RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

47
RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta Tese será disponibilizado somente a partir de 29/08/2020.

Transcript of RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

Page 1: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

RESSALVA

Atendendo solicitação do(a)

autor(a), o texto completo desta Tese

será disponibilizado somente a partir

de 29/08/2020.

Page 2: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Ciências e Letras

Campus de Araraquara - SP

FLAVIANA CHRISTINE VALLIM PERES

ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO:

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ARARAQUARA – S.P.

2019

Page 3: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

FLAVIANA CHRISTINE VALLIM PERES

ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO:

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em Educação Escolar da Faculdade de

Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como

requisito para obtenção do título de Doutor em

Educação Escolar.

Linha de pesquisa: Política e Gestão Educacional

Orientador: Dr. Sebastião de Souza Lemes

ARARAQUARA – S.P.

2019

Page 4: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br
Page 5: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br
Page 6: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

Àqueles que sempre acreditaram que eu seria capaz,

Marcelo, Alice Helena e Maria Beatriz.

Page 7: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

AGRADECIMENTOS

Foram muitas as pessoas que estiveram ao meu lado nessa caminhada, familiares,

amigos, colegas de trabalho, colegas da turma doutorado, a vocês o meu muito obrigada de

coração.

Gostaria de agradecer especialmente àqueles que contribuíram de forma direta na

realização dessa Tese:

A Profª Sonia Maria Duarte Grego por me aceitar como orientanda, o meu respeito e

gratidão.

A Profª Drª Joana Corrêa Goulart, que iniciou essa trajetória comigo em 2015, pela

amizade. Minha gratidão.

Ao Profº Drº Silvio Henrique Fiscarelli por aceitar o convite para fazer parte de minha

banca e pelas valorosas observações. Muito obrigada.

A Profª Drª Raquel Gonçalves Octávio, pela parceria além dos muros da escola.

Obrigada pela amizade, carinho e parceria de anos, na luta pela educação de qualidade.

De modo especial ao meu orientador Prof. Dr. Sebastião Souza Lemes, obrigada por me

orientar nessa caminhada, me incentivando e amparando nos momentos de maior desânimo. A

você todo meu respeito, amizade e admiração.

Aos meus pais Valdemir e Maria Helena, pelo exemplo de caráter e fortaleza, pelo

incentivo e preces.

Amigos são irmãos que Deus colocou em nossas vidas, obrigada queridas Patrícia,

Selma, Zélia, Sílvia, Maria do Carmo, Ritinha, Alessandra, Vera e Adriano.

In Memorian de Sandra Marina Machado de Mello, Terezinha Vidolim Vasconcelos,

Nair Faria, Olga Menezes, José Aparecido Soriano, João Maurício Nogueira e Beatriz Morelli,

exemplos de professores. A vocês todo o meu respeito e admiração.

A Deus.

Page 8: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas

não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.

ABRAHAM LINCOLN

19 de novembro de 1863

Pensilvânia, Estados Unidos

Page 9: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

RESUMO

Esta Tese tem como objeto de estudo os instrumentos utilizados pelo estado de São Paulo, em

atendimento o que determina a legislação oficial, para regular e medir a qualidade da educação

básica pública. Esses instrumentos passam pela avaliação de desempenho, também chamada de

larga escala, e fluxo escolar que fornece dados, para compor os indicadores educacionais, de

forma a se transformarem em informações que possibilitem compreender o processo como um

todo e tomar decisões na perspectiva da política educacional. Foram analisadas as políticas

públicas educacionais que trazem em seu texto a necessidade de qualificar a educação básica.

Foram elaboradas as seguintes questões para esta pesquisa: Os instrumentos utilizados pelo

Estado definem a qualidade da educação básica pública paulista? Os resultados da avaliação de

desempenho fornecem os dados essenciais para medir a qualidade da educação básica paulista?

O estado de São Paulo utiliza as avaliações de desempenho e fluxo escolar para regular a

educação básica. A aplicação dos instrumentos, avaliação de desempenho e fluxo escolar,

utilizados para medir a qualidade da educação, impactam na política educativa do estado de São

Paulo? Para responder a essas questões apresenta-se os seguintes objetivos: analisar os

resultados das avaliações de desempenhos dos estudantes do ensino fundamental e médio e

como (ou se) estes são utilizados na formulação de políticas públicas para a educação básica no

estado de São Paulo; Identificar experiências internacionais que influenciaram a formulação

das avaliações de desempenho no país e consequentemente no estado de São Paulo; Identificar

os programas para a educação básica formulados pelo estado de São Paulo e que almejam a

qualidade da educação pública; Analisar os instrumentos de políticas educacionais do estado de

São Paulo. Foi realizado em um estudo bibliográfico com aprofundamento teórico sobre a

concepção de Estado Avaliador, regulação, concepção de sistemas de avaliação de desempenho

e conceito de qualidade na educação. A abordagem da pesquisa é qualitativa e caracteriza-se

como pesquisa documental com a análise da legislação, decretos e resoluções que tratam da

regulação da educação pelo Estado. O papel regulador do Estado, tem início na década de 1990,

seguindo uma tendência mundial de diminuição dos gastos públicos e fortalecimento de sua

função fiscalizadora. Dessa forma o Estado deixa de ser responsável direto pelo

desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-

se na função de promotor e regulador. Os documentos que orientam a análise dos instrumentos

estudados, tratam da regulação na educação básica pública, pelo Estado.

Palavras-Chave: Educação Básica; Instrumentos; Avaliação de Desempenho; Qualidade da

Educação.

Page 10: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

ABSTRACT

This thesis has as its object of study the instruments used by the state of São Paulo, in

compliance with what is determined by official legislation, to regulate and measure the quality

of public basic education. These instruments include performance assessment, also called large-

scale, and school flow that provides data to compose educational indicators, to become

information that enables understanding the process as a whole and making decisions from the

perspective of educational policy. We analyzed the educational public policies that bring in

their text the need to qualify basic education. The following questions were elaborated for this

research: Do the instruments used by the state define the quality of public basic education in

São Paulo? Do the results of the performance evaluation provide the essential data to measure

the quality of São Paulo basic education? The state of São Paulo uses performance and school

flow assessments to regulate basic education. The application of the instruments, performance

evaluation and school flow, used to measure the quality of education, does it affect the

educational policy of the state of São Paulo? To answer these questions, the following

objectives are presented: analyzing the results of the performance evaluations of elementary

and high school students and how (or if) they are used in the formulation of public policies for

basic education in the state of São Paulo. Identifying international experiences that influenced

the formulation of performance evaluations in the country and consequently in the state of São

Paulo. Identifying the programs for basic education formulated by the state of São Paulo that

aim for the quality of public education. Analyzing the educational policy instruments of the

state of São Paulo. It was carried out in a bibliographical study with theoretical deepening about

the conception of Evaluator State, regulation, conception of performance evaluation systems

and quality concept in education. The research approach is qualitative and characterized as a

documentary research with the analysis of legislation, decrees and resolutions dealing with the

regulation of education by the state. The regulatory role of the state begins in the 1990s,

following a worldwide trend of decreasing public spending and strengthening its oversight

function. In this way, the State is no longer directly responsible for economic and social

development through the production of goods and services, but for strengthening itself as

promoter and regulator. The documents that guide the analysis of the studied instruments deal

with the regulation in public basic education, by the State.

Keywords: Basic Education; Instruments; Performance evaluation; Quality of education.

Page 11: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo pós-burocrático (BARROSO, 2005)......................................................... 49

Page 12: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Estágios e ciclos de Políticas Públicas .................................................................. 32

Quadro 2 - Sistemas de Avaliação de desempenho nos estados brasileiros............................ 70

Quadro 3 - Rede educacional pública do estado de São Paulo. .............................................. 99

Quadro 4 - Resultados Finais SARESP/2003. ...................................................................... 119

Quadro 5 - Médias de proficiência SARESP 2007. .............................................................. 123

Quadro 6 - Médias de Proficiência do SAEB 2007 para o estado de São Paulo. ................. 124

Quadro 7 - Série histórica de matrículas de 2007 a 2017. ..................................................... 129

Quadro 8 - Distribuição de estudantes por nível de proficiência. ......................................... 132

Quadro 9 - Níveis de desempenho e escala do SARESP. ..................................................... 137

Quadro 10 - Escala de desempenho dos estudantes do 5º ano EF em Língua Portuguesa. .. 138

Quadro 11 - Escala de desempenho dos estudantes do 5º ano EF em Matemática. .............. 138

Quadro 12 - Médias de proficiência em Língua Portuguesa 9º ano EF. ............................... 139

Quadro 13 - Médias de proficiência em matemática 9º ano EF. ........................................... 140

Quadro 14 - Proficiência em Língua Portuguesa 3º EM. ...................................................... 141

Quadro 15 - Proficiência em Matemática – 3EM. ................................................................ 141

Quadro 16 - IDESP de 2008 a 2017. ..................................................................................... 148

Quadro 17 - Série Histórica de Matriculas. ........................................................................... 149

Quadro 18 - Fluxo Escolar 5º ano. ........................................................................................ 150

Quadro 19 - Fluxo Escolar 9º ano EF.................................................................................... 152

Quadro 20 - Fluxo Escolar do 3º ano do EM. ....................................................................... 153

Quadro 21 - Dados SAEB de 1995 a 2005 do estado de São Paulo. .................................... 161

Quadro 22 - Relatório de 2008 (PISA).................................................................................. 173

Quadro 23 - Relatório de 2009 (PISA).................................................................................. 174

Quadro 24 - Relatório de 2012 (PISA).................................................................................. 175

Quadro 25 - Relatório de 2015 (PISA).................................................................................. 177

Page 13: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Médias do SAEB 2007 do estado de São Paulo ................................................. 324

Gráfico 2 – Série histórica de matrículas de 2007 a 2017. ...................................................... 70

Gráfico 3 – Médias de Proficiência 5º ano EF ....................................................................... 99

Gráfico 4 – Médias de Proficiência 9º ano EF...................................................................... 119

Gráfico 5 - Médias de Proficiência 3º ano EM ..................................................................... 123

Gráfico 6 – Série Histórica – IDESP de 2008 a 2017........................................................... 124

