo dividido em cefalotrax e abdome. Arachnida * possuem um par de quelceras, um par de pedipalpos e quatro pares de patas ambulacrrias.

Aracndeos Ordem Acar

Biologia

Prof. Luciano e Tati

22

Diplpode

Ourio-do-mar lanterna de Aristteles

Quilpode 8. Filo Echinodermata so animais com simetria bilateral ou pentarradial, triblsticos, celomados e deuterostmios. Agrupa animais com endoesqueleto e corpo no segmentado recoberto por salincias espinhosas.

9. Filo Chordata - compreende animais triblsticos, celomados e deuterostmios, com simetria bilateral e corpo segmentado. Notocorda eixo longitudinal de sustentao do corpo. Forma-se dorsalmente, acima do tubo digestivo e abaixo do tubo neural. Persiste por toda a vida nos protocordados, enquanto nos adultos de cordados superiores substituda pela coluna vertebral. Tubo Neural tubo localizado na regio dorsal do embrio, acima da notocorda. D origem ao sistema nervoso central dos cordados adultos. Fendas Branquiais aberturas laterais da faringe. Nos cordados aquticos, do origem s brnquias nos adultos. Nos demais que possuem respirao pulmonar, as fendas se fecham durante o desenvolvimento.

Estrutura Sistema Tegumentar corpo recoberto por espinhos, que se movimentam lentamente por causa dos msculos presente em sua base. Possuem projees tubulares denominadas de ps ambulacrrios. Sistema Digestivo completo. Digesto extracelular. Lanterna de Aristteles nos ourios. As funes de respirao, circulao e excreo so realizadas atravs do sistema ambulacral. Sistema Nervoso consiste de um anel nervoso, que circunda a boca e emite prolongamentos nervosos. Reproduo - so diicos, sem dimorfismo sexual. A fecundao externa e o desenvolvimento indireto. Classificao Classe Holoturoidea pepino-do-mar Classe Echinoidea ourio-do-mar Classe Ophiuroidea serpente-do-mar Classe Asteroidea estrela-do-mar Classe Crinoidea lrio-do-mar Classificao - compreende trs subfilos: 1. SubFilo Urochordata - compreende animais protocordados exclusivamente marinhos, apresentando notocorda apenas na fase larval (cauda). So fixos sobre rochas e alguns coloniais. 2. SubFilo Cephalocordata rene animais que apresentam, em todas as fases de desenvolvimento, as trs caractersticas bsicas dos cordados. Os cefalocordados so considerados um grupo de transio entre os protocordados e os vertebrados mais simples. 3. SubFilo Vertebrata - a caracterstica fundamental dos vertebrados a presena de um eixo longitudinal de sustentao do corpo: a coluna vertebral. A coluna substitui a notocorda do embrio e formada por numerosas vrtebras.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

23

Padro Evolutivo:Urocordados Tunicados

Cefalocordado- - anfioxo

VERTEBRADOS a) Superclasse Agnatha - so os vertebrados mais primitivos, sendo conhecidos como lamprias e peixe-bruxa. Os agnatos no possuem mandbula e possuem uma boca circular. So animais exclusivamente aquticos, diicos e com fecundao externa.

Biologia

Prof. Luciano e Tati Anura anfbios sem cauda sapo, rs e perereca.

24

b) Superclasse Gnathostomata rene os vertebrados que possuem mandbula. Divide-se em: 1. Classe Chondrichthyes rene os peixes que possuem esqueleto totalmente cartilaginoso. So predominantemente marinhos, mas algumas espcies so dulccolas. 2. Classe Osteichthyes rene os peixes que possuem o esqueleto predominantemente sseo. Habitam tanto o meio marinho como dulccola. Fisiologia das classes Chondrichthyes e Osteichthyes corpo recoberto por escamas, locomoo por nadadeiras. Sistema Digestivo completo, com glndulas anexas. * Peixes cartilaginosos: fendas na faringe; intestino com a vlvula em espiral (aumento de absoro); aparelho digestivo termina em cloaca. * Peixes sseos: estmago desenvolvido (secreo de enzimas digestivas); aparelho digestivo termina em nus. Sistema Respiratrio branquial. Nos peixes cartilaginosos as fendas braquiais no possuem oprculos e nos sseos est presente. Sistema Excretor renal, sendo o produto final a uria e a amnia. Sistema Circulatrio do tipo fechado, corao com duas cavidades, um trio e um ventrculo. Sistema Nervoso O SNC apresenta um pequeno encfalo e a medula espinhal. Reproduo espcies diicas. Nos cartilaginosos, a fecundao interna, podem ser ovparos e vivparos, com desenvolvimento direto. Nos peixes sseos a fecundao geralmente externa, maioria so ovparos e seu desenvolvimento indireto (alevino).Evoluo Peixes - Anfbios

Urodela anfbios com cauda trito e salamandra.

