Respostas Caderno de Exercícios 2 Redação · de A e se é verdade B, então ( logo ) ... ambos...
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capítulo 5
Comunicação na era digital
1. A
2. A
3. B
4. D
5. C
6. Resposta pessoal.
7. Resposta pessoal.
8. Resposta pessoal.
9. Resposta pessoal.
10. Resposta pessoal.
11. D
12. E
13. B
14. A
15. E
16. Resposta pessoal.
17. Resposta pessoal.
18. Resposta pessoal.
19. Resposta pessoal.
20. A
21. B
22. E
23. B
24. Resposta pessoal.
25. Resposta pessoal.
26. Resposta pessoal.
27. Resposta pessoal.
28. Resposta pessoal.
capítulo 6
Meios impressos
1. D
2. D
3. E
4. E
5. E
6. C
7. Resposta pessoal.
8. B
9. B
10. D
11. D.
12. Resposta pessoal.
13. E
14. Resposta pessoal.
15. Resposta pessoal.
16. E
17. D.
18. a) O preço dos entorpecentes deverá subir considera-
velmente.
b) Com preços mais elevados, a margem de lucro deve
aumentar.
c) Os salários tendem a ficar ainda mais altos.
d) Provavelmente isso aumentará ainda mais a atrativi-
dade desses salários.
19. Resposta pessoal.
20. Resposta pessoal.
21. A porta retratada é muito mais adequada a uma
cela penitenciária do que a uma sala de aula. Isso
sugere que os internos são submetidos ao tratamento
que habitualmente se dá a um presidiário, pois estão
internados em prédios que seguem o modelo dos
presídios, até mesmo em suas salas de aula.
22. Resposta pessoal.
23. Resposta pessoal.
24. Resposta pessoal.
Redação
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Respostas – Caderno de Exercícios 2
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an
ota
çõ
es
25. D
26. D
27. Resposta pessoal.
28. Resposta pessoal.
29. Resposta pessoal.
30. Resposta pessoal.
31. Resposta pessoal.
32. a) Os outros veículos se voltaram para a melancolia que
tomou a torcida, destacando a prostração que atingiu
torcedores e jogadores depois da fatídica derrota. O
jornal O Dia, ao contrário, colocou-se como porta-
-voz da revolta e da indignação do torcedor diante
do técnico da equipe. Essa revolta fica explícita pela
manchete ofensiva e é potencializada pela foto,
que mostra o técnico em uma postura que evoca
arrogância.
b) O enorme salário, a inoperância em um momento
decisivo, o autoritarismo mal educado e arrogante
do técnico, que teria desafiado aqueles que fizessem
qualquer questionamento ao seu trabalho com a se-
guinte frase: “Vou fazer do meu jeito. Gostou, gostou.
Quem não gostou vá pro inferno”.
33. Resposta pessoal.
34. Resposta pessoal.
35. Resposta pessoal.
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capítulo 13
Gêneros textuais
1. C
2. E
3. A
4. D
5. E
6. B
7. D
8. D
9. C
10. B
11. a) A definição de “simpatia” mais próxima do sentido do texto em questão é a décima, isto é, “Brasileirismo: ação [...] praticada supersticiosamente com finalida-de de conseguir algo que se deseja”.
b) Segundo o dicionário Aurélio, são quatro as acep-ções possíveis para o uso do verbo “desvendar”, no uso padrão:
• Tirar a venda dos olhos.
• Destapar, tirando a venda.
• Tornar patente ou manifesto.
• Dar a conhecer, revelar.
No texto, o segundo uso do verbo “desvendar” (“des-vendará qualquer que for o problema”) não se rela-ciona com desvelamento, mas com resolução dos problemas, logo ocorre uma impropriedade voca-bular.
c) Toda prece, oração ou reza caracteriza-se por lou-var, agradecer ou pedir. Neste último sentido, a im-precação se reveste de um caráter volitivo, ou seja, vontade de que algo se realize. Ainda há que se observar que toda prece deve ser feita a alguém que possa levar a termo o pedido feito, assim o enunciatário é sempre uma entidade ou potência de instância superior à do simples ser humano. No texto em questão, observa-se o uso sistemático do subjuntivo, que confere o caráter volitivo em “Ben-dito seja” ou “separe minha alma”. E o enunciatário
indicado pelo uso de “Bendito seja o filho de Deus e da Virgem Maria” é aquele que guia a luz do dia.