Gráfico 7 - Série Histórica de Matrículas ............................................................................. 129

Gráfico 8 – Fluxo Escolar 5º ano EF .................................................................................... 132

Gráfico 9 – Fluxo Escolar 9º ano EF. ................................................................................... 137

Gráfico 10 – Fluxo Escolar 3º ano EM. ................................................................................ 138

Gráfico 11 – Proficiência estudantes da 4ª série das escolas públicas paulistas. ................. 138

Gráfico 12 – Proficiência estudantes da 8ª série das escolas públicas paulistas. .................. 139

Gráfico 13 – Proficiência estudantes da 3ª série do EM das escolas públicas paulistas. ...... 140

Page 14: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANEB Avaliação Nacional da Educação Básica

ANRESC Avaliação Nacional do Rendimento Escolar

CAQ Custo-Aluno-Qualidade

CEE Conselho Estadual de Educação

CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas

CF Constituição Federal do Brasil

CIPP Contexto, Insumo, Processo, Produto

CNE Conselho Nacional de Educação

EDURURAL Programa de Expansão e Melhoria da Educação no Meio Rural

EF Ensino Fundamental

EJA Educação de Jovens e Adultos

EM Ensino Médio

FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação

HTPC Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo

IAEP International Assessment of Educational Progress

IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

MEC Ministério da Educação e Cultura

OCDE Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico

PCN Parâmetros Curriculares Nacionais

PISA Programme for International Student Assessment

Page 15: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

PNE Plano Nacional de Educação

PNLD Programa Nacional do Livro Didático

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

RE Resolução da Secretaria de Educação

SAEB Sistema de Avaliação da Educação Básica

SAEP Sistema de Avaliação da Educação Primária

SARESP Sistema de Avaliação do Rendimento do estado de São Paulo

SEE Secretaria da Educação do estado de São Paulo

SP São Paulo

TCT Teoria Clássica dos Testes

TRI Teoria de Resposta ao Item

UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância

USAID United States Agency for International Development

WEI World Education Indicator

Page 16: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 17

2 ASPECTOS DA POLÍTICA PÚBLICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA..................... 26

2.1 Dimensões relevantes da política pública para a educação básica ............................... 29

2.2 Extratos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: alguns elementos

históricos necessários .............................................................................................................. 34

2.3 Consideração sobre o Estado Avaliador ......................................................................... 40

2.3.1 Regulação em Educação ............................................................................................... 46

2.3.2 Da prestação de contas-accountability.......................................................................... 50

3 ASPECTOS DA REGULAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

.................................................................................................................................................. 57

3.1 Avaliação de desempenho como instrumentos de responsabilização ........................ 59

3.2 O Plano Nacional de Educação - PNE.......................................................................... 75

3.2.1 Dimensões da qualidade da educação ........................................................................... 80

4 POLÍTICA PÚBLICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DE SÃO

PAULO.....................................................................................................................................98

4.1 Reorganização do Ensino Fundamental .................................................................... 100

4.2 Fluxo Escolar e Classe de Aceleração ........................................................................ 102

4.3 Jornada única e reorganização das escolas estaduais paulistas............................... 106

4.4 Escola Padrão ............................................................................................................... 107

4.5 Programa de Formação Continuada – Teia do Saber .............................................. 111

5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO .............................. 114

5.1 Programa de Qualidade da Escola – PQE ................................................................. 133

5.2 Resultados do SAEB no estado de São Paulo ............................................................ 154

5.3 A influência das políticas educacionais internacionais na educação pública

paulista...................................................................................................................................165

5.3.1 Programme for Intenational Student Assessment-PISA ............................................. 170

CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 178

REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 183

APÊNDICES ......................................................................................................................... 199

APÊNDICE A - DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO ESTADUAIS ............................................................................... 199

Page 17: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

APÊNDICE B- PROGRAMAS E PLANOS PROVENIENTES DA ESFERA FEDERAL

................................................................................................................................................ 203

APÊNDICE C - PLANO NACIONAL E PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ....... 205

APÊNDICE D: NÍVEIS DE DESEMPENHO LEITURA E MATEMÁTICA ............... 211

APÊNDICE E - AGRUPAMENTOS SARESP.................................................................. 233

APÊNDICE F - MATRIZ DE COMPETÊNCIA SARESP- LEITURA ......................... 237

APÊNDICE G - NÍVEIS DE DESEMPENHO E VALORES DE REFERÊNCIA, NAS

DISCIPLINAS AVALIADAS PELA ESCALA DO SARESP. ........................................ 240

APÊNDICE H - COMPETÊNCIAS AVALIADAS PELO PISA EM 2006, COM

ENFOQUE NO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS. ...................................................... 241

ANEXOS................................................................................................................................ 245

ANEXO 1 - RESOLUÇÃO SE Nº 27, DE 29 DE MARÇO DE 1996 ............................... 245

ANEXO 2 - RESOLUÇÃO SE N º74, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 ........................ 247

ANEXO 4 - DECRETO Nº 57.571, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011 ............................. 249

Page 18: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

17

1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita de Filho”, vincula-se a linha de Pesquisa

Política e Gestão Educacional.

A investigação tem como objeto os instrumentos utilizados pelo estado de São Paulo

para esclarecer a qualidade do sistema educacional, que está vinculado as determinações e

orientações do MEC, por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica- IDEB,

vigente desde 2007.

O sistema público educacional, na atualidade, é um campo de estudo formado por

teorias, métodos e processos abrangentes, que comporta subáreas como a avaliação de

desempenho, avaliação de sistemas educacionais, avaliação de programas e autoavaliação

O estudo versa sobre os instrumentos utilizados nas avaliações de desempenho e analisa

se esses, influenciam a tomada de decisão ao se formular uma política educacional.

A discussão sobre instrumentos de avaliação de desempenho e se esses são utilizados

como medida de regulação do Estado, faz-se presente na atualidade, visto que está inscrito em

um cenário no qual o Estado exerce a função de Avaliador e regulador, e traz para si a

responsabilidade pela avaliação e se incumbe de prestar contas, da qualidade da educação

básica, à sociedade.

A análise da qualidade da educação deve dar-se em uma perspectiva polissêmica, e

conforme Dourado; Oliveira; Santos (2007, p. 7) essa categoria traz múltiplas significações, já

que

[...] o exame da realidade educacional, sobretudo em vários países da Cúpula das

Américas, com seus diferentes atores individuais e institucionais, evidencia que são

diversos os elementos para qualificar, avaliar e precisar a natureza, as propriedades e

os atributos desejáveis ao processo educativo, tendo em vista a produção, organização,

gestão e disseminação de saberes e conhecimentos fundamentais ao exercício da

cidadania.

A educação escolar é objeto de políticas públicas educacionais, e de acordo com

Dourado; Oliveira; Santos (2007, p.8) cumpre “[...] destacado papel nos processos formativos

por meio dos diferentes níveis, ciclos e modalidades educativas”. Na educação básica, são

diversas as finalidades educacionais estabelecidas, assim como são distintos os “[...] princípios

que orientam o processo ensino-aprendizagem, pois cada país, com sua trajetória histórico-

cultural e com seu projeto de nação, estabelece diretrizes e bases para o seu sistema educacional.

Page 19: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

18

Na perspectiva das políticas públicas educacionais, muitos países têm desenvolvido,

estratégias para medir a qualidade de seus sistemas de ensino1 , uma delas é a adoção de

instrumentos e indicadores.

Os instrumentos são utilizados para medir o desempenho dos estudantes e a qualidade

do sistema educacional. Esses instrumentos passam pela avaliação de desempenho, também

chamada de larga escala, e fluxo escolar que fornecem dados, para compor os indicadores

educacionais, de forma a se transformarem em informações que possibilitem compreender o

processo como um todo e tomar decisões na perspectiva da política educacional. Conforme

Horta Neto (2013) é necessária uma análise desses instrumentos, que possibilite identificar os

processos e os resultados obtidos nas avaliações de desempenho, pelos estudantes da educação

básica.

O processo de avaliação de desempenho e a busca por instrumentos que qualifiquem a

escola e a educação, não é algo novo dentro do sistema educacional, conforme Horta Neto (2013)

está instituído e presente no cotidiano escolar, assim como seus conceitos e objetivos, que são

revistos e alterados de acordo com as transformações políticas e econômicas da sociedade.

Essas transformações sociais, influenciaram a partir do final dos anos 1980 e início dos

anos de 1990, os programas de avaliação do sistema educativo, conhecido como avaliação

educacional externa ou avaliação de desempenho. Conforme Horta Neto (2013) a partir de

instrumentos como avaliação e fluxo, o teste passa a ser padronizado e aplicado aos estudantes,

para se obter informações sobre o desempenho das escolas e dos sistemas de ensino, com o

objetivo de subsidiar uma política educacional que assegure a qualidade da educação.

Nessa perspectiva de mudança de políticas educacionais, para que a qualidade da

educação seja alcançada, Dourado; Oliveira; Santos (2007), apontam a necessidade do

estabelecimento de parâmetros de referência de aprendizagem e a indicação de padrões eficazes

que permitam que os estudantes avancem nas avaliações de desempenho.

Diante dessas perspectivas de mudança, os resultados observados após a aplicação

desses instrumentos, de acordo com Lemes (2001, p.112) tem mostrado as carências e

necessidades do contexto até então desconhecidas enquanto realidades mutáveis; ou conhecidas,

1 Para Libâneo (2012) o Brasil ainda não possui um sistema de ensino, fortalecido, em razão da falta de articulação

entre os vários sistemas de ensino existentes nas esferas administrativas federal, estadual e municipal. A tese de

Libâneo é a de que o Brasil não possui um sistema de ensino, mas estruturas administrativas referenciadas na

LDBEN/1996.

Page 20: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

19

mas distorcidas em sua amplitude e profundidade. Essas “realidades” contextuais em suas

dimensões de amplitude

[...] deverão (re)orientar tomadas de decisão, (re)definir ações públicas, priorizar

demandas e, possivelmente chegar a evidenciar “velhos problemas” de forma

indiscutível e inquestionável como: a desescolarização e a pobreza alimentando-se

mutuamente. Assim ao que parece, nesse momento da vida educacional do país, e

diante do quadro que se delineia a partir dos resultados avaliativos; as avaliações

educacional e escolar começam a se revelar mais como dimensão formuladora de

políticas públicas para a educação nacional do que como instrumentos dessas políticas

(LEMES 2001, p.112).