Apoda anfbios sem patas cobra-cega. 4. Classe Reptilia na evoluo dos vertebrados foram os rpteis que conquistaram, definitivamente, pela primeira vez, o ambiente terrestre seco. Fisiologia da Classe Reptilia Sistema Tegumentrio no apresentam glndulas, apresentando uma epiderme com escamas ou placas crneas. Sistema Digestivo completo. Boca com dentes, a lngua desenvolvida e todos possuem cloaca. Sistema Excretor apresentam rins, dos quais partem os ureteres e desembocam na cloaca. Sistema Respiratrio pulmonar Sistema Circulatrio a circulao dupla, fechada e incompleta, pois o corao apresenta trs cavidades, exceto nos rpteis crocodilianos. Reproduo espcies diicas, com dimorfismo sexual pouco acentuado, a fecundao interna, em geral so ovparos, mas podem ser ovovivparos e vivparos. Sistemtica nesta classe existem cerca de 6500 espcies divididas em: Ordem Quelnia tartarugas, jabutis e cgados. Ordem Crocodilia jacar, crocodilo e aligtor. Ordem Escamados Lacertlios (lagarto, iguana, camaleo, lagartixa) e Ofdios (cobras).

3. Classe Amphibia (Anfibios) - possuem vida dupla, iniciando na gua doce e posteriormente no meio terrestre. Apresentam quatro patas (tetrpodos), esqueleto mais reforado e musculatura mais desenvolvida, para facilitar a locomoo no ambiente terrestre. Fisiologia da Classe Amphibia Sistema Tegumentrio so revestidos por uma pele resistente, mida e com funo respiratria. Sistema Respiratrio branquial (larva), pulmonar e cutnea (adulto). Sistema Circulatrio circulao dupla, fechada e incompleta, pois o corao possui apenas dois trios e um ventrculo. Sistema Digestivo completo. No possuem dentes. O estomago grande e o intestino termina em cloaca. Sistema Excretor renal, com dois ureteres e bexiga urinria que desemboca na cloaca. Sistema Nervoso apresenta-se dividido em SNC e SNP. Reproduo animais diicos, a fecundao externa, com cpula; o desenvolvimento indireto. Sistemtica - est dividida em trs ordens:

5. Classe Aves - originaram-se a partir de rpteis, tendo caractersticas adaptadas para o vo. Fisiologia da Classe Aves Sistema Tegumentrio o corpo das aves recoberto por penas. A pele das aves no possui glndulas; glndulas uropigiais na cauda produzem uma secreo que impermeabiliza e lubrifica. Sistema Digestivo completo, apresentam papo e moela. Intestino termina em cloaca. Sistema Excretor excreo renal, com dois ureteres desembocando na cloaca e no possuem bexiga urinria.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

252 Etapa Estmago: movimentos peristlticos e processo qumico (quimificao suco gstrico = HCl + pepsinognio (enzima inativa) pepsina (enzima ativa). Meio cido

