Restinga - nacional

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Por Adalberto Jorge Damião Jéssica Maria Nailde Natal/2012

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Por Adalberto Jorge Damião

Jéssica Maria Nailde

Natal/2012

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Durante o Holoceno, há ± 5.100 anos atrás, o litoral

brasileiro ficou sujeito a submersão (FLEXOR et al.,

1984). Conforme BIGARELLA (1964), a curva de flutuação

de nível marinho dos últimos 6.000 anos é extremamente

variável, apresentando submergências e emergências.

Em consequência dos movimentos de avanço e recuo das

águas marinhas formaram-se as sucessões de cordões

litorâneos (ARAUJO & LACERDA, 1987), que são feições

muito marcantes e que ocorrem praticamente ao longo de

toda a costa brasileira (ANGULO, 1992).

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Estas formações são colonizadas por espécies vegetais

que surgiram em função da atuação de agentes

morfodinâmicos e pedogenéticos (LEITE & KLEIN, 1990).

Podem ser encontrados campos ralos de gramíneas, matas

fechadas ou brejos com densa vegetação aquática.

A esse conjunto de formações geomorfológicas, e às diferentes

comunidades biológicas que as ocupam, dá-se o nome genérico

de “restingas” (ARAUJO & LACERDA, 1987). Sua distribuição

ocorre de maneira descontínua ao longo de todo litoral brasileiro

de 4º N a 34º S (ARAUJO, 2000)

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O termo “restinga” para SUGUIO & TESSLER (1984)

frequentemente é empregado com relação aos ambientes

costeiros e o seu significado parece ser bastante

diversificado. Conforme HERTEL (1959), este termo

coincide com o litoral arenoso e é usado na literatura

sendo associado a praticamente toda a vegetação entre a

zona mareal e a floresta costeira, ou, para corresponder

apenas à zona das dunas interiores.

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Para LACERDA et al. (1982), no sentido botânico, pode ser

utilizado para englobar diversas comunidades ou seja, a

das praias, antedunas, cordões arenosos, depressões entre

cordões, margens de lagoas e até manguezais.

RIZZINI (1979) cita que este termo pode ser empregado em

três sentidos: 1 – Para designar todas as formações

vegetais que cobrem as areias holocênicas desde o oceano;

2 – Para designar a paisagem formada pelo areal

justamarítimo com sua vegetação global; 3 – Muito

frequente para indicar a vegetação lenhosa e densa da

parte interna.

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Resolução CONAMA nº 303 de 20 de março de 2002

Restinga : “depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma

geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação,

onde se encontram diferentes comunidades que recebem

influência marinha, também consideradas comunidades edáficas

por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima.

A cobertura vegetal nas Restingas ocorre em mosaico e

encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões,

apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato

herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado.”

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As espécies que habitam a restinga (fauna e flora) possuem

mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes como:

- Salinidade

- Extremos de temperatura

- Forte presença de ventos

- Escassez de água

- Solo instável

- Insolação forte e direta

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A restinga preservada facilita o controle, em zonas

urbanas costeiras, de espécies com potencial para

pragas como cupins, formigas, escorpiões e baratas. A

preservação do solo arenoso é importante pois é

altamente poroso; a água da chuva infiltra com

facilidade, o que reduz os riscos de enchentes e os

custos de obras de drenagens. Outra importância da

restinga é a medicinal, pois  guarda importantes

informações, ainda desconhecidas da maioria do

público. Tem, ainda, importância ornamental e

paisagística, encontrada nas orquídeas, bromélias e

outras epífitas.

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As restingas estão distribuídas pelo litoral brasileiro numa extensão de quase 5000km, ocorrendo de maneira descontínua desde 4o N a 34o S, em 79% da costa brasileira.

As principais formações

estão na Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa distribuição norte-sul cria variações climáticas, diversidade ambiental e biológica.

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Através de observações topográficas, fisionômicas e florísticas ARAÚJO (1992) caracterizou 7 zonas em um trecho de vegetação de restinga, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Através desta caracterização, propôs uma primeira aproximação de classificação, da vegetação, para as planícies costeiras arenosas do Brasil, onde considerou:

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Zona 1 – área que é ocasionalmente inundada pelas águas do

mar durante as marés altas ou tempestades

Zona 2 – vegetação que começa na base da duna frontal e

distribuí-se até a crista.

Zona 3 – É a parte da costa da duna frontal que desce da crista

em direção a depressão.

Zona 4 – Situa-se no entorno da depressão, e está sujeita a

inundações que dependem das precipitações e das estações do

ano. A vegetação predominante nesta área é arbustiva aberta

com capões de floresta isolados.