A utilização dos instrumentos para delinear uma política educacional, e a utilização da

avaliação de desempenho, conforme Horta Neto (2013) têm sua elaboração e aplicação

realizada por uma instituição externa à escola, não contando, normalmente, com a participação

dos docentes, das equipes gestoras das escolas e das estruturas de ensino, em nenhuma de suas

fases. Além das avaliações, normalmente utilizam-se questionários aplicados aos estudantes,

docentes e à equipe gestora, com o objetivo de obter informações que expliquem os diferentes

desempenhos da escola. A necessidade de uma explicação gera por parte do Estado, propostas

de ações e políticas educacionais, que modifiquem a realidade da escola.

Ao propor ações e políticas educacionais, o Estado analisa o desempenho de seu sistema

educacional e das escolas, a partir das avaliações aplicadas, o que para Horta Neto (2013) exige

clareza de seu papel de regulador.

O papel regulador do Estado, tem início na década de 1990, seguindo uma tendência

mundial de diminuição dos gastos públicos e fortalecimento de sua função fiscalizadora. Dessa

forma o Estado “[...] deixa de ser responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social

pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador

desse desenvolvimento” (BRASIL, 1995, p.12).

O modo como o Estado reduz seu papel de executor ou prestador de serviços, “[...]

mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente

dos serviços sociais como educação”, fortalece seu controle social direto, na medida em que

investe em capital humano, como garantia de “[...] uma distribuição de renda mais justa”, pela

perspectiva de especialização de mão de obra (BRASIL, 1995, p.13).

Nesta perspectiva, o Estado busca o fortalecimento das funções de regulação e

coordenação das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais, como educação,

Page 21: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

20

que são coordenadas “particularmente no nível federal”, com a “[...] progressiva

descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal” (BRASIL, 1995, p.13).

A descentralização do nível federal para o estadual e municipal, permite que esses entes

organizem seus sistemas de ensino e desenvolvam políticas que conciliem os diferentes níveis

e modalidades de ensino, de modo que predomine a qualidade da educação. A busca pelo

predomínio da qualidade, faz com que os entes federados busquem instrumentos de medida,

sendo um deles a avaliação de desempenho.

O ato de avaliar o desempenho de um estudante, de uma escola ou de um sistema, é em

si mesmo polissêmico e algumas vezes passa a ser confundido com os instrumentos utilizados

para medir o resultado, geralmente por testes. A avaliação, nesta análise, vai além das medições

e envolve a definição das políticas educacionais e estratégias de governo para estabelecer o que

seja a qualidade, proposta na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional de 1996 e presente nos atos normativos2 , publicados pelo executivo do

estado de São Paulo.

No Brasil, após a promulgação da Constituição Federal em 1988 e da Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional em 1996, tem início a aplicação de avaliação de desempenho

por governos estaduais, com o intuito de medir a qualidade da educação escolar. Com o

resultado obtido pelos estudantes, nas avaliações, os governos definem políticas públicas para

em uma métrica estabelecida, definir a qualidade da escola.

A definição da qualidade, pelo estabelecimento de uma medida, tem início na década de

1990, com os primeiros estudos para a aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica

(SAEB). Com o início do SAEB, aumenta a quantidade de avaliações de desempenho aplicados

no país, assim como o número de estudantes avaliados. Em outras partes do mundo, ocorre a

mesma dinâmica, de aumento das avaliações, utilizadas com frequência tanto pelos governos

nacionais quanto por organizações internacionais ou transnacionais (HORTA NETO, 2013).

A emergência para encontrar um modelo de avaliação que medisse a qualidade da

educação, teve origem na década de 1980, com os primeiros desenhos de um projeto de sistema

nacional de avaliação, a partir de uma demanda do Banco Mundial e das determinações de

organizações internacionais sobre as políticas educacionais, no Brasil. Iniciativas de avaliação

da educação básica, que fossem coerentes com os pressupostos do Estado Avaliador, de acordo

2 Atos normativos são aqueles que têm efeitos gerais, atingindo todos os que se encontram na mesma situação por

ele regulada. Por exemplo: decretos regulamentares, regimentos, resoluções, deliberações e portarias.

Page 22: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

21

com Horta Neto (2013) começaram a ser desenvolvidas por estados e municípios brasileiros

ao longo dos anos de 1990, como os programas de avaliação criados pelos estados de

Pernambuco (1991), Minas Gerais e Ceará (1992) e São Paulo (1996).

Com o objetivo de construir um instrumento de qualidade educacional, tem início uma

busca pelos sistemas educacionais no Brasil, por reformas educacionais desenvolvidas em

outros países, por intermédio de acordos e convênios firmados com agências multilaterais, os

quais trazem projetos de monitoramento e avaliação das políticas implantadas nas redes

escolares públicas, como forma de medir a qualidade (CAMPOS, 2000).

Esses projetos de monitoramento são analisados na perspectiva da construção e busca

da qualidade por meio de instrumentos que podem gerar dados estatísticos para o

estabelecimento de indicadores de qualidade. Esses indicadores passam pelo acesso e oferta da

educação, fluxo escolar (diferença entre aprovação, retenção e abandono) e aferição do

desempenho mediante avaliação de desempenho.

Os programas de avaliação nacionais e internacionais, utilizam como instrumento dados

estatísticos, para produzir informações objetivas sobre um sistema educacional. Para Villani

(2018), esses dados desenvolvem uma relação com a política pública, que não é linear, mas um

instrumento técnico que pode servir como controle social e político.

Os dados originados pelas avaliações de desempenho, tornam-se nessa perspectiva,

ferramentas de poder, na medida em que direcionam a adoção de currículos e matrizes de

competência, utilizados para medir o conhecimento dos estudantes.

O recorte dessa pesquisa tem início com os resultados dos instrumentos Sistema de

Avaliação do Rendimento do Estado de São Paulo (SARESP) e do Fluxo Escolar (Censo

Escolar), de 2008 ano da publicação do Programa Qualidade da Escola a 2017. Os resultados

analisados são os provenientes dos instrumentos de avaliação de desempenho obtidos pelo

SARESP, SAEB e Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).

Pelas razões apresentadas e com a necessidade de analisar os instrumentos que medem

a qualidade, elaboram-se as seguintes questões para esta pesquisa: Os instrumentos utilizados

pelo Estado determinam a qualidade da educação básica pública paulista? O estado de São

Paulo utiliza as avaliações de desempenho e fluxo escolar para regular a educação básica? A

análise da aplicação dos instrumentos, avaliação de desempenho e fluxo escolar, utilizados para

medir a qualidade da educação, impactam na política educativa do estado de São Paulo?

Page 23: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

22

Considerando a avaliação de desempenho, como um instrumento utilizado pelo estado

de São Paulo, para a verificação da qualidade do sistema educacional, propõem-se a Tese de

que os resultados das avaliações de desempenho, influenciam as políticas educacionais

voltadas para o ensino fundamental e médio ao mesmo tempo que servem para a

regulação das escolas públicas.

A proposta da tese se justifica, pelas orientações legais e institucionais, que na atualidade,

de acordo com Lemes (2001, p.112) “estabelecem obrigações, diretrizes e parâmetros, para os

sistemas de ensino e para o poder público”. Para cumprir com as determinações e diretrizes,

foram criados instrumentos como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), Censo

Escolar, Padrões de Qualidade, Diretrizes Curriculares, Parâmetros Curriculares Nacionais e no

caso específico de alguns estados, foram criados seus próprios instrumentos de avaliação para

seus sistemas de ensino, como exemplo o estado de São Paulo, criou em 1996 o Sistema de

Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, SARESP.

Para explicar e defender a Tese tem-se os seguintes objetivos:

Objetivo geral: analisar os resultados das avaliações de desempenho dos estudantes do

ensino fundamental e médio e como (ou se) estes são utilizados na formulação de políticas

públicas para a educação básica no estado de São Paulo.

Os objetivos específicos dão divididos em partes que se relacionam entre si e juntas

ajudam a compreender o objeto analisado. Foram assim definidos:

✓ Identificar experiências internacionais que influenciaram a formulação das

avaliações de desempenho no país e consequentemente no estado de São Paulo;

✓ Identificar os programas para a educação básica formulados pelo estado de São

Paulo e que almejam a qualidade da educação pública;

✓ Analisar os instrumentos de políticas educacionais do estado de São Paulo.

A metodologia escolhida para esta análise foi a pesquisa bibliográfica com os eixos do

aprofundamento teórico organizados com foco nos Atos Normativos da Secretaria da Educação

do estado de São Paulo, políticas públicas educacionais, Estado Avaliador, regulação e

concepção de avaliação de desempenho.

Ao definir quais documentos e atos normativos serão pesquisados, foi definida uma

amostra representativa do que se deseja investigar. Conforme Fick (2009), é importante

considerar documentos que fazem referência a outros documentos, buscando observar a

Page 24: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

23

conexão entre eles e no modo como documentam e constroem a realidade investigada. Ao

escolher os documentos, foi considerado o contexto, a utilização e a sua função, uma vez que

são meios para compreender o objeto investigado.

A função, o contexto e a utilização dos documentos, conforme Flick (2009) define o

ponto de partida para a análise e interpretação de documentos é a compreensão do texto que

possibilitará realizar inferências válidas para a pesquisa. O objetivo, consiste em compreender

e comparar abordagens, com base em critérios, seleção e verificação dos documentos analisados.

Empreendeu-se, também, a análise dos dados do SARESP, dos estudantes do 5º e 9º ano

do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio e do SAEB e PISA do estado de São Paulo.

Os dados do SAEB e PISA do estado de São Paulo foram comparados com o do Brasil e

Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico - OCDE. Com a escolha dos

documentos a serem analisados, e que tratam dos instrumentos como medida para a qualidade

da educação, os objetos foram escolhidos entre aqueles comparáveis e que possuam fronteiras

delimitadas e coerentes entre si.

Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, visto que esta se constitui como

apropriada para descobrir os significados e contradições dos instrumentos utilizados para medir

a qualidade da educação básica. Na abordagem qualitativa, de acordo com Severino (2007), o

objetivo da amostra é a produção de informações aprofundadas, com enfoque na interpretação

do objeto pesquisado. Nessa abordagem, há uma proximidade do pesquisador com o objeto

estudado.

Os objetos, foram definidos em critérios para a comparação, sendo eles a periodicidade

da avaliação; a sua abrangência; a forma de apresentação dos resultados e os instrumentos

utilizados como regulação da escola pública paulista.

Entre regulação e regulamentação das ações do Estado, conforme Barroso (2005) há

uma diferença, a regulação é flexível na definição dos processos e rígida na avaliação da

eficiência e eficácia e a regulamentação é definida como procedimento e é relativamente

indiferente a qualidade e eficácia dos resultados. A regulação passa a ser essencial para o

equilíbrio de um sistema, físico ou social, e está associada a um processo de retroação que

identifica, analisa e trata informações por um conjunto de ordens coerentes dos órgãos

executores.

Esta proposta de Tese está estruturada em seções, a saber. Na primeira seção apresentou-

se a introdução geral da pesquisa, com a justificativa da escolha do tema, fundamentação teórica,

Page 25: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

24

as questões que orientam a pesquisa, os objetivos tratados ao longo da pesquisa, uma breve

apresentação da metodologia, instrumentos e procedimentos utilizados e considerações sobre o

tema.

Na segunda seção encontram-se as definições de Política Pública Educacional, que

utiliza como referência o direito público e subjetivo a educação, especialmente o ensino

fundamental e médio, constante da Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional de 1996. São discutidos os programas e planos provenientes da esfera

federal, utilizados como soluções para o estabelecimento da qualidade da educação básica e

analisa o percurso das políticas públicas educacionais no Brasil e sua relação entre política

pública, Estado e sociedade.

Na segunda seção encontram-se as discussões sobre o Estado Avaliador, na configuração

do sistema público educacional, quando o Estado utiliza como discurso a construção da

qualidade por meio de práticas pedagógicas. Essa seção discute também as práticas de prestação

de contas (accountability) nas ações do Estado e na emergência da avaliação de desempenho

como interpretação da qualidade da escola.

Na terceira seção encontram-se a discussão sobre a avaliação de desempenho no Brasil

e a influência dessa na formulação da política pública educacional no estado de São Paulo. Essa

seção analisa o currículo nacional como controle dos resultados, que dizem respeito a uma

emergência do Estado Avaliador, em encontrar uma forma de avaliação que atenda aos

pressupostos subjacentes ao mercado educacional.

Na quarta seção são analisadas as políticas públicas educacionais do estado de São Paulo

e as ações desenvolvidas pela Secretaria da Educação, para garantir a qualidade das e nas

escolas públicas de ensino fundamental e médio. No início da seção foi feita uma caracterização

da Secretaria de Educação com número de unidades de ensino, docentes e uma série histórica

de matriculas de 2007 a 2017, com os dados descritos no Censo Escolar. Foram analisados os

primeiros programas que tiveram como objetivo central a garantia de qualidade da educação

pública como a Reorganização do Ensino Fundamental com a criação do Ciclo Básico; a

Reforma Curricular – Proposta Curricular, inclusive para o Ensino Médio; a Jornada única para

o Ciclo Básico I; a Escola Padrão; a Reorganização da rede física; o Programa de

municipalização do ensino fundamental; a Progressão Continuada; o Programa de educação

continuada, Teia do Saber; o Programa Ler e Escrever e o Programa de Qualidade da Escola.

Page 26: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

25

Os resultados desses programas foram analisados dentro da série histórica de 2007 a 2017 e

comparados com o SAEB e PISA, do mesmo período.

A seção posterior destinou-se as conclusões a pesquisa sobre os instrumentos e dos

resultados da avaliação de desempenho como medida de qualidade da educação pública paulista.

Page 27: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

178

CONCLUSÃO

Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar os resultados das avaliações de

desempenho dos estudantes do ensino fundamental e médio e como (ou se) estes são utilizados

na formulação de políticas públicas para a educação básica no estado de São Paulo. Para

responder esse objetivo foi necessário distinguir os programas para a educação básica

formulados pelo Estado, que almejam a qualidade da educação pública. O destaque incidiu

sobre a análise dos instrumentos de políticas educacionais do Estado e como a avaliação de

desempenho é utilizada para compor os indicadores educacionais.

A análise dos instrumentos possibilitou compreender a relação entre a teoria, a prática

e as políticas que instituíram a avaliação de desempenho como forma de medir a qualidade da

educação pública paulista. Nessa perspectiva, verifica-se que o SARESP e SAEB propõem o

uso das avaliações de desempenho tanto para a regulação das escolas quanto para elaborar

programas que almejam a qualidade da educação pública.

O Estado por intermédio das avaliações de desempenho, fomenta uma ação reguladora

da educação. Essa ação reguladora, atua na educação escolar, na promoção de mudanças na

organização da gestão, no currículo e na prática docente. Essa mudança é percebida nos

programas instituitos em cada ano letivo, e na descontinuidade de muitos, e que estão

vinculados aos resultados apresentados pelas escolas demonstrados pelos índices de

desempenho e qualidade.

A partir do levantamento dos programas implantados pela SEE/SP, que se destinam a

regular a educação, e que estão em concordância com a CF/1988 e LDBEN/1996, foram

analisados os documentos oficiais publicados pelos órgãos centrais federal e estadual,

demonstrados em dados estatísticos. Foi levado em consideração, nessa análise, os dados

relativos ao estado de São Paulo no PISA, quanto instrumento de regulação internacional.

A utilização de instrumentos como avaliação de desempenho e monitoramento do fluxo

escolar, tem início na década de 1990, quando as concepções de qualidade passam a ser

pesquisadas na perspectiva de programas que integram as reformas educacionais influenciadas

pelos acordos e convênios firmados entre agências multilaterais, projetos de monitoramento e

avaliação das políticas públicas educacionais, implantadas nas redes escolares, com a

preocupação de observar o custo-benefício-aluno e subsidiar as reformas e regulação

educacional pelo Estado.

Page 28: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

179

Esses instrumentos, entretanto, deveriam considerar, na equação, um indicador

socioeconômico dos estudantes que poderia ser obtido a partir do Número de Identificação

Social das famílias e/ou responsáveis. Esse indicador poderia ser multiplicado por 3, para

famílias com renda até 1 salário mínimo, por 2 para 2 salários mínimos, por 1 para 3 salários

mínimos e por zero para acima de 3,5 salários mínimos. O Estado também deveria ter um

indicador para vulnerabilidade dos estudantes e das escolas, que poderia ser observado pelo

Registro de Ocorrência Escolar – ROE75, com isso a rede pública teria um perfil, dos estudantes

e escolas, que poderia ser determinado não apenas pela avaliação de desempenho e fluxo, mas

pelo perfil sócio-ecônimo- cultural do público alvo da educação pública paulista.

A regulação realizada pelo Estado, passa pela dimensão e abrangência da avaliação de

desempenho e controle do fluxo escolar. A adesão a esta categoria de avaliação não é

espontânea, mas sim uma imposição da legislação vigente, necessária para a investigação da

qualidade, de uma unidade de ensino ou sistema educacional.

Nessa perspectiva de regulação e responsabilização, compete a gestão escolar e docentes

informar a sociedade sobre os resultados demonstrados pelos estudantes, nas avaliações de

desempenho, ao mesmo tempo em que propõem ações para atingir as metas de qualidade,

projetas pelo Estado. Essa informação, e responsabilização, é feita por programas como Gestão

em Foco e pelas plataformas Secretaria Escolar Digital e Foco Aprendizagem. Gestores,

docentes, estudantes e responsáveis tem acessos diferentes às plataformas, mas todos podem

observar os resultados obtidos pelos estudantes nas avaliações de desempenho, bem como as

correções e comentários de cada item que compõem a avaliação. É possível verificar que as

avaliações são padronizadas e que não levam em consideração a localização geográfica da

unidade escolar, perfil socioeconômico de estudantes e docentes, formação continuada dos

docentes e vulnerabilidade dos estudantes e responsáveis.

Essas avaliações e os índices alcançados pelas escolas, são temas de debates políticos e

educacionais, que influenciam os modos de regulação do poder público no sistema educacional.

Esse modo passa pela condução das políticas públicas educacionais que pretendem demarcar

novas propostas de eficácia e eficiência dos resultados. A eficácia e eficiência perpassa a

organização da escola e refere-se ao favorecimento do ensino e da aprendizagem, sem contudo,

caracterizar os perfis já tratados nessa pesquisa.

75 O diretor da unidade escolar é o responsável por registrar as ocorrências, que são feitas com perfil de gestor no

PortalNet, disponível em: http://portalnet.educacao.sp.gov.br/

Page 29: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

180

Esta pesquisa bibliográfica propôs a realização de uma análise dos instrumentos de

regulação, com uma abordagem qualitativa por considerar necessário conceituar a qualidade da

educação, conforme fomentada pela legislação. Os dados demonstrados contribuíram para

entender as contradições existente entre a regulação, o currículo e o trabalho docente.

A primeira questão proposta nesse estudo sobre os instrumentos utilizados pelo Estado

para determinar a qualidade, pela perspectiva dos dados estatísticos da avaliação de

desempenho e fluxo escolar, tem sua resposta pela utilidade dos resultados, para o

estabelecimento de metas para a escola. Contudo mesmo observando apenas a proficiência e o

fluxo, os pesquisadores da área educacional mostram a necessidade de estender a análise aos

aspectos socioeconômicos e culturais dos estudantes. As reflexões produzidas, oferecem

elementos para debates necessários sobre a utilização desses resultados para determinar a

qualidade de uma unidade escolar ou sistema de ensino.

A perspectiva dos processos de ensino e de aprendizagem, que colaborem para a

qualidade da educação, deveria passar pelo enfrentamento dos problemas que ocorrem no

espaço social, econômico e cultural dos atores da escola.