Sistema Respiratrio pulmonar. Pulmes ligados a sacos areos e a cavidades dos ossos pneumticos. Sistema Circulatrio circulao fechada, dupla e completa. O corao tetracavitrio. Reproduo espcies diicas, com fecundao interna e ovparas; desenvolvimento direto. Sistemtica dividide-se em dois grupos: Ratitas com asas reduzidas ou ausentes, e osso esterno sem quilha. Ex.: ema, avestruz e quivi. Carinatas asas bem desenvolvidas e esterno com quilha. Ex.: pelicano, pingim, papagaio, pombo, etc. 6. Classe Mammalia as principais caractersticas dos mamferos so: presena de glndulas mamrias, viviparidade e plos recobrindo total ou parcial o corpo. Fisiologia da Classe Mammalia Sistema Tegumentrio corpo das aves recoberto por plos. Presena de diversas glndulas: sebceas, sudorparas, lacrimais, mamrias, etc. Sistema Digestivo completo. Intestino termina em nus. Sistema Excretor excreo renal, com dois ureteres desembocando em uma bexiga urinria e uretra. Sistema Respiratrio pulmonar. Sistema Circulatrio circulao fechada, dupla e completa. O corao tetracavitrio. Reproduo espcies diicas, com fecundao interna; ovparas ou vivparas; desenvolvimento direto. Sistemtica - os mamferos esto divididos em trs subclasses: a) Subclasse Monotremada so mamferos ovparos. Ex.: ornitorrinco e quidna. b) Subclasse Marsupiais so mamferos em que a fmea possui uma bolsa (marspio). Ex.: canguru, coala. c) Subclasse Placentrios so mamferos nos quais o seu embrio completa todo o seu desenvolvimento dentro do organismo da fmea. As principais ordens so: Ordem Chiroptera morcegos Ordem Primata macacos, lmures, homem Ordem Carnvora ces, lobos, gatos, lees, tigres Ordem Proboscdea elefante Ordem Sirenia peixe-boi Ordem Perissodactyla rinocerontes, cavalos, zebras Ordem Artiodactyla camelos, girafas, bois cabras Ordem Cetcea baleias e golfinhos Ordem Rodentia marmotas, capivaras, ratos, castores Ordem Lagomorpha coelhos e lebres.

3 Etapa Intestino Delgado (duodeno, jejuno e leo) - peristaltismo e processo qumico (quilificao). Meio bsico. * pncreas (suco pancretico) * fgado (bile) * clulas intestinais (suco entrico) 4 Etapa Intestino Grosso - reabsoro de lquidos e formao faz fezes Anexos Fgado local de produo da bile, que tem como funo emulsificar as gorduras. Vescula Biliar armazena a bile. Pncreas glndula mista, libera o suco pancretico. Glndulas Salivares produo de saliva.

FISIOLOGIA HUM ANA 1. Sistema Digestrio

1 Etapa Boca: processo mecnico (mastigao e deglutio) e processo qumico (insalivao Enzima: ptialina substrato (amido) produto (maltose). Meio neutro.

Faringe e Esfago: conduzem o bolo alimentar at o esfago. Afaringe comum ao sistema digestrio e respiratrio

Biologia

Prof. Luciano e Tati

26

2. Sistema Respiratrio - formado pelos pulmes e pelas vias respiratrias.

Evoluo Sistema Respiratrio

Alvolos Pulmonares cada pulmo tem cerca de 150 milhes de alvolos, nesse local que ocorre a hematose. Vias Respiratrias Fossas Nasais duas cavidades que comeam nas narinas e terminam na faringe, so separadas por uma parede cartilaginosa (septo nasal). Funes: filtrao do ar (plos), aquecimento (vascularizao), umidificao (muco) e sensorial. Faringe canal que comunica a boca com as fossas nasais. Laringe tubo sustentado por cartilagens, com pregas (cordas vocais). A entrada da laringe chama-se de glote, acima dela est a epiglote, que impede que o alimento ingerido penetre pelas vias respiratrias. Traquia rgo rico em clulas ciliadas para a reteno das impurezas do ar; clulas liberam muco. Brnquios bifurcao da traquia (epitlio ciliado). Bronquolos ramificaes dos brnquios. As ramificaes dos bronquolos terminam em pequenas bolsas chamadas de alvolos pulmonares.

Pulmes o pulmo humano um rgo esponjoso envolvido por duas membranas denominadas pleuras. Controle da Respirao o ritmo respiratrio controlado pelo bulbo, localizado na base do encfalo. A respirao normal rtmica e involuntria. Inspirao o movimento de expanso do trax, com a conseqente entrada de ar nos pulmes. Expirao o movimento de contrao do trax, com a liberao do ar dos pulmes. 3. Sistema Circulatrio a circulao consiste no transporte de O2 e substncias nutritivas para todo o organismo, com a finalidade de manter o metabolismo e a eliminao dos produtos de excreo.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

27 Quanto a Excreo de Compostos nitrogenados os animais podem ser Classificados: Amoniotlicos produto final da reduo de aminocidos a amnia. Ex.: invertebrados, peixes. Uricotlicos produto o acido rico. Ex.: insetos em geral, rpteis em geral e aves. Ureotlicos produto a uria. Ex.: mamferos, anfbios, quelnios e condrctes.

