Resultados da 2ª Safra Circular 326/2019 Milho - 2018/2019 ... · 2 A área de milho na 2ª safra...

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Resultados da 2ª Safra – Circular 326/2019

Milho - 2018/2019

PRODUTIVIDADE

No decorrer do desenvolvimento da cultura do milho na 2ª safra 2018/2019, a equipe de campo

do Projeto de Sistemas de Informações Geográficas do Agronegócio de MS – (SIGA-MS) da Associação

dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – APROSOJA-MS coletou amostras em campo e realizou

entrevistas com produtores, sindicatos rurais e assistências técnicas, entre março e setembro de 2019.

Foram visitadas propriedades distribuídas nos principais municípios produtores do estado para a coleta

de informações, tais como variedades plantadas, data de plantio, área plantada, unidades de

armazenamento de grãos, incidência de plantas daninhas, pragas, doenças, precipitação e situação geral

das lavouras. Para o acompanhamento do plantio, desenvolvimento e colheita foram visitadas 960

propriedades, as quais podem ser visualizadas no Mapa 1. Vale ressaltar que algumas destas

propriedades foram visitadas mais de uma vez no decorrer da safra.

Mapa 1 – Propriedades visitadas.

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

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A área de milho na 2ª safra 2018/2019 em Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 2.173.294

hectares e a produtividade média ponderada foi de 93,23 sc/ha. As médias ponderadas de

produtividade por regiões foram de: 113,20 sc/ha para região Norte que representa aproximadamente

12,05% da área plantada acompanhada pelo projeto; 90,60 sc/ha para a região Sul que representa cerca

de 67,3% área plantada acompanhada pelo projeto e 90,30 sc/ha para região Centro, que representa

aproximadamente 20,69% da área plantada acompanhada pelo projeto.

Portanto, a produção total de milho em Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 12.156.976

toneladas na safra 2018/2019. A Tabela 1 demonstra os resultados de produtividade média em sc/ha

e kg/ha, a área plantada em hectare e a produção em toneladas por município.

Tabela 1 - Produtividade média por município.

