Residencial Intermissivo consolida-se no CEAEC · O primeiro residencial para moradia de...

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Foz do Iguaçu, Novembro de 2007 Ano 13 – n o 148 PR – Brasil Jornal Campus CEAEC Ano 13 n o 148 Novembro de 2007 Por Rosemary Salles Basecon. O primeiro residencial para moradia de conscienciólogos, a Ba- secon, foi construído no CEAEC em 1998, porque a permanência de colabo- radores no campus facilitava a partici- pação no voluntariado e promovia a inte- gração maior do grupo evolutivo, opor- tunidade de convivialidade pautada nas idéias da Conscienciologia. Convivência. Por mais de 10 anos, a Basecon atendeu aos objetivos, abri- gando em seus 20 cômodos privativos, 20 moradores que compartilharam ex- periências e aprendizados e dividiram áreas comuns de convivência. Eventos. Dezenas de pessoas mo- raram na Basecon, onde duplas evo- lutivas foram feitas e desfeitas e acon- teceram comemorações, confraterniza- ções, jantares com convidados e reu- niões sérias, acareações e discussões sobre normas de conduta, organização e procedimentos, visando sempre a me- lhor convivência. Ocorrências. Várias foram as histó- rias cômicas, pitorescas e ímpares vi- vidas desde a implantação, bem como os avanços nos debates filosóficos so- bre o objetivo e finalidade de se ter uma estrutura residencial complexa e pionei- ra no primeiro campus consciencioló- gico implantado no planeta. Gestões. Duas gerações de ad- ministrações do CEAEC foram acompa- nhadas pela Basecon: a Cooperativa, responsável pela viabilização do campus, e a Associação CEAEC, com diferenças jurídicas e ideológicas de gestão. Residencial Intermissivo Residencial Intermissivo Residencial Intermissivo Residencial Intermissivo Residencial Intermissivo consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC Mudanças. A Basecon foi alvo de discussões acaloradas e consensos lógicos e sensatos sobre seus novos rumos, em concordância com as alte- rações profundas ocorridas no CEAEC em termos gerenciais e de voluntariado. Critérios. Um dos critérios mais sérios para definição de pessoas para morar na Basecon foi o vínculo com o voluntariado no CEAEC. O rodízio de entrada e saída de moradores chegou a ser intenso , tendo em vista os interes- ses e as necessidades pessoais. Limite. A meta inicial era manter-se permanentemente com 20 moradores, mas, num determinado momento, chegou a ter 22, por pouco tempo, mas o sufi- ciente para o início de questionamentos sobre as condições de superpopulação, higiene e restrição de espaço. Redução. Iniciaram-se várias dis- cussões sobre a redução do número de moradores, tendo ficado definido que não mais “entrariam” pessoas, na medi- da em que os moradores atuais se mu- dassem para outras residências. Redu- zindo-se para 16. Diferenças. Em tertúlia consciencio- lógica foi comentado sobre a inadequa- ção de moradias onde se convivem pessoas solteiras e duplas evolutivas, pela diferença de rotinas e hábitos. Segurança. Inúmeras foram as reu- niões para definição do que seria priori- tário para o CEAEC, se moradores sol- teiros ou duplas evolutivas. Houve o con- senso da segunda condição ser mais apropriada devido a questões de segu- rança. Os próprios solteiros definiram um prazo para que buscassem outras residências e, em pouco tempo, quase todos se mudaram, permanecendo ape- nas os casais. Reformas. Paralelamente às saídas de moradores, realizaram-se reuniões periódicas, com a pauta: reformas es- truturais para a construção de casas, aos moldes de chalés geminados. Residencial Intermissivo. O novo residencial, agora denominado Resi- dencial Intermissivo, foi sendo “con- cretizado” com paredes derrubadas, le- vantadas e modificadas para dar lugar a espaços mais compatíveis com as necessidades de cada casal, que cus- teou as obras e está, atualmente, habi- tando o local. Paisagismo. O Residencial Inter- missivo, hoje composto por 4 casas com áreas interna e externa diferenciadas entre si, já é uma realidade. A nova eta- pa será a arborização com plantas frutí- feras e flores nos jardins, completando a harmonia paisagística. Desafio. O desafio agora é a maior produtividade em prol da maxiproéxis. Ano 13 - N o 148 – Novembro de 2007. Tiragem: 500 exemplares. Residencial Intermissivo marca nova fase no CEAEC: são 4 moradias com design diferenciado.