Corao formado por um msculo (miocrdio), que revestido externamente por uma membrana denominada de pericrdio. Possui 4 cavidades: entre o trio direito e o ventrculo h uma vlvula a tricspide. Entre o trio esquerdo e o ventrculo esquerdo h a vlvula mitral. Sstole contrao de uma cmara cardaca. Distole relaxamento de uma cmara cardaca. OBSERVAO: Ndulo Sinoatrial Vasos Sanguneos Artrias vasos com camada elstica; so eles que levam o sangue do corao para o resto do corpo. Arterolas so ramificaes das artrias Veias vasos sem camada elstica, no pulsteis e apresentam valvas que impedem o refluxo do sangue. Vnulas so ramificaes das veias. Capilares sanguneos so os menores vasos; esto em intimo contato com os tecidos. Grande Circulao ou Circulao Sistmica VE corpo AD. Pequena Circulao ou Circulao Pulmonar VD Pulmes AE. 4. Sistema Linftico constitudo por uma vasta rede de vasos. Funo: drenar o excesso de lquido tissular que no retorna aos capilares sanguneos, reconduzindo-o circulao. Linfa lquido que circula pelos vasos linfticos, desprovido de hemcias e com alta quantidade de leuccitos. Gnglios Linfticos filtram a linfa; nesses locais h um grande nmero de linfcitos e macrfagos. 5. Sistema Excretor - corresponde ao Sistema Urinrio e as Glndulas sudorparas. Funo: eliminar as excretas nitrogenadas. Sistema Urinrio Rins localizados na regio dorsal da cintura, possuem uma camada externa denominada de crtex e uma camada interna denominada de medula. Os rins tm como funo filtrar o sangue; so formados por unidades excretoras renais chamadas de nfrons. Ureteres canais que vo desembocar na bexiga urinria. Bexiga Urinria bolsa de parede elstica que serve para acumular a urina produzida nos rins. Uretra tubo que parte da bexiga e comunica-se com o meio externo.

6. Sistema Nervoso - realiza a integrao do organismo, comandando o funcionamento harmnico da vida vegetativa e da vida de relao. Diviso do Sistema Nervoso a) Sistema Nervoso Central Encfalo conjunto de rgos localizados no interior do crnio.

Formao da Urina Filtrao os capilares sanguneos do glomrulo deixam extravasar, atravs de suas finas paredes, substncias qumicas presentes no sangue como gua, uria, glicose, sais, que passam para a cpsula de Bowmann e atingem o tbulo contorcido proximal, onde constituem o filtrado glomerular (semelhante ao plasma sanguneo, mas s que no tem protenas). Reabsoro ocorre ao longo do tbulos contorcidos; as paredes absorvem glicose, vitaminas e hormnios, etc. Secreo os nfrons desembocam em ductos coletores de urina, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fuso dos ductos origina os ureteres.

CREBRO coordenao dos atos involuntrios, possui o centro de controle dos sentidos, memria, etc. CEREBELO coordenao dos movimentos corporais e controle hdrico. TLAMO estao retransmissora. HIPOTLAMO atua na temperatura, presso sangunea e comportamento sexual. MESENCFALO reflexos. PONTE faz conexo entre o crebro e a medula. BULBO atua sobre os ritmos cardacos, respiratrios e aspectos da digesto. Medula cordo nervoso alojado no interior da coluna vertebral. As funes da medula so: transmitir as excitaes sensitivas vindas da periferia e transmitir as ordens do crebro para a periferia. Substncia cinzenta - encfalo (externa) e medula (interna) Substncia branca - encfalo (interna) e medula (externa) Meninges membranas protetoras = dura-mter, aracnide e piamter. Entre a aracnide e a pia-mter h um liquido amortecedor de choques, denominado lquor.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