12. a) É correto: o provérbio pertence a um gênero textual que aborda temas de caráter moralizante ou de ensinamentos; o estilo é marcado pela síntese e pela exploração de recursos poéticos tais como rima, versos e recursos de sonoridade; no formato, sempre se apresenta sob a forma de frases curtas e concisas.
b) A frase de efeito anedótico é: “Peço licença para fe-char a janela, pois estou constipado.” O humor decor-re do contraste entre a expectativa criada (fazer um pronunciamento) e a realização (uma frase banal).
13. D
14. 017 (001 1 016)
15. D
16. A
17. D
18. C
19. E
20. a) A pergunta da leitora é motivada por uma das características que o escritor destaca para explicar o gênero “crônica”: a sua efemeridade, decorrente do suporte em que se realiza esse texto. Em outros termos, como a crônica é um gênero que circula em meios impressos de breve duração, como revistas e jornais, ela tem uma existência curta.
b) Considerando que a crônica foi definida como um gênero veiculado em suportes impressos de curta duração, a apresentação de um conjunto de crôni-cas em livro (um suporte impresso de existência mais duradoura) provoca o questionamento da leitora. Ao usar a palavra “então”, fica pressuposto um percurso de raciocínio lógico: se o jornal e a revista são feitos para não durar, e se o livro, em contrapartida, tem existência duradoura, como entender que a crônica, efêmera como os suportes em que normalmente é veiculada, possa ser apresentada em forma de livro? A palavra “então”, assim, equivale a “levando em conta o que foi dito”, “a partir do que foi exposto”. O “então” (conjunção de valor conclusivo) indica no silogismo a etapa final da demonstração: se é verda-de A e se é verdade B, então (“logo”) é verdade C. No texto, contudo, a palavra “então” foi apresentada em forma de pergunta, deixando implícita a seguinte
Gramática e texto
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dúvida: a crônica passa a se caracterizar por uma
maior duração, porque está em livro, ou continua
efêmera, conservando sua característica originária,
independentemente do novo suporte?
21. a) Não são correntes hoje as expressões: “côr fula” e
“inculcar-se forro”.
b) Entre outras semelhanças, pode-se destacar que
ambos os textos:
• anunciam desaparecimentos – a fuga de um escra-
vo, no primeiro texto, e o roubo de um cavalo, no
segundo;
• descrevem, em detalhes, características dos desa-
parecidos;
• oferecem gratificações pela captura, localização ou
notícia dos desaparecidos.
c) O traço de visão de mundo escravocrata identificável
pelo confronto entre os dois textos é a concepção
do escravo e, por extensão, do negro como proprie-
dade, sobre a qual o dono tem plenos direitos. Com
efeito, se um escravo fugido e um cavalo roubado
recebiam tratamento tão parecido na imprensa no
final do século XIX, infere-se que a mentalidade es-
cravocrata brasileira, racista e condenável, julgava
lícito colocá-los no mesmo patamar.
capítulo 14
Interpretação de texto no Enem e nos vestibulares: os distratores
1. B
2. D
3. A
4. C
5. A
6. B
7. E
8. B
9. C
10. C
11. B
12. C
13. A
14. C
15. D
16. D
17. D
18. C
19. E
20. E
21. C
22. E
23. A
capítulo 15
Verbo na norma-padrão III: uso literal e metafórico dos tempos
1. C
2. D
3. C
4. C
5. A
6. D
7. C
8. A
9. B
10. C
11. E
12. a) Com relação às duas formas diferentes da locução
verbal “estar coordenando”, pode-se dizer que, em
“estaria coordenando”, não há certeza do narrador
a respeito do que está sendo relatado, ou o narrador
não quer se comprometer com o que está sendo dito.
Já em “está coordenando”, o processo é apresentado
como indubitável.
b) A forma verbal que remete ao primeiro uso da lo-
cução é: “teria”. As formas verbais que apresentam
processos tidos como certos são: “afirmou” e “pediu”.
13. a) recuperariam
b) descumprisse/arcaria
c) houver
14. a) Trata-se da forma escrevo.
b) São acabaram, acumulam (ou “pode estar desmo-
ronando”) e virá (ou “irá se moldar”).