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Foz do Iguaçu, Novembro de 2007

Ano 13 – no 148

PR – Brasil

Jornal Campus CEAEC • Ano 13 • no 148 • Novembro de 2007

Por Rosemary Salles

Basecon. O primeiro residencialpara moradia de conscienciólogos, a Ba-secon, foi construído no CEAEC em1998, porque a permanência de colabo-radores no campus facilitava a partici-pação no voluntariado e promovia a inte-gração maior do grupo evolutivo, opor-tunidade de convivialidade pautada nasidéias da Conscienciologia.

Convivência. Por mais de 10 anos,a Basecon atendeu aos objetivos, abri-gando em seus 20 cômodos privativos,20 moradores que compartilharam ex-periências e aprendizados e dividiramáreas comuns de convivência.

Eventos. Dezenas de pessoas mo-raram na Basecon, onde duplas evo-lutivas foram feitas e desfeitas e acon-teceram comemorações, confraterniza-ções, jantares com convidados e reu-niões sérias, acareações e discussõessobre normas de conduta, organizaçãoe procedimentos, visando sempre a me-lhor convivência.

Ocorrências. Várias foram as histó-rias cômicas, pitorescas e ímpares vi-vidas desde a implantação, bem comoos avanços nos debates filosóficos so-bre o objetivo e finalidade de se ter umaestrutura residencial complexa e pionei-ra no primeiro campus consciencioló-gico implantado no planeta.

Gestões. Duas gerações de ad-ministrações do CEAEC foram acompa-nhadas pela Basecon: a Cooperativa,responsável pela viabilização do campus,e a Associação CEAEC, com diferençasjurídicas e ideológicas de gestão.

Residencial IntermissivoResidencial IntermissivoResidencial IntermissivoResidencial IntermissivoResidencial Intermissivo consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC consolida-se no CEAEC

Mudanças. A Basecon foi alvo dediscussões acaloradas e consensoslógicos e sensatos sobre seus novosrumos, em concordância com as alte-rações profundas ocorridas no CEAECem termos gerenciais e de voluntariado.

Critérios. Um dos critérios maissérios para definição de pessoas paramorar na Basecon foi o vínculo como voluntariado no CEAEC. O rodízio deentrada e saída de moradores chegoua ser intenso , tendo em vista os interes-ses e as necessidades pessoais.

Limite. A meta inicial era manter-sepermanentemente com 20 moradores,mas, num determinado momento, chegoua ter 22, por pouco tempo, mas o sufi-ciente para o início de questionamentossobre as condições de superpopulação,higiene e restrição de espaço.

Redução. Iniciaram-se várias dis-cussões sobre a redução do número demoradores, tendo ficado definido quenão mais “entrariam” pessoas, na medi-da em que os moradores atuais se mu-dassem para outras residências. Redu-zindo-se para 16.

Diferenças. Em tertúlia consciencio-lógica foi comentado sobre a inadequa-ção de moradias onde se convivempessoas solteiras e duplas evolutivas,pela diferença de rotinas e hábitos.

Segurança. Inúmeras foram as reu-niões para definição do que seria priori-tário para o CEAEC, se moradores sol-teiros ou duplas evolutivas. Houve o con-senso da segunda condição ser maisapropriada devido a questões de segu-rança. Os próprios solteiros definiramum prazo para que buscassem outrasresidências e, em pouco tempo, quasetodos se mudaram, permanecendo ape-nas os casais.

Reformas. Paralelamente às saídasde moradores, realizaram-se reuniõesperiódicas, com a pauta: reformas es-truturais para a construção de casas,aos moldes de chalés geminados.

Residencial Intermissivo. O novoresidencial, agora denominado Resi-dencial Intermissivo, foi sendo “con-cretizado” com paredes derrubadas, le-vantadas e modificadas para dar lugara espaços mais compatíveis com asnecessidades de cada casal, que cus-teou as obras e está, atualmente, habi-tando o local.

Paisagismo. O Residencial Inter-missivo, hoje composto por 4 casas comáreas interna e externa diferenciadasentre si, já é uma realidade. A nova eta-pa será a arborização com plantas frutí-feras e flores nos jardins, completandoa harmonia paisagística.

Desafio. O desafio agora é a maiorprodutividade em prol da maxiproéxis.

Ano 13 - No 148 – Novembro de 2007. Tiragem: 500 exemplares.