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Zona 5 – Esta área localiza-se na depressão entre os cordões

arenosos e é inundada na maior parte do ano. Em períodos de

estiagem o lençol de água pode ficarem subsuperfície, não

aparentando excesso de umidade superficial.

Zona 6 – É caracterizada pelo segundo cordão arenoso que é

coberto por vários tipos de vegetação com porte arbóreo até

arbustivo.

Zona 7 – Constitui esta área a margem de uma laguna composta

por espécies halófitas ou adaptadas a ambientes brejosos.

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• Oferta de sedimentos – o tipo de sedimentos varia com

as fontes, que em geral são rochas costeiras, ou o

material existente no fundo oceânico, ou trazido do

interior do continente pelos rios.

• Correntes de deriva – são as correntes paralelas à

costa, formadas pelas ondas que chegam

obliquamente. Essas correntes transportam os

sedimentos.

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• Obstáculos retentores – ilhas, recifes, pontais, etc barram o fluxo

de sedimentos, formando bancos de formas diversas; obstáculo

retentor também pode ser a força de saída da foz de um rio,

formando uma barreira de água.

• Variação do mar – essa variação permitiu há alguns milênios atrás

que alguns bancos de areia, antes submersos fossem expostos

como terra firme; a variação do nível do mar também determina a

linha de arrebentação das ondas e o deslocamento dos bancos de

areia. Quando o nível do mar sobe, o mar avança , quando desce

ele recua, deixando bancos de areia e outros sedimentos – as

restingas.

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Formação típica que ocorre nas planícies costeiras arenosas sobre solos quartzosos e pobres em nutrientes.

A flora apresenta algumas espécies endêmicas, podendo ser encontrada também em outros ecossistemas. Nas dunas a vegetação é formada principalmente por plantas herbáceas com caules longos e flexíveis. Exemplos de espécies características da restinga o sumaré, alfa-goela, açucena, bromélia, orquídeas, cactos, coroa-de-frade, aroeirinha, jurema, caixeta, taboa, sepetiba, canela, pitanga, figueira, angelim.

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Para sobreviver neste ambiente as plantas contam com

adaptações. A evolução biológica dos vegetais possibilitou

a capacidade de armazenamento de água (suculência),

resistência à salinidade, adaptação do mecanismo

fotossintético, e presença de rizomas ou estolões.

Desenvolvem-se folhas brilhantes, de tamanho reduzido,

com pequeno número de estômatos na face dorsal e

revestidas por uma camada de cera. Tais mecanismos

proporcionam a economia de água e reflexão da luz solar

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Faixa livre do alcance das ondas e marés diárias, porém sujeita à força das ressacas. A vegetação é formada por espécies rasteiras, herbáceas, adaptadas com a salinidade elevada, a exposição direta ao sol, aos ventos, aos extremos térmicos e a pobreza em nutrientes do solo arenoso.

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Faixa onde o mar não chega mais; os fatores dominantes são a maresia, os ventos, a insolação e a pobreza do solo em nutrientes e água. A vegetação forma um denso emaranhado de ramos, espinhos e folhas, de aspecto ressecado - e "aparado", por causa do efeito abrasivo do vento.

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Faixa entre dunas ou de borda das lagunas. São locais úmidos a alagados por água das chuvas, ou por afloramento do lençol freático, ou por serem antigos leitos de lagunas, colmatadas. A água aí costuma ser salobra. As plantas formam matas paludosas, ou brejos herbáceos e arbustivos.

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É um ambiente de transição entre restingas e a vegetação continental mais antiga, como a Mata Atlântica ou a Caatinga. O solo já apresenta melhores condições de fertilidade e de água, e o microclima já é ameno. A mata apresenta níveis herbáceos, arbustivos e arbóreos, com um bom número de epífitas e cipós.

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Sumaré (Cyrtopodium)

Açucena(Crinum americanum)

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Ceboleiro da praia(Clusia lanceolata)

Coroa-de-frade(Melocactus zehntneri)

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Bromélia(Nidularium innocentti Lem)

Orquídea(Cattlaeya guttata)

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CactusAroeirinha

(Schinus polygama )

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Caixeta

(Tabebuia cassinoides) Taboa

(Typha domingensis)

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Canela(Cinnamomum zeylanicum)

Angelim(Andira legalis)

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Pitanga(Eugenia unifloa)

Figueira(Ficus Benjamina)

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Ipomoea spCévola

(Scaevola plumieri (L.) Vahl)

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Japeganga(Smilax rufescens)

Abaneiro(Clusia hilariana Schltdl)

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Samambaia peludinhaGuriri

(Alagoptera arenaria)

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As dunas se desenvolvem em situações ambientais bem

específicas, formam-se somente em lugares onde há um

suprimento de areia disponível: praias arenosas ao longo da

costa, depósitos arenosos de barras ou de planície de

inundação em vales fluviais e substratos compostos de

formações de arenitos em desertos.