15. E
16. A
17. A
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18. C
19. D
20. B
21. A
22. B
23. a) A relação é de anterioridade e posterioridade:
adivinhara indica um tempo anterior a eram.
b) A arte foi e sempre será necessária. A ciência foi
ensinada; antes, fora a arte.
24. a) “O povo duvida (de) que esse grave problema se
resolve [...]”
“Isso só se dará a partir do instante em que nos de-
cidimos [...]”
b) O povo duvida (de) que esse grave problema se re-
solva [...]
Isso só se dará a partir do instante em que nos deci-
dirmos [...]
25. E
26. A
27. C
28. B
29. A
30. C
31. C
32. B
33. D
34. B
35. C
36. O uso do futuro em lugar do presente transfere dúvida
e incerteza para o presente: é o que acontece nesse
trecho de Ataulfo Alves.
37. a) O futuro (será) está usado em lugar do presente (é),
para criar o efeito de dúvida, de hipótese.
b) I) A inauguração do prédio será amanhã.
II) Honrarás pai e mãe.
Em I, o sentido é literal: indica uma ocorrência poste-
rior ao momento da fala. Em II, o sentido é não literal:
tem valor de imperativo.
38. B
39. 02 1 04 5 6
40. No presente do indicativo. Não escapará sem lição. O
sentido dos dois tempos é igual, mas o efeito de sentido
é diferente: o presente cria efeito de certeza maior que
o futuro.
41. Reescrito, o período adquire a seguinte forma: “E eu,
menos a conhecesse mais a amaria?”
42. O verbo usado fora do seu sentido literal é afogaras.
Reescrevendo a estrofe, teríamos:
Três vezes submergiste
Três vezes voltaste à flor
E te afogarias não fossem
as redes do meu amor.
43. a) Rezaria.
b) A forma rezava, pretérito imperfeito, por indicar uma
ocorrência habitual do passado, dá mais impressão
de certeza, menos aspecto de dúvida e de hipótese,
que existe em rezaria.
44. a) Trata-se do pretérito perfeito do indicativo.
b) O presente em lugar do pretérito perfeito recria o
passado com ilusão de atualidade; revive como atual
um episódio já ocorrido.
cap’tulo 16
Classes de palavras – Advérbio: função na construção de sentidos no texto
1. B
2. D
3. E
4. E
5. B
6. A
7. D
8. B
9. C
10. D
11. a) Em I, errado se refere ao verbo (corrigiram),
indicando o modo como se deu a ação: a correção
foi errada. Em II, erradas se refere ao substantivo
(questões), indicando uma espécie particular de
questão.
b) Errado: advérbio. Erradas: adjetivo.
12. a) “[…] aqueles homens podem comprar mais mercado-
rias – muito mais – do que os bisavós poderiam.”
b) “[…] devem estar muito mais contentes do que os
bisavós.”
13. E
14. C
15. D
16. C
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17. C
18. D
19. C
20. a) 2
b) 3
c) 1
d) 3
e) 2
f) 2
g) 1
h) 3
i) 1
j) 2
k) 3
l) 2
m) 3
21. C
22. “[…] viver em voz alta.”
Alta é adjetivo: palavra invariável que qualifica o
substantivo (voz).
“[…] que ligasse o rádio um pouco alto […]”
Alto é advérbio: palavra invariável que modifica o verbo
(ligasse).
23. a) Em I, atribuiu-se às empresas a opinião de que a
classe média não aumentará seus gastos no futuro
próximo – assim, fica pressuposto que, passado certo
período, seus gastos poderão voltar a crescer. Já em II,
as empresas parecem mais pessimistas quanto ao
aumento dos gastos da classe média, pois não o
vinculam a nenhum prazo.
b) Pertencem à classe dos advérbios.
cap’tulo 17
Classes de palavras – Preposição e conjunção: função na construção de sentidos no texto
1. B
2. E
3. C
4. C
5. D
6. D
7. A
8. D
9. C
10. E
11. a) 6
b) 1
c) 4
d) 3
e) 2
f) 5
12. “Morrer de gripe” significa vitimado pela gripe, por
causa da gripe. A preposição de, nesse caso, indica
causa. “Morrer com gripe” significa acompanhado de
gripe, mas não por causa dela. A preposição com, no
caso, indica posse, acompanhamento.