Municípios Produtividade Área Produção

sc/ha Kg/ha Hectares Toneladas

Alcinópolis 133,8 8.026,20 5.202,39 41.755,38

Amambai 95,1 5.704,61 62.034,47 353.882,19

Anastácio 65,0 3.897,52 5.504,77 21.454,96

Anaurilândia 54,7 3.280,22 11.859,50 38.901,78

Angélica 70,0 4.200,00 2.418,31 10.156,90

Antônio João 74,3 4.459,90 30.461,70 135.856,06

Aral Moreira 107,7 6.460,49 85.911,42 555.029,42

Bandeirantes 92,2 5.530,55 37.668,41 208.326,86

Bataguassu 65,4 3.924,14 5.028,80 19.733,69

Batayporã 58,0 3.480,00 15.376,22 53.509,26

Bela Vista 70,7 4.240,83 25.946,54 110.034,86

Bodoquena 72,7 4.360,61 1.672,94 7.295,02

Bonito 82,1 4.926,74 38.550,13 189.926,38

Caarapó 99,1 5.948,67 87.329,38 519.493,33

Camapuã 68,8 4.127,29 10.942,28 45.161,97

Campo Grande 79,0 4.737,33 43.422,53 205.707,01

Caracol 50,0 3.000,00 1.567,02 4.701,06

Cassilândia 105,8 6.350,82 2.272,83 14.434,34

3

Chapadão do Sul 125,5 7.532,73 39.180,47 295.135,75

Coronel Sapucaia 69,8 4.185,39 16.618,91 69.556,62

Corumbá 85,0 5.100,00 1.099,62 5.608,06

Costa Rica 124,2 7.449,05 44.580,15 332.079,83

Coxim 102,1 6.126,57 9.448,76 57.888,47

Deodápolis 65,8 3.948,00 10.770,98 42.523,82

Dois Irmãos do Buriti 73,6 4.414,14 7.184,40 31.712,98

Douradina 88,8 5.329,38 12.626,67 67.292,32

Dourados 97,1 5.828,04 154.468,28 900.247,53

Eldorado 66,7 4.001,87 16.801,18 67.236,21

Fátima do Sul 83,8 5.030,48 12.397,19 62.363,81

Glória de Dourados 60,0 3.600,00 3.104,91 11.177,67

Guia Lopes da Laguna 87,8 5.267,89 10.742,34 56.589,45

Iguatemi 62,2 3.729,06 14.593,60 54.420,46

Itaporã 95,5 5.727,47 77.179,88 442.045,17

Itaquiraí 92,2 5.530,00 33.936,50 187.668,85

Ivinhema 79,2 4.754,76 13.716,54 65.218,82

Japorã 90,4 5.424,00 2.839,85 15.403,33

Jaraguari 81,2 4.874,82 10.125,30 49.358,99

Jardim 84,7 5.079,43 10.799,74 54.856,53

Jateí 79,3 4.757,34 18.737,35 89.140,00

Juti 83,1 4.987,83 19.640,82 97.965,01

Laguna Carapã 93,9 5.632,77 63.001,17 354.870,85

Maracaju 99,2 5.949,40 254.989,56 1.517.034,71

Miranda 66,8 4.007,00 4.085,96 16.372,44

Mundo Novo 63,5 3.810,00 9.445,34 35.986,73

Naviraí 99,4 5.963,49 78.519,27 468.248,70

Nioaque 51,0 3.057,56 1.545,02 4.723,98

Nova Alvorada do Sul 85,1 5.104,22 35.846,67 182.969,16

Nova Andradina 99,2 5.952,00 16.984,55 101.092,02

Novo Horizonte do Sul 68,3 4.095,00 7.358,51 30.133,12

Paraiso das Águas 95,4 5.725,24 6.194,57 35.465,37

Paranhos 64,5 3.870,00 9.784,91 37.867,60

Pedro Gomes 91,1 5.467,57 6.611,41 36.148,35

Ponta Porã 85,6 5.133,57 172.333,74 884.687,20

Porto Murtinho 73,3 4.400,30 3.908,03 17.196,47

Ribas do Rio Pardo 73,9 4.433,80 3.494,28 15.492,93

4

Rio Brilhante 90,3 5.415,55 103.807,10 562.172,13

Rio Negro 109,9 6.595,16 4.028,05 26.565,63

Rio Verde de Mato Grosso 60,2 3.611,00 6.773,03 24.457,42

Rochedo 48,6 2.916,07 3.408,88 9.940,55

São Gabriel do Oeste 119,8 7.187,73 89.484,15 643.187,81

Selvíria 55,0 3.300,00 326,60 1.077,78

Sete Quedas 79,2 4.752,00 18.160,18 86.297,17

Sidrolândia 96,8 5.807,90 182.287,07 1.058.704,59

Sonora 101,9 6.116,47 36.797,57 225.071,26

Tacuru 80,9 4.855,05 10.619,78 51.559,53

Taquarussu 57,7 3.462,00 6.099,98 21.118,13

Terenos 88,5 5.309,07 16.859,68 89.509,23

Vicentina 69,8 4.188,92 6.776,70 28.387,03

Resultado Ponderado 93,23 5.593,80 2.173.294,78 12.156.976,37 Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

O levantamento da produtividade de milho foi realizado entre os dias 23 de maio e 04 de

setembro de 2019, completando quinze semanas de acompanhamento, que permitiu obter uma

amostragem significativa, tendo em vista os diferentes níveis de produtividade relacionados à época de

plantio (Gráfico 1).

Gráfico 1 - Produtividade média de milho por município na safra 2018/2019.


93,23

0

20

40

60

80

100

120

140

160

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Sc/h

a

Produtividade Produtividade Média Ponderada MS

5

A média ponderada de produtividade para a região Norte foi de 113,20 sc/ha, na região Sul a

produtividade média foi de 90,60 sc/ha e na região Centro foi de 90,30 sc/ha (Gráficos 02, 03 e 04).