A segunda questão dessa pesquisa investiga a utilização da avaliação de desempenho e

fluxo escolar pelo estado de São Paulo como medida de regulação das escolas foi respondida

por meio dos atos normativos publicados, que instituem programas que modificam o currículo

escolar, instituem as classes de aceleração de ciclo, promovem a capacitação docente e institui

a bonificação de resultados, com o objetivo de promover a qualidade da educação pública

paulista.

Conforme a pesquisa realizada os atos normativos, publicados desde a década de 1990,

passam a regular e a integrar o cotidiano da escola e a evidência está na bonificação de

resultados, que ocorre quando a equipe escolar é contemplada, financeiramente, ao atingirem

as metas de qualidade estabelecidas pelo Estado. Quando as metas não são atingidas as unidades

escolares são denominadas “assistidas” e passam a ser acompanhadas pela supervisão e núcleo

pedagógico das Diretorias de Ensino.

A terceira questão, sobre a análise da aplicação dos instrumentos utilizados para medir

a qualidade da educação e o impacto na política educacional paulista foi respondida pela

pesquisa dos resultados demonstrados e como influenciaram as mudanças nas políticas públicas

como: a reorganização da rede física escolar, a instituição de jornada única docente, a instituição

de projetos de recuperação de ciclo, a instituição do Sistema de Avaliação do Rendimento

Escolar do Estado de São Paulo e o estabelecimento do Índice de Desenvolvimento da Educação

do Estado de São Paulo que compara os resultados do SARESP e do SAEB.

Page 30: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

181

As questões vinculadas ao desenvolvimento da qualidade da educação, estão

relacionadas com o cenário social e político, que permeiam os debates e discussões sobre o

rumo da educação e as expectativas de acesso, permanência e sucesso dos estudantes. Estudar

e compreender as relações entre qualidade da educação e política pública, é essencial para

encaminhar os processos avaliativos, organizado pelo Estado vinculados a necessidade social

de uma educação que favoreça a aprendizagem na educação básica. Contudo não se pode

determinar a qualidade apenas pelos resultados demonstrados sem que ocorra uma

especificação do público avaliado. O fluxo é observado pelos dados informados pelas unidades

escolares e que compõem o Censo Escolar, já os resultados das avaliações de desempenho como

SARESP e SAEB, retornam para a unidade como um dado estatístico, mas como foi realizado

o processo de correção dessa avaliação e redação, qual o padrão de resposta desse estudante, na

escala da TRI, nem sempre fica claro para a equipe escolar.

A análise dos dados utilizados para a realização dessa pesquisa, ficou limitada ao

conteúdo dos Relatórios do SARESP, SAEB, PISA, IDEB e IDESP demonstrados nas

plataformas digitais específicas e ao material impresso disponibilizado pela SEE/SP e enviados

anualmente a cada unidade escolar.

Os dados apontados pelos gráficos, demonstram que a proficiência dos estudantes da

educação básica pública paulista, apresenta ligeiro aumento nos índices estipulados pelo

Estado, no entanto apenas os resultados da avaliação de desempenho e fluxo escolar não

garantem a qualidade da educação. Faz-se necessário conhecer a cultura escolar, os níveis

socioeconômicos dos estudantes e também das equipes escolares, a qualificação dos gestores e

os recursos pedagógicos disponíveis para o desenvolvimento do processo de ensino e

aprendizagem. Nivelar as escolas da rede, por uma régua de qualidade, atribuindo valores de 0

a 7, pode muitas vezes não demonstrar o cotidiano de estudantes e docentes. Não incluir nos

dados fatores culturais específicos das diferentes regiões do Estado ou o número de docentes

afastados, pode “mascarar” um realidade e demonstrar dados não objetivos sobre a qualidade

da educação pública paulista.

Tem-se a confirmação da tese de que “os resultados das avaliações de desempenho,

influenciam as políticas educacionais voltadas para o ensino fundamental e médio ao mesmo

tempo que regulam as escolas públicas” no decorrer das análises e da interpretação dos dados

demonstrados pelo SARESP, SAEB e PISA. Esta tese foi se confirmando, sustentada pelos

teóricos pesquisados, que consideram a atuação de organismos internacionais na definição de

instrumentos de regulação da qualidade da educação, no Brasil e no estado de São Paulo.

Page 31: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

182

Espera-se que este estudo possibilite a reflexão dos tomadores de decisão para que os

instrumentos que definem a qualidade da educação possam ser revistos e que se leve em

consideração características específicas das unidades escolares, estudantes e equipes

educacionais. Os objetivos da pesquisa foram atingidos, uma vez que os instrumentos e

legislação apontam que as escolas e equipes são responsabilizadas pelos resultados

apresentados nas avaliações de desempenho. Entretanto, tem-se a clareza que esses aspectos

não devem ser os únicos para se determinar a qualidade da educação básica, uma vez que há

uma rotatividade de estudantes, docentes e gestores que não entram na equação do índice de

qualidade.

A qualidade da educação, portanto, não pode ser creditada apenas a aferição da

proficiência em determinados componentes curriculares e em um dado momento do processo

educativo, mas configura-se como processo complexo e dinâmico, que envolve um conjunto de

dimensões. Ratifica-se, que qualidade da educação é um conceito polissêmico e multifatorial,

que ultrapassa a definição e a compreensão teórico, conceitual e analítica da situação escolar e

deve considerar as condições socioeconômicas e culturais dos estudantes e da própria escola,

como local que acolhe uma diversidade de práticas sociais e educativas.

Dessa forma, destaca-se que a qualidade da educação e de seus instrumentos como a

avaliação de desempenho, se apresentam como um complexo e grande desafio. Nas últimas

décadas, registram-se um aumento no número de avaliações utilizadas para indicar a qualidade

da educação, assim debater essa questão remete à necessidade de compreender relações sociais

que envolvem questões macroestruturais como desigualdade socioeconômica, análise dos

sistemas educacionais, processos de gestão escolar, currículo escolar e formação docente.

Page 32: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

183

REFERÊNCIAS

ADRIÃO, Theresa. Oferta do ensino fundamental em São Paulo: um novo modelo.

Educação & Sociedade, volume 29 nº 102, Campinas Jan/Abril 2008. Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302008000100005 . Acesso em março de 2019

AFONSO, Almerindo Janela. Mudanças no Estado Avaliador: comparativíssimo

internacional e teoria da modernização revisitada. Revista Brasileira de Educação v.18, n.53

Abril-Junho. 2013

AFONSO, Almerindo Janela. Para uma conceitualização alternativa de accountability em

educação. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 119, p. 471-484, abr.-jun. 2012

AFONSO, Almerindo Janela. Nem tudo o que conta em educação é mensurável ou

comparável. Crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings

escolares. Revista Lusófona de Educação, 2009,13, 13-29

AFONSO, Almerindo Janela. Reforma do Estado e Políticas Educacionais: entre a crise do

Estado-Nação e a Emergência da Regulação Supranacional. Educação & Sociedade, ano 22

nº 75, agosto/2000.

AFONSO, Almerindo Janela. Estado, mercado, comunidade e avaliação: Esboço para uma

rearticulação crítica. Educação & Sociedade, ano XX, nº 69, dezembro/1999

ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Educação e políticas públicas na cidade. In: DAVID, Célia

Maria; SILVA, Hilda Maria Gonçalves; RIBERO, Ricardo; LEMES, Sebastião de Souza.

Desafios contemporâneos da educação. São Paulo. Editora UNESP; São Paulo: Cultura

Acadêmica, 2015

AMABILE, Antonio Eduardo Noronha Políticas Públicas. CASTRO, C.L.F; GONTIJO,

C.R.B.; AMABILE, A.E.N. Dicionário de Políticas Públicas. Barbacena: EduEMG, 2012

AMARAL, Ana Lúcia. Classe de aceleração. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.;

VIEIRA, L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:

UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM

ANDERSON, Jo Anne. Accountability in education. This publication is available on

Internet in its printed form, see: http://www.unesco.org/iiep. 2005

Page 33: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

184

AUGUSTO, M.H. Eficiência escolar. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA,

L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:

UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM

BARRETO, Elba Siqueira de Sá; MITRULIS, Eleny. Trajetória e desafios dos ciclos

escolares no país. Estudos Avançados, São Paulo, volume 15, nº 42, maio/agosto 2001.

Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000200003 Acesso em jan. 2019

BARROSO, João (org.). A regulação das Políticas Públicas de Educação: espaços,

dinâmicas e atores. VISEU, S. (colab.). Lisboa: Educa/Unidade de I&D de Ciências da

Educação, 2006.

BARROSO, João. O Estado, A Educação e A Regulação das Políticas Públicas. Educ. Soc.,

Campinas, vol. 26, n. 92, p. 725-751, Especial – Out. 2005

BEISIEGEL, Celso de Rui. A qualidade do ensino na escola pública. Brasília. Liber Livro

Editora, 2005

BIANCHETTI, Roberto Gerardo. Educação de Qualidade: um dos dilemas fundamentais

para a definição das políticas educativas. Trabalho Educação e Saúde. V.6 n.2 jul/out 2008

BONAMINO, Alicia; MARTÍNEZ, Silvia Alícia. Diretrizes e parâmetros curriculares

nacionais para o ensino fundamental: a participação das instâncias políticas do estado

Educação e Sociedade, Campinas, vol. 23, n. 80, setembro/2002, p. 368-385 Disponível em

http://www.cedes.unicamp.br

BONAMINO, Alícia; SOUZA, Sandra Zákia. Três gerações de avaliação da educação básica

no Brasil: interfaces com o currículo da/na escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n.

2, p. 373-388, abr./jun. 2012.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v38n2/aopep633.pdf

BOTELHO, Fernando; GEMIGNANI, Thomaz; MADEIRA, Ricardo A.; MELONI, Luís;

RANGEL, Marcos A.; PIONER, Heleno. Sistemas de Accountability nas Escolas Públicas

Brasileiras: Identificando a Eficácia das Diferentes Experiências. In FERNADES,

Reynaldo; SOUZA, André Portela Fernandes de; BOTELHO, Fernando; SCORZAFAVE, Luiz

Guilherme. (Org.). Políticas Públicas Educacionais e Desempenho Escolar dos Alunos da

Rede Pública de Ensino. 1ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-Editora. 2014.v. 1, p. 59-80.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Relatório

do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação – 2018. – Brasília,

DF : Inep, 2018.