13. B
14. A
15. D
16. E
17. C
18. C
19. a) Ao termo anoitecer: o anoitecer é o evento que
chegou.
b) Chegou ao anoitecer.
c) Algumas possibilidades de resposta:
Quando anoiteceu, chegou.
Quando anoitecia, chegou.
Logo que anoiteceu, chegou.
20. O sentido das preposições essenciais “para” e
“por” empregadas nos textos de Marina Colasanti
e Mário Lago, respectivamente, não é o mesmo.
A primeira estabelece relação de finalidade:
manifesta o desejo (a intenção) do poeta de fugir
da inércia (do imobilismo) e de se libertar da
rotina (da escravidão do trabalho). Já a segunda
estabelece relação de causa (introduz oração
subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo),
evidenciando a razão pela qual o enunciador gosta
(o motivo que provoca a necessidade).
21. a) Os infelizes estavam cansados e famintos porque
tinham caminhado o dia inteiro.
b) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, portanto
estavam cansados e famintos.
22. O conectivo mas tem, nesse contexto, o valor de
oposição enfraquecido por estar estabelecendo uma
correlação entre dois argumentos, sendo o segundo
uma intensificação da ideia exposta no primeiro.
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capítulo 18
Figuras de linguagem: recursos retóricos
1. A
2. E
3. D
4. C
5. C
6. A
7. E
8. C
9. B
10. C
11. E
12. C
13. a) Estabelece uma relação de semelhança, isto é, as mesmas propriedades da pérola (beleza, raridade, elegância e proteção) ficam subentendidas como propriedades do terreno.
b) A ostra é o invólucro que serve de proteção para a pérola; o condomínio fechado (Morada dos Lagos) é o ambiente que serve de proteção para o terreno.
c) Metáfora.d) Se as qualidades da pérola são usadas como argu-
mento de venda, pressupõe-se que o comprador seja uma pessoa de bom gosto e alto poder aquisitivo, que valoriza a beleza, a diferença (raridade, isto é, o desejo de se distinguir dos comuns) e a proteção com elegância, isto é, sem transtornos e conflitos.
14. a) É a mão pequena que nos induz a pressupor uma criança e a mão grande, um adulto.
b) É uma relação entre a parte e o todo: a mão peque-na é parte do corpo inteiro de uma criança; a mão grande, do corpo de um adulto.
c) Sinédoque.
15. As prosopopeias fazem uma aproximação entre os elementos paisagem e homem, aumentando a identificação do leitor com a natureza descrita. “Espertos regatinhos fugiam rindo com os seixos […]”
16. C
17. D
18. C
19. B
20. B
21. A
22. E
23. D
24. D
25. C
26. C
27. Moinho é um engenho ou dispositivo, acionado por diversos meios (água, vento, animais, motor), que se destina a moer cereais. Com a metáfora “o mundo é um moinho”, o poeta indica e destaca seu poder de triturar, de desfazer. Mas o quê? Então ele desdobra a metáfora, apontando o objeto da moagem. No terceiro verso, o que é triturado são os sonhos. No quarto, são as ilusões que, trituradas, são reduzidas a pó, ou seja, na clave instituída pela metáfora, a nada. Portanto, do mesmo modo que o moinho tritura cereais, o mundo destrói os sonhos e ilusões, reduzindo-os a nada.
28. O paradoxo se caracteriza pela atribuição simultânea de ideias opostas. A graça na fala do garçom reside na oposição entre os trechos “raio de língua” e “eu percebo tudo”. Essas expressões configuram o paradoxo na medida em que “raio de língua” revela uma reação de estranheza, e o trecho “eu percebo tudo” opõe-se a essa atitude, pois, embora aparentasse desconhecer a língua que os brasileiros estavam falando, o garçom a compreendia.
29. a) Plantar e sepultar.b) Comparação.
c) Esse tipo de associação (estabelecida pela conjun-ção como) está produzindo, no caso, o efeito de igua-lar um conceito ao outro, acrescentando o traço de morte ao conceito do verbo plantar que, em sentido literal, está sempre associado à ideia de vida.