Gráfico 2 – Comparativo da produtividade média de cada município da região Norte, produtividade

média ponderada da região e produtividade média ponderada de Mato Grosso do Sul.


Gráfico 3 – Comparativo da produtividade média de cada município da região Sul, produtividade



133,77 125,55 124,15 119,80

109,92 105,85 102,11 101,94 95,42 91,13

68,79 60,18 55,00

113,20

93,23

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Sc/h

a

Produtividade Produtividade Média Ponderada da Região Norte Produtividade Média Ponderada MS

107,67 99,39

99,20 99,16 99,14 97,13 95,46 95,08 93,88 92,17 90,40 88,82 87,80

85,56 85 84,66 83,84 83,13 82,11 80,92 79,29 79,25 79,20 74,33 73,34 72,68 70,68 70 69,82 69,76 68,25 66,78 66,70 65,80 65,40 64,50 63,50 62,15

60,00 58,00 57,70

54,67 50,96 50

90,60

93,23

0

20

40

60

80

100

120

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Caraco

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Sc/h

a

Produtividade Produtividade Média Ponderada da Região Sul Produtividade Média Ponderada MS

6

Gráfico 4 - Comparativo da produtividade média de cada município da região Centro, produtividade



A produtividade média ponderada para a região Norte manteve-se alta devido à produtividade

elevada em alguns municípios como Alcinópolis, Chapadão do Sul, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Rio

Negro, que foram acima de 109,00 sc/ha. Estes mesmos municípios influenciaram positivamente no

aumento da média do estado, principalmente os municípios de Alcinópolis e Chapadão do Sul, que

obtiveram uma das produtividades mais altas. Ao todo 19 dos 68 municípios apresentaram médias acima

da média estadual.

Os municípios que registraram valores acima da produtividade média estadual foram: Alcinópolis,

Chapadão do Sul, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Rio Negro, Aral Moreira, Cassilândia, Coxim, Sonora,

Naviraí, Nova Andradina, Maracaju, Caarapó, Dourados, Sidrolândia, Itaporã, Paraiso das Águas,

Amambai, Laguna Carapã.

Os municípios que obtiveram produtividade média abaixo da média ponderada estadual foram:

Bandeirantes, Itaquiraí, Pedro Gomes, Japorã, Rio Brilhante, Douradina, Terenos, Guia Lopes da Laguna,

Ponta Porã, Nova Alvorada do Sul, Corumbá, Jardim, Fátima do Sul, Juti, Bonito, Jaraguari, Tacuru, Jateí,

Ivinhema, Sete Quedas, Campo Grande, Antônio João, Ribas do Rio Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Porto

Murtinho, Bodoquena, Bela Vista, Angélica, Vicentina, Coronel Sapucaia, Camapuã, Novo Horizonte do

Sul, Miranda, Eldorado, Deodápolis, Bataguassu, Anastácio, Paranhos, Mundo Novo, Iguatemi, Rio Verde

96,80 92,18 90,26 88,48 85,07 81,25 78,96

73,90 73,57 64,96

48,60

90,30 93,23

0

20

40

60

80

100

120

Sc/h

a

Produtividade Produtividade Média Ponderada da Região Centro Produtividade Média Ponderada MS

7

de Mato Grosso, Glória de Dourados, Batayporã, Taquarussu, Selvíria, Anaurilândia, Nioaque, Caracol,

Rochedo. No Mapa 2 estão demonstrados tais municípios.

Mapa 2 – Levantamento de produtividade dos municípios.


Conforme os levantamentos do projeto para a safra de inverno 2018/2019, a área de milho atingiu

2,173 milhões de hectares, a produção 12,157 milhões de toneladas e produtividade 93,23 sc/ha. Entre a

safra 2013/2014 e a safra 2018/2019 a produção cresceu 41,61%, a área plantada aumentou 30,12% e a

produtividade teve um aumento 8,81%, conforme pode ser visualizado no Gráfico 5.

8

Gráfico 5 – Evolução da área plantada e produção de milho das últimas cinco safras.