Residencial Intermissivo marca nova fase no CEAEC: são 4 moradias com design diferenciado.

Jornal Campus CEAEC • Ano 13 • no 148 • Novembro de 2007

Por Denise Paro

Jornal Campus CEAEC • Ano 13 • no 148 • Novembro de 2007

Notícias da CCCIPor Antonio Pitaguari

1. Lançamento do livro NossaEvolução em Braille e Audiolivro. Nodia 1o de março de 2008, no auditóriodo Discernimentum, Lucio Galvão e Mi-lene Menezes, voluntários da AssociaçãoInternacional de Campi Consciencioló-gicos (Intercampi), com sede em Natal(RN), doaram para a Holoteca doCEAEC a tradução do livro Nossa Evo-lução de Waldo Vieira para o braille(o texto final ficou com 319 páginas em3 volumes), além da versão em audio-livro (com duração de 4 horas e 40 mi-nutos). Estiveram presentes no eventodiversas autoridades, entre elas, o ve-reador Djalma Pastorello e a profa Ama-rílis da Escola Municipal Ponte da Ami-zade. Esse trabalho assistencial, reali-zado com o apoio de pessoas com de-ficiência visual, foi revisado em institui-ção oficial. Lucio e Milene planejam darcontinuidade à atividade, transcreven-do todas as obras da Conscienciologiapara o braille, a exceção dos tratados,pois o volume total final tornaria impra-ticável a tradução. O evento contou comas participações do prof. Waldo Vieiraque informou a todos suas experiênciasno Instituto Benjamin Constant e emoutras instituições para deficientes vi-suais. O prof. Maximiliano Haymann fa-lou em nome da Editares. A profa Ama-rilis abordou sua experiência de 5 anosenquanto professora para cegos, dizen-do ser um desafio lidar com o braille.A Escola Ponte da Amizade reúne 52alunos e atende a todas as faixasetárias. A profa agradeceu a cópia daobra Nossa Evolução que recebeue deixou o convite para todos visitarema Escola. Ainda concluiu dizendo-sedeslumbrada com a disponibilidadedos voluntários da Conscienciologia.A profa Myriam Leite, em nome da Ho-loteca, pronunciou-se agradecendoa Escola da Ponte pela doação de5 livros em Braille, inaugurando a Braille-teca, agora com 6 títulos.

2. Bairro da Cognópolis. No lan-çamento do livro Nossa Evolução embraille, o prof. Cesar Cordioli quebrouo protocolo, informando a todos os pre-sentes sobre o pedido feito junto a Pre-feitura de Foz do Iguaçu para nomearde “Cognópolis” toda a região ondeestá localizada a CCCI. O fato foi con-firmado e referendado pelo vereadorDjalma Pastorello.

A necessidade de maior númerode voluntários atuarem na condição depesquisadores em Conscienciologiavem pautando debates e reuniões daComunidade Conscienciológica Cos-moética Internacional (CCCI). Alternati-vas, a exemplo dos Colégios Invisíveisda Conscienciologia, congressos temá-ticos e as próprias Tertúlias Conscien-ciológias, estão contribuindo para con-solidar o holopensene pesquisístico.

Nesse contexto, um dos desafiosatuais também é estudar e difundir mé-todos de pesquisa em Consciencio-logia para formação de novos pesqui-sadores. A fim de contribuir com esseobjetivo, foi criada a Equipe de Para-metodologia do Holociclo, sob coorde-nação da fonoaudióloga, semioticistae professora universitária, Regina Ca-millo. Mestre em Psicologia, Reginatem bastante familiaridade com meto-dologia. Ela foi a primeira fonoaudiólo-ga do Brasil a estudar dislexia, e a pro-por um método científico clínico-educa-cional envolvendo a Fonoaudiologia,a Linguagem Gráfica e a Semiótica. Ho-je, Regina coordena curso de mestradoem Distúrbios da Comunicação Huma-na em Ciudad del Este, Paraguai. Nes-ta entrevista ao Jornal Campus CEAEC,ela fala sobre o trabalho da equipe.

JCC: Qual é o histórico da equipe?Como ela surgiu?