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Outro fator comum na formação de duna é a força do vento

que pode coletar facilmente materiais úmidos, de modo

que a maioria das dunas é encontrada em climas secos. A

exceção é o cinturão de dunas ao longo da costa, onde a

areia é tão abundante e seca tão rapidamente ao vento,

que as dunas podem formar-se mesmo em climas úmidos.

Em tais climas, o solo e a vegetação começam a cobri-las

somente na interface interna da praia, de modo que o

vento não coleta mais a areia.

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DUNAS FIXAS

Formadas por areias finas e médias o compartimento da

vegetação de dunas fixas situa-se mais para o interior e

atrás das dunas móveis. Apresentam vegetação arbustiva

em praticamente toda a duna, o que impede a interferância

da ação eólica. Há no sedimento conteúdo de húmus,areia

compacta por ser de granulação mais fina e possuir teor de

argila.

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DUNAS MÓVEIS

A vegetação é mais espaçada e menos desenvolvida, sendo

até mesmo ausente. Isto ocorre pela ausência de matéria

orgânica, pela mobilidade das dunas associada ao vento,

pela maior insolação atuante nas camadas superficiais de

areia e pelo rápido escoamento da água das chuvas

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Em geral, a vegetação das dunas é formada por plantas que

suportam condições de grande aquecimento das camadas

superficiais da areia e a pressão constante entre as plantas e a areia

trazida pelo vento. A seca temporária é também um fator limitante

para o crescimento da vegetação. Muitas plantas apresentam raízes

profundas que alcançam o lençol freático. Esta região possui

pouquíssima matéria orgânica, que somente aparece onde a

vegetação das dunas já é mais densa.

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A deposição de matéria orgânica sobre as dunas a partir

dos restos de plantas mortas forma uma espécie de

“carapaça” proporcionando maior estabilidade em

determinadas áreas do depósito dunar. Este processo,

associado ao desenvolvimento de cobertura vegetal e à

própria morfologia das dunas, favorece a formação de

dunas fixas a partir de dunas móveis.

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DUNA FIXA DUNA MÓVEL

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A fauna ocorrente nas restingas brasileiras está relativamente

menos estudada quando comparada com os conhecimentos

acumulados sobre a composição e estrutura dos diferentes tipos

vegetacionais. Há uma Grande diversidade de espécies, desde

microrganismos até mamíferos de grande porte. Destacam-se

fungo luminescente, carangueijos, viúvas-negras, baratas, sabiás,

corujas e pererecas. A restinga também é utlizado por aves

migratórias/dormitórias. E tartarugas marinhas também utilizam a

área para reprodução e desova.

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MARIA FARINHA (Ocypode quadrata)

TARTARUGA DE COURODermochelys coriacea

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PAPA-MOSCAS (Ficedula hypoleuca)

JAÓ-DO-LITORAL(Crypturellus noctivagus

noctivagus

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BUGIO(Alouatta fusca)

MONO-CARVOEIRO(Brachyteles arachnoides)

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VIUVA-NEGRA

(Latrodectus)PRERECA-DE CAPACETE

(Aparasphenodon bokermanni)

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Cachorro do Mato (Cerdocyon thous)

PORCO-DO-MATO (Tayassu pecari)

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SAÍRA (Tangara Peruviana)

ARAPONGA(Procnias nudicollis)

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GAVIÃO DE COLEIRA(Falco rufigularis)

CORUJA BURAQUEIRA(Athene cunicularia)

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JARARACUÇU DO BREJO(Mastigodryas bifossatus)

 GAFANHOTO-GRANDE (Tropidacris collaris)

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BARATA–DO-COQUEIRO(Coraliomela brunnea)

SABIÁ-DA-PRAIA(Mimus gilvus)

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Clima deste ecossistema é bem diferenciado, devido à

vasta amplitude latitudinal. Nas porções ao Norte

apresenta-se mais seco com temperaturas médias em

torno de 28ºC, podendo facilmente chegar aos 40ºC, nos

meses mais quentes. Na porção ao Sul possui clima mais

ameno e úmido com média anual em torno de 17ºC. Já o

índice pluviométrico é mais regular e gira em torno de

1.600 mm anuais.

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A mais drástica agressão às restingas, está nas atividades

econômicas de lazer e turismo. A maior conseqüências dessa

ocupação referem-se a eliminação da vegetação natural, ao

estímulo dos processos erosivos, às mudanças nas

características de drenagem por cortes e aterros, à geração

de lixo, à geração de esgoto doméstico, além do aumento na

procura por recursos naturais. Entre as principais atividades

predatórias destacam-se a agropecuária, a extração mineral,

incêndios, estradas, erosão costeira e a expansão imobiliária.