28

b) Sistema Nervoso Perifrico Nervos Cranianos so nervos que nascem no encfalo. Nervos Raquidianos nervos que nascem na medula, trazendo excitaes para a medula.

c) Sistema Nervoso Autnomo

Testculos so as gnadas masculinas. No interior de cadatestculo existem dezenas de pequenas estruturas denominadas de tbulos seminferos, onde os espermatozides so produzidos. Preenchendo esse espao entre os tbulos seminferos encontramse as clulas de Leydig produtoras de hormnio masculino. Epiddimo espermatozides. local de armazenamento temporrio dos

Canal Deferente do epiddimo os espermatozides passam para o canal deferente, um tubo longo no qual so descarregados os lquidos seminais e prostticos. O liquido seminal produzido pelas vesculas seminais, com funo nutritiva para os espermatozides. O liquido prosttico produzido pela prstata, apresenta-se alcalino e contribui para neutralizar a acidez das secrees vaginais e tambm a prpria uretra do homem.

S. N. A. Simptico S. N. A. Parassimptico

estimula aes que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situaes de estresse. estimula atividades relaxantes, como a reduo da presso arterial, etc.

Canal Ejaculador do canal deferente os espermatozides passam para o canal ejaculador e da para o interior da uretra. Glndulas Bulbouretrais tambm conhecidas com glndulas de Cowper, so duas estruturas que produzem uma secreo viscosa que tambm faz parte do smen que facilita a reproduo sexual devido ao carter lubrificante. Pnis rgo masculino de cpula. Quando suas artrias se dilatam e uma grande quantidade de sangue fica retida em certos espaos de natureza esponjosa; isso torna o pnis ereto. O pnis abriga tambm a uretra, canal pelo qual o smen projetado para o meio externo e tambm a eliminao da urina.

8. Sistema Endcrino constitudo pelas glndulas endcrinas, que produzem os hormnios, substncias qumicas transportadas pelo sangue que estimulam ou inibem as funes dos rgos alvo. Localizao das Glndulas Endcrinas

Aparelho reprodutor Feminino

. Reproduo Humana Aparelho Reprodutor Masculino

Biologia

Prof. Luciano e Tati

29* PIRMIDES ECOLGICAS - a transferncia de matria e de energia nos ecossistemas freqentemente representada na forma grfica mostrando as relaes entre os diferentes nveis trficos em termos de quantidade. Como h perda de matria e de energia em cada nvel trfico, as representaes adquirem a forma de pirmides. Pirmide de Nmeros indica o nmero de indivduos em cada nvel trfico. Pirmide de Biomassa representa a quantidade de substncia viva nos ecossistemas ou em cada nvel trfico, a fim de saber as quantidades de matria e energia disponveis em cada nvel e avaliar a eficincia nas transferncias de um nvel para outro. Pirmide de Energia leva em considerao a energia existente em cada nvel trfico. * CICLOS BIOGEOQUIMICOS a) Ciclo do Carbono - compreende a passagem do carbono pela matria viva (formando as cadeias de carbono dos compostos orgnicos) e pelo meio abitico, sob a forma principalmente de CO 2. Nessa condio, ele recolhido pelas plantas, que o processam no mecanismo da fotossntese, restaurando cadeias de carbono.