Page 34: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

185

BRASIL. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de

Metas Compromisso Todos pela Educação.

BRASIL. Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá

outras providencias. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2001.

BRASIL. Ministério da Administração e Reforma do Estado. Plano Diretor da Reforma do

Estado. Brasília, DF: MARE, 1995.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. –

Brasília: MEC/SEF, 1997.126pBRASIL. Plano Decenal de Educação para Todos 1993-2003.

Brasília, DF: MEC, 1994.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:

Centro Gráfico, 1988. 292 p

BREJO, Janayna Alves. Política Educacional. In: CASTRO, Carmem Lúcia Freitas;

GONTIJO, Cyntia Rúbia Braga; PINTO, Luciana Moraes Raso Sardinha (ORGs). Dicionário

de políticas públicas: volume 2. Belo Horizonte: EdUEMG, 2015

BROOKE, Niguel. Sobre a equidade e outros impactos dos incentivos monetários para

professores. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 24, n. 55, p. 34-62, abr./ago.2013

BROOKE, Niguel. Eficácia escolar. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA,

L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:

UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM

CAMPOS, Maria Malta. A Qualidade da educação em debate. Estudos em Avaliação

Educacional. Fundação Carlos Chagas nº 22. 2000. Disponível em:

http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view/2215

CASTRO, Maria Helena Guimarães. O Saeb e a agenda de reformas educacionais: 1995-

2002. Em Aberto, Brasília, v. 29, n. 96, p. 1-230, maio/ago. 2016

CASTRO, Maria Helena Guimarães. O desafio da qualidade. ITUASSU, Artur e ALMEIDA,

Rodrigo. A educação tem jeito? Volume 2: educação, saúde, justiça e segurança. Rio de Janeiro,

Editora Jorge Zahar, 2007a.

CASTRO, Maria Helena Guimarães. A árdua tarefa de estabelecer padrões de desempenho

escolar. Cadernos Cenpec, nº 3. Avaliação em Educação, 2007 Disponível em:http://www.

Page 35: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

186

bibliotecadigital.abong.org.br/bitstream/handle/11465/830/1722.pdf?sequence=1&isAllowed=

y

CASTRO, Maria Helena Guimarães. A participação do Brasil em estudos e avaliações

educacionais comparadas internacionais. 2002. Disponível em: <http:// dom inio pu bli co.

gov.br/download/texto/mre000095.pdf> Acesso em jan, de 2019

CASTRO, Adriana; LOPES, Roseli Esquerdo. O programa de qualidade da escola do estado

de São Paulo. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, vol 16 nº 70, dezembro de 2016. p.299-

318. Disponível em: https://doi.org/10.20396/rho.v16i70.8645340. Acesso em jan. 2019

CARVALHO, Djalma Pacheco de. A Nova Lei de Diretrizes e Bases e a formação de

professores para a educação básica. Ciênc. educ. (Bauru) [online]. 1998, vol.5, n.2, pp.81-90.

ISSN 1516-7313. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73131998000200008.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2000

CHIRINÉA, Andréia Melanda. Mecanismos de regulação para a educação no Brasil:

contribuições para o debate. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,

v.12, n1. P. 168-189, 2017. E-ISSN: 1982-5587 DOI: http:// dx. doi. Org /10.21723 /riaee.

v12.n1.9102

COLEMAN, James S.; CAMPBELL, Ernest Q.; HOBSON, Carol J.; MCPARTLAND, James;

MOOD, Alexander M.; WEINFELD, Frederic D.; YORK, Robert L. Equality of educational

opportunity. Washington: Office of Education, U.S. Department of Health, Education, and

Welfare, 1966.

CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação básica no Brasil Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n.

80, setembro/2002, p. 168-200 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

DARLING-HAMMOND, Linda; ASCHER, Carol. Creating Accountability in big city school

Systems.

DEMO, Pedro. Teoria e prática da avaliação qualitativa. Perspectivas, Campos dos

Goytacazes, volume 7, nº 7, p. 106-115, janeiro/julho 2005

DEMO, Pedro. Qualidade da educação: tentativa de definir conceitos e critérios da

avaliação. Estudos em Avaliação Educacional. Fundação Carlos Chagas, 1990. Disponível em:

http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view/2389

Page 36: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

187

DIAS, Isabel Simões. Competências em Educação:conceito e significado pedagógico. São

Paulo: Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, v.

14,2010.Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-85572010000100008. Acesso em

novembro de 2018

DIAS SOBRINHO, José. Avaliação e transformações da educação superior brasileira

(1995-2009): do provão ao SINAES. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 1, p. 195-

224, mar. 2010

DIAS SOBRINHO, José. Avaliação educativa: produção de sentidos com valor de

formação. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 1, p. 193-207, mar. 2008.

DIAS SOBRINHO, José. Avaliação como instrumento da formação e do desenvolvimento

da sociedade democrática: por uma ético-epistemologia da avaliação, In: RISTOFF, Dilvo

e ALMEIDA JÚNIOR, Vicente de Paula (orgs.), Avaliação Participativa. Perspectivas e

Debates: UNESCO/MEC/INEP, Brasília, 2005, p.15-38.

DIAS SOBRINHO, José. Avaliação ética e política em função da educação como direito

público ou como mercadoria? Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 88, p. 703-725, Especial -

Out. 2004. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br

DIAS SOBRINHO, José. O sentido ético da avaliação. In: APPEL, Emmanuel (org.), A

Universidade na encruzilhada. Universidade: por que e como reformar? UNESCO/MEC:

Brasília, 2003, p. 109-120.Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

DI PIERRO, Maria Clara; ANDRADE, Marcia Regina. Escolarização em assentamentos no

estado de São Paulo: uma análise da Pesquisa Nacional de Educação na Reforma Agrária

2004. Revista Brasileira de Educação. 14n. 41maio/ago. 2009 Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v14n41/v14n41a04.pdf

DOURADO, Luiz Fernandes. Plano Nacional de Educação: política de Estado para a

educação brasileira. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira, 2016.

DOURADO, Luiz Fernando; OLIVEIRA, João Ferreira. A qualidade da educação:

perspectivas e desafios. Cadernos Cedes, Campinas volume 29, nº 78, p. 201-215, maio/agosto,

2009. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

Page 37: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

188

DOURADO, Luiz Fernando (Coordenador); OLIVERIA, João Ferreira; SANTOS, Catarina de

Almeida. A qualidade da educação: conceitos e definições – Brasília: Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007

DUARTE, Marisa Ribeiro Teixeira; CARDOSO, Maurício Estevan. Regulação Social. In

CASTRO, Carmem Lúcia Freitas; GONTIJO, Cyntia Rúbia Braga; AMABILE, Antônio

Eduardo de Noronha. Dicionário de políticas públicas. Barbacena: EdUEMG, 2012

DURAN, Marília Claret Geraes; ALVES, Maria Leila; PALMA FILHO, João Cardoso. Vinte

anos de política do ciclo básico na rede estadual paulista. Cadernos de Pesquisa, volume 35,

nº 124, páginas 83-112, jan/abr, 2005. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/i

ndex.php/cp/article/view/423/426. Acesso em março de 2019

FÁVERO, Osmar; HORTA, José Silvério Baia; FRIGOTTO, Gaudêncio. Políticas

educacionais no Brasil: desafios e propostas. Caderno de Pesquisas, São Paulo, nº 83, p. 5-14,

nov. 1992. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/966/975.

Acesso em dez de 2018.

FERNANDES, Reynaldo. Políticas públicas educacionais e desempenho escolar dos alunos

da rede pública de ensino. Ribeirão Preto. SP: FUNPEC- Editora, 2014.

FERNANDES, Reynaldo. GREMAUD, Amaury. Qualidade da educação: avaliação,

indicadores e metas. 2009 Disponível em: http://www.cps. fgv.br /ibrecps /rede /seminário

/Reynaldo _paper.pdf

FERNANDES, Reynaldo. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – Brasília:

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007.

FERRAZ, Leonardo de Araújo. Agências reguladoras. In: CASTRO, Carmem Lúcia Freitas;

GONTIJO, Cyntia Rúbia Braga; PINTO, Luciana Moraes Raso Sardinha (ORGs). Dicionário

de políticas públicas: volume 2. Belo Horizonte: EdUEMG, 2015

FERREIRA, Luiz Antonio; NOGUEIRA, Flávia Maria de Barros. Impactos das políticas

educacionais no cotidiano das escolas públicas: Plano Nacional de Educação. Revista

Arquivo Brasileiro, Belo Horizonte, volume 3, nª 5, jan-jul, 2015

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Trad. Joice Elias Costa. 3. ed., Porto Alegre:

Artmed, 2009

Page 38: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

189

FONSECA, Marília. Políticas públicas para a qualidade da educação brasileira: entre o

utilitarismo econômico e a responsabilidade social. Cad. Cedes, Campinas vol. 29, n. 78, p.

153-177, maio/ago. 2009. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

FREIRE, Lilian Rose Silva Carvalho. SARESP 2005: as vicissitudes da avaliação em uma

escola da rede estadual. Dissertação (Mestrado) –Faculdade de Educação, Universidade de

São Paulo, São Paulo, 2008.

GATTI, Bernadete A. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses.

Educar em Revista, Curitiba nº 50, p. 51-67, out/dez 2013. Editora UFPR

GATTI, Bernardete A. Avaliação de sistemas educacionais no Brasil. SÍSIFO / Revista de

Ciências da Educação · n.º 9 · mai/ago 2009. Disponível em: http://professor.ufop.br

/sites/default/files/danielmatos/files/gatti_2009_avaliacao_de_sistemas_educacionais_no_bras

il.pdf Acesso em abril de 2017

GATTI, Bernardete A. Avaliação e qualidade da Educação. 2007. http://www.anpae.org.br/

congressos_antigos/simposio2007/51.pdf

GATTI, Bernadete A. Avaliação educacional no Brasil: experiências, problemas,

recomendações. Estudos em Avaliação Educacional, 1994 nº 10. Disponível em:

http://dx.doi.org/10.18222/eae01019942320. Acesso em março de 2019

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES NETO, João Batista.; ROSENBERG, Lia. Indicadores de qualidade do ensino e seu

papel no Sistema Nacional de Avaliação. Em Aberto, v. 15, n. 66, p. 13-28, abr./jun. 1995.