Regina: A proposta de se criar umgrupo de Metodologia surgiu no cursoHeterocrítica de Obra Útil, realizado nosdias 28 de abril a 1o de maio de 2007.A temática da Epistemologia foi marcan-te no evento – o qual reuniu pela pri-meira vez os alunos de dois cursosde escrita e pesquisa: Formação doConscienciólogo Pesquisador e Forma-

Equipe de Parametodologia do Holociclo investiga fundamentos da pesquisa conscienciológicaEquipe de Parametodologia do Holociclo investiga fundamentos da pesquisa conscienciológicaEquipe de Parametodologia do Holociclo investiga fundamentos da pesquisa conscienciológicaEquipe de Parametodologia do Holociclo investiga fundamentos da pesquisa conscienciológicaEquipe de Parametodologia do Holociclo investiga fundamentos da pesquisa conscienciológica

Regina Camillo, coordenadorada equipe de Parametodologia.

ção de Auto-res. Na opor-t u n i d a d e ,acabou sur-gindo a idéiade se formaruma equipepara estudara Paraepis-t e m o l o g i ae a Parame-t o d o l o g i a ,b u s c a n d o

Equipe de Parametodologistas no Holociclo.

extrapolações no enfoque do paradig-ma consciencial. Após conversas como professor Waldo Vieira e a coorde-nação do Holociclo, decidimos formaruma equipe de parametodólogos porser algo mais palpável para a comu-nidade conscienciológica.

te para estarmos lúcidos no processo.O diferencial parapsíquico da equipe évivenciar e registrar as parapercep-ções e trabalhar com hipóteses. A partirdisso, pretendemos criar um dossiê me-todológico com as hipóteses.

JCC: A Epistemologia também tempapel fundamental no trabalho?

Regina: A epistemologia mostra co-mo a consciência funciona, sua holofilo-sofia de valores, expressa sua mentali-dade, a forma pela qual gera aprendiza-do, conhecimento e cognição. Atravésda metodologia se vê a matriz epistemo-lógica do pesquisador. Cada consciên-cia é um labcon, tem uma holobiografiae ao, buscar essas matrizes, buscam-se métodos e técnicas para evoluir. Aofinal, estamos mostrando como pensa-mos o aprendizado multidimensional.É importante salientar também que a Pa-rametodologia reflete a gênese paraepis-temológica do pequisador que é consti-tuída nos processamentos pancogniti-vos holobiográficos. A ciência multidi-mensional só tem sentido se ampliarnossa autociência, discernimento infor-macional, visão assistencial e evolutiva.

JCC: Qual a orientação para os vo-luntários interessados em participar?

Regina. A equipe de Parametodolo-gia está aberta para chegada, recepção,acolhimento, participação e integraçãode toda e qualquer conscin e consciexque esteja predisposta a estudar, traba-lhar e pesquisar a temática da Parame-todologia. O participante pode obter o es-pecialismo já desenvolvido no viés demetodologias ou ser um iniciante, calou-ro em busca desses estudos técnicos.Todos são bem-vindos ao trabalho in-terassistencial proposto por esta equi-pe. Os interessados devem procurar:[email protected].

JCC: O que é feito com os dados?Regina. Todos os dados são re-

gistrados anopistograficamente, numcaderno de parapercepciografia e ar-mazenados para mapeamento e pes-quisa grupal, buscando-se o levanta-mento de hipóteses de contéudosparapsíquicos e corroboração doscontextos interdimensionais. Um ban-co de dados está sendo estruturadoa partir de todos os registros, poisa intenção é o acompanhamento e ta-bulação dos dados apreendidos.

JCC: Com base nos primeirosmeses da experiência, como é estu-dar metodologia, sob o ponto de vistada Conscienciologia?

Regina: Na nossa concepção,o cientista multidimensional é antes demais nada um assistenciólogo. Assim,quando trabalhamos com campos depesquisa, trabalhamos com assistên-cia. Portanto, nosso objetivo é estudaresses campos interdimensionais viapesquisa. Partindo desse pressupos-to, estudar metodologia é estudar cam-pos parapsíquicos. A partir daí, quebra-se o paradigma da pesquisa conven-cional. É importante o pesquisadorentender que ele precisa sustentaresses campos assistenciais para fa-zer a pesquisa.

“...durante as ativida-des, utilizamos a Técnicada Parapercepciografia”.

“A pesquisa cons-cienciológica é por ex-celência, uma pesquisaparapsíquica”.