Nas visitas a campo, os técnicos que atendem regiões específicas coletam algumas informações

diretamente com os produtores ou gerente das propriedades, além de realizar uma análise visual dos

aspectos técnicos. As informações coletadas compõem o banco de dados do projeto e ficam relacionadas

à sua localização geográfica, obtida através de GPS.

No levantamento de variedades de milho utilizadas em MS, foi constatada a utilização de 257

cultivares, no universo total de 858 cultivares que são indicadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária

e Abastecimento (MAPA) através da Portaria nº 246, de 6 de Novembro de 2018, que aprova o

Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para o estado de Mato Grosso do Sul em 2018/2019. Na

coleta de informações quanto à variedade, foi questionado ao produtor qual a principal variedade

utilizada em sua lavoura.

No Gráfico 6 verificam-se as variedades que foram mais citadas entre os produtores visitados.

1,67 1,72 1,74 1,8 1,814 2,173

8,5859,144

6,097

9,812

7,838

12,15785,68 88,6

58,4

88,3

70,13

93,23

0

2

4

6

8

10

12

14

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

Milh

ões

de

Ton

elad

as

sc/h

a

Área Milho (milhões de ha) Produção Milho (milhões de Ton) Produtividade Milho (SC/ha)

9

Gráfico 6 – Variedades mais citadas nas entrevistas na safra 2018/2019.


Com relação às datas de plantio, foi observado uma concentração significativa do plantio entre

os dias 25 de janeiro a 12 de Abril, como pode ser visualizado no Gráfico 7.

Gráfico 7 – Evolução do plantio entre os meses de Janeiro e Abril.


7%

7%

4%

4%4%4%

3%

3%

3%

3%

3%

3%

3%

3%3%

2% 2%2%

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Formula Viptera

DKB290PRO

AG 9040

MG580PW

MG699PW

P3898

30S31VYH

SYN8A98 Viptera

30A37PW

DKB290

DKB290PRO3

AG8780PRO

AS1777

DKB 285PRO

SYN7G17 Viptera

CD3612PW

Formula

Fórmula TL

2A401PW

2B688PW

0,6%

6,2%

8,4%

12,5%11,8%

13,3%

15,8%15,0%

9,9%

4,2%1,4% 0,9%

6,4%6,7%

5,4%

10,4%

13,4%

25,0%

12,9%

7,8%

4,4%5,6%

0,0%0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

25/jan 01/fev 08/fev 15/fev 22/fev 01/mar 08/mar 15/mar 22/mar 29/mar 05/abr 12/abr

Média dos últimos 5 anos

2ª Safra 2018/2019

10

A incidência de plantas daninhas, pragas e doenças, foi calculada através das informações

coletadas diretamente com os produtores rurais, além da análise visual das lavouras realizada pelos

técnicos de campo. Com base nestas informações elaborou-se os Gráficos 8, 9 e 10.

As plantas daninhas com maior porcentagem de incidência nas propriedades visitadas foram

capim-amargoso (Digitaria Insularis), buva (Conyza spp.) e a trapoeraba (Commelina spp.). No entanto,

outras plantas daninhas com menor incidência também foram identificadas, tais como capim-arroz

(Echinochloa spp.), vassourinha (Sida spp.), capim-colchão (Digitaria sanguinalis), caruru (Amaranthus

deflexus), capim pé-de-galinha (Eleusine indica), picão-preto (Bidens pilosa) e erva-quente (Spermacoce

latifolia). Como foi possível visualizar através dos levantamentos semanais do SIGA-MS, o capim-

amargoso continua sendo a planta daninha de maior impacto no custo de produção, sobretudo na fase

de desenvolvimento vegetativo da cultura da soja.

Gráfico 8 - Incidência de plantas daninhas nas propriedades visitadas.


Em relação às pragas, o percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus), o percevejo-marrom

(Euschistus heros) e a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) apresentaram as maiores incidências.

Entretanto, não foram identificadas perdas de produção significativas em realação ao ataque de pragas.