GOMES NETO, João Batista; HARBISON, Ralph W.; HANUSHEK, Eric A.; LEITE,

Raimundo Hélio. Educação rural: Lições do EDURURAL. São Paulo: Editora da

Universidade de São Paulo; Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, 1994.

HANEY, W.; MADAUS, G. (1986). Effects of standardized testing and the future of

thenational assessment of educational progress. Working paper prepared for theNAEP study

group. Chestnut Hill, MA: Center for the Study of Testing, Evaluation and Educational Policy

HERNANDES, Elisabeth Dias Kanthack. Os propósitos e os impactos causados em uma

escola na Região de Assis, pela implantação e pelas mudanças de Rumo do Saresp 2001.

Dissertação de Mestrado, Marília: 2003.

Page 39: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

190

HORTA NETO, João Luiz; JUNQUEIRA, Rogério Diniz; OLIVEIRA, Adolfo Samuel de. Do

Saeb ao Sinaeb: prolongamentos críticos da avaliação da educação básica. Em Aberto, Brasília,

v. 29, n. 96, p. 1-230, maio/ago. 2016

HORTA NETO, João Luiz. As avaliações em larga escala e seus efeitos sobre as políticas

educacionais: uma análise comparada entre a União e os Estados de Minas Gerais e São

Paulo- Brasília, 2013. Tese de Doutorado – Universidade de Brasília,. 357 p.

HORTA NETO, João Luiz. Limites para a utilização dos resultados de avaliações nacionais

larga escalas estandardizadas: o caso da utilização do SAEB por um ente federado

brasileiro. R. Bras. Est. Pedag., Brasília, v. 91, n. 227, p. 84-104, jan./abr. 2010.

HORTA NETO, João Luiz. Avaliação em larga escala de escolas e sistemas: questões

presentes no debate sobre o tema. R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 91, n. 227, p. 84-104,

jan./abr. 2010a.

HORTA NETO, João Luiz. Avaliação de desempenho: a utilização dos resultados do Saeb

2003 na gestão do sistema público de ensino fundamental no Distrito Federal. Dissertação

de Mestrado. Universidade de Brasília, Distrito Federal, 144 páginas, 2006. Disponível em

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5811/1/Jo%C3%A3o%20

Luiz%20Horta%20Neto.pdf

HORTA NETO, João Luiz. Avaliação Externa: a utilização dos resultados do Saeb 2003 na

gestão do sistema público de ensino fundamental no Distrito Federal. Brasília, 2006.

Disponível em: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5811/1/JoãoLuizHortaNeto.pdf

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasil no PISA

2015: análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros / OCDE-

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. — São Paulo: Fundação

Santillana, 2016. Disponível em: http://download.inep. gov.br/acoes_ internacionais

/pisa/resultados /2015/pisa 2015_completo_final_baixa.pdf Acesso em janeiro de 2018

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Relatório

Nacional PISA 2012, resultados brasileiros. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais. – Brasília, 2014

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados

nacionais – Pisa 2009: Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. – Brasília, 2012

Page 40: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

191

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Censo de 2007

a 2017. Disponível em: http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/ Acesso em dezembro de

2018

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados

nacionais – Pisa 2006: Programa Internacional de Avaliação de Alunos(Pisa) / Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. – Brasília, 2008

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Resultados do SAEB/95:

escalas de proficiência – 2. ed. – Brasília, 1998.

HOWLETT, Michael; RAMESH, M; PERL, Anthony. Política Pública: seus ciclos e

subsistemas: uma abordagem integral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

KLEIN, Ruben. Utilização da Teoria da Resposta ao item no sistema de Avaliação da

educação Básica (Saeb). In: Ensaio. Rio de Janeiro, vol. 11, nº 40, p. 283-296, jan/set. 2003

KLIEBARD, Herbert M. Os princípios de Tyler. Currículo sem Fronteiras, volume 11, nº 2,

páginas de 23-35. Jul/Dez 2011. Disponível em: www.curriculosemfronteiras.org. Acesso em

abril de 2019

LANDSHEERE, Gilbert de. A pilotagem dos sistemas de educação. Edições ASA, 1997

LEMES, Sebastião Souza. Indagações sobre as políticas educacionais e reflexões sobre

demandas percebidas pelo estado brasileiro: Tópicos para análise circunstanciada de seus

instrumentos de ação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação v. 11, n. especial 3,

2016.

LEMES, Sebastião de Souza. Desafios da avaliação educacional: reflexões pontuais de

conceitos, fundamentos e indicadores na escolarização atual. In: DAVID, Célia Maria.,

SILVA, Hilda. Maria Gonçalves da, RIBEIRO, Ricardo, LEMES, Sebastião de Souza- orgs.

Desafios contemporâneos da educação [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo:

Cultura Acadêmica, 2015.

LEMES, Sebastião de Souza. Uma breve discussão sobre fundamentos de avaliação e

indicadores educacionais para se melhor compreender a avaliação e gestão do currículo -

D28 - Unesp/UNIVESP - 1a edição 2013 graduação em Pedagogia

Page 41: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

192

LEMES, Sebastião de Souza. O currículo para a escola democratizada: das pistas históricas

às perspectivas necessárias. Caderno de formação: formação de professores: Bloco 03: Gestão

Escolar, 2011. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/124690

LEMES, Sebastião de Souza. A avaliação educacional e escolar revisitada e a reflexão

pontual de conceitos, fundamentos e indicadores frente às demandas para escolarização

atual. In RIBEIRO, Ricardo; LEMES, Sebastião de Souza; MONTEIRO,Sueli Ap. Itman.

Avaliação e Gestão Escolar: Reflexões e Pesquisas Educacionais. São Carlos: RIMA Editora,

2010.

LEMES, Sebastião de Souza. A avaliação educacional e escolar: possibilidades para uma

dimensão formuladora de políticas públicas para a educação nacional. Cadernos de

Educação, volume 2, Araraquara, São Paulo, 2001

LIBÂNEO, José Carlos. Políticas educacionais no Brasil: desfiguramento da escola e do

conhecimento escolar. Cadernos de Pesquisa, volume 46, nº 159, p.38-62, jan/março de 2016.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v46n159/1980-5314-cp-46-159-00038.pdf

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação

Escolar: políticas, estrutura e organização. 10. Ed. São Paulo. Cortez, 2012. Coleção

docência em formação: saberes pedagógicos.

LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In: LIBÂNEO, José

Carlos. Organização e Gestão da Escola – teoria e prática. 4º ed. Goiânia, Alternativa, 2001.

LINDBERG, Staffan I. Mapping accountability: core concept and subtypes. University of

Gothenburg, Sweden and University of Florida, USA. http://ugandae valuationas sociation.org

/wp-content/uploads/2011/03/lindberg-2013.pdf

LOWI, Theodore. American business, public policy, case studies and political theory. World

Politics,1964.

MACEDO, Lino; FINI, Maria Inês. SARESP: Matrizes de Referência para a Avaliação. São

Paulo, 2008. Disponível em: http://saresp.fde.sp.gov.br/2008/pdf/matr2008.pdf

MACHADO, Nílson José. Qualidade da educação: cinco lembretes e uma lembrança.

Estudos Avançados, volume nº 21, edição nº 61, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/

pdf/ea/v21n61a18v2161.pdf . Acesso em março de 2019

Page 42: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

193

MADZA, Ednir; BASSI, Marcos Edgar. Bicho de sete cabeças: para entender o

financiamento da educação brasileira. São Paulo: Petrópolis: Ação Educativa, 2009.

MALDONADO, Reny Gomes. SARESP e diversidade textual: perspectivas na formação

do leitor. Dissertação (Mestrado em Educação) -Universidade Estadual Paulista. Presidente

Prudente, 2008

MANDEL, Lúcia Mara; MALUF, Mônica Maia B. Avaliação do rendimento de alunos das

escolas-padrão> o caso de São Paulo. Estudos em Avaliação Educacional, 1994 nº 10.

Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/issue/view//showToc. Acesso

em março de 2019

MAROY, Christian. Em direção a uma regulação pós-burocrática dos sistemas de ensino

na Europa? In: OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana (orgs.). Políticas Públicas e

Educação: regulação e conhecimento. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011.

MELLO, Giomar Namo de. Políticas públicas de educação. Estudos Avançados. Volume 5, nº

13, São Paulo setembro/dezembro 1991. Disponível em: http:// www. scielo.br /scielo. php?

script =sci_arttext&pid=S0103-40141991000300002. Acesso em julho de 2016

MELLO, Giomar Namo de. Currículo da Educação Básica no Brasil: concepções e políticas.

São Paulo: CEESP, 2014. Disponível em: <www.ceesp.sp.gov.br/comunicado.phd?id=321

MENEZES, Janaína Specht da Silva; SOUZA, Donaldo Bello de. Monitoramento e avaliação

nos Planos Estaduais de Educação consoantes ao novo PNE. Proposições. Volume 29, nº 3

– set/dez de 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0068. Acesso em

jan de 2019

MULLER, Pierre; SUREL, Yves. A análise das Políticas Públicas. Pelotas: Educat, 2002.

NATIS, Lílian. Modelos Lineares Hierárquicos, Estudos em Avaliação Educacional, nº 23,

jan-jun/2001. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view

/2206/2162

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Brasil no PISA

2015: análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros /. — São Paulo :

Fundação Santillana, 2016.

Page 43: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

194

OLIVEIRA, Romualdo Portela; ARAÚJO, Gilda Cardoso. Qualidade do ensino: uma nova

dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação. Jan/Fev/Mar/Abr,

nº 28, 2005

OLIVEIRA, João Batista Araújo. Correção do fluxo escolar: um balanço do Programa

Acelera Brasil (1997-2000). Cadernos de Pesquisa, nº 116, p.177-215, julho/2002. Disponível

em: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742002000200008. Acesso em março de 2019

PALMA FILHO, João Cardoso. A política educacional do estado de São Paulo (1938-2008).