Ovrios so as gnadas femininas, milhares de folculos (conjunto de clulas que circundam os ovcitos); tambm produzem os hormnios sexuais. Tubas Uterinas so tubos musculares e flexveis que apresentam epitlio ciliado; comunicam os ovrios ao tero. tero um rgo muscular de parede espessa. A poro muscular da parede uterina denominada miomtrio, internamente a parede revestida por uma membrana mucosa chamada endomtrio, onde o embrio se instala. Vagina um canal situado entre a bexiga e o reto, representa o rgo de cpula feminino, apresenta grande quantidade de glndulas que mantm o meio cido. Vulva genitlia externa feminina, composta pelos pequenos lbios, grandes lbios e clitris. Ciclo Menstrual o perodo que corresponde ao inicio da menstruao at um dia que antecede o inicio da prxima menstruao. Menstruao a eliminao das clulas da mucosa uterina (endomtrio). Esse fenmeno ocorre em mdia a cada 28 dias durante a vida frtil da mulher. ECOLOGIA * NOMENCLATURA ECOLGICA Populao grupo de indivduos de uma mesma espcie. Comunidade (Biocenose) conjunto de populaes existentes em uma determinada rea Ecossistema conjunto formado pela comunidade e o ambiente Biosfera conjunto de todos os ecossistemas Bioma a flora, a fauna e o clima da regio. Bitopo rea restrita da natureza onde determinados seres vivem Biomassa quantidade de matria orgnica em um ecossistema. Ectono zona de transio entre duas comunidades diferentes onde a flora e a fauna so em parte diferentes. Habitat o local onde habita determinado individuo Nicho Ecolgico o papel desempenhado pelo individuo na comunidade. Fatores Abiticos so os relacionados s qualidades fsicas ou qumicas do ambiente. Fatores Biticos so determinados pelas relaes entre os seres vivos. * CADEIAS ALIMENTARES - a relao entre os seres vivos que se alimentam e que servem de alimento. Componentes de uma cadeia alimentar (nveis trficos): produtores so organismos fotossintetizantes, que geram a energia e a biomassa que circulam pela cadeia alimentar; so representados pelas PLANTAS e ALGAS. consumidores soa organismos hetertrofos, que alimenta-se dos produtores ou de outros consumidores. Podem ser: PRIMRIOS (alimentam-se diretamente dos produtores), SECUNDARIOS (alimentam-se dos herbvoros), TERCIRIOS (alimentam-se dos secundrios), ETC. decompositores so heterotrficos, decompem os cadveres de produtores e de consumidores, liberando substncias simples ao meio ambiente. * TEIAS ALIMENTARES - o conjunto de varias cadeias alimentares.

b) Ciclo do Oxignio ocorre paralelo ao ciclo do carbono. O oxignio circula pelo meio abitico participando da composio do ar atmosfrico. Mas recolhido pelos seres vivos, no fenmeno respiratrio. Terminada a respirao, os organismos lanam na atmosfera o CO2, que recolhido pelos vegetais clorofilados para ser processado na fotossntese, com imediata liberao de oxignio de novo para atmosfera.

c) Ciclo do Nitrognio o N2 indispensvel vida, uma vez que entra na constituio das protenas e cidos nuclicos. Admite-se que o corpo humano constitudo de 14% de protenas. Os itens mais importantes no ciclo do nitrognio so: formao do hmus, amonificao, nitrozao, nitrao e desnitificao.

Biologia

Prof. Luciano e Tati

30 Competio disputa entre organismo de mesma espcie por recurso do meio que no existe em quantidade suficiente para todos. Canibalismo relao desarmnica em que um indivduo mata outro da mesma espcie para se alimentar. c) Relaes Inter-especificas Harmnicas Mutualismo associao obrigatria entre indivduos de espcies diferentes, em que ambos se beneficiam. Protocooperao associao facultativa entre indivduos de espcies diferentes, em que ambos se beneficiam. Inquilinismo associao entre dois indivduos de espcies diferentes, em que um deles se fixa ou se abriga no outro, benefeciando-se sem prejudicar o outro. Comensalismo associao entre indivduos de espcies diferentes, em que um deles aproveita restos de alimento ingerido pelo outro, beneficiando-se sem prejudicar o outro. d) Relaes Inter-especificas Desarmnicas Amensalismo relao desarmnica em que indivduos de uma populao produzem substncias que inibem o crescimento de outra. Predatismo relao desarmnica em que um animal captura e mata individuo de outra espcie. Parasitismo relao desarmnica em que indivduos de uma espcie vivem sobre ou no interior do outro, retirando seu alimento. Competio disputa entre indivduos de espcies diferentes por recurso do meio que no existe em quantidade suficiente para todos. * DIVISO DA BIOSFERA a) Talassociclo Sistema Litorneo corresponde zona entre a mar alta e a mar baixa Sistema Neritico corresponde regio do mar at 200 metros de profundidade sobre a plataforma continental. Sistema Batial corresponde a regio entre 200 e 2100 metros de profundidade, com grande presso e sem luz. Sistema Abissal corresponde a regio de 2000m at grandes profundidades (mais de 11000m), com a maior presso e escurido. b) Limnociclo Provncia Lntica guas paradas lagos, lagoas, pntanos, brejos e poas. Provncia Ltica guas corre