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A ocupação do litoral brasileiro ocasiona a redução da área

natural de restinga pelo país. No município do Rio de Janeiro,

a cobertura vegetal, proporcionalmente a sua área,

apresenta um dos maiores índices de diminuição (30% de

perda), desde a década de 1980. A restinga com pior nível de

conservação é a do Prado, na Bahia. Em situação igualmente

crítica encontram-se duas restingas do Rio de janeiro, as de

Grumari e Grussai, seguidas pelas de Setiba no Espírito

Santo, e mais uma no Rio de Janeiro, a Massambaba.

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Embora a área de restinga tenha encolhido em média 500

hectares entre 1995 e 2000 apenas nos estados do Rio de

Janeiro e do Espírito Santo, de acordo com um estudo da

organização não-governamental SOS Mata Atlântica, ainda

há trechos em bom estado de conservação. Hoje, o

levantamento abarca 17 restingas, das quais sete bem

preservadas, três em estágio intermediário e sete bastante

degradadas.

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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DA RESTINGA BRASILEIRA Segundo

a Resolução n° 303, de 20 de março de 2003, do Conselho

Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, considera-se área de

preservação permanente nas restingas a área situada:

.Em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha

de preamear máxima;

.Em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por

vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora

de mangues.

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.Importância biológica, representando o montante de

diversidade biológica a ser conservada no sistema de

unidades de conservação.

.Uso sustentável de recursos e participação de atores,

atendendo às necessidades da geração atual, sem

comprometer as necessidades das gerações futuras, e criando

uma mentalidade pública neste sentido.

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.Representatividade, relacionado ao montante das diferentes

regiões biológicas atualmente representadas no sistema

brasileiro de áreas protegidas.

.Grau de conectividade, indicativo das reais possibilidades de

manutenção dos processos ecológicos e evolutivos, permitindo

fluxos gênicos em diferentes graus.

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Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba – RJ

Área: Faixa de orla marítima com 14.860 hectares e 44

quilômetros de ectensão ao longo da praia, com cerca de 2 km

de largura na extremidade oeste e 4,8 km de largura na

extremidade leste, com perímetro de 123 km. Primeiro Parque

Nacional no Brasil a compreender exclusivamente o ecossistema

restinga. Considerada a área de restinga mais bem preservada

do país e está praticamente intacta.

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Restinga Ponta das Canas - SC

Área 21,5 hectares Restinga em processo de formação já

recoberta por uma vegetação característica desse sistema,

inclusive com a formação de mangue situado na extremidade

norte e na projeção sul, junto a foz do Rio Thomé. • Restinga da

Ponta do Sambaqui – SC Área: 1,3 hectares

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Ponta do Sambaqui - SC

Originou-se através de processo de sedimentação de uma ilha

antiga, chamada de tômbulo. A cobertura vegetal é caracterizada

por árvores frutíferas.

Reserva Ecológica da Juatinga – RJ

Área: 8000 hectares. Área de proteção de vários ecossistemas da

Mata Atlântica, entre eles floresta tropical, manguezais e restingas.

Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do Distrito de

Caraíva – BA Área: 200 hectares

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A restinga tem grande importância para a manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado. É habitat, local de reprodução e rota migratória para diversas espécies de animais; Há uma grande diversidade de espécies de plantas em sua vegetação; Tem um importante papel na infiltração da água da chuva, formação do lençol freático e proteção do continente.

Porém a restinga tem sido destruída por ações antrópicas, principalmente relacionadas com os setores de turismo e imobiliário, causando erosões e assoriamentos nas principais cidades urbanas.em .

Neste aspecto, medidas emergenciais(...)

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“Área Protegida, Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do Distrito de Caraíva”. Disponível em:< http://www.vivacaraiva.com/Proposta-Caraiva231006-rev1.L.pdf>.

“Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba”. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Restinga_de_Jurubatiba>.

RESOLUÇÃO CONAMA n°.303, de 20 de março de 2002 – Dispõe sobre Área de Preservação Permanente. Disponível em:< http://www.aesa.pb.gov.br/legislacao/resolucoes/conama/303_02_preservacao_permanente.pd f>.

“Restinga”. Disponível em:<http://www.trilhasetrilhas.tur.br/Ecosistemas/Ecosistemas_06B.htm>.

“Restingas”. Disponível em:< http://litoralbr.vilabol.uol.com.br/restingas.htm>.

“Restingas”. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Restinga>. “Restingas do litoral amazônico, estados do Pará e Amapá, Brasil”.

Disponível em:< http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php