As outras pragas identificadas foram: lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), lagarta-elasmo (Elasmopalpus

lignosellus), lagarta-da-espiga (Heliothis zea), vaquinha (Diabrotica speciosa), pulgão (Rhopalosium

maidis) e cigarrinha (Dalbulus maidis).

23,80%

54,81%

12,03%

1,87%4,81% 6,42%

10,96%

0,27% 1,87% 4,01%3,48%

12,30%

3,48%0,80% 1,07% 1,34% 2,67%

1,34% 0,80% 0,27% 0,27% 1,07%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Buva Capim-amargoso

Trapoeraba Capim-Arroz Picão-preto Capim-colchão

Capim-pé-de-galinha

Caruru Erva-quente Vassourinha

Pro

pri

edad

es V

isit

adas

Plantas Daninhas

Baixa Média Alta

11

Gráfico 9 - Incidência de pragas nas propriedades visitadas.


Em relação às doenças, a incidência foi verificada entre baixa e alta nas lavouras visitadas. A

cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), helmintosporiose (Helminthosporium maydis) e mancha foliar

(Phaeosphaeria maydis) apresentaram as maiores porcentagens. Por outro lado, a incidência no geral foi

considerada média, não ultrapassando 14% para nenhuma das doenças identificadas. As outras doenças

constatadas foram: antracnose (Colletotrichum graminicola), fusariose (Fusarium moniliforme), podridão

das raízes (Pythium spp.), Ferrugem comum (Puccinia sorghi), ferrugem polisora (Puccinia polysora) e

carvão (Ustilago maydis).

Gráfico 10 - Incidência de doenças nas propriedades visitadas


6,15% 8,02%

41,18%

5,61%

31,55%28,07%

13,10%

27,27%

7,75%

3,21% 2,41%

23,26%

1,07%

20,86%

31,55%

1,60% 3,74%1,87%

5,88%

16,84%13,37%

29,95%

0,27% 1,07%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Lagarta-rosca Lagarta-elasmo

Lagarta-do-cartucho

Lagarta-da-espiga

Percevejo-marrom

Percevejo-barriga-verde

Vaquinha Pulgão Cigarrinha

Pro

pri

edad

es V

isit

adas

Pragas

Baixa Média Alta

0,27%1,87%

9,89%

0,27%

13,64%11,76%

1,07% 1,87%0,27% 0,53%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Antracnose Ferrugem comum Helmintosporiose Ferrugem polisora Cercosporiose Mancha foliar

Pro

pri

edad

es V

isit

adas

Doenças

Baixa Média Alta

12

No que diz respeito às informações de unidades de armazenamento de grãos nas propriedades,

87,2% delas não possuem e 12,8% possuem, conforme pode ser visualizado no Gráfico 11.

Gráfico 11 - Propriedades com unidades de armazenamento de grãos


Foram realizadas visitas em propriedades de 68 municípios do estado. Os municípios com maior

número de propriedades visitadas foram: Maracaju, Dourados, Ponta Porã, Costa Rica, Caarapó, Bonito,

Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste e Aral Moreira e Bandeirantes, conforme pode ser verificado no

Gráfico 12.

Gráfico 12 - Porcentagem de propriedades visitadas por município


0%

20%

40%

60%

80%

100%

Sim Não

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

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Tereno

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Vicen

tina

13

Sobre os sistemas de plantio dos produtores acompanhados pelo projeto SIGA-MS, 71,1%

realizaram plantio em cultivo solteiro e 28,9% em sistema consorciado, conforme pode ser visualizado

no Gráfico 13.

Gráfico 13 – Sistema de plantio dos produtores de milho do estado.


Considerações Finais

Os levantamentos realizados a campo, corroborados com o mapeamentos do uso e ocupação do

solo através de técnicas de sensoriamento remoto, permitiram identificar que o aumento da área

plantada foi de aproximadamente 19,79% em relação à safra 2017/2018.

O clima favorável foi decisivo para o resultado positivo desta safra, ocasionando aumento da

produtividade e produção em vários municípios, o que favoreceu o aumento da média de produtividade

estadual. A produção de grãos obteve um aumento de aproximadamente 36,78% em relação à safra

passada, e a produtividade registrou um aumento de 17,24%.