Revista Educação & Linguagem, volume 13, nº 21, página 153-174, jan-jun, 2010

PALMA FILHO, João Cardoso. A Educação Brasileira nos textos legais. Pedagogia Cidadã:

Cadernos de Formação. São Paulo, UNESP, Pró- Reitoria de Graduação, Páginas & Letras

Editora e Gráfica, 2007

PALMA FILHO, João Cardoso. A educação Brasileira no Período de 1930 à 1960: A Era

Vargas. Org. Palma Filho, Pedagogia Cidadã. Cadernos de Formação. História da Educação. 3.

ed. São Paulo: PROGRAD/UNESP- Santa Clara Editora, 2005.

PESTANA, Maria Inês Gomes de Sá. Avaliação educacional: o sistema nacional de

avaliação da educação básica. In: RICO, E. M. (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma

questão em debate. São Paulo: Cortez, 2009.

PESTANA, Maria Inês Gomes de Sá. Matrizes curriculares de referência para o SAEB. 2.

ed. rev. ampl. - Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1999.

PESTANA, Maria Inês. O sistema de avaliação brasileiro. R. bras. Est. pedag., Brasília, v.79,

n.191, p.65-73, jan./abr. 1998

PISA 2012 Results in FocusWhat 15-year-olds know and what they can do with what they

know, 2014. Disponível em: https://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results-

overview.pdf

QUEIROZ, Kelli C.A.L. Reforma Gerencial, “Estado Avaliador” e o sistema nacional de

avaliação da educação superior: qual o papel da regulação? Disponível em:

http://www.anpae.org.br/simpósio2011//PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/027

5.pdf. Acesso em jan de 2019

RIBEIRO, Ricardo; MONTEIRO, Sueli Ap. Itman. Incubadora de gestores: rompendo o

isolamento. In: DAVID, Célia Maria; SILVA, Hilda Maria Gonçalves; RIBERO, Ricardo;

Page 44: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

195

LEMES, Sebastião de Souza. Desafios contemporâneos da educação. São Paulo. Editora

UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015

ROCHA, Arlindo Carvalho. Accountability na Administração Pública: a Atuação dos

tribunais de contas. XXXIII Encontro da ANPAD. São Paulo, 2009. Disponível em:

http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APS716.pdf

SANDER, Benno. Gestão da educação na América Latina: construção e reconstrução do

conhecimento. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2016 – Saresp. Volume I. São Paulo. FDE. 2017

Disponível em: http://saresp.fde.sp.gov. br/2016/Arquivos /Sumario_ executivo_ SARESP _20

16.pdf Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2015 – Saresp. Volume I. São Paulo. FDE. 2016

Disponível em: http://saresp.fde.sp.gov. br/2015/Arquivos /Sumario_executivo_ SARESP _20

16.pdf Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2014 – Saresp. Volume I. São Paulo. FDE.

2015. Disponível em: http://saresp.fde.sp.gov. br/2014/Arquivos /Sumario_ executivo_

SARESP _2015.pdf Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2013 – Saresp. Volume I. São Paulo. FDE.

2014. Disponível em: http://saresp.fde.sp.gov. br/2013/Arquivos /Sumario_ executivo_

SARESP _2014.pdf Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2011 – Saresp. Volume I. São Paulo. FDE.

2012.

SÃO PAULO (ESTADO). Programa Estadual de Educação. São Paulo, 2007 Disponível em:

http://www. saopaulo.sp.gov.br/acoes/educacao/metas. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Caderno do Programa de Qualidade da Escola. São Paulo:

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007b.

SÃO PAULO (ESTADO). Programa de Qualidade da Escola – Sumário Executivo. São

Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008

SÃO PAULO (ESTADO). Resolução SE nº 74, de 6 de novembro de 2008. Institui o

Programa de Qualidade da Escola - PQE e o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado

Page 45: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

196

de São Paulo – IDESP. Disponível em: http://www. educacao. sp.gov.br /lise/sislegis /detresol.

asp?strAto= 200811060074. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Matrizes de Referência para a Avaliação SARESP: documento

básico. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

SÃO PAULO (ESTADO). Programa de Qualidade da Escola – Nota Técnica. São Paulo:

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br.

Acesso em novembro de 2018.

SÃO PAULO (ESTADO). Sumário Executivo 2007- Saresp. Disponível em: http://saresp.

fde.sp. gov.br /2007/ Arquivos/Boletim_Conteudo/Sum%C3%A1rio%20executivo.pdf. Acesso

em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). SARESP. Relatório final. Conhecendo os Resultados da

Avaliação Volumes I e II. São Paulo. FDE. 2004.

SÃO PAULO (ESTADO). Relatório SARESP 2003. Disponível em: http://saresp.fde.

sp.gov.br/2003 /resultados/SARESP_Relatorio.pdf. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Resolução SE 14, de 18 de janeiro de 2002. Disponível em:

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/14_2002.htm. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Resolução SE nº 124, de 13 de novembro de 2001. Disponível em:

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/124_2001.htm. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). SARESP 2000. Caracterização dos Estudantes da Rede Estadual

Paulista. São Paulo. FDE 2002.

SÃO PAULO (ESTADO). Deliberação CEE nº 09, de 4 de agosto de 1997. Institui, no

sistema de ensino do Estado de São Paulo, o regime de progressão continuada no ensino

fundamental. Disponível em http://www.crmariocovas. sp.gov.br/pdf/ccs /Diretor 2006 /Diret

orE_indicacao08_97_deliberação09_97.pdf. Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE nº 27, de 29 de

março de 1996. Dispõe sobre o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São

Paulo. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/27_1996.htm? Time= 19

/04/2016%2015:38:25 Acesso em novembro de 2018

SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE nº 27, de 29 de

março de 1996. Dispõe sobre o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de

Page 46: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

197

São Paulo. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/27_1996.htm?

Time= 19 /04/2016%2015:38:25 Acesso em novembro de 2018

SAVIANI, Demerval. Organização da educação nacional: sistema e conselho nacional de

educação, plano e fórum nacional de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 112, p. 769-

787, jul.-set. 2010. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br

SAVIANI, Demerval. Política Educacional Brasileira: Limites e Desafios. Revista de

Educação PUC- Campinas. Nº 24, junho de 2008.

SCHNEIDER, Marilda Pasqual; ROSTIROLA, Camila Regina. Estado Avaliador: reflexões

sobre sua evolução no Brasil. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação v.32,

n.3, p. 493-510 set/dez 2015.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

SILVA, Hilda Maria Gonçalves da. A condição socioeconômica e cultural e o acesso à

educação básica. In: DAVID, Célia Maria; SILVA, Hilda Maria Gonçalves; RIBERO, Ricardo;

LEMES, Sebastião de Souza. Desafios contemporâneos da educação. São Paulo. Editora

UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015

SILVA, Hilda Maria Gonçalves da; RIBEIRO, Ricardo. A prática avaliativa: uma questão

político-social. in RIBEIRO, Ricardo; LEMES, Sebastião de Souza; MONTEIRO, Ap. Itman.

Avaliação e Gestão Escolar: Reflexões e Pesquisas Educacionais. São Carlos: RIMA Editora,

2010.

SILVA, Maria Abádia. Qualidade social da educação pública: algumas aproximações. Cad.

CEDES vol.29 no.78 Campinas May/Aug. 2009a http://dx.doi.org/10.1590/S0101-

32622009000200005

SILVA, Vandré Gomes da. Qualidade na educação e a ideia de uma formação pública. R.

bras. Est. pedag., Brasília, v. 90, n. 226, p. 547-570, set./dez. 2009b.

SIMÕES, Isabel Dias. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico.

Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume

14, Número 1, Janeiro/Junho de 2010:73-78. http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08

SOARES, José Francisco. Avaliação da qualidade da educação escolar brasileira. In O

Sociólogo e as Políticas públicas: Ensaios em Homenagem a Simon Schwartzman.

Page 47: RESSALVA - agendapos.fclar.unesp.br

198

SCHWARTZMAN, Luíza Farah, SCHWARTZMAN, Felipe Farah, SCHWARTZMAN, Michel

Lent (orgs). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.

SOARES, José Francisco. (2005). Qualidade e equidade na educação básica brasileira:

Fatos e possibilidades. In SCHWARTZMAN, Simon e BROCK, Colin. Os Desafios da

Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005

SOUZA, Donaldo Bello de; MENEZES, Janaína Specht da Silva. Planos estaduais de

educação: desafios às vinculações com outros instrumentos de gestão local da educação.

Revista Brasileira de Educação v. 22 n. 71, 2017. Disponível em: http:// dx. doi. org/ 10.15 90/

S1413-24782017227152 Acesso em jan. de 2019

SOUZA, Sandra Zákia. Concepções de qualidade da Educação Básica forjada por meio de

avaliações em larga escala. Avaliação, Campinas; Sorocaba, São Paulo. Voume 19, n. 2, jul.,

2014.

SOUZA, Sandra Zákia. Avaliação colaborativa e com controle social. Revista Retratos da

Escola, Brasília, v.7, n. 12, páginas 65 a 75 jan/jun de 2013.

SOUZA, Lanara Guimarães. Avaliação de políticas educacionais: contexto e conceitos em

busca da avaliação pública in LORDÊLO, José Albertino Carvalho; DAZZANI, Maria

Virgínia (organizadores) Avaliação educacional: desatando e reatando nós – Salvador:

EDUFBA, 2009. 349 p.

SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão de literatura. Sociologias, Porto Alegre,

ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p.20-45.

UNESCO, Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades

básicas de aprendizagem. UNESCO: Jomtien, 1990.

VIANNA, Heraldo M. Contribuições de Heraldo Vianna para a avaliação educacional.

Fundação Carlos Chagas. Volume 25 N.60 Número Especial | dezembro 2014. Disponível em:

http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/issue/viewFile/307/78 Acesso em janeiro de

2017

VILLANI, Marialuisa. The Production Cycle of PISA Data in Brazil: the history of data

beyond the numbers. Sisyphus Journal of Education, Lisboa, v. 6, n. 3, p. 30-52, 2018.