30. D
31. D
32. C
33. A
34. D
35. B
36. C
37. A
38. A
39. E
40. A
41. C
42. B
43. C
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44. E
45. B
46. D
47. B
48. A
49. a) Os três primeiros versos citados apresentam as-
sonâncias em /a/ e /e/, mescladas a aliterações
de consoantes explosivas (/p/, /t/, /b/). Essa com-
binação exprime um caso de harmonia imitativa
ou onomatopeica, em que a sonoridade das pa-
lavras imita o ritmo e a estridência agressiva de
uma banda musical que irrompe no silêncio de um
jardim público. Nos três últimos versos também há
aliteração, mas em vez dos sons que imitavam a
percussão dos instrumentos, a harmonia imitativa,
marcada, sobretudo, por consoantes fricativas e
sibilantes (/ç/, /j/, /x/, /s/, /v/, /f/, /g/), sugere pri-
meiro o farfalhar ameno das plantas e, em seguida,
o murmúrio da água em fuga.
b) O termo “repuxo” significa “corrente de água”, “cha-
fariz” e é um dos elementos decorativos do jardim
público. Mas, no poema, o sentido da palavra “re-
puxo” diz respeito também ao comportamento das
águas diante da quebra da ordem por uma banda,
perturbadora da “doçura/do jardim”. Os “repuxos”,
de natureza amena, retiram-se “espavoridos”. Drum-
mond pode estar sugerindo com isso a retração das
elites sociais (representadas pelo jardim) perante a
presença escandalizante dos pobres (representados
pela banda “preta”, “vermelha” e suada).
50. B
51. D
52. A
53. C
54. C
55. D
56. B
57. A
58. A
59. E
60. C
61. C
62. A
63. D
64. C
65. D
66. B
67. B
68. “Já se afastou de nós o inverno agreste / Envolto nos
seus úmidos vapores” (versos 1 e 2). Ordem direta: “O
inverno agreste, envolto nos seus úmidos vapores, já se
afastou de nós.”
69. O uso de polissíndeto serve para ampliar e intensificar
a carga semântica dos predicativos, realçando a
necessidade de os três atributos (“amante”, “rei” e
“português”) estarem presentes simultaneamente
para que D. Pedro pudesse tornar rainha sua amada
morta.
cap’tulo 19
Formação de palavras: função na construção de sentidos no texto
1. B
2. D
3. D
4. B
5. D
6. B
7. C
8. C
9. B
10. D
11. a) Derivação sufixal.
b) Derivação prefixal.
c) Derivação regressiva.
12. I. a) Desbregalização.
b) De brega, formou-se bregalizar – por derivação sufi-
xal. De bregalizar, formou-se desbregalização – por
derivação parassintética.
c) Desbregalização significa o ato de libertar a música
sertaneja da má fama de brega.
II. a) Imorrível.
b) De morrer, formou-se imorrível pela agregação si-
multânea do prefixo -in (o n cai antes de palavras
iniciadas por m) mais sufixo -vel. Trata-se de uma
formação por parassíntese.
c) Imorrível, nesse trecho, se opõe a imortal, que, no
contexto, é usado em sentido não literal de alguém
que não deixa de ser lembrado, que tem a memória
perpetuada, como é o caso dos imortais da Acade-
mia. Imorrível já tem sentido literal: aquele que não
deixa de viver, que não está sujeito à morte biológica.
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III. a) Alcoolatrado.
b) Formada por derivação sufixal: prefixo alcoólatra-
1 -ado.
c) Sugere a ideia de excessiva embriaguez, típica
de quem idolatra o álcool, isto é, adora a bebida
como se fosse um deus, entregando-se inteiramen-
te a ela.
13. B
14. B
15. B
16. B
17. C
18. E
19. E
20. D
21. E
22. E
23. B
24. B
25. C
26. E
27. D
28. A
29. A
30. D
31. D
32. a) Chanel.
b) Corte chanel; comprimento chanel; sapato chanel;
bolsa chanel.
c) Derivação imprópria.
33. a) Conselheiro – engenheiro – empreiteiro – fazendeiro
– banqueiro – ordeiro.
b) Bicheiro – caloteiro – farofeiro – faxineiro – mandingueiro.
c) Cavaleiro – livreiro – marceneiro – barqueiro.
34. A
35. B
cap’tulo 20
Seleção lexical: função na construção de sentidos no texto
1. B
2. C
3. C
4. E
5. B
6. D
7. B
8. C
9. C
10. A
11. a) Discriminação, que significa o ato de discriminar,
isto é, de diferençar, de estabelecer diferença, de
segregar, separar.
b) Descriminação, que significa o ato de descriminar,
isto é, de inocentar, absolver do crime, tirar a culpa.
c) A inadequação da palavra discriminação é compro-
vada pela expressão “ou seja, a sua legalização”. Tal
expressão explica o sentido de descriminação, e não
o de discriminação.