Além das visitas técnicas às propriedades, os dados foram obtidos através de entrevistas com os

produtores rurais que receberam as equipes de campo e forneceram os dados e informações in loco,

contatos com as empresas de assistência técnica do estado, representantes sindicais e de empresas

privadas dos principais municípios produtores.

Consórcio28,9%

Cultivo Solteiro71,1%

14

Nas pesquisas foram levantados dados de produtividade, estádio de desenvolvimento da cultura,

influência climática, data de plantio, colheita, dentre outras informações pertinentes que viessem a

agregar qualidade ao banco de dados do SIGA-MS, oportunizando estudos e identificando fatores para

o bom desenvolvimento da cultura no estado. Esses dados podem ser utilizados como fonte de

informação a produtores, acadêmicos, pesquisadores, técnicos e interessados na cultura do milho.

O Projeto SIGA-MS se aperfeiçoa e se consolida a cada safra como fonte de dados e informações

consistentes, servindo de base para estudos realizados por instituições diversas, confirmando a qualidade

do projeto, respaldando a sua continuidade a cada ano.

A Aprosoja/MS e o Sistema Famasul agradecem a todos que colaboram e compartilham

informações, cujo valor é fundamental para o desenvolvimento da Agricultura e do Mato Grosso do Sul.

15

Soja – Mercado Interno

16 a 23 de setembro de 2019

O preço médio da saca de 60 Kg, em MS, teve uma ligeira valorização de 0,08% do dia 16 a

19 de setembro, encerrando o período cotado a R$ 75,50. Dentre as praças pesquisadas, Maracaju

foi a única a registrar valorização de 0,66% no período, onde a saca foi cotada em R$ 76,00 (Tabela

01 e Gráfico 14). O preço médio de setembro ficou em R$ 76,30/sc, no comparativo com setembro

do ano passado, houve retração nominal de 4,46%, quando o cereal havia sido cotado, em média, a

R$ 79,86/sc. As cotações do mercado interno da soja seguem estáveis devido ao reduzido volume de

negociações, visto o baixo excedente de soja brasileira.

Tabela 01 - Preço médio da Soja em MS –16 a 19/09/19 - Em R$ por saca de 60 Kg.

Município 16/set 18/set 19/set Var. %

Semana Var. %

Mês

Caarapó 77,00 77,00 77,00 0,00 1,32

Campo Grande 75,00 75,00 75,00 0,00 0,00

Chapadão do Sul 74,00 74,00 74,00 0,00 -2,63

Dourados 77,00 77,00 77,00 0,00 0,00

Maracaju 75,50 75,50 76,00 0,66 0,00

Ponta Porã 75,50 75,50 75,50 0,00 -1,95

São Gabriel do Oeste 74,50 74,50 74,50 0,00 0,00

Sidrolândia 75,00 75,00 75,00 0,00 0,00

Preço Médio 75,44 75,44 75,50 0,08 -0,41

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 14 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc).


74,00

77,00

76,0075,50

74,5075,00

72,00

73,00

74,00

75,00

76,00

77,00

78,00

16/set 18/set 19/set

Caarapó Campo Grande Chapadão do SulDourados Maracaju Ponta Porã

16

O indicador Cepea/Esalq teve valorização de 2,17% no acumulado entre 16 a 23 de setembro,

encerrando o período cotado a R$87,58 (Gráfico 15). Em relação ao mesmo período no ano passado

teve retração de 8,50%.

Gráfico 15 – Indicador Cepea/Esalq Soja Paranaguá/PR - (R$/sc de 60Kg).

Fonte: Cepea/Esalq - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 23 de setembro, o MS já havia

comercializado 88% da safra 2018/19, praticamente o mesmo percentual em relação à safra 2017/18

(Gráfico 16).

Gráfico 16 – Evolução da comercialização da soja em MS – (%).

Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

87,58

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

02

/jan

09

/jan

16

/jan

23

/jan

30

/jan

06

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06

/mar

13

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20

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27

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01

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2019 2017 2018

88,0088,30

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

07

/jan

14

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21

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02

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16

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% comercializado safra 2018/19 % Ano passado 2017/18

17

Mercado Futuro da Soja - CBOT/Chicago

Houve ligeira desvalorização nas cotações no CBOT em Chicago/EUA, no acumulado entre 16

a 23 de setembro deste ano. O contrato com vencimento em novembro/19 encerrou o período com

desvalorização de 0,83% cotado a US$ 8,93 por bushel1. Os contratos com vencimento em janeiro/20,

março/20 e maio/20 encerraram o período com desvalorização de 0,85%, 0,95% e 1,07% cotados a

US$ 9,06, US$ 9,17 e US$ 9,27 por bushel, respectivamente (Gráfico 17). No fechamento de 23/09

houve sinalização de recuperação na CBOT, o principal motivo foi as compras de soja norte-americana

pela China, mostrando que as relações entre os dois países parecem passar por um melhor momento.

Gráfico 17 - Mercado Futuro da Soja - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento.

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

1 Unidade de medida de volume, que em quilos corresponde aproximadamente à 27,21 Kg.

8,939,069,179,27

7,50

8,00

8,50

9,00

9,50

10,00nov/19 jan/20 mar/20 mai/20

18

O prêmio de porto em Paranaguá-PR registrou desvalorização em dois contratos, entre 16 a

23 de setembro de 2019. O contrato de setembro/19 e outubro/19 se mantiveram estáveis no período

cotados em US$ 0,80 e US$ 0,85, respectivamente. O contrato de novembro/19 desvalorizou 5,56%

sendo cotado em US$ 0,85. O contrato com vencimento em fevereiro/20 desvalorizou 11,11% no

período sendo cotado em US$ 0,40 sobre o preço de Chicago/EUA (Gráfico 18).

Gráfico 18 - Prêmio Soja - Porto de Paranaguá/PR – (US$/Bushel).

Fonte: CM Group/Notícias Agrícolas – Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

0,800,85

0,40

0,10

0,30

0,50

0,70

0,90

1,10

1,30

1,50

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06

/mai

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09

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16

/se

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23

/se

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set/19 out/19 nov/19 fev/20

19

Milho – Mercado Interno 16 a 23 de setembro de 2019

Houve ligeira valorização de 0,88% no preço da saca do milho em MS, entre 16 a 23 de

setembro de 2019. O cereal encerrou o período negociado a R$ 28,81 (Tabela 05 e Gráfico 19). A

praça de Chapadão do Sul teve a maior valorização no período, encerrou cotada em R$ 29,00/sc. O

preço médio de setembro ficou em R$ 27,89/sc, representou retração nominal de 12,28% no

comparativo com setembro do ano passado, quando o cereal havia sido cotado, em média, a R$

31,79/sc.

Tabela 05 - Preço médio do Milho em MS de 16 a 19/09/19, em R$ por saca de 60 kg.

Municípios 16/set 18/set 19/set

Var. % Semana

Var. % Mês

Caarapó 29,00 29,00 29,00 0,00 3,57 Campo Grande 28,00 28,00 28,50 1,79 3,70

Chapadão do Sul 28,00 28,00 29,00 3,57 3,70 Dourados 29,50 29,50 29,50 0,00 5,36

Maracaju 29,00 29,00 29,00 0,00 7,41 Ponta Porã 29,00 29,00 29,00 0,00 5,45

São Gabriel do Oeste 28,00 28,00 28,00 0,00 5,66 Sidrolândia 28,00 28,00 28,50 1,79 3,70

Preço Médio 28,56 28,56 28,81 0,88 4,82


Gráfico 19 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc).


29,50

29,00

28,00

28,50

27,00

27,50

28,00

28,50

29,00

29,50

30,00

16/set 18/set 19/set

Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul

Dourados Maracaju Ponta Porã

20

O indicador Cepea/Esalq teve valorização de 1,22% entre 16 a 23 de setembro de 2019,

encerrando o período cotado a R$ 38,07. No comparativo com o mesmo período de 2018 houve

retração nominal de 3,86% (Gráfico 20).