JCC: Qual o objetivo da equipe?Regina: O papel da equipe é pen-

sar nas bases metodológicas da ciên-cia. O objetivo é pesquisar as parame-todologias envolvidas nos campos in-terdimensionais de pesquisa. Por isso,durante as atividades, utilizamos a Téc-nica da Parapercepciografia, ou seja,todas as parapercepções ocorridasdurante o trabalho são anotadas, comotambém o contexto e horário dos fatos,parafatos – que podem ser sincronici-dades temáticas, informações prove-nientes de amparadores de função,sinaléticas – bem como hipóteses paraexplicá-las.

JCC: Como é a dinâmica de tra-balho?

Regina: Foram estabelecidas inú-meras atividades, entre reuniões téc-nicas de trabalho e reuniões técnicascientíficas, para estudar diferentes me-todologias (Ver box ao lado). O projetode trabalho foi submetido à avaliaçãoe aprovação do professor Waldo Vieira,coordenador da Enciclopédia da Cons-cienciologia. A partir de reuniões, reali-zadas também com as coordenadorasdo Holociclo, Cristiane Ferraro e KátiaArakaki, ficou estabelecido que todos osvoluntários da equipe de parametodo-logia irão colaborar em outras equipesdo Holociclo, dedicando-se, por exem-plo, ao fichamento de jornais, livros, re-vistas, cosmograma, entre outros. O di-ferencial é que sempre registramos to-das as parapercepções. Como tam-bém estamos atuando na formação deepicentros de áreas, laboratórios e pro-jetos de pesquisa, cada atividade é coor-denada por duas pessoas. Atualmen-te, contamos com 17 voluntários.

JCC: Neste contexto, o parapsi-quismo torna-se relevante na ativi-dade?

Regina: A pesquisa consciencio-lógica é por excelência, uma pesquisaparapsíquica. Os fatos e parafatosorientam as pesquisas e estruturam asoportunidades interativas entre as cons-ciências envolvidas neste contexto in-terdimensional. Assim, é importantea criação de paramétodos que am-pliem nossa acuidade parapsíquica,extrapolando a cientificidade enquan-to postura profilática aos apriorismoscontextuais. Por isso, nós teremosque nos aprimorar parapsiquicamen-

ATIVIDADES DA EQUIPE

1. Seminário Metodológico: Ativida-de na qual se estuda um tema, produzartigo ou esboço de livro e o encami-nha para a equipe fazer revisão gráficaparapsíquica. Após apresentação oral,para ampliar a sustentabilidade multi-dimensional do pesquisador ao tema,ocorre o debate e refutação científi-ca.

2. Imersão Metodológica: Realiza-da no Holociclo. Cabe ao pesquisadortemático realizar uma pesquisa relativaao tema de seu interesse, enquantoo pesquisador metodólogo, utilizando-se de dicionários, livros, enciclopédias,cosmogramas e parapercepções, buscaampliar os métodos e orientações depesquisa. Nesse campo, apenas ospesquisadores temático e metodológi-co interagem oralmente. Os demaisobservam o trabalho e fazem anota-ções referentes às parapercepçõese insights para serem debatidas.

3. Laboratório de Parapercepcio-grafia e Hipóteses Parapercepcio-gráficas. Técnica de registros ado-tada nas reuniões de trabalho e depesquisa. Os pesquisadores anotamas parapercepções pessoais, horáriose contexto, elaborando hipótese paraexplicar o parafato. Ao final das reu-niões, cada um apresenta seus regis-tros para se chegar a uma significação.

4. Banco de Dados. Arquivo de re-gistros. Servirão para fundamentar ar-tigos e livros relativos ao trabalho.

5. Facilitação e Orientação de Pes-quisa. Entrevista junto à equipe parainiciar processo de apoio à pesquisae continuísmo até a elaboração dagescon. Interface com as demais árease acesso aos laboratórios e oficinasque otimizam à pesquisa e a escrita.

6. Laboratório do Estudo do Livroe Debate. Estudo de obras, elabora-ção de sínteses e apresentação oralpara aprofundar a concepção da ciên-cia e da filosofia sobre a temática daEpistemologia e Metodologia.

7. Laboratório de Atividades Para-metodológicas e Laboratório paraFormação do Parametodólogo Pes-quisador. Atividades técnico-científi-cas, eventos grupais de autopesquisae pesquisas metodológicas, para de-senvolver recursos mentaissomáticosfacilitadores das gescons.

8. Apoio ao Voluntário Parameto-dólogo Pesquisador. Orientação deinteressados em integrar a equipe.