12. a) Desenvolvimento, medicamento, tratamento, resta-
belecimento.
b) Há várias soluções. Uma delas é: Para essa doença
não se tem notícia do desenvolvimento de nenhum
remédio ou terapia que possibilite a cura total da
visão.
13. Em uma publicidade de automóveis, essa mensagem tem
duplo sentido: é ambígua e o termo que desencadeia
a dupla leitura é câmbio. No universo da economia,
essa palavra significa conversão do valor da moeda de
um país ao valor correspondente à moeda de outro; já
no universo da indústria automobilística, ela se refere
a um sistema que permite a mudança de marchas de
um veículo.
14. E
15. E
16. A
17. B
18. C
19. D
20. Uma opção seria: “exigem velocidade abaixo de 30 km/h”.
Outra: “permitem só velocidade abaixo de 30 km/h”.
Outros verbos, como pedem, recomendam, aconselham,
etc. também seriam cabíveis.
21. Resposta pessoal. Exemplo: Ronaldo é um jogador
prodigioso, tem um gênio muito afável e, se não se
deixar levar pela fama, vai ter um futuro brilhante.
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capítulo 21
Variedades linguísticas na construção textual
1. D
2. B
3. B
4. E
5. B
6. A
7. C
8. C
9. B
10. E
11. As atitudes do professor não são contraditórias porque se referem a duas situações distintas. Com efeito, a língua não é uma entidade monolítica. É uma abstração que se atualiza em diversos níveis de realização: na linha do tempo, na distribuição geográfica e nas muitas variantes que assume em uma mesma sociedade. Entre as várias modalidades, existe uma, chamada variante culta, que é a mais prestigiada socialmente. Assim, justifica-se a crítica do professor ao aluno, de quem ele espera o padrão culto da língua, o qual não ampara o uso do verbo ter por haver. Mas o mesmo professor aceita como normal esse uso em uma situação em que a língua é usada na modalidade informal, como é o caso da fala da atriz.
12. O texto que mais se aproxima do grau de formalidade exigido por um editorial jornalístico, sem dúvida, é o segundo. Quanto ao primeiro, há vários motivos para recusá-lo:1. Logo na primeira frase, há o uso de uma dessas pa-
lavras de sentido genérico e indeterminado: “Um dos mais recentes pontos da falta de sintonia […]” Em vez de pontos, seria mais apropriado indicadores.
2. Há redundância também comprometedora do estilo formal e planejado: o adjetivo recentes, que apare-ce de início, vem descuidadamente reiterado por uma expressão adverbial “[…] falou à Nação, ainda recentemente”.
3. O verbo comover, equivocadamente usado no sen-tido de convencer, acaba por seguir uma regência que lhe é estranha: não é do português culto uma regência do tipo comover alguém de alguma coisa.
4. A oração “que precisava de cinco anos de mandato”, do modo como está, fica solta, sem a preposição que marque a sua subordinação. Para agravar ainda mais a desarticulação, os verbos deseja e precisava ocorrem em tempos diferentes, sem que haja ne-nhuma justificativa para isso: ambos indicam ações simultâneas.
13. A
14. A
15. A
16. A
17. E
18. A
19. B
20. E
21. O argumento básico consiste em alegar que as declarações atribuídas a ele são forjadas por pessoas interessadas em prejudicar seu antigo patrão. Prova disso é que o linguajar da entrevista é próprio de “doutor”, incompatível, pois, com a linguagem de um homem simples como ele.
22. O resultado obtido pelo ex-capataz foi o oposto ao desejado, isto é, o de que o linguajar usado por ele é que era forjado, cheio de palavras e construções incompatíveis com a de um homem simples.