Gráfico 20– Indicador Cepea-Esalq - Milho - (R$/sc de 60 kg).

Fonte: Cepea/Esalq/BM&F Bovespa | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Mato Grosso do Sul comercializou até 23 de setembro 53,97% da safrinha 2019. Praticamente

o mesmo índice registrado em igual período da safra 2018 (Gráfico 21).

Gráfico 21 – Evolução da comercialização do milho em MS.

Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

38,07

13,00

18,00

23,00

28,00

33,00

38,00

43,00

48,00

53,00

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2019 2017 2018

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10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

% Ano Passado % Comercializado safra 2019

21

Mercado Futuro do Milho – CBOT/Chicago

As cotações do milho no mercado internacional em Chicago/EUA registraram ligeira

desvalorização nos contratos entre 16 a 23 de setembro deste ano. O vencimento de dezembro/19,

encerrou o período cotado em US$ 3,73 por bushel, desvalorização de 0,20% (Gráfico 22). Os

contratos de março/20, maio/20 e julho/20 encerraram o período negociados a US$ 3,84, US$ 3,92 e

US$ 3,98 por bushel com desvalorização de 0,45%, 0,63% e 0,87%, respectivamente.

Gráfico 22 - Mercado Futuro do Milho - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento.

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas – Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

3,733,84

3,923,98

3,10

3,30

3,50

3,70

3,90

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4,50

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dez/19 mar/20 mai/20 jul/20

22

Realização:

Parceiros:

Departamento Técnico

Bruna Mendes Dias – Economista Analista Técnica

e-mail: [email protected]

Clóvis Ferreira Tolentino Júnior – Eng. Agrônomo

Consultor Técnico e-mail: [email protected]

Eliamar Oliveira – Economista

Analista Técnica e-mail: [email protected]

Tamiris Azoia - Eng. Agrônoma

Analista Técnica e-mail: [email protected]

Gabriel Balta dos Reis – Graduando em Eng.

Agronômica – Estagiário e-mail: [email protected]

Equipe de campo - APROSOJA/MS

Eng. Agrônomo(s):

Dany Correa

Tec. Agrícolas(s): Mário dos Santos /Rafael de Souza/Marcel de

Araújo. e-mail: [email protected]

Sistema Famasul Federação da Agricultura e Pecuária de MS

www.sistemafamasul.com.br

R. Marcino dos Santos, 401. Bairro Chácara Cachoeira II,

Campo Grande-MS. Fone: (067) 3320-9750 ou (67) 3320-9724

EXPEDIENTE

Presidente: Mauricio Koji Saito

Vice-presidente: Luis Alberto Moraes Novaes

Superintendente do Senar - AR/MS: Lucas Galvan

1º Secretário: Frederico Borges Stella

2º Secretária: Edy Elaine Biondo Tarrafel

3º Secretária: Maria Tereza Ferreira Zahran

1º Tesoureiro: Marcelo Bertoni

2º Tesoureira: Thaís Carbonaro Faleiros Zenatti

3º Tesoureiro: André Cardinal Quintino

APROSOJA/MS Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul

www.aprosojams.org.br/sigaweb

R.Marcino dos Santos, 401. Bairro Chácara Cachoeira II,

Campo Grande-MS. Fone: (067) 3320-9750 ou (67) 3320-9724

E-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

Diretor Presidente (em exercício): André Figueiredo Dobashi

Diretor Administrativo: Sergio Luiz Marcon

2º Diretor Administrativo: César Roberto Dieringes

Diretor Financeiro: Jorge Michelc

2º Diretora Financeira: Thaís Carbonaro Faleiros Zenatti

Diretores Regionais: Roger Azevedo Introvini

Darwim Girelli Paulo Renato Stefanello Gabriel Corral Jacintho

FAMASULSENARSINDICATOS

mailto:[email protected]






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Resultados da 2ª Safra Circular 326/2019 Milho - 2018/2019 ... · 2 A área de milho na 2ª safra...

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