23. Qualidade superior
Amigo, essa nova coleção do Vestibular 500 Testes tem tudo para que o próximo vestibular transcorra com toda facilidade. Só de Português são 80 questões, sendo 50 testes e 30 escritas. Além dessas, há questões de Física, Química, Biologia, História, Geografia, Matemática e Inglês. E mais: há uma lista de livros e uma série de sugestões de que você precisa para se antecipar aos exames. Vestibular 500 Testes, especial do Guia do Estudante. Despreocupe-se, amigo, vestibular agora é uma facilidade.
capítulo 22
Acentuação gráfica: norma-padrão
1. C
2. B
3. B
4. E
5. E
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anotações
6. C
7. B
8. C
9. B
10. C
11. D
12. D
13. C
14. A
15. B
16. E
17. D
18. A
19. E
20. B
21. B
22. D
23. A
24. D
25. C
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capítulo 4
A estética barroca
1. E
2. C
3. E
4. A
5. D
6. O poema de Vinicius de Moraes explora um dos temas
mais recorrentes da estética barroca: a tensão entre
corpo e alma. O conflito está evidenciado na passagem
em que o enunciador mostra a diferença entre o “suave
drama de amor” retratado na tela e a “miséria de uma
comédia de carne” que transpira dos beijos trocados
por um casal de espectadores: “Minha alma recolhe a
carícia de um / E a minha carne a brutalidade do outro.”
7. C
8. A
9. O soneto evidencia um dos aspectos centrais do
Barroco: o esforço no sentido de encontrar uma síntese
que se mostra impossível. No caso do poema, trata-se
de conciliar antagonismos como tristeza/alegria e luz/
sombras. O argumento conduz à conclusão de que o
único fator constante da existência é a inconstância.
10. D
11. E
12. B
13. E
14. Para Vieira, os holandeses eram dotados de “furor
herético”, isto é, eram contrários às orientações da Igreja
Católica e capazes de atos violentos contra símbolos
católicos.
15. No texto, Vieira afirma que a providência divina estava
do lado dos portugueses, que lutavam contra os
holandeses, defensores, segundo ele, do protestantismo.
O trecho fornece uma comprovação da ação da
providência no milagre da movimentação da cruz,
que se move sozinha, torcendo-se “do meio para cima,
ficando o pé imóvel”.
16. C
17. D
18. A
19. A
20. E
21. B
22. C
23. A
24. C
25. C
26. D
capítulo 5
A estética neoclássica
1. A
2. E
3. B
4. D
5. E
6. B
7. B
8. A
9. C
10. C
11. E
12. E
13. E
14. E
15. A
16. C
33
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Literatura
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17. A
18. B
19. C
20. B
cap’tulo 6
A estética romântica
1. B
2. C
3. D
4. E
5. B
6. D
7. A
8. B
9. A
10. C
11. C
12. B
13. C
14. E
15. A
16. C
17. E
18. A
19. D
20. E
21. B
22. A
23. E
24. C
25. D
26. C
27. A
28. B
29. B
30. D
31. D
32. Os adjetivos que se associam a Peri são altivo e nobre,
mas sua coragem e seu heroísmo são igualmente
destacados no trecho.
33. O narrador busca construir uma imagem heroica da
personagem, associando-a à bravura, à coragem, à
força física e mental.
34. Em sua fala, Jandira afirma: “no amor de Jandira,
ninguém manda”. Essa afirmação de liberdade de
escolha coincide com a concepção romântica segundo
a qual o sentimento não pode ser controlado. Outro
elemento dessa concepção amorosa que sobressai do
texto é sua associação com a morte.
35. B
36. D
37. A
38. C
39. A preocupação material, a vida de aparências, o
interesse puramente financeiro e a ostentação são
as características da personalidade de Seixas que
aparecem no trecho transcrito.
40. A narrativa se encerra com a reconciliação dos
amantes, depois de meses de desentendimentos e
mágoas mútuas. Seixas reconhece seu comportamento
excessivamente frívolo e materialista e se mostra
arrependido e recuperado. Torna-se menos materialista
e esforça-se para quitar a dívida que tinha com a
esposa, resultante do dote que recebera para se casar
com ela.
41. A
42. B
43. D
44. D
45. D
46. E
47. B
48. E
49. a) No poema de Gonçalves Dias, são recriadas as selvas
e as florestas brasileiras do período colonial e pré-
-colonial, séculos XVI e XVII; no romance de Manuel
Antônio de Almeida, é recriado o Rio de Janeiro de
Dom João VI, na primeira metade do século XIX.
b) Trata-se da idealização, ou seja, da descrição idea-
lizada de tempo, espaço e personagens.
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